CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2008- 2011 PONTA GROSSA, 2008 2 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) desenvolvido conforme Resolução nº 10 da CES do Conselho Nacional de Educação, objetivando apresentar as políticas, programas, planos e projetos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais para o período de 2008 a 2011. PONTA GROSSA 2008 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 13 I. PERFIL INSTITUCIONAL 16 1.1 Instituição Mantenedora 16 1.2 Instituição de Ensino Mantida 16 1.3 Histórico da Instituição 17 1.4 Missão 18 1.5 Objetivos, metas e estratégias Institucionais 18 1.6 Áreas de atuação acadêmica 35 II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 36 2.1 Inserção Regional 36 2.2 Princípios filosófico-metodológicos e políticos institucionais 39 2.2.1 Princípios para o Ensino de Graduação e Pós-Graduação 39 2.2.1.1 Elaboração do conhecimento pelo aluno. 40 2.2.1.2 Formação Humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas 40 2.2.1.3 Flexibilidade e diversidade 41 2.2.1.4 Pesquisa como princípio educativo 42 2.2.2 Princípios e políticas para a Pesquisa 42 2.2.3 Programa de Incentivo à Pesquisa 45 2.2.4 Política de apoio aos discentes em atividades de Iniciação Científica, de Extensão e em Eventos 47 2.2.5 Princípios e políticas para a Extensão 49 2.2.6 Princípios e políticas para Educação à Distância 55 2.2.7 Políticas de gestão 57 2.2.8 Responsabilidade Social da IES 58 2.3 Implicações Metodológicas e Operacionais para a execução do Projeto Pedagógico Institucional 65 2.3.1 Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) 65 4 III. IV. V. 2.3.2 Concepção e Organização de Currículo 67 2.3.3 Planos de Ensino 68 2.3.4 O Perfil Docente 68 2.3.5 Formação Continuada 69 2.3.6 Avaliação de aprendizagem 72 2.3.7 Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório 73 2.3.8 Atividades Complementares 75 2.3.9 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. 76 2.3.10 Monitoria Acadêmica 77 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 78 3.1 Cursos de Graduação 78 3.2 Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu. 85 CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 87 4.1 Titulação do corpo docente 87 4.2 Experiência no magistério superior 88 4.3 Critérios de seleção e contratação do corpo docente 90 4.4 Políticas de qualificação 90 4.5 Plano de carreira e regime de trabalho do corpo docente 92 4.6 Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI 93 4.7 Corpo técnico-administrativo 94 4.8 Políticas de Qualificação do Corpo Técnico-administrativo 95 4.9 Plano de Carreira e Regime de Trabalho do Corpo Técnicoadministrativo 96 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 98 5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão. 98 5.2 Órgãos colegiados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais: competências e composição 99 5.2.1 Conselho Superior de Administração 100 5 VI. VII. 5.2.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 101 5.2.3 Instituto Superior de Educação 104 5.2.4 Colegiado de Coordenadores 106 5.2.5 Colegiados de Curso 107 5.2.6 Colegiado da Pós-Graduação 108 5.2.7 Conselho Editorial 109 5.2.8 Comitê de Ética em Pesquisa 111 5.3 Autonomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais em relação à Mantenedora 112 5.4 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas 113 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 115 6.1 Formas de Ingresso 115 6.2 Programas de Apoio aos Estudantes 116 6.3 Programas de apoio financeiro 118 6.4 Organização estudantil 118 6.5 Acompanhamento dos egressos 119 INFRA-ESTRUTURA 121 7.1 Infra-estrutura física 121 7.1.1 Campus Sede Paraíso 121 7.1.2 Unidade Ecológica de Olarias 123 7.1.3 Unidade Experimental Fazenda Escola 125 7.1.4 Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós-Graduação 126 7.2 Biblioteca Acadêmica 126 7.2.1 Acervo 127 7.2.2 Espaço físico 129 7.2.3 Informatização da Biblioteca Acadêmica 131 7.2.4 Política de desenvolvimento de Coleção 131 7.2.5 Serviços Prestados 132 7.2.6 Recursos Humanos 133 6 VIII. 7.3 Laboratórios 134 7.4 Museu – Minerologia 149 7.5 Políticas de atualização e ampliação dos recursos tecnológicos e de informática e da infra-estrutura física 149 7.5.1 Salas de informática, recursos tecnológicos e de áudio visual 150 7.5.2 Plano de atualização e conservação dos equipamentos 153 7.5.3 Acessos à rede e softwares 153 7.5.4 Inovações tecnológicas na homepage 154 7.5.5 Recursos Audiovisuais e Multimídia 155 7.6 Comunicação externa 157 7.7 Promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais 158 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Diretrizes para Avaliação Institucional 8.1 159 159 8.2 Objetivos da Avaliação Institucional 161 8.3 Metodologia da Avaliação Institucional 162 REFERÊNCIAS 166 7 APRESENTAÇÃO O presente Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI foi desenvolvido tendo como orientação a Resolução nº 10 da CES do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Capítulo I, Seção II) e dos roteiros para a sua elaboração disponibilizados pela Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação – SESU/MEC. Dessa forma, buscou-se apresentar as Políticas, os Programas, Planos e Projetos que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais, mantidas pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE, vêm desenvolvendo ao longo dos 9 (nove) anos de existência, pertinentes e necessários ao PDI, bem como descrever os dados e informações solicitadas pelas referidas legislações. Não obstante a necessidade de cumprimento dessas obrigações legais, os documentos que compõem este PDI foram construídos e institucionalizados nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais desde a sua criação, comprovando, assim, não só sua adequação e consonância com essas exigências, como também o compromisso com sua essência. O entendimento da necessidade de que a instituição de ensino superior construa em parceria entre seus diferentes segmentos uma identidade institucional que explicite, a curto e longo prazo, as razões e os propósitos de seus compromissos na formação dos acadêmicos, é fundamental em função da diversidade de opiniões, de atos, ideologias e práticas docentes. É o aceno de reconstruir, em essência, a natureza da educação como elemento de formação e o resgate da função social do ensino superior. Nesse sentido, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais do CESCAGE, desde o ano de sua fundação, vêm desenvolvendo, articuladamente, um trabalho de definição de políticas e diretrizes para os projetos pedagógicos de seus cursos de graduação. Algumas mudanças desse esforço já foram, ao longo dos anos, submetidas a exame e aperfeiçoadas progressivamente. Essas alterações foram inspiradas na própria atuação acadêmica, em documentos e textos da área da educação e, também, nas contribuições produzidas por profissionais da área específica. 