LIVRO DO
PR O F E S S OR
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Presidenta: Dilma Rousseff
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Ministro: Edison Lobão
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO
Diretor: Hamilton Moss de Souza
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Ministro: Fernando Haddad
Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA): José Vicente de Freitas
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Ministra: Izabella Mônica Vieira Teixeira
CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. – ELETROBRAS
Presidente: José da Costa Carvalho Neto
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL
Secretário Executivo: José Antônio Muniz Lopes
Supervisor: Luiz Eduardo Menandro de Vasconcellos
Equipe Técnica: Leonardo Pinho Magalhães, Luciana Lopes Batista Vinagre,
José Luiz G. Miglievich Leduc, George Camargo dos Santos, Rudney Espírito Santo
Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente – CIMA
Diretor de Ensino e Pesquisa: Marcos Didonet
Coordenação Técnico-Pedagógica: Lídia Monteiro Andrade da Silva
Equipe Técnica: Jaime Pacheco dos Santos, Mara da Silva Rosa
Equipe de Produção: Evandro Júnior, Regina Levy e Tiago Muller
PROJETO: “Boa Energia nas Escolas”
Unidade Móvel de Ensino com Base no PROCEL Educação
Iniciativa
EDP
Vice-presidente de Distribuição e Inovação: Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas
Área de Eficiência Energética
EDP Escelsa
Diretor Comercial: Carlos Yoshio Motoki
EDP Bandeirante
Diretor Comercial: Michel Itkes
Operacionalização EDP Escelsa
Operacionalização EDP Bandeirante
Instituto de Desenvolvimento Integrado para
Pense Eco Eficiência Energética e
Ações Sociais - IDEIAS
Sustentabilidade
www.institutoideias.com.br
www.penseeco.com.br
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROCEL NAS ESCOLAS
A NATUREZA DA PAISAGEM
ENERGIA: RECURSO DA VIDA
Livro do Professor
Projeto PROCEL EDUCAÇÃO - Educação Básica
Coordenação Geral: ELETROBRÁS/PROCEL - Milton Marques
ENERGIA: RECURSO DA VIDA
Programa de Educação Ambiental “A Natureza da Paisagem”
Autoria: CIMA - Marcos Didonet - Walkíria Barbosa - Vilma Lustosa - Iafa Britz
Consultoria Técnica: Lineu Belico dos Reis
Colaboração: Cláudio Hiroyuki Furukawa e Jamil Haddad
Parecer Educacional: Donaldo Bello de Souza com Andréa da Paixão Fernandes, Marise Nogueira Ramos,
Mônica de Cássia Vieira e Roberta de Barros do Rego
Supervisão Técnica: Milton Marques
Supervisão Pedagógica: Lídia Monteiro
Redação: Lídia Monteiro e Mara Rosa
Revisão e Copidesque: Ana Lúcia Rangel
Projeto Gráfico e Editoração: Liliana Neves Cordeiro de Mello
Gráficos: Janey Santos Costa Silva
Ilustração: Ziraldo com Miguel Mendes
Produção Executiva: Tiago Müller
Produção Administrativa: Genésio de Oliveira
D557n
Marcos Didonet
A natureza da paisagem: Energia: recurso da vida: livro do professor.
/ Marcos Didonet. – Rio de Janeiro: CIMA, 2011.
76p. : il. color ; 28 cm.
ISBN 85-86402-33-8 (enc.)
1. Educação. 2. Meio ambiente. 3. Energia. I. Centro de Cultura,
Informação e Meio Ambiente (Rio de Janeiro, RJ).
APRESENTAÇÃO
Após 10 anos de implantação do PROCEL NAS ESCOLAS, projeto de educação ambiental de sucesso, que atende a Educação Básica do país, o material de apoio ao professor
foi modernizado.
Além de atualizar os dados referentes ao setor elétrico brasileiro, buscamos incorporar
sugestões de professores, especialistas do setor elétrico e educacional, além de outros
parceiros desta jornada.
Apresentamos agora este material completamente repaginado. Este livro, por exemplo, foi
elaborado pensando nos professores de todas as séries de ensino médio e fundamental.
Foram incluídos itens como “Um breve histórico da educação ambiental” e alguns dos
seus princípios; o tema gerador Energia; o PROCEL – Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica; o PROCEL NAS ESCOLAS (Educação Básica) e sua metodologia de
implantação; a descrição do kit de recursos de apoio pedagógico; novas fontes de consulta.
Também foram inseridos um capítulo com a síntese dos conteúdos pedagógicos dos livros
indicados para os alunos; uma série de sugestões de atividades, que podem ser devidamente
adaptadas à realidade de cada unidade escolar; além de alguns anexos que consideramos
interessantes para subsidiar o trabalho em sala de aula.
Ao reunir estas informações em um só volume, tivemos como objetivo atender a algumas demandas de professores a fim de facilitar o trabalho de pesquisa desses educadores.
Esperamos que as mudanças contribuam para o aperfeiçoamento do projeto e que juntos
continuemos a disseminar a idéia de consumo responsável de eletricidade em respeito ao
planeta.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
EDUCAÇÃO PARA A VIDA SUSTENTÁVEL ..............................................................................................7
1.1 A questão ambiental .....................................................................................................................................8
1.2 Conferências Internacionais de Meio Ambiente e de Educação Ambiental ....................................9
1.3 Princípios da Educação Ambiental ...........................................................................................................10
1.4 Energia – tema gerador de mudanças .....................................................................................................14
CAPÍTULO 2
METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO PROCEL NAS ESCOLAS .............................................15
(EDUCAÇÃO BÁSICA)
2.1 Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL ..................................15
2.2 PROCEL NAS ESCOLAS (Educação Básica):
Uma corrente de responsabilidade para o uso da energia elétrica ...............................................16
2.3 Resultados do Projeto nos Primeiros 10 Anos de Implantação .......................................................18
2.4 Etapas de Implantação do PROCEL NAS ESCOLAS ...................................................................... 20
2.5 Sistema de Acompanhamento e Avaliação ........................................................................................... 23
CAPÍTULO 3
RECURSOS DE APOIO PEDAGÓGICO ................................................................................................... 25
3.1 Concepção dos materiais .......................................................................................................................... 25
3.2 Componentes do kit de recursos de apoio pedagógico ................................................................... 26
3.3 Conhecendo os materiais ......................................................................................................................... 28
5
CAPÍTULO 4
CONTEÚDOS E SUGESTÕES DE ATIVIDADES ..................................................................................... 32
4.1 Conversando sobre as atividades ............................................................................................................ 32
4.2 Livro 1 ........................................................................................................................................................... 33
4.3 Livro 2 ........................................................................................................................................................... 37
4.4 Livro 3 ............................................................................................................................................................ 43
4.5 Livro 4 ........................................................................................................................................................... 49
4.6 Livro 5............................................................................................................................................................ 53
ANEXOS
Anexo 1 - Perguntas Curiosas ........................................................................................................................ 60
Anexo 2 - Ficha do Sistema de Acompanhamento e Avaliação..............................................................63
Anexo 3 - Estimativas do Consumo Mensal dos Principais Eletrodomésticos ................................... 72
Anexo 4 – Principais Direitos e Deveres dos Consumidores de Energia Elétrica ............................ 75
6
capítulo 1
EDUCAÇÃO PARA A
VIDA SUSTENTÁVEL
A
Educação Básica forma
as novas gerações. Portanto, tem um papel de
destaque na criação do futuro. A
educação ambiental é um com-
“A educação é um meio indispensável para propiciar, a todas as mulheres e
a todos os homens, a capacidade de conduzir suas próprias vidas, exercitar a
escolha e a responsabilidade pessoal e aprender através de uma vida sem restrições geográficas, políticas, culturais, religiosas, lingüísticas e de gênero.”
ponente essencial da Educação
Básica
(1)
Conferência Ambiente e Sociedade:
Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade.
, fortalecendo esse
Thessaloniki, Grécia, 1997.
compromisso especial da escola
e dos educadores.
O PROCEL NAS ESCO-
relacionar os conteúdos
seus professores, contribui para
LAS (Educação Básica) oferece
das suas disciplinas ou áreas de
inserir na educação e na forma-
às escolas e aos professores da
conhecimento à realidade coti-
ção dos alunos uma cultura de
Educação Infantil, do Ensino Fun-
diana dos alunos e da comunidade
responsabilidade com o meio
damental e do Ensino Médio o
escolar e aos principais conceitos
ambiente, construindo conhe-
conjunto de materiais educativos
da educação ambiental;
cimentos, valores e atitudes de
e a metodologia “A Natureza da
Paisagem Energia: Recurso da
Vida”, fundamentada nos princípios da educação ambiental
recomendados pela UNESCO (2)
e nas diretrizes da legislação
destacar o enfoque interdisciplinar na compreensão integrada dos múltiplos aspectos envolvendo o ambiente e as conexões
entre o local e o global;
brasileira (3) , do Ministério da
promover ações individuais
Educação e do Ministério do
e coletivas de combate ao des-
Meio Ambiente .
perdício de energia elétrica e de
(4)
O trabalho pedagógico com
recursos naturais.
o tema gerador “Energia” na
Este trabalho pedagógico, fruto
Educação Básica possibilita aos
da parceria entre o setor elétrico,
professores:
as escolas da Educação Básica e
7
cidadania, consumo responsável
e cuidado com o ambiente,
fundamentais na criação de um
modo de vida sustentável, solidário e mais justo para a Terra e
as futuras gerações.
“A educação ambiental é um
pré-requisito para mudar valores
e possibilitar uma vida mais sustentável no planeta.”
Fritjof Capra.
III Fórum Social Mundial.
Porto Alegre/RS, 2003.
1.1
A QUESTÃO AMBIENTAL
“A questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de pensar
e agir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção
de bens, para suprir necessidades humanas, e relações sociais que não perpetuem tantas desigualdades e exclusão social e, ao mesmo tempo, garantam a
sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual
a educação tem um importante papel a desempenhar.”
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Temas Transversais. MEC. Brasília, 1998, p. 180.
Até a segunda metade do século XX, os temas ambientais foram
tratados principalmente no campo das ciências naturais e a partir
de uma visão conservacionista. Embora limitada, essa abordagem
trouxe avanços importantes. A criação da Ecologia (5) desenvolveu a
pesquisa e o ensino das relações entre as espécies e o seu meio, e
os conceitos básicos sobre o funcionamento dos sistemas naturais.
Iniciativas para a conservação da natureza e espécies ameaçadas pelo
homem resultaram na criação de leis ambientais (códigos florestais,
de águas, etc.), parques e outras áreas naturais protegidas.
Após a 2ª Guerra Mundial,
o modelo de desenvolvimento
oriundo da Revolução Industrial
inglesa, baseado na ideologia de
que o progresso tecnológico
e o crescimento econômico
geram o bem-estar social, entrou em uma fase de expansão
global liderada pelos EUA. O
mundo tornou-se cada vez mais
industrializado e urbano, interligado por novas tecnologias de
transporte e de comunicação.
Foram criadas novas formas de
conforto e bem-estar para a vida
humana. Mas a globalização deste
modelo também produziu profundas alterações no ambiente
(natural e construído), maiores
desigualdades entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento
e entre as classes sociais.
No campo, o uso de máquinas
e produtos químicos na agricultura reduziu os postos de trabalho
e provocou migrações para as
cidades, que cresceram de forma
acelerada. A qualidade de vida
8
nas áreas urbanas foi mais afetada por problemas ambientais
como poluição industrial, gases
emitidos por veículos, estresse
urbano, condições precárias de
habitação e saneamento.
A oferta contínua de novos
produtos industrializados e a
massificação do estilo de vida
dos países desenvolvidos através dos meios de comunicação
formaram a chamada “sociedade
de consumo” (e de desperdícios). Para abastecer indústrias
e cidades com água, energia e
matérias-primas, intensificaramse a destruição de ecossistemas
e a exploração de recursos
naturais, prejudicando também
as condições de vida de muitas
comunidades tradicionais que
deles dependiam.
Nas décadas de 50 e 60,
vários fatores contribuíram para
despertar a consciência sobre
a necessidade de se relacionar
a qualidade do ambiente à vida
humana: graves acidentes ambientais (6); manifestações sociais
(movimentos estudantis, feministas, pacifistas, ecologistas, hippies,
etc.) questionando o modelo de
economia e sociedade, o estilo
de vida e os valores dominantes;
divulgação de estudos científicos
ligando aspectos econômicos,
sociais e políticos às questões de
meio ambiente (7) .
Em 1972, o Clube de Roma (8)
publicou o relatório “Limites do
Crescimento”, que causou forte
impacto na opinião pública mundial ao prever o esgotamento
dos principais recursos naturais,
com base em modelos matemáticos, caso não houvesse a redução dos ritmos de crescimento
da produção, do consumo e da
população. No mesmo ano, a
Organização das Nações Unidas
– ONU convocou a primeira
conferência mundial de meio
ambiente.
1.2
CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS
SOBRE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em
Estocolmo, capital da Suécia,
de 5 a 16 de junho de 1972 (9) ,
reuniu delegações de 113 países
(inclusive o Brasil) para construir
uma visão global sobre a questão
ambiental (10) e elaborar um Plano
de Ação Mundial. O documento
final da Conferência de Estocolmo determinou a realização
de “um trabalho de educação
em questões ambientais, visando
tanto às gerações jovens como
aos adultos” (11) , e recomendou
a criação do Programa Internacional de Educação Ambiental
(PIEA).
O PIEA foi oficialmente lançado em 1975, após a definição
das suas orientações básicas
na Conferência de Belgrado,
promovida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a
Cultura), com educadores de 65
países. Os objetivos, princípios
e estratégias que hoje orientam
o desenvolvimento da educação
ambiental em todo o mundo
foram estabelecidos na Primeira
Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental
(Conferência de Tbilisi), realizada
pela UNESCO e pelo PNUMA
(Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente) em Tbilisi,
capital da Geórgia (país da exURSS e da atual CEI), de 14 a 26
de outubro de 1977.
Para avaliar os avanços obtidos com o desenvolvimento
da educação ambiental em cada
país e definir novas estratégias
para seu aperfeiçoamento, vêm
sendo realizadas conferências
decenais, como a Conferência
Internacional sobre Educação
e Formação Ambientais (Moscou, 1987) e a Conferência Ambiente e Sociedade: Educação
e Consciência Pública para a
Sustentabilidade (Thessaloniki,
Grécia, 1997) (12) .
Em 1987, a Comissão Mundial
criada pela ONU para analisar
os problemas de meio ambiente,
pobreza e desenvolvimento econômico divulgou suas conclusões
9
no relatório “Nosso Futuro
Comum”, que aponta a construção de um desenvolvimento
sustentável como única forma
de “atender às necessidades
das gerações presentes sem
comprometer o atendimento
das necessidades das gerações
futuras”.
Com base nesse relatório,
a ONU promoveu em junho
de 1992 a Conferência das
Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento
(Rio-92), reunindo participantes
de 172 países. Entre outros resultados importantes, o fórum
oficial da Rio-92 elaborou a
Agenda 21, plano de ações que
os governos se comprometeram a cumprir para alcançar o
desenvolvimento sustentável no
século XXI (o capítulo 36 trata
da educação); e o Fórum das
ONGs (encontro da sociedade
civil paralelo à Rio-92), criou
o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade
Global (13) .
1.3
PRINCÍPIOS DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“Todas as coisas estão ligadas
como o sangue que une uma
família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorre com a terra recairá
sobre os filhos da terra.”
Carta do Chefe Seattle
ao presidente dos EUA, 1856.
TOTALIDADE E INTERDEPENDÊNCIA
Considerar o meio ambiente em sua totalidade e a interdependência entre aspectos naturais (físicos, biológicos e ecológicos) e
criados pelo homem (sociais, políticos, econômicos, tecnológicos,
histórico-culturais, éticos e estéticos).
