POST SCRIPTUM
Revista da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis - Coimbra
A N O 1 5 - N . º 40 - F E V E R E I R O 2 0 0 9
Uma Escola
de todas as cores!
Ficha Técnica
Directoras:Alda Marques e Margarida Castro
Preparação/Redacção: Alda Marques,
Margarida Castro, Fernando Sá
Colaboradores: Carlos Alves,Ana Filipa
Figueiredo,Mariana Sá, Raul Pinto, João
Miguel Pinto, Maria Vieira, Rosa
Canelas,Ana Rita Reis, Diana Santos,Alunos
da turma B do 9º ano, Filipe, Gabriel,
Mónica, Romeu Ribeiro, Beatriz Melo, Olívia
Lourenço, Susana Pinheiro, Igor, João André,
Nuno, Pedro, João Pedro, Carlos, Diana
Mendes, Filipa Mortágua, Rita Nogueira,
Patrícia Figueiredo, Vanessa Mendes, Ana
Carolina, Carolina Eloy, Filipa Cerveira, Rute
Gomes, João Cancela, Diogo Gomes, Catarina
Vilão, Carlos Santos, Emanuel Sousa, Diogo
Gomes, Patrícia Ferreira, Luís Neves, Luis
Pinheiro, Bruno Ramos, Barbara Carolina, Ana
Rita Marques, Joana Mesquita, João Pedro,
Nuno Miguel, João Paulo Mendes, Bruno,
Diogo, Pedro, Vítor, Nuno, Clara Marques,
Margarida Mouronho, Ana Leitão, Ana
Carolina, Alexandra, Carolina Sousa, Andreia
Cardoso, Ângela Coelho, Nuno, Pedro, Vítor,
Ricardo.
Impressão: FIG
Tiragem: 250 exemplares
Depósito Legal nº 145144/99
Projecto Apoiado pelo RNEPS
Editorial
Abertura
A ler neste
número:
Em Destaque
Multiculturalidade
pág. 2
Escola em Movimento
Acampamento desp.
Rota Ibérica
12 de Setembro
Actividades integ.
Desporto Escolar
KAOS
L.T. V.
Dia da Música
Bengala branca
Olimpíadas da Mat.
Associação Estud.
Conselho Geral Tr.
Natal
Textos críticos
Fernando Pessoa
English
São Valentim
C.E.Fs
Área de Projecto
Visitas de Estudo
A fechar
pág. 6
pág. 8
pág.10
pág.11
pág.12
pág.14
pág.15
pág.16
pág.17
pág.18
pág.19
pág.20
pág.21
pág.24
pág.25
pág.26
pág.27
pág.28
pág.30
pág.33
pág.40
Vivem-se tempos conturbados!
Os vírus, uns mais nefastos do que outros, vão atacando em várias frentes. E um Homem não
é de ferro!
Se até há bem pouco tempo os seres vivos, porque mais frágeis, eram as principais vítimas
desses bichinhos, na era moderna (leia-se séc. XXI) não há máquina-computador que lhe escape.
Vem este arrazoado a propósito, para explicar a razão da chegada tardia da 1ª Post Scriptum
2008/2009 – seres indesejados invadiram o Clube de Jornalismo (e não só) e impediram-no de
apresentar atempadamente a sua primeira revista do ano. Daí a P.S./Fevereiro 2009 estar,
ainda tão virada para 2008 e falar tanto de temas e actividades que marcaram o nosso passado
recente. Marcaram-no, é certo, mas são certamente intemporais pela sua importância em si,
como é o caso da “Multiculturalidade”, que será uma realidade sempre presente neste mundo
aberto, ou pela emoção que a recordação de Movimentos da Escola vai reacendendo. Mas se a
P.S./Fevereiro 2009 é essencialmente História, ela não deixa de ser Notícia, e bem fresquinha.
Tão fresquinha que prendeu as folhas no prelo, como a secção Viagens de Estudo poderá comprovar.
Que nos perdoem os nossos fieis leitores, cuja mágoa já vemos estampada no rosto, por este
atraso que prometemos compensar!
Fevereiro de 2009
Página 3
Em Destaque
“Não sei, mas a
nossa maneira de
viver é diferente
da vossa. Só de
ver as vossas cidades
entristecem-se os olhos
do Pele Vermelha.
Mas talvez seja
porque o Pele Vermelha é um selvagem e não compreende nada.”
“Nem mesmo o
Homem Branco,
cujo Deus passeia
e fala como ele de
amigo para amigo,
fica isento do
destino comum.
Por fim talvez
sejamos irmãos.
Veremos
isso.
Sabemos
uma
coisa que talvez o
Homem Branco
descubra um dia:
o nosso Deus é o
mesmo Deus.”
(excertos da resposta do chefe Seattle
à proposta de compra das terras índias
feita por Washington, em 1854)
Página 4
2008 foi o Ano Europeu da
Multiculturalidade. Pareceu importante à nossa
redacção “puxar” este tema para o nosso
destaque, pois basta passear pelos pátios da
nossa escola, em hora de intervalo, para nos
apercebermos ,quer pela cor de pele quer pelos
sotaques ouvidos, como a D. Dinis é exemplo
de um diálogo multicultural: angolanos,
moçambicanos, timorenses, brasileiros,
santomenses, guineenses, franceses,
ucranianos, portugueses… aqui convivemos
várias horas ao dia tentando crescer juntos,
enriquecendo-nos com as nossas diferenças.
Já em 2001 a Post Scriptum fez notar a existência desta
escola mista, criando um espaço nas revistas desse ano lectivo
– Culturas – em que se entrevistaram alunos naturais de Angola,
Guiné-Bissau, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor,
uns anos mais tarde Ucrânia, divulgando o respectivo país e
alguns aspectos da sua cultura.
Porque esta realidade não mudou, fizemos uma tertúlia com
alunos de duas turmas que reúnem em si vários continentes.
Diz-nos a realidade que nem sempre é fácil inserirmo-nos
num novo espaço. O desconhecido, regra geral, assusta-nos.
Sentirmo-nos estranhos e olhados com desconfiança, cria
instabilidade e mágoa.
Quisemos, pois, saber sobretudo da sua integração no nosso
país, das expectativas sentidas e das memórias que ainda
guardam do seu país natal ou o de seus pais.
Vanessa Genro, 17 anos, nascida na Alemanha; Mantendy
Nabuco, 18 anos, nascido na Guiné; Ester Forte, 15 anos, natural do Congo; Jessica Lemos, 16 anos, natural de Timor; Luís
Camões, 19 anos, natural de Portugal, filho de pais caboverdianos.
Jéssica e Ester deixaram o seu país muito novas - dois anos.
A primeira viveu ainda cinco anos em Macau onde a inserção
foi dramática. Só falava tétum, por isso não conseguia
comunicar com as outras crianças. A mãe teve de a acompanhar
durante o primeiro ano à escola portuguesa e manter-se
presente na sala de aula para que ela conseguisse viver a nova
experiência. Veio depois para Lisboa e seguidamente para
Coimbra onde foi acarinhada por todas as crianças. Já
adolescente foi até Inglaterra, onde tem um irmão, para
estudar teatro, No entanto não conseguiu manter-se por lá. O
pouco sol do país e a atitude reservada dos seus naturais
Fevereiro de 2009
Em Destaque
desagradaram-lhe. Sentia-se à parte, sozinha.
Resolveu, então, continuar os estudos em Portugal. A Ester teve uma integração fácil. O seu
pai é português, a sua mãe africana. Se houve
problemas familiares de aceitação, como era
muita criança não os sentiu. A guerra e a
constante ameaça de morte fizeram-nas deixar
o seu país e encetar uma nova vida.
Mantendy e Vanessa vieram com dez e doze
anos, respectivamente. Ambos sentiram uma
boa aceitação. O primeiro, inicialmente, viveu
em Lisboa com familiares, onde passa as férias,
mas cedo veio para Coimbra. Os seus novos
colegas sempre foram afáveis. Vanessa é filha
de portugueses que decidiram um dia emigrar.
A saudade fê-los regressarem. Já falava
português em casa, por isso comunicava com
facilidade com os outros alunos. O problema
sempre foi a nível da escrita e até da leitura.
Ainda sente grandes lacunas.
O Luís teve um percurso diferente. Nasceu
e viveu em Portugal até ao oitavo ano. Nesta
altura foi para Cabo Verde com familiares onde
Fevereiro de 2009
viveu três, quatro anos. Sentiu muito a
diferença sobretudo a nível do ensino. Em Cabo
Verde, o primeiro ciclo vai até ao 6º ano. A
aprendizagem das línguas é só no sétimo ano.
Para comunicar teve de aprender crioulo, o que
não foi nada fácil.
Quanto às memórias que guardam, Vanessa
diz que os alemães são mais fechados, mais
frios. Mas tem muita saudade da neve do
Inverno e da comida alemã. Já o Mantendy e a
Ester falam da grande abertura do povo
africano. São alegres, festivos, o que se nota
no vestuário – garrido, colorido. A este
propósito o Luís lembrou que, devido ao calor,
em Cabo Verde predominam, também, as cores
claras e o uso de uma túnica comprida, fresca.
Uma vez que a nossa conversa ocorreu na
altura do Natal, procurámos saber se há
grandes diferenças. Tanto quanto se lembram,
as diferenças não são marcantes – festeja-se
o nascimento de Jesus, há troca de prendas,
ceia-se em família. Afinal são países e famílias
com tradições católicas. No entanto os nossos
Página 5
Em Destaque
africanos sublinham uma diferença notória: nos
seus países de origem a componente religiosa é
mais vivida que a pagã.
Desafiados para promoverem turisticamente
esses espaços, o Mantendy relembrou as
paisagens exóticas da Guiné, o seu calor
apetecível, as águas quentes das praias… Luís
Camões recordou também as praias caboverdianas com as piscinas naturais, a areia ora
vulcânica , ora branca… Jéssica, para além das
praias, principalmente uma – Praia de Jacob –
com uma água límpida, transparente, falou da
beleza das montanhas de Timor onde ficamos
mais altos que as próprias nuvens … Vanessa
relembrou o quadro que guarda nostalgicamente
na sua mente – a neve branca que, no Inverno,
convida crianças e adultos a saírem à rua e a
construírem um belo Schneemann (boneco de
neve).
O “cheirinho” foi lançado no ar. O apetite
acendeu-se. Partamos à descoberta… quando
possível!
Também o 9ºB é uma
turma cheia de cores e
sotaques...
... mas deles falaremos
numa próxima edição
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O FADO DO FADO QUE A
GENTE TEM
Vêm aos milhares. Arrastam, consigo,
pesadelos: uma vida que tiveram e terminou lá
longe no país que os viu nascer. Chegaram,
muitas vezes, até nós, trazendo apenas como
bagagem – com muitos quilos de excesso de peso
– o sonho de poder ter uma vida novamente.
Vieram de todos os cantos do mundo, desde os
PALOP aos novos países surgidos após a
fragmentação da União Soviética : Moldávia,
Ucrânia…até do Uzbequistão.
Uma meta comum os movia nesse tsunami de
gente – gente como nós – que “à ocidental costa
lusitana” chegou : sobreviver, viver, recuperar
a dignidade em muitos casos perdida por força
das circunstâncias vividas. Chegaram. Apesar
das dificuldades inicialmente sentidas, ainda
que muito lentamente, a integração dá-se: surge
o primeiro emprego, o primeiro sinal de luz após
a escuridão.