8 Nesse processo, constatou-se que é inegável o esforço do Ministério da Educação quanto à exigência de qualidade na expansão da educação superior no País, possibilitando através de seus roteiros, formulários e legislação, marcos referenciais que orientam as Instituições de Ensino Superior - IES espalhadas no Brasil para a questão da organização, organicidade, coerência e pertinência de suas ações. Portanto, na apresentação do presente PDI procurou-se demonstrar, de forma mais fiel e abrangente, a realidade institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Portanto, há que se considerar a necessidade da modernização das instituições de ensino, tendo em vista a exigência de organizar a transformação da sociedade, com base no domínio das técnicas de produção e aplicação do conhecimento, especialmente das ciências básicas, das ciências humanas e de um novo tipo de humanismo, assim como do domínio de uma nova tecnologia. Há que se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas; há que se ter em vista a necessidade de soluções para os problemas da saúde, da assistência social, dos transportes e da qualidade de vida que são próprios da sociedade urbano-industrial. No entanto, a ação inovadora necessária ao ensino superior corre o risco de cair no ativismo e esvaziar-se progressivamente de seu sentido se não “se colocarem em projeto”. Para que isso ocorra, é necessário que todos os sujeitos de uma instituição já formem uma comunidade educativa – caracterizada por forte identidade coletiva, uma cultura de acordo e de cooperação – e a evidência partilhada de que uma universidade, para garantir um bom nível de formação, deve ter um Projeto de Desenvolvimento Institucional. Esse conjunto de trabalhos e os documentos resultantes foram a base que deu origem às diretrizes para a elaboração do presente projeto pedagógico. Dessa forma, esse documento, além de apresentar tais diretrizes e argumentar sobre os fundamentos das mesmas, visa apresentar uma proposta de direção e de orientação referente ao trabalho na IES, como indicadores dos rumos a seguir na dinâmica da ação institucional. Objetivando gerir, desenvolver e avaliar com qualidade teórica, técnica e ético - política, com compromisso, seriedade, eficiência e eficácia, seus programas e projetos de cursos em nível superior, as Faculdades Integradas 9 dos Campos Gerais do CESCAGE criaram uma estrutura organizacional que articula todas as ações. Assim, procura oferecer condições políticas, econômicas, financeiras e administrativas, dentre outras, traduzidas em políticas e ações quanto a equipamentos, instalação de infra-estrutura física adequada, disponibilização de pessoal administrativo e técnico, professores / orientadores e equipe multidisciplinar, biblioteca, laboratórios, dentre outros indicadores que refletem o compromisso e seriedade dos que fazem a IES, no sentido de garantir a qualidade dos seus serviços, em especial, no que se refere à responsabilidade social. 10 I. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA A instituição mantenedora denomina-se Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE, estando o seu contrato social devidamente registrado na Junta Comercial do Estado do Paraná, sob nº. 41203974283. Encontra-se inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas com o nº. 03014204/0001-70, estando isenta da Inscrição Estadual. Está inscrito no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ponta Grossa, no Estado do Paraná1, como uma sociedade civil sob forma de sociedade por cotas de responsabilidade limitada. O CESCAGE é pessoa jurídica criada primeiramente com o objetivo de estruturar a Faculdade de Direito, autorizada a sua criação, o credenciamento e a autorização de funcionamento através de Portaria Ministerial nº 1426/99, com base no Parecer n.º 873/99 de 15 de setembro de 1999 do Conselho Nacional de Educação, que recomendou a criação e o funcionamento da Faculdade de Direito dos Campos Gerais por unanimidade de votos 1.2 INSTITUIÇÃO DE ENSINO MANTIDA As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são mantidas pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE. Posteriormente à criação da Faculdade de Direito, em 1999, foram aprovados os projetos das Faculdades de Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em Gestão de Negócios, Marketing e Recursos Humanos - (2001), Odontologia (2001) Fisioterapia (2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002). Decorrente das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial nº. 3197, publicado no DOU em 12 de dezembro de 2002. 1 O CESCAGE tem sua sede na Av. General Carlos Cavalcanti, nº. 8000, Seminário São José, Bairro de Uvaranas Grossa Paraná, CEP 84.030-000, fone/fax (042) 3219-8000. 11 1.3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO O CESCAGE - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais foi fundado em 1999 pelos Professores José Sebastião Fagundes Cunha e Júlia Streski Fagundes Cunha. Nasceu com a finalidade de ser o Mantenedor da Faculdade de Direito dos Campos Gerais, então um sonho acalentado. Aprovado o projeto da Faculdade de Direito dos Campos Gerais, com Conceito Geral "CMB" - o mais alto conceito - pela Comissão de Especialistas de Ensino de Direito da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministro da Educação, sendo também reconhecido como de Curso Jurídico de Alta Qualificação pela Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho Federal e Seção Paraná. Posteriormente, foram aprovados os projetos das Faculdades de Enfermagem (2000), Administração - com habilitações em Gestão de Negócios, Marketing e Recursos Humanos- (2001), Odontologia (2001), Fisioterapia (2002), Agronomia (2002) e Zootecnia (2002), todos com Conceito Geral "A" no MEC. Decorrente das autorizações dos cursos, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais foram criadas em 2002, através de Portaria Ministerial No. 3197, publicado no DOU em 12 de dezembro de 2002. Nos anos seguintes foram também autorizados os cursos de Farmácia (2004), Nutrição (2004) e Medicina Veterinária (2005), além do curso de Engenharia Elétrica, em 2007. Neste mesmo ano, um passo importante para a expansão das Faculdades foi a projeção dos cursos de graduação Superiores de Tecnologia, em várias áreas de atuação, todos aprovados pelo MEC e hoje em fase de implantação. No decorrer deste crescimento, vários outros setores foram sendo criados para dar apoio ao ensino de graduação, como o Núcleo de Extensão, Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação, Núcleo de Educação a Distância, Setor de Apoio ao Estudante, dentre outros que vêm a somar para a consolidação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais como uma instituição de ensino que se transforma em referência na Educação Superior em sua região de abrangência. 