CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2008- 2011
PONTA GROSSA, 2008
2
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)
Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) desenvolvido conforme Resolução
nº 10 da CES do Conselho Nacional de
Educação, objetivando apresentar as
políticas, programas, planos e projetos
das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais para o período de 2008 a 2011.
PONTA GROSSA
2008
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
13
I.
PERFIL INSTITUCIONAL
16
1.1
Instituição Mantenedora
16
1.2
Instituição de Ensino Mantida
16
1.3
Histórico da Instituição
17
1.4
Missão
18
1.5
Objetivos, metas e estratégias Institucionais
18
1.6
Áreas de atuação acadêmica
35
II.
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
36
2.1
Inserção Regional
36
2.2
Princípios filosófico-metodológicos e políticos institucionais
39
2.2.1
Princípios para o Ensino de Graduação e Pós-Graduação
39
2.2.1.1
Elaboração do conhecimento pelo aluno.
40
2.2.1.2
Formação Humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas
40
2.2.1.3
Flexibilidade e diversidade
41
2.2.1.4
Pesquisa como princípio educativo
42
2.2.2
Princípios e políticas para a Pesquisa
42
2.2.3
Programa de Incentivo à Pesquisa
45
2.2.4
Política de apoio aos discentes em atividades de Iniciação
Científica, de Extensão e em Eventos
47
2.2.5
Princípios e políticas para a Extensão
49
2.2.6
Princípios e políticas para Educação à Distância
55
2.2.7
Políticas de gestão
57
2.2.8
Responsabilidade Social da IES
58
2.3
Implicações Metodológicas e Operacionais para a execução do
Projeto Pedagógico Institucional
65
2.3.1
Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e os
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC)
65
4
III.
IV.
V.
2.3.2
Concepção e Organização de Currículo
67
2.3.3
Planos de Ensino
68
2.3.4
O Perfil Docente
68
2.3.5
Formação Continuada
69
2.3.6
Avaliação de aprendizagem
72
2.3.7
Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório
73
2.3.8
Atividades Complementares
75
2.3.9
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
76
2.3.10
Monitoria Acadêmica
77
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS
78
3.1
Cursos de Graduação
78
3.2
Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu.
85
CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
87
4.1
Titulação do corpo docente
87
4.2
Experiência no magistério superior
88
4.3
Critérios de seleção e contratação do corpo docente
90
4.4
Políticas de qualificação
90
4.5
Plano de carreira e regime de trabalho do corpo docente
92
4.6
Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o
período de vigência do PDI
93
4.7
Corpo técnico-administrativo
94
4.8
Políticas de Qualificação do Corpo Técnico-administrativo
95
4.9
Plano de Carreira e Regime de Trabalho do Corpo Técnicoadministrativo
96
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
98
5.1
Estrutura organizacional e instâncias de decisão.
98
5.2
Órgãos colegiados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais:
competências e composição
99
5.2.1
Conselho Superior de Administração
100
5
VI.
VII.
5.2.2
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
101
5.2.3
Instituto Superior de Educação
104
5.2.4
Colegiado de Coordenadores
106
5.2.5
Colegiados de Curso
107
5.2.6
Colegiado da Pós-Graduação
108
5.2.7
Conselho Editorial
109
5.2.8
Comitê de Ética em Pesquisa
111
5.3
Autonomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais em
relação à Mantenedora
112
5.4
Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
113
POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
115
6.1
Formas de Ingresso
115
6.2
Programas de Apoio aos Estudantes
116
6.3
Programas de apoio financeiro
118
6.4
Organização estudantil
118
6.5
Acompanhamento dos egressos
119
INFRA-ESTRUTURA
121
7.1
Infra-estrutura física
121
7.1.1
Campus Sede Paraíso
121
7.1.2
Unidade Ecológica de Olarias
123
7.1.3
Unidade Experimental Fazenda Escola
125
7.1.4
Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós-Graduação
126
7.2
Biblioteca Acadêmica
126
7.2.1
Acervo
127
7.2.2
Espaço físico
129
7.2.3
Informatização da Biblioteca Acadêmica
131
7.2.4
Política de desenvolvimento de Coleção
131
7.2.5
Serviços Prestados
132
7.2.6
Recursos Humanos
133
6
VIII.
7.3
Laboratórios
134
7.4
Museu – Minerologia
149
7.5
Políticas de atualização e ampliação dos recursos tecnológicos e de
informática e da infra-estrutura física
149
7.5.1
Salas de informática, recursos tecnológicos e de áudio visual
150
7.5.2
Plano de atualização e conservação dos equipamentos
153
7.5.3
Acessos à rede e softwares
153
7.5.4
Inovações tecnológicas na homepage
154
7.5.5
Recursos Audiovisuais e Multimídia
155
7.6
Comunicação externa
157
7.7
Promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a
portadores de necessidades especiais
158
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Diretrizes para Avaliação Institucional
8.1
159
159
8.2
Objetivos da Avaliação Institucional
161
8.3
Metodologia da Avaliação Institucional
162
REFERÊNCIAS
166
7
APRESENTAÇÃO
O
presente
Plano
de
Desenvolvimento
Institucional
-
PDI
foi
desenvolvido tendo como orientação a Resolução nº 10 da CES do
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Capítulo I, Seção II) e dos roteiros
para a sua elaboração disponibilizados pela Secretaria de Ensino Superior do
Ministério da Educação – SESU/MEC. Dessa forma, buscou-se apresentar as
Políticas, os Programas, Planos e Projetos que as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais, mantidas pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais
- CESCAGE, vêm desenvolvendo ao longo dos 9 (nove) anos de existência,
pertinentes e necessários ao PDI, bem como descrever os dados e
informações solicitadas pelas referidas legislações.
Não obstante a necessidade de cumprimento dessas obrigações legais,
os documentos que compõem este PDI foram construídos e institucionalizados
nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais desde a sua criação,
comprovando, assim, não só sua adequação e consonância com essas
exigências, como também o compromisso com sua essência. O entendimento
da necessidade de que a instituição de ensino superior construa em parceria
entre seus diferentes segmentos uma identidade institucional que explicite, a
curto e longo prazo, as razões e os propósitos de seus compromissos na
formação dos acadêmicos, é fundamental em função da diversidade de
opiniões, de atos, ideologias e práticas docentes. É o aceno de reconstruir, em
essência, a natureza da educação como elemento de formação e o resgate da
função social do ensino superior.
Nesse sentido, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais do
CESCAGE,
desde
o
ano
de
sua
fundação,
vêm
desenvolvendo,
articuladamente, um trabalho de definição de políticas e diretrizes para os
projetos pedagógicos de seus cursos de graduação. Algumas mudanças desse
esforço já foram, ao longo dos anos, submetidas a exame e aperfeiçoadas
progressivamente. Essas alterações foram inspiradas na própria atuação
acadêmica, em documentos e textos da área da educação e, também, nas
contribuições produzidas por profissionais da área específica.
8
Nesse processo, constatou-se que é inegável o esforço do Ministério
da Educação quanto à exigência de qualidade na expansão da educação
superior no País, possibilitando através de seus roteiros, formulários e
legislação, marcos referenciais que orientam as Instituições de Ensino Superior
- IES espalhadas no Brasil para a questão da organização, organicidade,
coerência e pertinência de suas ações. Portanto, na apresentação do presente
PDI procurou-se demonstrar, de forma mais fiel e abrangente, a realidade
institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.
Portanto, há que se considerar a necessidade da modernização das
instituições de ensino, tendo em vista a exigência de organizar a transformação
da sociedade, com base no domínio das técnicas de produção e aplicação do
conhecimento, especialmente das ciências básicas, das ciências humanas e de
um novo tipo de humanismo, assim como do domínio de uma nova tecnologia.
Há que se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas; há que
se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas da saúde, da
assistência social, dos transportes e da qualidade de vida que são próprios da
sociedade urbano-industrial.
No entanto, a ação inovadora necessária ao ensino superior corre o
risco de cair no ativismo e esvaziar-se progressivamente de seu sentido se não
“se colocarem em projeto”. Para que isso ocorra, é necessário que todos os
sujeitos de uma instituição já formem uma comunidade educativa –
caracterizada por forte identidade coletiva, uma cultura de acordo e de
cooperação – e a evidência partilhada de que uma universidade, para garantir
um bom nível de formação, deve ter um Projeto de Desenvolvimento
Institucional.
Esse conjunto de trabalhos e os documentos resultantes foram a base
que deu origem às diretrizes para a elaboração do presente projeto
pedagógico. Dessa forma, esse documento, além de apresentar tais diretrizes
e argumentar sobre os fundamentos das mesmas, visa apresentar uma
proposta de direção e de orientação referente ao trabalho na IES, como
indicadores dos rumos a seguir na dinâmica da ação institucional.
Objetivando gerir, desenvolver e avaliar com qualidade teórica, técnica e
ético - política, com compromisso, seriedade, eficiência e eficácia, seus
programas e projetos de cursos em nível superior, as Faculdades Integradas
9
dos Campos Gerais do CESCAGE criaram uma estrutura organizacional que
articula todas as ações. Assim, procura oferecer condições políticas,
econômicas, financeiras e administrativas, dentre outras, traduzidas em
políticas e ações quanto a equipamentos, instalação de infra-estrutura física
adequada, disponibilização de pessoal administrativo e técnico, professores /
orientadores e equipe multidisciplinar, biblioteca, laboratórios, dentre outros
indicadores que refletem o compromisso e seriedade dos que fazem a IES, no
sentido de garantir a qualidade dos seus serviços, em especial, no que se
refere à responsabilidade social.
10
I. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1
INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
A instituição mantenedora denomina-se Centro de Ensino Superior dos
Campos Gerais - CESCAGE, estando o seu contrato social devidamente
registrado na Junta Comercial do Estado do Paraná, sob nº. 41203974283.
Encontra-se inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas com o nº.
03014204/0001-70, estando isenta da Inscrição Estadual. Está inscrito no
Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ponta Grossa, no
Estado do Paraná1, como uma sociedade civil sob forma de sociedade por
cotas de responsabilidade limitada.
O CESCAGE é pessoa jurídica criada primeiramente com o objetivo de
estruturar a Faculdade de Direito, autorizada a sua criação, o credenciamento e
a autorização de funcionamento através de Portaria Ministerial nº 1426/99, com
base no Parecer n.º 873/99 de 15 de setembro de 1999 do Conselho Nacional
de Educação, que recomendou a criação e o funcionamento da Faculdade de
Direito dos Campos Gerais por unanimidade de votos
1.2
INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTIDA
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são mantidas pelo Centro
de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE. Posteriormente à criação
da Faculdade de Direito, em 1999, foram aprovados os projetos das
Faculdades de Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em
Gestão de Negócios, Marketing e Recursos Humanos - (2001), Odontologia
(2001) Fisioterapia (2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002). Decorrente
das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais
foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial nº. 3197, publicado no
DOU em 12 de dezembro de 2002.
1 O CESCAGE tem sua sede na Av. General Carlos Cavalcanti, nº. 8000, Seminário São José, Bairro de Uvaranas Grossa Paraná, CEP 84.030-000, fone/fax (042) 3219-8000.
11
1.3
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O CESCAGE - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais foi
fundado em 1999 pelos Professores José Sebastião Fagundes Cunha e Júlia
Streski Fagundes Cunha. Nasceu com a finalidade de ser o Mantenedor da
Faculdade de Direito dos Campos Gerais, então um sonho acalentado.
Aprovado o projeto da Faculdade de Direito dos Campos Gerais, com Conceito
Geral "CMB" - o mais alto conceito - pela Comissão de Especialistas de Ensino
de Direito da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, pelo
Conselho Nacional de Educação e pelo Ministro da Educação, sendo também
reconhecido como de Curso Jurídico de Alta Qualificação pela Ordem dos
Advogados do Brasil - Conselho Federal e Seção Paraná.
Posteriormente, foram aprovados os projetos das Faculdades de
Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em Gestão de Negócios,
Marketing e Recursos Humanos- (2001), Odontologia (2001), Fisioterapia
(2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002), todos com Conceito Geral "A" no
MEC. Decorrente das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial No.
3197, publicado no DOU em 12 de dezembro de 2002.
Nos anos seguintes foram também autorizados os cursos de Farmácia
(2004), Nutrição (2004) e Medicina Veterinária (2005), além do curso de
Engenharia Elétrica, em 2007. Neste mesmo ano, um passo importante para a
expansão das Faculdades foi a projeção dos cursos de graduação Superiores
de Tecnologia, em várias áreas de atuação, todos aprovados pelo MEC e hoje
em fase de implantação.
No decorrer deste crescimento, vários outros setores foram sendo
criados para dar apoio ao ensino de graduação, como o Núcleo de Extensão,
Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação, Núcleo de Educação a Distância,
Setor de Apoio ao Estudante, dentre outros que vêm a somar para a
consolidação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais como uma
instituição de ensino que se transforma em referência na Educação Superior
em sua região de abrangência.
12
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem hoje de Campus
Sede Paraíso, Unidade Ecológica de Olarias, além da Unidade Experimental
Fazenda Escola e da Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós
Graduação, onde tem lugar a oferta da Pós-Graduação. Conta com 09 (nove)
cursos de graduação já reconhecidos (Administração, Agronomia, Direito,
Enfermagem,
Farmácia,
Fisioterapia,
Medicina
Veterinária,
Nutrição
e
Odontologia). Oferece também o curso de Engenharia Elétrica e cinco cursos
Superiores de Tecnologia (Construção de Edifícios, Gestão Ambiental, Gestão
Financeira, Produção Moveleira e Produção Publicitária), autorizados e em
implantação, além de cursos de pós-graduação em nível de especialização.
Todos os cursos somam atualmente 731 acadêmicos egressos e 2.255
acadêmicos em curso.
1.4
MISSÃO
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como missão:
Produzir e difundir o conhecimento, contribuindo para uma formação ética,
humanista e profissional de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento
que promova a qualidade de vida na sociedade.
1.5
OBJETIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS INSTITUCIONAIS
1. Oferecer ensino superior em nível de graduação e de pós-graduação
com excelência acadêmica;
2. Diversificar e ampliar a oferta de ensino de graduação e de pósgraduação;
3. Fortalecer e ampliar a produção científica;
4. Ampliar a articulação com a sociedade e contribuir para o
desenvolvimento regional;
5. Promover a melhoria da infra-estrutura para o desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura;
6. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão eficaz;
13
7. Credenciar a Instituição como Centro Universitário.
As prioridades expressas pelos objetivos institucionais visam referenciar
a construção de diretrizes, metas e estratégias para cada um dos objetivos
sobre os quais incidirão a concentração dos esforços institucionais.
As
estratégias,
que
devem
ser
continuamente
reavaliadas,
compreendem as linhas de ação mais relevantes a serem desenvolvidas no
período considerado, bem como suas metas correspondentes, as quais estão
diretamente ligadas ao grau de participação e comprometimento de todos os
segmentos da Instituição.
Os objetivos, as diretrizes e metas institucionais do PDI das Faculdades
Integradas
dos
Campos
Gerais
(2008-2011)
encontram-se
abaixo
discriminadas, o qual reflete as demandas expressas pelos cursos de
graduação e demais setores acadêmicos e administrativos.
14
1.6
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são regidas pela
legislação específica do Ministério da Educação para o Ensino Superior, e têm
como áreas de atuação:
I.
Oferta de ensino superior de graduação nas áreas de Ciências da
Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias e Ciências
Exatas;
II. Oferta de cursos de graduação superiores de tecnologia, levando em
conta o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação
crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição
de bens e serviços;
III. Oferta de ensino de pós-graduação nas áreas de atuação
autorizadas;
IV. Apoio a programas de pesquisa e de iniciação científica, como
princípio formativo nos currículos dos cursos;
V. Apoio a programas de extensão universitária, como princípio
formativo nos currículos dos cursos e como prestação de serviços à
comunidade.
A principal atividade da Instituição no presente momento é a oferta de
cursos superiores de graduação, a serem apresentados na sequência deste
documento.
II.
2.1
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
INSERÇÃO REGIONAL
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão localizadas no município
de Ponta Grossa, centro convergente e polarizador dos demais municípios da região
dos Campos Gerais. Ponta Grossa tornou-se pólo de atração migratória regional por
ter apresentado elevadas taxas de crescimento industrial e agrícola nas últimas
décadas e por ter se tornado pólo educacional, em especial, na oferta do ensino
superior público e privado.
A população apresenta grande diversidade étnica, visto que, desde seus
primórdios, veio sendo constituída por uma soma de desbravadores portugueses,
tropeiros e famílias ilustres provenientes principalmente de São Paulo. A partir do
início do século XIX, se estabeleceram eslavos (russos, poloneses e ucranianos), e
no século XX outras etnias, como árabes, japoneses, holandeses e alemães.
A economia de Ponta Grossa teve três grandes impulsos durante o século
XX. O primeiro, em meados de 1900, com a instalação da ferrovia; o segundo, na
década de 70, com a instalação de grandes indústrias da área alimentícia e
moageira; e o terceiro, na segunda metade da década de 90, com a instalação de
grandes empresas nacionais do setor logístico e de produção, além de
investimentos de grandes redes do setor de serviços.
O processo de industrialização aconteceu na cidade no período entre 1975 e
2005 impulsionado pela boa infra-estrutura de transporte, mão-de-obra qualificada,
acrescidos da implantação e rápida ampliação do Ensino Superior, com a criação da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 1969 e, a partir de 1991, da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Atualmente com uma população de 311.1062 habitantes o município possui
um dos maiores valores de PIB do Paraná. Está próximo dos principais mercados
consumidores do país, São Paulo e Curitiba, e é ponto de passagem para a
exportação de produtos pelo Porto de Paranaguá e pelo Corredor do Mercosul,
rodovia que liga o Sudeste do Brasil aos países do Mercosul. É a quarta principal
2
Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2008.
16
cidade exportadora paranaense e a décima do Sul em especial, para o Japão e a
Europa.
Considerando-se toda a região dos Campos Gerais, chega-se a uma
população de mais de 700 mil habitantes. De acordo com o Dicionário Histórico e
Geográfico dos Campos Gerais elaborado pela Universidade Estadual de Ponta
Grossa (1998), os Campos Gerais do Paraná são formados pelos municípios a
seguir, conforme pode-se visualizar no mapa da Figura 1: Arapoti, Balsa Nova
Campo do Tenente, Campo Largo, Cândido de Abreu, Carambeí, Castro, Imbau
Ipiranga, Ivai, Jaguariaiva, Lapa, Ortigueira, Palmeira, Pirai do Sul,Ponta Grossa,
Porto Amazonas, Rio Negro, Reserva, São José da Boa Vista , Sengés, Teixeira
Soares, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. Conforme demonstrado na figura
abaixo.
FIGURA 1 - Campos Gerais do Paraná — Municípios na Área de Abrangência, segundo o Dicionário
Histórico e Geográfico dos Campos Gerais (UEPG, 1998).
A Região dos Campos Gerais aparece como um dos principais pólos
industriais voltados ao mercado de exportação no Estado do Paraná. De acordo com
a Balança Comercial, analisados os dados até abril de 2008, o saldo acumulado,
somente levado em conta o município de Ponta Grossa, é de 42,9% do total do
17
Estado do Paraná. Somando-se o volume de exportações das empresas que têm
parque fabril em municípios da Região dos Campos Gerais, chega-se à
impressionante cifra de US$ 1.677.473.385 em valores F.O.B. Ou seja, do valor total
de exportações das principais empresas existentes no Estado do Paraná, no período
de janeiro a setembro de 2007, verifica-se que 41% foram provenientes de indústrias
localizadas nos Campos Gerais.
Na área educacional, segundo dados do Núcleo Regional de Educação
(2008), existem no município 28 estabelecimentos do Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública Estadual, totalizando 11.820 alunos matriculados. De acordo com a
Secretaria Municipal de Educação do Município, há um total de 26.785 alunos da
Rede Pública Municipal, matriculados em 83 escolas de Ensino Fundamental. No
que se refere ao ensino particular, conforme dados fornecidos pelo Sindicato das
Escolas Particulares do Paraná (2008), o município tem um total de 179 escolas,
assim distribuídas: Pré-escola (95); Ensino Fundamental (60); Ensino Médio (19);
Ensino Superior (5).
Fazendo parte do Ensino Superior privado, as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais atendem atualmente acadêmicos provenientes de 54 municípios do
Estado do Paraná, de um total de 399 municípios paranaenses, sendo em sua
maioria em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. De um total de 2.255
acadêmicos, 1.346 são do município de Ponta Grossa, 882 são provenientes de
outros municípios e 27 de outros Estados.
Na análise dos impactos para o desenvolvimento socioeconômico da região,
que vêm sendo verificados a partir da expansão das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais, levando-se em conta a função social da própria instituição de
ensino superior, há que se ressaltar o dinamismo que ela gera na economia da
região onde se localiza. A movimentação de recursos financeiros pela Instituição
constitui um conjunto de fatores que exerce um efeito dinâmico e multiplicador sobre
as atividades econômicas locais. Isso ocorre pela geração de empregos diretos e
indiretos, investimentos em obras e equipamentos, além das demais despesas de
custeio e gastos de acadêmicos oriundos de outras cidades, cujo montante aumenta
à medida que novos cursos são criados e vagas são abertas nos já existentes.
É possível comprovar também que, pela formação de profissionais nos cursos
superiores se imprime uma elevação da qualidade de vida da população, tanto
18
diretamente,
pela
qualificação
de
profissionais
em
diversas
áreas,
como
indiretamente, pela extensão dos serviços prestados pela IES à população,
especialmente a menos favorecida, através das atividades de estágio, escritórios,
laboratórios, clínicas, postos a sua disposição.
Tendo em vista que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais atuam
fortemente em cursos da área de saúde, já se tem percebido a elevação do número
de atendimentos à população pelas parcerias firmadas com órgãos de Saúde
Pública, em especial do Sistema Único de Saúde, como a Prefeitura Municipal de
Ponta Grossa, pelo atendimento direto nas clínicas da Instituição, tendo como
consequência a melhoria na qualidade de vida da comunidade atendida.
As condições socioeconômicas prevalentes na região de sua abrangência,
combinados com a missão institucional a que se propõe - a de ser uma instituição
que contribua para a transformação da realidade - justificam a dimensão do papel
que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais desempenham em seu contexto.
Como toda instituição de ensino superior que cumpra sua missão, vem,
progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira significativa
e cada vez mais, para o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural não
só de sua região, como também do Estado e do País.
2.2
PRINCÍPIOS
FILOSÓFICO
-
METODOLÓGICOS
E
POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS
2.2.1
PRINCÍPIOS
PARA
O
ENSINO
DE
GRADUAÇÃO
E
PÓS-
GRADUAÇÃO
Dentre os princípios para o ensino de graduação e pós-graduação e suas
modalidades, destacam-se os seguintes: a construção do conhecimento pelo aluno;
a formação humanista e o desenvolvimento de habilidades técnicas; a flexibilidade e
a diversidade; e a pesquisa como princípio educativo.
19
2.2.1.1 A construção do conhecimento pelo aluno
A tradição de que o objeto da aprendizagem é a informação concedeu a
concepção de que ensinar é fundamentalmente, ‘transmitir informações’ aos alunos.
Dessa forma, as informações, sejam referidas por ‘conhecimento, conteúdo ou
mensagem, o que importa é transformar as informações em conhecimento ou
sabedoria. Isso implica que, os desafios da sociedade para os profissionais
formados em nível superior não serão relativos apenas às informações que eles
dominam, mas ao que são capazes de fazer a partir delas ou em relação a elas.
É isso que constitui uma nova diretriz para o trabalho pedagógico no Ensino
Superior: passar dos processos de ensino baseados apenas nas informações para
processos que as transformem em conhecimentos significativos, que constituam
capacidades de atuação de valor e de intervenção na sociedade.
A gênese do ensino deve ser a necessidade de aprendizagem do aluno e não
a atividade do professor, ou seja, as aprendizagens a desenvolver é que devem
determinar as características do ensino. Esse entendimento é fundamental a fim de
orientar a tomada de decisão por parte dos docentes sobre o que ensinar, sobre
como fazê-lo e de que maneira a aprendizagem do aluno afeta o seu planejamento.
Desse modo, dar aulas sem produzir aprendizagens é uma contradição. O foco do
processo ensino-aprendizagem precisa ser a aprendizagem que o professor
consegue que seus alunos desenvolvam a partir de suas atividades. As aulas, os
procedimentos docentes, as informações e as técnicas de trabalho docente são o
meio e não o fim do processo de ensino.
O processo de planejamento, execução e avaliação do ensino precisam ser
realizados com a concepção de que, o conhecimento e a sabedoria adquiridas pelos
alunos proporcionem condições para atuarem de forma apropriada e socialmente
significativa, em seus ambientes de vida e de intervenção na sociedade.
2.2.1.2 Formação humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas
As dimensões técnicas de qualificação de nível superior são inseparáveis das
dimensões humanas da educação nesse nível. Muitas vezes, as expressões
humanas e técnicas têm sido usadas como se fossem dimensões antagônicas; a
20
primeira concebida de uma forma que parece referir-se ‘a nobres intenções’ e a
segunda, a ‘uma capacidade de realizar’.
A integração dessas dimensões não é tarefa fácil de ser efetivada com o
conhecimento e a experiência do passado, muito menos com improvisos sem
fundamentação. A perspectiva humana exige capacidade técnica para concretizar-se
no sistema educacional e, como decorrência, na sociedade para a qual o sistema
capacita as pessoas para atuar. A capacidade técnica exige a perspectiva humana
para ter sentido, finalidade e contextualização.
