IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 7, JULY 2015 2217 Methodology for Calculation and Management for Indicators of Power Quality O. H. Ando Junior, R. C. Leborgne and A. S. Bretas Abstract— This paper presents a methodology for calculus and manages of the indicators of power quality through the identification and quantification of electromagnetic disturbances. This methodology uses techniques of digital signal processing, enabling the detection of events and quantification of steady state disturbances. The main disturbance of the quality standards set by the ANEEL and ONS are quantified by a robust algorithm. The software has been tested using waveforms with known disturbances generated in the MatLab program to its validation. Finally, we present the results of the analysis of power systems waveform obtained from real measurements to assess the robustness of the algorithm against disturbances in the power system. forma, possibilita a monitoração da QEE por meio de dados obtidos em campo de forma contínua em pontos estratégicos gerando relatórios automáticos das anomalias da QEE contendo os índices da QEE, as possíveis causas para estes fenômenos eletromagnéticos e também alguns métodos de mitigação. Assim, este artigo apresenta uma inovação quanto à forma de monitorar, pois o método para calcular e gerenciar os principais indicadores da QEE descrito neste artigo servirá como base para o desenvolvimento de uma ferramenta de diagnóstico da QEE aplicável a qualquer Sistema Elétrico. Keywords— Electromagnetic Disturbance, Power Quality and Power Quality Indicators. O conceito de QEE está relacionado a um conjunto de fenômenos que podem ocorrer no sistema elétrico. Por definição, tem-se como sendo qualquer evento na tensão, corrente ou na frequência que resulte em falha ou má operação de equipamentos [2][3]. A Europa é uma das regiões mais avançadas em relação à normalização da QEE, onde está vigente a EN 50160 [7]. Já nos Estados Unidos, grande parte das concessionárias tem utilizado diversas normas como referência, como a IEEE 519 [8][9]. Entretanto, devido à desregulamentação existente, em contratos futuros a inclusão de cláusulas sobre a QEE devem se tornar padrões [3][10]. No cenário nacional, a QEE é monitorada pelas próprias concessionárias de energia elétrica, por meio de indicadores, que quantificam alguns distúrbios da QEE fornecida. Tais indicadores são definidos através das portarias e resoluções publicadas por órgãos reguladores, estabelecendo metas, ações e prazos a serem cumpridos pelas concessionárias a cada ano [6][10]. A I. INTRODUÇÃO DISPONIBILIDADE de energia elétrica representa para a população uma série de benefícios, possibilitando um aumento da qualidade de vida bem como proporcionando um incremento na disponibilidade de emprego [1]. Em um passado recente, as características do consumo de energia elétrica eram bastante diferentes das atuais, a ponto de poder se generalizar os consumidores como classe residencial, comercial e industrial [1][2]. A demanda da energia elétrica do consumidor residencial era composta em quase sua totalidade por cargas passivas [2][3]. Nos dias atuais, encontram-se as classes de consumidores possuem inúmeras cargas comandadas eletronicamente, motores, e banco de capacitores, que acabam por distorcer a forma de onda da alimentação introduzindo distúrbios na rede. Por sua vez, estas cargas são muito sensíveis a distúrbios presentes na tensão [4]. Atualmente, os distúrbios da Qualidade da Energia Elétrica (QEE) tais como afundamentos de tensão, harmônicos, cintilação, transitórios, dentre outros, produzem efeitos nocivos nas cargas sensíveis. Para a detecção destes distúrbios na rede elétrica faz-se medições esporádicas através de campanha de medição utilizando equipamentos portáteis como, analisadores de energia e multimedidores, que fazem a aquisição e registro dos distúrbios para pós-análise por um operador [5][6]. O presente artigo apresenta um método para calcular e gerenciar os principais indicadores da QEE que permite integrar a aquisição de dados e o pós-processamento.1Desta O. H. Ando Junior, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, [email protected] R. C. Leborgne, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, [email protected] A. S. Bretas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, [email protected] II. A QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA III. DISTÚRBIOS QUE AFETAM A QEE Distúrbios em Sistemas Elétricos de Potência podem ser