12 As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem hoje de Campus Sede Paraíso, Unidade Ecológica de Olarias, além da Unidade Experimental Fazenda Escola e da Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós Graduação, onde tem lugar a oferta da Pós-Graduação. Conta com 09 (nove) cursos de graduação já reconhecidos (Administração, Agronomia, Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Odontologia). Oferece também o curso de Engenharia Elétrica e cinco cursos Superiores de Tecnologia (Construção de Edifícios, Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Produção Moveleira e Produção Publicitária), autorizados e em implantação, além de cursos de pós-graduação em nível de especialização. Todos os cursos somam atualmente 731 acadêmicos egressos e 2.255 acadêmicos em curso. 1.4 MISSÃO As Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como missão: Produzir e difundir o conhecimento, contribuindo para uma formação ética, humanista e profissional de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento que promova a qualidade de vida na sociedade. 1.5 OBJETIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS INSTITUCIONAIS 1. Oferecer ensino superior em nível de graduação e de pós-graduação com excelência acadêmica; 2. Diversificar e ampliar a oferta de ensino de graduação e de pósgraduação; 3. Fortalecer e ampliar a produção científica; 4. Ampliar a articulação com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento regional; 5. Promover a melhoria da infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura; 6. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão eficaz; 13 7. Credenciar a Instituição como Centro Universitário. As prioridades expressas pelos objetivos institucionais visam referenciar a construção de diretrizes, metas e estratégias para cada um dos objetivos sobre os quais incidirão a concentração dos esforços institucionais. As estratégias, que devem ser continuamente reavaliadas, compreendem as linhas de ação mais relevantes a serem desenvolvidas no período considerado, bem como suas metas correspondentes, as quais estão diretamente ligadas ao grau de participação e comprometimento de todos os segmentos da Instituição. Os objetivos, as diretrizes e metas institucionais do PDI das Faculdades Integradas dos Campos Gerais (2008-2011) encontram-se abaixo discriminadas, o qual reflete as demandas expressas pelos cursos de graduação e demais setores acadêmicos e administrativos. 14 1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA As Faculdades Integradas dos Campos Gerais são regidas pela legislação específica do Ministério da Educação para o Ensino Superior, e têm como áreas de atuação: I. Oferta de ensino superior de graduação nas áreas de Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias e Ciências Exatas; II. Oferta de cursos de graduação superiores de tecnologia, levando em conta o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços; III. Oferta de ensino de pós-graduação nas áreas de atuação autorizadas; IV. Apoio a programas de pesquisa e de iniciação científica, como princípio formativo nos currículos dos cursos; V. Apoio a programas de extensão universitária, como princípio formativo nos currículos dos cursos e como prestação de serviços à comunidade. A principal atividade da Instituição no presente momento é a oferta de cursos superiores de graduação, a serem apresentados na sequência deste documento. II. 2.1 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI INSERÇÃO REGIONAL As Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão localizadas no município de Ponta Grossa, centro convergente e polarizador dos demais municípios da região dos Campos Gerais. Ponta Grossa tornou-se pólo de atração migratória regional por ter apresentado elevadas taxas de crescimento industrial e agrícola nas últimas décadas e por ter se tornado pólo educacional, em especial, na oferta do ensino superior público e privado. A população apresenta grande diversidade étnica, visto que, desde seus primórdios, veio sendo constituída por uma soma de desbravadores portugueses, tropeiros e famílias ilustres provenientes principalmente de São Paulo. A partir do início do século XIX, se estabeleceram eslavos (russos, poloneses e ucranianos), e no século XX outras etnias, como árabes, japoneses, holandeses e alemães. A economia de Ponta Grossa teve três grandes impulsos durante o século XX. O primeiro, em meados de 1900, com a instalação da ferrovia; o segundo, na década de 70, com a instalação de grandes indústrias da área alimentícia e moageira; e o terceiro, na segunda metade da década de 90, com a instalação de grandes empresas nacionais do setor logístico e de produção, além de investimentos de grandes redes do setor de serviços. O processo de industrialização aconteceu na cidade no período entre 1975 e 2005 impulsionado pela boa infra-estrutura de transporte, mão-de-obra qualificada, acrescidos da implantação e rápida ampliação do Ensino Superior, com a criação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 1969 e, a partir de 1991, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atualmente com uma população de 311.1062 habitantes o município possui um dos maiores valores de PIB do Paraná. Está próximo dos principais mercados consumidores do país, São Paulo e Curitiba, e é ponto de passagem para a exportação de produtos pelo Porto de Paranaguá e pelo Corredor do Mercosul, rodovia que liga o Sudeste do Brasil aos países do Mercosul. É a quarta principal 2 Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2008. 