Portugal sente novo sangue a pulsar, recebe
e aprende também; as diferentes culturas
enriquecem-no; esta riqueza partilhada deveria
ser o resultado mais visível resultante dos novos
caminhos terrestres e aéreos, muitas vezes
marítimos – quando alcançado o destino. A troca
de saberes, de culturas, de experiências ; uma
riqueza que não necessitámos de ir buscar a
“Calecu”.
Desta vez Portugal dá novos mundos ao
mundo, por força do “fado do fado que essa
gente tem”.Não com um saber só de
experiências feito, mas com dar e receber: a
partilha.
Para reflectir….
Carlos Alves, professor do Departamento
Clássico-Românico
Página 6
Fevereiro de 2009
Em Destaque
Multi...
quê?
Que a sociedade está em transformação, não
oferece grande dúvida. Nós, os mais velhos, se
recuarmos na nossa memória, facilmente
encontraremos provas que vêm reforçar a ideia
expressa. Quantos de nós não ouvimos já (e
afirmámos) que “No meu tempo não era assim”?
Ora, se “No meu tempo não era assim”, isso
significa que as coisas mudaram, que as questões
culturais deixaram de ser imutáveis e que a
sociedade, em termos latos e em termos
restritos, como a escola, sofreu um processo
de transformação.
Uma nova palavra que entrou no léxico
quotidiano é globalização. Por todos os motivos,
bons e maus, apresentamos a globalização como
explicação para tudo. “Estamos em processo de
globalização”, ouve-se; “A globalização é o motor da economia”, lê-se. A verdade, amigos, é
que este conceito, também conhecido por
“mundialização” não tem conseguido –
felizmente! – apagar o fascínio que a diferença
exerce em nós. E é aqui, neste campo onde a
diferença aparece, que nos confrontamos com
o “outro”, o desconhecido, o novo. Ora, é
precisamente o “outro” que nos enriquece a
existência e nos conduz erroneamente, por
vezes, a assimilá-lo à nossa sociedade, com
todos os riscos que daí advêm, por vezes a
integrá-lo na sociedade, garantindo um
equilíbrio social.
Deixem-me abrir um parêntesis para vos
confessar que desde cedo (15/16 anos) o “outro”
me fascina. Lembro-me, sem precisar de fazer
grande esforço, de aparecer em casa de meus
pais com malta estrangeira que encontrava pela
cidade e a quem oferecia guarida: norteamericanos, belgas, japoneses, franceses, entre outros, conheceram a hospitalidade possível
e aprenderam a viver numa família portuguesa
durante uns dias... O que ganhei com isso?
Imenso! Observei outras maneiras de estar, de
pensar... Cresci!
Na escola, nem sempre é fácil integrar
“ Sabemos que a
riqueza da
Humanidade reside
na sua diversidade e
na sua capacidade de
sempre reconhecer o
lugar do outro.”
Claude Lévi-Strauss
elementos provenientes de outras origens,
carregados de outras culturas, línguas e hábitos
sociais. Não o escondamos: é difícil e exige, da
parte de quem acolhe, um grande esforço no
sentido de se colocar no lugar do “outro” para
melhor compreender a realidade nova que vive.
Uma escola, como a nossa, que recebe alunos
da África, da América, da Europa e da Ásia é,
em potência, uma escola riquíssima e deveria
ser esta a perspectiva com que este problema
deveria ser encarado porque, se uma escola não
é capaz de lidar com este problema, então a
escola passa a ser o verdadeiro problema.
Significa o que ficou dito que devemos
pactuar com tradições outras que vão no sentido
contrário à lei e costumes portugueses? Claro
que não! Aqui, mais do que nunca, se deve aplicar
o velho ditado “Em Roma, sê romano”, o que não
significa esquecer as tradições que nos habitam
ou renegar as origens. O inferno, ao contrário
do que se diz, não é o outro. O Inferno somos
nós, fechadinhos na nossa concha e cientes que
somos os melhores. Seremos?
Fernando Sá ,professor do
Departamento Clássico-Românico
Fevereiro de 2009
Página 7
Escola em movimento
Dos dias 4 a 11 de Julho, alunos da Escola
Secundária com 3º ciclo D. Dinis dirigiram-se,
mais uma vez, até à praia de Mira para outro
Acampamento Desportivo.
Acompanhados de pais e professores,
montámos tendas e partilhámos almoço.
Ao longo destes dias podíamos contar com a
presença d‘ OS DO COSTUME (Prof. Manuela
Nogueira, Prof. Arménio Nogueira, Prof. Teresa
Sá, D.Judite) e o estreante Prof. Ricardo.
O primeiro dia começou com grande
animação. Depois de uma tarde na Barrinha de
Mira conhecida por ter lodo bastante
peganhento, esperava-nos um banho
(pensávamos nós) relaxante. Saiu tiro pela
culatra… Os banhos, nesse dia, foram bem frios
e (muito) pouco relaxantes.
Nem tudo era mau… A papinha das nossas
cozinheiras aconchegou-nos e satisfez a nossa
“gula”. Por entre jogos de uno, cartas, vídeos e
idas ao café as noites eram quase sempre uma
comédia… Tirando as idas aos deliciosos Big
gelados e Carrinhos de Choque, aí sim…
“COMÉDIA TOTALEEEE”!!!
As manhãs eram passadas no voley, no kite
surf, no basquete e no “trabalhar pró bronze”.
Ah os meninos lá se entretinham a tentar
“sufocar” o Prof. Raul no jogos de Rugby. Muitas
lesões ali se fizeram, mas mais ainda se fizeram
a andar de patins, não é meninos?! Sim, as
raparigas eram definitivamente mais pacatas e
Página 8
mais sensatas fora da tenda, porque dentro
dela…
Muitas gomas e chocolate para a engorda…
a Pimbalhada ajudava :D . Este ano fomos
muito perseguidos por pequenos animais
irritantes, ao qual se dá o nome de besouros
(ficámos a saber que a prof. Teresa Sá contou
com a presença dum destes animais durante
algum tempo na barriga). Fotografias?! Aos
molhos… Ou era porque uns dormiam, ou porque
outros tinham poses menos próprias, ou porque,
à hora de jantar, gente se divertia a brincar
com comida…
Para não variar em férias desportivas tem
de haver sempre duas coisas essenciais: lavar
a loiça (com eventuais acontecimentos
posteriores) e frases míticas. Desta vez o
caloiro Serjão resolveu deixar a sua marca com
a sua célebre frase, aqui traduzida por… “
PIIIIII “.
Mira também não é Mira, se não tiver
alunos de Coimbra à solta, no meio do pinhal,
com o “rabinho entre as pernas”. PISTA
NOCTURNA!!! Este ano bastante aguardada
e, pelo resultado final, “APROVADA!”. O ano
em que até os próprios organizadores andaram
com medo a pregar partidas…
Depois da pista nocturna as pipocas e o
leite-creme das nossas cozinheiras estavam
bem à mão de semear.
O dia da partida chegara e a maioria pedia
“só mais uma semaninha”…
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Alunos da
Escola
Secundária
com 3º ciclo
O balanço deste ano foi positivo. De realçar
o comportamento dos alunos e o progressos dos
professores, a quem agradecemos por serem
nossos “paizinhos” durante uma semana.
D. Dinis
dirigiram-se,
mais uma vez,
até à praia de
Mira para
outro
Acampamento
Desportivo.
Ana Filipa Figueiredo, aluna do 11º B
Fevereiro de 2009
Página 9
Escola em movimento
Criei amizades para toda a vida,
aprendi a lidar com a saudade,
a aceitar diferentes culturas
e a viver com o mínimo
Perguntam-me então
O que é/foi a Rota Ibérica?
“Aquilo é uma viagem de
três semanas, entre Portugal e Espanha! Somos 150
jovens, nascidos em 1991 e
1992, 100 espanhóis e 50
portugueses, 100 raparigas
e 50 rapazes. Há monitores
e devemos ficar divididos
em grupos. Vamos viajar
imenso de camioneta! Vamos percorrer os locais
mais importantes que façam referência aos três
rios ibéricos: Tejo, Douro e
Guadiana. Vamos ter caminhadas de 6 e 8 horas por
serras, vamos andar de
barco, vamos à Expo-Zaragoza, vamos a Madrid e
ao Porto, ah! e vamos percorrer mais umas quantas
cidades, acampar, dormir
em pavilhões…” – Esta era
uma possível descrição para
aquilo que se chama “Rota
Ibérica 2008”. Mas, a partir do dia 5 de Julho tudo
mudou. Essa descrição já
não voltou a fazer sentido.
Perguntam-me então o que
é/foi a Rota Ibérica? Não
Página 10
se descreve, sente-se e
vive-se.
Parti de Viseu, sozinha,
para Salamanca. Não conhecia ninguém, foi assustador.
Parecia que toda a gente
tinha levado um amigo ou um
conhecido, mas na escola
tinham-me dito que eu ia ser
a única a ir! E agora? Quatro
horas até Salamanca, começaram os primeiros contactos. “Olá! Como te chamas?
E vens de onde?”
Chego a Salamanca e vejo
mais 100 pessoas, mais
monitores e ajudantes, éramos duzentos, e eu não
conhecia ninguém.
A partir do terceiro dia
chegámos ao paraíso: já havia
amizades, cumplicidades, já
conhecíamos muitos e muitas,
a confiança e a ligação entre
nós era cada vez mais forte
e já não fazia sentido pensar
que dali a vinte dias esta
aventura acabava e cada um
ia para seu sítio.
Dos monitores, nada a
dizer, os melhores! Podíamos
contar sempre com eles,
eram cúmplices em brincadeiras, alinhavam nos nossos
esquemas, éramos cúmplices.
Dos espanhóis? “Yo soy
portunhol, portunhol, portunhol!” Todos fantásticos. Ao
início foi estranho este
cruzamento de culturas, foi
estranho conhecer os seus
hábitos. Mas nem vale a pena
ir tão longe: os alentejanos
não tinham nada a ver com
os algarvios, que não tinham
nada a ver com os das Beiras, que não tinham nada a
ver com os transmontanos,
e muito menos com os minhotos, e tão pouco com os
madeirenses.
Grande “ensalganhada”!
Mas nunca valeu tanto a
pena arriscar numa aventura
e seguir, sozinha, três semanas longe, sem pais, sem
amigos, sem irmão. Apenas
com uma mala, com regras
para cumprir, com banhos
de água fria quando estavam
10 graus, a subir ao pontos
mais altos da península, a
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Miércoles, 9 de Julio de 2008
Emoções
não ter telemóvel durante
horas e horas, a andar debaixo de 40 graus, a acampar no meio do nada, sem
água, luz e casa-de-banho,
a comer batatas fritas ao
almoço e ao jantar, e a
comer carne e mais carne.
Juramentos feitos nos
Picos de Urbion, momentos
de reflexão no cimo do
Gerês, músicas que marcaram toda a viagem, sorrisos, abraços, lágrimas,
tardes nas piscinas, sermões, aquelas brincadeiras
quando todos iam a dormir
nos famosos ‘autobuses’,
vozes, brincadeiras, expressões, festas, conversas.
Tudo ficou para recordar.
Cresci imenso com tudo
isto. Criei amizades para
toda a vida, aprendi a lidar
com a saudade, a aceitar
diferentes culturas e a viver
com o mínimo. |Mariana
NÃO
SE DESCREVE,
SENTE-SE
E VIVE-SE.
