SAÚDE
SAÚDE
SAÚDE
SAÚDE
001006008
PROGRAMA DE ATENDIMENTO À PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DO
PROJETO AMA NA UNIVERSIDADE PARANAENSE
José Irineu Gorla*; Reicardo Alexandre Carminato**
UNIPAR
A atividade física tem sido utilizada desde a antigüidade como recurso na reabilitação de pacientes com diversos tipos de deficiência. A
prática do esporte pelas pessoas portadoras de deficiência, no mundo, teve seu inicio somente com o retorno dos soldados mutilados,
após a 2a guerra mundial. DUARTE (1992) considera que o desenvolvimento do quadro quantitativo e qualitativo de pesquisas nessa
área e, conseqüentemente, a viabilidade da atuação dos profissionais de Educação Física, vai depender basicamente das iniciativas de
pesquisas e atuação das Universidades, e é nesse sentido que estamos levando o conhecimento e a prática dos esportes adaptados
além dos muros da Universidade. Através do curso de Educação Física da Universidade Paranaense – UNIPAR( campus Umuarama e
Toledo), estamos desenvolvendo desde Fevereiro de 1.999, o projeto de Atividades Motoras Adaptadas – AMA, que tem como objetivo
desenvolver e promover a integração das pessoas portadoras de deficiências na sociedade através de atividades motoras. O projeto é
desenvolvido três vezes por semana com duração de 06 horas/práticas divididos em atividades de Basquetebol sobre rodas, Futsal,
Goalball , Natação , judô, Tênis de Mesa e Tênis de Campo. Os participantes são portadores de deficiência Física, Mental e Sensorial.
A faixa etária está compreendida entre 06 e 55 anos de idade. O projeto conta com a participação das Associações dos Portadores de
Deficiências – ADEFIU, APADEVI. ASSUMU e APAE (Umuarama e Toledo) e com uma equipe de 6 professores, sendo 4 da Educação
física e duas da Fisioterapia, e 40 acadêmicos do curso de Educação Física e 19 do curso de Fisioterapia. São realizadas reuniões
semanais para discussão e planejamento das atividades com o grupo de trabalho. O PROJETO AMA atende em média de 180
pessoas portadoras de deficiências (Mental, Física e sensorial), como também participando de competições regionais. Além de
oportunizar e auxiliar o acesso de confronto com outras pessoas e com situações novas, os mesmos estão desenvolvendo suas
potencialidades, auto-estima, estimulação à sua independência, o estímulo à superação de situações de frustração, satisfação pessoal,
lazer, a melhoria das capacidades físicas e motoras bem como superando suas próprias imitações e preconceitos inerentes à sua
deficiência.
* Professor Mestre/Universidade Paranaense** Professor da Universidade Paranaense – campus Toledo
001606168
QUALIDADE DE VIDA COMO PROMOÇÃO À SAÚDE.PROMOÇÃO À QUALIDADE DE VIDA
DE ENFERMEIROS EM PROL DA LUTA CONTRA O CÂNCER: SAÚDE EM VOGA.1
Adriane Lizbehd Halmann2 ([email protected]), Leodi Meireles Ortiz3 ([email protected])
UFSM
O cotidiano das pessoas, inseridas em um meio sociocultural muitas vezes estressante, tem feito vir a tona vários aspectos, tais como
o surgimento de novas doenças (as chamadas “neopatias do Terceiro Milênio”), levantando a questão do cuidado e promoção à
qualidade de vida. A qualidade de vida está intimamente relacionada com o estilo e grau de satisfação da vida que a pessoa leva, o
que pode influir diretamente sobre vários aspectos, como desempenho profissional ou tratamento de enfermidades.Desde o início da
pesquisa, está em ação o objetivo mais relevante que é, além de investigar a concepção do tema Qualidade de Vida, oportunizar o
questionamento acerca do modo como os indivíduos encaram o estilo de viver e a relação disto com o trabalho e o tratamento de
pacientes.A coleta de dados realizou-se na Unidade de Hemato-Onco do Serviço de Hemato-Oncologia do Hospital Universitário de
Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria/RS, tendo como população alvo para este estudo a equipe de enfermagem ali
vigente.O projeto metodológico da pesquisa resume-se a elencar os fatores ditos como indicativos de Qualidade de Vida e sua relação
com o desempenho profissional dos atores. Para tanto, os mesmos são convidados a participar da pesquisa (Convite à Participação) e,
após autorização individual fornecida pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (de acordo com a Resolução CNS 196/96),
preenchem um questionário fechado (dados pessoais) para então responderem a uma entrevista pré-estruturada gravada pela
pesquisadora que visa avaliar a concepção quanto ao tema qualidade de vidaEste projeto faz parte de um processo contínuo.
Resultados parciais da pesquisa indicam que, confirmando algumas literaturas, o ambiente profissional é influenciador da satisfação
pessoal e vice-versa, bem que a preocupação e melhoria na qualidade de vida dos funcionários acarreta maiores níveis de satisfação e
realização, diretamente relacionado ao tratamento dado aos pacientes. A maioria dos pesquisados concorda que os pacientes reagem
a vários fatores, inclusive ao cuidado que lhes é dispensado e à maneira como são tratados, confirmando assim a validade deste
trabalho quanto a importância da qualidade de vida quando elemento responsável na promoção à saúde.
Projeto em realização na Universidade Federal de Santa Maria/RS
Autora e pesquisadora: aluna do Curso de Ciências Biológicas da UFSM
Orientadora: regente da Classe Hospitalar no Hospital Universitário de Santa Maria
SAÚDE
002806878
CENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS – CRIM/RJ
Márcia Maria Barros dos Passos; Luiz Fernando Secioso Chiavegatto; Roberta Alves Sá, Mário Telmo Rodrigues
Alberto; Paulo Murillo Neufeld
UFRJ
A crescente modernização da indústria farmacêutica e dos procedimentos terapêuticos vêm colocando no mercado centenas de novos
fármacos e medicamentos. A ausência de sistematização e a falta de reciclagem dos profissionais levaram à dispersão das
informações disponíveis, o que justifica a necessidade de implantar Centros de Informações de Medicamentos. Neste contexto, em
1996, se deu a implantação do CRIM na UFRJ, em convênio com o CRF-RJ – Conselho Regional de Farmácia, integrado ao Sistema
Brasileiro de Informação de Medicamentos (SISMED) sob Coordenação do Centro Brasileiro de Medicamentos (CEBRIM). A
metodologia para viabilizar informações obedece orientação da OMS – Organização Mundial de Saúde e as respostas são
sistematizadas a partir de fontes bibliográficas primárias, secundárias e terciárias. A informação é elaborada em dois níveis: passiva e
ativa. A passiva consite no fornecimento de resposta às perguntas enviadas ao centro. A informação ativa consiste na divulgação de
boletins de alerta sobre determinação classes de medicamentos na revista RioPharma. Os resultados referentes às consultas de
informação passiva realizadas pelo CRIM no período de 1996 a 2001 estão baseadas numa análise descritiva do conteúdo das fichas
de solicitação. Dessa forma, verificou-se que em terno de 50% dos usuários eram farmacêuticos, 13% acadêmicos, 6% médicos e
7% pacientes. Os 24% restantes são atribuídos a solicitantes que não se identificaram. No tocante à natureza das consultas, 34%
destas estavam relacionadas com assuntos de natureza diversa. Nas demais solicitações, destacaram-se aquelas que envolviam
identificação (15%), farmacologia (11%), reações adversas (10%), interações medicamentosas (10%), farmacotécnica (10%),
farmacoterapia de eleição (5%) e posologia (5%). Contato: [email protected]
002806879
PROJETO FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA
Luiz Fernando Chiavegatto; Carla Holandino Quaresma; Rita de Cássia Barros; Elisabete Pereira dos Santos; Paulo
Murillo Neufeld.
UFRJ
O projeto Farmácia Universitária teve início em agosto de 1986. A Farmácia-Escola, hoje localizada no bloco L do Centro de Ciências
da Saúde – CCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, tem como objetivo oferecer estágios supervisionado a 50 alunos
de graduação por semestre, além de ser um campo de eleição para estágios extracurriculares para alunos e profissionais que desejam
reciclar-se. Sendo uma atividade de extensão, todos os esforços são destinados ao público interno, que inclui, pacientes ambulatoriais
do SUS – Sistema Único de Saúde, alunos, funcionários e professores da UFRJ. O projeto conta com a participação de cinco
farmacêuticos, quatro professores, 17 monitores, 12 funcionários, que trabalham nas áreas de desenvolvimento de formulações,
produção de medicamentos, controle de fármacos e excipientes, entrevistas especializadas com pacientes usuários e avaliação destas
entrevistas com professores da faculdade. Como resultados já alcançados, a informatização da farmácia, a implementação de BPMF, a
fabricação de medicamentos em escala semi-industrial e a assistência farmacêutica abrem caminho0 para que a Farmácia
Universitária seja uma referência nacional em desenvolvimento de novas formulações, modelo de farmácias de manipulação, um fórum
de discussão e formador de opinião no que se refere a conduta ética, um centro de treinamento para os profissionais farmacêuticos e
campo de pesquisa para teses e trabalhos. Contato: [email protected]
003106880
PLANTANDO SAÚDE: IMPLANTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DA HORTA DE PLANTAS
MEDICINAIS NO PRESÍDIO PROFESSOR ANÍBAL BRUNO COMO INSTRUMENTO DE
TRABALHO E TERAPIA
UFRPE
Isaias Valeriano Leite ([email protected])1; Charles Freire do Emery1; Suzene Izídio da Silva ([email protected])2; Rildo
Manoel Cardoso3.
O presente trabalho surgiu através de uma parceria voluntária estabelecida, em Abril de 2001, entre o Presídio Professor Aníbal Bruno
(PPAB) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), objetivando implantar uma horta de plantas medicinais, que pudesse
melhorar a qualidade de saúde e vida dos detentos. O trabalho no âmbito do presídio, traz como conseqüência imediata a diminuição
da ociosidade, reduz o tempo de permanência no presídio ao mesmo tempo em que propicia a reeducação dos detentos garantindo
uma formação profissional que possa se traduzir em uma fonte de renda para quando os mesmos sejam libertados do sistema
penitenciário. Através de orientação voluntária realizada por professor e alunos do curso de agronomia e biologia da UFRPE os
detentos implantaram junto ao PPAB: 1) uma horta de plantas medicinais em uma área de cerca de 0,3 hectare, onde se cultiva 20
espécies selecionadas pelo uso popular mais freqüente e segundo as indicação de uso dos próprios detentos; 2) um laboratório para
manipulação de pelo menos 100 vidros de xaropes caseiro por semana. A infra-estrutura (sala, instalação elétrica e hidráulica),
utensílios (fogão, panelas, vidros, etc.), matéria-prima (plantas e açúcar) foram fornecidas pelo Presídio enquanto a orientação técnica
foi dada pelo professor e alunos e a mão-de-obra fornecida exclusivamente pelo presídio. Passados mais de 17 meses de trabalho,
atingiu-se uma área cultivada de aproximadamente 0,5 hectare, observando-se uma sensível mudança na paisagem do presídio ao
mesmo tempo em que se verifica uma grande procura pelos produtos elaborados a partir das plantas medicinais cultivadas. Haja visto
os benefícios sociais proporcionados pelo projeto "Plantando Saúde" foi selecionado entre os cinco projetos vencedores do VII Prêmio
Banco Real - Universidade Solidária/2002, e tem como metas a serem a alcançadas: a implantação e o estabelecimento de uma
sementeira, ampliação da horta de plantas medicinais, a implantação de uma composteira e a obtenção de novos equipamentos para
o laboratório a fim de aumentar a produção de fitoterápicos como xaropes, tinturas e ervas desidratadas de forma a atender a toda a
SAÚDE
comunidade de detentos de forma auto-sustentável.
Alunos de Agronomia/ UFRPE.
Professora/ Depto. de Biologia/UFRPE.
Laborterapia/ PPAB.
003706026
PROMOÇÃO DA SAÚDE: A PRÁTICA DO ACS NA PERSPECTIVA DA QUALIDADE DE VIDA
DO IDOSO
Bezerra,A.F.B.; Santos,A.V.A.; Rego,A.C.V.; Heimann,C.; Barros,E.G.C.; Ferreira,E.S.; Moreira,F.G.; Souza,G.C.S.;
Bezerra,J.C.; Lopes,M.G.S.; Carlos,M.D.L.; Carneiro,R.R.
UFPE
Em 2000 , no município de Camaragibe/Pernambuco- Brasil, desenvolveu-se pesquisa para identificar a demanda de conhecimento de 150
Agentes Comunitários de Saúde - ACS em relação à atenção a saúde do idoso. O resultado do estudo serviu de base para realização em 2001 de
capacitação com os agentes, gestores e técnicos do referido município. A capacitação gerou nos agentes, técnicos e gestores uma expectativa de
continuidade e retorno do grupo de trabalho, constatada na avaliação dos participantes. A necessidade de retorno foi reforçada pelo fato de ter sido
o primeiro trabalho direcionado exclusivamente para o segmento idoso.Trabalhar com os ACS, considerando a dinâmica da realidade e a condição
de participantes de um momento anterior de capacitação, traz como intenção exercitar em campo conteúdos relacionados ao envelhecimento,
junto com o agente.O que anteriormente foi uma capacitação intramuros, passa a ser um processo no espaço cotidiano de trabalho, tendo como
propósito à promoção da saúde e, conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida. O projeto será desenvolvido com dois enfoques principais:
um referente à avaliação do trabalho do ACS, tendo como marco histórico a capacitação realizada em 2001, que teve como conteúdo temas
demandados pelo próprio agente, considerando as suas necessidades vivenciadas no processo de trabalho diário; e o outro o da atualização. Os
enfoques não são estanques. Há um encadeamento lógico entre a avaliação e a atualização, e a compatibilização entre eles será feita por produtos
parciais que orientarão a execução do projeto em relação aos resultados finais esperados. Será realizado um estudo através de mapa e visita em
loco da área de atuação correspondente aos 150 ACS. Na avaliação da prática de trabalho do ACS no que se refere à atenção ao idoso, serão
utilizados como instrumentos de coleta, formulários de entrevista na modalidade semi-estruturados para: ACS, idosos, familiares/cuidadores,
gestão municipal de saúde. O instrumental de coleta de dados será testado em 20% do contingente, que será selecionado aleatoriamente. Para
análise dos dados será utilizado o programa Epi-info versão 6.04. A atualização terá como base um modelo pedagógico que contemple uma série
encadeada de atividades de aprendizagem que surgem das situações do próprio serviço, onde o coordenador do projeto e os bolsistas orientem
sistematicamente a reflexão e análise a partir das próprias percepções iniciais dos ACS, estimulando a observação, a indagação e a busca de
resposta, processo norteado pelos conhecimentos científicos da gerontologia e da política de saúde no Brasil.
004706024
PROJETO OLA
PUCRS
Vera Sõnia Konowaluk Santos
Criado há 5 anos pelo Programa Vida com Qualidade da Pró-Reitoria Comunitária, visa recepcionar os alunos calouros dos Campi da
PUCRS: Central, Zona Norte, Viamão e Uruguaiana.O projeto ocorre no início de cada semestre, onde profissionais de áreas
multidisciplinares (saúde, direito, psicologia, filosofia, sociologia),oferecem palestras sobre prevenção ao uso e abuso de drogas, autoestima, qualidade de vida, entre outros. No segundo momento os alunos interagem através de um momento lúdico composto por
alunos da PUCRS.
004906025
PROJETO DE EXTENSÃO
ADAPTADOS DO CDS/UFSC
UNIVERISITÁRIA:
SÁBADO
NO
CAMPUS
ESPORTES
Prof. Luciano Lazzaris Fernandes ([email protected]), Prof. Sidney Ferreira Farias e Profª Gisele Carreirão
Gonçalves
UFSC
O esporte para portadores de deficiências na Universidade Federal de Santa Catarina faz parte do projeto de extensão entitulado
“Sábado no Campus”. Nele participam 7 professores, 26 acadêmicos do Curso de Educação Física e 100 portadores de deficiência.
Tem como objetivos principais: a oportunidade dos acadêmicos do Curso de Educação Física envolverem-se com os esportes
adaptados e neles, podendo vir a desenvolver, além da melhoria da qualidade profissional, trabalhos de iniciação a pesquisa; a
oportunidade da Universidade oferecer um espaço aos portadores de deficiência, de praticarem atividades físicas/ esportivas,
melhorando a sua qualidade de vida. O projeto vem se desenvolvendo durante a semana e também aos sábados pela manhã.
Oferecemos as modalidades esportivas de atletismo, goalboll, basquete e tênis em cadeira de rodas, tênis de campo para portadores
da Síndrome de Down, Natação, Xadrez e Dança em Cadeira de Rodas onde procuramos através de investigações na literatura e na
nossa experiência, juntamente com a experiência dos portadores, um trabalho didático-pedagógico que venha contribuir para a
formação e o aprimoramento dos nossos acadêmicos e a melhoria da performance dos portadores de deficiência. Temos como
resultados significativos a integração dos portadores com a comunidade acadêmica; o entusiasmo e o interesse dos acadêmicos em vir
a trabalhar com os portadores; o avanço no processo de desmistificação ora imposto pela sociedade, em relação a pessoa portadora
de deficiência, estigmatizando-a de incapaz de inválido, e a participação e o envolvimento dos portadores nas atividades. Esperamos
futuramente aumentar a oferta de modalidades esportivas, contribuindo para a melhoria do processo ensino-aprendizagem em relação
ao atendimento esportivo a pessoa portadora de deficiência.
SAÚDE
005406357
CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DAS DSTS/AIDS NO MUNICÍPIO
DE PITIMBU/PB
Macilene S.da Silva1; Francisco B. Silva1; Jaidenilson V.de Lima1; Justino F. Dourado Filho1; Analice M. da Silva1; Marcelo R.da
Silva1; Maria A. da Costa1; Nivaldo S. de Souza1; Wedja S.da Silva1; Anísio F.Soares2.
UFRPE
As doenças sexualmente transmissíveis DSTs são uma porta de entrada para o vírus da aids, sendo esta uma patologia que já atingiu,
até o ano de 2001, aproximadamente 215.810 mil pessoas entre homens e mulheres. No Brasil, os programas de prevenção são ainda
insuficientes, sabendo-se que o contágio da doença, hoje, está relacionado não apenas ao uso de drogas, transfusão de sangue ou
leite materno infectado, mas sim pelo alto índice de DSTs e a falta de conhecimento ou uso incorreto de preservativos. As ações
educativas que visam o combate das DSTs/Aids são observadas com um crescente aumento entre instituições não governamentais,
grupos organizados, municípios, mas os resultados ainda são insatisfatórios devido as ações primárias não atingirem a população de
classe baixa. Este trabalho relata as ações do UniSol desenvolvidas à prevenção das DSTs no município de Pitimbu/PB. As ações
foram realizadas em escolas, assentamentos rurais e grupos organizados. Estas consistiram de ciclo de palestras acompanhadas de
dinâmicas interativas com o público, onde foi discutido: higiene corporal, virgindade, masturbação, homossexualidade, além da
demonstração do uso de preservativo feminino e masculino. Após a realização deste, a equipe executora detectou no público
participante a disponibilidade e interesse de alguns em tornarem-se agentes multiplicadores das informações recebidas. Não obstante,
será importante que os órgãos competentes contribuam para a disseminação dessas informações e ações intensivas que visem o
controle das DSTs/Aids, através de campanhas de prevenção, tanto nos centros urbanos como nas comunidades rurais.
Contato:
[email protected]; [email protected]
1Discentes da UFRPE;
2Docente da UFRPE
007006056
EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO MUNICÍPIO DE IRAUÇUBA-CE:
MONITORAMENTO DA CRIAÇÃO DE SUÍNOS NA LOCALIDADE DE JUÁ
Marlécio Maknamara da Silva Cunha (1) [email protected]; Sandro Alexandre Marinho de Araujo (2)
[email protected]; Walda Viana Brígido de Moura (3) [email protected]
UFC
Pequenos povoados do sertão cearense, além de conviver com problemas típicos destas regiões interioranas (como secas periódicas,
carência de suporte tecnico-financiador para atividades economicamente viáveis, êxodo rural), também enfrentam dificuldades
características de ambientes urbanos: ausência de planejamento de infra-estrutura, problemas de saúde pública, poluição e
degradação ambiental. O presente trabalho está sendo realizado na localidade de Juá, no município de Irauçuba (região norte do
Ceará), sendo uma ação integrante do plano social e de gênero do Projeto Água Subterrânea no Nordeste do Brasil (PROASNE),
reunindo entidades como o Programa Universidade Solidária (UNISOL) e a Universidade Federal do Ceará (UFC), através de sua PróReitoria de Extensão, parceiros na execução do Programa de Cooperação Técnica Canadá-Brasil. Objetiva sensibilizar criadores de
porcos quanto a suas práticas e subsidiar a produção e comercialização da carne de suínos de acordo com condições sanitárias
adequadas, garantindo o desenvolvimento sustentável da comunidade. Como metodologia de abordagem desta problemática, foram
aplicados questionários junto aos criadores de porcos, sendo realizadas oficinas sobre saúde animal / saúde humana, alimentação e
técnicas de criação de suínos, além de programas de rádio e reuniões periódicas com a comunidade em geral. Os resultados obtidos
apontam para a necessidade de um monitoramento contínuo, dada a urgência à adoção de práticas adequadas à realidade local,
fundamentadas na reeducação da comunidade em questão e no aprimoramento dos seus métodos de criação de suínos, bem como na
cooperação de toda a comunidade junto aos produtores. Espera-se assim, promover uma melhoria das condições higienico-sanitárias,
da oferta de emprego e da qualidade de vida da população de Juá.
1Graduando em Ciências Biológicas - UFC. Graduando em Medicina Veterinária - UECE.
2Graduando em Agronomia - UFC.
3Professora Assistente do Departamento de Clínica Odontológica - UFC. Mestre em Odontologia Social. Coordenadora de Ação
Comunitária. Pró-Reitoria de Extensão - UFC.
007706415
REPRODUÇÃO HUMANA: ORIENTAÇÃO SEXUAL ÁS ADOLESCENTES ASSISTIDAS PELA
FUNDAC DE MONTEIRO-PB II
Jaqueline Brito Vidal Batista; Maria das Graças Freire de Oliveira; Soraia de Oliveira Pequeno
([email protected])
UFPB
Objetivo:Minimizar as ocorrências de gravidez indesejada, abortos, doenças sexualmente transmissíveis,inclusive AIDS, como também
minimizar a prática de prostituição das adolescentes.Metodologia: Palestras educativas, dinâmicas de grupo, relatos de experiências e
projeção de filmes.Resultados: Foi observado uma conscientização por parte das adolescentes no que se refere às consequências de
uma atividade sexual sem os devidos cuidados, como também a necessidade de um permanente acompanhamento para que a
esperada mudança de comportamento possa efetivamente ser alcançada, tendo um efeito multiplicador na comunidade.Referências
SAÚDE
bibliográficas:CATONÉ,J.P. O Adolescente e a Sexualidade. Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento. Brasília,DF:v.1,
1999.LOURO,G.L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.USSEL,V.J.
Repressão Sexual. Rio de Janeiro:Campus, 1980.
008506115
QUALIDADE VOCAL NAS ESCOLAS DE SALVADOR
UFBA
Penildon Silva Filho ([email protected])
O projeto QUALIDADE VOCAL NAS ESCOLAS DE SALVADOR tem como objetivo suscitar o debate e o amadurecimento de
conhecimentos que contribuam para a melhoria das condições de aprendizagem nas escolas de Salvador, visando a elevação da
qualidade vocal dos profissionais de educação, através de um trabalho interdisciplinar da Universidade Federal da Bahia em Atividade
Curricular em Comunidade (ACC). O projeto reúne alunos de Fonoaudiologia, Pedagogia, Ciências Naturais, Arquitetura, Canto e
Teatro, promovendo o mínimo de troca de saber entre os estudantes dessas áreas e desses alunos com os profissionais das escolas
públicas. A escolha desses cursos deve-se a alguns fatores: 1) serem áreas relacionadas do saber à problemática citada acima; 2) por
haver já pesquisas nessas áreas sobre justamente o tema qualidade vocal das escolas; 3) por já haver trabalho de profissionais dessas
áreas no ambiente escolar.O principal instrumento de trabalho dos professores, a voz, reiteradas vezes é motivo de queixas, devido à
rouquidão, fadiga, formação de nódulos vocais, edemas na laringe, motivo de aposentadorias precoces. Pesquisas nas áreas de
Fonoaudiologia, Arquitetura e Educação têm enfocado esse problema, que tem as causas em uma gama de elementos.: 1. número de
horas aula por dia; 2. desconhecimento dos cuidados fonoaudiológicos corretos para preservar a voz; 3. a construção inadequada das
escolas que inviabilizam muitos aspectos da vida escolar; 4; o método de ensino. É um tema que exige uma abordagem interdisciplinar
e que necessita de uma convivência no ambiente escolar para perceber os elementos-problemas causadores da má qualidade vocal
dos docentes e suas conseqüências. Assim, temos o objetivo de: 1)Conhecer as práticas de saúde vocal a percepção do profissional
da educação; 2) Realizar um diagnóstico conjunto com as escolas sobre as condições de trabalho que afetam a qualidade vocal no
trabalho cotidiano; 3)Trabalhar de forma interdisciplinar a Fonoaudiologia, a Pedagogia, o curso de Ciência Naturais, o Teatro e a
Arquitetura; 4)Permitir uma convivência dos alunos com a realidade social das escolas públicas de Salvador, permitindo o intercâmbio
de saberes; 5)Contribuir para uma melhoria de condições de trabalho nas escolas públicas em Salvador; 6)Contribuir para
transformações no currículo dos cursos da UFBA.
008606070
CARTÃO DA CRIANÇA: AVALIAÇÃO DO PREENCHIMENTO, CONHECIMENTO E
UTILIZAÇÃO DOS USUÁRIOS DA PUERICULTURA
BESERRA, Maria Aparecida* ([email protected]); OLIVEIRA, Keila Mary Tavares de Oliveira**; NOCA, Mara
Patrícia Gomes**; CAVALCANTI, Thais Holanda**
UPE
O cartão da criança é o instrumento proposto pelo Ministério da Saúde pra a realização da avaliação e controle do desenvolvimento e
crescimento da criança. Este estudo teve como objetivo avaliar o preenchimento do cartão da criança, a qualidade do uso e o nível de
conhecimento dos usuários da puericultura.Foram entrevistadas 212 mães de crianças de 0 a 2 anos e analisados os cartões
correspondentes às crianças. O estudo é do tipo exploratório e descritivo. Nos resultados constatou-se que dentre os 212 cartões
pesquisados, 56% apresentavam-se com aspecto conservado, 82% tinham o seu preenchimento incompleto, 28% não havia registro
do peso da criança. 49% das mães referiu que o cartão da criança é importante para marcar vacinas. Embora todas as crianças
encontrassem com os seus cartões e as mães os levem quando vão ao serviço de saúde, neste estudo ficou evidenciado a carência de
informação sobre a importância do cartão e sua função no que se refere ao monitoramento do crescimento e desenvolvimento da
criança, em relação ao preenchimento do cartão percebe-se a falta de compromisso do profissional de saúde, já que a maioria dos
cartões encontravam-se incompletos.* Enfermeira Profª. do Curso de Graduação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das
Graças da Universidade de Pernambuco. Mestre em Enfermagem na Atenção à criança e o Adolescente pela UFBA. Líder do Grupo
de Pesquisa na Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente GPASCA – FENSG _UPE.
** Estudantes de Graduação de Enfermagem
008606071
RECÉM-NASCIDO PREMATURO: UM IMPACTO NA FAMÍLIA
BESERRA, Maria Aparecida* ([email protected]); MOTTA, Michele Barbosa da**; ARCOVERDE, Patrícia Ramiro
Costa **; CUNHA, Raquel Oliveira Gadelha Alves da **
UPE
Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do nascimento de um filho prematuro para a família, bem como, suas repercussões
na vida familiar. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 11 mães de filhos prematuros,
que se encontravam com os filhos internados no alojamento canguru e no berçário de uma Maternidade Pública da Cidade do Recife.
Após as entrevistas , os dados foram analisados através da análise temática das categorias que surgiram dos discursos dos sujeitos.
Nos resultados foi observado que a prematuridade era representada pelas mães através da forma como a criança se apresentava,
“pequeno, magrinho”.Os sentimentos mobilizados relacionados ao filho prematuro foram: medo da morte do filho, insegurança nos
cuidados com ele e esperança de ver o filho sadio. Houve referência na mudança que o prematuro causou na dinâmica familiar e a
importância da participação dos pais nos cuidados com o bebê antes da alta.
* Enfermeira Profª. do Curso de Graduação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de
SAÚDE
Pernambuco. Mestre em Enfermagem na Atenção à criança e o Adolescente pela UFBA. Líder do Grupo de Pesquisa na Atenção à
Saúde da Criança e do Adolescente GPASCA – FENSG _UPE.
** Estudantes de graduação de Enfermagem
008806526
SAÚDE FAMILIAR: PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS E MULTIMISTURA, ORIENTAÇÕES
DE HIGIENE E POSTURA JUNTO ÀS COMUNIDADES CARENTES DO MUNICÍPIO DE RIO
VERDE – GO
Maria de Fátima Rodrigues da Silva; Takeshi Kamada
FESURV
A Fundação do Ensino Superior de Rio Verde – FESURV, em suas diversas áreas de conhecimento, tem como meta primordial formar
profissionais cidadãos e solidários. Dentro deste contexto, foi elaborada uma proposta de ação que possa levar alunos dos cursos de
Fisioterapia, Psicologia, Biologia, Agronomia e Zootecnia a se integrarem na comunidade deste município. Esta integração tem como
ponto de partida o Movimento Popular de Rio Verde - MOPORV que conhece bem as carências da população deste município. O
MOPORV é uma instituição sem fins lucrativos fundada, em 1991, e traz consigo uma história de resgate da cultura e do saber popular,
buscando soluções simples e concretas relacionadas aos problemas de saúde que atingem diretamente a população mais carente. A
produção de fitoterápicos confiáveis e da multimistura nutritiva foi uma das ações bem sucedidas, que tem beneficiado toda a
comunidade de Rio Verde e região. Este projeto está sendo executado no segundo semestre com as seguintes ações: 1-Manipulação
de Fitoterápicos e da Multimistura Nutritiva: envolve a construção de uma cozinha para sua produção bem como o cultivo das plantas
necessárias para a produção destes. Serão também ministrados cursos para produção e capacitação para obtenção de renda pela
comunidade por meio da comercialização destes nas escolas; 2) Resgate do saber popular sobre plantas medicinais: Esta ação visa o
levantamento, identificação e registro de plantas medicinais tradicionalmente utilizadas pelas pessoas deste município; 3) Saúde da
família: Higiene e postura corporais: Encontro formador da comunidade com os alunos dos cursos de Fisioterapia, Biologia e
Psicologia. Neste contato o aluno levará seus conhecimentos aos membros da comunidade, no sentido de trazer bem estar e despertar
para qualidade de vida e através da prevenção de doenças; 4) Saúde da família: levantamento e tratamento das parasitoses
intestinais: visa a realização de exames parasitológicos de fezes na população do Bairro Liberdade. Após o diagnóstico, os pacientes
receberão medicação apropriada que poderá ser por meio de fitoterapia ou quimioterapia. Além disso, serão levadas ao conhecimento
da comunidade medidas preventivas contra doenças parasitárias. As ações propostas são multidisciplinares e propiciam o
envolvimento dos alunos com as comunidades carentes do município. Acreditamos assim que a realização deste representa uma
forma de despertar nos alunos e membros da comunidade envolvida seus direitos e deveres de cidadãos.
SAÚDE
008806527
CED - CENTRO DE EXCELÊNCIA DESPORTIVA
João Carvalho do Nascimento
FESURV
O CED – Centro de Excelência Desportiva, criado em março de 2001, é um projeto concebido pela FESURV - Fundação do Ensino
Superior de Rio Verde – GO que tem como objetivo precípuo promover a inclusão e integração social, a construção e o resgate da
cidadania, por meio de ações de desporto, lazer e cultura considerando diferentes faixas etárias e padrões de atitudes motoras,
intelectuais e sociais. Atua basicamente junto a quatro grupos específicos da sociedade: idosos, crianças, adolescentes e adultos.
Desenvolve também trabalho com três grupos diferentes, sendo eles: gestantes, obesos e hipertensos. As atividades desenvolvidas
pelo CED são: 1) hidroginástica – voltada para a comunidade em geral e para adultos com problemas posturais, obesos e também
junto ao público da terceira idade; 2) natação – voltada para crianças, adolescentes e adultos, nas categorias de iniciação, manutenção
e auto-rendimento; 3) ginástica e dança; 4) Iniciação Esportiva, com as modalidades de futebol de campo, futsal, voleibol, basquetebol,
handebol e karetê tradicional; 5) academia e avaliação física; e 6) ginástica laboral, desenvolvida junto a todos os funcionários da
Universidade. O CED conta ainda com os núcleos: 1) “Terceira Idade” que desenvolve atividades específicas para a terceira idade nas
dependências do campus universitário e no Clube Amazonas; 2) “FESURV – COMUNIDADE” que atua junto a lares e abrigos de
idosos e ainda junto a comunidades de onze bairros da periferia de Rio Verde com atividades recreativas de lazer e ginástica..
Atualmente o CED atende a aproximadamente duas mil pessoas. Os recursos para o desenvolvimento do projeto são provenientes da
própria Instituição, de órgãos do poder público municipal, empresas privadas e também de taxas simbólicas pagas pelos inscritos nas
atividades desportivas. Na consecução das atividades estão envolvidos, docentes, discentes e técnicos-administrativos.
009006069
CAPACITAÇÃO DE ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA EM DST/AIDS:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Edilene Maria da Silva Barbosa, Estela Maria Meireles Monteiro
UPE
O estudo desenvolvido teve como o objetivo: capacitar enfermeiras (os) na prevenção e assistência em DST/HIV/AIDS. Esta capacitação foi
estruturada com uma carga horária de 40 horas por turma, sendo desenvolvido um total de 6 capacitações em 4 meses, com
aproximadamente 17 profissionais por turma. O conteúdo programático de cada curso constou de epidemiologia e transmissão do HIV,
aspectos clínicos e infecções oportunistas, terapêutica medicamentosa, aspectos tocoginecológicos da infecção pelo HIV, abordagem
sindrômica das DST, aspectos clínicos da infecção e assistência à criança, assistência holística ao paciente terminal, aspectos psicossociais da
infecção pelo HIV: cidadania x HIV, gênero e vulnerabilidade, sexo seguro, precauções universais, testes sorológicos, aconselhamento,
estratégias educativas na prevenção das DST/HIV. Foi recrutado junto ao diretorio academico um aluno para a condição de monitor para cada
curso devendo este atender aos seguintes pré-requisitos de ter cursado com aprovação as disciplinas : Saúde mental em Enfermagem ,
Epidemiologia I e II , saúde pública , Ginecologia e Obstetrícia e Doenças Infecto-Parasitarias .O projeto foi desenvolvido em parceria firmada
entre a Universidade de Pernambuco / Faculdade Enfermagem Nossa Senhora das Graças e o Ministério da Saúde/UNESCO , capacitando
um total de 110 profissionais .A metodologia utilizada foi a problematizadora , onde os treinandos eram o tempo todo levados a questionar
suas condutas diante do doença e dos meios que deveriam criar para trabalhar na prevenção do HIV . Para avaliação do processo ensinoaprendizagem, aplicamos em cada curso um pré e pós-teste , identificando uma elevação no número de acertos de 70 %. Além de
desenvolvimento de uma avaliação sistemática e contínua, embasada em uma metodologia que possibilitava a participação do grupo,
finalizando com uma auto-avaliação, onde todos os treinandos participaram, constantado uma excelente aceitação do curso, como
destacamos na fala: “...a partir desse curso eu refletir sobre a minha vida pessoal e profissional, e vou saindo com perspectivas de provocar
mudanças.” Tivemos também como resultado a elaboração de propostas educativas para trabalhar o tema com grupos especificos como por
exemplo : “Aids X Profissionais do sexo”, entre outros .
Palavras chaves: processo ensino-aprendizagem, prevenção, assistência200.
*PROFESSORA DA DISCIPLINA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL, ENFERMEIRA, GERENTE DA DIVISÃO DE APOIO
TÉCNICO DA FAC.ENFERMAGEM DA UPE.
**PROFESSORA DO DEPARTAMENTO MÉDICO-CIRURGICO, MESTRA EM ENFERMAGEM EM SAÚDE PÚBLICA, PELA UFPB.
009006073
APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ALUNO DE ENFERMAGEM EM ATIVIDADES PRÁTICAS
DA DISCIPLINA SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
Edilene Maria da Silva Barbosa , Deuzany Leão, Thereza Cristina Cavalcanti
UPE
O aluno do curso de enfermagem inicia o ciclo profissional vivenciando momentos de muito stress, demonstrado com irritação e medo
quando era abordado sobre suas primeiras experiências no ambiente hospitalar além de colocar-se com indiferença e ironia quando
se discutia questões da profissão e dessa forma se interrogando sobre sua permanencia no curso. este momento se dá no quarto
período do curso quando o aluno deveria cursar oito disciplinas. Os primeiros contatos com o hospital são dentro da prática da
disciplina semiologia e semiotécnica com 105 horas de teoria e 90 horas de prática.O objetivo desse trabalho foi desenvolver
capacidade criativa do aluno nas suas habilidades técnicas , necessárias a intervenção de enfermagem no ambiente hospitalar.
Metodologia: turma foi dividida em três grupos de trabalhos com mais ou menos 18 componentes cada grupo , reunidos
semanalmente, cada encontro tinha duração média de 2 horas, foram utilizados as seguintes técnicas: dramatização, dinâmicas de
grupo socializantes e integrantes, técnica de grafismo e dinâmicas de vivência após a primeira semana dentro do ambiente hospitalar
de acordo com a necessidade dos alunos. Resultados alcançados os primeiros contatos dos alunos com os internos se deu de forma
mais tranquila (menos ansiosos), o aluno consegui verbalizar seus sentimentos e diferencia-los dos sentimentos dos enfermos coisa
SAÚDE
que até então sua ansiedade não permitia que acontecesse. Suas dúvidas em permanecer ou não no curso de enfermagem pássaram
a ser discutidas com mais reflexão e ponderação inclusive falando da enfermagem com mais respeito e conseguido-se formar uma
massa crítica em relação aos processos que se dão dentro e fora da enfermagem.
Palavras chaves : Stress
Medo
Ironia
*Professora auxiliar da disciplina enfermagem em saúde mental, enfermeira, gerente da divisão de apoio técnico e pedagógico .
** Professora assistente da disciplina semiologia e semiotécnica enfermeira.
*** Psicologa da divisão de apoio técnico e pedagógico .
009106125
PERFIL PRELIMINAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PARA O ATENDIMENTO EM
SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
CERQUEIRA, M. Paula; VENTURA, Cristina; VIVEIROS, Daniely
UFRJ
O projeto, iniciado em janeiro de 2001, tem como objetivo principal elaborar um diagnóstico situacional dos programas municipais de
saúde mental, de modo que a consolidação dos dados levantados trace um perfil do Estado para o atendimento de crianças e
adolescentes. Este levantamento contituirá a base para a reorientação da assistência pública no campo da saúde mental e para a
implantação de diretrizes e ações políticas consequentes e eficazes para o segmento infanto-juvenil. A ausência de estudos
sistemáticos vem gerando um quadro de desassistência e exclusão para crianças e adolescentes portadores de transtornos psíquicos.
O estabelecimento de políticas eficazes exige que se conheça a realidade na qual se quer intervir, as reais necessidades da clientela a
qual se quer assistir e a situação atual dos serviços a ela destinados.
009106129
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EXTRAHOSPITALARES EM SAÚDE MENTAL
CERQUEIRA, M. Paula e VIVEIROS, Daniely
UFRJ
Este trabalho é parte integrante das ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo Núcleo de Políticas Públicas em Saúde
e Saúde Mental (NUPPSAM), do Instituto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ), em parceria com a Assessoria de Saúde Mental da Secretaria
de Estado de Saúde (SES-RJ). Trata-se da apresentação do atual estado da arte dos programas e recursos de saúde mental da rede
pública de saúde mental do Estado, realizado através de um levantamento nos 92 municípios. Como produto, elaborou-se um
Consolidado de Informações, em que foi possível não só delinear a conjuntura atual da assistência prestada, mas também subsidiar a
implantação de ações e serviços extra-hospitalares de saúde mental no estado.
009106131
REINSERÇÃO SOCIAL DE PACIENTES PSIQUIÁTRICOS ATRAVÉS DA CAPACITAÇÃO
PARA O TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA NO MUNICÍPIO DE CARMO, RJ
CERQUEIRA, M. Paula e VIVEIROS, Daniely
UFRJ
O presente projeto tem como objetivo central oferecer e ampliar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e de geração de
renda aos 280 pacientes psiquiátricos internados no Hospital Estadual Teixeira Brandão (HETB), situado no município de Carmo, na
região serrana do Estado do Rio de Janeiro. A relevância deste projeto se configura a partir dos resultados de um diagnóstico clínico e
psicossocial realizado em abril de 2001 pelo Núcleo de Políticas Públicas em Saúde e Saúde Mental – NUPPSAM/IPUB/UFRJ e pela
Assessoria de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro – ASM/SES-RJ. A partir deste diagnóstico, foi
possível observar, entre outros indicadores que serão apresentados por ocasião do projeto, que cerca de 80% da clientela internada no
HETB reside no próprio hospital há mais de 10 anos. Soma-se a esta situação o fato de que a clientela, em decorrência do tempo
prolongado de institucionalização, perdeu por completo seus laços familiares e societários de origem. O quadro descrito agrava-se
ainda mais, quando a partir dos resultados da avaliação acima referida constata-se que grande parte destes pacientes não apresenta
mais qualquer tipo de sintomatologia que justifique tal procedimento de internação em hospital psiquiátrico. Para enfrentar esta
situação, o projeto de reabilitação psicossocial previsto centra-se no desenvolvimento de ações de suporte social, tais como
implantação de residências terapêuticas no município e ações de trabalho e geração de renda, além de todo o manejo clínico
necessário neste processo. No entanto, o atual quadro do município de Carmo revela que as políticas sociais de proteção social ali
desenvolvidas são tímidas e incipientes para enfrentar as necessidades de sua população.
009106144
III CURSO DE GESTORES MUNICIPAIS DE SAÚDE MENTAL DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
CERQUEIRA, M. Paula e VIVEIROS, Daniely
UFRJ
SAÚDE
Este curso, parte integrante das ações de ensino, pesquisa e extensão do Núcleo de Políticas Públicas em Saúde e Saúde Mental
(NUPPSAM/IPUB/UFRJ) tem como objetivo capacitar e atualizar os coordenadores de saúde mental dos programas municipais do
Estado do Rio de Janeiro acerca das principais temáticas envolvidas no campo da gestão pública em saúde mental. Desta maneira,
aproxima os gestores aos principais instrumentos normativos do campo, facilitando o manuseio de indicadores clínicos e
epidemiológicos para organização dos serviços, além de criar mecanismos de monitoramento e avaliação dos programas municipais
de saúde mental.
009206100
REFLEXÕES DE GÊNERO NO CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA PREVENÇÃO E
ASSISTÊNCIA DE DST/AIDS A ENFERMEIROS
CORRÊA, Maria Suely M. * ([email protected]); BARBOSA, Edilene Mª.
UPE
Introdução: Este estudo surgiu a partir das aulas do Curso de Capacitação para enfermeiros em lidar com a transmissão do HIV/AIDS.
Sentimos que durante o planejamento dessas aulas necessitávamos incluir as questões de gênero para mostrar aos profissionais de
saúde as dificuldades que as mulheres apresentam para viver sua sexualidade de maneira plena e absoluta, principalmente no que se
refere à barganha do uso do preservativo à relação marital (Paulson, 2002). Objetivos: Introduzir as questões de gênero e promover
reflexões utilizando esta categoria para analisarmos o poder do homem na relação, situações de submissão da mulher, que interfere
diretamente na negociação do uso da camisinha. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, realizado com os
alunos do curso de “Capacitação para Prevenção e Assistência de DST/AIDS a Enfermeiros” financiado pelo Ministério da Saúde na
Faculdade de Enfermagem da Universidade de Pernambuco, utilizou como técnica de coleta de dados a observação participante e
materiais de trabalhos realizados em grupos. Resultados: O estudo revelou o desconhecimento deste tema por parte dos profissionais
e importância de se trabalhar com esta categoria analítica quando lidamos com mulheres. Conclusão: Para conseguirmos lidar de
forma menos preconceituosa e humana ao atendermos as mulheres, se faz necessário trabalhar junto a esta clientela numa
perspectiva de genro, para compreendermos os papéis que foram construídos sócio-culturalmente (Louro,1996). Portanto, assim
passaremos a entendermos melhor porque as mulheres adquirem doenças sexualmente transmissíveis (DST), como HIV/AIDS,
engravidam de maneira indesejosa, sofrem violência dos parceiros e na maioria das vezes abortam não conseguindo desta forma sair
do cerco da violência. Percebemos ainda, que os profissionais que foram capacitados relatavam nas suas experiências dificuldades em
lidar com estas questões no momento do atendimento, quando é necessário estar atento não só, para as queixas, mas, também
considerar a história de vida da mulher, os fatores culturais, sociais e econômicos.*Enfermeira. Profª. do Curso de Graduação de
Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Mestra em Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher pela UFBA. Membro do Grupo
de Pesquisa e Estudo sobre a Mulher-GPEM.
**Enfermeira. Profª. do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Especialista Saúde Pùblica.. Membro
do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre Saúde Mental.
009206101
QUIMIOPROFILAXIA
ENFERMAGEM
ANTI
–
HIV:
CONHECIMENTO
DOS
ACADÊMICOS
DE
CORRÊA, Mª. Suely M.* ([email protected]); PAIVA, Samea U.**; OLIVEIRA, Shirley F.**
UPE
Este estudo buscou levantar dados sobre o conhecimento doa acadêmicos de enfermagem quanto aos aspectos que cercam a
quimioprofilaxia para o HIV, quando há situação de risco para acidentes ocupacionais com perfuro cortante evidenciando a aquisição
do HIV. Foi realizado na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças –FENSG - UPE.O caminho percorrido foi a
apresentação do objeto de estudo e a fundamentação teórica como forma de embasar a análise dos dados, colhidos através de um
questionário composto por 17 perguntas abertas e fechadas norteando uma pesquisa de conhecimento seqüenciados acerca do
assunto referido acima, com a finalidade de proporcionar sob forma de palestra o acesso aos aspectos que envolvem a quimioprofilaxia
para o HIV . Os resultados evidenciaram um real desconhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre os aspectos referentes a
quimioprofilaxia anti – HIV, o qual tentamos minimizar com a apresentação de uma palestra educativa na escola, direcionada aos
acadêmicos de Enfermagem.
*Enfermeira. Profª. do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Mestra em Enfermagem na Atenção à
Saúde da Mulher pela UFBA. Membro do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre a Mulher-GPEM.
**Aluna do curso de Graduação de Enfermagem da Universidade de Pernambuco.
009806037
USO DE MEDICAMENTOS ENTRE RESIDENTES DE COMUNIDADE
Souza, MHN; Malveira, EAPM; Griep, RH
UFRJ
Pesquisou-se em uma comunidade situada na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, como parte das atividades curriculares de alunos
de graduação do quarto período o consumo de medicamentos entre os residentes. Foram entrevistadas 181 famílias durante o ano de
2001. Entre as crianças até dez anos, os medicamentos mais referidos durante a entrevista foram as
vitaminas/complexos
vitamínicos, seguido de broncodilatadores e antibióticos. Na faixa etária entre 11 e 20 anos destacou-se o aparecimento do consumo
SAÚDE
de anticoncepcional entre as adolescentes e o uso de anti-hipertensivos entre os rapazes. Os anti-hipertensivos seguidos de
psicofármacos foram os medicamentos mais freqüentemente referidos na faixa etária entre 21 a 50 anos. Entre os residentes com
idade igual ou superior a 51 anos os anti-hipertensivos e medicamentos para problemas cardíacos foram mais consumidos. Estes
resultados preliminares estão sendo analisados em conjunto com as práticas de saúde adotadas por esta comunidade. Porém, pode-se
inferir que entre os adultos os problemas crônicos, entre eles a hipertensão, merecem maior atenção quanto à implementação de
medidas preventivas e de controle dada a magnitude das complicações deste agravo.
010206039
PROGRAMA DE SAÚDE E NUTRIÇÃO DIRECIONADO À CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS
MILITARES DO RIO DE JANEIRO
Rejane Andréa Ramalho1; Maria Letícia Galluzzi Bizzo2; Maria Auxiliadora Santa Cruz Coelho2; Lúcia Pereira de
Andrade2; Mirian Ribeiro Baião3; Marta Maria Antonieta de Souza Santos3; Elizabeth Accioly3; Claudia Saunders3;
Mirian Martins Gomes4; Bianca Amaral dos Santos Silva4
UFRJ
A alimentação exerce papel fundamental sobre a saúde do trabalhador, influindo diretamente sobre a satisfação no trabalho e
produtividade. O Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro conta com quadro de 10.000 indivíduos e presta serviços
de utilidade pública de impacto sobre a segurança e saúde da população. Em trabalho realizado para avaliar a qualidade da
alimentação em 12 quartéis da corporação constatou-se: baixo consumo de frutas e vegetais, excesso de consumo de gordura
saturada e de sal e monotonia alimentar, de modo que, em 2/3 dos dias da semana, são servidos apenas 2 grupos de alimentos. As
condições higiênico-sanitárias foram analisadas de acordo com o Manual de Boas Práticas e se mostraram insatisfatórias em 11
quartéis. Esse diagnóstico desencadeou a elaboração de um Programa de Intervenção Nutricional, constituído de: avaliação nutricional
(antropométrica - aferição de peso, estatura, e cálculo da adequação do estado nutricional, avaliação da composição corporal por
bioimpedância), exames bioquímicos (glicose, colesterol, triglicerídios, hemoglobina, carotenóides e vitamina A séricos); educação
nutricional (ciclo de encontros educativos, treinamento dos manipuladores de alimentos, formação de grupos permanentes de
promoção da saúde) e um plano de reestruturação das Unidades de Alimentação e Nutrição da Corporação, incluindo concepção e
detalhamento dos planos de readequação do sistema produtivo de refeições, englobando estrutura física das unidades de alimentação,
adequação dos insumos e pessoal, proposição de medidas de segurança higiênico-sanitária e elaboração de cardápios balanceados,
objetivando melhorar o estado nutricional da Corporação e a qualidade do serviço desenvolvido, cuja repercussão se dará na eficiência
e no desempenho destes profissionais, com efeitos positivos extensivos a toda a população.
1 Coordenadora. IN/UFRJ
1 Coordenadora de Área. IN/UFRJ
2 Equipe executora. IN/UFRJ
3 Aperfeiçoanda/GPVA/IN/UFRJ
SAÚDE
010206040
O COMPONENTE NUTRICIONAL EM UM PROGRAMA SOCIAL DE RESGATE À CIDADANIA
ATRAVÉS DA ATIVIDADE DESPORTIVA.
Rejane Andréa Ramalho1; Maria Letícia Galluzzi Bizzo1; Gloria Valéria da Veiga1; Vera Lúcia Valente Mesquita1;
Mirian Ribeiro Baião2; Marta Maria Antonieta de Souza Santos2; Wilza Peres2; Elizabeth Accioly2; Claudia Saunders
de Paiva Coelho2; Maria Auxiliadora Santa Cruz Coelho2; Armando Ubirajara Sabaa2; Valeska da Silva Xavier3;
Luciane Barbosa de Souza4; Mônica Lourenço Bisso4
UFRJ
O complexo da Maré/RJ compreende quinze comunidades, constituindo-se em um dos maiores bolsões de pobreza do Estado. Por demanda
popular, construiu-se uma Vila Olímpica, gerida pelos movimentos populares locais/Prefeitura do RJ, objetivando promover Saúde e Cidadania
através do esporte. Dentro desse objetivo foi constituído o Núcleo Nutrição Maré, iniciado em abril/2000 com diagnóstico nutricional. Tal
diagnóstico foi realizado em regime de mutirão por associação entre o Instituto de Nutrição da UFRJ (IN/UFRJ), a COPPE/UFRJ, a
Prefeitura/RJ, a Associação de Moradores do local e empresas do setor privado. Os resultados apontaram que, dentre os indivíduos de 07-17
anos estudados, 9,2% apresentaram peso inferior ao normal, 18,5% sobrepeso, 7,3% anemia ferropriva e 11,0% hipovitaminose A. Esses
resultados subsidiaram a construção de um programa de Nutrição Aplicada, cuja concepção, planejamento, implementação e avaliação estão
a cargo do corpo docente do IN/UFRJ, englobando ações de Vigilância do Estado Nutricional (VN), Educação Nutricional (EN), Atendimento
Nutricional Individualizado (ANI) e Ações de Suplementação Alimentar (SA). A SA presentemente inclui o oferecimento de um lanche a todas
as crianças usuárias do Programa, com a finalidade de suprir um aporte energético adicional apropriado para a atividade física; além do
fornecimento de um complemento alimentar de uso diário às crianças desnutridas, que atende, em média, a 36% das necessidades diárias de
macro e micronutrientes. A EN utilizou arte-educação lúdico-reflexiva em 10 oficinas modulares com as crianças, englobando temas
selecionados, bem como trabalhando a saúde da família. No contexto da EN foram detectados conceitos corretos sobre alimentação e saúde,
porém inviáveis de serem incorporados à realidade social dos indivíduos; dificuldade de expressão e reflexão, coexistente com motivação para
aprender e criar, denotando-se dificuldade em superar modelos de ensino inibidores da criatividade; baixa auto-estima feminina. A VN,
empregando os índíces massa corporal/estatura, massa corporal/idade e estatura/idade, seleciona indivíduos em risco nutricional para a
orientação nutricional individualizada; esta atividade tem sido fundamental para subsidiar uma das principais intervenções atualmente
desenvolvidas, que se constitui no ANI. Este fornecerá dados para análise da adequação do consumo alimentar dos indivíduos
acompanhados. O conjunto das ações de diagnóstico e intervenção comporá um corpo de resultados que viabilizará uma avaliação de impacto
das ações implementadas, bem como norteamento de novas estratégias de ação. O projeto é permanente, multidisciplinar e visa abranger
gradualmente o universo dos usuários.
011106554
PROJETO NASCER - HOSP. MUN. VER. JOSE STOROPOLLI
Botta, L.M.M.G; Macapani, C.
UNIFESP
Este projeto visa familiarizar as futuras mamãe à rotina da maternidade dentro do hospital.
As gestantes que realizam o Pré-Natal em Unidades Básicas de Saúde da região fazem visitas guiadas no Hospital Vila Maria,
coordenadas por docente e alunas da graduação do Curso de Enfermagem da UNIFESP-EPM, conhecendo desde o balcão de
atendimento para a internação, com todos os tramites burocráticos e se familiarizando com a Sala de Admissão, Sala de Pré-Parto,
Sala de Parto, Maternidade e Berçário. Na oportunidade assistem a vídeos educativos sobre cuidados com o recém-nascido, a
importância da puericultura, e participam de palestras e discussões sobre trabalho de parto e aleitamento materno.
11106567
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DOCENTE ASSISTENCIAL DA UNIFESP/EPM COM A
ASSOCIAÇÃO DOS CAVALEIROS DA ORDEM DE MALTA DE SÃO PAULO E BRASIL
MERIDIONAL PIDA-CACM
Ribeiro, C.A.; Silva, C.V.; Brêtas, J.R.S.; Silva, M.G.B., Saparolli, E.C.L.; Andrade, P.R.; Mello, M.M.
UNIFESP
O PIDA - CACM é um Projeto de Integração Docente–Assistencial estabelecido entre as Disciplinas Enfermagem Pediátrica e Enfermagem de
Saúde Pública do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e oCentro Assistencial Cruz de Malta
(CACM), instituição filantrópica mantida pelos Cavaleiros da Soberana Ordem de Malta de São Paulo e Brasil Meridional, que oferece à
comunidade serviços de creche, centro de juventude, cursos profissionalizantes e atendimento ambulatorial voltado prioritariamente à
assistência materna e infantil. Localiza-se na Zona Sul da cidade de São Paulo, assistindo a uma clientela que, em sua maioria tem precárias
condições sócio-sanitárias e reside em bolsões de probeza. O projeto iniciou-se em 1992, visando contribuir com a promoção da saúde da
criança e do adolescente, assim como nortear as ações dos professores de Enfermagem em Pediatria Social, com os seguintes objetivos
Ensino -preparar recursos humanos necessários à operacionalização de ações dos serviços básicos de saúde voltadas para a criança e sua
família; -proporcionar ao aluno da área uma atuação em equipe multidisciplinar; Assistência: -colaborar na promoção do crescimento e
desenvolvimento humanos através da implantação das ações básicas de saúde; contribuir na promoção do atendimento das necessidades
básicas da criança, através da atuação, treinamento e reciclagem dos funcionários; -sistematizar e operacionalizar serviços de atendimento à
criança, adolescente e família; Pesquisa: -desenvolver pesquisas que possam gerar novas práticas de ensino, assistência e conhecimentos.
Suas atividades têm sido desenvolvidas vinculadas a três programas: Assistência de Saúde à Criança em Creche, Saúde do Escolar e
Consulta de Enfermagem em Puericultura. Além do atendimento direto e educativo visando a promoção, proteção e recuperação da saúde da
criança e sua família, o Projeto tem proporcinado campo de prática de ensino da assistência de enfermagem para alunos de graduação e pós-
SAÚDE
graduação da UNIFESP e propiciado o desenvolvimento de pesquisas sobre temáticas variadas tais como: aleitamento materno,
intercorrências de saúde da criança, identificação e propostas de diagnóstico de enfermagem , alimentação da criança em creche, avaliação do
significado da consulta de enfermagem para as mães, significado do cuidado do filho para a mãe adolescente. Ressalta-se que o Programa de
Consulta de Enfermagem consolidou-se como um centro de treinamento desta atividade, recebendo enfermeiros especializandos de outras
instituições de ensino, assim como da rede básica de saúde e dos Programas de Saúde da Família de São Paulo e outros municípios. Sua
operacionalização tem possibilitado colocar em prática o papel social da Universidade.
011106573
ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM CRECHES
Furuie, R.; Osborn, E.; Pereira, L. D.; Souza, D. V; Fernandes, S. S. et. al.
UNIFESP
Em março de 2000 a coordenação do curso de Fonoaudiologia da UNIFESP foi procurado pela coordenação da "Creche Marista
Itaquera" solicitando a participação de profissionais das áreas da Fonoaudiologia e Educação para assessorar tecnicamente o corpo de
educadores daquela instituição. A partir de tal solicitação a coordenação do curso de Fonoaudiologia elaborou um programa
envolvendo alunos do curso de graduação em Fonoaudiologia para que os mesmos conhecessem os problemas daquela comunidade
e ao mesmo tempo prestassem serviço especializado a essa comunidade e estabelecessem com ela uma relação de reciprocidade,
como o proposto na lei nº9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). A nossa proposta de trabalho integrando a
Fonoaudiologia e Educação, oferece condições para a instrumentalização dos profissionais que atuam na educação de crianças,
tornando-os capazes de oferecer uma educação de alta qualidade e que atenda a todas as necessidades da criança. É inquestionável
que crescer de modo adequado na primeira infância possue valor preventivo inestimável.Objetivos: a) propiciar a participação do aluno
em um projeto interinstitucional e interdisciplinar, visando a sua formação profissional. b) desenvolver estudos que possam reverter em
conhecimentos na área da Fonoaudiologia, correlacionando a linguagem e a educação.Atividades Quatro etapas: 1ª- diagnóstico da
instituição 2ª- avaliação de crianças - serão utilizados instrumentos específicos para avaliação de aspectos cognitivos da linguagem, a
emissão oral, voz, sistema sensório motor oral, memória para sons, localização sonora e reflexo cócleo-palpebral. 3ª- implementação
do programa de estimulação "Programa de Desenvolvimento das Habilidades Comunicativas".4ª-Reavaliação das crianças que
participaram do programa de estimulação.Paralelamente a essas atividades com as crianças, os alunos desenvolverão atividades com
os educadores e participarão de reuniões com os pais.
011106561
PROGRAMA DE EXTENSÃO DA UNIFESP EM CANANÉIA
Katsumi Osiro¹ ([email protected]); Isabel Marian Hartmann de Quadros² - pós-graduanda; Ana Lúcia de
Moura Pontes² - médica; Alexandre Anibal Valverde Marcondes de Moura ³; Marco Aurelio Vitorino Cunha³; Mateus
Silva de Oliveira³; Mônica Taminato³; Silvana Soares dos Santos³; Francisco de Assis Salvador Júnior³; Ligia Cristina
de Souza Câmara³; Catherine Russo Muñoz Espinoza³; Sonia Yoo Im³; Wanderson Eduardo G. S. Coelho³; Lilian
Barile Alessandri³; Thalita Talarico³; Verusca G. Lucarts³; Maria Gabriela Secco Cavicchioli³; Maristela Stoianov³
UNIFESP
Este trabalho tem por objetivo descrever o processo de implantação do Programa de Extensão Interdisciplinar da Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp) no Município de Cananéia – Estado de São Paulo, criado a partir da mobilização de alunos interessados em
compreender a dinâmica do processo saúde-doença em uma comunidade delimitada. Em parceria com a Prefeitura Municipal de
Cananéia, mediante convênio firmado em 1998, vêm sendo desenvolvidas, desde julho de 1999, ações de natureza educativa e de
promoção de saúde por alunos da Universidade. Para operacionalizar a execução do Programa, foram adotados marcos conceituais
partindo-se do pressuposto de que o ato de educar é, acima de tudo, dialógico, entre sujeitos e que requer uma ação criativa e
transformadora sobre a realidade posta. Cabe à Universidade não o adestramento e treinamento puro e simples mas uma ação
participativa, onde, COM a comunidade e não PARA ela, os universitários possam exercitar o ato libertário da educação como prática
de transformação social. O conceito de saúde adotado é o proposto por FERRARA (1976) e o método utilizado é o de planejamento
estratégico situacional (URIBE RIVERA, 1989; CECILIO, 1997). As atividades são desenvolvidas por alunos de todas áreas da Unifesp
(medicina, enfermagem, fonoaudiologia, tecnologia oftálmica, ciência biológicas – modalidade médica) nos finais de semana, uma vez
por mês. Em parceria com a comunidade o trabalho foi direcionado para projetos de educação para a saúde e cidadania, em
andamento:
SAÚDE
011106575
PROJETO MORADORES DE RUA
Kobata, C.M.; Silvestrini, W.S.; Ghanem, A. M.; Kawamoto, R.E.
UNIFESP
Na cidade de São Paulo observa-se um número crescente de pessoas que utilizam as ruas como local de moradia, trabalho e sobrevivência.
Viver nas ruas para essas pessoas significa, estarem expostas à acentuada e progressiva deterioração de suas condições de saúde, de
higiene e de vida e ainda à violência. O preconceito em relação a essa pessoas se expressa de várias formas e em vários níveis na sociedade
em geral que os considera mendigos, além de migrantes nordestinos analfabetos e perigosos. Entretanto, são sobretudo trabalhadores
expulsos do mercado de trabalho, submetidos à intensa violência cotidiana e ao isolamento. Entretanto, há outras razões ligadas ao
rompimento de formas de sociabilidade que levam pessoas à rua. Há inúmeras históricas de perdas: de laços familiares, de relações com o
trabalho, de auto-imagem, de auto-estima, de equilíbrio, de esperança de exercer sua cidadania. Níveis significativos de desespero e de
solidão provocam drásticas rupturas. Abandono pelos pais, mãe ou pela esposa, e histórias ligadas a drogas e, mais frequentemente, a
bebidas alcoólicas. Esse conjunto de situação apontam em doloroso processo de perdas de: emprego, documentos, casa família e amigos.
Frente a esta realidade "imposta", um grupo de profissionais: alunos da Graduação de Curso de Medicina da UNIFESP/EPM, enfermeiros,
dentistas, assistentes sociais, psicologos e médicos do Hospital Municipal Vereador José Storopolli, atualmente gerenciado pela UNIFESP,
desde 1.998, desenvolve um trabalho de assitência à saúde e alfabetização.
011106578
PROJETO DISQUE SOL
Santos, I.D.A.O.; Ferreira L.M.; Lima A.H.; Bruntein, F.; Pinto, T.C.M.; Zacharias, D.P.M.
UNIFESP
O câncer de pele tem aumentado em frequência em todo o mundo, principalmente nos países de população de pele clara. No Estado de
São Paulo a população é bastante variável mas existe pessoas de pele sensível, principalmente descendentes de italianos. A Universidade
pode e deve interagir com a comunidade no sentido de tentar melhorar os índices de câncer de pele. Nos países onde foram feitas
campanhas de prevenção de câncer de pele, tanto a nível primário com secundário, como por exemplo a Austrália, primeiro os
diagnósticos começaram a ser feitos mais precocemente, e duas ou mais décadas após é que apareceram resultados de diminuição de
frequência. Verificou-se que a conscientização é a melhor arma. Objetivo - O Projeto Disque Sol é um serviço aberto a comunidade e tem
como objetivo previnir o câncer de pele através da conscientização da população sobre a sua causa principal, o excesso de raio ultravioleta
em pessoas de pele clara. É um projeto do Setor de Tumores da Disciplina de Cirurgia Plástica, do Departamento de Cirurgia da UNIFESP
- Escola Paulista de Medicina.Material e método- O Projeto Disque Sol tem como ponto central um aparelho o uvbiometer, que é um
aparelho que mede a intensidade do raio UVB do Sol de modo digital em tempo real. Utilizamos um aparelho telefônico, de número
55390832 para dar informações à comunidade. As informações são dadas por voluntárias da Rede Paulista Feminina de Combate ao
Câncer, e consistem em duas medidas: a primeira que o aparelho fornece em tempo real é a intensidade do Raio UV naquele momento e
a segunda, que a voluntária lê em uma tabela, é o tempo que uma pessoa de pele clara pode ficar ao Sol a partir do instante da ligação
sem prejudicar a sua pele. Este Serviço à comunidade é feito o ano todo mas o número de ligações é sempre muito maior no verão. Vale
para a Capital e arredores, mas não para o litoral. No início do verão temos feito desde 1995 um curso sobre prevenção de cancer de pele,
e desde 1997 em parceria com o Centro de tecnologia e Beleza do Senac. A partir de 1998 temos feito cursos também no interior, em
cerca de oito a dez cidades por ano, com professores da Disciplina de Cirurgia Plástica, com diapositivos padronizados e com vídeo
ilustrativo. As passagens e estadia dos professores e o local das palestras sempre foram a cargo do CTB-Senac.Resultados - Acreditamos
que o resultado virá só a longo prazo, conforme experiência de outros centros. Temos questionário com cerca de 600 participantes no
início das campanhas e acreditamos que em alguns anos poderemos aferir o grau de conscientização da população alvo.
011106701
PROJETO QUIXOTE
Auro Lecher
UNIFESP
O Projeto Quixote foi estruturado a partir de um convênio entre o PROAD e a Secretaria da Criança, Família e Bem-Estar Social do Governo
de São Paulo, visando desenvolver modelos de intervenção junto a populações de crianças e adolescentes em situação de risco. O projeto
está estruturado em 3 setores: Assistência, Ensino e Pesquisa. Implantado há 3 anos, funciona em prédio específico para este trabalho e
possui equipe própria e treinada para este tipo de intervenção; atende crianças e adolescentes em situação de risco (moradores de rua), não
somente usuários de drogas e dá assistência diurna a internos de outras entidades de amparo.Setor Pesquisa Estimular e desenvolver
projetos de pesquisa voltados para a questão das crianças e adolescentes em situação de rua.Fornecer subsídios para a compreensão do
problema e para o desenvolvimento de abordagens e políticas públicas de atendimento a crianças e adolescentes em situação de
rua.Promover a integração entre pesquisadores de áreas afins, através de trabalhos conjuntos e/ou eventos como simpósios, mesa redondas,
etc...Promover instrumentos de avaliação do Projeto Quixote.Setor EnsinoSer um espaço de referência para pensar a prática do atendimento a
crianças e adolescentes em situação de risco, em suas dificuldades e possibilidades.Possibilitar a troca entre profissionais dos diversos
equipamentos da Secretaria e ONGs, articulando a rede existente de atendimento, dando visibilidade aos diversos trabalhos.Refletir sobre a
função psico-social do uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de risco e sobre as formas de abordagem desta
questão.Viabilizar encaminhamentos de crianças e adolescentes atendidos pela rede para o Moinho Quixote, através da discussão de
situações.
011406044
SAÚDE
AÇÕES EDUCATIVAS EM ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
NO PRIMEIRO ANO DE VIDA EM UMA COMUNIDADE DA CIDADE DO RECIFE.
Osório, M.M.; Javorski, M.; Santana, S.C.S.; Leal, L.P.; Cabral, A.P.S.; Custódio, F. M.; Álvaro, L.; Maia, P.
UFPE
INTRODUÇÃO: O leite humano é o alimento ideal para as crianças nos primeiros meses de vida, devido aos benefícios nutricionais, imunológicos,
sendo fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento da criança. Entretanto fatores como a falta de conhecimento das mães sobre
a importância e vantagens do aleitamento, a prática errônea da sua técnica, a qual desencadeia problemas nas mamas, podem inviabilizar a
amamentação. O desmame precoce constitui um dos principais problemas de saúde pública. A situação é alarmante em comunidades carentes,
em que são precárias as condições socioeconômicas, ambientais, acesso ao atendimento pelos serviços de saúde, além da falta envolvimento
com trabalhos comunitários partindo dos próprios profissionais de saúde. Após o sexto mês, estudos comprovam que o leite humano não oferece o
aporte nutricional que a criança necessita para crescer e manter-se saudável, ocasionando carências de outros nutrientes. A partir daí faz-se
necessário iniciar a alimentação complementar.JUSTIFICATIVA:O acompanhamento da nutriz na comunidade através de visitas domiciliares
poderá prolongar o aleitamento materno exclusivo, como também orientar a prática adequada da alimentação complementar introduzida a partir do
sexto mês. Este acompanhamento possibilitará o manejo adequado nos problemas da lactação, além de permitir a orientação correta da dieta de
transição. OBJETIVOS: Geral: Incentivar o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e manejar corretamente a alimentação complementar
no primeiro ano de vida de crianças de uma comunidade carente do Recife. Específicos: -Diagnosticar a situação socioeconômica, demográfica, de
saúde e nutrição da comunidade. -Verificar o consumo alimentar das crianças menores de 2 anos.-Orientar e apoiar as nutrizes no processo de
amamentação. METODOLOGIA: Local : Favela do Bode – Bairro do Pina – Recife/PE. Métodos: -Diagnóstico socioeconômico, demográfico, de
saúde, nutrição e alimentação. -Cadastramento das gestantes -Visita domiciliar na 1ª semana após o nascimento da criança com realização de
entrevista, exame físico e antropométrico do bebê e da mãe.-Cronograma de visitas domiciliares subseqüentes:1º mês de vida: duas
vezes/semana, 2º ao 6º mês : uma vez/semana, 7º ao 8º mês : duas vezes/mês, 9º ao 11º mês : uma vez/mês, -Identificação, intervenção e
orientação nos problemas de saúde e/ou com a lactação., -Encaminhamento, se necessário, aos serviços especializados. PÚBLICO
BENEFICIADO: -Nutrizes, lactentes menores de um ano, assim como toda equipe do projeto. RESULTADOS ESPERADOS: -Aumento da
prevalência do aleitamento materno exclusivo.-Melhoria da qualidade da alimentação complementar.-Minimizar as dificuldades na lactação.Melhoria do estado nutricional das crianças menores de um ano.
011506057
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL EM PRÉ-ESCOLARES - CENBENGI
Oliveira, C.X.C. ([email protected]), Medeiros, M.C., Freitas, C.L.C., Andrade, A.C.M., Guerra, R.M.
UFPE
Introdução: A desnutrição compromete o crescimento e o desenvolvimento da criança, acarretando diminuição da capacidade para
absorção de nutrientes pelo organismo, da resistência imunitária, da habilidade física e intelectual e consequentemente da futura
capacidade para o trabalho. O estudo do crescimento é um método acurado para avaliar o estado nutricional. Sendo assim, a
antropometria, que consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano, tem se revelado como
método isolado mais utilizado para o diagnóstico nutricional, sobretudo na infância e na adolescência, pela facilidade de execução,
baixo custo e inocuidade. Vale ressaltar que avaliar o estado nutricional através de outros indicadores como seja, o inquérito alimentar,
seria necessário para identificar a contribuição do fator alimentar no estado nutricional dessas crianças. Objetivo: Avaliar o estado
nutricional das crianças do Centro Beneficente e Filantrópico do Bongi - CENBENGI, através de métodos antropométricos, visando a
melhoria da saúde das crianças. Metodologia: Foram pesadas e medidas 49 crianças entre 02-06 anos de idade, sendo 19 do sexo
masculino e 30 do sexo feminino e, posteriormente, feita a classificação nutricional segundo a FAO/OMS. Resultados Obtidos: A
classificação do grau de desnutrição foi feita em percentil segundo a OMS, onde 12,2% das crianças apresentam desnutrição aguda
segundo o indicador peso/ idade, enquanto 10,2% possuem desnutrição crônica segundo o indicador altura/idade. Conclusão: O
projeto continua em fase de análise dos dados do inquérito alimentar (análise qualitativa e quantitava). Acreditamos que com a
conclusão dos trabalhos, mesmo sendo a creche mantida por doações voluntárias, possamos contribuir para melhoria do estado
nutricional dessas crianças.Apoio Financeiro: PROEXT - UFPE.
SAÚDE
010206254
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE VITAMINA A EM UM PROGRAMA NACIONAL
DE SAÚDE OCULAR
Rejane Andréa Ramalho; Mirian Ribeiro Baião; Marta Antonieta Santos; Elizabeth Accioly; Claudia Saunders
UFRJ
O Grupo de Pesquisa em Vitamina A (GPVA), do Instituto de Nutrição/UFRJ vem desenvolvendo, em âmbito nacional, Programa de
Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Carência de Vitamina A, como parte integrante do Programa de Saúde Ocular promovido pela Helen
Keller International. O GPVA iniciou suas atividades a partir de junho/2000 em uma clientela composta por escolares apresentando média de
idade igual a 10,9 ± 2,5 anos, variando entre 7,0 e 17,0 anos. Até o momento foram avaliadas cinco áreas geográficas: Cruz Alta (RS), Jataí
(GO), Capão Redondo (SP), Igrejinha (MG) e Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). O método de Freqüência de Consumo Semi-quantitativo,
foi empregado para avaliar a ingestão de alimentos fonte de vitamina A em todas as áreas estudadas. Os resultados demonstraram que
aproximadamente 50% dos escolares avaliados, apresentam ingestão inadequada de vitamina A. Em média, a vitamina A pré-formada foi
responsável por 65,1% e os carotenóides por 34,9% do total ingerido pelos escolares. Adicionalmente ao indicador dietético, utilizou-se o
indicador bioquímico, através da avaliação dos níveis séricos de retinol, em uma das áreas estudadas (Petrópolis) onde se verificou uma
prevalência de hipovitaminose A de 7,9%. Observou-se uma maior prevalência de hipovitaminose A (13,9%) nas faixas etárias mais baixas (<
10 anos). Esses resultados subsidiaram a distribuição de doses suplementares de vitamina A na região onde foi realizado o diagnóstico
bioquímico, além da elaboração de relatórios encaminhados às secretarias de saúde das áreas estudadas em que se avalia a pertinência da
inclusão de crianças em idade escolar e adolescentes como grupos de risco para a hipovitaminose A. Os baixos valores médios de consumo
sugerem que a amostra estudada encontra-se em risco de desenvolver a carência de vitamina A. O baixo consumo ou a exclusão dos
alimentos fonte de vitamina A, reconhecidamente associados a fatores culturais e hábitos alimentares, é um dado importante que vem
norteando o desenho de ações complementares para implementar a Educação Nutricional, como a principal estratégia no combate à
hipovitaminose A. O projeto é permanente e tem por objetivo abranger gradualmente outras áreas em todo o território nacional.
Apoio: Helen Keller International
011106564
PROGRAMA INDEPENDÊNCIA DE PREVENÇÃO À DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Neliana Buzi Figlie* ([email protected]); Celina Andrade Pereira** ([email protected])
(UNIAD/Centro de Estudos de Psiquiatria)
UNIFESP
O programa Independência, é uma parceria da UNIAD (Unidade de pesquisa em álcool e drogas do Departamento de Psiquiatria da
Escola Paulista de Medicina), do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) e da Secretaria da Saúde do Município de
São Paulo. Foi especialmente criado para proporcionar a professores, educadores, orientadores educacionais e profissionais de ensino
em geral conhecimentos teóricos sobre as drogas e recursos para o desenvolvimento de atividades preventivas com os adolescentes.
Foi realizado no período de 01 de outubro de 2001 a 01 de outubro de 2002.
Objetivos:Reduzir o consumo, abuso e dependência de substâncias psicoativas entre os adolescentes através de uma ação preventiva
junto às escolas e aos profissionais da educação, cuja influência na formação dos jovens é determinante. Para isso, é preciso capacitar
o profissional de educação a agir preventivamente em relação ao alcoolismo, tabagismo e uso ilícito de drogas, fornecendo a ele
subsídios para orientar o jovem a agir conscientemente frente a possibilidade de consumo de drogas, trabalhando a auto-estima,
habilidade de comunicação e treinamento de habilidades sociais.De que forma trabalhamos?1. A primeira fase é a da sensibilização.
Através de palestras para educadores, professores, e funcionários em geral sobre o problema das drogas. 2. Em seguida, foram
realizados cursos e foi criada uma homepage para instrumentalizar os educadores, professores, e funcionários em geral das escolas a
exercerem efetivamente uma ação preventiva em relação ao uso de drogas e auxiliar os adolescentes a resistir às pressões sociais de
seu meio e recusar hábitos e atitudes prejudiciais a sua saúde.3. Por último foram realizadas oficinas com jovens que serviram de
modelo para os professores trabalharem posteriormente com outros grupos de alunos.Resultados:O Programa Independência atendeu
de nov/2001 até julho/2002 (dados obtidos antes do término do programa) 22 Escolas Públicas de Ensino Fundamental situadas região
sul de São Paulo.Dessas 22 escolas:28672 alunos (x=1303 alunos/escola), sendo 14147 alunos (x= 643 alunos/escola) de 5ª a 8ª
séries.688 professores (x= 31 prof/escola)Obs.No entanto a participação foi ao redor de 112 professores. Além do Ensino
Fundamental, 23% das escolas têm Ensino Médio.Embora com números expressivos no que tange ao universo abordado pelo
Programa Independência, a ausência de uma política pública junto as Secretarias de Educação e Saúde torna difícil o acesso a todas
as escolas situadas na Zona Sul e por conseguinte, a efetividade como um todo. Houve também muita dificuldade de acesso aos
educadores do período noturno pois os nossos profissionais não podiam, por questão de segurança, atender os professores no período
noturno. *Psicóloga Especialista em Dependência Química e Prevenção; Mestre e Doutoranda pela Universidade Federal de São
Paulo; Coordenadora geral do Projeto Independência (Projeto de Prevenção ao consumo de substâncias psicoativas em escolas);
Coordenadora geral do Projeto Cuida (Centro Utilitário de Intervenção nos Filhos de Dependentes de Álcool e Drogas); Coordenadora
do Ambulatório de Álcool da UNIAD – EPM / Universidade Federal de São Paulo; Coordenadora do Ambulatório de Álcool da UNIAD –
EPM / Universidade Federal de São Paulo.**Psicóloga Especialista em Dependência Química; Coordenadora executiva do Projeto
Independência (Projeto de Prevenção ao consumo de substâncias psicoativas em escolas); Pesquisadora da UNIAD – EPM /
Universidade Federal de São Paulo.
011106570
EDUCAÇÃO CONTINUADA AOS PAIS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER
A.S. Modiyama(1); A.Y. Watanabe(1); C.T. Matsuzaka(1); C. Chertman(1); C. Kawamura(1); C.S. Liboni(1); E.A.
Fuji(1); F. N. Kawamura(1); F.A.S. Leão(1); F.Y. Mazumoto(1); J.P. Hummel(1); M.C. Iwata(1); M.N. Nakahara(1);
S.L. Bergamo(1); T.T. Kosmiskas(1); E.M.M. Caran (2) ; A.S. Petrilli (3)
UNIFESP
SAÚDE
O câncer na infância muitas vezes abala a estrutura familiar. O impacto do diagnóstico, medo da morte, preocupação que a criança
sinta dor, somam-se as necessidades de realizar-se múltiplos exames rapidamente e iniciar o tratamento. A família subitamente
necessita incorporar uma série de conhecimentos e atitudes das quais depende a evolução do paciente. Esta situação complexa e
peculiar exige esclarecimentos e educação continuada das famílias de crianças e adolescentes com câncer. Considerando estas
necessidades, elaboramos este projeto que associa aprendizado e exercício de cidadania. Objetivos1. Explicar para familiares das
crianças e adolescentes com câncer os procedimentos que são realizados ou solicitados no serviço; coleta de mielograma, liquor,
hemograma, exames radiológicos;2. Difundir noções dos principais tumores malignos da infância e as modalidades
terapêuticas.Material e métodosAlunos de graduação da UNIFESP-EPM de qualquer curso ou ano com interesse em participar de
atividades de extensão e que possua disponibilidade de horário.Os graduandos serão orientados por médicos e/ou funcionários de
saúde experientes em oncologia pediátrica sobre os temas que deverão ser abordados e a maneira de apresentação. Na orientação
dos procedimentos poderão ser utilizados "bonecos" para facilitar o entendimento dos familiares dos pacientes. Os graduandos farão
parte de uma equipe multidisciplinar: enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição e etc.(1). Aluna(o) do Curso Médico da UNIFESPEPM – grupo referente ao ano 2002; (2). Médica Oncologista Pediátrica do Instituto de Oncologia Pediátrica-GRAACC/UNIFESP;(3).
Professor Adjunto do Depto de Pediatria – UNIFESP-EPM
011106581
PROJETO DE EXTENSÃO CORPORALIDADE E SAÚDE
José Roberto da Silva Brêtas; Conceição Vieira da Silva
UNIFESP
Linha Programática: Atenção Integral ao Adolescente e ao Jovem.Objetivos: Os objetivos do projeto Corporalidade e Saúde,
relacionam-se a três campos: ensino, extensão e pesquisa. Tem como finalidade principal, a promoção de atividade educativas junto
as àreas de ação citadas.Metodologia: O conceito de ação adotado pelo projeto é o de orientação sexual, que pode ser conceituado
como processo de intervenção sistemática na área da sexualidade humana e que se propõe a fornecer informações sobre sexualidade
e a organizar um espaço de reflexões e questionamento sobre a importância da prevenção, mudanças corporais, identidade, postura,
relações interpessoais, auto estima, relações de gênero, tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos e comportamentos
sexuais.Os objetivos propostos deverão ser alcançados gradativamente, através da capacitação de monitores e outros profissionais
envolvidos, do conhecimento do universo dos sujeitos do trabalho, do desenvolvimento das atividades propostas, do avanço qualitativo
das discussões sobre a temática no grupo a ser constituído, dos recursos conseguidos e das pesquisas desenvolvidas.Resultados: O
Projeto teve seu início em 1999, sendo desenvolvido junto a Equipamentos Sociais (Centros de Juventude), escolas públicas e
privadas; com uma população de escolares, adolescentes e jovens com idades de entre 7 a 18 anos, na região Sul da cidade de São
Paulo. Neste período foram desenvolvidas Oficinas de Orientação Sexual para aproximadamente 1000 escolares e adolescentes; sete
pesquisas entre PIBIC, Tese de Doutorado e Estudos Exploratórios; onze Trabalhos divulgados em Eventos Científicos; produção de
Tecnologia de Ensino (Material Didático) para orientação sexual.
011106583
EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E VIGILÂNCIA À SAÚDE NO DSVM
Amirati, K.M.; Brêtas, A.C.P.; Cardoso, D.B.; Cardoso, D.R.; Cavicchioli, M.G.S.
UNIFESP
Em 2001 mediante um convênio estabelecido entre a Universidade Federal de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde de São
Paulo (SMS/SP) inicia-se um processo de co-gestão administrativa no Distrito de Saúde de Vila Maria (DSVM), com o objetivo de
implementar o Sistema Único de Saúde (SUS) na região por meio do modelo de Vigilância à Saúde , à luz do paradigma da
territorialização. O Projeto "Educação, comunicação e vigilância à saúde no DSVM", teve início em agosto de 2001, está inserido no
Plano de Gestão Distrital do DSVM , e tem por objetivo implantar com as equipes (08) do programa Saúde da Família e comunidade do
Parque Novo Mundo um programa de educação para a saúde em forma deoficinas comunitárias , visando aumentar a habilidade dos
participantes e sua confiança para desenvolver ações de promoção , proteção e vigilância à saúde, contribuindo para ampliar o senso
de responsabilidade sobre a saúde individual, coletiva e planetária. É desenvolvido por graduandos da UNIFESP e coordenado por
uma docente-enfermeira sanitarista.
A metodologia do trabalho fundamenta-se na abordagem freiriana, no método do planejamento Estratégico Situacional, nas
concepções de saúde de Ferrara e Canguilhen, no referencial dos Cuidados Primários de Saúde e na reorganização das práticas de
saúde em distritos de saúde de Mendes. As oficinas comunitárias ocorrem uma vez por mês, nos finais de semana. Até o momento
foram realizadas 05 , onde foram abordados temas relativos à promoção e saúde e prevenção e controle de doenças como Dengue ,
Leptospirose, Diabetes e Hipertensão. Pode-se afirmar que essas atividades têm contribuído para aproximação entre graduandos e os
Agentes Comunitários de Saúde no trabalho com a comunidade. Isso têm auxiliado na maior compreensão por parte dos graduandos
dos paradigmas do processo saúde-doença e das formas de desenvolvimento comunitário. Por outro lado , esse movimento tem sido
um facilitador para os equipamentos de saúde no sentido de aproximara comunidade.
011906081
AMBULATÓRIO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM PEDIATRIA
Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Maria de Jesus Torres Pacheco; Anna Paula Ferrario Gonçalves; Sônia Maria
Serra Silva; Welma Sousa Santos; Glétsia Silva Carvalho; Ana Cláudia Rocha Pereira.
UFMA
OBJETIVOS: Promover atenção integral à saúde de crianças residentes na Vila Embratel, bairro da periferia de São Luís (Maranhão), a
SAÚDE
partir de janeiro de 1999. Especificamente, pretende-se: a) (re)construir as histórias familiar, nutricional e do desenvolvimento
biopsicossocial da população atendida; b) diagnosticar a situação de saúde de crianças da Vila Embratel; c) desenvolver condutas
adequadas à realidade vivenciada pelas famílias; d) integrar, em ações de Extensão, os departamentos de Medicina III, Enfermagem,
Psicologia, Serviço Social e Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e comunidade circunvizinha do
Campus do Bacanga (UFMA); e) humanizar o trabalho na área da Saúde; f) integralizar ações de Ensino, Extensão e Pesquisa; e g)
(re)construir e democratizar conhecimentos científicos.
METODOLOGIA: Realizam-se atividades, diariamente, em diversos ambientes do bairro (Centro de Saúde “Dom Oscar Romero”,
Núcleo Permanente de Extensão da Vila Embratel, creches e residências). Ações estão integradas aos currículos de disciplinas dos
departamentos envolvidos. Utilizam-se diferentes instrumentos nas consultas individuais e/ou nas atividades de grupo: a)
questionários; b) entrevistas (semi-estruturada e aberta); c) histórias de vida; d) observação participante; e e) discussão de grupo.
Docentes e discentes realizam visitas domiciliares às crianças acompanhadas durante o primeiro ano de vida, após o primeiro
atendimento no Centro de Saúde. Realiza-se acompanhamento da situação de saúde de crianças, durante o primeiro ano de vida,
mensalmente, e, trimestralmente, no segundo ano de vida. Crianças que freqüentam creches comunitárias são atendidas no ambiente
escolar e encaminhadas ao Centro de Saúde, se for diagnosticado algum agravo à saúde. Equipe de trabalho e população analisam
situações do cotidiano das crianças atendidas. RESULTADOS: A integração entre comunidade e profissionais de diferentes áreas
permite melhor apreensão do real vivenciado por crianças residentes no bairro Vila Embratel, bem como a (re)construção e a
democratização de conhecimentos. A maior parte das crianças, acompanhadas ao longo dos dois primeiros anos de vida, permanece
em aleitamento materno exclusivo e em aleitamento materno e alimentos complementares durante os quatro a seis primeiros meses e
até o segundo ano de vida, respectivamente. Fortalecimento da relação dual mãe-bebê. Equipe de trabalho adquire segurança quanto
ao diagnóstico e conduta executados pela possibilidade de reavaliar os casos atendidos. Humaniza-se a relação profissional de saúdepaciente.
011906153
MOTIVAÇÕES DE ADOLESCENTES E INGRESSO NO “PLANEJAMENTO FAMILIAR”
Luciana Sousa Franco; Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Maria de Jesus Torres Pacheco; Leonardo Carvalho Silva;
Fláubert José Serra de Farias.
UFMA
OBJETIVO: Conhecer as motivações determinantes da procura de adolescentes pelo serviço de “Planejamento Familiar na Vila Embratel”,
projeto de Extensão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), implantado na Vila Embratel, a partir de janeiro de 2001. Especificamente:
a) determinar ser a procura pelo Planejamento Familiar resultado da consciência de adquirir um direito garantido constitucionalmente; b)
relacionar a busca pelo Planejamento Familiar com redução de gastos familiares; e c) estabelecer associação entre gravidez na adolescência,
morte materna e Planejamento Familiar, nas falas das entrevistadas. METODOLOGIA: Utilizou-se a metodologia qualitativa. Dividiu-se o
trabalho em 4 fases: a) fase I ou exploratória da pesquisa; b) fase II ou “processo de entrada” em campo; c) fase III ou trabalho de campo
propriamente dito; e d) fase IV ou de análise. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com as 21 adolescentes matriculadas no serviço
“Planejamento Familiar na Vila Embratel”, no período de outubro de 2001 a maio de 2002. A entrevista continha dados pessoais e condições
ligadas a planejar a família. Utilizou-se a técnica da Análise Temática para interpretação das falas. RESULTADOS: Diferentes motivações
determinaram a busca das 21 adolescentes pelo Planejamento Familiar. Vinte adolescentes apontaram “EVITAR FILHOS” como razão
determinante da procura pelo serviço, embora 16 referissem, também, interesse pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DSTs). Contrariando os pressupostos de o Planejamento Familiar ser reconhecido como direito adquirido constitucionalmente e ser fator de
economia familiar, apenas uma adolescente declarou em sua fala a importância de ter garantido o acesso a esse serviço e quatro o
associaram com redução de gastos familiares. A relação entre gravidez na adolescência e morte materna só esteve presente nas percepções
de duas entrevistadas. A preocupação com a conservaço do corpo e manutenção da companhia do parceiro determinou, entre outros motivos,
a razão do interesse de uma adolescente em planejar a família. Uma adolescente buscou o Planejamento porque queria aprender sobre
“cuidar do bebê”, enquanto outra objetivava ter acompanhamento médico. Oportunidades de conversar sobre o cotidiano, além do desejo de
prevenir gravidez e DSTs, determinaram o ingresso de duas adolescentes. Uma entrevistada mencionou a oportunidade de “encontrar a
galera” durante as reuniões educativas. Profissionais de saúde e pessoas pelas quais as adolescentes demonstravam relações de amizade
motivaram a busca de nove e onze adolescentes, respectivamente, pelo Planejamento Familiar.
011906414
VERDADES, MITOS, PRECONCEITOS E TABUS EM DST/AIDS
Fernando Antônio Guimarães Ramos; Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Maria de Jesus Torres Pacheco; Welma
Sousa Santos; Glétsia Silva Carvalho; Ana Cláudia Rocha Pereira.
UFMA
OBJETIVOS: Identificar o conhecimento de moradores da Vila Embratel, sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), nos anos
de 2001 e 2002. METODOLOGIA: Programaram-se reuniões quinzenais para até 15 indivíduos atriculados nos Projetos de Extensão da
UFMA, implantados na Vila Embratel, bairro da periferia de São Luís (Maranhão). Dividiram-se participantes em grupos de 3 a 5 componentes.
Empregaram-se duas metodologias para coletas de dados: a) aplicação do instrumento Crenças e tabus em DST/AIDS”; b) escolhas de
tópicos do tema DST/AIDS. Apresentaram-se os grupos e discutiu-se o tema. Analisaram-se as falas. RESULTADOS: Quase todas as
opiniões apresentadas se referiram a AIDS, demonstrando ou o desconhecimento sobre outras DST, ou maior divulgação de informações
sobre a AIDS, ou ainda maior preocupação por esta enfermidade. Os temas mais abordados foram transmissão, cura e prevenção. Sobre a
transmissão, foram consideradas verdades por quase a totalidade dos sujeitos: a) ocorre transmissão através das práticas de sexo anal, oral e
vaginal, sem uso de preservativos; b) pode haver contágio quando pessoas utilizam seringas contaminadas e nas transfusões sanguíneas; c) a
existência de parceiro fixo não assegura estar livre de contágio; e d) a desinformação contribui para o contágio e o agravo de doenças. As
dúvidas mais freqüentes sobre a transmissão foram: a) “No sentar, após uma pessoa infectada levantar, corre o risco de pegar uma DST, sem
nem a pessoa saber”; b) “Há comentários que já ouvimos falar que a AIDS, há uma probabilidade de se adquirir pela boca (beijo, etc sendo
que o indivíduo esteja com algumas feridas)”; c) “Eu ouvi dizer que AIDS pega através do suor”; d) “Compartilhar objetos como copos,
colheres, roupas”; e) “Ela é transmissível através de um abraço”; f) “A AIDS é transmissível pelo aperto de mão”; g) “AIDS não pega através de
SAÚDE
picada de insetos”; h) “A mãe grávida com AIDS pode passar para o bebê essa doença”; e i) “Mães podem transmitir AIDS através da
amamentação”. Existiu uma percepção tida como falsa para quase a totalidade dos participantes: “Gente bonita não passa AIDS”. Sobre a
cura, a maioria teve como verdade: “Não existe um remédio para curar radicalmente a AIDS”. Sobre a prevenção, o uso da “camisinha” foi
apresentado, por quase todos, como o único meio de evitar as DST/AIDS. Referiram existir preconceito para com os doentes ou portadores:
“Há preconceito de outras pessoas que sabem da doença”. Os nomes mais conhecidos de DST foram: AIDS, Sífilis e Gonorréia.
011906427
ACONSELHAMENTO E TRATAMENTO DAS DST/AIDS NA VILA EMBRATEL
Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Maria de Jesus Torres Pacheco; Anna Paula Ferrario Gonçalves; Leonardo
Carvalho Silva; Welma Sousa Santos; Glétsia Silva Carvalho; Ana Cláudia Rocha Pereira.
UFMA
OBJETIVOS: Aconselhar e/ou tratar 100 indivíduos residentes no bairro “Vila Embratel” quanto as DST/AIDS. Especificamente,
pretende-se: a) diagnosticar a ocorrência das DST/AIDS na população envolvida; b) desenvolver atividades preventivas adequadas à
realidade local; c) conhecer situações de risco envolvendo a comunidade que possam contribuir para a disseminação das DST/AIDS;
d) tratar adequadamente os casos diagnosticados; e) interrelacionar diferentes departamentos da UFMA e comunidade da “Vila
Embratel”; f) humanizar o trabalho na área da saúde; e g) (re)construir e democratizar o conhecimento científico através de ações
interdisciplinares. METODOLOGIA: Integram-se comunidade da Vila Embratel (São Luís-MA), Secretaria Municipal de Saúde, Núcleo
Permanente de Extensão da Vila Embratel e os Departamentos de Medicina III (Toco-Ginecologia e Pediatria), Enfermagem, Educação
II, Comunicação Social, Psicologia e Serviço Social, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no projeto de Extensão
“Aconselhamento e Tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) na Vila Embratel”. Realizam-se atividades
educativas, semanalmente, no Núcleo Permanente de Extensão da Vila Embratel, para grupos de até 15 participantes. Abordam-se
situações do cotidiano dos integrantes do projeto. Utilizam-se entrevistas (semi-estruturada e aberta) como instrumentos para o
diagnóstico de indivíduos em situações de risco para DST/AIDS. Analisam-se, criticamente, as questões levantadas. Encaminham-se
as mulheres participantes para realização do “Preventivo”, anualmente, e para atendimento ginecológico. Referem-se os participantes
em situação de risco para unidades municipais de referência em DST/AIDS. Acompanham-se os tratamentos. RESULTADOS: A
integração entre equipe de trabalho e comunidade da “Vila Embratel” têm permitido diagnosticar e tratar DST/AIDS na população
envolvida. No momento da admissão no Programa, a maior parte dos participantes apresentava dúvidas sobre o modo de transmissão
das DST/AIDS e usava preservativo masculino, ocasionalmente. Nas entrevistas, diagnosticou-se que a existência de sinais e/ou
sintomas de DSTs não determinava a procura por serviços de saúde para tratamento, em várias situações. À proporção em que
acontecem as atividades educativas, os sujeitos desenvolvem o sentimento de auto-cuidado. As discussões realizadas em grupos têm
permitido a (re)construção e a democratização de conhecimentos. Ainda existe a submissão da mulher diante de um parceiro que se
recusa a usar o Preservativo Masculino porque tem “alergia” ou “não gosta de usar”.
SAÚDE
011906428
PLANEJAMENTO FAMILIAR NA VILA EMBRATEL
Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Maria de Jesus Torres Pacheco; Anna Paula Ferrario Gonçalves; Leonardo
Carvalho Silva; Welma Sousa Santos; Glétsia Silva Carvalho; Ana Cláudia Rocha Pereira.
UFMA
Objetivos: Atender 80 casais no serviço “Planejamento Familiar na Vila Embratel”. Especificamente, pretende-se: a) prestar assistência
à concepção e contracepção de casais; b) conhecer métodos utilizados pelos participantes para planejar a família; c) (re)construir o
conhecimento dos atores sociais sobre o tema Planejamento Familiar; d) democratizar o conhecimento científico; e) fornecer os meios
contraceptivos desejados; f) controlar as doenças sexualmente transmissíveis no grupo; e g) integrar equipe de trabalho e comunidade.
Metodologia: Integram-se comunidade da Vila Embratel (São Luís-MA), Secretaria Municipal de Saúde, Núcleo Permanente de
Extensão da Vila Embratel e os Departamentos de Medicina III (Toco-Ginecologia e Pediatria), Enfermagem, Educação II,
Comunicação Social, Psicologia e Serviço Social, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no projeto de Extensão
“Planejamento Familiar na Vila Embratel”. Realizam-se atividades educativas, semanalmente, no Núcleo Permanente de Extensão da
Vila Embratel, para grupos de até 15 participantes. Abordam-se assuntos do cotidiano dos participantes, incluindo o Planejamento
Familiar e as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Utiliza-se de entrevistas (abertas e semi-estruturadas) e grupos focais como
instrumentos para atingir os objetivos. Analisam-se situações vivenciadas. Recebem-se mães adolescentes encaminhadas pelo serviço
de acompanhamento do pré-natal. Encaminham-se as mulheres participantes para realização do “Preventivo”, anualmente, e para
atendimento ginecológico.Resultados: Parceiros masculinos se mantêm distantes do Programa, em quase totalidade dos casos. A
maior parte das mães entrevistadas teve filhos na adolescência e cerca de 40% tinham menos de 19 anos, na admissão. Os métodos
contraceptivos mais utilizados, associados ou isolados, antes da entrada no serviço, foram o “Preservativo Masculino“ e
anticoncepcionais orais. Os métodos mais desejados e requisitados foram o Preservativo Masculino e os Anticoncepcionais Oral e
Injetável. Quase a totalidade das participantes declarou que “não usariam” o DIU, o Preservativo Feminino e o Diafragma pelos motivos
seguintes: a) “é esquisito (a)”; b) “pode fazer mal”; e c) “prefiro a masculina porque é mais fácil”. As ações interdisciplinares possibilitam
(re)construir e democratizar conhecimentos e têm permitido conhecer o cotidiano de famílias da “Vila Embratel”.