16 cidade exportadora paranaense e a décima do Sul em especial, para o Japão e a Europa. Considerando-se toda a região dos Campos Gerais, chega-se a uma população de mais de 700 mil habitantes. De acordo com o Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais elaborado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1998), os Campos Gerais do Paraná são formados pelos municípios a seguir, conforme pode-se visualizar no mapa da Figura 1: Arapoti, Balsa Nova Campo do Tenente, Campo Largo, Cândido de Abreu, Carambeí, Castro, Imbau Ipiranga, Ivai, Jaguariaiva, Lapa, Ortigueira, Palmeira, Pirai do Sul,Ponta Grossa, Porto Amazonas, Rio Negro, Reserva, São José da Boa Vista , Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. Conforme demonstrado na figura abaixo. FIGURA 1 - Campos Gerais do Paraná — Municípios na Área de Abrangência, segundo o Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais (UEPG, 1998). A Região dos Campos Gerais aparece como um dos principais pólos industriais voltados ao mercado de exportação no Estado do Paraná. De acordo com a Balança Comercial, analisados os dados até abril de 2008, o saldo acumulado, somente levado em conta o município de Ponta Grossa, é de 42,9% do total do 17 Estado do Paraná. Somando-se o volume de exportações das empresas que têm parque fabril em municípios da Região dos Campos Gerais, chega-se à impressionante cifra de US$ 1.677.473.385 em valores F.O.B. Ou seja, do valor total de exportações das principais empresas existentes no Estado do Paraná, no período de janeiro a setembro de 2007, verifica-se que 41% foram provenientes de indústrias localizadas nos Campos Gerais. Na área educacional, segundo dados do Núcleo Regional de Educação (2008), existem no município 28 estabelecimentos do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, totalizando 11.820 alunos matriculados. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Município, há um total de 26.785 alunos da Rede Pública Municipal, matriculados em 83 escolas de Ensino Fundamental. No que se refere ao ensino particular, conforme dados fornecidos pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (2008), o município tem um total de 179 escolas, assim distribuídas: Pré-escola (95); Ensino Fundamental (60); Ensino Médio (19); Ensino Superior (5). Fazendo parte do Ensino Superior privado, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais atendem atualmente acadêmicos provenientes de 54 municípios do Estado do Paraná, de um total de 399 municípios paranaenses, sendo em sua maioria em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. De um total de 2.255 acadêmicos, 1.346 são do município de Ponta Grossa, 882 são provenientes de outros municípios e 27 de outros Estados. Na análise dos impactos para o desenvolvimento socioeconômico da região, que vêm sendo verificados a partir da expansão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, levando-se em conta a função social da própria instituição de ensino superior, há que se ressaltar o dinamismo que ela gera na economia da região onde se localiza. A movimentação de recursos financeiros pela Instituição constitui um conjunto de fatores que exerce um efeito dinâmico e multiplicador sobre as atividades econômicas locais. Isso ocorre pela geração de empregos diretos e indiretos, investimentos em obras e equipamentos, além das demais despesas de custeio e gastos de acadêmicos oriundos de outras cidades, cujo montante aumenta à medida que novos cursos são criados e vagas são abertas nos já existentes. É possível comprovar também que, pela formação de profissionais nos cursos superiores se imprime uma elevação da qualidade de vida da população, tanto 18 diretamente, pela qualificação de profissionais em diversas áreas, como indiretamente, pela extensão dos serviços prestados pela IES à população, especialmente a menos favorecida, através das atividades de estágio, escritórios, laboratórios, clínicas, postos a sua disposição. Tendo em vista que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais atuam fortemente em cursos da área de saúde, já se tem percebido a elevação do número de atendimentos à população pelas parcerias firmadas com órgãos de Saúde Pública, em especial do Sistema Único de Saúde, como a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, pelo atendimento direto nas clínicas da Instituição, tendo como consequência a melhoria na qualidade de vida da comunidade atendida. As condições socioeconômicas prevalentes na região de sua abrangência, combinados com a missão institucional a que se propõe - a de ser uma instituição que contribua para a transformação da realidade - justificam a dimensão do papel que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais desempenham em seu contexto. Como toda instituição de ensino superior que cumpra sua missão, vem, progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira significativa e cada vez mais, para o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural não só de sua região, como também do Estado e do País. 2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICO - METODOLÓGICOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 2.2.1 PRINCÍPIOS PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO Dentre os princípios para o ensino de graduação e pós-graduação e suas modalidades, destacam-se os seguintes: a construção do conhecimento pelo aluno; a formação humanista e o desenvolvimento de habilidades técnicas; a flexibilidade e a diversidade; e a pesquisa como princípio educativo. 19 2.2.1.1 A construção do conhecimento pelo aluno A tradição de que o objeto da aprendizagem é a informação concedeu a concepção de que ensinar é fundamentalmente, ‘transmitir informações’ aos alunos. Dessa forma, as informações, sejam referidas por ‘conhecimento, conteúdo ou mensagem, o que importa é transformar as informações em conhecimento ou sabedoria. Isso implica que, os desafios da sociedade para os profissionais formados em nível superior não serão relativos apenas às informações que eles dominam, mas ao que são capazes de fazer a partir delas ou em relação a elas. É isso que constitui uma nova diretriz para o trabalho pedagógico no Ensino Superior: passar dos processos de ensino baseados apenas nas informações para processos que as transformem em conhecimentos significativos, que constituam capacidades de atuação de valor e de intervenção na sociedade. A gênese do ensino deve ser a necessidade de aprendizagem do aluno e não a atividade do professor, ou seja, as aprendizagens a desenvolver é que devem determinar as características do ensino. Esse entendimento é fundamental a fim de orientar a tomada de decisão por parte dos docentes sobre o que ensinar, sobre como fazê-lo e de que maneira a aprendizagem do aluno afeta o seu planejamento. Desse modo, dar aulas sem produzir aprendizagens é uma contradição. O foco do processo ensino-aprendizagem precisa ser a aprendizagem que o professor consegue que seus alunos desenvolvam a partir de suas atividades. As aulas, os procedimentos docentes, as informações e as técnicas de trabalho docente são o meio e não o fim do processo de ensino. O processo de planejamento, execução e avaliação do ensino precisam ser realizados com a concepção de que, o conhecimento e a sabedoria adquiridas pelos alunos proporcionem condições para atuarem de forma apropriada e socialmente significativa, em seus ambientes de vida e de intervenção na sociedade. 