Fevereiro de 2009
Já todos somos dependentes uns dos outros.
Amizade, confiança e cumplicidade são palavras
de ordem. Aqueles pensamentos do “quero
desistir, isto não era o que eu pensava” já
bazaram!
Mas embora as amizades sejam cada vez mais
cúmplices, há coisas que só tendem a piorar…
Como podem acordar alguém com uma buzinazona
e com música a altos berros? Vá lá…tenham dó de
nós.
O que vale é que todos estávamos desejosos de
voltar a Portugal – só de pensar que finalmente
íamos comer uma boa sopa e algo sem batatas
fritas…
Chegámos à Guarda: ouve-se falar português (se
bem que preferíamos ouvir falar a nossa língua
sem ser numa sala com cadeiras apetitosas para
dormir aquelas horinhas do nosso sono de beleza
que nos roubam desde sábado…).
Viagem para a Régua; “siesta”? Não me parece.
Talvez os melhores momentos para apanhar uns
quantos a dormir e a melhor altura para melhorar
as nossas técnicas de maquilhagem, não acham?
Para além destas avarias, houve umas um pouco
mais sérias, mas conseguimos chegar às famosas
adegas de vinho do Porto. Chegados ao fim, a
nossa degustação ficou-se pela bela da água no
copinho… “C’est la vie”.
Embora todos sujos, sonolentos, famintos e
seriamente cansados, acreditamos que à medida
que o tempo passa esta aventura se torna mais
deliciosa e aliciante.
Mariana Sá, aluna do 12.º A
Página 11
Escola em movimento
12 de Setembro:
o ano lectivo vai começar
A recepção aos novos alunos, acompanhados de pais/encarregados de educação...
...e a entrega dos Diplomas
aos alunos que terminaram
o 12º ano de Escolaridade
e os Cursos de Educação e Formação
A todos, os nossos parabéns e
votos de bom sucesso!
Página 12
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
O novo ano lectivo iniciou-se, como já é de
tradição, com as “Actividades de Integração”
dos alunos do décimo ano e, pela primeira vez,
dos novos alunos dos Cursos de Educação e
Formação, as quais foram dinamizadas pelas
professoras Maria de Fátima Barroso e Teresa
Sá.
Estas actividades decorreram nos dias 11,
15, 16, 18 e 19 de Setembro no auditório da
Escola. “Quebra-Gelo”, “Medos e/ou Riscos”,
“Estereótipos”, “Rótulos”, “ (Correio dos)
Afectos”, “Cabra-Cega”, “Ídolo”, “Uma história
por acabar”, “Cordas” é a designação de alguns
jogos e trabalhos de grupo através dos quais
os alunos vão discutindo estratégias para
atingirem um objectivo comum, construindo
histórias de medos e sonhos, prevenindo
atitudes de risco, consciencializando a injustiça
de situações discriminatórias, desenvolvendo
confianças, descobrindo qualidades e defeitos,
partilhando afectos. Em grupo (re)descobrem
que um caminho é mais fácil de percorrer se
houver espírito de equipa, cooperação de todos
os elementos do grupo, ou ainda que “sendo fácil
ligarmo-nos a uma situação qualquer, nem
sempre é fácil sairmos dela”. A (re)descoberta
termina com o jogo dos balões os quais
representam o mundo actual depois de neles se
escrever algo de positivo e algo de negativo. O
desafio final será encontrarem uma estratégia
que permita “equilibrarem-se sobre este mundo
sem o destruírem”.
Para além de mostrar aos novos ocupantes
desta casa um rosto mais agradável de um
espaço que lhes é de todo desconhecido, por
isso atemorizador, este encontro inicial procura
fazer sentir que esta comunidade escolar forma
um todo e que quer trabalhar em conjunto, num
ambiente agradável, salutar com vista ao
sucesso de todos.
Considerando o relatório final elaborado, os
rostos alegres e descontraídos dos alunos e
professores envolvidos, mostrados ou nos
momentos de intervalo, ou na consecução de
algumas actividades no exterior, ou até, quando,
cuscamente espreitávamos o que se passava no
interior, conclui-se que… “tudo vale a pena
quando a alma não é pequena”.
Actividades
de integração
(artigo possível graças ao relatório feito pela professora
Coordenadora das Actividades
Escolares, Maria de Fátima Barroso)
Fevereiro de 2009
Página 13
Escola em movimento
Clube de Desporto Escolar
As duas equipas de voleibol feminino e masculino que representaram D. Dinis no ano lectivo 2007/2008
No início do ano
lectivo, o Clube de
Desporto Escolar,
com o apoio
dos professores
de Educação Física,
aplicou aos 380 alunos
da escola
um questionário
no sentido
de conhecer que
modalidades gostariam
de praticar na escola.
Os resultados
obtidos
estão expressos
nos quadros
seguintes
e ilustrados
nos respectivos
gráficos.
Página 14
Aparece, vem
praticar desporto!!!
Futsal Mas.
Voleibol Mas.
Basquetebol Mas.
1ª
2ª
Total
1ª
2ª
Total
1ª
2ª
Total
43
3
46
3
7
10
6
12
18
Quadro 1: Resultados relativos ao género masculino.
Gráfico 1: Resultados relativos ao género masculino.
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Nos masculinos, a modalidade mais escolhida foi o Futsal,
seguido do Basquetebol e do Voleibol.
Futsal Fem.
Voleibol Fem.
Basquetebol Fem.
Nas modalidades mistas, que
podem ser praticadas, quer
por rapazes, quer por
1ª
2ª
Total
1ª
2ª
Total
1ª
2ª
Total
raparigas, a mais escolhida
15
7
22
30
19
49
16
11
27
foi o Windsurf, seguida do
Quadro 2: Resultados relativos ao género feminino.
Badminton.
Era ainda possível indicar
outra modalidade caso as
preferências incidissem
noutra modalidade. As
modalidades sugeridas foram
o Andebol, a Patinagem, a
Dança, o Ténis, a Natação, a
Canoagem, o Corfebol e o
Rugby.
Sendo assim, O Clube de
Desporto Escolar incluirá as
Gráfico 2: Resultados relativos ao género feminino.
modalidades de Futsal
Masculino com o professor
Nos femininos, a modalidade mais escolhida foi o Voleibol,
seguido do Basquetebol e do Futsal.
Badminton
Windsurf
1ª
2ª
Total
1ª
2ª Total
6
23
29
17
18
35
Quadro 3: Resultados relativos às modalidades do género misto.
Raul Pinto, de Voleibol
Feminino com a professora
Mafalda Teles e de Windsurf
com o professor Arménio
Nogueira. O dia e hora dos
treinos estão afixados no
pavilhão da escola e poderás
inscrever-te junto dos
professores responsáveis
pelos grupos equipa.
Raul Pinto,
Coordenador do Desporto Escolar
Gráfico 3: Resultados relativos ao género misto.
Fevereiro de 2009
Página 15
Escola em movimento
Kaos
Mais um ano,
mais uma rodada!
É uma boa maneira de apresentar o
nosso KA-OS.
Começou um ano, e com ele veio um
convite agarrado: representar a peça
“Instantâneos” num encontro de enfermeiros do IDT, no Casino da Figueira.
A seguir, impunha-se o desafio de
sempre – construir uma peça infantil.
Pegámos na História da Gaivota e do
Gato que a Ensinou a Voar. Mãos à obra,
ensaios a horas e fora delas, horas a fio
a trabalhar e eis que surge a nossa
“História do Gaivota e do Gato que a
Ensinou a Voar”.
Este ano, por motivos “grupais” não
pudemos responder a todos os convites
feitos – fomos à Escola Primária de
Figueira do Lorvão, à festa da Escola
Primária de Sta. Apolónia e ainda fomos
ao Centro Paroquial da Pedrulha,
participar na festa dos meninos da
catequese.
Mas como bons meninos que somos
nem nas férias nos deixaram descansar!
Fomos convidados a realizar a abertura
de uma exposição de pintura na Casa da
Cultura, no passado dia 16 de Janeiro.
Apresentámos Manuel de Instruções,
uma montagem adaptada das provas
prestadas pela escola nas Escolíadas
2008.
Agora é tempo de agarrar e preparar
novos projectos...
E para levantar só um
bocadinho o pano, dia 15 de
Maio esperam-nos as
Escolíadas 2009!
Mariana Sá, aluna do 12º A
Página 16
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
L T V
Clube Laboratório
da Terra
e da Vida
No dia 9 de Outubro de 2008, pelas 13.30
horas, na GD3, encontraram-se, pela
primeira vez, a professora Rosária Nisa e
um grupo de alunos, a fim de “abrirem
oficialmente” o Clube Laboratório da Terra
e da Vida”. Reiniciava-se, assim, o projecto
que já tivera existência no acto transacto.
Foi nesse dia que começou a minha experiência como pequeno cientista. Pesquisei,
estudei e levei propostas para o nosso Clube.
Fizemos um levantamento de datas comemorativas para as sinalizarmos com
actividades.
Deste modo “O Dia Mundial do nãofumador”, o “Dia Mundial da Alimentação” e
o “Dia do Coração” foram temas por nós
abordados no jornal de parede sempre em
renovação à entrada do bloco D. Ali, a
comunidade escolar terá um complemento
das suas aulas com chamadas de atenção
para atitudes a implementar com vista a ter
um vida efectivamente mais saudável.
Mas não nos limitamos a folhear revistas
e/ou jornais e a construir textos temáticos
para divulgação. Também temos feito
experiências: a fermentação do pão, a
extracção do DIVA, a confirmação da
existência de vitamina C, o… e mais não digo.
Vem descobrir com os teus próprios olhos.
Aparece e torna-te
um PEQUENO CIENTISTA
Estamos à tua espera.
João Miguel Pinto, aluno do 10º D
e elemento do Clube L.T.V.
Fevereiro de 2009
Página 17
Escola em movimento
1 de Outubro
Dia Mundial
da Música
Na passada quarta-feira (1 de Outubro)
celebrou-se o Dia Mundial da Música, que tem
como objectivo festejar todos os tipos de
música, havendo inúmeros concertos para
assinalar este dia.
A música surgiu, provavelmente, com os
primeiros homens, devido à necessidade de se
expressarem. Assim se foram construindo
instrumentos musicais e explorando sons ao
longo do tempo. No início, estes eram usados
para assinalar momentos importantes da vida
(nascimento, casamento, morte) mas, hoje em
dia, a música está muito mais generalizada, e
surge sem qualquer razão especial, fazendo
parte da nossa rotina.
Todos nós temos qualquer tipo de impulso
artístico, de necessidade de nos expressarmos
sem ser por palavras. Podemos fazê-lo desenhando, dançando ou através da música.
Assobiar uma canção ou estalar os dedos
enquanto se ouve rádio, mesmo que não nos
Página 18
apercebamos, são sinais de que gostamos e
precisamos de música, ainda que não saibamos
tocar nenhum instrumento. Ouvir ou fazer
música permite-nos escapar (e porque não?!)
da nossa realidade para entrar noutras, seja
esta o ambiente nobre italiano do século XVIII
ou um bar de Nova Orleães nos anos 20. A
música é, também, uma representação
abstracta de sentimentos como o amor, o
desespero, a ternura… Mergulhar nessa paleta
de sentimentos é uma aventura incrível, e mais
ainda é podermos fazer música para nós e para
outros. No fundo, cantar uma canção ou tocar
uma peça são formas de contar histórias, e
assim como quem “conta um conto acrescenta
um ponto”, também quem toca partilha a sua
versão da música e dos sentimentos nela
expressos.