LOCAL E GLOBAL
Estabelecer uma relação mais efetiva entre os processos educativos e a realidade imediata do aluno e da sua comunidade, articulando
os problemas ambientais locais às questões regionais, nacionais e
globais.
“O cuidado com a Terra representa o global. O cuidado com o
próprio nicho ecológico representa
o local. O ser humano tem os pés
no chão (local) e a cabeça no
infinito (global).”
BOFF, Leonardo.
Saber cuidar – ética do humano,
compaixão pela terra.
Ed. Vozes, Petrópolis, 1999, p. 135.
“Constituir um processo contínuo
e permanente, começando pela
educação infantil e continuando ao
longo de todas as fases do ensino
formal e não-formal.”
Conferência de Tbilisi,
recomendação nº 2.
PROCESSO PERMANENTE
Considerar a educação ambiental um processo permanente de
construção de conhecimentos, valores e atitudes que precisa ser
continuamente realimentado e não pode ficar restrito a ações pontuais.
10
MUDANÇA DE VALORES, ATITUDES E HÁBITOS
“Não adianta só falar do meio
ambiente, mas também mudar
os comportamentos individuais e
sociais. Os exemplos aqui podem
ser vários, dos mais simples aos
mais complexos, tais como: não
fumar nos locais proibidos, não
destruir ár vores, economizar
energia, etc.”
Construir novos valores fundados no respeito e na solidariedade
com todas as formas de vida com as quais compartilhamos a Terra,
para orientar as mudanças de atitudes e comportamentos nas relações entre os homens e com a natureza e preservar a diversidade
ecológica e cultural do planeta para as futuras gerações.
REIGOTA, Marcos.
O que é educação ambiental.
Ed. Brasiliense. São Paulo, 1994, p.33.
INTERDISCIPLINARIDADE
Exercitar o diálogo entre os saberes das diversas áreas de conhecimento para construir uma compreensão integrada dos múltiplos
aspectos do ambiente e das suas inter-relações. (Como uma orquestra, em que cada instrumento dá a sua contribuição particular para
tocar, em conjunto, a mesma sinfonia.)
11
“No mundo da vida, os aspectos
tomados isoladamente pelas disciplinas estão permanentemente
relacionados, como fios de um
só tecido.”
CARVALHO, Isabel C. M.
Em direção ao mundo da vida: interdisciplinaridade e educação ambiental.
MEC/UNESCO/UNICEF/Instituto
de Pesquisas Ecológicas – IPÊ.
Brasília, 1998, p.17.
PARTICIPAÇÃO
A participação de todas as pessoas e instituições nos processos
de transformação das relações entre os seres humanos e com a
natureza é a força geradora da criação de sociedades sustentáveis.
A educação ambiental é uma prática educativa transformadora que
adota a participação como princípio e objetivo em todas as experiências de aprendizagem de sociedades sustentáveis.
“A participação cidadã emergiu
em toda a região latino-americana como mola-mestra na solução
dos problemas ambientais e na
proposta de novas formas de
conviver em sociedade e com a
natureza.”
Participação cidadã
Incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, na resolução de problemas ambientais e na gestão da qualidade do ambiente,
como valores inseparáveis do exercício da cidadania.
OVALLES, Omar e VIEZZER, Moema.
Manual Latino-americano de Educação
Ambiental.
Ed. Gaia. São Paulo, 1995, p. 15.
Participação do aluno no processo educativo
Promover a participação dos alunos na organização das suas experiências de aprendizagem, criando oportunidades de tomada de
decisões, valorizando suas iniciativas, vivências e habilidades.
“Ensinar é um processo que pode
deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-lo
mais e mais criador.”
FREIRE, Paulo.
Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa.
Ed. Paz e Terra. São Paulo, 1998, p. 27.
Participação Institucional/Parcerias
“A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo
entre indivíduos e instituições, com
a finalidade de criar novos modos
de vida”.
Tratado de Educação Ambiental
para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global.
Princípio 13.
As parcerias promovem a cooperação e o diálogo entre pessoas
e instituições, para compartilhar os saberes e os recursos de todos
na construção do processo educativo e seus resultados. A parceria
é uma aprendizagem coletiva de novas formas de solidariedade e de
responsabilidade social. A multiplicação das necessárias transformações, de novos conceitos e de posturas, é facilitada por meio das
parcerias institucionais.
12
SUGESTÕES
PARA APROFUNDAMENTO:
DIAS, Genebaldo Freire. Educação
ambiental: princípios e práticas.
Editora Gaia. São Paulo, 1992 e
reedições atualizadas pelo autor.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação – a ciência, a sociedade e a
cultura emergente. Editora Cultrix.
São Paulo, 1982.
CAPR A , Fritjof. As conexões
ocultas: ciência para um vida sustentável. Editora Cultrix. São Paulo,
2002.
CO M I S S ÃO B RU N DT L A N D
(Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento).
Nosso futuro comum. Ed. FGV. Rio
de Janeiro, 1988.
CZAPSKI, Silvia. A implantação
da educação ambiental no Brasil.
Coordenação de Educação Ambiental do Ministério da Educação.
Brasília, 1998.
LAGO, Antônio e PÁDUA, José
Augusto. O que é ecologia. Ed.
Brasiliense. São Paulo, 1984.
L AYR ARGES, Philippe Pomier
(coord.). Identidades da educação
ambiental brasileira. Ministério do
Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Brasília, 2004.
SATO, Michèle e CARVALHO, Isabel C.M. (org). Educação ambiental
– pesquisa e desafios. Artmed Editora. Porto Alegre, 2005.
UNESCO. Educação ambiental: as
grandes orientações da Conferência de Tbilisi. Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA. Série
Estudos – Educação Ambiental.
Brasília, 1998.
NOTAS
(1) Art. 2º – A educação ambiental
é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada,
em todos os níveis e modalidades
do processo educativo, em caráter
formal e não-formal. (Lei nº 9.795, de
27/04/1999) – Política Nacional de
Educação Ambiental.
(2) Conferências Internacionais de
Educação Ambiental.
(3) LDB – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº
9.394, de 20/12/96). Política Nacional
de Educação Ambiental (Lei nº 9.795,
de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281, de
25/06/2002).
(4) PRONEA – Programa Nacional
de Educação Ambiental, MMA/MEC,
edição 2005. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais, Tema Transversal
Meio Ambiente.
(5) A criação da disciplina Ecologia
foi proposta pelo biólogo alemão Ernest
Haeckel, em 1866. Hoje, o termo Ecologia é utilizado tanto para identificar
um campo multidisciplinar de pesquisa
científica como os movimentos sociais
que atuam na questão ambiental.
(6) A morte de milhares de londrinos provocada pela poluição atmosférica de origem industrial (1952) e o
nascimento de bebês sem cérebro nas
cidades japonesas de Minamata (1953)
e Niigata (anos 60) são alguns dos
acidentes ambientais que chamaram
a atenção da opinião pública para as
relações entre a qualidade do ambiente
e a saúde humana.
(7) Um exemplo clássico é o livro
“Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson (EUA, 1962), denunciando a contaminação do ambiente e de alimentos
pelo uso de DDT na agricultura.
(8) O Clube de Roma foi um grupo
de cientistas, empresários, economistas
e humanistas de 10 países que se reunia
na Itália, a partir de 1968, para debater
a questão ambiental.
(9) 5 de junho é o Dia Mundial do
Meio Ambiente, pois nessa data teve
início a primeira conferência internacional sobre a questão ambiental.
(10) Conflitos sobre as principais
causas dos problemas ambientais (a
maior industrialização e consumo nos
países desenvolvidos ou a pobreza e o
maior crescimento populacional nos
países do Terceiro Mundo) marcaram a
Conferência de Estocolmo e encontros
posteriores.
(11) Declaração da ONU sobre o
Ambiente Humano, artigo 19.
(12) A ONG CIMA apresentou o
programa “A Natureza da Paisagem”
no Fórum de Práticas Inovadoras da
Conferência de Thessaloniki, a convite
da UNESCO.
(13) O Fórum de ONGs optou pelo
conceito de Sociedades Sustentáveis
por entender que o conceito de desenvolvimento está ligado a uma visão que
privilegia o econômico em detrimento
das outras dimensões da vida humana
e social.
SITES:
Ministério da Educação – www.mec.gov.br
Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br
Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA – www.rebea.org.br
13
1.4
ENERGIA –
TEMA GERADOR DE MUDANÇAS
Acender uma lâmpada, ligar a
TV, guardar alimentos na geladeira, andar à noite nas ruas iluminadas. Essas são apenas algumas
das muitas ações cotidianas que
realizamos utilizando a energia
elétrica para o conforto da nossa
vida diária. Somente podemos
utilizá-la porque uma fonte natural de energia (a força da água
dos rios, um combustível fóssil,
um mineral radioativo ou uma
biomassa) foi transformada em
eletricidade numa usina (hidrelétrica ou termelétrica) e a energia
gerada foi deslocada através de
quilômetros de redes de transmissão e de distribuição até a
nossa cidade, bairro e casa.
Algumas das fontes naturais
de energia estão se esgotando.
Todos os processos de geração
provocam, em maior ou menor
escala, impactos ambientais. Se
desperdiçamos energia, não só
aumentamos desnecessariamente
a conta de eletricidade de nossa
casa mas também contribuímos
para aumentar a necessidade de
se construir novas usinas, o que
causará novos impactos ambientais. E, também, a necessidade de
novos investimentos financeiros
“Sustentável é a sociedade ou o planeta que produz o suficiente para si e para
os seres dos ecossistemas onde ela se situa; que toma da natureza somente
o que ela pode repor; que mostra um sentido de solidariedade generacional,
ao preservar para as sociedades futuras os recursos naturais de que elas
precisarão. Na prática, a sociedade deve mostrar-se capaz de assumir novos
hábitos e de projetar um tipo de desenvolvimento que cultive o cuidado com os
equilíbrios ecológicos e funcione dentro dos limites impostos pela natureza.
Não significa voltar ao passado, mas oferecer um novo enfoque para o
futuro comum. Não se trata simplesmente de não consumir, mas de consumir
responsavelmente.”
Leonardo Boff.
Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra.
Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 1999, p. 137.
que, direta ou indiretamente,
serão pagos pela sociedade.
Nem sempre percebemos que
somos parte da natureza. E que a
ela estamos ligados, também, pelas
nossas atitudes diárias e pelos
valores que orientam a escolha
destas atitudes. Ao optarmos por
14
hábitos de combate ao desperdício de energia elétrica, reduzindo
o consumo sem diminuir o nosso
conforto, colocamos em prática
valores de respeito ao ambiente
e participamos de modo efetivo
na construção de um mundo mais
sustentável.
capítulo 1I
METODOLOGIA DE
IMPLANTAÇÃO
2.1
PROGRAMA NACIONAL
DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – PROCEL
A
energia elétrica é essencial ao desenvolvimento
econômico e social e à
melhoria da qualidade de vida. A
eletricidade é produzida através
da transformação de recursos
naturais renováveis e não-renováveis. Em toda a cadeia
energética (geração, transmissão, distribuição e consumo)
ocorrem, em maior ou menor
escala, impactos ambientais,
sociais e econômicos.
A maioria dos brasileiros
pertence a um ou mais de um
dos segmentos consumidores
de energia elétrica, inclusive os
dirigentes, profissionais, órgãos
públicos e empresas responsáveis
pela sua produção. Construir
alternativas para atender às necessidades sociais utilizando de
modo sustentável a eletricidade
e os recursos ambientais é uma
responsabilidade de todos: governo, empresas e sociedade.
A conservação de energia
é a fonte mais limpa e barata
existente, uma vez que o uso
responsável da energia elétrica
reduz o consumo, as contas dos
consumidores e a demanda pela
ampliação dos sistemas, que acarreta novos custos ambientais e
investimentos financeiros. Além
disto, a energia conservada pode
ser utilizada para melhor atender os atuais consumidores ou
levar eletricidade aos brasileiros
que ainda não têm acesso a seus
benefícios.
O Governo Federal, responsável constitucional pela política
nacional de energia, criou em
1985 o Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, no âmbito do
Ministério de Minas e Energia. A
secretaria executiva do PROCEL
fica sediada na Eletrobrás, empresa holding das empresas federais
de energia elétrica do País.
O PROCEL atua junto às
Concessionárias de Energia Elétrica para reduzir perdas técnicas
na geração, transmissão e distri-
15
buição. Desenvolve um amplo
leque de ações para promover
a conservação de energia junto
aos principais segmentos de
consumo (indústria, comércio,
residências, prédios públicos,
iluminação pública, poder público e outros). Criou um prêmio
nacional para as empresas que
mais se destacam na conservação de energia elétrica em cada
segmento e o SELO PROCEL
para incentivar a produção e o
consumo de eletrodomésticos
com maior eficiência energética
(igual ou melhor desempenho
com menor consumo). Na área
de Educação, atua em todos os
níveis de ensino (Universidades,
Escolas Técnicas e Educação
Básica).
Informações mais detalhadas
sobre o PROCEL:
no Livro 5 (capítulo 4) do
PROCEL NAS ESCOLAS
e no site www.eletrobras.
com.br/procel.
2.2
PROCEL NAS ESCOLAS
(EDUCAÇÃO BÁSICA):
Uma corrente de responsabilidade para o uso da energia elétrica
O PROCEL NAS ESCOLAS
(Educação Básica) promove
ações educativas para conservação de energia elétrica em
escolas da Educação Infantil, do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, fruto de acordo de
cooperação técnica firmado em
1993 entre o Ministério de Minas
e Energia – MME e o Ministério
da Educação – MEC, e renovado
em 1996 e 2004. As ações do
programa são coordenadas em
âmbito nacional pela ELETROBRÁS, financiadas com recursos
do sistema elétrico brasileiro e
executadas por Concessionárias
de Energia Elétrica de todas as
regiões do país.
A partir de 1995, o PROCEL
NAS E SCOL AS ( Educação
Básica) adotou a metodologia
e os materiais educativos “A
Natureza da Paisagem Energia: Recurso da Vida”, criados
pela ONG Centro de Cultura,
Informação e Meio Ambiente
– CIMA. Técnicos das Concessionárias são capacitados nessa
metodologia pela ELETROBRÁS/PROCEL e articulam
convênios entre suas empresas
e Secretarias estaduais e municipais de Educação, SENAI, SESC
e Sindicatos de Escolas Particulares, que selecionam as escolas
de suas redes que participarão
do programa.
Cada escola participante recebe: cursos para professores;
recursos de apoio pedagógicos
(livros para professores e para
alunos de diferentes níveis e
séries, álbum seriado, jogo educativo, filmes em vídeo, folder
e fichas de cadastramento e
acompanhamento); acompanhamento ao trabalho pedagógico,
para avaliação e realimentação
do processo educativo. Os resultados qualitativos e quantitativos do programa são encaminhados pelas Concessionárias
à ELETROBRÁS e à Agência
Nacional de Energia Elétrica
– ANEEL, possibilitando o monitoramento do programa em
âmbito nacional.
16
Desde a sua criação, até 2004,
já participaram do PROCEL
NAS ESCOLAS cerca de 16
mil escolas, 120 mil professores
e 13.891.224 alunos, gerando a
conservação de 1.166.862 mWh
de energia elétrica.
Após 10 anos de execução, a
ELETROBRAS/PROCEL atualizou e aperfeiçoou a metodologia “A Natureza da Paisagem
Energia: Recurso da Vida”, em
parceria com a ONG CIMA.
Esse trabalho foi fruto de uma
reflexão coletiva sobre o programa, realizada em três workshops
(Brasília - 02/07/2003, São Paulo
- 21/05/2004 e Rio de Janeiro - 14 e 15/julho/2004) que
reuniram representantes da
rede de parceiros do programa
(MME, MEC, MMA, ANEEL,
Concessionárias, Secretarias de
Educação, educadores, ONG
CIMA, Instituto Efort e outros)
e especialistas convidados.