originados tanto nos equipamentos das empresas concessionárias como nos consumidores [2][5]. No entanto, as causas destes distúrbios em grande parte não estão sob controle das concessionárias por se tratarem de fenômenos gerados por causas aleatórias, fenômenos naturais e por operações cotidianas da concessionária [5][6]. A seguir descrevem-se os distúrbios da QEE conforme [2] e [3] citando as possíveis causas e efeitos classificando-os de acordo com [5] e [10]. A. Transitórios Os transitórios são fenômenos eletromagnéticos observados na variação do valor instantâneo da tensão nas condições de regime permanente, em altas frequências, e de curta duração, sendo classificados como transitórios impulsivos ou oscilatórios [11][12]. 2218 Os transitórios impulsivos são variações com polaridade unidirecional e apresentando altas frequências que são extintas rapidamente. Geralmente, estes fenômenos são causados por descargas atmosféricas e são caracterizados pela duração do distúrbio (valor de cauda) e pelo valor de pico da tensão (valor de crista). Os problemas causados variam conforme o local de ocorrência, no entanto, acarretam efeitos de variações de tensão (na fase) ou elevação do potencial de terra local (no sistema de aterramento). Além disso, podem excitar a frequência natural de oscilação dos circuitos produzindo os transitórios oscilatórios [2][3][11]. Transitórios oscilatórios são definidos como uma oscilação em alta frequência dos valores instantâneos da tensão ou corrente sobreposta aos valores instantâneos em regime permanente. Estes distúrbios são caracterizados pelo: conteúdo espectral, duração e amplitude [2][3][11]. Estes fenômenos são oriundos de diversos tipos de chaveamentos, energização de linhas, corte de corrente indutiva e eliminação de faltas [11][12]. B. Variação de tensão Define-se este fenômeno como variação do valor eficaz da tensão de frequência fundamental (50/60 Hz). Estes eventos são classificados conforme seu tipo, como elevação de tensão (entre 1,1 e 1,8 p.u.), afundamento de tensão (entre 0,1 e 0,9 p.u.) ou como interrupção de tensão (inferior 0,1 p.u.). Ainda, conforme a sua duração, os eventos são classificados como sendo de curta duração (duração entre 0,5 ciclo até 1 minuto) ou sustentados (duração superior a 1 minuto) [5][12]. As variações de curta duração classificam-se como instantâneas, momentâneas ou temporárias. Geralmente, causada por curto circuito no sistema e chaveamentos de grandes cargas, que demandam altas correntes de partida, ou perdas intermitentes nas conexões com a rede [5][12]. Já as variações de tensão de longa duração são causadas por energização e desenergização de grandes blocos de carga e linhas de transmissão, chaveamentos de bancos de compensação de reativo e operações no sistema [5][12]. C. Distorção da forma de onda Define-se como sendo variações da forma de onda senoidal, na frequência fundamental, em regime permanente da tensão ou corrente [2]. As distorções são caracterizadas, principalmente, pelo conteúdo espectral, sendo classificadas em harmônicas, inter-harmônicas, ruídos, recorte de tensão e nível CC (corrente contínua). 1) Harmônicas As harmônicas são tensões ou correntes com frequências múltiplas da frequência fundamental que se combinam com a tensão ou corrente fundamental [11][13]. As distorções harmônicas são provenientes, principalmente, das cargas com características não lineares que são conectadas aos sistemas elétricos, alimentados com tensão senoidal, originando corrente não senoidal. As principais consequências deste distúrbio são: o fenômeno de ressonância, sobrecarga, vibrações, perturbação das redes de comunicação e envelhecimento precoce de máquinas elétricas e de capacitores de compensação [14]. IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 7, JULY 2015 2) Inter-harmônicas As distorções inter-harmônicas são as componentes de frequência que se manifestam, na tensão ou corrente do sistema, que não sejam múltiplos inteiros da frequência, geralmente, com amplitude inferior a 2% [5][14]. Estas distorções estão contidas em faixas de frequências ou como frequências discretas e podem ser percebidas em diferentes classes de tensão. Geralmente, são oriundas dos conversores estáticos de potência, ciclo-conversores, motores de indução e fornos a arco. Atualmente, não causam grandes preocupações, porém existe tendência de acréscimo dos níveis de inter-harmônicas devido à crescente utilização de conversores de frequência e equipamentos similares de controle. 