Por estas razões aconselho toda a gente a
celebrar o Dia da Música, mesmo depois de
passada a data oficial, indo a um concerto ou
simplesmente ouvindo rádio, ou até, quem sabe,
começando a aprender um instrumento musical (nunca é tarde para experimentar!).
Quanto a mim, celebrei o dia 1 de Outubro a
cantarolar e a tocar piano com os meus amigos
numa das salas do bloco D e também com um
grupo de alunos de academias de música num
espectáculo na Figueira da Foz.
Maria Vieira, aluna do 11.º B
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
No dia 15 de Outubro – Dia Internacional
da Bengala Branca – realizou-se uma actividade
interdisciplinar (Psicologia A, Ensino Especial e
P.D.R.) que envolveu as turmas D do décimo e
décimo primeiro anos e décimo segundo E.
Integrar alunos na comunidade escolar,
sensibilizar toda a comunidade para a diferença,
problematizar a questão do comportamento na
interacção entre o saber e o fazer/agir,
proporcionar momentos de convívio e troca de
experiências enriquecedoras a nível social,
psicológico e humano foram alguns dos
objectivos que determinaram a comemoração
deste dia. Para abordagem do tema “Deficiência
visual – capacidades e limitações na sociedade,
na escola e no desporto” acederam a estar
presentes a Dr.ª Maria Teresa Maia do Centro
de Acolhimento do Loreto, Dr.ª Ana Margarida
Fontes, ex-aluna da D. Dinis e vogal da ACAPO
e Rui Diogo, aluno do 10º D. Também a Dr.ª Ilda
Nunes esteve presente para falar sobre “O
invisual e o cão-guia”. Marina Duarte, Ana
Colaço, Bruna Cardoso e Karolina Silva, alunas
do 11º D, apresentaram o tema “ O desporto e
a deficiência visual – goalball” .
Para além destas actividades que ocorreram
no auditório da escola, no exterior houve a
possibilidade de ver e sentir “Experiências de
não ver”, dinamizadas pela Drª Maria Helena
Neves e os alunos João Marques, Paulo Passeiro,
Rui Diogo, Francisco Rocha e Ivo Lopes. No
Pavilhão Desportivo Mário Rui da ACAPO
dinamizou “Desenvolvimento de habilidades e
capacidades motoras – gialball” com o apoio do
professor Raul Pinto e dos alunos Ricardo
Machado, Rui Diogo, Ana Colaço, Bruna Cardoso,
Karolina Silva e Marina Duarte.
Bengala
branca
Os meus olhos são uns olhos
E é com esses olhos uns
Que eu vejo no mundo escolhos
Onde outros, com outros olhos,
Não vêem escolhos nenhuns.
António Gedeão
Fevereiro de 2009
Página 19
Escola em movimento
No dia 12 de Novembro de 2008
realizou-se na nossa escola a primeira
fase das Olimpíadas da Matemática.
Foram seleccionados para a segunda
fase que se realizou no dia 14 de Janeiro
de 2009, na Escola Secundária Avelar
Brotero dois alunos: Adriana Sofia Boiça
da Silva do 9º ano e Tiago Daniel
Rodrigues do 11º ano.
No fim do primeiro período, durante
os três últimos dias, a Sala de Estudo
de Matemática recebeu uma exposição
de trabalhos dos alunos e de materiais
do departamento.
Esta exposição foi visitada por mais
de 100 alunos. Agradou-lhes pelos
trabalhos apresentados e pelos jogos
que os desafiaram.
A par das actividades para os alunos,
o departamento providenciou ainda duas
sessões de actualização para os professores.
Uma sessão prática sobre Grafos,
dinamizada pela professora Maria da
Conceição Saraiva, da Escola Secundária
de Pombal, onde os professores tiveram
oportunidade de resolver problemas
sobre o tema.
Uma sessão sobre Competências
Matemáticas na avaliação do 3º ciclo,
aberta aos professores de outros
departamentos e ainda de outras
escolas e dinamizada pela Professora
Adosinda Almeida da Escola Básica e
Secundária Artur Gonçalves de Torres
Novas. Nesta sessão os professores
reflectiram sobre formas de tratar os
resultados dos alunos de maneira a
melhor identificar as suas dificuldades.
Departamento de
Ciências Exactas
Olimpíadas
da Matemática
e outras
actividades
Rosa Canelas, professora do
Departamento de Ciências
Exactas
Página 20
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Associação de Estudantes
No dia 10 de Novembro, pelas 10 horas, o
Conselho Executivo deu posse à nova Associação
de Estudantes eleita por cerca de sessenta por
cento dos alunos votantes. Fazem parte da
Direcção da referida Comissão João Cancela e
João Pedro, Presidente e Vice-Presidente,
respectivamente, Cristiana Abade, Rute Gomes
e Carolina Eloy que desempenham as funções
de Tesoureira, Secretária e Vogal.
Numa breve conversa na sala da Associação
de Estudantes, agora com um novo visual, bem
agradável, por sinal, graças à nova A.E., a Post
Scriptum foi informada da dinâmica da A. E.
dinisina. Para além do almoço-convívio para toda
a comunidade escolar, ainda em período de
campanha, a Associação de Estudantes realizou
um convívio na noite de sete de Novembro. No
final do primeiro período promoveu um torneio
de ping-pong na mesa por eles recuperada. É
ainda da sua responsabilidade o funcionamento
da Rádio, sempre no ar ao longo do dia. Já se
disponibilizaram, junto de colegas do Desporto,
para apoiar o torneio de basquetebol a realizar
no final do segundo período. Faz parte, ainda,
dos seus planos a organização de um fim-de-
Fevereiro de 2009
semana radical em intercâmbio com outras
escolas da cidade, tendo já estabelecido alguns
contactos com as respectivas Associações de
Estudantes. Somam-se a estas actividades de
carácter lúdico-desportivo, outras que se
prendem com interesses “da classe”. Por isso
têm participado em reuniões onde se discutem
assuntos relacionado com os estudantes,
divulgado as decisões e participado em
manifestações.
Indo a viagem a meio, à P. S. só resta desejar
uma “chegada a bom porto”..
Página 21
Escola em movimento
Conselho Geral
Transitório
No dia 17 de Dezembro, no auditório da
Escola Secundária c/ 3º Ciclo D. Dinis, a
Presidente da Assembleia de Escola deu posse
ao Conselho Geral Transitório, expressão do
novo modelo de gestão das escolas.
A este órgão compete definir a linha
orientadora de toda a vida escolar, nomeadamente a elaboração do Regulamento Interno
e a escolha do futuro Director da Escola. Nele
estão representados os discentes, docentes,
pessoal da acção educativa, representantes dos
pais e encarregados de educação representantes da autarquia e da comunidade local.
Destes representantes, os docentes, discentes
e pessoal de acção educativa foram eleitos em
listas pelos seus pares.
Os representantes dos Encarregados de
Educação foram designados pela Associação de
Pais e Encarregados de Educação em reunião
marcada para o efeito.
Quanto aos representantes da autarquia foram indicados pela Câmara Municipal. Em
relação aos membros da Comunidade, estes
foram designados em reunião de 14 de
Novembro pelos restantes membros do
Conselho Geral Transitório, tendo-se concluído
da importância da presença de representantes
locais do tecido empresarial, da cultura e do
desporto, pelo que surgiram os nomes das
empresas Marcopolo, S.A., Diário de Coimbra
e Eirense Futebol Clube. Todas estas entidades
aceitaram o convite.
Após a tomada de posse, foi eleito, pelos
empossados, o presidente do Conselho Geral
Transitório – Dr.ª Teresa Maria Sá.
Página 22
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
NATAL NA D. DINIS
“Natal é quando o homem quiser.” É um facto. Mas
demasiado frequentemente o homem esquece-se que o
espírito natalício, a ser vivido seriamente, ajudar-nos-ia a
ser muito mais felizes.
Talvez por isso (porque o homem não quer que seja Natal
mais assiduamente), é preciso fazê-lo notado num momento
do ano.
Surgiram, assim, os trabalhos do 7º ano - presépios e
árvore de Natal – construídos na disciplina de Tecnologias,
no âmbito da reflexão sobre os 3 R (Recuperação,
Reconstrução, Reciclagem), bem como o presépio feito pelo
Curso de Serralheiros, exposto na nossa biblioteca.
Dentro do mesmo espírito, discentes, docentes, auxiliares
de acção educativa e funcionários da Secretaria reuniramse à mesma mesa, numa ceia de Natal dinamizada pelos alunos
de Educação Moral e Religiosa Católica. O bacalhau marcou
presença, os fritos de Natal não faltaram e os presentes
foram um miminho trazido pelo Pai Natal em pessoa.
Para dar mais cor e, sobretudo, som, o Grupo
“Inquietação” cantou alguns fados de Coimbra.
Fevereiro de 2009
Página 23
Escola em movimento
primeiro período
Torneio
de Natal
Raul Pinto,
Coordenador do Desporto Escolar
No final do primeiro período, e à semelhança
do que se tem feito nos outros anos lectivos,
a turma do décimo primeiro ano do Curso
Tecnológico de Desporto dinamizou um conjunto de actividades durante o denominado
“Torneio de Natal”.
No primeiro dia, quarta-feira, 17 de
Dezembro, durante a manhã, decorreu um
Torneio de PES 2006. Nesta actividade nunca
antes realizada, foi posta à prova a perícia dos
melhores jogadores da escola. Aqui, o Tiago
Silva do 11º D mostrou ser o melhor, levando
para casa a nova versão do jogo, prémio
atribuído ao vencedor.
Simultaneamente, no Pavilhão da escola,
desenvolvia-se o Torneio de Badminton, uma
modalidade muito do agrado dos alunos e que
terminou com a já habitual final feminina entre a Maria Vieira do 11º B e a Ana Galante do
12º E, tendo vencido a aluna do 12º ano. Na
vertente masculina a vitória coube ao aluno Luís
Baía do 11º B que venceu na final o André
Mateus do 10º B.
Já no final da manhã mais duas actividades
fizeram parte do programa. A primeira, uma
palestra sobre uma actividade desportiva
direccionada para deficientes motores ainda
pouco divulgada, o Boccia.
No exterior da escola, o já habitual CortaMato Escolar, actividade obrigatória do
programa do Desporto Escolar, obteve este ano um maior
número de inscrições. Apesar de se verificarem muitas
ausências por parte dos alunos inscritos, quem participou teve
oportunidade de se divertir e poder levar para casa uma medalha
(para os três primeiros classificados) e um certificado de
participação para todos.
Página 24
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Quanto ao segundo dia, quinta-feira, 18 de
Dezembro, a manhã iniciou-se com um torneio
que conjugava simultaneamente as modalidades
de Voleibol (4x4) e Basquetebol (3X3).
Estiveram a funcionar em simultâneo dois campos de voleibol e dois campos de basquetebol,
envolvendo árbitros, juízes de mesa, organização e jogadores dando ao Pavilhão uma
dinâmica contagiante, realmente digna de nota.
Na hora de almoço, e após este torneio,
acontecia no Auditório uma segunda palestra,
desta vez sobre o Goalball, modalidade
igualmente direccionada a populações especiais,
mas neste caso invisuais.
Mais hilariante foi o jogo entre os Professores e os alunos do 10º ano do Curso
Tecnológico de Desporto, encerrando a manhã,
que veio demonstrar que os professores
precisam mesmo de uns treinos extra. Mas
venderam cara a derrota!