ORGANOGRAMA
MME + MEC
ANEEL
Autorização e
compilação dos
resultados
ELETROBRÁS
Coordenação nacional
CIMA
Metodologia e material
didático pedagógico
CONCESSIONÁRIA
SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO
ESCOLA 1
ESCOLA 2
ALUNOS
FAMILIARES E A COMUNIDADE
17
ESCOLA 3
2.3
RESULTADOS DO PROJETO
NOS PRIMEIROS 10 ANOS DE IMPLANTAÇÃO
Entrevista com o coordenador nacional do PROCEL EDUCAÇÃO,
engenheiro Milton Marques
– Como tem sido a receptividade do PROCEL NAS ESCOLAS de Educação Básica?
MM: O projeto, conduzido
pelas Concessionárias de
energia elétrica, depois de
passar pela capacitação feita
pelo PROCEL/EDUCAÇÃO,
tem aproximado as Concessionárias da comunidade local. Os
professores, que são grandes
formadores de opinião, já constataram a seriedade do projeto
– que em sua metodologia inclui
acompanhamento por parte das
Concessionárias – e o estão
transformando numa ação de
alta receptividade.
– Quais os resultados mais significativos obtidos pelo projeto,
em seus primeiros 10 anos de
implantação ?
“Metodologia e material didáticopedagógico garantem o sucesso do
PROCEL NAS ESCOLAS”
MM: Em termos quantitativos,
temos estatísticas significativas:
Já são cerca de 16 mil escolas,
120.000 professores e 13 milhões de alunos envolvidos com
o projeto. Todo esse contingente
já retirou do consumo perdulário
o equivalente a 4% da produção
anual da usina de Itaipu (PR) ou
6% da produção anual da usina
de Tucuruí (PA), a maior do país
totalmente brasileira.
18
Após 10 anos de experiência, o trabalho conseguiu
sensibilizar diversos setores
da sociedade. A metodologia
utilizada e o caráter interativo do projeto levaram
ao êxito do PROCEL NAS
ESCOLAS. Em vez de se
limitar à discussão teórica
sobre assuntos ligados à Energia, o programa tem dois focos
centrais: levar informação à
população – através dos estudantes – sobre as questões
envolvendo o uso da energia
e desenvolver ações concretas
que tornem a consciência dos
grupos humanos que compõem
a sociedade mais exigente. Os
resultados positivos obtidos
têm muito a ver com as técnicas
pedagógicas desenvolvidas para
passar a informação. Tanto é
que hoje outros projetos do
PROCEL já fazem parceria
com o PROCEL EDUCAÇÃO
para ministrar seus cursos de
capacitação. A atividade sempre
começa com uma jornada de
sensibilização.
MM: A preservação ambiental,
no caso da energia elétrica, está
diretamente ligada às usinas que
deixaram de ser construídas
pelo desperdício evitado. Em
termos de potência retirada,
isso corresponde a quase um
gerador de Itaipu. Existem
muitas usinas, no Brasil, cuja
potência não chega ao valor da
potência de um único gerador
de Itaipu.
MM: À metodologia de aplicação
(A Natureza da Paisagem – Energia); ao material didático/pedagógico e seu conteúdo – conforme
determina a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação(LDB) – , que
atende aos objetivos de cada ciclo
de ensino da Educação Básica;
à linguagem literária e pedagógica com que os conteúdos são
abordados; à disponibilidade
desse material para as escolas em
quantidade suficiente para o desenvolvimento do trabalho; e ao
processo de acompanhamento,
obrigatório, que ajuda a caracterizar o processo permanente
da educação. A capacitação da
Concessionária para trabalhar
dentro dos quesitos educativos
é, também, condição sine qua non
para o sucesso do projeto.
– A que você atribui o sucesso
do projeto?
– Qual a expectativa em relação
aos próximos anos de implantação?
– O que isso representa em termos de preservação ambiental?
19
MM: O grande objetivo é fazer
com que todas as Concessionárias de energia elétrica do País
abracem essa causa, e possamos atuar pelo menos em três
mil escolas por ano. O ideal é
que a demanda parta dos usuários do projeto, isto é, das áreas
educativas do ensino formal da
Educação Básica do Brasil.
– Qual a mensagem que você
gostaria de deixar?
MM: O homem tem arraigado
em si um imediatismo febril que,
às vezes, o impede de visualizar
resultados. Muitos problemas
ambientais que lhe parecem
imensos o levam a retroceder
a prática da ação positiva. A
ação, pequenina ou não, tem
de ser imediata, mesmo que os
resultados sejam coletados a
longo prazo.
2.4
A – PREPARAÇÃO
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
DO PROCEL NAS ESCOLAS
A1
Reuniões entre a Concessionária e Secretaria de Educação.
Apresentação do programa (objetivos, materiais e metodologia)
e convite à participação.
Assinatura de Acordo de Cooperação Técnica, oficializando
a parceria.
A Secretaria de Educação define as escolas participantes,
segundo critérios próprios.
A2
Reunião entre a Concessionária e os(as) Diretores(as) das
escolas participantes.
Apresentação do programa (objetivos, materiais e metodolo-
gia).
Entrega à Direção da ficha de cadastro da escola, para
preenchimento e devolução no curso de capacitação.
A3
Os diretores definem os professores que participarão do
curso.
Critérios do programa: 5 professores (as) regentes de qualquer
nível de ensino, disciplina ou área da Educação Básica; interesse do(a)
professor(a) em participar do curso e multiplicar o programa na escola.
Sugestão: a participação de um ou mais professores por turno e
por nível de ensino em geral facilita a interdisciplinaridade e a multiplicação
do programa em toda a escola.
A4
Preenchimento da ficha de cadastramento da escola.
A Direção preenche a ficha de cadastro da escola, incluindo
os dados dos professores que participarão do curso.
20
B – IMPLEMENTAÇÃO
B1
Curso PROCEL EDUCAÇÃO (Educação Básica) para os professores
Responsável: Técnico da Concessionária, previamente capacitado
pela Eletrobrás/PROCEL.
Duração: 12 h (3 módulos de 4 horas).
Conteúdos básicos: panorama energético; educação ambiental;
metodologia do programa; materiais educativos; planejamento das ações na
escola; sistema de acompanhamento e avaliação.
Entrega à Concessionária da ficha de cadastro da escola, devidamente preenchida pela Direção.
Entrega ao professor das fichas de cadastro residencial, acompanhamento da escola e acompanhamento residencial.
B2
Entrega dos kits de materiais educativos (ver capítulo 3)
Os kits de materiais educativos são entregues à escola pela Concessionária, durante ou logo após o curso.
O tipo e a quantidade de materiais variam de acordo com os níveis
de ensino e séries oferecidos na escola.
Os materiais passam a integrar o patrimônio de cada escola,
como recursos de apoio ao trabalho pedagógico.
B3
Preenchimento da ficha de cadastro residencial
No primeiro momento do trabalho pedagógico, os professores orientam os alunos a observar durante 3 dias o ambiente doméstico e os hábitos
de consumo de energia elétrica (próprios e de seus familiares), registrando
suas observações na ficha de cadastro residencial.
O preenchimento da ficha de cadastro residencial cria o “marco
zero” (registro da situação anterior ao processo educativo), que possibilitará o
acompanhamento e a avaliação quantitativa (redução do consumo de energia
elétrica) e qualitativa (mudança de hábitos) do combate ao desperdício.
Os professores recebem as fichas dos alunos e verificam se todas
as questões estão preenchidas. Esses dados podem ser utilizados nas atividades
educativas e no acompanhamento periódico dos seus resultados pelos professores, alunos e comunidade.
B4
Desenvolvimento do programa na Escola
Os professores desenvolvem com seus alunos e a comunidade escolar
os planos de ações que elaboraram durante o curso do PROCEL.
Os horários pedagógicos e outros horários comuns aos professores de cada turno ou área podem ser utilizados para apresentar o programa
e os recursos de apoio pedagógico aos professores que não participaram
do curso, promovendo o envolvimento de toda a escola.
21
C - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
C1
Preenchimento das fichas de acompanhamento da
escola e residencial antes das reuniões de acompanhamento com a Concessionária.
Os professores orientam os alunos a preencher a
ficha de acompanhamento residencial, para verificar se o processo
educativo gerou mudanças no consumo de energia elétrica e nos
hábitos familiares.
A Direção e os professores avaliam internamente o
desenvolvimento do programa e registram na ficha de acompanhamento da escola os níveis de participação, receptividade e
envolvimento com as atividades, materiais e métodos.
Sempre que possível, a avaliação interna deve ser realizada em uma ou mais reuniões entre os professores participantes do programa, para troca de experiências, estímulo à
interdisciplinaridade e planejamento conjunto.
C2
Reuniões de acompanhamento
Duas reuniões com a duração de 4 horas (cada).
Avaliação qualitativa e quantitativa do desenvolvimento do programa em cada escola, a partir dos relatos dos
professores sobre as atividades, resultados, fatores que dificultam
e facilitam o trabalho pedagógico.
Realimentação do processo educativo, por meio da
troca de experiências e de novas informações apresentadas pelos
técnicos da Concessionária.
Na primeira reunião, os professores entregam à Concessionária as fichas de cadastro residencial, acompanhamento da
escola 1 e acompanhamento residencial 1. Na segunda reunião,
as fichas de acompanhamento da escola 2 e de acompanhamento
residencial 2.
22
2.5
SISTEMA
DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O PROCEL NAS ESCOLAS conta com um prático e objetivo
sistema de acompanhamento e avaliação, fundamental para registrar
os resultados alcançados em benefício do meio ambiente. Administrado pela concessionária de energia patrocinadora, o sistema
informatizado é alimentado com as situações observadas no cotidiano dos alunos e professores ao longo do desenvolvimento do
programa, registradas nas fichas de cadastro e acompanhamento.
Por essas informações é possível:
avaliar o nível de envolvimento dos participantes, a receptividade às atividades propostas e aos materiais oferecidos;
avaliar a eficácia do programa na efetiva mudança de hábitos
no consumo de energia elétrica;
gerar dados para o planejamento e a realimentação do
processo educativo.
A participação dos professores e alunos
na aplicação do sistema é essencial para o
contínuo aperfeiçoamento do PROCEL NAS
ESCOLAS e, também, para o registro dos
resultados construídos por cada escola.
23
FICHAS
CADASTRAMENTO DA
ESCOLA
ACOMPANHAMENTO
DA ESCOLA
Objetivo
Registrar informações administrativas, características da escola
(níveis de ensino, número de alunos e professores, etc.) e dados
dos professores participantes
do curso.
Entrega à Escola
Reunião Concessionária - Diretores
Preenchimento
Direção da Escola.
Retorno à Concessionária
Curso para professores.
Objetivo
Registrar o desenvolvimento do
programa na escola e os seus
resultados.
Entrega à Escola
Curso para professores.
Preenchimento
Direção e Professores participantes do programa.
Retorno à Concessionária
A cada reunião de acompanhamento.
CADASTRO
RESIDENCIAL
ACOMPANHAMENTO
RESIDENCIAL
Objetivo
Registrar dados sobre o ambiente doméstico; os hábitos
de consumo de energia elétrica
do aluno e seus familiares, no
momento inicial do trabalho
pedagógico.
Entrega à Escola
Curso para professores.
Preenchimento
Alunos, sob a orientação de
seus professores que tenham
optado por incluir esta atividade nos seus planos de ação. Os
familiares também podem ser
convidados a participar desta
atividade.
Retorno à Concessionária
Primeira reunião de acompanhamento.
Objetivo
Registrar dados sobre o ambiente doméstico, os hábitos de
consumo de energia elétrica do
aluno e seus familiares, em dois
ou mais momentos distintos do
desenvolvimento do trabalho
pedagógico.
Entrega à Escola
Curso para professores.
Preenchimento
Alunos, sob a orientação de
seus professores que tenham
optado por incluir esta atividade nos seus planos de ação. Os
familiares também podem ser
convidados a participar desta
atividade.
Retorno à Concessionária
Primeira e segunda reuniões de
acompanhamento.
24
AVALIAÇÃO DO CURSO
Objetivo
Registrar a avaliação dos professores sobre as atividades e
os conteúdos do curso.
Entrega e devolução
Curso para professores.
Preenchimento
Professores participantes do
curso.
Orientações básicas para
preenchimento das fichas:
Todas as perguntas precisam ser respondidas, para
melhor aproveitamento do
potencial do sistema;
Deve haver apenas uma
resposta para perguntas que não
admitem respostas múltiplas.
Os modelos das fichas do
Sistema de Acompanhamento e
Avaliação estão no Anexo 2.
capítulo 1II
RECURSOS DE APOIO
PEDAGÓGICO
3.1
CONCEPÇÃO DOS MATERIAIS
A
elaboração dos materiais do projeto envolveu um conjunto
de profissionais de diversas áreas: especialistas em energia
elétrica, legislação educacional e educação ambiental; educadores de diferentes formações; escritores, redatores e roteiristas;
Ziraldo e sua equipe de criação; a Memória da Eletricidade/Eletrobrás (pesquisa e editoração); produtores gráficos e revisores.
O texto técnico-científico
elaborado pelos especialistas
em energia e o parecer dos
especialistas em legislação educacional sobre a adequação dos
conteúdos às diferentes séries e
níveis de ensino fundamentaram
o trabalho de criação de textos
e ilustrações, sob a supervisão
da equipe pedagógica e dos
consultores técnicos do CIMA e
da Coordenação do PROCEL/
Eletrobrás.
O núcleo temático AM BIENTE - ENERGIA - CON SERVAÇÃO DA ELETRICIDADE é desenvolvido em todos
os materiais, com diferentes
tratamentos e níveis de apro-
fundamento, de acordo com o
público ao qual se dirige cada
material.
O Livro 5, voltado para os
alunos do Ensino Médio, apresenta com maior abrangência e
aprofundamento os conteúdos
recomendados pelos especialistas em energia e educação. Por
isso, sugerimos que este livro
também seja utilizado como material técnico-científico de apoio
pelos professores de todos os
segmentos.
Nos Livros 1, 2, 3 e 4 para
alunos do Ensino Fundamental,
optou-se por uma abordagem
que privilegia a sensibilização do
aluno a partir de histórias com
25
personagens de fácil identificação e situações do cotidiano,
envolvendo energia, natureza,
família e escola. Deste modo,
o professor poderá explorar as
múltiplas dimensões do processo educativo (saberes, vivências,
afetividade, etc.) para construir
conhecimentos, valores e atitudes. Houve, também, o cuidado
de destacar os elos entre a
aprendizagem construída na
escola e a vida cotidiana, bem
como tornar o aluno protagonista de ações individuais e
coletivas de produção de conhecimento, mudança de hábitos e
participação comunitária.
As ilustrações, cuja proporção em relação ao texto é
sempre maior nas séries iniciais,
ressaltam ou complementam os
conteúdos dos textos, oferecendo ao professor o recurso
de imagens que também podem
ser trabalhadas no processo
educativo.
O Livro Infantil valoriza a
linguagem visual para desenvolver desde cedo hábitos adequados do consumo de eletricidade.
O texto pode ser lido pelo
educador para seus alunos.
O Álbum seriado é formado
por pranchas com ilustrações
e frases curtas, cada uma contendo na base as sugestões de
temas que podem ser trabalhados a partir dela. Esse material
de apoio pode ser utilizado com
os diversos segmentos, inclusive em turmas com menor ou
nenhum domínio da linguagem
escrita. É particularmente recomendado para os alunos da
Educação de Jovens e Adultos
– EJA, uma vez que suas faixas
etárias em geral não correspondem às dos alunos das mesmas
séries do Ensino Fundamental e
poderiam considerar “infantis”
os livros a eles dirigidos.
O jogo educativo ELETROCLIQUE possibilita ao professor trabalhar os conteúdos do
projeto a partir de uma atividade
lúdica. Prevê a participação de
duplas de jogadores, favorecendo o exercício do diálogo, da
argumentação, da cooperação e
da negociação. A importância da
estratégia é muito maior do que
o peso do fator sorte, estimulando a concentração e a análise
comparativa na escolha de alter-
nativas. Apresenta duas versões,
permitindo a sua utilização em
turmas com níveis diferentes de
domínio da linguagem escrita.