3) Ruídos Ruídos são distorções na forma de onda que ocupam uma larga faixa espectral sobrepondo-se à tensão ou corrente do sistema. A faixa de frequência e o nível de magnitude do ruído dependem da origem e das características do sistema. Os valores tipicamente encontrados são da ordem de 0,01 p.u da magnitude da tensão e com frequências entre 0 à 200kHz [5]. Os ruídos são classificados em modo comum e modo diferencial. As suas principais fontes causadoras são conversores estáticos, equipamentos baseados em arco elétrico, e geralmente, estão relacionados com aterramento inadequado. Os efeitos deste podem ser percebidos em dispositivos eletrônicos (computadores e controladores lógicos programáveis – CLP) [2][3][11]. 4) Recortes de tensão Os recortes de tensão são distúrbios periódicos na tensão e provenientes da operação normal dos dispositivos de potência quando a corrente é comutada de uma fase para outra. Pode ser ainda devido a queda abrupta da tensão que ocorre em cada comutação, podendo cair à zero ou inverter sua polaridade [2][3][11]. A principal causa desses eventos são os conversores de energia trifásicos, pois a comutação da corrente de uma fase para outra proporciona um curto-circuito momentâneo entre as fases. Este fenômeno por ocorrer continuamente em regime permanente podendo ser caracterizado pelo seu conteúdo harmônico da tensão afetada [3][11]. 5) Nível CC Nível CC, por definição é a presença de tensões ou correntes contínuas no sistema elétrico, e geralmente, a magnitude não excede o valor de 1% [5]. O nível CC pode causar a corrosão de equipamentos por eletrólise e contribuir para saturação de transformadores (acréscimo das perdas e redução da vida útil). A origem deste está associada, principalmente, ao resultado da operação ideal de retificadores de meia-onda e a fenômenos geomagnéticos. D. Flutuação de tensão As flutuações caracterizam-se por ser uma série de oscilações aleatórias ou variações sistemáticas e intermitentes das tensões eficazes. Tipicamente, a magnitude destas não excedem a faixa de 0,95 a 1,05 p.u. da tensão nominal. Geralmente estas ocasionam o efeito de modulação da tensão eficaz, em grande parte, com valores de frequência na faixa de ANDO JUNIOR et al.: METHODOLOGY FOR CALCULATION 2219 mos atingindo valores próxiimos à 6 à 8 Hz e em casos extrem 5 Hz [5]. 25 As principaiis causas das flutuações f são o os fornos a aarco, as m máquinas de solda, lamin nadores, elev vadores de minas, feerrovias e parrtida direta dee grandes motores. Os prin ncipais prroblemas caussados são varriação de pottência e torqu ue das m máquinas elétrricas, perda d de rendimento o dos equipam mentos ellétricos, interfferência nos ssistemas de proteção e cin ntilação lu uminosa de lâm mpadas incand descentes [15][16]. E. Desequilíb brio de tensão Define-se co omo sendo a diferença entrre o valor eficcaz das teensões de fasee do circuito dividido pelaa média dos v valores efficazes das teensões ou com mo a razão eentre a componente seequência zero o pelo compo onente de seq quência positiv va das teensões [3][11] [17]. dos desequilíbrrios são as carrgas monofásiccas em As causas d um m circuito triffásico, anomallias no banco de compensaçção e a faalta de transpo osição das lin nhas de distrib buição. Enquaanto as co onsequências deste fe fenômeno ssão evidencciadas, prrincipalmente,, nas máquinaas elétricas quee sofrem com m danos no os mancais, au umento das peerdas, e reduçãão da vida útil [2]. A estimação do valor efficaz dos sinaais amostrado os é realiizada com allgoritmos de janelas de 1//2 e 1 ciclo com atuaalização de 1/8 8, 1/4, 1/2 e 1 ciclo [18]. A tensão em regime perm manente é mon nitorada a fim m de verificar se (Vrms) está dentro dos limites dee tolerância. C Caso exceeda o limite considera-se c a ocorrência de um distúrbio na QEE E [2][5][10]. B. Variação de Tensão A variação dee tensão de cu urta ou longa duração obtém m-se atrav vés do valor da tensão (V Vrms). Os prin ncipais parâmeetros paraa caracterizaçãão da variação o de tensão são a magnitudee e a duraação do distúrb bio [19][20]. O valor eficazz (Vrms) é consstantemente monitorizado m a fim de d detectar ocorrêência do distúrrbio. Portanto,, quando um v valor de ttensão sofre v variação e ultrrapassa a tolerrância, se iniccia a aquiisição do sinaal de tensão n no instante dee tempo (tin) [21]. [ Con nsidera-se fin nalizado o evento e quand do a tensão for restaabelecida den ntro da tolerân ncia (0,9 < Vrms < 1,1 p.u..) no instaante de tem mpo (tfinal) [5 5]. A Fig. 1 apresenta um