011906898
PROJETO CRIAÇÃO: ATENÇÃO À SAÚDE DAS MÃES ADOLESCENTES E SEUS FILHOS
Maria de Jesus Torres Pacheco; Fernando Antônio Guimarães Ramos; Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro; Leonardo
Carvalho Silva; Glétsia Silva Carvalho; Welma Sousa Santos; Ana Cláudia Rocha Pereira.
UFMA
Objetivos: Geral: Diagnosticar a situação de saúde de mães adolescentes e seus filhos no bairro “Vila Embratel”, a partir de julho de
2002. Específicos: a)Acompanhar o crescimento e desenvolvimento dos filhos de mães adolescentes b) Diagnosticar precocemente as
situações de risco nutricional infantil; c) Fazer orientação clínica, aconselhamento DST/AIDS e planejamento familiar às adolescentes;
d) (Re)construir a história social, familiar, nutricional e do desenvolvimento da população atendida; e)Integrar Ensino, Extensão e
Pesquisa sob a ótica interdisciplinar. Metodologia: Realização de atividades educativas em oficinas com recurso visual; Consultas
individualizadas das crianças e mães adolescentes. Para pesquisa: Abordagem Qualitativa: a)Questionário; b)Entrevista semiestruturada; c)Grupo focal; d)Observação Participante.
012506188
ENDEMIAS E MEIO-AMBINETE NO LITORAL NORTE-BA
Maíra Marinho Freire Costa, Maria Clara Barreto de Freitas Melro, Moacir Paranhos Silva
UFBA
Diversos estudos já demonstraram o papel de determinantes socio-ambientais na incidência de enteroparasitoses, com destaque para
as comunidades rurais de baixa renda. É necessária a observação da realidade dessas populações de uma forma global, verificando
os fatores que levam à perpetuação do ciclo parasita-hospedeiro, em busca de alternativas viáveis para modificações do perfil
epidemiológico. Este trabalho focaliza a comunidade rural do Assentamento Nova Aliança, localizada no litoral norte da Bahia, há
aproximadamente 100 km de Salvador, na tentativa de estudar essa associação. Através da aplicação de questionários individual e
domiciliar, foi traçado um perfil da população, levando em consideração aspectos tais como: escolaridade, renda, infra-estrutura do
domicílio, tratamento da água e destinação das fezes. A análise desses dados permitiu caracterizar as precárias condições de
saneamento, além da baixa renda da comunidade. Paralelamente foi realizado um estudo de prevalência das parasitoses intestinais,
através de exames parasitológicos de fezes dos indivíduos da comunidade. Ao exame de uma amostra por indivíduo pelo método de
sedimentação espontânea, obteve-se a taxa de 95,6% de indivíduos infectados (mono, bi ou poliparasitimo). As prevalências dos
principais parasitos foram as seguintes: Ascaris lumbricoides 43,1%, ancilostomídeo 35,8%, Trichuris trichiura 15,3%, Schistosoma
mansoni 5,8%, Endolimax nana 50,4%, Entamoeba coli 9%, E. histolytica 43,8%, Iodamoeba butschlii 25,7% e Giardia lamblia 7,3%.
De uma forma complementar, realizou-se hemogramas de todos os indivíduos participantes acima de 7 anos, na tentativa de avaliar
algum parâmetro da saúde da população. O conjunto dos dados obtidos pelos questionários individual e de domicílio permitiram
caracterizar o baixo nível econômico e a infra-estrura precária das residências. Todas as fontes de água analisadas foram
caracterizadas como “não atendendo os padrões de potabilidade”. Foi encontrado anemia em 4,4% e eosinofilia em 77,9% dos
participantes do estudo. A elevada taxa de enteroparasitoses sugere fortemente a associação com contaminação ambiental e
condições sanitárias deficientes, demonstrando que intervenções nesses setores são essenciais ao controle dessas endemias.
013506092
SAÚDE
CLINISEX - PROMOVENDO UMA SEXUALIDADE SAUDÁVEL
Stella R. Taquette, Felipe Kaezer dos Santos, Fernanda Bastos, Sabrina S. Santos
UERJ
É na adolescência que o ser humano atinge sua maturidade biológica que o capacita à vida reprodutiva. Na atualidade, os problemas
relacionados à atividade sexual, entre eles a gravidez não esperada e as doenças sexualmente transmissíveis são freqüentes faixa
etária adolescente. O programa Clinisex foi criado há dois anos com o objetivo de desenvolver atividades de promoção da saúde
sexual, prevenção e tratamento dos agravos da atividade sexual na adolescência. Para isso, realiza, entre outras atividades, oficinas
de cunho educativo-reflexivo, em escolas públicas da região. A equipe do Clinisex é formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e
assistentes sociais e alunos de graduação destas áreas. Foi elaborado em método de trabalho cuja estratégia principal é discutir temas
relacionados à sexualidade, em encontros semanais, com grupos no máximo 30 adolescentes, de ambos os sexos. Nestes encontros,
através de dinâmicas, cria-se um ambiente em que os jovens possam expor suas vivências e dúvidas e serem ouvidos e, partir disso,
receber informações que os façam refletir e os auxiliem na tomada de atitudes de maior responsabilidade e proteção à saúde. No ano
de 2001 foram desenvolvidas atividades em duas escolas na cidade do Rio de Janeiro, onde ocorreram cinco encontros em cada um,
com adolescentes de 13 a 18 anos. Houve participação ativa dos adolescentes. Durante todas as atividades observou-se um elevado
grau de adesão, sendo a discussão freqüentemente estendida para além do horário previsto, em função da solicitação dos jovens.
Durante a semana de avaliação de uma das escolas os alunos afirmaram que o ciclo de oficinas foi “a melhor atividade do semestre”.
Foi feita uma avaliação bastante positiva pelos participantes e a solicitação da continuidade do trabalho. Os alunos de graduação
referiram que através destas atividades puderam colocar em prática os conteúdos teóricos adquiridos na faculdade.
014106051
PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES
ATENDIDOS NO
CENTRO DE ESTUDOS E ATENÇÃO INTEGRAL AO IDOSO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
OSWALDO CRUZ – GERO - HUOC.
Analia N.M. Garcia; Neílton J.C.da Silva; Emília M. S.Cardoso; Maria Eulina A. Ribeiro.
UPE
O crescimento de idosos na população é um fenômeno de ocorrência mundial. Tal fato, aumenta a procura por serviços
especializados, que possam dar suporte as necessidades dessa população. Para que estes serviços tenham um crescimento
favorável, é necessário que seus usuários sejam monitorados, fornecendo assim, informações que irão subsidiar planejamentos e
implementação de ações mais eficazes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a idade, sexo, procedência, moradia,
escolaridade, renda, estado civil e as patologias mais frequentes em idosos. A coleta de dados foi realizada nos meses de outubro e
novembro de 2001, em um serviço público de assistência a idosos, através da análise de 221 prontuários. Como resultados,
observamos que 74,7% da amostra eram do sexo feminino, com a predominância da faixa etária entre 70-79 anos. Em relação à
procedência, constatamos que 50,2% eram da capital, 37,1% da região metropolitana e 12,7% do interior. Verificamos que, no tocante
ao estado civil, que 38.5% eram casados, 32,6% viúvos, e os demais solteiros ou conviviam sem vínculo formal. Ao avaliar-mos a
moradia, 71% residiam em sua própria casa, 4,5% moravam na casa dos filhos e 24,5% residiam com outros familiares. Em relação à
renda familiar, 68,3% ganhavam entre 1 e 2 salários mínimos, 23,1% entre 3 e 4 salários e 8,6% acima de 5 salários. Quanto ao grau
de escolaridade, 34,5% eram analfabetos e 55,8% tinham um nível de formação entre 1 e 8 anos de escolaridade. Dentre as
patologias mais frequentes, encontramos 64,7% portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, 20,4% com Osteoartroses e 17,6% com
Diabetes Mellitus. O perfil sócio-econômico e demográfico da população estudada, permite concluirmos que o serviço foi mais
procurado por mulheres, em sua maioria casadas, residindo em sua própria casa, com baixo nível de escolaridade e renda familiar.
Entre as diferentes patologias encontradas, as mais freqüentes foram a Hipertensão Arterial Sistêmica, as Osteoartroses e Diabetes
Mellitus.
014506053
INCLUSÃO PARTICIPATIVA NA COMUNIDADE: UMA CONQUISTA ATRAVÉS DOS GRUPOS
DE CRESCIMENTO PESSOAL
Virginia Grünewald ([email protected])
UFSC
OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar aos participantes auto-descoberta e investimento em si próprio, oportunidade de experienciar-se
como parte do Universo e, disponibilizar espaço no intuito de oferecerem sua contribuição para a melhoria do mundo.METODOLOGIA:
Vivências, estudos de texto, atividades ao ar livre, exibição de filmes, palestras, passeios. Os Grupos de Crescimento Pessoal I
nasceram em 1990, objetivando a prevenção de psicopatologias, para pessoas em crise existencial pela chegada da terceira idade. A
proposta era reunir pessoas para crescerem juntas neste período da vida. Durante um ano, os participantes puderam se redescobrir,
desenvolver potencial, criar novos vínculos afetivos e delinear novos projetos de vida. Após esse momento, surgiu o desejo de
ampliação da consciência do mundo e a necessidade de estar em harmonia com ele. Com o acréscimo do conhecimento de visão
holística, onde se integra e transcende os opostos complementares, emerge uma nova etapa do trabalho - o Grupo de Crescimento
Pessoal II, desenvolvido em dois anos. Após a consciência das novas descobertas, com o desejo de compartilhar o aprendizado e
com o impulso a contribuir para a melhoria do mundo, nasce o Grupo de Crescimento Pessoal III, sem tempo delimitado, visando
motivar novas pessoas pelo assunto e oportunizar atualização aos que já concluíram esta etapa, dando continuidade ao processo de
desenvolvimento. RESULTADOS: Desta forma, fecha-se então, um ciclo de crescimento que partiu de postura estática, do isolamento
social, do sentimento de impotência e menos valia; passou pelo aprimoramento do olhar interno e externo, pela descoberta do próprio
valor e necessidade de expansão; para culminar na inserção social, através da disponibilização de si para a construção de uma nova
realidade transformadora ao seu redor. No decorrer dessa caminhada ocorre a diminuição da relevância do coordenador e o aumento
da importância de cada um dos participantes. Sua trajetória se constrói, na primeira etapa, com o coordenador trazendo os assuntos e
SAÚDE
as vivências. Já na segunda etapa, essa responsabilidade começa a ser compartilhada e na terceira, são os integrantes do grupo, que
buscam os assuntos e organizam suas atividades, o que caracteriza o alcance da autonomia, o fim do comportamento de dependência
e a construção do poder pessoal e grupal.
014506381
GRUPO DE ESTUDO DE INTERAÇÕES HUMANAS: INSERINDO CONHECIMENTO PARA
PROMOVER TRANSFORMAÇÃO
Virginia Grünewald; Eloá Caliari Vahl
UFSC
OBJETIVO: Aprofundar conhecimentos sobre o processo das Interações Humanas. METODOLOGIA: Sua metotodologia se faz através
da leitura, fichamento e discussão de livros; exibição de filmes; eventualmente através de alguma vivência. Em cada módulo são
trabalhados 7 a 8 livros, totalizando 14 a 16 livros no ano. A cada final de semestre é solicitado um trabalho escrito de fechamento do
módulo. O Grupo de Estudos de Interações Humanas, foi criado em 1995 para atender as solicitações de participantes do Curso de
Monitores da Ação Gerontológica, Grupo de Crescimento Pessoal I e do programa Os Avós na Universidade, todos desenvolvidos pelo
Núcleo de Estudos da Terceira Idade(NETI), que desejavam ampliar o seu entendimento sobre o processo das relações humanas. O
Grupo se estrutura em dois módulos: o primeiro com foco no eu, na relação comigo mesmo, no individual e o segundo, focando o nós,
a relação com os outros. A fundamentação filosófica é situada na abordagem gestáltica. Os conteúdos são trabalhados através de
livros de psicologia, romances, poesias, literatura e livros de auto-ajuda, voltados para o campo social e antropológico. No desenvolver
das atividades é possibilitado aos seus participantes: relato de experiências pessoais, contato com a sua resistência à mudanças,
aprendizagem com as diferenças, respeito pelas opções alheias, bem como, o desenvolvimento de afetividade e
solidariedade.RESULTADOS: Nas sete turmas já trabalhadas, de acordo com o depoimento dos seus integrantes, ocorreu a
elaboração e melhor compreensão de conflitos humanos; aprimoramento do processo de percepção, de como se coloca no mundo;
resignificação da auto-percepção e da percepção do outro.PALAVRAS CHAVE: Interações Humanas; Gestalt; Percepção e
Entendimento.
Contato: ([email protected])
014906816
ANÁLISE DE CONTAMINAÇÃO POR Staphylococcus aureus E Salmonella spp EM ALIMENTOS
DE ORIGEM ANIMAL COMERCIALIZADOS EM MERCADOS PÚBLICOS E FEIRAS LIVRES
DO RECIFE E REGIÃO METROPOLITANA
Melo, R. J. ([email protected]);
([email protected])
Cavalcanti,
Yone
V.
N.
([email protected]);
Melo,
F.B.S
UFRPE
O estudo dos microorganismos presentes nos alimentos é de grande importância uma vez que algumas espécies comportam-se como
patogênicas afetando tanto o homem quanto animais. Entre os microorganismos envolvidos em processos de deterioração, existem inúmeras
espécies patogênicas que podem contaminar os alimentos e, em algumas situações encontrar neles um substrato adequado para sua
proliferação. Alguns Mercados Públicos e Feiras livres encontram-se em condições favoráveis para a adaptação destes microorganismos em
produtos comercializados nestes locais. Alimentos como frango, queijo e camarão são susceptíveis à proliferação de Staphylococcus aureus e
Salmonella spp., devido a seu alto teor protéico e amídicos que são substratos ideais para o seu crescimento e multiplicação .Com objetivo de
avaliar a ocorrência de S. aureus e Salmonella spp. em carne de frango, camarão e queijo coalho comercializados em feiras livres e marcados
públicos nas cidades do Recife e Jaboatão dos Guararapes, avaliar as condições sanitárias dos locais de coleta e a manipulação dos produtos
comercializados pelos comerciantes de cada ponto de coleta. Foram escolhidos 10 mercados e 5 feiras livres neles foram realizadas 35
coletas, análises das condições locais e entrevistas com os comerciantes. As amostras foram submetidas à análise segundo Siqueira (1995).
Para o isolamento de
Salmonella spp, foram utilizadas as mesmas amostras de cada produto e também utilizado o método de
Siqueira (1995) Das 35 amostras analisadas para o isolamento de S. aureus, 3 foram positivas para carne de frango, 7 para queijo coalho e 4
para camarão. 10% das amostras obtidas em feiras livres e, 50% das amostras isoladas de mercados públicos foram positivas para S. aureus.
De acordo com a metodologia adotada, não foi possível detectar a presença se isolar a presença de Salmonella spp nas amostras analisadas.
Todas as amostras apresentaram um alto índice de bactérias contaminantes. O que sugere que os alimentos encontravam-se com
irregularidades nas condições higiênico-sanitário o que implica em condições insatisfatória de exposição, manipulação e comercialização do
produto. A partir dos resultados obtidos cartilhas educativas ou outras formas informativas serão elaboradas para um melhor esclarecimento do
comerciante e consumidor
015706058
EXPERIÊNCIAS EM OFICINAS TERAPÊUTICAS NA PSICOSE
Prates, T.; Arantes, R.; Romero, R.; Eckhardt, E.; Stein, l.; Jovarini, N.
UFES
A humanidade que permitiu ao humano tornar-se falante, capaz de produzir a própria história, também o fragiliza na sua relação com
os outros e com as coisas. Torna-o igualmente capaz de se angustiar e de enlouquecer. Essa vida psíquica estruturada na relação com
os genitores e semelhantes, pode entrar em conflito e falência, produzindo mal-estar, sintomas e transtornos mentais graves. Por ter
sido constituída em relação com as pessoas, este é o melhor espaço para o seu tratamento. A exclusão e o isolamento não
SAÚDE
acrescentam nenhum alívio à doença mental - muito pelo contrário, fazem o sujeito, que já habita um corpo excluído, recolher-se e
abdicar de sua humanidade. Assim, não cabe mais insistir em um modelo de internação desumano e perverso. Uma série de recursos
podem ser usados para permitir que estes fenômenos tão humanos - como a angústia, a loucura e as doenças psicossomáticas possam se tornar não só um transtorno mas um caminho em direção à cura. Estes podem ajudá-lo a trilhar um caminho de
conhecimento, de responsabilização pela sua diferença - seja ela qual for, e um passo decisivo em direção a uma vida mais produtiva e
cidadã. A política de saúde mental do Ministério da Saúde (MS) atual privilegia os tratamentos em instituições abertas tipo CAPS, como
primeira linha de abordagem terapêutica dos transtornos mentais, pois trazem um novo olhar, mais humano, eficiente e includente
sobre as psicoses. Este projeto tem desenvolvido oficinas terapêuticas para transformar o que antes era delirante, em produções nos
vários campos das atividades humanas (artes plásticas, música, corpo, leitura, imagem etc). Isto tem possibilitado a construção de uma
suplência ao seu sistema simbólico dos pacientes e um encontro com o produto real, gerando efeitos de reconhecimento e
identificação. As oficinas terapêuticas, por abranger atividades interdisciplinares, unem saúde, convívio social e cultura, criando
condições de uma possível transformação desse sujeito – assujeitado – em desejante e produtivo, digno de respeito e inclusão social.
Ele identifica-se e reconstrói-se com o resultado do seu trabalho. Os efeitos gerados pelas oficinas terapêuticas produzem
atravessamentos na equipe como um todo.
015706059
CADA DOIDO COM SUA MANIA - O PERCURSO ATÉ O CAPSi
Prates, T.; Silva, A. O.; Hanke, B.; Losicer, E.; Intra, N.; Bomfim, R.
UFES
Nos anos de 1984 a 1992 esta Equipe realizou Grupos Operativos e de Artes com pacientes psicóticos no Hospital Psiquiátrico Adauto
Botelho, fazendo surgir o desejo por um projeto que abrangesse oficinas de várias áreas da cultura humana, buscando a
interdisciplinaridade no trabalho com pacientes internados em uma instituição fechada. Em 1992, foi estruturado o Projeto de Extensão
Cada Doido Com Sua Mania, composto por uma equipe de profissionais e alunos extensionistas da UFES, para desenvolver oficinas
de pintura, modelagem, dramatização, comunicação e música. Este trabalho visava a ressocialização, o resgate da cidadania e
buscava romper com a exclusão e isolamento em que esses pacientes se encontravam. De 1996 a 1999 este Projeto participou, em
parceria PROEX-UFES/SEMUS-PMV, da estruturação e funcionamento de uma instituição aberta - o CAPS Ilha de Santa Maria,
visando tratar pacientes com transtornos mentais graves. Neste período foram desenvolvidos quatorze oficinas terapêuticas, trabalho
com famílias, grupos com pacientes e com profissionais de nível médio da instituição. A construção conjunta (profissionais e pacientes)
de um projeto terapêutico para cada paciente resultou em um avanço na clínica. Outro resultado observado foi que a produção nas
oficinas terapêuticas construiu uma suplência ao sistema simbólico de grande valia para os processos de identificação e
ressocialização dos pacientes. Assim, foi possível a construção de uma nova clínica, onde se pretendeu conviver e responsabilizar
cada um - pacientes, familiares, profissionais e alunos - criando condições de sustentar sua singularidade. Com o fim do convênio com
a Secretaria Municipal de Saúde, a equipe engajou-se, a partir do ano de 2000, numa nova parceria, desta vez com o Departamento de
Medicina Social e com o Serviço de Saúde Mental do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes com a finalidade de estruturar o
Primeiro CAPSi do Estado neste Hospital.
SAÚDE
015706060
SUSTENTANDO UMA "TRANS"-FORMAÇÃO FRENTE À PSICOSE
Prates, T.; Castro, B.; Viana, A.; Almeida, D.; Monteiro, G.; Brito, J.; Araujo, S.
UFES
O Projeto de Extensão Cada Doido com Sua Mania (CDSM) tem sido um projeto importante na UFES, questionando-a como um lugar
exclusivo de produção de saber desvinculado da prática, e recolocando-a como capaz de saber fazer nas Instituições Públicas,
rompendo assim com uma divisão estéril das competências no trabalho. Seu aporte à clínica das psicoses tem trazido um ganho por
estar produzindo o novo ou recriando o antigo, com um olhar para a necessidade histórica. A equipe do CDSM se organiza de forma
inter e transdisciplinar, de maneira que todas as disciplinas se encontrem atravessadas por uma ética comum que reúne as éticas
particulares de cada uma delas, orientando-as em referência ao sujeito. Reconhecer a angústia humana e sua importância na gênese
de sintomas, alucinações, delírios e fenômenos psicossomáticos dá uma direção precisa à clínica em Saúde Mental. A produção do
sujeito com transtornos mentais graves, em qualquer campo da cultura humana, constrói não só uma suplência ao seu sistema
simbólico como também um encontro com o real mesmo da produção que gera efeitos de reconhecimento deste sujeito com sua
história e sua identidade. Todos - estudantes, professores e profissionais - têm trabalhado, não só a desospitalização, mas em seus
efeitos posteriores na sociedade, numa proposta que implica na aceitação do psicótico como sujeito humano. Para a Instituição
Pública, a convivência de seus profissionais com a Universidade tem possibilitado uma troca saudável, no sentido de mais pesquisas,
mais organização e qualidade no trabalho. Para os extensionistas, a formação em Saúde Mental ocorrida num meio produtivo, capaz
de articular o saber e o fazer, tem possibilitado uma carreira profissional transformada por esta óptica de não recuar frente à psicose.
015706848
EM DIREÇÃO AO SABER: LIDANDO COM A ANGÚSTIA DAS CRIANÇAS NA ESCOLA
Tânia Mara Alves Prates, Sônia Maria Rodrigues de Magalhães, Almir Vilela Paiva,Cláudia Pinotti, Jamily Fehlberg,
Renata Bastos Capovilla Romero, Maria Dilma Souza
UFES
As escolas públicas atendem às camadas mais pobres da população. Seus jovens e crianças vivenciam dificuldades em seus lares e na sua
relação com o mundo, pois têm convivido com privações, frustrações, violência, desafeto e medo. As relações familiares, permeadas por
agressões, conflitos e faltas, acarretam angústias geradoras de dificuldades e sintomas, manifestadas no processo de aprendizagem. Em
muitos casos os problemas estão na extrema agressividade, na apatia e na própria dificuldade para aprender. Os sintomas gerados pela
angústia tornam-se, pois, a solução possível encontrada pela criança, para tentar resolver seus problemas. Este trabalho está sendo
desenvolvido desde março de 1998 na Escola de Primeiro Grau José Áureo Monjardim, em Vitória. Tem como objetivos oferecer à escola os
recurso da Psicologia; possibilitar a criação de um espaço psicoterapêutico para crianças com dificuldades escolares; acolher a demanda de
atendimento estabelecida pelos educadores; e possibilitar uma oportunidade de experiência clínica para alunos de Psicologia. Inicialmente foi
feito o acolhimento da demanda de atendimento aos alunos feita pelos educadores. Posteriormente foram feitas entrevistas com os pais, as
crianças e os educadores para uma avaliação diagnóstica, visando estabelecer uma proposta psicoterapêutica. As crianças com dificuldades
no seu processo de desenvolvimento foram encaminhadas para psicoterapia, num espaço reservado dentro da própria escola. Foi importante
observar que, além da escola, as crianças tinham uma demanda própria de atendimento. Elas participavam, contribuíam e se
responsabilizavam pelo seu trabalho terapêutico, mesmo sendo realizado num ambiente de certa forma difícil por ser dentro da própria escola.
Com a diminuição da angústia, os conflitos, as dificuldades familiares e escolares tenderam a diminuir, o que favoreceu mais ainda a
participação da criança no atendimento e contribuiu para surgir uma alegria pela vida que não se via com tanta freqüência anteriormente. A
clínica acontece quando há um sujeito que a demande, mesmo em um ambiente não de todo propício. Possibilitar que uma criança tenha
noção de seus problemas, favorece que ela os possa resolver, podendo assim compreender razões históricas e familiares, com a chance de
se livrar dos conflitos e de ter uma vida mais responsável e feliz. A participação da família, além do projeto escolar, ajuda os pais a serem copartícipes do atendimento e da educação de seus filhos.
015806392
PROGRAMA ESCOLA DE POSTURAS: DOZE ANOS DE DESAFIOS E CONQUISTAS
Daniella
de
Souza
Barbosa
([email protected]),
Maria
Cláudia
Gatto
Cardia
([email protected]), Myrna Deirdre Bezerra Duarte ([email protected]), Vânia Cristina Lucena Lima
([email protected])
UFPB
O objetivo deste trabalho é descrever as atividades que integram ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no Projeto intitulado
"Escola de Posturas”, vinculado ao Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), realizadas entre abril de
1990 a julho de 2002. Sua relevância destaca-se na prevenção e na educação em saúde frente à problemática do adoecimento da
coluna vertebral da comunidade. A metodologia utilizada baseia-se em abordagem indutiva com procedimento descritivo, incluindo a
técnica de observação indireta dos seguintes documentos: Dados sobre a Escola de Posturas de arquivos até o período 2001.1 e do
Projeto 2002.1 para o Programa de Bolsa de Extensão – PROBEX. A Escola de Posturas teve início em abril de 1990, atuando
ininterruptamente até hoje. Atualmente conta com a participação de 03 professores, 01 fisioterapeuta, 24 alunos de Fisioterapia em
processo de capacitação e 01 acadêmico de Medicina. Esse programa já capacitou 60 alunos que estão graduados ou que são préconcluintes, sendo que destes, 08 foram bolsistas do PIBIC e 05 da PRAC; atendeu 1279 indivíduos da comunidade; resultou na
participação em 18 conferências, palestras e mesas redondas; deu origem a 20 resumos publicados em anais de congressos, 01 livro
editado pela Editora Universitária (Manual da Escola de Posturas), 02 capítulos de livro, 03 relatórios conclusivos para o CNPq, 01
artigo em revista internacional da Polônia (JOSE- Journal of Occupational Safety and Ergonomics), 01 artigo em revista nacional
(Revista do CS da Paraíba); gerou 02 dissertações de mestrado que abordaram o tema e a gravação de um CD de relaxamento. Além
SAÚDE
dessas atividades de ensino e de pesquisa os participantes desenvolvem a extensão, sendo a mesma diferenciada em 04 programas:
um Grupo Básico, fechado com 16 sessões de 90 minutos; um flexível para o Grupo de Manutenção; um especial e também flexível
para Crianças e outro para o Grupo Corpo em Imagens, fechado com 08 sessões de vivências corporais. O Grupo Básico sempre é
oferecido semestralmente em dois turnos, porém os outros funcionam de acordo com a demanda, condição de oferta ou interesse
científico. Concluímos que as atividades realizadas pelo Projeto alcançaram plenamente seus objetivos de integrar Ensino-PesquisaExtensão, uma vez que promove a capacitação de seus discentes, desenvolve pesquisas relacionadas ao tema e aproxima a
Instituição da comunidade a qual está inserida, contribuindo enfim, para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos
indivíduos portadores de algias da coluna vertebral.
016206061
CONSTRUINDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA MEDIANTE ASSESSORIA À CASA DE
RECUPERAÇÃO NUTRICIONAL DO MUNICÍPIO PEDRAS DE FOGO, PARAÍBA.
Maria Helena do Nascimento Souza e Ana Inês Sousa
UFRJ
Desde janeiro de 2000, duas docentes da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desenvolvem
uma assessoria técnica, junto à diretoria da Casa de Recuperação Nutricional do Município de Pedras de Fogo - PB. Tal intervenção
iniciou-se após a participação de tais docentes, juntamente com alunos da UFRJ, no Programa Universidade Solidária, mediante o qual
pode-se conhecer, entre outras, a realidade da desnutrição infantil deste município. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver
uma assessoria a instituição no que concerne a: elaboração do projeto de implementação da "Casa de Recuperação", capacitação
técnica da equipe, estabelecimento de protocolo de condutas (critérios para admissão, tratamento, alta) e auxílio no estabelecimento
de contatos com entidades ou outros órgãos para obtenção de financiamentos. Considera-se de grande relevância a assessoria da
Universidade neste município, mediante o desenvolvimento de atividades de vigilância à saúde que visem a redução da desnutrição,
mortalidade infantil e conseqüentemente a melhoria das condições de vida da população.
016206062
ATENÇÃO À SAÚDE DAS FAMÍLIAS DA COMUNIDADE MORRO DOS CABRITOS, RIO DE
JANEIRO.
Maria Helena do Nascimento Souza, Elizabete Araújo Paz Malveira, Rosane Harter Griep, Olinda Paula Medeiros,
Paola Santa Galafassi
UFRJ
O presente estudo desenvolvido na Comunidade Morro dos Cabritos é do tipo descritivo e tem como objetivos: caracterizar as famílias
quanto às condições: sócio-econômicas, ambientais e de saúde; determinar a prevalência de
indivíduos
com
risco
para
hipertensão, identificar os recursos de saúde utilizados pela população e avaliar o estado nutricional das crianças que freqüentam a
Creche Comunitária. O trabalho foi desenvolvido por acadêmicos de enfermagem, supervisionados por docentes da Escola de
Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Os resultados mostraram que: os domicílios eram de alvenaria, com 1 a 3 cômodos; contavam com
condições relativamente adequadas de saneamento básico. 80% das famílias possuíam até dois salários mínimos. O índice de
indivíduos com história de hipertensão ou com pressão arterial acima de 140x90 mm Hg na ocasião da entrevista foi elevado. Os
moradores geralmente procuram o Centro Municipal de Saúde próximo à comunidade, quando apresentam algum problema de saúde.
Com relação ao estado nutricional das crianças que freqüentam a Creche, verificou-se que das 130 crianças 20% apresentam déficit
de peso para a sua idade. Com este trabalho, observou-se que é de fundamental importância o conhecimento do contexto familiar,
ambiental e de saúde das famílias residentes em comunidades carentes, pois este possibilita o planejamento de medidas de
intervenção bem como a melhoria da qualidade da assistência prestada a essa população.
018106078
PROGRAMA DST/AIDS
M. H. Barbosa, D. R. de Andrade, M. S. Sthel, E. S. Mesquita e D. Rangel.
UENF
Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UENF em parceria com a UERJ e Secretaria Municipal de Saúde de
Campos dos Goytacazes o DST/AIDS é um programa de ação estratégica de cunho sócio-educativo que atua na prevenção das Doenças
Sexualmente Transmissíveis junto às comunidades circunvizinhas à Universidade, são elas: Matadouro, Goiabal e Tira-Gosto. O primeiro
contato com o universo populacional destas comunidades desprovidas tanto de condições básicas de saúde, quanto de informações sobre tais
doenças, ocorreu no ano de 1999, por meio das respectivas Associações de Moradores. O cadastro de dezesseis pessoas interessadas no
estudo e aprendizagem das DST foi o marco zero desta proposta. Estas, como líderes naturais das referidas comunidades, foram capacitadas
e tornaram-se agentes multiplicadores. O processo de capacitação destes agentes constitui-se de 16 hs/aula, teórico-práticas, com vivências
de grupo sobre temáticas envolvendo: sexualidade (posturas, crenças, tabus e valores), gênero, DST, sexo seguro, drogas, preconceitos,
saúde da mulher, etc. Traçar o perfil das comunidades também foi um importante passo e já contou com a ajuda desses agentes na aplicação
dos questionários. O Grupo de Mulheres, como ficou conhecido, ainda hoje vem atuando como agente de transformação, incentivando a
aquisição de novos hábitos de saúde que também contribuem na prevenção das DST. Este grupo utiliza material didático informativo, realiza
visitas domiciliares, reuniões, colabora na montagem de stands, promove palestras nas escolas de suas comunidades e participa de eventos,
juntamente com a equipe de Serviço Social. Hoje, o programa conta com 07 agentes que desenvolvem o trabalho informativo durante 12
horas semanais e realizam o cadastramento de pessoas que não possuem condições para a compra de preservativo e/ou pertençam a grupos
de maior vulnerabilidade para serem atendidos pelo banco de preservativo criado na Universidade, o qual tem o controle e acompanhamento
da equipe responsável pelo programa. Os agentes também participam de grupo de estudo na UENF, palestras e reuniões de
acompanhamento, visando maior enriquecimento do conteúdo adquirido e melhoria na qualidade do atendimento à comunidade. E ainda,
SAÚDE
tendo em vista o alargamento do alcance deste importante programa, foram capacitados, em linguagem apropriada, adolescentes interessados
em realizar o mesmo trabalho, a fim de que seja reafirmado o seu caráter preventivo e de que sejam, a médio e longo prazos, concretizados
seus ideais. Só em 2002 o DST/AIDS atendeu aproximadamente 5.275 pessoas.
019606084
AÇÃO EXTENSIONISTA NA VIGILÂNCIA NUTRICIONAL
Haydée Serrão Lanzillotti, Conceição de Maria Sintz, Regina Serrão Lanzillotti
UERJ
O Departamento de Nutrição Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro vem implementando desde 1998, o Projeto Educação
Nutricional em Puericultura – uma parceria UERJ/INU/DNS/PPC, integrado ao Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança.
A interação entre Extensão e Pesquisa na área BIO-MAT tornou imperativo a parceria com o Departamento de Estatística do Instituto de
Matemática e Estatística. São dois os objetivos do projeto: delinear o perfil antropométrico das crianças e buscar um procedimento que
avaliasse a probabilidade de inadequação da ingestão de nutrientes envolvidos com carências nutricionais específicas. As informações
necessárias ao levantamento antropométrico (idade, massa corporal e estatura) foram obtidas por mensuração direta e o peso ao nascer
através do “Cartão da Criança” ou relato dos responsáveis, tomando-se como ponto de corte 2 500g. A população de referência foi a do
National Center for Health Statistics (NCHS). Os valores abaixo do Percentil3 indicam desnutrição, entre Percentil3 e Percentil10, risco
nutricional, no intervalo entre Percentil10 e Percentil97, adequação e os superiores a Percentil97, sobrepeso. O perfil dietético foi delineado
através do relato do recordatório da alimentação habitual da criança. Para o cálculo da energia e dos nutrientes (ferro, cálcio, Vit.C, Vit.A)
utilizou-se tabela eletrônica. Foram estudadas 69 crianças (amostra acidental), sendo 52%M e 48%F, com idade entre 1 a 96 meses,
atendidas no período de maio a agosto de 2002. Tendo em vista falhas no registro dos recordatórios alimentares, a amostra foi reduzida a 46
crianças, porém na valiação antropométrica permaneceu o tamanho da amostra inicial. O BPN atingiu 17,39%, a prevalência de desnutrição,
11,59% e foram raros os casos de sobrepeso, 3% entre as 69 crianças. A maior concentração de crianças com estado nutricional adequado
está relacionada ao Aleitamento Materno Complementar antes dos 6 meses. O consumo médio de energia variou de 724,33 a 1088,34 Kcal,
ferro 3,72 a 9,64 mg/dia, cálcio 289,02 a 895,10 mg/dia, Vit.A 121,44 a 2085,70 mcg/dia e Vit.C 10,68 a 113,86 mg/dia. O perfil dietético das
crianças sugere ações de intervenção, que incentivem o Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de idade e a partir desta idade
orientação nutricional para os responsáveis pela alimentação das crianças. O procedimento baseado na inferência estatística permitiu
determinar a probabilidade de inadequação da ingestão de nutrientes. Além do atendimento nutricional individualizado estão sendo realizadas
salas de espera, onde se explana diferentes temas sobre Alimentação e Nutrição, enfatizando práticas de Educação Nutricional.
019606441
ACOMPANHAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CARDIOPATAS
Lanzillotti, H. S., Louredo, G. M.,Barrocas, L. L., Bomfim, M. V. J., Portella, E. S., Soares, E A. e Avila, S. S.
([email protected])
UERJ
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o projeto de extensão intitulado "Acompanhamento Nutricional de Cardiopatas", que é
parte integrante de um programa multidisciplinar realizado na UERJ: o Núcleo de Prevenção e Reabilitação Cardíaca (NPRC). Este
programa é desenvolvido por uma equipe na qual participam nutricionista, médicos, enfermeiros, professores de educação física e
bolsistas de cursos correlatos. O NPRC é dirigido a indivíduos que apresentam doença arterial coronariana (DAC) ou fatores de risco
para esta condição, como obesos, hipertensos, dislipidêmicos e diabéticos, tendo portanto um caráter não apenas curativo, mas
também preventivo. Este programa foi criado em 1986, e em maio de 1993, o projeto de Acompanhamento do Estado Nutricional de
Cardiopatas foi inserido no NPRC,tendo beneficiado até hoje cerca de 700 pacientes, orientando atualmente 83. Dentre estes, 36 são
do sexo masculino e 47 do sexo feminino, compreendendo uma faixa etária entre 32 e 77 anos de idade. São inicialmente realizadas
análises qualitativa e quantitativa das dietas habituais ingeridas, a determinação do índice de massa corporal e observação dos
resultados de exames de bioquímica do sangue, a fim de possibilitar uma orientação e acompanhamento nutricional mais adequados.
Além disso, como forma complementar ao processo de educação nutricional, que não deve se limitar somente às consultas
individualizadas, utiliza-se material impresso como folders, cartilhas e listas explicativas de alimentos e realizam-se,eventualmente,
palestras. A equipe envolvida neste projeto vem também atuando em feiras de prestação de serviços promovidas pela UERJ,
realizando orientação dietética a adultos, tendo participado ao todo de nove edições.
Apoio financeiro: UERJ/ Sub-Reitoria de Extensão e Cultura.
020206313
UMA EXPERIÊNCIA INTERDICIPLINAR ATRAVÉS DA PRÁTICA EXTENSIONISTA:
PROGRAMA DE EXTENSÃO ODONOTOLOGIA ULBRA.
Fabiano Daniel Bonatto; Sergio Augusto Q. Miguens Jr; Roger Keller Celeste
ULBRA
O projeto teve seu início através da formação de parcerias e troca de experiência entre a comunidade acadêmica e sociedade. O
projeto objetiva construir um perfil acadêmico voltado para a promoção de saúde, com experiências em planejamento de atividades
comunitárias, buscando empregar o termo odontologia num conceito amplo e integrado com a saúde, de maneira interdisciplinar, visto
a participação do curso de Fonoaudiologia; contribuir para o fortalecimento da responsabilidade social; oportunizar o trabalho voluntário
de acadêmicos na comunidade; aproximar as relações da universidade com instituições de ensino, localizadas próximo ao distrito geoeducacional. Dentre as atividades desenvolvidas temos palestras educativas e de informação sobre assuntos ligados à prevenção de
saúde bucal, levantamentos epidemiológicos, etc. A metodologia aplicada para realização das atividades é variada, atividades lúdicasrecreativas, teatro, audiovisual, desenho, campanhas, brincadeiras, entre outras. O projeto vem alcançando seus objetivos no que diz
respeito ao aprendizado e experiência aos acadêmicos, assim como a importância que o projeto alcançou frente às comunidades e
SAÚDE
instituições onde trabalha. Acreditamos que a prática interdisciplinar entre a fonoaudiologia e a odontologia, em ações comunitárias de
extensão universitária, enriqueça os resultados de promoção de saúde bucal que o projeto propõe como meta.
020406154
TEMAS TRANSVERSAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Mintza Idesis Jácome ([email protected])
UFRN
OBJETIVO: O referido trabalho apresenta atividades desenvolvidas em uma turma de alfabetização de adultos que funciona num bairro da
zona sul de natal. A ênfase se dá na interdisciplinaridade, enfatizando-se o uso das drogas (lícitas e ilícitas). O interesse pelo estudo da
temática surgiu através de observações feitas pela equipe docente, percebendo que o uso de drogas estava deixando os alunos dispersos e
irritados. Começamos a encarar o problema, elaborando estratégias sociais, cognitivas. O Tema: Drogas, é um exemplo de se utilizar os
Temas Transversais em sala de aula; já que trabalhamos esse tema em uma sala de alfabetização de Jovens e Adultos, do Projeto de
Extensão: Redução do Analfabetismo que vem sendo desenvolvido através da parceria Prefeitura de Natal/UFRN. Discutiremos a importância,
as repercussões e conseqüências. Na experiência relatada aqui, houve em princípio um temor, tentamos ignorar; mas quando começou a
atrapalhar a prática docente e a prejudicar a aprendizagem e a interação, resolvemos encarar, deixando de lado o temor de se magoassem,
por interferir na vida pesoal dos mesmos. O uso de Temas Transversais causa muita polêmica por a atividade-fim da escola se tratar do
ensino-aprendizagem, muitos acreditam que a mesma deva apenas instruir acerca daquilo que é cognitivo, deixando para a Educação Familiar
a instrução sobre os valores. Mas, se queremos uma escola que forme integralmente, e que formar cidadãos genuínos, não podemos deixar
de tratar assuntos que, estão relacionados com a vida de nossos educandos,que podem não estão acessíveis e/ou sistematizados.A Escola
pode e deve ser veiculadora dessas informações.METODOLOGIA: As atividades pedagógicas eram realizadas através de leitura de textos
referente às drogas, figuras de partes do corpo com cânceres causados pelo uso de drogas, tabelas com estimativas de número de mortes
envolvendo pessoas drogadas, exposição de slides. Esses recursos foram utilizados de forma a despertá-los para as consequências do uso de
drogas, e também para o aprendizado integral, no que se refere ao cognitivo(disciplinas) e as demais áreas da vida. RESULTADOS
OBTIDOS: Espera-se após a divulgação desse trabalho, que seja dada uma maior relevância ao trabalho de temas transversais na educação,
em especial na eja, se os mesmos temas estiverem em consonância com a vida dos educandos.
021206471
PROJETO RUA SAUDÁVEL: UMA INICIATIVA QUE PROMOVE A MELHORIA DAS
CONDIÇÕES DE VIDA PARA A COMUNIDADE
Mª do Socorro Costa Feitosa Alves ([email protected]); Antônio Medeiros Júnior, ([email protected]); Mikarla Cely
Freitas de Araújo* (mikarlacely.araú[email protected]); Maryanne de Mendonça e Silva ([email protected])
UFRN
A qualidade de vida e a saúde da população urbana estão sujeitas a riscos considerados graves. Neste sentido, alunos da disciplina
saúde e cidadania –SACI, do departamento de saúde coletiva da UFRN, juntamente com a comunidade de Felipe Camarão, bairro da
zona oeste de Natal /RN, Agentes Comunitários de Saúde e demais profissionais da Unidade Básica de Saúde do referido bairro,
desenvolveram um trabalho com a participação da população, no intuito de sensibilizá-los para a problemática do lixo, objetivando o
controle de resíduos sólidos para minimizar seus efeitos na saúde e qualidade de vida da comunidade de Felipe Camarão, bem como,
estimular educação ambiental de alunos da escola Djalma Maranhão, adolescentes participantes e população na expectativa de
transformá-los em agentes multiplicadores, transmitindo assim seu aprendizado para a sociedade. A metodologia consistiu na
promoção de um concurso da rua mais limpa do bairro dentre cinco ruas pré-selecionadas pelos agentes comunitários de saúde. A
partir daí, uma equipe de alunos fizeram um trabalho preventivo-educativo com crianças da escola Djalma Maranhão enquanto outros
se responsabilizaram pela divulgação do evento nas cinco ruas escolhidas. Foram estabelecidos critérios de avaliação para o
concurso: limpeza, coleta pública, calçadas bem conservadas, dentre outros. A escolha da rua vencedora deu-se através de uma
comissão julgadora que escolheu a rua Felipe Camarão como a mais limpa. A premiação foi a realização de um dia de lazer para os
moradores desta rua com o desenvolvimento de atividades em parceria com a secretaria de esporte e lazer, SENAC, Urbana (empresa
responsável pela coleta do lixo), Unidade Básica, CEFET, UFRN e outros, promovendo brincadeiras recreativas, tratamento estético,
palestras sobre cuidados do lixo no lar, promoção de saúde (bucal, verificação de pressão arterial, pesquisa de hanseníase, glicemia,
etc). Durante a realização do trabalho observou-se a efetiva participação da comunidade local, no que diz respeito à melhoria da
higiene física e ambiental, conseqüentemente da qualidade de vida nessa região, além de uma integração entre os próprios alunos da
disciplina e entre o colegiado e a comunidade. Portanto, diante destes resultados concluímos que a realização de atividades fora dos
muros da universidade proporciona uma vivência da realidade que contribui para a formação acadêmica e profissional dos alunos,
assim como possibilita a promoção de saúde em comunidades carentes.
021306197
PROJETO EXTENSIONISTA DE QUALIFICAÇÃO DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA
ATRAVÉS DAS CIÊNCIAS DA SÁUDE
Roberto Paulo Correia de Araújo ([email protected])
UFBA
O projeto Saúde nas Escolas consiste em colocar a produção acadêmica de profissionais da educação da rede pública de ensino da Bahia,
resultante de um curso de especialização, o Pró-Ciências, em aplicativos de informática que possam ser disponibilizados nas escolas públicas
baianas. O Pró-Ciências se consolidou como um curso de especialização da Universidade Federal da Bahia, através do Instituto de Ciências
SAÚDE
da Saúde – ICS, voltado aos professores da rede pública de ensino. Ao final de cada curso os profissionais que o concluem produzem uma
monografia. Trata-se de uma produção valiosa para servir de material para debate nas escolas, especialmente se colocado de forma acessível.
Posto isso, fica explícita a necessidade da utilização pedagógica desses meios na escola, da ampliação da relação da escola com esses meios
e da rediscussão do papel da mídia. O projeto Saúde nas Escolas coloca à disposição dos profissionais da educação da rede pública de
ensino da Bahia aplicativos para computador, CD-ROM, com conteúdo de saúde. Assim o projeto operacionaliza os seguintes itens: 1)
Divulgar a produção acadêmica dos professores da rede pública ao final do curso de especialização; 2) Permitir o acesso dos alunos da rede
públicas aos conhecimentos de saúde de fundamental importância para a qualidade de vida; 3) Estabelecer a prática da conversão dos
conteúdos acadêmicos para suportes de tecnologias contemporâneas e sua posterior divulgação nas escolas; 4) Proporcionar o contato dos
alunos do projeto com a realidade social e escolar em Salvador e na Bahia; 5) Contribuir para uma melhoria de condições de aprendizagem
nas escolas públicas em Salvador; 6) Proporcionar experiências aos alunos envolvidos que lhes permitam debater o currículo de seus cursos
visando o aprofundamento da discussão social- acadêmica. A equipe do ACC Saúde nas Escolas tem a atribuição de realizar a discussão
acadêmica dos conteúdos das monografias de final de curso da especialização do Pró-Ciências e como fazer a sua adaptação para o suporte
do CD-ROM e operacionalizar a gravação do material adaptado; proceder a editoração, registro e catalogação do material; e fazer o contato
com as escolas para divulgar o resultado do trabalho e proporcionar eventos escolares de demonstração a professores e alunos do aplicativo
de Saúde nas Escolas.
022206127
TRABALHO E INDIVÍDUOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Maria Luisa G. Emmel e Thelma Simões Matsukura
UFSCar
Discute-se a importância do trabalho como representação concreta da inclusão social de qualquer indivíduo adulto, esta premissa
também é considerada para indivíduos portadores de necessidades especiais. Através do relato de um Projeto de Extensão realizado
em uma grande indústria no Vale do Paraíba / SP, discute-se a metodologia e os resultados obtidos por profissionais terapeutas
ocupacionais no estudo sobre o levantamento de postos de trabalho com potenciais para receber trabalhadores com diferentes
necessidades especiais na empresa. Apresentam-se questões sobre a legislação que visa garantir o acesso desses indivíduos ao
mercado de trabalho e as reais perspectivas existentes, ampliando a reflexão sobre o processo de inclusão social dessa população.
SAÚDE
022906128
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICA AO
PACIENTE GERIÁTRICO
Oliveira, N. V.; Pereira, V. A. S.; Silveira. J. A. R. e Mota, L.C.
UFRJ
Diante da projeção do IBGE para o crescimento da população idosa na ordem de 250% até 2020, acompanhado pelo decréscimo de 2% na
faixa entre 0 e 14 anos, as instituições profissionais e de ensino odontológico nacionais posicionaram-se pelo reconhecimento da especialidade
de Odontogeriatria como veículo para o atendimento às necessidades e peculiaridades inerentes a este grupo populacional. Na vanguarda
deste movimento, o Departamento de Prótese e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
reuniu profissionais de diversas especialidades e inaugurou, em 26 de março de 2002, a primeira clínica universitária de atendimento integral
em Odontogeriatria, com uma equipe formada por dentistas, enfermeira, assistente social e médicos colaboradores, que vem desde então
trabalhando com os objetivos de: reintegração do idoso à sociedade através da reabilitação funcional e estética da sua saúde oral,
operacionalização de programas preventivos de educação para a saúde, treinamento de recursos humanos para atuação ambulatorial e
hospitalar voltado a graduandos e graduados em Odontologia e desenvolvimento de projetos de pesquisa. A Unidade, ainda em fase de
expansão, conta com dois consultórios completos, central de esterilização, sala de enfermagem e repouso, sala de conferências, recepção,
sala de reuniões e laboratório de prótese. Atualmente temos 78 pacientes em atendimento, com o perfil de contribuinte com a renda familiar,
morador em casas com iluminação elétrica e água tratada, sob acompanhamento médico; a espera consta de 223 inscrições e foram
procedidas 10 altas clínicas.
022906130
PERCEPÇÃO DO IDOSO SOBRE A ESTÉTICA NA CAVIDADE ORAL
Pereira, V. A. S.; Oliveira, N. V.; Silveira. J. A. R. e Mota, L.C.
UFRJ
Segundo estatísticas, aproximadamente 5% da população brasileira tem mais de 65 anos e até 2025 triplicaremos este percentual.
Estudos sobre saúde oral do idoso apontam para 27 dentes cariados entre indivíduos na faixa de 50-59 anos(anterior à 3ª idade) e um
acréscimo de 5% de Probabilidade de edentulismo a cada ano de vida após os 65 anos. Ultimamente temos observado uma mudança
no comportamento de parte do contingente dos idosos, que tem-se tornado mais ativo socialmente, buscando uma qualidade de vida
restrita às faixas mais jovens da população. Objetivando verificar a percepção da importância da saúde oral, relevante para a
integração social através da aparência, do sorriso e da fala, privilegiamos a estética como referência junto aos pacientes da Unidade
de Atenção Odontológica ao Paciente Geriátrico da Faculdade de Odontologia. Os primeiros resultados mostram: cerca de 57% da
procura ao Serviço motivou-se por fatores ligados à estética e à função, como dentes e próteses quebradas, restaurações e ausência
de dentes anteriores; em 92% dos casos houve referência a incômodos a aparência, 71% dos pacientes melhoraram seus hábitos de
higiene oral,mudando a maneira de escovar os dentes, fazendo uso de fio dental e antissépticos após iniciado o tratamento.
022906132
PERFIL DO PACIENTE GERIÁTICO QUE BUSCA ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO
SETOR PÚBLICO
Mota, L. C.; Oliveira, N. V.; Pereira, V. A. S.; Silveira, J. A. R.
UFRJ
Atualmente, o contingente de idosos entre a população brasileira, de 5% ainda está pouco estudado quanto ao seu perfil sócioeconômico e à sua história médica, fato que dificulta o planejamento de ações de saúde voltadas às suas reais necessidades. Sensível
à carência e à importância destas informações, a equipe da Unidade de Atenção Odontológica ao Paciente Geriátrico da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro encontrou entre os pacientes em tratamento, os seguintes resultados parciais:
80% possuem renda familiar até R$1.000,00; 58% residem em casa própria; 57% com água encanada, geladeira, televisão, telefone;
78% está sob cuidados médicos; 58% apresentam alergias; 62% são hipertensos; 68% são diabéticos; 70% possuem até 19 dentes
nas arcadas.
023006171
QUALIDADE DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA UAOPG/UFRJ
Damares P. Silva, Luiz Carlos Mota, Maria Luiza B. de Souza, Vilma A. Pereira
UFRJ
Em março de 2002 foi inaugurada a Unidade de Atenção Odontológica ao Paciente Geriátrico da UFRJ. Como parte deste projeto, foi
implantada a consulta de enfermagem para atendimento primário, com os objetivos de registro histórico de saúde, levantamentos de
possíveis riscos à saúde, educação em saúde, encaminhamento para o cirurgião dentista, encaminhamento para o serviço médico
registro da tensão arterial antes de cada consulta odontológica, atendimento de primeiros socorros. Elaboramos e utilizamos
rotineiramente uma ficha de anamnese dirigida, preenchida ao longo do tratamento que propiciou a verificação de atuação da
enfermagem no registro da ocorrência de diferentes patologias como diabetes, hipertensão arterial, alcoolismo, tabagismo, doenças
pulmonares e alergias. Com base nestes dados, conduzimos a atuação em educação para saúde e encaminhamento aos pacientes
aos diversos serviços especializados. Essa experiência vem apresentando bons resultados pois proporciona aos cirurgiões dentistas
SAÚDE
conduzir o tratamento de maneira diferenciada nas diversas intervenções clínicas por eles realizadas.
023206195
A ATIVIDADE LÚDICA NO HOSPITAL: A ÉTICA NO CUIDAR
Laura Helena M. C. C. Kumamoto; Tereza Cristina T. Carvalho
UFPB
O adoecer e a hospitalização na infância são processos de difícil compreensão, haja vista a insuficiência de recursos simbólicos e adaptativos
na criança, para lidar com as alterações subjetivas decorrentes das transformações corporais, do desconforto, do medo do desconhecido, das
privações sensório-motoras, afetivas, cognitivas e sociais. As mudanças nas sua rotinas de vida afetam o seu bem-estar, provocando
alterações comportamentais tais como: hiperatividade,agressividade, agitação psicomotora, recusa ao tratamento e quadros depressivos que
dificultam a recuperação. Fundamentado nas reflexões teóricas em torno dos aspectos paradoxais da hospitalização infantil e da importância
da atividade lúdica na humanização do atendimento,e nos direitos e necessidades psicossociais infantis, defendidos no Estatuto da Criança e
do Adolescente e na EACH CHARTER (European Association for Children in Hospital) desenvolvemos, desde novembro de 2000, este
trabalho de extensão acadêmica na unidade de pediatria do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba. O
objetivo principal é a melhoria da qualidade de vida das crianças internas e numa perspectiva mais ampla, destacamos também a função
pedagógica do brincar e sua contribuição para o desenvolvimento neuropsicomotor e na prevenção em saúde mental. A participação das
crianças nas intervenções lúdicas realizadas em grupo, na sala de recreação ou individualmente, no próprio leito da criança, pelas alunas
voluntárias e pela bolsista do projeto, se dá mediante o consentimento livre e esclarecido da mãe ou responsável. A distribuição das voluntárias
por enfermarias é oprocedimento adotado por viabilizar a continuidade do processo e a formação de um vínculo mais estável com as crianças.
As funções do brincar e seu valor terapêutico estão bem estabelecidos no campo da psicologia, sendo incontestável que as crianças brincam
por prazer, para aprender, para exprimir a agressividade, para dominar a angústia diante da impossibilidade de atribuir sentido a algumas
situações. A efetividade desta prática se evidencia no entusiasmo, interesse e mudança no estado de humor das crianças, o que pode ser
compreendido pelo fato de que o brincar é sempre prazeroso, além de permitir uma certa sensação de controle pela criança, que se reflete,
positivamente, na sua auto-estima. A intervenção lúdica facilita a comunicação, possibilita a construção e reconstrução da própria
individualidade pela criança, aspecto este bastante fragilizado pelo processo de hospitalização, constituindo-se em um recurso autocicatrizante
na infância. Nesta perspectiva o brincar deve fazer parte da prescrição médica, ocupando um lugar de destaque no âmbito da promoção da
sáude e atendimento integral à criança.
023806104
PREVENÇÃO EM SAÚDE ORAL PARA GESTANTE ADOLESCENTE
Teresa Quaglia, Regina Katz, Célia Mathias, Mario M. Antunez, Margareth Attianezi
UERJ
A gravidez é um dos fenômenos sempre em pauta no cenário adolescência O NESA/ UERJ é responsável pela saúde do adolescente.
Dentre as suas linhas de atuação, encontra-se o Projeto de Saúde Oral para a Gestante Adolescente, que tem como objetivo promover
atividades educativas e preventivas com a gestante adolescente e seus acompanhantes, atendimento às gestantes em saúde oral,
capacitar e treinar alunos e criar material didático para este fim. Conta com uma equipe interdisciplinar nas áreas de Medicina,
Odontologia, Nutrição e Fonoaudiologia. As gestantes assistidas no pré-natal (12 a 15 anos incompletos) participam de atividades
educativas nas quais são abordadas a prevenção de patologias orais, o cuidado com a saúde oral da gestante e de seu bebê, oficinas
sobre amamentação e sobre a dieta da gestante e do bebê. Os alunos participam de aulas teóricas e práticas e de atendimentos
individuais e coletivos às gestantes. Está sendo confeccionada uma cartilha ilustrada para o pleno alcance deste objetivo. Iniciado em
abril de 2001, foram assistidas 20 gestantes em 14 atividades. A filosofia deste trabalho tem demonstrado ser uma proposta importante
para um incremento a trajetória qualitativa destas jovens, elucidando dúvidas, mitos e fundamentando práticas construtivas para uma
vida mais saudável.
023806105
PROJETO INTEGRADO DE SAÚDE ORAL PARA ADOLESCENTES
Mauro Miranda,Teresa Quaglia, Célia Mathias, Mario M. Antunez, Margareth Attianezi, Mariângela G. Ribeiro
UERJ
No Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA/UERJ), a Saúde Oral, uma das áreas prioritárias no que diz respeito à saúde
do adolescente no Brasil, vem sendo desenvolvido o Projeto Integrado de Saúde Oral para Adolescentes, em parceria com a
FAculdade de Odontologia, de forma inter e multidisciplinar, através de ações docente-assistenciais, abrangendo diretamente os
campos de conhecimento das seguintes ciências: Odontologia, Medicina (Otorrinolaringologia), Fonoaudiologia e Nutrição. São várias
as patologias de alta prevalência em saúde oral que prejudicam o crescimento e desenvolvimento dos adolescentes, afetando a
imagem corporal, a estética e a fala destes, além de dificultar o acesso ao mercado de trabalho, dentre outras conseqüências. No
entanto, a Saúde Oral, historicamente, não é incluída adequadamente nos programas de saúde e de treinamento de recursos humanos
na área de Adolescência. O projeto tem como objetivos: capacitar recursos humanos (graduandos); integrar conhecimentos das áreas
já citadas; realizar pesquisa; promover atividades educativas com adolescentes (através de oficinas e palestras em escolas,
empresas, comunidades, feiras de saúde e outros eventos de extensão); produzir materiais educativos; prevenir, diagnosticar e tratar
doenças orais em adolescentes. A metodologia utilizada consiste de: aulas teóricas (38 temas); aulas práticas – atendimentos
individuais e coletivos a adolescentes; discussão de textos e casos clínicos; elaboração e confecção de materiais educativos, de
pesquisa e para treinamento de recursos humanos; incentivo à pratica de docência. São treinados anualmente quatro alunos bolsistas.
O Projeto abrange cerca de três mil adolescentes/ano. Foram produzidos os seguintes materiais: revista em quadrinhos, com 15
histórias; jogo educativo, árvore da saúde oral, dentaria (pescaria de dentes), boca do palhaço, bocão e escovão , peça de teatro,
música. O Projeto Integrado de Saúde Oral para Adolescentes apresenta-se como um modelo pioneiro e diferenciado na área de
SAÚDE
adolescência e saúde oral, contribuindo para um novo paradigma de atenção a esta faixa etária.
023906103
SAÚDE ORAL NA V FEIRA DE SAÚDE - CARAS E BOCAS
Mario M. Antunez, Célia Mathias, Teresa Quaglia, Margareth Attianezi, Mariângela Gonzaga Ribeiro
UERJ
O Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente é o local da Universidade do Estado do Rio de Janeiro responsável pela Saúde do
Adolescente, na perspectiva do ensino, pesquisa e extensão. Dentre as suas linhas de atuação, encontra-se o Programa Caras e
Bocas (Programa de Saúde Oral para Adolescentes). Este Programa é constituído pelas seguintes áreas de conhecimento:
Odontologia, Fonoaudiologia, Otorrinolaringologia, Nutrição. OBJETIVO: O presente trabalho objetiva a apresentação do perfil em
relação a saúde oral de adolescentes, durante a V Feira de Saúde. Esta foi realizada em agosto de 2002 , na Escola Municipal Assis
Chateaubriand – Vila Isabel – Município do Rio de Janeiro. O público alvo deste evento foram os escolares, professores e comunidade
em geral, na área do Morro do Macaco. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi elaborado um questionário com perguntas relevantes no campo
da saúde oral, baseado no levantamento Saúde Bucal 2000/ MS, aplicado a sessenta e cinco escolares e comunitários. Cinco bolsistas
– modalidades: extensão e estágio interno complementar – participaram desta atividade. Durante a Feira, foram realizadas diversas
orientações para a Promoção da Saúde e Prevenção de agravos a Saúde Oral como por exemplo: técnicas de escovação , uso de fio
dental., dieta não cariogênica. Assim como também os cuidados necessários na prática do sexo oral, dentre outros. Foram
distribuídas escovas de dentes e histórias em quadrinhos com diferentes temas sobre saúde oral. Feitas, estrategicamente, entrevistas
com a população adolescente e jovem, de acordo com o questionário. A partir daí, novas dúvidas surgiram e consequentemente
havendo a ampliação do campo das abordagens/orientações. RESULTADOS: Compareceram ao stand 315 entre adolescentes e
jovens no período de cinco horas (tempo de duração da feira de saúde). Os resultados obtidos indicam o perfil de acesso a serviços,
oferta de atividades educativas e de promoção, além da percepção pelos próprios adolescentes de alguns aspectos em saúde oral.
024306109
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA NA UFPA
Italo Sergio Lopes Campos
UFPA
A avaliação física é essencial no contexto da prática da atividade física. O laboratório de aptidão física -LAFIS, vinculado ao
Departamento de Educação Física, oferece o Programa de extensão,Avaliação da Aptidão Física na Comunidade Universitária.
Objetivos:- Fornecer suporte científico para as ações da UFPA- Promover pesquisas na área da avaliação funcional propor ações
interdisciplinares com outros setores da UFPA
025406114
CONHECENDO A ESTRATÉGIA DO PSF
Negreiros, A¹.; Mélo, K¹; Burichel, L².
UPE
Atualmente, o paradigma da promoção da saúde vem norteando o movimento de mudanças sobre o atual sistema de atenção a saúde
marcado por um modo de atuação curativista , uma atenção ineficiente, de alto custo, eletiva e por muitas vezes mutiladora. Visando
assumir o compromisso de formar profissionais voltados à realidade social e às necessidades da comunidade de acordo com os
princípios do SUS, a disciplina de Odontologia Preventiva e Social e Coordenação de Extensão da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco - FOP/UPE, lançou em 2002 um projeto de Estágio Curricular Supervisionado. Vinte e três alunos do 10º
período vivenciam através do estágio curricular remunerado de 300h nas Unidades de Saúde da Família em 2 cidades da Região
Metropolitana - Recife e Cabo de Santo Agostinho. Para os alunos, a experiência singular em desenvolver atividades clínicas
individuais associadas às visitas domiciliares e demais atividades coletivas inseridas no contexto social e epidemiológico de uma
comunidade territorializada proporcionará uma visão holística para uma melhor resolutividade dos problemas que fazem parte da rotina
da equipe de saúde da família. Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da parceria entre a Universidade e as Secretarias
Municipais de Saúde buscando construir praticas inovadoras em sintonia com o SUS. Assim é preciso a formação de profissionais
com ações que promovam a qualidade de vida do cidadão brasileiro.Recife, 2002. 1. Alunas da graduação da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco/UPE; 2. Professora Auxiliar da Faculdade de Odontologia de Pernambuco/UPE – Mestre em Odontologia
Preventiva Social.
026706138
PROJETO EXTENSÃO ESTOMATOLOGIA CLÍNICA HOSPITALAR
Marcelo Drummond NAVES (Coordenador); Vagner Rodrigues dos Santos (Subcoordenador)
UFMG
Partindo da necessidade de vivência clínica na área de estomatologia, foi implementado em março de 1999 o atendimento em
estomatologia clínica no Hospital Municipal Odilon Behrens, como parte clínica da disciplina de Estomatologia do Curso de
Especialização em CTBMF da FOUFMG. Devido à boa aceitação da comunidade hospitalar e do aumento significativo da demanda,
SAÚDE
implantou-se o projeto de extensão ESTOMATOLOGIA CLÍNICA HOSPITALAR em janeiro de 2000. Funcionando como uma parceria
entre o Hospital Odilon Behrens da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a FOUFMG, o projeto visa o treinamento dos alunos da
graduação na identificação e tratamento de pacientes portadores de lesões de mucosa bucal e estruturas anexas em ambiente
hospitalar, a formação acadêmica no que concerne ao atendimento de pacientes ambulatoriais e hospitalares com alterações na boca
e a prevenção e diagnóstico precoce do câncer buco maxilo facial. Com duração prevista de 12 meses, o projeto teve seu início em
janeiro de 001, sem interrupções (funcionando normalmente inclusive durante a greve). Os trabalhos foram realizados através da
avaliação clínica de pacientes portadores de lesões na boca e estruturas anexas, do diagnóstico e tratamento de lesões buco maxilo
faciais e da orientação e encaminhamento a centros de tratamento e reabilitação dos pacientes portadores de lesões malignas.
Ofertado como projeto de extensão a partir de janeiro de 2001, conta com a participação de um aluno bolsista e 3 alunos voluntários.
Até o presente momento foram atendidos 978 pacientes portadores de lesões na mucosa ou nas estruturas anexas, sendo 867
biópsias ambulatoriais sob anestesia local, 38 biópsias em bloco cirúrgico sob anestesia geral, 182 tratamentos clínicos e 750
tratamentos cirúrgicos. Além disso, foram realizados 905 exames histopatológicos no Laboratório de Patologia Bucal da FOUFMG.
Este projeto tem proporcionado o diagnóstico precoce de doenças que são potencialmente fatais ou que produzam séria morbidade,
obtendo desta forma uma melhor condição de tratamento para o paciente. Este fato tem um impacto considerável se pensarmos que o
tratamento de lesões malignas iniciais representa um custo infinitamente menor para o paciente e para a sociedade com um todo. O
aluno frente a um trabalho multidisciplinar, em ambiente hospitalar da rede pública, tem contato com uma realidade clínica diferente da
sua vivência na universidade, o que tem acrescentado muito em sua formação acadêmica.
026806139
CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Maria do Carmo B. de Melo - Coordenadora ([email protected]); Marcos C. Vasconcellos – Coordenador;
Oliveira, A.M.L.S.; Silva, A.C.S.; Abbas, A.P.; Drummond, C.D.; Tavares, E.C.; Guerra, F.A.; Silveira, G.B.; Tonelli,
H.; Oliveira, J.S.; Anchieta, L.M.; Cerqueira Filho, L.C.; Miranda, M.E.; Machado, M.G.P.; Guerzoni, M.T.G.;
Gresta, M.M.; Oliveira, R.G.; Hermont, S.M.C.; Santos, W.F.; Silva, Y.P.; Santos, H.H.; Cunha, F.T.; Resende, N.P.;
Sander, B.Q.; Cunha, F.C., Oliveira; R.F.; Santos, M.H.M. e Bellard, T.M.R. - Alunos da Graduação
(Medicina/UFMG): CENEX – Hospital das Clínicas / Departamento de Pediatria – Faculdade de Medicina – UFMG /
Sociedade Mineira de Pediatria.
UFMG
O Grupo de Estudos em Reanimação Cárdio-Respiratória em Pediatria (GERC) é um dos grupos pioneiros no Brasil nesta área e na
execução dos cursos de Pediatric Advanced Life Support (PALS) e Basic Life Support (BLS). Atualmente trabalhamos em conjunto com
a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Já realizamos 31 cursos BLS/PALS, 12 PALS, e diversos cursos direcionados à
comunidade geral e universitária. Estamos firmando uma parceria para treinar e capacitar recursos humanos em todo o Estado. Na
Faculdade de Medicina/UFMG foi realizado um estudo (FERREIRA, 2000) demonstrando que apenas 13,5% dos alunos do último ano
do curso de graduação sentiam-se aptos a atender crianças em situações de urgência, e que havia procura por estágios extracurriculares em serviços de urgência por 29,2% dos alunos. A Academia Americana de Pediatria (2000) avaliando o atendimento de
saúde nos EUA e a prevalência dos atendimentos de urgência demonstra a necessidade de treinamento e capacitação de recursos
humanos através do PALS e BLS. Outros autores reforçam esta avaliação. Têm sido objetivos do GERC introduzir técnicas e
conhecimentos na prática do atendimento ao paciente pediátrico gravemente enfermo, e também: (1) Treinar médicos, fisioterapeutas
e enfermeiros pelos cursos BLS/PALS; (2) Estabelecer protocolos e técnicas em Serviços de Atendimento, formando agentes
multiplicadores; (3) Capacitar recursos humanos na área de saúde e na comunidade; (4) Criar condições para estudos e pesquisas
nesta área; (5) Divulgar a assistência adequada; (6) Participar da avaliação do ensino na FM/UFMG; (7) Analisar de forma quantiqualitativa os cursos já realizados. A inabilidade para o uso das técnicas em reanimação, bem como o reconhecimento tardio de fatores
determinantes da parada cárdio-respiratória trazem conseqüências deletérias irreparáveis. Os custos são altos para as instituições
públicas e outros setores da comunidade que lidam com pessoas seqüeladas, frutos de reanimações inadequadas ou abordagem
clínica tardia. O trauma é a principal causa de morte na faixa etária de 15 a 19 anos e o atendimento pré-hospitalar é fundamental. O
desejável é que houvesse treinamento em massa da comunidade. O método utilizado para os cursos BLS e PALS é o da AHA,
mundialmente aceito: aulas teóricas e práticas, estações de ensino, de habilidades e de casos, utilizando manequins, simulando
cenários e situações reais. Nas demais aulas e eventos utilizamos o que já aprendemos com os cursos e a experiência profissional
adquirida.
027106642
PROMOVENDO E RECUPERANDO A SAÚDE DO TRABALHADOR NA EMPRESA:
GINÁSTICA LABORAL E CORREÇÃO FUNCIONAL NA ELECTROLUX DO BRASIL
Duarte, A. C. G. O.; Oliveira, S. B.; Arruda, E. A. B.; Venâncio, J. C; Oliveira, D. C.; Barreto, S. M. G.
UFSCar
As exigências atuais da divisão do trabalho profissional impõem para os trabalhadores em geral regras de conduta racional e
especializada, normalmente vinculadas ao ritmo rotineiro do trabalho. O sedentarismo, os hábitos e vícios dos tempos modernos e o
mercado competitivo submetem os indivíduos a situações de estresse de forma lesiva à manutenção da saúde, comprometendo sua
qualidade de vida. A Educação Física, pelas suas peculiaridades, permeada por outras áreas de conhecimento propõe alternativas no
sentido de que o homem incorpore, de forma consciente, o hábito de se exercitar, dando-lhe condições para estabelecer parâmetros de
seus limites, tanto físico como psíquico. O profissional de Educação Física ao propor e estimular a prática de atividades físicas
compensatórias ou alternativas, objetiva minimizar os problemas decorrentes da função dos trabalhadores, através de um programa de
atividades físicas regulares, sistemáticas e motivadoras, que busque o desenvolvimento das qualidades físicas, ligadas ao sistema
cardio-vascular, músculo-esquelético e respiratório, facilitando a integração social e o auto-conhecimento de capacidades e limites
individuais.
Objetivos: Resgatar as possibilidades do uso de ações motoras com objetivos para a maior produtividade do trabalho muscular e
SAÚDE
desenvolver as possibilidades de seu uso eficiente para as necessidades básicas da saúde dos trabalhadores e permitir a atuação
direta de profissionais na Empresa.
Metodologia: São realizadas intervenções diárias da prática de atividades motoras, visando promover um fortalecimento muscular que
permita aos indivíduos praticantes manter uma postura saudável, bem como o desenvolvimento das capacidades físicas e para o
trabalho. Nas intervenções também são introduzidos conceitos básicos de saúde, qualidade de vida, e princípios científicos do
treinamento físico, conscientizando a população alvo da importância da atividade física para a manutenção de uma boa saúde.
Resultados: A observação sistemática nos tem permitido acompanhar a evolução dos participantes no que diz respeito à consciência
corporal, coordenação motora, postura e equilíbrio. Acreditamos estar atingindo os objetivos propostos inicialmente e apresentar como
resultado o fato de que, após este período houve uma redução no número de queixas de processos dolorosos no ambulatório médico
da Empresa.
Conclusão: A participação e o envolvimento crescente das pessoas envolvidas no projeto, vêm demonstrar sua relevância não apenas
enquanto um serviço de extensão, como também reforçar sua importância como um novo campo de trabalho para o profissional da
Educação Física e proporcionar uma adequada relação entre teoria e prática.
028006141
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BAIRRO TANCREDO NEVES
Elizete Américo Silva ([email protected]); Edson Vicente da Silva ([email protected]); Macelma de
Oliveira Braga ([email protected]); Maria Francineila Pinheiro dos Santos ([email protected]);
Maria Rejane Mendonça Gomes ([email protected])
UFCE
No período de agosto a dezembro de 2001, Tancredo Neves, recebeu a visita do Projeto de Educação Ambiental Integrada em uma
Favela representado pela Universidade Federal do Ceará (UFC). O bairro caracteriza-se pela grande quantidade de pessoas de baixa
renda que moram em áreas consideradas de riscos, como é o caso das planícies ribeirinhas do rio Cocó. Essa população além de se
encontrar em uma área onde apresenta sérios problemas de infra-estrutura básica, apresenta condições agravantes quanto a questão
ambiental, não dispondo de um serviço eficiente de saneamento básico. O saneamento básico é o conjunto de medidas que visam
promover a saúde pública, prevenir as doenças, prolongar a vida, conservar o meio ambiente e o controle de doenças infectocontagiosas. Enfim, assegurar ao homem um padrão de vida adequado à manutenção da saúde. Entre as atividades básicas do
saneamento, citam-se principalmente o abastecimento d’água, disposição dos dejetos e água servidas, das redes de drenagem e
limpeza pública. Dentre as diversas atividades realizadas por integrantes deste projeto, técnicos, professores e estudantes da UFC,
estava a divulgação de informações sobre saneamento básico, tendo como público alvo os professores e adolescentes da
comunidade. As ações tiveram caráter interdisciplinar integrando professores das áreas de saúde e meio ambiente. Torna-se
necessário compreender que um meio ambiente sustentável pressupõe a saúde de seus moradores, a qualidade do ar, da água, do
solo, para garantir o desenvolvimento e bem-estar da coletividade e de futuras gerações. A saúde da população estará comprometida
se não houver um serviço de saneamento básico que atenda as demandas do bairro. O trabalho teve como finalidade contribuir com
informações e noções básicas sobre saneamento básico. As atividades foram desenvolvidas a partir de um programa de conteúdo
informativo quanto ao conceito e importância do saneamento básico, bem como a elaboração de um diagnóstico das condições
sanitárias locais e proposta de soluções no bairro. A metodologia utilizada abordou o tema através de dinâmicas, apresentação de
vídeos, confecção de murais e aulas expositivas. O trabalho aconteceu em duas etapas: curso e oficina totalizando 16 horas aulas.
Foram observadas, durante a execução das ações, a falta de conscientização ambiental da população local. Os resultados obtidos
através de avaliação final foram positivos, porém necessita-se de una nova etapa para as alternativas possam ser aplicadas.
Observou-se também que a comunidade deve assumir atitudes de educação ambiental, uma vez que parte do bairro dispõem de água
tratada, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos.
029406861
A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO NA LUTA CONTRA A DENGUE.
Madureira, M.L.; Oliveira, B.C.E.P.D.; Oliveira Filho, A. M.; Liberto, M.I.M. e Cabral, M. C..
UFRJ
A Dengue é uma virose que, quando sintomática, caracteriza-se por um quadro febril agudo que pode evoluir para quadros mais
graves como a Síndrome do choque da Dengue e/ou a febre hemorrágica. Os vírus da Dengue são transmitidos aos seres humanos
pela picada da fêmea infectada do mosquito A. aegypti. No verão de 2002, a população do Estado do Rio de Janeiro vivenciou a quarta
onda epidêmica de Dengue que foi relacionada ao sorotipo três. Este trabalho teve como objetivo divulgar entre a população, formas
profiláticas da Dengue, através de atitudes concretas de combate aos criadouros do vetor A. aegypti. A metodologia adotada constou
da distribuição de panfletos e da realização de palestras e demonstrações práticas para a identificação do mosquito A. aegypti, durante
sua fase larvar e adulta. Essas atividades foram realizadas nas áreas universitárias da Ilha do Fundão, da Praia Vermelha e do centro
da cidade do Rio de Janeiro, como parte integrante da Campanha intitulada “UFRJ no combate à Dengue”. Um dos resultados,
facilmente observado neste trabalho, foi a criação da força-tarefa, constituída pelos próprios funcionários da Instituição, que passou a
procurar, exaustivamente, por potenciais criadouros existentes, tanto nos locais de trabalho e nas comunidades circunvizinhas quanto
nas suas próprias residências. Quando um criadouro é encontrado, os funcionários esclarecem a população sobre a importância do
combate às larvas do mosquito e a necessidade da manutenção do estado de vigilância, para reduzir a expansão da Dengue na
comunidade ou evitar o aparecimento de novas epidemias, que geralmente ocorrem no verão. Este tipo de vigilância deve ser realizado
durante todo o ano pois somente desta forma acreditamos poder conscientizar os indivíduos para as mazelas que uma epidemia,
envolvendo os vírus da dengue do tipo 4, acarretaria no território nacional.
029506345
CAPACITAÇÃO
DOS
AGENTES
COMUNITÁRIOS
DE
SAÚDE:
PRIORIZANDO
O
SAÚDE
ATENDIMENTO DOMICILIAR À SAÚDE DO IDOSO
Eloine A. Nascimento, Jouse Cristiane Bezerra, Dasyanne P. Feitosa, Evanice Guenes, Jackeline R. Almeida, Jizany T.
Clemente, Cibele L. de Oliveira, Flávia G.Moreira, Carla Rafaela Duarte, Márcia Ribeiro, Crhistina Tavares, Flávia
Virgínio Patriota.
Consiste numa proposta de treinamento, capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde, centralizando na questão do
envelhecimento nobairro do Engenho do Meio IV distrito sanitário desaúde, município de Recife-PE. Seu público alvo, é composto de
aproximadamente 20 ACS. Contribuir para um envelhecimento saudável epara que os idosos continuem inseridos e integrados asuas
famílias através de fortalecimento das ações desaúde, sociabilidade e cidadania, visando a melhoria das condições de vida. A
metodologia deste trabalho esta inserida na proposta da Universidade junto à sociedade, envolvendo o ensino, a pesquisa e a
extensão.Sua prática metodológica consiste em reuniões, oficinas e cursos de capacitação com conteúdos direcionados a saúde do
idoso. Os resultados/impactos sociais do projeto foram: 1-Capacitar os ACS para execução das práticas de saúdedirecionadas ao
idoso; 2-Melhoria na assistência e no vínculo entre o idoso e sua família ao serviço de saúde; 3-Criação de um plano de ação
sistemático que; contribua para uma assistência eficaz e individualizada; 4-Maior comprometimento dos ACS em sua rotina de
trabalho, bem como na melhoria do relacionamento interpessoal.
SAÚDE
029906246
PROGRAMA DE PREVENÇÃO ÀS DOENÇAS OSTEOMUSCULARES RELACIONADA AO
TRABALHO EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE
Prof. Jackson Cruz – Orientador; Dr. Benedito Brilhante – Co-Orientador; BRANDÃO, Valéria Wanderley Pinto;
BRILHANTE, Bruno Bezerra; AMORIM, Naiara da Paixão; ARAÚJO, Eldiman Soares de; BRANDÃO, Clarice
Wanderley Pinto; CRISPIM, Felícia Nóbrega; FEITOSA, Saulo José da Costa; GUIMARÃES, Valth Menezes, MAIA
Jr., José Roberto; MONTEIRO, Jean Mitchelson Lucena; SILVA, João Paulo de Almeida; SOARES, Paula Beatriz de
Oliveira; TEIXEIRA, José de Alencar Leandro; VASCONCELOS, Samuel Aragão
UFCG
Durante os últimos anos, constatou-se através de pesquisas que os países em desenvolvimento e desenvolvidos enfrentam grave
problema de saúde pública. As LER/DORT têm assumido características epidêmicas em determinados setores da sociedade como por
exemplo os bancários, digitadores, jornalistas e operadores da tecnologia em geral. A melhor maneira para lidar com esse grave
problema é a prevenção. Precisa-se evitar e prevenir que o trabalhador torne-se um lesionado, atingido também pelo preconceito,
devido à falta de conhecimento sobre os primeiros sinais e sintomas das LER/DORT. Este projeto direciona-se especificamente aos
bancários da cidade de Campina Grande – PB, integrando a faculdade de medicina, e seus futuros médicos em uma ação
comunitária. O objetivo específico deste projeto é sensibilizar os proprietários ou gerentes da empresa, responsáveis pelos
funcionários, da necessidade de prevenir as LER/DORT, levando até o bancário todas as informações possíveis sobre o assunto, além
de fazer um levantamento do seu perfil, utilizar os dados para realização de pesquisa a ser divulgada e publicada, e referenciá-lo ao
atendimento ortopédico caso apresente algum desconforto para que seja devidamente tratado. A metodologia consta treinamento de
todos os participantes a respeito das LER/DORT, elaboração do material didático e panfletos a serem distribuídos. Um questionário
para levantar o perfil dos bancários é aplicado juntamente com a realização de palestras coletivas com o intuito de educar e sensibilizar
todos os funcionários quanto à importância do assunto. Após análise dos dados colhidos nos questionários é feita havendo em seguida
uma visita inspecionista (check-list) para identificar os riscos a que estes funcionários estão submetidos e então orientar
individualmente quanto à prevenção, bem como referenciar um ortopedista à qualquer funcionário que apresente sintomas. Os
resultados obtidos são parciais, visto que o projeto encontra-se em desenvolvimento. Nos 06 (seis) bancos visitados até o momento, 98
funcionários foram avaliados, dos quais 100% referiam atividade repetitiva, 31% afirmaram fazer pausas, 32% afirmaram rotatividade
de função, 73% possuíam seu posto de trabalho dentro dos padrões de ergonomia, 77% afirmaram sintomas, sendo que 4%
afastaram-se do trabalho.Com a conclusão deste projeto espera-se que todo o público alvo sinta a necessidade da conscientização
para uma melhor prevenção das doenças relacionadas ao trabalho.
030106374
EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL: A EXPERIÊNCIA DIDÁTICO PEDAGÓGICA REALIZADO
PELOS ALUNOS DE ODONTOLOGIA DA FOP/UNICAMP COM ESCOLARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Prof. Dr. Miguel Morano Júnior, Fábio Luiz Mialhe, Grace de Castro Ferraz, Isaura Maria Ferraz Rochelle
UNICAMP
Objetivo: No Brasil, o modelo odontológico ainda não é eficaz para cumprir seu papel social. O nível de cobertura alcançado e sua
relação custo benefício ainda estão bastante comprometidos. Percebendo a necessidade de uma atitude educativa e integrada entre
odontologia e comunidade em sua problemática e anseios, algumas ações centrais dependem do esforço em todas as instâncias de
propostas educacionárias. Desta forma, o objetivo deste trabalho de extensão, tem como centro a conscientização de educadores e
escolares do ensino fundamental de 1ª a 4ª série sobre a importância da saúde bucal para a saúde geral do indivíduo. Metodologia:
Atividades didático-pedagógicas são desenvolvidas pelos alunos do curso de graduação e pós-graduação da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba, FOP/UNICAMP com educadores e escolares do ensino fundamental do município de Piracicaba. Para cada
escola é formulado um cronograma de trabalho onde é estabelecido os dias das visitas, as classes a serem trabalhadas, os temas a
serem abordados e as atividades complementares e lúdicas a serem desenvolvidas..São ministradas palestras abordando temas como
o que faz o dentista, como é nossa boca, a importância dos dentes, dieta
equilibrada, a cárie dentária e métodos preventivos.
Essas são complementadas por atividades lúdicas e artesanais, explorando os assuntos abordados e dando ênfase a saúde bucal e
sua importância para a saúde geral. Além disso, há a escolha do garoto e da garota sorriso e o dia da saúde bucal, visando estimular
as crianças a cuidar de seus dentes e a valorização do profissional da área odontológica. Ao fim das atividades, realiza-se uma
avaliação didático-pedagógica com os alunos e também com as professoras das classes trabalhadas com o objetivo de motiva-las a
elaborar uma metodologia de avaliação, buscando-se aprimorar a efetividade do programa de extensão realizada.
SAÚDE
030106375
PROJETO "SEMPRE SORRINDO"- A EXPERIÊNCIA DA PARCERIA ENTRE FOP/UNICAMP ,
FUNDAÇÃO BELGO-MINEIRA E PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRACICABA
Antonio Carlos Pereira, Marcelo de Castro Meneghim, Fábio Luiz Mialhe, Vanessa Pardi, Andréia Videira Assaf,
Luciane Zanin, Fábio Carlos Koslowski
UNICAMP
Objetivo: O objetivo projeto é oferecer atendimento odontológico educativo/preventivo e curativo a crianças matriculadas nas escolas
municipais da rede de ensino de Piracicaba. Além disso, o Projeto “Sempre Sorrindo” visa complementar as ações do Programa Ensino de
Qualidade, voltadas para o aperfeiçoamento da gestão, dos currículos e da avaliação escolares. Metodologia: Cerca de 2.040 alunos da 1a. a
4a. Séries do ensino fundamental de 4 escolas públicas municipais são atendidas pelo Programa Ensino de Qualidade.O programa conta com
uma fase preventiva e outra curativa, onde os recursos humanos a serem utilizados (Cirurgião Dentista, Técnica em Higiene Dentária – THD e
Assistente de Consultório Dentário – ACD), atuam em sistema de trabalho voltado a produtividade com qualidade, embasado na filosofia de
promoção de saúde. Na fase preventiva há a realização de levantamento epidemiológico, exame clínico, análise da dieta, análise de risco a
cárie e doença periodontal. Naqueles alunos que necessitam de cuidados curativo, são realizados restaurações, extrações, pulpotomias,
raspagens, profilaxias, endodontias e próteses. Resultados: A partir da estratégia utilizada, espera-se alcançar os seguintes resultados: a)
Fazer a cobertura odontológica a todas as crianças inseridas no programa, buscando assim diminuir ao máximo as necessidades de
tratamento odontológico; b) fixar em 3 % o índice de atrição (crianças que embora estejam inseridas no programa, não receberão o tratamento
por algum motivo – faltas, transferência de escola, etc..); c) diminuir a incidência de cárie em 20 % no período de 18 meses.
030106376
ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PRÉ-ESCOLARES ATENDIDOS NO ESTÁGIO
EXTRA-MURO DA FOP-UNICAMP: 1994 – 2000
Marcelo de Castro Meneghim, Antonio Carlos Pereira, Fábio Luiz Mialhe, Andréia Videira Assaf, Luciane Zanin,
Vanessa Pardi, Fábio Carlos Koslowski
UNICAMP
Ao longo dos anos, os estágios extra-muros têm se mostrado fundamentais na formação profissional e social do cirurgião-dentista. O
objetivo deste estudo foi analisar a produtividade do estágio extra-muro da FOP-UNICAMP de 1994 a 2000 e avaliar as mudanças no
perfil epidemiológico das crianças assistidas. Foram analisadas 10.832 fichas clínicas referentes ao período citado, buscando-se
determinar a média do índice ceo para cada ano e o percentual constituinte de cada componente. Além disso, verificou-se o número de
dentes restaurados, tanto em amálgama, resina e ionômero, o número de extrações efetuadas e o número de pacientes que
receberam aplicações tópicas de flúor e profilaxia dental. Verificou-se que não houve uma mudança significativa do perfil
epidemiológico na população de 5 a 7 anos, sendo o índice “c” o mais prevalente em todos os anos estudados. Embora observado um
aumento do número de crianças sem necessidade de tratamento, este valor; ainda está muito aquém do recomendado pela OMS. A
manutenção de procedimentos preventivos individuais e coletivos ainda se faz necessária e inclusive deve ser intensificada, porém
respeitando-se as necessidades de cada paciente atendido no estágio extra-muro.
030106377
ATENÇÃO ODONTOLÓGICA A CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE MARIA HELENA/PR: A
CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DE ENSINO-EXTENSÃO
Fernanda Augusta Passianoto de Lima, Fábio Luiz Mialhe, Suzana, Yoshie Okada Takejima, Márcio Gramma
Hoeppner, André Luiz Lux Klein
UNIPAR
Este trabalho tem por objetivo apresentar um projeto de extensão realizado pelo curso de Odontologia da Universidade Paranaense
(UNIPAR). Tal projeto está visando reduzir da incidência das principais doenças bucais em crianças do município de Maria Helena-PR,
além de proporcionar um ambiente para interação aluno e comunidade e aperfeiçoamento dos conhecimentos teórico-científicos
destes. São contempladas neste projeto, crianças na faixa etária de 06 a 12 anos. Os grupos são transportados da cidade de Maria
Helena, distante cerca de 20 km da cidade de Umuarama, onde encontra-se a sede da Universidade Paranaense e o curso de
odontologia. Nas clínicas odontológicas são realizadas atividades educativas, preventivas e curativas. Cada paciente é classificado
segundo seu risco e atividade de doença, recebendo, portanto, tratamento personalizado. As crianças que acabam e são dispensadas
do tratamento, entram numa fase de manutenção, em que estão programadas para serem reexaminadas anualmente a fim de se
avaliar a eficácia do tratamento dispensado, além de ser um momento para o reforço de procedimentos educativos. Os alunos do 3º
ano do curso de graduação é que realizam os procedimentos, orientados pelos professores da disciplina de Odontologia Preventiva,
Sanitária e Ergonomia. Cerca de 700 crianças estão sendo assistidas por este programa. Resultados esperados: Espera-se alcançar
uma redução da incidência das principais doenças bucais na população assistida e o aperfeiçoamento teórico-científico dos alunos no
atendimento à comunidade.
030606158
UMA EXPERIÊNCIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE ITAPAJÉ
José Gerardo Carneiro1 ([email protected]) ; Mônica Helena Santos Sousa2 ([email protected])
UFC
A Universidade Federal do Ceará – UFC como participante do rograma UNISOL, em um módulo especial, tendo como parceiros o
SAÚDE
Programa Águas Subterrâneas do Nordeste – PROASNE (financiado com recursos canadenses), a Prefeitura Municipal de Itapajé –
Ce, enviou, em julho de 2001, acadêmicos de diversas áreas para atuarem na referida cidade. Tendo como objetivos principais, formar
jovens com responsabilidade social e a melhoria da qualidade de vida das comunidades assistidas, o projeto atua unindo culturas, sem
discriminá-las.Os trabalhos realizados em Itapajé, pelo grupo do UNISOL em parceria com a prefeitura municipal, consistiram em dar
suporte ao projeto “Itapajé Verde e Saudável”. Realizamos visitas de reconhecimento a 25 localidades, colhendo demandas para inserilas em nosso plano de ação, que envolveu os seguintes temas: Tratamento e Utilização da Água, Tratamento Adequado do Lixo,
Drogas e Alcoolismo, Educação Sexual e DSTs, Educação Sanitária, Conservação do Meio Ambiente, Capacitação em Associativismo.
Elaboramos então oficinas para aplicação nas comunidades e voltamos a cada uma delas com pelo menos uma das oficinas. Fizemos
a divulgação em campo e nas rádio da cidade. Estas oficinas envolviam dinâmicas de grupo, discussões sobre algumas questões;
estórias infantis; jogos e brincadeiras; dramatização; exposição de cartazes; oficinas educativas; teatro de fantoches e palestras. As
estratégias utilizadas ao longo do trabalho foram aplicadas de forma a não dar as respostas mas, fazer com que a própria comunidade
achasse meios de resolver seus problemas. Tentamos sempre não ferir as pessoas dizendo-lhes que o que fizeram a vida toda não
está certo, mas que elas percebessem por si mesmas o certo e o errado, dentro do seu ambiente, e valorizando as diferentes formas
de conhecimento.Uma realidade diferente da nossa enriqueceu-nos pessoal e profissionalmente, fazendo com que deslumbrássemos
um mundo antes desconhecido e agora também possível. A atitude da Prefeitura de propor um planejamento participativo e em foco no
desenvolvimento sustentável, é válida mas, infelizmente em termos de auto-sustentabilidade, Itapajé ainda se encontra a margem do
desejável. Com grande parte da população ainda sem saneamento básico, a cidade precisa urgentemente que seu plano diretor leve
isso em consideração. Esperamos que o grupo da viagem seguinte tenha tirado proveito do nosso trabalho precursor e, dado
continuidade ao mesmo. Gostaríamos de ter feito mais, infelizmente o tempo não nos permitiu. 1. Aluno do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Ceará – UFC; 2. Aluna do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará – UFC.
011106551
UCAD-UNIDADE COMUNITÁRIA DE ÁLCOOL E DROGAS
Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e Sérgio Luís Ferreira
UNIFESP
Mobilizada pela difícil realidade enfrentada pelos moradores do Jardim Ângela, bairro este localizado na periferia da zona sul de São Paulo, a
Sociedade Santos Mártires procurou em agosto de 1998 a Escola Paulista de Medicina – UNIFESP visando a criação de uma Unidade
Comunitária de Álcool e Drogas (UCAD) – Projeto Jardim Ângela, com o objetivo de ajudar no aconselhamento e tratamento de pessoas e
famílias com problemas relacionados ao uso de álcool e drogas. Durante um ano esse projeto se desenvolveu com a iniciativa de voluntários.
A UCAD tem como objetivo inicial promover a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do Jardim Ângela.Caracterizados como seus
objetivos específicos:*A promoção de ações de Prevenção ao uso de álcool e drogas;*Oferecer tratamento aos usuários de substância
químicas;*Evitar internações prolongadas de pacientes com problemas referentes ao alcoolismo, e realizar a desintoxicação para posterior
continuidade do tratamento;*Buscar alternativas de internação que estejam em sintonia com a comunidade e que apresentem uma boa relação
custo/benefício.Foi assinado um convênio com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo em 11 de Outubro de 1999, pelo Sr. José da
Silva Guedes, Secretário do Estado da Saúde, Professor Dr. Ronaldo Laranjeira - Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, Magnífico Reitor
da UNIFESP Professor Dr. Hélio Egydio, Srª Lilá Covas, representando o Governador do Estado de São Paulo à época Sr. Mario Covas e
representando a Sociedade Santos Mártires (Jardim Ângela) Padre James Crowe (Pe. Jaime), sob número 2946/99-51.O que já foi feito:I)
Durante o período de trabalho voluntário: Agosto de 1998 a Outubro de 1999 A) Após o encontro dos padres da Sociedade Santos Mártires
com a Reitoria da UNIFESP-EPM em Agosto de 1998 foi feita uma reunião com cerca de 200 moradores da região do Jardim Ângela. Chegouse a conclusão que havia uma necessidade premente de ter uma unidade local de tratamento para os problemas relacionados com álcool e
drogas. Constatou-se que em toda região não existia nenhuma equipe de saúde mental que estivesse atendendo essas pessoas. Como não
existiam naquela ocasião perspectivas de que mudanças rápidas pudessem ocorrer na alocação de profissionais optou-se pelo treinamento de
líderes comunitários que tivessem disponibilidade de tempo para um trabalho voluntário com essas pessoas.B) Trinta e cinco líderes
apresentaram-se como voluntários. No período de Setembro a Dezembro de 1998 eles participavam todos os sábados pela manhã de um
treinamento que teve como objetivo identificar, avaliar e aconselhar pessoas com problemas relacionados ao uso de álcool e drogas. Esse
treinamento foi feito em um dos salões da Paróquia Santos Mártires pela equipe da UNIAD da UNIFESP-EPM. C) A partir de Janeiro de 1999
esses voluntários começaram atender da seguinte forma:1-Visitas domiciliares: É muito comum pessoas com problemas relacionados ao
consumo de substâncias psicoativas se recusarem a estarem vindo para o tratamento. Algum dos voluntários após o contato com alguém da
família do paciente vai até a casa e realiza algumas visitas visando esclarecer o que seria o tratamento e oferecer consultas imediatas aos
sábados pela manhã por um membro da equipe.2-Atendimento Individual: Um dos voluntários assume a responsabilidade pelo paciente em
relação ao aconselhamento. 3-Atendimento Familiar: Como existe uma grande demanda de orientação familiar alguns dos voluntários
coordenavam esses grupos, que visam basicamente esclarecer os familiares das melhores estratégias para lidar com o problema. 4-Grupos de
Socialização: Observamos ao longo deste período que os pacientes necessitavam de grupos de apoio com o objetivo de melhorar a sua
socialização, longe do álcool e das drogas. II)Durante o período do convênio com a Secretaria da Saúde: Outubro de 1999-Dezembro de 2001.