O vídeo conta as aventuras
de uma família altamente consumidora de eletricidade que fica,
de repente, sem energia elétrica.
Diante da situação, promove
uma assembléia familiar para discutir seus hábitos de consumo.
A linguagem dinâmica e divertia
torna este material interessante
e acessível a todos os públicos.
O Livro do Professor apresenta um breve histórico da educação ambiental e seus princípios;
o tema gerador Energia; o PROCEL; o PROCEL NAS ESCOLAS
e a metodologia de implantação
do projeto; o kit de recursos
pedagógicos e sua concepção;
os conteúdos dos materiais; e
sugestões de atividades.
3.2
COMPONENTES DO KIT
DE RECURSOS DE APOIO PEDAGÓGICO
A escola participante do PROCEL NAS ESCOLAS (Educação
Básica), além do curso de capacitação para um grupo de seus professores, recebe um kit de materiais ou recursos de apoio pedagógico
para facilitar a abordagem do tema Conservação de Eletricidade.
Escolhemos o nome recursos de apoio pedagógico pois entendemos que estas são suas características e função, uma vez que
preferimos não os enquadrar como didáticos ou paradidáticos e por
terem como objetivo apoiar o trabalho do professor de sensibilizar
os alunos, através da educação ambiental, a ponto de provocar
mudanças em atitudes de desperdício de eletricidade.
O kit de recursos de apoio pedagógico completo é composto de 7 livros, 1 jogo, 1 álbum seriado e 1 vídeo elaborados
especialmente para o PROCEL NAS ESCOLAS (Educação Básica).
Cada livro visa a um público específico. O álbum seriado, o jogo e
o vídeo podem ser utilizados com vários públicos.
Cada escola recebe os livros recomendados para as séries e
26
segmentos de ensino a que
atende, além dos recursos que
podem ser trabalhados em
todos, inclusive na Educação de
Jovens e Adultos – EJA.
Conhecendo os segmentos
de ensino e séries que sua escola
atende, verifique na tabela ao
lado os componentes do kit que
sua escola recebeu e, em caso de
dúvida, consulte a empresa do
setor elétrico que distribuiu os
materiais. Após o recebimento
dos materiais, estes passam a integrar o patrimônio da escola.
Kit de recursos de apoio pedagógico
A NATUREZA DA PAISAGEM
ENERGIA: RECURSO DA VIDA,
do PROCEL NAS ESCOLAS
Educação Básica
MATERIAIS
PÁGINAS
Livro Infantil
16
Alunos da Educação Infantil
Livro 01
16
Alunos de 1ª e 2ª séries do
Ensino Fundamental
Livro 02
32
Alunos de 3ª e 4ª séries do
Ensino Fundamental
Livro 03
32
Alunos de 5ª e 6ª séries do
Ensino Fundamental
Livro 04
64
Alunos de 7ª e 8ª séries do
Ensino Fundamental
Livro 05
80
Alunos do Ensino Médio e
Professores de todos os segmentos
Livro do Professor
76
Professores de todos os segmentos
Álbum seriado
12
Alunos de todas as séries
e níveis de ensino.
EJA – Educação de Jovens e Adultos.
Jogo Educativo
******
Alunos do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio.
EJA – Educação de Jovens e Adultos.
Vídeo educativo
******
Alunos de todas as séries
e níveis de ensino.
EJA – Educação de Jovens e Adultos.
27
PÚBLICO RECOMENDADO
3.3
CONHECENDO OS MATERIAIS
Livro Infantil
Alunos de Educação Infantil
Uma história sobre o combate ao desperdício, criada e ilustrada pelo
cartunista Ziraldo.
Livro 1
Alunos de 1ª e 2ª séries
do Ensino Fundamental
É o relato de um encontro entre um menino e um velho rio. E esse
encontro é tão especial que promove no menino aprendizados tais
como: o que é natureza; como o homem faz parte dela; como a
humanidade é criativa e usufrui os recursos do
planeta para gerar eletricidade e ter conforto. Assinala que a excessiva exploração
desses recursos causa danos ao ambiente
e, em alguns casos, essa exploração serve
para alimentar o desperdício. E que cabe
ao ser humano rever comportamentos,
passando a cuidar do planeta com o
mesmo cuidado que o planeta
cuida do homem.
28
Livro 2
Alunos de 3ª e 4ª séries
do Ensino Fundamental
O livro conta a história de Miguel, um menino
de 10 anos muito curioso e “perguntador”.
No início do texto, Miguel começa a perceber no ambiente em que vive como a
energia está em toda parte e “faz as coisas
funcionarem”: a natureza, seu corpo,
seus brinquedos, os carros, a geladeira,
etc. Miguel tem diversas curiosidades
sobre energia: de onde vem?; como é
“fabricada”?; sempre existiu?; será que
um dia vai acabar? Um almoço de família
na casa do Tio Jordão é a oportunidade
de Miguel descobrir respostas para as
suas perguntas e muitos outros temas
relacionados à energia.
Livro 3
Alunos de 5ª e 6ª séries
do Ensino Fundamental
Acompanhamos as descobertas de Maria que, iniciando a adolescência, vai tomando consciência dos processos de transformação em
seu corpo e na sua vida. Aos poucos ela estabelece relações entre o
que aprende na escola e nos livros com o mundo em que vive. E os
aplica junto com seu pai na solução de problemas ligados à economia
doméstica e ao consumo de energia elétrica.
29
Livro 4
Alunos de 7ª e 8ª séries
do Ensino Fundamental
Ciça, André e seus colegas de turma vivenciam diversas experiências
de aprendizagem, promovidas pelos seus professores, que geram
novos conhecimentos, valores e ações de respeito ao meio ambiente,
cidadania e uso responsável da eletricidade.
Livro 5
Alunos de 1ª a 3ª séries
do Ensino Médio
O livro apresenta os temas Energia, Energia e Meio Ambiente,
Energia Elétrica e Conservação da Eletricidade, detalhando aspectos
científicos e sociais.
30
Álbum Seriado
Todos os públicos
O material contém onze pranchas com ilustrações
e frases sobre os principais temas do programa:
energia na natureza e na vida social; história da
energia; cadeia energética da eletricidade; esgotamento de recursos naturais e
impactos ambientais ligados à geração e
ao consumo de energia; combate ao desperdício; dicas de segurança. Na base de
cada prancha, o professor encontrará os
principais conteúdos que podem ser trabalhados a partir das frases e ilustrações.
Jogo ELETROCLIQUE
Alunos do Ensino Fundamental
e Ensino Médio
O jogo é um circuito cujo o percurso permite que até quatro duplas
de jogadores acumulem pontos através de cartelas com mensagens
educativas.
Vídeo “A casa dos des-ligados”
Todos os públicos
Uma família discute e modifica os seus
hábitos de consumo de eletricidade,
após uma súbita falta de energia.
31
capítulo 1V
CONTEÚDOS E SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
4.1
CONVERSANDO SOBRE AS ATIVIDADES
A
s atividades escolares podem ao mesmo
tempo desenvolver a
autonomia e a cooperação entre
os alunos. A idéia é que eles se
percebam, ao longo do processo
educativo, capazes de sonhar,
pensar, fazer e transformar. Que
descubram que são autores de
sua própria história e participantes ativos da história coletiva,
em diversos ambientes físicos
e simbólicos que se cruzam
– como a escola, a família, a sociedade e o planeta. Que atuam
como elo na cadeia ecológica e
social. Que observem que são
cidadãos interdependentes uns
dos outros ao mesmo tempo
que cada indivíduo é uma peça
única no grande quebra-cabeça
da existência.
Assim, sempre que possível,
proponha trabalhos que sejam
desenvolvidos em duas etapas:
uma individual e outra coletiva;
que utilizem recursos e diferentes linguagens; e que estimulem
várias habilidades, sem privilegiar
a memorização em detrimento da
criatividade, por exemplo.
Outro aspecto que deve ser
levado em conta na hora do
planejamento das atividades é a
percepção do quanto a energia
está presente na vida cotidiana,
como, por exemplo: no sol, em
todos os ciclos da natureza, nos
seres vivos, no corpo humano,
nos veículos de transportes, nos
tratores, máquinas agrícolas e industriais, na iluminação das casas,
ruas, comércio e indústria, nos
eletrodomésticos, nos produtos
que consumimos, no sistema de
abastecimento que leva água até as
torneiras, no empenho de um time
em ganhar um jogo, num grupo de
pessoas que luta por uma causa.
Qualquer desses “fios do tecido da
vida” pode ser escolhido para iniciar a tecelagem do conhecimento,
tomando o cotidiano como ponto
de partida e chegada do processo
educativo.
As atividades que apresentamos levam em conta alguns
assuntos tratados nos livros e
32
demais recursos educativos que
oferecemos. Mas a criatividade
humana (particularmente a dos
educadores) é uma fonte ilimitada de sabedoria, e por essa
razão não tivemos a pretensão
de esgotar nem os assuntos,
nem os recursos educativos.
Nosso desejo é que estas sugestões cooperem também para a
autonomia dos educadores.
Por isso oferecemos um
conjunto de anexos que podem
subsidiar as atividades dos educadores. Dentre eles, destacamos: estimativa de consumo
mensal dos principais eletrodomésticos e principais
direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica.
Adotamos como estratégias
para apresentar as sugestões de
atividades: identificar os principais conteúdos de cada livro e
alguns trabalhos que podem ser
desenvolvidos com os alunos das
séries para as quais o material foi
recomendado.
4.2
LIVRO 1
APRESENTANDO OS CONTEÚDOS
O encontro de um menino com um velho rio cria uma atmosfera mágica para abordar questões e
conceitos fundamentais de educação ambiental tais como:
A relação natureza e ser humano.
Os recursos naturais e o uso que fazemos deles.
Os impactos ambientais provocados pelo uso indiscriminado dos recursos naturais.
A eletricidade, sua geração e o conforto que ela proporciona.
O desperdício e suas conseqüências.
Dicas de como usar eletricidade sem desperdício.
Cuidados com o ambiente – pequenos gestos de carinho com o planeta ao alcance de todos.
33
SUGERINDO ATIVIDADES
OBJETIVO:
ENTRAR EM CONTATO COM A ESTÓRIA E SEUS PRINCIPAIS CONTEÚDOS.
A leitura da pequena estória, com uma bonita ilustração, que pode despertar a curiosidade e muitas
viagens lúdicas nas crianças, é por si só uma interessante atividade.
Quando for o caso de alunos que ainda não dominem a leitura, ela pode ser feita pelo educador.
Transformando-se assim numa contação de estória, pode ser acompanhada por uma dramatização,
na qual os alunos se envolvam.
Os alunos poderão confeccionar (com papel, tecidos e outras sucatas) fantoches ou cenário para
reproduzir ou recriar a estória.
OBJETIVO:
APRESENTAR A IDÉIA DE AMBIENTE NO QUAL NOS INSERIMOS.
Numa roda de conversa, inicie orientando os alunos a fazer uma observação do ambiente da sala
de aula. Pergunte-lhes que componentes eles identificam, qual a cor, o formato, para que servem
e de onde vêm esses componentes (da natureza, da fábrica, da loja, etc.). Contribua com outras
perguntas, observações, e se necessário complemente as informações dos alunos de forma a ampliar
a compreensão de ambiente. Em seguida distribua pedaços de papel colorido para que os alunos
expressem, por meio de palavras ou desenhos, os elementos observados. Cole os trabalhos dos
alunos numa grande folha de papel, formando um mosaico sobre a sala de aula.
Esta mesma atividade pode ser feita para produzir móbiles. Neste caso, forme grupos de alunos que,
usando papel, fios, cola, fitas adesivas e palitos de sorvete, construam, em equipe, uma peça contendo os elementos por eles identificados. Use esses móbiles para enfeitar a sala de aula ou outros
ambientes que você e seus alunos desejarem.
A partir desta atividade prática, os alunos podem ser orientados a exercitar a observação em outros
ambientes conhecidos por eles.
34
OBJETIVO:
DESENVOLVER EM CONJUNTO ASPECTOS COGNITIVOS
E AFETIVOS NA RELAÇÃO COM A NATUREZA E COM OS OUTROS.
Leve seus alunos a semear e acompanhar o crescimento de uma planta.
Use como recursos sementes de crescimento rápido (alpiste,feijões etc.) e sucatas (potinhos de
manteiga, garrafas de pet, etc.) onde eles possam colocar um pouco de terra e semear.
O cuidado em garantir a presença de luz solar e de água adequados para o crescimento da planta
dará ótimas oportunidades para vários desdobramentos do objetivo, a critério do educador. Quando
as plantas tiverem crescido, podem ser replantadas num vaso ou canteiro, de acordo com a disponibilidade.
A roda de conversas é uma atividade com múltiplas possibilidades, nela se podem tratar vários
assuntos, dentre os quais:o cuidado com a higiene da sala de aula e demais dependências da escola;
respeito aos colegas; atitudes que podemos tomar para deixar o ambiente mais gostoso. Estimule os
alunos a agir de acordo com as conclusões do grupo e também a sugerir novos assuntos.
OBJETIVO:
IDENTIFICAR OS RECURSOS DA NATUREZA
A PARTIR DOS QUAIS SE PODE OBTER A ELETRICIDADE.
Após a leitura do trecho da estória em que o rio conta para o menino que os homens sabem fazer a
mágica de transformar várias coisas em luz , distribua uma matriz de papel com figuras de vários
elementos, entre os quais sol, rio, vento, e peça que alunos assinalem aqueles que podem produzir
eletricidade.
Ofereça uma cesta com recortes de revistas e jornais velhos para que os alunos pesquisem os recursos da natureza que podem produzir eletricidade, e façam com ela uma colagem, formando um
mural de onde vem a eletricidade.
Depois explore com os alunos a força produzida por esses recursos de forma lúdica, fazendo com
eles cata-ventos coloridos, pequenas rodas-d’água.
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OBJETIVO:
IDENTIFICAR A PRESENÇA DA ELETRICIDADE
E O CONFORTO QUE ELA PROPORCIONA AO NOSSO DIA-A-DIA.
A partir do trecho em que o menino conta para o velho rio várias
coisas que usam a energia elétrica, pergunte se eles conhecem
outras coisas movidas a eletricidade que não foram citadas pelo
menino.
Depois, estimule os alunos a identificar, dentre os
confortos que a eletricidade oferece, os seus preferidos. Conte com os alunos os itens mais votados,
promovendo uma eleição do preferido dos preferidos.
Leve seus alunos a comparar o dia-a-dia das pessoas em duas situações: com
eletricidade e sem eletricidade.
Faça uma paródia com a poesia de Vinicius de Moraes, “Era uma casa muito engraçada, não
tinha teto não tinha nada....”, e apresente o início de um texto contando uma viagem imaginária a
uma cidade sem energia elétrica e deixe lacunas para que eles preencham, enumerando que serviços
e objetos não poderia haver nessa cidade.
OBJETIVO:
IDENTIFICAR COMO PODEMOS USAR A ELETRICIDADE SEM DESPERDÍCIO.
Tão importante quanto a descoberta da leitura nesta fase é o estimulo
à escrita.
Após a leitura das dicas encontradas no livro 1, a fim de valorizar a
realidade imediata de cada aluno, estimule-os a redigir pequenos textos, bilhetes (por exemplo, para seus pais, irmãos ou
amigos) com mensagens para que apaguem a luz acesa ao sair
de um cômodo, desligar a TV antes de dormir, etc.