afun ndamento caraacterístico e seeus devidos paarâmetros a seerem men nsurados. F. Variação de d Frequência a Variações d de frequência ssão desvios no o valor da freq quência fu undamental. A duração e a amplitude da variação o deste feenômeno dependem da d dimensão do desequilíbrio entre geeração e carg ga, da caracteerística dinâm mica da cargaa e do teempo de resposta do sistem ma reguladorr de velocidad de dos geeradores [2][3][11]. A principall causa destaas variações d deve-se ao b balanço diinâmico entree carga e g geração, send do que a máxima m to olerância para este desvio dee frequência esstá compreend dida na faaixa de 60±0,5 5 Hz. Entretan nto, as variaçõ ões que ultrap passam essta tolerância eem regime perrmanente pod dem ser causad das por faaltas em sistem mas de transmiissão, entrada ou saída de g grandes bllocos de carg gas ou pela saída de op peração de u unidade geeradora de graande porte [5]. A gravidadee deste distúrbio tem maiorees consequênccias em sistemas isolad dos, onde taal distúrbio rresulta em desvios d da frequência ffundamental. significativos d IV. METODO OLOGIA DE CÁL LCULO DOS DIS STÚRBIOS DA Q QEE O algoritmo o proposto inicia-se com a leitura dos sin nais de nte obtidos naa saída dos cconversores A A/D. A teensão e corren caapacidade de d detecção dos d distúrbios é lim mitada por resstrições dee projeto, prin ncipalmente, da taxa de am mostragem, taaxa de diigitalização, taaxa de transm missão de dado os, e a capacid dade de arrmazenamento o. A A. Tensão em m regime perm manente Para a caraacterização daa tensão em regime perm manente uttiliza-se a téccnica do cálcu ulo do valor eeficaz (Vrms) de um sin nal de tensão que é obtido p pela equação ((1) [10]: N Vrms = V i i =1 N 2 (1) Onde, Vi é o valor instan ntâneo da tensãão amostrada,, N é o nú úmero de amo ostras por janella de medição o. Figurra 1. Afundamentto de tensão de cu urta. O Onde, Vaf é o valor mínim mo da tensão eficaz duran nte o afun ndamento de teensão, taf é a d duração do eveento. A magniitude do evento e obtém m-se aplicando o a equação ((2) como send do o valo or mínimo attingido pelo afundamento o de tensão (Vaf) dividido pelo valo or nominal da tensão. Magnitud de = Vaf Vn (2) [ p.u.] Onde, Vn é a teensão eficaz n O nominal do sisttema. A duração do o evento é o intervalo de tempo em qu ue a T tenssão eficaz perrmanece abaiixo do limitee de tensão ( af ) obtido pela equaçção (3). Duraçã ão = t final − t in [s ] (3) O Onde, tin é o in nstante de tem mpo em que a tensão t ultrapaassou o vaalor de referêência, tfinal é o instante de tempo em qu ue a tenssão voltou a esstar dentro da rregião consideerada normal. E Esta metodolo ogia de monito oração da tenssão Vrms em teempo real do sistema, fe feitas as devidaas alterações, pode ser utilizzada paraa caracterizaar os seguin ntes distúrbiios: sobreten nsão, subttensão, e interrrupção. 2220 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 7, JULY 2015 C. Desequilíb brio de Tensão o A detecção dos desequilíb brios de tensão o é realizada aatravés o valor eficaaz da tensão o de acordo com equaçãão (4) do caalculando-se a diferença en ntre as tensõees eficazes dee cada faase do circuitto dividindo p pela média d das tensões efficazes [1 10]. A aquisição o do sinal e o cálculo daa tensão eficaaz são reealizados confforme equação o (1). A seguirr, usando-se a tensão efficaz de cada ffase, calculam m-se os desequiilíbrios de tenssão. ΔVRS = V R − VS VR + VS + VT 3 [%] (4) Quando o reesultado da eq quação (4) forr maior que o limite esstabelecido (po or exemplo 0,,5%) inicia-see a contabilizaação da du uração do diistúrbio e co onsidera-se en ncerrado quaando o reesultado da eq quação (4) forr menor que o valor de refeerência [5 5]. metros utilizzados para caracterizaar os Os parâm deesequilíbrios d de tensão são o valor máxim mo calculado a partir daa equação (4) e a duração do o distúrbio. D. Transitóriios Para detecçãão dos distúrrbios utiliza-sse um envelo ope da fo orma de ondaa da tensão ccomo “triggerr” para registrro dos diistúrbios, confforme demonsstrado na Fig. 2. 