2.2.1.2 Formação humanista e desenvolvimento de habilidades técnicas As dimensões técnicas de qualificação de nível superior são inseparáveis das dimensões humanas da educação nesse nível. Muitas vezes, as expressões humanas e técnicas têm sido usadas como se fossem dimensões antagônicas; a 20 primeira concebida de uma forma que parece referir-se ‘a nobres intenções’ e a segunda, a ‘uma capacidade de realizar’. A integração dessas dimensões não é tarefa fácil de ser efetivada com o conhecimento e a experiência do passado, muito menos com improvisos sem fundamentação. A perspectiva humana exige capacidade técnica para concretizar-se no sistema educacional e, como decorrência, na sociedade para a qual o sistema capacita as pessoas para atuar. A capacidade técnica exige a perspectiva humana para ter sentido, finalidade e contextualização. As dificuldades percebidas em relação à integração entre as dimensões técnica e humana não podem constituir impedimentos para o avanço na formação dos profissionais de nível superior. Pelo contrário, torna-se um desafio que exige estudo, investigação, desenvolvimento de tecnologias e preparação para atuar como profissionais desse nível de ensino. É nesse sentido que essa integração constitui-se numa das principais diretrizes a orientar os esforços dos docentes das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Todos são atores sociais, agentes de construção dessa integração entre formação profissional e cidadania, uma vez que não parece completa uma formação ou atuação de nível superior que não leve em conta as características básicas da vida em sociedade e das dimensões sociais de uma prática social. Um ensino pautado em uma perspectiva humanista, comprometido com o desenvolvimento que promova a qualidade de vida, deve propiciar uma reforma intelectual e moral que supere o espírito de indiferença e que prepare para a vida numa sociedade democrática e pluralista. 2.2.1.3 Flexibilidade e diversidade Os princípios da flexibilidade e da diversidade transcorrem também o processo educativo aqui projetado. O primeiro, diz respeito à possibilidade de romper com a estrutura fechada dos cursos; de utilizar recursos diferenciados, hoje disponíveis entre as variadas atividades acadêmicas, para contemplar a relação teoria-prática e favorecer o trânsito por diferentes percursos curriculares aos alunos. Já a diversidade, implica no respeito e utilização de múltiplas experiências como enriquecedoras e dinamizadoras do processo de aquisição e produção do 21 conhecimento, criando condições para acompanhar e intervir nas transformações da realidade cultural e social. A mudança e a expectativa de que ela ocorra, é o que gera a necessidade crescente de uma postura flexível, aberta, pois a mudança está presente em nossa realidade. Assim, ela está também presente nos processos de construção do conhecimento, na aprendizagem e na maneira como interpretamos a realidade, no modo de construir, desconstruir e reconstruir o conhecimento. Finalmente, a flexibilidade implica na operacionalização de um currículo em que o acadêmico tenha diferentes perspectivas na sua trajetória, permitindo-lhe condições para avançar quando demonstrar condições para isso. 2.2.1.4. Pesquisa como princípio educativo O princípio da pesquisa e sua articulação com o ensino criativo são elementos fundamentais no desenvolvimento de uma postura investigativa e científica. Na constituição das relações e ações do educando, a metodologia do ensino tem na pesquisa e diálogo investigativo sua principal ferramenta, uma vez que por meio dela é possível promover a problematização do cotidiano educacional, a contextualização social e histórica do problema, a explicitação de práticas pedagógicas e a produção de novos significados para as referidas práticas. Apoiamos nosso entendimento em Lima (2000), para quem a pesquisa é um processo dialético entre vários encontros e desencontros da vivência metodológica para trabalhar problemas didáticos, sendo que os mesmos se interpretam e se reconstroem no próprio agir e no enunciar do processo. 2.2.2 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A PESQUISA Tem-se por pressuposto que cada instituição universitária e, mais ainda, que cada unidade de ensino (faculdade, instituto, escola), em razão dos campos de trabalho, dos acordos e das disputas acadêmicas, políticas, culturais e profissionais (internas e externas), das competências e afirmações das pessoas, grupos/áreas ou campos do saber, do habitus institucional, reage de maneira diferente às demandas 22 da sociedade contemporânea e às políticas educacionais. Esses fatores tanto podem contribuir para a transformação da instituição universitária, quanto pode impedi-la. Acredita-se ser possível captar esse movimento de mudança das universidades a partir das suas diferenças, de diferentes perspectivas teóricas – metodológicas. No entanto, a preocupação neste texto é, sobretudo, com os aspectos qualitativos referentes à pesquisa presente em elementos acadêmicos que organizam e expressam, em grande parte, o tempo/espaço da instituição universitária. No entendimento de Demo (2002, p. 1), o que distingue a educação escolar de outras maneiras de educar é o fato de estar baseada no processo de pesquisa e formulação própria. Educar pela pesquisa tem como condição primeira, na concepção das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, corroborando com as idéias de Demo (2002), que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio educativo e a tenha como atitude cotidiana. Decorre, pois, a necessidade de dedicar à primeira parte do texto em que a instituição fundamenta sua política de pesquisa, à apresentação de conceitos essenciais e que intercruzam no que se refere à pesquisa. O desafio científico assumido pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais será sair dessa postura marcada pelo número excessivo de aulas repetitivas, efetivadas somente com o propósito de induzir o acadêmico a reproduzir conhecimentos. Esse propósito, qual seja, o de oferecer indicações que venham a facilitar o aprender a aprender e o saber pensar, na busca da qualidade educativa do homem, crítico e criativo, sujeito histórico capaz de definir seu espaço coletivamente, foi assumido num processo coletivo pelos professores e coordenadores dos cursos ofertados pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Nesta perspectiva, considera-se que a instrumentação é a arma primordial para a construção do conhecimento. Disto, pode-se deduzir que, uma educação de qualidade em termos instrumentais vai além da mera transmissão, para atingir sua construção, o que levou a adoção de um compromisso construtivo de fato com todos os envolvidos no processo. 