36
4.3
LIVRO 2
APRESENTANDO OS CONTEÚDOS
Através de Miguel, um menino de 10 anos, muito “perguntador”, e sua família , somos levados a viajar, entre outros pelos seguintes conteúdos:
A relação homem e natureza;
A importância da energia para os processos naturais como a fotossíntese e o ciclo da água;
A presença da energia na fabricação dos produtos que consumimos;
Os recursos naturais com fontes de energia;
Os impactos ambientais provocados pelo uso indiscriminado dos recursos naturais;
A história da energia;
A eletricidade, sua produção e o conforto que ela proporciona;
Horário de verão;
Horário de pico de consumo de eletricidade;
Fontes alternativas de geração elétrica;
O desperdício de eletricidade e como evitá-lo.
37
SUGERINDO ATIVIDADES
OBJETIVO:
ENTRAR EM CONTATO COM A ESTÓRIA E SEUS PRINCIPAIS CONTEÚDOS.
A leitura deste livro pode ser feita de várias maneiras em sala, dentre elas uma leitura silenciosa que
visa à concentração .
É possível também promover uma leitura participativa, em que cada aluno é convidado a ler, em voz
alta, uma parte do texto e é estimulado a fazer comentários a respeito do que leu.
Ou ainda uma leitura dirigida, interrompida em pontos pré-selecionados pelo educador para discutir
algumas idéias, conceitos e palavras-chave. Por exemplo: quem na turma tem perguntas sem respostas
na cabeça? Qual é o “combustível alimentar” mais comum entre os alunos? O que é mesmo fotossíntese?
Como se fabrica eletricidade? O que é horário de pico de consumo?
Pesquisando as perguntas de Miguel que aparecem no primeiro capítulo, os alunos podem encontrar no livro e fora dele algumas respostas bem interessantes, passando a se envolver com os temas
do texto.
A leitura pode ainda ser o ponto de partida para se produzir uma dramatização, na qual os alunos se
envolvam. Os alunos poderão confeccionar ( com papel, tecidos e outras sucatas) fantoches ou cenário
para reproduzir ou recriar a estória.
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OBJETIVO:
APRESENTAR A IDÉIA DE AMBIENTE NO QUAL NOS INSERIMOS.
Promova um debate com os alunos sobre o ambiente escolar, levando-os a identificar o que é natural e
o que é fruto da construção humana. E também o que gostam e o que não gostam nesse ambiente.
A partir das observações apresentadas, produza com eles um diagnóstico ambiental rudimentar. E
se algum problema ambiental for encontrado (como a presença de pontos de lixo ou problemas com
a rede de distribuição de eletricidade), discuta com eles como podem contribuir para uma solução.
Oriente seus alunos a exercitar estas observações em outros ambientes conhecidos por eles.
OBJETIVO:
DESENVOLVER EM CONJUNTO ASPECTOS COGNITIVOS E AFETIVOS
NA RELAÇÃO COM A NATUREZA E COM OS OUTROS.
Estimule em seus alunos o gosto pelos passeios ao ar livre. Promova, quando possível, uma visita
a uma área natural que possa ser admirada.
Aproveite a história da figueira com quem Miguel tem familiaridade e promova uma discussão sobre
a importância dos vegetais para a vida no planeta e a necessidade de preservá-los.
Aproveite também para trabalhar a importância de manter esses locais sem poluição, evitando deixar
lixo durante a visita ou mesmo promovendo excursão de limpeza, se for o caso.
39
Se a escola tiver área própria ou próxima que possa ser usada pelos alunos, desenvolva jogos corporais ao ar livre, aproveitando para criar laços afetivos entre os alunos e o local.
Caso não haja áreas naturais próximas, selecione fotos ou recortes de revistas e faça uma exposição
de diferentes paisagens naturais. Estimule seus alunos a apreciar diferentes aspectos da natureza,
fale sobre o clima nessas áreas, comparando-as com a área habitada pelos alunos. Depois os alunos
podem elaborar pequenas redações sobre as paisagens a que foram apresentados ou ainda montar
o mural das favoritas, com as imagens escolhidas por eles.
OBJETIVO:
IDENTIFICAR COMO OS RECURSOS NATURAIS TÊM SIDO UTILIZADOS, COMO FONTE DE
ENERGIA AO LONGO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
Convide seus alunos a participar do passeio no túnel do tempo do tio Jordão.
Complemente essas informações oferecendo para pesquisa livros de história, material colhido na
internet, ou faça uma visita orientada a museus, fazendas, fábricas e outras construções antigas que
contenham peças utilizadas para iluminação (a óleo de baleia, por exemplo) ou para facilitar o trabalho
humano, como os moinhos de cereais, rodas d’água, máquinas a vapor, etc.
Após a visita ou leitura do material, estimule-os a elaborar em
grupo um pequeno relatório, ou um painel de colagem sobre
o que foi pesquisado.
Proponha a seus alunos uma pequena redação com o
tema: “Numa cidade imagin
imaginária as máquina são movidas a ...”
Deixe que a imaginação deles preencha esses espaços
sugerindo recursos e modos de usar a energia que
a humanidade nunca utilizou.
40
OBJETIVO:
IDENTIFICAR A PRESENÇA DA ELETRICIDADE
E O CONFORTO QUE ELA PROPORCIONA AO NOSSO DIA-A-DIA.
Use o texto sobre a falta de eletricidade durante o
almoço na casa do Tio Jordão como ponto de partida. Após
a leitura, apresente aos alunos uma série de perguntas,
entre elas: Que outras coisas eles conhecem que são movidas a eletricidade e que não foram citadas? Que objetos
e locais parariam de funcionar, se faltasse luz no bairro ou
nas redondezas?
Faça uma lista das observações dos alunos no quadro de giz. Depois, estimule os alunos a identificar, entre os confortos que a eletricidade oferece, os seus preferidos ou o que eles consideram o
mais importante.
OBJETIVO:
TRABALHAR DIFERENTES ASPECTOS DE DESPERDÍCIO EM GERAL
E DE ELETRICIDADE EM PARTICULAR.
Construir brinquedos com sucatas trazidas pelos alunos constitui uma ótima oportunidade de
mostrar como materiais que seriam colocados no lixo podem ganhar novos usos. E como essas
matérias-primas acabam sendo desperdiçadas.
A confecção de papel reciclado é também uma maneira fácil e gostosa de mostrar aos alunos
como algo que estava sem uso pode ganhar vida nova. Estimule ao máximo a criatividade dos alunos
na produção de cartões, que eles podem dar de presente para os pais, amigos, etc.
Na conversa sobre desperdício, Miguel pensou em dar para outras crianças
os brinquedos que não usa mais. Discuta com os alunos sobre essa idéia
de Miguel e a importância de compartilhar melhor os bens e recursos
disponíveis. Planeje com eles atividades que estimulem valores e práticas
solidárias como, por exemplo, uma feira de troca solidária na turma
ou na escola, com cada aluno trazendo algo que não queira mais para
trocar com os colegas.
41
Apresente as dicas de dona Emília (a avó de Miguel) de como evitar o desperdício de eletricidade.
Promova um debate sobre os hábitos de consumo de eletricidade mais comuns nas residências.
Depois utilizem (com os alunos que concordarem) as fichas de cadastro residencial e algumas
semanas depois apliquem as fichas de acompanhamento residencial. Esta atividade oferece aos
alunos a oportunidade de observar seu consumo residencial, identificando os hábitos de desperdício
e ensinando como podem mudá-los.
42
4.4
LIVRO 3
APRESENTANDO OS CONTEÚDOS
A história de Maria começa com seus questionamentos sobre a utilidade do estudo (que tão bem
conhecemos), ao mesmo tempo que está bastante atenta aos processos de mudanças que estão lhe
ocorrendo, e assim ela vai explorando, entre outros, os seguintes conteúdos:
Capítulo 1
As transformações que ocorrem no ambiente; a necessidade da energia para as transformações;
fotossíntese; cadeia alimentar; desperdício e lixo.
Capítulo 2
Energia; ciclo da água; recursos para geração da eletricidade; cadeia da produção de eletricidade;
potencia e voltagem; conforto que a eletricidade proporciona; uso de eletricidade com segurança;
como se mede o consumo doméstico.
Capítulo 3
O PROCEL NAS ESCOLAS; hábitos de consumo da eletricidade com desperdício e hábitos
de consumo sem desperdício.
43
SUGERINDO ATIVIDADES
OBJETIVO:
ENTRAR EM CONTATO COM A ESTÓRIA E SEUS PRINCIPAIS CONTEÚDOS.
A leitura deste livro pode ser feita de várias maneiras em sala, como a leitura silenciosa, que estimula a concentração e a atenção dos alunos.
É possível também promover uma leitura participativa em que cada aluno é convidado a ler, em voz
alta, uma parte do texto e é estimulado a fazer comentários a respeito do que leu.
Ou ainda uma leitura dirigida, interrompida em pontos pré-selecionados pelo educador para discutir
algumas idéias, conceitos e palavras-chave. Por exemplo: Quem se sente estranho de vez
em quando? Quem anda percebendo as transformações em seu próprio
corpo? Que outras transformações ele observa na natureza? Qual a
importância do sol para a vida no planeta? O que é ciclo da água?
O que é cadeia alimentar? Que recursos usamos para gerar eletricidade? Como a eletricidade chega à nossa casa? Como podemos
usar a eletricidade sem desperdício e com segurança?
OBJETIVO:
APRESENTAR A IDÉIA DE AMBIENTE, DIFERENCIANDO ASPECTOS NATURAIS E CONSTRUÍDOS.
Promova o dia de olhar a escola. Nesse dia os alunos são levados a percorrer as dependências da
escola, com um olhar observador, anotando no caderno em duas colunas: numa o que é natural e
na outra o que é construído. Amplie esta atividade sugerindo que eles anotem também problemas
que encontrarem (como a presença de lixo no pátio ou fios de eletricidade em mau estado de conservação).
Discuta com eles como podem contribuir para uma solução e promovam então o dia de cuidar da
escola, para encaminhar os problemas encontrados, seja apresentando à Direção ou autoridades
competentes as reivindicações adequadas, fazendo campanha de limpeza na escola, convidando um
eletricista para resolver o problema dos fios...
44
Esta atividade vai possibilitar também que seus alunos percebam que são elementos ativos e interagentes no ambiente escolar.
Estimule seus alunos a observar e interagir com outros ambientes além da escola.
OBJETIVO:
DESENVOLVER EM CONJUNTO ASPECTOS COGNITIVOS AFETIVOS
NA RELAÇÃO COM A NATUREZA E COM OS OUTROS.
Estimule em seus alunos o gosto pelos passeios ao ar livre e por paisagens naturais. Promova,
quando possível, visitas a áreas naturais que possam ser admiradas.
Aproveite também para trabalhar a importância de manter esses locais limpos, evitando deixar lixo
durante a visita ou mesmo promovendo excursão de limpeza, se for o caso.
Se a escola tiver área própria ou próxima que possa ser usada pelos alunos, desenvolva jogos corporais de cooperação ao ar livre, aproveitando para criar laços afetivos entre os alunos e o local.
O sonho de Maria pode ser usado como ponto de partida para estimular o gosto pela leitura de
clássicos infanto-juvenis, como os livros de Monteiro Lobato.
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OBJETIVO:
ENTENDER O QUE É ENERGIA, IDENTIFICANDO DIFERENTES FORMAS PRESENTES
NO COTIDIANO E OS PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO QUE A ENERGIA PROMOVE.
Na própria sala de aula, os alunos podem observar e listar várias formas de energia: força da
gravidade, iluminação, energia física, etc.
Oriente seus alunos a observar algumas cenas cotidianas, como a força do vapor que sai de uma
panela com água fervendo, capaz de mover a tampa.
Colocando ao sol uma bacia com água, pode-se verificar que, aos poucos, o líquido muda de temperatura.
Durante a brincadeira de “cabo-de-guerra”, os alunos, divididos em dois grupos, puxando uma
corda em sentidos opostos, têm a oportunidade de sentir a própria
energia e de perceber como as forças aplicadas à corda
alternam-se entre equilíbrio e desequilíbrio.
Usar manuais e outras publicações que ilustrem
como são produzidas algumas formas de energia.
Elabore uma folha de exercícios na qual os
alunos associem objetos e aparelhos ao tipo de
energia necessária ao seu funcionamento.
OBJETIVO:
VERIFICAR A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA SOLAR PARA OS SERES VIVOS
E A MANEIRA COMO O FLUXO ENERGÉTICO ATRAVESSA A CADEIA ALIMENTAR.
Experiência controlada em sala de aula: coloque duas plantas da mesma espécie em lugares onde a
energia solar incida de forma diferente. Oriente os alunos a acompanhar e comparar seu crescimento.
E depois a elaborar conclusões da experiência.
Observando o deslocamento da luz solar na escola e em casa, oriente seus alunos a investigar a diferença de umidade e luz entre os cômodos, em função da quantidade de raios solares que recebem.
46
Após pesquisa, os alunos devem elaborar um painel do ciclo da água, no qual o sol ganhe o merecido destaque.
Promover uma dramatização sobre a cadeia alimentar.
Construindo um terrário, os alunos terão oportunidade de observar os ciclos de água e energia
presentes na natureza.
OBJETIVO:
DESENVOLVER UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DO CONSUMO DA ENERGIA.
Entrevistar uma pessoa da Terceira Idade ou oriunda de área rural permite formar a noção de que
os modos de vida (e de uso da energia) variam no tempo e no espaço.
OBJETIVO:
COMPREENDER O QUE É COMBATER O DESPERDÍCIO.
Partindo da fala de Maria, mostre a seus alunos que
combater o desperdício não é perder o conforto,
mas sim deixar de fazer coisas que fazemos
sem perceber que são desnecessárias,
como dormir com a TV ligada.
47
OBJETIVO:
DIFUNDIR HÁBITOS DE CONSUMO RESPONSÁVEL.
Promova um debate sobre os hábitos de consumo de eletricidade mais comuns nas residências.
Como Maria ajudou seu pai a organizar as contas de casa, mostre aos alunos que eles também podem
fazer algo em sua própria casa.
Exercite com eles os cálculos do consumo:
Potência do equipamento x tempo que ele fica ligado x os dias de uso ao longo do mês = ao consumo
mensal deste equipamento
O consumo mensal dos equipamentos x a tarifa = ao custo da conta de eletricidade
Depois utilizem (com os alunos que concordarem) as fichas de cadastro residencial e algumas
semanas depois apliquem as fichas de acompanhamento residencial. Esta atividade oferece aos
alunos a oportunidade de observar seu consumo residencial, identificando os hábitos de desperdício e
ensinando como podem mudá-los.
Lembre aos alunos que combater o desperdício, além da solidariedade, com a natureza é um exercício
de compartilhamento dos recursos com os demais.
Use também as dicas que o Guto apresenta sobre uso com segurança.
48
4.5
LIVRO 4
APRESENTANDO OS CONTEÚDOS
Num ambiente escolar, Ciça, André e seus colegas de turma aprendem muitas coisas com o
professor Sérgio e demais professores e partilham com o leitor, dentre outros, os seguintes
conteúdos:
Capítulo 1
Conceito de Energia; Tipos de Energia: potencial e cinética; Fontes primárias de energia;
Fontes renováveis e não-renováveis de energia; Formas de energia; História da energia.
Capítulo 2
A Eletricidade; Cadeia energética da eletricidade; Impactos ambientais da geração elétrica;
Matriz energética; O setor elétrico brasileiro; Horário de pico de consumo; Conceitos de potência e
tensão; Cuidados com segurança.
Capítulo 3
Conceito de desenvolvimento sustentável; Aspectos sociais da distribuição de energia;
Dicas práticas de uso da eletricidade sem desperdício; Reciclagem e reaproveitamento também são
formas de combate ao desperdício.
49
SUGERINDO ATIVIDADES
OBJETIVO:
ENTRAR EM CONTATO COM A ESTÓRIA E SEUS PRINCIPAIS CONTEÚDOS.
A leitura de cada capítulo dá oportunidade aos alunos de entrar em contato com os conteúdos abordados e acima mencionados. E serve como ponto de partida para o aprofundamento que cada educador
considerar mais adequado, por exemplo: O professor de Ciências pode aprofundar os aspectos físicos
da manifestação da energia e da eletricidade, bem como os processos de transformação envolvidos,
enquanto o professor de Geografia pode dar ênfase aos aspectos econômicos e sociais desse uso,
dentre outras possibilidades. E assim os vários saberes podem ser construídos e conectados, a critério
do educador e da realidade dos alunos.