1-Equipe. Organizou-se uma equipe de profissionais com: 1 Psiquiatra, 4 psicólogos, 1 enfermeiro, 1 assistente social, 1 auxiliar de
enfermagem, 1 socióloga (voluntária), 1 pedagoga (voluntária), 1 Física (Profª de Yogaterapia - voluntária), 4 agentes comunitários para visitas
domiciliares, 2 agentes comunitários para serviços de escritório/recepção, 1 auxiliar de cozinha, 6 agentes comunitários que administram a
M.A. ("Moradia Assistida" - Internação). 2-Reforma do Prédio. Foi feita a reforma do prédio do atendimento ambulatorial, que faz parte das
instalações da Comunidade Paroquial. Foram feitas três salas de atendimentos individuais e duas salas para atendimentos em grupo, assim
como uma sala para a secretaria. 3-Moradia Assistida. Com a criação da UCAD surgiu também a "Moradia Assistida", parte integrante do
projeto UCAD-Jd. Ângela, estruturada com base em trabalhos desenvolvidos na Inglaterra com Dry House (Casa Seca), que são casas onde
osusuários pemanecem por determinado período e alguns dos objetivos são: realização de desintoxicação, manutenção da abstinência,
proteção aos que correm riscos de vida. A Moradia Assistida vem atender o objetivo inicial proposto de se evitar internação prolongada de
pacientes com problemas no beber, realizando a desintoxicação e acompanhamento ambulatorial na UCAD. A população alvo da Moradia
Assistida configura-se por homens adultos, com faixa etária de 20 a 60 anos em média, moradores da região do Jardim Ângela, sendo a
capacidade de atendimento de 08 leitos para usuários de álcool, e com período máximo de permanência de 30 dias, capacidade esta que
atualmente o projeto pretende ampliar para 15 leitos. O custo diário de cada um desses pacientes fica abaixo de R$ 18,00. Destes pacientes,
45% continuam sendo acompanhados pela equipe ambularorial, os demais, por causas diversas ou mudança de região, não comparecem
mais ao serviço. 4-Visitas Domiciliares: Foi constituída uma equipe de quatro agentes visitadoras domiciliares. Nesse período foram feitas mais
de 3000 visitas domiciliares, o que dá em média 179 visitas mensais. O trabalho dessa equipe é de fazer contato com as famílias que tenham
SAÚDE
pessoas que não estão dispostas inicialmente a virem para o tratamento ambulatorial. Leva-se em média três visitas para que o paciente seja
convencido e/ou sensibilizado para comparecer ao ambulatório e dar continuidade ao tratamento. 5-Tratamento Ambulatorial. A equipe de
profissionais fica responsável pelo atendimento ambulatorial e pela cobertura clínica da Moradia Assistida. Nesse período ocorreu uma média
de 120 consultas ambulatoriais por semana. Existem vários programas ambulatoriais: desintoxicação ambulatorial de álcool;atendimento
individual;atendimento em grupo de orientação de alcoolistas e outras drogas; grupos de socialização; grupos de orientação familiar;
atendimento aos filhos dos dependentes; atendimento às mulheres alcoolistas. 6-Atividades extras para os pacientes. Contamos com a
colaboração de uma professora de Yogaterapia para dependentes químicos. E uma socióloga, que além de desenvolver um trabalho de
aconselhamento com os pacientes, ministra aulas de cerâmica para os interessados. Estas profissionais comparecem ao serviço
semanalmente. Após três anos de trabalho na região e em especial dos dois anos com o convênio com a Secretaria de Estado da Saúde
oferecendo financiamento podemos fazer um balanço extremamente positivo do projeto. A parceria proporcionou a construção de uma unidade
com grande penetração comunitária, fato evidenciado pelas 179 visitas domiciliares mensais feitas pelas agentes comunitárias. Além disso o
fluxo de pacientes aumenta dia a dia. Estamos mantendo a Moradia Assistida sempre com a sua capacidade de leitos completa por pacientes
e o grau de satisfação
011106566
PIDA-EMBU/UNIFESP: UMA PROPOSTA INTERINSTITUCIONAL E INTERDISCIPLINAR
Ventura RN, Harada J, Pedroso GC, Furuie RA, Lapa MCS, Sakitani FK,Lobão AA
UNIFESP
O Pida Embu/ Unifesp teve início em 1970, com atividades assistenciais realizadas pelo Departamento de Pediatria, com apoio da comunidade
e, também,com reduzidos recursos municipais. Em 1983, novo convênio foi celebrado entre a Universidade e a Prefeitura Municipal de Embu,
para desenvolver, de forma integrada, atividades de ensino, pesquisa e assistência, respeitando-se as especificidades e disponibilidades das
partes envolvidas. Estão integrados atualmente no Pida Embu/Unifesp os seguintes departamentos da Universidade: Pediatria, Psiquiatria,
Oftalmologia, Distúrbios da Comunicação Humana, Neurologia, Obstetrícia e Informática em Saúde. O Pida Embu/Unifesp tem os seguintes
objetivos: 1- atuar num Sistema Local de Saúde, desenvolvendo, de forma articulada ao poder local e à comunidade, a gestão, a execução e
avaliação de tecnologias de ensino e assistência de caráter multiprofissional e interdisciplinar; 2- propocionar ao aluno da área de saúde uma
atuação em todos os níveis de complexidade do Sistema Único de Saúde e uma vivência em participações em equipes multiprofissionais; 3 desenvolver pesquisas junto aos serviços que possam reverter em novas práticas de ensino e pesquisa; 4 – colaborar para o aprimoramento
do controle social dentro do Sistema Local de Saúde através de uma participação ativa no Conselho Municipal de Saúde; 5 – colaborar na
educação permanente dos profissionais universitários e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde. Hoje, a equipe da Unifesp trabalha na
perspectiva de uma atenção integral, interdisciplinar e multiprofissional, voltados para os principais problemas de saúde da população, em
especial gestantes, crianças e adolescentes. No momento, as principais atividades desenvolvidas pela Universidade, em parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde, são: Pré-natal de Alto Risco, Vigilância do Crescimento e Desenvolvimento em Lactentes, Programa de
Atenção a Crianças e Adolescentes com Dificuldades Escolares, Vigilância em Saúde em Creches, Escolas de Educação Infantil e do Ensino
Fundamental, Projeto Desenvolver, Programa de Atenção a Crianças e Adolescentes Asmáticos, Programa de Incentivo ao Combate às
Carências Nutricionais, Programa de Saúde Ocular em Creches, Escolas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, Programa de
Detecção e Reabilitação de Crianças Portadoras de Baixa Visão. A proposta do Pida Embu/Unifesp é de aprofundar a construção do Sistema
Único de Saúde no Município de Embu, em parceria com a população e profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, por meio de uma
prática de assistência, ensino e pesquisa voltada para a identificação e enfrentamento dos reais problemas de saúde da população,
procurando sempre garantir a integralidade e a eqüidade.
SAÚDE
019506087
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: UM PROPOSTA DE AÇÃO EDUCATIVA
Maria Ângela Guimarães Barbosa, Vilma Lúcia Fonseca Mendoza, Wellington Torres de Andrade
UFCG
Objetivos: Levar ao público masculino informações acerca do diagnóstico precoce do câncer de próstata; uma patologia bastante
comum entre os homens e com elevado índice de mortalidade, quando diagnosticado tardiamente. Esse retardo pode ser justificado
pela carência de programas específicos de serviços de saúde, tais como aqueles que visam a saúde feminina. Nota-se, pois, a
importância da sensibilização da população, aumentando o contato desta com as formas de apresentação da doença e diminuindo o
preconceito ainda existente contra o toque retal digital. Além disso, é visada a identificação de sujeitos com história familiar positiva de
câncer de próstata, orientando-os sobre a conveniência de buscar um serviço de saúde para a realização de um exame preventivo.
Metodologia: Todo o trabalho é executado em associação com as unidades do Programa de Saúde da Família de Campina Grande,
visando atingir a população masculina a elas credenciada. A priori, estas ações são sumariadas em um conjunto de atividades
educativas que visam conduzir o paciente (ou pretensos pacientes) ao exame preventivo, bem como ao diagnóstico precoce do câncer
prostático. Os extensionistas manterão contato com as entidades alvo através de visitas com cadastramento dos indivíduos. Com os
trabalhos de campo serão agendados os primeiros contatos em cada instituição, com sucessão da aplicação do questionário durante o
pré-teste; em seguida, atividades educativas que contemplam os seguintes temas: noções sobre anatomia e fisiologia da próstata;
informações gerais sobre o câncer de próstata; dados epidemiológicos; fatores de risco; métodos preventivos e importância. Haverá,
por fim, aplicação do pós-teste, seguida da análise dos resultados. Todo este ritual de atividades será precedido da fase preparatória, a
qual culminará com a completa aptidão dos extensionistas para a correta realização das demais etapas propostas. Após o término dos
trabalhos, os pacientes receberão informações sobre condutas profiláticas e folhetos explicativos, assim como, o aconselhamento e/ou
encaminhamento para a conduta diagnóstico-terapêutica adequada aos casos suspeitos. A instituição de referência será o Hospital
Universitário Alcides Carneiro.
022706094
(DES)MANCHA BRASIL
Gomes, M.K.; Leocadio, J.L.; Caldeira, A.; Oliveira, E.; Oliveira, M.L.W.
UFRJ
Este trabalho resulta de uma reflexão sobre as atividades desenvolvidas desde maio de 1996, por alunos de graduação da Faculdade
de Medicina/UFRJ no projeto "Plano de Eliminação da Hanseníase em Queimados e Belford Roxo, Municípios da Baixada
Fluminense/RJ: Uma Experiência de Integração Ensino-Serviço". Com a participação de alunos de graduação - curso de Cinema/UFF,
em atividade no Laboratório de Vídeo Educativo do Nutes, produzimos o vídeo "(Des)Mancha Brasil", que retrata uma prática educativa
voltada para a compreensão da saúde integral do indivíduo e da coletividade, desenvolvida no projeto. Esta proposta pedagógica
coloca o aluno em contato com a realidade social através do instrumental da epidemiologia, possibilitando a compreensão dos
determinantes do processo saúde-doença, contrapondo-se ao paradigma mecanicista, predominante no ensino médico. Trata-se de
pesquisa-ação do tipo interventiva, na qual o aluno assume papel de sujeito capaz de contribuir para alteração da realidade. Atividades
desenvolvidas pelos alunos: ações educativas em igrejas, associações de moradores, escolas e unidades de saúde (US); visitas
domiciliares, para resgate de pacientes faltosos/abandonos; acompanhamento do atendimento clínico nas US; feira de saúde em
praças públicas. Resultados: até dezembro de 2001 foram envolvidos 136 alunos de graduação da FM/UFRJ (média de 15 alunos por
semestre) e premiado como melhor projeto de extensão universitária no I Congresso de Extensão Universitária da UFRJ, em 2000.
030206157
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM UM PROJETO CIDADÃO
Rios, S.P. S. ; Pereira, J.L.; Pereira, R.C.R.; Fanelli, C.M.T.; Ferman, E.
UFRJ
O Projeto de Extensão Universitária de Orientação em Saúde Reprodutora para Adolescentes - “Papo Cabeça” - vinculado ao
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina e a Maternidade-Escola da UFRJ vem desenvolvendo desde
outubro de 1996 uma parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através das Secretarias de Educação e Saúde, no âmbito
da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE). O Projeto tem os seguintes objetivos: Abrir campo de estágio curricular aos
alunos da UFRJ, possibilitando aos mesmos a intervenção nas diferentes realidades sociais; atuar junto a comunidade escolar
(alunos, professores e pais e/ou responsáveis), detectando lideranças e inserindo-as como multiplicadores; sensibilizar a comunidade
escolar para a questão da saúde reprodutora na adolescência e suas implicações. O Projeto - “Papo Cabeça” ancora-se no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), no Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) e no Programa de Atenção Integral à Saúde
da Mulher (PAISM). Não podemos deixar de mencionar que este também está subsidiado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Como pode ser percebido o nosso Projeto faz uma interface com as
áreas de saúde e educação, não de forma autônoma, mas de retroalimentação dinâmica. Nosso objetivo com este documentário é
apresentar a rotina do trabalho em campo tais como: culminâncias, eventos em Comunidades e Posto de Saúde, bem como breves
avaliações dos segmentos envolvidos. É possivel visualizar neste filme algumas técnicas de sensibilização, sendo uma delas a
“utilização de material de baixo custo” criado e confeccionado pela equipe do projeto. O projeto acredita na tese de que não basta a
informação sem a ferramenta essencial para o aprendizado que é a sensibilização resultando na construção da conciência crítica.
019606084
SAÚDE
AÇÃO EXTENSIONISTA NA VIGILÂNCIA NUTRICIONAL
Haydée Serrão Lanzillotti, Conceição de Maria Sintz, Regina Serrão Lanzillotti
UERJ
O Departamento de Nutrição Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro vem implementando desde 1998, o Projeto
Educação Nutricional em Puericultura – uma parceria UERJ/INU/DNS/PPC, integrado ao Programa de Atenção Integral à Saúde da
Mulher e da Criança. A interação entre Extensão e Pesquisa na área BIO-MAT tornou imperativo a parceria com o Departamento de
Estatística do Instituto de Matemática e Estatística. São dois os objetivos do projeto: delinear o perfil antropométrico das crianças e
buscar um procedimento que avaliasse a probabilidade de inadequação da ingestão de nutrientes envolvidos com carências
nutricionais específicas. As informações necessárias ao levantamento antropométrico (idade, massa corporal e estatura) foram obtidas
por mensuração direta e o peso ao nascer através do “Cartão da Criança” ou relato dos responsáveis, tomando-se como ponto de
corte 2 500g. A população de referência foi a do National Center for Health Statistics (NCHS). Os valores abaixo do Percentil3 indicam
desnutrição, entre Percentil3 e Percentil10, risco nutricional, no intervalo entre Percentil10 e Percentil97, adequação e os superiores a
Percentil97, sobrepeso. O perfil dietético foi delineado através do relato do recordatório da alimentação habitual da criança. Para o
cálculo da energia e dos nutrientes (ferro, cálcio, Vit.C, Vit.A) utilizou-se tabela eletrônica. Foram estudadas 69 crianças (amostra
acidental), sendo 52%M e 48%F, com idade entre 1 a 96 meses, atendidas no período de maio a agosto de 2002. Tendo em vista
falhas no registro dos recordatórios alimentares, a amostra foi reduzida a 46 crianças, porém na valiação antropométrica permaneceu
o tamanho da amostra inicial. O BPN atingiu 17,39%, a prevalência de desnutrição, 11,59% e foram raros os casos de sobrepeso, 3%
entre as 69 crianças. A maior concentração de crianças com estado nutricional adequado está relacionada ao Aleitamento Materno
Complementar antes dos 6 meses. O consumo médio de energia variou de 724,33 a 1088,34 Kcal, ferro 3,72 a 9,64 mg/dia, cálcio
289,02 a 895,10 mg/dia, Vit.A 121,44 a 2085,70 mcg/dia e Vit.C 10,68 a 113,86 mg/dia. O perfil dietético das crianças sugere ações de
intervenção, que incentivem o Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de idade e a partir desta idade orientação nutricional
para os responsáveis pela alimentação das crianças. O procedimento baseado na inferência estatística permitiu determinar a
probabilidade de inadequação da ingestão de nutrientes. Além do atendimento nutricional individualizado estão sendo realizadas salas
de espera, onde se explana diferentes temas sobre Alimentação e Nutrição, enfatizando práticas de Educação Nutricional.
022906163
A BUSCA DA QUALIDADE TOTAL NA UNIDADE DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICA AO
PACIENTE GERIÁTRICO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFRJ.
Damares Paes da Silva, Maria Luiza Borges de Souza, Sandra Regina Gomes Gouvêa.
UFRJ
Freqüentemente ouvimos profissionais de saúde perguntar: “Para que implantar qualidade total ou serviços de saúde?” “Quando,
como e por onde se deve começar?” A qualidade é um repensamento global da organização que lhe garantirá a flexibilidade
necessária para responder com eficácia as mudanças que ocorrem no mundo atual, e que evitará que ela seja asfixiada por métodos e
sistemas administrativos ultrapassados. O Governo Federal através do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade lançado em
7 de novembro de 1990, sugere uma mudança do modelo gerencial das empresas nacionais (públicas e privadas) propondo a
metodologia de qualidade total com a inovação mais adequada para a melhoria dos produtos e serviços nacionais.
No ano de 1991
surgiu importante marco jurídico a promulgação da Lei de Defesa do Consumidor. Essa mudança de paradigma proporciona a
construção de uma cultura que faz da excelência do serviço prestado do cliente a missão da organização reconhecida por todos os
seus membros que é válido para o setor de saúde. Já não podemos administrar com bases na produtividade, é preciso que os
processos de saúde tenham qualidade. Assim pode-se suprimir os custos da não qualidade (perda de clientes por insatisfação, perda
por infecção hospitalar, por cancelamento de atendimento ou por tempo de permanência prolongado) A escassez de pesquisa ou
trabalhos publicados na América Latina sobre o tema Garantia-Qualidade – Satisfação com o atendimento nos serviços de Odontologia
motivou este trabalho no sentido de diminuir a distância entre os elegantes estudos e métodos de pesquisa e o dia a dia dos
profissionais envolvidos com a prestação de serviço. Desta maneira elaborou-se um questionário buscando dados sócio-demográficos
que permitem um estudo exploratório da satisfação do usuário do serviço de odontogeriatria da Faculdade de Odontologia da UFRJ,
no relacionamento interpessoal com diversas categorias de profissionais de saúde que atuam no atendimento desses pacientes –
cirurgiões dentistas, enfermeira, assistente social, auxiliares, recepcionistas e colaboradores médicos
SAÚDE
0307061000
AIDS E ADOLESCENTES:
INFORMAÇÃO
A
FORMAÇÃO
DE
GRUPOS
MULTIPLICADORES
DE
Rosa Maria Carneiro, Maria Dolores Paes da Silva, Maria Ilk Nunes, Maria do Socorro Machado Freire, Emanuel de
Barros e Silva, Romina Souto Crasto, Erica Macedo, Emílio Nogueira Vasconcelos
UFPE
Os autores analisam a importância da aids para o Brasil e as mudanças do perfil da epidemia iniciada no ano de 1982 e em franca
evolução, sem que se tenha alcançado qualquer método de cura ou de prevenção mais efetiva que a educação em saúde. Apresentam
projeto de extensão desenvolvido em duas escolas da rede pública municipal, localizadas no Bairro da Várzea, no Recife. No mesmo
Bairro Moreira (2001) desenvolveu dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva da UFPE, mostrando dados acerca dos conhecimentos
e práticas sobre saúde reprodutiva e sexual de adolescentes. Objetivos: capacitar um grupo de adolescentes para atuação como
multiplicadores de informação em saúde reprodutiva e sexual. Metodologia, resultados e impacto social. O trabalho foi precedido por
grupos de discussão que orientou os temas a serem abordados, utilizando-se metodologias participativas em oficinas, onde foram
respeitados os saberes construídos pelos adolescentes e suas capacidades criativas. O grupo capacitado teve oportunidade de
participar de feiras de saúde em suas próprias escolas, como em outros bairros, incluindo o centro da Cidade e o Campus da
Universidade Federal de Pernambuco. O impacto social final é a diminuição da prevalência de DST/aids, bem como da gravidez na
adolescência e da mortalidade infantil. Entretanto, sendo sua verificação impossível no curto espaço de tempo de um ano, foram
observados os seguintes parâmetros: a assiduidade e pontualidade às oficinas que constituíram uma marca constante; os
questionamentos individuais e solicitações de novas atividades que traduziram o interesse do grupo pelo tema; a proposta espontânea
de alguns participantes para o repasse das informações debatidas durante os encontros, em seus respectivos grupos de origem; o
aumento gradativo e constante da participação dos alunos; a perspectiva da formação de uma equipe multidisciplinar de futuros
profissionais que atuarão nas políticas públicas de educação e saúde com competência na área de gênero, sexualidade, prevenção de
DST/aids, cidadania e protagonismo juvenil e a colaboração e apoio dos gestores e professores em relação ao programa educativo
desenvolvido nas duas escolas. Como ponto negativo cita-se a precariedade das condições físicas de uma das escolas.
030806161
DROGAS, JUVENTUDE COMPLEXIDADE
Alan T. Lima, Letícia Freire, Luciana Barbosa, Teresa Carreteiro, Marcos Salema
UFF
Considerar o fenômeno das drogas em sua complexidade constitui-se atualmente em um problema e desafio mundial. Seguindo essa
perspectiva, nosso programa visa investigar os efeitos que o consumo e o tráfico de drogas produzem na construção das redes sociais dos
jovens em localidades marcadas por forte desfiliação social e, paralelamente, construir metodologias de intervenção preventiva à drogadição e
marginalização destes jovens. O programa é desenvolvido desde março de 2000 em Acari, situado na zona norte do RJ, e vem se
caracterizando pela integração entre pesquisa, estágio e extensão universitária. Nossa metodologia pauta-se na pesquisa-ação de orientação
psicossociológica, onde os sujeitos envolvidos são tomados como agentes de transformação da realidade. Construindo espaços que
favoreçam o diálogo e a coletivização de questões pregnantes a esse grupo social, nossa equipe tem atuado na localidade sobretudo através
da realização de grupos com adolescentes, adultos e atores institucionais. Nessas atividades, objetivamos fomentar discussões sobre
temáticas relacionadas ao cotidiano dos participantes, mediante a utilização de recursos dinâmicos, lúdicos e expressivos. Além disso,
buscamos identificar e compreender a diversidade de recursos e projetos voltados aos jovens, através da realização de fóruns de discussão
sobre a juventude com a comunidade, a reconstrução da história da localidade, através da realização de entrevistas com líderes locais e
mapeamento institucional. Atuando basicamente em duas instituições locais de atendimento aos jovens, nosso programa envolve
aproximadamente cem pessoas e encontra-se num constante processo de reformulação.Este longo e tortuoso percurso de trabalho tem nos
proporcionado desenvolver de forma conjunta o pensamento crítico, aprofundar discussões e, principalmente a possibilidade de intervir em
muitas situações vivenciadas pelos moradores, onde freqüentemente, o direito à palavra é tido como um privilégio. As atividades vêm
produzindo rupturas na chamada "lei do silêncio" que vigora imperiosa nestas localidades onde há forte presença do narcotráfico, sem que, no
entanto, perdamos de vista que essas intervenções se dão num plano micro e que, referidas a um contexto mais amplo, não deixam de ter sua
relevância na construção de modos de vida fundados na liberdade, autonomia e cidadania.
030906164
PROJETO YUNUS
Josete M. Santos; Marília Siqueira Campos; Sávea B. C. Paiva
UFPE
Projeto Yunus: Alguns Aspectos de Saúde, de Estilo de Vida e Sócio-Econômicos da População Idosa do Arquipélago de Fernando de
Noronha. Os envelhecimentos individual e populacional alteram alguns aspectos biológicos, de saúde e da vida de relação dos indivíduos. O
conhecimento da população idosa de Fernando de Noronha (FN), foi realizado através de exames clínicos e aplicação de instrumentos já
validados para investigar os aspectos sociais, econômicos, de saúde e de estilo de vida de idosos. A população idosa representa 4,4% da
população geral do arquipélago.Foram estudados 48 (60,8%) indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, sendo 64,3% constituída por
mulheres. Nenhum idoso nasceu em FN e todos migraram de estados nordestinos, havendo 76,8% residindo há mais de 30 anos. O
analfabetismo verificou-se em 39,3% e 92,8% dos investigados nunca haviam ouvido falar da Política Nacional do Idoso. A renda familiar
acima de 7 salários mínimos foi verificada em 26,8%, de 1 a 3, em 21,4% e 19,6% não possuem proventos pessoais. A prevenção em saúde
não é praticada pela maioria pois 44,6% procuram serviços médicos apenas em situações agudas e 75% procuram serviços de odontologia
nas mesmas condições. Comprometimento cognitivo severo foi observado em 6,7% das mulheres e 5,6% dos homens e depressão grave em
6,7% das mulheres. O peso corporal normal foi detectado em 26,7% das mulheres e 22,2% dos homens inexistindo casos de baixo peso.
SAÚDE
84,6% das mulheres e 60% dos homens são sedentários. O tabagismo foi encontrado em 15,4% das mulheres e 30% dos homens. Nenhum
caso de alcoolismo foi verificado entre as idosas, sendo este quadro encontrado em 10% dos homens. A população idosa do arquipélago de
Fernando de Noronha, apresentou baixa escolaridade, desinformação acerca dos seus direitos de cidadania, um bom padrão de suporte
familiar e nível econômico satisfatório. É sedentária e a maioria possui algum grau de obesidade, tendo esta maior prevalência na população
masculina. A saúde mental apresentou um bom nível com poucos indivíduos comprometidos de maneira importante.
031206248
RESGATANDO A CIDADANIA: EVITANDO A DOENÇA, PROMOVENDO A SAÚDE E A
EDUCAÇÃO, ATRAVÉS DAS PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE DO CASTELO
BRANCO
Alixandra A. de Medeiros*, Estácio A da S. Júnior*, Evaldo G. de Sena*João Carlos D. de A Barbosa*, Klênia A V.
Chianca* Marclineide N. de Andrade*, Maria da SaleteH. da Silva**, Marina M. Fernandes*, Rebeca N. Guedes*.
UFPB
O projeto tem como objetivo a promoção da saúde, dirigida não somente à prevenção, mas também à valorização da qualidade de
vida, ressaltando o papel dos indivíduos no cuidado com sua saúde, de sua família e da comunidade. Visa ainda a suprir uma lacuna
na formação acadêmica que não enfatiza a formaçào de profissionais capacitados para lidar com a população de forma humanística.
De forma mais específica, os objetivos do projeto abrangem o reconhecimento, a orientação e o acompanhamento do uso de plantas
medicinais como forma terapêutica, e o acompanhamento das famílias carentes, no tocante ao bem-estar físico, mental e social. A
metodologia consiste na realização de visitas domiciliares, plantões de dúvida na própria comunidade, promoção de feiras de saúde e
palestras educativas, discussão com a comunidade sobre os problemas inerentes à mesma e, por fim, a discussão dos temas
abordados no projeto, na forma de debates, com todos alunos e orientadores envolvidos no mesmo. As visitas domiciliares muito tem
contribuído para a integração entre a comunidade e os estudantes; os moradores encontram no projeto um aliado na busca de
melhores condições de vida. Foi até a presente data realizada: uma oficina para capacitação dos participantes do projeto; uma Feira de
Saúde e Cidadania que contou com a participação de profissionais, comunidade e todos os envolvidos neste projeto, além de outros
participantes de projetos afins na mesma comunidade; foram ministrados mini-cursos para a comunidade sobre a utilização de plantas
medicinais na atenção primária à saúde. O projeto vem contribuindo para integração entre universidade-comunidade e formação de
equipes multidisciplinares. *Alunos, ** Orientadora
033306264
ORIENTAÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS QUANTO À IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO
ORAL DOS CÃES E GATOS NA PREVENÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL.
Mariana Ramos da Silva; [email protected]; Bolsista de extensão; Prof. Edvaldo Lopes de Almeida;
[email protected]; Orientador do projeto; DMV/UFRPE
UFRPE
Cada vez mais cresce a estimativa e qualidade de vida dos animais domésticos, ou seja, hoje eles vivem melhores e por muito mais
tempo que há trinta anos. Dentre outros fatores isto se deve à evolução de áreas específicas da saúde qualificando cada vez mais o
atendimento clínico aos animais de companhia. Uma das áreas que vem experimentando grande desenvolvimento desde a década de
80 é a Odontologia Veterinária que, sem dúvida, é uma das contribuições para modificar este quadro.A explosão demográfica dos
chamados “pets” nos grandes centros urbanos e sua proximidade cada vez maior com o homem levando a mudanças representativas
nos seus hábito alimentares, além de outros fatores predisponentes a periodontite, tais como raça, espécie, idade, estado imunológico,
dentre outros, os quais necessitam de estudos mais aprofundados. O presente projeto tem por objetivo prestar serviços à comunidade
por meio de orientações quanto à importância da prática da higiene oral, pelo proprietário, na prevenção da doença periodontal bem
como para saúde geral dos cães e gatos, de forma a tornar-se um hábito necessário à melhoria da qualidade de vida dos animais de
estimação. O trabalho está sendo desenvolvido no Hospital Veterinário do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade
Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) onde teve início em abril de 2002 e se estenderá até dezembro deste mesmo ano. O projeto
visa desde a elaboração de material educativo, de linguagem acessível a todas as camadas sociais, “home pages”, confecção de
“folder”, quadrinhos, até sua distribuição à população. Também estamos aplicando questionários-padrões sobre hábitos alimentares e
comportamentais dos animais em questão. Como resultados parciais foram entrevistados até o momento 86 proprietários no total, dos
quais 88% (75) nunca procederam qualquer tipo de higiene oral nos seus animais, sendo que destes, 89% (67) desconheciam essas
necessidades ou nunca foram orientados pelo veterinário para este fim. Tais informações são catalogadas em fichas individuais a fim
de se fazer um levantamento quanto ao índice de carência da população à informação, quando se trata de prevenção de doenças
dentárias e suas correlações com infecções bacterianas secundárias sistêmicas, e aos cuidados com seus animais de estimação
enfatizando a posse responsável. Este tipo de iniciativa faz-se importante tanto na prevenção de doenças e agravos, bem como, na
abertura de novas áreas especializadas e de competência do médico veterinário reafirmando, desta forma, sua atuação prolífera na
prática clínica e cirúrgica dos animais domésticos.
048406288
TERCEIRA IDADE: COMPROMISSO COM A SAÚDE E O AUTO - CUIDADO
Simone Genes Kitover
UNICAP
A compreensão do processo de envelhecer e a promoção da melhor qualidade de vida dos idosos têm espaço de importância na
SAÚDE
Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP.Como desdobramento da disciplina Desenvolvimento III (Desenvolvimento e
Envelhecimento, 1984), a I Semana de Estudos sobre a Terceira Idade, 1995 e subsequentes, o Projeto UNICAP para a Terceira Idade
depois incorporado como PROGRAMA - atividade da Pró-reitoria de Extensão e Comunitária. Os três critérios básicos do
desenvolvimento humano, segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, "longevidade, educação e nível de vida" influenciaram o
tema básico do PROGRAMA - Educação e Saúde - tendo como lema: "Cidadania responsável, dignidade, inclusão social"; embora o
perfil demográfico desse segmento etário se encontre em mudança acelerada, a longevidade maior não diz da melhor qualidade de
vida dos idosos; quanto ao nível de vida, tem decrescido para a maioria da população. Pontua-se, entretanto, a heterogeneidade
existente nessa faixa etária como ocorre nas demais. No decorrer do tempo o PROGRAMA tem acrescido os objetivos e, entre eles, o
de contribuir para um envelhecimento ativo, do ponto de vista físico, mental e social, dentre os preceitos científicos da Gerontologia,
sem esquecer o lazer com arte e a integração das diferentes gerações. Como metodologia, alimentar a capaciadade dos indivíduos de
transformar-se, de auto-investir e assumir a si mesmos como sujeitos da própria ação, para tanto, palestras informativas e interativas
sempre com a exposição dialogada e trocas de vivências e reflexões entre os participantes: idosos, familiares, estudantes e pessoas
interessadas. Entre os temas trabalhados: Senescência e Senilidade; Prevenção& Saúde: Do Coração, do Pulmão e do Aparelho
Digestivo no envelhecimento e na velhice; Compromisso com a Saúde e o Auto-cuidado nas áreas: fonoaudiológica, odontológica e
nutrição, médica, psicológica e social; Sexualidade na Terceira Idade; Direitos e Deveres dos idosos;Beleza na Idade Madura, Sim
Senhor! Entre as Oficinas: Informática pessoal e Internet; Solidariedade e Congraçamento entre as gerações; Ver e Enxergar - Ouvir e
Escutar; Comer & se mexer para melhor viver. Música, Poesia, Criatividade fazem parte dos trabalhos. Os resultados têm sido
animadores, dado o número crescente de participantes, 200 a 400 e pelos relatos verbais e/ou escritos.
034006180
CONTROLE DA RAIVA ANIMAL EM APARECIDA DE GOIÂNIA
Souza,A.M.;Freitas,J.C.;Moura,R.M.;Machado,C.A.B.;Bastos,C.A.A.; Almeida,R.L.
UFG
A raiva continua sendo um grande problema para todos os profissionais que trabalham em Saúde Pública. Em alguns estados do Brasil, o
programa de controle da raiva já está consolidado e com resultados bastante significativos. O presente trabalho foi realizado em uma parceria
envolvendo a Escola de Veterinária/UFG e o Centro de Zoonoses de Aparecida de Goiânia, com objetivo de avaliar a incidência e atividades
no controle da raiva animal no Município de Aparecida de Goiânia – Goiás, no período de 1993 a agosto de 2002. O referido município fica
localizado na Região Metropolitana de Goiânia.. Ocupa uma área de 290 km2, sendo 200 km2 de área urbana e 90 km2 de área rural,
composta por 229 bairros/setores, com ocupação de cerca de (32 % dos lotes cadastrados) e 68 % de lotes vagos. A população é estimada
em 339.392 habitantes, sendo 338.547 (99,75) na área urbana e 845 (0,25%) na área rural. O elevado número de migrantes resultou em
composição demográfica heterogênea, com parcela considerável de população de baixa renda. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a
população canina é, em média, 10% da população humana do município. Entretanto, como a população do referido município é em sua
maioria de baixa renda, há uma superpopulação de cães. Estima-se, então, que a população canina esteja em torno de 20% dessa população
humana, totalizando portanto uma média de 70.000 cães. No período de 1993 a agosto de 2002 verificou-se uma incidência variável de casos
de raiva animal. Em 1993: 33 canina, 2 felina, 1 eqüina, 1 primata; 1994: 35 canina, 1 bovina; 1995: 90 canina, 5 felina; 1996: 177 canina, 8
felina, 2 bovina, 1 primata; 1997: 88 canina, 6 felina; 1998: 21 canina; 1999: não houve casos; 2000: 6 canina; 2001: 1 canina; e 2002 até
agosto: não houve casos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades no controle da raiva animal: vacinação de cães, gatos e bovinos;
vigilância epidemiológica; controle de área de foco; captura de cães errantes e destino adequado dos mesmos; diagnóstico da veiculação do
vírus rábico e educação sanitária.
034206181
QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES CLIMATÉRICAS
Bruno Mayor Silveira; Eloisa Paschoal Rizzo e outros
Climatério é uma das fases da vida da mulher, na qual ocorre transição entre período fértil e não fértil. Nesta fase, dos 35 aos 65 anos,
ela sofre alterações biopsicosociais que influenciam diretamente na qualidade de vida. Estudos evidenciam este período como um
evento estressante que representa mais prejuízo e ameaça do que desafio para a mulher, que pode apresentar distúrbios biotípicos,
psíquicos, vasomotores, hormonais, sexuais, entre outros que são mais sintomáticos na perimenopausa do que na pós-menopausa. O
fenômeno globalização preconiza a busca da qualidade de vida em todas as áreas de atuação humana, podendo se auferí-la também
às mulheres climatéricas. Como o climatério interfere nesta empreitada, independendo da idade das pacientes, faz-se importante que
todas tenham oportunidade de conhecer as reais determinantes do período em que vivem para assim mobilizarem-se em relação a tal
objetivo. Para que haja consenso de que a qualidade de vida relacionada à saúde compreende necessariamente o âmbito
biopsicosocial, nesses termos, as ondas de calor e a sudorese que acometem cerca de 80% das mulheres, principalmente na pósmenopausa, parecem constituir deterioração importante da qualidade de vida, pelo menos sob o aspecto físico. Como elas interferem
no sono, sua erradicação provoca maior vitalidade e menor isolamento social. Tendo se notado a necessidade de atuação
multidisciplinar, devido ao fato do tratamento orgânico prescrito pelos médicos mostrar-se insuficiente para lidar com todos os
problemas apresentados, a fisioterapia propôs-se colaborar. No presente trabalho objetivou-se analisar a qualidade de vida em 100
mulheres climatéricas através de um questionário, comparando 50 mulheres que realizam fisioterapia com outras 50 de um grupo
controle. Espera-se que o grupo que realiza fisioterapia apresente uma melhora da qualidade de vida em relação ao grupo controle, em
concordância com MENDITTO, A., CASSESE, E. e BALBI, C. (1999) que estudaram, por meio de questionário da qualidade de vida,
79 mulheres que praticavam atividade física regular, e observaram que 57% destas mulheres não apresentaram sintomas climatéricos.
034206185
PRÁTICAS ESPORTIVAS E RECREATIVAS
Paulo Sérgio Bereoff ; Edson Pereira de Oliveira.
USA
SAÚDE
Tem por finalidade oferecer a prática de atividades físicasde academia, dos esportes e recreativas para à comunidade circunvizinha da
Universidade de Santo Amaro (Campus I), tem, também, como seu objetivo precípuo, a ação extensionista, sendo assim, o nosso
principal centro de estabelecimento de uma interface da Extensão com o Ensino e a Pesquisa, três funções essenciais de um processo
acadêmico de aprendizagem para a formação profissional na área de Educação Física. Sabemos nós, da Universidade de Santo
Amaro, que os nossos vizinhos que fazem parte de uma população carente em nosso país, possuem interesses e são motivados à
prática de exercícios corporais, mas, infelizmente, também são cientes de suas reais condições. Portanto, resolvemos conciliar os
interesses existentes de nossa comunidade interna e externa, da seguinte forma:1 — Profissional Cidadão: assim, tem-se hoje como
princípio que, para a formação profissional cidadão, é imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar
historicamente, para se identificar culturalmente e/ou para referenciar sua formação técnica com os problemas que um dia terá de
enfrentar. Um espaço privilegiado de produção de conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes.2
— Instrumento de Mudança: resultado dessas reflexões é que se considera importante consolidar essa prática dentro de nossa
instituição de ensino, o que possibilitará a constante busca do equilíbrio adequado entre as demandas que nos são socialmente
exigidas e os saberes e as inovações que surgem do trabalho de nossos professores, estudantes e funcionários técnicoadministrativos. O Departamento de Práticas Esportivas e Recreativas — DEPER, desde a sua implantação em 02 de março de 2000
até a presente data, vem se empenhando em oferecer diversas atividades físicas, com um grande número de vagas, à sua
comunidade circunvizinha e arredores: Pessoas assistidas: 850 alunos (possibilidade até 1000 alunos) e Número de Atividades: 15
modalidades com 26 turmas. Foram atendidas maisa de 2.400 pessoas em 30 meses.
034506198
BOLA DE GUDE, BOLA DE MEIA - HÁ UM MENINO, HÁ UM MOLEQUE JOGANDO SEMPRE
FUTEBOL
Lauro Pires Xavier Neto*, Mário Cleber Alves de Oliveira**, Rogério S. Teixeira*
UESB
Objetiva sistematizar uma ação contínua de reflexão sobre a cultura corporal e suas relações com o sistema capitalista de produção,
através do futebol. Nele serão desenvolvidas atividades com crianças na faixa etária de 07 a 12 anos, contemplando aspectos
históricos do futebol, a vivência dos fundamentos (passe, chute, cabeceio, recepção, etc.), táticas e regras, bem como uma análise
sócio-política do esporte inseridos num contexto comunitário. A proposta trava uma inserção da Associação de Moradores do Bairro do
Mandacaru (Jequié/BA) na questão metodológica, onde a organização comunitária se apresenta entrelaçada com a Instituição
Universitária. Vislumbra-se, assim, uma nova ótica da prática do futebol, enveredando pelo cinema, literatura, festivais, cursos e
palestras, explorando as questões sociais da comunidade e suas problemáticas, buscando desmistificar a ideologia vigente e traçar
idéias concretas de transformação social que privilegiem a comunidade inserida no projeto e que tenha desdobramentos na realidade
social. Esse projeto não pretende tirar meninos das drogas, nem privilegiar aqueles com melhores notas na escola, muito menos
formar craques da bola, quer sim, dar a oportunidade a crianças, jovens e adolescentes de vivenciarem suas realidades concretas,
através do futebol, apontando elementos de transformação social através da discussão de seu contexto e possibilidades históricas,
para isso se utilizará da metodologia da pesquisa-ação quanto ao trato com a pesquisa científica. *Professor Especialista / Colegiado
de Educação Física / Departamento de Saúde / UESB.** Aluno(a) / Educação Física / Colegiado Educação Física / UESB
SAÚDE
034506199
ASSENTANDO LAZER: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LAZER COMO UMA FORMA DE
ATIVIDADE DE EXTENSÁO
Lauro Pires Xavier Neto*, Roberto Gondim Pires**, José Gonçalves da Lopes Júnior
UESB
O Projeto “Assentando Lazer” ocorreu na forma de extensão universitária através da disciplina de Estágio Supervisionado de Lazer.
Teve como objetivos realizar no Assentamento do Mov. dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da Amaralina (Vitória da
Conquista/BA) uma proposta de lazer percebendo-a como uma modalidade de educação para uma possível intervenção na sociedade,
bem como incentivar as práticas de lazer no Assentamento, tendo em vista os princípios norteadores da ideologia do MST, vivenciar
atividades de lazer que colaborassem com a construção de valores sociais e realizar uma análise da proposta de lazer da escola do
Assentamento e suas relações com os propostos ideológicos do MST. No tocante à metodologia o ponto de partida na discussão se
delineou a partir de um posicionamento em relação à nossa visão do mundo de homem e de sociedade. Dentro destes pressupostos
tivemos uma matriz epistemológica que foi a norteadora de nossa pesquisa e que nos deu instrumentos capazes de estabelecer uma
querência e um posicionamento claro em relação ao homem, a sociedade e a ciência. Optamos, então, pelo Materialismo Histórico
Dialético tendo em vista a sua contribuição à compreensão do sistema capitalista, da formação crítica e de suas perspectivas de
transformação da realidade. Nossa intervenção foi estabelecida em três momentos: diagnóstico da realidade, execução da proposta de
lazer, avaliação e elaboração de relatório. Como resultados, percebermos que, apesar do MST ser um movimento com características
e pensamentos autônomos com relação ao modo capitalista, os indivíduos do Assentamento da Amaralina e Canaã se distanciam
dessa ideologia no tocante a prática do lazer e da sua organização no espaço de divisão de terra, desvinculando-se de certo modo da
proposta central do MST e seus princípios norteadores. *Professor Especialista/Colegiado de Educação Física / Departamento de
Saúde / UESB, ** Professor Mestre/Colegiado de Educação Física / Departamento de Saúde / UESB, *** Aluno(a) / Educação Física /
Colegiado Educação Física / UESB.
035306845
ADOLESCÊNCIA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA: UMA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
Picanço, M.R. A; Kossobuszdki, M.; Diniz, G.; Wolff, V.; Justus ,V. de A.; Sodré, L.; Saito, R. & Costa A.
UNB
O Projeto, trata-se de uma proposta multi e interdisciplinar, e conta, atualmente, com participação de 22 alunos dos cursos de:
Medicina (07), Jornalismo,(05) Informática, (04), Pedagogia, (02) Artes Cênicas (02) e Psicologia, (02). Foi premiado, em 2000 com o
primeiro lugar do concurso promovido pela Universidade Solidária (UNISOL) em parceria com o Banco Real., permitindo assim a
realização dos trabalhos na busca dos objetivos delineados. A idéia de se trabalhar no Varjão foi definida face a proximidade da
mesma com o Campus da UnB. Trata-se de uma comunidade carente, inserida em área nobre, de Brasília. Tem como objetivo
promover nos adolescentes da comunidade carente, do (Varjão/DF) mudanças positivas na auto-estima propiciando e
instrumentalizando a transformação social resgatando a cidadania. Trabalho realizado com grupos de adolescentes menores de quinze
anos e maiores de 15 até 18 anos. São 65 jovens que se beneficiam na capacitação como agentes multiplicadores de saúde e
qualidade de vida, por meio de oficinas de artes (teatro, música, dança e clube da leitura). O desenvolvimento da proposta é centrada
no modelo Piagetiano que resgata as questões trazidas do cotidiano dos jovens adolescentes. Nesta proposta os alunos universitários
são inseridos na abordagem dos conteúdos programáticos, trocando com a realidade vivenciada pelos adolescentes e refazendo o
conhecimento, reconstruindo a visão comunitária. Buscando-se a qualificação do adolescente como cidadãos modernos, incluiu-se a
capacitação em Informática como instrumento de cidadania. Na proposta trabalhou-se a criação de um jornal comunitário e um site
para os jovens, em que os mesmos interagem, tiram dúvidas e pesquisam. A discussão é feita com o Conselho de lideranças locais
visando difundir o conhecimento adquirido pelos adolescentes e sedimentando Projetos de Vida desta forma espera-se a redução da
violência e melhoria da qualidade humana.
035604900
RELAÇÕES FAMILIARES ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES: E VOCÊ, CONVERSA
COM SEUS PAIS ?
CARDOSO, J. S. L.- [email protected]*; FIGUEIREDO, F. H.- [email protected]**; LIMA, C. [email protected]***; MENEZES, C. [email protected]****; PEREIRA, J. L.*****
UFRJ
O Projeto de Orientação Sexual e Saúde Reprodutora, designado pelos alunos como “Papo Cabeça”, desde 1996 vem sendo
desenvolvido pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina e a Maternidade Escola da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, em parceria com a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro, através das secretarias de Educação
e Saúde, realizando-se na região que compreende a 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE). Essa região foi escolhida em
função de apresentar um alto índice de gestação na adolescência e por possuir características culturais, sociais, e econômicas comuns
a todo o município. Um dos objetivos do projeto é promover a sensibilização e conscientização dos adolescentes não apenas no que
diz respeito a sua sexualidade, mas também abrangendo questões de sua vida como saúde, relações familiares, suas expectativas e
projetos para o futuro. O objetivo do presente trabalho será analisar as relações familiares entre pais e adolescentes, enfatizando o
diálogo e suas dificuldades na construção da identidade sexual destes. A metodologia utilizada se baseou na análise quantitativa de
questionários, com perguntas fechadas e abertas, aplicado aos alunos das escolas públicas compreendidas pela 7ª CRE atendidas
pelo projeto nos anos de 2001 a 2002. Através desses questionários foram levantados inicialmente: a “falta de abertura” dos pais para
o diálogo, a vergonha sentida pelos adolescentes em estar tratando questões acerca de sua sexualidade, a repressão, a falta de tempo
SAÚDE
dos pais, e os adolescentes que conversam e tem um diálogo aberto com os pais. Inserido neste contexto, o projeto “Papo Cabeça”
visa apresentar-se como um facilitador do diálogo entre pais e filhos, buscando propiciar uma maior segurança afetiva na relação dos
mesmos. * Aluna / Psicologia / Instituto de Psicologia / UFRJ; ** Aluna / Serviço Social / Escola de Serviço Social / UFRJ; ***Aluna /
Psicologia / Instituto de Psicologia / UFRJ; **** Aluna / Psicologia / Instituto de Psicologia / UFRJ; ***** Prof. Adjunto / Faculdade de
Medicina / Departamento de Ginecologia e Obstetrícia / UFRJ.
035606328
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DO USUÁRIO DO PROJETO PAPO-CABEÇA
Bárbara Roubertie*; Cristiane Soares**; Marcelle Vieira***; Talita Figueiredo**** e José Leonídeo Pereira*****.
UFRJ
Desde agosto de 1996 o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina e a Maternidade Escola da UFRJ
desenvolvem o projeto de extensão denominado "Orientação em Saúde Reprodutora para Adolescentes", em parceria com a prefeitura
municipal do Rio de Janeiro através das secretarias de Educação e Saúde, realizando-se no âmbito da 7ª Coordenadoria Regional de
Educação. A escolha se deu porque a região inclui-se nas três áreas deste município onde o índice de gestação precoce é mais
elevado e por ser uma região com características que retratam todo o município. Os objetivos são: possibilitar aos alunos da UFRJ a
intervenção nas diferentes realidades sociais; atuar junto à população alvo nas escolas públicas municipais, detectando lideranças e
inserindo-as como multiplicadores; sensibilizar a comunidade escolar para a questão da saúde reprodutiva na adolescência e suas
implicações. Para construir o presente trabalho tabulamos os dados obtidos nos questionários e comparamos o grau de conhecimento
dos adolescentes ao chegarem no projeto e ao saírem do mesmo após a participação nos grupos. Esses indicadores nos permitem
perceber o andamento dos objetivos para alcançar as metas finais propostas pelo projeto. Nos propomos a mostrar a importância do
“Projeto Papo Cabeça” na formação de “Instrutores Jovens de Saúde”, afim de que os mesmos se tornem multiplicadores das
informações adquiridas durante sua permanência no projeto. Utilizamos uma linguagem decodificada para adolescentes acreditando
que esta forma propicia um maior entendimento dos mesmos em relação aos assuntos abordados. Trabalhamos com técnicas de
dinâmica de grupo, discussões coletivas, e ilustramos os temas trabalhados com vídeos e cartilhas para que nosso trabalho não se
realize de forma verticalizada. Entendemos ser a informação de fundamental importância para a construção da cidadania.
*Aluna/Serviço Social/Escola de Serviço Social/ UFRJ; **Aluna/Psicologia/Instituto de Psicologia/UFRJ; ***Aluna/Serviço Social/Escola
de Serviço Social/UFRJ; ****Aluna/Serviço Social/Escola de Serviço Social/UFRJ; *****Aluna/Serviço Social/Escola de Serviço
Social/UFRJ.
035706270
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE
Gracia Maria Salles Maciel Koerich, Ac. Adriano Marcos Rodrigues, Ac. Luiz Fernando Michels, T.A. Sergio José
Sena
UFSC
Como a expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos, e faltam iniciativas assistenciais por parte de governo
visando a esta faixa etária, observa-se que nossos idosos estão à deriva, quase sem nenhum amparo social, onde a atenção à saúde é
totalmente inadequada. O conceito errôneo de que a perda dos dentes com o passar dos anos é algo normal, aliado à falta de
informações corretas à respeito da higiene bucal, resultam em grandes dificuldades na assistência odontológica a esta faixa da
população. Pode-se ainda, somar a estes aspectos os problemas de saúde de ordem geral, como alterações visuais e limitações
motoras geradas por problemas reumatológicos, que afetam diretamente a higiene oral do paciente, já que impedem um bom
desempenho e uma avaliação correta da higiene realizada. A partir do conhecimento desta realidade, foram criados programas
especiais onde esses idosos carentes pudessem receber os cuidados necessários para garantir melhor qualidade de vida. O projeto
“Assistência à Saúde Bucal na Terceira Idade” foi realizado concomitantemente com os programas especiais de osteoporose, diabetes
e hipertensão da Policlínica de Referência Regional de Florianópolis, tendo como parte integrante os acadêmicos do curso de
graduação de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse projeto tem como objetivo a promoção de saúde bucal
para a população idosa carente integrantes dos programas especiais, com atividades educativas, preventivas e restauradoras. Nas
atividades educativas são abordados temas quanto à importância da higiene bucal, hábitos alimentares, prevenção de doenças
periodontais, cáries dentais e câncer bucal. Como medidas preventivas e restauradoras são realizadas: profilaxias, aplicações tópicas
de flúor, extrações dentárias, restaurações provisórias e definitivas, atendimento de emergências, exames radiográficos, raspagem e
alisamento radicular, procedimentos protéticos, ferulizações e reparo em restaurações. Para os bolsistas, por sua vez, o trabalho traz
muitos benefícios, como uma maior experiência com este tipo de paciente, uma vez que na prática intra-muros, não possuem muitas
oportunidades de atuar com pacientes da terceira idade. Os alunos podem colocar em prática diversos conhecimentos teóricos de
diagnóstico, bem como diversas técnicas de tratamento aprendidas em aula. Observa-se por um prisma menos científico, que existe
um amadurecimento muito grande por parte dos bolsistas, por conta da convivência com os pacientes da terceira idade. Sua
experiência, seu carinho e, principalmente, a sua necessidade de afeto e atenção, contribuem para que os alunos aprendam sobre a
vida e o seu valor.
035706271
PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL DO ADOLESCENTE
Gracia Maria Salles Maciel Koerich, Ac. Marcia Regina da Silveira, Ac. Lilian Mendes Coelho. T.A. Vânia Regina
Cardoso da Silva
UFSC
SAÚDE
O Programa de Atenção à Saúde Bucal do Adolescente é direcionado para a prevenção das doenças bucais, principalmente da cárie e
periodontal e a cura das mesmas, procurando reverter os quadros epidemiológicos, beneficiando os adolescentes economicamente
carentes e alunos, que tem a oportunidade de aplicar os conhecimentos acadêmicos recebidos no curso de Odontologia na
comunidade. Este trabalho visa orientar os adolescentes em seus problemas odontológicos, bem como realizar serviços de prevenção,
cura e reabilitação, contando com o desempenho de alunos bolsistas, técnicos e profissionais do SUS e da UFSC. Para realizar
prevenção, precisa-se da educação, conscientização e possibilidade de ação, pois promover saúde bucal implica em mudar padrões
de comportamento, dieta e higiene, bem como intervir em hábitos que fazem parte da cultura. O aspecto preventivo é fundamental
num projeto para adolescentes, por isso, desenvolvem-se ações voltadas para a saúde bucal, procurando reforçar os fatores protetores
de saúde, mostrar a importância de se ter dentes e gengivas sadias, bem como identificar os fatores de risco que levam à doença
cárie, gengivite e à perda precoce dos dentes. Além deste, promove-se informação, orientação e tratamento dos problemas
odontológicos através de atendimento ambulatorial e emergencial, procurando facilitar o acesso do adolescente ao serviço de
Odontologia da Policlínica de Referência Regional e do curso de Odontologia da UFSC, estabelecendo um intercâmbio científico entre
profissionais e Instituições afins, que contribuirá na pesquisa em saúde bucal. Ao estabelecer e incentivar trocas de diferentes
vivências entre profissionais, alunos e adolescentes, promove-se um processo de aprendizado e colaboração mútua que, com certeza,
resultarão em melhoria de vida para o adolescente e de crescimento do aluno em relação à valorização de sua profissão.
035706272
PROGRAMA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO GAPA - LAR RECANTO DO
CARINHO
Gracia Maria Salles Maciel Koerich, Sônia Maria Lückmann Fabro, Ac Elisa Basso Biasi. Ac. Izabelle Schneider
Goulart , T.A. Vânia Regina Cardoso da Silva
UFSC
O presente Programa de Atendimento tem por objetivo o tratamento odontológico curativo de crianças HIV-positivas, além de dar
continuidade às ações instituídas pelo Programa de Prevenção e Educação em Saúde Bucal, realizado na mesma instituição, por
professores e acadêmicos do curso de graduação em Odontologia/UFSC. Devido às condições de saúde geral das crianças e
adolescentes do Lar Recanto do Carinho, assim como também, suas necessidades calóricas aumentadas levando a uma dieta rica em
carboidratos fermentáveis que, associada à ausência de higiene bucal supervisionada, resulta no precário quadro de saúde bucal
encontrado. Além disso, a terapia anti-HIV (antibióticos, antianêmicos, fungicidas e anti-retrovirais), administrada diariamente às
crianças, sob a forma de xarope ou suspensão pediátrica rica em sacarose, em alta freqüência, contribui como “risco adicional” ao
desenvolvimento da doença cárie. A xerostomia, que pode se manifestar como conseqüência de alterações das glândulas parótidas e
do uso prolongado de alguns medicamentos administrados na terapia anti-retroviral, é outro fator importante que contribui para os
elevados índices de cárie dental e de necessidades de tratamento odontológico, encontrados nesta clientela. O atendimento
odontológico se estende às crianças residentes no Lar Recanto do Carinho, priorizando as de maior risco e com mais necessidades.
São realizados os seguintes procedimentos de adequação do meio bucal: aplicação de cariostático, tratamento restaurador atraumático
(TRA), pulpotomias de dentes decíduos, exodontias, drenagem de abscessos, tratamento de manifestações estomatológicas
associadas à AIDS (infecções oportunistas). Atualmente, com o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e desenvolvimento das
pesquisas em AIDS, assim como o advento de novas terapêuticas combinadas de anti-retrovirais, as infecções oportunistas graves
podem ser prevenidas, possibilitando aos portadores do vírus uma vida mais saudável e longa. Sendo a saúde bucal, parte integrante e
inseparável da saúde geral do indivíduo, não podemos deixar de propiciar tratamento odontológico a essa população, contribuindo para
melhorar sua qualidade de vida.
SAÚDE
035706273
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
Gracia Maria Salles Maciel Koerich, Ac. Márcia Martins Pacheco, Ac. Janaina Masson, T.A. Sergio José Sena
UFSC
O paciente portador de deficiência física e/ou mental exige uma atenção especial tanto no que diz respeito a parte emocional, como em
relação à saúde integral, incluindo nesse contexto a saúde bucal. A cárie dental e a doença periodontal são doenças que acometem a
população em geral, sendo que os portadores de deficiência são considerados pacientes com alto risco de contrair essas patologias,
pois geralmente possuem uma alta freqüência de ingestão de sacarose, alterações salivares, uso inadequado do flúor e principalmente
não possuem uma coordenação motora adequada para uma remoção eficaz da placa bacteriana, além de geralmente possuírem
alterações crânio-faciais e dentais. Tendo em vista esta situação, o objetivo deste programa é a aplicação de cuidados odontológicos
que visem a promoção em saúde bucal ao portador de deficiência da APAE de Florianópolis, e a partir de um conciso diagnóstico
estabelecer ações preventivas, educativas e curativas a fim de atingir a saúde bucal e constante vigilância para sua manutenção. Os
trabalhos preventivos são realizados através de demonstrações explicativas com o auxílio de manequins, escovação supervisionada
com o intuito de orientar e motivar os alunos para uma melhor higienização bucal, buscando alternativas para que sozinhos possam
realizar a escovação, juntamente com aplicação tópica de flúor, profilaxia, remoção de tártaro, selantes em cicatrículas e fissuras e
polimento em restaurações como meios para evitar a instalação da doença cárie. Além disso, orientar os familiares e professores da
importância da execução de uma higiene bucal efetiva, para que o trabalho realizado tenha continuidade em casa e no cotidiano da
escola e não se limite às visitas dos acadêmicos de odontologia à escola.Buscando o conforto do paciente quando a doença já estava
instalada realizam-se atividades curativas, como restaurações definitivas e provisórias, reparos em restaurações já existentes,
raspagem , exodontias e emergências - no consultório instalado na própria escola - onde os envolvidos tem a oportunidade de atender
uma clientela diferenciada, estudando e utilizando meios de tratamento menos traumáticos, e que possam desenvolver em sua futura
vida profissional, os conteúdos teórico/práticos aprendidos nesse período, como também a chance de conhecimento dessa clientela,
para romper preconceitos e discriminações.
035706274
CONVERSANDO SOBRE SAÚDE COM A MULHER DA COMUNIDADE DE IBIRAQUERA.
Gracia Maria Salles Maciel Koerich, Ac. Luciana Patrícia Nascimento, T.A. Vânia Regina Cardoso da Silva, T.A.
Sergio José Sena, Ac. Patrícia Maria Marcon.
UFSC
A proposta de um projeto visando o cuidado das mulheres, vem de encontro ao atual momento, onde as atividades do cotidiano estão
distanciando o pensar e o refletir do ser e do cuidado, com o corpo, com situações de saúde-doença, e principalmente com a
qualidade de vida. Enquanto profissionais da área de saúde, compreende-se que se deve contribuir para construção de conhecimento
no cuidado à saúde da mulher em comunidades carentes de informações e infra-estrutura. Desenvolver capacidades para o autocuidado à saúde das mulheres da comunidade de Ibiraquera/Imbituba, visando uma melhoria da qualidade de vida. Trata - se de um
projeto de extensão, desenvolvido por acadêmicos de enfermagem e professores e funcionários do Departamento de Patologia da
UFSC, à luz do referencial teórico de Dorothea Orem (tratando-se do auto-cuidado), com as mulheres da comunidade de Ibiraquera,
município de Imbituba – SC, no período de março de 2002 a dezembro de 2002. As atividades estão divididas em dois momentos: (1)
levantamento de dados, cujo instrumento trata - se de uma entrevista semi-estruturada, constituída de: consulta de enfermagem, sobre
aspectos biopsicossócio - espiritual do público - alvo; (2) análise dos dados, onde ter - se á um maior conhecimento da comunidade em
estudo, e então, elaborar oficinas educativas mensais, a fim de despertar potencialidades e desenvolver capacidades de auto cuidado, proporcionando uma melhoria da qualidade de vida. Os resultados esperados, que mulheres obtenham conhecimento sobre o
auto – cuidado, prevenção e promoção da saúde; Aconteça uma reflexão sobre o auto – cuidado “de si” e sobre a importância da visão
holística para os profissionais de saúde, estudantes e público – alvo; Possamos consolidar os conhecimentos adquiridos nas
disciplinas de saúde pública, contexto social em enfermagem, patologia e afins, com isto nos preparando melhor para uma futura
atuação profissional em saúde da família; As mulheres obtenham conscientização quanto as medidas básicas e saudáveis para uma
melhor qualidade de vida: dieta, exercício, não estresse, não fumar, não beber álcool, etc; Os acadêmicos construam conhecimento
acerca da saúde da mulher, contribuindo, de alguma forma, para formação profissional.
036206192
CENTRO DE DESPORTOS E A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Luciano Lazzaris Fernandes - [email protected]
UFSC
A Coordenadoria de Extensão do Centro de Desportos (CDS), como Centro de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina,
entende suas ações como um processo cultural, científico e educativo, articulado ao ensino e à pesquisa de forma indissociável e
comprometido com os interesses e necessidades emanados da sociedade. Destacamos alguns objetivos dos projetos de extensão:
"Destacar na forma de extensão, as diferentes formas de atividade física como um processo cultural, científico e educativo, articulado
ao ensino e à pesquisa de forma indissociável e comprometido com os interesses e necessidades da sociedade; Reformular o conceito
tradicional de "sala de aula" do processo ensino-aprendizagem para adquirir uma estrutura ágil e dinâmica, caracterizada pela
interação recíproca de professores, alunos e comunidade, podendo ocorrer em qualquer espaço e momento, tais como: eventos
científicos, competições esportivas, laboratórios, entre outros. Temos notado alguns resultados: uma crescente preocupação da
comunidade universitária em tentar aproximar esta interelação em um maior número de projetos; o incentivo de ações que destaquem
a participação de docentes, discentes e técnico-administrativos nas diferentes formas de atividade física, bem como no
aperfeiçoamento da interação entre o desenvolvimento social, científico e tecnológico desta mesma atividade, repassando seus
resultados no âmbito da comunidade interna e externa. Portanto, entendemos que o Centro de Desportos está indo ao encontro dos
SAÚDE
anseios de sua comunidade, proporcionando, através de seus projetos uma redução das distâncias preestabelecidas nas relações
sociais e econômicas, e contribuindo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, respeitando a vida, a cultura e a
dignidade humana de sua comunidade.A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade .Entendendo a extensão
como parte da tríade, cabe a nós discutir o significado de nosso papel e da Instituição frente às necessidades e interesses da
sociedade. De modo geral, pode-se dizer que a Extensão é o elo entre a Instituição e a sociedade, atingindo principalmente aqueles
que não participam diretamente do dia-a-dia do campus Por isso existe uma necessidade de haver uma interação responsável com
esta sociedade, uma vez que colocamos a sua disposição o fruto de nosso trabalho - futuros profissionais- bem como programas
específicos para melhor lhe atender, contribuindo na superação de suas limitações e em alternativas de desenvolvimento que visem
aproximar as diferenças existentes nesta mesma sociedade. A Coordenadoria de Extensão do Centro de Desportos (CDS), como
Centro de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina, entende suas ações como um processo cultural, científico e educativo,
articulado ao ensino e à pesquisa de forma indissociável e comprometido com os interesses e necessidades emanados da sociedade.
Neste sentido vem trabalhando com esta indissociabilidade em alguns projetos. Temos notado por sua vez uma crescente
preocupação da comunidade universitária em tentar aproximar esta interelação em um maior número de projetos. Esta tentativa
passa a ser um desafio para todos. Dentre as políticas de extensão do CDS notamos o incentivo de ações que destaquem a
participação de docentes, discentes e técnico-administrativos nas diferentes formas de atividade física, bem como no aperfeiçoamento
da interação entre o desenvolvimento social, científico e tecnológico desta mesma atividade, repassando seus resultados no âmbito da
comunidade interna e externa. Destacamos alguns objetivos a serem alcançados pelo Centro de Desportos através dos projetos de
extensão: "Destacar na forma de extensão, as diferentes formas de atividade física como um processo cultural, científico e educativo,
articulado ao ensino e à pesquisa de forma indissociável e comprometido com os interesses e necessidades da sociedade; Buscar a
capacitação dos recursos humanos envolvidos na formação de cidadãos mais autônomos e irradiadores de conhecimentos; Reformular
o conceito tradicional de "sala de aula" do processo ensino-aprendizagem para adquirir uma estrutura ágil e dinâmica, caracterizada
pela interação recíproca de professores, alunos e outros, podendo ocorrer em qualquer espaço e momento, tais como: eventos
científicos, competições esportivas, laboratórios, entre outros; Incentivar programas de extensão que incluam a formação de núcleos
de estudos e pesquisas como meio de aprofundar o entendimento do respectivo "tema"; Estabelecer a integração entre o
desenvolvimento científico e metodológico das formas de atividade física e demais conhecimentos, visando uma permanente interação
entre teoria e prática..." FARIAS ( 1998) narra que antes de 1976 as atividades de extensão desenvolvidas no Centro de Desportos
estavam voltadas à organização e direção de competições, à colônia de Férias e recreação na praia. Em 1976 foi implantado o
primeiro projeto permanente do CDS para atender crianças de 06 a 13 anos de idade, surgia então a ESINDE ( Escola Infantil de
Esportes). Em 1981 tivemos o primeiro projeto de extensão permanente para adultos, intitulado de "ginástica". Atualmente o CDS
conta com 46 projetos de extensão, atuando nas áreas de esportes individuais e coletivos, atendimento à pessoas portadoras de
necessidades especiais, ginástica e musculação, danças e artes marciais na faixa etária de 05 (cinco) a 90 (noventa) anos.
Produzimos duas revistas científicas; contamos com dois programas de pós-graduação lato sensu nas áreas de "Atividade Física e
Saúde" e "Educação Física Escolar", além das assessorias, palestras, cursos e realização de eventos Científicos de âmbito nacional e
internacional.Para a organização e a realização destas atividades contamos com 47 professores e 156 acadêmicos e 7 técnicos
administrativos atendendo semestralmente uma população estimada de 3.000 pessoas, pertencentes à Grande .
036206196
PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: SÁBADO NO CAMPUS ESPORTES ADAPTADOS
DO CDS/UFSC
Luciano Lazzaris Fernandes ([email protected]), Sidney Ferreira Farias, Gisele Carreirão Gonçalves
UFSC
O esporte para portadores de deficiências na Universidade Federal de Santa Catarina faz parte do projeto de extensão entitulado
“Sábado no Campus”. Nele participam 8 professores, 26 acadêmicos do Curso de Educação Física e 100 portadores de deficiência.
Tem como objetivos principais: a oportunidade dos acadêmicos do Curso de Educação Física envolverem-se com os esportes
adaptados e neles, podendo vir a desenvolver, além da melhoria da qualidade profissional, trabalhos de iniciação a pesquisa; a
oportunidade da Universidade oferecer um espaço aos portadores de deficiência, de praticarem atividades físicas/ esportivas,
melhorando a sua qualidade de vida. O projeto vem se desenvolvendo durante a semana e também aos sábados pela manhã.
Oferecemos as modalidades esportivas de atletismo, goalboll, basquete e tênis em cadeira de rodas, tênis de campo para portadores
da Síndrome de Down, Natação, Xadrez e Dança em Cadeira de Rodas onde procuramos através de investigações na literatura e na
nossa experiência, juntamente com a experiência dos portadores, um trabalho didático-pedagógico que venha contribuir para a
formação e o aprimoramento dos nossos acadêmicos e a melhoria da performance dos portadores de deficiência. Temos como
resultados significativos a integração dos portadores com a comunidade acadêmica; o entusiasmo e o interesse dos acadêmicos em vir
a trabalhar com os portadores; o avanço no processo de desmistificação ora imposto pela sociedade, em relação a pessoa portadora
de deficiência, estigmatizando-a de incapaz de inválido, e a participação e o envolvimento dos portadores nas atividades. Esperamos
futuramente aumentar a oferta de modalidades esportivas, contribuindo para a melhoria do processo ensino-aprendizagem em relação
ao atendimento esportivo a pessoa portadora de deficiência.
036406194
LEISHMANIOSE NO MUNICÍPIO DE MARICÁ
Paranhos, A.; Uchoa, C.; Leal, C.; Silva, R.; Madeira, M.; Serra, C.
UFF
O Projeto Leishmanioses no Município de Maricá propõe entre uma de suas atividades levar informações sobre a Leishmaniose
Tegumentar Americana (LTA) a todo Município, uma vez que, em algumas localidades foram detectados, tanto pela Secretaria
Municipal de Saúde como pela equipe do presente Projeto, casos antigos e recentes da doença no homem e/ou cão. O conhecimento
da população sobre o tema consiste em uma das ferramentas para o planejamento do controle da doença. O presente trabalho
SAÚDE
objetivou avaliar o conhecimento sobre a LTA de alguns moradores residentes nas localidades Caju, Itaipuaçú, Jaconé – Maricá e
Jaconé – Saquarema, área limítrofe a Maricá, bem como esclarecê-los sobre a doença. Foram preenchidas fichas-questionários em
visita domiciliar, visando avaliar o conhecimento sobre a doença, fonte dessa informação, presença de lesões entre familiares e/ou
vizinhos, assim como coletar dados sobre a residência. Concomitantemente, foi realizado esclarecimento verbal sobre os principais
aspectos da doença com auxílio de folder e cartaz. Nas quatro localidades, foram visitadas 143 moradias. Dessas, em 24 casas, os
entrevistados relataram conhecer a LTA através de diversas fontes (meios de comunicação, escola, profissionais de saúde, etc) e 3
não lembravam a fonte. Em nenhuma moradia houve relato da presença de cicatrizes e/ou lesões ativas. O esclarecimento atingiu
diretamente 187 pessoas, estimando-se a partir do número relatado de residentes nas casas, a multiplicação do conhecimento para no
mínimo 500 pessoas.
036906222
PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR DO INSTITUTO DE PUERICULTURA E
PEDIATRIA MARTAGÃO GESTEIRA
Simone Natalina Xavier; Cristina Paiva Hass; Luiz Carlos Machado; Autores: Simone Natalina Xavier; Cristina Paiva
Hass; Luiz Carlos Machado; E-mail: [email protected]
UFRJ
Objetiva reduzir os traumas da assistência a crianças e adolescentes através de estratégias de humanização hospitalar. O rápido e eficiente
avanço tecnológico da medicina nos dias de hoje proporciona, principalmente nos hospitais universitários, um atendimento clínico de alta
complexidade e com excelentes resultados na parte física dos processos de adoecimento. Ao mesmo tempo, aparentemente de forma
inversamente proporcional, vem se tornando extremamente impessoal. Os hospitais são vistos em geral, pelos usuários, como um local de
doença e não como uma entidade que deseja restabelecer a saúde e prevenir a doença. A humanização do atendimento visa principalmente
integrar os aspectos físicos e biológicos aos subjetivos, permitindo um atendimento completo para a recuperação ou manutenção da saúde.
Humanizar envolve observar todos os aspectos ligados ao adoecer, engloba o resgate do ser integral, o respeito aos seus temores, crenças e
fragilidades além da ética na adoção das atividades técnico-científicas. Um atendimento humanizado aumenta a integração da equipe técnica
com os usuários, promove uma diminuição na angústia e tensão causadas por uma internação e acrescenta atividades que auxiliam no
processo de recuperação da saúde física e psicológica das crianças e dos adolescentes. Esta pode ser uma das chaves para se mudar a
impressão prevalecente da população fazendo com que os hospitais passem a ser entendidos como um recanto que tenta fornecer informação
para a manutenção de uma boa saúde e a recuperação da mesma, levando sempre em conta os aspectos sociais, físicos e mentais dos que
dele necessitem.O IPPMG vem desenvolvendo ações ao longo do tempo relativas ao conceito de humanização hospitalar. O Programa de
Humanização Hospitalar (PHH) reconhece o problema mais amplo do atendimento integral à criança internada e, além de absorver as
iniciativas já existentes, visa integrá-las num conjunto organizado de estratégias e ações, o qual vai possibilitar um aumento considerável, não
somente na eficiência das ações, mas principalmente na eficácia ao atingir o objetivo maior de proporcionar o bem estar das crianças e dos
adolescentes internados.
037806205
PROJETO ACADÊMICO INTEGRADO: CEPRAL
Andréia O. Vicente, José Mauro B.de Lima, Maria Tereza C. de Carvalho
UFRJ
O Centro de Estudos de Prevenção e Reabilitação do Alcoolismo (CEPRAL) oferece: serviços assistenciais, fomento a pesquisa
relacionadas ao álcool e outras drogas, ensino de graduação e pós-graduação e proporciona educação continuada aos profissionais da
área de saúde e áreas afins. Se propões a tratar dos problemas adversos relacionados ao alcoolismo, ao nível de atenção primária,
secundária e terciária, destacando a prevenção e a reabilitação, não excluindo o fato inerente ao papel da Universidade quanto a sua
função acadêmica, favorecendo as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
038806232
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO CAVALO PARA A PRÁTICA DE EQUOTERAPIA
Fabio Luiz Rocha; Beth Ann Alphonse Francis; David George Francis; Murilo Souza
UFU
A equoterapia é uma terapia complementar que focaliza o uso do cavalo como um instrumento cinesioterápico, buscando o
desenvolvimento físico e psicológico de pessoas portadoras de deficiências como Síndrome de Down, Autismo e paraplegia. É uma
atividade que exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento,
conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação e equilíbrio. O uso do cavalo nos tratamentos procura atingir vários
objetivos motores, cognitivos e afetivos. Com este enfoque de tratamento, torna-se importante a preocupação com a qualidade do
treinamento do cavalo, possibilitando que o seu movimento possa ser conjugado com cada necessidade do paciente. Desta forma este
trabalho tem como objetivo a participação de estudantes de Medicina Veterinária e Fisioterapia na escolha do cavalo ideal para a
prática de equoterapia, a fim de promover uma formação diferenciada a tais profissionais e proporcionar um instrumento (cavalo) bem
preparado para proporcionar diversos ganhos ao praticante.Este trabalho realiza-se por uma parceria entre a Universidade Federal de
Uberlândia, e a Academia Americana de Equitação e Equoterapia de Uberlândia, ambas localizadas no Município de Uberlândia em
Minas Gerais. Os trabalhos de treinamento dos cavalos a serem utilizados na equoterapia são realizados aos sábados e domingos, sob
a orientação de diversos profissionais. Os cavalos são “trabalhados” individualmente para que o treinador possa agir com calma e
carinho promovendo uma doma racional do animal, selecionando as características necessárias para o desenvolvimento efetivo da
SAÚDE
equoterapia. As atividades realizadas são vistas como um processo sendo necessário também, uma constante observação e avaliação
do cavalo durante as sessões de equoterapia. Os resultados obtidos com o treinamento efetivo dos cavalos destinados à prática de
equoterapia podem ser notados principalmente durante a prática, pois se nota que o cavalo aceita melhor os movimentos, às vezes
mais bruscos, do praticante e os comandos do nstrutor. O grupo, interdisciplinar, de pesquisadores conseguiu identificar características
físicas tanto como comportamentais dos cavalos que foram úteis na execução de equoterapia. Acreditamos que estes resultados
contribuem para a formação de estudantes mais preparados para a vida profissional. Fabio Luiz Rocha – [email protected] ; Beth Ann
Alphonse Francis – Centro Universitário do Triângulo – [email protected]; David George Francis – [email protected]; Murilo M.
O. de Souza – [email protected].
038906214
INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DA COMUNIDADE
TITO SILVA
Eduardo Figueiredo Moreira, Ludgleydson Fernandes de Araújo
UFPB
O Projeto Interdisciplinar de Extensão: Gestão Ambiental – Fatores Ecológicos Determinantes na Qualidade de Vida da Comunidade
Tito Silva - João PessoaPB – BANDEX n.º 0032601. Através da parceria com os autores acima, no âmbito da Psicologia Social
enfocou a problemática das questões ambientais relacionadas com a qualidade de vida (QV) de idosos desta comunidade. Problemas
ambientais vem provocando debates e ações, em níveis mundial e na realidade brasileira. Outro fenômeno biopsicossocial diz respeito
ao envelhecimento humano. Na pauta da Agenda 21 Brasileira (2000) está a redução das desigualdades sociais e indica: “implementar
ações de promoção dos direitos e valorização da pessoa da terceira idade, facilitando sua integração na vida social”(p.166). A
Educação Ambiental (EA) propõe como princípio fundamental, a responsabilidade compartilhada para o respeito e cuidado entre os
seres e a natureza, para a consciência cidadã e qualidade de vida integradas. Para a terceira idade atende aos pressupostos
elencados na Agenda, no sentido de despertar nos idosos o apoderamento para as soluções da problemática sócio-ambiental, tendo
em vista que estes fatores estão intrinsecamente ligados à QV. A comunidade alvo insere-se numa área urbana e ribeirinha. Objetivouse organizar um grupo de convivência de idosos como locus das atividades de EA, cujo conteúdo incluía a conexão entre o
envelhecimento humano e questões ambientais. Realizou-se visitas domiciliares, assessorados pelas lideranças e moradores; o perfil
dos participantes deste grupo, composto por 21 idosos: 24% de homens e 76% de mulheres, a idade variando de 53 a 96 anos. 67%
de aposentados, de classe social baixa, 75% de analfabetos. O Grupo de Convivência, reunia-se semanalmente, com duração de três
horas. As atividades desenvolvidas foram: palestras com profissionais de diversas áreas do conhecimento, dinâmicas de grupo,
oficinas de trabalhos manuais reflexão e discussão da Política Nacional do Idoso e lazer. Vinculado ao desenvolvimento da percepção
e compreensão dessas problemáticas mediadas pela EA, visando uma organização coletiva para requerer aos órgãos públicos ou
privados providências de suas responsabilidades do entorno sócio-ambiental em que a comunidade se insere. Verificou-se também,
mudanças de atitudes e de práticas pessoais em relação aos filhos, netos e vizinhos; como da manutenção do Grupo de Convivência
com o aprimoramento das habilidades que lhe traziam revalorização: da auto-estima, familiar e comunitária, na inclusão social do
idoso. As ações integradas da EA na mediação da consciência cidadã, ressalta o compartilhamento e relevância à formação de grupos
de idosos para o enfrentamento das questões ambientais.
SAÚDE
039006219
PERSPECTIVA DE IMPLANTAÇÃO DA VISITA DOMICILIAR COMO INSTRUMENTO DE
CONTINUIDADE NA ASSISTÊNCIA DO CONTROLE DE INFECÇÃO DOS PACIENTES PÓSOPERATÓRIOS DO HOSPITAL DE SÃO PAULO
Nanci Verginia Küster de Paula; André Estevam Jaques; Giovanna Batista Leite; Nadia Michele Montresoro.
UNIPAR
Um dos graves problemas que acompanha a história da saúde mundial é a infecção hospitalar. No Brasil, desde a década de 80 tenta-se
minimizar este mal com a criação das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), as quais são hoje normatizadas pela portaria nº
2.616 do Ministério da Saúde. Dentro desta proposta, o Hospital São Paulo, situado no município de Umuarama-PR, em parceria com o curso
de enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR tem realizado um trabalho de acompanhamento domiciliar e orientação de pacientes
pós-operatórios no intuito de controle de infecção hospitalar. Recentemente, um grupo de formandos do curso enfermagem da UNIPAR,
participantes do projeto de extensão coordenado por professores da referida instituição de ensino e membros da CCIH do Hospital São Paulo,
investigou se pacientes pós-operatório residentes em Umuarama-PR cumprem no domicílio as orientações recebidas ainda no hospital. Para
tanto, os alunos acompanharam os pacientes pós-operatórios do hospital supracitado durante o período de maio a julho deste ano, num total
de 87. Durante a visita nos leitos, os acadêmicos orientaram os pacientes quanto ao uso de medicamentos, realização de curativos que
podiam ser realizados no domicílio e quanto à manutenção dos procedimentos invasivos que alguns pacientes estavam submetidos. Após
receberem alta, estes mesmos pacientes receberam duas visitas domiciliares: no 4º dia pós-alta e no 30º dia pós-operatório. Durante as visitas,
os acadêmicos entrevistaram os pacientes, que informaram estar cumprindo adequadamente as orientações recebidas no hospital. Foi
constado apenas um caso de infecção de hospitalar. Contudo, nossa experiência tem mostrado que estas pessoas não cumprem as
orientações recebidas no hospital. No que tange a higienização, temos percebido que geralmente os pacientes acondicionam materiais
esterilizados inadequadamente, higiene corporal e hábitos alimentares impróprios que favorecem então a proliferação de microorganismos. No
que tange o uso de medicamentos, muitos não são conscientes de problemas de automedicação e/ou de alteração de doses, principalmente
de antimicrobianos, os quais sempre são prescritos nestas situações clínicas. Acreditamos assim que o baixo índice de infecção hospitalar
observado, não se deve a uma coerência entre as orientações recebidas no hospital e a prática domiciliar, mas sim devido a uso indiscriminado
de antimicrobianos. Apoio financeiro: UNIPAR. Fabio Luiz Rocha – [email protected] ; Beth Ann Alphonse Francis – Centro Universitário do
Triângulo – [email protected]; David George Francis – [email protected]; Murilo M. O. de Souza – [email protected].
039106625
ADOLESCENTES E O USO DO PRESERVATIVO FEMININO
Luiza Maria Figueira Cromack, Dulce Maria Fausto de Castro e Stella Regina Taquette
UERJ
O Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA) é o setor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) responsável pela
atenção integral à saúde do adolescente. Foi o pioneiro na distribuição sistemática de preservativos masculinos para adolescentes e
atualmente é o único serviço público do estado que possibilita o acesso do preservativo feminino aos adolescentes. Resultado de uma parceria
com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. O Programa de Orientação em Sexualidade e Prevenção em DST/Aids e Distribuição
de Preservativos funciona desde 1994, como projeto extensão universitária. Tem a participação de alunos, desenvolvendo atividades
assistenciais, de ensino e de pesquisa.Tem como objetivo facilitar o acesso dos adolescentes a informações e orientações sobre sexualidade
bem como aos preservativos seu uso e prática do sexo mais seguro. O Programa tem papel fundamental diante do cenário atual do crescente
número de casos de Aids entre as mulheres e no enfoque dado à adolescência já que, nesta fase da vida, muitas vezes se dá o início da
atividade sexual e em geral sem nenhum método de prevenção. Novas colocações surgem em relação a questão de gênero e o uso de
preservativo feminino. Este surge, não só como mais uma opção de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez, mas
também como um instrumento capaz de possibilitar mudanças na relação homem – mulher. No programa os adolescentes são atendidos
individualmente e em grupos por alunos previamente capacitados. O atendimento individual é realizado através de um questionário semiestruturado, cujos dados são utilizados para pesquisa. O atendimento em grupo inclui: atividades em sala de espera e participação em eventos
junto à comunidade. Em todas as atividades há demonstrações da utilização correta de preservativos e distribuição gratuita aos adolescentes.
A partir de julho de 2000 iniciou-se a distribuição de preservativos femininos. Desta data até dezembro de 2001, 242 adolescentes quiseram
experimentá-lo, destas 65 aderiram a seu uso, 173 continuam em experimentação e 04 desistiram de utilizá-lo. Neste período o Programa
totalizou 384 atendimentos contabilizando os retornos e eventos externos. Na análise qualitativa dos dados do questionário as desvantagens
apontadas quanto ao uso do preservativo feminino foram aquelas ligadas ao estranhamento do novo, por exemplo: o companheiro achar
engraçado, achar feio e estranho e dentre as vantagens apontadas surgiram : a não necessidade de parar na relação sexual para colocá-la ,
ser mais lubrificada e aumentar a sensibilidade. É importante destacar que todos os adolescentes envolvidos no Programa terão papéis de
agentes multiplicadores, mesmo sem um caráter formal, tendo em vista que uma das principais fontes de informação é a troca entre pares. É
importante também, aprofundar aspectos relacionados às questões de gênero e compreender o papel desempenhado pelos mitos, tabus e
preconceitos socialmente construídos no que tange aos vários temas relacionados com sexualidade a fim de facilitar a prevenção das
DST/Aids através da criação de possibilidades maiores da efetiva negociação do uso dos preservativos. Os dados da pesquisa trazidos pelas
adolescentes quanto ao uso do preservativo feminino estão relacionadas à falta de informação sobre o mesmo, mitos e tabus associados ao
corpo, passíveis de serem desconstruídos nos grupos, facilitando assim, a construção de novas formas de relacionamentos e negociações
entre homens e mulheres.
039106636
CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA
Luiza Maria Figueira Cromack, Dulce Maria Fausto de Castro, Stella Regina Taquette
UERJ
Desde 1989, a Atenção Primária do NESA, em seu trabalho de pesquisa e intervenção notou demanda crescente de profissionais que
lidam com adolescentes e dos próprios adolescentes sobre o tema sexualidade. Uma das principais dificuldades apontadas pelos
profissionais, é a carência de materiais educativos.Para entender melhor a questão, foi elaborado o Projeto Prisma - Avaliação
SAÚDE
Qualitativa de Materiais Educativos em Sexualidade e Saúde Reprodutiva na Adolescência (NESA/F.Ford - 97/99) desenvolvido na
região sudeste do país.Realizou-se pesquisas quantitativa e qualitativa com profissionais de saúde e educação que trabalham com
adolescentes, buscando avaliar suas demandas .Principais necessidades observadas : capacitação de profissionais, agentes
multiplicadores e líderes comunitários para trabalhar com o tema e para utilização dos materiais e recursos existentes; promoção de
atividades culturais e facilitação do acesso a materiais sobre o tema e a fóruns de discussão. Neste contexto, junto com o Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente foi criado o Centro de Informação em Sexualidade e Adolescência que possui um
acervo dos principais materiais utilizados pelos profissionais e apontados na pesquisa.Este Centro é um projeto de extensão
universitária envolvendo alunos de diversas áreas e tem como principal objetivo,facilitar o acesso aos materiais e criar fóruns de
debates e capacitações para profissionais e adolescentes. Desde julho de 2001 catalogou-se 441 livros, 373 vídeos, 284 cartilhas, 140
cartazes, 247 boletins informativos, 478 folders, 21 jogos, 13 kits demonstrativos, 86 textos, 34 fitas cassete e 18 adesivos. Atendeu-se
diretamente 155 instituições e 50 comunidades.Realizou-se oficinas de capacitação para profissionais atingindo 515 profissionais do
estado. Atualmente,estamos elaborando boletins informativos e um guia com serviços de referência para adolescentes no município.
Entende-se que a partir da discussão com profissionais e adolescentes e da socialização de informações e dos diversos materiais, com
diferentes abordagens e enfoques, estaremos contribuindo na formação de um olhar crítico sobre questões complexas como: saúde,
sexualidade, prevenção de DST/Aids, além de proporcionar o repensar das práticas da assistência integral a saúde do adolescente.
Além disso,entendemos que a democratização da informação faz parte da construção da cidadania, principalmente quando falamos de
um sujeito em formação, o adolescente.Os próprios profissionais de saúde apontam como eixo fundamental de sua prática de
promoção e educação em saúde o acesso à informação e aos materiais educativos.
039206366
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Vania de Souza, Mírian Lacerda Flores, Fatima Lourdes de Moura
UFMG
Trata-se de um projeto que já vem sendo desenvolvido desde o ano 2000. Caracteriza-se principalmente,pela integração ensinoserviço com amplas possibilidades de realização de atividades acadêmicas, pesquisas, cursos e atividades educativas com a clientela.
É dirigido aos que procuram o serviço de DST da Policlínica Centro Sul para diagnóstico e tratamento, além de Escolas e empresas.
Visa também o aprimoramento discente pois a bolsista atua no controle epidemiolóligo das doenças através da coleta de dados,
indentificações de novos agravos na população e ações educativas. As atividades desenvolvidas em 2002 envolveram alunos
voluntários e uma bolsista de extensão e permitiram a realização de cursos, participação em eventos, publicações diversas e
realização de pesquisas.
040301224
UMA PESQUISA DE HÁBITOS ENTRE A POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE SANTOS: SEXO E
AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Carolina da Rocha Brito; Cecilia da Rocha Brito; S. Fernandes; Alexandre Botari; Claudio da Rocha Brito Brito
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) representam um importante problema de Saúde Pública e que podem atingir proporções
quase epidêmicas. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), a Sífilis e a Herpes figuram entre as DSTs mais preocupantes, do ponto
de vista da Saúde Pública, e as estatísticas municipais apontam para um número ainda grande de infectados. Tendo em vista que a Educação
para a Saúde representa uma das mais eficazes esperanças de prevenção dessas doenças, este trabalho procurou sondar parcela
representativa dos estudantes universitários da cidade de Santos, a respeito de seus hábitos sexuais e sua conexão com as DSTs.Através de
um questionário, pesquisamos 285 pessoas, das mais diferentes idades, estando, entretanto, cerca de 80% na faixa etária entre16 e 25 anos.
O questionário inquiriu a respeito: os conhecimentos do entrevistado á respeito das DSTs, seu estado civil, sexo e opção sexual, se manteve
ou mantém relações sexuais, se afirmativo, com que freqüência, qual o número de parceiros, se tem ou teve alguma DST, o uso de
preservativos, qual a importância que o entrevistado atribuía ao uso do preservativo para as relações sexuais. Os questionários eram anônimos
e foram entregues em sala de aula, com uma breve apresentação geral, sem abordar questões ligadas ao escopo do trabalho, estando o
entrevistador presente enquanto os questionários eram respondidos. Vale ressaltar o fato de que houve uma considerável rejeição inicial em
responder ao questionário, um pouco acima do esperado pelos autores, cerca de 31% dos entrevistados relutaram ou se recusaram a
responder ao questionário. Dos que completaram o questionário, 95% alegaram saber o que eram DSTs, entretanto, apenas cerca de 69%
atingiram o grau máximo de conhecimento quanto as DSTs (acerto das 5 alternativas). Surpreendentemente, cerca de 10% alegaram viver em
abstinência sexual. Daqueles que se consideravam sexualmente ativos, apenas 81% afirmaram usar preservativos em todas as relações
sexuais, entretanto, 98% alegaram considerar o uso do preservativo (sexo seguro) de fundamental importância para a prevenção das DSTs.
Apenas 2% dos que responderam ao questionário afirmaram ter ou ter tido uma ou mais DST. Cerca de 92%, dos sexualmente ativos,
afirmaram manter relações sexuais com um único parceiro, numa freqüência regular entre uma (26%) e duas (35%) vezes por semana, e os
demais alegaram maior freqüência. Os resultados demonstram a necessidade de contínuas campanhas de Educação para a Saúde, e
especialmente, campanhas que enfoquem a necessidade do uso do preservativo e a seriedade das nefastas conseqüências das Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
040306225
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O USO DE FLÚOR NA CIDADE DE SANTOS E NA CIDADE
DE SÃO VICENTE
Cecilia da Rocha Brito; Carolina da Rocha Brito; S. Fernandes; Alexandre Botari; Claudio da Rocha Brito
UNILUS
SAÚDE
O uso de flúor é uma das profilaxias consagradas no combate à cárie em crianças. Este trabalho procura estabelecer um quadro comparativo
entre a concentração de flúor no esgoto residencial nos bairros representativos das classes sócio-econômicas A, B e C, entre a cidade de
Santos e São Vicente.A concentração de flúor foi obtida pelo levantamento em pontos de coleta da rede coletora de esgoto das duas cidades
nos três bairros escolhidos como representativos das camadas sócio-econômicas desejadas, a saber: A, B e C, segundo a classificação do
censo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A metodologia utilizada na mensuração do uso de flúor pelas diferentes
classes sociais foi a forma indireta, utilizando-se amostras do esgoto residencial, retiradas de pontos de coleta específicos (esgoto com
contribuição de elementos estritamente residenciais) da rede coletora de esgoto dos três bairros escolhidos. Por representarem a maior fonte
de flúor, além da adição obrigatória de Flúor na água de abastecimento, em concentração padronizada, os produtos de higiene bucal
contribuem com praticamente toda a presença deste elemento, tanto na forma livre como na forma complexada (não livre), no esgoto
doméstico. A escolha desta metodologia se justifica ante as dificuldades das pesquisas mercadológicas que apresentam, reconhecidamente as
pesquisas de hábitos, um caráter subjetivo. Para o levantamento das concentrações de flúor nas amostras foram utilizados espectrofotometria
e métodos de química analítica elencados no Standard Methods. Em posse dos dados das duas cidades, dos respectivos bairros e seus pesos
relativos de concentração de flúor, levantou-se curvas e estabeleceu-se quadros comparativos entre os mesmos.Os resultados estabeleceram
uma relação entre as concentrações de flúor e o nível social do bairro, conseqüentemente dos usuários. A cidade de São Vicente mostrou os
menores índices de concentração de flúor para as classes B e C. Os bairros da classe A das duas cidades mostraram-se, praticamente,
equivalentes quanto à concentração de flúor.Este mapeamento sócio-econômico comparativo entre a o consumo de flúor na Cidade de Santos
e São Vicente, procura estabelecer a importância do trabalho educativo e preventivo, sobretudo nos bairros de menor poder aquisitivo.
Ressalta a importância de um permanente programa de conscientização pública profilática, especialmente das técnicas e hábitos da higiene
bucal.
040806241
O IDOSO EM SUA COMUNIDADE
Aldemita Portela Vaz de Oliveira
UNB
Projeto de Ação Contínua : “ O idoso em sua comunidade”UnB/ CEAM/ NEPTI nas Super-quadras e Quadras residenciais de Brasília ,
colaborando para uma vida ativa.
O projeto “O idoso em sua comunidade”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade do Centro de Estudos
Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, destina-se a congregar pessoas da terceira ou quarta idade de Brasília, hoje
isoladas. Esse isolamento estimula o sedentarismo e acarreta o surgimento de doenças diversas, físicas e mentais, conforme
demonstrado em várias pesquisas médicas. Ter uma atividade regular e em comunidade, de livre escolha, é forma privilegiada e
econômica de evitar o aparecimento de doenças. O projeto O idoso em sua comunidade tenciona oferecer atividades para grupos que,
livremente, optarão pelas propostas que julgarem mais apropriadas. Os locais para desenvolvimento das atividades previstas no
projeto serão os já existentes nas super-quadras ou quadras residenciais, salões de festas dos blocos, praças etc, favorecendo
entrosamento entre os seus moradores . 2.Objetivos Gerais Tirar do isolamento os idosos da comunidade, estimulando-os à luta pela
melhor qualidade de vida para: a) Revigorar a auto-estima. b) Favorecer o congraçamento entre integrantes das comunidades das
quadras. c) Criar locais de encontro para troca de experiências, realizações e análises das alegrias e dos dissabores. d) Proporcionar
a oportunidade de divulgar habilidades. e) Abrir espaços para realizações de palestras e cursos, ministrados, inclusive, pelos próprios
idosos.3. Público-alvo Idosos moradores nas quadras e super-quadras residências de Brasília.4. Resultados esperados a) Melhor
qualidade de vida dos participantes. b) Congraçamento constante dos moradores, resultando em novas amizades. c) Reformulação do
seu projeto de vida, beneficiando a comunidade como um todo. d) Diminuição de doenças crônicas mediante as atividades
desenvolvidas e combate à depressão, melhorando a saúde dos idosos e reduzindo despesas com medicamentos, atendimento
hospitalar e internações. e) Possibilidade de surgimento de atividades rentáveis como produção de artesanato, alimentação e outros,
pela interação dos idosos, criando-se fonte adicional de renda. f) Prevenção de doenças por meio de palestras informativas.5.
Gerenciamento e Apoio a) NEPTI b) Prefeituras das super-quadras e síndicos de blocos residências.
041306230
A UTILIZAÇÃO DA ACUPUNTURA EM CRISES CONVULSIVAS
Everaldo Tôrres Barbosa
UFPB
A Medicina Tradicional Chinesa se presta, admiravelmente, para mostrar que, sob o ponto de vista de um paradigma, os fatos
dimensionados por um outro, são invisíveis ou não existentes. É precisamente, a situação, quando se pensa em canais e seus pontos
que, operados pela Acupuntura, estimulam asp[ectos Yin e Yang dentro de uma concepção de equilibrio energético orgânico. Esses
aspectos não podem ser vistos pela Medicina Tradicional Ocidental, simplesmente porque nesta falta a lente e o mapa que dimensional
este tipo de realidade (Queirós, 1988). Como poderemos imaginar o universo de uma criança portadora de Paralisia Cerebral, e ainda
acometida por crises convulsivas? E como poderemos imaginar as imaginações dos pais desta criança? Na verdade os pais
necessitam manter um regisgro sempre atualizado sobre o que imaginam que sua criança está sentindo e respondendo. Compõem
para sua criança uma biografia contínua, a qual consultam constantemente. Os contingentes de crianças portadoras de paralisia
cerebral estão compreendidos nos patamares de Excepcionais e portadores de Deficiência física e.ou mental e, circunscrevem 20% da
população brasileira As crises convulsivas e/ou epilepticas, também apresentam um sofrimento de repetição, uma vez que as próprias
crises são indicadores de impedimento para uma evolução do quadro neuropsicomotor. O projeto prescinde de recursos financeiros,
seu custo é zero.
041506231
UM MODELO DE DESCENTRALIZAÇÃO – DIAGNÓSTICO DA ATENÇÃO BÁSICA NA ÁREA
DE PLANEJAMENTO 3.1
SAÚDE
Fabiane dos Santos Teixeira; Ariane Fontes dos Santos; Juliana Paulo e Silva
Orientadora: Bomfim, Regina Dodds.
UFRJ
A nova política gerencial adotada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) visa uma programada
descentralização gerencial apoiada na lógica de criação de subsistemas de saúde, com base na organização dos níveis de
complexidade e otimização crescente dos serviços existentes. Cada subsistema, composto de, pelo menos, um hospital (geral, de
emergência ou maternidade), uma policlínica e centros de saúde, constituirá uma unidade gestora colegiada com participação dos
respectivos coordenadores de área. Essa nova proposta busca a reorganização do perfil assistencial das Unidades de Saúde e
definição de redes de referência e contra-referência. A Coordenação de Área Programática (Cap 3.1), situada na zona da Leopoldina
da cidade do Rio de Janeiro, tem como missão propiciar condições de funcionamento adequado à Rede Assistencial, visando atender
às necessidades da população de acordo com as políticas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde-RJ. Buscando adequarse ao novo processo de regionalização, a Cap 3.1 propõe a reorganização das unidades da área, segundo a lógica de subsistemas.
Para que esse novo modelo seja implantado, é necessário um diagnóstico da área, com uma avaliação da produção, dos recursos
humanos e da capacidade instalada de cada subsistema proposto.O presente trabalho têm como objetivo elaborar diagnóstico da área,
com enfoque na Atenção Básica. Para tal, foram utilizados dados de produção do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS)
referentes ao ano de 2001 de cada Unidade de Saúde e realizados levantamentos dos recursos humanos existentes, para que se
pudesse fazer uma correlação entre o potencial esperado e o realizado. Email: [email protected], [email protected],
[email protected]
043606247
EDUCAÇÃO SANITÁRIA, PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS EM
IDADE ESCOLAR..
Manoel Gomes Filho Neto e Divanise Suruagy Correia
UFAL
Os altos índices de prevalência de enteroparasitoses constituem um grande problema de saúde pública, principalmente em áreas
subdesenvolvidas (Aidar Sobrinho, T e Guido, GL). Sabe-se que as parasitoses intestinais comprometem o desenvolvimento físico e
intelectual (Pedrazzani, ES e Salata, E), portanto as crianças são as mais prejudicadas, tanto pela suscetibilidade orgânica quanto
pelos hábitos que possuem. Dentre tantas crianças suscetíveis em Maceió, foram escolhidas 97 crianças na faixa etária de 10 a 16
anos as matriculadas na Escola Estadual Romeu de Avelar, por já se ter trabalhado nessa Comunidade, conhecer-se as precárias
condições de sobrevivência de seus moradores e por contar-se com o apoio da direção da Escola, o que tornou possível o acesso à
informação desejada, bem como ao tratamento das parasitoses provocadas por helmintos.
Objetivos: Identificar as parasitoses intestinais prevalentes no grupo selecionado na faixa etária de 10 a 16 anos; Possibilitar às
crianças o conhecimento acerca dos riscos de infecções por enteroparasitos; Informar as medidas profiláticas aos alunos; Fazer o
tratamento das verminoses diagnosticadas; Aplicar o conhecimento adquirido na teoria à pratica. Metodologia: Foram realizados 15
contatos com os estudantes do Colégio Romeu de Avelar e aplicado questionário, procurando identificar o meio no qual ele está
inserido, bem como os seus hábitos alimentares dos estudantes. Após esse contato, foram coletados os materiais para os exames
coproscópicos (método HPJ ) e após análise dos resultados foram aplicados os medicamentos específicos e realizados 4 seminários
referentes às parasitoses. Da amostra de 97 alunos examinados 30,56% apresentaram Entamoeba histolytica; 27,78% Trichuris
trichiura; 19,44% Ascaris lumbricoides; 16,67% Ancylostomatidae; 13,89% Giardia lamblia; 13,89% Entamoeba coli; 8,33%
Hymenolepis nana; 8,33% Strongyloides stercoralis; 5,55% Schistosoma mansoni e 2,77% Enterobius vermicularis . Dados que
confirmam a prevalência verificada através da literatura, inclusive por trabalhos como o de Kobayashi, J e Hasegawa, H realizado em
duas áreas de Maceió (Vila Brejal e Vila Aratu). Constatou-se que a prevalência de enteroparasitoses é alta e, por isso é importante
educar e tratar as crianças. Observou-se que essa alta prevalência não se deve à falta de informação. O não financiamento para
aquisição do material de consumo necessário dificultou o andamento do projeto, bem como a desinformação das crianças da
importância do tratamento e prevenção das parasitoses , além do desinteresse dos pais em acompanhar o tratamento dos filhos.e-mail:
[email protected] fone: (082) 976-5939.
043306280
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E OS CENÁRIOS DE APRENDIZAGEM EM SAÚDE - AÇOES
INTERSETORIAIS
João José Neves Marins, Ana Beatriz Lima Marins, Armando Cypriano Pires, Aurelia Maria Bernardazzi Torrens,
Gilson Saippa de Oliveira, Roxane Carreirão, Joana Coeli Lima Marins (aluna Bolsista).
