Governo Federal Ministério de Minas e Energia Ministro Silas Rondeau Cavalcante Silva Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Márcio Pereira Zimmermann Diretor do Departamento de Planejamento Energético Iran de Oliveira Pinto Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos da Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Bioenergia José Alcides Santoro Martins Estudos do Plano Decenal de Expansão do Setor Elétrico Estudos da Expansão da Transmissão Análise dos Sistemas Regionais Subsistema Nordeste Ciclo 2006-2015 Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim José Carlos de Miranda Farias Coordenação Executiva Paulo Cesar Vaz Esmeraldo Equipe Técnica Alzira Noli Edna Araújo Jurema Ludwig Laura Bahiense Maria de Fátima Gama Roberto Rocha Diretor de Gestão Corporativa Ibanês César Cássel URL: http://www.epe.gov.br Sede SAN – Quadra 1 – Bloco “B” – 1º andar 70051-903 Brasília DF Escritório Central Av. Rio Branco nº 1, 11º andar 20090-003 Rio de Janeiro RJ No. Data: EPE-DEE-RE-042/2005 21 de novembro de 2005 Índice 1. Introdução e Objetivo ................................................................................................. 6 2. Sistema Interligado Nacional...................................................................................... 7 2.1 Evolução das Projeções de Mercado e do Plano de Geração - Brasil......... 8 2.2 Intercâmbios Regionais ............................................................................ 11 Interligação Norte-Sul ............................................................................... 13 Interligação Norte-Nordeste ..................................................................... 15 Interligação Sudeste-Nordeste.................................................................. 16 Interligação Sul-Sudeste........................................................................... 16 Interligação Acre/Rondônia – Sudeste/Centro-Oeste................................ 17 3. Recomendações ...................................................................................................... 18 3.1 Estado do Piauí ........................................................................................ 18 3.2 Estado do Ceará....................................................................................... 18 3.3 Estado do Rio Grande do Norte................................................................ 19 3.4 Estado da Paraíba .................................................................................... 19 3.5 Estado de Pernambuco ............................................................................ 19 3.6 Estado de Alagoas.................................................................................... 20 3.7 Estado de Sergipe .................................................................................... 20 3.8 Estado da Bahia ....................................................................................... 20 4. Configuração de Referência..................................................................................... 21 5. Critérios Utilizados ................................................................................................... 22 6. Sistema de Transmissão e Análise de Desempenho ............................................... 23 Plano de Geração Regional ..................................................................................... 23 Evolução do Mercado Regional................................................................................ 25 6.1 ESTADO DO PIAUÍ .................................................................................. 27 6.1.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 27 6.1.2 Rede de Distribuição ................................................................................ 28 6.2 ESTADO DO CEARÁ ............................................................................... 34 6.2.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 34 6.2.2 Rede de Distribuição ................................................................................ 36 6.3 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ................................................. 42 6.3.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 42 6.3.2 Rede de Distribuição ................................................................................ 43 6.4 ESTADO DA PARAÍBA............................................................................. 47 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 3 6.4.1 6.4.2 6.5 6.5.1 6.5.2 6.6 6.6.1 6.6.2 6.7 6.7.1 6.7.2 6.8 6.8.1 6.8.2 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 47 Rede de Distribuição ................................................................................ 48 ESTADO DE PERNAMBUCO................................................................... 55 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 55 Rede de Distribuição ................................................................................ 58 ESTADO DE ALAGOAS ........................................................................... 66 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 66 Rede de Distribuição ................................................................................ 67 ESTADO DE SERGIPE ............................................................................ 74 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 74 Rede de Distribuição ................................................................................ 75 ESTADO DA BAHIA ................................................................................. 81 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão ............................................................................................. 81 Rede de Distribuição ................................................................................ 83 7. Sistema de Transmissão Existente .......................................................................... 97 7.1 Sistema de Transmissão Existente – Rede Básica ................................... 97 8. Evolução do Sistema de Transmissão por Empresa no Período 2006/2015 .......... 101 9. Sistema de Transmissão Previsto para o Período 2006-2015................................ 111 10. Equipe de Trabalho................................................................................................ 112 ANEXO I : PLANO DE GERAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................... 113 ANEXO II : MAPAS ELETROGEOGRÁFICOS .............................................................. 123 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 4 Apresentação As atividades relativas ao planejamento da transmissão, em caráter regional, eram conduzidas pelos Núcleos de Articulação Regional do CCPE (Comitê Coordenador do Planejamento dos Sistemas Elétricos), com a colaboração das concessionárias de transmissão e de distribuição na sua área de atuação. Com a criação da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, instituída nos termos da Lei no 10.847, de 15/03/2004, e do Decreto no 5.184, de 16/08/2004, os estudos associados ao Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica e ao Plano Determinativo da Expansão da Transmissão (PDET), anteriormente conduzidas no âmbito do mencionado CCPE, passaram a se constituir em serviços contratados pelo MME à EPE, em conformidade com o Ofício-Circular no. 095/2005/SPE/MME. Dentro deste novo contexto, os antigos Núcleos de Articulação Regional (NAR) do CCPE foram substituídos por Grupos de Estudos de Transmissão Regionais (GET) de apoio a EPE. Estes grupos, de natureza regional, vêm mantendo a mesma formação dos anteriores no que diz respeito à abrangência das empresas participantes. Problemas críticos de atendimento às cargas destas regiões, detectados na análise de desempenho do sistema no decênio pelo Plano Decenal, serão estudados pelos Grupos de Estudos de Transmissão Regionais (GET) assim divididos: Grupo de Estudo de Transmissão Sudeste – GET-SE/CO Empresas participantes: AMPLA,CDSA, CEB, CELG, CEMAT, CEMIG, CENF, CFLCL, ELETRONORTE, ESCELSA, FURNAS, LIGHT. Grupo de Estudo de Transmissão São Paulo – GET-SP Empresas participantes: AES-TIETÊ, BANDEIRANTE, CESP, CLFSC, CPFL PAULISTA, CPFL PIRATININGA, CTEEP, DUKE-GP, ELEKTRO, ELETROPAULO, EMAE, GRUPO REDE e quando necessário, demais Concessionárias de Distribuição do Estado de São Paulo. Grupo de Estudo de Transmissão Sul– GET-SUL Empresas participantes: ELETROSUL,CEEE-T, COPEL-T, CELESC, TGE, AES SUL, CEEE-D, COPEL-D, ENERSUL e CPFL-G Grupo de Estudo de Transmissão Norte– GET-NO Empresas participantes: ELETRONORTE, CELPA, CEMAR, CELTINS Grupo de Estudo de Transmissão Nordeste– GET-NE Empresas participantes: CHESF, CEPISA, COELCE, COSERN,SAELPA,CELB,CELPE, CEAL, ENERGIPE, COELBA. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 5 1. Introdução e Objetivo A expansão da transmissão, no novo contexto setorial, deve ser estabelecida de forma robusta o suficiente para que os agentes de mercado tenham livre acesso à rede, possibilitando um ambiente propício para a competição na geração e na comercialização de energia elétrica. Desempenha, ainda, um importante e relevante papel de interligar os submercados, permitindo a busca na equalização dos preços da energia, por meio da minimização dos estrangulamentos entre os submercados, permitindo a adoção de um despacho ótimo do parque gerador. Os estudos para elaboração do Programa Decenal da Expansão da Transmissão dos sistemas interligados são executados a partir das Projeções de Mercado e do Plano de Geração com a utilização dos critérios de planejamento vigentes, e visa: • Compatibilizar os planos de obras resultantes dos estudos regionais realizados em grupos específicos, no âmbito dos GETs – Grupos de Estudos de Transmissão Regionais; • Compatibilizar os planos de obras resultantes dos demais estudos desenvolvidos pela EPE (interligações regionais, integração de novas usinas, etc.); • Compatibilizar os planos de obras resultantes dos estudos de expansão do sistema de distribuição; • Apresentar o diagnóstico de desempenho do sistema interligado Brasil em condição normal e em emergência (n-1), com base nos planos de obras citados; • Recomendar estudos específicos para solucionar os problemas detectados no diagnóstico de desempenho do sistema; • Elaborar e manter atualizado o Plano Decenal da Expansão da Transmissão; e • Atualizar a infra-estrutura de dados de fluxo de potência, no horizonte decenal No capítulo 2 é feita uma caracterização do Sistema Interligado Nacional – SIN, de forma a contextualizar o sistema Nordeste, objeto desse relatório, no sistema brasileiro. As análises da evolução e do desempenho dos sistemas de transmissão do sistema interligado da região Nordeste, são descritas, por estado, no capítulo 6, com a indicação das principais obras de transmissão correspondentes. O plano de obras previsto para o ciclo decenal, assim como a estimativa de custos associada, compõem o “Relatório de Estimativa de Custos da Expansão da Transmissão – ciclo 2006/2015”, emitido pela EPE. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 6 2. Sistema Interligado Nacional O Sistema Interligado Nacional – SIN (ver Figura 2.1), devido à extensão territorial e ao parque gerador predominantemente hidráulico, se desenvolveu utilizando uma grande variedade de níveis de tensão em função das distâncias envolvidas entre as fontes geradoras e os centros de carga. Desta forma, a Rede Básica de transmissão compreende as tensões de 230kV a 750kV, com as principais funções de: • transmissão da energia gerada pelas usinas para os centros de carga; • integração entre os diversos elementos do sistema elétrico para garantir a estabilidade e confiabilidade à rede; • interligação entre as bacias hidráulicas e regiões com características hidrológicas heterogêneas de modo a otimizar o uso da água; e • integração energética com os países vizinhos como forma de otimizar os recursos e aumentar a confiabilidade do sistema. Figura 2.1 – Diagrama do Sistema Interligado Nacional OBS: Informação obtida no site do ONS - Mapas do SIN - outubro de 2005 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 7 2.1 Evolução das Projeções de Mercado e do Plano de Geração - Brasil As projeções de mercado para os patamares de carga pesada, média e leve foram informadas pelas empresas e consolidadas, no decorrer das análises, com os estudos de mercado da EPE. As projeções de carga consideradas neste Plano Decenal para os três patamares estão apresentadas nos Gráficos 2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3. Projeção de Mercado (MW) - Carga Pesada - ciclo 2006/2015 60.000 50.000 40.000 SE/CO S NE 30.000 N 20.000 10.000 0 2006 SE/CO S NE N BRASIL 2006 39.373 10.519 8.993 3.964 62.849 2007 2007 41.019 11.013 9.632 4.342 66.006 2008 2008 42.359 11.492 10.128 4.894 68.873 2009 2009 43.806 12.008 10.355 5.100 71.268 2010 2011 2010 45.157 12.472 10.759 5.207 73.596 2012 2011 46.560 13.012 11.239 6.368 77.179 2013 2012 47.992 13.545 11.684 8.064 81.286 2014 2015 2013 49.505 14.148 12.167 8.283 84.103 2014 51.016 14.738 12.555 8.497 86.806 2015 52.488 15.339 12.938 8.731 89.497 Gráfico 2.1.1 – Evolução da carga pesada (MW)– ciclo 2006/2015 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 8 Projeção de Mercado (MW) - Carga Média - ciclo 2006/2015 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 SE/CO S 25.000 NE 20.000 N 15.000 10.000 5.000 0 2006 SE/CO S NE N BRASIL 2006 35.398 10.322 9.064 3.828 58.612 2007 2007 36.919 10.774 9.695 4.195 61.583 2008 2008 38.168 11.225 10.149 4.747 64.289 2009 2010 2009 39.455 11.688 10.347 4.932 66.423 2011 2010 40.597 12.117 10.732 5.044 68.490 2012 2011 41.844 12.615 11.187 6.190 71.835 2013 2012 43.100 13.105 11.606 7.482 75.293 2014 2015 2013 44.429 13.661 12.065 7.663 77.819 2014 45.745 14.216 12.427 7.824 80.212 2015 47.102 14.782 12.783 7.998 82.665 Gráfico 2.1.2 – Evolução da carga média (MW) – ciclo 2006/2015 Projeção de Mercado (MW) - Carga Leve - ciclo 2006/2015 35.000 30.000 25.000 SE/CO 20.000 S NE 15.000 N 10.000 5.000 0 2006 SE/CO S NE N BRASIL 2006 24.606 5.618 6.758 3.309 40.291 2007 2007 25.675 5.893 7.279 3.638 42.485 2008 2008 26.427 6.184 7.624 4.136 44.371 2009 2010 2009 27.349 6.406 7.700 4.308 45.763 2011 2010 28.150 6.661 7.957 4.390 47.158 2012 2011 28.917 6.862 8.298 5.504 49.581 2013 2012 29.735 7.098 8.602 6.737 52.172 2014 2015 2013 30.590 7.364 8.941 6.883 53.778 2014 31.389 7.628 9.185 7.015 55.217 2015 32.431 7.904 9.421 7.160 56.915 Gráfico 2.1.3 – Evolução da carga leve (MW) – ciclo 2006/2015 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 9 A capacidade instalada total no BRASIL é de 92.389MW distribuídos em sete tipos de empreendimentos de geração. A Tabela 2.1.1 mostra a composição da matriz energética brasileira com destaque para as usinas hidráulicas - UHE´s e térmicas - UTE´s. Tabela 2.1.1 – Matriz energética - Setembro de 2005 E m p r e e n d im e n to s e m O p e r a ç ã o T ip o Q u a n t id a d e P o tê n c ia In s t a la d a (M W ) % U HE<1M W 181 95 0 ,1 0 EOL 11 29 0 ,0 3 PCH 256 1 .3 0 5 1 ,4 1 SOL 1 0 0 ,0 0 UHE 147 6 9 .2 2 3 7 4 ,9 2 UTE 836 1 9 .7 3 0 2 1 ,3 6 UTN 2 2 .0 0 7 2 ,1 7 T o ta l 1 .4 3 4 9 2 .3 8 9 100 Milhares MW 80 60 40 20 0 UHE<1MW EOL PCH SOL UHE UTE UTN OBS: Informação obtida no site da ANEEL - BIG (Banco de Informações de Geração) - Setembro de 2005 Legenda com as siglas utilizadas nas tabelas: UHE – Usina Hidrelétrica UTE – Usina Termelétrica EOL – Central Geradora Eolielétrica PCH – Pequena Central Hidrelétrica SOL – Central Geradora Solar Fotovoltaica UTN – Usina Termonuclear O Plano de Geração de referência considerado nos estudos foi proposto pela EPE, levando-se em consideração as informações do DMSE - 14/07/2005 divulgadas por ocasião do início dos estudos, em julho de 2005. A Tabela 2.1.2 apresenta um resumo desse plano, que é apresentado em detalhe no Anexo I. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 10 Tabela 2.1.2. - Plano de Geração de Referência - EPE – Julho de 2005 Plano de Geração - 2006/2015 ( MW ) Ano SE/CO S NE N existente Sistemas Isolados Manaus Rondônia Madeira BMonte 92.389 2005 1.093 810 - 1.875 - - - - 3.778 2006 2.786 1.065 - - - - - - 3.851 2007 460 130 340 - - - - - 930 2008 844 439 - - 745 - - 2.029 2009 385 158 550 1.087 - - - - 2.180 2010 882 2.176 600 - - - - - 3.658 2011 1.957 2012 873 272 2013 885 2014 - 2015 - 1.703 1.699 - - - 3.300 - 8.659 423 4.188 1.731 - 3.150 - 10.638 - - 920 - - - 5.500 7.305 - 500 - - - - - 500 500 200 - - - - - 700 1.731 745 6.450 5.500 44.227 TOTAL 10.165 7.254 4.312 8.070 PREVISTO TOTAL ( Existente + Previsto ) 2.2 TOTAL 136.616 Intercâmbios Regionais A interligação elétrica existente entre as regiões, possibilita a otimização energética aproveitando a diversidade hidrológica existente entre os sistemas. O Sistema Interligado Nacional – SIN está dividido em 4 subsistemas: • Sul (S) Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; • Sudeste - Centro-Oeste (SE/CO) Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; • Norte (N) Pará, Tocantins e Maranhão; • Nordeste (NE) Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Na Figura 2.2.1 estão apresentadas as interligações entre regiões existentes, assim como também a futura interligação entre o Acre/Rondônia e o subsistema Sudeste. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 11 Interligação Norte-Nordeste Interligação ACRO-SE Interligação Norte-Sul Interligação Sudeste-Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Interligação Sul-Sudeste Figura 2.2.1- Interligações entre as Regiões A escolha dos intercâmbios regionais para a elaboração do Plano Decenal da Transmissão, dado importante para a definição dos despachos nas regiões analisadas, teve como objetivo a obtenção de um conjunto de casos base adequado para as análises do ciclo 2006/2015. Cabe notar que estes intercâmbios não se baseiam em estudos energéticos e não têm a intenção de explorar a capacidade das interligações, sendo estas possibilidades analisadas em estudos específicos a serem desenvolvidos no âmbito da EPE. Na definição dos intercâmbios Sudeste/Sul, Norte/Sudeste, Sudeste/Nordeste e Norte/Nordeste foram considerados dois cenários, a saber: • Nos anos pares do ciclo 2006/2015 foi considerado o cenário que caracteriza o regime hidrológico representativo do segundo semestre do ano, quando a região Sul é exportadora para o Sudeste e este exportador para o Norte e o Nordeste; • Nos anos ímpares do ciclo 2006/2015 foi considerado o cenário que caracteriza o regime hidrológico representativo do primeiro semestre do ano, quando a região Sul é importadora do Sudeste e este importador do Norte e exportador para o Nordeste. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 12 Estes dois cenários estão ilustrados na Figura 2.2.2, a seguir. Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Anos Ímpares Anos Pares Região Sul Figura 2.2.2 – Cenários de Intercâmbio Interligação Norte-Sul Até 1998 o Sistema Elétrico Brasileiro foi constituído pelos Sistemas de Transmissão Norte/Nordeste e Sul/Sudeste, que operavam separadamente até a entrada em operação do primeiro circuito da Interligação Norte-Sul, formando o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente esta interligação é formada por dois circuitos em 500 kV desde a SE Imperatriz até a SE Serra da Mesa, como mostrado na Figura 2.2.3, a seguir. Como a usina de Lajeado pertence ao submercado Sudeste, o intercâmbio desta interligação é medida através do somatório dos fluxos de potência ativa nos circuitos entre as subestações de Miracema 500 kV e Colinas 500 kV. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 13 Imperatriz Colinas Ponto de Medição do Intercâmbio Miracema Lajeado 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar Gurupi 136 Mvar 136 Mvar Serra Da Mesa 136 Mvar 136 Mvar Nordeste TCSC´s Figura 2.2.3– Interligação Norte-Sul A expansão desta interligação, composta pelas LTs em 500 kV Itacaiúnas – Colinas Miracema – Gurupi – Serra da Mesa, constitui-se na Interligação Norte-Sul III, prevista para entrar em operação em 2008, e já licitada em novembro de 2005 (ver Figura 2.2.4). A partir da entrada do Complexo de Belo Monte a interligação entre as regiões Norte e a região Sudeste será ampliada. Neste ciclo foi considerado um sistema referencial descrito no estudo e “Análise Preliminar do Sistema de Conexão e Sistemas Receptores das Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste para a 1ª Etapa do CHE Belo Monte (5500 MW)” - CCPE/CTET.050.2002 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 14 Marabá Tucuruí 136 Mvar Imperatriz 136 Mvar 136 Mvar Itacaiúnas 428 Mvar Colinas 200 Mvar 136 Mvar Miracema 194 Mvar Lajeado 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 194 Mvar Gurupi 2 x 136 Mvar UHE Peixe SE Peixe 136 Mvar 136 Mvar Serra Da Mesa Cana Brava 136 Mvar 136 Mvar 1 x 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar 136 Mvar Níquel Tocantins 136 Mvar 150 Mvar 2 x 200 Mvar 2 x 150 Mvar Sapeaçu 136 Mvar Samambaia 136 Mvar 3x Luziânia Emborcação 136 Mvar Camaçari Ibicoara 73.5 Mvar 73.5 Mvar 2x150 Mvar 136 Mvar 3x Bandeirantes 2x 136 Mvar B.J.Lapa 2 x 200 Mvar 136 Mvar 73.5 Mvar 151 Correntina 136 Mvar 3x 2x Serra Da Mesa II TCSC´s 2x Brasília Sul 60 Mvar 136 Mvar Paracatu 2x 136 Mvar São Gotardo 73.5 Mvar 91 Mvar 91 Mvar 91 Mvar 91 Mvar 91 Mvar 91 Mvar 91 Mvar Bom Despacho Nova Ponte L.C.Barreto 136 Mvar Estreito 2x Mascarenhas Furnas Figura 2.2.4 - Diagrama Elétrico da Interligação Norte-Sul com o Terceiro Circuito e Reforços na Região Sudeste Interligação Norte-Nordeste A interligação Norte-Nordeste existente é constituída pelas linhas de transmissão em 500 kV Presidente Dutra - Boa Esperança e Presidente Dutra – Teresina C1 e C2. O segundo Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 15 circuito em 500 kV entre Teresina e Fortaleza será comissionado em fevereiro de 2006. A expansão desta interligação dar-se-á com a entrada em operação da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí – Sobradinho, já licitada, entrando em operação em maio de 2007. Esta interligação é ilustrada na Figura 2.2.5 a seguir. Teresina Marabá Açailândia P.Dutra Itacaiúnas Imperatriz Colinas Sobral Fortaleza B.Esperança R.Gonçalves S.J. Piauí Miracema Sobradinho Gurupi Figura 2.2.5 – Interligação Norte - Nordeste Interligação Sudeste-Nordeste A interligação Sudeste-Nordeste é constituída pela linha de transmissão em 500 kV entre Serra da Mesa – Rio das Éguas – Bom Jesus da Lapa – Ibicoara – Sapeaçu - Camaçari (ver Figura 2.2.4). Interligação Sul-Sudeste A interligação elétrica existente entre as regiões Sul e Sudeste possibilita a otimização energética entre estas regiões aproveitando a diversidade hidrológica existente entre estes dois sistemas. Com a implantação da LT 500 kV Londrina – Assis – Araraquara e da SE Assis 500/440 kV – 1500 MVA, previstas para 2006, completa-se a configuração desta interligação representada ao longo do ciclo 2006-2015. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 16 Esta interligação considera o somatório dos fluxos de potência ativa nas seguintes instalações: • Transformadores de Ivaiporã 750/525 kV (3 x 1650 MVA); • LT 500 kV Ibiúna - Bateias; • LT 500 kV Londrina – Assis - Araraquara; • LT 230 kV Guairá - Dourados; • LT Londrina - Assis em 230 kV; • LT 230 kV Maringá - Assis; • LT 230 kV Figueira - Chavantes; • LT 138 kV Loanda - Rosana; • LT 138 kV Paranavaí - Rosana; e • LT 88 kV Andirá - Salto Grande. Interligação Acre/Rondônia – Sudeste/Centro-Oeste A interligação do sistema da região Sudeste/Centro-Oeste com o sistema, atualmente isolado, dos estados do Acre e Rondônia foi considerada, neste ciclo, a partir do ano de 2008, segundo o “Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico da Interligação Acre – Rondônia – Mato Grosso CCPE/CTET.016 2004” e é mostrada na Figura 2.2.6. Figura 2.2.6 – Interligação Acre/Rondônia – Sudeste/Centro-Oeste Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 17 3. Recomendações São enumeradas, a seguir, por estado, as recomendações resultantes das análises realizadas no período decenal, assim como também os estudos específicos que deverão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas. 3.1 Estado do Piauí • A realização de estudos para determinar a viabilidade de substituição dos transformadores instalados nas SEs Teresina e Boa Esperança por outros de maior capacidade, ou da implantação de novos terminais 230/69 kV, devido à previsão de esgotamento da capacidade instalada dessas subestações. • Que seja iniciado um estudo conjunto EPE / Empresas para analisar o suprimento à região Sul dos estados do Piauí e Maranhão, áreas com grande potencial agrícola e que dependem de infra-estrutura elétrica para atender às necessidades de produção. • A realização de estudos para o suprimento ao Vale do Gurguéia, analisando a implantação do nível 138 kV em Eliseu Martins, de forma a atender o crescimento do mercado na região. • A construção de uma nova linha de Piripiri – Campo Maior, em razão do esgotamento da capacidade de transmissão da LT 69 kV Teresina - Altos - Campo Maior e, desta forma, transferir as cargas alimentadas a partir da subestação Campo Maior para o regional Piripiri, em 2007. • A construção da SE Poty na área de Teresina, em 2007, para aliviar o carregamento dos alimentadores da subestação Marquês, permitindo melhor flexibilidade operacional pela distribuição. • A instalação de capacitores na subestação Tabuleiros 13,8 kV, na SE Parnaíba 69 kV e Camurupim 13,8 kV, devido à deficiência de suporte de potência reativa no eixo de Tabuleiros e Parnaíba. • A realização de estudos para instalar capacitores nos alimentadores das subestações de Teresina, Campo Maior, Floriano, Parnaíba, Picos e outros em razão do baixo fator de potência apresentado. 3.2 Estado do Ceará Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 18 • A elaboração de estudos para analisar a substituição dos transformadores instalados nas subestações Delmiro Gouveia e Fortaleza (Região Metropolitana de Fortaleza) por outros de maior capacidade, ou a implantação de um novo terminal 230/69 kV na região, devido ao esgotamento da capacidade instalada nessas subestações, previsto para 2007, de acordo com a atual previsão de crescimento de carga. 3.3 Estado do Rio Grande do Norte • • • A implementação do segundo circuito da LT 230kV Paraíso – Açu, em 2006, além do segundo circuito em 230kV da LT Banabuiú – Mossoró, em 2011, para permitir a integração da UTE Termoaçu e das centrais eólicas do PROINFA neste Estado. A construção da SE Natal Sul 230/69 kV, em 2006, visando evitar a sobrecarga nos transformadores da SE Natal II e melhorar as condições de atendimento às cargas da região metropolitana de Natal. O cumprimento integral do plano de obras para o sistema de distribuição elaborado para o período 2006-2015. 3.4 Estado da Paraíba • Para atender ao crescimento de mercado em níveis adequados de qualidade e continuidade será fundamental a entrada em operação dos reforços previstos no sistema de 69 kV e 138 kV e das obras previstas para a ampliação da Rede Básica, quais sejam: a. entrada em operação da LT 230 kV Milagres – Coremas C2; b. o novo ponto de suprimento 230/69 kV, a ser instalado na região metropolitana de João Pessoa. Cabe ressaltar que o estudo referente a este ponto de suprimento está em fase final de elaboração c. entrada em operação da LT 69 kV Campina Grande I – Campina Grande II, em 2006. 3.5 Estado de Pernambuco • A realização de estudo para o atendimento à região metropolitana do Recife para resolver, estruturalmente, os problemas de esgotamento da capacidade de Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 19 transmissão nos circuitos de 230 kV de Paulo Afonso a Recife II devido ao surgimento de novas cargas potenciais, tal como a refinaria a ser implantada no porto de Suape e durante a emergência das linhas de transmissão em 500 kV que partem da usina de Luiz Gonzaga em direção ao Recife. • A elaboração de estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nas SEs Pirapama e Bongi por outros de maior capacidade, ou da implantação de novos terminais 230/69 kV na Área Metropolitana do Recife, devido ao esgotamento da capacidade instalada nessas subestações previsto para 2008 e 2010, respectivamente. 3.6 Estado de Alagoas • Realização de estudos para avaliar a necessidade de ampliação da capacidade da Rede Básica de Fronteira nas SEs Maceió, Penedo, Rio Largo e Zebu. • O cumprimento do programa de obras apresentado para o sistema de distribuição, de modo a atender as necessidades operacionais e ao crescimento do mercado de energia elétrica no Estado de Alagoas. 3.7 Estado de Sergipe • A realização de estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessa subestação por outros de maior capacidade, ou da implantação de um novo terminal 230/69 kV na região, devido ao esgotamento da capacidade instalada na subestação de Jardim em 2013. • Que seja executado todo o elenco de obras previsto para o sistema de distribuição durante o decênio 2006/2015. 3.8 Estado da Bahia • A realização de um estudo para avaliar o comportamento do sistema de transmissão do COELBA e as transformações de fronteira, frente à contingências na Rede Básica. • Definição da solução para assegurar o suprimento à região do extremo sul da Bahia e superar a limitação do subsistema Eunápolis, a partir de 2007. Esta região é suprida por redes radiais através de circuitos com limitada capacidade que impedem a expansão da oferta de energia, dificultando o desenvolvimento desta região. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 20 4. Configuração de Referência A base de dados referente à topologia da rede foi atualizada a partir dos dados do ciclo anterior, com inclusão das informações pertinentes resultantes dos Estudos Especiais da Transmissão, dos empreendimentos consolidados no PDET (Plano Determinativo da Expansão da Transmissão) e das atualizações de topologia das empresas referentes à suas áreas de atuação. Vale observar que foi considerada a interligação Tucuruí – Macapá – Manaus a partir de 2012, contemplando o atendimento à região amazônica (Manaus, Amapá e as cidades situadas à margem esquerda do rio Amazonas), conforme o estudo CCPE/CTET026.2004. Foram consideradas, também, as obras referenciais referentes à integração das grandes usinas do rio Madeira, com entrada em operação prevista para 2011 e o CHE Belo Monte para 2013, de acordo com os estudos: “Sistema de Transmissão Associado aos Aproveitamentos Hidrelétricos de Jirau e Santo Antônio” - Nota Técnica DPT.T.016.2004 dezembro/2004 – FURNAS e “Análise Preliminar do Sistema de Conexão e Sistemas Receptores da Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste para a 1o Etapa do CHE Belo Monte (5500 MW)” - CCPE/CTET.050.2002, respectivamente. A Erro! Fonte de referência não encontrada. mostra possíveis corredores de transmissão destas usinas. Figura 4.1 Possíveis Corredores de Transmissão Associados às Interligações entre Subsistemas Regionais e às Usinas na Região Amazônica Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 21 5. Critérios Utilizados As análises desenvolvidas seguem os critérios de desempenho usuais de planejamento, conforme documento “Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão”, de novembro de 2002, do CCPE. Despachos de Geração Considerados: A partir do estabelecimento dos intercâmbios, os despachos regionais obedeceram aos seguintes critérios para: • usinas hidráulicas: adotou-se uma reserva girante mínima de 10% da potência instalada; • usinas térmicas a gás e a carvão: foram respeitados os limites mínimos e máximos de potência correspondentes a cada usina; • usinas eólicas: adotou-se 30% da potência instalada, que corresponde ao fator de carga das usinas. Limites de Carregamento da Transmissão: Foram adotados os limites de carregamento segundo os critérios abaixo: • para as linhas de transmissão e transformadores existentes, constantes das Resoluções ANEEL n0 166 e n0 167 de 2000, foram considerados os valores fornecidos pelas empresas em conformidade com os CPST’s homologados pela ANEEL. • para as linhas de transmissão e transformadores novos, com data de entrada em operação após as Resoluções ANEEL n0 166 e n0 167 de 2000, foram considerados os limites definidos CPST’s homologados pela ANEEL. • para as linhas de transmissão e transformadores previstos foram considerados os limites definidos pelos estudos de planejamento. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 22 6. Sistema de Transmissão e Análise de Desempenho Plano de Geração Regional As Tabelas 6.1 e 6.2 a seguir sumarizam os empreendimentos de geração da região Nordeste em operação. Tabela 6.1 - Matriz Energética -Região Nordeste Empreendimentos em Operação – Região Nordeste Tipo Quantidade Potência Instalada (MW) % UHE<1MW EOL PCH SOL UHE UTE UTN Total 9 7 10 0 20 95 0 141 3,72 19,73 37,35 10.718,0 3.874,81 14653,61 0,03 0,13 0,25 0,00 73,13 26,44 0,00 100 Tabela 6.2 – Usinas Hidrelétricas em operação – Região Nordeste Região Nordeste – Usinas Hidrelétricas em operação o Usina N unidades Capacidade (MW) Estado Paulo Afonso-1G1 Paulo Afonso-2G1 Paulo Afonso-2G3 Paulo Afonso-2G4 Paulo Afonso-3G1 Paulo Afonso-4G1 Moxotó Luiz Gonzaga Xingó Boa Esperança -1 Boa Esperança-2 Sobradinho Itapebi Pedra do Cavalo Outras 3 x 60 2 x 70 1 x 75 3 x 76 4 x 200 6 x 410 4 x 100 6 x 250 6 x 500 2 x 49 2 x 63,5 6 x 175 3 x 150 2 x 80 180 140 75 228 800 2460 400 1500 3000 98 127 1050 450 160 50 BA BA BA BA BA BA AL/BA PE/BA AL/SE PI/MA PI/MA BA BA BA Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 23 A Tabela 6.3 mostra o Plano de Geração de referência adotado da região Nordeste neste ciclo de planejamento 2006-2015. As usinas eólicas consideradas a partir de 2008 (PROINFA) estão representadas na Tabela 6.4. Tabela 6.3 - Plano de Geração de Referência - Região Nordeste NORDESTE Usina UTE Vale do Açu UTE Óleo combustível 1 UTE GN NE 1 UTE Óleo combustível 2 UTE GN NE 2 UTE Óleo combustível 2 UTE GN NE 3 UTE Biomassa NE PEDRA BRANCA CACHOEIRA CASTELHANO RIACHO SECO RIBEIRO GONÇALVES URUÇUÍ ESTREITO PARNAÍBA UTE GN NE 4 UTE GN NE 5 Data de Início da Motorização Potência Instalada Final (MW) abr/07 jan-09 jul-09 jan-10 jan-10 jan-11 jan-11 jan-11 jan-11 jun-11 jun-11 nov-11 mai-12 mai-12 jun-12 jan-14 jan-15 340 300 250 300 300 300 150 500 320 93 96 240 173 164 86 500 200 Tabela 6.4 - Usinas Eólicas consideradas (PROINFA) SUBESTAÇÃO 230 kV MW (PI) MW (230 KV) PRODUTOR INDEPENDENTE (PI) CENTRAL EÓLICA SOBRAL 28,8 229,2 RUSSAS AÇÚ Eletrowind S/A Praia do Morgado 42 Eletrowind S/A Volta do Rio 31,5 ENACEL-Energias Alternativas do Ceará Ltda. Parque Eólico Enacel 10,5 Rosa dos Ventos Canoa Quebrada 3,23 Rosa dos Ventos Lagoa do Mato 28,8 Eletrowind S/A Praias de Parajuru 50 Servtec Enegia Ltda Bons Ventos 57 Ventos Energia e Tecnologia Ltda. Canoa Quebrada New Eneegy Option Ltda Alegria I New Eneegy Option Ltda Alegria II Enerbrasil Rio do Fogo 51 181,03 151,8 100,8 NATAL TOTAL 49,3 49,3 611,33 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 24 Evolução do Mercado Regional Os maiores centros de consumo da região Nordeste estão localizados em Salvador, Recife e Fortaleza. A Tabela 6.5 e os Gráficos 6.1 e 6.2 mostram a evolução do mercado de energia elétrica da região Nordeste. CEAL CELPE CEPISA COELBA COSERN ENERGIPE CHESF COELCE SAELPA CELB Gráfico 6.1 – Participação, por empresa, no mercado total da região Nordeste Tabela 6.5 - Evolução do Mercado – Nordeste Ano Evolução do Mercado - Região NORDESTE Pesada Média Leve MW 2006 8.993 9.064 6.758 2007 9.632 9.695 7.279 2008 10.128 10.149 7.624 2009 10.355 10.347 7.700 2010 10.759 10.732 7.957 2011 11.239 11.187 8.298 2012 11.684 11.606 8.602 2013 12.167 12.065 8.941 2014 12.555 12.427 9.185 2015 12.938 12.783 9.421 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 25 Gráfico 6.2 - Evolução do Mercado da região Nordeste– ciclo 2006/2015 Evolução do Mercado ciclo 2006/2015 Nordeste 14000 12000 10000 8000 6000 Pesada Média Leve 4000 2000 MW 0 2006 2007 2008 2009 2020 2011 2012 2013 2014 2015 O Gráfico 6.3 mostra uma comparação dos dados de mercado coletados e consolidados pela EPE, em setembro de 2005, com aqueles fornecidos pelas empresas por ocasião do inicio dos estudos do Plano Decenal da Expansão da Transmissão, em agosto de 2005. Observa-se que as diferenças registradas se encontram na faixa de 3% a 4% quando a comparação é realizada pelo parâmetro de demanda máxima, ou seja, carga integralizada no período de 1 hora. Gráfico 6.3 – Comparação mercado EPE e mercado Empresas 16000 Submercado NE - Demanda Máxima (MW) - 2006 - 2015 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 MW 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Empresas 9672 10392 10888 11292 11667 12159 12595 13102 13518 13909 EPE 9250 9776 10269 10739 11244 11750 12278 12819 13483 14127 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 26 6.1 ESTADO DO PIAUÍ 6.1.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O sistema de transmissão que atende ao Estado do Piauí é suprido a partir das subestações 500/230 kV de Teresina II, Boa Esperança e São João do Piauí, alimentadas na tensão de 500 kV através das linhas de transmissão Presidente Dutra-Teresina II C1 e C2, Teresina II - Sobral III - Fortaleza II e Presidente Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí - Sobradinho e conectadas ao sistema de 230 kV, através dos autotransformadores dessas subestações, além de um elo em 230 kV existente entre as subestações de Teresina II e Teresina. O atendimento à capital Teresina é realizado através de duas linhas de transmissão, em 230 kV, provenientes da subestação de Boa Esperança. Da subestação de Teresina parte uma linha, também em 230 kV, que supre a região de Piripiri, ao norte do Estado, interligando-se com a subestação de Sobral, localizada no Estado do Ceará. Da subestação de São João do Piauí partem duas linhas de 230 kV que atendem, respectivamente, à região dos baixios agrícolas piauienses, através da SE Picos 230/69 kV, e ao Vale do Gurguéia, localizado ao sul do estado, através da SE 230/69kV Eliseu Martins , que está prevista para operar em 230 kV em dezembro de 2005. A integração dessa malha de transmissão da Rede Básica, com o sistema de distribuição da CEPISA que atende ao Estado do Piauí, é feita atualmente através das subestações de Boa Esperança (230/69/13,8kV), Teresina (230/69/13,8kV), Picos (230/69kV), São João do Piauí (230/69kV), Eliseu Martins (230/69kV) e Piripiri (230/138/69/13,8kV). Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório considerando os investimentos propostos no horizonte decenal. Estão previstas, neste horizonte, duas novas interligações da região Nordeste com a região Norte, viabilizadas com a implantação das LT 500kV Colinas-Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí-Sobradinho (942km) e EstreitoRibeiro Gonçalves - São João do Piauí - Milagres (1063km), previstas para 2007 e 2012, respectivamente. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 27 • Análise de Contingências A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório em termos de perfil de tensão, considerando os investimentos propostos no horizonte decenal. Em 2007, é necessário integrar à Rede Básica a LT 230 kV Picos-Tauá, com 180km de extensão, visando possibilitar o atendimento às subestações de Picos e Tauá (CE), em condições de contingência. Rede Básica de Fronteira Em 2006 é necessária a ampliação da capacidade de transformação instalada nas seguintes subestações: Picos 230/69 kV (3º transformador de 50 MVA), Piripiri 230/138 kV (2º transformador de 55 MVA), Teresina 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA). No horizonte decenal, destaca-se a necessidade da ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações de Piripiri 230/69 kV (3º transformador de 50 MVA em 2011), Picos 230/69 kV (substituição de um transformador de 33MVA pelo 2º transformador de 50 MVA em 2013), Piripiri 230/138 kV (3º transformador de 55 MVA em 2008), Eliseu Martins 230/69 kV (3º transformador de 50 MVA em 2014) e São João do Piauí 230/69 kV (3º transformador de 50 MVA em 2015). Além disso, ressalta-se que, de acordo com a atual previsão de crescimento da carga, ocorrerá em 2011 o esgotamento da capacidade instalada nas SEs Teresina e Boa Esperança, devendo-se efetuar estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessas subestações, por outros de maior capacidade, ou da implantação de novos terminais 230/69 kV. 6.1.2 Rede de Distribuição Área de atuação da CEPISA O Estado do Piauí possui uma área de 252,4 mil km², com uma população de 2.980.071 habitantes, atendidas pela Companhia Energética do Estado do Piauí - CEPISA, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao mercado consumidor do Estado, garantindo energia a 716.352 consumidores, distribuídos nos 223 municípios. Sistema Elétrico O suprimento de energia elétrica ao Estado do Piauí é feito através do sistema Interligado Norte/Nordeste a partir das subestações 500/230 KV de Boa Esperança, São João do Piauí e Teresina II. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 28 O sistema de distribuição apresenta características puramente radiais, envolvendo grandes distâncias, constituído atualmente de 4.375 km de linhas, operando nas tensões de 138 kV, 69 e 34,5kV. A região norte do Piauí é atendida a partir da subestação de Piripiri 230/138/69 kV de onde partem dois circuitos radiais, sendo um em 138kV para o litoral (Parnaíba) e outro em 69 kV para o Centro. O suprimento à cidade de Teresina e centro Norte são feitos pela SE Teresina I, 230/69 kV, de onde saem nove circuitos radiais em 69 kV para cobrir toda área. A região sudeste é atendida pela SE Picos de onde saem três circuitos radiais. As regiões sul e sudoeste são supridas pelas subestações de Boa Esperança e São João do Piauí de onde partem linhas longas que acarretam em perdas elevadas e baixo nível de tensão. Mercado Previsto A previsão de cargas para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.1.1 onde, em média, o mercado apresenta um crescimento da ordem de 5,6 % ao ano ao longo de todo o período. Gráfico 6.1.1 - Evolução do Mercado da CEPISA – ciclo 2006/2015 Evolução da Carga - ciclo 2006-2015 Sis te m a da CEPISA 850 750 650 550 MW 450 350 250 150 50 200 6 200 7 2008 200 9 2010 2011 2012 2013 2014 Pesada (M W) 474 506 536 568 604 638 673 707 74 3 778 M édia 40 3 4 30 456 48 3 514 542 572 600 630 659 26 6 2 83 30 0 318 337 3 55 374 393 413 432 Leve (M W) (M W) 2015 Análise de Desempenho No ano de 2005 o sistema elétrico não operou em condições satisfatórias em regime Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 29 normal. Apresentou vários pontos críticos que não atenderam aos critérios de fornecimento de energia elétrica estabelecidos pela legislação vigente, em decorrências da fragilidade do sistema de distribuição. Destacam-se como os eixos mais problemáticos os de Bertolínia e novo Oriente (regional Boa Esperança), Eliseu Martins (regional São João), Campo Maior (regional Teresina) e Esperantina (regional Piripiri) O triênio 2006 –2008 foi considerado como o mais crítico em função da quantidade de obras de reforço necessárias para que o sistema opere em condições satisfatórias. Destaca-se em 2006 a construção e entrada em operação das seguintes obras: LT 69 kV Eliseu Martins – Bom Jesus; LT 69 kV Eliseu Martins - Bertolínia (recondutoramento); LT 69 kV Bertolínia - Uruçuí II; LT 69 kV Canto do Buriti - São João do Piauí; SE Canto do Buriti 69/34,5 kV; SE Buriti Grande 69/13,8 kV; SE Itaueira 34,5/13,8 kV; SE Uruçui II 69/34,5 kV. As obras que serão energizadas em 2006 permitirão transferir para o regional Eliseu Martins cerca de 25 MW, oriundos dos regionais Boa Esperança e São João do Piauí. Do regional Boa Esperança serão remanejadas as cargas de Canto do Buriti (6 MW), para o regional São João do Piauí. A entrada em operação da SE Buriti Grande (2006) na Regional Picos tem a finalidade de reduzir as perdas ativas na rede de 13,8 kV e de melhorar o nível de tensão na região. Observa-se, ainda, em 2007/2008, a necessidade de implantação do nível de tensão de 69 kV em várias regiões do Estado que são atendidas, precariamente, em 34,5 kV. Na Região Norte estão previstas as seguintes linhas de transmissão em 69 kV: Piripiri Campo Maior, Campo Maior - Castelo e Campo Maior - Barras e as subestações 69/34,5 kV associadas. Estas obras permitirão a transferência das cargas do tramo de Campo Maior (16 MW) do regional Teresina para o Regional Piripiri. Ainda nesse período constata-se a necessidade de construção do segundo circuito em 138 kV de Piripiri para Tabuleiros, eixo com perdas ativas elevadas, assim como também a construção da subestação de Buriti dos Lopes 69/13,8 kV (2006). Verifica-se a necessidade de construção da LT 69 kV Tabuleiros – Luzilândia, para transferir parte das cargas do tramo de 69 kV de Esperantina para o eixo de 138 kV de Tabuleiros. Na Região Sul está prevista a construção da LT 69 kV Gilbués - Corrente e de uma subestação em 69/34,5 kV, em Corrente. Outro ponto importante é a construção das Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 30 subestações de Cristino Castro 69/13,8 kV e São Francisco (Cerrados) 69/13,8 kV, com suas respectivas linhas em 69 kV e da subestação Ribeiro Gonçalves em 69 /34,5 kV, obras de grande valor para as regiões produtivas dos Cerrados e Vale do Gurguéia. Verifica-se a necessidade de implantar nível de tensão em 138 kV em Bom Jesus e Ribeiro Gonçalves em 2008 Na região Centro visualiza-se a necessidade de construção de uma subestação em Teresina (2007) para desafogar o sistema de distribuição de 13,8 kV e eliminar sobrecarga na subestação Marquês. Detecta-se a necessidade de reforçar o eixo de Nazária – São Pedro, com a construção do segundo circuito e de uma subestação em Amarante 69/13, 8 kV com suas respectivas linhas. Para o período 2009 - 2015, observa-se que a necessidade de reforço no sistema ainda é grande para atender a expansão do mercado e manter o sistema operando em condições satisfatórias. As obras de grande destaque são: Implantação do nível de tensão 69 kV em Curimatá, Santa Filomena e Antonio Almeida. Estas áreas são atendidas em 34,5 kV, com perdas ativas elevadas; Construção da subestação Parnaíba II 69/13,8 kV, para atender o município de Luiz Correia (Litoral), eliminando sobrecarga nos alimentadores; Construção de mais quatro subestações na área da grande Teresina em 69/13,8 kV, visando eliminar sobrecarga nos alimentadores das subestações em operação; Construção da LT 69 kV Buriti Grande – Valença, em razão do atendimento ser em 34,5 kV, com capacidade esgotada. Esta obra permite transferir cargas da SE Valença para o regional Picos, aliviando o eixo de Novo Oriente na regional Boa Esperança. Ressalta-se que nem todas as obras foram comentadas, mas que o programa de obras, apresentado no documento “Relatório de Estimativa de Custos da Expansão da Transmissão – ciclo 2006/2015”, emitido pela EPE, detalha todas de acordo com suas necessidades de implantação. Até o momento não foi instalado o segundo transformador 55 MVA 230/138 kV em Piripiri (Transformador de Fronteira),e a perda do único transformador implica em corte de carga (30 MW). Verifica-se, ainda, que no caso da perda da única linha de Piripiri - Tabuleiro, o atendimento poderá ser feito pelo sistema de 69 kV de Piracuruca, mas limitado em 10 MW com tensões fora da faixa recomendada. No caso de perda de um dos transformadores da SE Picos (Rede Básica), só poderá haver transferências de cargas entre os regionais Picos e Boa Esperança de 6 MW, em qualquer condição, limitada pela linha Buriti Grande – Oeiras. Problemas que serão solucionados com os reforços propostos. Em condições de emergência na LT Eliseu Martins - Bertolínia só poderá haver transferência de 10 MW para a regional Boa Esperança, limitado pela LT 69 kV Boa Esperança - Bertolínia, constatando-se baixos níveis de tensão na área. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 31 Visualiza-se que na condição de emergência da LT Eliseu Martins - Bom Jesus (linha nova), o suprimento poderá ser feito pela linha remanescente, mas com corte de carga (8 MW), operando com tensões baixas em todo trecho. Recomendações Recomenda-se: • Um estudo conjunto EPE / Empresas para o suprimento à região sul dos estados do Piauí e Maranhão, áreas com grande potencial agrícola e que dependem de infra-estrutura elétrica para atender às necessidades de produção. • A construção de uma nova linha de Piripiri para Campo Maior com o objetivo de transferir as cargas alimentadas a partir da subestação Campo Maior para o regional Piripiri, em razão do esgotamento da capacidade de transmissão da LT 69 kV Teresina - Altos - Campo Maior. • A construção da SE Poty na área de Teresina, ainda em 2007, para aliviar o carregamento dos alimentadores da subestação Marquês, permitindo melhor flexibilidade operacional pela distribuição. • A instalação de capacitores na subestação Tabuleiros 13,8 kV, na SE Parnaíba 69 kV e Camurupim 13,8 kV, devido a deficiência de suporte de potência reativa no eixo de Tabuleiros e Parnaíba. • A realização de estudos para instalar capacitores nos alimentadores das subestações de Teresina, Campo Maior, Floriano, Parnaíba, Picos e outros em razão do baixo fator de potência apresentado. • A realizar estudos no âmbito do planejamento, para suprimento ao Vale do Gurguéia, com a implantação do nível 138 kV em Eliseu Martins, visando atender o crescimento do mercado na região. Programa de Obras As obras mais importantes para o ciclo 2006/2015 são descritas nas Tabelas 6.1.1 e 6.1.2: Tabela 6.1.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Bertolinia Uruçui 69 2006 Eliseu Martins Bertolinia 69 2006 Eliseu Martins Bom Jesus 69 2006 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 32 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista São João do Piauí Canto do Buriti 69 2006 Eliseu Martins Bom Jesus 138 2009 Nazária São Pedro 69 2008 Piripiri Campo Maior 69 2007 Piripiri-C2 Tabuleiro-C2 138 2008 Teresina Parque Industrial 69 2009 Tabela 6.1.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Buriti Grande 69/13,8 kV 2006 Buriti dos Lopes 69/13,8 kV 2006 Bom Jesus 138/69 kV 2009 Cristino Castro 69/13,8 kV 2008 Corrente 69/34,5 2008 Curimatá 69/34,5 2008 Poty 69/13,8 2007 Renascença 69/13,8 2008 Parque Industrial 69/13,8 2009 Parnaíba II 69/13,8 2007 Uruçuí II 69/34,5 2007 Ribeiro Gonçalves 69/13,8 2008 Uruçuí 138/69 2010 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 33 6.2 ESTADO DO CEARÁ 6.2.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O Estado do Ceará é suprido por dois troncos de 500 kV, sendo um oriundo de Presidente Dutra (LT 500 kV Pres. Dutra-Teresina II C1 e C2 e Teresina II - Sobral III - Fortaleza II C1) e o outro oriundo da SE Luiz Gonzaga (LT 500kV Luiz Gonzaga – Milagres - QuixadáFortaleza II), além de um tronco de transmissão, em 230kV, composto por três circuitos entre Paulo Afonso e Fortaleza (via Bom Nome – PE, Milagres, Icó e Banabuiú). Encontra-se em execução um segundo circuito de 500 kV entre Teresina II e Fortaleza II, seccionando na SE Sobral II. Da subestação Fortaleza parte um circuito duplo em 230 kV, com 7 km de extensão, até a SE Delmiro Gouveia. Atualmente um desses circuitos está conectado a LT 230 kV Banabuiú – Fortaleza, formando a LT Banabuiú – Delmiro Gouveia. Esta configuração será alterada para a conexão da subestação Delmiro Gouveia à subestação Fortaleza II. Entre as subestações Fortaleza e Cauípe, onde estão conectadas as UTE Termoceará e UTE Fortaleza, existem três circuitos de 230 kV. Da SE Cauípe segue uma linha de transmissão, também em 230 kV até a SE Sobral II, e desta interligando-se com a SE Piripiri, a 166 km, localizada no Estado do Piauí. O atendimento à subestação de Icó é feito pela derivação de uma das linhas em 230 kV, existentes entre as subestações de Milagres e Banabuiú, aproximadamente a 123 km da SE Milagres. A interligação com o Estado do Rio Grande do Norte é feita pelas linhas de transmissão Banabuiú – Russas – Mossoró e Banabuiú – Mossoró C1, ambas em 230 KV, enquanto a linha de transmissão 230kV Milagres - Coremas C1 é responsável pela interligação do Estado do Ceará com a Paraíba. Além disso, o Estado conta ainda com as subestações de 500/230 kV de Fortaleza II (1200 MVA), Sobral III (600MVA) e Milagres (600 MVA), além das linhas de transmissão 230kV Fortaleza I I- Cauípe C1 e C2, Fortaleza II - Pici C1 e C2 e Sobral III - Sobral II C1 e C2. Da subestação de Fortaleza, parte uma linha de transmissão, também em 230 kV, até a subestação de Piripiri, no Estado do Piauí, passando pela subestação de Sobral e com um seccionamento ao longo de sua rota para atender à subestação de Cauípe, responsável pelo suprimento de energia elétrica às cargas do complexo industrial e portuário de Pecém. A integração dessa malha de transmissão com os sistemas de subtransmissão e distribuição da COELCE que atendem ao Estado do Ceará é feita através das subestações 230/69 kV de Milagres, Icó, Banabuiú, Russas, Fortaleza , Delmiro Gouveia, Cauípe, Pici e Sobral. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 34 Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal Em 2006 deverá ser comissionada a LT 500 kV Teresina II - Sobral III - Fortaleza II C2, com 544 km de extensão, necessária para aumentar o intercâmbio do Norte para o Nordeste após a entrada em operação das usinas do Médio Tocantins. Ainda em 2006 deverá ser implantada a LT 230 kV Milagres - Tauá, com 220km de extensão, destinada a alimentar a futura subestação de Tauá. No horizonte analisado, está prevista ainda a ampliação da capacidade de transformação da subestação 500/230 kV Fortaleza II (3º autotransformador de 600 MVA em 2006). Nesta mesma data, deverá ser complementado o seccionamento da LT 230kV Milagres Banabuiú (04M3) na subestação de Icó. A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os investimentos previstos no horizonte decenal. Convém destacar a integração das fazendas eólicas do PROINFA, previstas para se integrarem à Rede Básica neste horizonte. • Análise de Contingências A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório em termos de perfil de tensão e carregamento das linhas e transformadores 500/230kV, considerando os investimentos previstos no horizonte decenal. Rede Básica de Fronteira Em 2006 está prevista a implantação de um ponto de suprimento 230/69 kV com um transformador de 100MVA na cidade de Tauá, situada na região centro-oeste do estado do Ceará, atualmente alimentada de forma precária, a partir das subestações de Sobral e Banabuiú. Além disso, também em 2006 deverá ser ampliada a capacidade de transformação das subestações 230/69 kV de Banabuiú (3º transformador de 50 MVA), Cauípe (2º transformador de 100 MVA), Icó (2º transformador de 100 MVA), Pici (3º transformador de 100 MVA) e Russas (substituição de 2 transformadores de 16,7 MVA pelo 2° transformador de 100 MVA). Destaca-se, ainda, a necessidade de ampliação, no horizonte decenal, da capacidade de transformação instalada nas subestações de Milagres 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2009) Pici 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA em 2009), Tauá (2º Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 35 transformador de 100MVA em 2009), Sobral II 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA em 2011), Banabuiú 230/69 kV (substituição de dois transformadores de 33 MVA pelo 2° e 3° transformadores de 50 MVA em 2012 e 2014, respectivamente), Russas (3º transformador de 100 MVA em 2013), Icó 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2014) e Cauípe 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2015). Ressalta-se que, de acordo com a atual previsão de crescimento da carga, ocorrerá em 2007 o esgotamento da capacidade instalada nas subestações da Região Metropolitana de Fortaleza (Delmiro Gouveia e Fortaleza), devendo-se efetuar estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessas subestações, por outros de maior capacidade, ou da implantação de um novo terminal 230/69 kV na região. 6.2.2 Rede de Distribuição Área de atuação da COELCE A COELCE é a distribuidora de energia elétrica que detém a concessão para o Estado do Ceará, atuando em 184 municípios em uma área de 148.825 km² e uma população de mais de sete milhões de habitantes. Com sede em Fortaleza e presença em todos os municípios do Estado, a Companhia opera mais de 80 mil km em linhas de energia. É a terceira maior distribuidora do Nordeste em volume de energia vendida (6.141 GWh em 2004), atendendo a mais de 2,3 milhões de clientes, sendo 1,9 milhão do mercado composto por clientes residenciais, dos quais 1,2 milhão são considerados clientes de baixa renda. 2 Empresa Área de Concessão (km ) Municípios Atendidos População (mil) COELCE 148.825 184 7.430 Sistema Elétrico O Estado do Ceará, é atendido através de linhas de transmissão da Rede Básica em 500 kV e 230 kV que partem das usinas hidroelétricas de Luiz Gonzaga e do Complexo de Paulo Afonso, além da interligação com a Região Norte, através das LTs 500 kV Presidente Dutra – Teresina II C1 e C2 e Teresina II – Sobral III – Fortaleza II. A integração dessa malha de transmissão da Rede Básica com o sistema de distribuição de energia no Estado do Ceará é realizada pela COELCE, a partir das subestações 230/69 kV, instalações da CHESF: Fortaleza, Delmiro Gouveia e Pici II (que atendem ao Município de Fortaleza e sua Região metropolitana), Cauípe, Milagres, Icó II, Banabuiú, Russas II e Sobral II. A partir das subestações 230/69 kV, têm origem as linhas que abastecem as subestações de distribuição da COELCE e consumidores classe A-3 (classe de tensão 72,5kV). Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 36 O subsistema elétrico suprido através de cada uma destas subestações define uma Região Elétrica de Operação, também denominada de Sistema Regional de Operação, com as seguintes subestações de distribuição: • Regional Banabuiú - Localizado na região central do Estado, atende às seguintes subestações: Barra do Figueiredo, Boa Viagem, Juatama, Morada Nova, Mombaça, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Tauá. Também é atendido o consumidor A3: Castanhão; • Regional Cauípe – Localizado na região norte do Estado, atende às seguintes subestações: Apuiarés, Canindé, Caucaia, Inhuporanga, Paraipaba, Pecém, São Luis do Curú, Umarituba e Umirim. Também é atendido o consumidor A3: Porto do Pecém; • Regional Delmiro Gouveia - Localizado em Fortaleza, atende às seguintes subestações: Água Fria, Aldeota I, Aldeota II, Dias Macêdo, Maguary, Papicu e Tauape. Também são atendidos os consumidores A3: Petrobrás, Moinho Fortaleza e Moinho Dias Branco; • Regional Fortaleza - Localizado em Fortaleza, atende às seguintes subestações: Acarape, Aquiraz, Baturité, Beberibe, Coluna, Cascavel, Distrito Industrial I, Distrito Industrial II, Jabuti, Guaramiranga, Maranguape, Messejana, Mondubim, Pacajús e Parangaba. Também são atendidos os consumidores A3: Bermas, Cagece, Campo Belo, Cotece, Durametal, Elizabeth, Esmaltec, Fábrica Fortaleza, Fitesa, Gerdau, Metalic, Pacajús Têxtil, Santana Têxtil, Têxtil Bezerra de Menezes I, Têxtil Bezerra de Menezes II, Têxtil União e Vicunha I; • Regional Icó – Localizado na região central do Estado, atende às seguintes subestações: Acopiara, Cedro, Curupati, Icó, Iguatú, Jaguaribe, Orós e Várzea Alegre; • Regional Milagres - Localizado na região sul do Estado, atende às seguintes subestações: Antonina do Norte, Araripe, Barbalha, Balanço, Brejo Santo, Campos Sales, Crato, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti e Nova Olinda. Também é atendido o consumidor A3 IBACIP; • Regional Pici - Localizado em Fortaleza, atende às seguintes subestações: Barra do Ceará, Bom Sucesso, Jurema, Pici e Presidente Kennedy. Também são atendidos os consumidores A3: Têxtil Baquit e Vicunha IV; • Regional Russas - Localizado na região nordeste do Estado, atende às seguintes subestações: Aracati, Icapuí, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Russas I, Tabuleiro de Russas (distribuição) e Tomé. Subestações Compartilhadas: Apodi e Itaiçaba. Também são atendidos os consumidores A3: Fazenda Belém (Petrobrás) e Tabuleiro de Russas (elevação); Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 37 • Regional Sobral - Localizado na região sudoeste do Estado, atende às seguintes subestações: Acaraú, Amontada, Araras, Baixo Acaraú (distribuição), Camocim, Caracará, Cariré, Coreaú, Crateús, Granja, Ibiapina, Inhuçu, Itapajé, Itapipoca, Marco, Massapê, Nova Russas, Sobral I, Tianguá e Viçosa do Ceará. Também são atendidos os consumidores A3: Baixo Acaraú (elevação), Pedreira e Grendene. Está prevista, para 2006, a operação de um novo ponto de suprimento para atender a região Centro-Oeste do Ceará, localizado na cidade de Tauá, constituído por uma subestação 230/69 kV, 100 MVA, suprida por uma linha de 230 kV com origem na SE Milagres. Mercado Previsto A previsão de cargas para o ciclo de estudos 2006/2015 encontra-se na Gráfico 6.2.1, para as condições de cargas pesada, média e leve, apresentando um crescimento médio de 5,1% ao ano, ao longo de todo período. 2500 Evolução da Carga - COELCE - ciclo 2006-2015 2000 1500 MW 1000 500 0 2006 2007 2008 2009 2020 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada (MW) 1270 1347 1425 1512 1596 1676 1761 1846 1933 2022 Média (MW) 1249 1324 1399 1477 1558 1636 1718 1800 1884 1970 Leve (MW) 727 770 812 863 909 954 1000 1048 1096 1145 Gráfico 6.2.1 - Evolução do Mercado da COELCE – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho O sistema elétrico de distribuição em alta tensão da COELCE, considerando o comissionamento das obras planejadas nas datas indicadas nesse Programa de Obras, de um modo geral, apresenta desempenho satisfatório em condição normal de operação em todo o período estudado. Visando solucionar sérios problemas de atendimento às cargas da região Centro-Oeste do Estado do Ceará, tanto de regulação de tensão como de confiabilidade, está prevista Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 38 para 2006 a entrada em operação de mais um ponto de suprimento 230-69 kV, na cidade de Tauá (100MVA). Este novo ponto de suprimento será atendido através de uma linha em 230kV, com cerca de 220km, com origem na Subestação de Milagres (CHESF). A COELCE até o ano de 2015 construirá 20 novas subestações de 69/13,8 kV com cerca de 248 MVA de potência instalada e 1.624 km de novas linhas na tensão de 69 kV visando atender melhor a distribuição e dar maior confiabilidade ao sistema. As obras indicadas para o decênio 2006-2015 foram planejadas considerando o atendimento em condição normal de operação e durante situações de contingências, com o objetivo de dotar o sistema de subtransmissão da COELCE de confiabilidade adequada aos padrões de qualidade requeridos. Recomendações Recomenda-se a realização de um estudo para avaliar o atendimento à Região Metropolitana de Fortaleza, devido o esgotamento das subestações da supridora que atendem a essa área. Programa de Obras As obras mais importantes planejadas para o ciclo 2006/2015 são descritas nas Tabelas 6.2.1 e 6.2.2 abaixo: Tabela 6.2.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Senador Pompeu Pedra Branca 69 2006 DRV Umarituba S. L. Curú 69 2006 Tauá - Antonina do Norte (1a. Etapa) 69 2006 BNB - SNP Solonópoles 69 2007 Jaguaribe Iracema 69 2007 Cariré Ibiapina 69 2007 Tauá Antonina do Norte (2a. Etapa) 69 2007 Milagres Crato 69 2008 Russas Boqueirão do Cesário 69 2008 Araras Santa Quitéria 69 2008 Araras Ipú 69 2008 Sobral Caracará C2 69 2008 Tauá Altamira C2 69 2008 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 39 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Juatama Quixeramobim C2 69 2009 Aldeota José de Alencar 69 2009 Pacajús Ocara 69 2009 Icó (Chesf) Icó (Coelce) 69 2009 Icó Iguatú C2 69 2009 PSK José de Alentar 69 2009 Juatama Quixadá C2 69 2010 Canindé Inhuporanga 69 2010 Água Fria Porto das Dunas 69 2010 Delmiro Gouveia Papicu 69 2010 Antonina do Norte Campo Sales 69 2010 Tauá Catarina 69 2010 Juazeiro do Norte Barbalha C2 69 2011 Altamira Crateús C2 69 2011 Aracati Beberibe 69 2011 Pici Presidente Kennedy C4 69 2012 Inhuçu Ipú 69 2012 Macaoca Boa Viagem 69 2012 Ocara Boqueirão do Cesário 69 2012 Aquiraz Porto das Dunas 69 2012 Boa Viagem Pedra Branca 69 2013 Monsenhor Tabosa Santa Quitéria 69 2013 Itapipoca Amontada 69 2013 Jaguaribe Solonópole 69 2013 Acopiara Mombaça 69 2014 Jijoca de Jericoacoara Camocim 69 2014 Itapipoca Trairi 69 2014 Juazeiro do Norte Várzea Alegre 69 2014 Jaguaruana Icapuí 69 2015 Itapajé Apuiarés 69 2015 Jucás 69 2015 Antonina do Norte Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 40 Tabela 6.2.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Varjota 69/13,8 2006 Solonópole 69/13,8 2007 Monsenhor Tabosa 69/13,8 2007 Bom Jardim 69/13,8 2007 Altamira 69/13,8 2007 Macaóca 69/13,8 2008 Trairi 69/13,8 2008 Caucaia 69/13,8 2008 Santa Quitéria 69/13,8 2008 Pedra Branca 69/13,8 2009 Jucás 69/13,8 2009 José de Alencar 69/13,8 2009 Parambú 69/13,8 2009 Porto das Dunas 69/13,8 2010 Ocara 69/13,8 2010 Iracema 69/13,8 2010 Ipú 69/13,8 2010 Boqueirão do Cesário 69/13,8 2011 Ararendá 69/13,8 2011 Jijoca de Jericoacoara 69/13,8 2011 Catarina 69/13,8 2015 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 41 6.3 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 6.3.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O suprimento ao Estado do Rio Grande do Norte é realizado atualmente através de seis circuitos na tensão de 230 kV, sendo dois deles provenientes da subestação de Banabuiú (LT Banabuiú – Russas - Mossoró e Banabuiú - Mossoró C1), localizada no Estado do Ceará, e os demais, responsáveis pela principal interligação com o Estado da Paraíba (LT Campina Grande II - Natal C1, C2, C3, C4), sendo três expressos (dois com 188 km e um com 215 km de extensão) e um deles seccionado na SE Paraíso a 98 km da SE Natal II. Além disso, cabe destacar a existência de uma interligação em 230 kV entre as subestações de Mossoró, Açu e Paraíso, além de um sistema de 138 kV entre as subestações de Açu e Campina Grande II (PB), passando pelas subestações de Currais Novos, Santana do Matos e Santa Cruz. Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os investimentos previstos no horizonte decenal. Convém destacar a integração das fazendas eólicas do PROINFA, previstas para se integrarem à Rede Básica neste horizonte. Está previsto para 2006 o seccionamento de mais um circuito da LT 230kV Campina Grande – Natal II na SE Paraíso, para permitir o escoamento integral da geração das centrais eólicas do PROINFA neste Estado, além da geração plena da UTE Termoaçú. • Análise de Contingências No horizonte considerado, destaca-se a necessidade do comissionamento das LTs 230 kV Paraíso - Açu C2, com 127km de extensão, prevista para o ano 2006, além de Banabuiú - Mossoró C2, com 177km, que deverá entrar em operação em 2011, destinadas a melhorar significativamente as condições de atendimento ao Rio Grande do Norte, em condições de contingência, considerando o despacho das centrais eólicas do PROINFA. Em 2006 deverá ser implantada a nova subestação 230/69kV Natal Sul, alimentada pelo seccionamento das linhas de transmissão 230kV Campina Grande II - Natal II C3 e C4. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 42 Nessa mesma data, deverá ser seccionada a LT 230kV Campina Grande II - Natal II C2 na subestação de Paraíso, visando atender situações de contingências na região. Rede Básica de Fronteira Em 2006 deverá ser implantada a subestação 230/69 kV Natal Sul, com três unidades transformadoras de 100 MVA, em função do esgotamento da capacidade de transformação instalada na SE Natal II. Destaca-se, ainda, a necessidade de ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações de Mossoró 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2007), Natal Sul 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA em 2011), Açu 230/138 kV (Substituição do transformador de 55 MVA pelo 2º transformador de 100 MVA em 2011) e Açu 230/69 kV (substituição de um transformador de 39 MVA pelo 2º transformador de 50 MVA em 2014). Além disso, de acordo com a atual previsão de crescimento da carga, ocorrerá em 2014 o esgotamento da capacidade instalada na Área Metropolitana de Natal (SEs Natal II e Natal Sul), devendo-se efetuar estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessas subestações, por outros de maior capacidade, ou da implantação de um novo terminal 230/69 kV na região. 6.3.2 Rede de Distribuição Área de atuação da COSERN O Estado do Rio Grande do Norte possui uma área de 53 mil km², com uma população de 2.700.000 habitantes distribuídos em 177 municípios. O fornecimento de energia elétrica à população potiguar é feito pela COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte. Sistema Elétrico Atualmente, o fornecimento de energia elétrica ao sistema elétrico do Rio Grande do Norte é composto essencialmente por fontes hidráulicas oriundas de regiões distantes dos centros consumidores potiguares, tais como Paulo Afonso e Xingó. Em termos de geração de energia elétrica, o Rio Grande do Norte dispõe atualmente de duas usinas à biomassa que utilizam como insumo o bagaço da cana, cujo montante de geração não ultrapassa 6,0 MW. Entretanto, o panorama do Estado como importador de energia será atenuado brevemente com a entrada em operação da Termoaçu e dos parques eólicos incentivados pelo PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de energia. Cabe à CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) a transmissão da energia dos locais de geração até os pontos de suprimentos situados no Rio Grande do Norte. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 43 Existe ainda um sistema em 138 kV derivado da subestação Campina Grande, passando pelas subestações Santa Cruz II, Currais Novos II e Santana do Matos II, fechando anel com o terciário do transformador 230/138/69 kV da subestação Açu II. O sistema elétrico de subtransmissão da COSERN opera nas tensões de 69 e 138 kV e é constituído (configuração dezembro/2005) por: 1.809,06 km de linhas operando na tensão de 69 kV e 158,20 km em 138 kV; 49 subestações 69/13,8 kV, incluindo a subestação móvel de 10 MVA; 3 subestações de seccionamento em 69 kV e 1 barramento de 13,8 kV na subestação Santana do Matos, totalizando 53 subestações. Além dessas subestações existem outras 11 que são de consumidores industriais 69 kV. A potência instalada nas subestações da COSERN é de 720 (VN)/887,40 (VF) MVA (situação de dezembro/2005), para uma demanda máxima ocorrida em 2004 de 530,9 MW. Atualmente, este sistema é dividido em 7 regionais, definidos em função dos pontos de suprimento da CHESF: Açu, Currais Novos, Icó, Mossoró, Natal, Santa Cruz e Santana do Matos, onde cada regional é composto pelas seguintes subestações: 1 • Regional Açu: Açu I, Alto do Rodrigues (seccionadora 69kV), Estreito, Macau, Pendências, Potiporã (consumidor) e Ubarana (consumidor); • Regional Currais Novos: Acari, Caicó, Currais Novos Típica (CHESF), Jardim de Piranhas e Parelhas; • Regional Icó: Marcelino Vieira, Pau dos Ferros, São Miguel do Oeste; • Regional Mossoró: Almino Afonso, Apodi, Baraúna, Canto do Amaro (consumidor), Caraúbas, Dix-Sept Rosado, Grossos, Gangorra, Itapetinga (consumidor), Maísa, Mossoró III, Mossoró I, Riacho da Forquilha (consumidor) e Serra Vermelha; • Regional Natal: Boa Cica, Brejinho, Canguaretama, Ceará Mirim, Centro, Coats (consumidor), Cotene (consumidor), Dom Marcolino, Extremoz, Goianinha, Igapó, Jiqui, João Câmara, Lagoa Nova, Litoral Sul, Macaíba, Midway Mall (consumidor), Moinho Potiguar (consumidor), Natal I, Neópolis, Nova Cruz, Parnamirim, Pipa, Ribeira, São Bento do Norte, São José de Mipibu, Térmica Potiguar (barramento 69kV), Vicunha (consumidor), Zabelê; • Regional Santa Cruz: Santa Cruz Típica (CHESF), São Paulo do Potengi e Tangará; • Regional Santana do Matos: Santana do Matos Típica (1CHESF), Jucurutu e São Miguel. Na SE Santana do Matos I as saídas de 13,8 KV são da COSERN. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 44 A partir de dezembro de 2006, está previsto um novo ponto de suprimento para o Estado do Rio Grande do Norte intitulado Natal Sul. Esse regional assumirá as seguintes subestações atendidas pelo regional Natal: Regional Natal Sul: Brejinho, Canguaretama, Goianinha, Jiqui, Litoral Sul, Macaíba, Nova Cruz, Parnamirim, Pipa, São José de Mipibu e Térmica Potiguar (barramento 69kV). Mercado Previsto Na elaboração do Plano Decenal 2006-2015 foram utilizadas as projeções de mercado apresentadas no Gráfico 6.3.1 onde, em média, o crescimento estimado é de 5% ao ano, ao longo do período decenal. Evolução da Carga - COSERN - ciclo 2006/2015 1200 1000 MW 800 600 400 200 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada (MW) 629,8 663,1 698,9 733,4 771,2 810,1 851,0 894,0 939,4 987,0 Média (MW) 642,1 675,9 712,2 747,3 785,8 825,7 867,3 911,1 957,2 1005,7 Leve (MW) 440,7 463,3 488,4 512,2 538,2 565,0 593,2 622,7 653,8 686,6 Gráfico 6.3.1 - Evolução do Mercado da COSERN – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho Cumprido o cronograma de obras para o decênio 2006-2015, o comportamento do sistema de subtransmissão da COSERN, em condições normais de operação, ocorrerá de maneira satisfatória. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 45 As obras propostas para o decênio 2006-2015 foram concebidas com o intento de dotar o sistema de subtransmissão da COSERN de confiabilidade adequada também em situações de contingência. Recomendações Recomenda-se o cumprimento integral do plano de obras elaborado para o período 20062015. Programa de Obras As obras mais importantes para o ciclo 2006/2015 são descritas nas Tabelas 6.3.1 e 6.3.2, abaixo: Tabela 6.3.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Parnamirim São José do Mipibu 69 2006 Mossoró III Dix-sept Rosado 69 2008 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Tabela 6.3.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Lagoa Nova 69/13,8 kV 2006 Redinha 69/13,8 kV 2007 Belo Horizonte 69/13,8 kV 2009 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 46 6.4 ESTADO DA PARAÍBA 6.4.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O suprimento ao Estado da Paraíba é realizado através das subestações de Mussuré, Campina Grande II, Coremas, Goianinha e Santa Cruz, sendo as duas últimas localizadas nos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte, respectivamente. O sistema de transmissão é composto por circuitos na tensão de 230 kV. Seis destes circuitos, destinam-se a atender a área do agreste paraibano, onde está localizada a cidade de Campina Grande, sendo dois deles, provenientes de Tacaimbó (PE), dois de Pau Ferro (PE), um de Angelim (PE) e um outro vindo de Goianinha (PE). Da subestação de Campina Grande partem, atualmente, quatro circuitos em 230 kV para alimentar a subestação de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte. A subestação de Mussuré, que atende à região litorânea, polarizada pela capital do Estado, é suprida por meio de três linhas de transmissão, em 230 kV, provenientes da subestação de Goianinha, no Estado de Pernambuco. A área do alto sertão paraibano, onde se localiza a subestação de Coremas, é atendida através de um único circuito em 230 kV, proveniente de Milagres, no Estado do Ceará. A integração dessa malha de transmissão com o sistema de distribuição da SAELPA e da CELB, que atendem ao Estado da Paraíba, é feita através das subestações 230/69 kV de Mussuré, Coremas, Campina Grande II e Goianinha (PE), além das subestações 138/69kV Santa Cruz (RN) e 69/13,8 kV de Bela Vista e Campina Grande I. Ressalta-se também a existência de duas linhas de transmissão de 138 kV ligando as subestações de Campina Grande e Santa Cruz , no Estado do Rio Grande do Norte. Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os empreendimentos previstos no horizonte decenal. Em 2006 destaca-se a necessidade de comissionamento da LT 230kV Milagres-Coremas C2 (110km), destinada a melhorar significativamente as condições de atendimento ao sertão do estado da Paraíba. • Análise de Contingências Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 47 No ano 2011 deverá ser seccionada a LT 230kV Goianinha - Mussuré C1 para alimentar o futuro terminal 230/69kV de Santa Rita. Ressalta-se que em 2015 deverá ser construída a LT 230kV Limoeiro-Santa Rita, com 119km de extensão, para atender situações de contingência no sistema. Rede Básica de Fronteira No horizonte considerado, destaca-se a necessidade de ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações 230/69 kV de Coremas (3º transformador de 100 MVA em 2006) e Campina Grande II (4º transformador de 100 MVA em 2011). Em 2011 deverá ocorrer o esgotamento da capacidade instalada na SE Mussuré, devendo ser implantada uma nova subestação 230/69kV para atender à Região Metropolitana de João Pessoa (SE Santa Rita – 2 x 100MVA). Esta subestação deverá ter sua capacidade de transformação ampliada em 2015, com a implantação da terceira unidade transformadora de 100MVA. 6.4.2 Rede de Distribuição Áreas de atuação da SAELPA O Estado da Paraíba possui uma área de 56,58 mil km², atendida pelas concessionárias de distribuição SAELPA e CELB. A SAELPA é a principal empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao mercado consumidor, com uma área de concessão que abrange cerca de 95% do estado. Seu sistema de transmissão é constituído por 53 subestações abaixadoras de 69,0/13,8 kV, integralizando 722 MVA de potência instalada e 1.748 km de linhas de transmissão em 69 kV. O suprimento de energia elétrica ao estado da Paraíba é realizado através de cinco pontos de suprimento da CHESF, nas subestações 230/69 kV Mussuré II, Campina Grande II, Coremas, Goianinha e Santa Cruz II e através de uma subestação de 69 kV da CELPE, além do suprimento em tensão de 13,8 kV realizado pelas empresas vizinhas CELPE e COELCE. Sistema Elétrico A subestação de Mussuré II, que atende à área polarizada pela capital do Estado - João Pessoa, através de quartoze subestações 69/13,8 kV, é suprida por meio de três linhas de transmissão em 230 kV provenientes da subestação de Goianinha, no Estado de Pernambuco. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 48 O sistema de transmissão derivado da subestação Campina Grande II é constituído por quartoze subestações 69/13,8 kV que atendem à região do Cariri e parte do Brejo Paraibano, a menos da cidade de Campina Grande, cujo sistema de distribuição está a cargo da CELB. A área do alto sertão paraibano, onde se localiza a subestação de Coremas, é atendida através de um único circuito em 230 kV, proveniente de Milagres, no Estado do Ceará. Esse sistema é constituído de 16 subestações 69/13,8 kV. O sistema de transmissão derivado da subestação Goianinha é constituído por quatro subestações da SAELPA que atendem às regiões polarizadas pelos municípios de Oratório e Itabaiana. O sistema de transmissão derivado da subestação Santa Cruz II é constituído por três subestações. Em um sexto ponto, o suprimento à SAELPA é feito pela CELPE, a partir da subestação Sertânea 69/13,8 kV, na fronteira da Paraíba com o Estado de Pernambuco, alimentando duas subestações da SAELPA. Mercado Previsto A previsão de cargas da SAELPA para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.4.1 onde, em média, o mercado apresenta um crescimento da ordem de 4% nos patamares ao longo de todo o período. Evolução de Carga - SAELPA - Ciclo 2006/2015 800 700 MW 600 500 400 300 200 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada 520,9 541,9 564,1 587,4 611,3 635,2 660,0 685,6 712,5 741,0 Média 449,5 467,8 487,0 507,0 527,6 548,3 569,6 591,8 615,1 639,7 Leve 331,7 345,1 359,4 374,1 389,4 404,7 420,4 436,6 453,8 472,0 Gráfico 6.4.1 - Evolução do Mercado da SAELPA – ciclo 2006/2015 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 49 Análise de Desempenho Atualmente o sistema da SAELPA apresenta desempenho satisfatório e, considerando os investimentos propostos no plano de obras, as condições de atendimento serão adequadas durante todo o período. Com a entrada em operação do novo ponto de suprimento 230/69 kV na área metropolitana de João Pessoa, do segundo circuito em 230 kV Milagres - Coremas, do sistema de 138 kV em Pilões e mais os reforços previstos para o período no sistema de 69 kV, será possível atender ao mercado na ocorrência de maioria das contingências em linhas e subestações. Recomendações Para atender ao crescimento de mercado, no período, em níveis adequados de qualidade e continuidade, será fundamental a entrada em operação dos reforços previstos no sistema de 69 kV e 138 kV e das obras previstas para a ampliação da Rede Básica quais sejam: entrada em operação do segundo circuito Milagres-Coremas; o novo ponto de suprimento 230/69 kV a ser instalado na região metropolitana de João Pessoa, cujo estudo está em fase final de elaboração. Programa de Obras As obras do ciclo 2006/2015 estão descritas nas Tabelas 6.4.1 e 6.4.2: Tabela 6.4.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Santa Rita Rio Tinto 69 2006 Brejo do Cruz São Bento 69 2006 Coremas Pombal 69 2006 Coremas Malta 69 2007 Mussuré Valentina 69 2008 Campina Grande II Soledade 69 2009 Riachão Itatuba 69 2009 Santa Rita C2 69 2009 Mussuré II Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 50 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Malta Patos 69 2010 Bessa Cabedelo 69 2010 STR2 Bayeux 69 2010 Jericó Catolé C2 69 2010 Catolé do Rocha Brejo do Cruz 69 2011 Ibiara Bonito 69 2011 Soledade Juazeirinho 69 2011 Juazeirinho Taperoa 69 2012 Pombal São Bento 69 2012 Goianinha Oratório 69 2013 Pilões DonaInês C2 69 2013 Sapé Itabaiana 69 2013 STR2 Sapé 69 2014 C2: Coremas Piancó 69 2014 C2: STR2 Bayeux 69 2015 Bessa 69 2015 C2: STR2 Tabela 6.4.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista São Bento 69/13,8 kV 2006 Caaporã 69/13,8 kV 2007 Bayeux 69/13,8 kV 2008 Itatuba 69/13,8 kV 2008 Valentina 69/13,8 kV 2008 Serra Branca 69/13,8 kV 2009 Soledade 69/13,8 kV 2009 Cristo 69/13,8 kV 2010 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 51 Subestação Tensão Data Prevista Bonito 69/13,8 kV 2011 Taperoá 69/13,8 kV 2012 Área de atuação da CELB A CELB está localizada na região do planalto da Borborema sendo responsável pelo suprimento aos municípios de Campina Grande, Fagundes, Queimadas, Lagoa Seca, Massaranduba e Boa Vista. Sistema Elétrico O suprimento de energia elétrica à CELB é realizado através de dois pontos de suprimento da CHESF, nas subestações Bela Vista e Campina Grande II. Atende à área polarizada pela cidade de Campina Grande, no total de seis municípios. Para atendimento ao mercado consumidor, a CELB dispõe atualmente de um sistema de transmissão constituído de uma subestação abaixadora de 69,0/13,8 kV, integralizando 12,5 MVA de potência instalada e 3,4 km de Linhas de Transmissão em 69 kV. Mercado Previsto A previsão de cargas para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.4.2 onde, em média, o mercado apresenta um crescimento da ordem de 3% nos patamares ao longo de todo o período. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 52 Evolução de Carga - CELB - Ciclo 2006/2015 140 120 MW 100 80 60 40 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada 97,3 101,0 105,5 109,1 111,9 114,7 117,9 121,6 125,5 129,37 Média 87,4 90,4 94,2 97,1 99,5 102,0 104,7 107,8 111,1 114,54 Leve 51,9 53,5 55,3 56,7 57,9 59,1 60,3 61,7 63,3 64,883 Gráfico 6.4.2 - Evolução do Mercado da CELB – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho Atualmente o sistema da CELB apresenta desempenho satisfatório e, considerando os investimentos propostos no plano de obras, as condições de atendimento serão adequadas durante todo o período. Para o atendimento das principais contingências no sistema de 69 kV é imprescindível a entrada em operação em 2006 da linha interligando as subestações de Campina Grande I a Campina Grande II, prevista no PAR 2006-2008. Recomendações Para atender ao crescimento de mercado, no período, em níveis adequados de qualidade e continuidade será fundamental a entrada em operação dos reforços previstos no sistema de 69 kV e da LT 69 kV Campina Grande I – Campina Grande II, em 2006. Programa de Obras As obras do ciclo 2006/2015 estão descritas na Tabela 6.4.3, abaixo: Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 53 Tabela 6.4.3 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Alto Branco 69/13,8 kV 2007 Queimadas 69/13,8 kV 2010 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 54 6.5 ESTADO DE PERNAMBUCO 6.5.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O Estado de Pernambuco é atendido por meio do sistema de transmissão composto por três linhas em 500 kV e de quatro linhas em 230 kV que partem do Complexo de Paulo Afonso - Luiz Gonzaga - Xingó e suprem a subestação de Angelim 500/230/69 kV, contando, além disso, com um circuito de 500 kV existente entre as subestações de Messias (AL) e Recife II. Entre as subestações de Angelim e Recife II, existem dois circuitos de 500kV e três de 230kV, sendo um dos circuitos em 230kV seccionado ao longo de sua rota para atender à subestação 230/69 kV de Ribeirão. A partir da subestação de Recife II, o atendimento à área metropolitana da capital do Estado é realizado através de circuitos em 230 kV que alimentam as subestações Pirapama (dois circuitos com 29 km de extensão), Mirueira (três circuitos com 32 km de extensão), Pau Ferro (dois circuitos) e Bongi (três circuitos com 14 km de extensão). Da subestação de Recife II, partem também dois circuitos em 230 kV para Goianinha, enquanto que da subestação de Mirueira partem dois circuitos em 230 kV: um para a subestação de Pau Ferro e o outro para a subestação de Goianinha. A interligação com o Estado da Paraíba é feita através dos circuitos 230 kV Angelim Campina Grande II C1, Tacaimbó - Campina Grande II C1 e C2, Pau Ferro - Campina Grande II C1 e C2, Goianinha - Mussuré C1 C2 e C3 e Goianinha - Campina Grande II, enquanto que a interligação com o Estado de Alagoas é efetuada a partir da SE Angelim, por meio de três linhas de transmissão em 230 kV que se interligam com a subestação de Messias. O agreste do Estado é atendido através de três circuitos em 230 kV vindos de Angelim até a subestação de Tacaimbó, enquanto que o suprimento à região do sertão pernambucano é efetuado a partir das subestações de Juazeiro 230/69 kV (BA) e Bom Nome 230/138/69 kV. A subestação de Bom Nome é alimentada através do seccionamento das três linhas de transmissão em 230 kV que partem da usina de Paulo Afonso para alimentar a subestação de Milagres, localizada no Ceará. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 55 Mercado Previsto A previsão de cargas supridas pela CHESF, não só no Estado de Pernambuco, mas em toda a região Nordeste, para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.5.1, a seguir. O crescimento médio é de 4,1% ao ano, ao longo do decênio 3000 Evolução da carga CHESF - ciclo 2006/2015 2500 2000 1500 1000 500 MW 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada (M W) 1475 1764 1904 1738 1764 1878 1957 2063 2077 2077 M édia (M W) 2027 2331 2452 2288 2314 2429 2507 2614 2627 2627 Leve (M W) 2027 2331 2452 2288 2314 2429 2507 2614 2627 2627 Gráfico 6.5.1 - Evolução do Mercado da CHESF – ciclo 2006/2015 Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os empreendimentos previstos no horizonte decenal. Em 2006 deverá ser efetuado o seccionamento dos três circuitos existentes no eixo 230 kV Recife II - Bongi, visando possibilitar a alimentação da nova subestação a ser implantada na Região Metropolitana do Recife (SE Joairam). Com relação à expansão do sistema de 500 kV existente, ressalta-se que em 2011 deverá ser implantada a LT 500 kV Xingó - Angelim II C2, com 200km de extensão. Para alimentar a futura subestação de Limoeiro é necessário seccionar, em 2011, a LT 230 kV Pau Ferro-Campina Grande II C1. Com relação à alimentação da futura SE Urbana, destaca-se que seu suprimento será viabilizado com a construção, em 2008, das LTs 230 kV Mirueira - Urbana C1 e C2 (6km), além de Pau Ferro - Der. Mirueira C2 e C3 (7km). • Análise de Contingências Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 56 É necessário recapacitar para 300 MVA, em 2006, as linhas de transmissão 230kV Recife II – Joairam C1, C2 e C3, para viabilizar o atendimento em condições de contingência. A partir de 2008 ocorre sobrecarga na LT 230kV Angelim II – Ribeirão durante contingência na LT 230kV Angelim II – Recife II. Fica também evidenciado o esgotamento da capacidade de transmissão nos circuitos de 230 kV de Paulo Afonso a Recife II, em 2008, na condição de carga máxima, quanto ao atendimento ao critério de contingência simples, para contingência nos circuitos 500 kV que partem do complexo de usinas da Chesf em Luiz Gonzaga, Paulo Afonso e Xingó até o centro de carga em Recife. Com o surgimento de novas cargas potenciais, tais como a refinaria a ser implantada no porto de Suape, o atendimento a essa região ficará comprometido. Um estudo para o atendimento à região metropolitana do Recife deverá ser realizado para resolver, estruturalmente, estes problemas de esgotamento. Rede Básica de Fronteira Em 2006, para evitar o esgotamento da capacidade de transformação instalada na SE Bongi, em condições normais de operação, deverá ser implantada a SE Joairam 230/69 kV, com duas unidades transformadoras de 150MVA. Ainda em 2006, é necessária a ampliação da capacidade de transformação das seguintes SEs: Angelim 230/69 kV (3° transformador de 100 MVA), Bongi 230/13,8 kV (3º transformador de 50 MVA), Goianinha (3° transformador de 100 MVA), Tacaimbó (3° transformador de 100 MVA), Pirapama (4° transformador de 100 MVA) e Pau Ferro 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA). No horizonte considerado serão implantadas as novas subestações 230/69 kV de Limoeiro (2 x 100MVA) e Urbana (2 x 150MVA), previstas para 2011 e 2008, respectivamente. A SE Limoeiro visa evitar o esgotamento do sistema de subtransmissão da CELPE, no eixo Pau Ferro - Carpina e a implantação da quarta unidade transformadora de 100 MVA na SE Pau Ferro, enquanto a SE Urbana evitará o esgotamento da transformação instalada na SE Mirueira. Destaca-se, ainda, a necessidade, no horizonte decenal, de ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações de Bom Nome 230/138 kV (3º transformador de 100 MVA em 2009), Joairam 230/69kV (3º transformador de 150MVA em 2011), Urbana 230/69kV (3º transformador de 150MVA em 2013), Angelim 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2014) e Ribeirão 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2007). Além disso, ressalta-se que, de acordo com a atual previsão de crescimento da carga ocorrerá em 2008 e 2010, respectivamente, o esgotamento da capacidade instalada nas SEs Pirapama e Bongi, devendo-se efetuar estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessas subestações por outros de maior Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 57 capacidade, ou da implantação de novos terminais 230/69 kV na Área Metropolitana do Recife. 6.5.2 Rede de Distribuição Área de atuação da CELPE A área de concessão da CELPE compreende todo o território do Estado de Pernambuco, o município de Pedra de Fogo (PB) e o Território de Fernando de Noronha. A CELPE atende a 186 municípios, numa superfície de 102.745 km2. Sistema Elétrico A SE Angelim caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica às cargas localizadas nos Estados de Pernambuco (CELPE), Alagoas (CEAL) e Paraíba (SAELPA). O Regional Angelim é composto de dois eixos que derivam da SE Angelim 230/69kV - 200MVA da CHESF, onde se destacam as subestações de Garanhuns, Pesqueira e Arcoverde, que estão diretamente ligadas às atividades de desenvolvimento da região. A SE Bom Nome caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica de toda a região do sertão pernambucano. O Regional Bom Nome é composto de dois eixos com dois pontos de conexão em 138 e 69kV, respectivamente, que derivam das SEs Bom Nome 230/138kV - 200MVA e 230/69kV - 66MVA, ambas da CHESF, onde se destacam as subestações de Araripina e Trindade, que estão diretamente ligadas às atividades do pólo gesseiro, e por investimentos como o da Adutora do Oeste, que levará água para cidades do Sertão do Araripe. A SE Tacaimbó caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica às cargas localizadas no Agreste do Estado de Pernambuco. O Regional Tacaimbó é composto de três eixos que derivam da SE Tacaimbó 230/69kV - 200MVA da CHESF, onde se destacam as subestações de Caruaru, Campus, Santa Cruz do Capibaribe e Belo Jardim, que estão diretamente ligadas às atividades de desenvolvimento da região. A SE Goianinha é responsável pelo suprimento de energia elétrica a cargas localizadas na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco. O Regional Goianinha é composto de dois eixos que derivam da SE Goianinha 230/69kV - 200MVA da CHESF, onde se destacam as subestações de Goiana e Timbaúba, além dos consumidores industriais em 69kV, ALCANOR, ONDUNORTE, PONSA, ITAPESSOCA e AGRO INDUSTRIAL IGARASSU. A SE Ribeirão caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica às cargas localizadas na Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco. O Regional Ribeirão é composto de dois eixos que derivam da SE Ribeirão 230/69kV - 200MVA da CHESF, onde se destacam as subestações de Rio Formoso, Catende e Palmares em região abrangendo diversas usinas de açúcar, como também pontos turísticos como a praia de Tamandaré e o município de Gravatá. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 58 A SE Pirapama caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica de grande parte do Litoral Sul do Estado de Pernambuco. O Regional Pirapama é composto de dois eixos que derivam da SE Pirapama 230/69kV - 300MVA da CHESF, abrangendo principalmente a região portuária de Suape, um dos mais importantes complexos industriais e portuários da América, tendo ainda a previsão da construção de um estaleiro em Suape, empreendimento que prevê investimentos de US$ 170 milhões (cerca de R$ 600 milhões) e a geração de cerca de 5 mil empregos diretos e uma Refinaria. Esta região também se destaca por investimentos importantes como a Termopernambuco e a Termocabo. Vale salientar também a expansão do setor turístico na região, na qual se destaca o projeto Costa Dourada, as Praias de Muro Alto e de Porto de Galinhas. A SE Bongi caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica de grande parte da Região Metropolitana do Recife. O Regional Bongi é composto de dois eixos que derivam da SE Bongi 230/69kV - 400MVA da CHESF, seu perfil de carga é composto em sua maioria pelo setor de comércio e serviços. A SE Mirueira caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica de áreas como a Região Norte e Central da Cidade do Recife e o parque Industrial do Município de Paulista. O Regional Mirueira é constituído por 3 (três) eixos que derivam da SE Mirueira 230/69kV 400MVA da CHESF. A SE Juazeiro caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica à parte da Região do Vale do São Francisco no Estado de Pernambuco. O Regional Juazeiro é composto de um eixo que deriva da SE Juazeiro 230/69kV - 200MVA da CHESF, onde se destacam as subestações de Petrolina 1, Petrolina 2, Massangano 1, 2 e 3, que atendem ao parque industrial e fruticultura irrigada da região. A SE Itaparica caracteriza-se pelo suprimento de energia elétrica à parte da Região do Vale do São Francisco no Estado de Pernambuco. O Regional Itaparica é composto de um eixo que deriva da SE Itaparica 69/13,8kV - 34MVA da CHESF, com as subestações de Nova Petrolândia e Campinho, que atendem a fruticultura irrigada da região. Mercado Previsto A previsão de cargas para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.5.2, a seguir. O crescimento previsto é, em média, de 3,9% ao ano, no período considerado. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 59 Evolução da Carga CELPE - Ciclo 2006/2015 3000 2500 MW 2000 1500 1000 500 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada 1747,1 1831,2 1922,4 2018,4 2115,4 2216,4 2321,8 2432,5 2548,3 2669,6 Média 1551,0 1625,7 1711,9 1793,6 1879,0 1969,1 2062,9 2158,5 2261,2 2368,8 Leve 891,7 930,4 1005,6 1053,6 1101,7 1151,1 1205,0 1265,2 1325,4 1388,5 Gráfico 6.5.2 - Evolução do Mercado da CELPE – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho O desempenho do Regional Angelim nos próximos dez anos será satisfatório, desde que sejam executados os empreendimentos previstos no programa de obras, com destaque para a construção da LT Angelim – Der. Brejão, instalação do regulador 69kV na SEC. Pesqueira e da LT Angelim – SEC. Garanhuns C3. Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se a construção das SEs Caetés, aliviando o carregamento da SE Garanhuns e Venturosa, aliviando o carregamento da SE Buique. As construções, pela CELPE, das subestações Ouricuri e Afogados da Ingazeira 138/69kV garantirão a operação adequada dos eixos de Ouricuri e Serra Talhada. Ainda no sistema de 138kV vale ressaltar a construção da Linha de Transmissão Bom Nome – SEC. Salgueiro de 56,0km, que irá evitar as grandes variações de tensão decorrentes do esgotamento do eixo Bom Nome - Salgueiro - Cabrobó. A entrada em operação da SE Várzea 230/69kV - 300MVA é de fundamental importância para o atendimento adequado às cargas derivadas da SEC. Várzea e grande parte da Área Sul e Oeste da Região Metropolitana do Recife. A partir da entrada em operação deste novo terminal de 230/69kV, o Sistema Regional Bongi com todas as obras previstas neste Plano Decenal, operará satisfatoriamente. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 60 A carga atendida pela transformação de 230/13,8kV (2 x 40MVA), localizada também no Bongi, começará a ser transferida para a transformação 230/69kV com a construção da subestação de Afogados, necessária para possibilitar o atendimento às cargas na contingência da perda de um dos transformadores. Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional Bongi, ressalta-se a construção da SE Afogados, em 2007, aliviando o carregamento das SEs Bongi e Várzea, e Domingos Ferreira em 2013, aliviando o carregamento das SEs Boa Viagem I e II. Ressalta-se ainda a construção da SE Tejipió, em 2009, conectada ao Regional Várzea 230/69kV, aliviando as cargas das SEs Várzea e Afogados. Para o bom desempenho do Regional Goianinha nos próximos dez anos é fundamental que a CELPE mantenha a previsão de entrada das linhas que permitirão a conexão do Regional Goianinha a SE Pau Ferro 230/69kV - 200 MVA. Neste horizonte o Eixo Goianinha - SEC. Monjope apresentará consumidores industriais com tensões abaixo da mínima admissível pelos critérios. Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional Goianinha e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se a construção da SE Macaparana, aliviando o carregamento da SE Timbaúba e SE Pontas de Pedra, aliviando o carregamento da SE Tejucupapo. O desempenho do Regional Itaparica nos próximos dez anos será satisfatório, sendo prevista a construção da SEs Inajá, visando aliviar o carregamento da SE Ibimirim e SE Itaíba, visando aliviar o carregamento da SE Águas Belas, além de manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região. O desempenho do Regional Juazeiro II é satisfatório ao longo do período de dez anos estudados. Como obra de destaque podemos citar a construção da LT Juazeiro II – Der. Petrolina 1 – Petrolina 1, que evitará corte de carga no sistema na perda de um dos dois circuitos Juazeiro II – SEC. Petrolina. Ressalta-se a construção das subestações de Dom Malan, visando aliviar o carregamento das SEs Petrolina 1 e Petrolina 2 e Afrânio, que aliviará o carregamento das SEs Rajada e Trindade, obras necessárias para manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região. Como situações críticas pode-se ressaltar: a sobrecarga do eixo Mirueira - Pau Ferro, que será resolvida com a conexão ao Regional Pau Ferro 230/69kV da CHESF; a sobrecarga nos transformadores da SE Bongi, que será solucionada com a entrada da SE Várzea 230/69kV 300MVA. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 61 Destaca-se, também, a entrada em operação da SE Urbana 230/69kV - 200 MVA (CELPE), que dará maior confiabilidade às cargas da Área Central do Recife, até então atendidas pelo Regional Mirueira (CHESF). Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional Mirueira e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se a construção das SEs Casa Forte, aliviando as cargas das SEs Bongi I e II, Caxangá, Macaxeira e Tamarineira, SE Maria Farinha, aliviando as cargas da Se Pau Amarelo, SE Águas Compridas, aliviando as cargas das SEs Macaxeira e Beberibe. Ressalta-se ainda a construção da SE Passira, conectada ao Regional Limoeiro 230/69kV, aliviando as cargas das SEs Limoeiro e Bom Jardim e SE Varadouro, conectada ao Regional Urbana 230/69kV, aliviando as cargas das SEs Olinda, Santo Amaro II e São Benedito II. O Sistema Regional Pirapama com as obras previstas no plano decenal operará satisfatoriamente durante todo horizonte. Entre as obras previstas para este Regional destacam-se as construções da LT Pirapama - Suape C205 e a Seccionadora Suape. Estas obras ampliarão a oferta de energia elétrica ao Complexo Portuário de Suape. Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional Pirapama e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se a construção das SE Setúbal, aliviando as cargas das SEs Boa Viagem II, Piedade e Prazeres, e SE Comportas, aliviando as cargas das SEs Prazeres e Jaboatão. O desempenho do Sistema Regional Ribeirão nos próximos dez anos será satisfatório excetuando-se o atendimento as subestações do DNOCS (Jucazinho, Cajueiro e Riacho do Boi) que não atendem aos critérios de tensão. A solução para o problema é a instalação de bancos de capacitores nessas subestações. Visando melhorar o atendimento às cargas deste Regional e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se a construção da SE São José da Coroa Grande, aliviando as cargas da SE Barreiros. Com a entrada em operação das obras previstas no plano decenal, o Sistema Regional Tacaimbó, operará satisfatoriamente durante todo horizonte. Dentre as obras previstas para este Regional destaca-se a construção SE São Caetano e a construção do terceiro circuito de suprimento a SEC. Caruaru. Visando melhorar o atendimento às cargas do Regional e manter as condições mínimas de fornecimento e tensão na região, ressalta-se: a construção da SE Salgado, aliviando as cargas da SE Caruaru; SE Cupira, aliviando as cargas das SE Agrestina; SEs Bitury e Vertentes, aliviando as cargas das SEs Belo Jardim e Surubim, respectivamente, além das SEs Caruaru 2 e Sanharó, aliviando as cargas das SEs Caruaru e Pesqueira, respectivamente. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 62 O sistema de transmissão da CELPE terá desempenho satisfatório no horizonte 2006 a 2015, com a implantação das obras previstas no Programa de Obras. Recomendações Recomendam-se estudos para o suprimento das novas cargas que deverão instalar-se no Porto de Suape. Programa de Obras Tabela 6.6.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Angelim Brejão FIC. 69 2006 Pau Ferro Monjope 69 2006 Rajada Arizona 69 2007 Arizona Afrânio 69 2007 Juazeiro II Petrolina 69 2007 Camocim Bezerros C2 69 2007 Belo Jardim Pesqueira 69 2007 Tacaimbó Caruaru 69 2007 SEC Petrolina Dom Malan 69 2007 Heliópolis Caétes 69 2008 Angelim DER. Brejão 69 2008 Angelim Brejão FIC. C2 69 2008 Bom Nome SEC Salgueiro 138 2008 Flores Afogados da Ingazeira 138 2008 Ribeirão Bonito C2 69 2008 Ribeirão Rio Formoso 69 2008 Tacaimbó Belo Jardim C2 69 2008 Agrestina Cupira 69 2008 Toritama FIC. Toritama 69 2008 Pirapama SEC. Suape C2 69 2008 SEC. Várzea Prazeres 69 2008 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 63 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Goianinha Vicência 69 2009 Inaja Itaíba 69 2009 Limoeiro Passira 69 2009 Beberibe Casa Forte 69 2009 SEC Garanhuns SEC Pesqueira 69 2010 Salgueiro Cedro 69 2010 Tejucupapo Ponta de Pedra 69 2010 SEC. Várzea Prazeres C2 69 2010 SEC Pesqueira Arcoverde 69 2011 SEC Petrolina DER Massagano 2 AUX. 69 2011 Tacaimbó São Caetano 69 2011 Toritama Vertentes 69 2011 SEC Jussaral Vitória C3 69 2011 SEC. Várzea Boa Viagem 69 2012 Belo Jardim Sanharó 69 2013 Cabrobó Brígida 69 2014 Pontezinha Prazeres 69 2015 Tabela 6.6.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Flores 138/69 2006 São Caetano 69/13,8 2006 Dom Malan 69/13,8 2007 Afogados 69/13,8 2007 Ouricuri 138/69 2007 SEC Suape 69 2007 Macaparana 69/13,8 2007 São José da Coroa Grande 69/13,8 2007 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 64 Subestação Tensão Data Prevista Riacho das Almas 69/13,8 2007 Salgado 69/13,8 2007 Inaja 69/13,8 2008 Afogados da Ingazeira 138/69 2008 Setubal 69/13,8 2008 Afrânio 69/13,8 2008 Cupira 69/13,8 2008 Passira 69/13,8 2008 Casa Forte 69/13,8 2009 Caetés 69/13,8 2009 Cedro 69/13,8 2009 Itaiba 69/13,8 2009 Tejipió 69/13,8 2009 Venturosa 69/13,8 2010 Maria Farinha 69/13,8 2010 Bitury 69/13,8 2010 Vertentes 69/13,8 2010 Pontas de Pedra 69/13,8 2010 Comportas 69/13,8 2011 Águas Compridas 69/13,8 2012 Sanharó 69/13,8 2012 Domingos Ferreira 69/13,8 2014 Varadouro 69/13,8 2014 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 65 6.6 ESTADO DE ALAGOAS 6.6.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O Estado de Alagoas é suprido a partir das usinas do Complexo de Paulo Afonso, que alimentam as subestações de Abaixadora 230/69kV (BA) e Zebu 138/69kV, como também, a partir da UHE Xingó, através de uma linha de transmissão em 500 kV que interliga esta usina à subestação de Messias 500/230kV (1200MVA), de onde parte o suprimento em 230 kV às subestações de Maceió (2 circuitos) e Rio Largo (3 circuitos). O suprimento à região sul de Alagoas é efetuado através da LT 230 kV Rio Largo-Penedo e da SE Penedo 230/69 kV, enquanto que a interligação com o Estado de Pernambuco é efetuada através de três circuitos em 230 kV, entre as subestações de Messias e Angelim. Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os investimentos previstos no horizonte decenal. Neste horizonte, faz-se necessário seccionar, em 2007, a LT 230kV Paulo Afonso III - Apolônio Sales C1 para alimentar o novo terminal 230/69kV de Zebu. • Análise de Contingências Destaca-se a sobrecarga na LT 230kV Angelim – Messias, quando da contingência da LT 500kV Xingo – Messias. A solução para esta sobrecarga será definida quando da realização de um estudo para a expansão do sistema de transmissão na área leste. Rede Básica de Fronteira Em 2007, em função do esgotamento da capacidade instalada no ramal Abaixadora – Moxotó - Zebu, deverá ser implantada a subestação 230/69kV Zebu, com duas unidades transformadoras de 100MVA. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 66 No horizonte decenal, destaca-se a necessidade da ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações de Maceió 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA, em 2006), Penedo 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA em 2009), Rio Largo 230/69kV (3º transformador de 100 MVA em 2008) e Zebu 230/69kV (3º transformador de 100 MVA em 2010). 6.6.2 Rede de Distribuição Área de atuação da CEAL A área de concessão da CEAL compreende 102 municípios alagoanos, abrangendo uma área de 27.933 km2 , atendendo, atualmente, a 657.908 consumidores (dezembro/2004). Sistema Elétrico • Regional Abaixadora/Zebu Atende às cargas das subestações 69/13,8 kV: Delmiro Gouveia, Olho D’água das Flores, Santana do Ipanema, Jacaré dos Homens e Pão de Açúcar. A região é suprida a partir da SE Abaixadora 230/69 kV e da SE Zebu 138/69 kV, os dois pontos de suprimentos são interligados pelo 69 kV. Da SE Abaixadora deriva um circuito até a SE Delmiro Gouveia, da SE Zebu deriva outro circuito até a SE Delmiro Gouveia, onde fecha um anel. Da SE Delmiro Gouveia deriva um circuito até a SE Olho D’Água das Flores. Da SE Olho D’Água das Flores derivam três circuitos 69 kV: um circuito até a SE Santana do Ipanema, um circuito até a SE Jacaré dos Homens e outro circuito até a SE Pão de Açúcar. Da SE Santana do Ipanema deriva um circuito de propriedade da CELPE que atualmente está em vazio. • Regional Angelim Atende à Região Centro Norte de Alagoas (Agreste e Mata) e compreende dois ramais: um que supre a SE União dos Palmares, com um circuito entre Angelim e União dos Palmares, e outro que supre as SEs de Correntes (CELPE), Viçosa, Palmeira dos Índios e Maribondo. As linhas de transmissão deste último ramal, em 69 kV, são as seguintes : LT Angelim - Viçosa , LT Viçosa - Maribondo; existem ainda dois circuitos abertos entre Viçosa e Palmeira dos Índios e dois circuitos entre Palmeira dos Índios e Arapiraca 1. A SE Correntes (CELPE) deriva de um dos circuitos entre Angelim e Viçosa, a 30 km de Angelim. De Viçosa deriva um circuito 25 km 4/0 AWG CAA que interliga a SE Maribondo (5/6,25 MVA). • Regional Rio Largo Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 67 Atende às regiões Sudeste e Nordeste (Litoral/Mata e Mata), através de três eixos: Eixo Sul Atende às SEs Rio Largo, Pilar, Marechal Deodoro, São Miguel dos Campos, Periperi, Coruripe e os consumidores em 69 kV Petrobrás, Atol, Usina Caeté, Usina Sinimbu e Usina Porto Rico. Este eixo é suprido através dos seguintes circuitos: um circuito duplo e dois circuitos simples entre Rio Largo-CEAL e seccionadora São Miguel dos Campos; de um dos circuitos simples, a 18,5 km Rio Largo-CEAL, deriva para subestação do Pilar e o consumidor em 69 kV PETROBRÁS-Pilar. Um circuito para a SE Marechal Deodoro, derivado da LT 69 kV Pilar - São Miguel dos Campos. Eixo Norte Atende às seguintes SEs: Matriz de Camaragibe, São Luiz do Quitunde, Porto Calvo e Maragogi. É suprido através de: um circuito simples entre Rio Largo e São Luiz do Quitunde, um circuito entre São Luiz do Quitunde e Matriz de Camaragibe, um circuito entre Matriz de Camaragibe e Porto Calvo, e um circuito entre Porto Calvo e Maragogi. Eixo Oeste Atende à SE Capela. Este eixo é suprido por um circuito duplo entre Rio Largo-CEAL e SE Capela e outro circuito duplo interligando a SE Capela com a SE Viçosa, com 19,0 km (ficando normalmente aberto em Capela). • Regional Penedo Este ponto de suprimento é formado pelas SEs Arapiraca 2 (cargas transferidas do Regional Angelim), Periperi e Coruripe (cargas transferidas do Regional Rio Largo), São Brás (cargas transferidas do Regional Itabaiana) e consumidores de 69kV, Usina Marituba e Boacica (cargas transferidas do Regional Rio Largo). Da SE Penedo 230/69 kV-CHESF derivam os circuitos Penedo - Arapiraca 2, circuito duplo com 53 km, Penedo - Periperi, Penedo - Boacica, Penedo - Marituba, e Penedo Destilaria Marituba. • Regional Maceió Este regional é formado pelas SEs da Área Metropolitana de Maceió: Tabuleiro do Martins, Pinheiro, Benedito Bentes, Cruz das Almas, Pajuçara, PCA, Trapiche da Barra, e o consumidor de 69 kV CPC. • Regional Ribeirão Este Regional pertence ao sistema CELPE. Supre cargas da CEAL, através da SE Palmares a qual se interliga com a SE Campestre 69/13,8 kV através de um circuito em 69 kV. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 68 Mercado Previsto A evolução do mercado da CEAL para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no gráfico a seguir onde, em média, o mercado apresenta um crescimento da ordem de 2,9% ao ano nos patamares ao longo de todo o período decenal. 700,0 Evolução da carga CEAL - ciclo 2006-2015 600,0 500,0 400,0 MW 300,0 200,0 100,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2020 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada (MW) 465,1 485,0 499,3 515,1 530,9 546,7 561,7 575,3 588,7 601,5 Média (MW) 417,6 435,0 447,8 462,3 476,6 490,8 504,2 516,4 528,6 540,1 Leve (MW) 288,9 301,0 310,3 319,9 329,7 339,6 348,8 357,4 365,8 373,7 Gráfico 6.6.1 - Evolução do Mercado da CEAL – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho • Regional Abaixadora/Zebu Atualmente as condições operativas são precárias no que se refere ao perfil de tensão, sendo necessário fazer restrições de cargas. As cargas da Adutora de Pão de Açúcar operam fora da ponta, trazendo transtornos ao abastecimento de água a vários municípios da região do Sertão. O perfil de tensão está abaixo dos limites mínimos, na condição de carga máxima. Até dezembro de 2006 serão executadas as reformas dos circuitos SE Olho D’Água das Flores - SE Santana do Ipanema e SE Olho D’Água das Flores - SE Jacaré dos Homens, que apresentam atualmente condição precária. Também neste horizonte será ampliada a SE Delmiro Gouveia de 10/12,5 MVA para 18,75 MVA. Até dezembro de 2006 deverá iniciar-se a execução do circuito 69 kV Delmiro Gouveia Inhapi. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 69 Até dezembro de 2009 será implantado o circuito entre Inhapi e Santana do Ipanema, e a duplicação do circuito entre Santana do Ipanema e Olho D´Água das Flores. Até dezembro de 2007, deverá ser implantada a SE Zebu 230/69 kV 2 x 100 MVA, pela CHESF. De 2006 a 2015 vários projetos de irrigação estão previstos pelo Governo do Estado para serem implantados na região do Sertão de Alagoas. A Adutora de Uso Múltiplo do Sertão de Alagoas, com captação no Rio São Francisco em Olho D’água do Casado, atendendo quatro assentamentos, com área de 1.000 ha, e O Canal do Sertão cujo percurso vai desde o Rio Moxotó em Delmiro Gouveia, até Arapiraca, atendendo vários projetos agrícolas, fazem parte destes projetos. Para tanto, serão necessárias outras obras complementares, ora não listadas no Programa de Obras do Planejamento Indicativo, devido às incertezas dos projetos do Governo do Estado. Com isto deverá ser reavaliado todo o planejamento da expansão do sistema elétrico do Sertão de Alagoas, visando o atendimento de novas cargas que surgirão após implantação desses projetos. • Regional Angelim De 2006 a 2015, serão necessárias as obras que estão listadas no Programa de Obras, como por exemplo, a ampliação da SE União dos Palmares de 10 MVA para 18,75 MVA. • Regional Rio Largo Atualmente o suprimento desta região é satisfatório. Até 2010 faz-se necessária a implantação da SEC 69 kV Pilar. Faz-se necessária a ampliação de 2 x 100 MVA para 3 x 100 MVA na subestação 230/69 kV de Rio Largo em 2011. Na perda de um dos transformadores a carga não é atendida integralmente. De 2006 a 2015, serão necessárias outras obras, as quais estão listadas no Programa de Obras. Eixo Norte Atualmente a operação neste eixo em condição normal é satisfatória. O perfil de tensão apresenta-se nos limites operacionais permitidos. Com o crescente apelo turístico proporcionado pela região das praias da região, existe uma forte tendência para algum reforço, pois os alimentadores 13,8 kV de distribuição já não atendem ao item qualidade de energia, para os quais já foram iniciadas melhorias. Foi implantada a subestação Maragogi equipada com 1 transformador de 5 MVA. Em 2008 será necessária a implantação da SE Costa Dourada com 2x5/6,25 MVA e do circuito 69 kV São Luiz do Quitunde-Costa Dourada. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 70 Em 2008 será necessária a duplicação do circuito Rio Largo-CHESF - São Luiz do Quitunde e também novo arranjo no barramento 69 kV da SE São Luiz do Quitunde. De 2008 a 2015 são necessárias outras obras, as quais estão listadas no Programa de Obras. Eixo Oeste Atualmente a operação deste eixo é satisfatória. De 2006 a 2015, a fim de atender ao mercado de energia elétrica previsto, serão necessárias obras complementares conforme o planejamento indicativo. • Regional Penedo Até dezembro de 2007 será necessária a duplicação do circuito Penedo - Periperi. Em 2006 a SE São Brás será transferida definitivamente para o sistema CEAL, com a implantação do circuito Penedo – Arapiraca - São Brás. Em 2007 será necessária a construção do trecho de 32 km em entre Penedo - Deriv. São Sebastião. Em 2009 será necessária a construção do trecho de 42 km entre São Sebastião e Arapiraca 2. Faz-se necessária a ampliação de 2 x 100 MVA para 3 x 100 MVA na subestação 230/69 kV de Penedo em 2012. Na perda de um dos transformadores a carga não é atendida na sua totalidade. Devido à existência de um único circuito entre SE Messias e Penedo em 230 kV, faz-se necessário reforço no sistema de distribuição em 69 kV. A ampliação em 69 kV é incompatível economicamente, o que direcionou estudos visando escolher alternativa em 230 kV que garanta o atendimento aos clientes na perda da subestação linha 230 kV Messias - Penedo. Os Estudos já foram iniciados sob a coordenação da EPE, envolvendo a CHESF, CEAL e ENERGIPE. De 2009 a 2015 serão necessárias outras obras, as quais encontram-se listadas no Programa de Obras. • Regional Maceió Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 71 Em 2006 deverão ser implantadas a subestação Centro com 25 MVA, 3,6 MVAr 15 kV, e a linha 69 kV SE Trapiche da Barra - SE Centro, de modo a adequar o suprimento do Centro Comercial de Maceió, especialmente ao bairro de Jaraguá, com grande indicativo de crescimento, transferindo cargas da SE Pinheiro, a qual demonstra esgotamento em um dos transformadores. Esta obra irá transferir cargas da subestação Pinheiro que se encontra atualmente esgotada no que se refere à potência instalada. Faz-se necessária a ampliação de 3 x 100 MVA para 4 x 100 MVA na subestação 230/69 kV de Maceió em 2007. Na perda de um dos transformadores a carga não é atendida integralmente. De 2006 a 2015 serão necessárias outras obras, que encontram-se listadas no Programa de Obras da CEAL. • Regional Ribeirão A SE Campestre atende aos municípios fronteira com Pernambuco: Campestre, Jacuípe, Jundiá, Novo Lino e Colônia de Leopoldina, e tem um alimentador que atende com exclusividade às cargas da CELPE: os Municípios de Xexéu, Água Preta e a Usina Santa Terezinha, em condições satisfatória. Em 2007 será necessário ampliar a subestação Campestre de 5/6,25 para 10/12,5 MVA. De 2006 a 2015 as condições operativas são satisfatórias. Recomendações Cumprir o Programa de Obras elaborado pela CEAL e apresentado no documento “Relatório de Estimativa de Custos da Expansão da Transmissão – ciclo 2006/2015”, emitido pela EPE, de modo a atender as necessidades operacionais e ao crescimento do mercado de energia elétrica no Estado de Alagoas. Programa de Obras São apresentadas nas Tabelas 6.7.1 e 6.7.2 as principais obras necessárias que fazem parte do Programa de Obras da CEAL. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 72 Tabela 6.6.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Delmiro Gouveia Inhapi 69 2006 Penedo Arapiraca/ /Deriv. São Brás C1 69 2006 Zebu Delmiro Gouveia 69 2007 Inhapi Santana do Ipanema 69 2007 Tabuleiro do Martins PCA C3 69 2007 Trapiche da Barra Centro C1 69 2007 Cruz das Almas José Tenório C1 69 2007 Cruz das Almas Stella Maris C1 69 2007 Benedito Bentes Sauaçuhy C1 69 2008 Rio Largo São Luiz do Quitunde 69 2008 Tabela 6.6.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista 69 2007 Centro 69/13,8 2007 José Tenório 69/13,8 2007 Stella Maris 69/13,8 2007 Sauaçuhy 69/13,8 2008 Tensão Data Prevista Secc. P C A 69/13,8 2008 Secc. Tabuleiro do Martins - 2º TR 69/13,8 2007 Secc. Tabuleiro do Martins – BC e CT 69/13,8 2008 Secc. Zebu Subestação Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 73 6.7 ESTADO DE SERGIPE 6.7.