2 caraacterizados peelo conteúdo espectral dee sua frequêência pred dominante, durração e amplittude [5]. E. Harmônicos e inter-harmô ônicos A caracterizaçção dos harmô ônicos e interr-harmônicos num sisteema elétrico ssão realizadass através da decomposição o do sinaal de corrente ou tensão porr Séries de Fo ourier, obtend do-se umaa série de módulos m (real)) e ângulos (j) referentess às freq quências múlttiplas da freq quência fundaamental [13][[14]. Assiim, os níveis de distorção o harmônica ssão caracterizados pelo o espectro harm mônico, com aamplitude e ân ngulo de fase para cadaa componentte harmônico o (h) individ dual aplicand do a equaação (5)-(6) a partir das aamostras do ssinal (x) com (N) amo ostras por ciclo o [22][23]. F( h ) = N −1 x =0 ƒ ( x) = N −1 x =0 N −1 ƒ ( x ) cos( 2π h hx / N ) + j ƒ((x)sen(2 π hx/N) N −1 F ( h ) cos( 2π hx / N ) + j F(h)ssen(2 π h x/N) N No método pro oposto, faz-see a aquisição da forma de onda o com m janela de um m ciclo, e posteeriormente apllica-se a DFT,, que calccula as compon nentes harmôn nicas do sinall discreto. Com mo a disto orção harmôniica é de um feenômeno de reegime permaneente, é n necessário anaalisar o conjjunto de vallores médios das harm mônicas, captu urados periodiicamente e durrante um interrvalo de 10 1 minutos, co om a finalidad de de caracteriizar o distúrbiio de form ma adequada e coerente. O Os níveis de distorção d harm mônica são caaracterizados pelo espeectro harmônicco completo ccom amplitudees e ângulo de fase de cada compon nente harmôn nico individu ual. A Disto orção Harm mônica Totall (DHT) é u uma medida da amplitudee da disto orção harmôn nica (IEEE 519 9) pode ser ob btida pela equação (7). DHT = A metodolo ogia consiste na monitoraação constantte dos vaalores instantââneos da tensãão em p.u. atraavés do seu en nvelope co om a finalidaade de certifiicar que tenssão está dentrro dos lim mites dados em m p.u. (VInf < VI < VSup). Lo ogo, quando a tensão ulltrapassa o lim mite (a), inicia-se a aquisição do valor da tensão co orrespondente ao transiente (impulsivo ou u oscilatório). c encerrad do, quando a tensão Considera-see o distúrbio como esstiver restabeleecida dentro d da tolerância d dada em p.u. ((b), ou seeja, (VInf < VI < VSup). Com mo forma dee prevenir diisparos in ndesejáveis esttabelece-se um m intervalo de tempo mínim mo para diisparo e encerrramento da aq quisição do disstúrbio. Os transitórrios impulsivo os são caractterizados de acordo co om o valor de pico da tensão o (c), o tempo de duração do o valor dee crista [=90% % (c)] e o tem mpo de duração do valor dee cauda [< <10% (c)]. Enquanto os transitórioss oscilatório os são (6) x=0 ∞ Figura 2. Forma de onda da tensão e seu envelope utilizado como trigg ger. (5) x=0 (Vh) h=2 Vn 2 × 100% (7) O Onde, Vh são o os valores eficaazes de tensão o das componeentes harm mônicas, h é a ordem da haarmônica, Vn é o valor eficaaz da tenssão fundamenttal. F. Flutuação dee Tensão A flutuação de tensão pode sser obtida atraavés da adequação da ttensão, demod dulação, índice de relevânccia em frequên ncia, méd dia quadrática,, e tratamento estatístico [10 0][24]. E Estabelece-se o indicador dee curto prazo (Pst - "Short-term prob bability") e in ndicador de llongo prazo ((Plt - "Long term prob bability"). Co onforme com [15] e [16] e recomendo o na IEC C 61000-4-15. O indicador d de curto prazzo - Pst repressenta a severid dade dos níveis de cin ntilação associiados à flutuaação de tensão o em um p período tempo o contínuo de 10 minutos [1 15][16][24]. O indicador de d longo prazzo – Plt repressenta a severid dade dos níveis de ciintilação asso ociados à flutuação de ten nsão nsurada em um período contínuo dee 2 horas seendo men calcculado a partirr da equação (8) usando o os registros dee Pst [15]][16][24]. ANDO JUNIOR et al.: METHODOLOGY FOR CALCULATION Plt = 3 1 12 3 (Psti ) 12 i =1 2221 (8) TA ABELA I. COMPAR RATIVO DA MAGN NITUDE E DURAÇÃ ÃO DA VARIAÇÃO D DE TENSÃO. G. Variação da Frequência a Neste trabaalho utiliza-see o PLL (p phase locked loop) baaseado no cálcculo vetorial in nstantâneo – CVI C [17] O priincípio dee funcionameento do PLL consiste em sintetizar um m sinal U(φ,ω), em regiime permanen nte que satisffaça a condiçção de orrtogonalidade com o sinal da tensão fu undamental (V Vn), ou seeja, . 