OBJETIVO:
APRESENTAR A IDÉIA DE AMBIENTE NO QUAL NOS INSERIMOS.
A aula no parque do professor Sérgio, no capítulo 1, oferece dicas de como abordar a questão com
os alunos. Sabemos que a realidade das escolas varia muito, e, mesmo que não seja possível levar seus
alunos para uma aula ao ar livre, é possível levá-los a observar um ambiente próximo, identificando os
elementos que o compõem e as formas de energia nele existentes.
Partindo dessas observações, é possível ampliar a concepção de ambiente. Até chegar ao conceito de
ambiente como totalidade, incluindo os fatores bióticos e abióticos do planeta, os naturais e os criados
pela humanidade tanto no aspecto histórico como no sociocultural.
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OBJETIVO:
DISCUTIR OS USOS DA ENERGIA E DA ELETRICIDADE
E COMO ISSO AFETA A VIDA DAS PESSOAS.
Explore recursos visuais como vídeos, revistas e outras publicações para
resgatar aspectos históricos do modo de produção de diferentes grupos
sociais, atentando para as formas de energia mais utilizadas.
Oriente seus alunos a fazer entrevistas com adultos nascidos antes de
1940, abordando alguns aspectos da urbanização brasileira: construção
dos primeiros arranha-céus, chegada e popularização dos automóveis,
mudança nos utensílios domésticos como o fogão – que passou a ser a
gás e, em algumas casas, é elétrico –, compra da primeira geladeira e do
primeiro televisor, etc.
Os alunos podem desenvolver uma pesquisa similar à que Ciça e
Adriana apresentam no capítulo 2.
OBJETIVO:
CONHECER A CADEIA DA ELETRICIDADE.
As famosas feiras pedagógicas propiciam uma ótima
oportunidade para os alunos aprenderem construindo, explicando ou observando maquetes da cadeia
elétrica (elaboradas com sucatas), em que aparecem
hidrelétricas, linhas de transmissão, subestações,
transformadores, postes e fios (que fazem chegar a
eletricidade às residências, fábricas e lojas).
51
OBJETIVO:
DISCUTIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS
DECORRENTES DA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE.
A história de Adriana traz à tona a questão dos impactos ambientais e sociais decorrentes da construção
de hidrelétricas de grande porte. Oriente seus alunos para a pesquisa dos impactos causados pelos
demais processos de geração elétrica. Depois, deixe claro para eles que a eliminação do desperdício é
algo que está ao nosso alcance e contribui para adiar a construção de novas usinas.
OBJETIVO:
DISCUTIR OS HÁBITOS DE CONSUMO RESPONSÁVEL DE ENERGIA
E A CONTRIBUIÇÃO DESTE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Há uma série de estratégias e atividades, apresentadas pelos professores de Ciça e André. Sintase à vontade para adaptá-las à realidade de sua escola ou à necessidade de sua disciplina, como por
exemplo construir a matriz energética da residência dos alunos, promover o concurso das contas
de eletricidade, etc.
Exercite com eles os cálculos do consumo:
Potência do equipamento x tempo que ele fica ligado x os dias de uso ao longo do mês = ao consumo
mensal desse equipamento
O consumo mensal dos equipamentos x a tarifa = ao custo da conta de eletricidade
Utilize (com os alunos que concordarem) as fichas de cadastro residencial e algumas semanas depois aplique as fichas de acompanhamento residencial. Esta atividade oferece aos
alunos a oportunidade de observar seu consumo residencial e identificar os hábitos
de desperdício, orientando-os sobre como podem mudá-los.
Alunos e professores podem se envolver numa campanha pela melhoria do uso da eletricidade na comunidade – seja distribuindo na
vizinhança da escola cópias da lista de dicas de uso da eletricidade com
segurança ou de como evitar o desperdício, seja distribuindo um material
publicitário redigido pelos alunos.
52
4.6
LIVRO 5
APRESENTANDO OS CONTEÚDOS
Este livro, recomendado para alunos do Ensino Médio, abrange vários aspectos do tema energia,
dentre os quais destacamos os seguintes conteúdos:
Capítulo 1
Conceito de Energia; Tipos: energia potencial e energia cinética; Manifestações de energia; Formas
de energia; Fontes de energia: primárias/secundárias; renováveis e não-renováveis; Leis da energia e
História da energia.
Capítulo 2
Conceito de meio ambiente; Energia e meio ambiente; Impactos ambientais decorrentes da
exploração dos recursos naturais para a produção de energia; O “Choque do petróleo” e suas
conseqüências; O atual modelo de desenvolvimento; O que vem a ser desenvolvimento sustentável;
Iniciativas necessárias para o desenvolvimento sustentável; Matriz energética mundial e Matriz
energética brasileira.
Capítulo 3
A Energia elétrica; Conceitos de eletricidade – Potência, tensão e corrente; Configuração básica do
sistema elétrico no Brasil; A geração de eletricidade – os diversos tipos de usinas; Principais usinas
brasileiras; Impactos ambientais da cadeia da eletricidade; Fontes alternativas de geração elétrica;
Curva de carga e Horário de pico de consumo; Horário de verão.
Capítulo 4
Conservação de eletricidade; As Conferências Internacionais sobre as questões ambientais; O que
é o PROCEL e sua atuação; Diferença entre racionamento e conservação; Segurança no uso da
eletricidade; Dicas de uso sem desperdício no âmbito doméstico.
53
SUGERINDO ATIVIDADES
OBJETIVO:
DELIMITAR O CONCEITO DE ENERGIA.
A partir da leitura do primeiro capítulo (itens 1.1 e 1.2), estimule seus alunos a fazer perguntas. Depois
passe a explorar as formas de energia que são necessárias para que a própria aula aconteça.
OBJETIVO:
DISTINGUIR AS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA DAS FONTES NÃO-RENOVÁVEIS.
Após a leitura do item 1.3 do primeiro capítulo, os alunos
podem elaborar dois painéis: um de fontes renováveis
e outro de fontes não-renováveis de energia, utilizando recortes de revistas e jornais velhos.
OBJETIVO:
IDENTIFICAR AS MUDANÇAS QUE O USO DA ENERGIA TEM PROMOVIDO
NO MODO DE VIDA DAS SOCIEDADES AO LONGO DO TEMPO.
Aproveite a leitura do item 1.6 para abordar aspectos históricos do uso da energia e promover
uma reflexão sobre o atual modelo de consumo.
Oriente seus alunos a promover entrevistas com pessoas nascidas antes de 1940, sobre alguns
aspectos da urbanização brasileira: construção dos primeiros arranha-céus; chegada e popularização
dos automóveis; mudança nos utensílios domésticos como o fogão – que passou a ser a gás e em
algumas casas é elétrico; compra da primeira geladeira e do primeiro televisor, etc.
Utilizando letras de música e textos literários de diferentes épocas, que citem o uso de energia, ou
textos literários de época e de historiadores, promova pesquisas e discussões sobre hábitos e
costumes relacionados ao consumo de energia.
54
OBJETIVO:
COMPARAR OS CUSTOS FINANCEIROS, SOCIAIS E AMBIENTAIS DA GERAÇÃO ELÉTRICA
E O CONFORTO E O BEM-ESTAR QUE A ELETRICIDADE PROPORCIONA.
Promover debates utilizando slides ou fotos das principais cachoeiras do Brasil e artigos sobre o
desenvolvimento que as usinas hidrelétricas proporcionam, como fomentadores da discussão.
Montar dois painéis ou murais: Um sobre os impactos, com imagens e notícias sobre desastres de
petroleiros, chuva ácida, aumento do efeito estufa e poluição do ar. E outro com os benefícios que a
energia e particularmente a eletricidade proporcionam, com imagem dos equipamentos e máquinas
que facilitam a vida das pessoas.
Fórum da Eletricidade: Cada grupo de alunos da turma responsável aprofunda a pesquisa sobre um
tipo de geração da energia elétrica, suas vantagens e desvantagens. A turma que realizou a pesquisa
apresenta os resultados para outra(s) turma(s) convidada(s). Os alunos debatem as vantagens e
desvantagens de cada tipo de geração e, ao final do debate, elegem a fonte mais sustentável.
55
OBJETIVO:
DISCUTIR O ESGOTAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS.
A partir de informações coletadas em textos, jornais, revistas e sites os alunos podem
promover um debate sobre o atual modelo
de desenvolvimento e os recursos naturais
utilizados.
Promovendo a comparação da matriz energética mundial com a matriz energética
brasileira, podem-se discutir qual a fonte
predominante em cada uma e o risco de esgotamento.
OBJETIVO:
IDENTIFICAR AS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA E SEUS BENEFÍCIOS PARA O AMBIENTE.
Os alunos podem formar grupos para coletar informações em textos, jornais, revistas e sites e apresentar os resultados em forma de seminário.
Fonte: http://www.iea.org
Fonte: Site MME / BEN (Balanço Energetico Nacional
Obs.: Ano de racionamento.
56
OBJETIVO:
IDENTIFICAR AS ETAPAS DA CADEIA DE ELETRICIDADE.
Partindo da tomada ou do interruptor, o professor pode levar os alunos a observar os fios do prédio da escola, do poste na rua, e a seguir o caminho inverso que a eletricidade percorre até a
usina geradora. Parte desse caminho poderá ser observada ao vivo, e as outras partes podem ser
esclarecidas pelas ilustrações dos livros do projeto.
Os alunos podem reproduzir esse caminho em forma de desenho ou maquetes.
USINA HIDRELÉTRICA
SUBESTAÇÃO ELEVADORA
LINHAS DE
(GERAÇÃO)
DE TENSÃO
TRANSMISSÃO
SUBESTAÇÃO
CONSUMO
REBAIXADORA
FINAL
DE TENSÃO
OBJETIVO:
SITUAR AS PRINCIPAIS USINAS ELÉTRICAS BRASILEIRAS, IDENTIFICANDO OS SEUS TIPOS.
No capítulo 3, há um mapa com as principais usinas brasileiras; use-o como referência. Utilize mapas
-mundi para os alunos assinalarem, com três cores diferentes, as hidrelétricas, termelétricas e usinas
nucleares.
A partir dos mapas com a localização das hidrelétricas, é possível calcular a distância entre elas e os
grandes centros urbanos.
Modelar um mapa do Brasil utilizando papel reciclado e outros recursos das artes plásticas para
reproduzir a localização das principais usinas de eletricidade.
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OBJETIVO:
VERIFICAR O CONSUMO DOMÉSTICO E HÁBITOS DE DESPERDÍCIO.
Exercite com os alunos os cálculos do consumo:
Potência do equipamento x Tempo que ele fica ligado x Número de dias de uso ao longo do mês =
Consumo mensal desse equipamento
Consumo mensal dos equipamentos x Custo da tarifa = custo da conta de eletricidade
Utilize (com os alunos que concordarem) as fichas de cadastro residencial e algumas semanas
depois aplique as fichas de acompanhamento residencial. Esta atividade oferece aos alunos a
oportunidade de observar seu consumo residencial, identificando os hábitos de desperdício e orientando-os sobre como podem mudá-los.
OBJETIVO:
DISCUTIR OS HÁBITOS DE CONSUMO RESPONSÁVEL DE ENERGIA
E A CONTRIBUIÇÃO DESTE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Promover um painel integrado com as pesquisas feitas por diferentes grupos de alunos, deixando
claras as conexões entre os temas:
1) Os recursos naturais utilizados como fonte de energia
2) Exploração dos recursos naturais e a degradação ambiental
3) A degradação ambiental e a perda de qualidade de vida
4) A sociedade de consumo e sua constante necessidade de energia
5) Desigualdades sociais e o atual modelo de desenvolvimento
6) Hábitos de desperdício
7) Hábitos de consumo responsável
Como recursos, os alunos podem utilizar o livro 5, o livro do professor, jornais e outras publicações.
Lembramos que esta atividade pode ser realizada envolvendo professores de diferentes disciplinas,
constituindo um projeto interdisciplinar, da mesma forma que as feiras pedagógicas.
58
SUGESTÕES PARA PESQUISA NA INTERNET
Ministério de Minas e Energia – MME .................................................................................................. www.mme.gov.br
Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRÁS ..................................................................... www.eletrobras.com.br
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL ................. www.eletrobras.com.br/procel
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL ................................................................................www.aneel.gov.br
Operador Nacional do Sistema – ONS.................................................................................................. www.nos.org.br
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL .................................................................................. www.cepel.br
Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito – CRESESB ... www.cresesb.cepel.br
Centro Brasileiro de Energia Eólica – CBEE ................................................................................... www.eolica.com.br
Centro Nacional de Referência em Biomassa – CENBIO .......................................................... www.cenbio.org.br
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil ..................................................... www.memoria.eletrobras.com.br
ILUMINA – Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico ............................ www.ilumina.org.br
Energia Brasil ................................................................................................................................ www.energiabrasil.gov.br
Energia Elétrica – o site .....................................................................................................................www.eletrica.com.br
Ambiente Brasil (Canal Energia)........................................................................................ www.ambientebrasil.com.br
ABC da Energia ..............................................................................................................................www.abcdaenergia.com
TV Cultura – Alô Escola ...............................................................................................www.tvcultura.com.br/aloescola
Fundação L´Hermitage ............................................................................................................. www.amigodaagua.com.br
A maioria das concessionárias de energia elétrica disponibiliza em seus sites informações e dados
para pesquisa escolar. Consulte a concessionária da sua região.
59
anexo 1
PERGUNTAS
CURIOSAS
Estas são algumas das perguntas feitas por alunos e recolhidas ao longo do
tempo , por empresas do setor elétrico, particularmente da CPFL.
Para que servem as bolas alaranjadas localizadas nos fios das torres de transmissão?
Servem como sinalizadores para os pilotos de helicópteros e aviões, evitando que
estes veículos se enrolem nos fios.
Por que os fios da maioria das redes de distribuição de energia elétrica não são encapados?
Em função dos espaçamentos (distância entre os fios), não é necessário o encapamento para isolá-los. Também para permitir dissipação de calor dos fios. Pode-se
observar que nas redes de distribuição de cabos isolados os espaçamentos entre esses
condutores são bem menores.
Por que quando falta luz na minha casa não falta na casa do vizinho?
Provavelmente porque o poste defronte de sua casa é o final de dois circuitos
elétricos e as casas estão ligadas em circuitos diferentes. Também pode ser
decorrente de problemas na instalação elétrica da sua casa.
Por que, às vezes, a energia fica fraca?
A energia fica mais fraca porque a rede fica sobrecarregada, ou seja,
existem muitas casas utilizando a energia no mesmo instante. Isso
faz com que a tensão (ou voltagem) diminua, reduzindo a força
que dá a intensidade da luz, tornando-a fraca.
A energia elétrica pode ser armazenada?
Em grande quantidade, não. À medida que
ela é gerada, já é transmitida e distribuída. Só
é possível armazenar pequenas quantidades,
como por exemplo nas pilhas ou nas baterias de
automóveis.
60
Como se forma o raio?
Em decorrência do atrito com o ar, as nuvens ficam carregadas de eletricidade.
Quando a carga elétrica da nuvem se torna muito grande, atinge um ponto crítico
e se descarrega: surge uma corrente elétrica – o raio –, que provoca o aquecimento das massas de ar. Estas, ao se chocarem, produzem fortes vibrações no ar,
manifestadas por intenso barulho – os trovões – que acompanham os relâmpagos. Os
raios podem ocorrer entre as nuvens, entre uma nuvem e a terra, e mesmo no interior
de uma nuvem. Os raios são atraídos por pontas agudas que se elevam na direção
das nuvens, como prédios, arvores, etc. Os edifícios mais altos, portanto, devem ser
protegidos por pára-raios, que são hastes ligadas a placas de metal que conduzem
as descargas elétricas com segurança para a terra.