Finalmente, o tão esperado Torneio de
Futsal, que vinha encerrar este “Torneio de
Natal”. Envolvendo nove equipas masculinas e
três femininas, participaram mais de 60 alunos.
Aqui o equilíbrio foi constante, assistindo-se a
alguns jogos de muito boa qualidade, com
intensidade e incerteza quanto ao vencedor até
ao final. A equipa “Craveiro Team”, composta
exclusivamente por alunos do 11º D, venceu com
justiça, não perdendo nenhum dos jogo em que
participou.
Já na vertente feminina as “Gucci” também
venceram todos os jogos, mostrando que o
futebol não é só para os rapazes.
E assim se passou mais um Torneio de Natal, cheio de actividade, competição e
conhecimento. A todos os que participaram
obrigado, e não te esqueças de participar nas
próximas actividades. Fica atento!
Fevereiro de 2009
Página 25
Mamma mia!
Escola em movimento
Pipocas, música, anos
80, paisagens lindas
e muita animação parecem, logo à partida, razões para um
dia de cinema.
“Mamma mia!” conta
a história de uma
jovem, prestes a caAna Rita Reis,
sar, que envia para os
Aluna do 11º B
seus três possíveis
pais convites para o
matrimónio, sem que a mãe saiba.
A história do filme não nos traz nada de novo,
o seu argumento pode ser confundido com o de
uma qualquer comédia romântica, e talvez o
seja, mas em versão musical. E como qualquer
musical, ou se adora ou se odeia, e precisamente
o que agrada a uns é o que incomoda a outros.
No meu caso, pertenço ao primeiro grupo.
O filme vive essencialmente pelas músicas
da banda ABBA, contada por um conjunto de
personagens carismáticas que vivem a dançar
e a cantar, transmitindo uma alegria conta-
giante através do ecrã .
“Mamma mia!” conta, ainda, com um cenário
grego paradisíaco que, só por si, já merece
aplausos, bem como um elenco de luxo liderado
por Meryl Streep, a actriz camaleónica que dá
provas dos seus dotes artísticos também neste
filme.
Aplaudo, também, a capacidade dos argumentistas em adaptarem as letras das músicas
às falas das personagens o que, em musicais,
por vezes, se revela complicado. Creio que em
“Mamma mia!” foi bem conseguido.
No entanto, julgo que se provou neste filme
que nem tudo se faz por actores de renome.
Penso que a escolha dos actores recaiu no peso
do seu nome no cartaz e não, em alguns casos,
nos seus dotes vocais, o que me parece
essencial, tratando-se de um musical, empobrecendo as mesmas actuações.
É um divertido filme de entretenimento que
aconselho a amantes dos anos 80 que queiram
entoar grandes clássicos e passar um bom
bocado. Quanto a mim, assim que puder,
“Mamma mia, here I go again!”
Coimbra, a cidade
das mil e uma noites por um dia
Diana Santos, Aluna do 11º B
Apenas uma palavra: Extraordinário! Foi no
dia 12 de Abril de 2007, no TAGV, que Coimbra
teve a oportunidade de vislumbrar o espectáculo “Aladdin Jr.”, apresentado por Ernesto
Coelho e AMVP, baseado no filme da Disney e
transformado em musical. Uma fusão de teatro,
dança e música para jovens e adultos, que
encantou toda a gente, com um elenco de
actores profissionais e muitos jovens talentos.
Cada um desempenhou o seu papel com muita
elegância e profissionalismo, provando assim que
Portugal pode ir bem longe na arte da representação e que existem vozes maravilhosas
espalhadas pelo nosso país. O tema já muito
conhecido do filme – “O mundo Ideal” – juntou
actores e espectadores num uníssono, um momento
raro mas muito belo no mundo dos palcos.
Os adereços e cenário eram simples mas os
Página 26
necessários para a peça, sem grandes exorbitâncias mas também não empobrecendo. As
luzes também foram algo fundamental no
espectáculo, proporcionando ao público a
sensação de estar presente na história
maravilhosa de Aladdin, o “rato de rua” que se
apaixonou pela Princesa de Agrabah, Jasmine.
E um aspecto fundamental: o fumo de entrada
e saída do génio que dava uma visão quase real
do momento.
Claro que os protagonistas encantaram as
crianças, mas não posso deixar de dizer que o
Génio da Lâmpada, o grande amigo da Aladdin
que o ajuda a conquistar a sua amada, foi o mais
hilariante, fazendo rir miúdos e graúdos.
Um espectáculo cheio de magia e de amor,
cor e ritmo, que muitos se arrependerão de não
terem visto!
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Fernando Pessoa em diálogo
O poeta é um
fingidor
Bebezinho do O que há em
nininho-ninho... mim é
sobretudo
cansaço...
Fevereiro de 2009
No dia 20 de Janeiro, alunos
do 12º A, respondendo a um
desafio que fora lançado pela
professora de Português, no
âmbito da Competência Falar,
apresentaram, na Biblioteca da
Escola uma pequena/grande
actividade sobre Fernando
Pessoa e os seus heterónimos.
“Fernando Pessoa em diálogo”,
assim se chamou a conversa de
Pessoa com ele próprio
(através dos alunos que lhe
emprestaram o seu corpo) e
dos alunos com os colegasespectadores
que
os
interpelaram no final da
dramatização.
Os responsáveis pela
actividade aperceberam-se
mais profundamente das
características do poeta, elepróprio, e dos seus outros,
graças à pesquisa que tiveram
de fazer, bem como da
adrenalina que “o ser
observado” provoca. O público
despertou para esse grande
nome da nossa literatura e para
a arte de dramatizar, para os
aspectos positivos que essa
experiência pode trazer, quer
na compreensão dos textos,
quer no à-vontade que vai
criando em cada “eu” que a vive.
Foi mais um ponto positivo
da nossa prática, construído
pela responsabilidade demonstrada pelos “actores” e
pela maturidade do público
presente. A repetir.
Página 27
Escola em movimento
Do you speak english?
Together in diversity
African, Asian, European, American people – we
all socialize directly or indirectly. As a consequence, it is very important that we all understand
and tolerate each others’ differences. Dialogue
between cultures is essential to prevent conflicts
and wars, and it is enriching for everyone.
Nowadays, with easy access to the Internet
and other resources, it is quite simple to learn
about other cultures and even to meet people
from those cultures. Travelling is also a great
way, probably the best, to embrace cultural
diversity.
Maria Vieira Rodrigues, nº12, 11th B
“Wie geht´s?” and Bruna, David, Bruno, Cristiana,
Rafaela, Carina, Zé Carlos say: “Como estás?”.
Sometimes we fight because we are very different from each other. There is a cultural impact.
Today we are good friends, have great time
together and share our customs.
We are completely different but very close!
Alunos do 9ºB
North Country
I saw the film “North Country” (Terra Fria) by
Niki Caro in an English lesson and I found it
impressive.
The movie illustrates the story of a woman that
starts working at the mines in Northern Minnesota, in spite of all prejudices at the time.
I think the film represents the opinion of the
world about the existence of exclusive jobs for
men and women very well.
It also shows that we must fight for our rights
even when everybody else tells us not to. Although
it represents the year of 1989, this situation is
still real in some countries, unfortunately...
This film can be an inspiration for all of us, for
those who have to fight for their rights all over
the world.
It´s worth seeing!!
Filipe, nº8 - 11ºB
Hi, everybody!
We are the 9th B, the most multicultural class
of this school!
We are seven girls and eight boys.
In the class there are seven Portuguese, three
Brazilian, two Guinean, two Angolan and one
Luxembourger.
Sometimes there is a mess with the language
because we use different words and expressions
and speak Portuguese and English with a funny
pronunciation. It’s really funny!
For example: Mahomed and Omar say: “O stá
bom?”, Danielle and Liz say: “Tudo jóia?”, Eunice
and Zé Ramos say: “Kiabut kieno?”, Stephane says:
Página 28
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
L
Dia dos Namorados
S
Com razão de ser ou não, o que é certo é que ele
a
- o Dia dos Namorados, La Saint Valentin, The
Valentine’s day - aí esteve. Na escola ele é,
I c h l ie b e d i c h
frequentemente, aproveitado para falar sobre a
importância da manifestação de sentimentos, para
n
desenvolver a capacidade criativo-artística dos
alunos quer a nível da expressão plástica, quer a
nível literário em várias línguas, de preferência.
t
Assim os profs ensinam aos que estão a dar os
primeiros passos nas línguas estrangeiras “I love
T h eVa l e n t i n e ’ s d a y
you!”, “je t’ aime”, “Ich liebe dich!” (como se não
fossem as primeiras frases que eles aprendem fora
a
das salas!) , “mon petit chat”, “ma chérie”… (porque
é importante fazer notar que se há um masculino,
l
é lógico que haja um feminino, e talvez estas
aprendizagens sejam interiorizadas relacionadas
I l o ve y o u
com estas datas). Daí se explica a mini-exposição
dos nossos alunos de Francês em exposição no
n
primeiro piso do bloco A.
Mas a Post Scriptum resolveu ir um pouco mais
longe e verificar se efectivamente o dia dos
t
namorados tem grande impacto entre os alunos
J e t ’ a me
da D. Dinis. Por isso lançou estas perguntas:
i
O que pensas do Dia Namorados? (justifica a
tua opinião)
n
Fizeste algo de especial neste dia? O quê?
Estejam atentos! Depois divulagaremos os
resultados...
Os namorados
precisarão de um
Dia dos Namorados?
Mal vai o mundo!
Fevereiro de 2009
Página 29
Escola em movimento
Cursos de Educação e Formação
Os alunos do Curso de Empregado Comercial, 2º ano, no âmbito da disciplina
de Cidadania e Mundo Actual, elaboraram vários trabalhos sobre temas diversos:
“Segurança Alimentar, “Água, fonte de vida”, “Tipos de Recursos Alimentares” e
“Disponibilidade Regional/Diversidade e Aumento de Consumo”.
Consciente da importância da abordagem destas temáticas para a formação
de cada discente em particular e para a educação da sociedade em geral, a Post
Scriptum regista, aqui, a actividade, fazendo apelo a que outras similares surjam
na nossa redacção para divulgação. Aqui se apresenta um dos trabalhos.
Sem água, sem vida…..
DICAS PARA POUPAR ÀGUA
1- Cozinhe os legumes ao vapor em vez de os
cozer em água.
2- Descongele a comida no frigorífico, e não
numa bacia com água ou no balcão, ou na banca.
11-Reforce os cuidados com a poupança de água
12-Feche ligeiramente as torneiras de
segurança
de sua casa, de modo a diminuir o
3- Prefira os banhos de chuveiro aos banhos de
caudal.
imersão e feche a torneira enquanto se ensaboa.
13- Em caso de cortes de abastecimento
4- Para lavar os dentes use sempre um copo ou
público
de água, armazene apenas a quantidade
uma caneca e feche a torneira enquanto durar a
necessária,
utilizando-a só em consumos
lavagem.
indispensáveis
5– Regue os relvados de manhã cedo ou à noite
14- Não lave a rua em frente à sua casa; deixe
esse
trabalho para as autoridades competentes
6- Use água reciclada (aquela que sobrou de
cozer ovos, chaleiras eléctricas, lavar vegetais,
15- Não encha tanques ou piscinas .
desumidificadores, etc.)