0. Enquanto o algoritmo busca satisfa fazer a co ondição de orttogonalidade, o regulador P PI converte o eerro do prroduto escalarr em um sinaal de correção o da frequênciia (∆ω) qu ue possibilita a detecção d da frequência do sinal de eentrada (ω). Onde a ressposta dinâmiica inicial do PLL será a variável 0 o (ωff=2πfn), ond de (fn=60 Hzz). Portanto, quando . vaalor da saída d do PI será con nstante, e reprresenta a freq quência do o sinal de entrrada (ω)[17] A opção por esste método dev ve-se a su ua resposta ráápida, ter erro o de regime nulo, ser rob busto a traansitórios e im mune a ruídos na entrada. V. ANÁLISE E VAL LIDAÇÃO DO AL LGORITMO Nesta seção apresentam m-se as prin ncipais simu ulações reealizadas para análise de deesempenho do o algoritmo prroposto en nfatizando situ uações típicass e adversas que podem o ocorrer du urante a operaação de Sistem mas Elétricos de Potência (SEP). Com a finalidaade de aperfeeiçoar, quantiificar e qualifficar a vaalidação do algoritmo foraam realizadas análises a paartir de daados sintetizados e possteriormente uma análisee com m medições reais de uma empreesa de energiaa elétrica. Para validar o algoritmo implementado por meio de rrotinas em m MatLab sendo que os dados sintetizados foram traansitórios, vaariação de ten nsão de curto o e longa du uração, deesequilíbrio d de tensão, harmônicos, ccintilação lum minosa, vaariação de frequência e tenssão em regim me permanente. Estes daados foram de grande imp portância paraa desenvolvim mento e ap perfeiçoamentto do algoritm mo possibilitaando compreender e ap perfeiçoar as rotinas de ccálculo por meio m da analise do fu uncionamento do software. Como comp plemento, utiliizou-se oss dados reais que serviram para a validaação do desem mpenho daa metodologiaa de monitoraçção da QEE. A A. Variação de d Tensão As variaçõess de tensão fo oram estimadaas usando a eq quação (1 1) com janela de ½ ciclo. A duração do o evento e dettectada po or intermédio do cálculo (p.u.) entre a am mostra do sinal e uma am mostra sintetizzada de valorr nominal do o sistema. Assim, o allgoritmo deteecta a amostrra em que in nicia ou finaaliza o diistúrbio, evitan ndo o erro cau usado pelo jan nelamento dos dados. O Os resultadoss obtidos d das variaçõess de tensão o são ap presentados naa Tabela I. Aonde podee-se observar na Tabela I que o erro gerado neeste algoritmo o deve-se ao “arredondam mento” do sofftware. N Nota-se que o erro máxim mo resultantee do algoritm mo de esstimação da du uração da variação é equivaalente ao perío odo de am mostragem (T Ts=1/fs). Send do assim quanto menor fo or (Ts) m menor será o errro resultante n na duração do distúrbio. B. Desequilíbriio de Tensão O algoritmo d de estimação dos desequiilíbrios de ten nsão usan ndo a equação o (4) baseado no cálculo daa (Vrms) apreseentou os seguintes resulltados demonsstrados na Tabela II. TABELA II. COMPARATIVO DO OS DESEQUILIBRIO OS DE TENSÃO. V Verifica-se que q o errro deve-se novamente “arrredondamento”” do programaa computacion nal. ao C. Harmônicoss U Usando o alg goritmo propo osto anteriorm mente obteve-se a disto orção harmôniica individual (DIT) que traata-se do indiccador contribuiçãão harmô individual da de cada ônica individualmente. Já a distorção o harmônica to otal (DHT) alg guns ultados obtidoss são apresentaados na Tabella IV. resu TABELA III. COMPPARATIVO DAS DIT T. TABELA IV. COMPPARATIVO DAS DH HT. O Observa-se qu ue a frequênciaa da rede se m manteve consttante duraante as mediçções, uma vezz que a eficiên ncia do algoritmo depeende do sincrronismo com a frequênciaa. Sendo assim m, o algo oritmo necessiita de N ponttos de mediçãão com a taxa de amo ostragem consttante por ciclo o. Ressaltando o a importânciia de um aalgoritmo paraa a detecção d da frequência. D.. Cintilação L Luminosa A cintilação lu uminosa é men nsurada através da adequaçãão da tenssão, demodulaação, índice de relevânciaa em frequên ncia, méd dia quadráticca, e trataamento estaatístico [15][[16]. Estimando-se o in ndicador de cu urto prazo – Psst e o indicado or de go prazo – Plt.. long 2222 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 7, JULY 2015 Estes indicaadores represeentam a severridade dos nív veis de uação de tenssão em um p período ciintilação assocciados à flutu teempo pré-deteerminado. A T Tabela V apresenta-se resu ultados ob btidos das sim mulações realizzadas. m realizzadas Na Tabeela VIII são ap presentados alg guns de medidas resu ultados mensurrados dos dado os em regime permanente. TABELA VIII. DISTÚRBIOS DE ETECTADOS PELO A ALGORITMO. TABELA V. V COMPARATIVO O DAS CINTILAÇÕE ES LUMINOSAS. E. Variação da d Frequência a Para detecçãão das variaçções da frequ uência utiliza-se no allgoritmo o PL LL baseado n no cálculo veetorial instantââneo – CVI [17]. Inú úmeros ensaio os foram reaalizados variaando e o sinal. Algun ns resultados o obtidos esstimando-se a frequência do sãão apresentado os na Tabela VI. Observa--se que o alg goritmo uttilizado para o cálculo d da frequênciaa obteve resu ultados ex xtremamente p precisos. TABELA VII. COMPARATIVO DAS VARIAÇÕES DE FREQUÊNCIA. S Segundo a análise dos resultadoss obtidos pelo