23 É condição importante, também, que não se dispense processos avaliativos mais acurados e qualitativos, sobretudo uma avaliação constante do sistema e dos professores. Compreendemos a pesquisa como o principal instrumento de produção do conhecimento científico. Diante desta perspectiva, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais vem implementando programas permanentes de incentivo a pesquisa, fomentando através de bolsas as atividades relacionadas à produção de conhecimento. A pesquisa nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais compreende as seguintes diretrizes: a) capacitação e aperfeiçoamento de docentes; b) incentivo e orientação para o desenvolvimento da iniciação científica, na forma de engajamento dos discentes em pesquisas; c) estimulação para criação de pesquisas produtivas e núcleos institucionais de investigação que visem o atendimento das necessidades regionais; d) projetos de pesquisa desenvolvidos a partir da problematização diagnosticada em Ponta Grossa e região, nas várias áreas do conhecimento, por professores, acadêmicos e também por outras instituições através de parcerias. Através do Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão vem apoiando os discentes em atividade de Iniciação Científica, de Extensão e em eventos através do Programa CESCAGE de Iniciação Científica e, os docentes através do Programa de Incentivo à Pesquisa, que envolve a publicação anual de edital para seleção pública de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a Projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica. Apesar, da não obrigatoriedade em realizar pesquisa, por estar na categoria de Faculdades Integradas, têm sido implantadas políticas de apoio ao docente e discente que resultam em publicações científicas, tendo em vista as metas institucionais de credenciamento para Centro Universitário e a criação de programas de pós-graduação stricto sensu. A produção científica do corpo docente e discente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais está evidente em vários meios de divulgação externa e interna 24 como as Revistas Aporia Jurídica, ligada ao Curso de Direito, a Revista Vida do Setor de Saúde, envolvendo os Cursos da área das ciências da saúde, a Revista Innovare do Curso de Administração e as Revistas Agrárias e Ambientais ligadas aos cursos da área das ciências agrárias. As publicações foram criadas pela necessidade de divulgar os resultados das pesquisas que dão origem às monografias de conclusão de cursos, e os trabalhos de iniciação científica e pesquisa de docente, internos ou de outras IES. As atividades de pesquisa estão sendo implementadas principalmente na forma de dois programas descritos a seguir. 2.2.3 PROGRAMA DE INCENTIVO À PESQUISA O Programa de Incentivo à Pesquisa prevê anualmente, através de Edital, a seleção pública de propostas para a concessão de bolsas de Apoio Científico a Projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica. Os objetivos do programa são: - Estimular e fortalecer linhas de pesquisa, mediante o apoio financeiro ao idealizador e condutor do projeto de pesquisa; - Incentivar a produção científica de docentes que sejam pesquisadores ativos (aqueles com bom nível de produção científica e tecnológica), não excluindo os que desejam ascender à carreira de pesquisador; - Contribuir para o desenvolvimento da sociedade científica de um modo geral. Os docentes pesquisadores podem se inscrever nas categorias de Pesquisador Sênior - portadores do título de Doutor (preferencialmente), que vêm desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo empregatício com o CESCAGE, atuante em pesquisa demonstrada por meio de publicações na área a que irá submeter proposta- e Pesquisador Máster - portadores do título de Doutor ou Mestre, que vêm desempenhando pesquisas dentro e fora da IES, com vínculo empregatício com o CESCAGE. 25 Além dos requisitos obrigatórios, o proponente deverá ter experiência em atividades de pesquisa e ter produção científica e tecnológica comprovada. As propostas concorrentes deverão enquadrar-se, obrigatoriamente, dentro das Áreas de Pesquisa de interesse das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, que são: CIÊNCIAS SOCIAIS Marketing e Pesquisa de Mercado Direito, Sociedade e Cidadania Direito Contemporâneo e Acesso a Justiça Estratégias em organizações e inovação CIÊNCIAS AGRÁRIAS Biotecnologia Bioenergia CIÊNCIAS DA SAÚDE Saúde do adulto e do idoso Saúde da criança e da mulher Saúde pública Produtos naturais Alimentos, nutrição e dietoterapia Disfunções temporo-mandibulares Ortodontia Para cada área do saber, é destinado no total, o incentivo a seis projetos, sendo quatro para Pesquisador Sênior e dois para Pesquisador Máster. Para cada projeto aprovado, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais pagará como forma de incentivo, 3 horas/pesquisa, desde que o docente-pesquisador não exceda o máximo de 44 horas semanais na Instituição. Exige-se do docente/pesquisador aprovado e beneficiado pelo programa de incentivo à pesquisa publicações em periódicos científicos qualificados pela CAPES; engajamento ao trabalho em grupo, com a finalidade de formar e solidificar grupos de pesquisa dentro da Instituição e o melhor desempenho possível quanto ao desenvolvimento do seu projeto. É desejável, também, que o docente/pesquisador 26 busque o envolvimento de discente(s) e docente(s) das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e, se possível, de outras Instituições. 