7- Cultive plantas típicas da região, mais
adaptadas ao clima.
8- Avise a Câmara Municipal se detectar uma
fuga de água na via pública (rua ou jardim)
A água é vida!!! A sua sobrevivência depende
dela.
POUPE ÁGUA!!!
9- Mantenha sempre toda a canalização
doméstica em bom estado de funcionamento e
exploração; chame uma canalizador se as torneiras
não pararem de pingar
10- Feche sempre bem as torneiras e evite
perdas em autoclismos, esquentadores ou máquinas
de lavar
Página 30
Gabriel e Mónica, alunos de Empregados comerciais
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
Campeonato das profissões
No dia 29 de Outubro,
fomos, eu e os meus colegas da
turma e mais dois professores,
ver o Campeonato Regional de
Profissões, no Centro de Formação da Pedrulha. Fui ver
várias profissões e os seus
representantes. Das várias
profissões que vi, a que mais
me interessou foi a de Soldador, porque ando a tirar esse
curso e também porque lá
estava um colega meu a competir.A que menos me interessou
foi a de pedreiro… E foi assim
a minha visita ao Centro de
Formação da Pedrulha onde
decorreu o o Campeonato Regional de Profissões.
Romeu Ribeiro, aluno do Curso de
Soldadores
Fevereiro de 2009
O Instituto de Emprego e
Formação Profissional promoveu, entre os dias 26 a 30
de Outubro o Campeonato Regional de Profissões, que se
destina a jovens dos 17 aos 21
anos. Este Campeonato tem
como objectivo apurar os
melhores profissionais da
Região Centro nos vários
domínios de actividade, através de um prova prática que se
realiza ao longo de três dias.
Nestes encontros os jovens
têm oportunidade de competir
entre si, pretendendo-se assim, estimular os jovens para a
obtenção de uma qualificação
profissional e seleccionar os
melhores candidatos nas profissões em competição. Os
vencedores ficam apurados
para competir, em Março de
2009, pelo título de Campeão
Nacional, candidatando-se
também a representar Portugal, em Setembro de 2009, no
Campeonato Internacional das
Profissões, que irá decorrer no
Canadá, na cidade de Calgary.
A escola
esteve lá
representada
pelo Luís
Martins, da
turma dos
Soldadores!
Página 31
Área Projecto 12.º ano
Psico-actividades
para promoção
da saúde mental
e prevenção
dos comportamentos
de risco. Porquê?
Mais do que por interesse
pessoal, tencionamos mostrar
alternativas terapêuticas para
fomentar o bem-estar pessoal
e social perante diversas/
adversas situações do dia-adia.
Temos projectadas várias
iniciativas que envolvem workshops, conferências, exposições, trabalho de campo e
pesquisas.
É um trabalho complexo,
mas que esperamos que corresponda às expectativas.
Beatriz Melo, Mariana Sá, Olívia
Lourenço, Susana Pinheiro,
alunas do 12º
Saúde relativamente às melhorias da qualidade de vida.
Nascido no início do ano
lectivo 2008/2009, o projecto
encontra-se hoje dividido em
três subtemas centrais: “A
tecnologia ao cuidado da Saúde”, “Cuidados Médicos” e
“Terapias com Música”. Muito
para além das pesquisas já
efectuadas o grupo está a
organizar uma visita de estudo
à FCTUC para observação e
contacto com um robot cirurgião, bem como o planeamento
de uma palestra sobre os
cuidados de Saúde. Num aspecto mais reservado, destacam-se a realização de inquéritos e afixação de panfletos.
Futuramente o grupo pensa
em realizar um filme, bem como
um programa de rastreio de
doenças.
Deste modo todo o grupo
deseja que toda a comunidade
escolar aproveite a nossa
divulgação de informação para
o crescimento não só formativo
como pessoal nesta área.
Igor , João André , Nuno e Pedro
alunos do 12ºB
Vícios
Projecto
“Cuidados de Saúde”
No âmbito da disciplina de
Área Projecto o grupo que
retrata o tema “Cuidados de
Saúde” está a realizar acções
com o intuito de esclarecer e
promover a importância da
Página 32
O tema que vamos tratar é
“Os Vícios” do indivíduo e da
sociedade em geral. Não é
preciso pensar muito para,
chegar à conclusão, que este é
um tema muito abrangente.
Esta foi a nossa principal razão
de escolha deste tema.
Todas as pessoas têm vícios.
Um vício é um hábito repetitivo
que degenera ou causa algum
prejuízo ao viciado e/ou aos
que com ele convivem e provoca
dependência mental e/ou física. Um vício pode ser, por
exemplo, fumar, estalar os
dedos ou até mesmo o simples
roer de unhas.
O nosso trabalho visa prevenir a comunidade escolar
para os perigos de certos
vícios graves como, por exemplo, as drogas e os videojogos,
e fazer uma apresentação final do agrado geral dos alunos.
Diz-se que: “Para largar um
vício tem que se obter outro”
João Pedro Batanete, Carlos Saraiva,
Anthony Leal , alunos do 12ºA
Redecoração
Ao iniciarmos a disciplina de
Área de Projecto, a primeira
actividade a realizar foi a
constituição dos grupos de
trabalho.
O nosso grupo é composto
por cinco elementos e o tema
escolhido foi “ A Redecoração
da sala de convívio ideal dos
alunos”, pois é um trabalho com
uma vertente prática e com a
intenção de proporcionar um
ambiente mais acolhedor aos
alunos.
Esperamos que este trabalho agrade a toda a comunidade
escolar, e sobretudo, que seja
preservado.
“Mais importante que renovar, é preservar aquilo que
temos”.
Diana Mendes, Filipa Mortágua, Mª
Rita Nogueira, Patrícia Figueiredo e
Vanessa Mendes, alunas do 12ºA
Fevereiro de 2009
Área Projecto 12.º ano
Deficiência
nosso trabalho seja apreciado
por toda a Comunidade Escolar e que nos ajude a compreender melhor a música como um
todo.
João Cancela, Diogo Gomes, Catarina
Vilão e Carlos Santos , alunos do 12ºA
Com o nosso projecto, cujo
tema é “Deficiência” pretendemos conhecer e dar a conhecer à comunidade escolar
formas de vida e perspectivas
de pessoas diferentes; esclarecer possíveis dúvidas e
explorar uma das muitas terapias que hoje já existem: a
hipoterapia.
O nosso grande objectivo
é essencialmente sensibilizar e
mostrar que, por vezes, há
pessoas ditas “normais” que se
acham com enormíssimos problemas e no fundo deviam
agradecer por serem uns privilegiados.
Ana Carolina Pedrosa, Carolina Eloy,
Filipa Cerveira e Rute Gomes, alunas do
12ºA
O Nosso Projecto
Musical
Arquitectar a Escola
Ideal
Olá! Somos alunos da turma
do 12ºB da Escola Secundária
com 3ºciclo D. Dinis, Coimbra,
e constituímos o grupo “Arquitectar a Escola Ideal” no
âmbito da disciplina de Área
Projecto. Temos como principal objectivo alertar a comunidade escolar para as falhas
existentes na nossa escola e
tentar fazer com que estas
sejam corrigidas, para o bemestar de todos.
Para mostrar todo o nosso
trabalho até ao momento,
iremos fazer sentir a nossa
presença na semana cultural.
Prometemos não vos desiludir!
Emanuel Sousa, Diogo Gomes,
Patrícia Ferreira, Luís Neves, alunos do
12ªB
Exploração infantil
O nosso grupo é constituído
por 4 elementos, e o nosso
tema é “Música”. Escolhemos
este tema porque todos nós
temos um pouco a ver com a
música, a música tem algo a ver
com o nosso futuro e também
sabemos que esta determina a
nossa maneira de pensar e de
ver o mundo. Esperamos que o
Fevereiro de 2009
Com este texto preten-
demos oferecer informação
sobre uma dura realidade que
paira no nosso mundo: a exploração infantil.
A exploração infantil é
geralmente feita por nos países menos desenvolvidos, como,
por exemplo, Brasil, e em
grande parte dos países da
Ásia e do Médio Oriente.
Grandes marcas mundiais contratam crianças para trabalhar
para elas ilegalmente, pois a
mão-de-obra é mais barata, e
não tem problemas fiscais, pois
as crianças trabalham secretamente.
Há pais que vendem os
próprios filhos à exploração
para sustentarem a família
devido a grande pobreza sentida nos seus países. Existem
medidas para prevenir a exploração do trabalho infantil,
sendo que, a mais pesada é a
pena de prisão, isto, apesar de
esta ser aplicada muito raramente.
Um tema subjacente a esta
exploração é a exploração
sexual: as crianças recebem
uma proposta de trabalho,
proposta essa, que tem como
objectivo explorá-las sexualmente.
As propostas mais aliciantes
feitas por esses indivíduos são:
entrevistas para modelo, estudar para fora do país…grande
parte dessas crianças também
são usadas como correio no
tráfico de droga.
Com esta chamada de atenção que transmitimos neste
texto, pretendemos informar
todas as pessoas e crianças
para a gravidade desta situação que afecta a níveis sociais
e económicos.
Luis Pinheiro e Bruno Ramos, alunos
do 12ºB; Barbara Carolina, aluna do 12ºC
Página 33
Área Projecto 12.º ano
Visita de estudo à FCTUC
Igor , João André , Nuno ePedro
alunos do 12ºB
Reinserção Social
Confrontados com a actualidade que nos mostra uma taxa
de criminalidade elevada no
nosso pais, e apercebendo-nos
que a comunicação social referencia esta realidade pela
parte mais negativa (constatação de destruição de centros
educativos/instituições), escolhemos o tema “Reinserção
Social”. Acreditamos que conseguiremos fazer alguma
diferença começando por onde
tudo começa, a comunidade
escolar. Aqui poderemos sensibilizar os mais jovens, informando-os e consciencializando-(n)os dos problemas e
da consequência dos seus
actos. A preocupação de integrar os mais jovens, consciencializá-los, alertá-los, de modo
a evitar a “Exclusão Social”
(sub-tema) são as nossas razões e os nossos objectivos
para a disciplina de Área de
Projecto.
Ana Rita Marques, Joana Rafaela
Mesquita, João André Pedro, Nuno
Miguel Fernandes, alunos do 12ºA
Página 34
No passado dia 11 de Fevereiro de 2009, o grupo de alunos
da Escola Secundária D. Dinis
que trata o tema “Cuidados de
Saúde” na disciplina de Área
Projecto concretizou uma visita
de estudo ao polo II da
Faculdade de Ciencias e
Tecnologias da Universidade de
Coimbra.
A visita era aberta a quem
estivesse interessado e o
convite foi alargado aos vários
alunos da disciplina. No entanto, o transporte ficou a
cargo de cada um.
Já na Departamento de
Electrotecnia e Computadores
foi-nos possivel, não só ver e
interagir com o robot cirurgião
que está a ser desenvovido e
que foi o principal motivo da
nossa visita, mas também ter
contacto com outros trabalhos
que estão a ser desenvoldidos
e que podem vir a estar relacionados com a saúde num futuro próximo.
Das diferentes experiências
relacionadas com a saúde,
destacaram-se, sem dúvida, a
cadeira de rodas electrónica
que já está a ser desenvolvida
há mais de 8 anos estando ainda
por concluir e o braço robótico.
É importante des-tacar o elevado custo de aqui-sição deste
protótipo, que ainda não se
encontra co-mercializado e que
é o único a nível mundial.