As dificuldades percebidas em relação à integração entre as dimensões
técnica e humana não podem constituir impedimentos para o avanço na formação
dos profissionais de nível superior. Pelo contrário, torna-se um desafio que exige
estudo, investigação, desenvolvimento de tecnologias e preparação para atuar como
profissionais desse nível de ensino.
É nesse sentido que essa integração constitui-se numa das principais
diretrizes a orientar os esforços dos docentes das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais. Todos são atores sociais, agentes de construção dessa integração
entre formação profissional e cidadania, uma vez que não parece completa uma
formação ou atuação de nível superior que não leve em conta as características
básicas da vida em sociedade e das dimensões sociais de uma prática social.
Um ensino pautado em uma perspectiva humanista, comprometido com o
desenvolvimento que promova a qualidade de vida, deve propiciar uma reforma
intelectual e moral que supere o espírito de indiferença e que prepare para a vida
numa sociedade democrática e pluralista.
2.2.1.3 Flexibilidade e diversidade
Os princípios da flexibilidade e da diversidade transcorrem também o
processo educativo aqui projetado. O primeiro, diz respeito à possibilidade de
romper com a estrutura fechada dos cursos; de utilizar recursos diferenciados, hoje
disponíveis entre as variadas atividades acadêmicas, para contemplar a relação
teoria-prática e favorecer o trânsito por diferentes percursos curriculares aos alunos.
Já a diversidade, implica no respeito e utilização de múltiplas experiências como
enriquecedoras e dinamizadoras do processo de aquisição e produção do
21
conhecimento, criando condições para acompanhar e intervir nas transformações da
realidade cultural e social.
A mudança e a expectativa de que ela ocorra, é o que gera a necessidade
crescente de uma postura flexível, aberta, pois a mudança está presente em nossa
realidade. Assim, ela está também presente nos processos de construção do
conhecimento, na aprendizagem e na maneira como interpretamos a realidade, no
modo de construir, desconstruir e reconstruir o conhecimento.
Finalmente, a flexibilidade implica na operacionalização de um currículo em
que o acadêmico tenha diferentes perspectivas na sua trajetória, permitindo-lhe
condições para avançar quando demonstrar condições para isso.
2.2.1.4. Pesquisa como princípio educativo
O princípio da pesquisa e sua articulação com o ensino criativo são
elementos fundamentais no desenvolvimento de uma postura investigativa e
científica. Na constituição das relações e ações do educando, a metodologia do
ensino tem na pesquisa e diálogo investigativo sua principal ferramenta, uma vez
que por meio dela é possível promover a problematização do cotidiano educacional,
a contextualização social e histórica do problema, a explicitação de práticas
pedagógicas e a produção de novos significados para as referidas práticas.
Apoiamos nosso entendimento em Lima (2000), para quem a pesquisa é um
processo dialético entre vários encontros e desencontros da vivência metodológica
para trabalhar problemas didáticos, sendo que os mesmos se interpretam e se
reconstroem no próprio agir e no enunciar do processo.
2.2.2 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A PESQUISA
Tem-se por pressuposto que cada instituição universitária e, mais ainda, que
cada unidade de ensino (faculdade, instituto, escola), em razão dos campos de
trabalho, dos acordos e das disputas acadêmicas, políticas, culturais e profissionais
(internas e externas), das competências e afirmações das pessoas, grupos/áreas ou
campos do saber, do habitus institucional, reage de maneira diferente às demandas
22
da sociedade contemporânea e às políticas educacionais. Esses fatores tanto
podem contribuir para a transformação da instituição universitária, quanto pode
impedi-la.
Acredita-se
ser
possível
captar
esse
movimento
de
mudança
das
universidades a partir das suas diferenças, de diferentes perspectivas teóricas –
metodológicas. No entanto, a preocupação neste texto é, sobretudo, com os
aspectos qualitativos referentes à pesquisa presente em elementos acadêmicos que
organizam e expressam, em grande parte, o tempo/espaço da instituição
universitária.
No entendimento de Demo (2002, p. 1), o que distingue a educação escolar
de outras maneiras de educar é o fato de estar baseada no processo de pesquisa e
formulação própria.
Educar pela pesquisa tem como condição primeira, na concepção das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais, corroborando com as idéias de Demo
(2002), que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a
pesquisa como princípio educativo e a tenha como atitude cotidiana. Decorre, pois, a
necessidade de dedicar à primeira parte do texto em que a instituição fundamenta
sua política de pesquisa, à apresentação de conceitos essenciais e que intercruzam
no que se refere à pesquisa.
O desafio científico assumido pelas Faculdades Integradas dos Campos
Gerais será sair dessa postura marcada pelo número excessivo de aulas repetitivas,
efetivadas somente com o propósito de induzir o acadêmico a reproduzir
conhecimentos.
Esse propósito, qual seja, o de oferecer indicações que venham a facilitar o
aprender a aprender e o saber pensar, na busca da qualidade educativa do homem,
crítico e criativo, sujeito histórico capaz de definir seu espaço coletivamente, foi
assumido num processo coletivo pelos professores e coordenadores dos cursos
ofertados pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais.
Nesta perspectiva, considera-se que a instrumentação é a arma primordial
para a construção do conhecimento. Disto, pode-se deduzir que, uma educação de
qualidade em termos instrumentais vai além da mera transmissão, para atingir sua
construção, o que levou a adoção de um compromisso construtivo de fato com todos
os envolvidos no processo.
23
É condição importante, também, que não se dispense processos avaliativos
mais acurados e qualitativos, sobretudo uma avaliação constante do sistema e dos
professores.
Compreendemos a pesquisa como o principal instrumento de produção do
conhecimento científico. Diante desta perspectiva, as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais vem implementando programas permanentes de incentivo a
pesquisa, fomentando através de bolsas as atividades relacionadas à produção de
conhecimento.
A pesquisa nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais compreende as
seguintes diretrizes:
a) capacitação e aperfeiçoamento de docentes;
b) incentivo e orientação para o desenvolvimento da iniciação científica, na
forma de engajamento dos discentes em pesquisas;
c) estimulação para criação de pesquisas produtivas e núcleos institucionais
de investigação que visem o atendimento das necessidades regionais;
d) projetos de pesquisa desenvolvidos a partir da problematização
diagnosticada em Ponta Grossa e região, nas várias áreas do
conhecimento, por professores, acadêmicos e também por outras
instituições através de parcerias.
Através do Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão vem apoiando os
discentes em atividade de Iniciação Científica, de Extensão e em eventos através do
Programa CESCAGE de Iniciação Científica e, os docentes através do Programa de
Incentivo à Pesquisa, que envolve a publicação anual de edital para seleção pública
de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a Projetos de Pesquisa
Científica e Tecnológica.
Apesar, da não obrigatoriedade em realizar pesquisa, por estar na categoria
de Faculdades Integradas, têm sido implantadas políticas de apoio ao docente e
discente que resultam em publicações científicas, tendo em vista as metas
institucionais de credenciamento para Centro Universitário e a criação de programas
de pós-graduação stricto sensu.
A produção científica do corpo docente e discente das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais está evidente em vários meios de divulgação externa e interna
24
como as Revistas Aporia Jurídica, ligada ao Curso de Direito, a Revista Vida do
Setor de Saúde, envolvendo os Cursos da área das ciências da saúde, a Revista
Innovare do Curso de Administração e as Revistas Agrárias e Ambientais ligadas
aos cursos da área das ciências agrárias.
As publicações foram criadas pela necessidade de divulgar os resultados das
pesquisas que dão origem às monografias de conclusão de cursos, e os trabalhos
de iniciação científica e pesquisa de docente, internos ou de outras IES.
As atividades de pesquisa estão sendo implementadas principalmente na
forma de dois programas descritos a seguir.
2.2.3 PROGRAMA DE INCENTIVO À PESQUISA
O Programa de Incentivo à Pesquisa prevê anualmente, através de Edital, a
seleção pública de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a
Projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica. Os objetivos do programa são:
-
Estimular e fortalecer linhas de pesquisa, mediante o apoio financeiro ao
idealizador e condutor do projeto de pesquisa;
-
Incentivar a produção científica de docentes que sejam pesquisadores
ativos (aqueles com bom nível de produção científica e tecnológica), não
excluindo os que desejam ascender à carreira de pesquisador;
-
Contribuir para o desenvolvimento da sociedade científica de um modo
geral.
Os docentes pesquisadores podem se inscrever nas categorias de
Pesquisador Sênior - portadores do título de Doutor (preferencialmente), que vêm
desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo empregatício com o
CESCAGE, atuante em pesquisa demonstrada por meio de publicações na área a
que irá submeter proposta- e Pesquisador Máster - portadores do título de Doutor ou
Mestre, que vêm desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo
empregatício com o CESCAGE.
25
Além dos requisitos obrigatórios, o proponente deverá ter experiência em
atividades de pesquisa e ter produção científica e tecnológica comprovada.
As propostas concorrentes deverão enquadrar-se, obrigatoriamente, dentro
das Áreas de Pesquisa de interesse das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,
que são:
CIÊNCIAS SOCIAIS
Marketing e Pesquisa de Mercado
Direito, Sociedade e Cidadania
Direito Contemporâneo e Acesso a Justiça
Estratégias em organizações e inovação
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Biotecnologia
Bioenergia
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Saúde do adulto e do idoso
Saúde da criança e da mulher
Saúde pública
Produtos naturais
Alimentos, nutrição e dietoterapia
Disfunções temporo-mandibulares
Ortodontia
Para cada área do saber, é destinado no total, o incentivo a seis projetos,
sendo quatro para Pesquisador Sênior e dois para Pesquisador Máster. Para cada
projeto aprovado, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais pagará como forma
de incentivo, 3 horas/pesquisa, desde que o docente-pesquisador não exceda o
máximo de 44 horas semanais na Instituição.
Exige-se do docente/pesquisador aprovado e beneficiado pelo programa de
incentivo à pesquisa publicações em periódicos científicos qualificados pela CAPES;
engajamento ao trabalho em grupo, com a finalidade de formar e solidificar grupos
de pesquisa dentro da Instituição e o melhor desempenho possível quanto ao
desenvolvimento do seu projeto. É desejável, também, que o docente/pesquisador
26
busque o envolvimento de discente(s) e docente(s) das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais e, se possível, de outras Instituições.
2.2.4 POLÍTICA DE APOIO AOS DISCENTES EM ATIVIDADE DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS
Nas Faculdades Integradas dos Campos Gerias as práticas de iniciação
científica, em nível de graduação, tiveram seu início com a criação do Programa de
Iniciação Científica (PIC) no ano de 2003. Foi constituída a Coordenação do Núcleo
de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, órgão responsável pelo desenvolvimento
da Extensão, Pesquisa e Iniciação Científica no CESCAGE, o qual tem como
principal objetivo coordenar a sistematização desse processo na Instituição.
Objetivando o fortalecimento de um ambiente próprio à criação e para a
produção científica, diversas atividades são desenvolvidas e planejadas:
-
Aumento do percentual de professores com tempo integral e com tempo
parcial, destinando parte deste tempo para atividades de pesquisa e de
extensão;
-
Consolidação do plano de capacitação docente, objetivando elevar o
índice de qualificação docente;
-
Implantação do plano de carreira docente, que estabelece a política de
recursos humanos na área docente, dando ênfase na pesquisa como fator
de mérito;
-
Intensificação da política de contratação de professores que possuem
mestrado e/ou doutorado;
-
Aperfeiçoamento dos serviços da biblioteca: ampliação da área e do
acervo, informatização e ligação com a rede Internet;
-
Especialização dos serviços dos laboratórios da instituição;
-
Continuidade da política de ampliação da área física da instituição,
criando espaço para as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
-
Promoção de seminários internos objetivando a ampliação do espaço de
discussão sobre produção científica e sobre atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
27
-
Promoção de cursos de extensão direcionados à comunidade interna e
externa objetivando a veicular a produção científica da instituição;
-
Promoção
e
participação
em
congressos,
seminários,
palestras,
encontros locais, regionais, nacionais e internacionais nos seus diversos
níveis (apresentação de trabalhos e/ou frequência);
-
Consolidação de um modelo de instituição estruturada para estimular,
selecionar, acompanhar e avaliar projetos de pesquisa, envolvendo neste
processo o colegiado dos cursos e criando uma infra-estrutura física e de
recursos humanos ágil e eficiente;
-
Consolidação do órgão (NPPE) destinado a coordenar e fixar o processo
de extensão, iniciação científica, pesquisa e pós-graduação na Instituição.
O Programa de Iniciação Científica das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais têm como objetivos:
-
Aprimorar o processo de formação dos acadêmicos;
-
Contribuir para a pesquisa básica e aplicada;
-
Desenvolver a cultura científica na instituição;
-
Desenvolver nos acadêmicos a racionalidade científica;
-
Despertar a identidade profissional no acadêmico através da prática
científica;
-
Estimular o acadêmico na formação continuada – pós-graduação;
-
Estimular os docentes na prática da orientação à pesquisa;
-
Incentivar a participação dos acadêmicos em projetos e/ou grupos de
pesquisa;
-
Instigar as práticas multi e transdisciplinares na pesquisa;
-
Produzir conhecimento que contribua com o desenvolvimento regional.
O acadêmico integrante do Programa de Iniciação Científica está vinculado a
um projeto de pesquisa que é parte de um dos Núcleos de Estudos e Pesquisas sob
orientação de um professor-pesquisador.
Nesse contexto, a Faculdade passa a comprometer-se com a destinação de
recursos para a concessão de bolsas de iniciação científica, bem como a
28
potencialização de recursos disponíveis e inserção de mudanças necessárias que
levarão à maximização deste programa. Pretende-se, a partir de 2009, a
implantação de um programa de bolsas de iniciação que contemple inicialmente
duas bolsas de iniciação científica por curso da Faculdade.
Paralelamente, também é possível o financiamento da pesquisa através do
estabelecimento de parcerias e convênios incluindo-se aqui cotas de bolsas, suporte
econômico para a sua operacionalização que possuem suas bases em dois níveis:
financiamento externo e/ou interno.
Além das atividades desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão há também o incentivo para a apresentação da produção
discente em Simpósios de Iniciação Científica de outras instituições de ensino
superior do país e do exterior. Consta do calendário anual da instituição o Salão de
Iniciação Científica (SIC) que está em sua sexta edição.
2.2.5 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A EXTENSÃO
Hoje, atribui-se à Universidade de modo geral, as funções de transmissão, de
produção e de extensão do saber, com maior ênfase ora numa, ora noutra função,
dependendo das circunstâncias e do contexto em que a universidade se situa.
O ensino, como a função mais tradicional e que se consubstancia na
transmissão de conhecimentos, é o que caracteriza desde sua gênese, tanto assim
que seria um contra-senso imaginar uma universidade sem ensino, sem estudantes:
o mesmo não ocorre quando se tratam das duas outras funções, a pesquisa e a
extensão, que se agregam tardiamente à estrutura da universidade3.
As funções da universidade não são, pois, naturais, mas históricas; elas vão
constituindo-se para responder às necessidades e desafios que emergem da
interação da universidade com a sociedade. Deste modo, a extensão deve somar as
funções de ensino e pesquisa já praticadas na instituição, acrescentando um
É assim que, com o decorrer do tempo e premida pelas demandas de seu meio, a universidade foi levada a pensar e incorporar a
função de pesquisa. A necessidade mais acentuada de produção de novos conhecimentos surge com a Revolução Industrial, mas é na
moderna Universidade de Berlim, fundada em 1810, que a pesquisa vai encontrar um espaço privilegiado para o seu desenvolvimento. Já
a extensão, enquanto atividade institucional da universidade, surge em meados do século XIX (1867), no momento em que as
universidades inglesas começaram a preocupar-se com a prestação de serviços à comunidade a partir de uma nova concepção de
educação, como processo contínuo.
3
29
diferencial. Se a extensão vem para sobrepor-se ou para substituir o ensino e a
pesquisa, numa espécie de ação supletiva, ela não tem razão de ser.
De acordo com o Plano Nacional de Extensão Universitária4
A extensão universitária é a atividade acadêmica capaz de imprimir um novo rumo à
universidade brasileira e de contribuir significativamente para a mudança da
sociedade. Nos dez anos de existência do Fórum – com uma nova constituição, uma
nova LDB e com o Plano Nacional de Educação-, seus conceitos amadureceram,
seus instrumentos foram aperfeiçoados e suas principais dificuldades foram
afastadas.
A função da extensão é a de fazer com que a universidade assuma uma nova
postura, reorientando o ensino e a pesquisa, socializando os seus benefícios em
proveito de toda a sociedade. Segundo Fagundes (1993), o verdadeiro papel da
extensão, em função de sua trajetória histórica, é a circunstancialidade – existir
enquanto necessária para que ensino e pesquisa possam cumprir o papel social da
universidade, que consiste em tornar o conhecimento acessível ao maior número de
pessoas.
O saber eletrônico fica encarregado de difundir o conhecimento em massa,
enquanto que à universidade cabe o papel de construir e difundir conhecimento.
Ensino e pesquisa constituem o futuro do ensino superior, cabendo à extensão
propiciar as condições adequadas a esse período de transição, enquanto a pesquisa
cabe
o
implemento
de
que
precisa
para
estabelecer
a
conexão
universidade/sociedade.
A universidade, ao longo de sua história, tem sido vista como instituição social
e, conseqüentemente, como prestadora de serviços à comunidade na qual está
inserida. O papel precípuo dela é o ensino, preparando profissionais para o mercado
de trabalho e formando culturalmente seus alunos. Mas quando apenas o ensino
mostra-se insuficiente para proporcionar a formação adequada e cumprir o
compromisso social da universidade, a pesquisa é chamada a produzir, de acordo
com as exigências sociais. E, quando o ensino e a pesquisa mostram-se
insuficientes, por atingirem uma parcela mínima da população entra em campo a
O Plano Nacional de Extensão foi elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e pela
Secretaria Superior do Ministério de Educação e do Desporto, o qual reflete o compromisso da Universidade com a transformação da
sociedade brasileira em direção à justiça, à solidariedade e à democracia.
4
30
extensão. Esta sim, apta a cumprir o compromisso social da universidade, levando o
ensino e a pesquisa à maioria da sociedade.
A Universidade como instituição social, tem incorporado, ao longo do tempo e em
diferentes contextos, funções diversas. São atribuídas à universidade, as funções de
transmissão, de produção e de extensão do saber, sendo o ensino a função mais
tradicional pois se consubstancia na transmissão de conhecimentos. A Universidade
tem, ainda, a função de socializar o saber que produz e, desta forma, é também
responsabilizada pela integração social dos indivíduos. Neste ponto é que se podem
encontrar os sinais da existência da Extensão Universitária, pois tanto a transmissão
como a produção do saber serão sempre uma forma de prestação de serviços a
alguém. São essas as relações sociais que vão determinar o modelo de
Universidade que se cria e, ao mesmo tempo, sofre as determinações dessa criação
(SOUSA, 2000, p. 13).
Nesse sentido, a função social da universidade frente à sociedade requer,
além da sua vocação universalista em relação à ciência e ao saber, uma
preocupação regionalista, opção pelo desenvolvimento da região.
Muitas universidades, via de regra, têm dificuldades de perceberem-se como
parte integrante da comunidade, sentindo-se, por vezes, como elementos à margem
ou acima desta (GURGEL, 1986). Estes equívocos conceituais podem ser melhor
percebidos nas ações desenvolvidas pela universidade, onde esta aparece como a
detentora de um saber “legítimo” que precisa ser estendido até a comunidade.
Deste modo, a extensão propugnada pelas Faculdades Integradas dos
Campos Gerais, alicerça-se num processo de comunicação entre sujeitos com
práticas sociais diferentes, todavia válidas. Nesta perspectiva, extensão não seria o
termo adequado, uma vez que oferece, que doa algo a outrem, descartando a
interação dialética que se inspira e constrói-se sobre o diálogo, a troca, o
intercâmbio, enfim, sobre a comunicação enquanto espaço de conflito, de debate, de
busca de alternativas conjuntas para os problemas enfrentados.
Apoiado em sua vocação comunitária, as Faculdades Integradas dos Campos
Gerais tem como horizonte de suas preocupações partilhar sua produção científica e
experiências vivenciadas, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sócio –
econômico – político – cultural e educacional de sua região de abrangência. É aqui
que a extensão abre espaços para que as Faculdades Integradas dos Campos
Gerais realize, ao mesmo tempo, sua vocação universalista e sua opção regionalista
31
na medida em que se intera, ao realizar seus trabalhos, das aspirações, das
necessidades, das demandas, como também, das propostas e ofertas da
comunidade e instituições com as quais está interagindo, para reorientar o seu
planejamento de ensino e pesquisa.
É a extensão que faz com que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais
conviva, pesquise, analise, participe e engaje-se com outros setores da comunidade
no processo de desenvolvimento social e de ampliação da cidadania em sua região
de abrangência.
É sobre esta visão filosófica que se assenta a política extensionista das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais, consubstanciada nos seguintes
programas e atividades:
-
Assessoramento técnico – administrativo às empresas da região;
-
Atualização e treinamento de pecuaristas, fruticultores, dentre outros;
-
Organização e assistência política – social às comunidades periféricas;
-
Projetos junto às comunidades rurais e urbanas nas áreas da educação,
saúde, meio ambiente, agricultura, comércio, indústria, buscando cumprir
parte de sua responsabilidade institucional;
-
Projetos artísticos – culturais que incentivem talentos, resgatem e
preservem as raízes culturais;
-
Projetos de alfabetização e cidadania junto aos excluídos;
-
Ciclos de palestras sobre administração, economia, direito do consumidor
em relação às instituições bancárias e reparação de dano, trabalho
infantil, seguro social, meio ambiente, desenvolvimento regional, dentre
outras;
-
Apoio a organizações de caráter social e educativo, como associações de
bairros, sindicatos, cooperativas e outras;
-
Seminários de produção científica;
-
Parcerias (cooperação técnico – jurídica de apoio às organizações não
governamentais) e outras;
-
Trote da cidadania.
32
A política extensionista das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca
contemplar todos os segmentos da comunidade local e regional com a participação
dos seus diferentes cursos, professores e alunos, bem como dos respectivos
sujeitos sociais envolvidos em cada atividade. Entende-se a extensão universitária
capaz de retroalimentar o ensino, bem como a de promover atividades
interdisciplinares. Da mesma forma, os projetos de prestação de serviços
contribuirão para a produção de novos conhecimentos.
Compreender a extensão universitária como um fenômeno de atendimento às
demandas da sociedade, local e regional, vem ao encontro da missão proposta pela
instituição. Dessa forma, o complexo desafio de atuação da extensão universitária,
resulta em um exercício prático e social de qualificação, da aliança entre a instituição
e os setores envolvidos nas dinâmicas de humanização, aperfeiçoamento e
sustentabilidade da sociedade.
Nesse sentido são diretrizes da extensão:
a) beneficiar a sociedade externa com a produção e a divulgação do
conhecimento priorizando a integração entre o ensino, a pesquisa e a
extensão;
b) realizar projetos e atividades com o apoio dos cursos de graduação
possibilitando a participação da comunidade interna e externa;
c) promover ações integradas que garantam a troca de saberes e
envolvimento dos acadêmicos com a sociedade na qual se inserem;
d) disponibilizar um espaço de vivência, oportunizando a realização de
experiências que integrem aspectos educativos, sociais, culturais e
artísticos, transcendendo a formação dos acadêmicos nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais.
O quadro abaixo relaciona alguns dos projetos e eventos de extensão realizados
pelos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais:
33
PROJETOS/EVENTOS
CURSO(S)
Trote Social do Calouro Humano
Todos
Semana Jurídica
Direito
Semana de Administração
Administração
Encontro de Saúde CESCAGE
Cursos da área da Saúde
Workshop de Caprinos e Ovinos
Medicina Veterinária
Projeto Carroceiro
Todos
Farmácia da Partilha
Farmácia
Dia de Campo
Agronomia
Clínica Extra-muros
Odontologia
Criança Legal
Direito e Administração
Congresso de Direitos Humanos
Todos
Projeto Fauna
Medicina Veterinária
Fisioterapia na Escola
Fisioterapia
Saúde na Praça
Cursos da área da Saúde
Mostra de Arte e Cultura
Todos
SIMPAS - Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola
Sustentável
Agronomia
Programa de Prática Esportiva
Todos
Curso de Italiano e Latim para Advogados e Acadêmicos de Direito
Direito
Ação de Saúde nas Comunidade
Cursos da área da Saúde
Treinamento de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos
Nutrição
Festival Gastronômico
Nutrição
Projetos Caminhos Para A Cidadania SOS - Serviço de Obras
Sociais de Ponta Grossa
Todos
Campanha Mundial de Combate à Hanseníase
Cursos da área da Saúde
Coral Infantil do CESCAGE
Todos
Palestras e atendimentos a empresas
Todos
QUADRO 08 - Projetos e eventos de extensão dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais
34
2.2.6 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Inicialmente, é necessário assumir que na educação na modalidade à
distância, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais reafirmam os princípios e
fundamentos para o ensino já apresentados ao longo deste documento. Assim,
assumiu-se uma política de EAD de qualidade, o que não combina com a
precarização da educação, tendo em vista somente sua massificação. O objetivo
também é a ampliação quantitativa, mas mantendo a mesma qualidade ou, quando
possível, melhor do que a da educação presencial.