2.2.4 POLÍTICA DE APOIO AOS DISCENTES EM ATIVIDADE DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS Nas Faculdades Integradas dos Campos Gerias as práticas de iniciação científica, em nível de graduação, tiveram seu início com a criação do Programa de Iniciação Científica (PIC) no ano de 2003. Foi constituída a Coordenação do Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, órgão responsável pelo desenvolvimento da Extensão, Pesquisa e Iniciação Científica no CESCAGE, o qual tem como principal objetivo coordenar a sistematização desse processo na Instituição. Objetivando o fortalecimento de um ambiente próprio à criação e para a produção científica, diversas atividades são desenvolvidas e planejadas: - Aumento do percentual de professores com tempo integral e com tempo parcial, destinando parte deste tempo para atividades de pesquisa e de extensão; - Consolidação do plano de capacitação docente, objetivando elevar o índice de qualificação docente; - Implantação do plano de carreira docente, que estabelece a política de recursos humanos na área docente, dando ênfase na pesquisa como fator de mérito; - Intensificação da política de contratação de professores que possuem mestrado e/ou doutorado; - Aperfeiçoamento dos serviços da biblioteca: ampliação da área e do acervo, informatização e ligação com a rede Internet; - Especialização dos serviços dos laboratórios da instituição; - Continuidade da política de ampliação da área física da instituição, criando espaço para as atividades de ensino, pesquisa e extensão; - Promoção de seminários internos objetivando a ampliação do espaço de discussão sobre produção científica e sobre atividades de ensino, pesquisa e extensão; 27 - Promoção de cursos de extensão direcionados à comunidade interna e externa objetivando a veicular a produção científica da instituição; - Promoção e participação em congressos, seminários, palestras, encontros locais, regionais, nacionais e internacionais nos seus diversos níveis (apresentação de trabalhos e/ou frequência); - Consolidação de um modelo de instituição estruturada para estimular, selecionar, acompanhar e avaliar projetos de pesquisa, envolvendo neste processo o colegiado dos cursos e criando uma infra-estrutura física e de recursos humanos ágil e eficiente; - Consolidação do órgão (NPPE) destinado a coordenar e fixar o processo de extensão, iniciação científica, pesquisa e pós-graduação na Instituição. O Programa de Iniciação Científica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como objetivos: - Aprimorar o processo de formação dos acadêmicos; - Contribuir para a pesquisa básica e aplicada; - Desenvolver a cultura científica na instituição; - Desenvolver nos acadêmicos a racionalidade científica; - Despertar a identidade profissional no acadêmico através da prática científica; - Estimular o acadêmico na formação continuada – pós-graduação; - Estimular os docentes na prática da orientação à pesquisa; - Incentivar a participação dos acadêmicos em projetos e/ou grupos de pesquisa; - Instigar as práticas multi e transdisciplinares na pesquisa; - Produzir conhecimento que contribua com o desenvolvimento regional. O acadêmico integrante do Programa de Iniciação Científica está vinculado a um projeto de pesquisa que é parte de um dos Núcleos de Estudos e Pesquisas sob orientação de um professor-pesquisador. Nesse contexto, a Faculdade passa a comprometer-se com a destinação de recursos para a concessão de bolsas de iniciação científica, bem como a 28 potencialização de recursos disponíveis e inserção de mudanças necessárias que levarão à maximização deste programa. Pretende-se, a partir de 2009, a implantação de um programa de bolsas de iniciação que contemple inicialmente duas bolsas de iniciação científica por curso da Faculdade. Paralelamente, também é possível o financiamento da pesquisa através do estabelecimento de parcerias e convênios incluindo-se aqui cotas de bolsas, suporte econômico para a sua operacionalização que possuem suas bases em dois níveis: financiamento externo e/ou interno. Além das atividades desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão há também o incentivo para a apresentação da produção discente em Simpósios de Iniciação Científica de outras instituições de ensino superior do país e do exterior. Consta do calendário anual da instituição o Salão de Iniciação Científica (SIC) que está em sua sexta edição. 2.2.5 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA A EXTENSÃO Hoje, atribui-se à Universidade de modo geral, as funções de transmissão, de produção e de extensão do saber, com maior ênfase ora numa, ora noutra função, dependendo das circunstâncias e do contexto em que a universidade se situa. O ensino, como a função mais tradicional e que se consubstancia na transmissão de conhecimentos, é o que caracteriza desde sua gênese, tanto assim que seria um contra-senso imaginar uma universidade sem ensino, sem estudantes: o mesmo não ocorre quando se tratam das duas outras funções, a pesquisa e a extensão, que se agregam tardiamente à estrutura da universidade3. As funções da universidade não são, pois, naturais, mas históricas; elas vão constituindo-se para responder às necessidades e desafios que emergem da interação da universidade com a sociedade. Deste modo, a extensão deve somar as funções de ensino e pesquisa já praticadas na instituição, acrescentando um É assim que, com o decorrer do tempo e premida pelas demandas de seu meio, a universidade foi levada a pensar e incorporar a função de pesquisa. A necessidade mais acentuada de produção de novos conhecimentos surge com a Revolução Industrial, mas é na moderna Universidade de Berlim, fundada em 1810, que a pesquisa vai encontrar um espaço privilegiado para o seu desenvolvimento. Já a extensão, enquanto atividade institucional da universidade, surge em meados do século XIX (1867), no momento em que as universidades inglesas começaram a preocupar-se com a prestação de serviços à comunidade a partir de uma nova concepção de educação, como processo contínuo. 3 29 diferencial. Se a extensão vem para sobrepor-se ou para substituir o ensino e a pesquisa, numa espécie de ação supletiva, ela não tem razão de ser. De acordo com o Plano Nacional de Extensão Universitária4 A extensão universitária é a atividade acadêmica capaz de imprimir um novo rumo à universidade brasileira e de contribuir significativamente para a mudança da sociedade. Nos dez anos de existência do Fórum – com uma nova constituição, uma nova LDB e com o Plano Nacional de Educação-, seus conceitos amadureceram, seus instrumentos foram aperfeiçoados e suas principais dificuldades foram afastadas. A função da extensão é a de fazer com que a universidade assuma uma nova postura, reorientando o ensino e a pesquisa, socializando os seus benefícios em proveito de toda a sociedade. Segundo Fagundes (1993), o verdadeiro papel da extensão, em função de sua trajetória histórica, é a circunstancialidade – existir enquanto necessária para que ensino e pesquisa possam cumprir o papel social da universidade, que consiste em tornar o conhecimento acessível ao maior número de pessoas. O saber eletrônico fica encarregado de difundir o conhecimento em massa, enquanto que à universidade cabe o papel de construir e difundir conhecimento. Ensino e pesquisa constituem o futuro do ensino superior, cabendo à extensão propiciar as condições adequadas a esse período de transição, enquanto a pesquisa cabe o implemento de que precisa para estabelecer a conexão universidade/sociedade. A universidade, ao longo de sua história, tem sido vista como instituição social e, conseqüentemente, como prestadora de serviços à comunidade na qual está inserida. O papel precípuo dela é o ensino, preparando profissionais para o mercado de trabalho e formando culturalmente seus alunos. Mas quando apenas o ensino mostra-se insuficiente para proporcionar a formação adequada e cumprir o compromisso social da universidade, a pesquisa é chamada a produzir, de acordo com as exigências sociais. E, quando o ensino e a pesquisa mostram-se insuficientes, por atingirem uma parcela mínima da população entra em campo a O Plano Nacional de Extensão foi elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e pela Secretaria Superior do Ministério de Educação e do Desporto, o qual reflete o compromisso da Universidade com a transformação da sociedade brasileira em direção à justiça, à solidariedade e à democracia. 