Independentemente da interacção com invenções relacionadas com a saúde, foi-nos
possível a observação e o
contacto directo com outras
áreas da tecnologia, nomeadamente com a área visual, onde
tivemos oportunidade de ver e
interagir com as últimas
novidades no campo da robótica, das quais se destacaram
as câmaras “que nos seguiam
para onde quer que fôssemos”,
o robot que elabora mapas e se
auto conduz pelas divisões em
tempo real e a captação de
movimentos para utilização em
aplicações informáticas tridimensionais.
Gostávamos, por fim de
agradecer a presença das
colegas Filipa Mortágua, Patrícia Ferreira e Carolina Murta e
do professor Carlos Alves.
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
visitas de estudo
Futurália
Feira
da Juventude,
Qualificação
e Emprego
Realizou-se no dia 11/12/
2008, conforme previsto no
Plano de Actividades, a visita
de estudo à Futurália – Feira
da Juventude, Qualificação e
Emprego, com a participação
de 70 alunos da nossa escola,
52 dos quais do 12º ano e 18
pertencentes ao 9º ano, acompanhados por 6 professores. A
Futurália, o mais relevante
certame de divulgação de
ofertas de ensino e formação
em Portugal, decorreu em dois
pavilhões do Parque das Nações e também em amplo espaço ao ar livre. Neste último
desenvolviam-se actividades
lúdicas e associadas à aventura. Enquanto se era sobrevoado por uma euforia de
jovens a fazerem rapel, mais
além, outros impulsionavam-se
-se com agilidade através de
uma parede de escalada. Mãos
e olhos ávidos experimentavam
os comandos de avião da força
aérea, bem como outros veículos e equipamentos militares.
O objectivo mais relevante da
visita consistia na promoção do
Fevereiro de 2009
desenvolvimento, em múltiplas
dimensões, nomeadamente ao
nível vocacional. Pretendia-se
despoletar ou incentivar processos motivacionais, de identificação, análise e síntese de
informação, no que respeita a
perspectivar percursos possíveis ao nível do ensino
secundário (no caso dos 9ºs
anos) e ensino superior (no caso
dos 12ºs anos). No que respeita a este item, os alunos da
escola circularam livremente
pelos expositores consultando
informação. Palmilharam os
expositores, seleccionando
informação perguntando,
dialogando com interlocutores
dos stands. Salienta-se nesse
processo de pesquisa e recolha
de informação o envolvimento
activo dos professores que foi
determinante. Durante a visita,
professores e alunos relacionaram-se harmoniosamente e
de modo mais informal. Durante a viagem de regresso
surgiram dúvidas, que colocavam , a propósito de cursos
e muitos traziam folhetos
informativos sobre cursos.
Esta visita constituiu um momento vivo, onde se cruzaram
experiências tendo contribuindo para a clarificação de
opções individuais, ajudando a
fundamentar processos de
tomada de decisão. O certame
foi, mais do que uma actividade
de pesquisa de informação, uma
oportunidade de experienciar.
João Paulo Mendes, Psicólogo da
Escola Secundária c/ 3º Ciclo D. Dinis
Até poderiam
ter feito
mergulho com
mergulhadores
profissionais
da marinha...
Página 35
Escola em movimento
visitas de estudo
Maldita Matemática
Já por duas vezes as turmas
do 3º Ciclo da Escola foram
este ano ao teatro,
e por coincidência ao mesmo sítio
- Teatro da Cerca de S. Bernardo.
“Maldita Matemática” é uma viagem que
passa pelo mundo dos números; Maria tem
um teste de Matemática e na véspera do
teste, depois de muita brincadeira e pouco
estudo, deita-se, adormece e começa a
sonhar... No sonho, Maria encontra-se num
mundo povoado por números; aparece um
Sete que está a fazer revisões para o teste
de Poesia, e depois…
Da primeira vez, no dia 6
de Novembro, pudemos ver
“Maldita Matemática”; depois,
já em Fevereiro,
vimos “Bonecos e Farelos”.
A verdade é que sentados à volta de um
enorme tabuleiro com a forma de um mapa
de tesouro, assistimos e divertimo-nos com
a aventura da Maria e do seu amigo Sete... E
aqui fica um conselho do Matemático
Prudente.
Fomos ao Teatro
SOMA
Não te fies em balelas
nem somes mais do que a conta.
Às vezes muitas parcelas
dão soma de pouca monta…
SUBTRACÇÃO
Cuidado com a subtracção!
Se subtraíres soma alheia
podes ir parar à cadeia!
Tenta outra operação…
MULTIPLICAÇÃO
Multiplica, multiplica,
Que é o que faz a gente rica!
Peixes por pães é que não:
é muita multicomplicação!
DIVISÃO
A divisão é a arte
De ficar com a melhor parte.
Se duvidas não dividas!
Ou divide só as dívidas!
“Bonecos & Farelos” é um espectáculo em que bonecos e actores
se cruzam e recruzam… Foi assim queDo
a Pequeno
Escola Livro
da Noite
decidiu
de Desmatemática de
recriar “Quem tem Farelos”, uma peça de Gil Vicente, sobre
qual Pina
Manuel aAntónio
o próprio disse:
Ӄ o seu argumento que um escudeiro mancebo per nome Aires
Rosado tangia viola e a esta causa, ainda que sua moradia era muito
fraca, continuadamente era namorado.
Trata-se aqui de uns amores seus per cinco figuras: Ordoño,
Apariço, Aires Rosado, Isabel e a Velha sua mãe. Foi representada
na mui nobre e sempre leal cidade de Lixboa ao muito excelente e
nobre rei dom Manoel primeiro deste nome, nos paços da Ribeira.
Era do Senhor de 1505 anos.”
Página 36
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
visitas de estudo
Exposição
de Máquinas
Ferramentas
Exponor | Porto
Pinceladas de uma visita
visitámos o Museu Militar e no
caminho passámos pelo Hotel
“Pallace”. No Museu, a guia
contou-nos a história da Serra
do Buçaco e das Invasões
Francesas.
Depois seguimos pela A1 em
direcção ao Porto, mas, por
sugestão do motorista, pará-
novas técnicas. Devido à grande dimensão dos pavilhões e ao
tempo limitado de que dispúnhamos, não conseguimos visitar toda a exposição.
Recolhemos informação
importante para desenvolver
nas aulas da Componente Tecnológica, nomeadamente, catálogos, CD-roms e DVDs.
Recebemos algumas ofertas interessantes: bombons,
rebuçados e canetas.
A chegada à Escola aconteceu por volta das 18 horas.
Foi uma visita espectacular,
em que se conseguiu concretizar o objectivo da visita,
conciliando-o com o convívio
saudável entre todos e mudando a rotina do quotidiano
na Escola. Gostaríamos que se
repetisse mensalmente.
Nós, alunos dos cursos de
Soldadores e Serralharia Civil,
no dia 12 de Novembro, fizemos uma visita de estudo, à
Exposição de Máquinas-Ferramentas na Exponor, no Porto.
A partida da Escola estava
prevista para as 8:30 mas,
devido ao atraso de um colega,
saímos apenas às 8 horas e 50
minutos.
Fomos até ao Buçaco, onde
mos numa estação de serviço
e só depois prosseguimos
viagem.
Bruno, Diogo, Pedro, Vítor e
Nuno,alunos de Serralharia Civil
Parámos num Centro
Comercial, o “Norte Shopping”
onde acabámos por almoçar.
Pelas 13 horas e 30 minutos
dirigimo-nos à Exponor, objectivo principal da visita. Lá
vimos muitas máquinas modernas, por exemplo na área de
soldadura, com utilização de
(...)
mudando a rotina do
quotidiano na Escola
Fevereiro de 2009
Página 37
Escola em movimento
visitas de estudo
Escola Superior Agrária de Coimbra
No dia 7 de Janeiro de 2009, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, os
alunos das turmas A e B do 11.º ano, visitaram a Escola Superior Agrária de Coimbra
cujo principal objectivo era observar “in locu” algumas técnicas de reprodução
animal e vegetal. A visita, que decorreu durante toda a gélida manhã, repartiu-se
pelo Laboratório de Reprodução Animal - “Dr. França Martins”, pelas Cavalariças
e pelo Laboratório de Micropropagação Vegetativa.
No Laboratório de Reprodução Animal foi possível
observar a recolha de sémen
de um garanhão utilizando uma
vagina artificial e todas as
etapas seguintes de processamento do mesmo. As referidas etapas consistem na
observação da cor e volume do
sémen, determinação do pH e
observação microscópica da
mobilidade e morfologia dos
espermatozóides. A Engenheira Sandra Gamboa, que nos
acompanhou neste laboratório,
explicou ainda as vantagens da
inseminação artificial relativamente à monta natural,
esclareceu dúvidas sobre o
ciclo éstrico das éguas, o
período de gestação e a época
de cio que depende do fotoperíodo, entre outras dúvidas
colocadas pelos alunos.
Nas cavalariças, acompanhados por uma Estagiária de
Engenharia Agro-pecuária,
incansável em explicações, os
alunos tiveram contacto com
três raças portuguesas de
equinos – a Lusitana, a Garrana
e a Sorraia, esta última em vias
de extinção. Observaram crias
em desmame e verificaram que
cavalos e éguas se encontram
separados uma vez que as
feromonas produzidas pelas
Página 38
fêmeas podem provocar agitação nos machos. A atenção dos
alunos centrou-se no potro que
tinha nascido de madrugada e
que junto da sua progenitora
dava os primeiros passos a céu
aberto.
Já no Laboratório de Micropropagação Vegetativa, o Dr.
José Maia explicou as vantagens e desvantagens das culturas in vitro. Esclareceu todas
as dúvidas sobre esterilização
do material, meios de cultura,
materiais necessários e importância das condições de assepsia para o sucesso da micropropagação.
Na opinião dos alunos a
Visita foi importante, enriquecedora e didáctica estabelecendo a ponte entre o que se
aprende na sala e a sua aplicação prática na comunidade,
para além de perspectivar novas saídas profissionais.
Em nome da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis, as
professoras Margarida Mouronho e Clara Marques agradecem à ESAC e aos elementos
que proporcionaram a Visita,
toda a disponibilidade para nos
receber.
Clara Marques e Margarida
Mouronho, Professoras do
Departamento de Ciências Naturais
“O facto de nos confrontarmos na prática com estes
assuntos ajuda-nos a perceber
melhor a necessidade de abordarmos estes conteúdos programáticos na disciplina de
Biologia.”
Ana Leitão, aluna do 11.º B
“Adorámos esta visita à
Escola Agrária, não só pelo
convívio entre professores e
alunos, mas também pela possibilidade
de
escolher
futuramente uma carreira
relacionada.”
Ana Carolina e Alexandra, alunas do
11ºA
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
visitas de estudo
Porquê Reduzir
a Velocidade?
Pinceladas de uma visita
O 9ºA, o 9B e os Electricistas
de Instalações foram, no dia 6 de
Dezembro, numa visita de estudo
integrada no Projecto “ Porquê
Reduzir a Velocidade” ao qual a
Escola aderiu.
Saíram de manhã e dirigiram-se
a Mortágua, ao Centro de Condução
Defensiva. Aí foram recebidos pela
representante da APSI (Associação
Portuguesa de Segurança Infantil),
que fez uma sensibilização para a
necessidade de uma condução
responsável, mostrando alguns
exemplos marcantes.
Seguidamente foram experimentar um simulador de condução de moto e um de capotamento.