proccessamento do os dados reaiss pelo algoritm mo. Os distúrrbios que afetam a QEE deste sistem ma no período o são basicam mente ndamentos dee tensão (105 5 ocorrênciass). Sendo quee os afun afun ndamentos de tensão foram m mensuradoss, calculando-se o valo or médio qu uadrático Vrm ms e caracterizados por sua mag gnitude e duraação. Na Tabeela IX são ap presentados alg guns dos afundamentoss de tensão. TABE ELA VIII. CÁLCUL LO DA TENSÃO E FREQUÊNCIA EM R REGIME PERMANE ENTE. F. Avaliação da QEE emprregando dados reais Os casos esttudados para validação forram disponibillizados po or uma empreesa de energiaa elétrica. A coleta de dado os, leva em m consideraçãão o objetivo da pesquisa sendo s cada disstúrbio deevidamente mensurado m e reg gistrado. Os dados são provenieentes de linh has de transm missão Brasileira com tensão 230kV V – 60Hz e tax xa de amostrag gem de 19 920 Hz coletaados por 30 diias ininterrupttamente. O co onjunto dee medições ccontinha umaa parcela dee ruído sobreeposto. Contudo esta p parcela de ruíído não afetou u o desempen nho do allgoritmo. no período de análise da QE EE são Os distúrbios detectados n ap presentados naa Tabela VII, onde se enco ontra a quantifficação do os distúrbios ocorridos seeguido de índ dices de tolerrâncias attribuídos paraa cada parâmeetro referentees à QEE con nforme in ndicado na Norrma IEEE 115 59 [5]. O algoritmo o quantifica juntamente amplitude, a tem mpo e ho orário de tod das as ocorrên ncias durante o período em m que fo oram realizad das as mediçõ ões ou que se deseja qu ue seja em mitido o relató ório. Na análise da QEE eem regime permanente, foram reealizados cálcu ulos a cada in ntervalo de 10 0 minutos de acordo co om as normas vigentes [5][6 6][10]. f em regime permaanente apresen ntaram A tensão e frequência um m índice da QEE adequado. Uma vezz que os resu ultados ob btidos não exccederam os lim mites da tolerâância (95%) d do total TABELA A IX. AFUND DAMENTOS DE TEN NSÃO DETECTADO OS PELO ALGORITM MO. R Relativo à anáálise da frequ uência fundam mental do sinaal do pontto vista da Q QEE em reg gime permaneente não se teve ocorrrência de desv vios significattivos do valor nominal. P Porém na anállise da frequên ncia instantân nea observa-see que a freequência nom minal do sistem ma por duas veezes ultrapasssou a tolerrância estipulada pela ONS S resultando em e uma anom malia da Q QEE. Os valo ores mensurad dos das variações da frequêência são apresentados n na Tabela X. D Do ponto de vista v da análiise das distorçções da form ma de ondaa, foram detecctadas distorçõ ões harmônicaas acima do liimite perm mitido nos daados coletadoss. Para mensu urar este distú úrbio utiliiza-se a DFT ccom extração do d nível CC. ANDO JUNIOR et al.: METHODOLOGY FOR CALCULATION TABELA X. VARIIAÇÕES DE FREQU UÊNCIA DETECTAD DAS PELO ALGORIITMO. Através da análise doss resultados percebe-se que o mônica individ dual de allgoritmo deteccta valores de distorção harm teerceira ordem (3 ocorrênciaas) e distorção o harmônica ttotal (1 occorrência) em período de am mostragem de 10 minutos su uperior ao os limites perm mitidos pelas normas vigen ntes. Os valorres das haarmônicas dettectadas pelo o algoritmo são apresentad dos na Taabela XI e Tab bela XII. TABELA XI. DISSTORÇÕES HARMÔ ÔNICAS INDIVIDUA AIS DETECTADAS PELO ALG GORITMO. 2223 N Nesta pesquisaa apresenta-se inicialmente a identificaçãão de quaiis parâmetross são os maiss convenientees para avaliaar de form ma abrangentte a QEE. P Para tal, desenvolveu-se uma meto odologia paraa detecção, análise e geerenciamento dos prin ncipais indicaadores da Q QEE. Ainda,, construiu-see o algo oritmo numéricco correspond dente na platafforma Matlab. A metodologiaa desenvolvid da foi utilizadaa para detectaar as variações de tenssão, variação de frequênciaa, desequilíbrio de o de tensão, transitórios, tensão t de reg gime tenssão, flutuação perm manente e disstorções da fo orma de ondaa. Além disso, foi posssível obter ass característiccas (amplitudee e duração) dos even ntos podendo o classificá-lo os de acordo o com a no orma IEEE 1159. Além m disso, a próp pria classificaçção dos distúrrbios ve como ferrramenta paraa identificar a possível ffonte serv caussadora do distú úrbio. REFERÊNCIAS TABELA XII DISTO ORÇÃO HARMÔNIC CA TOTAL DETECT TADA PELO ALGO ORITMO. Na análise dos desequiilíbrios de ttensão o alg goritmo prroposto utilizaa-se de janelass de integração o de 10 minuttos. Os daados coletados apresentaram m desbalanceeamento das ttensões daas fases em trêês medições