UFF
Instituições de Ensino Superior vêm defendendo a realização das ações de extensão, integrando-as à graduação, à pós-graduação, à
educação permanente e a pesquisa, principalmente privilegiando as atividades voltadas a atenderem as demandas sociais. Tendo
como referência os estudos realizados a respeito da integração ensino/serviço, ocorridos a partir da década de setenta envolvendo a
Universidade Federal Fluminense e a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, o trabalho tem como objeto proceder a análise da
relação de utilização do campo de práticas da extensão universitária como cenários de aprendizagem, de produção do saber e da
construção de fundamentos para a formulação de políticas públicas. A partir dessa leitura podemos observar que, as formatações de
novos cenários de ensino aprendizagem atuam como espaço de embates constantes entre as escolhas políticas e éticas, assumindo
elevado grau de importância na determinação dos possíveis caminhos a serem adotados pela política de saúde e de formação de
pessoal. Nesse sentido, devemos entender cenários de aprendizagem como a incorporação e a interseção de métodos didáticos
pedagógicos; de áreas de práticas e vivências; de utilização de tecnologias e habilidades cognitivas e psicomotoras; de valorização dos
SAÚDE
preceitos morais e éticos, orientadoras de condutas individuais e coletivas; de processos de trabalho, visando incentivar as
adequações das atividades aos postulados defendidos pela política institucional de privilegiar a integralidade da atenção em saúde, a
intersetorialidade, o trabalho multiprofissional envolvendo as diversas instituições afins, como também, permitindo a reflexão quanto ao
deslocamento do sujeito e do objeto do trabalho. João José Neves MarinsInstituto de Saúde da Comunidade – Departamento de
Planejamento- [email protected].
043306281
POLO DE CAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE DE PESSOAL PARA
SAÚDE DA FAMÍLIA - ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
Marcos Paulo da Fonseca Corvino, João José Neves Marins, Lucia Cardoso Mouraão, Monica Tereza Machado
Mascarenhas, Danielle Vivian Midéa Lasmar de Almeida (aluna bolsista), Rosana Trugilho Vilas Bôas (aluna
bolsista),Janaina Sarmento dos Santos (aluna bosista)
UFF
O Programa de Saúde da Família vem sendo colocado enquanto política prioritária de saúde no atual momento. Todavia, para o seu
implemento, privilegiando as mudanças requeridas nos serviços, torna-se necessária uma revisão na estratégia de intervenção
valorizando sobretudo o trabalho multiprofissional e interdisciplinar. Desenvolver pesquisas operacionais, executar e analisar as ações
multiprofissionais e interdisciplinares que tem sido realizado com exito em nosso meio, atividades de educação permanente, cursos de
pós-graduados e adequações na graduação dirigidos a implementar as mudanças requeridas nos modelos de ensino e de serviços.
Estabeleceu-se um roteiro de estudos visando levantar as ações que vem sendo realizadas com êxito valorizando as práticas de
interdisciplinaridade e trabalho multiprofissional. Considerando-se as adequações dos modelos de serviços envolvendo a estratégia de
saúde da família tem-se buscado as propostas que possam melhor incorporar a lógicas de territorialização, adscrição de clientela,
entendendo saúde enquanto qualidade de vida. Essas medidas são também favorecidas pelas adequações dos programas de
formação e capacitação de pessoal envolvendo os novos cenários e métodos inovadores de aprendizagem.Considerando-se as
adequações dos modelos de serviços envolvendo a estratégia de saúde da família tem-se promovido adequações e implantado
programas de formação e capacitação de pessoal envolvendo os novos cenários e métodos inovadores de aprendizagem. João José
Neves Marins
Instituto de Saúde da Comunidade – [email protected].
SAÚDE
044206302
ANÁLISE DA EFICÁCIA DO GRUPO INTERATIVO FISIOTERAPÊUTICO
Débora Estefânia L. Gomes, Kândida Karlênia Carneiro César, Meryeli Santos de Araújo, Patrícia Chaves Dutra,
Maria das Mercês Oliveira, Alexandra Lopes Rodrigues
UFPB
O Grupo Interativo Fisioterapêutico (GIF) compreende um grupo heterogêneo de pacientes, com limitações e deficiências as mais
variadas que se reunem para compartilharem suas experiências e dificuldades e realizarem, conjuntamente, uma terapia que permite
além do tratamento das sequelas em si, uma diversidade de atividades que leva a melhoria na socialização, no desenvolvimento da
criatividade, na independência funcional, na imagem e no esquema corporais, dentre outras, proporcionando uma melhor qualidade de
vida a estes indivíduos, colocando em relevância a sua operacionalização e eficácia. Os pacientes assistidos são inicialmente
submetidos a uma avaliação fisioterapêutica e triados em número de 10 para a formação do atendimento em grupo, que é
desenvolvido na sala de exercício terapêuticos da Clínica Escola de Fisioterapia da UFPB, realizando uma sessão semanal com 2
horas de duração. As atividades são distribuídas de formas estáticas, dinâmicas e mistas seguindo um cronograma alternado, além de
contemplar reuniões periódicas com os pacientes e familiares. São realizadas pesquisas bibliográficas para suporte teórico e prático. A
partir da análise dos registros feitos em relatórios pelos extensionistas, podemos verificar que os procedimentos por nós adotados
sinalisam pontos importantes, no que se refere: ao aspecto biopsicossocial, refletindo na melhoria da funcionalidade, na auto estima e
no convívio social e familiar. O GIF contribuiu de forma a encontrarmos a aplicabilidade de um novo ¨fazer fisioterapêutico¨, o
tratamento em grupo, mais prazeroso e eficaz, e ainda despertou em nós a idéia de Fisioterapia de uma forma mais abrangente. O
Projeto trouxe uma melhoria na qualidade de vida de cada paciente.
045606764
PROJETO DE EXTENSÃO CENTRO DE SAÚDE ESCOLA: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS
PROGRAMAS ATRAVÉS DA IMPLANTAÇÃO DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO SERVIÇO
Maristela de Azevedo Ribeiro; Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera; Ricardo Delfini Perci; Fernanda Ruiz
Francisco; Karla Alexandra Camargo; Maysa Helena Ribeiro Pedro
UNIPAR
Objetiva demonstrar a eficácia de um sistema de controle de freqüência nos programas de atenção à saúde, entendendo que a
avaliação é uma atividade metodológica e processual de interpretação e julgamento de dados qualitativos e quantitativos para
atribuição de valor , fundamentada em padrões e critérios pré-determinados. A metodologia utilizada foi uma análise quantitativa de
faltosos nos programas de atenção à saúde do Centro de Saúde Escola, através da mplantação de fichas controle. Resultados:
Levando – se em conta o conceito de avaliação , é possível supor que o ato de avaliar esteja presente em inúmeras situações do
cotidiano , por isso o Centro de Saúde Escola implantou no mês de maio de 2002 um método de avaliação através de fichas
diferenciadas através de cores , sendo : Rosa ( programa de pré – natal ) , amarela ( Puericultura ) e Branca ( programa de hipertensão
e diabetes ) .Através das fichas pode – se obter o cadastro dos pacientes por programas , sexo , idade , grau de escolaridade ,
endereço e situação de risco, servindo de base para avaliação mensal quantitativa de cada programa, realizando o levantamento de
faltosos. Os resultados quantitativos demonstram que através desta sistemática pôde-se avaliar que nos meses de maio , junho e julho
tiveram os seguintes números de faltosos : Programa de pré – natal ( 25% de faltosos ) , Programa de Puericultura ( 45% faltosos ) e
Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes ( 65% faltosos ) . Através desses resultados foi realizada busca ativa por
correspondência e recapturado o cliente para o serviço . Conclui-se, portanto, que a implantação de tais fichas colaborou
significativamente com a agilidade de identificação de faltosos, e implantação de busca ativa, possibilitando a avaliação quantitativa da
implantação dos programas de atenção à saúde
045606768
PROJETO DE EXTENSÃO PRONTO ATENDIMENTO ESCOLA-UNIPAR: RELATO DE
EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO EM UMA UNIDADE DE
ATENDIMENTO AMBULATORIAL
Maristela de Azevedo Ribeiro; Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera; Fabiana Gomes Ferreira; Maria Amélia Keller
Bulla; Alexandra dos Santos Marcelino Mendonça
UNIPAR
Objetiva demonstrar através do relato de experiência, a implantação do protocolo de uma unidade de atendimento ambulatorial
realizado por acadêmicos do Curso de Enfermagem da UNIPAR com supervisão docente e do profissional responsável, com um
instrumento que reúne, de forma sistematizada, regulamentos, regimentos normas, rotinas e condutas de enfermagem relativos ao
controle de infecção ambulatorial e procedimentos de enfermagem, enfocando o comprometimento assistencial e administrativo em
uma unidade que atende a comunidade interna de uma Instituição de Ensino, de maneira que se tenha organizado toda a sistemática
de atendimentos, colaborando com a qualidade da atenção à saúde prestada.Metodologia: Relato de experiência, com revisão
bibliográfica.
Resultados: A experiência vivenciada demonstra a preocupação constante com o como fazer enquanto prática
profissional. Segundo FAYOL, define-se administração como sendo função de “prever, organizar, coordenar, comandar e controlar”.
Desta forma, a elaboração de manuais de condutas espelham a função administrativa sendo aplicada à assistência em saúde. A
implantação do protocolo refletiu na execução das ações de enfermagem, contemplando a eficiência e eficácia dos serviços através da
sistematização de condutas. Assim, procurou-se inserir o acadêmico dentro do contexto administrativo de uma unidade de
atendimento, fazendo-o entender-se como responsável pela qualidade da assistência prestada através da organização administrativafunção esta que irá permear sua vida profissional. Como resultado, tem-se equipe engajada e comprometida com suas atividades,
SAÚDE
controle administrativo e eficiência no atendimento à saúde.
045906266
TECNOLOGIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS NA PREVENÇÃO DO HIV/AIDS EM MULHERES
Luciana Patrícia Zucco, Ludmila Fontenele Cavalcanti, Ruth Floresta Mesquita , Adriana Valle Mota, Jeanne de Souza
Lima
UFRJ
O presente trabalho, que iniciou-se em maio de 2001, tem por objetivo apresentar a experiência do Núcleo de Estudos e Ações em
Saúde Reprodutiva e Trabalho Feminino da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do projeto
Reprodução de vídeos educativos/ informativos (Projeto 914/BRA/59 – UNESCO) do Ministério da Saúde (CNDST/AIDS) e da CEPIA –
Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação. O projeto visa contribuir para o aumento da percepção, por parte das mulheres, em
especial aquelas casadas ou em uniões estáveis, sobre a necessidade do uso do preservativo nas relações sexuais. O projeto se
desenvolve junto às usuárias das unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e unidade de saúde da
UFRJ. A metodologia proposta consiste na realização de grupos de sala de espera voltados para a discussão da temática da
feminização da AIDS, a partir da exibição de vídeos já produzidos pela CEPIA, como parte da atividade de estágio curricular obrigatória
na formação profissional dos Assistentes Sociais. As etapas previstas nesse trabalho foram: articulação das instituições envolvidas,
reprodução do material educativo, seleção e treinamento da equipe envolvida, realização das atividades nas unidades de saúde,
monitoramento e avaliação. Os principais resultados são: a institucionalização de novas atividades educativas nas unidades de saúde;
otimização da utilização de material educativo; aumento da demanda pelo preservativo; otimização do tempo de espera das usuárias
no momento da utilização dos serviços nas unidades; ampliação da cobertura no que se refere à prevenção da AIDS; contribuição para
a formação profissional dos assistentes sociais; articulação de outras ações do PAISM com o programa de DST/AIDS no âmbito da
unidade de saúde; ampliação da consciência feminina voltada para a prevenção das DST/AIDS. O escopo do projeto contribuiu para a
articulação de diferentes instâncias do Sistema Único de Saúde, para a prática da intersetorialidade, integrando as áreas de saúde e
educação, com a incorporação da visão ampliada de saúde e das dimensões fundamentais de uma universidade pública, quais sejam:
pesquisa, ensino, extensão e assistência. Indica a possibilidade de alteração no quadro de morbi-mortalidade da população feminina
pelo vírus do HIV através de alternativa de baixo custo.
045906267
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO TRABALHO COM A SAÚDE REPRODUTIVA
Ludmila Fontenele Cavalcanti, Luciana Patrícia Zucco, Maria Magdala Vasconcelos de Araújo Silva
UFRJ
Considerando a importância que a saúde reprodutiva assume no campo dos direitos humanos e do quadro sanitário brasileiro nessa
área, o Núcleo de Estudos e Ações em Saúde Reprodutiva e Trabalho Feminino da Escola de Serviço Social da UFRJ desenvolve,
desde outubro de 1998, proposta político-pedagógica voltada para a interação entre os conteúdos temáticos e as demandas da
sociedade expressas nas unidades de saúde, através de quatro áreas de ação responsáveis pela consolidação do tripé do
ensino/pesquisa/extensão: relativas à qualificação da atenção à saúde reprodutiva; relativas à qualificação profissional; relativas à
avaliação e monitoramento das políticas sociais; e relativas à formação profissional do aluno – estágio. O Núcleo tem como áreas de
intervenção fundamentais no âmbito do PAISM as práticas educativas e a avaliação de programas e/ou serviços. O Núcleo vem
implementando a extensão através da parceria estabelecida com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, com os campos
de estágio próprios da universidade e com organizações não governamentais. Os resultados apontam para o desenvolvimento de
ações preventivas voltadas para a alteração do quadro sanitário da saúde reprodutiva através da implantação de serviços de
atendimento e desenvolvimento de projetos em parceria com ONGs; produção de material educativo, além da organização de acervo
temático. Foram realizadas capacitações sistemáticas de supervisores e de profissionais de saúde através de eventos temáticos e
cursos, além de desenvolver pesquisas articuladas com as demandas institucionais. No campo da formação profissional, observa-se a
consolidação dessa área de estágio, bem como o rebatimento na sua qualidade, reafirmando a saúde reprodutiva como uma área
prioritária de inserção do assistente social. Foram, ainda, institucionalizadas as parcerias com diferentes programas e unidades numa
perspectiva de intersetorialidade.
SAÚDE
046006938
DIAGNÓSTICO DO ESCORPIONISMO E INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DE
SURTO DE ESCORPIÕES NO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ , BAHIA
Laurio Yukio Matsushita
UESB
O município de Jequié, localiza-se no semi-árido baiano, na zona de transição entre a Mata de Cipó e a Caatinga e apresenta um clima
quente e seco. O local apresenta um problema de relevante importância epidemiológica, não obstante, sem um diagnóstico preciso, o
escorpionismo. Algumas espécies de escorpiões tornaram-se sinantrópicos, possivelmente, dado a rápida e desenfreada colonização
pelo homem das regiões originalmente ocupadas pelo referido animal. Além disso, esse artrópode adaptou-se muito bem à vida
domiciliar urbana por encontrar abrigo e alimentação farta, como as baratas. Este projeto tem a finalidade de organizar os dados já
existentes na região, além de sistematizar os novos dados coletados. Apresenta-se como uma proposta inicial e já em andamento, o
inventariamento das espécies de escorpião que ocorrem dentro da área urbana, sendo que num primeiro momento, nas coletas
iniciais, duas espécies do gênero Tytius já foram encontradas em bairros distintos. De posse dos dados do levantamento das espécies
sinantrópicas, estes serão relacionados com os acidentes que frequentemente ocorrem e que são relatados nos hospitais e centros de
saúde. Como parte do projeto temático, vários outros subprojetos ainda serão implantados, como o levantamento do prontuário de
pacientes de escorpionismo junto de hospitais e postos de saúde a fim de tentar diagnosticar os efeitos dos venenos das diferentes
espécies. Outro subprojeto terá como objetivo diagnosticar as relações etnobiológicas, como por exemplo, os remédios caseiros, rezas
e curas utilizadas para o veneno do escorpião. Concomitantemente, e já em fase de conclusão, está sendo elaborado um material
didático que será distribuído para as escolas, associações e demais entidades comunitárias a fim de conscientizar a população a
respeito do problema do escorpionismo, as causas e propostas de soluções. Este material ainda é acompanhado de palestras e outras
atividades de conscientização e educação nas escolas e associações de bairros. Com o decorrer do tempo e de posse do diagnóstico
do escorpionismo, há a pretensão de propor ações, junto a prefeitura local, instituições educacionais e órgãos de controle de zoonoses
de âmbito municipal, estadual e federal, com o intuito de manter sob controle o número de escorpiões até níveis considerados
aceitáveis, do ponto de vista epidemiológico, e manter a população sempre alerta para o problema do escorpionismo
033606750
TORNANDO A ESCOLA CDL-RECIFE UMA PROMOTORA DE SAÚDE
Antônia Jacqueline Barbosa Soares, Suzana Santos de Andrade, Zaira Ribeiro de Vasconcelos, Erica Marchiori,
Marcus Jullierme de Oliveira Campos, Cecile Soriano Rodrigues, Paulo Sávio de Angeiras Góes
UFPE
Objetiva desenvolver um projeto de ensino na disciplina de saúde coletiva, do curso de graduação em odontologia da Faculdade de
Odontologia (FOP) da Universidade de Pernambuco que integre ensino, pesquisa e extensão. O projeto visa trabalhar os assuntos de
epidemiologia, promoção da saúde (PS) e prevenção de doenças bucais partindo da teoria,produzindo conhecimentos e
implementando ações na escola mantida pela Fundação Clube de Diretores Lojistas do Recife (CDL-Recife). Fo desenvolvido por
professores e alunos do 4º e 5º períodos juntamente com funcionários da Escola. Esta atende 550 crianças em situação de risco social,
em período integral. O projeto desenvolveu-se em duas fases. Na primeira identificou-se a prevalência de cárie/trauma dental e seus
determinantes no âmbito escolar (determinantes ambientais). A pesquisa sobre prevalência de cárie/trauma dental utilizou métodos
recomendados pela OMS. O diagnóstico dos determinantes institucionais foi estabelecido através de entrevistas com funcionários e
alunos da escola, a partir de roteiros que enfocaram a questão da alimentação, hábitos de higiene pessoal e bucal, currículo escolar,
riscos de acidentes, serviços de saúde bucal e parcerias. O estudo de prevalência foi realizado pelo 4º período e o diagnóstico
ambiental pelo 5º período. A segunda fase do projeto foi desenvolvida apenas pelos alunos do 5º período, onde a partir da análise dos
dados de prevalência e do diagnóstico ambiental, realizaram planejamento conjunto entre alunos e professores da FOP e funcionários
da Escola implantando estratégias de PS. Resultados: O estudo de prevalência identificou uma alta freqüência de cárie dentária e
trauma dentário entre os alunos matriculados. O diagnóstico ambiental apontou a existência de fatores de risco que necessitavam ser
modificados para propiciar um ambiente saudável aos escolares, alguns destes fatores foram: alta freqüência de bebidas e alimentos
açucarados na merenda, ausência de rotinas de higiene pessoal e bucal, baixa noção de saúde bucal por parte dos professores,
ausência de capacitação de professores para trabalhar os conteúdos de saúde no currículo escolar, ambiente de risco para trauma
dental tanto na sala de aula quanto em parques, mistura de idades no momento da recreação, presença de brincadeiras violentas entre
as crianças e número excessivo de crianças por supervisor durante o recreio. As ações implantadas incluíram, capacitações de
merendeiras, oficinas com professoras, palestras com pais, implantação de escovação dentária supervisionada para pré-escolares e
escolares, aplicação tópica de flúor semestral, estabelecimento de novas parcerias que ajudassem a promover a saúde das crianças
da Escola CDL.
SAÚDE
048506283
O COTIDIANO INDÍGENA: UMA EXPERIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR
Rosana Brandão Vilela, Luis Sávio de Almeida, Tiago Salessi
UFAL
Em Alagoas vivem cerca de 6.800 índios, distribuídos em sete grupos indígenas. O projeto cotidiano indígena, um projeto
multidisciplinar com a participação das áreas de história, ciências sociais e saúde, vem sendo desenvolvido desde 1995, objetivando:
1) Prover a Universidade de uma área prioritária de atuação onde possa ser desenvolvido o aprendizado no trabalho bem como
pesquisas e atividades de extensão, visando o desenvolvimento acadêmico integrado dos alunos e professores; 2)Colaborar com a
população indígena de Alagoas e os prestadores de serviços na formulação de políticas de saúde para esta população. O projeto
cotidiano indígena tem alcançado os seguintes resultados: A – Área de ensino: Criação da disciplina Povos Indígenas de Alagoas
ofertada para os cursos de História e Ciências Sociais, estando prevista expansão para outras áreas no próximo ano; Elaboração de
trabalhos de Conclusão de Curso sobre a temática Indígena de Alagoas; Discussão da problemática indígena nos mestrados de
História, Literatura e Saúde; Integração de áreas acadêmicas: Nutrição, Medicina, Odontologia, História, Ciências Sociais. B – Área de
Pesquisa: Realização de levantamentos de variáveis sócio-econômicas junto aos Karapotó; Realização de entrevistas sobre produção
junto aos Karapotó, Kariri-Xocó, Xucuru-Kariri, Karuazu, Geripanko; Realização de pesquisas na área de saúde junto aos Karapotó,
Kariri-Xocó e Xucuru-Kariri; Realização de documentação visual junto aos Karapotó, Kariri-Xoco, Xucuru-Kariri, Karuazu, Geripanko. C
– Área de orientação: Foi realizada orientação para diversos trabalhos de conclusão de curso nas áreas de história, c. sociais e saúde.
Atualmente vem sendo desenvolvida 2 teses de mestrado e 7 projetos de iniciação científica sobre a história e a saúde do povo
Xucuru-Kariri. D – Área de publicações: Foram publicados 5 livros. O projeto vem promovendo a formação científica dos estudantes,
introduzindo novos valores ao privilegiar a saúde, a multidisciplinaridade e relação história, saúde e sociedade.
049206287
FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM POPULAÇÃO ATENDIDA
EM CAMPANHA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE REALIZADA EM UMA UNIVERSIDADE
MINEIRA.
Tânia Couto Chianca, Sônia Maria Soares, Hívina Pereira Vaz, Adriano Marçal Pimenta
UFMG
Visando uma melhor qualidade de vida de pessoas que participam da vida universitária foi realizada em três dias consecutivos de
junho de 2002, uma campanha de prevenção e promoção de saúde em uma universidade mineira. Professores, estudantes,
funcionários e visitantes(462)apresentaram-se para a verificação da pressão arterial que foi realizada por professores e um grupo de
estudantes de enfermagem treinados para coletarem dados demográficos e referentes a fatores de risco para doenças
cardiovasculares. Os dados foram inseridos em programa estatístico (EPI-info) e analisados para buscar associação entre a medida de
pressão arterial e algumas variáveis estudadas(raça, história familiar de doenças cardiovasculares, antecendentes pessoais de
doenças, consumo de álcool, tabagismo, prática de exercícios físicos, uso de contraceptivo e de medicamentos hipotensores, estresse,
peso, altura e índice de massa corpórea). Na ocasião foram discutidas e fornecidas orientações sobre a importância de atividades
físicas, prevenção e tratamento de algumas doenças e hábitos alimentares saudáveis.
049906291
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PROJETO "UMA AÇÃO INTERDISCIPLINAR NA
ASSOCIAÇÃO METROPOLITANA PARA A ERRADICAÇÃO DA MENDICÂNCIA".
Danyelle Monteiro Cavalcante; Isabelly Araújo Portela; Karina Maria Oliveira Fernandes; Risomar da Silva Vieira e
Miriam Lúcia Trindade.
UFPB
Atualmente apenas l% da população brasileira, com 60 anos ou mais, vive em asilos. Esse quadro tende a ser modificado, esperandose um crescimento dos moradores de instituições de longa permanência no Brasil, como conseqüência das alterações no modelo e nas
relações familiares. Essa realidade em construção exige uma atuação mais sistemática e precisa de profissionais da área de saúde
nestes locais, fundamentados neste entendimento foi criado este projeto a partir de atuações do Núcleo Integrado de Estudos e
Pesquisa da Terceira Idade (NIETI/PRAC/UFPB). Objetiva desenvolver o trabalho interdisciplinar entre a fisioterapia e a psicologia,
para promover procedimentos que visassem o bem-estar geral e a prevenção de incapacidades e doenças, procurando melhorar a
coordenação, o equilíbrio, a condição física e cárdio - respiratória, a sociabilização e a cognição, destes indivíduos. O projeto teve
início em Agosto de 2001 e consistiu em 12 horas semanais, com atividades teóricas e práticas, envolvendo acadêmicos bolsistas,
voluntários e profissionais voluntários, (um profissional de cada área) e uma coordenadora geral. As atividades se desenvolveram,
através de um programa em grupo, formado por 22 idosos, entre homens e mulheres com idade média de 66 anos e grau de
independência bastante variável. RESULTADOS: Verificou-se melhorias no bem-estar, observadas pelo aumento da autonomia, o
prazer em participar das atividades, a preservação da memória recente (orientação espaço-temporal) e estímulo para a
sociabilização.Esta proposta interdisciplinar com um grupo de idosos institucionalizados é de relevante importância, não só para o
tratamento, mas para a promoção da saúde destes indivíduos. A experiência compartilhada, propiciou a continuidade do programa; a
fisioterapia através de suas atividades procurou mostrar aos idosos suas atuais condições e possibilidades, respeitando suas
limitações e individualidades, promovendo e preservando o potencial funcional dos idosos em referência. E-mail: [email protected] ou
[email protected].
SAÚDE
050006299
INTERGERACIONALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE: AÇÕES DE PROMOÇÃO À
SAÚDE DO IDOSO.
Marques,A.P.O; Leal,M.C.C; EspíritoSanto,A.C.; Fittipaldi,E.O; Silva.M. Almeida,D.B; Soares; Reis,E; Lima,M;
Silva,I; Almeida,J; Danda,K; Santos,P; Oliveira,S; Gomes,I; Figueiroa,M; Wiesiolek,C.
UFPE
Tem como proposta a atuação interdisciplinar na atenção à saúde de idosos, cadastrados em Centros de Convivência da Prefeitura da
Cidade do Recife, visando à incorporação de práticas que promovam o envelhecimento bem sucedido e a manutenção da
funcionalidade do referido segmento populacional, com a participação das famílias e comunidade em geral. Objetiva estimular a
formação discente, na prática do trabalho interdisciplinar de atenção à saúde da pessoa idosa no espaço do Centro de Convivência;
Aproximar o ensino da realidade social integrando as áreas contempladas no projeto (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional); Favorecer à comunidade usuária do Centro de Convivência, o
conhecimento de práticas saudáveis que valorizem o envelhecimento bem sucedido. A área programática corresponde a sete (07)
Centros de Convivência, sob a gestão da Coordenadoria do Idoso da Prefeitura da Cidade do Recife com 700 idosos cadastrados. O
projeto está sendo desenvolvimento em quatro etapas:
1. OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE ALUNOS
2. IDENTIFICAÇÀO DAS DEMANDAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E MAUNUTANÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL;
3.ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÀO e 4.DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES. Os resultados esperado são: Inserção de
alunos de graduação no conhecimento científico da gerontologia e no trabalho interdisciplinar em saúde; melhoria da qualidade de vida
dos idosos cadastrados nos centros de convivência através da adoção de práticas saudáveis; estímulo e integração das famílias e
comunidade nos cuidados em relação preservação da saúde do idosos.
Atenção Integral à Terceira [email protected]
050106679
ENSINO E APRENDIZAGEM DO JUDÔ
Gilmar Barbosa de Souza
UNESP
O projeto, também conhecido como escolinha de judô, atende crianças com idades entre 7 e 10 anos da rede estadual de ensino da
região de Presidente Prudente. Tem o financiamento de duas bolsas e conta com outros três colaboradores. São
realizadas
aulas semanais; duas aos iniciantes mais jovens e três aos avançados. Realizado no Laboratório de Pedagogia do Movimento da
FCT/UNESP, ele propicia aos estudantes a oportunidade de aprender e desenvolver métodos didáticos condizentes à proposta
pedagógica e as teorias científicas da Educação Física, propondo a renovação nos meios tradicionais de ensino e aprendizagem do
judô. Essa modalidade esportiva desenvolveu-se no Brasil graças a imigrantes, instituindo seus próprios critérios na formação de
instrutores. Drigo, 2002, afirma que a regulamentação da Educação Física iniciou reflexões construtivas de uma nova realidade do judô
brasileiro. Justificando os procedimentos adotados no decorrer do projeto onde os processos naturais de desenvolvimento e a
individualidade biológica são os fatores de maior relevância, a análise dos métodos, a principal razão de estudos. Diversas pesquisas
mostram que o período mais favorável para a iniciação em judô está entre 7 e 11 anos. A criança, em seu desenvolvimento, passa por
etapas que devem ser cumpridas adequadamente para que ela possa ser bem sucedida nos estágios subsequentes. Nesta faixa etária
já ocorreu a maturação do sistema nervoso para a aquisições motoras. Sua habilidade motora, expressão de seu desenvolvimento,
necessita de um longo processo formativo onde as experiências com habilidades básicas são de fundamental importância. Para
atender a criança em sua totalidade sugere-se um pré-judô proposto por Borges, em 1998, com características de educação
psicomotora, fundamentado nos seguintes princípios: a) dar a criança um conhecimento do judô correspondente as suas capacidades
fisiológicas sobretudo psicológicas; b) contribuir no seu desenvolvimento psicomotor visando uma harmonia física e mental,
prioritariamente. Consequentemente, dar autonomia a criança, melhorando sua condição física geral e o domínio do próprio corpo.
Para tais teorias respeita-se os princípios de esquema corporal, lateralidade, coordenação, equilíbrio estático e dinâmico, destreza e
organização espaço-temporal. A aprendizagem de habilidades desportivas, quando orientada de maneira adequada, tem como
conseqüência o desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e orgânico geral. Para tanto, são planejadas aulas através jogos, recreações
e exercícios ginásticos precedentes às técnicas convencionais do judô.
SAÚDE
050206296
VIVENCIANDO O MEIO AQUÁTICO
Christiane Freitas Luna ([email protected]); José Lucio Muniz([email protected])
UESB
Elemento cultural da humanidade, a natação foi sistematizada em quatro tipos de nados (crawl, peito, costa e borboleta) que são utilizados
essencialmente para deslocamento na água, se transformando em estilos com técnicas e regras próprias do esporte. Ensinados basicamente
em piscina, esses estilos da natação ainda não vieram a ser oportunizado a uma grande parcela da sociedade e respeitando os diferentes
momentos histórico, a natação é uma atividade elitista. São poucos que tem acesso a piscina, não permitindo que grande parte da população
possa usufruir deste conhecimento. Este trabalho tenta inserir esta atividade a uma parte da comunidade carente de jequié que está a margem
deste elemento cultural. Objetivos- Oportunizar aos moradores da comunidade do Alto do Cemitério e adjacências (Jequié-Ba) que não
possuem condições econômicas favoráveis, acesso ao ensino sistematizado da natação (técnicas de adaptação ao meio liquido e os nados:
crawl, costa, borboleta e peito), oferecendo a estes um conhecimento cultural significativo, como também contribuições à promoção da saúde e
ao desenvolvimento psicomotor. Metodologia- Mantivemos contato com a Associação de moradores do alto do cemitério para apresentarmos e
discutirmos o projeto e delegamos a eles a seleção e inscrição do alunos. Em um segundo momento realizamos um conversa com os alunos
(duas turmas de crianças e uma de adultos) sobre as experiências anteriores com o meio líquido na intenção de estabelecermos um
diagnóstico das turmas, para que nosso trabalho metodológico respeitasse as individualidades, como também utilizarmos tais experiências
para facilitar o aprendizado. A partir destes dados partimos para a realização das aulas sobre a forma de nadar, descobrindo possibilidades de
movimentação no meio aquático, com acessoramento de materiais, realizando exercícios em grupos e individuais, tendo como princípio básico
das atividades a ludicidade, que torna a piscina um espaço prazeroso e de práticas saudáveis. Resultados- Em primeiro plano conseguimos
inserir crianças, adolescentes e adultos de comunidades periféricas em um ambiente até então distante, inacessível como o clube e
especificamente a piscina Pudemos perceber durante o processo que os alunos integraram-se ao meio líquido, conseguindo se deslocar e
uma parte apresentando conhecimento dos nados sistematizados
051906311
ATENDIMENTO EM GRUPO NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
Paula Angelo F. Ramos; Sandra Sabino Moura; Vilma Duarte Câmara
UFF
O envelhecimento populacional é um fenômeno natural mundial com conseqüências sociais, culturais e epidemiológicas que poderemos
enfrentar apenas em parte. A Gerontologia é uma ciência nova e o processo educativo que ela encerra vai além da fixação de seus conceitos e
fundamentos e requer a participação de todos, profissionais e da sociedade.Segundo Câmara, no limiar da virada do milênio não há mais
espaço para elitismo sobretudo no campo científico, pois cabe a nós, profissionais e pesquisadores, dar ao conhecimento sua dimensão social
que é libertadora: no obscurantismo não há avanço social, o saber é a base consistente da democracia e da liberdade. No Município de Niterói,
vemos que a população citada acima também vem crescendo efetivamente. Com isso, percebemos a necessidade de um trabalho eficaz onde
já vem sendo realizado no Programa de Geriatria e Gerontologia Interdisciplinar representado aqui pelo Projeto de Atendimento em grupo na
promoção do envelhecimento saudável. Desta forma, pode-se destacar a atuação da Universidade para o envelhecimento populacional do
Brasil, questão ligada `a extensão universitária como função que se desdobra através do ensino e da pesquisa.Os objetivos deste trabalho de
grupo são: colaborar para a implementação das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de ações de promoção de saúde dirigidas
a população em envelhecimento; propiciar aos participantes a prevenção do envelhecimento patológico visando o envelhecimento sadio. Este
trabalho poderá auxiliar ás pessoas que estão cursando esta nova fase da vida, o envelhecimento, tornando-a mais agradável e prazerosa.
Pois é através o movimento do corpo, da verbalização de suas dificuldades e angústias, da troca de experiências com o outro e de exercícios
que estimulam as percepções e a funções cognitivas que estas pessoas poderão se tornar mais ativas, mais integradas e assim, mais felizes e
capazes de realizar seus objetivos de vida.
052206423
AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE DENGUE NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL
RURAL DE PERNAMBUCO ATRAVÉS DA CONFIRMAÇÃO SOROLÓGICA
Alexandra
Cordeiro
Cavalcanti([email protected]),Anna
Christina
Salgueiro
de
Oliveira([email protected]), Eliezer Carlos Pires, Lisete Santiago Araújo de Lima, Luci Duarte Rosa Borges Régis,
Maria Flávia Gondim de Moraes Spinelli Alves, Simão Dias Vasconcelos (Orientador).
UFRPE
A dengue é uma doença viral, caracterizada por um quadro clássico de síndrome febril. Origina-se de uma arbovirose de suma
importância para o homem e um grave problema de Saúde Pública em áreas urbanas, periurbanas e rurais, nas zonas tropicais e
subtropicais do mundo. O objetivo deste trabalho foi verificar o grau de conhecimento e a necessidade do exame sorológico para
confirmação de casos de dengue entre os integrantes da comunidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A pesquisa foi
realizada no Campus da UFRPE, no mês de abril de 2002 e constou da aplicação de 230 entrevistas à alunos, professores e
funcionários. As variáveis utilizadas na coleta de dados foram Sexo, Idade, Tipos de Dengue (Clássica ou Hemorrágica) e Confirmação
Sorológica. Os resultados demonstraram a incidência maior em indivíduos do sexo feminino (54%), na faixa etária compreendida entre
20 e 30 anos (59%), acometidos do tipo clássico de dengue (98%), dos quais, menos da metade (35%) confirmou a doença através de
exames sorológicos. Isto indica o comportamento ainda negligente das pessoas que, apesar de tantas campanhas veiculadas na
mídia, não valorizam a notificação e a confirmação sorológica. Os resultados ressaltam a necessidade de programas de extensão
mantidos pelas universidades com o objetivo de informar a comunidade sobre a necessidade da realização de testes sorológicos para
a confirmação de casos de dengue e seu correto tratamento. Sugere-se a continuidade da pesquisa utilizando como público-alvo
comunidades circunvizinhas, visando a uma ação educativa e preventiva.
SAÚDE
052406385
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM ALUNOS REPETENTES
Emeli Silva Alves , [email protected] ; Fernanda Ortiga Martins , [email protected]
UDESC
Este estudo é parte integrante do Projeto “Criança não é risco, é oportunidade”, realizado em parceria entre a Universidade do Estado
de Santa Catarina – UDESC e a Universidade Santa Úrsula/RJ, sob supervisão da Professora Irene Rizzini, que tem como objetivo
conhecer as necessidades das famílias da comunidade de Areias, e a partir dessas necessidades, elaborar propostas de ações, que
venham ao encontro das aspirações daquela comunidade. Este trabalho, atualmente em andamento, propõe a união de conhecimentos
entre áreas distintas: uma acadêmica da área da saúde, do curso de Fisioterapia; e uma professora coordenadora, com formação em
Pedagogia e Psicologia. Tem como principais objetivos, identificar o perfil neuropsicomotor de alunos repetentes; estabelecer
paralelos entre desenvolvimento neuropsicomotor inadequado e dificuldade de aprendizagem; detectar as principais limitações e/ou
dificuldades dos professores em relação ao aprendizado de alunos repetentes e/ou com desenvolvimento neuropsicomotor
inadequado; detectar as principais dificuldades dos familiares no convívio diário com crianças/alunos repetentes; baseando-se na
hipótese de que a situação social influencia o desenvolvimento neuropsicomotor e consequentemente o desempenho escolar das
crianças. A população consiste de um grupo de 12 alunos, estudantes repetentes da 1a série do ensino fundamental, da Escola de
Ensino Fundamental General José Vieira da Rosa, localizada no bairro Areias – Morro das Pedras, Florianópolis/SC. As referidas
crianças estão dentro da faixa etária de 7 a 11 anos de idade. A metodologia utilizada é do tipo exploratória descritiva de campo, com a
utilização de entrevistas abertas e fechadas, avaliações neuropsicomotoras e oficinas lúdicas com alunos e professores da referida
escola, bem como familiares dos alunos selecionados, durante visitas da estudante à comunidade.
052406387
CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BAIXA
GRANDE/BA, DURANTE O PROGRAMA UNIVERSIDADE SOLIDÁRIA, MÓDULO NACIONAL
2002
Jurema Iara Reis Belli; Elisângela Weigel Schappo; Fernanda Ortiga Martins; Helenara Machado da Silva.
Professora Coordenadora: Prof. Jurema Iara Reis Belli , [email protected]. Alunos extensionistas:
Elisângela Weigel Schappo , [email protected]; Fernanda Ortiga Martins , [email protected];
Helenara Machado da Silva , [email protected].
UDESC
O Programa Universidade Solidária – UNISOL – constitui-se de um programa coordenado pelo Governo Federal, que tem como objetivo
mobilizar diferentes setores da sociedade e do Estado para trabalhar em municípios pobres de todo o país, visando colaborar para a melhoria
da qualidade de vida de suas comunidades. O Módulo Nacional envolve o intercâmbio de conhecimentos entre universitários de todo o país e
comunidades do Norte e Nordeste do Brasil. Desde 1996, através da Pró-Reitoria Comunitária, a UDESC participa, como projeto de extensão,
dos módulos nacionais do Programa Unisol. Seu último trabalho, no ano de 2002, foi no município de Baixa Grande–BA. O projeto idealizado
por esta universidade, no ano de 2002, abordou temas relacionados a três grandes áreas temáticas: saúde, agricultura e educação. Em
relação à saúde, o Programa UNISOL - UDESC teve como principais objetivos capacitar os agentes comunitários de saúde locais do município
de Baixa Grande/BA, a fim de que estes pudessem realizar com maior eficácia seu papel diante do serviço público e comunitário de saúde;
conscientizar esses profissionais quanto à sua importância dentro do sistema de saúde municipal, tornando-os mais participativos e atuantes
frente aos problemas de saúde detectados nas comunidades pertencentes ao município; esclarecer dúvidas sobre questões relacionadas ao
seu papel e atuação que possam interessar a esses profissionais. Os temas abordados no processo de capacitação, foram definidos em
trabalho conjunto com a Associação dos Agentes Comunitários de Saúde local, que apontou as maiores deficiências e dúvidas dos agentes
comunitários de saúde em relação a temas de saúde. Entre os principais assuntos selecionados estavam: hipertensão arterial; diabetes
mellitus; condições e noções de higiene; gravidez e sexualidade precoce; verminoses; zoonoses; desnutrição; alimentação alternativa; drogas
lícitas e ilícitas; DSTs e AIDS; métodos contraceptivos e planejamento familiar; saneamento básico; e imunização.Acadêmicos da área da
saúde da Universidade do Estado de Santa Catarina participaram da capacitação destes profissionais, utilizando-se de uma metodologia de
ação participativa, através de palestras, dinâmicas de grupo, seminários, assembléias e saídas de campo, sempre buscando abordar e
informar, fazendo com que os agentes comunitários de saúde reflitissem e decidissem sobre suas principais necessidades e problemas na
área da saúde.Ao término do processo de capacitação, os agentes comunitários de saúde locais foram devidamente certificados pela
instituição de ensino responsável pelo programa: Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.
052806690
FISIOTERAPIA NA COMUNIDADE
Ribeiro, K. S. Q. S.; Araújo, M. J .; Arangio, M. G.; Nascimento, P. B. S.; Libório, L. T.; Sá, F. D.; Cabral, A. S.;
Freitas, A. B. A.; Ferreira, D. S. A.; Fechine, M. F.; Azevedo, C. F.; Freitas, L. F. M. F.; Araújo, V. C.; Ma.
UFPB
O projeto Fisioterapia na Comunidade se baseia na Educação Popular para, através de seus princípios, nortear a atuação da
fisioterapia na Comunidade do Grotão. Objetiva avaliar as pessoas acometidas por processos mórbidos a fim de prestar assistência
fisioterapêutica, tanto nas Unidades de Saúde da Família quanto no domicílio, nos casos em que a pessoa esteja impossibilitada de se
deslocar da residência. Manter os vínculos já estabelecidos com a comunidade através da participação em reuniões com finalidade de
realizar ações educativas, como também em reuniões da associação de moradores. Esclarecer quantos aos cuidados com a
manutenção e recuperação da saúde, abordando junto à população os fatores que favorecem o acometimento à saúde e a forma de
preveni-los. Orientar quanto à relevância da imunização contra doenças. Abordar a importância da participação comunitária no controle
do sistema de saúde. Detectar a possibilidade de comprometimento neuro-psico-motor atuando através de intervenção precoce a fim
de minimizar as consequências desse comprometimento. Participar de reuniões de estudo e debates juntamente com a equipe de
SAÚDE
saúde da comunidade. Atuar em conjunto com médicos, enfermeiros, nutricionistas, odontólogos, agentes de saúde e demais
profissionais no Programa de Saúde da Família. Este projeto vem sendo realizado nas Unidades de Saúde da Família no bairro do
Grotão em João Pessoa-PB, através de atendimento fisioterapêutico domiciliar e nas Unidades, atendimento em grupo, atividades
educativas coletivas e visitas de acompanhamento às famílias, participação em reuniões educativas com os moradores da
Comunidade e atividades teóricas que compreendem em discussões de textos previamente estabelecidos, apresentações de
seminários sobre temas específicos, de modo a possibilitar uma fundamentação para a prática e possível orientação da mesma.
Nessas atividades teóricas estão incluídos tanto ao estudo sobre temas voltados à saúde coletiva quanto temas clínicos referentes às
famílias sob acompanhamento e, ainda, o debate direcionado ao tratamento fisioterapêutico. A quantidade de moradores da
comunidade necessitando de atendimento fisioterapêutico e sem condições de acesso ao mesmo, evidenciou a importância de
disponibilizar este serviço aos moradores de áreas periféricas da cidade, usualmente excluídas deste acesso. Destaca-se ainda a
relevância dessa experiência para os estudantes de Fisioterapia, cuja vivência acadêmica restringe-se à Clínica-Escola e HU.
052906315
AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA DE ÁGUAS MINERAIS CONSUMIDAS NA CIDADE DO
RECIFE-PE.
Joás Lucas da Silva; Glícia Maria Torres Calazans
UFPE
A demanda por água mineral em Recife vem aumentando bastante nos últimos anos devido, entre outros fatores, ao incremento de
novas empresas no mercado que aumentou a concorrência e facilitou o acesso de uma nova parcela da população ao produto. Com
o objetivo de avaliar a qualidade da água mineral natural consumida pela população foram analisadas amostras provenientes de 10
garrafões de 20 litros de diferentes marcas, obtidos aleatoriamente em diversos pontos de venda na cidade do Recife durante o
período de 15 de agosto a 25 de outubro de 2001. As amostras foram avaliadas quanto a presença de: coliformes totais, coliformes
termotolerantes ou fecais, Pseudomonas aeruginosa, Clostridium perfringens e Estreptococos fecais pela técnica convencional de
tubos múltiplos. Foi feita também a contagem de bactérias heterotróficas pela técnica de incorporação, uma vez que, em concentração
elevada, ocasionam odor e sabor desagradáveis. Oito marcas foram aprovadas sob o ponto de vista bacteriológico, pois apresentaram
ausência de Escherichia coli e das outras bactérias pesquisadas. Duas marcas foram reprovadas, sendo uma pela presença de
Pseudomonas aeruginosa (NMP = 4/100 mL) e a outra devido a presença de coliformes fecais. A quantidade de bactérias
heterotróficas variou entre 150 e 450 UFC/mL. A presença da Pseudomonas aeuginosa e Escherichia coli pode ser decorrente de
contaminação em alguma etapa no processo da industrialização, ou seja, captação, envase, manutenção da maquinaria e/ou
higienização do local de trabalho. Os resultados demonstram que, apesar da legislação nacional sobre águas minerais naturais ter
avançado bastante, faz-se necessário maior rigor da fiscalização.
052906316
ANÁLISE BACTERIOLÓGICA DA ÁGUA EM ESCOLAS PÚBLICAS
Geraldo Jorge Barbosa de Moura; Janete Magali de Araújo; Maria de Fátima V. Q. Sousa; Glícia Maria Torres
Calazans
UFPE
Nos países em desenvolvimento, em virtude das precárias condições de saneamento e da má qualidade das águas, as doenças
diarréicas de veiculação hídrica, como, por exemplo, febre tifóide, cólera, salmonelose, shigelose e outras gastroenterites, poliomielite,
hepatite A, verminoses, amebíase e giardíase, têm sido responsáveis por vários surtos epidêmicos e pelas elevadas taxas de
mortalidade infantil, relacionadas à água de consumo humano. Sabendo que o ambiente escolar representa a segunda casa da
criança, ocupando cerca de um terço do seu dia, faz-se necessário um acompanhamento e monitoramento da água consumida em
escolas. Neste contexto, coube à Universidade, possuidora de estrutura adequada para realizar esta pesquisa, oferecer seus serviços
visando colaborar na melhoria de vida da população, no aspecto de saúde pública. Este trabalho teve como principais objetivos:
analisar a qualidade da água de poços e da rede de abastecimento (enfoque para coliformes totais e fecais ou termotolerantes)
consumida em diferentes escolas, e treinar futuros profissionais da área de Ciências Biológicas e Biomédicas em técnicas usuais
nesta área do conhecimento, promovendo ao mesmo tempo, a integração dos mesmos com problemas sociais e de saúde pública
rotineiramente encontrados na comunidade. Com esta finalidade, foram analisadas amostras de águas coletadas em escolas da rede
pública da cidade do Recife, selecionadas aleatoriamente na periferia da UFPE durante o período de outubro de 2001 a setembro de
2002. Para todos os microorganismos pesquisados aplicou-se a técnica convencional dos tubos múltiplos. As amostras foram
avaliadas quanto à presença de coliformes totais, termotolerantes e Pseudomonas aeruginosa. O índice de coliformes nas amostras
analisadas, foi expresso como: Número mais Provável de Coliformes (NMP) por 100 ml da amostra, empregando-se na leitura, a tabela
de Hoskins. Foram analisadas um total de 20 (vinte) escolas, do qual 35 (trinta e cinco) % apresentaram água "não potável do ponto de
vista bacteriológico, segundo a legislação vigente”, devido a presença de coliformes totais e/ou coliformes termotolerantes. Das 7 (sete)
escolas que apresentaram água "não potável” 03 (três) demonstraram contaminação da sua água de abastecimento por bactérias do
grupo coliformes fecais, ou seja, aproximadamente 42,8 % destas. Das 20 (vinte) escolas, 04 (quatro) apresentaram resultado positivo
para Pseudomonas aeruginosa, ou seja, 20%. Finalizado o trabalho foram encaminhados às escolas o laudo técnico da análise
acompanhado de folhetos explicativos sobre o assunto, com o intuito de esclarecer sobre os perigos de se consumir uma água não
potável e sugerir medidas preventivas e corretivas das eventuais contaminações. Apoio financeiro: PROACAD/UFPE - Projeto
PROENSINO
054506340
PROMOÇÃO DE SAÚDE AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS DE BREJO DA MADRE DE DEUS E
SAÚDE
CAMOCIM DE SÃO FÉLIX - PE
Lia Giraldo da S.Augusto; Aelildes Arichele L.de Queiroz; Dasyanne P.Feitosa; Fabrícia M.de Lima; Franciskelly de
S.Pessôa; Gina C.da Silva; Ildebrando L.de Souza; Micheline G.da Silva; Idê G.D.Gurgel; Maria do Socorro
M.Freire; Edinaldo T.da Silva;
UFPE
A utilização de agrotóxico na produção agrícola vem acompanhando o desenvolvimento das forças produtivas, sendo responsável por
graves conseqüências aos seres humanos. Devido ao modelo agrícola implantado desde a década de 60, o nordeste brasileiro
apresenta uma agricultura cada vez mais químico-dependente, revelando altos índices de intoxicações agudas. O projeto objetiva
promover ações integradas ao Desenvolvimento Local Sustentável, Promoção de Saúde, Vigilância à saúde e ao ambiente, junto aos
agricultores rurais, agentes comunitários de saúde, professores e estudantes da rede pública dos municípios de Brejo da Madre de
Deus e Camocim de São Félix, visando um desenvolvimento local sustentável. Utilizando uma metodologia integrada no processo de
abordagem interdisciplinar, que prevê um trabalho em parceria, como forma de racionalizar ações, que exigem colaborações de
diversas áreas do conhecimento humano na elaboração de diagnósticos e implantação de soluções concretas e efetivas no campo da
saúde ambiental, utilizou-se o método SOMA, questionários, cadastramento, pré-testes, pós-testes, recursos audiovisuais, oficinas
temáticas. O resul;tados esperados são: capacitar em torno de 60 professores e 50 estudantes da rede pública, 60 agricultores, 40
profissionais de saúde e 10 conselheiros da referidas cidades, para atuarem como agentes multiplicadores de informações, na
construção da consciência ecológica e melhoria da qualidade de vida e saúde da população, para a sensibilização sobre os riscos da
utilização indiscriminada dos agrotóxicos, através de ações de educação em saúde ambiental. A avaliação do ensino-apresndizado foi
aferido através do Método SOMA que evidenciou uma eficiência superior a 50%. Apoio: Prefeitura, Secretaria de Ação Social,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, EBAPE (Empresa Brasileira de Agrícola de Pernambuco, COMDESB (Conselho municipal de
Desenvolvimento Local Sustentável)e Secretaria de Agricultura de Brejo da Madre de Deus - PE e Prefeitura de Camocim de São Félix
- PE.
054506351
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E CAPACITAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE PRIMEIROSSOCORROS EM ESCOLAS PÚBLICAS (RECIFE - PE)
Djalma Agripino de Melo Filho; Aelildes Arichele Leal de Queiroz; Erica Maria da Silva Barbosa; Líbia Roberta de
Oliveira Souza
UFPE
Os acidentes e violência constituem objeto de preocupação para os órgãos públicos. Portaria do Ministério da Saúde expressa a
necessidade de definição de uma política decisiva no sentido da redução de morbimortalidade por Acidentes e Violência. O
Programa/Projeto se insere no ideário da promoção da saúde, através de uma ação inter-setorial (UFPE - Secretaria de Estadual de
Educação e Secretaria Municipal de Saúde). O ambiente escolar constitui um lócus onde ocorrem com muita freqüência acidentes que
implicam prejuízos no desempenho do aluno, mas por outro lado, contém um potencial humano que após capacitação adequada, pode
ser utilizado na prevenção e na prestação de primeiros-socorros às vítimas de acidentes. O objetivo do trabalho é implantar um
Programa de Prevenção de Acidentes e Execução de Primeiros-Socorros em escolas públicas da rede municipal e estadual de
educação, vinculadas ao DERE-SUL do Recife. Metodologia/ Estratégia de Ação: O programa será desenvolvido em 8 escolas públicas
localizadas no Distrito Sanitário IV da Cidade do Recife. A Estratégia utilizada constará de três momentos, dos quais: no primeiro será
realizada abordagem de cada uma das 8 escolas par explicar a magnitude do Programa/Projeto e selecionar os multiplicadores que
farão parte da capacitação; no segundo momento serão realizadas oficinas teórico-praticas e o conteúdo programático será distribuído
em dois módulos,as oficinas acontecerão durante o período de um mês em cada turma, com duração de 1h e 30 mim cada aula, com
periodicidade de duas vezes por semana e no terceiro momento serão criadas as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e
estruturado o Sistema de Informação sobre Acidentes. Resultados Esperados: Prevê a realização de 8 cursos de capacitação em
primeiros-socorros; a implantação de 8 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes; a criação de 8 bancos de dados sobre
acidentes; além da mudança no nível de conhecimento e nas atitudes dos 160 multiplicadores capacitados.
055806339
CONTROLE DE PARASITOSES INTESTINAIS E PEDICULOSE EM INSTITUIÇÕES DE
ATENDIMENTO A POPULAÇÕES CARENTES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Machado, F.H.S.; Santos, D.S.; Telefora, K.S.; Lorenzoni,D.P.; Costa-Macedo, L.M.
UERJ
O controle das parasitoses ainda constitui um desafio a ser vencido nos países em desenvolvimento. Este trabalho teve, como
objetivos, diagnosticar, tratar e realizar o controle de cura de parasitoses intestinais e pediculose; investigar possíveis fontes de
infecção parasitária e realizar trabalho de educação sanitária. A população alvo constituiu-se de crianças e adolescentes carentes de
instituições públicas da cidade do Rio de Janeiro. O diagnóstico pelos métodos de MIF-C, Kato-Katz e de Graham, foram realizados na
Disciplina de Parasitologia. A pesquisa de piolhos e lêndeas no couro cabeludo de crianças menores de 10 anos de idade foi realizada
através da utilização de pente fino com catação manual, na própria instituição. O tratamento com fornecimento de medicamentos
antiparasitários foi prescrito com solicitação de controle de cura. A pesquisa de fontes de infecção ambientais foi realizada por
observação visual do ambiente e coleta de material dos locais mais expostos, através de fita adesiva. O programa educacional constou
de palestras com recursos audio-visuais, distribuição de folhetos impressos, dramatizações e demonstrações de parasitos. Um total de
885 indivíduos foram examinados, encontrando-se positividade geral de 49,0%. Os parasitos mais freqüentes foram Giardia intestinalis
(18,4%), Ascaris lumbricoides (17,7%) e Trichuris trichiura (9,5%). Após o tratamento, o controle de cura foi realizado em 146 pessoas.
SAÚDE
A presença de piolhos e lêndeas foi pesquisada em 682 criança, sendo 7,9% apresentando piolhos e 14,7% lêndeas. Através do
método de Graham foram analisadas 510 crianças e a positividade para o Enterobius vermicularis foi de 19,8%. Foram realizadas 17
coletas de amostras ambientais, onde foram encontradas lâminas contendo resíduos fecais e um ovo de Ascaris lumbricoides em
maçaneta de banheiro infantil de uma creche. Concluindo, ressaltamos a importância da participação de alunos de graduação em
Medicina, Enfermagem e Nutrição, que têm vivenciado a realidade social da população estudada e contribuído significativamente no
trabalho educacional. Os resultados obtidos mostram a relevância de projetos de controle de parasitoses, e apontam para a
necessidade de investimentos em programas nesta área, visto que o tempo e os recursos disponíveis foram insuficientes para a
consolidação do controle planejado. Suporte: Universidade Solidária (SESu/MEC-UniSol) e Sub-Reitoria de Extensão (UERJ).
057006613
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS DE CRATAEVA
TAPIA L. (CAPARACEAE)
Julice D. Lopes(IC), Severino A. Filho(PG), Cicera M. Pereira (IC) e Marçal Q. Paulo (PQ).
UFPB
Crataeva tapia Linn, conhecida popularmente como Trapiá é uma árvore da família das Caparidáceas, de 6 a 10 metros de altura, com caule
glabro e pardacento, folhas pecioladas, alternas, compostas de 8 folíolos oblongo-eléticos. Na medicina popular as cascas são usadas como
tônico, estomáquico, antidisentérico, febrífugo e o fruto no combate aos males do aparelho respiratório. Neste trabalho foi realizada uma
avaliação das propriedades tóxicológicas e microbiológicas do extrato hexânico das sementes (EHS) e do extrato hidroalcoólico da casca dos
frutos (EHC) de Crataeva tapia. Metodologia: Os testes toxicológicos in vivo foram realizados sobre alevinos de Poecilia reticulata; a
citotoxicidade, sobre microlarvas de Artêmia salina e os testes microbiológicos sobre as bactérias Staphylococcus aureus, Encherichia coli e
Pseudomonas aeruginosa. Os frutos foram coletados em Janeiro de 2001 no Município de Riachão – PB. O EHS foi obtido das sementes
secas e moídas por percolação com n-hexano (7 dias consecutivos), protegido da luz e do calor excessivo. O EHC, secas e moídas foi obtido
através de extração em Soxhlet usando etanol:água (8:2). O EHC foi particionado através de extrações líquido-líquido com hexano,
clorofórmio, butanol e água. As avaliações das atividades biológicas, usando o EHS e o EHC juntamente com as suas partições, foram
realizados nas concentrações de 10, 25, 50 e 100 mg/mL. Os ensaios foram realizados em triplicata com grupos de dez animais para cada
concentração, com tempo de exposição de 24 horas usando um grupo controle com idêntico número de animais. Os testes microbiológicos
foram realizados nas concentrações de 5.000, 2500, 1250, 625 e 312 mg/mL em meio sólido Agar Casoy. Resultados: O EHS não apresentou
toxicidade sobre A.salina nem sobre P.reticulata. O EHC na concentração de 100mg/mL apresentou 10% de mortalidade sobre A.salina e não
apresentou toxicidade sobre alevinos. Já as partições deste extrato em 100mg/mL, apresentaram os seguintes resultados: frente A. salina –
Partição hexânica 0%; clorofórmica 20%; butanólica 40% e aquosa 30%. Frente a P.reticulata – Butanólica 10% e nas demais partições, não
apresentou toxicidade. Nenhuma amostra ou partição apresentou atividade sobre os microrganismos testados. Conclusão: O EHS (óleo) não
apresentou evidências de toxicidade e o EHC apresentou discreta toxicidade sobre A.salina cujos princípios ativos estão presentes nas frações
polares.
SAÚDE
057306353
AÇÕES INTEGRADAS ENTRE OS SETORES SAÚDE E EDUCAÇÃO NO ESPAÇO
COMUNITÁRIO
Claudia Menezes, Jurema Alves, Margareth Attianezi, Daniela Motta, Lidianna Menezes, Paola Console, Luciana
Nobre, Fernando Cruz, Ana Lúcia Silva, Ingrid Grota, Ana Paula Correia, Ronaldo da Silva, Bruno França, Adriana
Samuel
UERJ
Programa Saúde e Cidadania no Espaço Escolar tem o objetivo de desenvolver, em equipe multiprofissional, com alunos de graduação
bolsistas de extensão, residentes e adolescentes promotores de saúde ações de promoção de saúde, no espaço escolar em parceria
com as escolas, famílias e comunidade. As atividades desenvolvidas centram se nas seguintes linhas de ação: práticas de educação
em saúde com adolescentes, gincana interescolar e comunitária de saúde com adolescentes, Feira de Saúde Interscolar e comunitária
e capacitação de profissionais de saúde e educação e realização de pesquisas na área.Essas ações são implementadas a partir de um
trabalho em equipe entre alunos inseridos no projeto, adolescentes promotores de saúde, profissionais da educação e lideranças
comunitária. Neste trabalho as questões mais abordadas referem se a sexualidade, família, violência e cidadania. Esses temas têm
sido abordados visando ao desenvolvimento de capacidades pessoais, desenvolvimento da habilidade de liderança, formação e
fortalecimento de uma rede de trabalho intersetorial integrado no que concerne às questões pertinentes a adolescência, fortalecimento
do espaço comunitário. Considerações Finais. O trabalho realizado ao longo dos anos tem proporcionado a implementação, avaliação
e sistematização de uma tecnologia de trabalho integrado entre os setores de saúde e educação no campo da saúde do adolescente
ao desenvolver ações de promoção de saúde. Além da formação de lideranças jovens e de profissionais de saúde sensíveis ao
trabalho comunitário, interdisciplinar e intersetorial, essa tecnologia tem sido divulgada para a rede de serviços de saúde e educação.
057806356
CANTINEIROS DO CAMPUS I DA UFPB: FONTE DE CONTAMINAÇÃO PARA SEUS
USUÁRIOS?
SANTOS*, Gilney Soares de Oliveira; LOPES*, Tássilo Rodrigo Araújo; MACEDO Jr*, Edson Magno; SIQUEIRA**,
Adriana Fernandes & HIRSCH-MONTEIRO***, Cristine.
UFPB
A prevenção permite diminuir a prevalência de inúmeras enteroparasitoses e muitas vezes ela começa pela re-educação dos hábitos de
higiene que podem funcionar como verdadeiras barreiras na transmissão de inúmeras parasitoses. Levantamentos epidemiológicos e
conseqüente conscientização dos prováveis indivíduos expostos pode também minimizar o custo sócio-econômico do tratamento destas
parasitoses. Os manipuladores de alimento que atendem a pequenas ou grandes populações podem ser importante fonte de contaminação
para seus usuários, pois acabam funcionando como vetores. Neste estudo, procuramos identificar estas fontes de contaminação entre as
cantinas do Campus I da UFPB em João Pessoa. Para tanto, avaliamos o extrato subungueal e material fecal de 26 cantineiros de 18 cantinas
espalhadas por todos os centros. A análise das amostras fecais e do material coletado do extrato subungueal foi feita através dos métodos
padronizados de análise para enteroparasitas. Dados sobre as condições de higiene e conscientização do público alvo foram coletados usando
um questionário. Após a análise do material coletado pudemos observar que nossos dados foram compatíveis com os de outros estudos em
populações semelhantes demonstrando contaminação por protozoários intestinais, comensais e patogênicos, tanto no material fecal como
subungueal, além de helmintos no material fecal. O nível de esclarecimento sobre prevenção e transmissão dos enteroparasitas não se
mostraram correlacionados à menor contaminação, talvez pela distância entre o discurso e a prática. Os cantineiros participantes do projeto
tiveram acesso aos resultados individuais da pesquisa de enteroparasitas. Todos os cantineiros, participantes ou não do projeto, receberam
orientação para correção de hábitos de higiene através de folhetos explicativos e os cantineiros com exames positivos foram encaminhados
para tratamento no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Com o tratamento dos contaminados, tanto a
comunidade universitária como os cantineiros, possíveis hospedeiros (manipuladores doentes) e vetores, foram beneficiados pelo projeto e
esperamos ter contribuído para a melhora das condições de alimentação dos usuários das cantinas do Campus I da UFPB.
058506400
COMO ANDAM AS MÃOS DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DAS UNIDADES DE
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO CAMPUS I DA UFPB?
MACEDO Jr, Edson Magno; SANTOS, Gilney Soares de Oliveira; LOPES, Tássilo Rodrigo Araújo; AGRA, Sérgio
Eduardo Silva; SIQUEIRA, Adriana Fernandes & HIRSCH-MONTEIRO, Cristine.
UFPB
As parasitoses intestinais são de grande importância médico-sanitário no Brasil. Neste contexto, os manipuladores de alimento das
Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN’s) do Campus I da UFPB constituem peça chave para a comunidade ali atendida. Um
manipulador de alimento pode se comportar como vetor de agentes infecciosos. As UAN’s do Campus I da UFPB correspondem ao
Restaurante Universitário e ao Refeitório do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) que atendem a cerca de 1000 usuáriosdia. Durante o preparo, as mãos são uma possível fonte de contaminação para o alimento. Forma selecionados voluntários entre os
vários setores da UAN, desde o preparo do alimento até a sua distribuição. A caracterização da população alvo quanto a seus hábitos
de higiene foi obtida com a aplicação de questionário. O grau de contaminação dos manipuladores foi avaliado pela análise do extrato
subungueal e exame parasitológico de fezes. Não foi observada qualquer contaminação por enteroparasitas no extrato subungueal da
população alvo. Já nas amostras fecais foram detectados alguns protozoários e helmintos. Os resultados do parasitológico de fezes
foram disponibilizados aos voluntários do projeto e os casos positivos foram encaminhados para tratamento no Ambulatório de
Gastroenterologia do HULW. A conscientização quanto à importância da contínua vigilância na busca por melhorar hábitos de higiene
SAÚDE
foi feita através de palestras e distribuição de folheto educativo. Apesar da aparente consciência da importância das técnicas de
lavagem das mãos e do treinamento dos profissionais envolvidos no preparo dos alimentos, a preocupação deve ser constante por
parte dos responsáveis do setor e se faz necessário uma revisão das condições de trabalho das UAN’s quanto ao material usado na
limpeza/desinfecção de utensílios, mãos e espaço físico. Esperamos estar contribuindo para a melhoria na oferta de uma alimentação
de melhor qualidade aos usuários das UAN’s.
059006362
EDUCAÇÃO PROFILÁTICA DAS ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE ESCOLAS
MUNICIPAIS
Camila Rocha; Cláudia Dantas; Érica Malheiros; Kelly Fernandes; Teobaldo Gonzaga(orientador)
UFPB
Tendo em vista a grande ocorrência de enteroparasitoses na infância, em especial em crianças na idade escolar, faz-se necessário um
programa de educação profilática que tenha como objetivo tentar diminuir a incidência destas infecções, abordando principalmente as
crianças mais afetadas. Portanto ,esse protejo visa ensinar e incentivar a utilização das normas básicas de higiene como meio de se
evitar a contaminação por enteroparasitoses. Entrou-se em contato com a direção das escolas Almira de Oliveira e Fernando Cunha
Lima ,explicando-se as finalidades do projeto. Em seguida, distribuiu-se recipientes etiquetados com nome e série do aluno, destinados
à coleta das fezes. A análise laboratorial foi realizada no laboratório de parasitologia da UFPB-Campus II, utilizando-se o método de
Hoffmann. Foram realizadas palestras para os alunos do primeiro grau menor e seus responsáveis ,enfatizando a importância da
profilaxia e divulgando o resultado dos exames. Materiais utilizados: cálices de sedimentação, pipetas, lâminas, lamínulas, lugol,
formol, álcool, máscaras, luvas descartáveis, gaze, palhetas, microscópios, material de limpeza, cartazes ilustrativos e panfletos
educativos. A primeira variável a ser avaliada foi a incidência de parasitas. Pôde-se constatar que das 112 crianças submetidas ao
teste,97(86,6%) estavam infectadas e 15(13,4%) tiveram testes negativos. A Segunda variável ,foi a contaminação por um determinado
parasita, seguindo-se os resultados: Áscaris lumbricóides 61(54,46%), Entamoeba histolytica 49(43,75%), Entamoeba coli 48(42,85%),
Giardia lamblia 20(17,85%), Trichuris trichiura 20(17,85%), Enterobius vermicularis 8(7,14%), Hymenolepis nana 6(5,35%),
Ancylostomidae 3(2,67%), Taenia sp. 0(0%). Ao término deste trabalho, verificou-se a importância dos trabalhos voltados para a
educação sanitária, sobretudo quando falamos de crianças que habitam os locais sem saneamento. Os resultados foram satisfatórios,
apesar das dificuldades de vencer a resistência das crianças e alcançar a adesão. Palestras educativas com linguagem popular,
interesse e persistência, são componentes essenciais para a disseminação de uma consciência voltada para a educação profilática.
059506378
ABORDAGEM PRELIMINAR E INTEGRADA DO SISTEMA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE
SANTA MARIA DA BOA VISTA - PE, COM FOCO NA INTERAÇÃO POPULAR, VISANDO A
SUA MELHORIA.
Oliveira, B.C.R.; Campos, A. C.; Höfling, C.; Nakao, C.; Barbosa, E. G.; Fabbro, F. N.; Previato, J. K.; Mendonça, M.
C.; Cortez, V. L.; Paula, W. N.; Correa, W. M.
USP
São várias as questões da área de Saúde que têm presença bem marcada nas agendas DLIS do Município de Santa Maria da Boa
Vista. O tratamento destas demandas está sendo objeto de um programa de extensão universitária executado por equipes
multidisciplinares de estudantes com orientação de educadores, professores e técnicos da USP. As atividades destas equipes fazem
parte dos Programas USP o Ano Inteiro Solidária e Universidade Solidária (Módulo Especial – Xingó) os quais, em termos gerais,
visam contribuir para o desenvolvimento sustentável local, através do incentivo à participação da população em atividades que
valorizem o sentimento de cidadania e fortaleçam as iniciativas para melhoria da qualidade de vida, propostas pelos diversos
segmentos da comunidade considerada. Estes programas encontram apoio num conjunto significativo de experiências acumuladas
dentro da Universidade em atividades de extensão junto a municípios e grupos sociais organizados.As recentes ações na área de
saúde tiveram como objetivo específico conhecer em detalhe o funcionamento dos serviços e as demandas apresentadas sobre as
condições de saúde pública no município. Nesse levantamento foi priorizado o contato direto com a comunidade através de diálogos
informais e discussão com os profissionais da Secretaria de Saúde. Partindo do entendimento que as questões de saúde devam ser
tratadas no âmbito da prevenção, optou-se por desenvolver as atividades práticas com os educadores das escolas municipais,
acreditando-se que este é o melhor canal de disseminação de ações preventivas na área de saúde. Constatou-se então que algumas
das demandas identificadas e estudadas previamente pela equipe coincidiam com as solicitações surgidas durante os primeiros
contatos com os educadores. Sexualidade, planejamento familiar, alcoolismo/drogadição e higiene bucal, constituíam-se nos temas
mais recorrentes. Estas demandas na área de saúde, abordadas junto aos profissionais e a outros segmentos da comunidade
contribuíram para a sensibilização e ampliação da discussão e do entendimento dos fatores que permeiam as dificuldades levantadas.
Assim, incentivou-se a população a participar de atividades que valorizam o sentimento de cidadania e fortalecem as iniciativas de
melhoria da qualidade de vida através da busca de soluções para os problemas coletivos; transformação do pensamento; interação e
compreensão das diferentes idéias dos diversos grupos que compõem a sociedade.
061406382
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS DEPENDENTES QUÍMICOS HOSPITALIZADOS EM
INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA
Silvana Carneiro Maciel; Vilma Felipe de Melo; Melissa de Araújo Menezes Caldas; Alcygeles Ilka Meireles; Vera
SAÚDE
Lúcia de Freitas
UFPB
Relata o projeto de extensão desenvolvido na instituição psiquiátrica “Casa de Saúde São Pedro” em convênio com a UFPB; tendo
como objetivo principal o atendimento psicológico aos dependentes químicos. Participaram deste duas psicólogas, duas estagiárias da
UFPB e uma assistente social. A população constituía-se de dependentes químicos hospitalizados na instituição ou em tratamento
ambulatorial, de nível sócio-econômico baixo, atendidos pelo Sistema Único de Saúde, com idades entre 18 e 70 anos, de ambos os
sexos, portadores de diagnósticos F10 (alcoolismo) ou F19 (outras dependências), porém com maior prevalência de diagnósticos
“F10”. O número de dependentes atendidos variava entre 30 e 45 pacientes. As atividades realizadas eram: entrevistas evolutivas
semanais, atendimento psicoterápico, reuniões dos grupos de auto-ajuda (A.A., Al-Anon, Grupo Operativo) e os atendimentos aos
familiares. Tal acompanhamento visava a reestruturação psíquica destes, a diminuição do tempo de hospitalização e a reintegração
sócio-familiar do dependente – através da abstenção da droga. Agindo de maneira interdisciplinar e visando surtir efeitos positivos, tais
como: a adaptação do paciente ao tratamento; diminuição da ansiedade, conscientização de sua problemática;
elaboração
das
perdas; elevação da auto-estima; readaptação do paciente à vida abstêmia; reintegração sócio-familiar. Percebeu-se o quanto o
desenvolvimento desse projeto foi importante para os pacientes e seus familiares, pois os mesmos relatavam a importância de serem
ouvidos e de aprenderem mais sobre a droga; além de serem tratados como dependentes químicos e não como “loucos”. Contudo, o
tratamento da dependência química é muito particular e difícil, o índice de recuperação ainda é pequeno, são poucos aqueles que
possuem apoio dos familiares e conseguem a recuperação com abstinência total, pois a maioria é dependente do álcool e de outras
drogas lícitas, o que facilita o acesso, podendo leva-lo a ter recaídas. Destacamos Simões, Ribeiro & Lima (1996) que definem bem, o
trabalho com o dependente:“ Nesse processo do tratamento as possibilidades são muitas – recaídas, abandonos, morte e inclusive a
“cura” que, na nossa maneira de ver, é sinônimo de abstinência. É um processo mais abrangente que não termina nem se define com
a ausência da droga. É a substituição do projeto toxicomaníaco por um projeto de vida mais amplo, onde há espaço para mais opções
e maiores possibilidades além da dependência...”, concordamos que para a sua recuperação, o dependente precisa mudar o tipo de
relação que desenvolveu com a droga e com ele mesmo, buscando prazer na vida e não na droga. Silvana Carneiro Maciel - Psicóloga
Coordenadora do Projeto; Vilma Felipe de Melo - Extensionista Colaboradora; Melissa de Araújo Menezes Caldas - Bolsista: Estagiária
de psicologia ([email protected]); Alcygeles Ilka Meireles, - Voluntária: Estagiária de psicologia; Vera Lúcia. de Freitas –
Extensionista Colaboradora; e-mail: [email protected].
061906409
INTEGRANDO ASSISTÊNCIA, PESQUISA E ENSINO NA ATENÇÃO A PESSOAS VIVENDO
COM HIV/AIDS: A EXPERIÊNCIA DO PROJETO COM-VIVÊNCIA
Eliane Maria Fleury Seidl e Mario Angelo Silva
UNB
O Projeto Com-Vivência (Ações Integradas de Estudos e Atendimento a Pessoas Portadoras do HIV/Aids e Familiares), projeto de
extensão universitária em funcionamento desde abril de 1996 no Hospital Universitário de Brasília, é uma iniciativa de professores do
Instituto de Psicologia e do Departamento de Serviço Social. Seus objetivos são: 1. desenvolver ações de assistência e de prevenção
da psicologia e do serviço social a pessoas que vivem com HIV/Aids e familiares; 2. organizar e desenvolver ações preventivas e
educativas sobre aspectos referentes ao HIV/aids junto à comunidade em geral; 3. desenvolver atividades de capacitação de recursos
humanos da rede pública de saúde do Distrito Federal e de pessoas vinculadas às organizações não-governamentais, em aspectos
relacionados ao HIV/aids. Como espaço acadêmico, o Projeto pretende também propiciar a professores e alunos oportunidade de
estudos e de pesquisas sobre o HIV/Aids, articulando áreas distintas de conhecimentos e práticas. Vinculado ao funcionamento do
ambulatório e da enfermaria do HUB, o trabalho da equipe do Com-Vivência – professores, profissionais e alunos – passou a integrar o
conjunto de procedimentos e de serviços médicos prestados pelo hospital a esta clientela, constituindo a atenção integral e
interdisciplinar ao HIV/Aids. Por atendimento psicossocial compreendemos modalidades de atendimentos, individuais ou em grupo
(aconselhamento, orientação social, intervenção psicológica, entre outros) voltados para vários aspectos da vida de indivíduos
portadores do HIV/Aids e de seus familiares.Passados seis anos desde a sua criação, o Projeto Com-Vivência tem sido uma referência
importante nas áreas de assistência, prevenção e capacitação de recursos humanos em HIV/Aids no DF. Alguns desafios, no entanto,
persistem: a melhoria da qualidade da assistência prestada no contexto das tendências epidemiológicas que apontam a pauperização,
a heterossexualização, o aumento do número de casos entre mulheres e crianças, devido à transmissão vertical da infecção pelo HIV
e, em conseqüência, o crescimento da soropositividade na família.
062006516
INTEGRAÇÃO EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO: UMA EXPERIÊNCIA CENTRADA NO
ENSINO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
Almeida, R. V. D.; Padilha, W. W. N.; Gaião, L.; Wanderley, J. N. B.; Veras Neto, L.
UFPB
Apresenta os resultados e as experiências vivenciadas durante o IV Curso de Extensão em Iniciação à Pesquisa Científica em
Odontologia desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no período de janeiro à junho de 2002. O público alvo foi
composto por 41 graduandos dos diferentes períodos do curso de odontologia, que procuraram voluntariamente o projeto de pesquisa
PIBIC/CNPq “Clínica Integrada: é possível promover saúde bucal numa clínica de ensino odontológico?”. Foi adotada a proposta da
prática da pesquisa como princípio educativo (Demo, 1996) descrita em experiência no ensino odontológico por Silveira, Padilha e
Soares (2002) e adaptada para as condições da UFPB. Com autonomia plena para decidir sobre o andamento do trabalho de
pesquisa, os alunos foram organizados em duplas e cumpriram diversas atividades segundo cronograma decidido em conjunto. As
ações realizadas foram: definição do tema para pesquisa, levantamento e análise de bibliografia, delimitação do objeto de estudo e
SAÚDE
problema, construção do projeto de pesquisa segundo modelo exigido para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC/CNPq), defesa/qualificação do projeto e submissão aos Comitês de Ética em Pesquisa, coleta de dados, análises e conclusões
e apresentação do estudo em forma de resumo, comunicação oral, painel e artigo. Neste processo, os alunos foram orientados e
auxiliados por uma equipe composta por professores, pós-graduandos, graduandos e bibliotecários. Todos interagindo, sugerindo,
criticando, sem interferir na autonomia do iniciante em conduzir sua própria pesquisa. Ao final deste processo, estes mesmos alunos,
organizam-se para apresentar para a UFPB o resultado de seu trabalho adotando duas formas de apresentação: o fórum científico e a
publicação eletrônica. O fórum científico foi efetivado durante a I Mostra de Iniciação Científica em Odontologia (I MICO) com a
apresentação de 17 trabalhos, enquanto que a Revista ICO (Revista de Iniciação Científica em Odontologia) teve o lançamento do v.1,
n.1 durante o mesmo evento, igualmente com 17 artigos científicos. A experiência vivenciada pelos atores envolvidos neste processo
foi extremamente significativa para consolidar a proposta da autonomia de aprendizagem como uma estratégia positiva e capaz de
produzir resultados superiores e surpreendentes quando comparado àqueles do modelo de ensino tradicional.
062606398
PROMOÇÃO DA SAÚDE EM PACIENTES
AUMENTANDO QUALIDADE DE VIDA
HIPERTENSOS:
DIMINUINDO
CUSTOS,
ASSIS, Alysson Luís Belo Pereira; QUEIROZ, Adriana Duarte Miranda; DANTAS, Danielle Rose Pereira; BRAGA,
Giordana Campos; MOURÃO, Giovana Tereza Freitas; CAVALCANTI, Raiff Ramalho; FARIAS, José Igor Siqueira;
SALVADOR, Consuelo Padilha Vilar
UFCG
A hipertensão arterial é uma entidade clínica silenciosa de elevada incidência e prevalência no Brasil, que freqüentemente vem
acompanhada de co-morbidades e/ou associada a outros fatores de risco cardiovasculares, ressaltando ainda os pesados encargos
impostos ao paciente, à família e aos cofres públicos. Objetivo: Contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos portadores de
hipertensão arterial e com a diminuição dos custos sociais, mediante a conscientização do público-alvo no sentido de adotar estilos de
vida mais saudáveis, uma vez que tal atitude tem impacto importante e positivo na redução da morbimortalidade cardiovascular.
Metodologia: O projeto é constituído de três etapas: uma etapa inicial que compreende a habilitação e a capacitação dos extensionistas
e um período de divulgação das atividades realizado durante os encontros semanais dos hipertensos da comunidade. A etapa seguinte
baseia-se na apresentação de palestras para levar ao público-alvo informações essenciais sobre a hipertensão arterial. São abordados
temas relacionados à orientação dietética, tabagismo, obesidade, atividade física, riscos e complicações decorrentes da hipertensão
arterial. Os grupos são trabalhados em reuniões divididas em quatro fases: 1ª fase – expositiva: os temas são apresentados através de
recursos audiovisuais e de forma interativa; 2ª fase – grupos de discussão: através de dinâmicas e debates visando avaliar o grau de
conhecimento adquirido; 3ª fase – aferição da pressão arterial e registro dos dados individuais em um cartão desenvolvido pela equipe
e fornecido a cada hipertenso; 4ª fase – tema livre: trata-se de atividades sócio-culturais promovidas pela equipe para incentivar o
público-alvo a adotar as medidas propostas pelo trabalho. A etapa final do projeto consiste na avaliação dos resultados e na
elaboração do relatório final. E-mails: Alysson Luís B. P. de Assis: [email protected], Adriana Duarte M. Queiroz:
[email protected], Consuelo Padilha V. Salvador: [email protected], Danielle Rose P. Dantas:
[email protected];
SAÚDE
062906426
PERFIL DAS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS DOS CURSOS DE ODONTOLOGIA DA REGIÃO
SUL DO BRASIL
Balaguez C. G.; Radtke, A. C. M.; Miguens Jr, S. A. Q.
ULBRA
Tem como objetivo conhecer os programas e/ou projetos de Extensão Universitária dos cursos de Odontologia dos estados da região
sul do Brasil, identificando suas filosofias e atividades comunitárias desenvolvidas. A metodologia de pesquisa envolveu revisão de
literatura sobre Extensão Universitária em Odontologia e a aplicação de um questionário aos cursos já citados, sendo a discussão
realizada a partir dos dados coletados através do referido instrumento. Pelos resultados obtidos pode-se identificar a filosofia
extensionista e o perfil das atividades de Extensão Universitária desenvolvidas junto aos cursos de Odontologia dos estados do
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
63006834
PROSAF: AÇÕES INTEGRADAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Luciana Soares Borba, Francisco Tiago Barroso Chagas, Aline Salmito Frota, José Ueides Fechine Junior, Luciana
Leite de Figueiredo, Viviane Chaves Pereira
UFC
O Projeto Serrinha de Acompanhamento Familiar (PROSAF), filiado ao Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva do Departamento de
Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina e à Pró-reitoria de Extensão da UFC, é realizado por acadêmicos e profissionais da área
da saúde nas comunidades Neo e Garibalde, bairro Serrinha, zona periférica de Fortaleza. O objetivo deste projeto é a promoção do
bem-estar e da atenção integral à saúde em grupos diversos da comunidade: hipertensos, idosos, gestantes, adolescentes e crianças.
Diversas pesquisas são desenvolvidas em temas como desnutrição infantil, hipertensão arterial, qualidade de vida em idosos, entre
outras, que servirão de dados para pesquisas estatísticas e de marcadores sociais. Além disso, visa a interação universidadecomunidade, fator importante para a formação acadêmica no desenvolvimento da relação médico-paciente, bem como a orientação e a
assistência comunitária. As diferentes áreas de atuação do PROSAF na comunidade são organizadas de acordo com as cinco
especialidades médicas: cardiologia, pediatria, ginecologia, geriatria e medicina legal, além da parceria com outras profissões como
engenharia, farmácia e odontologia. O PROSAF na realização de suas atividades recebe especial apoio do posto de saúde local,
laboratórios da Universidade, Secretaria do Meio Ambiente, escola filantrópica da comunidade e fábrica de redes da região. Em meio a
tantos desafios, o PROSAF não esquece a importância do ensino integrado, realizado através de ciclos de estudos mensais sobre os
assuntos abordados na comunidade.
063006838
FORRÓ DA BOA IDADE : UMA PROPOSTA DE SOCIALIZAÇÃO SAUDÁVEL
Francisco Tiago Barroso Chagas, José Ueides Fechine Júnior, Luciana Soares Borba, Aline Salmito Frota, Luciana
Leite de Figueiredo, Viviane Chaves Pereira
UFC
Os idosos constituem a parcela da população que mais cresceu nos últimos anos. Estima-se que 20% da população mundial, em
meados do século XXI, seja formada por pessoas com 60 anos ou mais. Entretanto, pouco aparato sócio-cultural e econômico lhes tem
sido oferecido, tanto da área governamental quanto por seu próprio núcleo familiar, não lhes permitindo que usufruam de sua
produtividade e integração através de uma boa qualidade de vida. Nas principais capitais brasileiras, os idosos apresentam alta
prevalência de fatores de risco para a institucionalização, como doenças crônicas degenerativas e suas seqüelas, hospitalização
recente e dependência para realização de suas atividades da vida diária. O PROSAF, buscando proporcionar uma socialização e
promoção da saúde dos idosos da comunidade, realiza encontros mensais sob o título de Forró da Boa Idade com o objetivo de
permitir uma aproximação dos idosos da Serrinha, incentivo de atividades conjuntas, compartilhamento de informações, modificações
para estilos de vida saudáveis, formação de promotores da saúde em suas famílias e acompanhamento do estado de saúde de seus
participantes. As atividades desenvolvidas durante o Forró englobam dinâmicas de grupo, sorteio de cestas básicas, apresentação de
palestras, vídeos e peças abordando temas como tabagismo, obesidade, câncer, diabetes, hipertensão e qualidade de vida. Além
disso, são realizadas aferições de peso, pressão arterial e incorporadas ao cadastro de cada participante contendo seu perfil
socioeconômico e dados sobre a saúde deste, são colhidos questionários ou depoimentos para avaliação de cada atividade. O que se
observa é o grande interesse em participar das atividades, socializando-se e incorporando, aos poucos, hábitos saudáveis de vida
como exercícios regulares e nutrição balanceada, além do sentimento estimulante de serem acompanhados constantemente por
pessoas preocupadas com seu bem-estar e a sua saúde.
SAÚDE
063006939
NECESSIDADES EDUCATIVAS DE ESTUDANTES DE 7A E 8A SÉRIES DE UMA ESCOLA
PÚBLICA SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José Ueides Fechine Júnior, Viviane Chaves Pereira,
Daniel Medeiros Almeida, Patrícia Coelho Rodrigues, Francisco Tiago Barroso Chagas
UFC
O estudo da literatura sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) preconiza, como um dos meios de preveni-la, medidas
preventivas entre a população de risco, e nesta incluem-se os jovens. As mudanças sócio-sexuais das últimas décadas têm mudado o
perfil das DST, transformando seu controle em desafio para a saúde pública em todo o mundo. Hoje, a AIDS se concentra entre
adolescentes que apenas estão iniciando sua vida sexual e que a doença está aumentando consideravelmente, nesta faixa etária,
dada a vulnerabilidade deles diante dos riscos de contaminação, seja por sexo ou drogas. A informação e orientação das pessoas no
intuito de que estas adquiram todas as armas para que possam se prevenir é essencial para barrar a crescente incidência das DST,
principalmente AIDS. Objjetivos:Ientificar os conhecimentos de estudantes de uma escola pública do bairro Serrinha, na cidade de
Fortaleza, no que diz respeito as DST/AIDS. Metodologia: A pesquisa foi realizada em uma escola pública, situada em um bairro pobre
da cidade de Fortaleza. Foram entrevistados 151 alunos de 7a e 8a séries, que estavam presentes. Resultados:58% dos entrevistados
eram mulheres. A média de idade foi 14,5 anos. A grande maioria tinha como religião a católica, 84,2%, porém 65% dos que afirmaram
ter alguma religião não eram praticantes. Todos solteiros com renda familiar com média de dois salários mínimos. A maioria ainda não
tem uma vida sexual ativa, porém os homens são a maioria dos que já começaram a ter relação sexual. As principais fontes de
informação citadas por esses jovens foram televisão, citada por 72% dos entrevistados, livros, professores, porém com uma
representação não tão grande, 46%, e amigos. As DST conhecidas pelos jovens eram gonorréia, sífilis, cancro, herpes. Usar
anticoncepcionais foi citado como forma de prevenção contra as DST. A maioria não soube dizer como são transmitidas as DST, um
dado preocupante, pois mostra a desinformação desses jovens. Alguns afirmaram já ter tido alguns sintomas relacionados as DST, e
afirmaram ter procurado, em sua maioria, pais, médicos ou ninguém. 91% afirmou ter interesse em receber mais informações sobre
DST. Conclusões: Os estudantes se mostram deficientes quanto ao conhecimento de DST/AIDS e se mostraram interessados em
obter mais informações sobre essas doenças.
063006943
PRÁTICAS E ATITUDES DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA RELACIONADOS AS
DST/AIDS
Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José Ueides Fechine Júnior, Viviane Chaves Pereira,
Daniel Medeiros Almeida, Patrícia Coelho Rodrigues, Francisco Tiago Barroso Chagas
UFC
OBJETIVOS: Avaliar o comportamento sexual, entre alunos de uma escola pública da comunidade Serrinha, na cidade de Fortaleza, e
os riscos de exposição a DSTs, particularmente à AIDS, decorridos desse comportamento. METODOLOGIA:A pesquisa foi realizada
em uma escola pública, situada em um bairro pobre da cidade de Fortaleza. Foram aplicados 151 questionários para alunos de 7a e 8a
séries. RESULTADOS:58% dos entrevistados eram mulheres. A média de idade foi 14,5 anos. A grande maioria tinha como religião a
católica, 84,2%, porém 65% dos que afirmaram ter alguma religião não eram praticantes. Todos solteiros com renda familiar com
média de dois salários mínimos. A maioria ainda não tem uma vida sexual ativa, porém os homens são a maioria dos que já
começaram a ter relação sexual. A maioria começou a ter relações sexual com 13 anos. 37% afirma ter camisinha consigo sempre ou
quase sempre. Dos 20% que tiveram relação sexual nos últimos 6 meses, 10% usou camisinha em todas as relações sexuais. 58,8%
dos que adquirem camisinha com antecedência afirmaram levá-la na carteira no bolso de trás da calça, o que pode danificar a
camisinha. Os principais motivos alegados para o não uso da camisinha foram não ter camisinha na hora, não sentir prazer com
camisinha e o parceiro ser conhecido há bastante tempo, um dado preocupante, pois mostra uma predisponibilidade para a aquisição
de DST. CONCLUSÕES: Os jovens ainda estão assumindo um comportamento de risco que os predispõe as DSTs, sendo necessária
uma campanha educativa mais eficaz voltada para estes.
064006421
É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR: SAÚDE E MELHORIA DA QUALIDADE DE
VIDA EM OLHO D´ÁGUA DO BORGES – RN
Adão Marcelino; Aline C. Carneiro; Ana Maria Morais; Caio César A. Costa; Darlan Dantas A. Araújo; Francisco
Edilvano; Maria da Glória L. Pereira; Melina F. Brito; Nara da Silva Dias; Sandra Kariny S. Oliveira; Samara S.
Figueiredo
Olho D´água do Borges é um município do Rio Grande do Norte. A população de 4.808 habitantes é distribuída nos 56,6% na zona
urbana e 43,3% na zona rural. A economia local sustenta-se basicamente no serviço público, tendo a prefeitura como principal
empregadora, sendo exceção os agricultores e algumas pessoas envolvidas no comércio local. Além da fácil economia, a cidade
apresenta deficiência em outros pontos, dentre os quais destaca-se a prestação dos serviços de saúde principalmente no que diz
respeito à educação e saúde. Não se faz no município reuniões, palestras, encontros para conscientizar e educar a população nos
cuidados à saúde e prevenção de doenças. Não existe grupo organizado para acompanhamento, apoio e prevenção a portadores de
patologias específicas. Identificando a inexistência de grupos como: grupo de hipertensos, grupo de gestantes, dentre outros, os
estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande através do programa Universidade solidária – Módulo Nacional 2002, durante o
período que estiveram no município, 16 de abril a 08 de maio, buscaram desenvolver essas idéias e com o apoio da prefeitura
realizaram diversas atividades com a população não só referente à saúde mas também organização comunitária, participação e
SAÚDE
cidadania. Foram realizadas palestras para públicos específicos, recursos audiovisuais, dinâmicas de integração e reflexão da
realidade local, teatro, visitas domiciliares, caminhadas temáticas, mutirões, apreciação visual da prática, entrevistas, etc. Em todas as
atividades houve a preocupação de considerar e valorizar o conhecimento prévio do publico alvo. As atividades desenvolvidas foram
diversificadas e enfocaram vários aspectos da saúde: campanhas diárias na rádio local, enfocando temas como higiene pessoal,
saneamento básico, ressaltando a necessidade de medidas coletivas de controle sanitário; alimentação e saúde, explicando os
cuidados necessários para conservação e utilização de alimentos e a escolha de alimentos mais saudáveis e condizentes com o tipo
de dieta alimentar de cada pessoa; palestras para o público em geral sobre participação comunitária e cidadania e para os jovens e
adolescentes sobre juventude e sexualidade, além das caminhadas temáticas como a dodengue, de hipertensos e a de diabéticos.
065006418
INCIDÊNCIA DE HELMINTOSES EM ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM CAMPINA
GRANDE- PB, LOCALIZADA EM UM BAIRRO POBRE.
Adriane Maciel Caldas; Ana Gabriela C. B. Santos; Catarina Aguiar Ribeiro ([email protected]); Daniele
Alves de Oliveira ([email protected]); Luciana Pereira M. Lima
OBJETIVO: Divulgar meios profiláticos, visando minimizar a incidência de enteroparasitoses nos alunos da Escola Municipal Mª
Minervina. Orientar professores, crianças e pais , por meio de palestras, quanto aos danos causados pelas helmintoses; Mostrar a
importância das medidas profiláticas; Encaminhar crianças portadoras de helmintos aos postos de saúde para tratamento adequado;
Tentar evitar reinfecções através da divulgação de medidas profiláticas. METODOLOGIA: Fichas individuais com dados pessoais de
cada criança foram elaboradas. A seguir ocorreu a distribuição de recipientes estéreis etiquetados com nomes individuais
acompanhados de palitos para a coleta de amostras fecais. Serão realizados exames parasitológicos no laboratório de parasitologia da
Faculdade de Medicina pelo método de sedimentação. Posteriormente, os resultados positivos serão divulgados. Palestras serão
ministradas aos alunos e aos seus pais apresentando pôsteres e slides explicativos. Por fim, encaminharemos alunos infectados a
postos de saúde. Para avaliar o resultafo do trabalho será repetido o exame parasitológico de alguns dos alunos escolhidos
aleatoriamente, dentre aqueles que eram positivos e que tomaram medicação como também dos que eram negativos. A repetição dos
exames será realizada aproximadamente quatro meses após os primeiros.
065106417
CONTRIBUIÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO "DIVULGAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA" NA PREVENÇÃO DE
INTOXICAÇÃO E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Lidiany Menezes Barbosa Almeida*, Iramirton Figuerêdo Moreira**, Rossana Teotônio de Farias Moreira**, Ednilza
Pereira de Farias Dias***
Os graves problemas resultantes do uso descontrolado de fármacos e produtos químicos em geral, os acidentes por animais
peçonhentos e plantas tóxicas, que frequentemente colocam em risco a saúde da população, exigem um sistema abrangente de
informação, documentação e assistência em Toxicologia e Farmacologia capaz de fornecer dados precisos sobre todos os agentes
citados às autoridades de saúde pública, aos profissionais de saúde e à população em geral. Com base nessa linha de conduta, o
CEATOX/PB presta, efetivamente, em sistema de plantão permanente, as informações solicitadas pela população em geral e por
profissionais da saúde e áreas afins, com vistas a sua consolidação. O projeto "Divulgação e Consolidação do Centro de Assistência
Toxicológica da Paraíba" vem sendo realizado através da orientação a profissionais e à população em geral para solução de problemas
toxicológicos a partir de: palestras, seminários específicos, pesquisas científicas, exposição e distribuição de material informativo,
elaboração de fichas toxicológicas,
reuniões científicas, ampla divulgação na mídia e a notificação epidemiológica dos casos
atentidos. No período de vigência da bolsa (2001), participou e promoveu 06 feiras de saúde, distribuiu 10.000 folders sobre animais
peçonhentos e intoxicações, apresentou 10 seminários sobre conduta em atendimento em intoxicações e acidentes por animais
peçonhentos, voltados à comunidade científica e acadêmica. Foram atendidos e notificados ao Sistema Nacional de Toxicologia, 1.666
casos. O CEATOX-PB tem uma ação comunitária reconhecida pela população leiga e profissionais de saúde, desenvolvendo um
trabalho de boa qualidade referenciado na Paraíba e em Estados vizinhos.
SAÚDE
065406843
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) DO
MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE (PB) – 2002
MENDES, Alinne Rêgo¹; MELO, Ariane Costa¹; VIEIRA, Camila Maia¹; PINHEIRO, Cinthya Dalmácia Fernandes¹;
OLIVEIRA, Douglas Luines de Souza¹; ALBUQUERQUE, Hélio Igor Melo de¹. ORIENTADORA: AMORIM, Joaquina
Araújo².
UEPB
O Programa Saúde da Família (PSF) foi instituído oficialmente no Brasil pelo Ministério da Saúde em 1994, inspirado em experiências
advindas de outros países cuja saúde pública alcançou níveis interessantes de qualidade, com investimento na promoção da saúde,
como Cuba, Inglaterra e Canadá, sendo precedido pelo criação do PAS – Programa Agentes de Saúde (Ceará – 1987) e criação do
PACS – Programa Agentes Comunitários de Saúde (Brasil – 1991). Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão incluídos no
Programa Saúde da Família (PSF) e têm sua importância dentro deste programa já que são as pessoas que fazem a ligação entre as
famílias e os serviços de saúde. Sendo a saúde bucal um dos componentes da saúde que merece atenção especial, a Odontologia foi
recentemente incorporada ao PSF, tendo como idéia reverter o quadro considerado preocupante uma vez que boa parte da população
nunca foi ao Cirurgião Dentista. Deve-se ressaltar que este profissional ainda não foi incluído na equipe do PSF no município de
Campina Grande. O presente projeto de pesquisa, realizado neste município do estado da Paraíba, tem como objetivo geral identificar
o conhecimento dos ACS sobre o conceito abrangente de saúde, e como objetivos específicos identificar as condições sócioeconômicas dos agentes, verificar o grau de conhecimento deles sobre saúde bucal, os procedimentos preventivos utilizados contra
cárie e doenças periodontais junto às famílias através das visitas domiciliares. ¹ Acadêmicos do 2º ano do Curso de Odontologia;
Departamento de Odontologia, CCBS/UEPB.² Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo - USP
065706512
O USO DE TERAPIAS ENÉRGETICAS EM ADOLECENTES DO CEA
Carlos Renato de Oliveira,Andréa de Oliveira R. Cavalcante,Candice C. de Albuquerque,Denise Marques de A.
Carvalho,Edilberto Vieira de Carvalho,Fhabyann Rodrigo L. de Oliveira,Géssica Cristina de C. Silva,João Artur C.
Seabra, Maria do Socorro Sousa
O Centro Educacional do Adolescente, instituição pública responsável pela recuperação de adolescentes infratores, tem recebido
satisfatoriamente os projetos com terapias energéticas (homeopatia, florais) desde 1999. A referida instituição tem - nos solicitado à
continuidade dos trabalhos, reconhecendo o beneficio dos mesmos.(METODO0LOGIA) para esse projeto atual, desenvolveram – se
três ações principais: 1) Atendimentos (consutas médicas homeopáticas) individuais com grupo de 40 internos mais necessitados,
indicados pela diretoria da instituição; 2) Uso de florais de Saint Germin, adimistrado semanalmente pela terapeuta holística integrante
do projeto, em todos internos da casa (166), além dos monitores e funcionários que aceitam participar; 3) Vivencias corporais(Reiki,
Shiatsu) em grupos de 8 a 10 internos ou de funcionários . Além disso, foi realizado workshop sobre sexualidade , como conseqüência
das reflexões das vivencias (RESULTADOS) O grupo que recebe o medicamentos homeopáticos demonstra melhora percebida ao
nível de comportamento, melhora aceitação de tratamento psicoterápico e mais interesse na escola e/ou participação nas oficinas. Nas
vivencias corporais eles tem melhor capacidade de percepção do seu próprio ser e de suas dificuldades. Após o uso dos florais,
percebeu se diminuição das agressões, ansiedades e fugas, apesar de o número de internos ter praticamente dobrado e haver
inadequado excesso de adolescentes. As fotos kirlians são usadas como de melhor compreensão das terapias energéticas levando –
os a perceber suas modificações. (CONCLUSÃO) Observamos, no decorrer do projeto, melhora física, psíquica e social significativa
dos internos, verificando a aceitação deles em buscar soluções com novas perspectivas de conseguir sua recuperação.
066106458
EDUCAÇÃO FÍSICA NA COMUNIDADE: APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
Nicole Roessle Guaita ([email protected] ); Tathiane Apfelgrun; Clodoaldo José Rossa ;
UFPA
O número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, tornando-se
um importante caso de preocupação na área de saúde pública, devido aos problemas e riscos que a obesidade ocasiona à saúde. A
falta de atividades físicas regulares e cotidianas associadas a uma alimentação extremamente calórica e pobre em nutrientes
essenciais ao organismo, decorrentes da modernização e mecanização da sociedade, têm se constituído como um dos principais
fatores causadores do sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. O sobrepeso é também um dos motivos de exclusão social
devido ao modelo estético rigoroso vigente em nossa sociedade. Preocupados com esses fatores o Projeto Educação Física na
Comunidade: Aptidão Física e Saúde, tem como objetivo aconscientização sobre a importância da atividade física e da alimentação
saudável além da prevenção dos maléficos da obesidade através de palestras, distribuição de folders, levantamento de dados
referentes à hábitos de vida e alimentares e coleta de medidas antropométricas, realizadas em alunos de 5ª a 8ª séries, da Rede de
ensino de Curitiba, além de discussões acerca de valores como o respeito ao corpo do outro e às suas diferenças, contestações sobre
a padronização do mesmo, e a não exclusão das crianças e adolescentes com sobrepeso, principalmente durante as atividades físicas
escolares.
067006432
PERFIL DAS GESTANTES INSCRITAS NO PROGRAMA DE PRÉ-NATAL NA UNIDADE DE
SAÚDE
SAÚDE EM RENASCER II
Luênnia Kerlly alves Rocha: Julianne de Lima Santos; Magaly Suênya de Almeida Pinto;Ana Carla Carvalho de
Cavalcante
O presente estudo tem como finalidade caracterizar as gestantes inscritas no Programa de Pré – natal na Unidade Saúde da Família
Renascer II em Cabedelo PB identificando o perfil das gestantes atendidas na mesma. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa,
realizada com 56 gestantes de maio à julho de 2002. Utilizando como instrumento a ficha clinica das gestantes e um questionário
aplicado com as mesmas durante as consultas das gestantes. A analise dos dados está em andamento. Em síntese nota-se que as
mulheres estão engravidando cedo, tendo seu primeiro filho ainda adolescente, sabem da existência do Programa de Planejamento
Familiar, poucas gestações são indesejadas.Luênnia Kerlly Alves Rocha**, Julianne de Lima Santos*, Magaly Suênya de Almeida
Pinto*, Ana Carla Carvalho de Cavalcante***, *Acadêmicas de Enfermagem de Universidade Federal da Paraíba 9º
período,***Orientadora e Especialista em Saúde Publica; Endereço da relatora**: Rua Capitão Severino Cesarino Nóbrega, 172. Edf
Jundiaí aptº 04, Bancários, João Pessoa PB. E-mail [email protected].
067006433
PERFIL DA POPULAÇÃO INSCRITA NO PROGRAMA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR EM
RENASCER II
Luênnia Kerlly Alves Rocha;Julianne de Lima Santos; Magaly Suênya de Almeida Pinto; Ana Carla carvalho de
Cavalcante
UFPB
O Planejamento Familiar é uma questão muito polêmica e complexa por envolver áreas tão variadas quanto a política governamental, a
sexualidade, emoções, costumes, tradições, religiões. O presente trabalho busca descrever o Programa de Planejamento Familiar
desenvolvido na Unidade de Saúde da Família em Renascer II em cabedelo PB, identificando o perfil da clientela cadastrada e a
prevalência dos métodos de escolha. Este estudo é de caráter quanti-qualitativo realizadono período de junho a agosto de 2002. Para
coleta de dados utilizamos a ficha clinica dos clientes e informações colhidas por eles. A analise dos dados está em andamento. Em
síntese nota-se que as mulheres estão iniciando a vida sexual mais cedo, muitas mulheres preferem o anticoncepcional como método
contraceptivo. A maior queixa da população a falta dos contraceptivos na unidade de saúde.Luênnia Kerlly Alves Rocha**, Julianne de
Lima Santos*, Magaly Suênya de Almeida Pinto*, Ana Carla Carvalho de Cavalcante***, *Acadêmicas de Enfermagem
de***Orientadora e Especialista em Saúde Publica. E-mail [email protected]
067106734
A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DO IDOSO EM AÇÕES INTERSETORIAS DO PROGRAMA
UNIVERSIDADE ABERTA COM A TERCEIRA IDADE - UATI E VOLUNTARIADO POPULAR
NO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ/BA
Joanice Alves da Silva ([email protected]); Paula Lisiane de Assunção ([email protected]); Andrea Santos
Souza; Edmeia Campos Meira ([email protected])
UESB
Esta experiência de extensão tem como objetivo principal a mobilização sócio/política/cultural junto as pessoas em envelhecimento
com vistas a construção de sua cidadania,numa abordagem do ser humano-bio/psico/sócio/cultural e espiritual na perspectiva da
melhoria de qualidade de vida. Tem como princípios teóricos /práticos norteadores o reconhecimento de uma realidade do
envelhecimento populacional brasileiro acompanhado da longevidade, através das ações extramuros do Programa UATI/UESB, que
desde 1996, vem mobilizando a população do município de Jequié/BA em torno da construção da cidadania do idoso,obedecendo aos
princípios participativos que orientam ações intersetoriais na motivação para formação do voluntariado popular, através das lideranças
em grupos de convivência para a Terceira Idade, hoje totalizando dez comunidades organizadas periféricas, em sua maioria com a
participação de 40(quarenta) à 80(oitenta)pessoas que se encontram semanalmente em espaços comunitários, sendo as atividades
previamente planejadas com o líder da comunidade e equipe executora do Projeto UATI/UESB . Estas ações ampliam-se numa
prática cidadã, integrando ações de Vigilância à Saúde ao Idoso doente e /ou fragilizado que está na família, com atuação de equipe
interdisciplinar no cuidado ao idoso e seu cuidador familiar, composta por enfermeiros, fisioterapeutas, assistente social e bolsistas
oficiais e voluntários do curso de enfermagem e fisioterapia. O programa tem contribuído para diminuir o processo de marginalização e
isolamento social da população em envelhecimento com sensibilização e transformação da sua condição de sujeito social, através da
definição de novos projetos de vida e entusiasmo para buscá-los no seu cotidiano, refletindo significativamente na recuperação de sua
auto-imagem e auto-estima. As ações promocionais para a melhoria da qualidade de vida destes idosos, têm contribuindo para a
reinserção social e conquista da cidadania, expressa através da criação da Associação de Amigos, Grupos de Convivência e
Universidade Aberta com a Terceira Idade – AAGRUTI/2001 e implantação do Conselho Municipal do Idoso, segundo Lei no. 1.558 de
22/04/2002.Assim, a integração entre a força do voluntariado popular e o cumprimento das diretrizes na área de educação
preconizadas pela Política Nacional do Idoso, o Programa UATI/UESB,tem desempenhado o seu papel de Universidade cidadã
permitindo a inclusão social do idoso e desta forma favorecendo uma longevidade com melhor qualidade de vida.
067706443
PROJETO ALUNOS NA PRAÇA
Bruno Stelet, Regina da Silva, Ana Paula de Alcantara, Rodrigo Fernandes, Renata Freire, Ana Cláudia Pinto, Lia
Haikal, Vanessa Xisto, Ma. Angélica Toscano, Pedro Sampaio, Ma. Clara Viana, Alberto de Oliveira, Juliana Braga
SAÚDE
UERJ
O projeto Alunos na Praça surgiu da iniciativa dos Centros Acadêmicos de enfermagem, psicologia e medicina da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro. Trouxe consigo a necessidade de discutir o distanciamento do saber acadêmico em relação às demandas
da população e a ausência de mobilização estudantil no que diz respeito à gestão universitária. Por isso, preza a autonomia estudantil
frente ao planejamento e elaboração, não se confundindo com projetos de extensão onde os estudantes são meros executores. Para
isso conta com uma rede de facilitadores, docentes ou não, que são escolhidos pelos integrantes do Projeto segundo suas
necessidades de capacitação.Tem como objetivos: estimular entre os alunos uma reflexão sobre cidadania e saúde e o papel que
ocupamos como cidadãos; perceber como a população alvo vivencia e entende a saúde e cidadania, atuando como facilitadores da
construção desses conceitos; proporcionar uma abordagem transdisciplinar em relação à saúde e cidadania; buscar a aproximação da
universidade com a sociedade visando a interação das mesmas; buscar a transformação da teoria acadêmica com base nas reais
demandas de saúde e cidadania da população alvo e incentivar os alunos e a população alvo a compreender o funcionamento do
Sistema Único de Saúde, colaborando na sua implementação efetiva.Atua preferencialmente em praças públicas dos bairros Tijuca,
Maracanã, Pça. da Bandeira, Andaraí, Grajaú, Alto da Boa Vista e Vila Isabel que integram a Área de Planejamento 2.2 da Secretaria
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Tem como espaço fixo de atuação o CEMASI João Alberto Lopes situado na comunidade do
Morro da Formiga. Nas praças, atua em quatro núcleos: criança, adolescente, mulher e idoso, com atividades e temas específicos para
cada grupo. Na comunidade, atua junto aos jovens, mulheres e idosos. Apresenta ainda dois espaços de trabalho, que compreendem
as reuniões de planejamento e avaliação e as reuniões de capacitação.
068206515
PLANTAS COM POTENCIAL TERAPÊUTICO ELO INTEGRADOR NA PROMOÇÃO DA
SAÚDE
Maria da Salete Horácio da Silva*
UFPB
Trata-se de relato de experiência tendo como objetivo envolver os alunos dos cursos da área de saúde - projeto de extensão –
evitando a doença, promovendo a saúde e a educação através de alternativas alimentares e plantas medicinais na comunidade do
castelo branco, articulado com o centro de defesa do saber popular em saúde da Paraíba, pretendendo assegurar as práticas
populares na saúde através das plantas com potencial terapêutico. São promovidos encontros semanais para planejamento das ações
que serão executadas na comunidade por todos os integrantes, foi desenvolvido um sistema de participação em que todos os alunos
estão aptos a fazerem conferências sobre referido tema ou atividades práticas no âmbito das ervas com potencial terapêutico.
Constatou-se que, o desempenho dos alunos nesse processo foi buscar coletivamente novas propostas de trabalho tendo como
elemento integrador as plantas com potencial terapêutico, sinali com potencial terapêutico sando uma melhor qualidade de vida.*
Enfermeira. doutora em enfermagem. Coordenadora do Centro de Defesa do Saber Popular em Saúde da Paraíba.
069506629
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE REUMÁTICO EM UM PROGRAMA
MULTIDISCIPLINAR
José Jamacy de Almeida Ferreira ([email protected]) Fernanda Rocha Schultz ([email protected]);
Janini Guedes Milanez; Izabelly de Araújo Portela; Fabiana Rocha Lima; Elanne Meire de Almeida M. Leite; Lírian ,
Fabiani Matias Falcão de Freitas
UFPB
Os reumatismos, doenças caracterizadas por inflamação, rigidez, hipersensibilidade e deformidades articulares, afetam os indivíduos
em sua produtividade e no convívio social, em decorrência da incapacidade física-funcional que ocasionam. A abordagem
multidisciplinar no paciente reumático é uma tendência mundial. A diminuição nos custos hospitalares, a qualidade na reabilitação, o
treinamento da equipe e a inserção da educação como fator de promoção da saúde justificam os esforços neste sentido. A intervenção
fisioterapêutica, inserida no contexto multidisciplinar, tem o propósito de minimizar o quadro ósteo-mio-articular, reduzindo a
incapacidade e restabelecendo a função em níveis adequados ao desenvolvimento das atividades de vida diária (AVD’s) do paciente.
propósito deste trabalho foi avaliar a eficácia de uma abordagem fisioterapêutica sobre o grau de incapacidade de pacientes atendidos
no programa de assistência multidisciplinar ao paciente reumático (PAMPRE).São apresentados os resultados preliminares desta
abordagem, enfatizando os aspectos funcionais relacionados às AVD’s de um grupo de pacientes assistidos entre o ano de 2001 e
2002 no programa. A abordagem fisioterapêutica constou de avaliação cinemática da marcha através do método “Step-Page” e
aplicação de um questionário para avaliação do grau de incapacidade funcional (HAQ-Health Assesment Questionaire), realizadas no
início e após seis meses de tratamento. A intervenção fisioterapêutica foi baseada em cinesioterapia e hidroterapia, além de outras
modalidades terapêuticas (ultra-som, ondas curtas, turbilhão e forno de Bier) aplicadas de acordo com a necessidade de cada caso. As
avaliações através do HAQ, demonstraram que houve uma melhora das relações psico-sociais e uma diminuição significativa no grau
de incapacidade dos pacientes. Com relação à análise cinemática da marcha, observou-se uma melhora na média do grupo para os
parâmetros de velocidade (de 75 para 83 cm/s), cadência (de 82 para 85 passos/min), comprimento do passo (de 49-53 cm no direito e
51-53 cm no esquerdo) e da passada (de 101-106 cm no direito e 101-104 no esquerdo), além de uma redução na base de suporte e
no ângulo do pé de 3 cm e 3°, respectivamente, indicando uma marcha mais funcional, com melhor estabilidade e equilíbrio dinâmico.
070206464
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PRECOCE EM BEBÊS DE RISCO: O SETOR DE
FISIOTERAPIA INFANTIL DA UFPB À SERVIÇO DA COMUNIDADE
SAÚDE
Laura de Sousa Gomes*; Aglaê Dias Arruda**; Paula Magaly de Brito**; Wellington Matias de Almeida**; Márcia
do Carmelo Batista***
UFPB
Diante dos crescentes encaminhamentos de bebês de risco feito
pelo Setor de Puericultura do Hospital Universitário Lauro
Wanderley ao Serviço de Fisioterapia infantil (SFI) da UFPB, o presente trabalho surgiu com o intuito de promover o acompanhamento
fisioterapêutico precoce dos mensmos até os 2 anos de idade, onde utiliza- se os recursos da Estimulação Precoce (EP), com funções
de prevenir e tratar seqüelas neuro motoras, proporcionando à criança um densenvolvimento adequado. O acompanhamento
fisioterapêutico realizado pelo SFIestruturou-se em oferecer uma intervenção específica, através de um ambiente humanizado
associado a uma ficha de avaliaçãoe tratamento direcionados, bem como orientações sistemáticas aos pais de como estimular e lidar
com o bebê, proporcionando experiências sensorio-motoras necessárias ao seu desenvolvimento. Desde o início deste trabalho foram
acompanhadas
8 crianças, sendo 5 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, onde há 7 recém-nascidos a pré-termo e 1 portador
de síndrome de Down.Observou-se que a maioria dos bebês apresentou um desenvolvimento neuro motor satisfatório, dentro dos
padrões esperados. Acredita-se que a obtenção do êxito com a estimulação precoce ocorra através de um meio facilitador e de uma
variedade de sensações a serem experimentadas pelo bebê promovendo uma melhora na sua qualidade de vida.*autora
apresentadora**autores
***orientadora.
070506520
INTERNATO RURAL E INTERVENÇÃO PSIOCOSSOCIAL: PROJETO CAMPO ALEGRE
Alysson Massote Carvalho, Caroline Akemi Pinheiro Imai; Ana Paula Cesar Teixeira; Denise Garofalo Fonseca;
Nádia Martins Fagundes
UFMG
Aborda um projeto de intervenção na Instituição Campo Alegre, fundada em 21/11/1950, situada em Morada Nova de Minas. Abriga 40
meninos na faixa etária de 7 a 18 anos, cujas origens assemelham-se num histórico de risco social, desestruturação e violência
familiar, delitos infanto-juvenis e abandono. A instituição se caracteriza como de regime total, onde a vida dos internos está voltada
para sua rotina diária de manutenção do espaço físico (trabalhos domésticos e próprios da fazenda), estudo, hábitos religiosos e lazer.
O contato com as famílias acontece nas férias ou feriados prolongados. A possibilidade de atuação da Psicologia nessa instituição
abriu, para o estágio Internato Rural, realizado pelos alunos da UFMG, uma nova frente de trabalho em saúde pública, que vai ao
encontro das necessidades expressas pela população e pela instituição.O objetivo geral do projeto é de possibilitar a melhoria da
qualidade de vida da Instituição, através de práticas alternativas, visando gerar perspectivas positivas de futuro aos internos após o seu
egresso. Para isso, utiliza-se o modelo de intervenção nos moldes de grupos operativos, levando em conta as próprias normas, valoras
e dinâmica da instituição de forma que todas as pessoas envolvidas (internos e administradores) ocupem espaço não só de objetos de
investigação mas também de sujeitos co-responsáveis pelo processo de mudança. Está sendo efetuado o trabalho em oficinas, com o
uso de atividades que promovem a interação, comunicação e re-elaboração de atitudes e das relações sociais. O planejamento do
trabalho é feito de modo flexível, com um encontro semanal com cada grupo de internos, divididos pela escolaridade. Há também um
grupo com os administradores. Os encontros duram aproximadamente uma hora, englobando os meses de agosto a outubro de 2002.
Os principais resultados obtidos indicam: a) melhoria das inter-relações entre os internos e os administradores; b) mudança
significativa quanto à visão sobre a instituição; c) auto-percepção do grupo de sua possibilidade como agente de mudanças
institucionais; d) maior conhecimento da instituição pelas pessoas da região; e) busca de novos potenciais e talentos entre os
internos.Pensa-se que o abrigo deve ser um espaço democrático de aprendizado, convivência, respeito, lazer, que possibilite tanto aos
internos quanto aos administradores estarem atuando juntos em prol da melhoria da qualidade de vida.
070606592
PROGRAMA DE SAÚDE DO TRABALHADOR ADOLESCENTE
Carmen Maria Raymundo, Carmen Ildes Fróes, Suyanna Linhales Barker, Cínthia Alves de Miranda, Regina Ferreira
P.B. da Silva, Katia Cilene Rodrigues Silva
UERJ
O Programa de Saúde do Trabalhador Adolescente (PSTA), do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), tem por objetivo prestar atenção integral à saúde do adolescente trabalhador. Articula ações de
assistência, extensão e ensino integradas através das atividades de pesquisa. A equipe multidisciplinar do programa é composta por
Medicina do Trabalho, Serviço Social e Psicologia, incluindo alunos de graduação e de Pós-graduação de diversas áreas do
conhecimento, em todas as ações realizadas.Os objetivos do programa são: prestação de assistência aos agravos de saúde de origem
ocupacional, desenvolvimento de metodologias de identificação e investigação do processo saúde-doença, realização de ações
educativas visando criar espaços de debates e produção de materiais educativos com a participação dos adolescentes, formação e
capacitação de recursos humanos, formulação de proposta de intervenção junto a instituições governamentais e não-governamentais
direcionadas para adolescentes.As pesquisas mais recentes desenvolvidas no programa envolvem o processo saúde, doença e
trabalho juvenil em atividades de garimpo, (em Diamantina, Minas Gerais); em lixões, (Itaoca, São Gonçalo, Rio de Janeiro); bem como
as relações entre gênero feminino, maternidade e trabalho entre a população adolescente.O trabalho educativo desenvolvido com os
adolescentes, e com os profissionais que atuam com este público realiza-se em escolas, empresas, associações de moradores,
centros comunitários. Objetiva situar: o significado social do trabalho; a importância de construção de experiências de trabalho juvenil
educativo e protegido; as principais atividades realizadas pelos adolescentes na sociedade brasileira e, as formas de prevenção de
riscos e de acidentes; os direitos do adolescente trabalhador de acordo com a legislação brasileira.O ambulatório de atenção à saúde
do adolescente trabalhador, apresenta metodologia de intervenção que inclui avaliação clínica, e o conhecimento da história laboral, e
social dos usuários, em sua devida inter-relação, com vistas a apreensão da totalidade do processo saúde, doença e trabalho. No total
de adolescentes atendidos no programa, em grande maioria inseridos em atividades de trabalho no setor terciário da economia,
SAÚDE
observamos um percentual de aproximadamente 30% de casos de doenças relacionadas ao trabalho.A relevância da população
adolescente em atividades de trabalho em nosso país, bem como a ineficácia de políticas públicas que normatizem e fiscalizem este
processo, ratificam a complexidade da questão, que pressupõe ações intersetoriais e interdisciplinares. Neste contexto, as linhas de
ação do PSTA, do ponto de vista da saúde, vem contribuindo para aumentar o conhecimento sobre a temática.
071006491
ARTICULAÇÕES MAIS ACOMETIDAS NO ESPORTE: ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO
A PACIENTE PORTADORES DE PATOLOGIAS DESPORTIVAS
Paula Magaly de Brito*, Carlos Vinícius Bezerra Duarte**, Ciro Silva Passos**, Rita de Luzyeux Lavor Cavalcanti**,
Gean Fracaro**, Wellington Antônio Rodrigues de Oliveira**, Thiago José Queiroga da Silva**, Heleodório
Honorato dos Santos***
UFPB
O aumento constante da necessiade de exercícios físicos, bemcomo sua competitividade, trazem consigo um aumento simultâneo do
risco de lesões osteomioarticulares. Não menos significativo o crescente número de atletas amadores e praticantes de atividade
esportiva por lazer vêm contribuir para o aumento destas lesões. Este trabalho objetiva determinar as articulações mais acometidas
durante as atividades desportivas de paciente tratados na Clínica Escola de fisioterapia- UFPB. Foram avaliados 54 prontuários de
pacientes no período de junho de 2001 a março de 2002 , onde 41 eram do sexo masculino, 13 do sexo feminino e a idade variava de
13-43anos. Os resultados mostraram que as articulações mais atingidas por patologias são,sem dúvida, as dos membros inferiores
sendo o joelho em maior proporção(52,50%). Nos membros superiores a articulção mais atingida por lesões desse tipo é o ombro
(7,50%). Os atletas apresentavam ainda lesões na coluna vertebral e nas articulações do aparelho axial, sendo os números mais
expressivos a coluna lombar-5% e a articulação esternoclavicular- 5%. As articulações exercem uma importante função estabilizadora
bem como, garantem mobilidade e potência muscular necessárias àprática do desporto. É necessário uma capacitação técnica
científica do aluno para que haja uma boa avaliação, uma abordagem terapêutica satisfatória e aprevenção das seqüelas destas
lesões.*autora apresentadora, **autores, ***Orientador
SAÚDE
071306783
CONTRIBUIÇÃO DO CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA
(CEATOX/PB) NO PROCESSO DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES
INTOXICADOS POR RATICIDAS: ESTUDO RETROSPECTIVO DOS CASOS OCORRIDOS NO
PERÍODO DE JANEIRO DE 1999 A AGOSTO DE 2002
Solange Alves Canavieiras (1), Gigliola Marcos Bernardo de Lima (2) e Ednilza Pereira de Farias Dias (3)
UFPB
O Centro de Assistência Toxicológica da Paraíba (CEATOX/PB) tem demonstrado relevante contribuição aos programas preventivos e
assistenciais relativos aos problemas decorrentes das ações lesivas à saúde por parte de substâncias ou produtos químicos e animais
peçonhentos, visando prestar as informações solicitadas pela população em geral e por profissionais da saúde e áreas afins, bem como
desenvolver atividades educativas em comunidades urbanas e rurais. O presente estudo analisa dados epidemiológicos retrospectivos das
intoxicações por raticidas notificadas ao CEATOX/PB compreendidos no período de janeiro de 1999 a agosto de 2002 com o intuito de expor
qualitativa e quantitativamente os dados, consolidando a importância da prevenção para controle eficaz dos casos de intoxicações, bem como
sua assistência para a comunidade. Nessas ocorrências foram analisadas seis variáveis das intoxicações por raticidas: sexo, faixa etária,
circunstância da intoxicação, via de exposição, quadro clínico e evolução. As mesmas foram selecionadas manualmente, obedecendo à
critérios preestabelecidos, dificultando a contagem exata do número total. Das 158 notificações, 53,32% foram do sexo feminino, 89,24% por
via oral, 53,16% das circunstâncias ocorreram por acidente individual, onde 46,20% evoluíram para a cura, apesar dos registros de óbitos. As
classes de raticidas carbamatos e cumarínicos apresentaram as maiores incidências. A faixa etária de maior relevância foi a de 10 a 30 anos.
Foram descritas manifestações clínicas variáveis, como vômito, dor epigástrica, diarréia, sudorese, coma, entre outras. Os resultados mostram
que nos últimos quatro anos vêm aumentando a incidência dessas intoxicações. Os números de casos acia citados estão sabidamente
subestimados, não retratando a realidade, devido à falta de informações precisas sobre o tóxico nas intoxicações atendidas e a subnotificação
dos casos, sendo registradas, em sua maioria, as ocorrências atendidas no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Desta forma o
CEATOX/PB tem sido de suma importância na divulgação dos conhecimentos, atividades preventivas e asssistenciais, interagindo de forma
permanente para o bem-estar da comunidade. 1 Aluna da Graduação de Farmácia/ Plantonista do CEATOX-PB/ Bolsista do PETFarmácia/MEC-SESu/DCF/CCS/UFPB ([email protected]); 2 Aluna da Graduação em Enfermagem/ Plantonista do CEATOX-PB/ Bolsista
do PROBEX/COAPE/CCS/UFPB; 3 Professora Mestre do Departamento de Ciências Farmacêuticas/Coordenadora do CEATOX/PB/HULW/
CCS/ UFPB.
071306926
COMPARAÇÃO ENTRE OS AGENTES TÓXICOS ENVOLVIDOS NAS INTOXICAÇÕES POR
RATICIDAS NOTIFICADOS AO CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA
(CEATOX/PB) E A SINTOMATOLOGIA DESENVOLVIDA
Solange Alves Canavieiras (1), Gigliola Marcos Bernardo de Lima(2) e Ednilza Pereira de Farias Dias(3)
UFPB
Diversas substâncias são usadas como raticidas, entre elas, derivados de plantas (estricnina), compostos inorgânicos (tálio, arsênico)
e compostos orgânicos (derivados cumarínicos, carbamatos, etc). Além deles, diversas classes de veneno (inseticidas, herbicidas e
fungicidas) também têm sido utilizados como raticidas, sendo a identificação do agente tóxico importante na condução do quadro
clínico, já que essas diversas classes de substâncias conduzirão a diferentes sintomatologias. Neste estudo, foi feito um levantamento
dos casos de intoxicações por raticidas, tentando identificar os agentes tóxicos mais utilizados pela comunidade e o quadro clínico
desenvolvido para comparação com as manifestações clínicas relatadas na literatura. A análise retrospectiva e descritiva a partir dos
arquivos do Centro de Assistência Toxicológica da Paraíba (CEATOX/PB), do período de janeiro de 1999 a agosto de 2002,
demonstrou a ocorrência de 158 casos de intoxicações. As substâncias mais utilizadas foram, respectivamente, o carbamato aldicarb,
vulgarmente conhecido como “chumbinho”, totalizando 33,96% dos casos notificados, seguidos pelos raticidas cumarínicos (23,27%) e
estricnina (7,54%). A falta de informação correta sobre o tóxico no que se refere ao nome do produto químico e/ou devido à
procedência ilícita deste, dificultaram a classificação dos raticidas e foram responsáveis pela elevada porcentagem de raticidas
desconhecidos (32,70%). As principais sintomatologias descritas foram as relacionadas com os distúrbios muscarínicos (miose,
sudorese, sialorréia, etc), o que confirma a maior incidência de intoxicação por raticidas da classe dos carbamatos na população
atendida pelo CEATOX/PB no período de janeiro de 1999 a agosto de 2002. 1 Aluna da Graduação de Farmácia/ Plantonista do
CEATOX-PB/ Bolsista do PET-Farmácia/MEC-SESu/DCF/CCS/UFPB ([email protected]); 2 Aluna da Graduação em Enfermagem/
Plantonista do CEATOX-PB/ Bolsista do PROBEX/COAPE/CCS/UFPB; 3 Professora Mestre do Departamento de Ciências
Farmacêuticas/Coordenadora do CEATOX/PB/HULW/ CCS/ UFPB.
SAÚDE
071906469
AVALIAÇÃO DA DESRATIZAÇÃO E DESINSETIZAÇÃO EM UM HOSPITAL GERAL DA
REDE PÚBLICA NOS ANOS DE 2000 E 2002
AMARAL, A.C.S.; Castro R.R.T; Macedo A.N.; Santos L.C.G.; Pérez M.A.; Gomes M.Z.R.
UFRJ
Introdução: Existe uma grande preocupação em relação a presença de vetores e de mecanismos de controle de infestação em nível hospitalar,
uma vez que são os grandes responsáveis pela transmissão de zoonoses, grave problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar a presença de
vetores e os mecanismos de desinfestação realizados neste hospital. Material e Métodos: Este trabalho foi realizado pela Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), em parceria com as residentes do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESC/UFRJ), sobre a
avaliação da infestação presente em todos os setores do Hospital. Foram distribuídos protocolos para 56 setores no ano de 2000 e 64 no ano
de 2002, sendo respondidos e devolvidos num período de dois meses, aproximadamente. As variáveis estudadas foram: presença de vetores,
tipo de vetores, áreas afetadas e mecanismos de desinfestação. Os dados foram analisados no programa EpiInfo, versão 6.04. Resultados: Ao
comparamos os dois anos, foi verificado que não houve diferença significativa em relação ao percentual de vetores encontrados, o que
representou aproximadamente 90% de infestação. Os principais vetores relatados foram barata (68,4%/2000 e 55,8%/2002) e mosquito
(63,2%/2000 e 74,4%/2002), enquanto broca e pombo obtiveram os menores valores (0%/2000 e 4,7%/2002; 7,9%/2000 e 16,3%/2002,
respectivamente). As áreas mais afetadas foram os banheiros, com aproximadamente 40% de infestação, nos dois anos analisados. Quanto à
realização de mecanismos de desinfestação, tais como: dedetização, desratização e descupinização, foi verificado principalmente em relação a
dedetização uma queda de 73,3% em 2000 para 16,3% em 2002. Conclusão: Diante dos dados apresentados, verificou-se o despreparo tanto
dos setores que não solicitavam os serviços, quanto da ausência de uma rotina que efetive a periodicidade dos procedimentos de
desinfestação.
071906498
PERFIL DA CLIENTELA E AVALIAÇÃO DA TRIAGEM DO PAM HÉLIO PELLEGRINO DA
ÁREA PROGRAMÁTICA2.2 (AP2.2), DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, ANO DE 2001
FERNANDES, R.C., AMARAL, A. C. S., TOLEDO, A. L. (NESC/UFRJ), COSTA, M. C. E.(SMS/RJ)
UFRJ
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS), desde a sua criação em 1991, teve como uma das premissas básicas a eqüidade
de acesso à saúde. Dentro da rede de saúde do município do Rio de Janeiro, os Postos de Assistência Médica (PAM) são unidades
que realizam procedimentos de atenção básica e média complexidade, além de serem última instância para referência de pacientes
para a rede hospitalar. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi identificar a existência de regras para triagem, e qual a capacidade de
absorção da clientela pela unidade. MATERIAL E MÉTODOS: Foram entrevistadas 318 pessoas, captadas na fila de espera no setor
de Clínica Médica para atendimento na unidade. Através das entrevistas foi possível avaliar características da demanda em relação a
sexo, idade, prioridade no atendimento, bairro de moradia e encaminhamento efetuado. Os dados foram analisados em programa
EpiInfo, versão 6.04. RESULTADOS: Com relação ao sexo, tem-se uma maior predominância do sexo feminino (70,3%). A média de
idade, para os três dias de análise, foi de 45 anos (DP= 15,7). Do total de pessoas entrevistadas 72,6% foram atendidas (dessas,
10,8% através de encaixe), 14,5% não conseguiram atendimento, 11,3% paradeiro ignorado e 1,6% de desistência. Os pacientes
encaminhados para outras clínicas do próprio PAM e os encaminhamentos externos, totalizaram 9,4%, sendo considerado também
como atendidos. O bairro de residência foi usado para identificar a área de planejamento de procedência dos pacientes. Podemos
observar que, no PAM, a demanda é proveniente de bairros não pertencentes à AP2.2 (66,8%). Entre os outros locais de moradia,
destaca-se a AP1, origem de 28,5% dos pacientes. CONCLUSÃO: Foi constatada a necessidade de formular critérios de seleção para
o atendimento durante a triagem (queixa/seleção), bem como a reavaliação do período de agendamento, de acordo com a
necessidade real do paciente. Em geral, observou-se a falta de um planejamento em que se considere o nível de complexidade da
Unidade, sua localização, necessidades da clientela, recursos humanos e sua articulação com a rede de saúde do município do Rio de
Janeiro.
072406630
FONOAUDIOLOGIA E EDUCAÇÃO – UM MODELO DE INTEGRAÇÃO
Attianezi, M.; Homem, A. C.; Santos, A. R.; González, C. P.; Torres, F. F.; Macedo, M. H.
UERJ
Introdução: O setor de Fonoaudiologia do NESA desenvolve atividades docentes assistenciais nos três níveis de atenção à saúde. O
presente trabalho visa apresentar algumas ações de nível primário e de caráter extensionista, desenvolvidas pela equipe no Complexo
dos Macacos (Vila Isabel - RJ - BR), que objetivam a promoção da saúde e a prevenção de patologias fonoaudiológicas.Objetivo:
Capacitar professores da rede municipal de ensino a detecção precoce e prevenção de patologias da voz, da fala, da linguagem oral e
escrita e audição em escolares. Metodologia: Criação de 5 oficinas seqüenciais de 2 horas de duração com número fixo de
professores que abordam: desenvolvimento e aquisição da linguagem escrita – identificação de alterações cognitivas. Identificação
precoce de alterações articulatórias – hábitos viciosos. Identificação dos principais problemas auditivos – desenvolvimento da
percepção auditiva. Orientações de saúde vocal, utilizando técnicas vocais e padrões de respiração, articulação e postura e o nível de
ruído.Resultados: Foram treinados 12 professores e a partir destes, encaminhados 25 adolescentes para avaliação e orientação
fonoaudiológica. Dos 25 encaminhados apenas 8 compareceram ao setor, demonstrando a necessidade de integrar o aluno e sua
família ao trabalho de forma a despertar a necessidade de tratamento.Conclusão: As atividades permitiram uma maior aproximação
entre os profissionais envolvidos e a desmistificação das dificuldades que os alunos apresentam em sala de aula. As reflexões geradas
a partir das oficinas nos levam a afirmar que somente a articulação entre os setores saúde e educação e a participação direta dos
alunos possibilitariam uma maior compreensão das necessidades e da atuação preventiva mais eficaz.
SAÚDE
072806483
PROGRAMA DE ATENDIMENTO A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA NA ESEF-UPE:
FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Medeiros, Maria da Conceição Barroca, Marques, João Ferreira Filho
UPE
A Universidade de Pernambuco, através da Escola Superior de Educação Física vem a alguns anos se dedicando ao atendimento a
essa clientela no seu programa de extensão, contando com uma equipe de professores especializados na área, monitores, acadêmicos
de Educação Física da ESEF-UPE e monitores de psicologia da Universidade Católica- UNICAP. O objetivo dessa formação de
recursos humanos através de estágio supervisionado, visa oferecer aos alunos oportunidade de vivenciar as atividades específicas em
diversos campos de atuação profissional de Educação Física, com carga horária de 90 horas por semestre. Nesse programa são
oferecidos novos padrões de entendimento com relação a essa clientela mostrando, que não existem fórmulas mágicas nem receitas
padronizadas, uma vez que os princípios e conteúdos são os mesmos, havendo diferenças apenas nos processos metodológicos. Os
acadêmicos chegam até o programa pela disciplina da Prática de Ensino I, tendo os primeiros contatos com os professores através de
capacitações, onde todos recebem embasamento teórico com palestras, vídeos, slides, trabalhos e dinâmicas de grupo em conjunto
com a equipe de monitores. A segunda fase é a participação na Semana da Família, onde irão conhecer os pais e/ou responsáveis das
crianças com quem vão estagiar. A terceira fase já inicia-se no ambiente de trabalho observando e vivenciando na prática, junto ao
professor, para em seguida colocá-los em regência. Os alunos da disciplina Prática de Ensino I escolhem o estágio de acordo com os
seus interesses e necessidades, participam do programa duas vezes por semana, manhã ou tarde, têm orientação com os professores
responsáveis pelo estágio e durante esse período passam por uma avaliação teórico-prática. Esses alunos também participam do
nosso calendário, pois vivenciam melhor e se adaptam mais facilmente com as crianças, sendo a recíproca verdadeira. Ainda durante
o semestre, uma vez por mês, os supervisores dos programas de extensão, que trabalham com esses alunos, reúnem-se para
avaliação e modificação que se fizer necessária, junto com a professora da disciplina da Prática de Ensino I. Os alunos da Prática bem
como os monitores do programa, descobrem no decorrer do estágio, motivos, temas que levam a trabalho de pesquisa científica ou
mesmo para suas monografias. Como resultado pode-se verificar que o convívio com a pessoa portadora de deficiência remete
valores, atitudes e julgamentos, tornando as pessoas mais solidárias interagindo melhor na sociedade, o que leva a concluir que
acontece uma mudança no auto conceito dos futuros profissionais de Educação Física bem como amplia-se o seu conhecimento com
relação as necessidades e possibilidades de desenvolvimento de atividades para a pessoa portadora de deficiência. - Telefone:
(81)3268 9251/9167 8447
073006488
A TERAPIA OCUPACIONAL NO SERVIÇO DE ATENÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Hirochi, t. L(1); Frade, f.c.(2);
1 Coord do Projeto -Profa. Auxiliar do Depto. de Terapia Ocupacional/UFMG; 2Terapeuta Ocupacional do SAST Pampulha/UFMG
UFMG
O Setor de Terapia Ocupacional no SAST – UFMG( serviço de atenção a Saúde do trabalhador ) surgiu no primeiro semestre de
1999,atraves de um projeto de extensão do departamento de Terapia Ocupacional e integrado ao Serviço de Atenção a Saúde do
trabalhador ( SAST).A justificativa dessa implantação reside no fato dos trabalhadores portadores de patologias ocupacionais , serem
atendidos nos serviços ambulatórias da Terapia Ocupacional do Hospital da Clínicas dentro de
abordagem generalista,não
direcionada a saúde o trabalhador e sem prioridade nos atendimentos. O objetivo é a reintegração do trabalhador preservando a
saúde, auxiliar o convívio no seu dia a dia com as limitações impostas pelas patologias, manutenção das áreas de desempenho na
vida (atividade de vida diária, produtiva e de lazer)e promoção da saúde ocupacional através de programas educativos.A utilização
das metodologias de avaliações e diagnóstico terapêutico ocupacional, técnicas de facilitação nas tarefas com introdução ou não de
adaptadores, para melhor desempenho ocupacional dentro das limitações, a reintegração ou a readaptação no trabalho, programas
educativos de promoção e preservação da saúde no locais de maior incidência de afastamentos, preparação nos processos de
aposentadoria, fazem parte da conduta terapêutica do setor. A população alvo do SAST são os trabalhadores da UFMG. A Terapia
Ocupacional envolve atendimento especializado individual ou em grupo, visita ao posto de trabalho, análise das atividades realizadas
pelo trabalhador , investigação do processo e da organização do trabalho, investigação das condições e do ambiente, proposta de
intervenção na realização das atividades , discussão com a equipe de reabilitação, acompanhamento e condução dos casos através
de estudos multidisciplinares e intersetoriais. Resultados: Na população atendida pelo Setor de Terapia Ocupacional SAST/Pampullha,
no período compreendido entre setembro de 1999 a abril de 2002, atendemos trabalhadores de todas a unidades da UFMG, a
patologia de maior diagnostico foi de Ler/Dort , entre as unidades atendidas o HCL apresenta o maior número de acometidos
,alcançando o índice de 45,3%, diversas patologias foram diagnosticas entre as funções de enfermagem, técnicos administrativos ,
cozinheiros e auxiliares de cozinha a de maior incidência é LER/DORT, o número de pacientes readaptados 72,8%, reinseridos 14,5%,
e 12,6% preparação para a vida de aposentadoria. e-mail: [email protected].
073106489
AMBULATÓRIO DE REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
Eutília Andrade M. Freire, Rilva L. de Souza, Ana Flávia Silva Amorim, Uelma P. de Medeiros, Patrícia Karla de Lima
Guimarães, Décio R. de Amorim Brito, Érika P. C. de Oliveira, Francicleide Karla C. Gusmão, Odilon Oton G. Neto,
Juliana C. da Silva
SAÚDE
UFPB
Objetivos: Atender e acompanhar a população infantil portadora de doenças reumáticas, cadastrando-os em um banco de dados do
projeto, anexando todas as suas informações epidemiológicas. Treinar os alunos, bolsistas ou voluntários, para capacitação do
atendimento ambulatorial e cadastro epidemiológico. Fornecer dados estatísticos que reflitam o perfil epidemiológico das principais
doenças reumáticas. Educar a família do paciente reumático quanto à natureza clínica da doença e às medidas de prevenção da
incapacidade funcional ou seqüelas.Metodologia: Atendimento aos portadores de doenças reumáticas no setor infantil do
HULW/UFPB,em sessões que ocorrem das 13 às 17 horas, às sextas-feiras,com finalidade diagnóstica e terapêutica.Cadastro dos
pacientes atendidos, permitindo realização de estatística que norteie sobre os mais freqüentes acometimentos, ajudando desta forma
tanto na capacitação dos alunos através da escolha de temas para a realização de seminários semanais com intuito de capacitar os
participantes do projeto como para realização de aconselhamento familiar e palestras voltadas à comunidade a fim de torná-la
conhecedora dos principais aspectos inerentes à sua doença e as formas de prevenção existentes, ensinando-lhes também a lidar com
os principais aspectos emocionais relacionados à aceitação de sua doença e às possíveis seqüelas que possam surgir.Resultados: O
projeto de reumatologia Pediátrica conta com 25 semanas de atendimento e um total de 65 diagnósticos já realizados, dentre estes,
temos um total de 42 casos (64,61%) pertinentes à reumatologia, donde acometimentos como dermatomiosite, dores em membros
inferiores, fibromialgia, artralgia do joelho, esclerodermia somam 1,54% dos atendimentos cada uma. Já escoliose, artrite crônica da
infância, febre reumática, desvios posturais, púrpura de Henoch-Schölein e dores no calcâneo somam respectivamente, 13,85%,
9,23%, 7,70%, 6,15%, 6,15%, 3,0% cada uma.Com relação as seminários capacitantes já estão acontecendo, tendo os temas de febre
Reumática, propedêutica infantil, imunologia das doenças reumáticas e laboratório em reumatologia já sido trabalhados.Já as palestras
para a comunidade estão sendo preparadas de acordo com os principais achados em ambulatório, como escoliose e artrite crônica da
infância.
073606676
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA ÀS CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA FÍSICA
DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA INFANTIL DA UFPB
Cristina de Fátima Martins Germano,Márcia do Carmelo Batista,Eva Maria de Oliveira Silva,Wellington Matias de
Almeida,Analiza Maria de Sena e Souza,Breno Coutinho Torres,Izabelle Arnaud Silva,Thaysa Myrella de Freitas
Leite,Maria Augusta Amorim F. de Sá
UFPB
A Universidade tem uma participação fundamental em questões referentes à comunidade nas diversas áreas de atuação. Uma dessas
áreas é a extensão universitária como meio de aproximar a Instituição da comunidade a qual está inserida. O projeto de Assistência
Fisioterâpêutica às Crianças Portadoras de Deficiência Física do Serviço de Fisioterapia Infantil da UFPB vem desenvolvendo uma
atividade assistencial desde 1988 em nossa comunidade, atendendo crianças carentes portadores de seqüelas neurológicas, traumoortopédicas, reumatológicas e respiratórias. Dentro desta proposta, realiza-se os seguintes programas de atendimento: cinesioterapia,
hidroterapia e/ou equoterapia e atividades em grupo. Neste projeto, são atendidas cerca de 70 a 80 crianças na faixa etária de 0 a 15
anos, que apresentam evolução motora favorável no que diz respeito à aquisição de padrões básicos de postura e movimento,
equilíbrio, coordenação, atenção, concentração e socialização. Desta forma, conclui-se que as técnicas cinesioterapêuticas
convencionais aliadas aos recursos alternativos estimulam o desenvolvimento bio-psicossocial destas crianças e que, apesar dos
poucos recursos oferecidos pela Universidade, tendo em vista a crise existente em todo o país, o projeto consegue se manter até hoje
graças a parcerias alternativas como Instituições Particulares e outras entidades que nos oferecem espaço físico como é o caso da
Associção Paraibana de Equoterapia e a ASSUFEP. Contamos também com a colaboração dos pais destes pacientes que unem
forças para conseguir outros recursos através da Associação de Pais criada pelos mesmos demonstrando uma forma de se organizar
em comunidade.
073606678
MANUSEIO DA CRIANÇA ESPECIAL EM CASA: UM MANUAL DE ORIENTAÇÃO AOS PAIS
Cristina de Fátima Martins Germano,Márcia do Carmelo Batista,Tereza Maria de Assis Santiago,Wellington Matias
de Almeida,Mara Lígia Solano Oliveira de Mendonça,Rodrigo Gutemberg Leal da Silva,Thaysa Myrella de Freitas
Leite,Analiza Maria de Sena e Souza
UFPB
Toda criança, durante sua evolução, normalmente necessita ser estimulada para que alcance condições favoráveis ao seu
desenvolvimento e crescimento, entretanto, existem crianças que, logo ao nascer, necessitam de estímulos e manuseios específicos.
Para tais crianças, os recursos curativos e preventivos da fisioterapia só são eficazes quando há estimulação do vínculo mãe-pai-filho,
já que o potencial da criança para crescer e se desenvolver depende de fatores psico-afetivos favoráveis e ambiente familiar
estimulante. A quantidade e qualidade de estímulos que a criança recebe em casa, no ambiente familiar, é insubstituível. Assim, como
forma de aumentar o vínculo pais-filho, fazendo com que os pais compreendam e aceitem melhor suas crianças, além de conscientizálos da importância de sua participação no tratamento, o Serviço de Fisioterapia Infantil da UFPB criou um manual de orientação aos
pais, quanto ao manuseio e à estimulação da criança em casa, sob a supervisão constante da equipe de fisioterapia, servindo como
extensão do tratamento fisioterapêutico em casa. A orientação aos pais inicia-se desde a entrada da criança no setor, esclarecendo
dúvidas relacionadas à criança e ao tratamento. A elaboração do manual contou, incialmente, com revisão bibliográfica, em que os
componentes de orientação aos pais incluem discussão das metas do tratamento, orientações quanto ao desenvolvimento, posturas,
manuseio e estímulos adequados. O manual tornou-se mais efetivo quando adaptado ao estado de aprendizado dos pais, envolvendo
demonstrações e a oportunidade de praticar os manuseios de forma supervisionada. Isso é fundamental para o fortalecimento dos pais
em sua experiência no cuidado do bebê, criando um ambiente facilitador do desenvolvimento da criança.
SAÚDE
074006528
ESTÁGIO DE VIVÊNCIA EM COMUNIDADES NA PARAÍBA
Adelle Nóbrega Rocha Xavier, André Petraglia Sassi, Carolina Carvalho do Amaral, Emmanuel Fernandes Falcão, Danielle Carvalho
Pedrosa, Luciano Bezerra Gomes, Marcos Oliveira Dias Vasconcelos, Ramon Limeira Cavalcanti de Arruda
UFPB
O desenvolvimento de ações acadêmicas que se desprendam do cotidiano da sala de aula vêm sendo cada vez mais fortalecidas e
incentivadas durante a formação universitária. Para os cursos da área de saúde, as novas diretrizes curriculares do MEC instituem a
inscerção em comunidades como um dos pontos fundamentais para o futuro profissional. Uma iniciativa que surgiu a partir do
Programa da Ação Interdisciplinar em Comunidade da UFPB, e adaptado pela Direção Executiva Nacional dos Estudantes de
Medicina, o Projeto de Estágio de Vivência em Comunidades na Paraíba é uma proposta de reflexão e de aprendizado sobre a
Extensão Universitária e o seu papel na interface do sistema de saúde, das organizações comunitárias e dos diversos movimentos
sociais com a formação médica, sendo oferecido aos estudantes da área de saúde do Brasil e do exterior. O estágio, que é feito em
caráter de intercâmbio nacional e internacional, proporciona a interação dos estudantes com cenários adversos, em que reconheçam
os atores sociais de transformação destas realidades. Para isso, os estagiários, após passarem por um processo de capacitação,
permanecem nas Comunidades por, no mínimo, vinte dias, acompanhando a dinâmica da vida local. Além disso, existe a criação de
espaços para que os participantes analisem criticamente a conjuntura e, a partir daí, proponham ações,
ressaltando as atividades
de Educação Popular em Saúde. Essas ações possibilitam a construção de um trabalho continuado, concreto e completamente de
acordo com a realidade vivenciada. Com o estágio, por iniciativa de uma comunidade, criou-se um informativo popular que atinge
atualmente 8 municípios. Ao longo dos anos do projeto, capacitaram-se 91 estudantes de Medicina de vários Estados do país e do
exterior, organizaram-se 17 comunidades, em educação popular e saúde comunitária, e produziram-se cursos de formação para cerca
de 120 líderes comunitários. Surgiu a necessidade de implementação de um programa permanente, para que o estudante possa
acompanhar as transformações que ocorrerão na comunidade onde a vivência foi realizada, além da disseminação de projetos
semelhantes em outros Estados. Além dos resultados mais visíveis, ressalta-se a importância do projeto para cada estudante, já que
desperta a consciência de sua capacidade de atuar como transformador da realidade que o cerca.
074006537
ENEC - ESTÁGIO NACIONAL DE EXTENSÃO EM COMUNIDADES: PROJETO PILOTO NA
PARAÍBA
Adelle Nóbrega Rocha Xavier, André Petraglia Sassi, Carolina Carvalho do Amaral, Emmanuel Fernandes Falcão,
Danielle Carvalho Pedrosa, Luciano Bezerra Gomes, Marcos Oliveira Dias Vasconcelos, Ramon Limeira Cavalcanti
de Arruda, Tarciso Francelino Moreira
UFPB
O ENEC (Estágio Nacional de Extensão em Comunidades) se propõe a desenvolver um programa voltado para educação e saúde, educação
ambiental e desenvolvimento auto-sustentável, integrando-os através da cultura, visando implementar ações institucionais em níveis federal,
estadual e municipal. Por outro lado, fortalecer a sociedade civil junto aos vários movimentos sociais, na perspectiva de facilitar o entendimento
sobre as possibilidades de implantação do Controle Social. Para tanto, os estudantes procuram identificar problemas, buscando estratégias de
solução que possam ser desenvolvidas pela própria comunidade, com a qual se pretende, de forma contínua, estabelecer um elo, respaldando
o conhecimento popular e o conhecimento cientifico dentro dos eixos da saúde comunitária e da educação informal, fortalecendo cada vez
mais os movimentos sociais e promovendo o exercício da cidadania. Três comunidades do interior da Paraíba (Outeiro de Miranda Lucena/PB, Novo Salvador - Jacaraú/PB e Massangana - Cruz do Espírito Santo/PB) já vêm sendo acompanhadas por 8 estudantes, nos fins
de semana, sob esta óptica. Essas comunidades são caracterizadas como assentamentos rurais e estão em diferentes estágios de
organização político-social. O ENEC trata-se de um projeto recente, no qual a vivência na comunidade é um instrumento fundamental para o
trabalho, pois pode-se obter um melhor conhecimento de cada região. Concomitantemente, vêm se desenvolvendo atividades em educação e
saúde sobre plantas medicinais, dengue, parasitoses em geral, organização social e política, além de trabalhos com conselheiros do Conselho
Municipal de Saúde e com outros líderes comunitários. Trabalhou-se, também, a capacitação teórica dos estudantes através de leituras, filmes
e discussões em grupo. O significativo crescimento na formação profissional e cidadã de cada estudante envolvido no processo já vem sendo
notado por cada um, na forma de encarar a realidade, nos diversos aspectos de suas vidas.
074306670
REESTRUTURAÇÃO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO MUNICÍPIO DE
CABEDELO
Ulisses Nogueira de Aguiar [email protected]; Diógenes Lopes Casimiro - [email protected]
UFPB
INTRODUÇÃO: Entendendo a Assistência Farmacêutica como parte importante de um Sistema de Saúde e componente fundamental
para a efetiva implementação das ações de promoção e melhoria das condições da assistência à saúde da população, surgiu a idéia
de reestruturação da assistência farmacêutica a ser implementada em um município piloto. O município escolhido foi a cidade de
Cabedelo, pois tem demonstrado certa preocupação na utilização racional dos medicamentos distribuídos nas suas unidades de saúde
da família.OBJETIVO: Implementar as atividades relacionadas à orientação da Assistência Farmacêutica Básica no município de
Cabedelo, com o propósito de ampliar o acesso dos usuários assistidos pelo programa de saúde da família aos medicamentos básicos,
promovendo seu uso racional. Incrementar a farmacovigilância (pesquisa de resultados, reações adversas, efeitos colaterais, etc)
SAÚDE
principalmente em hipertensos e diabéticos. Implantar uma unidade de cultivo de plantas usadas como terapias alternativas.
Incrementar as ações de epidemiologia da secretaria, inclusive em ações de vigilância epidemiológicas em doenças transmitidas por
alimentos (VE-DTA), onde será feito também o controle de diarréias por terapia de reidratação oral (T.R.O.).METODOLOGIA: Como
parte inicial da metodologia dessa proposta de trabalho será selecionado 26 alunos do curso de Farmácia da UFPB para estágio em
todas as áreas da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Cabedelo. Será feito um levantamento através de instrumento de
pesquisa específico para o tema escolhido para estudo. Esse levantamento servirá de base para a pesquisa, o trabalho, a leitura e a
análise de dados coletados, para assim ser traçado um plano de ação dos trabalhos. 1ª Etapa: Seleção das unidades de atenção
básica a saúde nos serviços de alta, média e baixa complexidade. Todas as unidades terão atenção especial, e conseqüente ajuda nas
campanhas contra a hipertensão e diabetes desenvolvendo assim a farmacovigilância. 2ª Etapa: De posse dos pontos fortes do serviço
e das falhas que o mesmo apresenta elaboraremos um plano de ação para a reestruturação da assistência básica a saúde. Este plano
deverá ser organizado de acordo com referenciais comparativos nas áreas de atenção básica, casos de média complexidade e serviço
hospitalar. Os referenciais comparativos de serviço serão escolhidos em conjunto com a secretaria de saúde.CONCLUSÃO: O trabalho
proposto além de melhorar a organização do serviço prestado trará uma economia surpreendente com as ações de controle de
medicamentos, promovendo também a vigilância epidemiológica do município.
074706588
O PERFIL DAS INTERNAÇÕES NO HUCFF SEGUNDO O SIH-SUS NOS ANOS DE 2000 E 2001
Oliveira, M.R., Silva, A.P.A., Sobrinho, R.
UERJ
INTRODUÇÃO: O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho é terciário, conveniado ao SUS e de referência
municipal
e
estadual.
Possui em média 470 leitos. Atende as mais diversas especialidades. O SIH-SUS é um sistema de informações sobre as internações
hospitalares desenvolvido com a finalidade de remuneração, mas com importantes dados para o auxílio da gestão. A especialidade de
oftalmologia apresenta grande demanda, porém com pouca oferta no Estado, sendo por este motivo eleita para uma melhor observação do
Hospital, sendo também objeto de comparação com o Estado. OBJETIVOS: Traçar o perfil das internações realizadas no HUCFF nos anos
citados. E, avaliar as internações por oftalmologia no Estado, comparando com as do HUCFF para o ano 2000. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi
utilizado o banco de dados do SIH-SUS utilizando-se os dados dos anos de 2000 e 2001, com critério de seleção o CGC do hospital e
especialidade oftalmologia. RESULTADOS: Foram contabilizadas 17750 internações em 2000 ( destes 57,9% para cirurgia) e 13721 em 2001
( 58,1% cirúrgicas ), com distribuição por sexo semelhante nos dois anos : 52,2% e 51,1% para o sexo masculino . A ocorrência de morte
durante a internação variou de 4,3% em 2000 para 4,5% em 2001. A freqüência de internações eletivas foi de 70,8% e 98,9% para os anos
citados. A média de dias de permanência foi de 7,3 para 2000 e 8,5 para 2001. Os procedimentos mais freqüentemente realizados foram : em
2000 : acompanhamento pós-transplante, tratamento da AIDS em hospital dia , diagnóstico ou primeiro atendimento em clínica médica; 2001:
tratamento da AIDS em hospital dia , cirurgia múltipla , diagnóstico ou primeiro atendimento em clínica médica . O total das internações por
oftalmologia realizadas no Estado do Rio de Janeiro, no ano 2000 foi de 13613 , destes 879 foram realizadas no HUCFF correspondendo a 5%
de todas as internações deste hospital . Os municípios com maior freqüência de internações por esta especialidade foram : Rio de Janeiro
(43,1%) , Niterói ( 27,3%) e Nova Iguaçu ( 5,4%). Assim como os hospitais com maior número de internações foram : Hospital de Oftalmologia
Santa Beatriz ( 19,14%) , Hospital da Piedade ( 9,9%), Hospital Universitário Pedro Ernesto (8,6%) , Hospital da Lagoa ( 7,5%) , Hospital
Universitário Antônio Pedro ( 6,9%) e HUCFF ( 6,5%) . A distribuição por local de residência dos pacientes que procuraram o HUCFF se deu:
município do Rio de Janeiro :587 ( 66,8%) outros municípios: 291 (33,1%), outros estados: 1 (0,1%) . A proporção de procedimentos de
catarata realizados no Estado foi de 6791 ( 49,9%) de todos os procedimentos desta especialidade. Para o HUCFF esta proporção foi de 397 (
45,2%).DISCUSSÃO : O aumento visto nas internações eletivas, pode ser explicado por obras na emergência. Por ser um hospital de
referência, atende vários níveis de complexidade. o perfil pode estar algo distorcido por ter o programa a finalidade principal de faturamento.
CONCLUSÃO: O SIH-SUS apesar de ser destinado ao faturamento, apresentou a vantagem de disponibilização ampla e rápida de dados
permitindo análises gerais de avaliação de serviços de saúde.
074706592
EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE MORTALIDADE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
NOS ANOS DE 1980, 1991 E 2000
Oliveira, M.R., Macedo, A.N., Bettencourt,J.P.M., Castro, R.R.T., Kale, P.L
UFRJ
INTRODUÇÃO: A evolução da mortalidade no Brasil, nas últimas décadas, caracterizou-se por uma tendência declinante, particularmente a
mortalidade infantil. Os indicadores de mortalidade representam um dos principais instrumentos para se avaliar a saúde da população e
planejar ações específicas. OBJETIVOS: Analisar a evolução do perfil de mortalidade no Município do Rio de Janeiro, nos anos censitário de
1980 ,1991 e 2000 , através de indicadores que possam demonstrar suas tendências e características. MATERIAIS E MÉTODOS: A fonte de
dados de mortalidade foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/ DATASUS), e da população a Fundação IBGE. Os óbitos foram
analisados segundo causa básica ( capítulo da Classificação Internacional de Doenças- CID- IX revisão até 1996 e X a partir deste ano), sexo
e idade.Os indicadores utilizados foram: Coeficiente de Mortalidade Geral ( bruto e padronizado pelo método direto,com população padrão do
ano 2000 ) , Coeficiente de Mortalidade Específico por sexo e por idade, Mortalidade Proporcional por causas, Anos Potenciais de Vida
Perdidos (APVP) e Mortalidade Proporcional Acumulada por Idade . RESULTADOS: Percebe-se uma diminuição no risco de morte em todas
as faixas etárias,excetuando-se o grupo de adultos jovens cuja mortalidade apresentou um pico em 1991 . Os Coeficientes de Mortalidade
Padronizados para 1980,1991 e 2000, foram respectivamente:10,7 ; 9,84 ; 8,22. Os valores encontrados de APVP foram: 1980: 619900; 1991:
582049 e 2000: 545103. As principais causas de mortalidade apresentaram distribuição semelhante no três períodos analisados; para os
homens: doenças do aparelho circulatório, causas externas e neoplasias .Doenças do aparelho circulatório, neoplasias e doenças do aparelho
respiratório,para as mulheres.A proporção de causas mal definidas foram respectivamente: 1,95% ; 6,6% e 10,6%.A variação da Mortalidade
proporcional por Doenças Infecto Parasitárias (DIP) foi de:4,9; 3,6; 5,9 .CONCLUSÕES: A redução do risco de morte, com a predominância
das causas crônico de generativas refletem o envelhecimento populacional no período analisado. Os homens apresentavam maiores
SAÚDE
coeficientes de mortalidade, com um número expressivo de óbitos por causas externas. Diminuição dos anos potenciais de vida perdidos. A
incorporação da causa básica AIDS , no capítulo das DIP (X revisão) pode explicar o aumento evidenciado no ano 2000.
074706595
O PERFIL DO PACIENTE DE HANSENÍASE NO HUCFF DE 1980 A 2000
Oliveira,M.R., Rodrigues, C.F., Oliveira, M.L.W., Monteiro,R, Souza, e.
UFRJ
INTRODUÇÃO: A hanseníase é um problema de saúde pública.O Brasil é o segundo país em casos de doença no mundo, só permanecendo
atrás da Índia.Nos últimos anos houve uma redução da prevalência da doença, com manutenção de níveis altos de taxa de detecção, fato que
pode ser explicado pela redução do tempo de tratamento, com a introdução da poliquimioterapia. Em 1992 a OMS, formulou a meta de “menos
de um caso de hanseníase por 10.000 habitantes até o não 2000”. Da mesma maneira, o MS, no mesmo ano introduziu a poliquimioterapia
(PQT), e introduziu planos e estratégias para a sua redução. O HUCFF é um hospital terciário de referência municipal e estadual, que também
desenvolve trabalhos de extensão universitária na Baixada Fluminense, com projetos de hanseníase. Em 1992 o programa de hanseníase foi
implantado neste hospital e esta doença continua sendo a terceira causa de internação na enfermaria de dermatologia .OBJETIVOS: traçar o
perfil da hanseníase em um hospital universitário de referência estadual; comparar as décadas de 80 e 90, anteriormente e após a introdução
do programa; comparar as características da doença no município do Rio de Janeiro e nos municípios da Baixada Fluminense; avaliar as
notificações realizadas neste hospital (modo de preenchimento, qualidade das informações).MATERIAIS E MÉTODOS: Os dados utilizados
foram retirados do banco de dados do SINAN, que contempla todas as notificações realizadas pelo HUCFF no período de 1980 à 2000. Após
análise do banco, este foi dividido para comparação em décadas: 80à 91 e 92 à 2000 , sendo o ponto de corte 1992, quando se deu a
implantação do programa. Posteriormente, comparou-se o município do Rio de Janeiro, com os municípios da Baixada Fluminense (escolhida
por ser uma área hiperendemica e com grande demanda para o nosso hospital devido à dificuldade de acesso das pessoas naquela área aos
serviços de saúde).RESULTADOS: Do total de nossa amostra de 682 pacientes, 52,3% eram do sexo masculino e 47,5% do sexo feminino.A
distribuição da amostra se deu da seguinte forma: Rio de Janeiro : década 80 com7 pacientes e década de 90 com 364. Baixada Fluminense:
década de 80 com 50 pacientes e década de 90 com 218. A média de idade foi de: para os anos de 80-91: 46,8 anos para os pacientes
moradores no Rio de Janeiro e 41,7 anos para os moradores na Baixada Fluminense. Para os anos de 92-00: 42 anos para os do Rio de
Janeiro e 45,3 anos para os da Baixada O municípios da Baixada Fluminense que mais contribuíram foram: Belford Roxo, Duque de Caxias,
Nova Iguaçu, São João de Meriti. Percebe-se uma diminuição do número de casos do município de Belford Roxo, que procuram o hospital em
quase 50%, fato este que pode ser explicado pela implantação de um projeto de extensão universitária nesse município, onde profissionais do
hospital vão semanalmente realizar consultas e realizam o acompanhamento dos casos na própria localidade, o que aumentou a captação dos
casos, com uma descentralização no atendimento. A taxa de recidiva é bem maior do que a esperada e explicada pelo fato do hospital ser
terciário e de referência. Nota-se uma diminuição no número de pacientes multibacilares e um aumento no número de paucibacilares, tanto no
Rio de Janeiro quanto na Baixada. Há também redução importante nas taxas de abandono (aproximadamente 50%), e um aumento da alta
por cura. Percebe-se uma diminuição nos graus de incapacidade, com aumento do grau 0 de incapacidade e redução no número de não
avaliados e dos graus 2 e 3 ( alterações estas mais proeminentes no município do Rio de Janeiro, mas também presentes nos municípios da
Baixada).CONCLUSÕES: A hanseníase mantém-se como um importante problema de saúde pública. Percebe-se variações importantes
quando comparamos as duas décadas como por exemplo: redução do grau de incapacidade –graus 2 e 3 de 2,2% ( redução nacional de
15%), redução no índice de abandono, a grande contribuição dos projetos de extensão para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento
local dos pacientes de hanseníase . É sempre importante se ter em mente que o HUCFF é um hospital de ensino e pesquisa e que por isso
interesses como teses e pesquisas podem causar algum tipo de viés em nossa amostra. BIBLIOGRAFIA: Brasil, MS, Hanseníase no Brasil:
Progressos e Dificuldades em Relação a Eliminação, 1998; Pereira, G.F.M., Características da Hanseníase no Brasil: Situação e tendências
no Período de 1985 a 1996, Tese Mestrado Escola Paulita de Medicina – USP, São Paulo, 1999; Brasil, MS, Guia para o Controle da
Hanseníase. In: Cadernos de Atenção Básica n.o 10, 1.a edição, Brasília, 2002.
074906550
PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA PARA CRIANÇA ASMÁTICA.
Prof. Coord. Valter Azevedo Pereira; Prof. Ilka Maria Lima de Araújo; Bolsista Raquel Tavares; Ext.Colaborador
Karina Karla.
UFPB
Este projeto tem um caráter terapêutico-educativo, e objetiva auxiliar no controle e redução das crises de asma brônquica, promovendo uma
melhoria da performance física, motora, respiratória e postural das crianças asmáticas. A incidência da asma varia de país para país. Nos
países ocidentais acometede a 6% da população geral. Na população pediátrica a incidência aumenta para até 10%, sendo mais comum em
meninos do que em meninas por razões desconhecidas.Estudos recentes têm mostrado que a asma está se tornando cada vez mais
freqüente e que o número decrianças asmáticas dobrou nos últimos 20 anos. Há também evidênciasde que a asma está se tornando cada vez
mais grave e problemática. Hoje é considerada a principal causa do absenteísmo escolar. O trabalho vem sendo desenvolvido nas áreas da
piscina e no ginásio de ginástica do Departamento de Educação física do Centro de Ciências da Saúde da UFPB. Para realização dos testes
antropométricos e do Pico de Fluxo expiratório é usado o laboratório de pesquisas do treinamento (LEPET). O Programa envolve crianças das
comunidades: Castelo Branco, Mangabeira, e Valentina Figueiredo, com uma freqüência de 3 vezes semanais, no turno da manhã. São
atendidas pelo Programa crianças asmáticas encaminhadas por médicos pediatras e pneumologistas na faixa etária de 6 a 12 anos. Constam
do Programa atividades educativas para crianças e pais (palestras, folders); Atividades motoras (correr, andar, saltitar, jogar) exercícios
posturais, exercícios respiratórios, exercícios de relaxamento e natação. O programa de Atividade Física Adaptada para Crianças Asmáticas
tem demonstrado que alem dos benefícios da melhoria da capacidade respiratória e conseqüente diminuição da freqüência e intensidade das
crises de asma, contribui para o desenvolvimento emocional e social dos mesmos, promovendo uma inclusão da criança asmática à atividade
física e conseqüentemente uma melhoria da sua qualidade de vida.
075106510
LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA ABERTO À COMUNIDADE E COM ATIVIDADES EM
SAÚDE
CAMPO
Maria Lena Melo Mariano , Ravena Magalhães Maurício e Alexsandro Tartaglia
UESC
A existência de projetos sociais, tem especial importância por amparar indivíduos desassistidos cultural e economicamente e que são
alvo de um ciclo propenso à aquisição de doenças, dentre elas, as parasitoses humanas. Nesse contexto, o laboratório de parasitologia
da Universidade Estadual de Santa Cruz –UESC, através do Projeto “Laboratório de Parasitologia Aberto à Comunidade”, há sete anos
presta atendimento à comunidade de baixa renda. Por considerar de importância a articulação entre conteúdo teórico-prático e em
campo, levamos o “Laboratório de Parasitologia Aberto a Comunidade” bem mais próximo das comunidades atuando diretamente
através de atividades educativo – profiláticas , permitindo que os alunos vivenciem os fatores determinantes das doenças parasitárias
ao tempo em que oportuniza à comunidade a realização de exames coproparasitológicos. As atividades do trabalho em campo estão
sendo desenvolvidas semestralmente pelos alunos do curso de enfermagem, compreendendo as seguintes ações: sensibilização da
comunidade, aplicação de questionários, coleta de material para realização de exames coproparasitológicos e atividades de educação
em saúde. Os resultados obtidos através da realização dos exames geram dados epidemiológicos que , além de contribuir para a
produção científica, são encaminhados aos órgãos municipais para que providências sejam adotadas. Já aqueles provenientes do
atendimento diário realizado no laboratório de parasitologia, são entregues aos clientes, sendo anexado panfleto educativo, que
contém informações sobre como prevenir verminoses. A parceria do projeto com a comunidade torna-se um elo consolidado da
extensão do ensino universitário, o que propicia a formação de profissionais conhecedores dos problemas de saúde da população
local, que retrata a realidade do povo brasileiro, conscientizando-a e, contribuindo assim na diminuição da carga parasitária do
hospedeiro e controle das doenças parasitárias. - 1- Maria Lena Melo Mariano: Professora de Parasitologia Humana- e-mail:
[email protected] - 2- Alexsandro Tartaglia e Ravena Magalhães Maurício: Acadêmicos do curso de Enfermagem.
075306533
DINÂMICAS DO CLIMATÉRIO: UMA PROPOSTA FISIOTERAPÊUTICA DE TRABALHO EM
GRUPO PARA MULHERES
Ana Georgia Amaro Alencar Bezerra, Tatiana de Oliveira Mota, Juerila Moreira Barreto (orientadora)
UFPB
(Introdução) O climatério e a menopausa exercem uma importante influência na vida da mulher, por suas repercussões sobre as
estruturas funcionais e psicológicas; modificações na aparência da pele, no tônus muscular e dores articulares. A prática de
relaxamento, exercícios físicos podem reduzir significativamente as dores musculares, equilibrar a ansiedade e a depressão.
(Justificativa) A importância deste trabalho tem a ver com a contribuição que oferece em nível de educação e saúde para a mulher na
fase do climatério e na menopausa. Enfatizando a prática fisioterapêutica, e melhorando a qualidade de vida.(Objetivo) Proporcionar
às mulheres da comunidade em geral um espaço educativo-terapêutico a nível grupal, especializado na prevenção e redução das
possíveis disfunções ocorridas durante o climatério e menopausa. (Metodologia) O trabalho está pautado em atividades de grupo com
caráter Educativo-terapêutico: 1) Palestras interativas; 2) Prática de exercícios corporais; 3) Prática de exercícios respiratórios; 4)
Prática de Técnicas de relaxamento 5) Dinâmicas de grupo para uma maior integração interpessoal. (Resultados) Foram atendidas 26
mulheres na faixa etária dos 42-63 anos de idade, onde 84% delas referem dores musculares e articulares em diversas partes do
corpo. Após o desenvolvimento do trabalho proposto; observamos uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres, quanto a
administrar esses sintomas e a busca de novos caminhos para viver com mais saúde.(Conclusão) Após um ano de atendimento a
essas mulheres, acreditamos que é importantíssimo um trabalho educativo-terapêutico durante o climatério e a menopausa de modo a
diminuir e administrar os sintomas, referentes a esse período da vida das mulheres. Aluna bolsista:Ana Geórgia Amaro Alencar
Bezerra E-mail: [email protected]; Aluna colaboradora: Tatiana de Oliveira Mota, e-mail: [email protected]; Autora: Juerila
Moreira Barreto.
077106647
FORMAÇÃO DE ATLETAS PARA O ATLETISMO ESCOLAR
Gilmar Araújo de Souza, Pedro de Almeida Pereira, Iraquitan de Oliveira Caminha
e-mail: juerila @ hot mail. com
UFPB
Aprovado pelo Programa de Bolsa de Extensão-PROBEX, da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, desde 1995, este projeto vem
sendo desenvolvido na pista de atletismo da UFPB, na cidade de João Pessoa.Tem como objetivo geral selecionar e formar alunos do
Ensino Fundamental e Médio das Escolas Públicas Municipais e Estaduais da cidade de João Pessoa, Cabedelo, Conde, Santa Rita e
Bayeux, com talento para modalidade de atletismo. Como objetivos específicos, temos: aplicar testes específicos para identificar a
prova individual; coletar dados com o intuito destabelecer parâmetros para classificar talentos para o atletismo; servir de campo de
estágio para alunos do curso de Educação Física da UFPB; servir de campo de estudo e pesquisa em treinamento na modalidade de
atletismo; participar de competições de atletismo nas categorias mirim, menor, juvenil e adulto em nível estadual, regional, nacional e
internacional. Elegemos os alunos das Escolas Públicas por entendermos que nestas, os alunos são privados de atividades desta
natureza, uma vez que nem sempre dispõem de espaço físico, materiais e professores de Educação Física motivados para
desenvolver a prática do atletismo. Acrescentamos aqui o fato de que com parte do tempo ocioso, muitos jovens acabam ficando
expostos as influências negativas do cotidiano, quais sejam: vítimas da violência urbana que geram gangs de bairros, consumo e
tráfico de drogas. O processo de descoberta e formação de talentos no esporte tem sido muito discutido na atualidade. Os critérios
para identificar um talento não podem ser universais, uma vez que dependem do desporto e das qualidades mais proeminentes. Neste
projeto, a seleção é feita através dos métodos diretos e indiretos. No método direto, o aluno é analisado através do desempenho obtido
em festivais e competições de atletismo. No método indireto, avaliação se dá em uma fase posterior, onde são aplicados testes
SAÚDE
específicos, e avaliados aspectos como idade biológica, estado de saúde, parâmetros antropométricos, predisposição ao rendimento,
capacidades cognitivas e características sócio-econômicas. Com base nestes parâmetros, selecionamos e formamos turmas de
iniciação ao atletismo com crianças na faixa etária entre treze e quatorze anos. Os atletas selecionados a partir dos quinze anos
recebem treinamentos específicos através de um planejamento individualizado. Antes de iniciar os treinamentos os atletas são
submetidos a uma avaliação médica. Ao longo destes anos obtivemos vários resultados que foram destaques a nível regional, nacional
e internacional. Ao desenvolvermos este projeto, colocamos aqui o desporto a serviço do desenvolvimento das potencialidades globais
do aluno, uma vez que, estimulando as capacidades físicas, estamos contribuindo direta e indiretamente para melhoria das qualidades
e capacidades cognitivas, afetivas, morais e sociais, estabelecendo assim uma relação direta com o desempenho do aluno na escola,
sem que uma atividade se sobreponha à outra.Endereço: Rua Rad. Antônio Assunção de Jesus, 566 Cidade Universitária - 58.052-230
João Pessoa - Pb.
077806539
AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE ARTIGOS HOSPITALARES EM UM HOSPITAL
GERAL DA REDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,2002
Castro, R.R.T.; Amaral, A.C. S.; Macedo, A.N.; Santos L.C.G.; Pérez M.A.; Gomes M.Z.R.
UFRJ
Introdução: As infecções hospitalares constituem um grave problema de saúde pública, tanto pela sua abrangência como pelos
elevados custos sociais e econômicos. O conhecimento e a conscientização de vários riscos de infecções, das dificuldades de
processamento inerentes à natureza de cada artigo e das limitações dos processos de desinfecção e de esterilização são
imprescindíveis para se tomar as devidas precauções. Em um Hospital da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, a Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) tem como uma de suasatividades o monitoramento das infecções e o processamento de artigos
e materiais hospitalares. Objetivos: Avaliar o processamento de artigos hospitalares visando o planejamento de ações de prevenção e
controle de infecção. Materiais e métodos: O monitoramento foi realizado através do envio de protocolos a 29 setores do hospital
(unidades onde o processamento de materiais é realizado), no período de maio a junho de 2002, sendo respondidos e encaminhados
pelos respectivos profissionais de enfermagem à CCIH. Os protocolos foram analisados em programa EpiInfo versão 6.0 por residentes
do Núcleo de Estudos Saúde Coletiva – NESC/UFRJ sendo, posteriormente, os resultados divulgados aos setores. As variáveis que
constam no protocolo referem-se à conservação, recolhimento de material, freqüência de limpeza, tempo, tipo e periodicidade de
processamentos de artigos e procedimentos de esterilização e desinfecção Resultados: No total de 29 questionários distribuídos foram
respondidos apenas 15 (51,7%). Foi verificado que 4 setores (26,7%) possuíam termômetros e planilhas de controle diário de
temperatura afixados na porta de todas as geladeiras – de medicamentos, material biológico e alimento para pacientes. Em todos os
setores foi observada a presença de caixas coletoras de material pérfuro-cortante, entretanto, 3 (20%) setores relataram jogar tais
materiais em lixeiras comuns e em 7 (46,7%), as caixas de pérfuro-cortantes ultrapassaram o limite de 2/3 do seu preenchimento.
Conclusão: Os dados analisados demonstram a necessidade de treinamento e reciclagem de profissionais de saúde, para adequação
e implementação das medidas de limpeza e processamento de materiais hospitalares. Através de treinamentos adequados será
possível minimizar os índices de contaminação cruzada, bem como o número de acidentes de trabalho com material biológico.
078006549.
A CLÍNICA DA PSICOSE: UMA ARTICULAÇÃO ENTRE A PSICANÁLISE E A PSIQUIATRIA.
Regileide de Lucena Fernandes1 , Maria Beatriz Lavieri2 , Luciana H. V. Barreto3 , Elizângela F. Barreto4 , Isabel de
Assis D. e Silva³ , Kaelina B. R. Pegado4 , Gabriela C. Moura4 , Francisco A. Xavier Neto4 Karinne M. S. de Lima4 ,
Sérgio H. V. de Oliveira 4 , Mariana C. L. Dias 4 , Ana Rosa L. Furtado4 , Janice F. de Queiroz4 , Thais O. de Britto4 ,
Cristina M. Pinheiro4 , Rejane Medeiros de Holanda5 e Rosele Lucena Beltrão. Françoise Helena Vidal.
UFPB
Sigmund Freud foi quem construiu os pressupostos teóricos da Psicanálise. Ele formulou a noção de inconsciente, de desejo
inconsciente, de resistência, entre outras. Suas teorias servem de ponto de partida para a criação de outros conceitos teóricos. Lacan
retoma os pressupostos teóricos freudianos e refaz uma leitura da psicose. É através de Lacan que a possibilidade do tratamento
psicanalítico da psicose se faz presente na experiência clínica. “Não se deve recuar diante da psicose". E é com base nesta afirmativa
que o presente trabalho visa o atendimento e o tratamento a psicóticos em um espaço ambulatorial e interdisciplinar, propondo uma
concepção diferenciada do adoecer psíquico e de seu tratamento, refletindo na construção de uma nova prática clínica, na mudança da
concepção de trabalho calcado exclusivamente na medicalização e hospitalização de pacientes. É preciso ouvir o discurso psicótico,
deixando que o paciente fale do que o faz sofrer. Acolher o seu delírio não como algo ininteligível, mas como uma evidência de que na
psicose há sujeito. E a própria escuta psicanalítica propicia a emergência do sujeito no texto do delírio. As atividades práticas deste
projeto realizam-se na Unidade Psiquiátrica da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. Tem-se observado como consequências
dessa prática a redução no uso de medicamentos, a diminuição no número de internações e um maior comprometimento por parte dos
pacientes com o seu tratamento. Nota-se que o projeto vem crescendo e vem produzindo um efeito institucional. Há sinais da parte do
corpo técnico de uma mudança em sua perspectiva no que se refere ao tratamento da loucura, redimensionando questões presentes à
época de nossa entrada na Instituição. Por outro lado, houve um redimensionamento de nossas próprias questões, a partir da
interação com os saberes e as práticas institucionais. O trabalho prático que desenvolvemos é suportado pelo GEPSI (Grupo de
Estudos Psicanalíticos da Psicose) – onde buscamos avançar questões sobre a sua articulação com a teoria psicanalítica – e pela
supervisão – onde discutimos caso a caso as singularidades e dificuldades de cada atendimento. 1 Psicóloga, psicanalista e
coordenadora do Projeto Aimeé – Projeto de Extensão da UFPB; 2 Coordenadora do GEPSI, mestre em Ciências Sociais e
pesquisadora do NDIHR; 3 Alunas bolsistas extensionistas; 4 Alunos extensionistas voluntários; 5 Psicóloga, psicanalista, professora
do curso de Psicologia da UEPB; 6 Médica homeopata.
SAÚDE
078206650
PREVENÇÃO E CONDUTAS EM ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO: AVALIAÇÃO
DOS TREINAMENTOS
Katia Regina de Barros Sanches
UFRJ
Introdução: Os acidentes de trabalho com material biológico devem ser tratados como emergência médica, uma vez que as
intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam, para a sua maior eficácia, ser iniciadas logo após a
ocorrência do acidente. As medidas profiláticas pós-exposição não são totalmente eficazes, o que ressalta a necessidade de ações
educativas permanentes, que familiarizem os profissionais de saúde com as precauções universais e sensibilize-os a empregá-las
adequadamente, para a redução de infecção pelo HIV ou hepatite em ambiente ocupacional. Objetivo: Avaliar os treinamentos sobre
"Prevenção e condutas frente ao acidente de trabalho com material biológico: hepatite e HIV", dirigidos a profissionais da área de
saúde do Estado do Rio de Janeiro.Metodologia: Foram feitos três treinamentos de oito horas cada, dirigidos a profissionais de saúde
dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os treinamentos são compostos de aulas expositivas sobre: normas de precauções
universais; procedimentos recomendados em caso de exposição com material biológico; registro do acidente de trabalho e aspectos
legais e éticos, além de exercícios práticos. As avaliações foram feitas segundo local de trabalho, área de atuação, tempo de
experiência e categoria profissional do treinando. Somadas a essas variáveis foram analisadas as avaliações individuais dos
treinamentos e o número de acidentes com material biológico notificados. Resultados: Foram treinados 60 profissionais da saúde,
sendo 30 enfermeiros, 19 médicos, cinco auxiliares de enfermagem e seis pertencentes a outras categorias profissionais da área da
saúde. A maioria trabalhava diretamente na área de assistência (61,5%) e tem mais de seis anos de experiência profissional em
DST/Aids (55,4%). Vinte e um municípios do Estado estiveram representados, sendo que 16 (28%) profissionais trabalhavam no
município do Rio de Janeiro; 13 (22,8%) no restante da região metropolitana e 28 (49%) nos municípios do interior do Estado. A grande
maioria (92%) disse que o treinamento foi importante para a sua atividade profissional, enfatizando as informações novas adquiridas
(78%). Conclusão: Esses treinamentos apresentaram uma demanda expressiva, principalmente de profissionais que trabalham no
interior do Estado. A oferta desses treinamentos deve ser periódica, de modo a promover a troca de experiências e a incorporação de
novos conhecimentos, em especial no que se refere ao HIV/Aids, área que tem evoluído muito rapidamente.
078306591
A EPIDEMIA DE DENGUE E SEU IMPACTO SOBRE A ASSISTÊNCIA DE UM HOSPITAL
GERAL DA REDE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO
*Macedo A.N.; *Amaral A.C.S.; *Castro R.R.T.; **Rodrigues C.; **Gomes
UFRJ/**CCIH)
M.Z.R.; **Pérez M.A. (*NESC /
UFRJ
INTRODUÇÃO: O dengue é hoje uma importante arbovirose que acomete o homem e se constitui em um sério problema de Saúde Pública no
mundo. No Brasil, como na maioria dos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação
do Aedes Aegypti, o principal mosquito vetor, a falta de campanhas sistemáticas foram responsáveis por inúmeras epidemias recentes. O
dengue pertence ao grupo de doenças de notificação compulsória, instrumento que visa ações de controle pertinentes, permitindo a análise do
comportamento epidemiológico, a avaliação dos problemas e definição de metas e prioridades. OBJETIVO: Avaliar o impacto da epidemia de
dengue sobre o atendimento da emergência do hospital, rede SUS, no município do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: O hospital criou um
sistema de busca ativa de doenças de notificação compulsória (DNC), implementado desde agosto de 2000, o que representou um incremento
de cerca de 3 notificações/mês, para 330/mês. Estes dados foram coletados e analisados pelos residentes do Núcleo de Estudos de Saúde
Coletiva/UFRJ, e vêm auxiliando a CCIH no que tange a uma série de DNC, tais como a tuberculose, varicela etc. Rotineiramente, os dados
são analisados em Programa EpiInfo, versão 6.04. As principais variáveis analisadas foram sexo, idade, local de moradia (bairro) e data de
atendimento. RESULTADOS: No total de 7.776 notificações, compreendendo o período de agosto/00 a Maio/02, aproximadamente 52% foram
casos confirmados ou suspeitos de dengue, com média de idade de 32,0 &#61617; 16,2 (mediana=29,2) anos. CONCLUSÃO: Diante dos
resultados encontrados consideramos imprescindível o controle sistemático de vetores pelas autoridades responsáveis, bem como promover a
educação em saúde na população esclarecendo sobre a doença, vetor e medidas de prevenção e controle, visto a grande procura por
atendimento, numa rede que já está em seu limite de capacidade, como as emergências existentes em hospitais terciários da rede pública.
079001858
ANÁLISE DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
NOS ANOS DE 1980, 1991 E 2000.
LIMA, Sheylla de; FIGUEIREDO, Nataly Damasceno de; KALE, Pauline Lorena
UFRJ
A mortalidade infantil e materna estão entre os indicadores mais sensíveis às condições de vida e de saúde de uma população. A
análise destes indicadores possibilita a avaliação de medidas já implantadas, além de fornecer subsídios para a tomada de decisões e
escolha de prioridades. Objetivo: Descrever o comportamento da mortalidade materno-infantil no município do Rio de Janeiro nos anos
de 1980, 1991 e 2000. Material e métodos: A fonte de dados dos óbitos foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM/DATASUS). E dos Nascidos Vivos, o registro civil (FIBGE) para 1980 e 1991 e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(SINASC/DATASUS) para 2000. Foram calculados os Coeficientes de Mortalidade Infantil (CMI p/ 1000 nascidos vivos)e Materna
(CMM p/ 100.000 nascidos vivos), a Mortalidade Infantil Proporcional por componentes (Neonatal - MIPN e Pós neonatal - MIPPN) e
por Doenças Infecciosas Intestinais (MIDII). RESULTADOS:O comportamento do CMI foi de declínio ao longo dos anos, sendo: 43,2
(1980), 23,6 (1991) e 16,7 (2000).A mortalidade infantil por componentes neonatal e pós neonatal apresentou o mesmo perfil de queda,
SAÚDE
estando assim distribuida: 22,5 e 20,7 - 1980; 14,7 e 8,8 - 1991; 11,2 e 5,5 - 2000. Porém analisando a proporção de óbitos por idade
detalhada evidencia-se a importante contribuição do componente pós neonatal na redução da mortalidade infantil. A participação das
DII nos óbitos infantis apresentou queda: 14,4 - 1980; 4,9 - 1991; 1,4-2000. Observou-se uma diminuição dos óbitos por causas
evitáveis, com maior contribuição das causas evitáveis por prevenção, diagnóstico e tratamento precoce e por parcerias com outros
setores. A MIDII apresentou declínio: 14,4%(1980); 5,0% (1991) e 1,4%(2000). O CMM foi 81,6-1980; 63,8-1991 e 62,8-2000. A
proporção de óbitos maternos por causas diretas, indiretas e abortos revelou uma participação importante das causas diretas, em
segundo lugar estão os abortos e por último as causas indiretas. CONCLUSÃO: Nas últimas décadas, o comportamento da
mortalidade infantil no município do Rio de Janeiro, vem apresentando declínio, sendo o componente pós neonatal o principal
responsável por esta queda, particularmente devido a redução das DII. A mortalidade materna no município ainda apresenta valores
elevados e constantes. Um maior investimento em medidas destinadas à melhoria da assistência pré natal e ao parto são necessárias
para a redução do quadro de mortalidade materno-infantil.
079106794
A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE
VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG.
Santos, J.A. Martins, P.C .; Avelar, P.S.; Cabrini, D. ; Costa, A.G.V. ; Priore, S.E. ; Franceschinni, S.C.C.
UFV
A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Viçosa, MG, assiste indivíduos com diversas enfermidades como: síndrome de
Down (grupo de maior representatividade na instituição), paralisia cerebral, autismo, microcefalia, deficiências físicas, visuais e auditivas, dentre
outras. Estudantes e professores do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa vêm desenvolvendo um projeto de
extensão universitária, onde são feitos atendimentos individuais aos portadores de síndrome de Down (PSD), bem como palestras, abordando
aspectos relacionados à higiene, mastigação e incentivo à prática de atividade física, aos pais de todos os alunos da instituição, visando
melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e de suas famílias. Os resultados já obtidos foram: melhoria na qualidade da alimentação, no
estado nutricional das crianças, nos aspectos de higiene pessoal e dos alimentos, dentre outras. Atualmente, a perspectiva do projeto é
expandir o atendimento individual ao segundo grupo mais representativo, visto que tanto os pais dos não PSD quanto a própria instituição
perceberam a necessidade de ampliação, além de dar continuidade às atividades até então desenvolvidas. Para isso, pretende-se caracterizar
a população com o intuito de verificar qual o segundo grupo mais homogêneo e realizar avaliações antropométricas e dietéticas
individualizadas dos dois grupos, com a colaboração dos profissionais da instituição. O trabalho biopsicossocial na APAE-Viçosa é
desenvolvido pelos seguintes profissionais: Médico, Psicólogo, Assistente Social, Pedagogo, Educador Físico, Fonoaudiólogo, Terapeuta
Ocupacional, Odontólogo e Fisioterapeuta; não dispondo de um profissional de nutrição na assistência aos alunos. No decorrer do trabalho
verificou-se a importância da inserção do Nutricionista na equipe, visto que a maioria dos alunos apresenta disfunções neuromusculares,
lesões obstrutivas, fatores psicológicos ou uma combinação de fatores, que resultam em problemas nutricionais. Além desses fatores, o baixo
nível sócio-econômico dos alunos é um agravante que interfere no estado nutricional, bem como nas condições de higiene. Assim, destaca-se
a importância de um acompanhamento multidisciplinar, com a inserção da Universidade Federal de Viçosa em trabalhos como este, buscando
a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida e, dessa forma, promover a inclusão social destes indivíduos e de seus familiares.
079906559
A INFLUÊNCIA DA DIETA NA ATIVIDADE DE CÁRIE DOS ESCOLARES DA ESCOLA
MUNICIPAL OLÍVIO RIBEIRO CAMPOS
SILVA, Priscila Florentino(4); CAVALCANTE, Gigliana Maria Sobral(1); BARREIRO, Flávio Marcel P. (4); NETO,
Adelgício Rocha (4); RIBEIRO, Merylu Gomes (4); SARAIVA, Diviane Santos (4); SATURNINO, Poliana Soares (4);
SOUSA, Delifly Barbosa de (4); PAIVA, Maria do Socorro Guedes de(2-3); COSTA, Antônio de Pádua Cavalcante da
(3) - [email protected] - [email protected]
UFPB
A cárie dentária é uma doença infecciosa, multifatoral e comportamental, resultante do desequilíbrio da relação dinâmica dente X meio
bucal, ocasionado pela queda do pH através da ação dos ácidos provenientes do metabolismo bacteriano na dieta. Gradativamente a
população, em especial as crianças são estimuladas a consumir produtos industrializados com alto teor cariogênico. A dieta rica em
carboidratos é facilmente fermentada por bactérias tendo como resultados a produção de ácidos inorgânicos fracos que promovem a
dissolução dos constituintes minerais do esmalte e dentina. Constata-se que a freqüência de ingestão de açúcar é mais importante no
desenvolvimento das cáries do que a quantidade de açúcar ingerido. Para relacionar uma dieta ao seu potencial de promoção de cárie
dentária, deve-se analisar os fatores inerentes ao próprio alimento consumido e fatores relacionados ao indivíduo. Dentro da dieta,
algumas propriedades incrementam o seu efeito cariogênico, como concentração e tipo de carboidrato (mono, di ou polissacarídeo), a
adesividade e o tempo de retenção sobre os dentes, bem como seus efeitos protetores. O objetivo desse trabalho é correlacionar a
dieta dos alunos da Escola Municipal Olívio Ribeiro Campos – João Pessoa - PB com a proporção de dentes cariados a partir do
índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados). Evoluções científicas e tecnológicas com maior entendimento da formação da
cárie, favorecem para avaliarmos quão determinante a dieta será para o aparecimento do processo carioso. A coleta de dados será
feita a partir da aplicação de questionários aos pais de alunos com diferentes enfoques: grau de escolaridade dos pais, tipo de
alimentação, número de refeições, horário das refeições, adição ou não de substâncias açucaradas nas refeições, consumo de
guloseimas intermediárias às refeições, uso ou não de adoçantes sintéticos, hábitos de higiene bucal, uso de dentifrícios fluoretados,
uso de fio dental. A partir desses resultados será possível observamos se o grau de escolaridade dos pais influenciaram na experiência
de cárie de seus filhos eu se entre as crianças pesquisadas o consumo exagerado de carboidratos através do leite, guloseimas e
bebidas adocicadas foi ou não decisivo na experiência de cárie desse grupo. Sugere-se ainda um modelo de dieta não cariogênica
capaz de ser aplicada no ambiente escolar ou familiar. (1) Aluno bolsista - (2) Orientador - (3) Professor (4) Aluno Extensionista
SAÚDE
Colaborador.
080101635
A CONTRIBUIÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DO MAPA DE RISCO DA ÁREA
DE PRODUÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA, HOSPITAL DOS SERVIDORES DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM 2002.
Toledo, Ana Lucia 1 ; Santos, Flavia 2; Beltri, Claudia; Nogueira1, Danielle R. Osorio; 2 Escosteguy, Claudia 3.
UFRJ
A partir do trabalho de acompanhamento que a Comissão de Saúde dos Trabalhadores (CST) do HSE realiza junto ao Setor de
Nutrição e Dietética (SND) do HSE, propomos construir um perfil epidemiológico da população formada pelos funcionários daquele
setor. Tal proposta tem por objetivo não apenas viabilizar uma intervenção no processo saúde-doença dessa população, mas também
explicitar os fortes vínculos entre epidemiologia e saúde do trabalhador. Com este intento aplicamos um questionário com os
trabalhadores da nutrição e recorremos aos seus respectivos prontuários, mapa de rico do SND realizado em 1998 e as CAT’s
disponíveis em forma de banco de dados cedido pela CST. O estudo epidemiológico é imprescindível na realização de diagnósticos de
prevalência, avaliando a distribuição e os determinantes dos problemas com relação à saúde dos trabalhadores. O questionário visa
colher dados acerca da inserção social, das cargas de trabalho e das patologias associadas ao processo de trabalho. A análise
quantitativa dos dados é feita com a utilização do Epi-info 2000. Os dados são analisados qualitativamente de acordo com a literatura
publicada pela corrente teórica que se convencionou chamar “epidemiologia social” e com aquela da Saúde do Trabalhador. Análises
preliminares do banco de dados da CST mostraram o total de 23 funcionários notificados, de 1999 a 2002, sendo que 15 são mulheres
e 8 homens; o cargo de auxiliar operacional de serviços diversos (aosd) e o de nutricionista apresentaram, respectivamente, 16 e 4
casos. A classificação do agravo registrado mostrou 12 funcionários que sofreram acidentes típicos, 9 acidentes de trajeto, 2 acidentes
perfuro-cortantes.A média de idade dos funcionários acidentados foi de 49 anos, sendo que 7 apresentavam mais de 60 anos. As
análises permitirão evidenciar as possíveis contribuições da epidemiologia para o entendimento e a transformação do quadro atual da
saúde dos trabalhadores. 1Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva/UFRJ; 2Comissão de Saúde do Trabalhador; 3Serviço de
Epidemiologia. - [email protected].
080406689
EDUCAÇÃO POPULAR E ATENÇÃO À SAÚDE DA FAMÍLIA
Alessandra Nunes de Melo([email protected]), Mário José de Araújo Melo([email protected]), Roberto
Mendes dos Santos([email protected]), Waneska Martins Pereira([email protected]).
UFPB
O projeto tem por objetivos: contribuir na formação acadêmica dos estudantes envolvidos, através de sua aproximação com a realidade social
de famílias da periferia urbana, de modo que possam compreender a dinâmica do processo de adoecimento e cura e buscar formas
apropriadas de intervenção técnica respeitadoras de seus interesses e de sua cultura; acompanhar e cuidar dos problemas de saúde da
Comunidade Maria de Nazaré de forma integrada à rede de serviços do SUS e aos movimentos sociais locais; pesquisar sobre os caminhos
de intervenção educativa e sanitária junto aos pobres de periferia urbana valorizando sua cultura e sua capacidade de luta pela saúde.Além
disso, procura-se promover uma nova visão do “cuidar”, criando uma oportunidade para o estudante vivenciar não só o processo da doença,
mas também toda a rotina de cada família; atuar na prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS; vivenciar a rotina de famílias
com crianças desnutridas, identificando os problemas alimentares; conscientizar a população sobre a importância da higiene; orientar as
nutrizes quanto à importância do aleitamento materno; observar o processo “saúde-doença” em comunidade carente; participar de reuniões
para aprofundamento teórico e discussões de situações problema; incentivar os acadêmicos para desenvolvimento de pesquisa na área de
saúde coletiva; atuar em conjunto com outros profissionais de saúde , promovendo a interdisciplinaridade; organizar em cada período de férias
novos estágios de vivência em municípios de referência nacional para o PSF; divulgar junto a alunos do CCS a filosofia de trabalho com Saúde
da Família e possibilitar que novos estudantes tenham condições de conhecer a realidade de saúde e doença em uma comunidade da
periferia.Trata-se de um projeto que já vem sendo delineado nos seus 5 anos de prática. Atualmente conta com uma coordenação estudantil
tomando a frente de muitas das atividades. O projeto vem sendo desenvolvido com a realização de quatro tipos de atividades: visitas
domiciliares, feitas por estudantes em dupla em um número de famílias definido , buscando identificar seus problemas de saúde bem como
entraves que dificultam a busca de sua supeação; educação continuada dos acadêmicos, havendo a discussão sobre o SUS e o PSF;
discussões de casos clínicos observados na comunidade; formação de grupos comunitários, para discutir a saúde juntamente com crianças,
adolescentes, idosos, gestantes e hipertensos.As atividades são desenvolvidas aos sábados pela manhã. As reuniões teóricas acontecem nas
segundas-feiras quinzenalmente com todo o grupo e semanalmente se reúne a coordenação do projeto.Dentre os resultados esperados estão
: continuidade da assistência preventiva e curativa às famílias acompanhadas; aprofundamento pelos estagiários da dinâmica de adoecimento
e de cura que acontece nas periferias urbanas bem como dos caminhos profissionais de intervenção que respeite a liberdade e a cultura da
população; elaboração de trabalhos de pesquisa que introduzam os estudantes nas dificuldades e possibilidades da produção científica; apoio
às associações comunitárias locais; planejamento e organização das atividades do projeto, que conta com 87 estudantes, para maior
dinamismo das mesmas.
081606628
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS DA ZORNIA
BRASILIENSIS (LEGUMINOSAE – PAPILIONOIDAE)
Lúcio R.L.Diniz (IC), Gisely M.F.Abílio(IC), Julice D.Lopes(IC), Marçal Q. Paulo(PQ)
UFPB
SAÚDE
Objetivo: Zornia brasiliensis da família Leguminosae-Papilionoideae que é mais comumente denominada de “urinana” ou “carrapicho”
e tem uso na medicina popular para “aliviar desordens gastrointestinais". Os princípios ativos farmacológicos devem apresentar
eficácia e baixa toxicidade. Metodologia : Neste trabalho destacamos as atividades tóxicológicas do extrato hidroalcoólico e metanólico
- cloroformico das partes aéreas da Zornia brasiliensis sobre alevinos de guarú (Poecilia reticulata) e microlarvas de Artêmia salina. Os
testes microbiologicos foram feitos através de ensaios em meio sólido (Ágar Casoy), usando as bactérias Staphylococcus aureus,
Encherichia coli e Pseudomonas aeruginosa Os materiais vegetais foram coletados em julho de 2002 no município de João Pessoa –
PB. Os extratos foram obtidos através de extração em Soxlhet. A avaliação das atividades biológicas foram realizadas através de
testes ictiotóxicos e citotóxicos utilizando-se concentrações de 5, 10, 50 , 100 e 200 &#61549;g/mL. Os ensaios foram realizados em
duplicata com grupos de dez animais para cada concentração, com tempo de exposição de 24 horas usando um grupo controle com
idêntico número de animais. Os testes microbiológicos foram realizados nas concentrações de 312, 625, 1250, 2500 e 5000g/mL.
Resultados: O extrato (partes aéreas) na concentração de 200&#61549;g/mL, apresentou 10% de mortalidade dos alevinos e 10% das
A.salina. Nenhuma das amostras apresentou atividade nos microrganismos testados. Conclusão : Os extratos testados apresentam
discreta atividade tóxica e nenhuma atividade microbiológica.
082306633
ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRABALHO COM FLUIDOS BIOLÓGICOS OCORRIDOS COM
ESTUDANTES DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR NOS HOSPITAL DOS SERVIDORES DO
ESTADO (HSE), DE 1999 A 2001.
Nogueira, Danielle R.; Chaves, Maria Sonia C.; Toledo, Ana Lucia A.
UFRJ
Introdução: Este estudo objetivou analisar os acidentes de trabalho com fluidos biológicos ocorridos com estudantes de níveis médio e superior
no HSE, notificados pela Comissão de Saúde do Trabalhador (CST), no período de 1999 a 2001. Dentre os acidentados, os estudantes de
nível médio e superior foram notificados em maior prevalência, dessa forma, são o foco da nossa pesquisa. Metodologia: Realizou-se análise
do banco de dados com informações de acidentes de trabalho, notificados pela CST/HSE à Secretaria Municipal de Saúde. O armazenamento
e análise dos dados foram feitos através do Programa Epi-Info 6.04. As informações deste banco constam de identificação do profissional
acidentado, informações sobre o acidente, sobre o paciente-fonte e a conduta médica prescrita. Resultados: A análise mostrou o total de 143
acidentes com fluidos biológicos notificados pela CST/HSE, de 1999 a 2001, com predomínio do sexo feminino (71%). Segundo a
escolaridade, 28% ocorreram em estudantes de nível médio e 72% em estudantes de nível superior, e houve aumento de 47,9% nas
notificações do nível superior, dentre os anos. Os locais de acidente mais notificados foram a Clínica Cirúrgica (60.8%) e a Clínica Médica
(26.6%). As condições de acidente mais prevalentes no nível médio foram recapeamento de agulha e cirurgias (35%); no nível superior foram
as cirurgias (48%). Observamos aumento do uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) pelo nível superior.Discussão: A predominância
da notificação de acidentes com fluidos biológicos envolvendo estudantes de nível superior foi conseqüência do maior quantitativo deste grupo.
A maior notificação pelo sexo feminino era esperada devido à maior freqüência de estudantes deste sexo. A Clínica Cirúrgica foi o setor mais
notificado por envolver maior risco, e as cirurgias foram as condições de acidente mais freqüentes, no nível médio e superior. Constatamos que
o uso de EPI deve ser intensificado, e que grande parte dos acidentes eram evitáveis, o que demonstra a importância do treinamento periódico
em biossegurança, incluindo a discussão do processo de trabalho, a fim de reduzir a ocorrência desses acidentes. Área Temática no. VIII Saúde e Segurança no Trabalho.Comissão de Saúde do Trabalhador, Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Nogueira, Danielle
R.1; Chaves, Maria Sonia C.2; Toledo, Ana Lucia A.1; 1Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva/UFRJ; 2Comissão de Saúde do Trabalhador,
[email protected].
082706579
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE MENTAL - "LOUCOS POR
CIDADANIA"
Glêide Magali Lemos Pinheiro, Edite Lago da Silva Sena, Eduardo Magno Senhorinho Silva
UESB
Este trabalho se constitui num relato de experiência das práticas de saúde mental implementadas pela equipe do projeto de extensão
“Núcleo de Educação Permanente em Saúde Mental – Loucos por Cidadania” (NEPSM) do Departamento de Saúde da Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em parceria com o Serviço de Saúde Mental do Hospital Geral Prado Valadares, na cidade de
Jequié/BA, no que refere à qualificação e acompanhamento de bolsistas que desenvolvem atividades no Programa de Saúde Mental
de Jequié/BA (PSMJ/BA) na modalidade de extensão a municípios da região. O projeto tem como objetivo geral contribuir para
reorientação do modelo de atenção á saúde mental por meio da implantação/implementação de práticas substitutivas, e específicos: a)
Promover atividades de seleção, qualificação e acompanhamento dos bolsistas que atuam no PSMJ para o desenvolvimento de
práticas de educação/comunicação em saúde que estimulem, sobretudo, a inserção social do cliente e b) Proporcionar oportunidades
de discussão e integração entre os membros do projeto, bolsistas do PSMJ e profissionais do serviço na intenção de buscar qualidade
nas ações, promovendo integração UESB/HGPV/municípios conveniados ao programa. Dentre as atividades desenvolvidas destacamse: Seminários, Palestras, Oficinas, Reuniões, Cursos de Atualização, Grupos de auto-ajuda e Arteterapia. Estas atividades são
planejadas e avaliadas continuamente em reuniões quinzenais entre os membros do projeto, profissionais do serviço e bolsistas para
posterior execução nos municípios de Mucugê, Itaeté, Brejões, Planaltino, Santa Inês, Jitaúna, Aiquara, Itagibá, Dário Meira, Iguaí,
Poções e Manoel Vitorino. Como resultados, temos percebido melhor qualidade no trabalho dos bolsistas e, consequentemente, maior
satisfação dos usuários do PSMJ, refletindo numa significativa mudança de postura e atitude da comunidade em relação à pessoa com
transtorno mental, visto que as ações são desenvolvidas seguindo os indicativos da transdiciplinaridade com o propósito de tornar a
atenção à saúde mental em nossa região cada vez mais abrangente e democrática, valorizando o paradigma da integralidade.
083206621
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TOXICOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DO EXTRATO
SAÚDE
HIDROALCOÓLICO,BUTANÓLICO E AQUOSO DOS FRUTOS DE LICANIA OCTANDRA
(HOFFMANS. ex ROEM E SCHULT.) KUNTZE
Charlane K. S. Pereira(IC), Cinara S. Vidal(IC), Cicera M. A. A. Pereira (IC) e Marçal Q. Paulo (PQ) - E-mail:
[email protected]
UFPB
Objetivo: Licania octandra pertence a família das Chrysobalanaceae que é constituída de 12 gêneros de distribuição tropical
especialmente frequentes nas matas da Amazônia. São plantas lenhosas, arbustivas ou arbóreas, com folhas inteiras, duras, de
disposição alterna, dísticas, com estípulas. O fruto apresenta drupa com mesocarpo carnoso ou seco, e a semente endosperma. Neste
trabalho foi realizado uma avaliação das propriedades toxicológicas e microbiológicas do extrato hidroalcoólico, butanólico e aquoso
dos frutos de Licania octandra. Metodologia: Os testes toxicológicos in vivo foram realizados sobre alevinos de guarú (Poecilia
reticulata) e a citotoxicidade sobre microlarvas de Artêmia salina. Nos testes microbiológicos, as bactérias Staphylococcus aureus,
Encherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Os extratos hidroalcoólico, butanólico e aquoso dos frutos foram obtidos através de
particionamento. As avaliações das atividades biológicas foram realizadas através de testes ictiotóxicos e citotóxicos nas partições
butanólica, hidroalcoólica e aquosa dos frutos, utilizando-se concentrações de 10, 25, 50 e 100g/mL. Os ensaios foram realizados em
duplicata com grupos de dez animais para cada concentração, com tempo de exposição de 24 horas usando um grupo controle com
idêntico número de animais. Os testes microbiológicos foram realizados nas concentrações de 312, 625, 1250, 2500 e 5000g/mL em
meio agar casoy, com as amostras do extrato hidroalcoólico, butanólico e aquoso dos frutos de Licania octandra. Resultados: O extrato
butanólico nas concentrações de 10, 25, 50 e 100 g/mL apresentou 0% de mortalidade em A.salina e na concentração de 100 g/mL
apresentou 10% de mortalidade em alevinos e nas
demais 0% de mortalidade. O extrato hidroalcoólico em todas as
concentrações apresentaram 0% de mortalidade em A.salina, e em alevinos na concentração de 100&#61549;g/ml apresentou 10% de
mortalidade e nenhuma atividade nas demais concentrações. Em A.salina e alevinos o extrato aquoso apresentou 0% de mortalidade
em todas as concentrações. Todas as amostras não apresentaram atividade nos microrganismos testados. Conclusão: Os extratos
hidroalcoólico, butanólico e aquoso de Licania octandra não apresentaram evidências de toxicidade sobre A. salina. Apenas os extratos
butanólicos e hidroalcoólicos apresentaram discreta toxicidade sobre alevinos.
SAÚDE
083206672
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TOXICOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DO EXTRATO
HIDROALCOÓLICO DA RESINA DE PACHIRA AQUÁTICA(BOMBACACEAE).
Charlane K. S. Pereira(IC), Cinara S. Vidal(IC), Quirino, M. R.(PG) e Marçal Q. Paulo (PQ).
UFPB
Objetivo: Munguba(Pachira aquatica) é uma árvore frondosa cujas folhas pecioladas e digitadas apresenta de 5 a 9 folíolos .Suas flores
com 5 pétalas muitos grandes são castanhos- avermelhados. Neste trabalho foi realizado uma avaliação das propriedades
toxicológicas e microbiológicas do extrato hidroalcoólico da resina de Pachira aquática. Metodologia: Os testes toxicológicos in vivo
foram realizados sobre alevinos de guarú (Poecilia reticulata) e a citotoxicidade sobre microlarvas de Artêmia salina. Nos testes
microbiológicos, as bactérias Staphylococcus aureus, Encherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. O extrato hidroalcóolico da resina
foi obtido através de particionamento. As avaliações das atividades biológicas foram realizadas através de testes ictiotóxicos e
citotóxicos na partição hidroalcóolica utilizando-se concentrações de 10, 25, 50 e 100 g/mL. Os ensaios foram realizados em duplicata
com grupos de dez animais para cada concentração, com tempo de exposição de 24 horas usando um grupo controle com idêntico
número de animais. Os testes microbiológicos foram realizados nas concentrações de 312, 625, 1250, 2500 e 5000 g/mL em meio
sólido agar casoy com extrato hidroalcoólico da resina. Resultados: O extrato hidroalcóolico na concentração de 100g/mL apresentou
25% de mortalidade em alevinos, na de 50g/mL apresentou 15%, e nas demais, não apresentou toxicidade. Em A.salina, apresentou
0% de mortalidade em todas as concentrações. Todas as amostras não apresentaram atividade nos microrganismos testados.
Conclusão: O extrato hidroalcoólico da resina de Pachira aquática, não apresentou evidências de toxicidade sobre A. salina e sobre os
microrganismos testados. Em alevinos, apresentou discreta toxicidade.
084006619
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TOXICOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DO EXTRATO
HEXÂNICO,
HIDROALCOÓLICO
E
AQUOSO
DAS
PARTES
AÉREAS
DE
STACHYTARPHETTA CAYENENSIS (VERBENACEAE)
Cicera M. A. A. Pereira (IC), Charlane K. S. Pereira(IC), Cinara S. Vidal(IC) e Marçal Q. Paulo (PQ) - E-mail:
[email protected]
UFPB
Objetivo: Da família das verbenaceaes, o Gervão-azul (Stachytarphetta cayenensis) é uma erva daninha com 60 a 120 cm de altura. Apresenta
folhas inteiras, opostas, podendo apresentar de 3 a 7 folíolos. Seu uso terapêutico tem ação anti-hemorroidal, anti-reumática, digestiva,
expectorante, antitérmica, cicatrizante e vermífuga. Neste trabalho destacamos as atividades toxicológicas e microbiológicas do extrato
hexânico, hidroalcoólico e aquoso das partes aéreas de Stachytarphetta cayenensis. Metodologia: Nos testes toxicológicos foram utilizados
alevinos de guarú (Poecilia reticulata) e microlarvas de Artêmia salina. Nos testes microbiológicos, as bactérias Staphylococcus aureus,
Encherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. O extrato hexânico das partes aéreas foi obtido através de extração em Soxhlet e os extratos
hidroalcoólico e aquoso foram obtidos através de particionamento. As avaliações das atividades biológicas foram realizadas através de testes
ictiotóxicos e citotóxicos nas partições, hexânica, aquosa e hidroalcoólica, utilizando-se concentrações de 50, 100, 150, 200 g/mL. Os ensaios
foram realizados em duplicata com grupos de dez animais para cada concentração, com tempo de exposição de 24 horas usando um grupo
controle com idêntico número de animais. Os testes microbiológicos foram realizados nas concentrações de 312, 625, 1250, 2500 e 5000 g/mL
em meio sólido agar casoy , com as amostras do extrato hexânico, hidroalcoólico e aquoso das partes aéreas. Resultados: O extrato hexânico
na concentração de 200g/ml apresentou 100% de mortalidade em A.salina, em 150g/ml apresentou 90%, 100;g/ml apresentou 80% e em
50g/ml apresentou 70% de mortalidade em A.salina .Em alevinos o extrato hexânico na concentração de 200g/ml apresentou 20% de
mortalidade, nas demais não apresentou atividade. O extrato hidroalcoólico e aquoso em todas as concentrações apresentaram 0% de
mortalidade em alevinos e A.salina. Todas as amostras não apresentaram atividade nos microrganismos testados. Conclusão: Os extratos
hidroalcóolico e aquoso não apresentaram evidências de toxicidade e o extrato hexânico apresentou uma significante toxicidade sobre
A.salina e discreta toxicidade sobre alevinos.
084006655
CONSTITUINTES QUÍMICOS E TESTES BIOLÓGICOS E MICROBIOLÓGICOS DAS CERAS
FOLIARES DE GUATTERIA OVALIFOLIA (ANNONACEAE).
Cicera, M. A. A. Pereira (IC), Moura, D. P. (IC), Quirino, M. R. (PG); Paulo, M. Q. (PQ) e Barata, L. E. S. (PQ) - Email: març[email protected]
UFPB
OBJETIVO: As ceras são misturas complexas de compostos lipofílicos, formados por álcoois, ácidos, cetonas, aldeídos e
hidrocarbonetos de cadeia longa. Este trabalho tem como objetivo identificar os constituintes químicos das ceras foliares de Guatteria
ovalifolia e realizar testes biológicos frente a Biomphalaria glabrata (Moluscicida), Poecilia reticulata (Piscicida) e Artemia salina
(Citotoxicidade potencial) assim como testes microbiológicos frente às bactérias Staphylococcus epidermides, S. saprofiticus, S.
aureus, Encherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Enterococus ssp, E. faecalis, Klebsiella pneumonal e Enterobius
ssp.MÉTODOLOGIA:
A extração das ceras foliares de G. ovalifolia foi realizada colocando as folhas em contato com
clorofórmio (5min.), filtração e concentração em rotaevaporador. As ceras foram metiladas, injetadas em cromatógrafo a gás acoplado
a um espectrômetro de massa (CG/EM) aparelhado com biblioteca de espectros (espectroteca) informatizada, onde a identificação dos
componentes das ceras foliares foi realizada por comparação dos espectros de massa obtidos do CG-EM com espectros de massa
padrão. Os testes biológicos foram realizados em soluções de concentrações de 1, 10 e 100µg/mL das ceras foliares frente a B.
glabrata, A. salina e P. reticulata. Os ensaios foram realizados em triplicata com grupo de 10 organismos para cada concentração
avaliada, com o tempo de exposição de 24 horas usando um grupo de controle (branco) com o numero idêntico de animais. O teste
SAÚDE
antifúngico e antibacteriano foram realizados nas seguintes concentrações: 5000, 2500, 1250, 625 e 312µg/mL. Em meio sólido Agar
Casoy. RESULTADOS: As ceras extraídas das folhas de G. ovalifolia apresentaram um rendimento de 0,38% e atividade de 60% na
mortalidade a 100g/mL frente a P. reticulata; 40% (100g/mL) frente ao hospedeiro intermediário da esquistossomose (B. glabrata) e
40% (100g/mL) contra A. salina (citotoxicidade potencial). Não foi observado nenhum halo de inibição nas nove bactérias testadas. Os
principais constituintes das ceras foliares identificados por CG/EM em ordem crescente de tempo de retenção foram: n-Triacontano,
Docosano, 1,19-eicosadieno, 1-triacontanol, Ácido triacontanóico e o acetato de 13-tetradecen-1-ol. CONCLUSÃO: As ceras foliares de
G. ovalifolia apresentam atividade biológica frente a B. glabrata, P. reticulata e A. salina. As mesmas não apresentaram atividade
antimicrobiana contra os microrganismos avaliados.
084106596
ATENDIMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA PELA ÁREA DE SAÚDE: LIMITES E
DESAFIOS
Ana Lúcia Ferreira & Hebe Signorini Gonçalves
UFRJ
O impacto da violência sobre os indivíduos levou o setor saúde a um envolvimento com essa questão. O Ambulatório da Família (AF),
do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ, é um serviço público de saúde estruturado para o atendimento e
acompanhamento de crianças e adolescentes vítimas de violência. Esse serviço, em funcionamento desde 1996, tem como objetivo
identificar, acompanhar e prevenir recorrências em casos de violência contra a criança e o adolescente. Conta com pediatras,
enfermeira, psicólogas e assistente social. Até agosto de 2002, o AF havia atendido 547 pacientes, correspondendo a 724 abusos,
distribuídos da seguinte forma: abuso físico (29,1%), abuso sexual (28,9%), negligência (25,7%) e abuso psicológico (16,3%). Dentre a
clientela atendida, não houve predominância de qualquer um dos sexos e a faixa etária variou entre 0 e 18 anos de idade.Apesar da
importância da atuação dos profissionais de saúde no combate à violência, a experiência do AF mostra que essa ação enfrenta
algumas limitações, em particular quando se leva em conta a diversidade de fatores envolvidos na violência. Dentre esses, merecem
destaque as questões sociais e legais, que exigem um trabalho de caráter intersetorial. Um exemplo desses limites é a constatação de
um alto índice de evasão do AF, apesar do comprovado benefício produzido pela assistência. Cerca de 40% das famílias abandonaram
o acompanhamento no serviço, apesar de terem expresso, em pesquisa anterior, uma avaliação positiva das ações
desenvolvidas.Esse índice tem sido motivo de preocupação da equipe. O limite do setor saúde traz a exigência de articulação com
Conselhos Tutelares e Juizados da Infância, entre outros, que dispõem de recursos e têm a responsabilidade para acionar medidas de
proteção à criança que estão fora da alçada da área de saúde. Ao mesmo tempo mostra a dificuldade de estruturar serviços de
extensão que atendam as necessidades específicas da comunidade, que envolvam outros setores, como é o caso da violência. Para
construir a integração entre os serviços, cada um deve considerar seus limites e conhecer as funções e os limites dos seus parceiros,
otimizando os recursos institucionais e facilitando o acesso da população aos recursos disponíveis. É provável que uma integração
mais efetiva entre os serviços possibilite menor grau de evasão, pois abre acesso ao atendimento a diversas necessidades diretamente
relacionadas à violência.
084506599
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E
METABÓLICAS NA ADOLESCÊNCIA - HIPERPAPO
Maria Cristina Caetano Kuschnir; Margela Giana de A. Gonzaga Ribeiro; Rejane Araújo de Souza; Carla de Souza
Alves Pinto; Elaine Cristina de Almeida Barboza; Alessandra Carvalho Paiva; Mara Lúcia Farias; Gabriela Bioni e
Silva; Adriana Moura Rocha
UERJ – UFRJ
OBJETIVO: Desenvolver ações docentes assistenciais e de pesquisa voltadas para prevenção das complicações cardiovasculares e
metabólicas causadas pela obesidade e/ou hipertensão arterial em adolescentes, de forma interdisciplinar. METODOLOGIA:
Capacitação dos alunos (assistência, atividades de extensão e introdução à metodologia científica), atendimento individual aos
adolescentes e suas famílias, atividades de grupo, elaboração de material educativo e ida ao campo para realização de atividades de
extensão e/ou pesquisa.PUBLICO ALVO:·Assistência e ações preventivas: adolescentes de 12 a 20 anos e seus familiares e alunos da
rede de ensino pública e privada.·Ações docentes/extensão/pesquisa: alunos de graduação e extensão da UERJ de diferentes
categorias profissionais, alunos de pós-graduação, residentes de medicina, nutrição, serviço social e psicologia.
PARCERIAS:Faculdade de Ciências Médicas e Hospital Universitário Pedro Ernesto.RESULTADOS:1.Atendimento individual: prestada
sempre por médicos, nutricionistas e enfermeiros e quando necessário por assistentes sociais e psicólogos. Aproximadamente 180
adolescentes participantes.2.Atividades de grupo: desenvolvidas por assistentes sociais tem caráter educativo e reflexivo.
Desenvolvidas também por enfermeiros na sala de espera.3.Atividades de extensão: participação em feiras de saúde, atividades em
escolas e mostras de extensão.4.Divulgação na mídia: em jornais de grande circulação. 5.Atividades de pesquisa: o programa e campo
de pesquisa para tese de doutorado (IMS), dissertações de mestrado (UERJ e UFRJ) e monografias de final de curso de residência em
nutrição (HUPE). 6.Publicações em meios científicos: capítulos de livros, artigos em revistas científicas e participações em congressos
(adolescência, nutrição, obesidade e endocrinologia).
CONCLUSÃO: Busca-se alcançar junto a população alvo mudanças nos
seus hábitos de vida, principalmente aqueles relacionados aos hábitos alimentares e ao sedentarismo.
085106618
CONSTRUINDO PRÁTICAS DE SAÚDE NA REGIÃO DE SUBAÚMA, BAHIA
Andréa Gouveia; Luisa Vilas-Bôas; Danyella Barrêto; Joaquim Custódio Júnior; Marcos Trajano; Maruzia Dultra;
Ricardo Heinzelmann
SAÚDE
UFBA
A Região de Subaúma está localizada no litoral norte baiano. Nesta Região encontram-se diversos povoados, tais como: Subaúma, Oitis, Boa
Vista, Cabuçu, Massarandupió e Sítio Novo. O vínculo destas comunidades com as sedes municipais é frágil, refletindo o abandono político
local. As condições socioeconômicas são precárias, contribuindo para deterioração da saúde da população. Este Projeto propôs uma atuação
baseada na defesa dos princípios constitucionais, incentivando a mobilização e participação popular, além da discussão sobre os hábitos e
condições de vida que influenciam a saúde destas comunidades. Foram objetivos deste trabalho: iniciar a mobilização da população para atuar
nas políticas públicas regionais; interagir os saberes da Comunidade com os conhecimentos técnicos da Universidade; conscientizar o
estudante da realidade social na qual está inserido.Utilizou-se metodologias diversificadas, como: visitas domiciliares; feiras de saúde;
levantamento epidemiológico; peças teatrais; oficinas. Alguns resultados deste trabalho foram: reconhecimento de demandas específicas das
localidades; assessoramento da comunidade de Oitis para formação da associação de moradores; realização de atividades educativas sobre
saúde e cidadania; atuação de professores agindo como multiplicadores em temas de saúde; inclusão de questões voltadas para geração de
emprego e renda nas discussões sobre saúde; percepção pelos estudantes da importância de adequar a formação profissional às reais
necessidades da população. Ao longo destes três anos de atividades, percebeu-se o caráter pontual e pouco eficaz das feiras de saúde, que
nem sempre alcançavam os objetivos esperados. Baseando-se nas experiências anteriores e nas discussões do grupo, optou-se pelo
desenvolvimento de metodologias mais participativas, a exemplo das oficinas, e construiu-se a viabilidade para um trabalho mais continuo e
resolutivo. Também houve uma mudança no foco temático trabalhado. Ao se analisar com mais profundidade os problemas das comunidades,
percebeu-se uma origem comum: os direitos de cidadania negados.
085506612
A CLÍNICA DA PSICOSE: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA ENTRE A EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA, A PSICANÁLISE E A REFORMA PSIQUIÁTRICA
Margarida Maria Elia Assad, Cleide Pereira Monteiro, João Mendes de Lima Júnior, Ubiratan Pereira de Oliveira,
Alzira Edjane da Nóbrega Xavier, Elizabeth Gonçalves S. de Carvalho, Laura Daniel Antunes Rezende, Lucione
Andriola de Aquino
UFPB
A reorientação do modelo de assistência à saúde mental no Brasil, tem acumulado avanços significativos no tocante a redução de leitos em
hospitais psiquiátricos e a implementação de serviços substitutivos ao modelo hospitalocêntrico. Na década de 70 eram registrados mais de
100 mil leitos psiquiátricos, e no último levantamento do Ministério da Saúde, em setembro de 2001, havia pouco mais de 54.000 leitos. Apesar
da sensível diminuição de leitos e do avanço na consolidação dos novos serviços, a assistência psiquiátrica no Brasil ainda possui a
hegemonia do hospital psiquiátrico enquanto único recurso terapêutico, principalmente em alguns estados da federação onde praticamente
inexistem alternativas à internação psiquiátrica. As mudanças no tocante a essa assistência inauguram uma nova lógica marcada pela crítica
ao reducionismo biologizante da abordagem dos transtornos mentais, onde a reclusão hospitalar e a prescrição indiscriminada de
psicofármacos constituem uma estratégia terapêutica única e universal. Num contexto de resgate do sujeito como verdadeiro operador do
tratamento, a psicanálise insere-se como uma outra proposta de atuação, por constituir um espaço clínico destinado à escuta do sujeito. O
trabalho desenvolvido no Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, inserido no movimento da reforma psiquiátrica, é um projeto de
extensão do Departamento de Psicologia e tem por objetivo a melhoria dos serviços de atendimento a pacientes psicóticos, tomando como
referência a clínica psicanalítica de orientação lacaniana. Os pacientes acolhidos pelo projeto são assistidos de duas formas: atendimentos
clínicos individuais e atendimentos grupais na forma de oficinas terapêuticas, nas quais utiliza-se a arte como recurso clínico. As contribuições
que a psicanálise pode dar aos desafios enfrentados pela reforma psiquiátrica em andamento passam, assim, pela ética da posição subjetiva
requerendo que façamos uma clínica da singularidade, barrando qualquer resposta que pretenda tratar os casos psiquiátricos como casos
gerais. Nossa experiência tem mostrado que há uma significativa redução no número de internações e no uso de medicamentos quando é
oferecida ao paciente a oportunidade de falar e intervir sobre a história de sua doença, além de possibilitar a reinserção na vida familiar na
medida em que, ao estabelecer laços de trabalho, podem alcançar melhores condições sociais.
085506667
O TRABALHO CRIATIVO NUMA EXPERIÊNCIA EM UM AMBULATÓRIO PSIQUIÁTRICO
Margarida Maria Elia Assad, Cleide Pereira Monteiro, João Mendes de Lima Júnior, Ubiratan Pereira de Oliveira,
Alzira Edjane da Nóbrega Xavier, Elizabeth Gonçalves S. de Carvalho, Laura Daniel Antunes Rezende, Lucione
Andriola de Aquino
UFPB
Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência de tratamento de psicóticos em um ambulatório psiquiátrico no Hospital
Universitário Lauro Wanderley – UFPB, realizando atendimento em grupo na forma de oficinas terapêuticas, onde são utilizados
diversos meios de expressões criativas da arte (desenho, pintura, argila, etc.). Segundo Alvarenga (1996) o trabalho criativo pode ter
efeitos apaziguadores para um sujeito, a medida que tem um efeito de condensação, depósito e separação de um gozo, que só se dá
porque tal atividade acontece sobre um fundo de linguagem, onde a fala está potencialmente presente. A criação artística,
extrapolando o mero propósito de uma terapia ocupacional, pode funcionar como um recurso que serve para organizar a experiência
subjetiva, ao tratar o gozo, que na psicose, está sempre em transbordamento, especialmente na esquizofrenia, onde o gozo faz retorno
sobre o próprio corpo do sujeito para despedaçá-lo no real. Assim, a obra, o fazer, delimita, circunscreve, faz borda para o gozo
invasor do Outro. As oficinas terapêuticas são realizadas semanalmente e em caráter semi-aberto, participam pacientes com quadro de
psicoses ou transtornos graves, oriundos da comunidade de baixa renda e encaminhados por instituições hospitalares e clínicas
psiquiátricas. Ao final da atividade é incentivado aos participantes que verbalizem sobre suas criações. Nessa perspectiva, corroborase com Alvarenga (1996) ao afirmar que mesmo o sujeito não tendo nada a dizer sobre o objeto produzido, algo foi posto em
movimento, isso decorre pelo fato de que o trabalho é endereçado a alguém, neste caso, se o analista ou o destinatário da atividade
criativa do sujeito psicótico receber ativamente o que lhe é endereçado, estará fazendo falar o sujeito, embora não necessariamente
sobre o que foi criado. Observa-se que com o desenvolvimento das oficinas houve uma significativa estabilização no quadro psicótico
dos pacientes atendidos. O trabalho com as oficinas tem efeitos na clínica das psicoses, porém torna-se imprescindível que se veja a
SAÚDE
singularidade de cada caso, pois para cada psicótico a atividade criativa terá uma função, de acordo com seu modo de operar.
085806735
ANÁLISE DE RASPADOS CUTÂNEOS PARA DIAGNÓSTICO DE DERMATOFITOSES EM
ANIMAIS ATENDIDOS PELO HOSPITAL VETERINÁRIO
R. F. C. VIEIRA; L. B. G. SILVA; M. L. FIGUEIREDO; R. A. MOTA ; A. P. CUNHA - [email protected]
UFRPE
Os fungos são microrganismos onipresentes em nosso ambiente, em sua grande maioria são do solo ou patógenos vegetais, entretanto, mais
de 300 espécies são relatadas como patógenos para animais. A dermatofitose é uma doença extremamente contagiosa, não apenas entre os
animais, mas também dos animais para o homem. O contato direto com os artrosporos e hifas é o modo de transmissão. Objetiva-se com este
estudo diagnosticar a ocorrência de infecções cutâneas fúngicas em animais atendidos no Hospital Veterinário da UFRPE. O material recebido
para exame são pelos e crostas, coletados atavés de raspado de pele superficial dos animais e encaminhados em envelope de papel ao
laboratório. Os procedimentos laboratoriais estão sendo realizados através das técnicas do exame microscópico direto entre lâmina e lamínula
com hidróxido de potássio a 20%, assim como através da cultura no meio de ágar Sabouraud, com incubação em temperatura ambiente por
um período de 7-10 dias, após o qual é feito a leitura em lâmina com azul de metileno para observação das estruturas fúngicas. O diagnóstico
laboratorial das dermatofitoses é registrado em ficha de resultado de exame, a ser entregue ao veterinário solicitante e em livro de casuística
para posterior avaliação e publicação em congressos e revistas especializadas.
086706634
PROGRAMA DE HUMANIZACAO NA ASSISTENCIA HOSPITALAR
Doroteia Fernandes,Prof. Joaquim Antonio Cesar Mota, Prof. Jose Carlos Bruno da Silveira, Patricia Campos
Chaves, Rita de Cassia Penido, Profa. Rosa Maria Quadros Nehmey, Wilma Guimaraes, Comissao Interdisciplinar, Email: [email protected]
UFMG
Apoiar a continuidade e a ampliação das iniciativas já existentes, articulando as ações de Humanização e possibilitando reflexão e
fortalecimento contínuos destas políticas no ambiente hospitalar.Metodologia: Levantamento das iniciativas já existentes, promovendo
a integração das mesmas; Realização de Oficinas e Seminários; Elaboração das diretrizes para sistematização do Programa;
Divulgação do Programa na comunidade hospitalar e demais fóruns. Resultados: Entre 35 projetos em andamento na Instituição,
registrados no Programa de Humanização, citamos os seguintes:Atenção Domiciliar: adequar o atendimento à real necessidade do
cliente, inserindo-o no seu meio familiar e social, priorizando a sua singularidade.Abraçarte: desenvolver ações que contribuam para a
humanização das relações sociais do atendimento hospitalar pediátrico.Brinquedoteca Hospitalar Nosso Cantinho: Oferecer a
possibilidade de brincar, livremente, podendo a criança dirigir a atividade, criar, inventar, transformar, construir e se
expressar.CATHIVAR: compreender as relações sociais que atravessam o modelo de atenção a pacientes, em uma Clínica
Especializada, no acolhimento de pacientes terminais e no Hospital visando uma maior humanização e qualidade de vida.Espaço
Lúdico e Socializante: prover os grupos e indivíduos de espaço e materiais para a realização de atividades lúdicas, de leitura, musicais,
vídeos buscando a promoção da saúde e melhorando a qualidade de vida. Portanto a importância de humanizar o ambiente hospitalar
é resgatar o comportamento ético, articular o cuidado técnico-cientifico, acolher o imprevisível, o diferente e o singular. Mais que isso,
humanizar é adotar uma prática em que profissionais e usuários considerem o conjunto dos aspectos físicos, subjetivos e sociais,
assumindo postura ética de respeito ao outro, de acolhimento do desconhecido e de reconhecimento de limites. Humanizar é alcançar
benefícios mútuos para a saúde dos usuários, dos profissionais e da comunidade.
086806713
BRINCAR - SALA DE ESPERA DO AMBULATÓRIO BIAS FORTES
Márcia Sartorelo Carneiro1, Therezinha Vieira2, Adriana Gomes Nogueira3, Alessandra Gonçalves4, Alex Neris
Ricardo5, Ana Carolina Cunha6, Ana Flavia Fagundes7, Carolina Junqueira de Mattos8, Cristiane Hilbert9,
Fernanda Anesia10, Jaham Soares 11, Karina Viana 12, Kelma Soares Medrado13, Leticia Lobato Uyemura 14Liliane
Peixoto 15, Maria Cecilia Mansur16 , Marcela Cota17
UFMG
O presente projeto, atendendo demanda do Ambulatório Bias Fortes, criou um espaço lúdico junto a esse ambulatório possibilitando à
criança que aí freqüenta, exprimir-se simbolicamente acerca de sua doença e seu tratamento. Estagiários de psicologia trabalham com
crianças e adolescentes que aguardam consulta nas diversas clínicas do quarto andar do ABF. Objetivo: O espaço lúdico visa: 1)
permitir à criança exprimir-se simbolicamente acerca de sua doença e tratamento; 2) capacitar o estudante de psicologia à apreender o
brincar de crianças portadoras de doenças crônicas e outras, dando suporte ao andamento dessas brincadeiras, aspectos estes
importantes no trabalho do psicólogo no ambiente hospitalar. Metodologia: população alvo- crianças entre 1e 14 anos, portadores de
doenças crônicas e outras, que consultam no Ambulatório Bias Fortes -anexo do Hospital das Clínicas UFMG. O número de crianças
assistidas fica em torno de 100 a 150 crianças por semana. Procedimento: procede-se diariamente, à montagem de um canto de
brincar, no extremo do corredor onde os pais e crianças aguardam consulta, composto de mesinhas, cadeiras, almofadas, brinquedos,
jogos e material gráfico. Os estagiários se colocam à disposição das crianças para brincar e organizar o grupo. Devem redigir relatórios
diários de suas atividades, os quais são discutidos em supervisões semanais. Resultados: tem-se constatado que a criança leva para a
brincadeira temáticas genéricas, comuns às brincadeiras em geral e, específicas, mais relacionadas à sua própria doença. Relatos de
médicos e pais têm revelado ainda que a instalação do espaço lúdico torna a criança mais tranqüila e receptiva nas consultas. Quanto
SAÚDE
aos estagiários vê-se que a construção do papel de mediador passa por se trabalhar conflitos que emergem na sua relação com a
situação dada. Conclusões: o trabalho aponta para a importância de se garantir este tipo de espaço no atendimento ambulatorial de
crianças, pois vem ao encontro de estudos que mostram que o brincar ajuda na recuperação de crianças hospitalizadas, ajuda a
criança a aderir ao tratamento preparando-a para enfrentar situações dolorosas, e interfere na sua concepção de hospital. Projeto
iniciado em 1997 com bolsistas da Pró-reitoria de Extensão – UFMG. 1,2 Orientadoras. Professoras de graduação psicologia- [email protected], 3,14,17 Bolsistas de extensão , 4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,15,16 Estagiárias de Psicologia: Adriana Gomes
[email protected] , Alessandra Gonçalves [email protected], Alex Neris Ricardo [email protected], Ana Carolina
Cunha [email protected], Carolina Junqueira de Mattos [email protected] , Cristiane Hilbert [email protected], Jaham
Soares [email protected], Fernanda Anesia [email protected].
087301704
PROJETO MORADA NOVA. PROJETO EXTRAMUROS TRANSDISCIPLINAR DE SAÚDE.
INSTITUIÇÕES: UFMG E MUNICÍPIO DE MORADA NOVA.
Elza Machado de Melo ([email protected]), Horácio Pereria de Faria ([email protected]), Andréa
Maria Silveira, Artur Oliveira Mendes; Beatriz Adriane R. Gonçalves; Fabrício Guimarães Santos Resende; Fernando
Henrique Silva
UFMG
O Projeto Morada Nova é uma iniciativa de alunos e professores da Faculdade de Medicina/UFMG, procurando efetivar o princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, de modo que o aprendizado, desenvolvido dentro de uma interação com os
atores sociais, segundo a seqüência agir-refletir-agir, gere ações de saúde úteis para a sociedade e esse aprender-fazendo, por sua
vez, gere campos de pesquisa e se beneficie dos conhecimentos aí produzidos.O pressuposto central do projeto é o estabelecimento
de uma relação cooperativa entre os atores sociais envolvidos, pautada no reconhecimento de todos como sujeitos portadores de
vontade, direitos e competências e a partir daí, a construção e saberes e práticas coletivas capazes de intervir no mundo e produzir
mais qualidade de vida. O Projeto, com quase três anos, se desenvolve em Morada Nova de Minas e organiza sua atuação segundo
eixos de trabalho, a saber, mobilização social; capacitação dos envolvidos; desenvolvimento fisico, cultural e psicológico; geração de
renda e trabalho; prevenção de riscos, recuperação de danos e pesquisa. Essa organização tem o objetivo de permitir uma abordagem
integral de todo tema que venha a ser escolhido como prioridade pelo conjunto dos participantes.Várias atividades já foram realizadas,
entre elas, o diagnóstico de saúde do Distrito de Traçadal; a realização de seminários e oficinas, a constituição de grupo de jovens, a
criação de cooperativa, etc. O tema escolhido como prioridade para o ano 2002 foi a adolescência. Estão em andamento várias ações
voltadas para melhorar a qualidade de vida do adolescente – gincana, esporte, constituição do fórum permanente do adolescente,
festival de música, trabalhos educativos – e um projeto de pesquisa, denominado Meninos do Rio, que investiga os riscos de saúde
dos adolescentes e seus determinantes, nas dimensões quantitativa e qualitativa. Conhecer melhor a realidade dos adolescentes
propiciará a descoberta das melhores soluções de saúde e o uso racional de recursos. A própria escolha do tema foi feita segundo
demanda explícita da população; a metodologia depende muito do vínculo com ela estabelecido; por fim, todos os resultados serão
discutidos, ao final de cada etapa e ao final da Pesquisa, com todos envolvidos, devendo subsidiar ações concretas e, quem sabe, a
formulação de políticas públicas correspondentes. Dessa forma, reafirmamos, na prática, o compromisso com a indissociabilidade
ensino/pesquisa/extensão.Participam do projeto, professores e alunos da medicina e da psicologia da UFMG. O Projeto conta com
uma bolsa da Pró-Reitoria de Extensão/UFMG.
087906761
LABORATÓRIO DE ERROS INATOS DO METABOLISMO (LABEIM): REFERÊNCIA NO
DIAGNÓSTICO DE EIM E NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO CARENTE DO RIO DE
JANEIRO.
Maria Lúcia Costa de Oliveira, Bernstein A, Simoni RE, Santos CMRR, Fernandes MJ, Braga MJ, Albuquerque RA,
Cruz WMS, Moraes JF, Neves JP, Silva ED, Gomes LNLF, Parenti DC, Oliveira CPH.
UFRJ
As doenças genéticas metabólicas denominadas Erros Inatos do Metabolismo (EIM), apesar de individualmente raras, quando
avaliadas em conjunto são freqüentes, resultando principalmente em danos neurológicos, inclusive retardo mental e muitas vezes em
morte. Na população de recém-nascidos a incidência de EIM é alta, e estas disfunções são responsável por 6 a 8% das admissões
hospitalares e 25% dos casos de morte súbita. No Brasil, os EIM já são considerados causa relevante de morbidade e mortalidade
infantil, mas devido ao reduzido número de laboratórios que investigam EIM, pouco se sabe sobre a incidência e prevalência dessas
disfunções. A importância do diagnóstico é enorme, pois permite um tratamento adequado (quando este existe), possibilitando muitas
vezes a transformaçã de seres humanos que seriam deficientes e discriminados pela sociedade, em cidadãos úteis e produtivos.
Mesmo não havendo tratamento específico, é fundamental o aconselhamento genético e o acompanhamento pré-natal em futuras
gestações. O diagnóstico de EIM pode ser obtido através de análises bioquímicas de fluídos fisiológicos dos pacientes com suspeita
clínica, e quando necessário, por ensaios enzimáticos. O LABEIM, desde 1988, vem trabalhando no diagnóstico de EIM, padronizando
e desenvolvendo metodologias para detecção e quantificação de metabólicos em fluídos fisiológicos, atendendo a população do Rio de
Janeiro, principalmente à de baixa renda. São apresentados os resultados da análise de amostras de 5.000 pacientes, a maioria
crianças, proveniente de entidades públicas. O maior número de casos diagnosticados foi encontrado no grupo das doenças
lisossomais de depósito; destaca-se, também, o número de casos diagnosticados em disfunções no metabolismo e transporte de
aminoácidos. O trabalho desenvolvido pelo LABEIM é de amplo alcance social, pois além de proporcionar à população o acesso ao
diagnóstico, tornando possível o tratamento e aconselhamento genético, beneficia principalmente os pacientes de baixa renda, que
recorrem às entidades governamentais, de onde provem o maior número de pacientes.
SAÚDE
088906665
PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA EM EMPRESAS,ELABORADO À
COMPREENSÃO AXIOLÓGICA DA QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR
LUZ
DA
Adozinda Moraes da Rocha (1) (2) ; Marcelo Mutzenbecher Gentil( l2); Sandro Caffonso de Morais (2),Solange
Mattos Melegario(2); André Dias de Oliveira Fernandes( F2) , Claudia Barone Rocha(2); Wanderson Simonassi
Araújo(2) ; Ricardo Zoghaib(2); Juarez Augusto de Oliveira (2); Estélio Henrique Martin Dantas (2) .(1)
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA, E-mail: secretaria.extensã[email protected], (2)PROCIMH–UNIVERSIDADE
CASTELO BRANCO.
UNICASTELO
Este estudo objetiva em termos gerais apresentar uma argumentação uma série de contradições entre a teoria e a prática de que a
elaboração de programas de intervenção deve ser precedido da compreensão axiológica do objeto de estudo (do Ser) e de suas
circunstâncias.As medidas preliminares da pesquisa iniciaram-se à partir de uma revisão de literatura, direcionada pelo trabalho de
sondagem em empresas sobre a questão de suas necessidades. Pode-se desta forma realizar uma análise documental, que permitiu
uma visão de fenômenos sociais e do conteúdo das mensagens inseridas nos documentos. Segundo BERESFORD (2002),
compreendemos axiologicamente um Ser, quando buscamos seus nexos mediatos e imediatos de antecedência, conseqüência e
interdependência capazes de nos trazer esclarecimentos necessários para interpretarmos suas necessidades ou carências.Quanto
mais a compreensão axiológica iluminar essas carências, melhor poderemos a este Ser emprestarmos nossa consciência intencional,
elaborando programas de intervenção que venha suprir ou preenche-las positivamente. E, somente assim podemos dizer que a este
Ser foi atribuído valor, que é uma qualidade estrutural, pois quando agregado a alguém, este alguém passa a ser beneficiário de um
valor que vem melhorar sua qualidade de vida. Quando falamos numa perspectiva de qualidade de vida, temos que conhecer que vida
é essa? O que podemos fazer para dar qualidade a essa vida? Pois qualidade de vida é uma qualidade estrutural, e para sabermos
se um programa preencherá este valor, vai depender se irá dar sentido a essa vida, se vai agregar valor a existência deste Ser, aí
então sabemos que estaremos sendo beneficiários deste programa.A qualidade de vida no trabalho (QVT) é vital e pode ser visto como
parte inseparável da vida humana. Pois a QVT influencia e é influenciada por vários aspectos da vida fora do trabalho. Logo se faz
necessário uma análise do trabalhador dentro e fora do meio ocupacional, para que se possa avaliar a importância e a interligação
dessas “duas vidas”. Entendendo que a QVT não pode ser isolada da vida do indivíduo como um todo. Como conclusão final fica claro
que acima de qualquer estudo ou ciência, a pessoa deve ser mais valorizada e respeitado por todos que a questionam ou estudam,
lembrando sempre que ela deve ser o princípio e o fim de tudo e nunca um simples meio. Email – [email protected]
089006683
VIVÊNCIAS EM ATIVIDADES DIVERSIFICADAS DE LAZER
CAMPOS, Silmara E. A. de ([email protected]); GONÇALVES JUNIOR, Luiz ([email protected]);
VASCONCELOS, Valéria de O. ([email protected]); RAMOS, Glauco N. [email protected].
UFSCar
A nova arquitetura que se instaurou nas .cidades a partir do processo de industrialização foi fortemente impregnada pela ética
capitalista e pelo sistema de divisão de tarefas, tendo por conseqüência uma maior valorização dos espaços direcionados para o
trabalho em detrimento dos espaços de lazer. As imposições do trabalho e o pouco tempo “livre”; a urbanização exacerbada das
cidades que restringe e/ou destrói áreas verdes, praças de lazer e esportivas, não oferecendo mínimas condições que atendam ao
interesse das pessoas; e a falta de uma política de lazer adequada têm alterado o comportamento do homem e feito com que
atividades como o caminhar, o correr, o encontrar os amigos, o jogar ou o brincar sejam deixadas de lado. A Prefeitura Municipal de
São Carlos (PMSC) viabilizou um financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Programa Habitar Brasil,
cujo objetivo principal é o de revitalizar áreas degradadas econômica e socialmente. Dentro deste programa está sendo desenvolvido
atualmente o projeto de extensão “Vivências em Atividades Diversificadas” no Jardim Gonzaga, em uma parceria entre o Departamento
de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Secretaria Municipal de
Esporte e Lazer (SMEL) da PMSC. O projeto busca proporcionar às crianças e adolescentes, residentes neste bairro, o contato com
diferentes manifestações culturais através de experiências de lazer e discutir o processo de transformação dos espaços da cidade,
com maior ênfase à criação, implantação e (des)construção de espaços públicos e privados, fornecendo subsídios para uma atitude
autônoma e consciente diante do tempo “livre”. Deste modo, o projeto pretende a integração entre Universidade e Comunidade
favorecendo a troca de experiências e atuando na proposição de novas estratégias de trabalho no âmbito da administração municipal.
Enfim, busca valorizar e estimular o lazer como parte das situações urbanas a serem consideradas nessa relação do homem com os
espaços criados nas cidades, situações nas quais as relações humanas podem e devem expressar mais do que significados
vinculados ao sistema capitalista do trabalho e, nas quais o prazer, o bem-estar e a felicidade sejam os valores determinantes de uma
nova ética social.
089906663
ESTUDOS TOXICOLÓGICOS E MICROBIOLÓGICOS DE KALANCHOE PINNATA
Alethéia Lacerda da Silveira(IC)),
mail:[email protected]
UFPB
Ma
do
Ceo
Rodrigues(IC)),
e
Marçal
Q.
Paulo(PQ);
E-
SAÚDE
Objetivo- Kalamchoe pinata, conhecido popularmente como coirama roxa , saião roxo ou folha da fortuna, é uma planta da família
Crassulaceae, subarbustiva, difundida em todo Brasil, possuindo flores de coloração rosa e folhas ovais lanceoladas. O suco das
folhas desta planta é muito utilizado na medicina popular para as seguintes aplicações: antiulceroso, tratamento da osteoporose, azia,
gases, aumento do número de espermatozóides, anti-leishimania in vitro, entre outras. O uso tópico do suco é empregado contra aftas,
calos, erisipela, feridas, frieiras, picadas de insetos, queimaduras, tumores e verrugas. O xarope também é usado, empiricamente, para
o tratamento da tuberculose pulmonar. Suas propriedades terapêuticas devem-se a presença de aminoácidos essenciais, cálcio,
flavonóides, briofilina, ácidos succínico, málico e cítrico. O aminoácido glicina é anti-cancerígeno. O Objetivo deste trabalho foi avaliar
as propriedades toxicológicas e antimicrobianas desta planta, frente a bactérias e larvas. Metodologia – Os extratos hidroalcoólicos
foram obtidos a partir das folhas frescas em aparelho Shoxhlet utilizando etanol:água (8:2), filtrado e concentrado em rota-vapor. O
extrato aquoso foi obtido batendo-se 800g das folhas da planta em um litro de água destilada, que também foi concentrado em rotavapor. A atividade antimicrobiana foi realizada em meio sólido Agar casoy nas concentrações de 2.000, 1.000 e 500 g/mL, frente a
Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli.. Os teste toxicológicos desses extratos, nas concentrações de
200, 100, 50 e 10 &#61549;g/mL, foram realizados sobre larvas de Artemia salina e de Poecilia reticulata, coletadas no Município de
João Pessoa. Os ensaios foram realizados em duplicata com grupos de dez animais para cada concentração, com tempo de exposição
de 24 horas, usando um grupo controle com idêntico número de animais. Os testes foram realizados com as amostras dos extratos
hidroalcoólico e aquoso. Resultados. Os testes microbiológicas do extrato aquoso concentrado de Kalanchoe pinnata para as
bactérias utilizadas foram negativos. Também não foi observada nenhuma toxicidade para os testes toxicológicos. Conclusão – A
planta não apresentou
atividade antimicrobiana frente a Staphylococcuc aureus, Pseudomonas aureginosa e Escherichia
coli..Também não foi observada nenhuma toxicidade nos testes com Artemia salina e Poecilia reticulada,o que posibilita um uso seguro
de suas propiedades farmacológicas na nedicina popular, exceto para hipotensos e pessoas com problemas de tireóide.
SAÚDE
090406685
CRIANÇAS NA ESCOLA: PODEM SER ESTRESSADAS?
Cláudia Azêvedo Franca(orientadora) Dayse Ayres Mendes do Nascimento, Elaine Pachu Braz dos Santos, Jaqueline
Vilar Ramalho (alunas do curso de Psicologia)
A criança, ao ingressar na escola trás no seu repertório algumas aprendizagens advindas de experiências anteriores, seja do seu meio
familiar, seja do seu contexto social, reagindo nesse novo ambiente de acordo com esses condicionamentos pré-estabelecidos.
Portanto, freqüentemente encontramos crianças que não conseguem adaptar-se nem ter satisfatório rendimento nos estudos estando
acometidas por ansiedades e tensões psíquicas. Devido a novas situações, a criança poderá vivenciar medo, confusão interior e
intensas emoções, apresentando então, reações indicadoras de estresse.O objetivo do presente projeto consiste em avaliar o nível de
estresse em crianças com idade escolar entre a primeira e Segunda série do primeiro grau,numa instituição escolar da cidade de João
Pessoa. Com base em que a escola possa vir a ser uma fonte estressora. Analisando também as propostas pedagógicas impostas
pelo ambiente escolar, os currículos exigidos e o nível de estresse dos professores e funcionários da mesma.O tema estresse na
escola foi escolhido por ser a escola um representante social e educacional na conduta do indivíduo podendo assim também
representar um fator estressante nas crianças, visto que, problemas e dificuldades recorrentes da aprendizagem podem aparecer e
também relacionamentos inadequados com funcionários, alunos e professores podem vir a surgir.O método utilizado será de
integração e observação através de jogos lúdicos, conversas, palestras e utilização de instrumentos favoráveis a coleta de informações
que possibilitem uma possível indicação de estresse, ou seja, a Escala de Stress Infantil de Lipp e Aucarelli(1999).Sendo um projeto
para futuramente ser implementado temos expectativas de, se encontrarmos indícios estressantes nas crianças observadas nesse
âmbito escolar propriamente dito, procurar proporcionar uma diminuição no nível de stress e levantar melhorias significativas ao
combate do mesmo.
091106851
GRUPOS DE APOIO AOS PACIENTES ASMÁTICOS E AOS FAMILIARES
Prof. Dr. Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho, Daniella Cunha Brandão, Denise Maria do Nascimento Costa
UFPE
A asma é uma condição inflamatória crônica das vias aéreas, cuja causa não está completamente elucidada. As vias aéreas tornam-se hiperresponsivas e se estreitam facilmente em resposta a inúmeros estímulos, podendo resultar em tosse, sibilos, sensação de opressão torácica e
dispnéia. A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em todas as idades, sendo a mais freqüente na infância. Sua prevalência tem
aumentado nos últimos anos. No Brasil, estudo empregando-se questionário padronizado ISAAC, realizado em cinco capitais, entre 13.204
crianças estudadas, na faixa etária de seis a sete anos, encontrou prevalência de asma variando de 4,7% a 20,7%. Em Recife, a taxa de
prevalência anual em escolares foi de 27%. Além do alto impacto emocional, a doença tende a impedir que o indivíduo exerça suas atividades
diárias, assumindo alto custo social e econômico. No Brasil, em 1996, os gastos pelo SUS foram de aproximadamente 76 milhões de reais
com as internações por asma, o correspondente a 2,8% do gasto anual total, representando o terceiro maior valor de gastos do SUS em todo o
país.Os objetivos do trabalho são: educar os pais das crianças asmáticas a respeito da doença, analisar o grau de conhecimento dos familiares
antes e após as reuniões e esclarecer a terapêutica da asma, visando à diminuição da quantidade de crises da criança, melhorando sua
qualidade de vida.A metodologia do projeto é realizada a partir de palestras com todos os pacientes asmáticos acompanhados no serviço que
aceitam participar. No início destas reuniões, distribui-se um questionário simplificado que funciona como um pré-teste para avaliarmos o grau
de conhecimento dos familiares antes das reuniões. Em seguida são expostos vídeos educativos e realizadas discussões sobre a asma. No
final, distribui-se novamente o questionário (pós-teste), funcionando como um instrumento de avaliação da eficácia da reunião. São dados aos
pacientes materiais explicativos sobre a asma. Até o momento, coletamos e analisamos 58 testes. Constatamos um total de acerto nos prétestes de 68% e 5% das respostas foram deixadas em branco e nos pós-testes 83% de acerto e apenas 0,45% em branco.Percebemos, a
partir dos dados obtidos, que a grande maioria dos pacientes puderam compreender as explicações dadas, tirar suas dúvidas, melhorando
seus conhecimentos sobre a asma. Assim, os “Grupos de Apoio aos Pacientes Asmáticos e aos Familiares” têm conseguido atingir suas
metas, comprovar a eficácia da educação em asma e importância do estímulo à prática de extensão universitária. - [email protected]
[email protected]
091406682
JOVENS MULHERES FRENTE AOS RISCOS DE DST´S/AIDS NA VIDA SEXUALMENTE
ATIVA
LIMA, Severino Ramos de ***; LEITE, Egillane Madza de Almeida Mendes** ; FERRIERA, Jocelly de Araújo*
UFPB
Frente às estatísticas das DST´s/Aids referidas em diversos boletins, revistas, livros e jornais; percebeu-se que os jovens e hoje, estão
retardando a primeira relação sexual, levando em consideração a seguinte questão: Se não existisse Aids/DST´s, as relações sexuais
iniciariam mais precocemente ? Em contraposição constata-se que os casos de Aids/DST´s vem crescendo drasticamente entre as
mulheres, onde no início da epidemia para cada nove homens uma mulher infectada (VEJA, 2002) e atualmente se igualam. Diante do
exposto, este estudo tem como OBJETIVOS: constatar se de fato está havendo um retardamento na iniciação sexual feminina, e
avaliar os meios de prevenção utilizados pelas mesmas. METODOLOGIA: trata-se de um estudo do tipo exploratório-descritivo que
está em realização na Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Ciências da Saúde, na cidade de João Pessoa – PB, no período
de agosto à outubro do corrente ano; para tanto utilizar-se-á um questionário semi-estruturado, testado e validado por docentes do
curso de Enfermagem , o qual será aplicado às acadêmicas que se encontram no 3º ano do referente curso. RESULTADOS
ESPERADOS: a análise dos dados proceder-se-á quali-quantitativamente em tabelas e gráficos a serem publicados posteriormente. ***
Médico formado na UFPB – JP, Mestre em Ciências Sociais – UFPB, Coordenador do grupo de extensão EROS: Serviço de
Orientação em DST´s e Aids.** Acadêmica regularmente matriculada no 3º ano do curso de Graduação em Enfermagem- UFPB – JP.
SAÚDE
Rua Silvino Lopes, 679 – Tambaú, João Pessoa – PB. CEP: 58039-190. Fone:(83) 247-5049/ [email protected].* Acadêmica
regularmente matriculada no 3º ano do curso de Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde – UFPB, João Pessoa –
PB.
091506693
ARQUIFENGSHUI - CONSULTORIA
Dalva de Castro Moreira da Silva, Maria Egraciara Ferraro da Silva
Dalva de Castro M. da Silva (Concepção) - [email protected], Maria Egraciara Ferraro Da Silva
(Desenvolvimento) - [email protected]
UFRJ
INTRODUÇÃO: Hoje em dia dificuldades crescentes, das mais diversas ordens são trazidas, inevitavelmente, para o cotidiano das
pessoas. Estas sinalizam para urgência e simplicidade em sua ordem de concepção e integração das resoluções. Mormente, o que
se tem disponível, é a excessiva ênfase no método científico e no pensamento racional analítico, norteando as decisões mais
prosaicas, quando já se tem acesso a informações que sugerem uma mudança de rumo. A
percepção estreita da realidade,
baseada em conceitos obsoletos e variáveis irrelevantes conduziram a atitudes anti - ecológicas e a falta de flexibilidade para lidar
com novos problemas de complexidade crescente surgidos a todo momento. Na certeza de poder contribuir para um mundo melhor e
mais feliz iniciou-se este projeto, o ARQFENGSHUI, com o seguinte objetivo.OBJETIVO: Geral: Promover a integração do sistema de
idéias, denominado Ecologia da Mente, expressão cunhada por Gregory Bateson, nos anos setenta, ao sistema de idéias expresso no
Feng Shui, arte e ciência milenar da cultura chinesa.Específico. Realizar a integração, em regime de pesquisa, mantendo os cursos
de extensão e implementando uma Consultoria, o ARQFENGSHUI, alicerçados pelos grupo de estudos.METODOLOGIA: Foi
desenvolvido o Regimento da Consultoria que registra as etapas que deverão ser percorridas e preenche as principais características
do modelo escolhido. A saber: a) o pesquisador/consultor é que se desloca para coletar os dados nas circunstâncias naturais; b) a
observação local deve captar o contexto para ter noção da totalidade; c) várias estratégias são usadas na coleta de dados:
observação local, entrevistas (informais, exploratórias e estruturadas), análise de documentos: plantas, projetos, convenções de
condomínio; d) a presença constante do pesquisador/consultor para acompanhamento do processo a ser instaurado; e) o ponto de
partida para pesquisa está na prática que embora alinhada a um projeto, deverá ter flexibilidade de ação.
091506698
ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO PACIENTE VÍTIMA
RAQUIMEDULAR - REEDUCAÇÃO VESICAL E INTESTINAL
DE
TRAUMATISMO
Professora Angela Mendes Abreu MSc*; Professora Rachel Ferreira Savary Figueiró MSc**
UFRJ
Breve Histórico: O traumatismo raquimedular tem sido considerado um problema de Saúde Pública não só no Brasil mas também no
exterior pela incidência e prevalência na população dos grandes centros urbanos. Em decorrência disso, é crescente a preocupação
dos especialistas na área devido ao aumento do número de lesados medulares nos últimos tempos que sobrevivem e evoluem com
sequelas de paraplegia e tetraplegia com repercussões nos campos biológico, social e psicológico. Há, portanto, a necessidade de
uma equipe de saúde multidisciplinar para reabilitá-los com vistas a sua reinserção social. Neste sentido foi criado, em 1997, o Projeto
de Extensão A Reabilitação de pessoas vítimas de traumatismo raquimedular: ações de enfermagem no trabalho interdisciplinar que se
desdobrou em outro importante projeto que trata do Atendimento Ambulatorial do Paciente vítima de Traumatismo Raquimedular:
Reeducação Vesical e Intestinal , hoje desenvolvido no Hospital Escola São Francisco de Assis/EEAN/UFRJ com alunos do 7º período
do Curso de Graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Objetivos: assistir o paciente
portador de lesão medular com vistas a reeducação vesical e intestinal envolvendo-os no processo do auto-cuidado de forma
terapêutica; orientar o auto-cateterismo vesical; assistir o indivíduo e sua família no atendimento de suas necessidades básicas
considerando os fatores relevantes da saúde Metodologia: consiste em desenvolver a assistência de enfermagem com foco na
reabilitação dos lesados medulares no que se refere a reeducação esfincteriana com vistas a uma maior independência do indivíduo
buscando facilitar o seu processo de reinserção social. Para tanto, contamos com duas Professoras do Departamento de Enfermagem
de Saúde Pública da EEAN/UFRJ que coordenam e desenvolvem o Programa na Unidade de Reabilitação do HESFA/UFRJ junto com
os profissionais da referida Instituição e alunos do 7º período do Curso de Graduação em Enfermagem EEAN/UFRJ. O atendimento é
feito nas dependências do Hospital e se estende também até sua residência , uma vez que o Programa prevê a Visita domiciliar como
estratégia de acompanhamento e adaptações nas técnicas e orientações oferecidas ao cliente e sua família.. Reuniões periódicas com
a equipe multidisciplinar são realizadas para atualização de informações no que se refere ao tratamento do cliente.Hoje, o Programa é
reconhecido por várias instiuições de Reabilitação do Município do Rio de Janeiro que nos encaminham pacientes para tratamento e
acompanhamento. * Professora Assistente do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da EEAN/UFRJ, Especialista em
Enfermagem do Trabalho; Doutoranda EEAN/UFRJ E-mail: [email protected]; ** Professora Assistente do Departamento de
Enfermagem de Saúde Pública da EEAN/UFRJ, Especialista em Enfermagem do Trabalho. E-mail: [email protected].
091506709
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE ATENÇÃO INTEGRADA AOS ACIDENTADOS
DE TRÂNSITO - NAIAT HOSPITAL ESCOLA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Profº Drº José Mauro B. de Lima – MSc PhD*; Profª Ângela Maria Mendes de Abreu –MSc**; Profª Rachel Ferreira
Savary Figueiró – MSc***.
UFRJ/NAIAT
SAÚDE
Os prejuízos humanos e materiais conseqüentes dos acidentes de trânsito relacionados com o consumo de álcool e drogas são, devido
a sua prevalência, um problema de segurança e saúde pública. Os gastos públicos e privados em relação a esta problemática são
uma realidade em todos os países onde existe uma intensa malha rodoviária. O Brasil, que tem números significativos em relação a
este problema, ainda apresenta alguns fatores agravantes. Dentre estes destacamos o aumento do consumo de álcool e drogas pelas
camadas mais jovens da população e a progressiva facilidade de acesso à utilização de veículos automotores.O impacto do consumo
de bebidas alcoólicas e outras drogas no trânsito de nossa cidade é significativo e como suas conseqüências citamos:Acidentes de
trânsito com ferimentos graves e mortes; deficiência motora e/ou psico-funcional prolongada ou permanente (afastamento do trabalho
ou aposentadoria por invalidez);Prejuízos materiais com os próprios veículos (particulares, coletivos e carga) com repercussão nas
seguradoras, empresas de transportes e na economia do cidadão.Diante desta realidade, foi criado o NAIAT que tem por objetivo
geral: Desenvolver atendimento dentro de uma perspectiva multidisciplinar que favoreça prevenção, a reabilitação e a reinserção social
dos acidentados de trânsito; e como objetivos específicos: Desenvolver programas docente-assistenciais com linhas de formação e
pesquisa envolvendo áreas de saúde e afins.Oferecer atendimento aos clientes oriundos do serviço de saúde pública e privada.
Promover seminários, simpósios e jornadas relativos ao tema. Realizar parcerias com instituições públicas e privadas com o objetivo
de implementar programas específicos relativos a prevenção e educação no trânsito.Viabilizar a integração social junto a família,
trabalho e sociedade, através de uma rede de instituições públicas e privadas . Metodologia: será realizada uma avaliação diagnóstica
desta problemática no intuito de traçar o perfil das vítimas dos condutores e das situações de risco, sobretudo no tocante ao uso de
álcool e outras drogas. Tais informações, baseadas em indicadores confiáveis, norteará a elaboração e implementação de um
programa de prevenção e de redução de acidentes. Os recursos para este núcleo serão provenientes da remuneração do SIA/SUS e
outros órgãos públicos e privados. *Professor de Neurologia da Faculdade de Medicina UFRJ – Coordenador Geral do Centro de
Estudos de Prevenção e Reabilitação do Alcoolismo/ CEPRAL/HESFA/UFRJ- e-mail [email protected]; **Professora
Assistente do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública – EEAN/ UFRJ; Especialista em Enfermagem do Trabalho –
Doutoranda EEAN/ UFRJ- e-mail [email protected]; ***Professora Assistente do Departamento de Enfermagem de Saúde
Pública – EEAN/ UFRJ Especialista em Enfermagem do Trabalho- e-mail [email protected].
091706684
PROMOÇÃO DA SAÚDE ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PROFILÁTICA
Adriane Duarte Tavares, Dagjane Martins Frazão, Humberto David M. S. Brito, Marcel de O. Cavalcanti, Marcia
Cristina Ramos Colares, Teoblado Gonzaga Realço Pereira - Dep. de Medicina Interna Social e Preventiva.
UFCG
INTRODUÇÃO: As parasitoses são doenças causadas por parasitas, estas ocorrem em altos índices nos lugares onde houver
condições climáticas e ambientais favoráveis para sua evolução e propagação. Maior índice de contaminação geralmente se nota entre
as comunidades de baixo nível sócio-econômico, onde prevalecem as precariedades habitacionais, higiênicas e educacionais. As
crianças destas comunidades são afetadas com maior freqüência pelas doençasparasitárias, que habitualmente não apresentam
manifestações clínicas, mas podem surgir quadros discretos e as vezes letais. Este trabalho teve como objetivos determinar a
prevalência de parasitoses, além de identificar variáveis sociais de risco em crianças da Segunda Série do ensino fundamental I no
Grupo Escolar Municipal Tiradentes, localizado no bairro de Santa Rosa na cidade de Campina Grande-PB; informar as crianças sobre
os principais métodos de prevenção das parasitoses através da exposição educativa e didática; mostrar as crianças e aos pais que
através da educação profilática é possível diminuir os índices de parasitoses que acometem ascrianças. METODOLOGIA: Realizou-se
uma revisão bibliográfica sobre as parasitoses mais frequentes na população em geral. Foi feito contato com a diretora e professoras
da escola, visando esclerecimento dos objetivos do trabalho. Em seguida, contato com os alunos da Segunda Série do ensino
fundamental I para coleta das amostras do material a ser examinado. Com o uso de palitos para unhas foi colhido o conteúdo das
unhas e das pontas dos dedos das mãos das crianças, foi colocado em um recipiente com água limpa potável. Com o sedimento obtido
através da decantação foram preparadas lâminas, coradas com lugol, cobertas com lamínulas e analisadas microscopicamente no
laboratório de Parasitologia da Faculdade de Medicina da UFCG. De acordo com achados na análise foi realizado trabalho educativo
com os alunos envolvidos, através de palestras instrutivas sobre os meios de transmissão e profiláticos dasparasitoses. As palestras
educativas consistiram principalmente sobre a prática da higiene pessoal, ambiental e coletiva.RESULTADOS: Constatou-se em 100%
dos exames a presença de material orgânico e bactérias em 46,93%, dos quais 56,52% são meninos e 43,47% são meninas na faixa
etária de oito anos e nível sócio –econômico médio –baixo.CONCLUSÕES O conhecimento das parasitoses mais freqüentes na
população é fundamental para se traçar um perfil terapêutico e principalmente preventivo. O estado geral dos alunos, a presença de
material orgânico e bactérias mesmo sem a confirmação da presença de estruturas parasitárias pela análise do material das unhas,
denuncia a falta de condições mínimas aceitáveis de higiene para barrar a maioria das parasitoses evitando sua propagação e
disseminação.
092606695
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA FISIOTERAPIA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
Kátia Suely Queiroz da Silva Ribeiro, Aglaê Dias Arruda, Bianca Nunes Guedes, Fabiana Rocha Lima, Rita de Luzyeux
Lavor Cavalcanti
UFPB
O Programa Saúde da Família, se propõe a trabalhar com o princípio da vigilância à saúde, apresentando uma característica de
atuação inter e multidisciplinar, e responsabilidade integral sobre a população que reside na área de abrangência de suas unidades de
saúde, elegendo como ponto central o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e co-responsabilidade entre
os profissionais de saúde e a população. Visando esses objetivos, esta atividade foi implantada junto as suas unidades, localizadas no
bairro do grotão, pelo projeto Fisioterapia na Comunidade, desenvolvido pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da
Paraíba. Onde são realizados atendimentos semanais à domicílio, encaminhados de acordo com as necessidades observadas através
SAÚDE
do processo de triagem realizado pela equipe multidisciplinar. A importância desse projeto perante a comunidade deve-se a
necessidade de suprir a falta de acesso dos pacientes aos serviços de saúde que disponham de fisioterapeutas, uma vez que as
sessões são freqüentes e necessitam de um constante acompanhamento mediante as patologias em tratamento. Portanto, este
trabalho ressalta a importância da inclusão da fisioterapia na equipe inter e multidisciplinar do Programa Saúde na Família. Visto que a
atuação da mesma abrange os três níveis promoção à saúde: preventivo, curativo e reabilitatório.
092906694
PREVALÊNCIA DE PARASITOSE EM UMA ESCOLA PÚBLICA FREQUENTADA POR
CRIANÇAS DE BAIXO NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO
Adriane Duarte Tavares, Dagjane Martins Frazão, Humberto David M. S. Brito, Marcel de O. Cavalcanti, Marcia
Cristina ramos Colares, Teoblado Gonzaga Realço Pereira - Dep. de Medicina Interna Social e Preventiva.
UFCG
INTRODUÇÃO: As parasitoses acometem um alto percentual da população humana em todo o mundo, principalmente comunidades
de baixa renda. Com isso, objetivamos determinar prevalência de parasitoses em crianças de uma escola pública frequentada por
crianças de famílias humildes na cidade de Campina Grande – PB, além de informá-las sobre os principais meios de transmissão
através da divulgação da profilaxia por meio de exposição educativa e didática; mostrando que através da educação e prática da
higiene pessoal e ambiental é possível diminuir a contaminação por parasitas. METODOLOGIA: Foi realizada uma atualização
bibliográfica sobre o tema em estudo. Foi feito contato com a diretora e professores do Grupo Escolar Municipal Cristina Procópio no
bairro de Santa Rosa na cidade de Campina Grande- PB para esclarecimento dos objetivos do trabalho. Em seguida, contatou-se com
os alunos da 3a série do ensino fundamental I para coleta das amostras. As amostras foram colhidas com palitos para unhas,
retirando-se o material das unhas das mãos das crianças sendo este colocado diretamente na lâmina, corado com lugol, coberto com
lamínula e analisado microscopicamente no laboratório de Parasitologia da Faculdade de Medicina da UFCG. Quando esta etapa foi
finalizada, foram escolhidas aleatoriamente alunos aos quais foram distribuidos recipientes para coletas das fezes que foram colhidas
em dia marcado e levadas para serem analisadas laboratoriamente pelo método de concentração pela sedimentação (Hoffmann). Após
as análises, foi realizado trabalho educativo com os alunos envolvidos através de palestras instrutivas sobre os meios de transmissão e
profiláticos das parasitoses. RESULTADOS Constatou-se que 100% das lâminas analisadas foram encontrado material orgânico e
46,3% bactérias, dos quais 41,5% são meninas e 58,5% são meninos. Dos recipientes entregues para análise das fezes, apenas 60%
das crianças devolveram o material a ser analisado, foram encontrados ovos de Ascaris lumbricóides em 33,3% . CONCLUSÕES: A
maioria das infecções causadas por parasitas costuma ser adquirida por via oral, através da contaminação fecal da água e alimentos.
Nos alunos constatamos uma baixa higiene devida ao estado geral dos mesmos e presença de material orgânico em 100% das
amostras analisadas. Isso não isola o quadro de parasitoses, uma vez que foram encontrados ovos de Ascaris lumbricóides nas
amostras de fezes analisadas. Sendo importante o trabalho educativo para o combate das mesmas e prevenção das patologias
decorrentes, como a má nutrição e retardo no desenvolvimento físico e mental.
SAÚDE
093006703
O IDOSO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO: PROPOSTA INTERDISCIPLINAR
Regina Irene D. M. Formiga(orientadora);Ana Karla G. de Andrade; Carla Raquel C. Cavalcanti; Emília M. Martins;
Hildevânia D. S. Macedo; Liara S. F. de Oliveira Michelle M. Marques; Viridiana de D. Alenquer; José Adriano de A.
Pereira.
UNIPE
Velhice é um tema que vem adquirindo no Brasil um destaque cada vez maior. Considerando o envelhecimento populacional e
conseqüentemente o aumento da população idosa institucionalizada, resolvemos desenvolver uma atividade interdisciplinar, de
extensão, com idosos da Associação Paraibana do Ancião ( ASPAN ), na cidade de João Pessoa – PB, tendo como objetivo principal
oportunizar ao idoso vivenciar um processo de reflexão sobre sua velhice e melhoria na qualidade de vida. O universo deste trabalho é
constituído por 72 idosos, com representatividade maior do sexo feminino, na faixa etária média de 66 anos. O trabalho consiste na
escuta e apoio psicológico aos idosos, individualmente ou em grupo sendo registrados os dados nas fichas individuais para estudos e
acompanhamentos. As atividades físicas, denominadas “ginástica da cadeira” e caminhadas, são realizadas, observando-se todo o
desenvolvimento das habilidades corporais dos idosos. Esses encontros acontecem semanalmente, com duração de três horas. Os
resultados positivos dessa ação, são inegáveis e se evidenciam através do depoimento dos idosos, sobre a melhoria na comunicação
entre eles, a integração grupal, a auto-estima, o bem estar físico e psicológico.Palavras-chave: interdisciplinar, idoso, apoio, escuta
psicológica e atividade física.
093306781
ESTADO NUTRICIONAL DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA
ESTADUAL DE ENSINO DE FLORIANÓPLIS
MONTEIRO,N.T.G;DIPIETRO,P.F;PEREIRA,A.PW.V;AVANCINI,S.R.P;KAZAPI,I.A.M;PINTO,M.B.
UFSC
A adolescência é um período de grandes transformações psicológicas e fisiológicas que interferem na alimentação. Estas
transformações têm efeito sobre o comportamento alimentar do adolescente, que tende a viver o momento atual, não dando
importância às conseqüências de seus hábitos alimentares inadequados.Entre os diversos fatores que podem constituir obstáculos à
nutrição cabe citar os seguintes: insuficiência de alimentos, em quantidade e qualidade;fatores psicológicos ou sociais que podem
influir no apetite; costumes alimentares e atitudes culturais; infecções e doenças parasitárias.Enfim, os hábitos alimentares, que se
criam na ocasião em que o adolescente valoriza cada vez mais a sua independência e se torna responsável pelas suas próprias
ingestões alimentares,aparentemente persistem na idade adulta, o que torna a adolescência um momento privilegiado para se colocar
em prática medidas preventivas neste sentido.Amostragem:Alunos da sexta série do Instituto Estadual de Educação, com idades entre
10 a 14 anos (n=165).Metodologia envolvida:avaliação antropométrica: coleta de peso e altura, diagnóstico realizado com base no IMC
(Índice de Massa Corporal) para adolescentes (OMS,1997);avaliação do consumo alimentar: recordatório 24 h e registro alimentar de 3
dias e orientações nutricionais:palestras, filmes e dinâmicas de grupos.Resultados alcançados:com base na primeira coleta de dados,
os alunos foram divididos em grupos conforme o estado nutricional( sobrepeso ou baixo peso); 25% do total de alunos estão com
sobrepeso, sendo que 9% são do sexo feminino e 16% do sexo masculino; 17% estão com baixo peso, sendo que 15%são meninas e
apenas 2% são meninos.Para estes grupos estão sendo oferecidas orientações nutricionais em encontros que ocorrem
bimestralmente.Ainda não há resultados significativos quanto a melhora do estado nutricional,e o projeto será desenvolvido até estes
alunos entrarem no segundo grau.
093306801
CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA O ESTUDO DO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Monteiro, NTG; Spileri, C; Gauche, H; Altenburg de Assis, MA; Depto de Nutrição,
UFSC
O registro alimentar pelo próprio voluntário, durante sete dias consecutivos foi o método de coleta de dados escolhido para estudar o
comportamento alimentar de adultos no Brasil, o qual foi denominado de semanário alimentar. O semanário alimentar, em sua versão inglesa e
francesa é um método validado, que permite obter dados sobre os alimentos consumidos em cada refeição, circunstâncias e motivações
durante sete dias consecutivos. O objetivo deste trabalho é descrever as técnicas utilizadas para construção do semanário. Primeiramente,
procedeu-se a adaptação do conteúdo à língua portuguesa e do linguajar técnico para compreensão dos participantes da pesquisa. O estudo
piloto foi realizado no Rio de Janeiro e em Florianópolis, com estudantes universitários, funcionários e professores de escolas públicas. A
metodologia seguiu as normas recomendadas na literatura, consistindo da tradução para o português, análise e adaptação do linguajar por
seis nutricionistas das duas cidades, seguindo-se a aplicação com 44 estudantes universitários. Estes apontaram como principais dificuldades
de preenchimento, a extensão do formulário, o relato das receitas de preparações e a descrição das medidas caseiras. Procedeu-se os ajustes
da linguagem e da forma de apresentação das instruções de preenchimento, testando-se em seguida numa amostra de 30 servidores públicos.
Além de incluir todas as informações da versão francesa, o instrumento em português incluiu uma escala bipolar de sete pontos sobre o nível
de atividade física anterior a cada refeição. Apesar da ajuda diária dos pesquisadores para assegurar um registro correto dos alimentos e
circunstâncias, 70% destes semanários retornaram com itens não preenchidos nas escalas subjetivas. A versão final do semanário em
português foi aprimorada com detalhamentos, traduzida para o francês e analisada por pesquisadores franceses para assegurar a
reprodutibilidade das informações. Na fase de pesquisa, foram convidados cerca de 400 adultos em diversos locais e o retorno final de
semanários válidos foi de 10%. A participação e a precisão dos registros foi relacionada à motivação e habilidade dos voluntários e melhorava
quando os sujeitos eram contatados no trabalho, em grupo e quando uma orientação individualizada sobre o preenchimento do semanário era
realizada diariamente. Para aumentar a motivação e como recompensa aos participantes, ofereceu-se uma análise nutricional dos registros
SAÚDE
alimentares, sendo eles informados de que a precisão desta análise dependeria da qualidade das informações registradas. Os pré-testes
realizados foram de fundamental importância para adaptar a linguagem a nossa população alvo e para treinarmos técnicas de motivação para
recrutar os voluntários.
093506706
EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL: UMA EXPERIÊNCIA DA CRECHE ESTADUAL SANTA
TEREZINHA NA CIDADE DE JOÃO PESSOA
Fátima Regina Nunes de Sousa; Yana Talita de Souza; Dayane Franco Barros Mangueira; Renata Maria Maia; Wilton
Wilney Nascimento Padilha
UFPB
Este trabalho é parte do projeto “Atenção Primária em Saúde (componente saúde bucal) na Comunidade Maria de Nazaré” e consiste
da atuação educativa e preventiva sobre crianças institucionalizadas na Creche Estadual Santa Terezinha bem como de seus
cuidadores. Ainda em fase de implantação, estão sendo implementadas, por meio de visitas semanais, ações de sensibilização e de
adequação as rotinas da creche, junto às crianças até dois anos. Fazem parte destas ações, o diagnóstico de saúde bucal, a
escovação supervisionada semanal e a determinação da dosagem adequada para o uso do flúor. As metas propostas incluem a
participação de todas as 90 crianças da creche, o treinamento do pessoal e a incorporação do processo às rotinas da instituição. As
principais dificuldades são o grande número de crianças, a já excessiva carga horária de trabalho dos profissionais responsáveis e
carência de insumos específicos (creme dental com e sem flúor e escovas para substituição), além do pouco tempo disponível dos
graduandos. Para os graduandos as ações propiciam estudos voltados para solução de problemas da realidade, a vivência da ação
coletiva em ações preventivas e uma interação com o aparelho estatal de ensino e saúde. Espera-se proporcionar aos graduandos
oportunidades para o desenvolvimento do compromisso social.
093806853
LAZER VOLTADO PARA CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL
Carolina Maistro Nolli; Caroline Maria Appel; Claudia S. T. de Souza; Gabriela Almeida Silva; Leonardo Ravaglia;
Luana Viegas Gomes; Luana Vianna Monteiro; Priscila Maria Manzini Ramos; Rejanne Assis Juki; Rafael Zaccaron;
Sílvia N. Mayer; Surian Klassen
UFPE
Este trabalho visa apresentar uma das atividades realizadas pelos alunos do Curso de Turismo da Universidade Federal do Paraná,
dentro de um projeto que procurou promover a integração do curso com a sociedade, ressaltando a importância social do lazer e a
necessidade da inclusão do indivíduo especial (1) na utilização dos espaços de lazer. O objetivo central do projeto foi promover,
através de conhecimentos adquiridos em sala de aula e bibliografa, uma maior integração desses indivíduos na sociedade, através de
um passeio recreativo ao zoológico municipal de Curitiba.Esse trabalho justifica-se pelas inúmeras barreiras sociais e culturais que
essas pessoas enfrentam no desenvolvimento de atividades comuns às pessoas ditas normais, como por exemplo o lazer.A instituição
escolhida para a realização da atividade trabalha com crianças que apresentam variados graus de paralisia cerebral, a maioria delas,
durante o passeio, necessitou de ajuda para a locomoção, de modo que tiveram de ser transportadas em carrinhos.A realização da
atividade no zoológico mostrou-se de grande valia para as crianças participantes do passeio, recebendo elogios por parte dos
responsáveis da instituição que acompanharam a visita. O ser humano especial é carente de atividades como essa realizada, sem
caráter educacional, é como se atividades de lazer para ele não fossem importantes, o que é uma falácia. A famigerada integração da
pessoa especial na sociedade, somente acontecerá de fato quando todas as atividades realizadas por indivíduos ditos normais,
puderem ser realizadas por indivíduos especiais, dentre elas o lazer.Atividades de caráter extensionista como a realizada pela equipe,
ajudam a solidificar na sociedade o conceito da integração social, a realização de mais atividades como essa só tende a trazer
contribuições para esse processo de integração, fazendo assim com que o indivíduo especial participe de fato, e não só na teoria, da
sociedade.Está tornando-se difundido o conceito de que as atividades de turismo e lazer são consideradas indispensáveis formas de
desenvolvimento pessoal. Fica claro, que o dever dos estudantes durante a graduação, nas atividades de extensão, na sociedade e
futuramente no mercado de trabalho, é esforçar-se para que o turismo deixe de ser um privilégio e passe a ser um dos direitos do
cidadão; é lutar para que esta atividade possa ter como principal objetivo a humanização do cotidiano, e não a fuga do mesmo; é tornar
o indivíduo parte integrante da sociedade, independentemente de sua condição física, social ou financeira. (1) Define-se aqui "público
especial" como indivíduos incapacitados ou limitados física e mentalmente.
SAÚDE
094106730
LEVANTAMENTO SOBRE A INCIDÊNCIA DE DENGUE E SEU CONTROLE NO MUNICÍPIO
DE CAMPINA GRANDE
Prof. Dr. Teobaldo Gonzaga R. Pereira
UFCG
Objetivos: Gerais: Alertar a população para a necessidade da execução das medidas de prevenção da dengue. Específicos:
Desenvolver um trabalho junto à comunidade do bairro do Pedregal em Campina Grande que, segundo a Secretaria municipal de
Saúde, mostra ser o mais atingido pela doença. Metodologia: A execução do projeto se divide em 4 etapas: 1ªEtapa: - Visita ao PSF
do Bairro Pedregal em Campina Grande; - Reconhecimento da população, dos seus hábitos gerais; - Cadastramento dos casos
notificados de dengue neste bairro. 2ªEtapa: - Apresentação de palestras à comunidade, juntamente com o apoio do PSF local; Distribuição de panfletos, associados a uma campanha preventiva em todo o bairro. 3ªEtapa: - Obtenção dos novos casos de
dengue, após o desenvolvimento do projeto;
- Avaliação comparativa, de acordo com os resultados obtido, para avaliação da
seriedade da população no cumprimento das medidas profuláticas; - Nova visita à comunidade para comprovar a eficácia do trabalho.
4ªEtapa: - Avaliação final do projeto; Divulgação dos resultados.
094206716
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MENORES TRABALHADORES DE RUA
Maria das Graças Lucena (01); Judite Justino da Conceição (02); José Marcos de S. Costa (03); Maria do Socorro A
S. Lopes (04); Ivanilda Ferreira Figueiredo (05)
UFPB
Iniciado em fevereiro de 1999, com dois grupos de 20 menores, idade entre 12 e 18 anos, todos do sexo masculino. OBJETIVOS:
Promover a saúde da clientela através da ação educativa para a valorização da vida dos menores, com as dificuldades que eles
enfrentam; prevenção do uso problemático de álcool e outras drogas; elevar a motivação para o auto-cuidado – higiene, doenças
sexualmente transmissíveis; compreensão da situação dolorosa oriunda do contexto sócio-familiar e reinserção na escola.
METODOLOGIA: reuniões semanais com três horas, no local do trabalho (rua – sentados na grama, à sombra de um prédio);
realizadas oficinas contendo: pintura, leitura, palestras educativas e troca de experiências. Apoiados em Paulo Freire adaptado para a
saúde por Eymard Mourão et all., contemplando o saber dos menores e o contexto do seu universo como partida para a relação
pedagógica afetiva, incluindo os conhecimentos dos educadores na transformação coletiva da realidade. RESULTADOS: Diminuição
do comportamento agressivo com a entrega voluntária de pequenas armas(objetos cortantes) e tubo de cola de sapateiro; elevação da
auto-estima, da auto-imagem; melhora da higiene; reconhecimento do valor social do trabalho e do trabalhador humilde; diminuição do
uso de bebidas alcoólicas; melhora no vocabulário e surgimento no novas fontes de trabalho. 01.Coordenadora do projeto; 02.Aluno
extensionista voluntário; 03. Aluno extensionista voluntário; 04.Assistente Social do PAIAD; 05.Coordenadora do PAIAD.
094306793
COMO, POR QUE E PARA QUE FAZER UM PROGRAMA COMUNITÁRIO DE SAÚDE BUCAL:
UMA EXPERIÊNCIA EM VÍDEO-ARTESANAL.
Ricardo Dias de Castro; Sônia Saeger Meireles, Fátima Regina Nunes de Sousa; Ermaine Leite, Cassandra Tomaz;
Renata, Maria Maia, Dayane Franco; Wilton Wilney Nascimento Padilha
UFPB
A produção de dois vídeos foi proposta aos alunos participantes do Projeto de Extensão “Atenção Primária em Saúde – componente
saúde bucal – na Comunidade Maria de Nazaré”. Os vídeos deveriam abordar dois aspectos complementares na temática de saúde
bucal: Um deles teria a função de diagnosticar o conhecimento sobre saúde bucal entre graduandos da área de saúde e explorar as
relações possíveis entre as ações das várias profissões e o segundo deveria diagnosticar as motivações existentes naquela
comunidade para assumir a organização autônoma de um projeto de promoção de saúde bucal além de fornecer as informações
técnicas mínimas necessárias para a elaboração do programa. O primeiro vídeo não foi concluído por defeito técnico na filmadora
(particular), tendo sido concluído o segundo, porém com uma modificação na abordagem, pois, parte dos graduandos manifestou
desconforto em “ensinar” a comunidade a desempenhar ações que seriam da alçada exclusiva do cirurgião-dentista. O projeto, roteiro,
cenários, filmagens, evolução e conteúdo do vídeo foi realizado por graduandos de odontologia, enquanto que a editoração foi feita por
meio de contrato de prestação de serviços, o qual foi financiado pelos alunos. Assim, o vídeo mostra opiniões da comunidade acerca
da saúde bucal e da necessidade da realização de um programa de promoção de saúde bucal. A seguir discute, e faz algumas
reflexões sobre o tema, complementando com informações técnicas necessárias ao auto-cuidado bucal. Embora a peça tenha sido
concluída, em formato e conteúdo, diferente da proposta original sua realização implica no respeito às idéias dos acadêmicos, ao
mesmo tempo em que se constitui em importante instrumento para reflexão e amadurecimento, para os próprios graduandos, sobre o
papel do profissional de saúde como agente da educação em saúde.
095006829
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES NA COMUNIDADE MARIA DE NAZARÉ, JOÃO
PESSOA/PB.
Yana Talita de Souza; Fátima Regine Nunes de Sousa; Karine Coelho Martins; Giannina Taveira; Wilton Wilney
Nascimento Padilha
UFPB
SAÚDE
A mãe tem uma participação fundamental dentro da família, principalmente quando diz respeito à saúde, pois determinam muitos dos
valores e comportamentos que seus filhos adotarão. A Comunidade Maria de Nazaré possui um grupo de trabalho educacional junto às
gestantes daquela comunidade. Os graduandos envolvidos nos projetos de extensão “Atenção Primária à Saúde –componente saúde
bucal– e Educação Popular e Saúde da Família”, atuantes naquela localidade desde 1998, foram convidados pelas lideranças
comunitária para atuar junto às gestantes na perspectiva de promoção da saúde. Deste modo foram agendadas reuniões com o grupo
e as lideranças da comunidade para definir os detalhes da atuação. Como as gestantes se reúnem semanalmente na Escola
Comunitária Maria de Nazaré para discutir os assuntos que mais lhes preocupam, como parto, amamentação, cuidados com o bebê,
os estudantes se reúnem quinzenalmente com essas gestantes, tendo um espaço máximo de 40 minutos, não interferindo muito na
rotina de suas reuniões, sendo discutidos temas escolhidos por elas relacionados à saúde ou outros temas que sejam relevantes. A
presença dos estudantes de diferentes áreas da graduação tem favorecido uma abordagem multidisciplinar dos problemas
identificados pelas gestantes. Deste modo, ocorre integração também entre os alunos, além da universidade x comunidade. A evolução
do projeto permite acreditar na contribuição ao nível de informação das gestantes, possibilitando esclarecimento à cerca das dúvidas,
evidenciando a contribuição na promover da saúde das futuras mães e permitindo que os estudantes atuem melhorando na qualidade
de vida destas e de seus filhos.
095106718
A UFMG E A ATENÇÃO A PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Pedro Amércio de Souza
UFMG
A UFMG desenvolve projetos para pessoas com necessidades especiais, nas áreas de arquitetura, biologia, diagnóstico precoce,
direito e cidadania, educação física, enfermagem, engenharia, fisioterapia, medicina, odontologia, pedagogia, psicologia, qualidade de
vida, saúde mental, terapia ocupacional, terceira idade. Dentre os diversos projetos destacam-se o Esporte Aplicado à Reabilitação de
Deficientes Físicos, o Adaptse e o PARAMEC.O projeto Adaptse - Laboratório de Acessibilidade e Design, do Departamento de
Projetos da Escola de Arquitetura, trabalha com a necessidade ambiental e com o desenho universal, na busca por uma sociedade
inclusiva. Esse projeto desenvolve pesquisas, presta serviços de consultoria e execução de projetos, ministra cursos e palestras. O
Adaptse foi criado pelo professor Marcelo Pinto Guimarães, estando sob a coordenação do prof. Ricardo Orlandi França.O projeto
Esporte Aplicado à Reabilitação de Deficientes Físicos, atende há vinte e cinco anos, gratuitamente, pessoas com seqüelas de
paralisia cerebral, lesões medulares, esclerose múltipla, distrofia muscular, deficiências imunológicas e outras disfunções que levam a
comprometimentos físicos. O projeto utiliza-se de recursos adequados do esporte e da metodologia do treinamento esportivo,
aplicando-os ao contexto da reabilitação, da superação emocional e da inclusão. Ensina-se técnicas de manejo de cadeiras de rodas,
dança em cadeira de rodas, natação e musculação para pessoas com deficiências físicas, etc. Qualifica-se profissionais para esta
atuação, sendo produzidos materiais didáticos, ministradas palestras, consultorias e cursos, mantendo-se um grupo de estudos
(CEPODE – Centro de Estudos do Esporte para Portadores de Deficiência) relativo ao esporte de reabilitação. O projeto é
coordenado pelo professor Pedro Américo de Souza.O projeto PARAMEC, criado em 1996 e vinculado ao Departamento de
Engenharia Mecânica, desenvolve equipamentos de baixo custo para pessoas com deficiência. O grupo é composto basicamente por
graduandos em engenharia mecânica, elétrica, controle e automação, civil, desenho industrial e outras áreas acadêmicas. A atuação
tem se concentrado em 4 áreas: Redução de Custos na Fabricação de Próteses; Mobilidade de Deficientes Físicos; Equipamentos
Fisioterápicos; Adaptações Ergométricas em Equipamentos Industriais. Atualmente estão em desenvolvimento pesquisas relativas a: 1)
Plataforma de Percurso Inclinado, Dispositivo para Transfertência de Pacientes e Andador, Cadeira de Rodas Reclinável; 2) Suporte
Universal de Talheres; 3) Equipamentos para Alfabetização de Cegos. Estão previstas novas linhas de pesquisa. O PARAMEC é
coordenado pelo professor Marcos Pinotti Barbosa.
095206728
SERVIÇO DE ESCUTA PSICOLÓGICA (SEP): O PLANTÃO PSICOLÓGICO GRATUITO DA
CLÍNICA DA UFPB
Sonia Maria Lima de Gusmão, Ana Patrícia Almeida Silva, Marcos Aurelio Lordão Rocha, Ana Paula Torres Pinheiro,
Lidiane Bento Fernandes, Eline Santos Ibiapina, Nailza Helena Cavalcanti Chaves
UFPB
A Clínica de Psicologia sempre teve uma demanda grande que não conseguia dar conta. Em virtude disso, muitos clientes que a
buscavam para fazer terapia, voltavam sem sequer serem ouvidos. Os que conseguiam se inscrever, ficavam numa lista de espera e,
às vezes, esperavam um ano para serem chamados. Enquanto isso, suas demandas existências transformavam-se em desespero. Na
própria Universidade, houve alguns casos de suicídio que talvez não tivessem ocorrido, se essas pessoas tivessem sido ouvidas de um
modo profundo e empático. Muitas delas não queriam nem precisavam de terapia, queriam apenas ser ouvidas naquele momento de
crise existencial.A criação do plantão psicológico pretende suprir essa lacuna. Nele todos aqueles que buscam a Clínica tem um
espaço de escuta psicológica garantida. E sempre que se fizer necessário serão encaminhados para terapia ou outras formas de
ajuda, de acordo com as suas demandas existenciais e, conforme o caso, imediatamente.Seu objetivo maior é a prevenção e a saúde
psicológica da população, sobretudo, de baixa renda, através do pronto atendimento de suas demandas existenciais emergentes; bem
como a garantia de um espaço de prática para os alunos. Como objetivos específicos poderemos considerar a promoção da diminuição
ou extinção de comportamentos de risco (comportamentos auto ou hetero destrutivos) por parte da própria pessoa que busca o Serviço
ou por parte de terceiros, associados a esta; Também a pesquisa de novos métodos de intervenção psicológica e sobre o perfil da
população que busca o Serviço. O Serviço de Escuta Psicológica (SEP) tem apresentado uma crescente demanda, constituída de uma
clientela bem diversificada, que compreende, além da comunidade de um modo geral, alunos, professores e funcionários da UFPB.
Grande parte dessa demanda busca apenas extravasar angústias momentâneas, que se não forem sanadas, poderão se transformar
em morbidez. A importância e o poder preventivo do SEP ficam evidentes nos depoimentos dos clientes que buscam esse Serviço. O
SEP funciona às terças–feiras, de 08:00 às 17:00 horas, inclusive no horário de almoço, na Clínica de Psicologia do CCHLA (UFPB) e
SAÚDE
atende a todos independente do nível sócio-econômico de cada um.Atualmente, sua equipe de trabalho é formada por Sonia Gusmão
(Coordenadora - CRP 13/0045), Inalígia Gomes (Técnica – CRP 13/1509) e dos alunos-concluintes: Ana Patrícia Almeida, Ana Paula
torres, Eline Ibiapina, Lidiane Fernandes, Marcos Lordão e Nailsa Cavalcanti.
095806901
DESNUTRIÇÃO INFANTIL: ENSINANDO A PREVENIR, ORIENTANDO PARA CUIDAR
DIAS, João Carlos Vasconcelos; ASSIS, Alysson Luís Belo Pereira; Adriana Duarte Miranda; DANTAS, Danielle Rose
Pereira; ALBUQUERQUE, Michel Ponte de;DANTAS, Thiago Costa de Araújo; BRAGA; Daniele Lins;
BORBOREMA, Moema Amaro; Guimarães, Erinaldo Antônio
UFCG
Introdução:A desnutrição infantil ainda é hoje um dos maiores problemas de saúde pública apresentados pelos países
subdesenvolvidos, inclusive o Brasil, sendo conseqüência, do déficit de nutrientes. No Brasil, a incidência varia de acordo com o
desenvolvimento socioeconômico da região e apesar da tendência favorável ao declínio uma em cada dez crianças menores de cinco
anos apresenta algum grau de desnutrição, sendo que nas regiões Norte e Nordeste detêm a maior incidência.Objetivos: Contribuir,
junto às equipes dos PSFs, nas áreas de prevenção e combate da desnutrição orientando no seu tratamento, informando a respeito da
alimentação cotidiana de baixo custo, compatível com a realidade da população, conscientizar sobre a importância do aleitamento
materno, estimular o uso de medidas higiênicas nos cuidados diários com as crianças.Metodologia: Este trabalho foi realizado nos
bairros de Nova Brasília, Pedregal e Monte Castelo no município de Campina Grande – PB, durante um período de oito meses. O
Projeto foi dividido em quatro etapas: Contato com a secretaria de saúde do município, para seleção dos bairros contemplados. Em
seguida foi estabelecido contato com as respectivas UBSs já mencionadas com levantamento das famílias a serem atendidas pelo
projeto: famílias com crianças de baixo peso que se encontravam na faixa etária de 0 a 5 anos, totalizando 71 crianças. Em um
terceiro momento foi realizado cadastramento das crianças com a utilização de questionário especialmente desenhado, em um sistema
de vista domiciliar. E finalmente foram ministradas palestras enfocando vários aspectos da desnutrição infantil. De forma geral os
assuntos abordavam os seguintes aspectos da desnutrição: causas, conseqüências, medidas preventivas, diagnóstico e tratamento
precoce, medidas de combate entre outros, foram elaboradas e ministradas utilizando recursos audiovisuais, linguagem clara e
simples. Resultados: Pôde-se observar um aumento no índice de aleitamento materno, adoção de medidas profiláticas para evitar
doenças infecto parasitárias, atualização periódica da carteira de vacinação, ganho de peso considerável em 70% daquelas crianças
atendidas pelo projeto enquanto apenas 10% tiveram uma redução neste índice entre outros. E-mails: Alysson Luís B. P. de Assis:
[email protected], Adriana Duarte M. Queiroz: [email protected], Danielle Rose P. Dantas: [email protected]
095906725
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDADO EM ENFERMAGEM: UMA PROPOSTA EDUCATIVA PARA
UMA MELHOR CONDIÇÃO DE VIDA
Luciana Dantas Farias (I); Fernanda Jorge Guimarães (II); Aline Maria Quirino Gomes (II); Thaís Gomes Lima de
Morais , (II); Mirian Lúcia Trindade (III); Núbia Santana (IV)
UFPB
Com o avanço das ciências na área de diagnóstico precoce e na terapêutica, bem como nas prevenções às doenças, a idade média do
ser humano tem aumentado significativamente, ou seja, a sociedade brasileira deixou de ser jovem e passou a ser idosa. Em
decorrência desta situação, a mesma passou por transformações, principalmente envolvendo a conjuntura familiar em que os idosos,
muitas vezes, não conseguem ser inseridos nesta estrutura, tendo como solução viável a internação numa Instituição de Longa
Permanência (Asilo). Com a iniciativa em aprimorar os conhecimentos acadêmicos na área da Gerontologia por meio de uma proposta
de extensão vinculados ao Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade, envolvendo os idosos da Vila Vicentina no
bairro da torre na cidade de João Pessoa – PB cujo objetivo é identificar as necessidades dos idosos junto à Instituição buscando
melhorar a assistência prestada na área de enfermagem a fim de proporcionar uma melhor condição de vida. A metodologia utilizada
foi exploratória quanti - qualitativa, através da qual foram realizadas 49 entrevistas, sendo 24 idosos do sexo masculino e 25 do sexo
feminino, a partir das quais constatou-se que 32,65% são hipertensos e 24,5%, diabéticos. Diante desta realidade observou-se a
necessidade de orientar os idosos através de palestras educativas informando o controle da alimentação, ingestão hídrica,
eliminações, higiene pessoal e estimular uma melhor sociabilização. Esta atividade está sendo realizada em grupo com participação
em torno de 15 a 20 integrantes, predominando o sexo feminino, tendo uma média de idade de 75 anos e a maioria constituída de
aposentados. Diante deste fato verifica-se que o cuidado em instituições deverá ser encarado como uma ação fundamental e
significativa pretendendo atender às necessidades do ser humano, principalmente numa fase da vida em que a mente e o corpo
precisam tanto de atenção e ajuda I Aluna de Enfermagem – Bolsista do PROBEX ([email protected]);II Alunas de Enfermagem –
colaboradoras extensionistas voluntárias do PROBEX; III Coordenadora do Projeto – Membro do NIETI – Esp. em Gerontologia Social;
IV Supervisora da área de Enfermagem – vice-coordenadora do NIETI – Esp. em Gerontologia Social.
096406746
AS PRÁTICAS EDUCATIVAS COMO INSTRUMENTO INTERDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO E
A PREVENÇÃO DA SAÚDE NO PROGRAMA UNIVERSIDADE SOLIDÁRIA – UNISOL
Cristiane da Silva Santana e Co autores: Luciana Patrícia Zucco
SANTANA, Cristiane da Silva, Co-autoras: Prof.as SOUSA, AI. e ZUCCO, LP.
UFRJ/UNISOL
SAÚDE
Através da parceria entre o UNISOL e a UFRJ, uma equipe composta por um professor/orientador e 10 alunos de diferentes cursos,
atuou em Assunção/PB, município emancipado em 1994, com 3.020 habitantes, infra-estrutura precária, situado na região do Cariri
Baixo. Com apenas 20% das vias pavimentadas, a água em sua grande maioria é proveniente de açudes ou dos poços artesianos
passando pelo processo de dessalinização, ão possui tratamento de esgoto. Esta realidade retrata o quadro epidemiológico da região
nordestina do Brasil. A equipe do UNISOL se subdividiu em grupos temáticos - Saúde e Educação; Meio Ambiente; Geração de Renda;
Cultura e Cidadania, a fim de melhor atender as demandas da população. O grupo da saúde teve como principal objetivo contribuir
para a formação de agentes multiplicadores de informação contemplando as ações de promoção em saúde. Utilizamos as práticas
educativas como método privilegiado para a disseminação e troca de informações, com o objetivo de fazer uma leitura crítica da
realidade, buscando despertar e desenvolver sujeitos individuais e coletivos, empoderados, com autonomia e responsabilidades,
empenhados em promover mudanças no processo saúde/doença, objetivando a construção de uma sociedade com maior qualidade de
vida. As oficinas temáticas com dinâmicas de grupo, atividades lúdicas e as visitas domiciliares utilizadas numa perspectiva de
horizontalização das informações buscaram atingir os Agentes Comunitário de Saúde, Agentes Jovens, e os Jovens Seguidores de
Cristo, e indiretamente toda a população, pois estes seriam os disseminadores das ações de promoção e prevenção da saúde.
Recursos materiais utilizados: cartazes informativos, álbuns seriados, panfletos, kit de contracepção, material didático, brinquedos, fita
de vídeo, CD player, retroprojetor, câmaras fotográfica e digital. Durante os 21 dias de atuação do UNISOL no município alcançamos
os seguintes resultados: Quanti - 25 oficinas com temáticas de educação e saúde com a participação de 74 pessoas, e Quali - as
reflexões e discussões proporcionam uma forma de re-enfrentamento das questões de saúde pela comunidade, ampliando o
compromisso dos multiplicadores que futuramente pode influenciar na queda por exemplo do n.º de adolescentes grávidas.
096706737
AVALIAÇÃO DA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV NO HULW/PB
Ana Cecília Bezerra Carvalho, Karina Carla de Paula Medeiros, Margareth de F. F. Melo Diniz, Marcia Regina
Piuvesan, Otávio Soares de Pinho Neto
UFPB
INTRODUÇÃO: A transmissão vertical (da mãe para o filho) é a principal via de infecção pelo HIV na população infantil. Em nosso país,
essa forma de transmissão tem sido responsável por cerca de 90% dos casos notificados de AIDS em menores de treze anos. Estimase que 15 a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas adquirem o vírus HIV na gestação, durante o trabalho de parto ou por
meio da amamentação. Existem, atualmente várias alternativas para tentar minimizar esta forma de transmissão, sendo implantadas no
sistema de saúde. No hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) o Sistema de Prevenção da transmissão vertical foi implantado
desde1996, é composto por uma equipe multidisciplinar que atua orientando as gestantes e fornecendo-lhe as condições apropriadas
para gestação.OBJETIVO: Avaliar o processo de prevenção da transmissão vertical do HIV no HULW entre os anos de 1997 a 2001,
bem como a epidemiologia da AIDS dentre as gestantes pesquisadas. METODOLOGIA: Foi feita uma análise retrospectiva nos
prontuários das gestantes portadoras armazenadas no SAME do HULW dentre os anos de 1997 a 2001, no total de 11 prontuários.
(RESULTADOS) Os dados obtidos foram: a maioria das gestantes apresenta escolaridade de 1 a 3 anos e tem entre 20 a 29 anos,
55% dizem ser “do lar”, 55% residem em J.P, a maioria possuem renda familiar de 1 salário mínimo e são solteiras, maior parte das
gestantes fez de 4 a 6 consultas de pré-natal e em 46% dos casos o parto foi normal, a maioria foi contaminada por parceiros HIV +.
Algumas questões foram prejudicadas pela falta de respostas nos prontuários como: o início da atividade sexual, o número de
parceiros, peso do recém-nascido e os dados relacionados aos testes sorológicos. Das mães tratadas, em todos os casos, houve
reversão da infecção no recém nascido, mostrando-se não infectadas após certo período de vida. (CONCLUSÂO) Com o exposto,
pode-se perceber que os dados epidemiológico obtidos no HULW correspondem aos dados nacionais e, apesar da falta dos dados nos
prontuários, o serviço de prevenção da transmissão vertical vem atuando com grande eficiência, conseguindo impedir a contaminação
das crianças de mães soro-positivas.
096906738
UMA AÇÃO INTERDISCIPLINAR EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA
Mirian Lúcia Trindade (1) Marilene de Fátima Barbosa (2) Luciana Dantas Farias (3) Sheila Maria Tabosa da Silva
(03)
UFPB
Objetivos: Promover ações interdisciplinares em instituições para Idosos, possibilitando uma melhora na autonomia, estimular a
sociabilidade, favorecer um intercambio de conhecimento, entre a os alunos bolsistas/ voluntários, e equipe técnica. . O Núcleo
Integrado de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade, participa do Programa de Bolsa de Extensão da UFPB desde 1997. Para
participar deste projeto , tem um pré-requisito, identificar-se com os idosos institucionalizados, ter disponibilidade para participar do
grupo de estudos: “A Gerontologia e o Envelhecimento Institucionalizado,” que tem como proposta adquirir embasamento teóricoprático nas questões do envelhecimento e como ocorre a velhice em instituições para idosos. Contamos com participação de 02
alunas bolsistas de Enfermagem/Fisioterapia, 03 alunas de Enfermagem e. O3 alunas de Fisioterapia,(voluntárias), 01 Educador Físico
01 Psicóloga e 01 Assistente Social (voluntários). 01 Psicóloga, 01 Enfermeira, 01 Fisioterapeuta do NIETI. Realizamos esta proposta
em duas instituições, no abrigo Vila Vicentina no Bairro da Torre na cidade de João Pessoa- Pb e na Associação Metropolitana de
Erradicação de Mendicância, localizada as margens da Br 230 em Cabedelo – Pb. Metodologia: Palestras educativas, atividades para
reativar a memória e sociabilização, exercício para melhorar a mobilidade, equilíbrio e coordenação motora e orientação com a
higiene pessoal. O universo da Vila Vicentina é de 55 idosos, com a participação de 77,77 % do sexo masculino e 78,57% do sexo
feminino e na AMEM no universo de 46 idosos participam 51,72% do sexo masculino e 22,22% do sexo feminino. Resultados:
Preliminares segundo relatos, têm proporcionado um melhor bem estar , o que demonstra o interesse dos idosos pelas
ações.Constata-se que esta proposta tem estimulado os idosos a descobrir novos enterrasses , uma melhora no autocuidado,
estimulado a sociabilidade e proporcionando uma integração no grupo.Quanto à equipe de trabalho possibilitou uma troca de
SAÚDE
experiências,e como compreender o envelhecimento, com uma postura diante da velhice , através desta experiência. 1.Profª da UFPB/
Membro - NIETI/Coordª do projeto- Esp. Gerontologia Social 2. Membro - NIETI/ Psicóloga/Esp.Pesquisas Educacionais 3. Alunas de
Enfermagem/ Fisioterapia- bolsista PROBEX.
096906740
A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO DO MOVIMENTO PARA VIDA DOS IDOSOS NA
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
Simone Soares da Costa; Valéria Matos Leitão de Medeiros; Betânia do Carmo Rodrigues; José Ismar Eugênio
Pompeu; Mirian L.Trindade
UFPB
A nossa intervenção esta baseada na importância da percepção do movimento para vida dos idosos na instituição de longa
permanência, onde permea discussões que estão situadas no conhecimento do idoso sobre seu corpo e no conceito do movimento
para vida diária. Objetivo: Proporcionar práticas corporais aos idosos para integrar sua percepção do corpo com o meio. Metodologia:
O universo foi composto por idosos moradores da Vila Vicentina, que estavam inseridos no projeto do Núcleo Integrado a Terceira
Idade (NIETI/UFPB), com 21 indivíduos, no qual a média de idade está em torno de 76 anos, 48% do sexo masculino e 52% do sexo
feminino. As atividades teve freqüência semanal de três sessões durante 8 meses, um dos dias da semana foi destinado ao grupo de
estudos teóricos e dois dias para a prática, essa com duração de 1:30 hs, sendo 30 minutos para organização dos idosos no local das
atividades os 60 minutos restantes foram distribuídos no esquema de aula que compreende partes distintas, tendo sido escolhido o
modelo proposto por Collognon (1993), por sua fácil adaptação e abrangência metodológica, que facilitou a execução junto à
população. Resultados: Foi verificado durante as atividades que os objetivos foram alcançados nos aspectos: 1º Da percepção do
corpo em relação ao meio. Constatamos esta afirmação a partir de relatos quanto a facilitação em locomover-se nos ambientes físicos
da instituição e nas suas tarefas cotidianas. 2º Quanto o esquema corporal verifica através de observações assistemáticas uma maior
conscientização quanto ao cuidado com o corpo em relação à higiene corporal. No aspecto memorização, percebe que a literatura esta
condizente com a realidade em relação a memória remota, pois a mesma esta preservada, percebemos através dos relatos de
acontecimentos do passado e quanto ao nosso trabalho de estímulo a memória recente obtivemos êxito apenas na memorização dos
nomes dos idosos participantes da atividade física, favorecendo assim uma melhor integração e respeito mútuo. Quanto a
conscientização da educação postural e a prática regular de exercícios físicos ainda esta sendo construída, pois, para alcançarmos
este objetivo faz-se necessário um trabalho diário e constante e não com períodos intervalados uma vez que trata-se de hábitos
adquiridos ao longo de toda uma vida. Concluímos que as intervenções neste âmbito oferecem subsídios para uma prática de resgate
do papel do idoso na sociedade, ao mesmo tempo em que pode se criar um ambiente de convivência dentro dos asilos, onde os idosos
passam participar e vivenciar ricos momentos de lazer, estabelecendo assim, um contato intergeracional com a comunidade
universitária.
096906744
UMA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA
Sheila Maria Tabosa da Silva*, Danielle Dorand Amorim **, Fabiana Gualberto de Brito**, Mônica Gonçalves
Arangio**, Risomar da Silva Vieira***, Miriam Lúcia Trindade****
UFPB
A institucionalização no Brasil tem sido uma realidade desde os anos 60. Várias ocorrências vêm contribuindo para este fato:
urbanização, mudanças na estrutura familiar, a mulher no mercado de trabalho, a redução do espaço habitacional e a crise sócioeconômica (BORN, 1996). Frente a esta realidade a universidade vem desenvolvendo ações no sentido de contribuir para o bem-estar
das pessoas institucionalizadas. Este trabalho é parte do projeto “Uma Ação Interdisciplinar em Instituições de Longa
Permanência”,que iniciou em julho de 2002 e funcionará num período de seis meses, é vinculado ao Programa de Bolsa de Extensão
do Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade, desta universidade. Objetivo: reeducar idosos em relação à
psicomotricidade, exercitar as funções muscular e cárdio-respiratória e promover orientações posturais. Metodologia: As atividades são
realizadas em dois abrigos para idosos: Vila Vicentina, localizado no bairro da Torre em João Pessoa-Pb e na Associação
Metropolitana para a Erradicação da Mendicância (AMEM), no município de Cabedelo da Grande João Pessoa-Pb. O universo da
AMEM é composto de 46 residentes, onde participam desta atividade 22 internos, sendo 77,27% do sexo masculino e 22,72% do sexo
feminino. Na Vila Vicentina o total dos residentes é de 55 idosos, onde participam desta atividade 38 internos, sendo 44,73% do sexo
masculino 55,26% do sexo feminino. As atividades são realizadas semanalmente com duas horas e meia de duração, com orientações
de técnicas de alongamento, mobilização e relaxamento, são utilizados bastões, arcos, bolas; promovemos palestras educativas,
conscientizando da importância do movimento e da postura adequada e funcional, contribuindo para a diminuição da sobrecarga sobre
o membro mais debilitado e um menor gasto energético. Resultados parciais: de acordo com os relatos dos idosos, está havendo uma
evolução quanto à percepção e funcionabilidade corporal nas atividades da vida diária, adquirindo assim uma melhoria funcional. A
participação da equipe, composta de fisioterapeuta, enfermeira, psicóloga, assistente social, educador físico, especialistas em
Gerontologia e acadêmicas de Fisioterapia e enfermagem, tem proporcionado um enriquecimento pessoal e acadêmico através da
troca de experiências com conhecimentos teórico-práticos sobre questões do envelhecimento e velhice em instituições para idosos. *
Acadêmica de Fisioterapia / Bolsista do PROBEX, **Acadêmica de Fisioterapia / Colaboradora voluntária, *** Fisioterapeuta do NIETE
– Orientador da equipe de Fisioterapia ****Membro do NIETE / Coordª do Projeto / Esp. Gerontologia Social
097206742
ESPAÇO SAÚDE: UMA CONSTRUÇÃO INTERDISCIPLINAR
SAÚDE
Santos, Mauro César de Oliveira, Prof. Dr. DPA- PROARQ-FAU-UFRJ;
UFRJ
Nas últimas décadas vem se acentuando a crise do modelo médico hospitalocêntrico, fundamentado no avanço e desenvolvimento de
tecnologia complexa. Ao retalhar o seu objeto em múltiplas especialidades e subespecialidades, a medicina vem falhando naquele que
deveria ser seu principal objetivo: aliviar o sofrimento e produzir bem-estar. Esta falência, ao lado da mudança do perfil demográfico e
epidemiológico das populações e da impossibilidade de fazer face aos custos crescentes da assistência caracteriza a grave crise do
setor saúde na virada do Milênio. Em oposição a isto vimos assistindo à emergência da proposta de promoção da saúde. Assim a
arquitetura assume como critério os resultados de saúde e qualidade de vida. O enfoque ‘patogênico’ torna-se ‘salutogênico’ e o
ambiente hospitalar, até então preocupado com o risco de doenças, passa a preocupar-se com a humanização do atendimento,
focando no usuário (Dilani, 2001). O grupo Espaço Saúde do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ-FAU-UFRJ vem atuando com o suporte de um convênio técnico-científico com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, e busca a
interdisciplinaridade através da parceria com o Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva-NESC-UFRJ. Seus objetivos são: estudar os
ambientes de saúde; aplicar e desenvolver metodologias de avaliação; sistematizar as tipologias, problemas e soluções; elaborar
propostas conceituais e parâmetros projetuais, urbanísticos e de arquitetura adequados ao conceito de humanização do atendimento e
de uma medicina focada no usuário; produzir material didático e de divulgação através de multimídia e outros meios. Neste momento
estamos trabalhando nos seguintes projetos: Saúde Mental: nossa proposta é realizar uma análise da resposta da arquitetura às
demandas da Reforma Psiquiátrica, através de um estudo de caso realizado na Casa do Sol, uma das unidades do Instituto Municipal
de Assistência à Saúde Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Atenção ao parto: nosso objetivo é elaborar um
modelo de avaliação da qualidade do espaço das maternidades contemplando as necessidades dos diversos usuários do serviço
(parturiente e seu bebê, familiares, profissionais) e os preceitos da desmedicalização do parto. Hospitais de Emergência: nosso
objetivo é o de incorporar aos novos projetos arquitetônicos a dimensão do conforto ambiental agregando a dimensão humana,
adequando à tecnologia de ponta, no sentido de estabelecer adequadas relações psicológicas do indivíduo com o espaço que o
acolhe, como elemento fundamental da desejada cura. Hospitais e Unidades Básicas de Saúde: estão sendo realizadas intervenções
com o objetivo de contribuir com a umanização, adequação aos novos requisitos do modelo assistencial.
SAÚDE
097806812
PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO FOP/UPE
DE
ALUNOS
DA
FACULDADE
DE
BARROS, E.S *, MACIEL, A . E, MENEZES, V. A ., MESQUITA, M. F
UPE
O presente trabalho visa relatar um programa de promoção de saúde desenvolvido como atividade de Extensão Universitária da
Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP/UPE, junto com a Escola Superior de Educação Física – ESEF, no projeto Santo
Amaro/ Ayrton Senna, no ano de 2001. O projeto atende mais de 800 crianças e adolescentes, especiais ou não, na faixa etária de 06
meses a 17 anos de idade, de ambos os gêneros. Nesse universo, no que se refere à atenção odontológica , os alunos desenvolveram
atividades educativas e de pesquisa extensivas aos pais e /ou responsáveis, enfatizando orientações sobre dieta, escovação e
cuidados com a saúde geral; bem como procedimentos preventivos, curativos e reabilitadores, contribuindo para a manutenção da
saúde e bem-estar físico e mental dessa comunidade. Dentre os procedimentos realizados destacaram -se: 409 exames clínicos, 270
exames radiográficos, 234 profilaxias, 63 pulpotomias, 19 pulpectomias, 144 aplicações tópicas de flúor, 264 selantes não invasivos, 81
selantes invasivos, 344 restaurações com Resina, 107 restaurações com Ionômero de Vidro, 89 exodontias, 16 tratamentos
endodônticos em dentes permanentes, 04 drenagens de abscessos, 06 gengivectomias, 1 frenectomia, 03 contenções semi-rígidas.
Esses dados possibilitaram verificar a necessidade premente de atendimento odontológica à comunidade, pela alta prevalência de
doenças bucais.
097806827
PROGRAMA DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICA À CRIANÇA NA PRIMEIRA INFÂNCIA
MESQUITA, M. F, MENEZES, V. A ., MACIEL, A . E., BARROS, E.S
UPE
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a implementação de um programa de atenção odontológica a crianças na faixa etária de 6
meses aos 5 anos de idade , de ambos os gêneros, matriculadas em uma creche da rede pública na cidade do Recife. O programa
teve inicio em setembro de 2001, na Creche Professor Francisco Amaral Lopes,como parte integrante do Projeto Santo Amaro , criado
em 1986, cujo intuito foi estabelecer uma relação de integração entre a comunidade local e a Escola Superior de Educação Física da
Universidade de Pernambuco. Atualmente, conta com a parceria do ministério de Esporte e Turismo e o Instituto Airton Senna AUDI.
Como parte do programa, inicialmente, foram realizadas palestras dirigidas aos pais, alunos e funcionários, divididos em grupos,
sobre saúde bucal, enfocando temas como: função dos dentes, placa bacteriana, escovação, flúor, alimentação, hábitos nocivos, cárie
e traumatismos dentários. Durante as apresentações para as crianças, por meio de atividades lúdicas com cartazes, modelos e
fantoches, abordou-se temas também relacionados à saúde dos dentes, sempre tentando passar uma imagem positiva do Cirurgião
Dentista, motivando-as à prática dos meios existentes de prevenção à saúde bucal. Posteriormente, com o objetivo de verificar as
condições bucais das 100 crianças foi realizado o exame da cavidade bucal ,tendo o Termo de Consentimento livre e esclarecido sido
assinado pelos responsáveis. Do total de crianças matriculadas, 6 não participaram do referido exame uma vez que estavam com
catapora , e as demais não estavam indo para a creche . Constatou-se que a média do número de dentes cariados, indicados para
extração e obturados (ceo-d) foi de 2,26, verificou-se uma alta prevalência de dentes decíduos com maloclusões 34,15% , com
especial destaque para as mordidas abertas, seguida de traumatismo dentário com 20,75% e manchas brancas de 8,54%. As
crianças estão sendo avaliadas periodicamente e fazem higiene bucal supervisionada. As crianças que apresentaram necessidades
curativas , foram
encaminhadas para o setor odontológico na Escola Superior de Educação Física- ESEF. Os resultados
demonstraram a importância de uma orientação mais adequada aos pais sobre o consumo de uma dieta saudável, ou seja, menos
cariogênica e a importância de se identificar precocemente doenças da cavidade bucal. A promoção de saúde exige medidas
preventivas e efetivas na formação de hábitos saudáveis na infância que serão levados até a idade adulta , inclusive às respectivas
famílias e grupos de convivência.
098706862
CUIDAR...CUIDANDO-SE!: EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA NA ÁREA DA SAÚDE
Maria Édila Abreu Freitas*; Sônia Maria Soares**; Luciana Oliveira Souza*** Ellen Midori Ribeiro dos Santos****.
UFMG
Em nosso cotidiano, enquanto profissionais da área da saúde, observamos que muitos cuidadores negligenciam a sua saúde e o seu
autocuidado, conforme revelam alguns trabalhos de pesquisa (FREITAS, 1999; CARNEIRO, 2001). Diante disso, questionamos:
"Como cuidar do outro se não cuidamos de nós mesmos?". A partir dessa temática, foi criado em 1998, na Escola de Enfermagem da
UFMG, o Projeto "Cuidar...Cuidando-se!", que vem atuando na área de desenvolvimento humano. O Projeto engloba três Sub-Projetos:
Humanização do Processo de Trabalho; Educação Holística; Linhas de Investigação em Práticas Terapêuticas. Tem por objetivos:
contribuir para o aprimoramento das relações interpessoais, visando a humanização do processo de trabalho nas organizações;
divulgar novas abordagens terapêuticas no meio acadêmico e nas instituições de saúde; organizar e implementar oficinas para
profissionais da saúde, enfocando promoção da saúde, qualidade de vida e estresse. O Projeto promove atividades, tais como :
oficinas de criatividade e sensibilidade, enfocando o tema "Estresse e Qualidade de Vida"; palestras sobre práticas terapêuticas
complementares e integrativas; e cursos sobre qualidade de vida e autocuidado. No contexto de uma abordagem sistêmica do ser
humano, e em consonância com a proposta de extensão, vem atuando na integração com o ensino e a pesquisa. Assim, buscou
desenvolver parcerias no âmbito interno e externo à Universidade, dentre as quais, destacam-se: articulação com a Diretoria de
Recursos Humanos do Hospital das Clínicas da UFMG, para a elaboração de Projeto de Humanização, consonante com o Programa
de Humanização do Mistério da Saúde; parceria junto à Escola de Educação Física/UFMG com apoio do Ministério da Saúde Fundo de
Apoio do Trabalhador, da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (APAEs) e da Coordenadoria de
SAÚDE
Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência (CAADE) para o desenvolvimento de cursos sobre a saúde da mulher no climatério e também
sobre estresse; com a Escola de Educação Física /Laboratório do Movimento/Escola de Medicina que disponibilizam abordagens
terapêuticas, como a prática do Reiki e ainda com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais/FHEMIG para o desenvolvimento
de pesquisa. Tais parcerias e atividades atingem um público alvo de aproximadamente 300 participantes, dentre eles profissionais e
estudantes da área da saúde, comunidade universitária, e comunidade em geral. O trabalho do Projeto tem sido acompanhado
sistematicamente e suas atividades avaliadas positivamente permitindo a consolidação das parcerias e a ampliação da sua atuação.
*Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela USP, Profa Adjunto do Depto. de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da
UFMG. E-mail: [email protected].**Enfermeira, Doutora em Saúde Pública pela USP. Profa Assistente do Depto de
Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG. E-mail: [email protected]., *** Aluna do curso de graduação em
Enfermagem/ UFMG, ex-bolsista de extensão do Projeto "Cuidar... Cuidando-se!" **** Aluna do curso de graduação em Enfermagem/
UFMG, bolsista de extensão do Projeto "Cuidar... Cuidando-se!" E-mail: [email protected].
098706883
PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA: EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM CUIDADORES
DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO MUNICÍPIO DE BELO
HORIZONTE.
Maria Édila Abreu Freitas*; Sônia Maria Soares**; Alexandra Freire Vilela***; Ellen Midori****; Lene Valentina
Pedrosa Marques***; Soraia Menezes Gontijo ***;
UFMG
Este estudo aborda a experiência de integração do Projeto de extensão "Cuidar...Cuidando-se!" com o ensino e a pesquisa na área
de qualidade de vida e promoção da saúde. O referido Projeto atua na área de desenvolvimento humano e foi criado em 1998 por
docentes da Escola de Enfermagem da UFMG. Com o objetivo de discutir o processo de trabalho e a qualidade de vida dos cuidadores
de enfermagem no ambiente hospitalar o Projeto criou no ensino de graduação a disciplina Qualidade de Vida e Estresse. Para
atender os objetivos propostos pela mesma os alunos desenvolveram entrevistas com cuidadores de enfermagem no ambiente
hospitalar. As entrevistas buscavam conhecer a percepção desses cuidadores acerca de qualidade de vida e estresse e os fatores
estressores no ambiente de trabalho. O estudo foi realizado com onze integrantes da equipe de enfermagem que atuam na
maternidade de um hospital universitário do município de Belo Horizonte. Os resultados do mesmo apontaram que o maior fator de
estresse no trabalho são decorrentes da falta de comunicação e das relações interpessoais. Assim, o grupo de alunos elaborou uma
proposta de intervenção através de oficinas para a equipe de enfermagem com o objetivo de discutir estratégias que valorizem o
trabalho em equipe e a melhoria da qualidade das relações interpessoais oportunizando o manejo do estresse no ambiente de
trabalho. *Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela USP, Profa Adjunto do Depto. de Enfermagem Aplicada da Escola de
Enfermagem da UFMG. E-mail:[email protected]. **Enfermeira, Doutora em Saúde Pública pela USP. Profa Assistente do
Depto de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG. E-mail: [email protected]. *** Alunas do curso de
graduação em Enfermagem/ UFMG ****Aluna do curso de graduação em Enfermagem/ UFMG, bolsista de extensão do Projeto
"Cuidar... Cuidando-se!" E-mail: [email protected].
098906886
DESAFIOS A CON-VIVER
FREITAS, Adilson Tolentino; BONAN, Tatielly Baião
UFSJ
O projeto de Extensão Conviver foi implementado no período de 2000 a 2001 a partir de uma queixa do Bairro Cohab (periferia de São
João Del-Rei -MG) endereçada ao Departamento das Psicologias, referente ao elevado índice de violência, abuso de drogas e
iniciação sexual precoce entre adolescentes e crianças. Pretendíamos através de oficinas esportivas, culturais, artísticas e de
capacitação profissional, possibilitar uma reorganização do tempo físico e das relações interpessoais com os jovens envolvidos no
projeto. Concomitante às atividades das oficinas, trabalharíamos com os vínculos grupais, a identidade individual e grupal visando
reconstruir as redes de relações sociais que produziam e mantinham-se por situações como àquelas apresentadas na queixa da
comunidade. Realizamos 2 meses de observação de campo visando identificar aspectos sócio-econômicos, culturais e ideológicos que
apareciam nas visitas e reuniões com a comunidade. Os moradores ministravam voluntariamente as oficinas. As intervenções dos
estagiários baseavam-se em dinâmicas grupais e discussões temáticas embasadas nas teorias de grupo social.Os recursos materiais
foram adquiridos mediante cartas de apresentação do projeto endereçadas aos comerciantes filiados ao CDL. As oficinas eram
realizadas semanalmente, contando com um total de 150 participantes entre 10 e 18 anos de idade que escolhiam entre as atividades
de Pintura, Inglês, Capoeira, Bordado, Rolamento de Motor, Garçon e Amostra e Discussão de Filmes. O trabalho foi executado
durante 18 meses. As oficinas foram implantadas após o 3º mês no momento em a comunidade apresentava significativa autocrítica,
tomando consciência da necessidade de implicação de seus moradores na execução e continuidade das atividades propostas. Uma
demanda extra de trabalho surgiu devido às divergências existentes entre duas lideranças locais que, apresentando conflituosas
relações, traziam risco à implantação e vitalidade do projeto. As teorizações de Martin Baró e P. Riviere orientaram nossas
intervenções realizadas a partir de dinâmicas grupais e discussões temáticas escolhidas por ambos os grupos de liderança. Ao término
do projeto os números reclamados pela comunidade pareciam-nos mais revestidos de preconceitos do que de realidade. Atingimos um
caráter muito mais preventivo do que remediador em relação às drogas. A violência entre “turmas” foi absorvida pelas competições
esportivas que trabalhavam com limites e regras. Um ganho significativo deveu-se à autonomia adquirida pela comunidade que
constituiu um passo indispensável para a problematização de conflitos que possibilitaram a resolução de dilemas encobertos pelas
dissidências internas. Sendo finalizadas as atividades a comunidade assumiu integralmente as oficinas prenunciando um processo de
auto-gestão grupal.
SAÚDE
099206766
OFICINA DE ALONGAMENTO NAS ESCOLAS: CONSTRUINDO ALTERNATIVAS EM SAÚDE
NO PROJETO PAZ E CIDADANIA NAS ESCOLAS
Antonio Gomes Filho*, Péricles Nunes de Souto Lima*, José Augusto Thomaz Dantas**
UFPB
Este trabalho se propõe a apresentar as Oficinas de Alongamento que vêm sendo realizadas com professores de dez escolas públicas do
Conjunto Valentina de Figueiredo, em João Pessoa- PB. Trata-se de uma ação de extensão do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e no
Bairro, promovido pela Coordenação de Programas de Ação Comunitária da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitária da UFPB
voltada para a saúde do professor, objetivando criar alternativas preventivas para que os mesmos passem a agir ativamente na promoção da
própria saúde. Esta oficina originou-se a partir da problemática de saúde declarada pelos professores que afirmaram ter, freqüentemente,
como problemas de saúde, stress, dores musculares, tendinites, entre outras. Tem como metodologia o emprego de dinâmicas, leituras de
textos, trabalhos em grupo, exposições dialogadas e orientação prática, com realização de exercícios de alongamento que poderão ser
desenvolvidos pelos professores no seu cotidiano.*Professores de Educação Física ** Aluno de Educação Física e bolsista do Projeto
099606774
PREVENÇÂO E RECUPERAÇÃO DE ALCOOLISMO E OUTRAS DEPENDÊNCIAS QUIMICAS
Vanda M. de S. Alvarenga, Aldenira M. de Arruda,Ivanilda F. de Figueiredo e Maria do Socorro Lopes, Magno Andre
de M. Baia, José Marcos da S. Costa, Vagna C. L. da Silva, Carmem D. da Silva, Regina do N. França, Mônica M. dos
Santos,Nayran D. R. Vieira.
UFPB
O objetivo deste projeto é propicia a formação profissional e a capacitação teórico-prática na área de alcoolismo e outras dependências
químicas a estudantes, docentes e técnicos envolvidos no Programa Integral de Atendimento ao Alcolista e outros Dependentes
Químicos da UFPB (PAIAD/UFPB), bem como, melhorar o atendimento prestado aos usuários do programa.Em termos de
metodologia o trabalho se desenvolvem através de grupo de estudo, seminários, cursos de capacitação, reuniões de supervisão
individual e coletiva, elaboração de sub-projetos de extensão e pesquisa através dos quais alunos, docentes e técnicos socializam
seus conhecimentos e experiência com os usuários do programa e comunitários, mediante reuniões, palestra, oficinas com grupos de
ajuda mutua formados por dependentes e codependentes de drogas e com instituições que desenvolvem ou pretende desenvolver
trabalhos sobre a problemática das drogas. O trabalho do projeto a nível da Universidade e da comunidade se da como apoio a ás
atividades do PAIAD/UFPB, que atua na linha de prevenção e tratamento. A nível de resultados ressalta-se o interesse dos estudantes
pelo projeto atualmente em número de quinze, o envolvimento dos profissionais, ex-estágiarios nas diversas instituições as demandas
dos usuários e instituições em busca de apoio técnico além do interesse pelo estudo e pesquisas sobre a temática com vários
trabalhos de conclusão de curso e dissertação de Mestrado.
099806772
OFICINA DA VOZ: ALTERNATIVA DE AÇÃO PREVENTIVA COM EDUCADORES DO
PROJETO PAZ E CIDADANIA NAS ESCOLAS E NO BAIRRO.
Maria das Graças Brito *, Juliana Bianca Dias**, Luciane Spineli Pessoa**, Petronila Mesquita Videres***
UFPB
Apresenta resultados das oficinas de prevenção da saúde vocal, que vêem sendo realizadas com professores de dez escolas
públicas. Trata-se de uma ação cidadã de extensão universitária, para atender demanda de saúde dos professores, identificada
através de diagnóstico, realizado durante os meses de março a maio de 2002, em dez escolas públicas do conjunto Valentina de
Figueiredo, em João Pessoa- PB, que participam do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e no Bairro. As oficinas têm o objetivo de
promover a saúde do trabalhador em educação, através da orientação para a prática diária de cuidados com a saúde vocal e oferecer
aos extensionistas ações voltadas para a cidadania no espaço escolar, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos
professores. A metodologia utilizada consta de aplicação de questionários quanto ao conhecimento e hábitos de higiene vocal dos
educadores, dinâmicas de sensibilização, exposição dialogada, com uso de recursos audiovisuais e distribuição de folheto educativo.
Traz como resultados as informações advindas dos questionários e a avaliação parcial das oficinas. *Coordenadora ** Alunas
Bolsistas *** Técnica Extensionista da UFPB.
103006825
HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO A PACIENTES EXTREMAMENTE GRAVES
DRUMOND, Thaís C; OLIVEIRA, Bruno Lucio M.B.; PISOLER, Lucas T; NEHMY, Rosa M.Q., SILVEIRA, José
Carlos B.; DAMAZIO, Luciana O; MARX, Raquel T.; TORRES, Rejane A.B.
UFMG
O projeto de pesquisa/extensão/ensino CATHIVAR está sendo desenvolvido por alunos da graduação de medicina sob orientação de
professores dos departamentos de Clínica Médica e de Medicina Preventiva e Social. Tem como objeto de estudo a atenção a
pacientes em estágio terminal. O marco teórico procura combinar perspectivas das ciências sociais e da clínica. Isso porque o estágio
terminal da doença é uma situação complexa que ultrapassa o limite do simplesmente biológico. Do ponto de vista do paciente há
SAÚDE
necessidade de inclusão de todas dimensões da sua subjetividade – psíquicas, familiares, culturais e sociais –, o que é mais grave
quando se trata de pessoas carentes. Objetivos: Compreender as representações sociais dos pacientes frente à expectativa da morte e
analisar experiência de cuidados alternativos ao modelo médico dominante, contribuindo para alterar a visão essencialmente tecnicista
e para o movimento de re-humanização da atenção a pacientes terminais. Metodologia: A pesquisa é feita através de estudo de caso
na Clínica Nossa Senhora da Conceição especializada em atendimento a pacientes pobres, portadores de câncer e AIDS, inspirandose no modelo “hospice”. São utilizadas as técnicas de entrevista e de observação participante para a coleta de dados.Os pacientes são
acompanhados semanalmente e os alunos participam de eventos promovidos pela clínica e por grupos solidários aos pacientes.
Resultados: Resultados preliminares mostram que os pacientes percebem a morte sem falar diretamente sobre ela. Sentem sinais
físicos da fraqueza e sinais emitidos por familiares e pelas pessoas que deles tratam. Oscilam entre estados de negação e de
aceitação, mantendo tênue esperança na reversão do quadro. Parecem conformados com o estágio atual, mas revelam
incompreensão sobre o que lhes aconteceu. Alegam, por vezes, ter sido mal informados sobre os procedimentos médicos a que se
submeteram. A clínica procura evitar rituais usuais de um hospital: no ambiente (presença de cores e de locais de relaxamento; a
possibilidade de transitar pelo espaço da clínica) e pela presença constante de pessoas (da equipe de cuidados e de parentes). Os
pacientes sentem-se mais confortáveis na clínica do que em casa ou no hospital. O projeto tem chamado a atenção da academia e dos
serviços e espera-se que contribua para mudanças na formação médica e sirva como um exemplo de inserção de alunos da graduação
nos serviços.
103606830
PROJETO
ABRAÇARTE:
HOSPITALIZADA
HUMANIZAÇÃO
DO
ATENDIMENTO
À
CRIANÇA
CAMPOS, F. A., SILVA, F.M., SANTOS, G.C.M., ATHAYDE, G.R.S., BASTOS, G.B.P., BORGES, J., MOTA, J.A.C.,
NEHMY, R.M.Q
UFMG
O projeto de pesquisa/ensino/extensão ABRAÇARTE, em execução desde agosto de 2001, resulta de parceria entre os departamentos
de Medicina Preventiva e Social e de Pediatria, e do Hospital das Clínicas da UFMG. Surgiu de demandas de alunos do segundo
período do curso médico, garantindo seu envolvimento criativo e compromisso com as atividades. A referência mais geral é o
movimento de humanização do atendimento ao paciente internado, considerando que o ambiente hospitalar pode ser suavizado pela
introdução de situações de interação social mais amenas e próximas do cotidiano das crianças, combinando aportes da clínica e das
ciências sociais. Objetivos: Pesquisar os condicionantes sociais que atravessam a relação entre o paciente pediátrico, seus familiares e
o ambiente hospitalar; e desenvolver atividades que contribuam para a re-humanização das relações sociais nesse cenário. Busca
incentivar reflexões que complementem e extrapolem a abordagem organicista-tecnicista da saúde-doença, introduzindo o aluno em
vivências com pacientes internados na perspectiva de cuidados integrais ao paciente. Procura contribuir para o ensino médico como
experiência de inserção precoce nos serviços e para os movimentos sociais relacionados a cuidados para pacientes pediátricos.
Metodologia: Realiza pesquisa de caráter qualitativo sobre o atendimento prestado durante a internação através de entrevistas com
crianças e acompanhantes no Pronto Atendimento do HC, e desenvolve atividades lúdicas (participação em festas do hospital, visitas
periódicas com brincadeiras) para as crianças internadas na enfermaria pediátrica. Resultados da pesquisa servem também de suporte
para a definição de ações e de avaliação das atividades. Resultados: A pesquisa está em fase de análise de dados. Resultados
preliminares indicaram que um dos desejos das crianças era o de desenhar e colorir, levando à criação do da primeira revista em
quadrinhos para colorir da série sobre o corpo humano, enfocando o funcionamento do coração. Foram realizadas atividades lúdicas
de acordo com o cronograma do hospital e visitas agendadas para as brincadeiras. O sorriso das crianças e o carinho dos profissionais
do hospital têm funcionado como incentivo aos participantes do projeto. O projeto tem tido repercussão positiva junto aos alunos de
Medicina, tendo enquanto meta se relacionar mais estreitamente com outras áreas de conhecimento como artes e terapia ocupacional.
104206935
QUALIFICAÇÃO DE AGENTES DE SAÚDE DA REDE PÚBLICA
Lima Silva, A. A.; Ribeiro,R.; Silva, A.P.; Cordeiro, R.; Duarte, G.; Caetano, N.
O presente trabalho forma parte de um projeto mais abrangente que propõe a capacitação de Agentes de Saúde do Município de
Recife, para dar-lhes um embasamento científico direcionado às patologias mais correntes na população do Nordeste Brasileiro.
Objetivos gerais; abordar temas que fundamentam a terapêutica das patologias e os novos métodos de seus diagnósticos,
esclarecendo os riscos da auto-medicação. Objetivo específico; o Agente de Saúde como multiplicador de informação científica, pode
transmitir esta, numa linguagem simples e ao mesmo tempo colher informações das patologias tais como: Infecções intestinais,
tuberculose e problemas relacionados com a desnutrição, má nutrição durante a gestação, provocando desenvolvimento posterior no
adulto de problemas vasculares, hipertensão e diabetes. Fornecer noções básicas sobre Microbiologia, enfatizando possibilidade de
contaminação pela água e alimentos. Introduzir nos conceitos básicos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de
medicamentos e esclarecer possíveis interações com álcool e alimentos. Levantar as patologias mais prevalentes na população e
abordar o embasamento científico do uso de algumas plantas da medicina. popular. A metodologia será dividida em duas partes; uma
tomada de consciência da comunidade mediante visitas e questionários. Uma segunda etapa de aulas teóricas expositivas sobre
conceitos de infecção, hipertensão, diabetes etc. Um levantamento de plantas utilizadas com possível identificação botânica,
fitoquímica e verificação de atividades. Na etapa atual o aluno recebe treinamento na preparação e aplicação de questionários para
determinar o perfil da comunidade. Confecção de um logotipo de identificação do grupo e assistência na elaboração de material
didático das aulas
104506846
SAÚDE
PROMAST- PROGRAMA DE MASTOLOGIA MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA
Helenita A. Vigolvino, Aline C. Rocha, Alessandra M. Pinto, Carolina de F. A. Leal, José Eugênio B. Costa, Cláudia
D. Gadelha, Camila R. de A. Guimarães, Andrezza Virni, Danyele Mylena, Maria Carmem Toscano, Catarina F.
Gadelha, Madeleyne Nóbrega; Márcia Karina, Cláudia Ferreira, Amanda Marsall, Davidson Barbosa, Bruno Furtado
e Márcia Cristina Colares.
UFCG
INTRODUÇÃO) O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente na mulher brasileira. Embora as campanhas educativas
estimulem o auto-exame e a realização de mamografia periodicamente, tal patologia continua em ascenção. Visando a melhoria da
qualidade de vida de mulheres mastectomizadas e o diagnóstico precoce do câncer de mama, foi criado em 1997 o PROMAST .
(METODOLOGIA)Desenvolvemos uma programação baseada em palestras educativas, dinâmicas de grupo e confraternizações,
através de equipe multidisciplinar e interinstitucional, para todas as mulheres portadoras de câncer de mama atendidas no Hospital
Universitário Alcides Carneiro. Realizamos também ações educativas nas comunidades, priorizando a prática do auto-exame, o exame
clínico periódico e a mudança do estilo de vida.(RESULTADOS) A equipe multidisciplinar constituída por médico, fisioterapeuta,
assistente social, enfermeira e nutricionista tem realizado avaliações semestrais a partir de depoimentos das integrantes do programa,
as quais reconhecem o PROMAST como benéfico, refletindo na melhoria da qualidade de vida destas mulheres. Uma recente ação
realizada pelo PROMAST foi a participação na III Semana Nacional de Incentivo à Saúde Mamária, quando foram realizados os
exames clínicos das mamas de 611 mulheres entre 15 e 75 anos, estimulando a prática do auto-exame. (CONCLUSÃO) O estímulo à
adoção de hábitos saudáveis de vida aliado a uma melhor compreesão do estado de saúde, eliminando os preconceitos existentes em
torno da doença, tem proporcionado elevação da auto-estima e recuperação do bem estar psicossocial destas mulheres. Além disso,
reconhecemos que o diagnóstico precoce do câncer de mama através do nosso trabalho se reflete num melhor prognóstico e maior
índice de cura.
104606841
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM UMA ESCOLA COMUNITÁRIA NO
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB.
Dayane Franco Barros Mangueira; Fátima Regina Nunes de Sousa; Ricardo Dias de Castro; Thaíse Sampaio; Renata
Maria Félix Maia; Angeline Angelo; Yana Talita de Souza; Sônia Saeger Meireles; Wilton Wilney Nascimento Padilha
UFPB
Este trabalho objetivou-se descrever as atividades realizadas na Escola Comunitária Maria de Nazaré que faz parte do Projeto Atenção
Primária à Saúde – Componente Saúde Bucal, no bairro Funcionários III, na cidade de João Pessoa, no período de abril de 2000 a
agosto de 2002. Utilizou-se como metodologia uma abordagem indutiva, com procedimento descritivo e técnica de observação indireta
através de fichas clínicas e caderno de campo. São assistidos os alunos regularmente matriculados na Escola Comunitária Maria de
Nazaré. As atividades são realizadas por acadêmicos do curso de Odontologia da UFPB, onde são feitas visitas semanais
desenvolvendo os seguintes procedimentos: escovação supervisionada, aplicação tópica de flúor, exame clínico (CPO-D, ceo-d e IHOS), palestras educativas para as crianças e os agentes comunitários. Durante este período foram atendidas 138 crianças, feitos 104
exames clínicos, 187 IHO-S, 623 aplicação tópica de flúor, 670 escovação supervisionada e ministrada 6 palestras para os agentes
comunitários e 5 para as crianças. Semanalmente são realizadas reuniões onde são postas em pauta as dificuldades encontradas na
escola, as propostas para melhoramento do projeto e suas perspectivas. Concluímos que estas ações realizadas, têm sido bastante
enriquecedoras para os estudantes e para comunidade, tendo em vista uma integração e ampliação de horizontes baseado em
engrandecimento profissional e um melhoramento na saúde da comunidade em questão.
114506977
APOIO À DESCENTRALIZAÇÃO DO CONTROLE DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE D. DE
CAXIAS-RJ
Oliveira, MLeide W, Junior CB;Pedrosa JAP;Santos TC;Carvalho FG;Alencar RFD; Miranda LM
UFRJ
O projeto de extensão universitária em hanseníase e dermatoses prevalentes, da FM/UFRJ vem contribuindo para o diagnóstico
precoce e a descentralização do diagnóstico e tratamento dessas doenças na Baixada Fluminense, área de alta endemia de
hanseníase. O trabalho ora apresentado refere-se aos resultados de 1 trimestre de atuação em um distrito do município de D. de
Caxias, área com uma população de 230.701 habitantes, características peri-urbana e apenas 3 unidades de saúde prestando
atendimento a esses pacientes. Utilizou-se do atendimento a sintomáticos dermatológicos, em campanhas locais para inserir os casos
novos diagnosticados para tratamento nas unidades do PSF. Obteve-se aumento de 25% de cobertura e a meta é atingir todas as
unidades do distrito até o final de 2002. Serão também apresentados os processos de trabalho educativo junto às escolas locais, rádios
comunitárias e associações locais.
100106784
A ATUAÇÃO DE GRADUANDOS EM PROJETO DE EXTENSÃO ENFOCANDO PROGRAMA
SAÚDE DA FAMÍLIA
SAÚDE
Luiz Roberto Prandi; Cinthia de Souza Alferes Araújo;Fábio Luiz Mialhe; Maristela de Azevedo Ribeiro
UNIPAR
O Ministério da Saúde propôs um novo modelo de atenção à Saúde em 1994: o Programa Saúde da Família (PSF). Várias são as
características do projeto, dentre elas a composição de uma equipe multiprofissional que tenha atuação
interdisciplinar
e
transdiscipliar, além disso, a assistência contínua do paciente até o seu completo restabelecimento, seja na instituição de saúde ou na
sua própria residência. Embora o PSF tenha sido implantado há alguns anos, a maioria dos cursos de graduação da Área da Saúde
situada no território brasileira permanece descontextualizada dessa nova realidade, pois não estão incluídas na programação das
atividades acadêmicas atividades que capacitem os acadêmicos a desempenharem em PSF de forma profícua. No intuito de minimizar
esta deficiência, professores dos cursos de enfermagem e odontologia da Universidade Paranaense desenvolveram um projeto de
extensão. Para tanto os alunos foram inicialmente instruídos quanto a processos saúde e doença, políticas de saúde, estratégia de
saúde da família, trabalho em quipe, territorialização e visita domiciliar. Na seqüência, mediante convênio estabelecido previamente
com Secretarias Municipais de Saúde de cidades próximas a Umuarama-PR (onde está situada a Universidade Paranaense –
UNIPAR) que já possuem PSF estabelecido, os acadêmicos desenvolveram durante uma semana visitas domiciliares acompanhadas
pelos agentes comunitários e supervisionados pelos membros do projeto. Nas residências, os estudantes realizavam exames e
orientações, além de coletarem informações sobre os principais problemas de saúde da comunidade e conceito sobre a assistência de
saúde prestada pelo município. Também foram realizadas palestras com grupos de pacientes específicos como gestantes e diabéticos.
Dessa forma observamos que o sistema de assistência à saúde dos municípios visitados necessita de alguns aperfeiçoamentos, dentre
eles o principal é a capacitação dos profissionais que já trabalham nos sistema já implatados. Avaliação dos alunos demonstrou
satisfação em participar da execução deste projeto de extensão no sentido de conhecer a verdadeira realidade da população da nossa
região, para que pudessem-se qualificar melhor para suprir nossa demanda profissional.
SAÚDE
101106796
SAÚDE,EDUCAÇÃO E NECESSIDADES DA POPULAÇÃO: CONTRIBUINDO PARA A SAÚDE
DE FAMÍLIAS. A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA COMUNIDADE DE SANTA CLARA
Gigliola M.B.Lima;¹ J.S. Sousa;² C.G.R. Martins;² R.P.R. Oliveira;² J.F. Gomes;² W.D. Assis;² W.M.F. Pinheiro;²
R.P.F. de Queiroga;² S.A.P. Moreira;² M. de L.F. Bento;³ Y.G.B. Crispim (4); Lenilde D. de Sá(5); Clélia A. S. de
Miranda(6)
UFPB
O referido projeto objetiva envolver alunos de graduação de cursos da área da saúde, da Universidade Federal da Paraíba, no trabalho
desenvolvidos por equipes de saúde da família. Perfazendo um total de 14 alunos, os mesmos encontram-se distribuídos nas
comunidades de Utinga (Conde-PB); Jardim Cidade Verde (João Pessoa-PB), Mussumagro (João Pessoa- PB) e Comunidade Santa
Clara (João Pessoa - PB). Os alunos são divididos em equipes, apresentados a professores e técnicos da unidade de saúde, onde, em
conjunto com esses profissionais, passam atuar segundo as necessidades de saúde da população e dos serviços de saúde. No
momento apresentamos a experiência vivenciada na implantação do Programa Saúde da Família na comunidade de Santa Clara.
Nessa localidade situada nas proximidades do Conjunto Castelo Branco, os alunos realizaram as atividades de cadastramento de
cerca de 500 famílias. Nesta experiência os envolvidos no projeto contam as dificuldades encontradas, os principais problemas que
afetam o processo saúde-doença das famílias residentes e as ações de educação em saúde realizadas. Através do trabalho
observamos a importância do mesmo no que concerne a formação de profissionais sensíveis à construção de um novo modelo de
atenção à saúde. Acadêmica do Curso de Enfermagem – UFPB. Bolsista do PROBEX/COAPE/UFPB, vinculada ao projeto saúde,
educação e necessidades da população: contribuindo para a saúde de famílias.2.extensionista colaboradores do projeto saúde,
educação e necessidades da população: contribuindo para a saúde de famílias.3.enfermeira sanitarista da unidade de saúde da família
da comunidade de santa clara.4.médica da unidade de saúde da família da comunidade de santa clara5.profa. dra. coordenadora do
projeto saúde, educação e necessidades da população: contribuindo para a saúde de famílias. ( [email protected])6. profa. dra.
integrante do projeto saúde, educação e necessidades da população: contribuindo para a saúde de famílias.
101106950
USO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NA POLITICA NACIONAL DE COMBATE À AIDS:
BENEFÍCIOS PARA OS USUÁRIOS DO COQUETEL ANTI-HIV À PARTIR DA REDUÇÃO DO
SEU CUSTO
Gigliola Marcos Bernardo de Lima(1)Gilberto S. Cerqueira(2) Solange Alves Canavieiras(3)Aline de Oliveira
(4)Severino Ramos de Lima(5)
UFPB
O presente estudo foi realizado através de levantamento bibliográfico realizado na Universidade Federal da Paraíba e Universidade
Tiradentes de Sergipe durante o mês de Agosto do corrente ano.O mesmo, objetiva esclarecer os benefícios proporcionados à
população usuária do coquetel anti-HIV à partir da incerção dos medicamentos genéricos na Política Nacional de Combate a Aids, o
que acarretou redução do seu custo. Em média 40% mais baratos do que os remédios ditos de referência, eles abrem possibilidades
concretas de melhoria do padrão de vida dos brasileiros, num país onde 50% dos pacientes que precisam de medicamentos
abandonam o tratamento por falta de condições financeiras. Segundo estimativas oficiais existem cerca de 537 mil pessoas infectadas
pelo vírus da Aids e atualmente, cerca de 100 mil
pacientes recebem medicamentos que combate o vírus distribuídos em 424
unidades. Na última Conferência Internacional sobre Aids, realizada no sul da África em 2001, revelou a política brasileira de combate
à doença como sendo exemplo a ser seguido por países pobres. Um dos motivos desse sucesso basea-se no programa de distribuição
de medicamentos realizado atualmente pelo Ministério da Saúde no Brasil. Hoje, oito dos doze medicamentos que compõe o coquetel
anti-HIV são fabricados por laboratórios nacionais o que proporcionou uma redução de até 80% do seu custo. Com a política nacional
de fabricação de remédios,o país tem conseguido trunfos na batalha contra os grandes laboratórios. O rápido crescimento do mercado
de genérico no Brasil trouxe boas perspectivas para o programa de combate à Aids, a exemplo do registro do primeiro genérico antiretroviral ( Lamivudina ), produzido por laboratório indiano intalado no Brasil. Esse conjunto de fatores tem feito com que a política de
combate à Aids consiga atender cada vez mais pacientes, sem aumento de custos. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde
cerca de 20 mil pessoas entram anualmente no programa. Desde o início da distribuição do coquetel anti-HIV em 1996, 243 mil
internações decorrentes das doenças oportunistas foram evitadas entre 1997 e 2000, o que gerou uma economia de 677 milhões de
dólares, além da queda na taxa de mortalidade de
50% entre 1995 e 1999. Através desses dados é notório a importância dos
medicamentos genéricos para a população usuária do coquetel, afim de ampliar cada vez mais o acesso dos usuários visando o bemestar do paciente.1. Aluna do Curso de Graduação em
Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.Bolsista do
PROBEX/COAPE.Extensionista colaboradora do Grupo EROS- Serviço de Orientação e Prevenção em
DST/AIDSUFPB/CCS/NESC([email protected])2. Aluno do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Tiradentes-Aracaju/SE3.
Aluna do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Federal da Paraíba.Bolsista do PET-Farmácia/DCF/CCS/UFPB4. Aluna
do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.Extensionista colaboradora do Grupo EROS- Serviço de
Orientação e Prevenção em DST/AIDS-UFPB/CCS/NESC 5. Professor Mestre Coordenador do Grupo EROS- Serviço de Orientação
e Prevenção em DST/AIDS-UFPB/CCS/NESC e Médico Sanitarista
1020061000
CENTRO DE SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA
Carla Cristina da Silva Adriane Andrade Evangelista1; Peterson Medeiros Colares1; Profª. Especialista Carla
Cristina da Silva Nazareth2.
Centro de Serviços de Psicologia Aplicada (CSPA) funciona como espaço que oferece e intermedia espaços de estágio curricular e
extracurricular para os estudantes do Curso de Psicologia da Universidade do Amazonas, ao mesmo tempo em que oportuniza
SAÚDE
serviços de psicologia à comunidade manauara. Desde o surgimento de sua idéia, em 1995, o projeto passou por diversas
reestruturações, com alterações tanto no seu quadro de profissionais, quanto nos seus objetivos,metodologia e procedimentos. Em
1996, com a criação do Curso de Psicologia, o projeto, que até então estava voltado para o atendimento psicoterápico da comunidade
universitária, passa a ser utilizado como um dos espaços potenciais para estágio supervisionado na área de psicologia clínica. O Curso
de Psicologia, durante o seu processo de estruturação, passou a demandar necessidades, solicitando que o Centro organizasse outras
funções. Atualmente essas funções incluem: organizar e estabelecer convênios para realização de estágios curriculares e
extracurriculares nas áreas de psicologia clínica, organizacional e escolar; oferecer espaço para atuação na área de estágio local em
psicologia clínica; proporcionar estrutura que permita as aplicações técnicas de disciplinas do curso de psicologia, tais como Testes
Psicológicos, Dinâmica de Grupo, Psicodiagnóstico, entre outras; disponibilizar através dos professores do quadro, supervisão às
atividades mencionadas; prestar atendimento de psicoterapia à comunidade acadêmica e comunidade manaura; realizar palestras,
grupos de estudo e treinamentos específicos da atuação do profissional da psicologia.Desta maneira, os serviços oferecidos pelo
Centro, que visam atender aos objetivos propostos são: Serviços de Orientação Profissional; Palestras e cursos interdisciplinares;
Avaliação psicopedagógica; Psicoterapia individual de adultos, adolescentes, crianças e idosos; Psicoterapia de grupo; Ludoterapia
(individual e grupal); Terapia psicomotora; Aplicação de testes psicológicos; Recrutamento, seleção e treinamento de recursos
humanos; Diagnósticos organizacionais; Observação de atendimentos individuais e grupais; Psicologia hospitalar; Plantão de
triagens.Enquanto espaço acadêmico, o papel principal do Centro de Serviço de Psicologia Aplicada é exatamente o de oferecer as
condições humanas, físicas, administrativas e institucionais necessárias para que essas atividades possam ser desenvolvidas da
maneira mais produtivas para todos os envolvidos. Como resultado deste trabalho, atualmente estão sendo acompanhadas, entre
acadêmicos de diversos cursos da Universidade do Amazonas e comunidade em geral, 50 pessoas no serviço de psicoterapia e 43
pessoas no serviço de psicodiagnóstico, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, nos horários de segunda à sexta-feira, de 8:00
às 12:00h e de 14:00 às 20:00h. Como a procura pelos serviços do Centro aumentou expressivamente nos meses de janeiro de
fevereiro de 2002, estão sendo realizadas triagens com as pessoas que fazem parte da lista de mais de 200 inscritos que esperam por
atendimento.1 discente bolsista; 2 coordenadora, Departamento de Psicologia.
1020091000
PREVALÊNCIA DO ALCOOLISMO EM UMA CORPORAÇÃO MILITAR DO ESTADO DO
AMAZONAS
Fernando de Lima Ferreira,Giselle Oliveira da Costa1, Márcia Maria Leão de Araújo2, Roberta Kelly Menezes
Maciel2, Prof. Dr. Fernando de Lima ,Ferreira3, Prof. Manoel Dias Galvão4, Dr. Aristóteles Comte de Alencar4
UFAM
O alcoolismo afeta de 8% a 10% da população adulta e é responsável por 9% a 32% das ocupações dos leitos hospitalares. O
alcoolismo tem uma etiologia multifatorial, envolvendo fatores ambientais e genéticos. Na tentativa de explicar alguns destes fatores
decidiu-se analisar a prevalência do alcoolismo em uma Corporação Militar do Estado do Amazonas, em função da divulgação nos
meios de comunicação do crescente número de ocorrências envolvendo esses policiais, muitas vezes motivados pelo uso de bebidas
alcoólicas. Daí a imperiosa necessidade de identificar e detalhar os fatores envolvidos na gênese do alcoolismo, bem como determinar
a sua prevalência a fim de estabelecer estratégias de revenção primária. O teste CAGE foi utilizado como critério para categorizar os
entrevistados como alcoolistas ou não; sendo composto de apenas quatro questões, o CAGE- sigla formada pelas iniciais das quatro
palavras (Cut-Down, Annoyance
Criticism, Guilty Feeling and Eye- Opener). Três estudantes da Faculdade de Ciências da
Saúde (FCS) da Universidade Federal do Amazonas foram treinadas para aplicar o questionário CAGE na Corporação Militar do
Estado do Amazonas. O trabalho de campo foi supervisionado por três profissionais, sendo um psiquiatra, dois médicos clínicos. No
primeiro momento utilizou-se o questionário adaptado de CAHALAN e CISIN para avaliar a prevalência do alcoolismo, que permite
analisar o padrão do grau de consumo de álcool levando-se em conta a frequência, a quantidade e a variabilidade do consumo de
destilados, vinhos e cervejas. Este questionário é composto por 16 questões divididas em duas partes, incluindo as quatro questões do
CAGE. Os questionários foram aplicados em 480/3500(13,7%) indivíduos do presente estudo de 16 instituições militares distribuídas
pelos diversos bairros da cidade de Manaus de Agosto a Dezembro de 2001. Os pacientes positivos da triagem realizados através do
questionário CAGE(Cut-Down, Annoyance Criticism, Guilty Feeling and Eye- Opener) foram submetidos a uma escala de autoaplicação que mede a intensidade do grau do alcoolismo (ADS-Alcohol Dependence Scale); 87/435 (20%) dos indivíduos entrevistados
foram considerados como possíveis portadores da Síndrome de Dependência do Álcool (SDA). Do total, 328/435 (75,4%) são do sexo
masculino e 107/435 (24,6%) são do sexo feminino. Dos 87 com SDA , 79/87 (90,8%) são homens e 8/87 (9,2%) são mulheres.
Analisando a variável sexo 79/328 (24%) de homens e 8/107 (7,4%) de mulheres mostram que a maior prevalência e maior exposição
ao álcool ocorre em homens. Entre os 435 dos indivíduos entrevistados, 139/435 (32%) afirmam sentir necessidade de diminuir a
ingesta de bebidas alcoólicas. Após a análise dos dados obtidos durante a execução do projeto, sugerimos a elaboração de um
programa de prevenção primária ao alcoolismo e de apoio médico, psiquiátrico e assistência social nesta corporação militar, também
nos seus familiares, assim como a realização de mais estudos estatísticos para uma maior especificidade e sensibilidade das análises,
pois o que se observou é que se houvessem meios informativos sobre doenças hepáticas e alcoolismo, o índice de morbidades
causadas pôr este hábito seria bem menor.1Discente bolsista; 2Discente voluntário; 3Coordenador; 4Colaborador,Centro de Ciências
da Saúde.
1020101000
INCENTIVO À MATERNIDADE SEGURA NO CAIS/UA
Ione Rodrigues Brum Diane Padilha dos Santos1; Prof. Dra. Ione Rodrigues Brum2; Rosa Maria Magalhães3; Ana
Tavares Albuquerque3.
A mortalidade materna é um importante indicador da realidade social de um país e de seu povo, bem como da determinação política de
realizar ações de saúde comunitária. A mortalidade materna encontra-se em situação nada confortável no Brasil: 114 mortes para cada
100.000 nascidos vivos. Sabemos que é grande o número de morte de mulheres em idade fértil por causas ligadas a gravidez, ao parto
SAÚDE
e ao puerpério na nossa região, e na sua grande maioria dos casos esta morte seria prevenível e evitável. A hemorragia, a préeclâmpsia/eclâmpsia, a infecção e as complicações do aborto constituem as principais causas diretas de morte materna; a cardiopatia,
a hipertensão arterial crônica e a broncopneumonia as principais causas indiretas. Nem sempre só realizar um pré-natal ou ser
atendida em uma maternidade é capaz de diminuir o coeficiente de mortalidade materna de uma região. A evitabilidade da morte
materna estaria relacionada diretamente a uma melhoria da assistência médico e hospitalar nas diversas fases do ciclo grávidopuerperal, do pré-natal com qualidade, da acessibilidade aos hospitais de referência para gestação de alto risco, da existência de
bancos de sangue, além de orientação (educação em saúde) com o objetivo de mostrar a essas mulheres como fazer a prevenção de
doenças e situações que as coloquem em risco. O nosso projeto vem somar esforços aos vários órgãos de saúde preocupados com
essa realidade, incentivando a maternidade segura no CAIS, nós pudemos contribuir para uma melhor evolução das gravidezes,
identificando intercorrências precocemente, dando condições para que procurassem um atendimento mais rápido; para o acesso ao
planejamento familiar, escolhendo o melhor momento para a gravidez na tentativa de diminuir os índices de morte materna por
abortamento provocado; para maior aderência à consulta, dando condições e facilitando a realização de exames complementares; bem
como, para troca de experiência entre gestantes visando desmistificar determinados aspectos como DST/HIV, parto normal/cesáre,
amamentação, uso de métodos contraceptivos.1 discente bolsista; 2 coordenador(a); 3 colaborador(a).Departamento de Saúde
Materno-infantil / Faculdade de Ciências da Saúde
103906832
EXTENSÃO EM ODONTOLOGIA - DA TEORIA À PRÁTICA: ELABORAÇÃO DE UM MODELO
ASSISTENCIAL POR GRADUANDOS DA UFPB
Renata Maria Félix Maia; Ricardo Dias de castro; Fátima Regina Nunes de Sousa; Yana Talita de Souza; Thaíse
Sampaio; Dayane Franco; Angeline Angelo; Sônia Saeger Meireles, Wilton Wilney Nascimento Padilha
UFPB
Considerando o processo de ensino aprendizagem em Odontologia, o modelo fragmentado, ter hierarquia e bases voltadas para a prática
tecnicista, quinze graduandos da UFPB, desenvolveram um modelo assistencial preventivo junto aos alunos da escola Municipal David
Trindade no bairro de Mangabeira no município de João Pessoa – PB. A prática assistencial desenvolvida tem um intuito de colaborar para a
qualidade e acesso à saúde bucal dos alunos bem como, apresenta um modelo de atividades extensionista a ser desenvolvido por graduandos
de outras instituições de ensino superior. O protocolo do modelo compreende: a) autorização: ofício emitido pela secretaria de educação do
Estado e autorização por escrito dos pais ou responsáveis; b) equipe: coordenador (professor) e voluntários ( graduandos de Odontologia )
com carga horária de oito horas semanais; c) público alvo: crianças e/ou adolescentes matriculados em escolas públicas; d) infraestrutura:
escovódromo ou lavatório com pias e água corrente, e área para palestras; e) material de consumo: luva, máscara, gorro, espátula de madeira,
gaze, saco de lixo, evidenciador de placa, creme dental, flúor gel, escova dental, fio dental, espelho e ficha clínica; f) atividades teóricas:
reuniões semanais com a equipe, palestras mensais com alunos e professores, reuniões semestrais com pais e/ou responsáveis,
reorganização das atividades entre extensionistas e avaliação quantitativa das atividades semestralmente. Os resultados proporcionaram
freqüência satisfatória dos voluntários, e perspectivas da equipe em continuar as atividades almejando ampliar a assistência na escola.
SAÚDE
104006982
LABORATÓRIO DE ERROS INATOS DO METABOLISMO (LABEIM) - PROJETO DE
EXTENSÃO MULTIDISCIPLINAR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Oliveira MLC, Oliveira CPH, Simoni RE, Bernstein A, Cruz WMS, Santos CMRC, Fernandes MJ, Braga MJ,
Albuquerque RM, Gomes LNLF, Fernandes AH, Santana PC, Berditchevsky CR, Llerena JC, Boy R, Horovitz DG,
Vargas FR, Kahn E, Barbosa Neto JG.
UFRJ
Erros Inatos do Metabolismo (EIM) são doenças genéticas metabólicas, provocadas por alterações das atividades funcionais de uma
proteína (geralmente uma enzima) devido à mutação de um gene. Apesar de individualmente raras, quando consideradas em conjunto
são freqüentes (1:3800), resultando em graves problemas neurológicos e em muitos casos em morte dos pacientes. No Brasil, apesar
dos EIM já serem considerados causa relevante de morbidade e mortalidade infantil, pouco se sabe sobre a incidência e prevalência
dessas disfunções. O LABEIM, desde 1988, vem trabalhando nessa área, padronizando e desenvolvendo metodologias de análise de
fluidos biológicos e vem atendendo pacientes com suspeita dessas desordens; atualmente, é considerado pela comunidade médica,
como um laboratório de referência para EIM no Estado do Rio de Janeiro, sendo o único que atende à população carente do Estado.
O trabalho do LABEIM é multidisciplinar, interdepartamental e interinstitucional, sendo fundamental a colaboração de profissionais de
várias áreas, numa atuação integrada. Assim, químicos, bioquímicos, neonatologistas, pediatras, neurologistas, geneticistas,
nutrólogos, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e vários outros profissionais, unem seus
conhecimentos e esforços nesta área de transição entre a química e a saúde. Isto possibilita tornar melhor a qualidade de vida dos
pacientes, assim como beneficiar as suas famílias. Além disso, essa integração proporciona também troca de experiências e com isto a
ampliação do conhecimento dessas disfunções e suas conseqüências. Como resultado dessas interações, o interesse no diagnóstico
dos EIM e o número de pacientes referidos aos hospitais por suspeita de uma disfunção genética metabólica vem crescendo
consideravelmente, uma vez que a identificação permite em muitos casos, possibilidade de condutas terapêuticas. Este trabalho relata
a experiência do LABEIM no Estado do Rio de Janeiro, com profissionais que vem interagindo com o laboratório durante todos estes
anos.
105006847
PERFIL DA MORTALIDADE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA NO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO, REGIÃO METROPOLITANA E MUNICÍPIO .1999
FIGUEIREDO, Nataly Damasceno; LIMA, Sheylla de; SILVA, Kátia Silveira da.
UFRJ
O declínio da mortalidade infantil ocorreu principalmente devido à diminuição da mortalidade pós–neonatal. Autores apontam que a maioria das
mortes neonatais podem ser evitadas por adequada atenção pré-natal, ao parto e ao recém nascido. Nas outras faixas etárias, destacam-se as
causas associadas à violência urbana, porém ainda existe um elevado percentual de causas evitáveis por medidas assistenciais. Objetivo:
Conhecer o perfil de mortalidade infantil e adolescência no estado do Rio de Janeiro(ERJ), município(MRJ) e região metropolitana (METRO).
Metodologia: Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/MS) e de Nascidos Vivos (SINASC/MS),
segundo faixa etária, município de residência do estado do Rio de Janeiro em 1999 e as causas de morte foram categorizadas segundo a X
Classificação Internacional de Doenças. Resultados: A taxa de mortalidade infantil do estado é 21,3/1000 NV. A 1ª e 2ª causa de morte entre
os <1 ano são as afecções originadas no período perinatal (50%) e as malformações congênitas (15%), respectivamente. No ERJ e na
METRO, a 3a causa de morte são as doenças do aparelho respiratório. No MRJ são as doenças infecto-contagiosas. Nos <28 dias, chama
atenção a mortalidade proporcional por sífilis congênita. No período pós-neonatal, observa-se um elevado número de óbitos por diarréia, na
METRO e MRJ. Na METRO, a desnutrição é a 7ªcausa (2,1%), com um risco de morte de 0,25 por 1000 NV. A AIDS aparece como
importante causa de morte neste grupo. Na faixa etária de 1-4 anos, as causas externas ocupam o 1° lugar (20%), seguidas das doenças do
aparelho respiratório, 18,3%(ERJ) e 19,4%(METRO),porém no MRJ são as doenças infecto parasitárias (18,5%). Observa-se uma mortalidade
devido a malformações congênitas (&#61504;8%) e um elevado percentual de óbitos devido às causas maldefinidas. Nas faixas etárias: 59,10-14 e 15-19 anos, destaca-se o aumento do risco de morrer por causas externas, 30%, 50% e75% dos óbitos, respectivamente. Na faixa
etária de 5-9 anos, na METRO a 1a causa de morte são as causas mal definidas, enquanto que MRJ são as causas externas. Conclusão: O
perfil assistencial do IFF pode contribuir para a diminuição da mortalidade por causas perinatais e anomalias congênitas, bem como por
doenças infecto parasitárias e respiratórias.
105006997
TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS NO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES - 1985 A 1995.
FIGUEIREDO, Nataly Damasceno de; LIMA, Sheylla de
UFRJ
A Mortalidade por Causas Externas (MCE) no Brasil têm se mostrado francamente ascendente. O RJ é a capital do país que apresenta
as mais elevadas taxas de MCE que e são as principais responsáveis por APVP. Conhecer a tendência desta causa de morte que é
determinada por múltiplos fatores, pode contribuir para o direcionamento de ações e intervenções dos diferentes setores envolvidos.
Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por causas externas em crianças e adolescentes no estado do RJ, no período de 1985 a
1995. Material e Métodos: Foi feito um estudo ecológico exploratório tipo série temporal, utilizando-se o Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM/DATASUS) segundo o Código Internacional de Doenças IX. Analisou-se a tendência para os coeficientes de MCE e
suas causas específicas (CE) segundo as faixas etárias: <1ano, 1a4, 5a9, 10a14 e 15a19 anos. Resultados: A MCE em <1ano, ocupou
o 8° lugar entre as principais causas de morte, com Mortalidade Proporcional (MP)=1% em 1985. Em 1995 observa-se um considerável
aumento, tendo dobrado o número de ocorrência. Na faixa de 1a4 anos esta é a 3ª causa de morte em 1985 (MP=15%), em 1995
ocupa o 2° lugar (MP=21%). Analisando as CE, tem-se que a principal causa de morte nestas faixas etárias (<1ano e 1a4 anos) foram
SAÚDE
os acidentes e efeitos advindos de drogas, medicamentos e substâncias bioquímicas. Nas faixas: 5a9, 10a14 e 15a19 anos, a MCE
aparecem como principal causa de morte. Em 1985 a MP por causas externas foi: 42%, 47% e 68%, respectivamente. Em 1995 foi:
36%, 49% e 77%. O risco de morrer (RM) por causas externas aumenta com a idade, e na faixa etária de 15a19 anos apresentou um
aumento expressivo, sendo em 1985 - 104,8/100.000hab. e em 1995 160,2/100.000hab. Em relação as causas específicas, a principal
causa de morte nas faixas de 5a9 e 10a14 anos são os acidentes de transito. E na faixa etária de 15a19 anos são os homicídios cujo o
RM e a MP em 1985 foram 26,4/100.000hab. e 25%; e em 1995 160,4/100.000hab. e 63%,respectivamente. Conclusão: Os resultados
observados mostram uma tendência progressiva da mortalidade por causas externas, principalmente nos adolescentes. Tendo em
vista que o total de óbitos pode estar subestimado devido a sub-registros, pode-se contar que a magnitude deste problema social seja
ainda maior. O que reflete o atual quadro do país onde crianças e adolescentes estão diariamente expostos a vários tipos de violência.
106306867
PAMPDF - PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA MULITIDISCIPLINAR AO PACIENTE DOWN E
SUA FAMÍLIA
Medeiros, Paula Frassinetti V. de; Gomes, Alysson Antonio R; Oliveira, Izabella V. de; Tertulino, Fabiana M de F;
Santos, Rosângela R. dos; Silva, Rosineide F. da; Silva, Arila de A; Sampaio, Virgínia V; Crispim, Nara N (email:[email protected])
UFCG
(OBJETIVOS) Sabe-se que a Síndrome de Down é a cromossomopatia de mais alta incidência, atingindo aproximadamente um em
cada 600 nascidos vivos, e que há ainda grande dificuldade em estabelecer seu diagnóstico e comunicá-lo aos pais. Logo os
portadores da Síndrome de Down necessitam do acompanhamento de profissionais com conhecimento sobre a mesma, capazes de
avaliar corretamente seu desenvolvimento, etectando precocemente problemas que possam impedir a plena realização de todo o seu
potencial. Através deste programa, dá-se aos pais das crianças sindrômicas o apoio necessário para uma melhor aceitação, e
orientações sobre como estimular a criança, além de todo o esclarecimento sobre a doença, suas bases genéticas e sintomas, uma
vez que tais crianças apresentam variados graus de comprometimento intelectual, mas podem desenvolver-se mais ou menos de
acordo com sua bagagem genética e ambiental. (METODOLOGIA) Para possibilitar aos portadores da Síndrome de Down um serviço
de atendimento que supra estas necessidades foi formada uma equipe multidisciplinar que oferece, além do acompanhamento médicogenético, um acompanhamento fisioterápico e psicológico. Procura-se com isso prestar a assistência ideal a portadores e pais, foi
elaborado um prontuário padrão para o acompanhamento clinico de todos os pacientes cadastrados e para isso, foi desenvolvido um
protocolo de atendimento que visa a sistematização e melhor avaliação dos nossos pacientes. Objetiva-se também o esclarecimento
de profissionais e estudantes da área de saúde sobre a forma correta de comunicação do diagnóstico da Síndrome de Down, uma vez
que este momento é fundamental para a aceitação da criança pela família. (RESULTADOS) Com acompanhamento adequado desde o
nascimento, aceitação familiar e estimulação adequada, as crianças portadoras da Síndrome podem desenvolver todas as habilidades
às quais estão aptas, de acordo com a idade e o grau de comprometimento intelectual e físico delas. Com o atendimento diferenciado
estrutrado, almeja-se alcançar o que é a meta maior deste serviço: uma melhor qualidade de vida para os portadores de Síndrome de
Down, baseada em saúde e inserção social.
107106868
CONSTRUINDO FÓRUM SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: REFLEXÃO E AÇÃO SOBRE
VIOLÊNCIA E QUALIDADE DE VIDA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DO BAIRRO DA
IPUTINGA - RECIFE - PE
Geraldo José Marques Pereira, Maria Ilk Nunes de Albuquerque , Maria Luiza Neto Siqueira, Maria José Vieira
Lucena Gomes, Maria Edione da Silva, Izabel Chistina de Moura Cavalcanti,Adreis Vicente daCosta,Carolina Paim
Gomes de Freitas, Vanise Alves.
UFPE
Segundo os indicadores de violência apresentados nos estudos da Prefeitura do Recife, o bairro da Iputinga, situado no Distrito IV
desta cidade, está entre os sete mais violentos do Municipio. No sentido de cumprir com o seu papel social, a Universidade Federal de
Pernambuco através do Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social, pretende com este projeto integrar a universidade à
comunidade, a partir de um processo permanente de discussão, reflexão e ação sobre violência junto às escolas. OBJETIVO:
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos jovens nas escolas municipais do bairro da Iputinga, mediante ações de prevenção
à violência e promoção da saúde nas escolas municipais do bairro. METODOLOGIA: No sentido de colocar em discussão as diversas
facetas que assume a violência entre crianças e adolescentes, no âmbito dos estudantes e educadores, assistentes sociais, profiionais
de saúde e demais agentes sociais das escolas públicas do bairro da Iputinga e Distrito IV, este trabalho pretende realizar estudos
quantitativo e qualitativo nas Escolas Municipais; ampliar/estimular espaços de discussão e reflexão sobre a violência e estratégias de
intervenção nas Escolas, através da realização de “mini-fóruns” da violência; integrar experiências exitosas de prevenção à violência
nas Escolas; e fortalecer o processo de integração da UFPE com a comunidade mediante ações interdisciplinares em atividades de
ensino, pesquisas e extensão. RESULTADOS ESPERADOS: Educadores/educandos sensibilizados e envolvidos com a proposta;
atores sociais potencializados para promover as transformações na direção de minimizar os efeitos da violência no bairro; documento
elaborado com a participação de todos os atores sociais; instalação de um fórum permanente sobre a violência nas Escolas Municipais
do bairro da Iputinga.
107606884
PROMOÇÃO DE SAÚDE E VIDA NA TERCEIRA IDADE
SAÚDE
Profª Drª Maria do Socorro Feitosa Alves, Profº Dr Antônio Medeiros Junior, Jaaziel Albuquerque da Silva Pires,
Márcio Gutemberg Pereira, Grasiela Piuvezam, Poliana Góes Silva, Cristina Maria Fernandes de Queiroz
UFRN
Este projeto tem como objetivo promover ações de saúde bucal às pessoas da Terceira Idade, bem como sensibilizá-las para possíveis
exercícios da cidadania na perspectiva de favorecer novos rumos em direção a uma melhor qualidade de vida, visto que na odontologia
existem poucos estudos que contemplem estas temáticas. Neste sentido, o projeto vem sendo desenvolvido em parceria com a
Unidade Básica de Saúde de Felipe Camarão através do Grupo "Conviver para Melhor Viver". A metodologia utilizada consiste na
abordagem direta aos participantes que se encontram na faixa etária de 45 a 80 anos, onde se desenvolvem ações educativas e
preventivas através de oficinas e sessões recreativas com a problematização dos conteúdos e o vínculo à vida deles. Pôde-se
constatar que a maioria dos participantes são desdentados e com carência de próteses, evidenciando a ausência desses serviços na
Unidade de forma que atenda a esta demanda. Percebeu-se o forte interesse dos participantes nas atividades propostas em que a
limpeza da boca aparece como aprendizado e prática; nesse sentido, o projeto se apresenta como uma necessidade premente
considerando que a terceira idade carece de atividades que promovam a saúde e a vida.
108206899
PROGRAMA PERMANENTE DA UFPR DE PREVENÇÃO DA AIDS
Esmanhoto, Rita; Almeida, Nizan P.; Varaschin, Patrick V.; Mittag, Barbara; Passos, Bibiana; de Marchi,Lygia;
Braga, Marlon C.; Tinti, Luis A.
UFPR
A prevenção da AIDS no Brasil, após 20 anos do início da epidemia, ainda se fundamenta na prática da solidariedade e na discussão
sem preconceito das praticas sexuais e do uso de drogas. Porém, a informação, Tônica dos primeiros anos, hoje tem a seu lado o
desafio da mudança de comportamento, que incluiria o uso do preservativo na maioria das relações sexuais e o não compartilhamento
de seringas e agulhas. Para além da escolha pessoal existe a necessidade da responsabilidade social, ou seja, a produção de
mecanismos que diminuam a vulnerabilidade de grupos humanos específicos. O Programa Permanente de Prevenção das
DST’s/AIDS, entendendo o importante e intransferível papel da Universidade no ensino, pesquisa e extensão forma multiplicadores de
prevenção, oferecendo para alunos, professores e servidores técnico-administrativos, oficinas, cursos e palestras. Contando com oito
bolsistas-extensão dos cursos da área da saúde ou de fora dela, percorre todos os setores da UFPR com atividades relacionadas à
prevenção – oficinas de sexo seguro e solidariedade, distribuição de folhetos educativos, demonstração do uso correto dos
preservativos masculino e feminino, indicação e facilitação de acessos a serviços de prevenção e testagem, e ainda atividades como
exposição de vídeos, cartazes, fotos, etc. São identificadas e respondidas as principais dúvidas a respeito da AIDS e sua prevenção e
levantadas as principais necessidades da comunidade. Os bolsistas-extensão desenvolvem também atividades extra muros como
oficinas e palestras para jovens em escolas de primeiro e segundo grau para soropositivos e seus familiares, para metalúrgicos e
caminhoneiros e outros seguimentos vulneráveis além de participar ativamente dos eventos locais e eventualmente estaduais e
nacionais relacionados à prevenção de DST’s/AIDS palavras chave: AIDS - prevenção - comunidades
109006904
UMA ESPERANÇA EM PEDAÇOS
ONAN, Tatielly Baião; FREITAS, Adilson Tolentino
UFSJ
Objetivo e Introdução: O presente trabalho se concretizou a partir da solicitação de um grupo de jovens, Nova Esperança, que nos
procurou após termos observado suas atividades por dois meses para trabalho final da disciplina Psicologia de Grupo. A queixa
constatada referia-se a uma situação de marginalização e exclusão social vivenciada por grande parte de seus 50 integrantes em sua
própria comunidade. Desenvolvemos durante 12 meses, atividades semanais de 3 horas, onde trabalhávamos as relações
interpessoais, auto-estima e comunicação, pretendendo reconstruir uma identidade grupal e individual com seus integrantes
perpassando uma descontrução dos estereótipos que lhes foram atribuídos e também assumidos.Metodologia: Utilizamos dinâmicas
de grupos e reflexões temáticas de situações cotidianas vivenciadas pelos membros do grupo. Nos 7 primeiros meses desenvolvemos
atividades direcionadas para conflitos interpessoais. Enfatizamos o diálogo entendido como facilitador da reflexão e problematização
acerca da condição individual de cada membro perante o grupo e sua comunidade. Nos 5 meses restantes, divididos em sub-grupos,
passaram a assumir e aplicar suas próprias dinâmicas em conformidade com a demanda que apresentavam e com a orientação que
lhes prestávamos em horários externos ao da reunião. Havendo questionamento das lideranças por parte do grupo, nossa intervenção
priorizou o processo de auto-gestão grupal que culminou com a finalização de nossos trabalhos.Resultados: Para nós enquanto
interventores, a experiência com o grupo contribuiu enormemente para a construção pessoal de nossa ética profissional. A análise da
implicação nos remeteu ao intenso e conflituoso ambiente dos afetos que nos envolve nos trabalhos com grupos. Os jovens, nos
últimos encontros, conseguiam problematizar seus conflitos e propor mudanças que de fato estão ocorrendo. O número de integrantes
ficou reduziu em 60%, e a participação individual tem sido vista como maior avanço. A identidade está permeada de uma crença em
que a qualidade deve prevalecer em detrimento do número dos integrantes e das atividades.Conclusões: Compreendemos que o grupo
atingiu muitos avanços, mas necessitaria de um monitoramento até que se atingisse uma autonomia capaz de se auto-gerir sem a
interferência de lideranças que impedem o grupo de caminhar segundo suas próprias decisões. O desafio das intervenções
representava a necessidade de ousar para além das garantias da sala de aula e atacar os estigmas que fizeram dos interventores
heróis da comunidade, por conciliarem entre si àqueles que há tempos foram entregues à própria sorte. Diante do trabalho reconhecido
uma convicção: desejo individual de interventor não move, nem moverá ações coletivas.
SAÚDE
110106914
FISIOTERAPIA EM GRUPO COM PACIENTES NEUROLÒGICOS:
RELAXAMENTO COMO RECURSO CINESIOTERAPÊUTICO
TÉCNICAS
DE
Neide Maria Gomes de Lucena, Sara Cristina Freitas de Oliveira, Márcia Margaret de Oliveira Carneiro; Christiane
Kelen Lucena da Costa.
UFPB
Esta atividade de Extensão Universitária tem como finalidade proporcionar ao aluno do Curso de Fisioterapia vivenciar um recurso
terapêutico com uma abordagem holística.Bem como, a população, especialmente aos pacientes seqüelados de Acidente Vascular
Cerebral (AVC), considerados crônicos, a oportunidade de melhor padrão funcional (normalização do tônus), autoconhecimento,
melhora do estado de ânimo, auto-estima, sociabilizaçäo e autonomia pessoal. A fisioterapia realizada em grupo pretende incentivar
os seus componentes para que sejam eles mesmos que participem ativamente das suas próprias mudanças tanto a nível pessoal
como grupal. Utiliza como recurso cinesioterapêutico às técnicas de relaxamento de Jacobson e Eutonia adaptadas aos participantes
do grupo, e palestras educativas no controle dos fatores de risco e do estado de ânimo. A amostra foi constituída de 11 pacientes
seqüelados de AVC (hemiparéticos), três (03) do sexo feminino e oito (08) do sexo masculino, levando em consideração os critérios de
inclusão na atividade de grupo: os pacientes deveriam apresentar um bom nível de compreensão, responder a comando verbais,
serem independentes na postura bípede e na marcha, que pode ser com ou sem apoio, e quererem participar do Programa proposto.
Avaliamos o grupo, no período de 10 meses, analisando cada um de seus participantes em três momentos de medida: primeiro
momento, antes do início do programa; segundo momento, após quatro meses de tratamento; e terceiro momento, medida seguimento,
que foi realizada após três meses sem tratamento. Os dados foram analisados quali e quantitativamente, utilizando como instrumento
de medida uma ficha padrão adaptada dos critérios de avaliação para a terceira idade de Zucheto (1986), Teste de depressão (Salutia,
2001) e do Questionário de auto–estima de Rosembergue. As sessões foram realizadas na sala de grupo da Clínica Escola do Curso
de Fisioterapia da UFPB, duas vezes semanais (1,5 hora/sessão), no período de maio de 2001 à março de 2002. Concluímos que o
Programa de Fisioterapia em Grupo, que utiliza as Técnicas de Relaxamento de Jacobson e Eutonia para o enriquecimento do
esquema corporal e normalização do tônus, influenciaram no desempenho funcional dos participantes, principalmente no que diz
respeito ao estado de ânimo. Além de beneficiar nos aspectos preventivos, proporciona um novo e saudável relacionamento social em
companhia de outras pessoas, favorecendo oportunidade de um maior autoconhecimento, melhora da auto-estima, sociabilizaçäo e
autonomia pessoal.
110606925
PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE FORMAÇÃO, AÇÃO E PESQUISA ENFERMARIA DO
RISO
Ana Lucia Martins Soares ( Ana Achcar) e Edson Liberal
UNIRIO
O Programa "Enfermaria do Riso" se desenvolve na Escola de Teatro e na Escola de Medicina da Uni-Rio desde 1998. Os alunos de
teatro seguem formação específica em improvisação e linguagem do jogo de clown e realizam intervenções artísticas regulares nas
instalações pediatricas ( ambulatório, enfermaria, cti e hematologia) do Hospital Universitário Gaffrée & Guinle. Todo o princípio de
trabalho das intervenções está baseado no fato de que a experiência da alegria coloca a criança e todos os outros que estão com ela
envolvidos, parentes, médicos e funcionários do hospital, em contato com o que há de melhor em si mesmo. Princípio esse que, na
verdade, vem ao encontro do conceito moderno de Saúde, configurado não apenas como ausência de doença mas, e – principalmente
-, como um conjunto de condições e práticas que caracterizem e contribuam,respectivamente, para promover o bem estar geral da
pessoa.Os palhaços-enfermeiros constrõem sua performance junto com a criança. Cada relação é uma história escrita a quatro mãos.
E é a ênfase na natureza artística da ação que traz para ela uma qualidade diferenciada, ao solicitar a participação da criança como
uma componente ativa do jogo que se estabelece entre os enfermeiros da ficção e a realidade hospitalar, e não como uma
espectadora passiva de algo que parece se referir a ela, mas de forma indireta. Nesse caso a alegria se encontra justamente nesse
espaço entre entender a necessidade do outro e tentar suprí-la, nesse lugar onde as relações podem se tornar transformadoras.
110806922
AMBULATÓRIO INTEGRADO DE ASSISTÊNCIA À GRÁVIDA HIV POSITIVO
Tomaz Pinheiro da Costa, Susie Nogueira, Elizabeth Machado, Thalita Abreu, Ricardo Oliveira , Maria de Fátima
Lago e Regina Tirre
UFRJ
Em 1995, quando a tendência observada desde 1992, de mudança na distribuição da infecção pelo HIV, considerando sexo e
categoria de transmissão, apontava a consolidação, em breve tempo, do equilíbrio da distribuição da infecção entre homens e
mulheres, estruturou-se na UFRJ, o programa de atenção integral à gestante HIV positivo, cujo componente assistencial é o
ambulatório integrado de assistência à grávida HIV positivo.Da razão de uma mulher infectada para vinte e oito homens na mesma
situação chegávamos em 1995 à alarmante proporção de apenas três homens para cada mulher, e estas, em sua maioria situadas na
faixa etária reprodutiva, de 25 a 39 anos. Conseqüência direta, começava a transmissão vertical do vírus HIV, constituir-se na principal
causa de infecção pelo HIV em crianças.Para fazer face a essa situação estruturou-se um ambulatório constituído por um obstetra,
dois infectologistas, dois pediatras, uma enfermeira, uma psicóloga e uma assistente social, oferecendo assistência pré-natal integrada,
vale dizer no mesmo horário, num mesmo espaço físico, preservada a individualidade do atendimento.Por ter-se tornado serviço de
referência para os municípios do Rio de Janeiro da Baixada Fluminense, estruturou-se instrumentos de comunicação com os
profissionais das diversas maternidades da área, de tal sorte a assegurar a difusão, discussão, e realização das condutas adequadas
durante o parto.Neste período, desde 1995 até início de 2002, acompanhamos 550 gestações, com 450 nascidos vivos, ao longo do
SAÚDE
qual utilizamos monoterapia, terapia dupla (principalmente AZT/3TC), terapia tripla (principalmente AZT/3TC/Nevirapina), indicamos via
de parto por razões puramente obstétrica no início e, ultimamente, também baseados nos níveis de carga viral e CD4. Nossos
resultados em relação à taxa de transmissão vertical: 1.5% com monoterapia; 1.4% co terapia dupla; 0%(nenhuma) com terapia tripla
associada à indicação de cesárea eletiva baseada no nível de carga viral e CD4.
111006961
TRABALHO E DOENÇAS/AGRAVOS NAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E DE CALÇADOS DA
PARAÍBA: OLHAR DO PROSAT E DOS TRABALHADORES/AS
Tereza Mitsunaga Kulesza, Cidália de Lourdes Maria dos Santos, Gláucia Maria de Luna Ieno, Ivoneide Alves Araújo,
Maria Aparecida Cardoso, Maria Madalena Quirino do Nascimento, Nilma Maria Uchoa de Medeiros, Zilah Alves da
Costa Ribeiro
UFPB
O Programa de Saúde do Trabalhador (PROSAT), realiza atendimento ambulatorial de trabalhadoras/es, no Hospital da Universidade
Federal da Paraíba, para fins de estabelecimento de nexo entre trabalho e doença, com equipe multiprofissional. Observou-se que as 5
(cinco) doenças/agravos de maior prevalência foram as LER (lesões de esforço repetitivo) / DORT (distúrbios ósteo-musculares
relacionado ao trabalho), as PAIR (perdas auditivas induzidas pelo ruído), as doenças do sistema respiratório, as intoxicações químicas
e os distúrbios psíquicos e as categorias de trabalhadoras/es mais acometidas/os por um ou mais destes problemas, foram do Setor de
Telefonia, Têxteis, Calçados, Comércio de Gás e de Trabalho Agrícola.Este estudo analisa estas principais doenças/agravos à luz das
transformações ocorridas no processo, na organização e nos ambientes de trabalho, nas Indústrias Têxteis e de Calçados na Paraíba,
a partir do instrumento do PROSAT e da percepção das trabalhadoras/es destas categorias. A metodologia utilizada foi a de análise
das informações coletadas pelo instrumental do PROSAT/HULW, de 1995 a 2002 (entrevista clínico-ocupacional, exames clínicolaboratoriais, inter-consultas) e das informações oriundas das falas das/os trabalhadoras/es em encontros. Observou-se na categoria
têxtil, uma maior demanda masculina, enquanto que na de calçados a maior foi a feminina. Nas 02 categorias, os agravos mais
comuns em homens foram PAIR e doenças da coluna lombar em trabalhadores de manutenção ou operadores de máquinas enquanto
que as mulheres tiveram mais problemas relacionados a esforço físico repetitivo em setores da produção, atingindo sobretudo
membros superiores e coluna cervical. O resgate dos processos, da organização e dos ambientes de trabalho, pelo PROSAT, quanto
das falas dos/as trabalhadoras/es revelam a face da reestruturação produtiva onde há redução do número de trabalhadores/as para
cada função, sobrecarga de tarefas e/ou aumento de ritmo de trabalho para manter/ou aumentar a produção, transferência de setores
para galpões em cidades do interior, piora nas condições ambientais, jornada extensa sem pausas, indicando a relação entre o
processo de trabalho e o processo de adoecimento, o que demanda a necessária ação inter-setorial, com importante papel da
universidade em formação, pesquisa e extensão.
111306931
PROGRAMA DE APOIO AOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL DAS
ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE JOÃO PESSOA
Karis B. Guimarães; Rossana Seixas Maia da Silva; Ionária O. de Assis, Mayra da S. Cavalcanti; João Paulo F. Felix;
Tiago P. Eugênio; Tiago F. G. Costa; Tarcísio A.L. Filho; José C. de A. Menezes Júnior; Alan D.F. de Souza; Ana
Cláudia D. Mendes
UFPB
Visando estender, aperfeiçoar e reciclar o sistema educacional vigente, propôs-se um programa que visasse prestar assistência aos
professores de ciências e biologia das escolas públicas municipais e estaduais na cidade de João Pessoa. Este programa
fundamentou-se essencialmente na busca de um aprimoramento científico-cultural destes professores, pois sendo habitantes de uma
sociedade desigualitária estes não apresentavam as mesmas oportunidades de ensino e aprendizagem, tornando-se desatualizados e
compactuantes de erros existentes na literatura. Assim, pretendeu-se de forma descritiva e indutiva oferecer-lhes subsídios teóricospráticos a fim de que estes adquirissem atualização, reciclagem e domínio em seus conhecimentos e sentissem-se motivados a
transmiti-los para seus alunos. Para isto, escolheram-se algumas escolas públicas, apresentando e convidando os respectivos
professores para adesão ao programa, onde se planejou a visitação dos mesmos por um turno (manhã ou tarde) aos laboratórios de
morfologia, havendo um intercâmbio nas áreas de embriologia, anatomia e histologia, onde se ministrava concomitantemente os
mesmos assuntos e enfatizava-se a parte prática.
112006959
COLEÇÃO VENCENDO A DESNUTRIÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA DE SISTEMATIZAÇÃO E
DISSEMINAÇÃO DE METODOLOGIA EM SAÚDE.
Gisela Maria Bernardes Solymos, Maria Luisa Pereira Ventura Soares, Maria Helena do Nascimento Souza, Ana
Lydia Sawaya
UNIFESP
Qualquer trabalho social no Brasil deve partir de questões fundamentais como ‘Quem é a pessoa em situação de pobreza?’ ou ‘Como
combater a pobreza?’. A efetividade de uma ação de combate à pobreza pode ser prejudicada por problemas simples,
como:dificuldade para tirar documentos, transporte, dificuldade de comunicação entre a pessoa em situação de pobreza e os
profissionais da saúde,além do desconhecimento dos serviços disponíveis –devido ao isolamento.Vários estudos também têm
demonstrado que a descontinuidade e a má administração dos programas podem ser as grandes vilãs do fracasso de uma ação social,
levando à pulverização e ao desperdício de grandes somas de recursos.O CREN é um projeto de extensão da UNIFESP que atende
crianças desnutridas em 5 âmbitos: ambulatório; hospital-dia; atendimento às famílias; supervisão e treinamento de profissionais e
SAÚDE
entidades para a prevenção e combate da desnutrição;e atendimento direto à comunidade através de visitas domiciliares e censos
antropométricos. Oferece cursos e estágio para alunos de graduação e pós-graduação e tem realizado pesquisas em desnutrição
infantil dentro de uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar. O CREN parte do reconhecimento da pessoa em situação de
pobreza,caracterizada não somente pela ausência de bens materiais,mas por toda a sua exigência de felicidade e de sentido para a
vida.A pessoa é conhecida por suas potencialidades e por seu patrimônio, e não por aquilo que ela não tem.O trabalho de intervenção
realizado procura, então, reforçar o patrimônio,o que tem se revelado um método de abordagem eficiente e duradouro.A partir de
quase 9 anos de trabalho, o CREN desenvolveu um método de abordagem da desnutrição que tem apresentado resultados bastante
satisfatórios. Nesse sentido, em parceria com a UNIFESP e subsidiado pelo BNDES, o CREN elaborou a coleção Vencendo a
Desnutrição, a qual tem por finalidade oferecer a um público multiprofissional uma visão abrangente dos problemas e das soluções
encontradas no combate à desnutrição e,conseqüentemente, no combate à pobreza – uma vez que a desnutrição é o mais potente
marcador da pobreza.A coleção oferece 2 volumes para comunidades e entidades que trabalham com crianças:1 -Vencendo a
Desnutrição na Família e n Comunidade,2 -Saúde e Nutrição em Creches e Centros de Educação Infantil ;4 volumes sobre as
abordagens:3 -Clínica e Preventiva,4 -Social, 5 -Pedagógica e 6 -Psicológica ;além de 1 Livro de Receitas e 17 folhetos explicativos
sobre ações preventivas e cuidados com as crianças que são dirigidos às mães e responsáveis. A primeira edição, que inicialmente
previa a publicação de 1.000 exemplares de cada livro e de 10.000 folders, foi ampliada para 5.000 e 30.000 respectivamente e já se
encontra praticamente esgotada, denotando a adequação de seu conteúdo às necessidades dos profissionais que atuam na área.