Perceberam ainda como é importante sermos visíveis enquanto
peões.
Da parte da tarde, nos HUC,
assistiram ao testemunho da vida
de um tetraplégico de 30 anos que
ficou numa cadeira de rodas aos
16 em virtude de um mergulho de
mar mal dado. Para terminar,
numa volta pelas instalações,
viram os recursos que este hospital possui.
Foi um dia enriquecedor, tanto
pelas aprendizagens feitas enquanto cidadãos, como pelo convívio que se estabeleceu entre
todos.
Carolina Sousa, professora do
departamento de Ciências e tecnologias
Fevereiro de 2009
Página 39
Escola em movimento
visitas de estudo
Serra da Estrela
Quinta-feira, 12 de Fevereiro:
cerca de 30 alunos encontravamse na escola às 8h da manhã...
Todos entraram para a
camioneta (uns com o dobro do
tamanho de tanta roupa que
levavam, e outros que desconheciam que na Serra da Estrela
estava um frio de rachar) numa
algazarra ainda maior que a normal de todas as visitas de estudo,
apesar do sono que seria costume
terem se estivessem nas aulas.
Depois da habitual espera
pelos mais atrasados, finalmente
a partida para os “Himalaias” de
Portugal. A viagem, embora
animada, com as canções préfeitas que se adaptam a toda e
qualquer situação ou pessoa,
passou lentamente ou por causa do
sono matinal ou pela vontade de
chegar para poder fazer ski (ou
sku!).
A saída da camioneta, já na dita
cuja serra, foi logo acompanhada
por uma pequena batalha de bolas
de neve, pois lá não havia falta
dela. Quanto ao frio, pouco se fez
sentir naquela altura e durante o
resto do dia, vindo o calor superálo.
Encaminhámo-nos para a
estação de ski, agarrámos o nosso
material, calçámos as botas que de
confortáveis nada tinham, gorro
na cabeça, óculos de sol para os
menos esquecidos, luvas e
estávamos finalmente prontos
para a grande experiência.E que
valentes figuras fizemos!
“Mas quem é que vai para a escola meia
hora antes de começarem as aulas?”, e
nós respondemos “Aqueles que não vão
às aulas mas sim à Serra da Estrela!!!”
Página 40
A melhor altura chegou
finalmente às 13:30 para aqueles
que pouco jeito tiveram com os
skis e que apenas sku praticaram,
e que serviu não só para levantar
o ânimo como também para
recarregar as energias.
A tarde rapidamente passou.
Todos, excepto aqueles que
perceberam que era mais provável
serem campeões mundiais de sku
do que ski, foram para as pistas
maiores, com os professores onde
fizeram (ou não) umas boas
acrobacias e quedas também.
Alguns apenas ouviram falar,
mas os mais habilidosos e
corajosos, ou simplesmente os
menos cautelosos atreveram-se a
embarcar nos teleféricos, onde o
silêncio que se “ouvia” era
aterrador, provocando arrepios na
espinha, e cujas repentinas
paragens fizeram com que os mais
medrosos dessem uns berros,
pensando que iriam ficar presos
naquela imensidão no meio do nada,
para o resto das suas vidas.
Aqueles que eram especialistas em
sku, acabaram por se dedicar a
tentar construir bonecos de neve
e a fazer o que melhor sabiam,
escorregar pela neve abaixo.
Entretanto, as 16h chegaram
trazendo com elas o, não querido,
adeus. Desequipámo-nos, tiraramse as últimas fotos na neve,
mandaram-se as últimas bolas,
deram-se conta das queimaduras
solares e fomos para a camioneta.
A viagem de regresso serviu para,
enquanto os mais estafados
dormiam, os que ainda tinham
alguma energia contassem as suas
histórias, entre elas as quedas que
valeram apenas umas pequenas
dores e umas boas de umas
risadas.
Apesar do cansaço e de alguns
não terem conseguido esquiar
devidamente, todos estávamos
contentes pela viagem, tendo sido
uma experiência única com muitas
quedas, mas muito mais gargalhadas.
Andreia Cardoso e Ângela
Coelho, alunas do 10ºB
Fevereiro de 2009
Escola em movimento
“Partio elRey de Cojmbra pera
o Porto, como tinha hordenado,
que eram dhij dezoito legoas...” In
Crónica de D. João I, de Fernão
Lopes.
Actualize-se o texto: “partiram
os alunos da D. Dinis para o Porto,
como tinham planificado, que eram
dali dezoito léguas...” Dado o mote,
avancemos
na
crónica/
reportagem! Três camionetas
modernaças, cento e trinta e um
alunos, onze professores e ala que
se faz tarde! Divididos em dois
grupos, não fossem as boas gentes da invicta julgar que de uma
invasão se tratasse, eis-nos
chegados ao Palácio da Bolsa.
Primeira surpresa: vamos passear
pelas ruas sinuosas e históricas da
cidade, admirando a arquitectura
dos edifícios, escalando ruelas
íngremes, ouvindo as explicações
da nossa simpática guia. Paramos
aqui e acolá, olhamos a arquitectura do ferro, admiramos os
azulejos das casas, atravessamos
ruas e ruelas. “Por aqui passeou
Camilo Castelo Branco! Ali se
desenrola a história que Garrett
escreveu, “O Arco de Santana.
Admirem a obra de Nasoni!”
Alguém nos interpela, fardado:
“Os senhores não trouxeram as
raquetes e os coletes? Isso dá
multa de seiscentos euros: Seiscen-tos eu-ros!” O quê? julgamos
que o senhor fardado está a
mangar connosco, mas depressa
somos elucidados que “É lei, os
senhores receberam formação e
informação e blá, blá, blá” Pedimos
desculpa, invocamos a nossa
(verdadeira) ignorância sobre a lei
e escapulimos. Tiram-se fotografias (muitas, muitas), alguns
ouvem as explicações da guia,
outros deixam-se guiar pelo sol
que nos acolhe. E já passámos a
Sé, já descemos e já estamos na
Igreja dos Grilos, com os seus
estuques inigualáveis, o Marquês
de Pombal a meter-se com os
Távoras e os Jesuítas, inimigozinhos de estimação do senhor
Sebastião José de Carvalho e
Melo. Desta vez o Senhor
Marquês perdeu contra a força
Fevereiro de 2009
visitas de estudo
A D.
Dinis
abraça o
Porto
impenetrável das toneladas de
granito do túmulo. Bem feito!
Umas, mais afoitas, aceitam o
convite de uma tripeira
hospitaleira, curiosa acerca da
origem da algazarra que lhe invade
o sossego para visitarem a casa
reconstruída e aí vão elas,
galhofeiras, pela domus dentro,
com o intuito -confessem lá- de
arranjarem uma casa de banho
onde pudessem “desanuviar”...
G’anda Porto!
Depois, bem, depois é o Palácio
da Bolsa. Que dizer? Que ficámos
boquiabertos com a beleza do local? É pouco, é nada. Tudo, mas
tudo naquele edifício é sumptuoso
e, se ele foi construído de maneira
a “épater le bourgeois”, afiançovos que continua a “épater tout le
monde”. Deslumbrante, arrasador
e mais vinte adjectivos eufóricos
que ficam por conta de quem me
lê!
Segue-se o momento do repasto e cultural para uns tantos:
invadimos o Dolce Vita (passe a
publicidade), trincámos umas
coisas, engolimos outras e
admirámos, de fora, o belíssimo
Estádio de Dragão, que tantas
alegrias e (poucas) dores de
estômago me dá...
Soariam nos sinos da Sé as
catorze e trinta e arrancámos
para o Museu da Imprensa. Primeiro, a exposição sobre Obama
(Do you know him?). Obama em
português, em galego, em catalão,
em castelhano, em francês, inglês,
alemão, húngaro, russo, ucraniano,
holandês, japonês, sueco,
finlandês, chinês, tetum, coreano,
checo, sérvio, dinamarquês, italiano e outras (muitas) línguas de
que não me recordo. Está
comprovado mundialmente: o
Obama ganhou as eleições dos
States! Yes he could! Depois da
obamamania, a visita ao museu.
Percorremos, sem dar por isso,
cinco séculos de história: de
Guttemberg à actualidade, ali
passou a história da imprensa. E
pudemos experimentar as máquinas e imprimir e conhecer a
origem da expressão “título de
caixa alta” e aprender a origem da
expressão “estar chanfrado” e e
e... e tudo isto sob o olhar atento
dos alunos, num clima de boa
educação que dignificou não só a
escola, mas os participantes
sobretudo.
E agora, que já escrevi este
texto, recordo as palavras da guia:
“Um ano para imprimir uma Bíblia
antes de Guttemberg.” Olho para
o relógio e apercebo-me que
demorei vinte e cinco minutos a
escrever este texto e uns segundos a imprimi-lo e mais uns
segundos a enviá-lo à Dr.ª Alda.
Viva o progresso! Viva a Imprensa
Livre! Viva o Porto! Viva a D. Dinis!
Fernando Sá, professor do
Departamento Clássico-Românico
Página 41
A fechar
E o que é a felicidade?
Felicidade é não magoar as pessoas.
Felicidade é não enganar.
Felicidade é perdoar acima de tudo.
Felicidade é perdoar as pessoas
amigas.
NUNO
Felicidade é gritar por amor.
Felicidade é deixarmo-nos levar pelas
emoções dos outros.
Felicidade é falar com os olhos.
Felicidade é viver.
PEDRO
Felicidade é ajudar os mais pobres.
Felicidade é ser solidário.
Felicidade é ser amigo de alguém.
Felicidade é amar.
VITOR
Felicidade é saber ouvir os outros
Felicidade é gostar de nós próprios
Felicidade é saber sermos nós e sentirmos as nuvens como
algodão
Felicidade é sentir a alegria e conseguirmos tocar-lhe
Felicidade é lutar pela vida
Felicidade é definir os outros como nossos melhores
amigos
Felicidade é sabermos falar com amor
Felicidade é sentirmos o solo da terra como relva
Felicidade é jogar com os nossos sentimentos
Felicidade é um mundo cheio de amor e não cheio de rancor
Felicidade é pensarmos nos outros
Felicidade é pensarmos porque é que sentimos o nosso
coração
quando se ama alguém
Felicidade é fazer do impossível os possíveis
Felicidade é ignorar os que nos querem mal
Felicidade é dormir
Felicidade é sabermos como a vida pode ser perfeita e não
imperfeita,
aproveitando os melhores momentos.
RICARDO
Felicidade é também ver reconhecido o nosso trabalho...
Tendo em atenção o protocolo estabelecido entre o
Rotary Club de Coimbra e a Escola D. Dinis, Jorge Miguel
Almeida, aluno dos Cursos de Educação e Formação, e
Pedro Domingos , aluno do 11º D, no ano lectivo 20072008, foram premiados
por aquele movimento em
Outubro de 2008, numa cerimónia que decorreu no Hotel D. Luis, uma vez que foram os melhores alunos do
Ensino Básico e do décimo primeiro ano, respectivamente.
Aos alunos premiados os nossos parabéns.
O Rotary Club de Coimbra, pertencente ao Movimento
Rotário Internacional, assenta no princípio “dar de si
antes de pensar em si”. É composto por pessoas ligadas a
negócios e profissões diversificadas, as quais se definem
como um “clube de serviços à comunidade local e mundial
sem fins lucrativos”.
Página 42
Fevereiro de 2009
Download

Fevereiro 2009.pmd - Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis