UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH
COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Ficha de catalogação de monografia de graduação
FREITAS, Lucas R., 1991
FAZENDO PEGAÇÃO: CORPORALIDADES DISSIDENTES EM CURITIBA, PR
2015
130 f : il., figuras
Por
GIL, Laura Pérez
Monografia (graduação) – Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências
Humanas. Curso de Ciências Sociais.
Resumo RESUMO: Este trabalho se propõe apresentar reflexões sobre a pegação que
Autor
Título
Publicação
Colação
Idioma
Orientador
Notas
ocorre em Curitiba (PR). Além de ser uma gíria comumente utilizada por
pessoas LGBT, a pegação também pode ser entendida como uma prática
corporal, realizada por dois ou mais corpos, que interagem sexualmente de
forma - na esmagadora maioria das vezes - anônima e rápida. Essa
interação ocorre em locais públicos ou comerciais voltados ao público e
através de pesquisas de campo realizadas em um cinema pornô e um
banheiro público masculino - o banheirão - se tentará demonstrar que a
própria estrutura dos espaços onde a pegação é praticada, possibilitam a
própria de acontecer. Farei uso das noções de espaço e território de
Guattari (1985), juntamente com as de técnicas corporais de Mauss (2003)
e performance de Butler (2013) para demonstrar que os locais onde a
pegação ocorre, abarcam uma quantidade de fluxos de signos, técnicas e
códigos, que ao se entrecruzarem, acabam por alterar a dinâmica do
espaço onde ela é realizada. Esse processo será entendido como
desterritorialização/reterritorialização e a partir disso, tentarei mostrar que
não só os espaços são reterritorializados, como, também, o próprio corpo
de quem a pratica. Assim, após elucidar que a pegação é uma prática
corporal
marginal,
pois
transgride
as
díades
público/privado,
masculino/feminino, limpeza/sujeira, etc., a pesquisa buscou exprimir que
tais práticas também necessitam de regras para serem realizadas.
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Assunto
Área
Data
Entidade
Meio
eletrônico
Formato
SILVEIRA, Marcos da Silva
Pegação; Corporalidade; Antropologia do Corpo
Antropologia
26 -06-2015
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em Ciências Sociais