Pode-se armazenar energia do raio?
Em termos práticos não, porque até o momento não existe um equipamento para
isso.
Por que acaba a energia em dias de chuvas?
Normalmente em dias de chuva existe uma grande quantidade de descargas atmosféricas (raios), fazendo com que se crie uma corrente elétrica (induzida) na rede
que caminha pelos fios até chegar nos fusíveis dos transformadores, queimando-os.
Chuvas com ventos podem provocar quedas de arvores sobre os fios de transmissão
de energia, quebrando-os ou causando curtos-circuitos, interrompendo desse modo
o fornecimento de energia.
Por que o pássaro pousa no fio e não leva choque?
Porque ao pousar num único fio ele não fecha o circuito que provocaria o choque.
Mas não tente imitá-lo! Se ele encostar em dois fios vai levar um choque.
Por que o peixe-elétrico dá choque?
Qualquer músculo, ao contrair-se, produz eletricidade, mas em pouquíssima quantidade. Os peixes-elétricos são animais que desenvolveram essa propriedade. Seus órgãos
elétricos são músculos transformados. É necessário apenas um pequeno contato para
a liberação dessa energia. Algumas espécies, para imobilizar uma presa, são capazes
de produzir descargas elétricas de até 600 Volts, porém com baixa corrente.
Por que o vaga-lume acende a “lampadinha”?
Vaga-lume é inseto de hábitos noturnos e possui órgãos que emite luz, fenômeno
chamado de bioluminescência. Tem por finalidade facilitar a sua reprodução, pois é
por causa dela que a fêmea reconhece os machos da mesma espécie.
61
É verdade que um vasilhame com água colocado em cima do medidor de luz faz a conta de luz ficar mais
barata?
Não existe qualquer justificativa científica para esse procedimento. Trata-se de
uma lenda popular que nasceu assim: Uma vez um restaurante colocou várias garrafas, que eram usadas para regar as plantas, sobre a caixa do medidor de luz. Alguém
passou por ali e perguntou a razão daquilo, e, por brincadeira, a resposta foi: “Para
economizar energia.” Cortar o desperdício de eletricidade é que pode fazer a conta
ficar mais barata.
Como acende a iluminação pública?
Cada poste que possui iluminação é equipado com um relê automático (fotocélula)
que acende as lâmpadas ao escurecer e as apaga ao amanhecer. Se você viu alguma
lâmpada acesa durante o dia, avise o escritório da Concessionária da sua cidade, para
que eles consertem o equipamento e o desperdício de energia elétrica diminua.
Para que servem os transformadores que ficam nos postes?
Para transformar a tensão de 13.800 volts ou outra similar da rede para 127 volts,
ideal para utilização em residências. Em algumas cidades a tensão (ou voltagem) de
fornecimento de energia, em vez de 127V (ou 110V como se diz), é de 220V.
Com essa tensão de 220V, o consumo de energia é maior ou menor que em 127V (ou 110V)?
O medidor de energia elétrica mede a potência multiplicada pelo tempo.
A potência é igual ao produto da tensão pela corrente elétrica (VI). Para um mesmo
agrupamento de potência conhecida que está ligado na tomada, o produto da tensão
pela corrente é sempre o mesmo.
Tomemos como exemplo o consumo de um chuveiro elétrico de 4.400W de potência.
Se ele estiver instalado num local com tensão de 110V, por ele circulará uma corrente
de 40A. Nesse caso, a energia consumida em 2 horas será:
110V x 40A x 2h = 8.800Wh
O mesmo chuveiro de 4.400W de potência instalado num local de tensão de 220V
terá circulando nele uma corrente de 20A. A energia consumida em 2 horas será:
220V x 20A x 2h = 8.800Wh
Ou seja, a energia consumida em ambos os casos é a mesma.
62
anexo 1I
FICHAS DO SISTEMA
DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
63
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CADASTRO DA ESCOLA
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME ___________________________________________________________________ DATA DE PREENCHIMENTO______/ _____ / ______
ENDEREÇO (Rua, Av., Etc) ________________________________________________________________________ CEP __________- ______
BAIRRO ________________________ CIDADE ___________________ UF ______ TEL.(
) ________________FAX (
) _______________
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO _____________ A _______________DIRETOR(A) _______________________________________________
Professores Capacitados
Matéria lecionada
Período de trabalho
M
T
DDD+Tel
e-mail
N
Contato
Outros
2. CARACTERIZAÇÃO
Vinculação
(
) Federal
Cursos
(
) Pré-escolar
(
) Fundamental (1ª a 4ª Séries)
(
) Fundamental (5ª a 8ª Séries)
(
) Ensino Médio
Outro(S). Qual (is)? ____________________
Espaço Físico
(
) Estadual
(
) Municipal
(
) Mista
Outra. Qual? _______
(
) até 2 salas de aula
(
) de 3 a 5 salas de aula
(
(
) de 11 a 15 salas de aula
(
) de 16 a 20 salas de aula
(
) mais de 20 salas de aula
(
) auditório
(
) sala de informática
(
) oficina de arte
(
) biblioteca
(
) quadra esportiva
(
) sala de leitura
TOTAL
Administrativa
Pré-escolar
Fundamental 1ª/4ª séries
Fundamental 5ª/8ª séries
Ensino Médio
) de 6 a 10 salas de aula
(
)sala de video
4. NÍVEL DE CONHECIMENTO
3. POPULAÇÃO INTERNA
Qual o nível de conhecimento sobre os projetos de conservação de
energia desenvolvidos pela concessionária de energia elétrica de sua
região?
Alunos
Professores
Muito
Pouco
Nada
Alunos
Conhecido
Conhecido
Conhecido
Professores
Eficiência Energética
Alunos
de Prédios Públicos
Professores
Eficiência Energética
Alunos
Professores
TOTAL
(05) Particular
Alunos
Professores
em Iluminação Pública
Empresas de saneamento
ambiental
Procel nas Escolas
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA
NOME DA CONCESSIONÁRIA ________________________________________________________________________________________
Nº DA FICHA _________________________________________________________ DATA DA DIGITAÇÃO __________________________
64
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CADASTRO RESIDENCIAL I
Informe seus dados e hábitos da sua casa em relação ao meio ambiente e, especialmente, quanto ao uso de energia elétrica.
NOME DO ALUNO _____________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO (Rua, Av., Etc) ________________________________________________________________________ CEP __________- ______
BAIRRO ________________________ CIDADE ___________________ UF ______ TEL.(
) ________________FAX (
) _______________
ESCOLA _________________________________________________________________ DATA DE PREENCHIMENTO______/ _____ / ______
MARQUE COM UM X AS RESPOSTAS CERTAS
1. Marque o número de pessoas que moram na sua casa, contando com você:
(01)
(02)
(03)
(04)
(05)
(06)
(07)
(08 ou mais)
2. Descubra e marque os tipos de energia que são utilizados na sua casa para fazer funcionar equipamentos, aparelhos e lâmpadas:
( ) gás encanado
( ) gás de bujão
( ) energia elétrica
( ) lenha
( ) Coleta de lixo regular
( ) Água tratada
( ) Sistema de esgoto
( ) Relógio de luz
( ) Fossa
( ) Nenhum desses
3. Marque os itens existentes na sua casa
4. Se na sua casa tem chuveiro elétrico, informe quanto tempo, em média, você gasta no banho: __________minutos
Se você não tem chuveiro elétrico, assinale aqui ( )
5. Observe a região onde mora, em especial, a sua rua e sua própria casa, e marque com um X as situações que perceber:
( ) Há lixo acumulado nas ruas.
( ) Há lixo acumulado no quintal das casas.
( ) Há um rio próximo e as pessoas costumam jogar lixo nele.
( ) Há muitos fios embolados nos postes.
( ) Os vizinhos costumam lavar as calçadas com muita água.
( ) Na minha casa tem mais lâmpadas incandescentes (lâmpada comum) do que fluorescentes (lâmpada ‘fria’).
( ) Não encontrei nenhuma destas situações.
6. Durante três dias, observe cada espaço da sua casa e marque com um X as situações que perceber:
PRIMEIRO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, mas o dia ainda está claro e entra boa claridade pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupas foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações.
65
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CADASTRO RESIDENCIAL II
SEGUNDO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, apesar da claridade que entra pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupa foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações.
TERCEIRO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, apesar da claridade que entra pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupa foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações.
7. Observe quanto tempo, em média, as pessoas da sua casa levam para tomar banho.
( ) Menos de 10 minutos
( ) de 10 a menos de 15 minutos
( ) de 15 a menos de 20 minutos
( ) de 20 a menos de 30 minutos
( ) 30 minutos ou mais
8. Somando os salários e outros ganhos de todas as pessoas da sua casa, o total é:
( ) Menos de R$100,00
( ) de R$100,00 a menos de R$250,00
( ) de R$250,00 a menos de R$500,00
( ) de R$500,00 a menos de R$1.000,00
( ) de R$1.000,00 a menos de R$1.500,00
( ) de R$1.500,00 a menos de R$2.000,00
( ) R$2.000,00 ou mais
9. Se a sua casa tem marcador de consumo de eletricidade (‘relógio’), vocês recebem a ‘Conta de luz’. Então, agora faça o seguinte cálculo: multiplique o valor pago na última conta de luz por 100. Divida o resultado pelo total dos ganhos da família.
R$ ________, ____ de luz X 100 = .............
R$ ___________, ____ de ganhos
Se você não tem marcador de eletricidade, assinale aqui ( )
10. Descubra o que as pessoas na sua casa fazem quando é preciso economizar:
( ) Gastam menos água
( ) Não deixam as luzes acesas desnecessariamente
( ) Comem menos
( ) Assistem TV por menos tempo
( ) Gastam menos em diversão
( ) Usam menos o ferro de passar roupa
( ) Tomam outras providências. Quais? ____________________________________________________________________
11. Descubra qual o número do seu relógio e anote. (Esta informação você encontra na conta de luz): _______________________________
12. Se você recebe conta de luz, investigue nela quantos KWh sua família gastou no último mês e anote aqui _____________________KW/h
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA
NOME DA CONCESSIONÁRIA ______________________________________________________________________________________
Nº DA FICHA _________________________________________________________ DATA DA DIGITAÇÃO ________________________
66
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CURSO DE CAPACITAÇÃO
NOME: _______________________________________________________________________________________________________________
ESCOLA: _____________________________________________________________________________________________________________
MARQUE COM “ X” A OPÇÃO CORRETA:
AVALIANDO A CAPACITAÇÃO:
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Organização
(
)
(
)
(
)
(
Metodologia
(
)
(
)
(
)
(
)
)
Conteúdo
(
)
(
)
(
)
(
)
Capacitadores
(
)
(
)
(
)
(
)
Local
(
)
(
)
(
)
(
)
Carga horária
(
)
(
)
(
)
(
)
AVALIANDO AS ATIVIDADES:
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Oficina de conceitos Ambientais/Energéticos
(
)
(
)
(
)
(
)
A metodologia “A Natureza da Paisagem”
(
)
(
)
(
)
(
)
Exibição de vídeos
(
)
(
)
(
)
(
)
Oficina Reciclando Atitudes
(
)
(
)
(
)
(
)
Palestras
(
)
(
)
(
)
(
)
Trabalhos em grupo
(
)
(
)
(
)
(
)
Orientações e dicas
(
)
(
)
(
)
(
)
Preparação para o trabalho
(
)
(
)
(
)
(
)
EM RELAÇÃO AOS CONCEITOS TRANSMITIDOS
Bem compreendido
Compreendido,
porém exigindo
maior aprofundamento
Necessitando
de novas explicações
Não compreendido
1. Ambiente
(
)
(
)
(
)
(
2. Educação Ambiental
(
)
(
)
(
)
(
)
)
3. Cidadania
(
)
(
)
(
)
(
)
4. Qualidade de Vida
(
)
(
)
(
)
(
)
5. Energia
(
)
(
)
(
)
(
)
)
6. Conservação de energia
(
)
(
)
(
)
(
7. Combate ao desperdício de energia
(
)
(
)
(
)
(
)
8. Uso Eficiente de Energia
(
)
(
)
(
)
(
)
Idéias e sugestões: _____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA
NOME DA CONCESSIONÁRIA ________________________________________________________________________________________
DATA DO CURSO _____________________________________________________
67
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ACOMPANHAMENTO DA ESCOLA I
( ) 2º Acompanhamento
( ) 1º Acompanhamento
MARQUE O Nº DO ACOMPANHAMENTO
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME DA ESCOLA_________________________________________________________ DATA DE PREENCHIMENTO______/ _____ / ______
Professores Capacitados atuantes no período
Matéria lecionada
Período de trabalho
M
T
DDD+Tel
e-mail
N
Contato
Outros
2. ENVOLVIMENTO
ASSINALE COM UM X AS RESPOSTAS CORRETAS
QUANTIDADE DE PESSOAS EFETIVAMENTE ENVOLVIDAS COM O PROGRAMA
PROFESSORES
ALUNOS
FUNCIONÁRIOS
TOTAL
administrativos
PRÉ-ESCOLAR
FUNDAMENTAL 1ª. a 4ª.séries
FUNDAMENTAL 5ª. a 8ª. séries
ENSINO MÉDIO
TOTAL
CONDIÇÕES DE TRABALHO NO PERÍODO
ÓTIMO
BOM
REGULAR
RUIM
Apoio da Concessionária
(
)
(
)
(
)
(
)
Apoio da direção da escola
(
)
(
)
(
)
(
)
Envolvimento dos alunos
(
)
(
)
(
)
(
)
Envolvimento dos familiares dos alunos
(
)
(
)
(
)
(
)
Envolvimento dos funcionários
(
)
(
)
(
)
(
)
Envolvimento dos demais professores
(
)
(
)
(
)
(
)
3. QUAIS AS DISCIPLINAS QUE ADERIRAM AO PROGRAMA?
ASSINALE COM UM X AS RESPOSTAS CORRETAS
PRÉ-ESCOLAR
FUNDAMENTAL
1ª a 4ª séries
5ª a 8ª séries
FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
Lingua Portuguesa
(
)
(
)
(
)
(
)
Matemática
(
)
(
)
(
)
(
)
Ciências
(
)
(
)
(
)
(
)
História
(
)
(
)
(
)
(
)
Geografia
(
)
(
)
(
)
(
)
Educação Física
(
)
(
)
(
)
(
)
Educação Religiosa
(
)
(
)
(
)
(
)
Outras. Quais?
68
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ACOMPANHAMENTO DA ESCOLA II
4. RESULTADOS
ASSINALE COM UM X AS RESPOSTAS CORRETAS
NÍVEIS DE ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS COM OS MÉTODOS UTILIZADOS
MUITO ENVOLVIDOS
INDIFERENTES
POUCO ENVOLVIDOS
(01) Cartazes
(
)
(
)
(
)
(02) Feiras pedagógicas com projetos específico sobre energia
(
)
(
)
(
)
(03) Aulas expositivas
(
)
(
)
(
)
(04) Palestras
(
)
(
)
(
)
(05) Textos complementares
(
)
(
)
(
)
(06) Pesquisas feitas pelos alunos
(
)
(
)
(
)
(07) Inserção do tema nos projetos da escola
(
)
(
)
(
)
(08) Eventos específicos sobre energia voltados para família/comunidade
(
)
(
)
(
)
NÍVEIS DE ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS COM OS RECURSOS UTILIZADOS
MUITO ENVOLVIDOS
INDIFERENTES
POUCO ENVOLVIDOS
Jogo pedagógico
(
)
(
)
(
Vídeo do PROCEL
(
)
(
)
(
)
)
Livros do PROCEL
(
)
(
)
(
)
Álbum seriado do PROCEL
(
)
(
)
(
)
5. ENTRE AS IDÉIAS DE REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA
LISTADAS ABAIXO, QUAIS FORAM EFETIVAMENTE COLOCADAS EM PRÁTICA NA ESCOLA NOS ÚLTIMOS 6 MESES?
(01) As luzes de salas que não estão sendo usadas permanecem apagadas
(02) Equipamento(s) foi(ram) trocado(s) por similares que consomem menos energia
(03) Foram trocadas lâmpadas incandescentes fluorescentes por lâmpadas fluorescentes compactas
(04) Foram trocadas lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes
(05) Implantação de uma CICE
(06) Palestras sobre o tema para funcionários e professores
Outra(s). Qual(is)? ______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
Idéias e Sugestões? ____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA
NOME DA CONCESSIONÁRIA ___________________________________________ PERÍODO DE APURAÇÃO (Mês/Ano) _____________
Nº DA FICHA _________________________________________________________ DATA DA DIGITAÇÃO __________________________
69
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ACOMPANHAMENTO RESIDENCIAL I
MARQUE O Nº DO ACOMPANHAMENTO
( ) 1º Acompanhamento
( ) 2º Acompanhamento
Informe seus dados e os atuais hábitos das pessoas que moram na sua casa em relação ao consumo de energia elétrica
ESCOLA _________________________________________________________________ DATA DE PREENCHIMENTO______/ _____ / ______
NOME DO ALUNO _____________________________________________________________________________________________________
Preencha estes campos apenas se houve alterações nos últimos 3 meses
ENDEREÇO (Rua, Av., Etc.) ________________________________________________________________________ CEP __________- ______
BAIRRO ______________________ CIDADE ____________________ TEL.(
) ____________________E-MAIL ________________________
MARQUE COM UM X AS RESPOSTAS CERTAS
1. Marque o número de pessoas que moram na sua casa, contando com você:
(01)
(02)
(03)
(04)
(05)
(06)
(07)
(08 ou mais)
2. Marque os itens existentes na sua casa
( ) Coleta de lixo regular
( ) Água tratada
( ) Sistema de esgoto
( ) Relógio de luz
( ) Fossa
( ) Nenhum desses
3. Durante três dias, observe cada espaço da sua casa e marque as situações que perceber:
PRIMEIRO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, mas o dia ainda está bem claro e entra boa luz pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupa foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações
SEGUNDO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, mas o dia ainda está bem claro e entra boa luz pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupa foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações.
TERCEIRO DIA
( ) A TV está ligada, mas não tem ninguém assistindo.
( ) A luz está acesa, mas o dia ainda está bem claro e entra boa luz pela janela.
( ) A luz está acesa, mas não há ninguém no cômodo.
( ) Alimentos foram guardados na geladeira ainda quentes.
( ) O ferro de passar roupa foi ligado para passar apenas poucas roupas.
( ) Não encontrei nenhuma dessas situações.
4. Observe quanto tempo, em média, as pessoas da sua casa levam para tomar banho.
( ) Menos de dez minutos
( ) de 15 a menos de 20 minutos
( ) de 10 a menos de 15 minutos
( ) de 20 e menos de 30 minutos
( ) 30 minutos ou mais
5. Somando os salários e outros ganhos de todas as pessoas da sua casa, o total é:
(
(
(
(
)
)
)
)
Menos de R$100,00
de R$250,00 a menos de R$500,00
de R$1.000,00 a menos de R$1.500,00
R$2.000,00 ou mais
( ) de R$100,00 a menos de R$250,00
( ) de R$500,00 a menos de R$1.000,00
( ) de R$1.500,00 a menos de R$2.000,00
70
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ACOMPANHAMENTO RESIDENCIAL II
6. Se a sua casa tem marcador de consumo de eletricidade (‘relógio’), vocês recebem a ‘Conta de luz’. Então, agora faça o seguinte cálculo: multiplique o valor pago na última conta de luz por 100. Divida o resultado pelo total dos ganhos da família.
R$ ________, ____ de luz X 100 = .............
R$ ___________, ____ de ganhos
Se você não tem marcador de eletricidade, assinale aqui ( )
7. Você aprendeu que 1.000W é igual a 1 KW. Se na sua casa tem chuveiro elétrico, ele consome 4.400W por hora, ou seja, 4.4KWh. Calcule
quanta energia elétrica é gasta no seu banho:
4.4KWh x ........Minutos = ............ KWh
60 minutos
Se você não tem chuveiro elétrico, assinale aqui ( )
8. Marque as situações que você percebe hoje em sua casa:
(
) Temos novos equipamentos elétricos que não tínhamos antes.
(
) Substituímos equipamento(s) elétrico(s) por novo(s) e mais econômico(s).
(
) As tarifas de energia elétrica estão mais elevadas.
(
) Temos equipamento(s) elétrico(s) que não estamos mais usando.
(
) Todos de casa estão se esforçando para reduzir o desperdício de energia elétrica.
(
) Poucos estão se empenhando em reduzir o desperdício de energia elétrica.
(
) Não identifico nenhuma destas situações.
9. Descubra o que as pessoas na sua casa estão fazendo quando é preciso cortar despesas:
(
) Gastam menos água.
(
) Não deixam as luzes acesas desnecessariamente.
(
) Comem menos.
(
) Assistem TV por menos tempo.
(
) Gastam menos em diversão.
(
) Usam menos o ferro de passar roupa.
(
) Tomam outras providências. Quais?_______________________________________________________________________
10. Como você se define depois que aprendeu a evitar o desperdício de energia:
(
) Estou sempre vigiando e ensinando para que não desperdicem energia elétrica.
(
) Faço a minha parte. Eu não desperdiço energia elétrica.
(
) Só lembro deste assunto quando estou na escola.
11. Como você classificaria as atividades de que você participou ou os recursos que o professor usou sobre energia?
Muito interessantes
Interessantes
Pouco interessantes
Nada interessantes
Cartazes
(
)
(
)
(
)
(
)
Feira cientifica
(
)
(
)
(
)
(
)
Concursos ou competições
(
)
(
)
(
)
(
)
Aulas do professor
(
)
(
)
(
)
(
)
Palestras de pessoas de fora
(
)
(
)
(
)
(
)
Livros do PROCEL
(
)
(
)
(
)
(
)
Video do PROCEL
(
)
(
)
(
)
(
)
Pesquisas que você fez
(
)
(
)
(
)
(
)
Outras. Quais?________________________________________________________________________________________________________
12. Se você recebe conta de luz, investigue nela quantos KWh sua família gastou no último mês e anote aqui ________________KW/h
PARA USO DA CONCESSIONÁRIA
NOME DA CONCESSIONÁRIA ___________________________________________ PERÍODO DE APURAÇÃO (Mês/Ano) _____________
Nº DA FICHA _________________________________________________________ DATA DA DIGITAÇÃO __________________________
71
anexo III
ESTIMATIVA
DO CONSUMO MENSAL DOS PRINCIPAIS ELETRODOMÉSTICOS
Fonte: Site do PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
Aparelhos elétricos
Potência Média
Watts
Dias estimados
Uso/Mês
Média Utilização/
Dia
Consumo Médio
Mensal (Kwh)
ABRIDOR/AFIADOR
135
10
5 MIN
0,11
APARELHO DE SOM 3 EM 1
80
20
3H
4,8
APARELHO DE SOM PEQUENO
20
30
4H
2,4
AQUECEDOR DE AMBIENTE
1550
15
8H
186,0
AQUECEDOR DE MAMADEIRA
100
30
15 MIN
0,75
AR-CONDICIONADO 7.500 BTU
1000
30
8H
120
AR-CONDICIONADO 10.000 BTU
1350
30
8H
162
AR-CONDICIONADO 12.000 BTU
1450
30
8H
174
AR-CONDICIONADO 15.000 BTU
2000
30
8H
240
AR-CONDICIONADO 18.000 BTU
2100
30
8H
252
ASPIRADOR DE PÓ
100
30
20 MIN
1,0
BARBEADOR/DEPILADOR/
MASSAGEADOR
10
30
30 MIN
0,15
BATEDEIRA
120
8
30 MIN
0,48
BOILER 50 E 60 L
1500
30
6H
270,0
BOILER 100 L
2030
30
6H
365,4
BOILER 200 A 500 L
3000
30
6H
540,0
BOMBA D’ÁGUA 1/4 CV
335
30
30 MIN
5,02
BOMBA D’ÁGUA 1/2 CV
613
30
30 MIN
9,20
BOMBA D’ÁGUA 3/4 CV
849
30
30 MIN
12,74
BOMBA D’ÁGUA 1 CV
1051
30
30 MIN
15,77
BOMBA-AQUÁRIO GRANDE
10
30
24 H
7,2
BOMBA-AQUÁRIO PEQUENO
5
30
24 H
3,6
72
Aparelhos elétricos
Potência Média
Watts
Dias estimados
Uso/Mês
Média Utilização/
Dia
Consumo Médio
Mensal (Kwh)
CAFETEIRA ELÉTRICA
600
30
1H
18,0
CHURRASQUEIRA
3800
5
4H
76,0
CHUVEIRO ELÉTRICO
3500
30
40 MIN **
70,0
CIRCULADOR AR GRANDE
200
30
8H
48,0
CIRCULADOR AR PEQUENO/MÉDIO
90
30
8H
21,6
COMPUTADOR/IMPRESSORA/
ESTABILIZADOR
180
30
3H
16,2
ENCERADEIRA
500
2
2H
2,0
ESPREMEDOR DE FRUTAS
65
20
10 MIN
0,22
EXAUSTOR FOGÃO
170
30
4H
20,4
EXAUSTOR PAREDE
110
30
4H
13,2
FACA ELÉTRICA
220
5
10 MIN
0,18
FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO
1000
12
1H
12,0
60
30
5 MIN
0,15
FOGÃO ELÉTRICO 4 CHAPAS
9120
30
4H
1094,4
FORNO MICROONDAS
1200
30
2O MIN
12,0
FREEZER VERTICAL/HORIZONTAL
130
30
8H
31,2
FRIGOBAR
70
30
10 H
21,0
FRITADEIRA ELÉTRICA
1000
15
30 MIN
7,5
GELADEIRA 1 PORTA
90
30
10 H
27
GELADEIRA 2 PORTAS
130
30
10 H
39
GRILL
900
10
30 MIN
4,5
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
– 11W
11
30
5H
1,65
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
– 15 W
15
30
5H
2,2
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
– 23 W
23
30
5H
3,5
LÂMPADA INCANDESCENTE – 40 W
40
30
5H
6,0
LÂMPADA INCANDESCENTE – 60 W
60
30
5H
9,0
LÂMPADA INCANDESCENTE -100 W
100
30
5H
15,0
LAVADORA DE LOUÇAS
1500
30
40 MIN
30,0
LAVADORA DE ROUPAS
500
12
1H
6,0
FOGÃO COMUM
73
Aparelhos elétricos
Potência Média
Watts
Dias estimados
Uso/Mês
Média Utilização/
Dia
Consumo Médio
Mensal (KWh)
LIQUIDIFICADOR
300
15
15 MIN
1,1
MÁQUINA DE COSTURA
100
10
3H
3,9
MÁQUINA DE FURAR
350
1
1H
0,35
MICROCOMPUTADOR
120
30
3H
10,8
MOEDOR DE CARNES
320
20
20 MIN
2,1
MULTIPROCESSADOR
420
20
1H
8,4
NEBULIZADOR
40
5
8H
1,6
OZONIZADOR
100
30
10 H
30,0
PANELA ELÉTRICA
1100
20
2H
44,0
PIPOQUEIRA
1100
10
15 MIN
2,75
RÁDIO ELÉTRICO GRANDE
45
30
10 H
13,5
RÁDIO ELÉTRICO PEQUENO
10
30
10 H
3,0
RÁDIO-RELÓGIO
5
30
24 H
3,6
SECADOR DE CABELOS GRANDE
1400
30
10 MIN
7,0
SECADOR DE CABELOS PEQUENO
600
30
15 H
4,5
SECADORA DE ROUPAS GRANDE
3500
12
1H
42,0
SECADORA DE ROUPAS PEQUENA
1000
8
1H
8
20
30
24 H
14,4
TORNEIRA ELÉTRICA
3500
30
30 MIN
52,5
TORRADEIRA
800
30
10 MIN
4,0
TV EM CORES – 14”
60
30
5H
9,0
TV EM CORES – 18”
70
30
5H
10,5
TV EM CORES – 20”
90
30
5H
13,5
TV EM CORES – 29”
110
30
5H
16,5
TV EM PRETO-E-BRANCO
40
30
5H
6,0
TV PORTÁTIL
40
30
5H
6,0
VENTILADOR DE TETO
120
30
8H
28,8
VENTILADOR PEQUENO
65
30
8H
15,6
VIDEOCASSETE
10
8
2H
0,16
VIDEOGAME
15
15
4H
0,9
SECRETÁRIA ELETRÔNICA
74
anexo 1V
DIREITOS E DEVERES
DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA
Fonte: Site da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Setembro/2005.
DIREITOS DIREITOS DIREITOS DIREITOS
Fornecimento de energia
elétrica a todos os consumidores com qualidade e continuidade asseguradas;
Executar, por sua opção,
as obras necessárias ao seu
fornecimento, com a devida
participação financeira do concessionário;
Rever o contrato de fornecimento (consumidores em alta
tensão), após implantar medidas
de conservação de energia;
Ter os equipamentos de
medição vistoriados periodicamente pelo concessionário,
segundo critérios estabelecidos
na legislação metrológica. O
consumidor poderá exigir a
qualquer tempo uma aferição
dos medidores;
No caso de inexistência de
medidores, o faturamento deverá ser feito com base nos valores
mínimos faturáveis;
No caso de defeito no medidor, o período máximo de
retroação para cobrança dos
valores não medidos é de um
mês;
Ser informado, quando da
efetivação do pedido de fornecimento, sobre as opções de faturamento que podem ser exercidas
pela unidade consumidora;
As faturas devem conter informações sobre a qualidade do
fornecimento, além de ser possível incluir a cobrança de outros
serviços, desde que previamente
autorizado pelo consumidor;
Solicitar a entrega da fatura
em outro local que não a unidade
consumidora, devendo arcar com
eventuais custos adicionais;
Disponibilização de seis datas
de vencimento da fatura, para a
escolha do consumidor;
Quando houver pagamento
em duplicidade da fatura, o concessionário deverá fazer a devolução até o próximo vencimento;
A multa por atraso está
limitada a 2% do valor total da
fatura;
75
No caso de suspensão de
fornecimento indevida, o concessionário deverá providenciar
a religação, sem qualquer ônus,
no prazo máximo de quatro
horas após o pedido;
Deverá ser informado permanentemente sobre os cuidados especiais para a utilização
da energia elétrica, bem como
ser cientificado de seus direitos
e deveres;
Está assegurado o ressarcimento por danos ocasionados
em virtude do fornecimento de
energia elétrica;
Ser avisado com quinze dias
de antecedência, no caso de
suspensão do fornecimento por
falta de pagamento;
Os consumidores que façam
uso de equipamentos vitais à
preservação da vida humana,
que dependem de eletricidade,
deverão ser avisados sobre interrupções programadas, com
antecedência mínima de cinco
dias úteis.
DEVERES DEVERES DEVERES DEVERES
Observar as normas técnicas dos órgãos oficiais, do
concessionário, da ABNT; com
especial atenção aos aspectos
de segurança;
Instalar em local adequado
e de fácil acesso os dispositivos
necessários para a colocação
do medidor e equipamentos de
proteção;
Manter sob sua guarda, na
condição de depositário fiel e
gratuito, os equipamentos de
medição do concessionário;
As instalações elétricas internas da unidade consumidora que
estiverem em desacordo com as
normas deverão ser reformadas
ou substituídas;
Declarar toda a carga elétrica que será utilizada na unidade
consumidora;
76
Celebrar contrato de fornecimento ou de adesão com o
concessionário;
Informar ao concessionário
a atividade que será desenvolvida na unidade consumidora;
Fazer os pagamentos correspondentes aos serviços prestados pelo fornecimento da
energia.
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