que q ultrapassarram a tolerânccia. Os vaalores mensu urados dos desequilíbrio os de tensão o são ap presentados naa Tabela XIII. TABELA XII. DESSEQUILÍBRIOS DE T TENSÃO DETECTA ADOS PELO ALGOR RITMO. A metodolo ogia descrita anteriormentee foi utilizadaa para deetectar variaações de tensão, desequ uilíbrios, con nteúdo haarmônica do sinal, cálculo o da frequên ncia e flutuaçção de teensão, se mosttrando um apliicativo funcion nal, prático e eficaz. A Através da anáálise dos dado os obtêm-se ass característiccas dos diistúrbios perm mitindo que sejam classifficados confo orme a no orma IEEE 11 159. Além diisso, a própriia classificaçãão dos diistúrbios serviirá como ferraamenta para id dentificar a po ossível fo onte causadoraa do distúrbio o possibilitand do interação com o sistema e melho oria da QEE. VI. CONCLUSÕES O Considerand do-se o cenáriio da desregu ulamentação eem que ontra a QEE E, os avançoss tecnológico os dos aiinda se enco eq quipamentos, aumento da sensibilidade s e principalmeente, o crrescente intereesse na análisee, monitoração o e controle daa QEE, a medição e quantificação do os distúrbios trransformaram m-se em um ma necessidad de das empresaas de energia elétrica. e A metodolog gia proposta n neste trabalho contribui com mo uma feerramenta de auxílio a deeterminação da d causa de falhas, deetecção de ffenômenos eletromagnéticcos, monitoraação e an nálise da QEE E. [1] Ando Jr, O. H.; Haffner, J.. O setor elétriico como ferram menta estratégica de gestão governaamental. Caesuraa: Revista Críticca de Ciências Sociaais e Humanas, Canoas, v. 34, p p.121-142, jun. 2009. Semestral. [2] oncepts, classificaation and methodology Ando Jr, O. H. Power quality: co nergy. for identifying and quantifying disturbances of power quality en 2. Saarbrücken: Lambert Academicc Publishing, 2012 [3] Power Dugan, R. C.; McGranaghem, M. F.; Beaty, H. W. Electrical P y, Ed. McGraw-Hiill, 1996. System Quality [4] Ando Jr, O. H.; et. al. Developm ment of a Quality y Management Sy ystem for Electric Pow wer applied to Sm mall Wind Turbin nes. Renewable En nergy and Power Quaality Journal, v. 10 0, p. 551-600, 201 12. [5] IEEE Standars Board, IEEE Std d 1159 - 1995 - R Recommended P Pratice For Monitoring g Eletric Power Qu uality, USA, 1995 5. [6] ONS, Procediimentos de red de: Submódulo Desempenho daa Rede Básica, Brrasil, 2002. 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Ediition 1986. sp Osw waldo Hideo Ando A Junior grraduado em Eng genharia Eléétrica pela Un niversidade Luteerana do Brassil com Esp pecialização em Gestão Empressarial pela Univ versidade Lutterana do Brasil ccom Mestrado e Doutorado D em Eng genharia Eléétrica na Universiidade Federal do Rio Grande do Sul. S Tem exp periência na área Acadêmica com mo Professor do C Curso de Eng genharia Elétricaa e Escola Téécnica, com ênffase em Co onversão de Eneergia, Eletricidad de, Eletrônica, Metrologia, M Qualidade da En nergia Elétrica e S Sistemas Elétricoss de Potência. Atu uando principalm mente nas áreeas: gestão energ gética, projeção d de demanda, máq quinas elétricas, llevitação maagnética, estudo d de campos magnééticos e qualidadee da energia elétricca. Leborgne possui g graduação em Eng genharia Roberto Chouhy L Eléétrica pela Escolaa Federal de Engeenharia de Itajubáá (1998), mestrado em Engen nharia Elétrica peela Universidade Federal de Itajubá (2003) e doutorado em E Engenharia Elétrrica pela Chaalmers Universsity of Techn nology (2007). Possui exp periência na áreaa de Sistemas Eléétricos de Potênccia, com ên nfase em Qualidad de da Energia Eléétrica. Atualmentte é Professor Adj djunto da Un niversidade Federral do Rio Grandee do Sul. Artturo Suman Brretas possui graaduação e mestrrado em Eng genharia Elétrica pela Universidad de de São Paulo - Escola de Engenharia de São Carlos, ob btidos em 1995 e 1998 pectivamente. E Em 2001, obteeve o doutoraado em resp Eng genharia Elétricaa pela Virginia P Polytechnic Instittute and Staate University - Estados Unidoss. É Professor junto ao Deepartamento de E Engenharia Elétricca da Universidad de Federal do Rio o Grande do o Sul desde 2002. Foi Professsor visitante jun nto ao Institut N National Po olytechnique de G Grenoble - INPG G em 2004. Tem m experiência na área de En ngenharia Elétricaa, com ênfase em m Sistemas Elétricos de Potência, atuando prrincipalmente noss seguintes temas:: Proteção, Restab belecimento e An nálise de de Potência. Sistemas Elétricos d IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 7, JULY 2015