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O sistema de transmissão que atende ao Estado de Sergipe é alimentado a partir da subestação 500/230/69 kV de Jardim e das subestações 230/69 kV de Itabaiana, Itabaianinha e Penedo (AL). A subestação 500/230/69 kV de Jardim é alimentada na tensão de 500 kV através das linhas de transmissão Xingó - Jardim e Jardim - Camaçari e conectada ao sistema de 230 kV através do seu único autotransformador de 600MVA, além de duas linhas em 230kV, existentes entre as subestações de Jardim e Itabaiana. A partir do 69 kV da SE Jardim são alimentadas as cargas da área metropolitana de Aracaju, além de parte da região sul do Estado. A subestação de Itabaiana atende ao norte e ao sudoeste do Estado, sendo suprida através de três linhas de transmissão em 230 kV, das quais duas são originárias da SE Paulo Afonso e a outra da SE Catu, ambas localizadas na Bahia. A SE Itabaianinha, que atende cargas da SULGIPE, localizadas ao sul do Estado, é alimentada a partir de um seccionamento na linha de transmissão 230kV Itabaiana-Catu. Cabe ainda destacar que, parte do suprimento à região norte do Estado de Sergipe é efetuado a partir da subestação de Penedo, localizada em Alagoas. Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal A Rede Básica apresenta desempenho satisfatório, considerando os investimentos previstos no horizonte decenal. • Análise em Emergência No horizonte analisado, está prevista a ampliação da capacidade de transformação da subestação 500/230 kV de Jardim, com a implantação do segundo autotransformador de Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 74 600 MVA, previsto para 2011, para evitar sobrecarga no sistema de 230kV da região, quando da contingência do único autotransformador desta subestação. Constata-se também que ocorrem sobrecargas no final do horizonte no eixo em 230kV entre as subestações de Itabaiana, Cícero Dantas e Catu, quando da contingência da LT 500kV Xingó – Jardim. A solução para esta sobrecarga será definida a partir da análise dos estudos para o atendimento a região metropolitana de Salvador, em andamento. Rede Básica de Fronteira Em 2006 é necessária a ampliação da capacidade de transformação instalada na subestação de Jardim 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA) e, em 2009, na Se Itabaiana 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA). Destaca-se, ainda, a necessidade, no horizonte decenal, de ampliação da capacidade de transformação instalada na subestação de Itabaianinha 230/69 kV (3º transformador de 50 MVA em 2011). Além disso, de acordo com a atual previsão de crescimento da carga, ocorrerá em 2013 o esgotamento da capacidade instalada na subestação de Jardim, devendo-se efetuar estudos para determinar a viabilidade da substituição dos transformadores instalados nessa subestação, por outros de maior capacidade, ou da implantação de um novo terminal 230/69 kV na região. 6.7.2 Rede de Distribuição Área de atuação da ENERGIPE A área de concessão da ENERGIPE (ver Figura 6.7.1) é composta por 63 (sessenta e três) municípios, dos 75 (setenta e cinco) existentes no Estado de Sergipe, com uma extensão de 17.465 km2. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 75 Figura 6.7.1 – Área de Atuação da ENERGIPE Sistema Elétrico O sistema de transmissão que atende às subestações da ENERGIPE é alimentado a partir de 05 (cinco) regionais da CHESF, conforme descrição, a seguir: • Regional Itabaiana O sistema derivado da Subestação Itabaiana (CHESF) 2x100MVA – 230/69kV atende ao norte e ao sudoeste do estado. O barramento em 69kV dessa subestação possui nove entradas de linhas 69kV, que suprem os seguintes eixos: Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 76 01 entrada de linha 69kV para a SE Típica de Itabaiana (CHESF) 3x5MVA – 69/13,8kV; 01 entrada de linha 69kV para a LT 69kV Itabaiana - N. S. da Glória - composto pelas SEs Frei Paulo e N. S. da Glória; 01 entrada de linha 69kV para a LT 69kV Itabaiana - Cajaíba - composto pela SE Cajaíba; 02 entradas de linha 69kV para o Eixo 69kV Itabaiana - Poço Verde - composto pelas SEs Lagarto, Simão Dias e Poço Verde; 02 entradas de linha 69kV para o Eixo 69kV Itabaiana - Propriá - composto pelas SEs Nossa Senhora das Dores, Graccho Cardoso, Porto da Folha, Propriá, Carrapicho, São Braz (CEAL) e 02 (dois) consumidores da ENERGIPE; 02 entradas de linha 69kV para o Eixo Itabaiana - Riachuelo - composto pelas SEs Riachuelo, Maruim, Porto e 01 (um) consumidor. Regional Jardim • Este sistema é derivado da SE Jardim (CHESF) 3x100MVA - 230/69kV, responsável pelo suprimento à capital e ao sul do Estado, através de 13 entradas de linhas 69kV, assim distribuídas: a) O atendimento ao sul de Sergipe é realizado pelo Eixo 69kV Jardim - Estância com 02 entradas de linha, composto das SuEs São Cristóvão, Itaporanga, Salgado e Estância, além da SE Brahma (consumidor SULGIPE); b) Possui as seguintes subestações de consumidores especiais com: 02 entradas de linha 69kV para a SE Riachuelo, das quais 01 entrada de linha derivando para a SE de consumidor da ENERGIPE; 01 entrada de linha 69kV para a SE de consumidor da ENERGIPE; 02 entradas de linha 69kV para a SE de consumidor da ENERGIPE. c) O atendimento à área metropolitana da capital é efetuado através das seguintes linhas de transmissão, que partem da SE Jardim: 02 entradas de linha 69kV para a SE Aracaju; 02 entradas de linha 69kV para a SE Grageru; 01 entrada de linha 69kV para a SE Urubu; 01 entrada de linha 69kV para a SE Taiçoca; Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 77 • 01 entrada de linha 69kV para a SE Atalaia. Regional Penedo O sistema regional derivado da SE Penedo (CHESF) 100MVA - 230/69kV atualmente supre as SEs Carrapicho, EBP e 01 consumidor da ENERGIPE, através da LT 69kV Penedo - Carrapicho. • Regional Zebu Este sistema é composto pela SE Xingó (CHESF) e atende cargas 13,8kV da ENERGIPE no sertão do Estado de Sergipe. • Regional Itabaianinha Supre as cargas do sistema da ENERGIPE, localizadas no sul do Estado, através da SE Estância, em regime de contingência. Mercado Previsto No Gráfico 6.7.1 está mostrada a evolução das cargas da ENERGIPE, nos patamares de Carga Pesada, Média e Leve, para o ciclo de estudo 2006/2015. Observa-se que o crescimento é, em média, de 2,7% ao ano, ao longo desse ciclo. Evolução de Carga - ENERGIPE - Ciclo 2006/2015 550 500 MW 450 400 350 300 250 200 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada 411,4 427,8 442,0 451,8 460,8 470,3 479,6 491,8 502,8 513,3 Média 376,8 391,8 404,8 413,8 422,0 430,7 439,2 450,5 460,5 470,1 Leve 243,6 253,3 261,7 267,5 272,9 278,5 284,0 291,2 297,7 303,9 Gráfico 6.7.1 - Evolução do Mercado da ENERGIPE – ciclo 2006/2015 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 78 Análise em Regime Normal Em regime normal de operação o sistema de transmissão da ENERGIPE apresenta bom desempenho com os carregamentos dentro dos limites de regime normal, em todo o decênio 2006 / 2015. No regional Penedo, visando aumentar confiabilidade operacional e melhorar os níveis de tensão, está prevista para o ano 2006, a construção do segundo circuito da LT 69kV Pendo - Carrapicho. No regional Jardim, para melhorar a confiabilidade de suprimento na área metropolitana de Aracaju em regime de contingência, estão previstas as linhas de transmissão em 69kV Jardim - Contorno e Contorno - Santista, que suprirão a subestação 20/25MVA - 69/13,8 kV Contorno (2008). Com a entrada em operação das obras relativas à subestação Contorno, melhorará a operação do sistema de distribuição da área metropolitana da Grande Aracaju. Recomendações Para manter o desempenho operacional do sistema da ENERGIPE, dentro dos padrões estabelecidos pelos critérios, recomenda-se que seja executado todo o elenco de obras previsto para o decênio 2006/2015. Programa de Obras As obras mais importantes para o ciclo 2006/2015 são descritas nas Tabelas 6.7.1 e 6.7.2, abaixo: Tabela 6.7.1 – Principais linhas de transmissão previstas – ciclo 2006/2015 Origem Destino Tensão - kV Data Prevista Penedo Carrapicho 69 2006 Riachuelo Maruim 69 2007 Maruim Carmópolis 69 2007 Itaporanga Caueira 69 2007 Itaporanga Salgado 69 2007 Jardim Contorno 69 2008 Contorno Santista 69 2008 Xingó Poço Redondo 69 2011 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 79 Tabela 6.7.2 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Nossa Senhora da Glória (ampliação) 69/13,8 2006 Frei Paulo (ampliação) 69/13,8 2006 Itaporanga (ampliação) 69/13,8 2006 Salgado (ampliação) 69/13,8 2006 Carmópolis 69/13,8 2007 Caueira 69/13,8 2007 Porto (ampliação) 69/13,8 2008 Cajaíba (ampliação) 69/13,8 2008 Contorno 69/13,8 2008 São Cristóvão (ampliação) 69/13,8 2011 Riachuelo (ampliação) 69/13,8 2011 Poço Redondo 69/13,8 2011 Nossa Senhora das Dores (ampliação) 69/13,8 2012 Propriá (ampliação) 69/13,8 2012 Simão Dias (ampliação) 69/13,8 2013 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 80 6.8 ESTADO DA BAHIA 6.8.1 Rede Básica, Rede Básica de Fronteira e Demais Instalações de Transmissão Rede Básica Sistema Elétrico O sistema de transmissão que atende ao Estado da Bahia é suprido a partir das subestações 500/230 kV de Camaçari (2400 MVA), Sapeaçu (1200MVA), Bom Jesus da Lapa II (600MVA) e Sobradinho (600 MVA), alimentadas na tensão de 500 kV através das linhas de transmissão Presidente Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí Sobradinho, Luiz Gonzaga - Sobradinho C1 e C2, Paulo Afonso – Olindina - Camaçari, Luiz Gonzaga – Olindina - Camaçari, Xingó – Jardim - Camaçari, Serra da Mesa – Rio das Éguas - Bom Jesus da Lapa II – Ibicoara - Sapeaçu e Sapeaçu - Camaçari II. O eixo que parte de Sobradinho em 230 kV supre as regiões centro e oeste do Estado, através de dois circuitos no trecho Sobradinho – Juazeiro - Senhor do Bonfim e de um único circuito no trecho Senhor do Bonfim – Irecê - Bom Jesus da Lapa - Barreiras. Ressalta-se que este eixo possui ainda uma segunda fonte de alimentação proveniente da interligação dos autotransformadores instalados na subestação 500/230kV de Bom Jesus da Lapa II (2 x 300MVA) com o barramento de 230kV da subestação de Bom Jesus da Lapa. O nordeste do Estado é suprido através de três circuitos em 230 kV, que convergem para a subestação de Catu, sendo dois provenientes de Paulo Afonso, seccionados em suas rotas para alimentar a subestação de Cícero Dantas, e o terceiro oriundo da subestação de Itabaiana, localizada no Estado de Sergipe. A subestação de Catu interliga-se com o 230 kV da subestação de Camaçari, através de duas linhas de transmissão existentes entre elas. A subestação de Camaçari é responsável pelo suprimento de toda a região metropolitana de Salvador (subestações de Pituaçu, Cotegipe, Jacaracanga e Matatu), além das cargas do Pólo Petroquímico e do Centro Industrial de Aratu. A subestação de Governador Mangabeira é alimentada através de três circuitos em 230 kV, sendo dois oriundos de Camaçari e um de Catu, estando também interligada através de três circuitos de 230kV, com a subestação de Sapeaçu, de onde deriva o suprimento à região sul do estado. O sul da Bahia é alimentado todo em 230 kV, através de três circuitos existentes entre as subestações de Sapeaçu e Funil, sendo um deles seccionado em sua rota para alimentar a subestação de Santo Antônio de Jesus. Além disso, o sistema de atendimento a essa região conta ainda com dois circuitos de 230 kV que interligam as subestações de Funil e Eunápolis, com seccionamento para interligação da UHE Itapebi. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 81 Análise do Sistema de Transmissão • Análise em Regime Normal Em 2007, deverá ser construída e incorporada à Rede Básica a LT 230 kV Pituaçu Narandiba C2, com 4km de extensão, visando possibilitar a alimentação da futura SE Narandiba, a partir da SE Camaçari, por meio das LTs 230kV Camaçari – Pituaçu Narandiba C1 e C2. Em 2008, será necessária uma nova subestação 500/230/69kV nas proximidades da SE Camaçari II, em função da não disponibilidade de entradas de linha no barramento de 230kV desta subestação, assim como do esgotamento da capacidade de transformação dos autotransformadores 500/230kV desta subestação. Em 2013 será implantada a SE 230/69kV Pirajá que deverá ser alimentada a partir do barramento de 230kV de Narandiba. • Análise de Contingências Em 2006 é necessária a recapacitação para 350MVA das linhas de transmissão 230kV Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus C1 e C2, visando possibilitar o atendimento a situações de contingências de linhas de transmissão nesse trecho. Em 2007, o suprimento ao extremo sul do estado será reforçado com a implantação da LT 230kV Funil - Itapebi C3, com 198km de extensão. No ano 2008, deverá ser implantada a transformação 500/230kV na Seccionadora de Ibicoara, por meio de um autotransformador 500/230kV de 300MVA. Nessa mesma data, deve ser considerada a entrada em operação da LT 230kV Ibicoara - Brumado, com 105km de extensão. Este empreendimento evita sobrecarga quando da contingência de um dos circuitos da LT 230kV Sapeaçú – Funil, além de evitar o atendimento a Brumado através de um sistema radial singelo. Também está prevista a recapacitação dos dois circuitos da LT 230kV Sapeaçú – Santo Antonio de Jesus. Vale ressaltar ainda a necessidade, em 2006, da recapacitação para 350MVA das LTs 230kV Camaçari - Cotegipe C1 e Camaçari – Jacaracanga C1 e C2, visando atender aos critérios estabelecidos para o estudo, em situações de contingências. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 82 Rede Básica de Fronteira Em 2006, deverá ser ampliada a capacidade de transformação das subestações de Bom Jesus da Lapa 230/69 kV (substituição dos transformadores de 39 MVA por 1 transformador de 100 MVA com terciário), Catu 230/69 kV (substituição de dois transformadores de 62 MVA pelo 2° e 3° transformadores de 100 MVA,em 2011, com terciário), Cícero Dantas 230/69 kV (3º transformador de 50MVA), Irecê 230/138 kV (2º transformador de 55 MVA), Jacaracanga 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA), Juazeiro 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA), Senhor do Bonfim 230/69 kV (substituição de um transformador de 33 MVA pelo 2° transformador de 100 MVA) e Santo Antônio de Jesus 230/69 kV (2º transformador de 100 MVA). Em 2007, deverá ser implantada a SE Narandiba 230/69 kV, com dois transformadores de 100MVA, visando melhorar as condições de atendimento à Área Metropolitana de Salvador. Em 2010, deverá ser implantada a transformação 230/138 kV na SE Bom Jesus da Lapa, com a implantação de duas unidades transformadoras de 55 MVA, destinadas a melhorar as condições de suprimento ao sistema de distribuição da COELBA nessa região, hoje alimentada na tensão de 69kV. Destaca-se, ainda, a necessidade, no horizonte decenal, de ampliação da capacidade de transformação instalada nas subestações de Cotegipe 230/69 kV (3º transformador de 100 MVA, em 2008), Eunápolis 230/138 kV (4º transformador de 100 MVA, em 2009), Senhor do Bonfim 230/69 kV (substituição de um transformador de 33 MVA pelo 3° transformador de 100 MVA, em 2012), Narandiba 230/69 kV (3° e 4° transformadores de 100 MVA, em 2009 e 2011, respectivamente), Juazeiro 230/69 kV (4º transformador de 100 MVA em 2013), Cícero Dantas 230/69 kV (substituição de dois transformadores de 16,7 MVA pelo 2° transformador de 50 MVA, em 2013), Funil 230/138 kV (substituição de um transformador de 67 MVA pelo 4° transformador de 100 MVA em 2011), Gov. Mangabeira 230/69 kV (2º transformador de 100 MVA), Santo Antônio de Jesus 230/69kV (3º transformador de 100 MVA em 2013), Barreiras 230/138 kV (2º e 3º transformadores de 100 MVA, em 2013) e Irecê 230/138 kV (3º transformador de 55 MVA, em 2015). Em 2013 deverá ocorrer o esgotamento da capacidade instalada nas SEs da Região Metropolitana de Salvador, devendo ser implantada a nova subestação 230/69kV de Pirajá (2 x 100MVA). 6.8.2 Rede de Distribuição Área de atuação da COELBA O atendimento ao mercado de energia elétrica do Estado da Bahia é realizado através de três concessionárias, COELBA, CHESF e SULGIPE e da permissionária BRASKEN (ex COPENE), que atua no Pólo Petroquímico de Camaçari. A COELBA detém a concessão para distribuição de energia em 415 dos 417 municípios do Estado, com uma área de concessão que abrange cerca de 99% do estado (565 mil km²). Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 83 A CHESF atende à maioria dos consumidores industriais em 230 kV, enquanto a BRASKEN, que também é consumidora da CHESF, distribui energia para 27 empresas do Pólo Petroquímico. Empresa Área de Concessão (km2) Municípios Atendidos População (mil) COELBA 565.911 415 13.767.487 SULGIPE Total 1.384 567.295 2 47.847 417 13.815.334 Sistema Elétrico O sistema elétrico da COELBA é dividido em 19 regionais: Regional Bom Jesus da Lapa, Barreiras, Camaçari, Catu, Cícero Dantas, Cotegipe, Eunápolis, Funil, Governador Mangabeira, Irecê, Jacaracanga, Juazeiro, Matatu, Mulungu, Narandiba, Pituaçu, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Zebu, descritos com maior detalhe a seguir. • Regionais Bom Jesus da Lapa e Barreiras Estes regionais atendem às cargas das regiões Oeste e Médio São Francisco da Bahia e operam interligados às duas usinas hidrelétricas da COELBA, Correntina (8 MW) e Alto Fêmeas (10 MW), conectadas ao sistema de 69 kV. Ressalta-se, também, que o sistema opera com o anel fechado através da LT 69 kV Correntina – Barreiras. As subestações que os compõem são: 69 kV - Bom Jesus da Lapa (COELBA), Igaporã, Guanambi, Caetité, Riacho de Santana, Malhada, Boquira, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Serra do Ramalho, Formoso, Fazenda Porto Alegre (consumidor), Rio Corrente, Carranca, Correntina I, Correntina II, Rio das Éguas, Barreiras (COELBA), Barreiras Norte, Angical, Riachão das Neves, Rio das Pedras, Rio Grande, Roda Velha e Bunge (consumidor); 138 kV - Rio Branco e Centro Industrial do Cerrado. • Regional Camaçari O sistema Camaçari atende basicamente às cargas industriais do Pólo Petroquímico de Camaçari (COPEC) através da SE COPEC I e SE Camaçari III, nas tensões de 69 kV, 34,5 kV e 13,8kV, sendo supridos em 69kV dois consumidores especiais: Bahia Pulp e White Martins. Parte das cargas em 13,8 kV do COPEC é atendida pela SE Camaçari III e SE Camaçari I (COELBA), derivada do sistema Cotegipe. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 84 • Regional Catu Este regional atende, em 69 kV, às subestações de Alagoinhas, Inhambupe, Entre Rios, Esplanada, Conde, Itanagra, Amélia Rodrigues, Taquipe, Rio Fundo, Buracica e Porto Sauípe. As SEs Taquipe e Buracica atendem cargas da Petrobrás. A SE Esplanada atende a parte do Litoral Norte do Estado, uma carga que apresenta forte sazonalidade devido à vocação turística da região, com o aumento da carga no verão. A SE Porto Sauípe atende também cargas do Litoral Norte e essencialmente ao complexo turístico Costa do Sauípe, melhorando o nível de atendimento a cargas futuras dessa área. • Regional Cícero Dantas Este regional é alimentado pelo barramento 69 kV da SE Cícero Dantas (CHESF), e é composto pelas subestações: Euclides da Cunha, Ribeira do Pombal, Tucano e Cícero Dantas. • Regional Cotegipe O sistema Cotegipe atende, em 69 kV, às subestações de CIA I, Paripe, Periperi, Camaçari, Lauro de Freitas, Guarajuba e Arembepe, sendo supridos em 69kV quatro consumidores especiais: Millenium, Nadvic, Moinho Dias Branco e Base Naval. A entrada em operação da SE Arembepe, 69-13,8 kV – 10/12,5 MVA, derivada de um dos circuitos da LT 69kV Cotegipe - Millenium, absorveu cargas das SEs Guarajuba e Lauro de Freitas, melhorando o suprimento às cargas da região do Litoral Norte. Destaca-se, neste sistema, o atendimento ao Centro Industrial de Aratu, cujo único ponto de suprimento é a SE CIA I, situação que deverá se manter até a entrada em operação da SE CIA III, prevista para 2007. • Regional Eunápolis O sistema Regional de Eunápolis atende ao Extremo Sul do Estado da Bahia e é constituído pelos subsistemas: Eunápolis, Porto Seguro e Camacã, todos supridos a partir da subestação Eunápolis (CHESF) 230/138 kV, com três transformadores de 100 MVA. Esta subestação é alimentada através de um circuito duplo, em 230 kV, com cerca de 238 km de extensão, derivado da subestação Funil (CHESF). O subsistema Eunápolis deriva do barramento de 138 kV da SE Eunápolis (CHESF) e se estende até Posto da Mata, com 195,25 km de extensão, em circuito simples e compreende as subestações de Eunápolis (COELBA), Itamaraju, Teixeira de Freitas, Posto da Mata, e as subestações de Medeiros Neto, Prado, Alcobaça, supridas em 69 kV a partir da SE Teixeira de Freitas, além dos consumidores BAHIA SUL CELULOSE e TECFLOR, estes supridos a partir do barramento de 138 kV da subestação de Posto da Mata. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 85 Já o subsistema Porto Seguro, deriva do barramento de 138 kV da Eunápolis (CHESF) e se estende até Coroa Vermelha, com 65,65 km de extensão, em circuito simples e compreende as subestações de Porto Seguro e Coroa Vermelha, por fim, o subsistema Camacã que também deriva do barramento de 138 kV da SE Eunápolis (CHESF) e se estende até Camacã, em circuito simples, com cerca de 108 km de extensão, formado pelas subestações de Camacã, Itapebi e da subestação em 69 kV de Betânia suprida a partir do barramento de 69 kV da subestação de Camacã. • Regional Funil Este regional atende às cargas do sudoeste e sul do Estado da Bahia através da subestação Funil 230/138/13,8 kV. O atendimento à região sudoeste é feito por um ramal em 230 kV Funil - Brumado II, com 263 km de extensão e por três ramais operando em 138 kV: Funil - Patagônia, com cerca de 194 km de extensão, dos quais 117,7 km estão isolados para 230 kV; Funil Itapetinga, com 172,4 km de extensão e Funil - Jequié II, com 88,4 km de extensão, mais cerca de 51 km em 69 kV de Jequié I até Jaguaquara. A região sul compreende o ramal Funil - Ilhéus, com 93 km de extensão, isolados para 138 kV. • Regional Governador Mangabeira O sistema Governador Magabeira 230 kV é constituído a partir da SE Tomba 230/69 kV. Desta SE partem LTs em 69 kV que suprem as SEs Feira de Santana I, Feira de Santana II, Subaé, Santa Bárbara e Serrinha. Da SE Serrinha partem LTs que suprem as SEs Conceição do Coité, Valente, Riachão do Jacuípe, Teofilândia e o consumidor Cia. Vale do Rio Doce. O sistema Governador Mangabeira 69 kV é composto pelas subestações de Serra, São Gonçalo, Paraguaçu, Cruz das Almas, São Felipe, Castro Alves, São Roque do Paraguaçu, Muritiba e Angélica. • Regional Irecê Este regional atende às cargas do centro oeste do Estado da Bahia, através das subestações de Irecê I (COELBA), Ibipeba, Mirorós, Rio Verde, Xique - Xique, Barra, América Dourada, Morro do Chapéu, Miguel Calmon, Bonito (138 kV), Wagner, Itaberaba, São Miguel, Iaçu e Lençóis. • Regional Jacaracanga O sistema Jacaracanga atende basicamente às cargas do Recôncavo Baiano (parte de Candeias, e região de Santo Amaro), através das subestações de CIA II, Porto de Aratu (Caboto), Mataripe, Dom João e Santo Amaro, sendo suprido em 69kV nove consumidores especiais: Petrobrás Ponta do Ferrolho, Petrobrás Rlam, Petrobrás Dimov (Transpetro), Embasa ETA principal, Bacraft, Proquigel, Union Carbide, Brasken, Ucar. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 86 • Regional Juazeiro O regional de Juazeiro atende às cargas localizadas no município de Juazeiro e ao longo do lago de Sobradinho, através das subestações Juazeiro I (COELBA), Sobradinho (COELBA), Casa Nova, Sento Sé e Remanso e às cargas de irrigação através das subestações de Tourão, Maniçoba, Curaçá, Distrito de Irrigação Nilo Coelho e Massangano II. • Regional Matatu Esse sistema, juntamente com o de Pituaçu, atende às cargas de grande parte da Região Metropolitana de Salvador. Da SE Matatu derivam as subestações Lapinha, Central, Graça, Federação, Candeal e Amaralina, o pátio de 11,9kV da SE Matatu da CHESF e o consumidor EMBASA (Lucaia). • Regional Mulungu Este sistema, derivado da SE Mulungu (CHESF), atende às subestações de Santa Brígida e Jeremoabo. • Regional Pituaçu Esse sistema compreende as subestações: Pituba, CAB, Cajazeiras II, São Cristóvão, Itapagipe, Cajazeiras I, Pituaçu II, e o consumidor EMBASA (Bolandeira). • Regional Santo Antônio de Jesus Esse sistema foi formado quando da energização da SE Santo Antônio de Jesus II (CHESF), em 1997, 230/69 kV - 100 MVA, constituindo um segundo ponto de suprimento para a região, que era atendida pela SE Governador Mangabeira 69 kV, alimentando as SEs Nazaré, Matarandiba, Beribeira, Barra Grande, Valença, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Mutuípe, Itaberoê e Milagres. Devido à vocação turística desta região, a maioria de suas subestações apresenta carregamento sazonal, particularmente aquelas que se situam na Ilha de Itaparica (Beribeira, Barra Grande e Matarandiba), que já apresentaram carregamento elevado nos meses de dezembro a fevereiro. • Regional Senhor do Bonfim Esse regional é composto das subestações de Senhor do Bonfim I (COELBA), Jacobina, Itiúba, Pedrinhas, Ponto Novo e os consumidores Cisafra e Jacobina Mineração, atendidos em 69 kV. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 87 • Regional Zebu Este sistema, composto pelas SEs Barro Vermelho, Macururé e Rodelas, é alimentado através do barramento 69 kV da Delmiro Gouveia (Antiga SE Zebu (CHESF)), onde não existe controle de tensão. As subestações desse regional operam com uma variação em torno de 7% entre carga máxima e mínima. Para minimizar esse problema foi instalado mais um banco de capacitores na SE Rodelas, perfazendo um total de 2,4Mvar, 13,8kV. Mercado Previsto A previsão de cargas para o ciclo de estudos 2006/2015 pode ser observada no Gráfico 6.8.1 onde, em média, o mercado apresenta um crescimento da ordem de 3,3 % nos patamares ao longo de todo o período. Evolução da Carga COELBA - ciclo 2006/2015 3.000 MW 2.500 2.000 1.500 1.000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Pesada 1.946 2.019 2.106 2.225 2.315 2.387 2.460 2.547 2.626 2.705 Média 1.805 1.873 1.956 2.061 2.149 2.216 2.282 2.364 2.437 2.509 Leve 1.226 1.271 1.324 1.395 1.449 1.494 1.540 1.593 1.641 1.690 Gráfico 6.8.1 - Evolução do Mercado da ENERGIPE – ciclo 2006/2015 Análise de Desempenho A seguir apresenta-se a análise de desempenho para cada um dos regionais do Sistema COELBA. Ressalta-se que dos 19 regionais que compreendem o sistema elétrico da COELBA, apenas 6 dos regionais, Camaçari, Cotegipe, Jacaracanga, Matatu, Pituaçu e futuramente o regional de Narandiba, que suprem cargas industriais e à Região Metropolitana de Salvador, atendem ao critério de contingência simples. • Regionais Bom Jesus da Lapa e Barreiras Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 88 O Sistema Regional de Barreiras possui uma demanda peculiar em função da elevada participação de cargas de irrigação, ocorrendo valores bastante diferenciados de acordo com o período do ano. No período seco são verificados patamares elevados (carga máxima), passando para patamares muito baixos no período chuvoso (carga mínima), além de apresentar taxas de crescimento superiores à média da COELBA. Desta forma foi realizado um estudo para definição da configuração mais adequada para o atendimento à região suprida pelas subestações Rio Branco, Rio das Pedras, Rio Grande e Roda Velha, considerando-se a tensão de 138 kV como o nível mais adequado para a expansão do sistema na região, dado os montantes das cargas e as distâncias envolvidas. Fases de evolução: i) introdução da tensão 138 kV na SE Barreiras (CHESF) e nas SE´s Rio das Pedras e Rio Branco (já em operação, com uma modificação: foi construída a LT 138 kV Rio das Pedras – Centro Industrial do Cerrado e a SE Centro Industrial do Cerrado, com a SE Rio das Pedras permanecendo em 69 kV); ii) introdução da tensão 138 kV nas subestações Rio Grande e Roda Velha. A segunda fase da introdução da tensão de 138 kV — eixo Barreiras (CHESF) - Rio Grande - Roda Velha — está prevista para o mês de maio de 2006, tendo em vista que este eixo atingiu sua capacidade limite de atendimento em 69 kV no período seco deste ano, quando se verificou (dia primeiro de agosto) o atendimento a uma demanda máxima coincidente de 22,9 MW, com uma perda ativa estimada de 2,9 MW. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que a passagem por este período seco, somente foi possível pelo fato de ter sido construída a LT 138 kV Barreiras (CHESF) - Alto Fêmeas (energizada em dezembro de 2004 e operando em 69 kV), obra esta que era prérequisito para a introdução da tensão de 138 kV, pois as linhas que originalmente interligavam Barreiras (CHESF), Barreiras (COELBA) e PCH Alto Fêmeas foram construídas com isolamento para 69 kV. Como já está ocorrendo limitação na capacidade de atendimento às novas cargas na região do rio Formoso, torna-se necessária a introdução da tensão de 138 kV nesta região, dependente da construção das LTs 138 kV Rio Grande – Rio do Meio (conclusão prevista para o final deste ano) e Rio do Meio - Rio das Éguas e da subestação Rio Formoso, 138-34,5 kV, 20/26,6 MVA, e obviamente da introdução da tensão 138 kV nas subestações Rio Grande e Roda Velha, citada anteriormente. Com isto, torna-se possível a construção das subestações de Rio do Meio e Pratudão, regiões que apresentam demanda reprimida. Na região de Formosa do Rio Preto foi negociado um suprimento, via sistema 34,5 kV da CELTINS, às cargas na região da fronteira com o estado de Tocantins, limitado pela capacidade do referido sistema. Para atendimento a maiores valores de demanda, será necessária a construção da LT 138 kV Rio Branco – São Marcelo e da subestação de São Marcelo, 138-34,5 kV, 20/26,6 MVA. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 89 Devido ao crescimento da demanda na região de Igaporã / Guanambi / Caetité é indicada a instalação de um regulador de tensão 69 kV, 30/40 MVA, na subestação de Igaporã, que possibilitará um controle eficaz da tensão em todo eixo. Para o atendimento às cargas de irrigação situadas na margem esquerda do rio São Francisco está prevista, para o ano de 2013, a introdução da tensão 69 kV na SE Ibotirama, com a instalação de um transformador 69/34,5 kV - 5/6,25 MVA, e da construção da LT 138 kV Paratinga – Ibotirama, com operação inicial em 69 kV. • Regional Camaçari Esse sistema vem operando em condições aceitáveis no que se refere à regulação, níveis de tensão, perdas e carregamento de transformadores. Em 2006 está previsto o suprimento em 230kV, a partir do barramento da Ford, ao consumidor Continental, e em 69 kV ao consumidor Firestone a partir da SE Camaçari III, com demanda de 5MW. Em 2010 será construída uma entrada de linha de 69 kV na SE COPEC I, para conexão da LT 69 kV COPEC I - Guarajuba, que permitirá duplo suprimento à SE Guarajuba, atualmente pertencente ao regional Cotegipe, proporcionando melhor confiabilidade às cargas da região do Litoral Norte. • Regional Catu Este regional opera com condições aceitáveis de regulação, níveis de tensão e perdas. Com a instalação de bancos de capacitores de 2,4 Mvar na SE Buracica, em 2005, a tensão no barramento 13,8 kV apresenta níveis satisfatórios. Em 2010, deverá ser construído o segundo circuito da LT 69 kV Catu - Derivação Itanagra e em 2011 o segundo circuito da LT 69 kV Alagoinhas - Inhambupe, visando melhoria dos níveis de tensão. • Regional Cícero Dantas Este regional opera com condições aceitáveis de regulação, níveis de tensão e perdas. Para manter níveis de tensão adequados, está prevista, para 2006, a SE Euclides da Cunha - Introdução 34,5 kV. • Regional Cotegipe Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 90 Em 2006 está previsto o suprimento em 69kV, a partir da derivação da LT 69kV CIA III Lauro de Freitas, ao consumidor Brallco, e a partir do barramento da SE CIA I o consumidor SICBRAS, respectivamente com demanda aproximada de 2,2MW e 7,5MW. Em 2006 está prevista a construção da SE Águas Claras 69/11,9 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá cargas das SEs Cajazeiras I e II, São Cristóvão. No ano 2007 será construída a SE CIA III 69/13,8 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá cargas da SE CIA I e adequará esta subestação ao critério de reserva de potência por grupo de subestação. Em 2014 está prevista a instalação do quarto transformador de 15/20/25 MVA na SE Lauro de Freitas. • Regional Eunápolis O subsistema Eunápolis encontra-se esgotado para empreendimentos de maior porte e, nesta condição, não permite o atendimento a projetos de expansão da BAHIA SUL CELULOSE e demandas da BAHIA PESCA. Visando reduzir o carregamento, já em torno de 100 %, da LT 138 kV Eunápolis (CHESF) – Eunápolis (COELBA), foi fechado o anel Eunápolis (CHESF) – Eunápolis (COELBA) – Entr. Porto Seguro - Eunápolis (CHESF) utilizando-se o antigo bay de 138 kV da subestação Eunápolis (COELBA) para Porto Seguro, até que seja comissionado o segundo bay de 138 kV para Porto Seguro, na subestação Eunápolis (CHESF). A capacidade residual atual do subsistema Eunápolis permite atender ao crescimento vegetativo estimado da demanda, até 2006. Esta capacidade residual resulta de medidas de sobrecompensação capacitiva, com a ampliação da capacidade dos bancos de capacitores, em 34,5 kV, da subestação de Posto da Mata, para um total de 14,4 MVAr, e ainda reflete a redução da demanda imposta pelo racionamento ocorrido em 2001 e que vem sendo recomposta, segundo indica o acompanhamento de sua evolução. Para superar a limitação desse subsistema e assegurar o suprimento ao Extremo Sul da Bahia a partir de 2007, está sendo desenvolvido, no âmbito CHESF/COELBA para ser submetido à aprovação da EPE, um Estudo de Expansão do Extremo Sul da Bahia. Este estudo analisa duas hipóteses básicas: a expansão do sistema em 138 kV e a expansão da Rede Básica para dotar o sistema de maior flexibilidade, característica importante para o atendimento a uma região em mudança de paradigma de desenvolvimento, e onde a presença de remanescentes de Mata Atlântica torna cada vez mais difícil a construção de novas linhas. • Regional Funil As longas distâncias envolvidas neste sistema resultam em elevadas perdas, má regulação e baixos níveis de tensão, principalmente nas barras mais extremas. Atualmente, para manter as tensões dentro de valores aceitáveis é necessário operar com Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 91 tensão de 143 kV (103,6%) no barramento primário de interligação da SE Funil, na condição de carga máxima. Para manutenção dos níveis de tensão dentro dos critérios mínimos, estão sendo propostos bancos de capacitores, ao longo do período, em algumas subestações do eixo: Funil-Brumado II, Funil - Patagônia, Funil - Itapetinga, Funil - Jequié II e Funil - Ilhéus, assim como também estão sendo propostas ampliações em algumas subestações dos mesmos eixos para atendimento ao mercado local. Visando atender às cargas do município de Mucugê, localizadas próximas da SE Ibicoara 500 kV e da Indústria de Cimentos Itaguarana que se encontra em implantação no município de Ituaçu, a 66 km da SE Brumado, a COELBA desenvolveu o estudo “Atendimento à Região de Mucugê e ao Cliente Itaguarana – novembro de 2004”. Este estudo indicou a necessidade da construção de uma linha de transmissão de 138 kV, com 165 km, Brumado – Itaguarana - Mucugê e da SE Mucugê 138/34,5 kV, em 2006, e de uma transformação 230/138 kV em 2008. O estudo realizado no âmbito CCPE/CHESF/COELBA – “Estudo de Suprimento às Cargas do Sul da Bahia Considerando o Atendimento a Brumado” - aprovado pela EPE, indicou a melhor alternativa para atendimento ao critério N-1 do regional de Brumado, a implantação da transformação de 500/230 kV na SE Ibicoara e a melhor alternativa para atendimento à Região de Mucugê e ao Cliente Itaguarana, considerando a proximidade dessas cargas da SE Ibicoara, a implantação da transformação de 230/138 kV na SE Ibicoara. • Regional Governador Mangabeira Este regional opera com condições aceitáveis de regulação e níveis de tensão. Dentre as obras previstas para o atendimento do crescimento do mercado da região, destaca-se a ampliação da SE Serrinha em 2007. Para manter os níveis de tensão dentro de limites satisfatórios serão necessárias as obras : LT 69 kV Conceição do Coité Retirolândia, em 2008, LT 69 kV Serrinha - Teofilândia, em 2010 e a LT 69 kV Tomba Serrinha em 2011. Para o atendimento do crescimento do mercado da região, estão previstas as obras de ampliação das SEs : Cruz das Almas e São Felipe, em 2007 e São Gonçalo, em 2009. • Regional Irecê Com a instalação de banco de reguladores de tensão nas subestações de Morro do Chapéu, Miguel Calmon e Bonito, que vinham apresentando regulação deficiente, este sistema opera atualmente em condições satisfatórias. Em decorrência das limitações do sistema de distribuição em 34,5 kV e do elevado carregamento do transformador 69/34,5 kV - 12/16,3 MVA da SE Lençóis, está prevista a entrada em operação, em 2006, do segundo transformador 69-34,5 kV, 10/12,5 MVA, e Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 92 da terceira saída de linha em 34,5 kV, que conectará o novo alimentador que atenderá a região de Iraquara. • Regional Jacaracanga Esse sistema vem operando em condições satisfatórias e todas as subestações atendem ao critério (N-1) de transformação. • Regional Juazeiro Esse sistema vem operando em condições satisfatórias. Na região do rio Salitre está previsto o suprimento à área CHESF do Projeto Salitre da CODEVASF, cujo atendimento será efetuado a partir da subestação Juazeiro II (CHESF), com a construção de aproximadamente 29 km de linha de transmissão em 69 kV e duas subestações abaixadoras 69/13,8 kV: SEs Salitre I e II, que suprirão as estações de bombeamento, enquanto as demais cargas (EPs, PPEs e lotes) serão supridas através de dois alimentadores oriundos da SEs Sobradinho e Juazeiro. A ampliação da subestação Remanso está prevista para 2007 e a construção da subestação Distrito Industrial de Juazeirom para 2011, de modo a atender ao crescimento de carga da região, dotando a cidade de Juazeiro de um novo ponto de suprimento. • Regional Matatu Este sistema vem operando em condições satisfatórias e dispõe de recursos que asseguram a continuidade do serviço no caso de contingências simples de linhas e transformadores, com exceção do consumidor EMBASA (Lucaia), que é suprido radialmente. Em 2009 está previsto o suprimento em 69 kV ao consumidor Metrô I 69/3 kV - 3 x 5 MVA, apresentando demanda de 9,3 MW. Em 2012, está previsto o comissionamento da SE Nazaré 69/11,9 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá cargas das subestações Federação, Matatu (CHESF) e Central, que estarão com seus carregamentos próximos dos seus limites nominais. Ainda em 2012 está previsto o comissionamento da SE Lucaia 69/11,9 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá cargas das subestações Candeal, e Amaralina, que estarão com seus carregamentos próximos dos seus limites nominais. • Regional Mulungu As condições operativas dessa regional, no horizonte deste plano, são satisfatórias. • Regional Narandiba Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 93 Em 2007, com o comissionamento do pátio de 230/69 kV da SE Narandiba (CHESF) com dois transformadores de 100 MVA, será constituído o Sistema Narandiba com as subestações existentes SE Federação e o consumidor Embasa (Lucaia), que serão transferidos do Sistema Matatu para este subsistema. A SE CAB e o consumidor Embasa (Bolandeira) serão transferidos do Sistema Pituaçu. No ano 2008 será construída a SE Imbuí 69/11,9 kV – 1 x 15/20/25 MVA, que absorverá cargas das SEs CAB , Pituba e Pituaçu e adequará esta SE ao critério de reserva de potência por grupo de subestação. Em 2009 a SE Retiro 69/11,9 kV - 15/20/25 MVA absorverá cargas das subestações Matatu (CHESF), CAB e Itapagipe, que estarão com seus carregamentos próximos dos seus limites nominais e o consumidor Metrô II, 69/3 kV - 3 x 5 MVA, com demanda de 7,3 MW. Em 2009 está previsto o suprimento em 69 kV ao consumidor ao Metrô III 69/3 kV - 3 x 5 MVA, com demanda de 7,9 MW. Ainda em 2009 será transferida a SE Amaralina do sistema Matatu para o sistema Narandiba utilizando as LTs 69 kV Narandiba - Imbui e Amaralina - Imbui. • Regional Pituaçu Este sistema vem operando em condições satisfatórias e dispõe de recursos que asseguram a continuidade do serviço no caso de contingências simples de linhas e transformadores, com exceção do consumidor EMBASA (Bolandeira), que é suprido radialmente. No ano 2006 deverá ser instalado o terceiro transformador de 15/20/25 MVA na SE Pituaçu, em decorrência da carga prevista superar a potência nominal, respectivamente 40 MVA . Em 2008 será comissionada a SE Periperi II 69/13,8 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá carga das subestações Cajazeiras II, Paripe e Periperi. No ano 2011, está previsto o comissionamento da SE Itapuã 69/11,9 kV - 15/20/25 MVA, que absorverá carga da subestação São Cristóvão, que estará com seu carregamento próximo do seu limite nominal. • Regional Santo Antônio de Jesus Esse sistema vem operando em condições satisfatórias. Em 2005, com a obra LT 69 kV Interligação Santo Antônio de Jesus II, as subestações de Nazaré, Amargosa e Santo Antonio de Jesus I, passaram a ser interligadas através de duas linhas de 69 kV com a SE Santo Antonio de Jesus II, oferecendo melhor confiabilidade ao sistema. Estão previstas as obras de ampliação das SEs : Mutuipe em 2006 e Nazaré em 2011, para o atendimento do crescimento do mercado da região. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 94 • Regional Senhor do Bonfim Atualmente opera de forma satisfatória. Para o suprimento ao consumidor Jacobina Mineração em um patamar de demanda superior a 12 MW será necessária a introdução da tensão 138 kV na região, com a construção da SE Jacobina II 138/69 kV. Está prevista para o início de 2006 a passagem do suprimento ao consumidor FERBASA, hoje atendido pelo 34,5 kV da SE Itiúba, para 69 kV, com a construção de 52 km de linha de transmissão em 69 kV, circuito duplo (lançamento apenas do primeiro), e previsão de lançamento do segundo circuito a partir de 2012. Está prevista a execução da LT 69 kV Ponto Novo – São José do Jacuípe e da subestação de São José do Jacuípe, para atendimento aos futuros projetos de irrigação Pedras Altas e Jacuípe, cuja implementação depende de ações do Governo do Estado. • Regional Zebu Este regional operará satisfatoriamente, no horizonte deste plano, sendo necessário apenas ampliar a SE Rodelas de 5/6,2 para 10/12,5 MVA. Programa de Obras As obras mais importantes para o ciclo 2006/2015 são descritas na tabela 6.8.1, abaixo: Tabela 6.8.1 – Principais subestações previstas – ciclo 2006/2015 Subestação Tensão Data Prevista Rio Grande 138 2006 Roda Velha 138 2006 230/69 2007 500/230/138 2008 Narandiba Ibicoara Recomendações A definição da solução para assegurar o suprimento à região do extremo sul da Bahia, suprida por redes radiais, a partir da SE Eunápolis, através de circuitos com limitada Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 95 capacidade que impedem a desenvolvimento desta região. expansão da oferta de energia, dificultando o A realização de um estudo para avaliar o comportamento do sistema de transmissão da COELBA e as transformações de fronteira, frente a contingências na Rede Básica. Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 96 7. Sistema de Transmissão Existente 7.1 Sistema de Transmissão Existente – Rede Básica COMPENSADORES EXISTENTES (Mvar) EMPRESA CHESF SUBESTAÇÃO BOM JESUS DA LAPA CAMAÇARI II CAMPINA GRANDE CAMPINA GRANDE FORTALEZA FUNIL GOIANINHA IRECÊ MILAGRES MOSSORÓ NATAL II RECIFE II TERESINA II TENSÃO (kV) 13,8 230 230 13,8 230 230 13,8 13,8 230 69 69 230 230 LOCALIZAÇÃO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO BARRAMENTO TIPO S S E S E E S S E E E S S MÍN. (Mvar) -15 -210 0 -10 -140 -100 -9 -15 -70 0 0 -210 -105 TOTAL 30 300 200 20 200 200 20 30 116 20 40 300 150 1626 TIPO S – Síncrono E – Estático Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 MÁX. (Mvar) 97 REATORES EXISTENTES EMPRESA SUBESTAÇÃO CHESF ANGELIM II BOA ESPERANÇA MILAGRES TERESINA II BANABUIU BOM JESUS DA LAPA CAMPINA GRANDE II CAMPINA GRANDE II EUNÁPOLIS FUNIL FUNIL GOIANINHA MILAGRES NATAL II ANGELIM II ANGELIM II ANGELIM II BOA ESPERANÇA BOA ESPERANÇA CAMAÇARI II CAMAÇARI II FORTALEZA II FORTALEZA II JARDIM LUIZ GONZAGA LUIZ GONZAGA LUIZ GONZAGA MESSIAS MILAGRES MILAGRES OLINDINA OLINDINA QUIXADÁ RECIFE II RECIFE II SÃO JOÃO DO PIAUI SÃO JOÃO DO PIAUI SOBRADINHO SOBRADINHO SOBRADINHO (Mvar) TENSÃO (kV) LOCALIZAÇÃO TIPO CAPACIDADE (Mvar) 500 500 500 500 230 Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento F F F F M 150 100 120 100 20 230 Barramento M 10 230 Barramento M 30 M M M M M M M F F M F F M M F F F F F F F F F F F F M M 10 22,2 20 22,2 10 20 30 150 150 150 100 100 180 100 180 180 120 2 x 100 150 150 150 120 180 150 150 180 100 100 500 Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento LT LUIZ GONZAGA - ANGELIM LT PAULO AFONSO 4 - ANGELIM LT XINGO - ANGELIM LT P. DUTRA - BOA ESPERANÇA LT S. JOÃO PIAUI - BOA ESPERANÇA LT JARDIM - CAMAÇARI LT OLINDINA - CAMAÇARI II C1 LT QUIXADÁ - FORTALEZA II LT SOBRAL III - FORTALEZA II LT XINGO - JARDIM LT MILAGRES - LUIZ GONZAGA LT SOBRADINHO - LUIZ GONZAGA C1 LT SOBRADINHO - LUIZ GONZAGA C2 LT XINGÓ - MESSIAS LT LUIZ GONZAGA - MILAGRES LT QUIXADÁ - MILAGRES LT LUIZ GONZAGA - OLINDINA LT PAULO AFONSO 4 - OLINDINA LT MILAGRES - QUIXADÁ LT ANGELIM - RECIFE II LT MESSIAS - RECIFE II LT BOA ESPERANÇA - SÃO JOÃO DO PIAUI F 100 500 500 500 500 LT SOBRADINHO - SÃO JOÃO DO PIAUI LT LUIZ GONZAGA - SOBRADINHO C1 LT LUIZ GONZAGA - SOBRADINHO C2 LT SÃO JOÃO DO PIAUI - SOBRADINHO M F F F 100 100 100 2 x 100 230 230 230 230 230 230 230 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 98 SOBRAL III SOBRAL III TERESINA II TERESINA II TERESINA II TERESINA II BANABUIU BANABUIU BANABUIU BARREIRAS BARREIRAS BOM JESUS DA LAPA EUNÁPOLIS EUNÁPOLIS FORTALEZA FORTALEZA FORTALEZA FORTALEZA FORTALEZA IRECÊ MILAGRES MILAGRES MILAGRES NATAL II NATAL II PIRIPIRI SOBRAL II SOBRAL II TERESINA REATORES EXISTENTES (CONTINUAÇÃO) 500 LT FORTALEZA II - SOBRAL III 500 LT TERESINA II - SOBRAL III 500 LT P. DUTRA - TERESINA II C1 500 LT P. DUTRA - TERESINA II C2 500 LT SOBRAL III - TERESINA II 500 LT SOBRAL III - TERESINA II 230 LT MILAGRES - BANABUIU C1 230 LT MILAGRES - BANABUIU C2 230 LT MILAGRES - BANABUIU C3 230 LT BOM JESUS DA LAPA - BARREIRAS 230 LT BOM JESUS DA LAPA - BARREIRAS F F F F M F F F F F M 180 180 100 100 150 150 10 10 10 10 10 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 230 LT IRECÊ - BOM JESUS DA LAPA LT ITAPEBI - EUNÁPOLIS C1 LT ITAPEBI - EUNÁPOLIS C2 LT BANABUIU - FORTALEZA C1 LT DELMIRO GOUVEIA - FORTALEZA LT FORTALEZA II - FORTALEZA C1 LT FORTALEZA II - FORTALEZA C2 LT FORTALEZA II - FORTALEZA C3 LT SENHOR DO BOMFIM - IRECÊ LT BOM NOME - MILAGRES C1 LT BOM NOME - MILAGRES C2 LT BOM NOME - MILAGRES C3 LT CAMPINA GRANDE - NATAL LT PARAÍSO - NATAL II LT TERESINA - PIRIPIRI LT CAUÍPE - SOBRAL II LT PIRIPIRI - SOBRAL II LT BOA ESPERANÇA - TERESINA C1 M F F F F F F F M F F F M M F F F F 2 x 15 11,1 11,1 10 10 10 10 10 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 TERESINA 230 LT BOA ESPERANÇA - TERESINA C2 F 10 TOTAL 5431,6 TIPO F - Fixo M - Manobrável D - Desligado Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 99 CAPACITORES "SHUNT" EXISTENTES EMPRESA CHESF SUBESTAÇÃO BANABUIU CAMPINA GRANDE II DELMIRO GOUVEIA FORTALEZA FUNIL MILAGRES RECIFE II TERESINA TENSÃO (kV) LOCALIZAÇÃO CAPACIDADE (Mvar) 230 230 230 230 230 230 230 230 Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento Barramento 2 x 50.5 50,5 50,5 50,5 2 x 50.5 2 x 50.5 2 x 50.5 2 x 50.5 TOTAL 404 TIPO F - Fixo M - Manobrável D - Desligado Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 100 8. Evolução do Sistema de Transmissão por Empresa no Período 2006/2015 CHESF/REDE BÁSICA Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 500,0 2749,0 544 942 0 200 0 0 1063 0 0 0 230,0 1253,0 457 382 118 177 0 0 0 0 0 119 TOTAL 4002,0 1001 1324 118 377 0 0 1063 0 0 119 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 230,0 7184,0 3409 300 1105 400 255 194 50 783 500 188 138,0 33,0 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7217,0 3442 