Para organização teórico/metodológica das atividades educacionais na
modalidade a distância pretendida, propõem-se como primeiro postulado o ser
humano está ligado de forma indissociável ao contexto social: seu modo de
perceber, de representar, de explicar e de atuar sobre o meio, seus sentimentos e
seu funcionamento psicológico vão se constituindo nas suas relações sociais
(FONTANA; CRUZ, 2002).
Nesta concepção, o conhecimento é apropriado, elaborado e construído a
partir da interação mediada pela cultura e por outros sujeitos. O indivíduo não é
apenas ativo, mas interativo, porque constrói conhecimentos e se constitui a partir
das relações intra e interpessoais. É na interação com o outro, com a cultura
historicamente
sistematizada
e
consigo
próprio,
que
se
internalizam
os
conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a construção da própria
consciência. Dessa forma, a aprendizagem não se dá de forma espontânea ou
simplesmente por transmissão, mas como resultado de um processo de interação
mediado
e,
didaticamente
falando,
através
de
situações
intencionalmente
organizadas e orientadas com base em situações-problema, no compartilhamento,
na articulação teoria/ prática e nas diversas dimensões do conhecimento (social,
cultural, histórico).
Nesse sentido, a educação a distância é entendida como uma modalidade de
ensino com características específicas que permite criar um espaço para gerar,
promover e implementar situações em que os acadêmicos aprendam. O traço
distintivo desta modalidade consiste na mediatização das relações entre os docentes
e os acadêmicos com o apoio de recursos tecnológicos, especialmente aqueles
disponibilizados pelas tecnologias de comunicação e informação.
35
Para a oferta de disciplinas e cursos pautados nesta modalidade, as
Faculdades Integradas dos Campos Gerais criou o Núcleo de Educação a Distância
(NEAD), como setor de serviços cuja função é apoiar e gerir as ações e políticas da
IES no que tange à modalidade de EAD. Como tal, trabalha para aprimorar o ensino
em todos os níveis: graduação, pós-graduação e nas ações de extensão. Visa
contribuir também para
a pesquisa, seja
no desenvolvimento
de
novos
conhecimentos, seja como apoio técnico a pesquisadores.
O NEAD tem como linhas estratégicas: atuar em consonância com as
demandas profissionais da região, respeitando a diversidade local; desenvolver
programas de formação continuada de docentes em serviço, em parceria com
estado e municípios; promover cursos de capacitação / atualização para professores
da rede pública, através de convênios; disponibilizar softwares educacionais para
serem utilizados como apoio em sala de aula; estimular e orientar o corpo docente
desta IES a utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TICs), como
instrumento de ensino a educação presencial, aprimorando o processo didático e
criar um núcleo de pesquisa sobre educação à distância, com a finalidade de
fortalecer essa modalidade.
Atua também como apoio ao Ensino Presencial, realizando os seguintes
serviços:
Abertura de salas e disponibilização de materiais: oferece para as atividades
de ensino, pesquisa, extensão e cultura o Ambiente Virtual de Aprendizagem
TelEduc, que possibilita ao usuário a abertura de salas de aulas virtuais e apoio na
utilização e hospedagem de material didático virtual. Nos cursos de graduação são
abertas automaticamente salas de aula virtuais para todas as disciplinas.
Gravação de áudio e vídeo: realizado com recursos digitais em um ambiente
especialmente equipado e projetado para esse fim. O vídeo pode ser disponibilizado
no servidor do NEAD-CESCAGE ou gravado em mídia (CD/DVD).
Material didático para Web: tem como objetivo orientar os usuários quanto à
melhor forma de publicar o material na web, indicando o melhor recurso a ser
utilizado (hipertexto, áudio, vídeo, simulação entre outros).
Uma das metas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a
consolidação da EAD como modalidade de ensino de graduação e pós-graduação, e
o credenciamento da IES para este fim. Neste sentido, o Núcleo trabalha
36
promovendo práticas que se tornem referência e base para a ampliação gradativa e
a institucionalização da educação a distância nas Faculdades.
2.2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO
As políticas de gestão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
pressupõem a apreensão crítica e global da realidade em que se pretende intervir e
a escolha criteriosa de instrumentos essenciais às mudanças pretendidas.
Assim, a gestão da instituição, desde a Direção Geral até as coordenações de
área, de curso e de setor, pauta suas ações na participação de todos os sujeitos,
para a tomada de decisão, para a proposição de soluções e no planejamento
estratégico. Assume também o papel de orientadora do funcionamento institucional,
viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos mediante a participação
ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional.
O grupo gestor das Faculdades, em todas as suas instâncias, assume os
seguintes compromissos:
-
Criar e/ou consolidar estratégias e meios adequados de comunicação, de
modo a atingir a comunidade interna e a sociedade em geral;
-
Promover descentralização de decisões e estimular a participação da
comunidade acadêmica na gestão;
-
Assumir posição de destaque no processo de desenvolvimento da
sociedade;
-
Concentrar, na problemática social, o conhecimento, as inovações e as
tecnologias produzidas nas atividades acadêmicas;
-
Expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para realização
conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extensão;
-
Promover sua permanente avaliação institucional e a avaliação de seu
papel social;
-
Aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento
institucional permanentes;
-
Fortalecer os órgãos colegiados;
37
-
Orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins;
-
Vincular a política orçamentária e financeira aos objetivos da área
acadêmica.
2.2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
Contribuir para a inclusão social, cultural e digital da sociedade tornou-se a
mola propulsora de inúmeras iniciativas implantadas por universidades brasileiras.
Essa responsabilidade social não cabe somente à universidade, mas a todo tipo de
instituição de ensino superior, seja uma faculdade, escola superior, instituto ou
centro universitário.
Os problemas de ordem social estão presentes tanto em países periféricos
quanto nos países centrais, e possuem particularidades locais e regionais. Visando
amortizar os impactos sociais negativos desses, os cursos oferecidos pelas
Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresentam em seus currículos várias
formas de efetivar a discussão e a prática do tema responsabilidade social, seja no
cotidiano das disciplinas, como nas atividades de estágio, extensão e pesquisa.
O Curso de Administração insere a temática pelo fomento à integração de
seus acadêmicos e a comunidade em seu entorno, com a intenção de desenvolver o
crescimento das condições de qualidade de vida. Desenvolvem-se ações que
venham a promover atividades que enriqueçam o aprendizado e fortaleçam as
ligações com a sociedade. Projetos de cunho social são de extrema importância
para as atividades acadêmicas devido ao seu alto valor de retorno para a sociedade
e o fortalecimento do aprendizado por parte do acadêmico. Entre as quais podemos
citar a Empresa Júnior.
O Curso de Farmácia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
apresenta atividades relacionadas com o atendimento à comunidade no que se
refere à participação acadêmica na orientação e promoção da saúde na comunidade
pelo atendimento à prevenção da saúde da criança e idoso, com projetos de
hipertensão, diabetes e parasitoses, uso de plantas medicinais; na orientação
38
farmacêutica em estágios curriculares e voluntários; pelo atendimento à comunidade
carente com a Farmácia da Partilha; Centro de Atendimento à Saúde com a
participação na distribuição de medicamentos da cesta básica e realização de
exames laboratoriais de rotina; atendimento a terceira idade: projeto de participação
e motivação dos grupos de terceira idade realizando atividades que envolvem a
promoção da saúde, participação no trote social institucional, participação em ações
comunitárias
com
o
desenvolvimento
de
atividades
de
orientação
e
acompanhamento.
No Curso de Fisioterapia, é marcante a atuação dos acadêmicos junto à
comunidade. A clínica-escola das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,
destinada às atividades práticas e aos estágios, contempla uma área construída de
570 m², onde os acadêmicos prestam uma média de 100/atendimentos/dia à
população nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, hidroterapia, neurologia
adulto e infantil, ortopedia e traumatologia. Os alunos desenvolvem ainda atividades
externas em asilos, creches, escolas, Fundação de Assistência e Promoção ao
Idoso (FAPI), fornecendo orientações e prestando atendimento aos idosos e
crianças sob orientação de um professor supervisor. O atendimento à população
pelo curso de Fisioterapia se estende ainda ao Hospital Bom Jesus (Hospital Geral)
e ao Hospital da Criança, onde os alunos cumprem os estágios supervisionados.
O Curso de Agronomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
apresenta formação humanística, com forte embasamento nas diversas áreas do
conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento
na área de Plantio Direto, Integração Agricultura-Pecuária, Biotecnologia, Meio
Ambiente e culturas regionais como Soja, Milho, Trigo e Feijão. Busca desenvolver
em suas disciplinas e nos projetos de pesquisa ações para o desenvolvimento social
da comunidade local. Exemplo disso é o projeto Horta Educativas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais que, através do desenvolvimento de uma horta que
atende tanto a parte didática, quanto os funcionários e comunidade vizinha da
faculdade a um baixo custo dos produtos. A realização anual do DIA DE CAMPO de
verão e de inverno das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca também,
através da aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolver
39
trabalhos de pesquisa que são divulgados para a comunidade agrícola e acadêmica
da região. Novas tecnologias que são geradas a cada ano na agricultura são
apresentadas neste evento.
O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
realiza atendimentos odontológicos em população que busca seus serviços. Esta
população, em sua maioria, é formada por pessoas que não poderiam pagar para
realizar o tratamento odontológico em um consultório particular, e que tem
dificuldades para conseguir fazer parte ou todo o tratamento em unidades de saúde
oferecidas pelo poder público. O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais tem em sua grade curricular duas disciplinas extra-muros onde
os alunos, supervisionados por professores, realizam todos os tipos de tratamento
em pacientes do Bairro Cristo Rei, que é um dos bairros mais afastados do centro da
cidade de Ponta Grossa, onde a maioria da população tem baixos níveis sócioeconômicos. Os tratamentos realizados são de baixa, média e alta complexidade,
dando atendimento as necessidades da população carente e assim realiza seu
trabalho com responsabilidade social.
O Curso de Direito das Faculdades Integradas dos Campos Gerais,
comprometido com a qualidade do ensino jurídico e voltado ao atendimento concreto
das necessidades da comunidade na qual está inserido, apresenta princípios
orientadores nas atividades de estágio e extra-curriculares com base na
responsabilidade social. Pelo atendimento jurídico gratuito à população carente,
realizado nos escritório jurídico anexo às instalações do curso; pela participação dos
acadêmicos em atividades beneficentes, nos bairros e escolas da rede municipal de
ensino, através das programações planejadas para o trote social; pelo atendimento
jurídico em diversas áreas do Direito, por meio de exposições realizadas em parceria
com INSS e empresas da região. O atendimento ocorreu nas instalações dessas
empresas; pela realização do projeto de Execução Penal Humanitária, que atende
presidiários lotados nos estabelecimentos locais, e seus familiares; prestação de
serviços à comunidade carente de Ponta Grossa, no “Dia da Cidadania”, por meio de
ações na área civil, participação no evento denominado ação tropical.
40
A responsabilidade social no Curso de Nutrição das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais envolve professores, colaboradores, acadêmicos e empresas
conveniadas, com a finalidade de promover a integração entre a sociedade e a
instituição de ensino, visando assegurar e estimular as condições para um debate
entre os educadores, pesquisadores e alunos, focando temas de interesse da
educação nacional e saúde, contribuindo para qualificação discente e melhoria da
qualidade de vida de pessoas e grupos sociais.
O Curso de Medicina Veterinária tem um importante papel no seu contexto
de atuação, pois, através da transferência de técnicas e tecnologias acessíveis ao
pequeno
e
médio
produtor
tornam
as
unidades
produtivas
rentáveis
e,
conseqüentemente, competitivas no mercado. Desta forma, estimula-se a pequena e
média produção a manter-se na atividade, contribuindo de forma decisiva na fixação
do homem no campo, ou seja, evitando um grande problema que é o aumento do
desemprego nas regiões urbanas em conseqüência do êxodo rural. Além deste
contexto, a Medicina Veterinária participa incisivamente, não apenas no bem estar
animal, mas também com um papel importantíssimo na responsabilidade social,
quando participa na garantia e segurança da saúde pública, através do seu papel
efetivo nos controles das zoonoses, além da garantia e manutenção da saúde
pública através dos trabalhos de vigilância sanitária realizados em todas as
atividades que envolvem materiais de origem animal.
Finalmente, o Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas dos
Campos
Gerais
apresenta
formação
humanística
nas
diversas
áreas
do
conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento
nas áreas do cuidar, da pesquisa e da docência. Para tanto, desenvolve atividades
de assistência embasadas no cuidado com uma visão holística ao indivíduo, família,
grupos ou comunidades, respondendo aos desafios político-econômico-sociais.
Exemplo disso são parcerias com o Serviço de Obras Sociais do Município e
empresas particulares, realizando atividades como a verificação da Pressão Arterial,
Glicemia Capilar e coleta de material para o exame de Papanicolau. No âmbito da
pesquisa, busca situações de problematizações do contexto real das Unidades
Básicas de Saúde do Município e região, em parceria com os enfermeiros,
41
estabelecendo assim uma relação entre a teoria e a prática subsidiada pelo
conhecimento científico. Quanto às atividades de docência, ministra palestras e
orientações em entidades públicas e particulares, sobre Saúde da Mulher, Práticas
de Higiene, DST e AIDS, visando o desenvolvimento de uma crescente autonomia
das pessoas e dos grupos, tendo em vista que o enfermeiro é na sua essência um
contínuo educador. Dessa forma, o Curso de Enfermagem busca atender à
responsabilidade social na comunidade na qual está inserido.
Pelo exposto, pode-se perceber as relações entre a responsabilidade social e
o processo de formação dos futuros profissionais. Quando os diferentes cursos
enfatizarem somente a competência, como destaca Marion (2001, p. 15),
esquecendo o lado ético, humano, religioso, formarão um profissional “manco” (só a
perna da competência desenvolveu-se) proporcionarão, quem sabe, um excelente
profissional, mas um péssimo homem. “É necessário um aprimoramento do
conteúdo da disciplina ética, com o objetivo de evitarmos um profissional perneta”
Em síntese, o processo de exclusão social em função das mudanças no
processo produtivo, a conscientização da função educadora das empresas e a nova
moral no mundo dos negócios para a criação e operação de organizações com fins
de produção de bens e serviços para a sociedade, conduziram ao surgimento de
novas teorias éticas da responsabilidade que poderão servir de suporte para a
discussão e solução dos problemas empresariais, dilemas e racionalizações éticas.
Essas reflexões suscitaram nos gestores das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais, intenso engajamento em projetos sociais de pesquisa e extensão,
com destaque regional e até nacional. Dentre os principais projetos podem ser
destacados:
Trote Social do Calouro Humano que consiste no atendimento às pessoas
carentes que moram no entorno social. Este projeto ganhou um prêmio nacional
concedido pela Fundação Educar, que o considerou como a melhor proposta do sul
do país e uma das cinco melhores do Brasil. Nesse sentido, tornou-se uma
referência nacional pela iniciativa de propor solidariedade como principal ingrediente
na recepção dos novos estudantes. A atividade consiste em reformar casas de
pessoas carentes no Jardim Paraíso e Vila Coronel Cláudio, áreas de entorno dos
campi das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. As equipes de acadêmicos já
42
melhoraram a qualidade de vida de mais de 100 famílias. A criatividade é um dos
critérios de avaliação. Além de trabalhos de jardinagem e pintura, os estudantes têm
a missão de conseguir todo o tipo de benefício que contribua para o aumento da
auto-estima e melhore as condições de vida das famílias selecionadas.
Horta em Casa considerada uma forma prática de aplicar os conhecimentos
dos acadêmicos do Curso de Agronomia. Em parceria com órgãos públicos, são
oferecidas mudas e sementes para as famílias e, posteriormente, são realizados
acompanhamentos a fim de orientá-las adequadamente.
Clínica Odontológica local onde os acadêmicos de Odontologia cuidam das
pessoas enquanto estudam, proporcionando atendimento odontológico àqueles que
não têm acesso a esse tipo de tratamento. É uma parceria onde todos saem
ganhando.
Escritório Jurídico é uma infra-estrutura especialmente montada para que
os acadêmicos de Direito encontrem um mecanismo de promover a cidadania. Num
país onde o acesso à justiça nem sempre é assegurado a todos os cidadãos, as
Faculdades Integradas dos Campos Gerais oferece uma ponte de serviços que,
além de ajuizar e acompanhar o mais variado número de ações, os estudantes
também prestam esclarecimentos a centenas de pessoas.
Fisioterapia
na
Escola
objetivando
evitar
problemas
posturais,
os
acadêmicos de Fisioterapia percorrem diversas escolas orientando as crianças
sobre erros cujas conseqüências só serão sentidas no futuro. Partindo do
pressuposto de que a prevenção é o melhor remédio e nada melhor que começar o
mais cedo possível, orientam as crianças até mesmo sobre a maneira correta de
carregar a mochila, postura na cadeira, entre outras ações.
Fisioterapia para Idosos, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta
Grossa, os acadêmicos auxiliam os idosos da cidade que precisam de atenção
fisioterápica. Periodicamente percorrem os asilos e associações de idosos prestando
43
atendimento e orientando idosos e funcionários a lidar com as necessidades
especiais da terceira idade.
Orientação Sexual objetivando prevenir os problemas de saúde da
população uma vez que os acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais passam a lidar cotidianamente com as necessidades humanas. Dessa forma,
buscam transmitir informações científicas a grupos de mães e de alunos em situação
de risco. Por meio de cartilhas informativas orientam sobre a importância do uso de
preservativos e de métodos contraceptivos. São medidas que interferem
positivamente na vida das pessoas.
Saúde na Praça com o objetivo de transmitir informações importantes e
garantir acesso ao diagnóstico preventivo. Nada mais prático e correto levar a
universidade, o conhecimento até quem precisa dele. Sendo assim, os melhores
locais são os espaços públicos, tornando a praça lugar de lazer e cidadania numa
área de busca por uma vida saudável.
Feira Educacional é uma maneira de mostrar a instituição para todo o seu
entorno e oferecer espaço de orientação profissional. Todos os cursos apresentam
suas características e projetos sociais à população interessada e aos alunos do
Ensino Médio. As portas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão
sempre abertas, mas, elas são escancaradas. Há ainda o Dia da Comunidade
quando são realizadas diversas apresentações artísticas e recreativas.
Selo Social, projeto da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. As Faculdades
Integradas dos Campos Gerais integram esse projeto graças à gama enorme dos
projetos
desenvolvidos.
O
projeto
é
uma
forma
de
reconhecimento
da
responsabilidade social das empresas que se preocupam com a qualidade de vida
da sociedade. A certificação é o coroamento.
CESCAGE em Revista um programa semanal com uma hora de duração
objetivando apresentar e discutir temas de interesse social e, também, divulgar as
44
ações, projetos e eventos promovidos pela instituição. Essa é a forma encontrada
para atingir a comunidade que extrapola as fronteiras acadêmicas.
Aulas no Bairro em função da estrutura que as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais dispõe aos acadêmicos é aproveitada também pela comunidade. No
contra turno os adolescentes que moram nos bairros de seu entorno têm a
oportunidade de estudar Inglês e Informática. Dessa forma, asseguram mais
chances de encontrar emprego no mercado de trabalho.
Ação Tropical desenvolvido em parceria com a Rádio Tropical FM. Durante
todo o dia são realizadas diversas atividades que visam promover o exercício da
cidadania por meio de atividades recreativas, de saúde, lazer e serviço social. Os
acadêmicos de todos os cursos participam da ação, atendendo as pessoas em suas
respectivas áreas.
Ação Popular Campos Gerais – APONG, é uma ONG conveniada com a
Faculdade de Direito objetivando capacitar o aluno com ampla formação teórica em
Direitos Humanos e Direito Contemporâneos. Por meio dela, é desenvolvido o
projeto de assistência jurídica gratuita, atendendo àqueles que necessitam de apoio
jurídico, mas não têm condições de pagar um advogado. A APONG trabalha ainda
na saúde pública, na erradicação do trabalho infantil, na prevenção do meio
ambiente, na educação de adultos, nas feiras educativas e na elaboração de
manuais, como por exemplo, o Manual do Primeiro Emprego.
2.3
IMPLICAÇÕES METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS
EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
PARA
A
2.3.1 ARTICULAÇÃO ENTRE O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
(PPI) E OS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS (PPC)
Considerando que os Projetos Pedagógicos de Curso– PPC deve dialogar
com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI incorporando seus valores, é
45
um documento de referência de todas as ações e decisões do curso. É um
documento da mesma dimensão do PPI e nele se pauta, ainda que se restrinja a um
determinado curso.
Nessa ótica, cada projeto de curso articula a especificidade da área de
conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do campo do saber,
estabelecendo, ao mesmo tempo, o espaço particular para a sua história. A
organização curricular, que prevê as ações pedagógicas do curso, elemento
fundamental de um Projeto Pedagógico é, hoje, orientada pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais. Deste modo, define a identidade formativa nos âmbitos
humano e profissional, concepções e orientações pedagógicas, matriz curricular e
estrutura acadêmica de seu funcionamento.
O Projeto Pedagógico de Curso explicita, além de uma concepção de ensino
e aprendizagem, as possibilidades e limites de execução dessa concepção. Assim,
os princípios orientadores contidos no PDI, têm por base a legislação educacional e
profissional vigentes, as condições internas da Instituição, a realidade presente na
sociedade mais restrita, regional, a realidade social mais ampla, nacional, e o
incentivo à criação de uma realidade futura almejada.
Nessa linha, os Projetos Pedagógicos específicos dos cursos ministrados
espelham os princípios orientadores do PDI, são dinâmicos, não apresentam uma
feição definitiva. Todos os Projetos Pedagógicos de Cursos são apreciados e
aprovados pelos respectivos órgãos colegiados. Isso permite o respeito às
peculiaridades de cada curso.
A sua elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e das finalidades
da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada
sobre o profissional que se quer formar e de mundo que se pretende construir. O
processo de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais foi desenvolvido por meio de reflexões referentes à
concepção de educação, de universidade, de cidadão, de conhecimento, de
currículo, da relação teoria e prática, e outros tantas indagações.
Esses questionamentos e suas respectivas reflexões são compreendidos
como processo, isto é, está em contínua construção, avaliação, re-elaboração.
Portanto, ao constituir em processo democrático de decisões, o Projeto Pedagógico
nos cursos de graduação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais representa
46
a possibilidade organizada de explicitar os anseios da comunidade acadêmica na
busca de alternativas viáveis, por meio do encadeamento de ações educativas e a
organização do trabalho pedagógico. Este processo ocorre mediante a análise da
dinâmica de cada curso. Ao buscar um rumo, uma direção, o Projeto Pedagógico na
sua globalidade tem explicitado um compromisso coletivo, filtrando e unindo, os
interesses particulares e coletivos da comunidade acadêmica.
2.3.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar e
implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a
opção por um referencial teórico que o sustente. Currículo é uma construção social
do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta
construção se efetive. Na dimensão político-pedagógica, a organização curricular
está alicerçada em eixos essenciais. Isto significa dizer que a organização curricular
busca a consonância com os seguintes aspectos:
a) Na fundamentação das ações pautadas na perspectiva dos Quatro Pilares
da Educação: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a
conviver e Aprender a Ser5;
b) Na articulação com as habilidades e competências que os acadêmicos
deverão desenvolver de forma processual e apresentar ao final do curso e
ter como paralelo, as necessidades oriundas do mercado de trabalho.
Na formação dos acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais, considera-se fundamental que a estrutura curricular possa assegurar o
conteúdo específico mínimo de habilidades e competências que caracteriza um
profissional da área, através de disciplinas e outras atividades curriculares formais.
De acordo com a missão da instituição, o objetivo não é somente se restringir a isto,
mas sim oportunizar aos graduandos um processo constante de aprimoramento
5
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI , 1999.
47
formativo de verdadeiros cidadãos, capazes de responder aos constantes desafios
impostos pela sociedade contemporânea, em consonância com as Diretrizes
Curriculares estabelecidas pelo MEC.
O perfil profissiográfico desenvolvido pelos cursos deve estar em consonância
com as exigências do atual contexto sócio-econômico e do mercado de trabalho.
2.3.3 PLANOS DE ENSINO
O Plano de Ensino constitui-se no documento que contempla a organização
da ação docente frente ao planejamento no Projeto Pedagógico do curso e legitima
o compromisso docente com o processo de aprendizagem dos acadêmicos. Aos
docentes compete elaborar os Planos de Ensino das disciplinas dos Cursos de
Graduação mediante a avaliação dos respectivos coordenadores de curso. No plano
de ensino deverão constar os dados de identificação do curso, ementa, objetivos
gerais e específicos, conteúdo, metodologia, instrumentos e critérios de avaliação,
referências básicas e complementares, conforme modelo em vigência, adotado pela
Instituição.
A nomenclatura das disciplinas, sua carga horária e ementas estão
disponibilizadas no Projeto Pedagógico do Curso. Cabe ao professor digitar e incluir
seu Plano de Ensino no Ambiente Virtual de Aprendizagem, sendo responsabilidade
do coordenador de curso avaliar e posteriormente autorizar a publicação do
documento para consulta pelos acadêmicos.
2.3.4 O PERFIL DOCENTE
A formação do corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas
atividades, no compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações, que
são realizadas no contexto do curso e da IES.