112106946
ATENDIMENTO À PACIENTES ESPECIAIS, Uma prática de inclusão social
MIGUENS, S.A.J;ARTECHE, L.CA ; BERTOTO , C. ; PACHECO L.T. ; BERTOTO , L.
ULBRA
Este trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia e prática desenvolvida pelo Projeto de Extensão Universitária;
Conquistando Saúde – Atendimento a Pacientes Especiais. O projeto desenvolvido no Curso de Odontologia da Universidade Luterana
do Brasil - ULBRA objetiva através de um enfoque preventivo e terapêutico reabilitar o paciente especial possibilitando sua integração
à sociedade. Para isso são desenvolvidas atividades preventivas e clínicas tanto com pacientes como com seus responsáveis, pois se
acredita que a participação familiar é fundamental no processo de conquista e manutenção de sáude para este grupo de indivíduos.
Medidas preventivas e restauradoras são integradas num trabalho multidisciplinar e integrado que entende que o processo de melhoria
de saúde precisa ser trabalhado em conjunto. Tendo em vista o grande número de pacientes portadores de necessidades especiais em
nossa população é fundamental que o meio acadêmico participe da inclusão social desses indivíduos, utilizando essa oportunidade
para gerar conhecimento à respeito das necessidades e particularidade que o atendimento odontológico à pacientes especiais exige.
O projeto está em desenvolvimento há um ano e meio, e, já apresenta resultados positivos, pois além de contribuir para a promoção de
saúde e qualidade de vida dos participantes, cria um espírito solidário e cidadão ao perfil do extensionista participante, vista a procura
da comunidade e da participação acadêmica ( discente/docente) aumentada.
112606955
ATENÇÃO PRIMÁRIA NA SAÚDE ESCOLAR: PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA DA
CRIANÇA NA COMUNIDADE DA VILA EMBRATEL – SÃO LUIS/MA
RIBEIRO, Marizélia Rodrigues C.;GONÇALVES, Anna Paula F. ; COSTA, Cristian Radson C.; COSTA, Maria
Francinete L.
UFMA
A atual situação que as crianças brasileiras estão submetidas, dentro e fora da escola, vem sensibilizando profissionais atuantes nas
mais diversas áreas, principalmente os profissionais de saúde. Conscientes da necessidade de promover um programa contínuo de
prevenção e assistência à saúde, centrado em um local em que se possa realizar diversas ações conjuntas com a família e a escola. A
Universidade Federal do Maranhão através de atividades desenvolvidas do Posto de Extensão da Vila Embratel, dando ênfase a
prática da disciplina de enfermagem pediátrica, comprovou a importância desse trabalho para a formação profissional, assim como
para melhoria dos serviços de educação e saúde. Em decorrência disso, foi elaborado este projeto, desenvolvido na Creche
Comunitária, que contou com a participação de professores e alunos.O Projeto tem como Objetivo Geral: Analisar a situação de saúde
do escolar visando detectar os principais problemas, contribuindo dessa forma com a educação; e Ojetivos Específicos:Formar uma
consciência sanitária mos educadores, alunos e pais; Discutir o conceito de saúde como valor e a importância da prevenção para os
problemas de saúde mais comuns do escolar; Promover a integração Família-Escola-Comunidade; Diagnosticar situação vacinal,
desnutrição e problemas de acuidades visuais nos escolares. O presente trabalho caracteriza-se como um projeto descritivo
longitudinal. A metodologia utilizada foi: visita à creche para contato com os profissionais locais a fim de sensibilizá-los acerca do
projeto; preparar os locais de atendimento aos alunos, providenciar materiais e equipamentos. Em uma segunda etapa definiu-se a
programação de trabalho; providenciou-se material permanente, de consumo, apostilas, folders, etc... Na terceira etapa
(emandamento) estão sendo realizadas palestras e peças teatrais sobre saúde e prevenção; atendimento e consultas às crianças em
ações básicas de saúde e diagnóstico da situação vacinal, avaliação da acuidade visual e monitorização do crescimento, com
encaminhamento, dos casos onde foram identificados a necessidade de acompanhamento, para tratamento nos postos de saúde de
referência. Alguns resultados, encontados até o momento, apontam para uma alta incidência de crianças e adolescentes com
problemas de crescimento, com a situação vacinal incompleta e com problemas de acuidade visual. Estes dados vêm ressaltar a
necessidade de um programa de formação saúde escolar para promover e recuperar a saúde de seus alunos e da comunidade em
geral, oferecendo uma melhor qualidade de vida.
114006970
SAÚDE
ODONTOLOGIA EM CENA
Patricia Moreira Rabello, Solange Soares da Silva Félix, Edilson Alves, Roberto Cartaxo, Marcos Dizeu, João Batista,
Everaldo Pontes, Everaldo Vasconcelos
UFPB
Odontologia em Cena tem como objetivo enriquecer os conhecimentos dos estudantes de Odontologia dando uma visão concreta da
realidade sócio-epidemiológica das comunidades de baixa renda do Estado da Paraíba. Este trabalho leva à comunidade, através de
peças de Teatro infantil, informações da maior relevância para a saúde bucal, higiene corporal e bom hábito nutritivo. O projeto
também incentiva, cada vez mais, as ações de intercâmbio entre o Departamento de Clínica e Odontologia Social (Disciplina de
Odontologia Social), Núcleo de Teatro Uniersitário - NTU (Teatro Lima Penante) e a Fundação Espaço Cultural (Teatro Santa Roza). O
projeto foi iniciado há 12 anos e já teve a apresentação de 96 peças, encenadas pelos alunos de Odontologia Social. Os encenadores
do NTU e do Santa Roza dirigem os discentes em peças ligadas a personagens comuns ao conhecimento das crianças, para despertar
a curiosidade infantil, ao mesmo tempo, que as divertem. As peças foram apresentadas em várias instituições públicas da capital e em
outros municípios do Estado, interiorizando as ações de extensão da UFPB, atingindo um público aproximado de 1500 crianças por
período, totalizando 18 mil nos últimos 12 anos. Este projeto sensibiliza o aluno de Odontologia através da Arte Cênica, para
transformá-lo em um profissional mais criativo e conhecedor do mundo infantil, além de aproximar a criança da figura do dentista de
uma forma mais dinâmica.
SAÚDE
114306973
ESTIMULANDO O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PREVENTIVAS NA COMUNIDADE
Rubenilda Maria Rosinha Barbosa [email protected]
UFPE
Projeto de extensão que objetiva (a) a melhoria do ensino-aprendizagem dos alunos da disciplina Psicologia Comunitária, (b) fortalecer
o grupo de estudo existente nessa área no Departamento de Psicologia, bem como (c) prestar assistência a grupos formais e informais
existentes na comunidade. Nesse sentido, visa possibilitar que sejam aprofundados conteúdos e desenvolvidas ações que contemplem
simultaneamente a demanda existente e a instituição de ensino. Nascido em 2000, vinculado a Pro Reitoria Acadêmica, na categoria
Proensino, tinha a duração prevista de um ano. Contudo, devido a demanda existente, ao espaço criado na instituição e a grande
motivação do docente e dos discentes pela área de atuação, a continuidade desse projeto foi viabilizada pela sua transformação em
projeto de extensão até 2004. Os locais de atuação são as Organizações governamentais, não governamentais e demais entidades,
que desenvolvem atividades de apoio, assistência ou de prevenção em comunidades de baixa renda. Sua operacionalização ocorre
mediante seis etapas, algumas delas se sobrepondo: 1. Consulta ao banco de dados das instituições referidas acima; 2. Visitas a
essas áreas, escolha dos locais de atuação e formação das equipes; 3. Observação participante nas instituições escolhidas; 4. Criação
e execução de um plano de aperfeiçoamento para o projeto analisado; 5. Avaliação e elaboração de um relatório das atividades
desenvolvidas; 6. Reuniões de orientação dos trabalhos ocorrem semanalmente, permeando todas as etapas. As estimativas
realizadas continuamente por docentes e discentes revelam que contatar e partilhar experiências na comunidade, contribui na
formação dos estudantes, por permitir uma ampliação do acervo teórico-metodológico, favorecer o exercício da cidadania e incentivá-lo
no seu compromisso social como futuro profissional. Paralelamente, o grupo de estudo em Psicologia Comunitária encontra-se bem
mais fortalecido, com a permanência dos antigos alunos e o engajamento de novos.
115106988
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E TERCEIRA IDADE: A CORPOREIDADE VIVIDA EM
PRÁTICAS DE LAZER ATRAVÉS DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Sandra Cristhianne França Correia; Tereza Luiza de França; Edílson Fernandes de Souza; Katia Brandão Cavalcanti
UFRN
Esta pesquisa se caracteriza, também, como ação de extensão universitária, vez que estimula a comunidade acadêmica a participar de
intervenções voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, no caso população idosa, possibilitando ampliar a responsabilidade
social da UFPE, enquanto universidade pública, consolidando seu compromisso com a transformação da sociedade. Tomando como
pressuposto de que, em diferentes momentos da humanidade, estudiosos refletiram questões relacionadas ao idoso e, sobretudo, nos dias
atuais em que, no contexto social globalizado, imperam-se visões e modelos de corpo que atendem à essência das relações de produção no
interior social, as questões sobre o idoso, também fazem parte das reflexões, inclusive com efervescência. De um lado, visões arraigadas ao
capital vêem no idoso “fonte de renda”, por vezes tratada numa perspectiva assistencialista e/ou numa perspectiva e conformismo em relação
aos determinantes. Por outro lado, vê o idoso como “fontes de possibilidades de expressão, conhecimento e sensibilidade”.. Vivenciamos
práticas lúdicas, em que a corporeidade idosa foi tomada como o único canal possível de sentir, agir e pensar no e para o mundo, perpassando
toda vida em manifestações do ser em plenitude, anseios, desejos, dores, prazeres, alegrias, depressões, stress, (re)significado-se de forma
crítica processos educativos. Como objetivo definimos: construir e/ou ampliar referências teórico-práticas para (re)significar o sentir, pensar,
agir, através do conhecimento, expressão e sensibilidade do idoso, com práticas lúdicas e técnicas de yoga. A metodologia adotada favoreceu
o indicativo de um caminho que permitiu caracterizar o ensino-pesquisa-extensão durante o processo. Os dados forneceram como resultados:
mudanças qualitativas de como o idoso olha e vive seu corpo, com os limites e possibilidades próprios do idoso; aprofundamento e ampliação
de referências teórico-práticas sobre o idoso; elementos para (re)significar o sentir-pensar-agir, através do conhecimento, expressão e
sensibilidade corporal do idoso; sistematização de práticas lúdicas à partir de técnicas de yoga; que o idoso passou a assumir atitudes de
reencontro consigo, com os outros e com a natureza; a redefinição da vida em família e junto à comunidade em geral; atitudes de
autointegração, autoconhecimento, autogestão junto a órgãos e instituições; formas de criar e viver a expressão e sensibilidade com prazer,
ludicidade e qualidade. Sua relevância acadêmico-social é concreta, atuando diretamente junto à comunidade pernambucana, por o colaborar
com elementos para pensar o idoso saudável. O que valoriza (re)descobrir e valores atribuídos à vida do idoso, integrando universidadesociedade e contribuindo para à formação acadêmica da pesquisadora-bolsista.
1179061000
DOENÇAS GINECOLÓGICAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Maria Emília Roméro de Miranda Henriques
UFPB
O Câncer de colo uterino tem sua incidência diminuída ,mesmo em regiões onde este figurava como a neoplasia que mais
acometia as mulheres a exemplo da região Nordeste . Com as campanhas e serviços de rotina em unidades básicas de saúde o
governo oferece oportunidades às mulheres de realizarem a prevenção do câncer cérvico uterino e ainda detectar enfermidades
ginecológicas que podem ser tratadas no ambulatório. Neste sentido a implantação do programa nacional de controle de câncer
cérvico uterino na unidade Básica de Saúde Beira Rio, se deu no ano ode 2000 e funciona com uma parceria entre a Universidade
Federal da Paraíba e a prefeitura de João Pessoa. Este trabalho do tipo exploratório descritivo tem como objetivo registrar as afecções
ginecológicas na unidade básica Beira Rio, de janeiro a agosto de 2002.Utilizamos os livros de registros na coleta de dados. A
população constou de 402 registros de mulheres e todos fizeram parte da amostra. As doenças evidentes foram: 39 mulheres com
bacilos,52 com cândida, 16 com gardenerella, 03 com trichomonas e 22 com cocos. Esses resultados mostram que 61,7% das
mulheres atendidas apresentam enfermidades ginecológicas. Concluímos o estudo, conscientes que a prevenção de agravos maiores,
é uma necessidade premente e que esses programas devem ser efetivados para que a saúde da mulher seja um bem de acesso,
oportunizados para todas as mulheres.
SAÚDE
1189061000
A FORMAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES DE INFORMAÇÕES MACAPARANA – PE
E O CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE
Rosa Maria Carneiro [email protected] ; Maria Dolores Paes da Silva [email protected] ; Antônio Carlos G. do
Espírito Santo [email protected] ; Francisco G. Amorim; Fernanda C. Rocha; Ildembergue l. Souza
[email protected] ; Emílio N. Vasconcelos
UFPE
A esquistossomose constitui problema de Saúde Pública no Brasil, onde 6 e 8 milhões são infectados pelo S. mansoni. Ações de
prevenção e controle devem compreender: tratamento do portador, controle do caramujo, participação popular e saneamento básico. A
participação efetiva do poder público local é imprescindível, a responsabilidade do município pelas ações básicas de saúde. O presente
trabalho desenvolve-se no Povoado de Poço Comprido, a 13 quilômetros do município de Macaparana, Pernambuco, onde residem
964 habitantes pertencentes a 232 famílias, dos quais 45,5% são menores de 15 anos. Não há coleta de lixo, que é amontoado
próximo ao rio que margeia o povoado, contribuindo para elevadas taxas de parasitoses, especialmente a esquistossomose. Objetivo:
Sensibilizar os adolescentes da Brigada Ecológica de Poço Comprido, constituída por alunos da 5ª a 7ª séries, para a problemática de
saúde e ambiente, contribuindo para uma reflexão crítica acerca da realidade local, a fim de viabilizar ações alternativas de resolução
dos problemas levantados. Metodologia: Para o desenvolvimento das atividades foi utilizada a estratégia da Educação Popular em
Saúde, através de oficinas temáticas versando sobre o processo saúde, doença, ambiente e cidadania. Utilizando suas potencialidades
criativas, o grupo trabalha várias formas de arte como literatura de cordel, teatro, fantoches, músicas e cartazes. Resultados:
Realização de 10 oficinas temáticas de educação em saúde que culminaram com a formação de um grupo multiplicador de
informações, denominado Brigada Ecológica de Poço Comprido. Com o apoio da Escola local, realizaram a I Feira de Saúde do
Povoado e ganharam um espaço para exposição de seus trabalhos. Participação em programa de uma emissora local de rádio FM e
no evento denominado “Vivendo o Campus”, na UFPE. Montagem de duas peças teatrais sobre Drogas e Esquistossomose.
Conclusão: As estratégias de ação para o controle de endemias e para a promoção de saúde devem considerar, entre outras coisas,
as questões culturais e sociais valorizando o potencial da comunidade e buscando construir, a partir da mesma, as soluções para os
seus problemas. Isto a tornará apta para atuar de forma mais consciente.
1193061003
RECICLANDO O ENSINAR PARA APRENDER MELHOR
Verônica Cabral dos Santos; Rossana Seixas Maia da Silva; Talitha Rodrigues Ribeiro, Ana Cláudia D. Mendes;
Fabrício Enéas D. de Figueredo; Ilana Almeida Suassuna; Katúcia Bezerra Viana; Marcos Vinícius Vieira Ribeiro;
Otaviana Maria Tabosa Araújo
UFPB
O projeto propõe uma ação voluntária dos alunos extensionistas do Departamento de Morfologia da UFPB, visando atualizar e renovar
os conhecimentos dos professores da s escolas públicas às quais a população da cidade de João Pessoa tem acesso. As disciplinas
abordadas são anatomia, histologia e embriologia, a fim de que estes conhecimentos, através do treinamento dos professores, sejam
transmitidos para o corpo discente das escolas selecionadas. Esta proposta é fruto do reconhecimento da desigualdade injusta
existente entre o alunado das escolas públicas e o das particulares, principalmente no que diz respeito à oportunidade de ingresso nas
Universidades pelos processos seletivos vigentes. As escolas foram selecionadas, os professores convocados para aulas na própria
UFPB, utilizando os recursos de que esta dispõe, de modo a enfatizar a abordagem prática das respectivas disciplinas. Foram
aplicados questionários e feito levantamento de dados dos resultados dos treinamentos para fins comparativos entre as diferentes
categorias escolares.
SAÚDE
1195061004
PROJETO MANTENDO SORRISOS / FALA CRIANÇA : UMA INTEGRAÇÃO ODONTOLOGIA
E FONOAUDIOLOGIA
Sérgio Augusto Quevedo Miguens Jr ; Roger Keller Celeste;Suzana Delgado.
ULBRA
Objetivo: A odontologia e fonoaudiologia têm progressivamente aumentado suas atividades interdisciplinares nos últimos anos, porém ainda
de uma forma limitada. Este projeto busca construir um perfil de acadêmico voltado para a promoção de saúde com experiências em
planejamento de atividades comunitárias interdisciplinares que efetivamente contribuam para melhorar a saúde bucal de crianças e escolares
pertencentes a creches e escolas da rede pública e privada do município de Canoas e regiões vizinhas. Metodologia: Inicialmente os
acadêmicos inscritos recebem uma capacitação segundo o modelo PRECED. Este reforça a necessidade de diagnóstico e planejamento de
atividades educativas com objetivos, ações específicas e metodologia de avaliação de processo, impacto e resultados das ações. Os alunos
permanecem durante um semestre em creches e escolas realizando as atividades planejadas, tais como: palestras educativas para pais e
professores, orientações para as crianças, entre outras atividades lúdicas (teatro, audiovisual, desenho, pintura, gincanas, concursos). O
projeto é avaliado através de questionários com perguntas abertas tanto para as instituições parceiras quanto para os acadêmicos voluntários.
Resultados: O projeto acontece desde 2000, e vem sendo avaliado desde então pelos parceiros, e desde 2001 pelos
acadêmicos. A
avaliação qualitativa dos acadêmicos está em fase final de análise. A avaliação dos parceiros revela que 100% deles (4 creches e 2 escolas)
acreditam que o projeto cumpriu com as expectativas e tem vontade de permanecer. Em 85% dos casos eles acham que o desempenho dos
acadêmicos é excelente e 15% bom, nenhum acadêmicos teve o desempenho considerado regular ou ruim. Foram relatadas as seguintes
características em relação ao desempenho dos acadêmicos tanto em nível de grupo como individualmente: dinamismo, criatividade,
comprometimento, união vínculo com os alunos, interesse, eficácia no trabalho, abertos a novos conhecimentos, participativos e
colaboradores. Como sugestões foram apontadas mais experiência pedagógica dos acadêmicos, mais envolvimento com os pais, mais apoio
da universidade, incorporação de outros cursos como psicologia, além da participação dos extensionistas em reuniões pedagógicas das
creches e escolas para planejamento das atividades.Universidade Luterana do Brasil - Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão.E-mail: [email protected]
1196061005
OFICINAS PEDAGÓGICAS E A CONSTRUÇÃO COLETIVA DE UM PROGRAMA DE
PREVENÇÃO
José Marcos da Silva Costa, Vagna Cristina Leite da Silva, Elza Alves da Silva, Janaína Cipriano do Nascimento,
JerônimoViegas da Silva, Profa.Vanda Maria da S. Alvarenga
UFPB
Este trabalho é fruto de nossa experiência no Programa de Atendimento Integral ao Alcoolista e outros Dependentes Químicos, PAIAD.
Visa contribuir com a discussão e inserção da temática das drogas na vida da escola e nas disciplinas escolares. A abordagem desta
temática leva em conta tanto os fatores pessoais de educadores, de alunos e da família como o contexto sócio-cultural e econômico
em que eles estão inseridos. Metodologia utilizada: oficinas pedagógicas. Para sua implementação, pensamos em cinco etapas
fundamentais: 1) Conferência para educadores e familiares dos alunos; 2) realização de oficinas pedagógicas; 3) pesquisa; 4) curso de
Capacitação para educadores; 5) implementação do programa de prevenção às drogas junto aos alunos. A análise que feita foi
qualitativa e contínua. Enfim, este trabalho contempla uma das demandas emergentes no Serviço Social nas escolas, e poderá ser
aplicado em uma ou mais escolas.
035601191
PROJETO "PAPO CABEÇA", EDUCAÇÃO, SAÚDE E CIDADANIA
Pereira, J. L.; Ramalho, K., D´Biase, D. ; Diniz, C. ; Pereira, R.C.R.
UFRJ
A Universidade quando transpõe com seus “Professores e Alunos” os limites das salas de aula, laboratórios, hospitais, vai ao encontro
da comunidade levando o seu saber, fruto da interação dos conhecimentos adquiridos adequados ao momento histórico
contemporâneo, em todas as suas faces: biológica, social, econômica, cultural e etc., praticando-se neste momento a extensão de tudo
que armazenou em sua memória, transferindo-a de uma forma simples e decodificada aos que não tem acesso à estas informações
para construir a cidadania. Forma-se, aí, um elo forte entre as necessidades da população e os objetivos das universidades: preparar
profissionais direcionados a melhora das condições gerais do público alvo, repercutindo na qualidade de vida, produção, economia e
quebra de diferenças sociais entre os diversos segmentos da sociedade. Dentre estas, é a educação em saúde reprodutora, um dos
tópicos essenciais, desde que desenvolvido sem a preocupação do engessamento ortodoxo dos programas de planejamento familiar.
Esta interação dá-nos a oportunidade, através de uma proposta pedagógica Lancasteriana, de formar multiplicadores oriundos dos
próprios núcleos de convivência, que se inserem naturalmente no processo e passam a dialogar num mesmo linguajar sobre os
aspectos ligados à atividade sexual e suas conseqüências, num processo de ampla confiabilidade sem o ranço da contestação,
reprovação ou do pecaminoso, baseado na tríade: auto-estima, projetos de vida, consciência crítica, formando sujeitos sociais com
consciência cidadã. O Projeto Papo Cabeça inseriu-se no âmbito da 7a.CRE, embasado nas estatísticas da Secretaria Municipal de
Saúde (SMS) e Secretaria Municipal de Educação (SME).Observamos, nestes seis anos de atuação uma redução do crescimento
geométrico de gestações em comparação ao que ocorrera de 1993 a 1996 e da evasão escolar conseqüente. apesar da população de
alunos das 109 escolas ter crescido 23.09% nestes 6 anos. Nosso universo que era de 62.291 alunos hoje é de 80.985. A população
das escolas é dinâmica e altera os seus valores a cada ano. Dentro deste universo é onde atua o Papo Cabeça, buscando a
sensibilização do conjunto Escola – Pais – Alunos, de forma a atingirmos a democratização da informação e sua conscientização a
partir do processo decisório de suas escolhas.
SAÚDE
067506849
A VISÃO DISCENTE DE UMA EXPERIÊNCIA NA COMUNIDADE
Maryanne de Mendonça e Silva, José Jailson de Almeida Júnior, Jaqueline Duarte Fernandes, João Danyell Dantas da
Silva, Rayane Cardoso Pereira, Mikarla Cely F. de Araújo, Liana da Costa Barros, Maria de Fátima Ximenes, Maria
Dalva Araújo
UFRN
No atual contexto da universidade brasileira a formação discente da área da saúde apresenta a necessidade de uma interação maior
com os serviços públicos de saúde e a comunidade usuária destes grupos de convivência. Sendo assim se faz necessário uma
formação acadêmica que leve o discente a pensar e agir conforme os princípios éticos da área da saúde, como também da
sociedade, realizando ações de saúde que trabalhem não apenas a questão biológica e patológica da saúde, mas que as intervenções
sejam feitas em um sentido mais amplo de acordo com as características da população atendida. Nesse sentido surgiu na UFRN a
Disciplina Saúde e Cidadania – SACI, essa disciplina busca integrar ensino, serviços de saúde e comunidade a partir da interação
teoria/prática em uma atuação interdisciplinar e multiprofissional, promovendo a inserção do discente na realidade, auxiliando assim na
identificação e priorização dos problemas de uma determinada comunidade. Isso proporciona ao discente do primeiro ano dos cursos
da área da saúde uma experiência de trabalhar a saúde interagindo com a comunidade e serviços. Tendo em vista a necessidade de
apresentar à comunidade universitária e comunidade externa a importância de viver uma experiência na universidade cujo campo de
ação está além dos seus muros e dentro da realidade, fazendo-se necessário apresentar o que os discentes egressos da SACI
pensam sobre ela. O objetivo deste estudo é mostrar a funcionalidade dessa disciplina na vida acadêmica, bem como a contribuição
dela na formação e exercício da cidadania. Um estudo qualitativo e quantitativo, com abordagem descritiva e analítica foi desenvolvido
a partir das avaliações feitas pelos discentes egressos do semestre 2001.2 e 2002.1. O instrumento aplicado constou de perguntas
abertas e fechadas. A análise das respostas mostram que realmente os efeitos da disciplina foram abrangentes e benéficos, uma vez
que atingiram aspectos como a aprendizagem em grupo, mudança da concepção da realidade e a prática da humanização a partir do
conhecimento da realidade da população. Desse modo a SACI está desenvolvendo uma formação crítica, humanizada e cidadã nos
discentes, comunidade e profissionais da saúde das áreas em que a disciplina está inserida.
ATENDIMENTO NUTRICIONAL EM PROGRAMA
RETROSPECTIVA DE 9 ANOS DE ATUAÇÃO.
DE
SAÚDE
BUCAL:
UMA
Maria Teresa Fialho de Sousa Campos1; ([email protected]) Ana Iris Mendes Coelho1; Patrícia Peixoto Vieira 2;
Sílvia Eloisa Priore1.
UFV
A inserção do nutricionista em Programas de Saúde Bucal vem crescendo, no Brasil, nos últimos anos. Pretende-se com apresentação
das atividades desenvolvidas pelo nutricionista no Programa de Saúde Bucal da UFV motivar a continuidade de iniciativas desta
natureza para fortalecer um mercado ainda incipiente, mas cujos resultados demonstram efeitos positivos na redução de desvio
nutricional do cliente, pela adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, que se estendem também para a família, e de hábitos
adequados de higiene oral, refletindo na redução dos índices de CPOD (número de dentes permanentes cariados, perdidos e
obturados) e CEO (número de dentição decídua - cariados, extraídos e obturados). O atendimento nutricional no Programa iniciou em
1993, e é direcionado para dependentes (03 a 10 anos) de funcionários, de estudantes de graduação e de pós-graduação. O objetivo
foi complementar o atendimento preventivo que já era oferecido pelo Setor de Odontologia da UFV, visando a adoção de bons
comportamentos alimentares e de higiene oral. Naquela época, este enfoque de atendimento diferiu de outros programas à nível
nacional. Dentre as atividades desenvolvidas com a participação do nutricionista nestes anos tem-se: o atendimento nutricional
individualizado com a participação dos responsáveis, onde a criança é integrada gradativamente a cinco módulos de atividades, na
área de alimentação e nutrição. Os módulos são seqüenciais e a monitorização das respostas da criança permite avaliar a evolução do
seu comportamento e, os casos de alto risco de cárie recebem visitas domiciliares. Outras atividades que são bem aceitas incluem: a
participação da clientela em peça teatral encenada com roteiro que permite a retroalimentação dos conhecimentos que foram
evidenciados no atendimento e atividades lúdicas com músicas que tem como tema a saúde bucal e nutrição. Já foram atendidas cerca
de 1600 crianças, dentre um universo de 2.800 dependentes; são oferecidas cinco vagas/ano para estágio a estudantes de Nutrição;
quatro peças de teatro foram encenadas, sendo uma aberta a toda comunidade de Viçosa; uma história em quadrinhos foi publicada; e
a partir deste programa foi criado o evento intitulado "Encontro de Saúde Bucal e Nutrição" que ocorrerá pela terceira vez em setembro
de 2003. Conclui-se com esta retrospectiva que a inserção do nutricionista em outros Programas de Saúde Bucal amplia os benefícios
para a comunidade, podendo ser estimulada em outros municípios e, que a divulgação de atividades de extensão universitária como
esta podem ampliar a dimensão da extensão universitária em outras instituições.
1. Docente; 2. Discentes
SER, PERTENCER E PERMANECER: EXPERIMENTANDO A VELHICE
Bruna Bardini, Carmela
([email protected])
Bardini
([email protected]),
Renata
Silveira
e
Rosecler
Vendruscolo
UFPR
O presente estudo tem por objetivo compreender o que leva os integrantes do Projeto de Extensão Universitária “Sem Fronteiras” a
manter a adesão ao programa. As análises partem de observações dos comportamentos e opiniões dos participantes sobre os
sentidos ou significados que as atividades práticas e socioculturais têm assumido em suas vidas e, conseqüentemente, dos motivos
SAÚDE
que os fazem permanecer no programa. Com a ajuda de uma discussão coletiva - na qual foi feita uma única pergunta: o que os leva a
continuar participando do projeto? – foi constatado que, apesar de considerarem os benefícios na aparência física, o grupo se mostrou
realmente motivado pelas amizades, pela identificação (pessoas de idade semelhante e objetivos em comum), pela atenção recebida,
por achar as atividades prazerosas, pelas melhorias fisiológicas e psicológicas.
079101608
ASSISTÊNCIA UNIVERSITÁRIA À GRUPO ESPECÍFICO: PROGRAMA DE ATENÇÃO À
SAÚDE DO ADOLESCENTE (PROASA)
SANTOS,J.A ;PRIORE,S.E ; RIBEIRO,S.M.R ; FRANCESCHIN,S.C.C.
UFV
Com o transcorrer da vida, várias modificações acontecem, mas é no período compreendido dos 10 aos 20 anos denominado
Adolescência, que tais modificações são mais intensas. A adolescência constitui uma fase de transição entre a infância e a adultice, na
qual ocorrem importantes alterações físicas, sociais e psíquicas, que influenciam costumes e hábitos, perdurando por toda a vida.
Frente a estes preceitos, associados ao aumento de obesidade, hipercolesterolemias, transtornos alimentares, dietas inadequadas e a
entrada cada vez mais precoce na Universidade, o Departamento de Nutrição e Saúde criou o Programa de Atenção à Saúde do
Adolescente (PROASA) para auxiliar os adolescentes na formação de hábitos mais saudáveis, prevenindo e intervindo doenças atuais
e futuras como obesidade, diabetes, osteoporose bem como orientar sobre outros problemas já existentes. O público alvo do PROASA
constitui-se principalmente de Adolescentes Universitários, estudantes do Colégio Universitário, filhos de funcionários da Instituição
que apresentam ou não alguma enfermidade associada; gestantes, nutrizes adolescentes e seus filhos. Sempre que solicitado por
profissionais, o PROASA atende aos Adolescentes da cidade e região. Os atendimentos são realizados nas dependências da
Universidade Federal de Viçosa, sendo as atividades em grupos ou consultas individuais, feitas por uma equipe multidisciplinar,
composta por Médico , Psicoterapeuta, Nutricionistas, Educador Físico e Estudantes de Nutrição e Educação Física. Pensando em
prevenir determinadas situações antes que essas se agravem, o PROASA também desenvolve atividades periódicas dentro do
Colégio Universitário, trabalhando hábitos alimentares saudáveis, realizando avaliação nutricional e orientações específicas,
objetivando instituir a educação nutricional como forma de prevenção de morbidades futuras. Os profissionais discutem com o
adolescente em cada atendimento o que é primordial mudar na sua alimentação, respeitando seus hábitos e costumes, sem fazer uso
da indicação de dietas restritivas, trabalhando com a reeducação alimentar. A assistência do PROASA faz-se também em muitos
outros trabalhos, como o “Atendimento à Distância”, onde o adolescente via e-mail ([email protected]) pode tirar dúvidas sobre
alimentação, nutrição e saúde; porém deixando sempre bem claro que são feitas apenas orientações e não prescrições dietéticas. O
PROASA procura fornecer uma melhoria da qualidade de vida da população adolescente, trabalhando aspectos relacionados com a
Nutrição e Saúde, baseando-se nos trabalhos desenvolvidos, e nos resultados até então obtidos, justifica-se uma maior integração
entre Universidade e grupos específicos da população.
1144031013
AÇÕES INTEGRADAS ENTRE A UNICAMP E O INSTITUTO DE PESQUISAS ESPECIAIS
PARA A SOCIEDADE – IPES E A PREFEITURA DE CAMPINAS: FORMAÇÃO DE AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.
Paulo Maria Ferreira de Araújo; Carlos R. S. Correa; Roberto Teixeira Mendes; Maria Erlinda Duckur Cassab e
Humberto Araújo Rangel
UNICAMP
Através da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, a UNICAMP vem estimulando os profissionais das unidades, centros e
núcleos de ensino e pesquisa, para o desenvolvimento de programas e projetos voltados para a promoção da cidadania em
comunidades carentes. A partir de uma parceria estabelecida entre profissionais do IPES e da UNICAMP e da PREFEITURA de
CAMPINAS, foi elaborado um projeto multidisciplinar integrado, visando estimular a comunidade da Região do S. Marcos, a buscar
atingir o patamar “Comunidade Saudável”. Como parte desse projeto, que foi aprovado no âmbito do Programa de Políticas Públicas
da FAPESP, foi desenvolvido um Curso de Formação de Agentes Comunitários de Saúde, voltado para moradores da própria
localidade.O curso de caráter teórico-prático, com uma carga horária de 240 horas aulas, foi ministrado para 22 alunos, e teve o seu
conteúdo voltado não apenas para a formação de agentes de saúde, mas também para capacitá-los como promotores de cidadania.
Com um controle de freqüência e avaliação do aprendizado, 20 dos alunos receberam certificado de conclusão de Curso de Extensão,
e vários deles já foram absorvidos e estão atuando no Programa Paidéia de Saúde da Família, do Município de Campinas. Um
convênio foi estabelecido entre UNICAMP, IPES, Prefeitura de Campinas e Serviços de Saúde Cândido Ferreira para capacitar
agentes de Comunitários de Saúde, com perfil semelhante, para atender a todo o Município.
034203183
PROJETO INTEGRADO TERCEIRA IDADE
Selma Amaral Silveira; Valéria Alves Escudeiro Giovannetti.
UNISA
Objetivo- a UNISA, através da Faculdade de Serviço Social desenvolve atividades voltadas ao público idoso desde 1997, e tem como
objetivo desenvolver atividades sócio-culturais e educacionais de forma articulada com organizações públicas e privadas da região de
sul da cidade de São Paulo, bem como o Fórum da Terceira Idade. Esta proposta partiu do resultado de uma pesquisa intitulada “a
UNISA no desenvolvimento social da Capela do Socorro”, realizada no ano de 1995/1996. Esta pesquisa tinha como objeto de estudos
SAÚDE
verificar a qualidade de atendimento que as entidades sociais da região mantinham junto às crianças, adolescentes, idosos e famílias.
A região da Capela do Socorro localiza-se no extremo sul da cidade de São Paulo caracterizando-se por ser periférica e carente, tanto
em recursos sociais e de infra-estrutura básica, como a população que lá reside. Destacando alguns dos resultados da pesquisa, um
deles está centrado na atuação das organizações sociais no campo da Terceira Idade. Neste aspecto a pesquisa demonstrou que o
trabalho junto à esta parcela da população é realizado numa perspectiva assistencialista, amadora e voluntária. Um outro ponto
relevante aponta para a necessidade de repensar as atividades, que sirvam não apenas para passar o tempo. O aspecto cultural e
educativo necessita ser realçado juntamente com as demais atividades que são oferecidas. Metodologia – O processo metodológico foi
construído a partir dos resultados da pesquisa, aproximações com diversas organizações da região da Capela do Socorro, sendo uma
delas o Fórum da Terceira Idade. Este Fórum acontece uma vez por mês objetivando articulação e encaminhamentos políticos junto ao
Grande Conselho Municipal do idoso, além de articulação com organizações públicas e privadas da região Sul da cidade de São Paulo.
Através de um processo reflexivo com os participantes do Fórum da Terceira Idade e dos demais parceiros que desde 1995 até os dias
atuais desenvolvemos ações junto à população idosa da região Sul da cidade de São Paulo, através de cursos de aprofundamento de
temas de interesse do idoso conforme a demanda trazida pelo próprio idoso. Resultados - a cada ano é realizada uma programação de
cursos, variando os temas conforme a demanda da população idosa: “Construindo uma metodologia de trabalho com a terceira idade”;
“Cidadania e direitos sociais do idoso”; “Saúde e qualidade de vida”; “Memória e história na terceira idade”; “Atividades físicas na
terceira idade”; “Envelhecer com prazer: a sexualidade na terceira idade”; “A utilização de ervas medicinais”; “Informática: noções
básicas”, além de atividades culturais, palestras, seminários, coral, projeto “Cinema à tarde”. A cada encontro, uma novidade, um
aprendizado, uma revelação, que para os coordenadores do projeto trazem inquietações e busca de novas possibilidades. Construir
sua história, ser sujeito do processo e ter consciência destes momentos, é exercício de cidadania.
A MINHA AVÓ ERA MUITO DE CHÁ E DE REMÉDIO DO MATO
Jógerson Pinto Gomes Pereira1,Cláudio Gomes Barbosa1, Marcos Edson de Sousa1, Alex Victor Xavier Silva2 e
Helder Morais Mendes Barros2
UFPB
Foi desenvolvida pesquisa de opinião junto a moradores do distrito de Ribeira, Cabaceiras, 88 km de Campina Grande (PB) com
clientela constituída de senhoras(es) escolhidos aleatoriamente. O questionário foi constituído de dez questões, objetivas e subjetivas.
O fim específico deste trabalho foi sondar as enfermidades mais corriqueiras na comunidade, a procedência da água de beber o hábito
e vocação para o uso de plantas medicinais. Perguntou-se também se as plantas eram cultivadas em suas residências e como faziam
uso delas e onde apreenderam a lidar com esses vegetais. A partir dos dados registrados conclui-se que a comunidade é desprovida
de assistência médica especializada; a aprendizagem de como usar as plantas medicamentosas se deu por transmissão oral por
pessoas da própria família; a geração atual não demonstra interesse em aprender tais conhecimentos; não houve unidade de aplicação
para a mesma planta; os entrevistados depositam mais confiança no remédio de mato, apesar da iniciativa de recorrer ao médico na
sede do município (15 km) e foram unânime em dizer que são procurados por outros moradores(as) para doar algumas ervas e
esclarecer sua utilidade; as plantas medicinais podem ser utilizadas de diversas maneiras. As ocorrências mais comum foram gripe e
dor-de-cabeça. A água de beber é filtrada em 70% dos entrevistados. E mais da metade afirmaram que o dessalinizador público
melhorou a saúde. Dentre as plantas citadas em linguagem popular, destacam-se: hortelã, alho, capim-santo e erva cidreira.
SAÚDE
APLICAÇÃO DO MÉTODO SUBJETIVO DE AVALIAÇÃO GLOBAL DO ESTADO
NUTRICIONAL PARA O ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES NA ATENÇÃO À SAÚDE
DO IDOSO.
Maria Teresa Fialho de Sousa Campos; Aline Ladeira de Carvalho; Aline Costa Oliveira2; Ana Clarice dos Santos
Martins, Sílvia Eloiza Priore. Docente e Discentes.
UFV
O aumento das pessoas idosas requer maior atenção dos serviços de saúde pois apesar do envelhecimento ser um processo natural
submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de saúde e nutrição. O objetivo
deste estudo, vinculado ao Programa Gilberto Mello/UFV, foi verificar a aplicação do método subjetivo de predição do estado
nutricional para o estabelecimento de prioridades com o idoso assistido pelo SUS. Foram avaliados 44% idosos cadastrados no Projeto
Feliz Idade da Prefeitura de uma cidade do interior do Estado de Minas Gerais, Brasil, de 60 a 84 anos, sendo 9100 do sexo feminino.
A avaliação nutricional foi feita empregando-se a Avaliação Subjetiva Global do Risco Nutricional Pelo Próprio Idoso da American
Dietetic Association e do National Council on the Aging (OMS, 1998). A caracterização da população geriátrica estudada é semelhante
a outros estudos nacionais e do próprio Estado de Minas Gerais, onde há maior proporção de pessoas com 60 a 79 anos, com
predomínio de mulheres participando de atividades desenvolvidas com a terceira idade. A classificação do estado nutricional por meio
da ASG revelou que 26,4% dos idosos apresentaram risco nutricional moderado, 740 o sem risco nutricional, não foi detectado nenhum
caso de alto risco e a eutrofia foi maior no extremo jovem do envelhecimento. Quanto à alimentação, 3530 relataram que sempre
fazem as refeições sozinhos, 53% alteraram o consumo alimentar por causa de patologias ou por outra condição e a maioria (94,2%)
tem condições financeiras para comprar os alimentos de que necessita. O fracionamento alimentar diário dos entrevistados é superior
a duas refeições. Há baixo consumo de laticínios e de alimentos reguladores para 8,8% dos idosos. Para 29,4% a dificuldade em
consumir alimentos ricos em fibras deve-se aos problemas odontológicos. A perda de peso corporal recente, superior a 4,5 Kg, sem
intenção, foi informada por 20,5%. Apenas 2,90 o dos idosos relataram não ter autonomia para executar com facilidades as tarefas
diárias. O consumo medicamentoso foi em 29.4% superior a três diferentes tipos/dia e nenhum idoso faz USO diário de bebidas
alcoólicas. Os resultados permitiram ao próprio idoso e ao SUS do município o discernimento das ações que devem ser priorizadas no
atendimento já oferecido. Conclui-se que para os serviços de saúde e Programas com a terceira idade, a ASG do estado nutricional é
um instrumento útil e prático, que pode auxiliar na decisão das intervenções necessárias com o cliente idoso.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE
REINTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO DO ALCOOLISTA — PREA - DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE VIÇOSA.
Martins, P. C. ([email protected]) ; Batista, E. 5. ([email protected]) Penaforte, F. R. O., Silva,
L Z ([email protected]) Franceschini, 5. C. C.([email protected]) Rosado, G P ([email protected]) Priore, S.E
(sepriore@ãiufv.br) .
UFV
O alcoolismo é hoje em dia um dos problemas mais graves de saúde pública do Brasil pelas graves repercussões somáticas e
psíquicas e profundo impacto social. Trata-se de um problema extremamente complexo que tem se agravado mais a cada dia. Na
Universidade Federal de Viçosa — UFV - o alcoolismo é tratado por meio do Programa de Reintegração, Educação e Atendimento ao
Alcoolista (PREA) que vem sendo desenvolvido, desde 1987, por uma equipe interdisciplinar composta de nutricionistas, assistentes
sociais, psicólogos, médicos, pedagogos, membros do grupo dos Alcoólicos Anônimos (AA), enfermeiros e servidores da I.JFV. O
PREA surgiu devido a alta prevalência de alcoolismo na instituição e tem como objetivo a reeintegração biopsicossocial do alcoolistas
dentro do próprio campus universitário, por meio de atendimento clínico, nutricional, psicológico e educacional. Vários fatores afetam o
estado nutricional de alcoólatras incluindo a quantidade e a duração da ingestão de álcool, a quantidade e qualidades dos alimentos
ingeridos, condições gastrointestinais e hepáticas e nível sócio-econômico. Até mesmo com uma ingestão adequada de
macronutrientes, a adição de energia proveniente do álcool pode causar deficiência de vitaminas e minerais, que pode ser agravada
com a condição econômica do indivíduo. Avaliações bioquímicas e antropométricas são necessárias adicionalmente a avaliação da
ingestão de nutrientes por causa do impacto do álcool sobre o metabolismo dos nutrientes. Em função das alterações que o alcoolismo
exerce sobre a saúde, o trabalho do grupo da nutrição objetiva avaliar o estado nutricional de indivíduos alcoólicos e promover a
educação nutricional do grupo e da família. E realizado acompanhamento nutricional, utilizando-se medidas antropométricas de peso,
pregas cutâneas e circunferências, bem como a avaliação bioquímica de glicemia, colesterol total e frações e análise da ingestão
dietética por meio da história alimentar. A importância desse trabalho fundamenta-se na relevância do estado nutricional sob a saúde
de alcóolicos, sendo a adequada alimentação um fator critico para a contribuição da promoção da saúde e melhoria da qualidade de
vida, a qual é primordial em qualquer situação.
SAÚDE
IMPORTÂNCIA DO ESTUDANTE DE NUTRIÇÃO NA ATUAÇÃO DE TRABALHOS DE
EXTENSÃO NA POPULAÇÃO DE RECRUTADOS AO EXERCITO NO MUNICÍPIO DE VIÇOSAMG
Fontes, P A. (papfontesã@bol.com.br) , Priore, 5 E ([email protected]) Franceschini, 5.0.0’. (sxlvia@ã:nlail.ufv.br)
Ribeiro. Séria N1. R ([email protected]) .
UFV
Com iniciativa do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa, foi realizado um trabalho de extensão com
um grupo especifico neste município. Todo jovem do sexo masculino ao completar 18 anos apresenta-se a uma Junta Militar para
alistamento, porém somente uma parcela é selecionada para servir ao Exército, sendo que o critério físico utilizado para seleção. A
importância de se conhecer os hábitos alimentares dos adolescentes está no fato de que os adquiridos nesta época da vida,
geralmente persistem na vida adulta. Este trabalho objetivou verificar parametros socio-econômicos, dietéticos e a prática de atividade
física em adolescentes que serviram ao Exército nos anos de 2001 e 2002. Para a realização deste estudo foram entrevistados 200
adolescentes, onde foi aplicado um questionário contendo entre outros tópicos atividade física, freqüência de consumo por grupos de
alimentos, horários e locais das refeições. No momento da entrevista, os jovens já sentiam interesse e perguntavam a respeito dos
alimentos, porções, suplementos, destacando assim a preocupação na busca de melhorar os hábitos alimentares e em função deste
interesse, eram dadas orientações afins. Dos adolescentes estudados, 56,1% ingeriam bebidas alcoolicas, 8% fumam e a prática de
atividade física extra é realizada por 81,7%. Cerca de 5,3% relataram o uso de algum suplemento alimentar. Sobre as refeições 84%
dos adolescentes realizavam o desjejun; 71,1% a colação; l00% o almoço; 88,2% o lanche noturno ou jantar e 40,1% a ceia. Os
alimentos mais citados pela população como preferência foram: arroz, feijão, macarrão. pizza, lasanha e pão. Das aversões
alimentares, os mais citados foram: hortaliças, sopas e leguminosas. Os resultados das entrevistas foram analisados e enviados pelo
correio aos jovens com orientações especificas, dicas a respeito de seus hábitos alimentares, bem como um folder sobre boa
alimentação. Este tipo de iniciativa reforça a importância de se atuar com grupos específicos de forma a estabelecer orientações
dietéticas efetivas, diante de hábitos alimentares inadequados, visando a promoção da saúde e prevenção de doenças
PROGRAMA DE FISIOTERAPIA NO TRABALHO (PROFIT GRUPO LER/DORT)
Karina Duarte Souza2; Ana Edite Gonçalves; Maria Aparecida Alves; Bethânia MedeirosLopes2; Gaspar de Brito
Cavalcante; Adriana Araújo de Lima; Marcela Crispim de Mendonça; Jeronimo Farias de Alencar; Maria Cláudia
Gatto Cardia.
UFPB
INTRODUÇÃO): O programa de Fisioterapia do trabalho no Departamento de Fisioterapia, desenvolve uma política departamental
junto á saúde do trabalhador. O Programa de Fisioterapia do trabalho — Grupo LER (Lesões por Esforços Repetitivos) surgiu em 1998,
de urna solicitação do Programa de Saúde do Trabalhador do Hospital Universitário (PROSAT/HU) devido ao maior aparecimento de
patologias ocupacionais e da dificuldade de atender a demanda adequadamente. O objetivo principal é a assistência fisioterapêutica
em nível preventivo e de tratamento a trabalhadores, sendo desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia/UFPB. (METODOLOGIA):
Os pacientes foram submetidos a urna avaliação física relacionada com a cinesiologia ocupacional e emissão de diagnóstico funcional,
sendo a assistência realizada três vezes por semana, através do atendimento individual e terapia de grupo. Ainda no tratamento
individualizado, cada paciente será submetido a sete (7) sessões de consciência corporal através de exercícios de alongamento,
ponpagem e tração nas cadeias musculares, baseados nos princípios de BIENFAIT (1993). A terapia de grupo proposta é o
desenvolvimento do GRUPO DE RELAXAMENTO E QUALIDADE DE VIDA. Nesse grupo serão realizados 12 encontros semanais de
duas horas, sendo 60 minutos de informação oferecida pelos professores e alunos do programa, 40 minutos de discussão entre o
grupo e 20 minutos de relaxamento estático.Os objetivos propostos aqui são: propiciar o controle da dor e de outros sintomas;
estimular a consciência corpora: diminuir a tensão muscular; construir instrumentos para o enfrentamento de situações de conflito que
se colocam freqüentemente na empresa, na Previdência Social, no círculo familiar e social; construir um novo conceito de
incapacidade, tentando, junto com o paciente, incorporar valores e práticas que lhe permitam se reabilitar profissional e socialmente.
(RESULTADOS): Em 2002. o programa atendeu 11 pacientes, com média de idade de 40 anos, 72,7% eram do sexo feminino, tempo
médio de profissão 13 anos, a queixa mais freqüente em 45% dos casos foi dor no punho, 45% impotência funcional em todo membro
superior e 10% algias na coluna vertebral. 45% dos pacientes tratados trabalharam na indústria de calçados. (CONCLUSAO): O
tratamento fisioterapêutico propiciou redução do quadro doloroso, porém o grande número de pacientes nos chega com quadro clínico
estabelecido, dificultando sua evolução. A atuação da fisioterapia nas LER/DORT vem sendo ampliada, devido à conscientização de
que as doenças ocupacionais devem ser prevenidas e que devemos buscar a melhoria dos aspectos relacionados á organização do
trabalho para uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores.
SAÚDE
0542061000
CENTRO DE APOIO À TERAPIA RACIONAL PELA INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
– RELATO DE 3 ANOS DE ATIVIDADE
Castilho, Selma Rodrigues , Gervásio, Gláucia, Ponciano, Fernanda, Gallazi, Aline
FIOCRUZ
OBJETIVO: O presente trabalho apresenta os resultados obtidos pelo Centro de Apoio à Terapia Racional pela Informação sobre
Medicamentos
(CEATRIM), nos 3 anos de sua existência. METODOLOGIA: O CEATRIM, um dos 22 Centros de Informação sobre
Medicamentos pertencentes ao Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – SISMED, tem atuado em três grandes áreas,
a saber: Ações de Ensino-Aprendizagem: as principais atividades nesta área têm sido a realização de palestras e participação da
equipe em cursos para formação de pessoal na área de informação sobre medicamentos, participação em discipilinas dos cursos de
graduação e pós-graduação ligados à área de informação sobre medicamentos, farmacovigilância e uso racional de medicamentos;
Produção e Disseminação de Informação e conhecimento técnico-científico na área de informação sobre medicamentos: a principal
atividades nesta área é o atendimento a solicitações de informação tanto de profissionais de saúde quando do público em geral. Há
ainda a produção de boletins informativos distribuídos através da Revista RIOPHARMA, editada pelo CRF-RJ a todos os farmacêuticos
do Estado do Rio de Janeiro e o desenvolvimento e manutenção da uma homepage. O Centro conta ainda com a participação de dois
bolsistas PIBIc, responsáveis pela preparação e disseminação de informação isenta sobre novos medicamentos no mercado brasileiro
através de sua homepage. Farmacovigilância: Participação na redação do livro Estudos de Utilização de Medicamentos: Noções
Básicas, editado pela FIOCRUZ e a orientação de monografias no Curso de Residência em Farmácia Hospitalar que envolvem
aspectos relacionados tanto à Informação sobre Medicamentos em si quanto a Estudos de Utilização de Medicamentos e o
desenvolvimento de um banco de dados para suporte ao processo de notificação voluntária de Reações Adversas a Medicamentos e
Queixas Técnicas. RESULTADOS Desde sua inauguração, o CEATRIM já atendeu a 676 perguntas, o que significa em média 20
perguntas/mês, tendo a maioria delas (85%) sido recebidas através de e-mail. Entre os tópicos de informação mais comuns encontramse identificação de fármacos, posologia, interações, uso na gravidez e na lactação, reações adversas e dosagem recomendada.
013806123
DIAGNÓSTICO DE PARASITISMO ANIMAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: REALIDADE
PARA UMA CAPRINOCULTURA SUSTENTÁVEL.
ARAÚJO-LIMA, R. C.; ALMEIDA, W. V. F.; SILVA, A. K. A.; DINIZ, J. V. A.; LIMA, C. F. D.; MARTINS-FILHO, E.;
ATHAYDE, A. C. R. ([email protected])
UFCG
O efetivo caprino no Brasil concentra-se principalmente na Região Nordeste, onde anteriormente predominava a exploração extensiva,
para a produção de carne e pele. Atualmente vem se incrementando a produção de leite, com raças especializadas, criadas em regime
semi-intensivo ou intensivo. A caprinovinocultura é uma atividade de grande importância socioeconômica para a região semi-árida. No
entanto, existem diversos fatores que limitam a produção e produtividade desses animais, dentre eles as parasitoses,
responsabilizadas por elevadas perdas econômicas, em decorrência de crescimento retardado, redução no consumo de alimentos,
queda na produção, baixa fertilidade e alta mortalidade. Os programas de extensão disponíveis para os pequenos pecuaristas vêm
contribuindo de forma primária no tocante a assistência técnica. A Universidade no seu perfil extensionista vem tentando suprir esta
carência através da difusão de técnicas que minimizem os prejuízos na produção. Assim o fazendo, além de contribuir com o aspecto
socioeconômico, favorecerá a consolidação de seus cursos e disciplinas, junto as reais necessidades da comunidade onde estão
inseridos. O Laboratório de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos da Universidade Federal de Campina Grande, atende ao
Curso de Medicina Veterinária servindo como suporte didático científico à grade curricular e ao Programa de Extensão Universitária.
Realiza exames de diagnóstico de parasitismo animal em rebanhos de pequenos e médios pecuaristas, em animais de companhia e
silvestres da região e regiões circunvizinhas, contribuindo de forma efetiva na consolidação do Curso, bem como no desenvolvimento
da pecuária regional, através de um diagnóstico preciso das parasitoses, além de um monitoramento planejado quando indicadas
medidas terapêuticas curativas e preventivas para os rebanhos. Os produtores de caprinos e ovinos da região são visitados e
consultados sobre a adesão ao programa, a partir da confirmação o material para análise é recolhido de uma amostra de 10% do
rebanho e encaminhado ao laboratório, onde através das técnicas usuais de diagnóstico de parasitoses animais, é traçado o perfil
sanitário de cada rebanho. O resultado é encaminhado ao produtor, juntamente com as ecomendações técnicas e o oferecimento de
um programa de monitoramento trimestral. Desde o início de agosto de 2002, foram atendidos 122 produtores, assistido um rebanho
3.405 animais e realizados 244 exames. Desta forma a extensão universitária tem contribuído de forma efetiva para a consolidação de
uma caprinovinocultura sustentável, capaz de favorecer ao homem rural uma melhor qualidade de vida.
SAÚDE
002506017
DOUTORES...POR UM TRIZ
Claudia Braga, Lidiane Costa Martins ([email protected])
UFSR
Objetivos: O ambiente hospitalar, normalmente frio e impessoal, torna as horas intermináveis, é nesse contexto que gestos de amor e
alegria fazem a diferença. O projeto de Extensão Doutores... por um triz busca trazer a internos de modo geral este calor e esta alegria,
realizando visitas semanais a crianças, adultos e idosos em situação de internação. O objetivo maior desse projeto é a necessidade de
proporcionar às crianças e idosos que se encontram internados momentos de descontração, onde sua atenção seja desviada para
outras atividades e sentimentos que não aqueles despertados pela situação em que se encontram, favorecendo neles uma atitude
mais positiva e ativa em relação à enfermidade e devolvendo-lhes um pouco de motivação que lhes é , de certa forma, tirada quando
estão em situação de internação. Metodologia: Na fase preparatória foram realizadas pesquisas de campo para levantamento da
clientela e de suas necessidades e reuniões com os responsáveis pelo atendimento as grupos em questão. A partir do início do
trabalho, o método vem sendo a realização de visita semanais que atendem às unidades de pediatria dos hospitais de São João Del
Rei e ao Albergue Santo Antônio para idosos, na mesma cidade. Durante as visitas, a metodologia de trabalho é a abordagem do
maior número de internos possíveis com brincadeiras e rápidas conversas, não mencionando sua doença e descaracterizando a visita
como uma “visita a um doente”. Nesse sentido, o grupo busca usar o conhecimento teatral com sensibilidade de modo a fornecer
conforto e apoio às crianças e idosos internalizados. Resultados: Os resultados alcançados são extremamente positivos, no sentido em
que o objetivo de descontração é alcançado, fazendo com que a tensão do paciente diminua. As crianças respondem à intervenção
satisfatoriamente seja sorrindo, seja acompanhando as brincadeiras ou até mesmo chorando e se esquivando. O importante é que de
uma forma ou de outra elas sentiram esta intervenção e responderam a ela. O idosos também respondem de maneira satisfatória às
intervenções do grupo, recebendo os “doutores” sempre com muita expectativa e participando das atividades propostas. Tanto uma
clientela quanto a outra, geralmente, nunca querem que as visitas parem no horário programado, o que demonstra a boa aceitação do
trabalho.
0930061055
PROMOVENDO O BEM-ESTAR DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO ATRAVÉS DA ESCUTA
PSICOTERAPÊUTICA E DA ATIVIDADE MOTORA
Regina Irene Diaz M. FORMIGA; Abiani de Carvalho Silva CAMPOS; Ana Carolina Simões ANDRADE; Eline Maria
Pereira
UNIPÊ
O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional rápido e acentuado, a população com mais de sessenta e cinco anos
vem aumentando sensivelmente a cada ano. Apesar do aumento da expectativa de vida, uma parte dos nossos idosos está segregada
e asilada. São tidos como “pesos mortos”, relegados ao esquecimento, sofrendo discriminações e o desrespeito da sociedade e dos
próprios familiares. Através da escuta psicoterapêutica e da atividade motora, temos por objetivo conscientizar o idoso do processo
natural do envelhecimento, promovendo o resgate da identidade e da auto-estima, para que seja acrescentado vida aos anos e não
apenas anos à vida. A clientela é composta de 43 idosos institucionalizados da Associação de Erradicação da Mendicância - AMEM,
sendo 23 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, a faixa etária varia em torno dos cinqüenta e oito a setenta e cinco anos. Os
encontros acontecem semanalmente e têm propiciado a essa clientela melhoramento no que diz respeito ao bem estar psicológico, a
comunicação inter e extra grupal, melhor adaptação à institucionalização e elevação da auto-estima, contribuindo desta forma para
melhor qualidade de vida dos idosos institucionalizados.
1160061034
PROJETO MASTER VIDA: UMA EXPERIÊNCIA DE GRUPO OPERATIVO COM MULHERES
IDOSAS
Etiene C. Galvão
UPE
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar uma experiência de Grupo Operativo e sua aplicabilidade em pessoas idosas que
participam de projeto social de extensão universitária, evidenciando seu marco conceitual e pressupostos. Como metodologia foi
utilizado o modelo de grupo operativo desenvolvido por Pichón-Riviére (1998), adotando-se a linguagem como elemento integrador, as
constantes de tempo e espaço, a respeitabilidade, o sigilo, o compromisso com o outro, acrescentando-se a isso um diferencial que
denominamos de passeios-culturais adotando também a constante de tempo e todas as outras referências do acordo. Na
contemporaneidade as configurações dinâmicas, especialmente os desenvolvimentos tecnológicos e sócio-econômico, levam os
idosos (as) a viver situações de intenso conflito, taduzindo-se muitas vezes em um sentimento de desamparo, onde a não
compreensão da realidade afasta-o desse "novo" modelo social, favorecendo o isolamento a exclusão social, intensificando o seu
sofrimento psíquico. No Máster Vida essa realidade não é diferente, portanto a busca de elementos que favoreçam a re-inserção sóciocultural dessas pessoas é o vetor que sinaliza os trabalhos aqui desenvolvidos e que estão voltados para essa camada da sociedade.
Os G.Os, desenvolvidos no PMV, têm como objetivos, o esclarecimento, a aprendizagem, o reforçamento egóico, o aumento da autoestima, o desenvolvimento dialético do curso de vida, a partir da mobilização das estruturas estereotipadas de suas componentes. O
grupo operativo é uma via que possibilita o acesso às capacidades para o desenvolvimento de pessoas idosas, favorecendo as
condições para a compreensão do envelhecimento, diminuindo o sofrimento psíquico, elevando a auto-estima, possibilitando
aprendizagens, abrindo portas em seu entorno, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas que vêm ao longo dos últimos cinco
anos participando do Grupo desenvolvido no Máster Vida.
SAÚDE
060001
PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO TRABALHADOR – PAT/AIDS
Oliveira, V. G. A. ([email protected]); Borges, A. L.; Paiva, P. C. C.; Senna, M. E. S.; Silva, M.M.; Avelino, A. J..
UFRJ
O Programa PAT/DST/AIDSFOI criado na DVST em dezembro/96 como referência institucional em perícia, aconselhamento
individual/coletivo, acompanhamento/prevenção, oportunizando a formulação de projetos, atendimento aos servidores e articulação do
ensino-pesquisa-serviço-extensão, desenvolvendo as seguintes atividades : Aconselhamento Coletivo, Educação em Massa, Palestra,
Campanha de Carnaval , Dia Internacional da Mulher , Exame Pré-Admissional ; Exposição de Cartazes , Participação em Eventos,
Treinamento do Programa AIDS No Local de Trabalho e Atendimento Individual no Programa Previna-se (fornecimento mensal de
preservativos). Em junho/2001, foi reestruturado, objetivando direcionar a metodologia de forma regular e direcionada, criando-se
rotinas específicas para as atividades: Atendimento Individual (DVST) e Grupo (DVST e Unidades da UFRJ ) - Programa Previna-se (
fornecimento mensal de preservativos e palestras educativas ), Aconselhamento Coletivo nas Unidades da UFRJ, Sala de Espera com
Vídeo ( DVST ), Educação em Massa ( Campanhas direcionadas à populações mais diversificadas dentro da UFRJ ), Desenvolvimento
de Material Didático, Participação em Eventos Científicos ( Capacitação profissional ) e Treinamento de
Profissionais da UFRJ Prevenção e Conduta em Acidentes de Trabalho com Material Biológico ( Unidades da UFRJ ). Com essas mudanças estruturais
observou-se maior organização e melhor funcionamento das atividades acima relacionadas. Durante este último ano avaliando o
nosso trabalho e realidade da UFRJ quanto ao mérito de rotinas, condutas e prevenção de Acidente de Trabalho com Material
Biológico, principalmente os recursos humanos (profissionais envolvidos, resolvemos investir nesta área tão complexa, principalmente
em uma Instituição diversificada como a UFRJ. O Projeto utilizará a seguinte metodologia: 1. Levantamento das Unidades
Hospitalares e Laboratórios que possuam risco de ATMB; 2. Diagnosticar a situação de rotinas existente nesta Unidades com relação a
ATMB; 3. Criação de Grupo de Trabalho para discussão de estratégias de elaboração e implantação das rotinas nas referidas
Unidades; 4. Treinamentos; 5. Implantação de rotinas de ATMB nas referidas Unidades atendendo cronograma criado pelo Grupo de
Trabalho. Sabemos o quanto estaremos contribuindo para Qualidade de Vida deste profissionais da UFRJ expostos a risco
diariamente, despertando a consciência e os direitos inerentes a esta questão.
0307016000
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: A EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA
UFPE
Maria Dolores Paes da Silva ([email protected])
UFPE
Introdução: Os autores analisam a Extensão Universitária como parte indissociável do ensino e da pesquisa nas universidades
brasileiras, de acordo com o artigo 207 da Constituição Brasileira. Comentam a discussão que se desenvolve atualmente acerca do
papel das universidades e da extensão em particular. Têm como objetivo descrever a organização e atividades desenvolvidas pela
Coordenação Setorial de Extensão do CCS (CSE/CCS) a partir de sua criação em 1997, enumerando estratégias, parcerias
desenvolvidas e subáreas de atuação. Metodologia: são descritos a organização física e funcional da Coordenação Setorial de
Extensão do Centro de Ciências da Saúde da UFPE. Descrevem o Plano de Ação do CCS no que se refere ao Programa “CCS
Atuante na Comunidade”, cuja estratégia é realizar extensão com compromisso e qualidade. Referem a constituição da Comissão de
Extensão, com representação das várias áreas de conhecimento do CCS. Consideram as diversas modalidades de ações
extensionistas. Resultados: Foram descritas as diversas ações desenvolvidas pela CSE/CCS: Catálogo de Serviços, Projetos
desenvolvidos com concessão de bolsas de extensão e com alunos voluntários, participação em diversos tipos nos programas
institucionais da PRO-EXT, como Verão no Campus, Vivendo o Campus e Pro-idoso. Descreve ainda a atuação do Núcleo de Saúde
Pública do CCS, enfatizando seu perfil interdisciplinar e intersetorial.
SAÚDE
1164061039
AÇÃO EDUCATIVA PARA A CIDADANIA NO MUNICÍPIO DE PEDRAS DE FOGO/PB.
Guedes, Rosalva M. F; Beltrão, Valéria L; Cartaxo, Carlos; Lima, Clara Magna N.; Viana, Amanda de Andrade;
Gomes,
UFPB
O Programa Universidade Solidária - Unisol - tem como uma de suas características a Promoção de Parcerias entre Universidades e
Municípios, buscando um trabalho educativo, de integração social, cultural, visando colaborar para a melhoria da Qualidade de Vida
das comunidades. Em meio às dificuldades do nosso Estado, o presente Projeto objetiva prioritariamente contribuir para a
transformação social das comunidades, fortalecer a articulação entre as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, e possibilitar a
intensificação do papel da Universidade, de produzir conhecimento e criar mecanismos de democratizá-lo. As atividades de extensão
no Município, estão sendo desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, humanas, ciências agrárias e ciências sociais, sob a forma
de cursos - "qualidade no atendimento ao público" destinado aos funcionários das secretarias municipais; oficinas - reciclagem do lixo
(papel, garrafa pet), confecção de cartões, dinâmicas de grupo para idosos e agentes de saúde, iniciação à dança e ao teatro;
palestras com debates - hipertensão, diabetes, alcoolismo, tabagismo, educação ambiental, agrotóxico, cidadania, sexualidade na
adolescência, D.S.T., organização comunitária (reativação da associação comunitária de Jangada); visita à equipamentos sociais
(Casa da Criança - com orientações sobre saúde/higiene e orientações psico-social às responsáveis), Centro Comunitário do
Município, Igreja, etc); visitas domiciliares (famílias das crianças da Casa da Criança); Ações integradas de saúde - Saúde da Mulher
(para as profissionais do sexo), realização de dramatizações - apresentação do programa, caravana da alegria (dia da vacinação),
recreação na casa da criança etc. As ações são desenvolvidas nas diversas comunidades da zona rural e da sede do município.
Apesar do projeto estar em andamento, com previsão para ser concluído no final do mês de novembro, o envolvimento e depoimentos
das pessoas das comunidades trabalhadas, tem demonstrado o alcance das ações, quando colaboramos para disseminar e consolidar
a ação comunitária, e principalmente, quando vimos o fortalecimento e a vontade de um povo de ser efetivamente cidadão.
1169061041
O CORPO HUMANO NA PONTA DOS DEDOS
Fabrício Rômulo S. Farias;Flávia P. de F. Paiva;Lílian Débora P. e Silva;Rossana Seixas M. da Silva
UFPB
O Projeto de Extensão Universitária Intitulado “Programas de apoio aos professores do ensino médio e fundamental das escolas
públicas de João Pessoa” teve início no dia 01/07/2002 e continua em vigência. Sua primeira etapa constitui numa visitação ao
Instituto para Cegos da Paraíba – Adalgiza Cunha, na qual os professoras foram contactados e informados sobre o projeto, salientando
a sua importância para o enriquecimento pedagógico dos mesmos. O objetivo deste estudo é apoio pedagógico na área de Ciências e
Biologia para professores do ensino médio e fundamental, portadores de deficiência visual, do referido instituto. A implantação deste
projeto tornou-se necessária para compensar a deficiência do ensino nas escolas da rede pública, uma vez que atividades práticas e
laboratoriais não são realizadas, e os livros didáticos adotados são deficientes. Além dos professores, em sua grande maioria,
encontrarem-se desatualizados, dificultado, assim, o ingresso dos alunos das escolas públicas nas Instituições Universitárias. A
metodologia utilizada promove a realização de atividades práticas através de aulas ministradas por voluntários do curso de Odontologia
da UFPB, durante um período de uma hora semanal para cada disciplina: embriologia, anatomia e histologia. Os voluntários
selecionados dão uma explanação teórico-prático fazendo uso de recursos didáticos como: esqueletos articulados e desarticulados e
peças cadavéricas formolizadas, os quais pertencem aos laboratórios de anatomia, embriologia e histologia do Departamento de
Morfologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba – Campus I. Após a explanação teórico-prático, os
professores-alunos são submetidos a um simulado envolvendo questões dos temas estudados nas três disciplinas, a fim de analisar o
conhecimento adquirido.
062804819
ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO: INDISSOCIABILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL
Terezinha Valim Oliver Gonçalves
UFPA
Relato neste artigo, um trabalho de extensão realizado nas áreas de SAÚDE e MEIO AMBIENTE, a partir do ensino de graduação, no
Curso de Licenciatura Plena em Ciências de um município do Arquipélago do Marajó/PA. Os alunos são todos professores da Escola
Básica, que estão obtendo, neste curso a qualificação profissional para o exercício da profissão, conforme exige a LDBN/96. Faço o
estudo na perspectiva de uma pesquisa narrativa (CONNELLY & CLANDININ, 1995), buscando associar aos processos formativos, a
prática docente dos professores-alunos extendida à comunidade. À luz de vários autores, discuto a indissociabilidade ensino-pesquisaextensão, tratando neste trabalho muito mais diretamente o ensino e a extensão. Discuto a pesquisa e a extensão a partir do ensino,
com orientação dos alunos a realizarem pequenos projetos de investigação e a prestar algum serviço à comunidade, mesmo no âmbito
da disseminação do conhecimento, de modo imbricado, tendo em vista os objetivos do curso. Neste caso, na minha análise, a
pesquisa e a extensão fazem parte dos meus propósitos de ensino, ou seja da metodologia adotada. Não tenho a pretensão de afirmar
que trabalhos como os desenvolvidos por meus professores-alunos resolvam a situação da exclusão social, da violência, das drogas,
das questões ambientais. Eles também sabem disso. Parece haver também a consciência entre eles de que foi só um começo, de que
“apesar de estar finalizando o trabalho, ele se encontra inconcluso”. (Cris, 2002). Em termos da estrutura de um trabalho de pesquisa,
posso dizer que os professores-alunos avançaram. Já há os que conseguem fazer inserções adequadas de falas dos sujeitos e
citações ou referências. Entretanto, o que persigo agora não é a forma, mas sim a ação comprometida e responsável, embora saiba,
como eles, que não somos responsáveis (sozinhos) pela transformação da realidade em que vivemos. Entretanto, trabalhar o ensino
com a extensão, certamente contribui para a inclusão social por meio da disseminação de conhecimentos àqueles que jamais teriam
SAÚDE
acesso à Universidade e a conhecimentos daquela natureza. A extensão universitária feita por alunos é, no meu modo de ver, de
grande alcance para a inclusão social por meio de conhecimentos específicos de cada área, desde que apresentados em um nível de
complexidade compatível com as possibilidades de entendimento da comunidade considerada.
1020051000
PROGRAMA DE ATIVIDADES MOTORAS PARA DEFICIENTES - PROAMDE
Débora F. de Moura 1; Graziela D. Caleffi1 ; Iêda O. Mota1 ; Minerva Leopoldina C. Amorim1 ; Romina Karla S.
Michiles1 ; Rosângela M. Gama1 ; Rosângela S. da Silva1 ; Viviane Dilma F. Pereira 1; Welligton C. de Souza1 ;
Profa. Dra. Kathya Augusta Thomé Lopes2; Profa. Dra. Margareth Vasconcelos Monteiro2.
UAM
O Programa de Atividades Motoras para Deficientes–PROAMDE, é um projeto de Extensão realizado pelos Departamentos de
Ginástica e Atividades Lúdicas - DEGIN e Desportos e Atividades Comunitárias - DDAC da Faculdade de Educação Física da
Universidade do Amazonas. No ano 2001, o programa desenvolveu prática de atividades motoras em dois pólos: Hospital Universitário
Getúlio Vargas (atendimento a sequelados medulares) e Mini-Campus Universitário - FEF (alunos com deficiências física, mental e
paralisia cerebral). Foram atendidos 66 alunos, sendo 23 no pólo Hospital Universitário Getúlio Vargas - HUGV e 43 no pólo MiniCampus Universitário – FEF. Dentre os principais objetivos do PROAMDE destacamos a melhora das funções motoras
remanescentes, visando uma reabilitação compreensiva e a promoção da incorporação do hábito da prática de atividades físicas
sistemáticas, desenvolvendo as potencialidades motoras dos alunos, promovendo a sociabilização e a elevação da auto-estima,
contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas, através da Educação Física Adaptada e Esportes. O
programa visa também capacitar os acadêmicos de Educação Física bem como realizar estudos e discussões sobre deficiência e
reabilitação. É ainda o objeto do programa a inserção dos alunos na prática desportiva de competição, sendo assim, o Proamde
participou em junho de 2001 dos III Jogos Paradesportivos da Região Norte com oito atletas disputando as seguintes modalidades:
Atletismo e Natação, obtendo 21 medalhas no total. Visando a capacitação dos acadêmicos, o Proamde participou do Congresso
Brasileiro de Atividade Motora Adaptada e promoveu um curso de capacitação profissional – Natação Método Halliwick. Foram
estabelecidas novas metas para o ano 2002: Revisar e incrementar os planos atuais de intervenção; inaugurar um núcleo no Campus
oferendo atividades psicomotoras para crianças com deficiências mental; criar um grupo de pesquisas e discussões em temas
relacionados com "deficiência"; e finalmente promover qualificação profissional para a equipe que atua no PROAMDE bem como
profissionais em Educação Física e áreas correlatas.1 discente bolsista; 2 coordenador (a).Departamento DEGIN/DDAC - FEF
O OBSERVATÓRIO JIRI VLCEK DO CEFET DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Oswaldo Bellei, Marcelo de Oliveira Souza, Carlos Augusto Cruz, Gédson de Almeida Ferreira, Cristiano Paulo
Araújo, Dérick Pereira, Nélson Júnior , Carlos Augusto Manhãs, Maxoel Costa
Apresentaremos nesse trabalho uma descrição de atividades de divulgação da astronomia na região Norte-Fluminense, que levaram a
que fosse construído um Observatório Astronômico em uma instituição pública de ensino. O trabalho desenvolvido tem como objetivo
principal despertar nos estudantes e no público em geral o interesse pela astronomia.
No dia 8 de março de 2002 foi inaugurado o Observatório Jiri Vlcek do CEFET de Campos dos Goytacazes, cidade do interior do
Estado do Rio de Janeiro. É o primeiro observatório público da região Norte-Fluminense. O Observatório é administrado através de
uma parceria entre o Clube de Astronomia Louis Cruls, entidade sem fins lucrativos e voltada a divulgação da astronomia, e o CEFET
de Campos dos Goytacazes.
Através dessa parceria tem sido possível a realização de diversas atividades de divulgação da astronomia na região Norte-Fluminense
, como, mini-cursos, palestras e encontros de astronomia amadora, na região Norte-Fluminense
O Observatório também é utilizado como ferramenta pedagógica auxiliar nos cursos de graduação e do ensino médio ministrados pelo
CEFET de Campos dos Goytacazes.
SAÚDE
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE.
Klein, Lígia Regina; Graf, Maria Esther; Baldez, Camila S.; Emerenciano, Carolina B.; Silva, Fabíola Longui P.
Varaschin, Patrick; Zych, Thays Aparecida; Carvalho, Victor Gomide; Tinti, Luis Alberto de Oliveira; Martins Filho,
Raul; Dias, André Luis; Kotkoski, Simone; Oliveira, Flávia Camargo; Bittencourt, Shanna; Graf Neto, Joachim;
Bordigno, Ricardo Henrique; Von Knüppel, João; Mathieu, A lexandra E.; Bittencourt, Camile.
UFPR
O Projeto de Extensão Universitária “Alfabetização de Jovens e Adultos com Ênfase em Educação em Saúde”, integrado por
estudantes universitários que atuam como alfabetizadores, visa promover a alfabetização de jovens e adultos que não tiveram acesso
à escolarização em idade própria; instigar um espírito crítico na comunidade e proporcionar aos estudantes universitários a
oportunidade de realização de um trabalho comunitário, ampliando assim as possibilidades de participação social, bem como de
contato com outros contextos sociais. Desenvolve-se na região metropolitana de Curitiba, atendendo uma turma de 20 alunos, que
funciona como elemento nucleador de pesquisa-ação, na área da saúde e meio-ambiente, junto à comunidade. Essa demanda foi
levantada junto à comunidade, com o auxílio da associação de moradores, que envolve-se também na pesquisa-ação. A metodologia
de alfabetização fundamenta-se no letramento, partindo da discussão de temas relacionados ao cotidiano da comunidade e
promovendo quatro práticas: produção de texto; leitura/interpretação; análise lingüística e sistematização do código. A avaliação
processual que vem sendo realizada atesta a validade do projeto quanto ao aproveitamento dos alfabetizandos, ao envolvimento da
comunidade na reflexão crítica sobre questões da saúde e ao enriquecimento da experiência dos acadêmicos, proporcionando-lhes
contato e reflexão sobre os problemas mais agudos da população.
PROJETO SAÚDE NA ESCOLA: UMA INICIATIVA BEM SUCEDIDA DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE NOS CIEPS DO ESTADO RIO DE JANEIRO
Edson Ferreira Liberal - [email protected], Ubirajara Oliveira: Prof da Fundação Técnico-Educacional Souza
Marques – [email protected], Fábio Kuschnir– [email protected], Dinah Oliveira Santos –
[email protected], Mariana Tschoepke Aires – [email protected], Suzana Tschoepke Aires: Pediatra
da Secretaria de Estado de Defesa Civil – [email protected]
UFRJ
Escolas Promotoras de Saúde vêm sendo desenvolvidas em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. A necessidade de unir ao
processo de aprendizado atividades educativas e assistenciais em saúde motivou o trabalho em conjunto de professores e equipe
multidisciplinar de saúde. Descrevemos a implantação do "Programa Saúde na Escola" que visa atingir o modelo de Escolas
Promotoras de Saúde. No período compreendido entre setembro de 2000 e abril de 2002 foram reativados os núcleos de saúde de
360 Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) do Estado do Rio de Janeiro. Equipe constituída por médicos clínicos e
pediatras, odontólogos e auxiliares de enfermagem passaram a prestar atendimento primário a alunos da escola e comunidade local.
Ações de prevenção de agravos e promoção da saúde também foram desenvolvidas. Um ano e meio após a implantação do programa
mais de 250.000 atendimentos já foram realizados e o mesmo vem se desenvolvendo com sucesso.
008006360
BRINQUEDOTECA ITINERANTE TRANSFORMANDO O LAZER DOS MORADORES DAS
VILAS RURAIS NO PARANÁ
Lucineyde Amaral Picelli – [email protected]; Lucyelena Amaral Picelli – [email protected]; Co-autores:
Agnaldo da Silva Souza; Ana Cláudia de Matos; Fabrícia Silva de Melo; Gislaine Augusto; Karla Cristina
Marchi Frasquette; Tânia Regina Albertini Balbino; Vilma Xavier da Silva.
UNIPAR
Uma das exigências da atualidade é o compromisso com qualidade de vida e saúde. Pensamos ser o lazer um dos elementos de
promoção da melhoria das relações humanas, que traz como conseqüência a vida mais saudável. Moradores das Vilas Rurais, da
região de Umuarama, no Paraná, apontavam que suas atividades de lazer, nos finais de semana, até pouco tempo atrás, eram
escassas ou reduzidas aos inúmeros programas de televisão. O projeto de Extensão Universitária denominada Brinquedoteca
Itinerante: Espaço Lúdico-Cientifico, da UNIPAR – Universidade Paranaense, campus Sede, em parceria com a Fundação Araucária e
Fundo Paraná, transformou a realidade das crianças e adultos destas comunidades. Um dos objetivos deste trabalho é proporcionar
aos moradores a oportunidade da interação entre eles e a comunidade acadêmica, num espaço alternativo, como forma de exercitar a
criatividade e a promoção de momentos mais saudáveis, através do brincar. Atualmente são atendidas quatro Vilas Rurais, com visitas
programadas aos domingos, uma vez por mês em cada Vila. Num período de duas horas acontecem diversas atividades lúdicas
mediadas pelos estagiários e diversos brinquedos industrializados e confeccionadas com sucatas. Participam deste projeto professores
do Curso Pedagogia e estagiários de cursos da UNIPAR, tais como Pedagogia, Educação Física, Turismo e Hotelaria e Comunicação
Social. Democratizar o acesso ao lúdico é uma das formas de convidar a comunidade a pensar, integrar-se e assim transformar sua
realidade. Através deste projeto confirmamos a mudança das relações interpessoais pelo brincar, pois antes havia menos integração
entre os moradores e agora percebemos maior entrosamento entre os participantes do projeto (famílias vileiras), mais opção de
ocupação do tempo livre e maior preocupação com uma infância mais saudável. Neste sentido, a brinquedoteca significa um espaço de
exercício da cidadania e promoção da saúde de crianças e adultos que participam do projeto, pois é um espaço para brincar
livremente, divertir e também aprender.
SAÚDE
AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA ESPECÍFICO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Kiriaque Barra Ferreira Barbosa ([email protected]); Silvia Eloiza Priore ([email protected]); Sylvia do
Carmo Castro Franceschini ([email protected]); Sônia Machado Rocha Ribeiro ([email protected])
UFV
Em Viçosa – MG, aproximadamente 22% da população são adolescentes, sendo escassa a infra-estrutura municipal de saúde e
nutrição para atender esta população, o Departamento de Nutrição e Saúde, preocupado com este grupo etário e com o propósito de
reforçar a tríade universitária, criou o Programa de Atenção à Saúde do Adolescente – PROASA, funcionando nas dependências da
UFV, desde agosto de 1998. A intervenção nutricional é realizada objetivando promover modificações nos hábitos alimentares. Não se
recomenda restrição calórica, devido ao aumento das necessidades nutricionais. Além do acompanhamento dietético é realizada
avaliação antropométrica. Este estudo objetivou verificar as modificações físicas e dietéticas em adolescentes com sobrepeso e
eutrófias, atendidos pelo PROASA. Obteve-se dados dietéticos, antropométricos e de composição corporal de 36 adolescentes com
sobrepeso e 23 eutróficos, que foram submetidos ao mínimo de três intervenções nutricionais, considerando a 1ª (T0) e a 3ª (T3)
consulta, com intervalo mínimo de três meses. A população encontrava-se na faixa etária de 10 a 19 anos, 75% e 87% eram do sexo
feminino, nos sobrepeso e eutróficos respectivamente. Observou-se que, em T0, 39% apresentavam-se obesos, em T3, 36% na mesma
situação, 53% sobrepeso e 11%eytróficos. O grupo dos eutróficos manteve seu estado nutricional em T3. Em T0, com exceção da
estatura e da massa livre de gordura (MLG), todas as medidas apresentaram-se com diferença estatisticamente significantes, para o
grupo dos sobrepesos foram, aumento da estatura e da MLG e diminuição da gordura total e Índice de Massa Corporal de Gordura, já
para os eutróficos, apenas a estatura se diferenciou estatisticamente. Houve melhora, entre os sobrepeso, para carboidratos e
proteínas, e para os eutróficos em relação a todos os macronutrientes, ferro e fibras. O consumo de alimentos Diet e Light e com alto
percentual lipídico foi mais citado entre os com sobrepeso. Independente do estado nutricional, a maioria dos indivíduos realizava mais
que três refeições diárias. O almoço foi a única que não foi omitida pelos com sobrepeso enquanto que para os eutróficos além do
almoço o desjejum também não foi omitido. Maximizando o apoio ao adolescente, estimulando-o a melhorar seus hábitos alimentares,
acredita-se que através de programas como o PROASA os adolescentes tenham mais oportunidade de se tornarem adultos saudáveis
e produtivos e com melhor qualidade de vida.
PROJETO ANEMIA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
FERROPRIVA NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG E REGIÃO
PREVENÇÃO
DA
ANEMIA
Martins, P. C. ([email protected]); SILVA, D. G. ([email protected]); Netto, M. P.
([email protected]); Rocha, D. S. ([email protected]); Lima, N. M. M. ([email protected]); Priore, S. E.
([email protected]); Franceschini, S. C. C. ([email protected])
UFV
A anemia ferropriva, é definida como um baixo nível de hemoglobina no sangue, devido a redução no número de eritrócitos e/ou a
pouca quantidade de hemoglobina nestes. É causada pela deficiência de ferro, sendo, esta a carência nutricional mais comum em todo
o mundo, atingindo vários indivíduos, independente da idade, do sexo e da condição sócio-econômica. Estima-se que 30% da
população mundial apresenta essa deficiência, constituindo desta forma um problema de saúde pública de extrema importância. A
prevalência é maior em crianças e gestantes, devido ao aumento expressivo da demanda de ferro associado ao desenvolvimento físico
da criança e do feto. Diante dos efeitos deletérios à saúde e à alta prevalência de anemia ferropriva observada em nosso meio, o
Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa-MG, iniciou em 1998, o “Projeto Anemia”, com a colaboração
de professores e alunos da instituição e em parceria com a Prefeitura Municipal de Viçosa. O “Projeto Anemia” tem como objetivos o
diagnóstico e tratamento de crianças anêmicas atendidas pela rede pública de saúde; a avaliação do estado nutricional destas crianças
bem como a orientação às mães quanto aos alimentos fontes de ferro, estimuladores e inibidores de sua absorção; estimulando
práticas alimentares adequadas; além do incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Os estudos dos principais fatores de risco para a
anemia nas diferentes faixas etárias também tem sido realizados pelo grupo. As atividades do Projeto são realizadas em multirões
organizados pela equipe. No município de Viçosa; a prevalência entre crianças de 6 meses a 5 anos é de 51,5%. O trabalho foi
ampliado para outras cidades da região – em 1998, foi atendida a população infantil de Guiricema, encontrando-se prevalência de
anemia de 39,6%. No ano de 2001, em Rio Novo, esta foi de 36,6%. O Projeto encontra-se em fase de reorganização e expansão,
tendo como metas futuras o atendimento domiciliar das crianças diagnosticadas como anêmicas e a realização de multirões em outras
comunidades da região.
SAÚDE
CONDIÇÕES DE SAÚDE E NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, QUE PARTICIPAM
DE TIMES DE FUTEBOL COMO PARTE DE UM PROJETO DE INCENTIVO À
SOCIALIZAÇÃO REALIZADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA-MG
Cabrini, D. ([email protected]); Magalhães, R. D. ([email protected]); Barbosa, K. B. F.
([email protected]); Priore, S. E. ([email protected]); Franceschini, S. C. C. ([email protected]); Silva, S. R.
([email protected]); Pereira, R. S. ([email protected]); Lamas, F. L. ([email protected]); Maia, J.
([email protected])
UFV
Para preservar um bom estado de saúde e nutrição deve-se dar atenção especial à alimentação e às condições gerais de saúde,
principalmente nas comunidades menos privilegiadas, onde a ingestão alimentar possivelmente é inadequada nos aspectos quantitativo e
qualitativo e o acesso aos cuidados à saúde e educação são mais precários. O presente estudo objetivou avaliar as condições de saúde e
nutrição de 37 crianças e adolescentes do sexo masculino, de 9 a 16 anos, que participam de times de futebol integrando um projeto de
socialização realizado pelo Departamento de Educação Física, com apoio do Departamento de Nutrição e Saúde nas atividades afins
(Universidade Federal de Viçosa). As avaliações foram realizadas antes da atividade de socialização. A mediana de idade foi de 14 anos.
Quanto ao estado nutricional, 13,5% apresentaram baixo peso, 81,1% eutrofia e 5,4% sobrepeso. 21,6% dos avaliados apresentaram baixa
estatura para a idade (abaixo do percentil 5). A mediana do número de cômodos e do número de moradores foi 6 e 5, respectivamente. Todos
os indivíduos estudavam. A maioria (37,8%) relatou que dois moradores trabalhavam, sendo que 10,8% dos participantes trabalhavam 4,7
horas/dia (mediana) e os tipos de atividades citadas foram vendedor de jornal, faxineiro e entregador de compra. Quanto aos outros membros
da família, 59,5% e 73,0% das mães e pais, respectivamente trabalhavam. Todos os meninos realizavam mais de três refeições, sendo que a
mais omitida foi a ceia (75,7%) seguida de colação (51,4%). Todos ingeriam pelo menos uma refeição antes da realização da atividade física,
sendo que a mais citada foi o almoço (86,1%), porém ficaram duas horas (mediana) em jejum antes da realização da atividade. Apenas 30,6%
quebraram este jejum, o grupo dos açúcares foi o mais citado. Em função dos aspectos apresentados e considerando a importância da
intervenção realizada na faixa etária em questão, por ser uma fase caracterizada por intenso crescimento e desenvolvimento, além da
consolidação dos hábitos alimentares, deve-se ressaltar a importância da realização de um diagnóstico das condições de saúde e nutrição
neste grupo possibilitando a prática de ações direcionadas a melhoria da qualidade de vida, bem como a realização de atividades de
socialização com o objetivo de promover uma melhor integração destes indivíduos no contexto social.
PROJETO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO (PCF) DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DA UNICAMP
Vera Aparecida Madruga Forti, ([email protected])
UNICAMP
O PCF é uma atividade de extensão onde atendemos a comunidade universitária durante todo semestre letivo. As atividades desse projeto são
desenvolvidas nas dependências da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Estudos relatam que a expectativa de vida no seres
humanos tem aumentado nos últimos anos, porém estes dados pouco dizem sobre a qualidade de vida dessas pessoas. Pensando nessas
indagações começamos oferecer esta física com freqüência de três sessões/semanais e durante 60 minutos, tendo como objetivo aproximar a
extensão universitária da pesquisa científica. Questionamos os participante sobre quais seriam os motivos de uma faixa etária tão abrangente
(20-50 anos) procurarem o PCF, e se estes saberiam os reais benefícios da prática de atividades físicas auxiliando na melhoria da qualidade
de vida. Outro questionamento foi direcionado às monitoras do projeto de semestres anteriores, sobre qual a importância do PCF na sua
formação acadêmica. Foram analisados 100 questionários de alunos de ambos os sexos e 10 questionários de ex-monitoras do projeto. Os
resultados obtidos entre os freqüentadores do CPF nos mostraram que, ele está mais preocupado com a manutenção da saúde e melhor
qualidade de vida, deixando para o segundo plano os objetivos estéticos. Já, as ex-monitoras do programa inferiram que foi de grande
importância para sua formação profissional na área prática, o que de certa forma contribuiu para posteriores absorções no mercado de trabalho
(academias, clubes e instituições de ensino público e privado).
PROGRAMA DE TRINAMENTO DE PROFESSORES NA TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES
SOBRE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA
Aline Lúcia Sant’Ana Costa Forato, Raquel Maria Amaral Araújo, Valéria Maria Vitarelli de Queiroz, Maria do
Socorro Lira Coelho, Maria Cristina Barros Bittencourt ([email protected])
UFV
A transmissão de informações em alimentação e nutrição constitui uma ferramenta estratégica na melhoria do nível de saúde da população,
muito aplicada em países desenvolvidos. No Brasil, aliada à carência de recursos financeiros que limitam o aceso de grande parte da
população e alimentos essenciais para suas dietas, está o grave problema da falta de conhecimento sobre alimentação, nutrição e saúde
preventiva. As populações de pré-escolares e escolares se encontram em fase vulnerável fisicamente, necessitando, portanto, de ênfase no
acompanhamento nutricional. A transmissão de informações para estes dois grupos, que se encontram em fase de formação de hábitos
alimentares, se dá de forma eficaz. Ferramentas lúdicas de apoio como materiais audiovisuais auxiliam na adequação da linguagem ao público
infantil. O trabalho deverá se estender aos adultos que trabalham com o ensino infantil e aqueles que atuam diretamente com a alimentação de
crianças. O sistema de trabalho em cascata é adequado nestes casos, já que o treinamento de alguns professores, com apoio de profissionais
especializados em nutrição e saúde, poderão beneficiar centenas de crianças. O objetivo central deste programa será elevar o nível de
conhecimento em nutrição, alimentando a saúde das crianças, através da instrumentalização de professores que trabalham com a educação
infantil. De posse de conhecimentos sobre como se alimentar corretamente, enraizadas desde a infância, estaremos provendo uma ferramenta
poderosa para que estas crianças e suas famílias possam interferir na sua própria realidade, aproveitando melhor os recursos alimentares que
SAÚDE
possuem. Esta realidade contribui para um bom desenvolvimento físico e também de consciência destas crianças, que serão futuros adultos,
reprodutores de conhecimento e bons Hábitos alimentares em nosso país. O PRONAC está em fase de implantação na creche Rebusca de
Viçosa-MG. A metodologia utilizada segue a seguinte seqüência: contato com a Instituição (creche ou escola); reunião com o
diretor/coordenador e os professores para expor o Programa e levantar as necessidades da Instituição; realização do curso para
instrumentalização dos professores; realização das atividades com as crianças; acompanhamento, sob forma de assistência técnica, do
processo de transmissão de informações dos professores trinados para as crianças.
PROCARDIO PROGRAMA DE PREVENÇÃO ÀS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Ribeiro, Rita de Cassia Lanes; Rosado, Lina Enriqueta F;. Nascentes, Marielle; Ghetti, Fabiana; Bonard, Ivana Sales;
Rezende Fabiane Aparecida C; Carvalho, Carlos Roberto
UFV
Nos países em desenvolvimento a incidência de afecções cardiovasculares vem aumentando de forma significativa, frequentemente
associadas ao aparecimento dos efeitos deletérios da chamada “vida moderna”, como o aumento da ingestão de gordura saturada, do
estresse e do sedentarismo (controles remotos e elevadores, por exemplo) que levam, em última análise, à obesidade e às decorrentes
alterações metabólicas (LOURES-VALE; MARTINEZ, 2001). Este projeto tem como objetivo geral identificar e avaliar a prevalência de fatores
de risco para doenças cardiovasculares em servidores da UFV e seus dependentes. A abordagem aos participantes é realizada nos locais de
serviço, onde são orientados sobre a importância da prevenção. O atendimento é realizado na Divisão de Saúde da UFV. Os participante são
submetidos à avaliação clínica e nutricional e são solicitados os exames necessários. São marcados retornos para a semana seguinte, em que
são avaliados os exames bioquímicos pelo médico e nutricionista, tomando-se as medidas cabíveis. Os participantes, que não apresentam
nenhum fator de risco para DCV, recebem orientações gerais e uma cartilha, reforçando a importância de um estilo de vida saudável e
recebem alta. Os participantes que apresentam fatores de risco passíveis de intervenção clínica e/ou nutricional, retornam ao serviço para o
estabelecimento de um esquema de acompanhamento que é determinado individualmente. Aqueles que necessitam intervenção nutricional
retornam ao serviço de dietoterapia 15 dias após a primeira semana de atendimento, e a partir daí mensalmente. São avaliados peso, IMC
atual e relação cintura/quadril. Além disso,são avaliadas a adesão e dificuldade em seguir o esquema alimentar proposto.Para a reavaliação
clínica, o retorno é trimestral. Nesse retorno são feitas novas dosagens bioquímicas. Quando, após os 6 primeiros meses de intervenção e
adoção das medidas recomendadas, os níveis de colesterol total e suas frações não estão normalizados, são introduzidos medicamentos. A
atuação na fase inicial da doença e/ou na fase patológica pré-clínica é de grande importância para uma maior probabilidade de êxito na
prevenção primária ou na prevenção da evolução da doença, visando a melhoria da qualidade de vida da população.
PROJETO MAMAMIGA: ENSINO,
PREVENÇÃO DE CÂNCER DE MAMA
PESQUISA,
EXTENSÃO
E
INTERVENÇÃO
EM
Miranda PSC. – Pacheco ZML - Sousa MCC - Martins MG - Rennó HMS UEMG
O câncer de mama é um dos principais tumores malignos mais comuns no sexo feminino nos países ocidentais (sejam eles
considerados como desenvolvidos ou em desenvolvimento). Pelos dados estatísticos têm se detectado um aumento significativo de
incidência da doença (cerca de 1% ao ano em muitos países), mas a mortalidade mantém-se estável por muitas décadas, o que pode
demonstrar melhoria na detecção precoce e no tratamento.No Brasil, entre as mulheres, as neoplasias malignas de mama destacamse com uma taxa de incidência de 36,47/100.000, em 2001. Estimando-se para este ano um total de 31.950 casos. Este incidência
reflete também na mortalidade. Estima-se para 2001, uma taxa de mortalidade de 9,99/100.000, mantendo-se esta neoplasia como a
primeira causa de morte entre mulheres Esta tendência ascendente da mortalidade já vinha se manifestando em anos anteriores. Entre
1988 e 1997, a taxa de mortalidade por câncer da mama, no Brasil, aumentou de 6,14/100.000 para 9,31/100.000. Estes dados e esta
tendência caracterizam o câncer de mama como um dos maiores problemas de saúde pública, no Brasil. Em Minas Gerais, o tumor de
Mama ocupa o primeiro lugar entre os tumores mais comuns e os mais letais no sexo feminino, esperando-se para o ano de 2002 uma
estimativa de 3.520 casos novos (38.02/100.000) e uma estimativa de óbitos de 810 (8,74/100.000)
Um dos objetivos do “Projeto MamAmiga” é o aumento da prática do Auto-Exame das Mamas pela alunas do nível médio de
Divinópolis. Este estudo mostra que é possível modificar a prática de auto-exame desde que motivada e orientada esteja a mulher. Os
resultados encontrados na literatura e em nossa prática levou-nos a pesquisar a prática de auto-exame em usuários do sistema único
de saúde. Encontrou-se que, entre 325 usuárias de distintas idades que freqüentaram os centros de saúde da Secretaria Municipal de
Saúde de Divinópolis (SEMUSA), entre março e junho de 2002, um total de 35% nunca tinha realizado um auto-exame de mama. Entre
menores de 20 anos este valor chegava a 50%; e ao mesmo percentual chegavam as mulheres com 51 anos de idade e mais. A partir
da pesquisa, desenvolve-se uma ação nas escolas com o treinamento de alunas e acompanhamento para identificar a mudança de
comportamento.
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SAÚDE - PRAC - Universidade Federal da Paraíba