300 1105 400 255 194 50 783 500 188 TOTAL AUTOTRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 500,0 2100,0 600 0 900 0 0 600 0 0 0 0 TOTAL 2100,0 600 0 900 0 0 600 0 0 0 0 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 500,0 825,0 150 450 0 0 0 0 225 0 0 0 TOTAL 825,0 150 450 0 0 0 0 225 0 0 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 101 CEPISA Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 138,0 141 0 0 40 101 0 0 0 0 0 0 69,0 2499 370 358 549 335 375 259 143 110 0 0 34,5 46 46 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2686 416 358 589 436 375 259 143 110 0 0 TOTAL Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 466,5 175,0 59,0 37,5 54,0 25,0 35,0 33,0 23,0 25,0 0 34,5 6,0 6,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 472,5 181,0 59,0 37,5 54,0 25,0 35,0 33,0 23,0 25,0 0 TOTAL CAPACITORES SHUNT (Mvar) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 34,5 6,0 0 0 6,0 0 0 0 0 0 0 0 13,8 70,2 20,4 13,8 0 4,8 4,8 7,2 8,4 4,8 6,0 0 TOTAL 76,2 20,4 13,8 6,0 4,8 4,8 7,2 8,4 4,8 6,0 0 TENSÃO (KV) Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 102 COELCE Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 1534,93 73,93 126,0 272,0 134,0 184,0 105,0 148,0 169,0 180,0 143,0 TOTAL 1534,93 73,93 126,0 272,0 134,0 184,0 105,0 148,0 169,0 180,0 143,0 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 AUTOTRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 1789,55 97,05 284,9 266,05 335,15 97,05 118,3 81,6 42,5 81,6 85,35 TOTAL 1489,55 97,05 284,9 266,05 335,15 97,05 118,3 81,6 42,5 81,6 85,35 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2015 13,8 153 14,4 18,0 19,8 27,0 12,6 12,6 16,2 12,6 10,8 9,0 TOTAL 153 14,4 18,0 19,8 27,0 12,6 12,6 16,2 12,6 10,8 9,0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 103 COSERN Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 506,4 26,9 123,4 99,7 57,0 37,0 38,0 20,4 32,0 48,0 24,0 TOTAL 506,4 26,9 123,4 99,7 57,0 37,0 38,0 20,4 32,0 48,0 24,0 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2011 2012 2013 69,0 502,6 39,10 78,2 43,75 79,80 94,45 51,60 6,25 45,35 32,85 31,25 TOTAL 502,6 39,10 78,2 43,75 79,80 94,45 51,60 6,25 45,35 32,85 31,25 2009 2010 2014 2015 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Adicionado 13,8 56,40 3,6 9,6 4,8 10,8 9,6 6 0 3,6 4,8 3,6 TOTAL 56,40 3,6 9,6 4,8 10,8 9,6 6 0 3,6 4,8 3,6 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 104 SAELPA Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 630,0 94,0 40,0 10,0 73,0 73,0 80,0 83,0 89,0 46,0 42,0 TOTAL 630,0 94,0 40,0 10,0 73,0 73,0 80,0 83,0 89,0 46,0 42,0 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 277,5 37,5 17,5 62,5 35,0 62,5 10,0 10,0 0 30,0 12,5 TOTAL 277,5 37,5 17,5 62,5 35,0 62,5 10,0 10,0 0 30,0 12,5 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 13,8 39,6 3,6 7,2 3,6 10,8 7,2 3,6 3,6 0 0 0 TOTAL 39,6 3,6 7,2 3,6 10,8 7,2 3,6 3,6 0 0 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 105 CELB Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 69,0 TOTAL 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 37,5 0 12,5 0 0 12,5 12,5 0 0 0 0 37,5 0 12,5 0 0 12,5 12,5 0 0 0 0 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 13,8 TOTAL 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 7,2 0 3,6 0 0 3,6 0 0 0 0 0 7,2 0 3,6 0 0 3,6 0 0 0 0 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 106 CELPE Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 138,0 96,0 0 0 96,0 0 0 0 0 0 0 0 69,0 964,9 28,0 157,0 262,5 137,9 143,0 117,0 31,8 29,5 46,2 12,0 TOTAL 1060,9 28,0 157,0 358,5 137,9 143,0 117,0 31,8 29,5 46,2 12,0 2012 2013 2014 2015 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 138,0 50,0 0 69,0 444,2 TOTAL 494,2 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 30,0 20,0 0 0 0 0 0 0 0 32,5 164,7 53,5 68,5 70,0 12,5 17,5 0 25,0 0 32,5 194,7 73,5 68,5 70,0 12,5 17,5 0 25,0 0 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 13,8 75,6 7,2 14,4 5,4 5,4 9,0 14,4 7,2 9,0 3,6 0,0 TOTAL 75,6 7,2 14,4 5,4 5,4 9,0 14,4 7,2 9,0 3,6 0,0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 107 CEAL Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 751 133 62 126 115 12 27 64 37 94 81 TOTAL 751 133 62 126 115 12 27 64 37 94 81 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 266,25 143,75 18,75 25,00 20,00 18,75 20,00 7,50 6,25 6,25 0 TOTAL 266,25 143,75 18,75 25,00 20,00 18,75 20,00 7,50 6,25 6,25 0 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 13,8 55,80 5,40 16,2 3,6 9,0 7,2 3,6 3,6 3,6 3,6 0 TOTAL 55,80 5,40 16,2 3,6 9,0 7,2 3,6 3,6 3,6 3,6 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 108 ENERGIPE Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 65,3 12,5 52,0 15,8 37,0 0 0 0 0 0 0 TOTAL 65,3 12,5 52,0 15,8 37,0 0 0 0 0 0 0 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 69,0 96,3 11,0 10,0 35,3 5,0 0 17,5 15,0 2,5 0 0 TOTAL 96,3 11,0 10,0 35,3 5,0 0 17,5 15,0 2,5 0 0 CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 13,8 20,4 1,2 2,4 7,2 1,2 0 6,0 1,2 0 1,2 0 TOTAL 20,4 1,2 2,4 7,2 1,2 0 6,0 1,2 0 1,2 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 109 COELBA Evolução do Sistema de Transmissão Linhas de Transmissão ─ Período 2006/2015 (km) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 138,0 858,1 229,6 0 0 0 0 245,5 145,0 173,0 0 65,0 69,0 593,4 72,0 6,0 27,2 17,2 83,0 352,0 33,0 0 3,0 0 TOTAL 1451,5 301,6 6,0 27,2 17,2 83,0 597,5 178,0 173,0 3,0 65,0 2011 2012 2013 2014 2015 Evolução do Sistema de Transmissão Subestações – Período 2006/2015 TRANSFORMADORES (MVA) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 138,0 509,0 81,4 43,8 17,2 0 0 159,6 106,4 47,4 26,6 26,6 69,0 660,6 81,3 102,3 68,8 90,6 19,0 109,4 78,8 52,5 57,9 0 1169,6 162,7 146,1 86,0 90,6 19,0 269,0 185,2 99,9 84,5 26,6 TOTAL CAPACITORES SHUNT (MVAR) TENSÃO (KV) Total Adicionado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 34,5 65,4 8,4 0 0 0 7,2 14,4 5,4 7,2 22,8 0 13,8 109,8 3,6 14,4 18,0 15,6 9,0 31,2 14,4 3,6 0 0 TOTAL 175,2 12,0 14,4 18,0 15,6 16,2 45,6 19,8 10,8 22,8 0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 110 9. Sistema de Transmissão Previsto para o Período 2006-2015 TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ADICIONADAS AO SISTEMA Período 2006/2015 (Km) EMPRESA CHESF/REDE BÁSICA 500 KV 230 KV 138 KV 69 KV 34,5 KV 2749,0 1253,0 0 0 0 CEPISA 0 0 141,00 2499,00 46,00 COELCE 0 0 0 1534,93 0 COSERN 0 0 0 506,40 0 SAELPA 0 0 0 630,00 0 CELB 0 0 0 0 0 CELPE 0 0 96,00 964,90 0 CEAL 0 0 0 751,00 0 ENERGIPE 0 0 0 65,30 0 COELBA 0 0 858,10 593,4 0 2749,00 1253,00 1095,10 7544,93 46,00 TOTAL TOTAL DA CAPACIDADE EM SUBESTAÇÕES ADICIONADAS AO SISTEMA Período 2006/2015 (MVA) EMPRESA CHESF/REDE BÁSICA 500 KV 230 KV 138 KV 69 KV 34,5 KV 2100,00 7184,00 33,00 0 0 CEPISA 0 0 0 466,50 6,00 COELCE 0 0 0 1789,55 0 COSERN 0 0 0 502,60 0 SAELPA 0 0 0 277,50 0 CELB 0 0 0 37,50 0 CELPE 0 0 50,00 444,20 0 CEAL 0 0 0 266,25 0 ENERGIPE 0 0 0 96,30 0 COELBA 0 0 509,00 660,60 0 2100,00 7184,00 592,00 4541,00 6,00 TOTAL Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 111 10. Equipe de Trabalho PARTICIPANTE EMPRESA Aníbal Queiroz Braga COELCE Ademálio de Assis Cordeiro SAELPA/CELB Alberto de Carvalho Machado CHESF Aldenisa Santos CELPE Aldo Formiga CELPE Ariosto Dantas da Luz COELBA Arrhenius V. da Costa Oliveira COSERN Carlos Leôncio Gonzaga Costa CELPE Cassiano de C. Rocha Neto COELCE Geraldo Dias de Araújo CEAL Gerdson Sampaio CEAL Giacomo Perrotta COELBA Joelson Guedes da Silva SAELPA José Ernestino Maciel Souza ENERGIPE José Nicolau de Almeida Filho CHESF Laura Silvia Bahiense da S. Leite EPE Luiz de Moraes Guerra SAELPA/CELB Maria de Fátima de C. Gama EPE Raimundo N. R. de Moura CEPISA Roberto Luis Rocha EPE Valdson Simões de Jesus CHESF Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 112 ANEXO I : PLANO DE GERAÇÃO DE REFERÊNCIA Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 113 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME BALBINA SAMUEL SAO MIGUEL CORUMBA III OLHOS DAGU ESPORA SERRA FACAO BAR COQUEI C. BRANCO 1 C. BRANCO 2 CORUMBA IV MARABA DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) jan/12 jan/12 jan/12 jan/12 jan/12 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 mar/12 jun/12 set/12 mar/08 abr/08 ago/08 nov/08 fev/06 mar/06 abr/06 nov/08 jan/09 out/08 nov/08 dez/08 fev/06 abr/06 jun/06 jan/07 fev/07 abr/07 jan/06 abr/06 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 50.0 50.0 50.0 50.0 50.0 43.2 43.2 43.2 43.2 43.2 20.3 20.3 20.4 46.8 46.8 16.5 16.5 10.7 10.7 10.6 106.3 106.3 30.0 30.0 30.0 80.0 80.0 80.0 70.0 70.0 70.0 63.5 63.5 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 114 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME MARABÁ (cont.) CEBOLAO P. GALEANO NOVO ACORDO CACU MARANHAO.BAI TELEM BORB MAUA JATAIZINHO FOZ RCLARO ITAIPU.BINAC ITAGUACU RETIRO BAIXO SALTO S.R.VERDINHO TUCANO DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jun/11 set/11 set/12 dez/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 out/08 nov/08 dez/08 jan/12 abr/12 jul/12 ago/10 nov/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/12 set/12 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 120.0 76.0 76.0 69.5 69.5 40.0 40.0 40.0 40.0 21.7 21.7 21.6 41.6 41.7 41.7 60.0 60.0 129.3 129.3 129.3 77.5 77.5 ago/11 nov/11 jan/06 jan/06 ago/10 nov/10 ago/09 nov/09 dez/08 mar/09 dez/08 mar/09 abr/13 jul/13 33.5 33.5 700.0 700.0 65.0 65.0 41.0 41.0 54.0 54.0 46.5 46.5 78.5 78.5 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 115 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME PAULISTAS PEIXE ANGICA S.SALVADOR MIRADOR STA CLARA JO FUNDAO BARRA GRANDE PASSO S.JOAO SAO JOSE CAMPOS NOVOS MONJOLINHO TORIXOREU CASTRO ALVES MONTE CLARO 14 DE JULHO AGUA LIMPA FOZCHAPECO DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) out/09 mar/10 jun/06 ago/06 nov/06 out/10 nov/10 dez/10 out/11 jan/12 set/05 out/05 jul/06 out/06 nov/05 fev/06 mai/06 out/11 jan/12 abr/12 jul/11 out/11 jan/12 fev/06 mai/06 ago/06 ago/08 out/08 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 set/07 nov/07 jan/08 jan/06 mar/08 mai/08 fev/13 mai/13 jan/10 abr/10 jul/10 40.5 40.5 150.7 150.7 150.6 80.3 80.3 80.4 40.0 40.0 60.0 60.0 60.0 60.0 230.0 230.0 230.0 25.7 25.7 25.6 15.0 15.0 15.0 293.3 293.3 293.4 33.5 33.5 102.0 102.0 102.0 102.0 43.3 43.3 43.4 65.0 50.0 50.0 160.0 160.0 213.7 213.7 213.8 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 116 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME FOZCHAPECÓ (cont.) TORICOEJO... PICADA SIMPLICIO BAU I BARRA BRAUNA BAGUARI AIMORES IRAPE....... MURTA TRAIRA II SALTO PILAO. OURINHOS.... S.QUEBRADA DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) out/10 mai/12 ago/12 set/05 out/05 out/11 jan/12 abr/12 mar/10 mai/10 jul/10 mar/08 abr/08 mai/08 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/05 ago/05 ago/05 mar/06 mai/06 jul/06 mar/09 mai/09 jul/09 mar/12 jun/12 set/12 jul/08 set/08 set/05 set/05 set/06 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 213.8 38.0 38.0 25.0 25.0 101.9 101.9 101.9 36.6 36.7 36.7 13.0 13.0 13.0 35.0 35.0 35.0 35.0 110.0 110.0 110.0 120.0 120.0 120.0 40.0 40.0 40.0 20.0 20.0 20.0 91.1 91.2 14.6 14.7 14.7 166.0 166.0 166.0 166.0 166.0 166.0 166.0 166.0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 117 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME ESTREITO.TOC TUCURUI 1/2. PONTE PEDRA. BELO MONTE DARDANELOS B.MONTE COMP SAO JOAO CACHOEIRINHA DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 jun/05 set/05 fev/06 jun/06 set/06 set/05 set/05 out/05 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 120.8 120.8 120.8 120.8 120.8 120.8 120.8 120.7 120.7 375.0 375.0 375.0 375.0 375.0 58.7 58.7 58.6 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 550.0 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/09 jun/09 mar/09 jun/09 58.0 58.0 58.0 58.0 29.0 25.9 25.9 25.9 25.9 25.9 25.9 25.9 30.0 30.0 22.5 22.5 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 118 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME S.GDE CHOPIM V.GDE CHOPIM PARANHOS IPUEIRAS TUPIRATINS JIRAU DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) ago/09 nov/09 fev/10 mar/12 mai/12 jul/12 mar/12 jun/12 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 jan/11 jan/11 abr/11 abr/11 abr/11 abr/11 jul/11 jul/11 jul/11 jul/11 out/11 out/11 out/11 out/11 jan/12 jan/12 jan/12 jan/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 jul/12 jul/12 jul/12 17.8 17.8 17.8 18.2 18.2 18.3 31.3 31.3 120.0 120.0 120.0 120.0 103.3 103.3 103.3 103.3 103.3 103.4 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 119 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME JIRAU (cont.) STO ANTONIO DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) jul/12 out/12 out/12 out/12 out/12 jan/13 jan/13 jan/13 jan/13 abr/13 abr/13 abr/13 abr/13 jul/13 jul/13 jul/13 jul/13 out/13 out/13 jan/12 jan/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 jul/12 jul/12 jul/12 jul/12 out/12 out/12 out/12 out/12 jan/13 jan/13 jan/13 jan/13 abr/13 abr/13 abr/13 abr/13 jul/13 jul/13 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 75.0 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 120 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME STO ANTONIO (cont.) CACHOEIRAO BURITI QUEIM RIBEIRO GONC URUCUI CASTELHANO RIACHO SECO PEDRA BRANCA DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) jul/13 jul/13 out/13 out/13 out/13 out/13 jan/14 jan/14 jan/14 jan/14 abr/14 abr/14 abr/14 abr/14 jul/14 jul/14 jul/14 jul/14 out/14 out/14 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 mai/12 ago/12 mai/12 ago/12 jun/11 set/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 jan/11 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 71.6 16.0 16.0 16.0 16.0 35.5 35.5 35.5 35.5 36.5 36.5 82.0 82.0 48.0 48.0 30.0 30.0 30.0 30.0 30.0 30.0 30.0 30.0 40.0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 121 Ciclo 2006/2015 Referência: Reunião DMSE de 14/07/2005 NOME PEDRA BRANCA (cont.) BARRA POMBA CAMBUCI BAIXO IGUACU SAO ROQUE GARIBALDI JURUENA PORTEIRAS CACHOEIRA ESTR. PARN. ITAPIRANGA DATA DE ENTRADA POTÊNCIA (MW) abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 set/09 dez/09 ago/09 nov/09 jan/11 abr/11 jul/11 out/12 mar/11 jun/11 set/11 jan/11 abr/11 jul/11 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jun/11 set/11 jun/12 set/12 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 40.0 40.0 40.0 40.0 40.0 40.0 40.0 40.0 40.0 25.0 25.0 85.0 85.0 85.0 85.0 71.3 71.3 71.4 50.0 50.0 50.0 11.5 11.5 11.5 11.5 21.5 21.5 21.5 21.5 46.5 46.5 43.0 43.0 145.0 145.0 145.0 145.0 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 122 ANEXO II : MAPAS ELETROGEOGRÁFICOS II.1 - SISTEMA CHESF Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 123 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 124 II.2 - SISTEMA CEPISA Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 125 O OC CE EA AN NO O I CO O A AT TL LÂ ÃN NT TI C ILHA GRANDE DE STA. ISABEL PARNAÍBA II 2x12,5MVA (2005) Z LUI PARNAÍBA 20,0+8,0MVA CAMURUPIM 5,0MVA BOM PRINCÍPIO 6,25MVA (2004) SÃO BERNARDO CAXINGÓ JOCA MARQUES LUZILÂNDIA 8 ) 5,0MVA (2 /0 COCAL SOBRAL SÃO JOÃO DO ARRAIAL (2 DO D S. J. 00 7/ 0 8) 5,0MVA BATALHA NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS (2 0 06 /0 7 BARRAS NOVO NILO 2,0MVA 6,25MVA (2007) BO A /06 ) 6/07 ) (2 (20 08) (2 00 6/07) PARNARAMA PAS (20 SANTA CRUZ DOS MILAGRES N PIMENTEIRAS 10 MVA 6,5 MVA (2 008 ) SANTA ROSA DO PIAUÍ 2,0MVA CAJAZEIRAS DO PIAUÍ (2008) M S. J. DA VARJOTA 12,5 MVA 5,0MVA (2003) SÃO MIGUEL DO FIDALGO 1,5 MVA (2004) 3 MVA (2002) 6,25MVA 5,0MVA ( 20 05 /06) JAICÓS ITAPISSUMA 69 KV FRONTEIRAS 1,5 MVA VILA NOVA 6,5 MVA CAMPO GRANDE PADRE MARCOS ALEGRETE CALDEIRÃO GRANDE FCO. M ACEDO MARCOLÂNDIA BELÉM DO PIAUÍ MASSAPÊ DO PIAUÍ PATOS DO PIAUÍ CARIDADE VERA MENDES CONCEIÇÃO DO CANINDÉ BELA VISTA DO PIAUI SIMÕES JACOBINA CURRAL NOVO BETÂNIA DO PIAUÍ PAULISTANA 2x1,5MVA POV. PIPOCAS S. FRANCISCO DE ASSIS DO PIAUI 6,5 2,5 MVA ACAUÃ EUCATEX 10/12,5MVA 5 MVA 1,5 MVA P E R (20 09) (2 00 2,5 MVA 12,5 MVA (2007) 7) PIO IX S.JULIÃO 2) SE CERRADOS 2x12,5MVA (2007) (20 03) C OLÔN IA D O GUR G U ÉI A HA ISAIAS COELHO 00 5/0 6) 5,0 MVA 2,0 O IN AG 5 MVA SOCORRO DO PIAUÍ PAJEÚ DO PIAUÍ (2 MANO EL EM Í DI O PAES LANDIM FLORES DO PIAUÍ (200 4) PAVUSSÚ AL O LIT A RIO GRANDE DO PIAUÍ CANAVIEIRA Ó IP MVA ITAINÓPOLIS CAMPINAS DO PIAUÍ 6,5 MVA 2,5 1,5 MVA 2x6,5 GEMINIANO WALL STA. CRUZ FERRAZ DO PIAUI FLORESTA DO PIAUI N O SU SS UA PA 3MVA RA JUNCO SANTO INÁCIO DO PIAUÍ ITAUEIRA Pov. COVA DONGA H S. I. C.S.A 4MVA (2004) COLÔNIA DO PIAUÍ 1,5 MVA 00 20M VA PAQUETÁ (2004) 12,5MVA (2 B.GRANDE 6,25MVA (2004/05) 2x2,5MVA 1,0MVA 2x1,5 MVA VALENÇA INHUMA O E LAGOA DO SÍTIO C NT VÁRZEA GRANDE ARRAIAL TANQUE DO PIAUÍ AROAZES 5,0MVA U GO AP OL JA E.VELOSO EÃ R O M D IM UL A T DO RE 6,25MVA O GE (200 2) NE RA FRANCIÇÃ NÓPOLIS O FRANCISCO AIRES 1,5 MVA ASSUNÇÃO DO PIAUÍ B RA M A NC FR EM S. MIGUEL DA BAIXA GRANDE SAG M OP. EM ANGICAL A AM P. DUTRA 0,5 MVA A SÃO FÉLIX HU 6,25MVA (2005) S. FRANCISCO DO MARANHÃO O UR BA D ’ALCÂR RA NTARA 13.8 KV OP. EM B PALMEIRAIS STO. A. DOS MILAGRES R Pov. COQU EIRO PRATA DO PIAUÍ D RO AR 6,25MVA (2005) S. GONÇALO DO PIAUÍ S.MIGUEL DO TAPUIO 1,5MVA SÃO JOÃO DA SERRA MONSENHOR GIL 12 E ,5 D R M O VA BURITI DOS MONTES 2X 1, 5M VA S .P 13.8K V A JUAZEIRO DO PIAUÍ CASTELO 6,25MVA (2007) BENEDITINOS MIGUE L LEÃO LAGOINHA DO PIAUI OLHO D’ÁGUA 0,5 MVA 7) NOVO STO. ANTÔNIO ALTO LONGÁ L LAGOA DO PIAUÍ AGRICOLÂNDIA A RR .S E S .J M VA S/E 0,5 SIG.PACHECO 6/0 ARAS COIV (2002) A ERV DEM BÃO LO H A HA IN V A GO 5 M (2 LA 0 , 00 P q. Ind. SUL 12,5 MVA N JATOBÁ SIGEFREDO PACHECO 0 NAZÁRI A P. DUTRA 6,5MVA MILTON BRANDÃO M BO A M V BE ,5 M 2x6,5MVA 1x12,5MVA 2x25 ,5MVA (2 007/08) AGESPISA PEDRO II CAPITÃO DE CAMPOS COCAL DE TELHA N Ã ) ALTOS 1x12,5 MVA TERESINA RENASCENÇA 2x25MVA (2007/08) 6,5 MVA CAMPO MAIOR ( 200 MACAÚBA 50,0MVA O SUPRIDA OUTRA CONCESSIONÁRIA 0 02 LAGOA DE SÃO FRANCISCO RA (200 7/08) JOSE DE FREITAS 4) 00 (2 SÃO JOÃO DA FRONTEIRA DOMINGOS MOURÃO N. S. DE NAZARÉ 6, 25MVA (2004) ( 2005 SUPRIDA CEPISA EIR IP IR ANG DOM A EX LOPEPEDITO S SANT ANA DO P IA SÃO JOS UÍ É DO PIAU S. J Í . DA CA BO NA BR CA AVA IN SÃ ST A OL O. UIS AN D TÔ O PIA N IO FC UÍ DE O. LIS SA B NT OA OS 2x6,5 MVA JÓQUEI 66,0MVA P OTY 2x25MVA (200 5/06) MARQUÊS 52,5MVA IL AS C MARAMBAI A SEDE MUNICIPAL HO CABECEIRAS Po v.S .JO BOQUEIRÃO 0,5 AQU S ATÉL ITE (2003) MV IM A 2x 20/2 5MVA UNIÃO BR ) 3,0 MVA PIRIPIRI LAGOA ALEGRE SEDE GERÊNCIA TÉCNICA O 07) M. ALVES 4,0MVA IVIN A R UC ACU PIR 12,5MVA A ESPERANTINA CAMPO LARGO PORTO PERITORÓ COCAL DOS ALVES 5,0MVA Á M.OLÍMPIO 007 CARAÚBAS DO PIAUÍ R STA. QUITÉRIA JOAQUIM PIRES O A E IR E M AD CAJUEIRO DA PRAIA TABULEIROS 2X60,0MVA 10,0MVA LO PES MURICI DOS PORTELAS MORRO DO CHAPEU DO PIAUÍ R CO (2006) Tabuleiros Litorâneos B UR ITI D OS A REI 1,5 MVA 2x5,0 SOBRADINHO (2004/05) 6,25MVA 6,5 MVA(2001) 0,5 MVA (200 8) 6/0 1,5 MVA 0 (20 8) 6,5 MVA 1,5 3,0MVA (2 0 07) 12,5 MVA (2005) 3,0 MVA Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 126 II.3 – SISTEMA COELCE Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 127 Mapa eletrogeográfico do Ceará considerando as obras previstas no Plano 2006 – 2015 JIJOCA DE JERICOACOARA CAMOCIM CRUZ BAIXO ACARAU DIST. ITAREMA BAIXO ACARAU CAP. MARCO MARTINÓPOLE TRAIRI MORRINHOS URUOCA SENADOR SÁ AMONTADA MASSAPÊ SOBRAL CARACARÁ (C2) TEREZINA FRECHEIRINHA CARIRÉ APUIARÉS ARARAS NORTE GUARACIABA DO NORTE SANTA QUITÉRIA BERMAS PATEX BEBERIBE PACAJUS BARREIRA GUARAMIRANGA PINDORETAMA COLUNA CASCAVEL FITESA ACARAPE (C2) CANINDÉ CHOROZINHO BATURITE ARATUBA CAPISTRANO (C2) ITATIRA NOVA RUSSAS ARARENDÁ (C2) INHUPORANGA PARAMOTÍ HIDROLÂNDIA CROATÁ AQUIRAZ CAGECE GUAIÚBA GENERAL SAMPAIO IPÚ IPUEIRAS PORTO DAS DUNAS JABUTI PACATUBA TEJUÇUOCA (C2) RERIUTABA INHUÇU (C3) MARACANAU MARANGUAPE PACUJA GRAÇA SÃO BENEDITO PECÉM ~ CGTF MPX ~ CAUCAIA PENTECOSTE IRAUÇUBA FORQUILHA (C3) UBAJARA IBIAPINA PORTO ITAPAGÉ PEDREIRA TIANGUÁ PARAIPABA SÃO LUIS DO CURU UMARITUBA UMIRIM CATUNDA ICAPUI FAZ. BELÉM IBARETAMA QUIXADÁ JAGUARUANA IBICUITINGA RUSSAS MORADA TBR DIST NOVA JUATAMA BOA VIAGEM CRATEUS ARACATI ITAIÇABA PALHANO CHORÓ MADALENA IPAPORANGA B. DO CESÁRIO (C3) MACAOCA MONSENHOR TABOSA TAMBORIL FORTIM OCARA ITAPIUNA (C2) BARRA DO FIGUEIREDO QUIXERAMOBIM (C2) TOMÉ LIMOEIRO DO NORTE TAB. DE RUSSAS CAP. APODI AP O D N R A C (C3) IRACEMAI JAGUARIBE DEP. IRAPUAN PINHEIRO CATOLÉ G P H SOLONÓPOLE IO A JAGUARIBARA PIQUET CARNEIRO D CURUPATI MILHÃ A A JAGUARETAMA SENADOR POMPEU MOMBAÇA QUITERIANOPOLES D ALTO SANTO CASTANHÃO R ALTAMIRA O CHAPADÕES DO CASTANHÃO PEDRA BRANCA NOVO ORIENTE DI S. J. JAGUARIBE INDEPENDÊNCIA R T E COREAÚ CCCP ITAPIPOCA NO SANTANA DO ACARAÚ O VIÇOSA DO CEARÁ D GRANJA E CHAVAL ACARAU ERERÊ TAUÁ PEREIRO ACOPIARA Í PIAU CATARINA ORÓS QUIXELÔ PARAMBÚ ARNEIROZ IGUATU ICÓ JUCÁS SABOEIRO CARIÚS AIUABA CEDRO LAVRAS DA MANGABEIRA TARRAFAS VÁRZEA ALEGRE GRANJEIRO FARIAS BRITO CARIRIAÇU POTENGI (C2) BARBALHA CHAPADA DO P ARARIPE N A M B U C O E R BALANÇOS BARRO (C3) A ARARIPE JUAZEIRO DO NORTE MISSÃO VELHA P NOVA OLINDA CRATO SALITRE (C3) AURORA CAMPOS SALES B A A I ASSARÉ R ANTONINA DO NORTE ABAIARA IBACIP PORTEIRAS JARDIM MAURITI BREJO SANTO (C3) JATÍ PENAFORTE Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 128 Mapa eletrogeográfico de Fortaleza considerando as obras previstas no Plano 2006 – 2015 CRISTO REDENTOR VILA VELHA PIRAM BU FLORESTA JARDIM IRACEMA QUINTINO CUNHA ÁLVARO WEYNE CARLITO PAMPLONA VILA ELLERY JARDIM GUANABARA MOURA BRASIL PRAIA DE IRACEMA MONTE JACARECANGA CASTELO CENTRO SÃO GERARDO ANTÔNIO BEZERRA ALAGADIÇO PADRE ANDRADE FARIAS PQE. BRITO ARAXÁ PARQUELÂNDIA AMADEU FURTADO BENFICA GENIBAÚ CONJ. CEARÁ I CONJ. CEARÁ II HENRIQUE JORGE JOÃO XXIII AM A S BELA VISTA PANAMERICANO JOSE BONIFÁCIO RODOLFO TEÓFILO JARDIM AMERICA PRAIA DO FUTURO I JOAQUIM TÁVORA DIONISIO TORRES D SERRINHA GRANJA LISBOA SALINAS PRAIA DO FUTURO II DUNAS GUARARAPES ALTO DA BALANÇA ENG. LUCIANO CAVALCANTE EDSON QUEIROZ AEROPORTO JARDIM DAS OLIVEIRAS DIAS MACEDO PARQUE MANIBURA MARAPONGA DENDÊ SÃO JOSE MANOEL SÁTIRO S IQ UE IR A CA DE NIN HO ZIN CO ES NJ. PE RA N S ROANT SA A C.2000 S. J. TAUAPE AEROLÂNDIA ITAOCA ITAPERI COCÓ FÁTIMA BOM DE FUTURO R O MO COUTO CH CR PARRERÃO A ITO FERNANDES JOQUEY MONTESE CLUBE VILA UNIÃO GRANJA PORTUGAL MEIRELES CIDADE DOS FUNCIONÁRIOS CASTELÃO JARDIM CEARENSE MATA GALINHA PARQUE DOIS IRMÃOS SAPIRANGA / COITÉ SABIAGUABA CAMBEBA PASSARÉ CAJAZEIRAS PARQUE IRACEMA ALAGADIÇO NOVO ÇA MONDUBIM BARROSO CURIÓ LAGOA REDONDA GUAJERÚ COAÇU LEGENDA JANGURUSSU PAUPINA ANCURI PEDRAS Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 129 II.4 – SISTEMA COSERN Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 130 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 131 II.5 – SISTEMA SAELPA Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 132 Regional Leste Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 133 Regional Centro Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 134 Regional Oeste Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 135 II.6 – SISTEMA CELB Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 136 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 137 II.7 – SISTEMA CELPE Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 138 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 139 II.8 – SISTEMA CEAL Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 140 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 141 II.9 – Sistema ENERGIPE Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 142 Estudos do Plano Decenal da Expansão do Setor Elétrico - Subsistema Nordeste – ciclo 2006/2015 143 II.10 – SISTEMA COELBA Plano Decenal da Expansão da Transmissão - 2006/2015 - Vol I 144 Região de Salvador Região Oeste Plano Decenal da Expansão da Transmissão - 2006/2015 - Vol I 145 Região Nordeste Regiões Sul e Sudoeste Plano Decenal da Expansão da Transmissão - 2006/2015 - Vol I 146