O ingresso no quadro de carreira se dá de forma transparente e tem por
objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do magistério
superior. Ocorre, portanto, através de Processo Seletivo composto de análise de
48
titulação, produção científica, aderência à disciplina e prova didática, sendo o
candidato argüido por banca examinadora exclusivamente destinada para esta
finalidade.
São requisitos para o exercício do magistério superior, nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais, ser o docente portador de diploma de graduação
correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a
disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de, possuir, no mínimo,
título de especialista, na área de conhecimento ou afim.
É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais
contam com uma política de incentivo ao aperfeiçoamento de seus professores;
existe a prática de fomento à participação de docentes em eventos de natureza
científica e o Programa de Formação Continuada, já institucionalizado.
O quadro docente compõe-se de especialistas, mestres e doutores, formados
e qualificados em Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica
e autorizadas a funcionar por órgãos competentes do Governo Federal. O perfil do
corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais reflete a correta
aderência da área de atuação com sua formação em níveis gerais, tendo em vista a
melhoria na qualidade do ensino e a ampliação das ações de pesquisa e extensão.
2.3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação dos educadores vem sendo, nos últimos anos, tema de inúmeras
discussões. Alguns pesquisadores têm centralizado as suas investigações nas
representações
sociais
referentes
aos
“bons
professores”,
“professores
competentes”, “professores reflexivos”, ou seja, educadores que em sala de aula
apresentam um fazer pedagógico coerente com concepções progressistas de
educação. Tais pesquisas, após evidenciarem os avanços no fazer docente dos
professores, têm revelado também, a dicotomia existente entre a teoria defendida e
a prática dos profissionais da educação.
O histórico da educação escolar no viés da formação continuada demonstra
que inicialmente contentava-se em “reciclar” o educador, oferecendo cursos rápidos
e descontextualizados, acrescidos de palestras e encontros esporádicos superficiais.
49
Em outro momento histórico e de acordo com outras concepções, objetivou – se
“treinar” o educador, tendo como eixo a modelagem de comportamentos para o
desempenho de ações mecânicas. Ao professor era atribuída a tarefa de fazer e não
de pensar, impondo-se modelos, receitas e técnicas do fazer pedagógico.
É preciso respeitar os professores como pessoas, seres incompletos e
eternos aprendizes, que a partir de uma formação contextualizada buscam
transformar-se, entender o grupo no qual estão inseridos e re-significar as suas
práticas pedagógicas.
O objetivo central da formação continuada é desenvolver o professor
pesquisador/reflexivo. Não um pesquisador obcecado pela academia ou pela
cientificidade, mas um profissional que tem, primeiramente, uma atitude cotidiana de
reflexão da sua prática, que busca compreender os processos de aprendizagem e
desenvolvimento de seus alunos e que vai construindo autonomia na interpretação
da realidade e dos saberes presentes no seu fazer pedagógico.
Busca-se, portanto, competência pedagógica surgida a partir da reflexão na e
sobre a prática, num movimento de ação-reflexão-ação que caminha para uma
menor dicotomia teoria/prática, entendendo que entre uma determinada teoria que
se quer assumir e a prática que se quer re-significar existe a teoria do professor,
construída a partir das indagações das ações, e das concepções de mundo,
sociedade, educação e ser humano.
Considerando a concepção exposta, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais
oportunizam ao seu corpo docente, diversas e diferentes oportunidades de repensar
e refletir sua prática docente, assim os procedimentos.
SEMANA PEDAGÓGICA
Objetivo: Promover reflexões a partir de temas propostos pela coordenação
superior, percebidas como pertinentes a serem discutidas pelo corpo docente d pela
coordenação dos cursos. Os temas são levantados pelos coordenadores junto aos
professores no decorrer do ano letivo.
Periodicidade: Início de cada semestre
50
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Objetivo: Discutir questões relativas ao curso propondo encaminhamentos
pedagógicos e promovendo análises no que diz respeito ao aprimoramento do
curso.
Periodicidade: Mensais
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Objetivo: Caracteriza-se como uma assessoria tática pedagógica às ações de
acompanhamento ao desempenho dos docentes.
Periodicidade: Diariamente, conforme as necessidades encontradas.
FORMAÇÃO DE COORDENADORES
Objetivo:
Visa
discussões,
estudos,
participação
em
eventos
como:
congressos,encontros e simpósios promovidos pelo INEP e outros órgãos, que
oportunizam a reflexão do papel do coordenador na melhoria pedagógica, filosófica
e nos aspectos legais no âmbito de seu curso.
Periodicidade: Semanal e periodicamente conforme a participação em eventos
programados.
CURSOS REALIZADOS NA ÁREA DE PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS.
Objetivo: Proporcionar subsídios aos docentes no que diz respeito aos acadêmicos
portadores de necessidades especiais.
Periodicidade: Semestralmente
ESTUDOS NAS ÁREAS DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO MONOGRÁFICAPROJETO DE PESQUISA
Objetivo: Oferecer espaço de discussão e reflexão no que diz respeito as dúvidas
dos docentes e encaminhamento metodológico das pesquisas realizadas no
CESCAGE.
Periodicidade: Quinzenalmente durante todo o ano letivo.
51
PROJETO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INGRESSANTES.
Objetivo: Promover a inserção dos docentes recém contratados na dinâmica do
CESCAGE em relação à sua missão, diretrizes administrativas, seus pressupostos
político-pedagógicos e humanos
Periodicidade: Em implantação.
PROJETO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR
Objetivo: Estimular processos de reflexão que capacitem o docente à um processo
de desenvolvimento de estruturas de conhecimento gerando condições de
enfrentamento de sua própria prática, promover investigações a partir de seus
problemas cotidianos, provocar a produção acadêmica através de problematizações
de sua própria prática
Periodicidade: Em implantação.
2.3.6 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Na implementação da prática pedagógica atual, temos como pressuposto de
que a Avaliação do Desempenho deva funcionar de modo que possibilite ao
acadêmico acompanhar seu processo de aprendizagem, percebendo com clareza
onde está progredindo e em quais aspectos encontram estacionado, sobretudo,
evidenciando em que direção pode, e deve avançar.
Isso significa que o aluno se torne mais consciente do processo de
aprendizagem e de como controlá-lo, avaliando e reconhecendo suas possibilidades
e dificuldades na resolução de um problema. A efetivação desse modo de agir,
caminha em direção à avaliação formativa. Nessa lógica, a avaliação constitui-se
como um processo contínuo que é realizado a cada uma das atividades acadêmicas
a partir das características concretas que cada uma possui; de cada situação; de
cada proposta.
No processo avaliativo formativo, desde o início da aprendizagem o professor
observará e registrará as suas impressões, orientando e indicando ajustes e
possibilidades de melhoria do trabalho que os alunos desenvolvem, mas não realiza
52
um registro de notas. É difícil estabelecer uma média de aprendizagem e verificar
com certeza que habilidades e domínios de aprendizagem foram empregados pelos
alunos. A avaliação, nesse caso, é determinada pelo conjunto do trabalho e não pela
soma das partes (ROMANOWSKI et all, 2003, p.127).
Portanto, para que a avaliação seja formativa de fato, deve favorecer ao
acadêmico ter uma consciência clara de si mesmo frente ao seu processo de
aprendizagem. É necessário que o aluno, com a ajuda do professor ao avaliá-lo,
tenha clareza de suas próprias dificuldades e de seus recursos, ou seja, que possa
conhecer-se.
Outro aspecto relevante é que numa concepção formativa da avaliação não
se trata apenas de avaliar o nível de aprendizagem dos acadêmicos. O professor
deve avaliar, também, o próprio processo de ensino e a atividade de que realiza em
aula. A partir desse novo paradigma de avaliação, novas ações metodológicas
passam a ser empreendidas na prática pedagógica e, conseqüentemente, no
processo avaliativo. Desse modo, faz-se necessário ter clareza quanto às
concepções e práticas avaliativas presentes no contexto pedagógico dos cursos, ou
seja:
a) O que significa avaliar?
b) O que avaliar?
c) Como avaliar?
d) Que instrumentos e critérios de avaliação selecionar?
Alicerçado na LDB 94/96, cada colegiado de curso construiu o seu Contrato
Didático. Esse documento tem por objetivo orientar o processo avaliativo do curso,
no qual constam os aspectos essenciais para a realização de um processo avaliativo
justo e coerente pautado nas tendências e abordagens teóricas atuais sobre a
avaliação da aprendizagem, bem como na missão institucional.
2.3.7 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
O papel da educação é a formação de um profissional que pense e estimule
as suas faculdades, que crie oportunidades de utilizar os seus talentos, respeitando
53
os diversos modos de aprender e expressar. Em suma, a aprendizagem inteligente e
útil ao cidadão não se restringe ao cognitivo. Vai, além disso. Pretende que os
estudantes sejam capazes de tornar esse conhecimento produtivo, o que exigirá
deles uma habilidade de transformar em ação aquilo que aprendem, e essa ação
ganhará uma dimensão social importante na medida em que for compartilhada com
outros. Nesse sentido, o que se pretende é expandir os objetivos educacionais para
além das instituições sociais, colocando-as sobre bases totalmente novas.
Com base nas diretrizes curriculares e nos princípios estabelecidos na Lei n°
11.788 de 25 de setembro de 2008, os cursos prevêem em seus Projetos
Pedagógicos
estágios
obrigatórios
e
não-obrigatórios,
que
pressupõem
planejamento, acompanhamento, supervisão, avaliação e validação por parte da
Instituição e das unidades concedentes. Os estágios não-obrigatórios apresentam
uma demanda do mercado de trabalho, e os obrigatórios, apresentam-se com uma
demanda da própria Instituição, que deles necessita para integralizar o currículo de
seus acadêmicos.
Os cursos superiores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no que
se refere à relação teoria/prática, fórmula a concepção de Prática e Estágio
Supervisionado, uma vez que requer inovações quanto aos modos tradicionais que a
colocavam no final dos cursos e como aplicadora dos conteúdos tratados
previamente pelas disciplinas básicas. Requer, também, uma prática que vá além do
ambiente de sala de aula.
Com base na Lei N° 11.788 de 25 de setembro de 2008, em seu Artigo 1º.
entende-se que o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos.
O Estágio Supervisionado, como um componente obrigatório da organização
curricular e uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e com as
atividades de trabalho acadêmico, é, pois um modo especial de atividade de
capacitação em serviço, momento em que o futuro profissional testa suas
competências por um determinado período.
54
No intuito de adequar a atividade de estágio curricular obrigatório e não
obrigatório às Diretrizes Nacionais e à legislação em vigor, os colegiados dos cursos
vêm trabalhando na atualização constante dos seus regulamentos, que servem
como base para o desenvolvimento desta atividade em cada curso de graduação,
respeitado as suas especificidades.
2.3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Compreende-se que as atividades complementares são componentes
curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, como as adquiridas fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do
trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, iniciação científica e
monitoria.
As atividades complementares devem possibilitar ao educando alargar o seu
currículo com experimentos e vivências acadêmicos, internos ou externos ao curso.
Este componente curricular obrigatório pode ser oferecido de forma seriada, em
todos ou em alguns períodos letivos, ou ao longo do curso, de forma planejada pelo
colegiado de cada curso, sendo a integralização de sua carga horária obrigatória
para a obtenção do diploma de graduando.
As atividades complementares devem ser desenvolvidas a partir de normas
específicas, aprovados pelo órgão próprio de cada IES, de acordo com o estatuto,
regimento geral ou regimento, com a carga horária total definida na matriz curricular
de cada curso.
Nos PPCs de graduação oferecidos pelas Faculdades Integradas dos
Campos Gerais, incluem-se atividades de caráter científico, cultural e acadêmico
articulando-se com e o enriquecendo o processo formativo como um todo.
Seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos,
estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunitário,
produções coletivas, monitorias, resoluções de situações-problema, projetos de
ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino,
55
relatórios de pesquisas são modalidades, entre outras, desse processo formativo.
Importante salientar que tais atividades devem contar com a orientação docente e
estar integradas ao proposto no projeto pedagógico do curso.
Os acadêmicos recebem certificados para a comprovação das atividades
devidamente preenchidos conforme o regulamento do curso.
2.3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
O Trabalho de Conclusão de curso (TCC) é obrigatório quando exigido nas
diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC. Cada IES pode, contudo, inserir
no currículo de qualquer de seus cursos de graduação a referida atividade como
obrigatória e indispensável à obtenção de diploma.
Pode ser desenvolvido sob diversas formas: monografia, estudos de caso,
projeto
experimental
e
trabalhos
acadêmico-científicos
diversos.
Será
obrigatoriamente individual quando exigido nas diretrizes curriculares nacionais,
fixadas pelo MEC. Quando não houver essa exigência, poderá ser realizado em
grupo. Não há nenhuma norma, expedida pelo MEC, estabelecendo as regras para
TCC ou similar. Cada IES tem autonomia de fixar as normas próprias, obedecidas as
diretrizes curriculares nacionais.
No Regulamento Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais sobre
a disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso – TCC” é compreendida como
atividade curricular obrigatória nos Cursos de Graduação do Centro de Ensino
Superior dos Campos Geral - CESCAGE.
A disciplina TCC consiste na elaboração de trabalho final de graduação,
abordando temas relacionados às disciplinas profissionalizantes do Curso, a ser
elaborado pelo acadêmico em forma de monografia, sob a orientação de um
professor e aprovado por uma Banca Examinadora. Em cada semestre em que a
disciplina de TCC for oferecida, o acadêmico será avaliado e receberá uma nota,
observadas as normas da Instituição quanto à nota mínima para aprovação.
O TCC além da finalidade regimental de integralizar o currículo pleno do
Curso tem como objetivos gerais: dinamizar as atividades acadêmicas; estimular a
iniciação científica; desenvolver atividades de pesquisa e extensão; demonstrar a
56
habilidade adquirida durante o Curso; aprimorar a capacidade de interpretação e
crítica bibliográfica.
2.3.10 MONITORIA ACADÊMICA
As atividades de Monitoria Acadêmica em disciplinas de graduação das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como objetivos favorecer a
participação dos alunos na execução de projetos de ensino e na vida acadêmica,
incentivar a melhoria do processo ensino-aprendizagem, promovendo a cooperação
acadêmica entre alunos e professores, minimizar os índices de reprovação, evasão
e falta de motivação nas disciplinas, proporcionar melhoria na qualidade do ensino,
bem como oferecer ao aluno experiência nas atividades técnicas, didáticas e
científicas em determinadas disciplinas.
As atividades de Monitoria são desenvolvidas durante o semestre letivo
regular, com carga horária equivalente à da disciplina em que se realiza a monitoria,
sob a supervisão permanente do professor responsável pela disciplina. A função de
monitor acadêmico não se configura em atividade remunerada e não gera vínculo
empregatício com a instituição e não isenta o acadêmico das atividades regulares do
seu curso.
O acadêmico interessado em desenvolver atividades de monitoria deverá
inscrever-se junto à Secretaria Acadêmica através de protocolo, dentro dos prazos
fixados em edital.
57
III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
3.1
E
DESENVOLVIMENTO
DA
CURSOS DE GRADUAÇÃO
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais vêm atuando no campo do
ensino superior há nove anos, nas áreas da Ciências da Saúde, Ciências Sociais
Aplicadas, Ciências Agrárias, Engenharia e Superiores de Tecnologia.
A oferta de cursos de Graduação encontra-se detalhada no quadro abaixo:
Diploma
Conferido
Turno
Vagas anuais
Administração
Bacharel
Noturno
300
Agronomia
Bacharel
Integral
60
Agronomia
Bacharel
Noturno
60
Direito
Bacharel
Matutino
100
Noturno
140
Curso
Enfermagem
Engenharia Elétrica
Bacharel
Licenciatura Plena
Diurno
100
Noturno
100
Bacharel
Noturno
100
Matutino
Farmácia
Bacharel
Vespertino
50
Noturno
50
Fisioterapia
Bacharel
Matutino
100
Medicina Veterinária
Bacharel
Integral
100
Matutino
Nutrição
Bacharel
Vespertino
100
Noturno
50
Odontologia
Bacharel
Integral
120
Zootecnia6
Bacharel
Integral
120
6
O Curso de Zootecnia em processo de extinção.
58
Tecnologia em Construção de
Edifícios
Tecnólogo
Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnólogo
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnólogo
Tecnologia em Produção
Moveleira
Tecnólogo
Tecnologia em Produção
Publicitária
Tecnólogo
Matutino
150
Noturno
150
Matutino
50
Noturno
50
Noturno
100
Matutino
75
Noturno
75
Noturno
100
QUADRO 09 – Cursos autorizados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
Quanto ao reconhecimento dos cursos, há que se ressaltar que todos os
cursos autorizados há mais de três anos já foram reconhecidos, entre eles estão:
Administração,
Direito,
Enfermagem,
Agronomia,
Fisioterapia,
Odontologia,
Farmácia, Nutrição e Medicina Veterinária. Note-se que os nove cursos citados
apresentaram avaliação positiva no ato de reconhecimento, tendo assim as
Faculdades Integradas dos Campos Gerais condições adequadas referentes ao
pré-requisito ‘reconhecimento de curso’ para pleitear o credenciamento de Centro
Universitário, conforme previsto no plano de expansão constante deste PDI.
Atualmente os cursos de Direito e Administração estão em processo de Renovação
de Reconhecimento.
CURSO ADMINISTRAÇÃO
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 966 de 17/05/2001
PUBLICAÇÃO:
DOU de 22/05/2001
RECONHECIMENTO:
Portaria nº. 876 de 10/04/2006
DOU de 11/04/2006
PUBLICAÇÃO:
CURSO AGRONOMIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 204 de 25/01/2002
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
DOU de 29/01/2002
Portaria nº. 3827 de 08/11/2005
DOU de 09/11/2005
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:
Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008
RECONHECIMENTO:
59
PUBLICAÇÃO:
14 novembro de 2008
CURSO AGRONOMIA DIREITO
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 1426 de 01/10/1999
PUBLICAÇÃO:
DOU de 04/10/1999
Portaria nº. 2688 de 02/09/2004
DOU de 03/09/2004
RECONHECIMENTO:
PUBLICAÇÃO:
CURSO ENFERMAGEM
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 701 de 26/05/2000
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
DOU de 30/05/2000
Portaria nº. 2801 de 17/08/2005
DOU de 18/08/2005
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:
Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008
PUBLICAÇÃO:
14 de novembro de 2008
RECONHECIMENTO:
CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 854 de 02/10/2007
PUBLICAÇÃO:
DOU de 03/10/2007
CURSO FARMÁCIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 2.579 de 24/08/2004
PUBLICAÇÃO:
DOU de 26/08/2004
Processo sistema E-MEC - nº 20073423
RECONHECIMENTO:
CURSO FISIOTERAPIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 101 de 16/01/2002
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
DOU de 18/01/2002
Portaria nº. 3838 de 08/11/2005
DOU de 09/11/2005
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:
Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008
PUBLICAÇÃO:
14 de novembro de 2008
RECONHECIMENTO:
60
CURSO MEDICINA VETERINARIA
AUTORIZAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
RECONHECIMENTO:
PUBLICAÇÃO:
Portaria nº. 3870 de 10/11/2005
DOU de 11/11/2005
Portaria No.165 de 03/02/2009
DOU de 06/02/2009
CURSO NUTRIÇÃO
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 2.578 de 24/08/2004
PUBLICAÇÃO:
DOU de 26/08/2004
Processo sistema E-MEC - nº 20073428
RECONHECIMENTO:
CURSO ODONTOLOGIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 1126 de 11/06/2001
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
DOU de 13/06/2001
Portaria nº. 1467 de 15/08/2006
DOU de 16/08/2006
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:
Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008
PUBLICAÇÃO:
14 de novembro de 2008
RECONHECIMENTO:
CURSO ZOOTECNIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 205 de 25/01/2002
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:
DOU de 29/01/2002
Portaria nº. 3.839 de 08/11/2005
DOU de 09/11/2005
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:
Em processo e-MEC: - Nº 20077739
RECONHECIMENTO:
CURSO TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 530 de 19/10/2007
PUBLICAÇÃO:
DOU de 22/10/2007
CURSO TÉCNICO DE GESTÃO AMBIENTAL
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 548 de 08/11/2007
PUBLICAÇÃO:
DOU de 09/11/2007
61
CURSO TÉCNICO DE GESTÃO FINANCEIRA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 32 de 30/01/2008
PUBLICAÇÃO:
DOU de 31/01/2008
CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO MOVELEIRA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 190 de 29/04/2008
PUBLICAÇÃO:
DOU de 30/04/2008
CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA
AUTORIZAÇÃO:
Portaria nº. 32 de 30/01/2008
PUBLICAÇÃO:
DOU de 31/01/2008
3.2
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU
A oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais, encontra-se detalhada na tabela abaixo:
CURSO
ANO DE
INÍCIO
Nº. DE ACADÊMICOS
2006
2007
2008
Nº. DE DOCENTES
TOTAL
IES
FORA
DA IES
TOTAL
Direito Empresarial
Contemporâneo
2006
10
10
06
14
20
Agronegócio
2006
20
20
09
04
13
Implantodontia
2006
12
24
04
08
12
Saúde da Família
2006
35
28
09
06
15
Saúde da Família
2007
33
29
12
05
17
Direito Processual Civil
2007
17
17
06
09
15
Gestão Empresarial
2007
20
15
11
10
21
Direito Processual Civil
2008
13
08
10
05
15
Agronegócio
2008
10
10
09
04
13
Gestão Ambiental
2008
11
10
05
11
16
Ortopedia
2008
13
13
05
10
15
Ortodontia
2008
12
12
07
05
12
Prótese Fixa e Removível
2008
12
12
07
04
11
12
TABELA 07- Oferta dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu de 2006 a 2008 nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais
IV. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
A qualidade dos profissionais que compõem o corpo docente e o corpo
técnico-administrativo constitui fator decisivo na excelência das ações de oferta de
ensino superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no compromisso
com o desenvolvimento e ampliação das atividades da instituição, que são
realizadas no contexto de cada curso e nos programas institucionais.
Os
docentes
e
colaboradores
das
Faculdades
são
criteriosamente
selecionados para o exercício das atividades diretamente ligadas ao ensino, à
pesquisa, à extensão e à administração institucional.
Nas seções a seguir, descreve-se a caracterização desses, bem como as
políticas de seleção e contratação e os planos de carreira em vigor.
4.1
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O quadro docente compõe-se de profissionais formados e qualificados em
Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica e autorizadas a
funcionar por órgãos competentes do governo federal. Também é formado por
professores que atuam no mercado de trabalho, possibilitando uma integração mais
direta entre a academia e a realidade do mercado.
A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à titulação.
TITULAÇÃO
Nº DE DOCENTES
PERCENTUAL
Doutor
22
8,9
Mestre
107
43,3
Especialista
104
42,2
Graduado
14
5,6
247
100
TOTAL
TABELA 08 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação
O quadro docente compõe-se atualmente de doutores (8,9%), mestres
(43,3%), especialistas (42,2%) e graduados (5,6%). Destacamos que 52,2% dos
professores apresentam titulação em nível de mestrado e doutorado, ou seja, o
índice de titulados está acima do exigido pela legislação educacional em vigor.
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais adotam, como política para
gestão de recursos humanos, selecionar professores titulados em nível de
especialização, mestrado e doutorado, e que demonstrem compromisso com a
missão e valores da instituição. Para o cumprimento desta diretriz, instituiu a Portaria
Direção Geral No. 09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos
de seleção e contratação de docentes.
A médio prazo pretende-se minimizar o percentual de docentes apenas
graduados, ficando como meta estipulado, para estes casos, preferencialmente, não
termos mais profissionais com apenas esta titulação. Em relação às outras
titulações, as Faculdades buscarão melhorar os percentuais até 2011, para no
mínimo: 15% de doutores, 38% de mestres e 46% de especialistas, conforme
TABELA a ser apresentada adiante.
4.2
EXPERIÊNCIA NO
MAGISTÉRIO
SUPERIOR
E
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA DO CORPO DOCENTE
O quadro de docentes compõe-se de professores com experiência no
magistério superior e experiência não acadêmica, ou seja, que atuam no mercado de
trabalho, possibilitando uma integração mais rápida entre a academia e a realidade
do mercado.
A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à
experiência no magistério superior.
EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR
Nº DE DOCENTES
PERCENTUAL
Sem experiência
23
9,3
De 1 a 4 anos
88
35,6
De 5 a 9 anos
110
44,5
Acima de 10 anos
26
10,5
247
100
TOTAL
TABELA 09 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no
Magistério Superior
64
A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à
experiência no magistério superior nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais:
EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR NA IES
Nº DE DOCENTES
PERCENTUAL
Menos de 1 ano na IES
30
12,1
De 1 a 4 anos
91
36,8
De 5 a 9 anos
126
51,1
247
100%
TOTAL
TABELA 10 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no
magistério superior na própria Instituição
Quanto ao tempo de exercício profissional fora do magistério superior na área
de formação, o corpo docente apresenta o seguinte perfil:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO
NA ÁREA DE FORMAÇÃO
Sem experiência
Nº DE DOCENTES
PERCENTUAL
30
12,1
De 1 a 4 anos
41
16,6
De 5 a 9 anos
60
24,3
Acima de 10 anos
116
46,9
247
100
TOTAL
TABELA 11 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência
profissional fora do magistério, na área de formação
Em relação à experiência profissional, pretende-se diminuir o percentual de
docentes com pouca experiência no ensino superior (atualmente 46,3 % encontramse nesta condição, com menos de 4 anos). Este fator decorre da recente abertura de
cursos superiores em algumas áreas até então não ofertadas na região, havendo a
necessidade de profissionais com pouca experiência na docência acadêmica para
atender à demanda enquanto ocorre a consolidação da área.
Quanto à experiência profissional não acadêmica, as Faculdades apresentam
atualmente um percentual elevado de profissionais experientes, sendo 72,5% com
mais de 5 anos. O percentual de 27,5% sem experiência é uma decorrência dos
65
docentes vindos da formação acadêmica – mestrado e doutorado – diretamente para
trabalhar no ensino superior.
A Instituição buscará melhorar os percentuais até 2011, para no mínimo:
experiência profissional acadêmica com mais de 5 anos: 50%; experiência
profissional não acadêmica: manter nos atuais 70%, considerando que os
profissionais com pouca experiência, em ambos os casos, sejam provenientes de
programas de mestrado ou doutorado.
4.3
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Os processos seletivos de docentes acontecem de forma transparente e têm
por objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do
magistério superior. Ocorre através de Processo Seletivo Externo ou Interno,
composto de análise de titulação, aderência à disciplina e banca examinadora,
exclusivamente destinada para esta finalidade, conforme Portaria Direção Geral Nº.
09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos de seleção e
contratação de docentes.
São requisitos para o exercício do magistério superior nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais: ser o docente portador de diploma de graduação
correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a
disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de possuir, no mínimo, título
de especialista, apto ao magistério superior, na área de conhecimento ou afim.
4.4
POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais consideram a qualificação do
pessoal docente alicerce imprescindível da qualidade do ensino. Por isso, a
definição da política de qualidade da Instituição como prestadora de serviços de
educação superior passa necessária e prioritariamente pela qualificação de seu
corpo docente.
Neste sentido, anualmente são definidos programas de qualificação até
chegar a uma relação professor/qualificação considerada ótima para a formação
acadêmica dos nossos discentes.
66
As ações para a qualificação dos profissionais do ensino baseiam-se nas
seguintes diretrizes:
a) Incentivo à realização de cursos de pós-graduação;
b) Desenvolvimento de ações de formação continuada e eventos, na
Instituição, com o objetivo de atualização dos professores;
c) Apoio à participação em eventos externos;
d) Incentivo à publicação de pesquisas, livros, revistas e artigos;
e) Apoio à produção de pesquisa, atuando enquanto pesquisador e
orientador de iniciação científica.
Os programas de qualificação docente são contemplados no Programa de
Formação Continuada das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, e em
projetos anuais estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas
indicações do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE e da Comissão
Própria de Avaliação - CPA, a partir das necessidades detectadas pelas aplicações
periódicas de instrumentos de avaliação.
O programa tem por objetivos o desenvolvimento do professor como pessoa,
como profissional e como cidadão e a atualização e aprofundamento das temáticas
educacionais, promovendo um processo constante de auto-avaliação que oriente a
construção contínua do conhecimento pedagógico.
É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais
também buscam aplicar uma política de incentivo à formação continuada de seus
professores na busca da elevação da titulação, seja em cursos de Sricto Sensu
(Mestrado ou Doutorado), seja em cursos de Lato Sensu (Especialização)
promovidos inclusive internamente. Ainda dentro da política de Formação
Continuada, também existe a prática de fomento à participação de docentes em
eventos de natureza científica.
4.5
PLANO DE CARREIRA DOCENTE E REGIME DE TRABALHO DO CORPO
DOCENTE
O Plano de Carreira dos Docentes está em processo de revisão e, uma das
metas institucionais é a implantação do novo modelo no decorrer de 2009, após
67
reuniões com os docentes para divulgação e organização de acordo coletivo,
conforme previsto nas metas institucionais deste PDI.
O corpo docente será formado por todos os professores que exercerem, na
Faculdade, atividades
de
ensino, pesquisa
e
extensão,
contratados pela
Mantenedora nos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, do Plano de
Carreira Docente, dos acordos ou convenções coletivas de trabalho na base
territorial.
O Plano de Carreira Docente regulamenta os objetivos, a classificação e
fixação dos cargos, o ingresso e critérios de promoção, a acumulação de cargos, o
afastamento e a substituição, o regime de trabalho e remuneração, as competências,
os direitos e vantagens, os deveres e a dispensa dos professores.
A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa
conduta pública e privada são condições fundamentais para o ingresso e
permanência no magistério superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.
O pessoal docente estará sujeito à prestação de serviços semanais, dentro
dos seguintes regimes:
I - Regime de Tempo Integral – TI:
Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição,
nelas reservado pelo menos 50% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de
extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos;
II - Regime de Tempo Parcial – TP:
Docentes contratados com 12 ou mais horas de trabalho na mesma instituição, nelas
reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de
extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos;
III - Regime Horista – TH:
Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula,
independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadre nos outros
regimes de trabalho acima definidos.
As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino serão
distribuídas em preparo de aulas, assistência aos acadêmicos, preparação e
correção de provas e exames, desenvolvimento de pesquisa e orientação à iniciação
68
científica, atividades administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação
em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e
extensão, conforme a necessidade da Instituição.
4.7
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O corpo técnico-administrativo compõe-se de profissionais que têm desde o
ensino fundamental até a titulação de doutor, conforme a função ocupada e a
exigência do cargo.
O perfil atual do corpo técnico-administrativo com relação à titulação assim de
apresenta:
TITULAÇÃO
Nº
%
Doutor
5
2,6
Mestre
13
6,8
Especialista
10
5,1
Graduado completo
20
10,5
Graduado incompleto
24
12,4
Médio completo
55
28,5
Médio incompleto
17
8,8
5ª a 8ª do Fundamental completo
20
10,4
5ª a 8ª do Fundamental incompleto
14
7,2
1ª a 4ª do Fundamental completo
15
7,7
1ª a 4ª do Fundamental incompleto
0
0
193
100
TOTAL
TABELA 14 – Corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à
titulação em 2008
O ingresso no quadro técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais se dá de forma transparente e tem por objetivo selecionar os
profissionais mais adequados para o exercício em cada cargo, conforme descrição
das atividades e perfil pré-estabelecido para a função. Ocorre através de Processo
Seletivo Externo ou Interno, composto de análise de titulação, aderência à função e
69
entrevista, exclusivamente destinada para esta finalidade. Todo processo é
desenvolvido pelo Departamento de Recursos Humanos e acompanhado pelo
responsável pelo setor solicitante.
4.8
POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais considera a qualificação do
pessoal técnico-administrativo o alicerce imprescindível da qualidade dos serviços
prestados. Portanto, a definição da política de qualidade da Instituição como
prestadora de serviços de educação superior passa necessariamente pela
qualificação de seu corpo técnico-administrativo.
Para isso são anualmente definidos programas de qualificação a serem
gerenciados pelo setor de Recursos Humanos, com base nas necessidades
existentes nos diferentes setores técnico-administrativos.
As ações para a qualificação dos profissionais basear-se-ão nas seguintes
diretrizes:
a) Incentivo à realização de cursos;
b) Desenvolvimento de ações e eventos, na instituição, com o objetivo de
atualização dos funcionários;
c) Apoio à participação em eventos externos;
d) Bolsas de estudos para ensino superior e pós-graduação lato sensu nos
cursos da IES para funcionários e respectivos filhos.
Os programas de qualificação docente são contemplados em projetos anuais
estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas indicações do
Conselho Superior de Administração e da Comissão Própria de Avaliação - CPA, a
partir das necessidades detectadas pelas aplicações de instrumentos de avaliação.
É importante salientar que as Faculdades também contam com uma política
de incentivo à formação continuada de seus funcionários, seja em cursos de ensino
básico (Fundamental e Médio), graduação ou em cursos de Lato Sensu
(Especialização) da própria IES.
70
4.9
PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO DO CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO
O Plano de Carreira para o Corpo Técnico-administrativo está em
desenvolvimento e a implantação encontra-se como uma das metas institucionais
para o período de vigência deste PDI. Está sendo feito o estudo de viabilidade para
a implantação, sendo que os trabalhos já tiveram seu início em Junho de 2008 com
o início da descrição dos cargos pelo setor de Recursos Humanos.
A tabela abaixo apresenta o cronograma de expansão do corpo técnicoadministrativo, considerando o período de vigência deste PDI:
TITULAÇÃO
2008
%
2011
%
Doutor
5
2,6
6
3,0
Mestre
13
6,8
15
7,4
Especialista
10
5,1
12
6,0
Graduado completo
20
10,5
24
12,0
Graduado incompleto
24
12,4
24
12,0
Médio completo
55
28,5
56
28,3
Médio incompleto
17
8,8
20
10,1
5ª a 8ª do Fundamental completo
20
10,4
16
8,1
5ª a 8ª do Fundamental incompleto
14
7,2
16
8,1
1ª a 4ª do Fundamental completo
15
7,7
10
5,0
1ª a 4ª do Fundamental incompleto
0
0
0
0
193
100
199
100
TOTAL
TABELA 15 – Projeção de evolução do corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais quanto à titulação até 2011
71
V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS
CAMPOS GERAIS
5.1
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO
A estrutura organizacional e administrativa das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais divide-se em duas instâncias de deliberação: área administrativa,
representada pelo Conselho Superior de Administração - CSA, e área acadêmica e
pedagógica, representada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE.
Nas duas instâncias deliberativas, compostas com base no princípio da
representatividade, está prevista a participação de dirigentes, docentes (através dos
coordenadores dos cursos e representantes do corpo docente), bem como por
representantes de discentes dos cursos. Nesta lógica, também são compostos os
Colegiados de curso, com representantes do corpo docente e discente, sendo que,
da administração básica à superior existe possibilidade de trânsito de informações,
dos anseios e sugestões do corpo docente e discente das Faculdades, bem como o
retorno para a base das discussões e deliberações havidas no CAS, CONSEPE e
mesmo nos colegiados de curso.
Ao estruturar sua administração desta forma, as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais buscam vivenciar na prática o que é defendido em sua filosofia
institucional e nas políticas de gestão, ou seja, a valorização dos profissionais que
atuam na instituição, do seu corpo de profissionais e corpo discente, a valorização
da democracia e do diálogo como estilo de gestão e como dimensões norteadoras
do modo de ser e de fazer educação superior.
A seguir, descrevem-se os órgãos deliberativos e executivos da instituição e
respectivas funções.
A) ÁREA ADMINISTRATIVA:
De caráter Deliberativo: Conselho Superior de Administração – CSA
De caráter Executivo: Direção Geral; Assessorias Administrativas.
De caráter Consultivo: Colegiado de Coordenadores
De caráter Suplementar: Comissão do Processo Seletivo; Comissão do PDI;
Comissão de Ética; Comissão Disciplinar; Comissão Própria de Avaliação;
72
Assessoria Jurídica; Assessoria de Legislação Educacional; Tecnologia da
Informação; Marketing e Imprensa; Financeiro; Patrimônio; Recursos Humanos;
B) ÁREA ACADÊMICA E PEDAGÓGICA:
De caráter Deliberativo: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE
De caráter Consultivo: Colegiados de Curso; Conselho de Extensão e Pesquisa;
Colegiado da Pós-graduação; Conselhos Editorias.
De caráter Executivo: Coordenações Superiores, Coordenação de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão e Coordenações de Curso.
De caráter Suplementar: Secretaria Acadêmica; Biblioteca; Setor de Atendimento
ao Estudante; Comissão Própria de Avaliação; Assessoria Jurídica; Assessoria de
Legislação Educacional.
O Regimento Interno do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais
descreve o que constitui e caracteriza cada um dos órgãos da administração e da
gestão acadêmica, bem como determina as suas funções e competências. A
primeira versão do regimento foi aprovada pela Portaria do MEC nº. 3197, publicado
no DOU em 12 de dezembro de 2002. Atualmente uma nova versão foi revisada e
ampliada, com base nas necessidades deste novo PDI e está sendo encaminhada
ao Ministério da Educação juntamente com o processo de recredenciamento
institucional para análise e aprovação.
5.2
ÓRGÃOS COLEGIADOS DAS FACULDADES INTEGRADAS
CAMPOS GERAIS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
DOS
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem sete órgãos
Colegiados com funções consultivas e deliberativas em sua estrutura organizacional,
são eles: Conselho Superior de Administração, Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão; Colegiado de Coordenadores; Colegiados de Curso; Colegiado da Pósgraduação; Conselho Editorial; Comitê de Ética em Pesquisa.
73
5.2.1 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho Superior, órgão superior deliberativo em matéria administrativa,
didático-científica e disciplinar constituído pelo Diretor Geral, seu Presidente; por 1
(um) representante da Mantenedora, por ela indicado; por 1 (um) representante do
corpo docente; por 1 (um) representante do corpo discente; por 1 (um) representante
do corpo técnico-administrativo; por 1 (um) representante da comunidade; pelos
Coordenadores de curso; e pelos Coordenadores Gerais.
O conselho Superior reúne-se no início e final de cada semestre e,
extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de 1/3 (um
terço) dos seus membros, sendo lavrado ata das reuniões e Resoluções Normativas
de suas decisões.
Compete ao Conselho Superior de Administração das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais:
I.
Aprovar, na sua instância, o Regimento Unificado das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais, com seus respectivos anexos e
alterações, submetendo-o à aprovação dos órgãos competentes do
sistema federal de ensino;
II.
Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos
cursos da Instituição;
III.
Aprovar o plano de atividades e a proposta orçamentária da Instituição,
elaborados pela Controladoria e Finanças;
IV.
Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou
extinção de cursos de graduação, pós-graduação, sequenciais e de
extensão, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua
aplicabilidade, na forma da lei;
V.
Apurar responsabilidades do Diretor Geral, dos Coordenadores Gerais,
dos Coordenadores de Núcleos e de Cursos, quando, por omissão ou
tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação
do ensino ou deste Regimento;
VI.
Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em
matéria didático-científica e disciplinar;
VII.
Apreciar os relatórios da Diretoria Geral;
74
VIII.
Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades
acadêmicas desenvolvidas pela Instituição;
IX.
Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
X.
Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva e individual;
XI.
Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Instituição;
XII.
Apreciar atos do Diretor, praticados ad referendum deste Colegiado; e
XIII.
Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste
Regimento.
5.2.2 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE- é o órgão das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais de natureza normativa e deliberativa em
instância final para todos os assuntos acadêmicos, cuja atribuição é a de zelar pela
qualidade e excelência das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
O CONSEPE é constituído: pelo Diretor Geral, como presidente, por um
representante da Mantenedora; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelo
Coordenador de Cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia; pelo Coordenador de
Extensão, Pesquisa e Pós-graduação; pelo Coordenador Administrativo; por
representantes dos Coordenadores de Curso da Graduação, vinculados e em
exercício nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos
docentes dos cursos da graduação, vinculados e em exercício nas Faculdades
Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos funcionários técnicoadministrativos, vinculados e em exercício nas Faculdades Integradas dos Campos
Gerais.; por um representante dos discentes, regularmente matriculado em curso de
graduação nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais.
Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão cabe:
I.
Aprovar as diretrizes, políticas e o regulamento geral de funcionamento
dos estágios supervisionados;
II.
Aprovar instituição de símbolos, bandeiras e flâmulas;
75
III.
Aprovar normas complementares a este Regimento, relativas ao
controle acadêmico e ao registro da atividade acadêmica dos cursos
ministrados;
IV.
Aprovar o calendário semestral acadêmico e deliberar em instância
final sobre suas modificações;
V.
Aprovar o Código Disciplinar e o Código de Ética para as Faculdades
Integradas dos Campos Gerais;
VI.
Aprovar o Plano de Carreira Docente e deliberar em instância final
sobre suas modificações;
VII.
Aprovar
o
Plano
de
Desenvolvimento
Institucional
(PDI)
das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais e as mudanças nas ações
planejadas quando for necessário;
VIII.
Aprovar o Programa de Avaliação Institucional apresentado pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
IX.
Aprovar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais;
X.
Aprovar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada
curso ou de todos, quando necessário;
XI.
Aprovar o Regimento Institucional das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais e suas alterações, após o recebimento de aprovação
do Conselho Superior de Administração, submetendo-o à Mantenedora
e ao órgão competente indicado pelo Ministério da Educação;
XII.
Aprovar o Regulamento do Processo Seletivo para ingresso nos cursos
das Faculdades Integradas dos Campos Gerais;
XIII.
Aprovar os regimentos e regulamentos das unidades acadêmicas ou
administrativas;
XIV.
Apurar a responsabilidade do Diretor Geral, dos Coordenadores e
demais ocupantes de cargos ou funções de confiança, com amplo
direito de defesa, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou
favorecerem o não cumprimento da legislação de ensino, deste
Regimento ou de normas complementares;
XV.
Criar, modificar, desmembrar, fundir ou extinguir órgãos, comissões e
unidades acadêmicas ou suplementares, tanto aqueles de caráter
permanente como os provisórios, ouvidos os órgãos interessados;
76
XVI.
Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas – títulos
honoríficos ou prêmios;
XVII. Deliberar em instância final, sobre a criação, modificação, implantação
e extinção de cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, que
não estejam previstos no PDI;
XVIII. Deliberar em instância final, sobre o Projeto Pedagógico dos Cursos
(PPC) e suas modificações, válido para os cursos de graduação,
superiores de tecnologia, pós-graduação e outros existentes ou
previstos no PDI;
XIX.
Deliberar sobre os recursos interpostos de decisões dos demais
órgãos, em matéria de ensino, pesquisa, extensão e disciplinar;
XX.
Estabelecer providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina;
XXI.
Exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e
deste Regimento;
XXII. Exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso,
como instância superior;
XXIII. Formular, juntamente com o Conselho Superior de Administração, o
planejamento, as diretrizes e políticas gerais das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais. e deliberar em instância final;
XXIV. Interpretar o presente Regimento e resolver casos nele omissos;
XXV. Intervir nos demais órgãos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais, esgotadas as vias ordinárias, bem como avocar as atribuições
a eles conferidas;
XXVI. Manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos
pelo
Diretor
Geral,
Coordenadores
de
Educação
Superior,
Coordenador de Cursos Superiores de Tecnologia, pelo Coordenador
de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão e, pelo Coordenador
Administrativo ou pela Mantenedora;
XXVII. Manifestar-se sobre o orçamento anual e suas alterações apresentadas
pelo Diretor Geral, no que interfere nas atividades de ensino, pesquisa
e extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais.
77
5.2.3 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
O Instituto Superior de Educação, de caráter profissional, visa à formação
inicial, continuada e complementar para o Magistério da Educação Básica, podendo
incluir os seguintes cursos e programas:
I.
Curso Normal Superior, para licenciatura de profissionais em Educação
Infantil e de professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
II. Cursos de Licenciatura destinados à formação de docentes dos Anos
Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio;
III. Programas de formação continuada, destinados à atualização de
profissionais da Educação Básica nos diversos níveis;
IV. Programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores
de diploma de nível superior que desejem ensinar nos Anos Finais do
Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, áreas de conhecimento ou
disciplinas de sua especialidade, nos termos da Legislação vigente; e,
V. Formação pós-graduada, de caráter profissional, voltada para a atuação
na Educação Básica.
§ 1º Os Cursos e Programas do Instituto Superior de Educação da Instituição
observarão, na formação de seus acadêmicos:
I.
A articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência;
II. A articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas;
III. O aproveitamento da formação e experiências anteriores em Instituições
de Ensino e na prática profissional; e,
IV. A
ampliação
dos
horizontes
culturais
e
o
desenvolvimento
da
sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo.
§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, o Curso Normal Superior, os
Cursos de Licenciatura e os Programas especiais de formação pedagógica
ministrados pelo Instituto Superior de Educação serão organizados e atuarão de
modo a capacitar profissionais aptos a:
78
I.
Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de
conhecimento que serão objeto de sua atividade docente, adequando-os
às necessidades dos acadêmicos;
II. Compreender e atuar sobre o processo de ensino-aprendizagem na
escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as
Instituições de Ensino;
III. Resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar,
zelando pela aprendizagem dos acadêmicos;
IV. Considerar, na formação dos acadêmicos da Educação Básica, suas
características sócio-culturais e psicopedagógicas; e,
V. Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente.
Art. 18 Visando a assegurar a especificidade e o caráter orgânico do processo de
formação profissional, o Instituto Superior de Educação da Instituição terá projeto
institucional próprio de formação de professores, que articule os projetos
pedagógicos dos Cursos da área e integre:
I.
As diferentes áreas de fundamentos da Educação Básica;
II. Os conteúdos curriculares da Educação Básica; e,
III. As características da sociedade de comunicação e informação.
Art. 19 O Instituto Superior de Educação conta com uma Coordenação Geral,
formalmente constituída, a qual será responsável por articular a formulação,
execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores, base para
os projetos pedagógicos específicos de seus Cursos.
Parágrafo único. O Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação será
nomeado pelo Diretor Geral para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a
recondução.
Art. 20 Compete ao Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação:
I.
Responsabilizar-se pela Coordenação dos Cursos Superiores de
Graduação - Licenciatura, como preparação à docência e demais
Cursos e atividades para o Magistério;:
79
II.
Supervisionar os trabalhos das Coordenadorias de Cursos próprios da
área do Instituto Superior de Educação;
III.
Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário, aprovado
pela Entidade Mantenedora, posto à disposição da Instituição, no que
tange ao Instituto Superior de Educação;
IV.
Coordenar alterações de Projetos Pedagógicos dos Cursos sob sua
Coordenação, oferecidos pela Instituição;
V.
Coordenar os processos de avaliação, autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de Cursos oferecidos no Instituto
Superior de Educação, conforme a legislação pertinente;
VI.
Analisar os processos de admissão e demissão do pessoal docente
para os Cursos oferecidos no Instituto Superior de Educação,
submetendo-os ao Diretor Geral;
VII.
Elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno do
Instituto Superior de Educação, a ser aprovado pelo órgão competente
da Instituição;
VIII.
Responsabilizar-se pela elaboração da Política Institucional de
formação de docentes, que atuarão nos diversos níveis de ensino, a
ser implementada nos diversos Cursos de sua área, aprovada pelo
órgão competente da Instituição; e,
IX.
Exercer as demais funções delegadas pelo Diretor Geral ou aquelas
que recaiam no âmbito de sua competência.
5.2.4 COLEGIADO DE COORDENADORES
O Colegiado de Coordenadores é um órgão de caráter consultivo da
administração superior encarregado de planejamento das atividades acadêmicas da
Faculdade. O Colegiado de Coordenadores é constituído: pelo Diretor Geral na
qualidade de presidente; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pósgraduação; pelos Coordenadores de Educação Superior e pelos Coordenadores de
Cursos da Graduação.
São atribuições do Colegiado de Coordenadores:
80
-
Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu
interesse e nos limites de sua competência;
-
Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos
cursos das Faculdades;
-
Elaborar o Plano de Qualificação do Corpo Docente das Faculdades;
-
Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho e os relatórios de
Avaliação Institucional;
-
No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre alteração e
elaboração de regulamentos e normas;
-
No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre convênios e
contratos de interesse a serem celebrados pelas Faculdades;
-
Planejar e propor o calendário acadêmico;
-
Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades da Faculdade.
5.2.5 COLEGIADOS DE CURSO
O Colegiado de Curso é o órgão consultivo e deliberativo, na instância dos
cursos, encarregado da coordenação didática, da elaboração e acompanhamento da
política de ensino, pesquisa e extensão do referido curso. O Colegiado de Curso é
constituído: pelo Coordenador de Curso, seu Presidente; pelos professores do curso;
e por representação discente.
Compete ao Colegiado de Curso:
-
Acompanhar e avaliar as atividades da Coordenação do Curso,
garantindo a qualidade do curso;
-
Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de
interesse dos cursos;
-
Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do curso, propostas
pelo Coordenador;
-
Aprovar planos de ensino dos programas de aprendizagem do curso;
-
Auxiliar o Coordenador na elaboração do projeto pedagógico do curso de
graduação, de extensão e programas de pós-graduação;
81
-
Decidir, em grau de recurso, sobre o aceite de matrículas de acadêmicos
transferidos
ou
portadores
de
diplomas
de
graduação,
para
aproveitamento de estudos, adaptação e dispensa de disciplinas, de
acordo com este Regimento Institucional e demais normas aplicáveis;
-
Desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino dos
programas de aprendizagem de sua competência, na perspectiva da ação
interdisciplinar;
-
Elaborar e aprovar normas complementares para a realização dos
estágios curriculares, monitorias, atividades acadêmicas complementares,
estudos independentes e trabalhos de conclusão de curso;
-
Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão;
-
Exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo
Diretor Geral, bem como aquelas previstas na legislação;
-
Indicar docentes para compor o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão;
-
Participar da elaboração do plano de qualificação dos docentes de seu
curso;
-
Propor ao coordenador providências para a melhoria da qualidade do
curso;
-
Propor e aprovar o projeto pedagógico do curso e a reestruturação da
grade curricular sempre que necessário, observadas as Leis vigentes;
-
Propor medidas de avaliação acadêmica e avaliar a execução didáticopedagógica do curso.
5.2.6 COLEGIADO DA PÓS-GRADUAÇÃO
O Colegiado da Pós-Graduação é um órgão de caráter consultivo, normativo
e deliberativo da administração da Coordenação de Pós-Graduação e encarregado
de planejamento das atividades acadêmicas. O Colegiado da Pós-Graduação das
Faculdades Integradas dos Campos Gerais será constituído pelos seguintes
membros: Diretor Geral; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação,
que o coordena; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelos Coordenadores
de cada curso de Pós-graduação, com turmas em andamento ou ofertadas,
82
vinculado como docente e em exercício na instituição; por dois representantes dos
discentes, regularmente matriculados em curso de Pós-graduação na instituição.
São atribuições do Colegiado da Pós-graduação:
-
Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos
cursos de Pós-Graduação das Faculdades;
-
Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades das Faculdades;
-
Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu
interesse, nos limites de sua competência;
-
Emitir parecer, no âmbito de sua competência, sobre: alteração e
elaboração de regulamentos; e convênios e contratos de interesse a
serem celebrados pela Faculdade;
-
Estabelecer critérios para a participação dos docentes e discentes da
Pós-Graduação em eventos científicos e culturais;
-
Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho;
-
Manifestar-se e aprovar o calendário acadêmico dos cursos de PósGraduação;
-
Manifestar-se sobre os relatórios de Avaliação Institucional.
5.2.7 CONSELHO EDITORIAL
O Conselho Editorial das revistas publicadas pelas Faculdades Integradas
dos Campos Gerais é composto por mestres e doutores, é o fórum consultivo e
deliberativo sendo composto por:
- Um Editor Gerente;
- Um Representante Docente por curso envolvido na elaboração da revista;
- Um Representante Discente dos cursos aos quais pertence a revista;
- Uma Comissão Científica
A Comissão Científica será nomeada pelos demais componentes do
Conselho Editorial. Sempre que necessário, e de acordo com o volume de artigos
83
submetidos à publicação, poderão ser convidados outros docentes mestres e
doutores, na condição de pareceristas ad hoc, cujos nomes serão divulgados na
respectiva edição. O mandato do Editor Gerente, assim como dos membros do
Conselho Editorial será de 2 (dois) anos, contados a partir da eleição dos mesmos,
podendo ser renovado por mais 2 (dois) anos, desde que aprovado pela Comissão
de Publicação e Colegiados dos Cursos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais.
O Conselho Editorial reunir-se-á ordinariamente, no início de cada semestre
e, extraordinariamente, quando necessário por convocação dos Editores das
Revistas ou, ainda, por solicitação da Comissão de Publicação. A reunião será
coordenada pelo Editor Científico, sendo precedida de uma convocatória contendo
os assuntos a serem tratados, permitindo aos membros que não possam estar
presentes participar enviando, previamente à data da reunião, os seus comentários,
sugestões e outras opiniões acerca dos assuntos pertinentes;
São atribuições do Conselho Editorial:
I.
Orientar a elaboração do projeto editorial e gráfico das revistas;
II.
Providenciar a diagramação e a composição gráfica das revistas;
III.
Providenciar a revisão e montagem das revistas;
IV.
Supervisionar a impressão, montagem e encadernação das revistas;
V.
Primar pela qualidade técnica dos serviços;
VI.
Exercer as funções de administrador do sistema de gestão e editoração
das publicações periódicas.
VII. Encaminhar cada número publicado aos organismos indexadores da
revista;
VIII. Estabelecer relacionamento com instituições congêneres e permutas com
outros periódicos científicos do Brasil e do exterior;
IX.
Cuidar da organização do arquivo corrente da Revista;
X.
Zelar pela periodicidade da publicação;
XI.
Elaborar Plano de divulgação da revista;
XII. Elaborar anualmente um relatório administrativo à Comissão de
Publicação;
XIII. Convocar e presidir reuniões ordinárias e/ou extraordinárias com o
Conselho Editorial.
84
5.2.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas do Centro de
Ensino Superior dos Campos Gerais - CEP/ CESCAGE, criado em obediência à
Resolução N°196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, regese por regulamento, próprio e pelas normas superiores das Faculdades, incluindo as
administrativas, desde que compatíveis com a autonomia e independência que lhe
são inerentes.
O CEP/CESCAGE é um órgão colegiado interdisciplinar, deliberativo e
consultivo, encarregado da avaliação ética de qualquer projeto de pesquisa
envolvendo seres humanos, desde que este esteja conforme padrões metodológicos
e científicos reconhecidos, que seja realizado com a participação de pesquisadores,
tecnologistas, analistas ou acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais ou de outras instituições parceiras.
É um órgão colegiado composto por membros escolhidos entre profissionais
da área de saúde, das ciências exatas, sociais e humanas, agrárias e da sociedade
civil, estando assim representado pelos seguintes membros titulares:
I.
Dois docentes representantes da área da Saúde;
II.
Um docente representante da área das Ciências Exatas;
III.
Um docente representante da área das Ciências Sociais Aplicadas;
IV.
Um docente representante da área das Ciências Humanas;
V.
Um docente representante da área das Ciências Agrárias;
VI.
Um representante discente do ensino de graduação;
VII. Um representante da comunidade civil;
VIII. Um representante da comunidade científica;
IX.
Um representante do corpo técnico-administrativo;
X.
Um representante de entidade prestadora de serviços de Saúde de
Ponta Grossa;
XI.
Um representante de uma disciplina da área da Saúde, que contemple,
em sua ementa, conteúdos relacionados à ética.
O CEP/CESCAGE tem a finalidade maior de defender os interesses dos
sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e de contribuir no
85
desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Deve emitir pareceres
consubstanciados sobre os aspectos éticos das atividades de pesquisa envolvendo
seres humanos, provendo o impacto de tais atividades sobre o bem-estar geral e os
direitos fundamentais de indivíduos e populações humanas.
5.3
AUTONOMIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS
EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais gozam de autonomia didático-
científica, administrativa, de gestão orçamentária e disciplinar, regendo-se pela
legislação federal, pela jurisprudência do ensino superior, pelo Estatuto da
Mantenedora, no que couber, pelo seu Regimento Interno e pela legislação
emanada dos órgãos superiores competentes.
A autonomia didático-científica compreende a competência para:
-
Estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão;
-
Criar, organizar e extinguir, cursos e programas de educação superior,
assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes e fixar as
vagas iniciais, respeitando os trâmites legais de encaminhamento aos
órgãos federais competentes;
-
Fixar os currículos dos seus cursos e programas observados as diretrizes
gerais pertinentes;
-
Estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa e de iniciação
científica, produção artística e atividades de extensão;
-
Conferir graus, diplomas e outros títulos e registrá-los; e
-
Estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico.
A autonomia administrativa compreende a competência para:
-
Propor a reforma deste Estatuto, para vigência, no que couber, após
aprovação do órgão oficial competente, além de deliberar sobre
alterações no Regimento Interno;
86
-
Elaborar, reformar e aprovar os Regulamentos de seus órgãos de apoio
ou suplementares;
-
Propor à Mantenedora a fixação dos encargos educacionais, das taxas e
emolumentos a serem cobrados pelos serviços prestados, respeitada a
legislação pertinente em vigor;
-
Elaborar e aprovar o orçamento anual;
-
Dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licenças,
substituições e dispensa do pessoal docente e técnico-administrativo,
bem como estabelecer seus direitos e deveres.
A autonomia de gestão orçamentária compreende a competência para:
-
Executar o orçamento anual, após aprovação da Mantenedora;
-
Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos
referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar
rendimentos conforme dispositivos institucionais, incluídos no orçamento
anual; e
-
Receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação
financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas.
A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o
regime de direitos e deveres e aplicações de penalidades à sua comunidade
acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito.
5.4
RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E
EMPRESAS
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, com o firme propósito de
estreitar cada vez mais seus laços com a comunidade regional, buscam tornar-se
espaço de criação, divulgação e promoção de conhecimento articulado aos
interesses e necessidades desta comunidade, fiéis à missão a que se propõe. As
formas de relacionamento das Faculdades com a comunidade são diversificadas e
articuladas à demanda social e ao potencial de ação da Instituição.
87
As ações das Faculdades Integradas dos Campos Gerais podem ser
verificadas, entre outras:
-
Identificação de demandas e problemas da comunidade, em especial,
àqueles relacionados aos aspectos sócio-econômicos regionais;
-
Implantação de programas sociais permanentes que estimulem a
qualidade de vida da comunidade;
-
Participação em conselhos comunitários, colaborando com a elaboração
das políticas públicas voltadas para a população;
-
Parcerias com os Consulados para que acadêmicos de graduação e pósgraduação possam fazer intervenções na comunidade nacional e
internacional;
-
Desenvolvimento de atividades de extensão integrando sociedade e
Instituição de Ensino a partir de ações educacionais e de saúde
destinadas às populações carentes;
-
Incentivo ao trabalho voluntário pela comunidade acadêmica;
-
Programa de orientação vocacional e profissional, para acadêmicos e
estudantes do Ensino Médio;
-
Convênios e/ou parcerias com hotéis, indústrias, hospitais, escolas e
outras instituições locais e regionais para o desenvolvimento de estágios
e atividades práticas.
88
VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
6.1
FORMAS DE INGRESSO
As formas de ingresso nos cursos superiores das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais são diversificadas, buscando atender demandas variadas
Vestibular tradicional:
Realizados duas vezes por ano, onde é avaliado o domínio do candidato sobre
conteúdos e competências necessárias para acessar o ensino superior.
Vestibular agendado:
Onde o candidato agenda sua prova conforme sua condição de horário, dentro
do período divulgado semestralmente; adota os mesmos critérios de avaliação do
vestibular tradicional;
Análise das notas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM:
Realizado pelo Ministério da Educação, que pode ser realizado por acadêmicos
concluintes ou egressos do ensino médio. As datas para inscrição são as mesmas
do vestibular e a classificação se dá através da maior média obtida na prova do
ENEM, relativa a conhecimentos gerais, mais redação, até o preenchimento das
vagas remanescentes do vestibular. Não são classificados os candidatos inscritos
que obtiveram resultado inferior à média nacional;
Portadores de diploma:
O sistema de ingresso para diplomados destina-se a aqueles que queiram
cursar um segundo ou terceiro curso superior e podem ingressar pela análise do
currículo e aproveitamento de disciplinas do curso de graduação já concluído;
Transferência entre cursos ou externa:
É o aceite de aluno que está cursando um curso superior (na instituição ou fora
dela) e deseja fazer transferência de curso; elabora-se Plano de Adaptação,
procedendo-se o aproveitamento das disciplinas cursadas até aquele momento.
89
6.2
PROGRAMAS DE APOIO AOS ESTUDANTES
Fazendo parte das políticas de atendimento aos discentes, as Faculdades
Integradas dos Campos Gerais mantêm o Setor de Apoio ao Estudante - SAE que
tem como função zelar pelo bem-estar e qualidade de vida da comunidade
acadêmica. Este atua tanto na prevenção como na intervenção diante das
necessidades específicas, sejam elas para o desenvolvimento pessoal, integração
escolar e social ou desempenho acadêmico, através do apoio especializado sóciopsicopedagógico.
As áreas de intervenção do SAE são:
Recepção aos novos acadêmicos: faz a acolhida aos calouros, orientando-os
sobre todos os setores da IES, bem como dando suporte logístico quanto à moradia,
transportes e serviços do município;
Assessoramento acadêmico: através de oficinas, grupos de estudo e atendimento
individual; atendimento a familiares, com apoio no que diz respeito à recuperação de
acadêmicos em diversos aspectos como aproveitamento, frequência, desistência,
conflitos em sala de aula;
Escola de Líderes: trabalho realizado com todos os líderes acadêmicos, cuja
intenção é prepará-los através de programações oferecidas pelo SAE, para que
sejam aliados da instituição e somem no permanente crescimento desta;
Apoio a coordenadores e professores: dando suporte à ação docente, ao
desempenho dos acadêmicos, sugerindo a orientação psicopedagógica quando
necessária;
Formação continuada para os docentes: através de oficinas com temas voltados
ao processo de ensinar e aprender;
Programa Intensivo de Nivelamento - PIN: atividade programada com vistas ao
atendimento aos acadêmicos ingressantes e tem como estratégia de ação uma
programação diferenciada onde se desenvolvem atividades de apoio à demanda de
90
desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de
conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de estar no ensino
de terceiro grau. Trata-se de atividades direcionadas: apresentação institucional,
aulas específicas de português, química, física, matemática com vistas a dar um
suporte fundamental para as disciplinas específicas; atividades motivacionais e de
mobilização para os desafios do curso superior. Estas atividades acontecem em um
calendário especialmente desenvolvido para os calouros, visto que o início das
atividades deste grupo sempre antecede uma semana aos demais, dando, desta
forma, um atendimento especial e integral.
Programa de Aprofundamento de Conteúdos – PAC: programa que acontece no
segundo bimestre, com vistas a auxiliar acadêmicos com dificuldade de
acompanhamento
em
conteúdos
específicos,
necessários
para
o
efetivo
desenvolvimento de uma disciplina correlata. São ofertadas aulas de revisão-reforço
e auxílio para suprir dificuldades de fundamentos e de conduta que possam estar
interferindo no desempenho do curso. Essa dificuldade é demonstrada nas notas
bimestrais abaixo da média e por iniciativa dos acadêmicos quando da solicitação
junto ao Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Este programa prima por ser flexível de
acordo com as necessidades despertadas, podendo ter sua dinâmica alterada a
qualquer
momento
com
vistas
a
atender
as
demandas
diferenciadas
e
complementares de cada momento pedagógico;
Projeto de Empregabilidade: tem por objetivo auxiliar os acadêmicos e os
egressos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a ingressarem no mercado
de trabalho. Desenvolve programas que preparam, orientam e encaminham os
acadêmicos, por intermédio de agências de empregos, parcerias com empresas e
agentes integradores, como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Através
do apoio psicopedagógico do SAE, orienta os acadêmicos sobre assuntos
relacionados ao desenvolvimento profissional, auto-conhecimento, elaboração de
currículos, ética profissional, motivação e marketing pessoal e também acompanha a
trajetória profissional do aluno.
91
6.3
PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais participam do Programa
Universidade para Todos – PROUNI. As bolsas são ofertadas, sendo destinadas
vagas a todos os cursos da Instituição. Além do programa de bolsas oferecido pelo
Governo Federal, a Instituição proporciona aos seus colaboradores e dependentes a
possibilidade de estudar na Instituição com bolsa de até 50% do valor das
mensalidades dos cursos de graduação ou pós-graduação próprios.
Além do programa de bolsas, a Instituição possui financiamentos pelo
Programa de Financiamento Estudantil - FIES, fomentado pela Caixa Econômica
Federal, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior a estudantes
carentes que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas,
cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo
MEC.
O outro órgão financiador é o Fundo APLUB de Crédito Educativo, FUNDAPLUB que atua com a finalidade de auxiliar os acadêmicos a concluir o curso
de graduação, possibilitando que até 50% da mensalidade do curso pretendido seja
financiado, podendo ser quitado parceladamente após sua conclusão.
A instituição dispõe de convênios com outras instituições, como Associação
Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) e vários sindicatos locais, onde os
associados e seus dependentes são contemplados com um desconto de 20% do
valor das mensalidades pagas até a data do vencimento.
6.4
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
O Núcleo de Extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais tem
apoiado os discentes de todos os cursos para a abertura dos centros acadêmicos,
através do estímulo às reuniões desses grupos, confecção de material informativo
para que os mesmos possam ter subsídios doutrinários e legais, orientação e
acompanhamento dos processos eleitorais. Atualmente estão em plena atividade os
Centros Acadêmicos dos cursos de Direito, Medicina Veterinária e Administração;
estão em processo de formação os centros acadêmicos dos demais cursos da
Instituição.
92
Além das organizações estudantis, as Faculdades Integradas dos Campos
Gerais mantêm o Programa “Escola de Líderes”, que faz parte do plano de ação do
Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Trata-se de trabalho realizado com os
representantes de turmas eleitos pelos acadêmicos, em conjunto com os
coordenadores de curso. A intenção é preparar estes líderes para que sejam
aliados da instituição, auxiliem nos processos decisórios, hajam como canais de
comunicação junto aos seus pares e somem conosco no permanente crescimento
da Instituição.
O programa tem por objetivos: desenvolver lideranças positivas, possibilitando
ao aluno representante ser um elo de ligação entre a sua turma e a Instituição;
aprimorar as habilidades dos líderes através de encontros, estudos de caso,
debates, oficinas pedagógicas como: Criatividade na Resolução de Problemas,
Inteligência Emocional, Negociação e Criatividade, Estilo de Liderança, etc; facilitar o
elo de ligação entre os acadêmicos, a Instituição, o Setor de Apoio ao Estudante e
os dos representantes de turma, visando solucionar problemas pertinentes a cada
turma e curso como: indisciplina, desmotivação, insegurança, queixas didáticas e
pedagógicas, comunicação, questões administrativas, etc., mediar junto à direção
acadêmica um trabalho preventivo que se preocupe com o fortalecimento da
Instituição para o enfrentamento do novo e o aperfeiçoamento das qualidades já
existentes.
O trabalho desenvolve-se em etapas, sendo que na primeira faz-se
necessário conhecer a visão dos representantes de turmas, suas queixas, opiniões e
sugestões referentes ao curso em andamento. Nas etapas seguintes, são envolvidas
atividades e consequentes medidas a serem adotadas para as mudanças
necessárias ou ao trabalho preventivo. O grande desafio é justamente gerar uma
discussão produtiva que permita a todos, acadêmicos, professores, coordenação,
enfim, a toda a comunidade acadêmica, compartilhar visões, valores, opiniões para o
crescimento conjunto neste processo tão complexo que é a educação.
6.5
ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, através do Setor de Apoio ao
Estudante, criou o Programa de Acompanhamento ao Egresso, sendo um canal de
comunicação eficaz com o ex-aluno. O programa objetiva o apoio e o
93
acompanhamento desses e também monitorar a inserção no mercado de trabalho,
detectando os sucessos e as dificuldades enfrentadas na carreira profissional. Gerase, destarte, uma fonte importante de informação sobre os resultados que os cursos
de graduação e pós-graduação estão lhe proporcionando na efetivação da carreira
profissional.
Dentre as iniciativas empreendidas está o cadastro dos egressos via
homepage da Instituição, o que têm gerado informações relevantes para uma
avaliação do perfil profissional e interesses por aperfeiçoamento deste público. Tais
informações são de extrema relevância para que a instituição possa avaliar o
impacto do trabalho de formação profissional dos seus acadêmicos, com base nos
perfis de formação traçados em cada projeto; busca-se também saber em que
medida está, realmente, colaborando para o desenvolvimento regional a partir dos
novos profissionais inseridos no mercado.
Conscientes dessa necessidade, as Faculdades Integradas dos Campos
Gerais vêm ampliando a política de acompanhamento do egresso, visando não só à
avaliação da qualidade de sua formação, mas ao suprimento de suas necessidades
de formação continuada que possa vir a oferecer.
Abaixo, relacionamos algumas das ações que fazem parte desta política:
A. Aplicação de questionário para todos os egressos, numa pesquisa acerca
da atividade profissional, da importância da sua formação acadêmica para
o desempenho profissional e das necessidades de formação continuada;
B. Organização de atividades de integração e formação por área, visando
trazer o egresso de volta à instituição e manter um contato constante com
o mesmo;
C. Divulgação das semanas de cursos, cursos de extensão e cursos de
especialização, como forma de formação continuada;
D. Promoção de eventos de integração, em que egressos são convidados a
dar depoimento sobre sua experiência formativa e profissional;
E. Criação de cursos de pós-graduação que visem à satisfação das
necessidades formativas levantadas continuamente através dos canais de
contato;
F. Acompanhamento do egresso como política permanente de autoavaliação e desenvolvimento institucional.
94
VII. INFRA-ESTRUTURA
7.1 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possui uma infra-estrutura total
de 13952,04 m2 de área construída, divididos em 1 (um) Campus Sede e 3 (três)
Unidades a saber: Campus Sede Paraíso (3830,62 m² de área construída); Unidade
Ecológica de Olarias (4110,14 m² de área construída), Unidade Experimental
Fazenda Escola (5671,93 m² de área construída) e a Unidade Centro de
Desenvolvimento Empresarial (CDE) e Pós-Graduação, com 339,35 m² de área
construída.
7.1.1 CAMPUS SEDE PARAÍSO
A infra-estrutura do campus foi totalmente adequada para receber os cursos
de graduação e superiores de tecnologia que estão ali alocados. Como se trata de
espaço alugado, as benfeitorias têm sido realizadas buscando adequar os espaços
às necessidades dos cursos à medida em que são implantados, sem prejuízo à
arquitetura original do prédio.
Apresenta salas de aula e auditório, que são utilizados para a realização de
aulas e eventos, bem como as demais atividades acadêmicas; laboratórios
específicos e laboratórios de informática, áreas de convivência, restaurante, setores
de serviço e de atendimento ao público. Encontram-se instaladas a Direção Geral e
as coordenações de Educação Superior e coordenação Assessoria Administrativas.
Os setores administrativos disponíveis são: departamento financeiro, tesouraria,
contabilidade, financiamentos, secretaria, recursos humanos, controladoria e sala
para a coordenação administrativo/financeira. As coordenações de curso possuem
um espaço exclusivo no andar superior onde estão instalados os cursos de
Farmácia, Nutrição, Medicina Veterinária, Agronomia, Enfermagem, Superiores de
Tecnologia além de instalações para as Coordenações de Educação Superior e
instalações para secretárias das coordenações. O Campus Paraíso conta ainda com
o atendimento de um Setor de Apoio ao Estudante, sala para Comissão Própria de
95
Avaliação, sala para professores, salas individuais para atendimento a acadêmicos,
setor de Audiovisuais, salas de reunião, entre outros.
No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas deste
Campus relacionados a:
Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso
INFRA-ESTRUTURA
2
Nº
ÁREA (m )
Almoxarifado
2
64,26
Arquivo
4
43,01
Audiovisuais
1
20,00
Auditório
1
114,22
Banco
2
37,26
Banheiros
10
122,17
Biblioteca
1
325,09
Cetec/Fundaces
2
51,52
Cozinha e dispensa
2
118,30
Laboratórios
14
1105,27
Lanchonete
1
46,07
Marcenaria
1
79,20
Museu
1
94,19
Refeitório
1
45,86
Sala da administração
1
18,31
Sala de aula
15
827,45
Sala dos professores
1
25,74
Sala Recursos Humanos
4
90,63
Salas de Coordenação
8
127,45
Salas de reuniões
2
37,26
Salas Direção Geral
4
59,90
Secretaria (financeira, acadêmica, coordenações);
3
147,49
Serviços (Xérox e Loja)
2
42,10
96
Setor (CPA,Marketing,Extensão,SAP)
5
86,08
Setor de contas a receber
1
29,42
Telefonista
1
11,65
Tecnologia de informação
2
40,40
Zeladoria
1
20,32
ÁREA TOTAL
3.830,62
QUADRO 11- Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso
7.1.2 UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS
De propriedade do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais,
mantenedor das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, este é a unidade onde
está sendo projetada a expansão da Instituição para os próximos anos. Serão ali
construídos os novos blocos de salas de aula, biblioteca central, grande auditório,
bloco de serviços, bloco de convivência, entre outros.
Atualmente é composto três blocos que recebem os cursos de Odontologia,
Fisioterapia, Administração, Direito e alguns períodos do curso de Nutrição.
As
edificações comportam salas de aula, salas para coordenações de cursos, salas
para professores, auditório, departamento financeiro, biblioteca, laboratório de
informática e recursos audiovisuais. Há um andar exclusivo para clínicas de
Odontologia, clínica de Fisioterapia e clínica de Nutrição, com local para recepção e
agendamento de consultas para a população. Estão também nesta unidade a
Empresa Junior e a Laboratório de Prática Jurídica, em ambientes adequados para
atendimento ao público. Por ser um campus ecológico a área verde no local é
extensa, o que proporciona uma sensação agradável a todos os que lá se
encontram.
No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta
unidade:
97
Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias
INFRA-ESTRUTURA
2
Nº
ÁREA (m )
Audiovisuais
1
4,20
Auditório
1
75,00
Banheiros
14
212,52
Biblioteca
1
166,60
Clínica
5
231,68
Cozinha
4
89,22
Empresa Junior
1
23,00
Financeiro e administração
1
12,00
Laboratório
3
176,19
Lanchonete
2
115,80
Piscina
1
93,60
Raios-X + sala de revelação
6
33,60
Sala Assepsia + Esterilização
3
52,60
Sala de atendimento
5
115,28
Sala de aula
32
2290,86
Sala de reuniões
1
43,20
Sala dos professores
3
86,93
Salas - Escritório Jurídico
2
50,66
Salas de Coordenação
2
22,14
Salas específica Odontotologia
2
71,55
Secretaria
4
76,11
Telefonia
1
4,80
Tecnologia da Informação
1
8,40
Vestiários
2
54,20
ÁREA TOTAL
QUADRO12 - Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias
4.110,14
98
7.1.3 UNIDADE EXPERIMENTAL FAZENDA ESCOLA
As instalações da Fazenda Escola contam com infra-estrutura adequada para
a realização das aulas práticas e teóricas dos cursos de Medicina Veterinária e
Agronomia. Além das salas de aula e laboratórios específicos, há os campos para
experimentação, o Hospital Veterinário, restaurante e lanchonete, área de
convivência e setores de serviço, visando atender às necessidades dos acadêmicos
e docentes. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas
desta unidade:
Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola
INFRA-ESTRUTURA
2
Nº
ÁREA (m )
Alojamento de Animais
2
2000,00
Baias de confinamento
3
612,60
Banheiro
2
56,19
Barracão
2
600,00
Casa
2
80,00
Cozinha
1
30,50
Hospital Veterinário
1
300,00
Laboratório
6
542,50
Mangueira
1
124,00
Máquinas
1
60,00
Maternidade
1
300,00
Quarentenário
1
300,00
Refeitório
1
113,00
Sala de aula
5
329,64
Sala de consulta
3
77,44
Sala de trabalho
7
116,06
Vestiário de funcionários
1
30,00
ÁREA TOTAL
QUADRO 13 - Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola
5.671,93
99
7.1.4 UNIDADE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL E PÓSGRADUAÇÃO
Trata-se de local especialmente destinado aos cursos de pós-graduação
oferecidos pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Com localização
central, o CDE/Pós-Graduação é composto por salas de aula, espaço para
Biblioteca, sala de coordenação, secretaria, instalações sanitárias e área de
convivência. O ambiente foi estruturado buscando atender às exigências do
mercado,
proporcionando
bem
estar aos
profissionais
que
procuram
por
aperfeiçoamento. No CDE estão instalados também, o Núcleo de Educação a
Distância e a Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. No quadro
abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta unidade:
Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial
e Pós-Graduação
INFRA-ESTRUTURA
2
Nº
ÁREA (m )
Banheiros
5
32,17
Cozinha + copa
1
23,22
Estúdio
1
14,10
Lavanderia
1
3,77
Radio
1
7,04
Sala de aula
4
154,82
Sala de reunião
1
18,00
Sala de trabalho
4
61,38
Secretaria e biblioteca
1
24,85
ÁREA TOTAL
339,35
QUADRO 14- Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e PósGraduação
7.2
BIBLIOTECA ACADÊMICA
A Biblioteca Acadêmica é um órgão que está diretamente ligado à Direção
Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e deverá manter o controle e a
organização de todo o seu acervo. Criada em 1999, a biblioteca comporta, além da
100
área destinada ao acervo e ao espaço para consulta, painel mostruário de
periódicos, setor de referência, espaço para estudo individual e em grupo.
A biblioteca atende à comunidade acadêmica em suas necessidades
bibliográficas e informacionais, atuando como suporte às atividades de ensino e
pesquisa. Tem por objetivos específicos disponibilizar informações de caráter
científico e técnico para a construção do conhecimento, maximizar o uso do acervo
bibliográfico e criar metodologia que incentive a comunidade acadêmica a frequentar
a biblioteca.
7.2.1 ACERVO
O acervo da Biblioteca Acadêmica está classificado pelo sistema de
Classificação Decimal de Dewey (CDD) e, para notação de autor a tabela CutterSanborn.
O acervo bibliográfico das Faculdades Integradas dos Campos Gerais é
constituído por livros, periódicos, CDROMs, fitas de vídeo, folhetos, obras de
referência, dicionários, enciclopédias, teses e outros. A quantidade de títulos e
exemplares do acervo geral da biblioteca acadêmica pode ser observada nos
quadros abaixo:
Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento
ÁREAS
N° DE TÍTULOS
N° DE EXEMPLARES
Ciências Exatas e da Terra
330
777
Ciências Biológicas
515
2.388
Engenharias
40
131
Ciências da Saúde
947
2.920
Ciências Agrárias
450
2.045
8.459
9.818
Ciências Humanas
735
2.058
Linguística, Letras e Artes
63
122
11.539
20.259
Ciências Sociais Aplicadas
TOTAL
101
QUADRO 15 – Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento
Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento
ÁREAS
N° DE TÍTULOS
N° DE EXEMPLARES
Ciências Exatas e da Terra
15
15
Ciências Biológicas
02
02
Engenharias
00
00
Ciências da Saúde
633
793
Ciências Agrárias
822
972
3.941
4.091
Ciências Humanas
574
571
Linguística, Letras e Artes
05
05
5.992
6.449
Ciências Sociais Aplicadas
TOTAL
QUADRO 16 - Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento
O acervo de CD’s compõe-se de 296 títulos, contemplando todas as áreas do
conhecimento dos cursos em funcionamento. A listagem completa dos vídeos e dos
CD’s encontram-se disponíveis na Biblioteca. Conta ainda com assinatura corrente
dos jornais: Jornal da Manhã, Diário da Manhã, Gazeta do Povo e Valor Econômico.
As tabelas a seguir indicam em número de exemplares o investimento da
instituição na ampliação do seu acervo nos últimos anos.
Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008
DIFERENÇA
TÍTULOS NOVOS
ÁREAS
PERCENTUAL
2004 - 2008
2004
2006
2008
Ciências Exatas e da
Terra
49
23
24
86
281
266,7%
Ciências Biológicas
81
26
22
122
825
576,2%
Engenharias
14
11
13
0
20
100%
Ciências da Saúde
77
78
80
221
1.327
500,4%
Ciências Agrárias
18
27
63
12
431
349,1%
102
Ciências Sociais
Aplicadas
119
116
98
3.096
6.582
112,5%
Ciências Humanas
43
13
35
477
965
102,3%
Linguística, Letras e
Artes
34
54
9
218
457
109,6%
435
348
344
4.232
10.8881
2.076.8%
TOTAL
TABELA 16 - Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008
7.2.2 ESPAÇO FÍSICO
A biblioteca central se localiza no Campus Paraíso, conta com um espaço
físico de 221,58m2.
Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso
Infra-estrutura
Nº
Área
Área de estudo
01
45,36m2
Área de estante de livros
01
95,00m2
Área de estante de periódicos
01
23,58m2
Área de atendimento e Guarda-volume
01
24,01m2
Salas de estudos em grupo p/4 pessoas
03
12,48m2
Cabines de estudos individuais
04
3.12m2
Pontos de acesso a Internet, multimídia e consulta ao
acervo da biblioteca
03
5,25m2
Sala de processamento Técnico
01
9,90m2
Sanitário Feminino
01
3,00m2
Sanitário Masculino
01
3,00m2
ÁREA TOTAL
221,58m2
QUADRO 17 - Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso
A Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso possui ambiente adequado para
a preservação do acervo e para o desenvolvimento de suas funções, sendo de livre
acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com os materiais bibliográficos.
Conta com 16 estantes de ferro e bibliocantos que acondicionam e separam o
103
acervo por áreas de conhecimento. Na sala do acervo, há mesas para pesquisas
individuais e em grupos, bem como 3 (três) salas para estudos em grupos. Os
acadêmicos contam também com uma sala de estudo com 5 (cinco) mesas coletivas
e vinte cadeiras que os professores podem utilizar para ministrar aulas. Contamos
também com cabines de estudos individuais, percursos de evacuação do edifício,
saída de emergência devidamente sinalizada, ventilação adequada, câmeras de
segurança e sistema de alarme monitorado.
A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias conta com
um espaço de 164,68 m2 assim distribuídos:
Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de
Olarias
INFRA-ESTRUTURA
Nº
ÁREA
Área de estudo
01
50,51 m2
Área de estante de livros
01
39,52m2
Área de estante de periódicos
01
22 m2
Área de atendimento e Guarda-volume
01
16 m2
Salas de estudos em grupo p/4 pessoas
03
12,69m2
Cabines de estudos individuais
04
6,48m2
Ponto de acesso a Internet, multimídia e consulta ao
acervo da biblioteca
01
17,48 m2
ÁREA TOTAL
164,68m2
QUADRO 18 - Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de Olarias
A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias possui
ambiente adequado para a preservação do acervo e para o desenvolvimento de
suas funções, sendo de livre acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com
os materiais bibliográficos. Dispõe também de cabines de estudos individuais, mesas
para estudos em grupos e locais e equipamentos para acesso à internet.
104
7.2.3 INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ACADÊMICA
Atualmente a Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais encontra-se informatizada, possibilitando aos seus usuários consulta on-line
ao acervo, renovação e reserva de materiais. O software Sei Tudo permite que seja
identificada a localização e a situação de exemplares, ou seja, se estes estão
disponíveis no acervo ou emprestados.
A consulta ao acervo da biblioteca é disponibilizada aos acadêmicos,
professores, funcionários e comunidade em geral. O empréstimo domiciliar restringe
– se aos acadêmicos regularmente matriculados em todos os níveis de ensino das
Faculdades, funcionários e professores da Instituição. O controle de periódicos é
feito através do software Sei Tudo, que disponibiliza pesquisa por titulo, autor,
assunto e sumário.
A Comutação Bibliográfica (Comut) é realizada através de pedidos no balcão
ou telefone pelos acadêmicos e professores, é marcado o dia e hora mais
convenientes para os usuários, outros serviços dessa natureza são oferecidos
através da base de dados BIREME.
7.2.4 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO
A política de conservação e desenvolvimento da coleção da Biblioteca
Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais define critérios para
composição do acervo da Biblioteca, servindo também como uma forma para
planejamento, avaliação e como um guia de ação, funcionando como diretriz para
decisões dos Bibliotecários e da Comunidade Universitária em relação à seleção do
material a ser incorporado ao acervo, bem como sua manutenção.
Com relação à atualização do acervo, de acordo com recursos orçamentários
previstos a cada ano, as Faculdades buscam adquirir diferentes tipos de materiais
(Livros, Obras de Referência, Periódicos, Mapas e Multimeios) de informação
relevante a toda a comunidade acadêmica a fim de permitir subsídio informacional
que possa gerar conhecimento e, conseqüentemente,crescimento profissional.
Esses materiais deverão atender às seguintes finalidades: suprir os programas
de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades Integradas
105
dos Campos Gerais; dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da IES;
atender os colaboradores dos serviços administrativos no exercício de suas
atividades; fornecer obras de informação geral em áreas não contempladas pelos
programas de instrução, de pesquisa e de extensão.
Quanto aos critérios de seleção para a formação do acervo, o material
bibliográfico e audiovisual deverá ser rigorosamente selecionado, observando aos
seguintes critérios: adequação do material aos objetivos e nível educacional da
Instituição; autoridade do autor e/ou editor; atualidade; qualidade técnica; escassez
de material sobre o assunto na coleção da Biblioteca; aparecimento do título em
bibliografias e índices; preço e idioma acessíveis; número de usuários potenciais que
poderão utilizar o material; reputação do publicador ou produtor e condições físicas
do material.
As fontes para seleção serão diversificadas, dentre as quais: bibliografias
gerais e especializadas; catálogos, listas e propagandas diversas de editores e
livreiros; guias de literaturas gerais e especializadas; listas de novas aquisições e
boletins bibliográficos; opinião dos clientes; lista básica d publicações recomendadas
pelo MEC; bases de Dados; sites de editoras, livrarias e outras universidades.
A Comissão de Seleção, cujas funções são traçar e atualizar a Política de
Desenvolvimento de Coleção, analisar sugestões e solicitações para aquisição e
distribuir recursos, é composta pelos seguintes membros: Supervisor de Biblioteca,
Coordenadores de Cursos, Colegiado de Cursos Geral, Assessoria Administrativa e
Coordenação de Educação Superior.
Após seleção e aquisição, a catalogação nas obras no acervo é feita por
Classificação Decimal de Dewey.
A cada 02 (dois) anos, a Política de Desenvolvimento de Coleções é ser revista
pela Coordenação da Biblioteca com a finalidade de garantir a sua adequação à
Comunidade Universitária, aos objetivos da Biblioteca e aos da própria Instituição.
7.2.5 SERVIÇOS PRESTADOS
A Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
executa
os
seguintes
serviços:
intercâmbio
de
publicações;
catalogação,
classificação e preparo físico do material bibliográfico; reservas de livros no balcão;
reservas de livros pela Internet; aquisição de material bibliográfico nacional e
106
estrangeiro; orçamento do material bibliográfico; lista do acervo de monografias, das
publicações seriadas e dos multimeios; atendimento e orientação à comunidade
externa; restauração de obras danificadas; orientação quanto ao uso da base de
dados; manutenção e organização dos acervos; exposição de novas obras
adquiridas; levantamento bibliográfico automatizado; capacitação dos usuários
quanto ao uso da biblioteca; orientação quanto à normalização bibliográfica e
empréstimos e devoluções do material bibliográfico.
Cada uma dessas atividades está detalhadamente descrita nos manuais
internos e manuais do usuário.
Com relação à manutenção do acervo, ocorre através de avaliações
periódicas realizadas pelos coordenadores dos cursos e colegiados junto à equipe
da biblioteca. O material que necessita de restauração é retirado do acervo e
encaminhado às empresas terceirizadas para efetuar os devidos reparos. Nesse
processo também é avaliado e considerado o custo/beneficio da restauração.
Quanto ao apoio à Normalização de Trabalho Acadêmico, encontra-se no site
da Biblioteca, arquivo com as principais normas com elaboração e formatação dos
trabalhos acadêmicos, disponíveis a todos acadêmicos das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais. A Biblioteca também disponibiliza as normas da ABNT.
7.2.6 RECURSOS HUMANOS
A equipe de colaboradores e respectivas cargas horárias de trabalho semanal
e horários de atendimento encontram-se descritos nos quadros abaixo:
Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais
DESCRIÇÃO/CARGO - CAMPUS PARAÍSO
HORAS /SEMANAIS
Supervisora da Biblioteca
44 h
Auxiliar de Biblioteca III
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Estagiária
40 h
Total de Colaboradores
5
107
QUADRO 19 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais
Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais
DESCRIÇÃO/CARGO - UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS
HORAS /SEMANAIS
Supervisora da Biblioteca
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Auxiliar de Biblioteca I
44 h
Total de Colaboradores
5
QUADRO 20 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais
Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais
HORÁRIOS E LOCAIS DE ATENDIMENTO
Campus Paraíso: De 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22h
Unidade Ecológica de Olarias: De 2ª a 6ª feira, das 7h 30min às 22h
Sábados Campus Paraíso e Campus Ecológico de Olarias: Das 8h às 12h
QUADRO 21 - Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas
dos Campos Gerais
7.3
LABORATÓRIOS
Parte considerável dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais requer atuação específica e detalhada dos acadêmicos em aulas de
laboratórios – já que a integração da teoria com a prática é imprescindível para a
formação de excelência que se pretende. A fim de realizar tais estudos, os
acadêmicos necessitam de laboratórios com equipamentos de boa qualidade e em
quantidade suficiente para a realização dos diversos trabalhos e vital envolvimento
com suas áreas de pesquisa e atuação.
108
O objetivo geral do trabalho em laboratório, dento de disciplinas e projetos, é
proporcionar aos discentes as condições necessárias para a experimentação na
prática dos conhecimentos teóricos relativos às áreas de estudo de cada curso.
Atualmente as Faculdades contam com 19 laboratórios, que funcionam, de
segunda à sexta-feira, das 7h20m às 23h. Buscam atender os cursos mantidos pela
Instituição numa relação multidisciplinar, com o fim de promover o intercâmbio de
conhecimentos técnicos e científicos, interagindo com o que há de mais novo e
moderno no campo do conhecimento humano. Estes laboratórios estão abaixo
descritos.
Laboratório de Anatomia Humana
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Crânio
03
Esqueleto Humano
02
Fetos
08
Rins
02
Coração
01
Pulmões
02
Cérebro
02
Boneco sintético músculos
01
Torso sintético
01
Corações sintéticos
04
Sistemas respiratórios
04
Tábuas de aparelho digestório
05
Fígado sintético
01
Rim sintético
01
Boneca com feto sintético
01
Genitálias masculinas
03
Genitálias femininas
03
Cadáver
01
109
Banners de Pulmão
02
Banners de olhos
02
Banners de Sistema Respiratório
02
Banners de Sistema Circulatório
01
Banner do Sistema Muscular
01
Banner do Sistema Digestório
01
Banner do Sistema Reprodutor
01
Banner do Esqueleto Humano
01
QUADRO 22 - Laboratório de Anatomia Humana
Laboratório de Microscopia
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Microscópios Binoculares
18
Microscópio Estereoscópio
10
Armário laminário com 16 gavetas
01
Armário com 18 gavetas
01
Bancadas
06
Banquetas
25
QUADRO 23 - Laboratório de Microscopia
Laboratório de Bioquímica e Química
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Geladeira
01
Balança eletrônica
02
Phâmetro
02
Photometer
01
Estufa de Secagem
02
Centrífuga
01
Calorímetro
01
110
Estufa bacteriológica
01
Freezer
01
Deionizador de Água
01
Banho Maria
02
Agitador eletromagnético
02
Exaustor
01
Capela
01
Destilador de água
01
Armários em aço
02
Armário em madeira
02
Bancadas
02
Banquetas
26
QUADRO 24 - Laboratório de Bioquímica e Química
Laboratório de Biologia Celular e Histologia
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Microscópios binoculares
18
Armário laminário com 2 portas e 14 gavetas
01
Armário com 6 portas e 8 gavetas
01
Bancadas
08
Banquetas
23
QUADRO 25 - Laboratório de Biologia Celular e Histologia
Laboratório de Microbiologia e Imunologia
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Estufa ventilada 55 º C a 60º C
02
Balança Analítica com precisão 0,0001
02
Exaustor
01
Mufla
01
111
Banho Maria 4 bocas
01
Estufa de secagem até 105º
01
Autoclave vertical
01
Autoclave horizontal
01
Dessecador de vidro
01
Estufa bacteriológica
02
Geladeiras
02
Bancadas
02
Banquetas
30
Microcentrífuga
01
QUADRO 26 - Laboratório de Microbiologia e Imunologia
Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Macas inóx para dissecação
03
Tanques plásticos grande (1200 l) para conservação dos
animais
06
Estantes com divisórias para guardar ossos.
02
Freezer
02
Bancadas
04
Gavetas
20
QUADRO 27 - Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal
Laboratório de Enfermagem
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Bancada
01
Pias
02
Armário com 16 gavetas e 8 portas
01
Macas
05
Cadeiras ( com rodinha, sem rodinha e para banho
03
112
Cama
01
Colchão
01
Criado mudo
01
Biombo
01
Lamper
01
Carrinho para emergência
01
Suporte para soro
01
Suporte com mercúrio e 1 esfignomanômetro
01
Estetoscópios
11
Esfignomanômetros
10
Termômetros
10
Balanca pediátrica
01
Bandejas inox grande
02
Bandejas inox pequenas
03
Bacia inox grande
01
Comadre inox
01
Papagaio inox
01
Cubas rim inox
02
Cubas pequenas inox
03
Jarros inox
03
Balde inox
01
Braco sintético
01
Boneca sintética
02
QUADRO 28 - Laboratório de Enfermagem
Laboratório de Técnicas Dietéticas
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Freezer vertical 300l
01
Freezer horizontal
01
113
Geladeira
01
Microondas
02
Balancas
02
Cilindro
01
Multiprocessador
01
Batedeira industrial
01
Fogao a gás
06
Pias
06
Fritadeira
01
Descascador de batata
01
Forno industrial
01
Bebedouro
01
Cabritas
01
Espremedor jato industrial
01
Liquidificador industrial
01
QUADRO 29 - Laboratório de Técnicas Dietéticas
Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia.
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Percolador
01
Percolador de alumínio
01
Agitador magnético com temperatura onstante
02
Agitador tubo de ensaio
01
Banho maria 6 bocas
01
Estufa
01
Destilador
01
Phmetro
02
Manta de aquecimento
01
Dissecador
01
114
Chapa aquecedora
02
Balanca semi-analítica
02
Balanca analítica
01
Moedor
01
Aparelho fusão
01
Ultrasson ultracleaner
01
Encapsuladora
04
Alcôometro de gay Lussac
05
Termômetros
19
Camara uv
01
Rotaevaporador
01
Bomba d’agua
01
QUADRO 30 - Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia.
Biotério
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Ar condicionado
01
Prateleiras
02
Gaiolas 32 cm X 42 cm
10
Cobaias
30
QUADRO 31– Biotério
Laboratório de Patologia Clínica
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Contador Eletrônico de Células
01
Analisador Bioquímico
01
Microscópios Binocular
02
Centrífuga de microhematócrito
01
Centrífuga
01
115
PH-metro
01
Estufa de Microbiologia
01
Estufas de esterilização e Secagem
02
Banho Maria
01
Agitador magnético
01
Geladeira
01
Micropipetas volume variável.
03
QUADRO 32 - Laboratório de Patologia Clínica
Clínica de Pequenos Animais
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Microscópios Binoculares.
02
Balança
02
Mesas com calhas removíveis
02
Escrivaninhas
02
Cadeiras
10
Armários de vidro
02
Suportes para soro
02
Termômetro
05
Mordaças
06
Estetoscópios
02
Laringoscópio
01
QUADRO 33 - Clínica de Pequenos Animais
Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Computadores com impressora e scanner
2
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
5
GPS portáteis com cabo de conexão
2
116
Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão
1
Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer
Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré”
1
Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte
1
Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte
1
Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de
aplicação
1
Semeadora de parcela
1
Trilhadora de parcela
1
Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2
1
Aparelho de solda
1
Penetrômetro eletrônico
1
Penetrômetro de impacto
1
Penetrógrafo
1
Simulador do velocidade para testes em semeadoras
1
Tacômetro digital
1
QUADRO 34 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas
Laboratório de Engenharia Elétrica
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Trilho de ar
2
Kit de hidrostática
1
Kit Equi. Corpo rígido
4
Kit Mec. Estática
4
Balança de torsão com laser
4
Kit banco óptico
1
Van de Graaff
1
Kit plano inclinado
2
Cuba de ondas
2
Kit força centrípeta
4
117
Placa protoboard
4
Cabos
Muitos
Resistores
Muitos
Decibelímetro
1
Multímetro digial
3
Osciloscópio digital
4
Quites de eletrônica
4
Cabos com jacaré
Muitos
Osciloscópio analógico
1
Bancadas
4
Banquetas
25
QUADRO 35 - Laboratório de Engenharia Elétrica
Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Computadores com impressora e scanner
2
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
5
GPS portáteis com cabo de conexão
2
Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão
1
Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer
Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré”
1
Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte
1
Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte
1
Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de
aplicação
1
Semeadora de parcela
1
Trilhadora de parcela
1
Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2
1
Aparelho de solda
1
Penetrômetro eletrônico
1
118
Penetrômetro de impacto
1
Penetrógrafo
1
Simulador do velocidade para testes em semeadoras
1
Tacômetro digital
1
QUADRO 36 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas
Laboratório de Engenharia Elétrica
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Trilho de ar
2
Kit de hidrostática
1
Kit Equi. Corpo rígido
4
Kit Mec. Estática
4
Balança de torsão com laser
4
Kit banco óptico
1
Van de Graaff
1
Kit plano inclinado
2
Cuba de ondas
2
Kit força centrípeta
4
Placa protoboard
4
Cabos
Muitos
Resistores
Muitos
Decibelímetro
1
Multímetro digial
3
Osciloscópio digital
4
Quites de eletrônica
4
Cabos com jacaré
Muitos
Osciloscópio analógico
1
Bancadas
4
Banquetas
25
QUADRO 37 - Laboratório de Engenharia Elétrica
119
Laboratório de Sementes
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Determinador de umidade modelo Universal
1
Balança de peso hectolítrico
1
Jogo de peneiras de beneficiamento de laboratório
1
Divisor de amostras de sementes
1
Determinador de umidade modelo Burrougs
1
Amostrador/ calador de sementes
2
Selecionador de Impurezas
2
Germinador de sementes(+1/-1ºC) para 50ºC
2
Câmara de envelhecimento acelerado (+1/-1ºC)
2
Lupa com luz
15
Refrigerador
1
Balança de precisão de 0,1g
1
Estufa de controle de temperatura (+1/-1ºC)
1
Condutivímetro asac 1000
1
Caixas plásticas tipo gerbox com tela
100
Termômetros de mercúrio
5
Cápsulas com tampas de alumínio (numeradas)
50
Dessecador de sementes
5
Timmer
5
Banquetas de 60 cm altura
24
Armário 1,80 x 3,0 m com gavetas e prateleiras
2
Bancadas
10
QUADRO 38 - Laboratório de Sementes
Laboratório de Topografia & Construções Rurais
EQUIPAMENTO/MATERIAL
Teodolitos
QUANTIDADE
3
120
Nível Ótico
3
Balisas
6
Miras
6
Trenas 50 m
3
Clinômetros
5
Computadores
5
Conjunto de Fotos Aéreas (IAP) e Mapas Regionais
1
GPS portáteis - Modelo Garmim
4
Par de GPS geodésico (Precisão superior a 0,10m)
1
Software para pós-processamento (licenças)
10
Computador Portátil - PalmTop
3
Coleção CD - "Brasil Visto do Espaço" (EMBRAPA)
01
Mesas / pranchetas para desenho
20
Jogo de réguas para desenho
5
Serrotes
3
Serrote guia
2
Trenas de 05 metros
5
Pá
5
Picareta
2
Nível de bolha
3
Fio de prumo
3
Prumos
2
Torques
3
Ponteiros
2
Talhadeiras
5
Mangueira de Plástico Transparente (m)
50
Espanadeira
2
Espanadeira com feltro
2
Espanadeira dentada de metal
2
Pé de cabra
3
121
Arco de Serra
4
Serrinhas para o arco de serra
10
Colher de Pedreiro
3
Carrinho de mão
3
Mesas para desenho
20
Banquetas de 60 cm
20
Armário com 1,80 x 3,0 m
1
QUADRO 39 - Laboratório de Topografia & Construções Rurais
Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola
EQUIPAMENTO/MATERIAL
QUANTIDADE
Conjuntos de moto-bomba
2
Conjuntos moto-bomba de pequeno porte ( 0,5cv)
2
Calibrador de manômetro
1
conjunto para estudos de perdas de carga
1
cabeçais de controles para irrigação localizada
2
Condutivímetro
1
Balança digital de precisão (analítica)
1
Balanças digitais
2
Carneiros Hidráulicos
2
Manômetros de Bourdon
02
Manômetro de U de mercúrio e tubo de Pitot para medição de
vazão
02
Tensiômetros
02
Deionisador de água
01
QUADRO 40 - Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola
Na Unidade Experimental Fazenda Escola está implantado o CESCAGE
Genética, uma Central de Biotecnologia de Reprodução Animal e Vegetal do Núcleo
de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa. Está localizada às margens da BR 376,
sentido Ponta Grossa/Curitiba. Conta com 37 alqueires reunindo o que há de mais
122
moderno na área de Ciências Agrárias. Dentre os serviços realizados pelo
CESCAGE Genética destacam-se as transferências de embriões, a fertilização in
vitro, congelamento e descongelamento de embriões, coleta e congelamento de
sêmen, além de servir como base de pesquisa para os cursos de Agronomia, Gestão
Ambiental e Medicina Veterinária.
7.4
MUSEU DE MINEROLOGIA
O Museu está localizado na Unidade Experimental Fazenda Escola em local
específico. O espaço é suficiente para receber acadêmicos para aulas práticas
contendo material destinado especificamente para o museu. As instalações de
mineralogia estão localizadas junto ao Laboratório de Solos, em uma sala em anexo.
7.5
POLÍTICAS DE ATUALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS RECURSOS
TECNOLÓGICOS E DE INFORMÁTICA E DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
Objetivando um crescimento sustentável e planejado, as Faculdades
Integradas dos Campos Gerais têm como base uma Gestão Participativa onde as
áreas acadêmico-pedagógicas e administrativas estão em plena interação,
preocupadas em garantir a qualidade da infra-estrutura para a plena oferta dos
cursos. Neste sentido, promove a atualização e manutenção dos recursos
tecnológicos e de informática, e da infra-estrutura física a partir de um planejamento
semestral, enviado pelos professores das disciplinas, supervisionado pelos
coordenadores dos cursos e viabilizados pelas coordenações de ensino e/ou
administrativa. Cada planejamento deve estar em pleno acordo com o plano de
expansão dos cursos e os novos acadêmicos ingressantes, com base nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos e delimitados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional.
A expansão dos espaços físicos de laboratórios e salas de aulas está
previsto, conforme cursos em andamento e os pretendidos.
123
7.5.1 SALAS DE INFORMÁTICA, RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE
ÁUDIO VISUAL
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem três laboratórios de
informática localizados no campus Paraíso e Unidade de Olarias, nos quais são
ministradas as aulas de disciplinas curriculares, além de aulas de projetos de
extensão, sendo ainda local para livre acesso à Internet em trabalhos de pesquisa
para acadêmicos, docentes e comunidade.
Configuração dos laboratórios de informática:
CAMPUS
QTD
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Paraíso
20
Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY
VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;
Paraíso
15
Intel Core Duo 2.5 Ghz: Memória Ram 1 Gb; Placa Mãe Gigabyte; Video
Nvidia Gforce 256 Mb; Monitor 15´ LCD; Sound/Rede 10/100 on board
Olarias
20
Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY
VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;
QUADRO 41 - Configuração dos laboratórios de informática:
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem de equipamentos de
informática para o funcionamento de todos os setores da Instituição, nas seguintes
quantidades e configurações:
Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais
EQUIPAMENTO
QTD
CONFIGURAÇÃO
Computador
1
AMD Athlon 64 X2; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 320 Gb; Drive 3.1/2;
DVD-RW LG Double Laser.
Computadores
15
AMD Duron 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Soyo;
VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede
Realtech 10/100;
Computadores
4
AMD Duron 950 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe M7VKQ;
VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede
Realtech 10/100;
Computadores
4
AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCHIPS; VGA/Sound
on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech
10/100/on board.
124
Computadores
3
AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCPARTNER;
VGA/Sound on board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede
Realtech 10/100/on board. CD-ROM
Computadores
2
AMD K6 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe PCHIPS;
VGA/Sound on board; Hd Quantum 12 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede
Realtech 10/100/on board. CD-ROM
Computadores
8
AMD Sempron 2,2 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe GIGABYTE;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CDROM 52X
Computadores
2
AMD Athlon 64 2,4 GHz; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 160 Gb; Drive 3.1/2
DVD-RW LG Double Laser.
Computadores
50
Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel
CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2;
Computadores
10
Intel Celeron 1,46 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CDROM 56X
Computadores
5
Intel Celeron 1,6 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CDROM 56X
Computadores
4
Intel Celeron 950 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede
Realtech 10/100; CD-ROM 56X
Computadores
5
Intel Pentium 4 1,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;
DVD-Rom/CD-RW
Computador
1
Intel Pentium 4 HT 2,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CDRW
Computadores
3
Intel Pentium 4 HT 3,0 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel;
VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 80 Gb; Drive 3.1/2;
DVD-RW LG Double Laser.
Computadores
5
Pentium 233 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound on
board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100.
Computadores
8
Intel Pentium II 433 Mhz, 128 Mb RAM, VGA/Sound on board; HD
Quantum 6.4 Gb, FDD Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100.
Computadores
1
Pentium III 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA,
Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech
10/100/on board.
Computadores
17
Pentium III 500 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe
NetGate;VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive
3.1/2;
Computadores
5
Pentium III 700 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA,
Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech
10/100/on board. CD-ROM 56X
125
Computadores
3
Pentium III 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe NetGate; VGA,
Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech
10/100/on board. CD-ROM 56X/CDRW.
Impressoras
2
HP LaserJet 6L – PCL
Impressora
1
HP LaserJet 1020
Impresoras
2
HP LaserJet 1100
Impressoras
4
HP LaserJet 1200
Impressoras
6
HP LaserJet 1160
Impressora
1
HP DeskJet 610C
Impressora
1
HP DeskJet 640C
Impressora
1
HP DeskJet 656C
Impressoras
2
HP DeskJet 3920
Impressoras
3
HP DeskJet D2360
Impressoras
4
HP OfficeJet Pro K550
Multifuncional
1
HP OfficeJet 4212
Impressora
1
Epson FX 890
Impressoras
2
Epson LX 300
Impressoras
2
Canon BJC 1000
126
Multifuncional
1
HP PSC 1510
Multifuncional
1
HP PSC 1210
Scanner
1
HP ScanJet 5P
QUADRO 42 - Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
7.5.2
PLANO
DE
ATUALIZAÇÃO
EQUIPAMENTOS
E
CONSERVAÇÃO
DOS
Para conservação dos equipamentos são realizadas inspeções semanais
pelos técnicos da instituição, visando manter as máquinas em perfeito estado,
verificando temperatura da CPU, realizando testes de memória e presença de bad
blocks em discos rígidos.
Em relação aos softwares, é verificado o desempenho do sistema operacional
e também a atualização e verificação do software antivírus.
Os sistemas operacionais são atualizados diariamente através da internet. A
instituição também possui cadastro em vários distribuidores de equipamentos de
informática e softwares, os quais periodicamente informam sobre novas versões e
sobre novos produtos através do envio de e-mails. Os técnicos da instituição
também fazem visitas a feiras e empresas de informática, buscando conhecer
inovações.
Os computadores são atualizados levando em consideração a evolução dos
softwares e dos equipamentos lançados no mercado. A utilização de softwares livres
é um grande diferencial da instituição, que possui mais de 75% de seu parque de
computadores funcionando com software livre, sendo os principais: Linux Ubuntu
7.05, OpenOffice 2.0 e servidores utilizando o Ubuntu.
7.5.3
ACESSOS À REDE E SOFTWARES
O acesso à rede de informações é feito de duas formas: a primeira é a
utilização da Intranet, onde a interligação dos computadores é feita através de uma
rede estruturada em cabeamento par-trançado, categoria 5,
utilizando normas
127
nacionais e internacionais de conectorização de cabos e transmissão de
informações. A mesma está baseada na utilização de equipamentos denominados
Switch, para a interligação de todos os equipamentos, os quais aumentam o
desempenho e a confiabilidade no tráfego dos dados. Esta rede atende toda a
instituição, disponibilizando desta forma informações aos usuários. Todo o acesso e
estatísticas de uso da rede interna é monitorado por um servidor linux com um
sistema próprio de monitoramento chamado NETCOP.
A segunda forma de acesso a redes é o uso da Internet. Este meio de
comunicação é acessado utilizando-se um Link Dedicado de 2 Mbps, sendo que o
mesmo está disponível todos os dias e em todos os horários, inclusive nos finais de
semana. Este tipo de comunicação é feita através de fibra ótica o que torna o acesso
muito mais rápido. Esta estrutura permite disponibilizar a todos os computadores
ligados à Intranet, o acesso contínuo à Internet. A rede mundial de computadores é
hoje uma das maiores fontes de pesquisa, discussão de temas técnicos e científicos,
fóruns de discussões, base de dados técnico-científicos e umas das maiores fontes
de informações sobre bibliografias, tendo papel fundamental na democratização das
informações.
O acesso a softwares é estruturado seguindo os padrões impostos pelo
mercado nacional e internacional, visando, desta forma, que os acadêmicos tenham
ao seu alcance os programas mais utilizados, e os que mais se adaptem as suas
realidades. Estão disponíveis aos acadêmicos o Sistema Operacional Linux Ubuntu,
Navegadores para a Internet e softwares de uso específicos. Os avanços nesta área
são extremamente rápidos, desta forma é política da instituição a atualização e
manutenção destes programas para fornecer aos acadêmicos uma visão atualizada
do que está disponível no mercado de trabalho, possibilitanto uma formação
baseada em tecnologias de informação e comunicação de ponta.
7.5.4 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA HOMEPAGE
Periodicamente é realizada a remodelação da Home Page da Instituição
(www.cescage.edu.br),
buscando
torná-la
mais
dinâmica
e
completa,
disponibilizando a todos conteúdos necessários à formação, bem como todos os
serviços disponíveis a acadêmicos, professores e comunidade em geral. Para os
128
acadêmicos foi confeccionado um sistema para verificação de notas, faltas, histórico,
extrato de matrícula, horários, aproveitamento de matérias e datas de provas. Esse
sistema encontra-se à disposição do aluno onde quer que esteja: em casa, no
trabalho, de qualquer lugar pode acessar a Central do Aluno pela Home Page da
Instituição.
7.5.5 RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA
Os recursos audiovisuais estão instalados em todas as unidades da
instituição com o intuito de atender adequadamente as necessidades dos cursos,
sejam de graduação ou pós-graduação. O setor de audiovisuais possui um sistema
de agendamento para o atendimento das necessidades dos professores para a
realização das aulas, tendo à sua disposição colaboradores que auxiliam a
condução da logística na disponibilização de materiais para as aulas.
Para o atendimento às disciplinas e atividades pedagógicas e administrativas,
os seguintes equipamentos são disponibilizados:
Configuração dos laboratórios de informática:
EQUIPAMENTO
QUANTIDADE
Televisor
03
Videocassete
01
Retroprojetor
08
Projetor de multimídia
15
Aparelho DVD
01
Microfone
03
Caixas de Som
04
QUADRO 43 - Configuração dos laboratórios de informática:
129
7.6
COMUNICAÇÃO EXTERNA
Com relação à comunicação midiática, as Faculdades Integradas dos
Campos Gerais mantêm estreita parceria com os meios de comunicação do
município de Ponta Grossa e região. Periodicamente são enviados textos para a
imprensa (cerca de 40 contatos, entre Tvs abertas e fechadas, jornais, revistas,
rádios e sites) sobre os projetos e ações da instituição para que a população tenha
conhecimento sobre o que acontece na comunidade acadêmica e possa deles tomar
parte.
Permutas com emissoras de Tv a cabo e rádios permitem que, diariamente,
sejam veiculados anúncios institucionais das Faculdades Integradas dos Campos
Gerais. Dispõe de um programa na TVM, tv a cabo local, denominadas Cescage em
Revista. Neste programa, são feitas entrevistas com docentes e discentes,
mostrando as atividades da instituição.
Sempre que se faz necessário, são
disponibilizadas outras mídias, como anúncios em rádios, jornais e televisões,
outdoors, folders e cartazes, além de mídias alternativas, como panfletagens em
postos de pedágios e diversos outros pontos da cidade.
As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõe de Setor de Relações
Interinstitucionais, que tem como meta estabelecer contatos externos, tanto
nacionais – locais/regionais - quanto internacionais, com vistas a proporcionar
perspectivas profissionais de aprendizagem e a enriquecedora convivência o com
outras instituições, organizações e culturas.
A busca por parceiras para a participação em intercâmbios, uma das funções
do setor, pode ocorrer de várias maneiras, como com o desenvolvimento de
atividade de ensino, projetos, pesquisas, visitas culturais e técnicas e estágios.
Neste esforço, é possível relacionar uma quantidade razoável de convênios, acordos
de cooperação e parceiras, frutos desses contatos e da visibilidade que as
Faculdades têm alcançado nesses anos de trabalho.
130
7.7
PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO
A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A preocupação com uma política de educação inclusiva das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais sempre permeou como valor ético e moral as suas
ações, porém somente mais recentemente definiu-se uma política de educação
inclusiva que envolva todos os setores e cursos da instituição, através de:
adequação da estrutura física objetivando o acesso e permanência dos portadores
de necessidades especiais na Instituição (rampas de acesso, elevador, banheiros
adaptados, dentre outras); adequação a equipamentos e acervo com base na
legislação vigente; capacitação a docentes e futuros profissionais para o
atendimento às pessoas PNEs, campanhas de prevenção contra doenças, drogas,
epidemia; parcerias com entidades públicas e privadas com vistas ao atendimento
A estrutura das Faculdades Integradas dos Campos Gerais está adaptada
para atender plenamente aos portadores de necessidades especiais: a estrutura
atual já conta com rampas de acesso, elevador, banheiros adaptados e corrimão
para que o aluno portador de necessidade especial possa ter livre acesso às salas
de aula e departamentos das Faculdades.
A mesma preocupação se manifesta com relação aos portadores de
deficiência auditiva, assim nos projetos dos cursos busca-se cumprir o estabelecido
no Decreto Nº. 5626/05, tanto no atendimento aos acadêmicos através do Setor de
Apoio ao Estudante, quanto pela inserção da disciplina de Libras como optativa em
todos dos projetos dos Cursos de graduação ofertados.
131
VIII.
8.1
AVALIAÇÃO
E
INSTITUCIONAL
ACOMPANHAMENTO
DO
DESENVOLVIMENTO
DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional é uma função primordial do sistema de organização
e gestão dos sistemas escolares e universitários. Essa avaliação visa à obtenção de
dados qualitativos e quantitativos sobre os acadêmicos, os professores, a estrutura
organizacional, os recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a
produtividade dos cursos e dos professores com o objetivo de emitir juízos
valorativos e tomar decisões em relação ao desenvolvimento da instituição. Essa
modalidade de avaliação está centrada na obtenção de dados e informações
relacionados com a eficiência e a eficácia dos sistemas de ensino.
A Avaliação Institucional realizada nas Faculdades Integradas dos Campos
Gerais representa um compromisso com a qualidade, não apenas na perspectiva
acadêmica, mas igualmente nos aspectos sociais e culturais respondendo as
expectativas da comunidade em aprimorar seu desempenho nos níveis interno e
externo. Assim compreendida, é um processo na busca da qualidade do fazer
universitário e pressupõe e exige predisposição à mudança. É impensável concebêla dissociada da mudança, mais do que isso, de uma cultura da mudança. Essa é
exigida pela dinâmica da realidade científica, tecnológica, cultural, organizacional,
política e social.
A avaliação institucional pressupõe e exige essa mudança e, mais do que
isso, exige a criação de um espírito predisposto à mesma. Portanto, a mudança
pressuposta e exigida é de ordem cultural e pode ser traduzida na criação de uma
cultura e de um espírito aberto à inovação, ao novo, que responda, em suma, ao
imperativo da atualização permanente. A mudança dos atores-sujeitos e o
aprimoramento das estruturas precisa se refletir nos processos universitários, como
na produção de conhecimentos, na formação de profissionais, na criação de cultura,
na prestação de serviços. É nesses processos que ensino, pesquisa e extensão
interagem e moldam o grau de indissociabilidade alcançada, concretamente, em
cada ação e em cada prática do fazer universitário.
132
Nesta perspectiva o compromisso institucional das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais na realização das suas avaliações, conforme está previsto no seu
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), tem papel de “imprescindível
importância, visto cumprir uma função identificadora da realidade institucional, tendo
em vista a impressão de maior qualidade às ações de ordem técnica, científica, de
ensino e administrativa.” BOTH (1999, p.113). Sendo assim, cresce o entendimento
de que a avaliação se constitui, potencialmente, numa ferramenta poderosa no
sentido de contribuir para a melhoria da instituição, dos cursos e do desempenho de
cada ator-sujeito do processo. À medida em que a avaliação vai agregando novas
dimensões da vida universitária, sem abrir mão dos espaços já conquistados, seu
poder de indução de mudanças aumenta e passa a ser sentida mais fortemente
como necessidade, sobretudo para aqueles que ocupam cargos de direção e
precisam decidir.
Com a determinação do MEC (2004) para a formação de Comissões Próprias
de Avaliação (CPA), cujo entendimento é o de que isso representa um processo
contínuo por meio do qual as instituições constroem seu conhecimento sobre sua
própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas
atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social,
as Faculdades Integradas dos Campos Gerais já tem uma comissão que cuida da
auto-avaliação. É uma comissão atuante desde o ano seguinte à sua criação, uma
vez que isso fez parte do desenho de modelo de faculdade, praticando o exercício
constante de avaliar, não só seu desenvolvimento, como também o cenário
universitário do país, a fim de otimizar seu processo de consolidação.
Tendo como base o referencial teórico construído na instituição, de acordo
com o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras- PAIUB - e
a partir do primeiro projeto de Avaliação Institucional desenvolvido por Both ( 1999),
o qual teve como base duas grandes variáveis: a quantitativa e a qualitativa. Fica
clara a preocupação da instituição em organiza-se no intuito de estabelecer as
primeiras aproximações da visualização da realidade da instituição mediante o
processo de auto-avaliação- avaliação interna- avaliação externa.
A auto-avaliação desvinculou-se da diretoria de planejamento e passou a
contar com membros do corpo docente e, em 2003, os limites de sua atuação foram
ampliados, acarretando mudanças complementares em sua missão, objetivos,
propostas e metas. Após ser instituída a Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, que
133
se refere ao Sistema Nacional de Avaliação Superior- SINAES, foram realizadas
alterações no projeto inicial, visando contemplar as questões legais. Foi então que a
Comissão Própria de Avaliação foi instituída, passando a contar com um sistema
informatizado como homepage, vídeos de apresentações e consulta eletrônica, além
da aplicação in loco dos instrumentos de avaliação.
A adesão foi significativa e norteou a implementação do trabalho final de autoavaliação, no segundo semestre de 2004. A partir desse semestre as avaliações
foram sendo constantemente redimensionadas sempre com a preocupação tanto no
aspecto legal quanto nos aspectos sociais e acadêmicos mencionados do PDI da
Instituição.
Por certo, o Programa Permanente de Avaliação Institucional das Faculdades
Integradas dos Campos Gerais está na direção de um trabalho alinhado às
propostas no que se refere ao SINAES. Atualmente estão implantados novos
programas que conheçam o mecanismo de funcionamento da prática investigativa
realizada pela pesquisa, atividades como extensão universitária, a administração
realizada pelos diversos órgãos e todos os gestores funcionais que executam tarefas
administrativas do dia-a-dia da instituição.
Ainda é importante ressaltar que a CPA do Centro de Ensino Superior dos
Campos Gerais é um órgão totalmente autônomo dentro da Instituição, que têm
liberdade total para avaliar e realizar indicações para as melhorias da qualidade do
ensino, bem como realizar a verificação da execução de ações propostas pelas
Coordenações da Educação e Administrativa.
8.2
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional tem como meta contribuir para o aprimoramento
constante da qualidade, bem como o desenvolvimento da maturidade institucional. A
avaliação, nesse sentido, se coloca como instrumento capaz de assegurar
continuidade e aperfeiçoamento institucional. A complexidade desse processo
remete à possibilidade de definição de uma visão sistêmica de avaliação, balizada
por princípios democráticos e, simultaneamente, capaz de com modularidade e
plasticidade, valorizar a diversidade e heterogeneidade das instituições. A partir
dessa premissa são objetivos:
134
-
Provocar a análise global e integrada das dimensões, estruturas,
relações, atividades, finalidades, compromisso e responsabilidade social
da instituição e de seus cursos, programas, projetos, atividades e serviços
na relação com a missão e as políticas adotadas pela IES (Instituição de
Educação Superior) segundo seu Plano de Desenvolvimento Institucional;
-
Estimular o processo de participação e envolvimento ético da comunidade
acadêmica nas ações desenvolvidas pela IES;
-
Contribuir
para
o
processo
de
organização,
desenvolvimento,
implementação e gestão institucional no que se refere às políticas
administrativas de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação;
-
Promover a análise coletiva dos significados das suas realizações de
forma que assegure a sistematização das informações, a elaboração de
relatórios e pareceres, bem como a definição coletiva das ações
administrativas e pedagógicas prioritárias;
-
Confrontar os resultados obtidos pela IES nos diferentes procedimentos
de
avaliação
adotados
pelo
Ministério
da
Educação,
buscando
significados que contribuam para o aperfeiçoamento do Plano de
Desenvolvimento Institucional.
O compromisso institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais
visou manter o equilíbrio no domínio complexo da relação entre Autonomia,
Financiamento e Avaliação, conforme orientações emanadas do MEC. Esse
comprometimento baseou-se nos princípios de gestão democrática, resultados da
qualidade, equidade, transparência e eficiência.
8.3
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional é necessária, porém, é um processo de extrema
complexidade. Ultrapassando as questões técnicas e seus aspectos formais e
operacionais, a avaliação tem significado muito mais amplo, de fundo ético-político.
Uma avaliação consistente vai muito além de avaliações espontâneas, sem
135
compromisso
com
procedimentos
científicos
e
metodologias
explícitas
e
intencionalmente organizadas.
A partir dessas afirmações se faz necessário diferentes fontes de pesquisa
permitindo uma análise mais ampla e coerente da realidade investigada. Sendo
assim, atualmente nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais temos os
seguintes procedimentos e/ou instrumentos de pesquisa:
1. Relatórios Institucionais;
2. Instrumentos de auto-avaliação (on line e impressos);
3. Entrevistas;
4. Reuniões
5. Ouvidoria Institucional
6. Sugestões/reclamações por escrito
7. E-mail
8. ENADE- Exame Nacional de Desempenho Acadêmico
9. Processos de Autorização e reconhecimento de curso
10. Avaliação Externa
No que diz respeito ao tratamento das informações de acordo com o PDI, os
responsáveis pela aplicação para agirem de maneira ética e responsável, visando a
execução com seriedade e compromisso. Os dados resultantes do processo geram
informações de forma rápida e precisa a partir da leitura óptica dos formulários.
Esses dados são cruzados com os dados dos demais instrumentos já relacionados,
buscando uma análise mais significativa do processo avaliativo conforme foi exposto
no enfoque interpretativo.
Através da figura 2 é apresentado o fluxograma para possibilitar a
visualização de qual o caminho percorrido desde a aplicação da Avaliação Interna
até a divulgação dos resultados.
136
Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados
FIGURA 2: Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados
Este fluxograma também mostra que as providências e ações são executadas
pelas Coordenações Administrativa e de Educação Superior, bem como serão
divulgadas à toda a comunidade acadêmica através de Jornais Murais, das
Coordenações de Cursos e pela própria CPA através de reuniões com os líderes de
turmas
e colegiados. Também vale ressaltar que cada docente da Instituição
receberá através do seu Coordenador uma carta personalizada contendo a
avaliação das turmas em que leciona.
É obrigatório as duas coordenações indicadas no parágrafo anterior
desenvolverem um relatório de providências e entregar à CPA no prazo estabelecido
pela mesma.
As Coordenações de Educação e Administrativa devem fornecer relatórios de
planejamento com base nos indicadores da Avaliação Interna, com prazos para
execução, bem como orientar a divulgação dos planejamentos e ações que tiveram
como base as avaliações internas à toda a comunidade acadêmica. A CPA também
divulga através do Departamento de Marketing, utilizando-se de Jornais Murais,
Rede de Televisão, encontros com Coordenações de Cursos, Reuniões com a
137
Direção, com o Corpo Técnico-Administrativo e os líderes de turmas, bem como
Reuniões pedagógicas com o Corpo Docente.
REFERÊNCIAS
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Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa. Caderno 3, set. 1992.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação. Brasília:
MEC/SEF, 1988. 3 vol.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 7.ed. São Paulo : Autores Associados, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HENGEMÜHLE, A.
Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 2. ed. Rio de
Janeiro : Vozes, 2004.
Instituto
Brasileiro
de
Geografia
e
Estatística
(IBGE).
Disponível
em:
http://www.ibge.gov.br
LAKATOS, E. M..; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica.
São Paulo: Atlas, 2003.
MAGALHÃES, H. G. D.
A pedagogia do êxito. Projetos de resultado. Rio de
Janeiro: Vozes, 2004.
MORIN, E.
Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez, 2000.
ROSA, D. E. G.; SOUZA, V. C. (orgs.). Didática e práticas de ensino: interfaces
com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro : DP&A, 2002.
139
VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação do trabalho pedagógico. Do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala-de-aula. São Paulo: Libertad, 2007.
WACHOWICZ, R. História do Paraná. 6. ed. Curitiba : Vicentina, 1988.
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