4 30 extensão. Esta sim, apta a cumprir o compromisso social da universidade, levando o ensino e a pesquisa à maioria da sociedade. A Universidade como instituição social, tem incorporado, ao longo do tempo e em diferentes contextos, funções diversas. São atribuídas à universidade, as funções de transmissão, de produção e de extensão do saber, sendo o ensino a função mais tradicional pois se consubstancia na transmissão de conhecimentos. A Universidade tem, ainda, a função de socializar o saber que produz e, desta forma, é também responsabilizada pela integração social dos indivíduos. Neste ponto é que se podem encontrar os sinais da existência da Extensão Universitária, pois tanto a transmissão como a produção do saber serão sempre uma forma de prestação de serviços a alguém. São essas as relações sociais que vão determinar o modelo de Universidade que se cria e, ao mesmo tempo, sofre as determinações dessa criação (SOUSA, 2000, p. 13). Nesse sentido, a função social da universidade frente à sociedade requer, além da sua vocação universalista em relação à ciência e ao saber, uma preocupação regionalista, opção pelo desenvolvimento da região. Muitas universidades, via de regra, têm dificuldades de perceberem-se como parte integrante da comunidade, sentindo-se, por vezes, como elementos à margem ou acima desta (GURGEL, 1986). Estes equívocos conceituais podem ser melhor percebidos nas ações desenvolvidas pela universidade, onde esta aparece como a detentora de um saber “legítimo” que precisa ser estendido até a comunidade. Deste modo, a extensão propugnada pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais, alicerça-se num processo de comunicação entre sujeitos com práticas sociais diferentes, todavia válidas. Nesta perspectiva, extensão não seria o termo adequado, uma vez que oferece, que doa algo a outrem, descartando a interação dialética que se inspira e constrói-se sobre o diálogo, a troca, o intercâmbio, enfim, sobre a comunicação enquanto espaço de conflito, de debate, de busca de alternativas conjuntas para os problemas enfrentados. Apoiado em sua vocação comunitária, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais tem como horizonte de suas preocupações partilhar sua produção científica e experiências vivenciadas, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sócio – econômico – político – cultural e educacional de sua região de abrangência. É aqui que a extensão abre espaços para que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais realize, ao mesmo tempo, sua vocação universalista e sua opção regionalista 31 na medida em que se intera, ao realizar seus trabalhos, das aspirações, das necessidades, das demandas, como também, das propostas e ofertas da comunidade e instituições com as quais está interagindo, para reorientar o seu planejamento de ensino e pesquisa. É a extensão que faz com que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais conviva, pesquise, analise, participe e engaje-se com outros setores da comunidade no processo de desenvolvimento social e de ampliação da cidadania em sua região de abrangência. É sobre esta visão filosófica que se assenta a política extensionista das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, consubstanciada nos seguintes programas e atividades: - Assessoramento técnico – administrativo às empresas da região; - Atualização e treinamento de pecuaristas, fruticultores, dentre outros; - Organização e assistência política – social às comunidades periféricas; - Projetos junto às comunidades rurais e urbanas nas áreas da educação, saúde, meio ambiente, agricultura, comércio, indústria, buscando cumprir parte de sua responsabilidade institucional; - Projetos artísticos – culturais que incentivem talentos, resgatem e preservem as raízes culturais; - Projetos de alfabetização e cidadania junto aos excluídos; - Ciclos de palestras sobre administração, economia, direito do consumidor em relação às instituições bancárias e reparação de dano, trabalho infantil, seguro social, meio ambiente, desenvolvimento regional, dentre outras; - Apoio a organizações de caráter social e educativo, como associações de bairros, sindicatos, cooperativas e outras; - Seminários de produção científica; - Parcerias (cooperação técnico – jurídica de apoio às organizações não governamentais) e outras; - Trote da cidadania. 32 A política extensionista das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca contemplar todos os segmentos da comunidade local e regional com a participação dos seus diferentes cursos, professores e alunos, bem como dos respectivos sujeitos sociais envolvidos em cada atividade. Entende-se a extensão universitária capaz de retroalimentar o ensino, bem como a de promover atividades interdisciplinares. Da mesma forma, os projetos de prestação de serviços contribuirão para a produção de novos conhecimentos. Compreender a extensão universitária como um fenômeno de atendimento às demandas da sociedade, local e regional, vem ao encontro da missão proposta pela instituição. Dessa forma, o complexo desafio de atuação da extensão universitária, resulta em um exercício prático e social de qualificação, da aliança entre a instituição e os setores envolvidos nas dinâmicas de humanização, aperfeiçoamento e sustentabilidade da sociedade. Nesse sentido são diretrizes da extensão: a) beneficiar a sociedade externa com a produção e a divulgação do conhecimento priorizando a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão; b) realizar projetos e atividades com o apoio dos cursos de graduação possibilitando a participação da comunidade interna e externa; c) promover ações integradas que garantam a troca de saberes e envolvimento dos acadêmicos com a sociedade na qual se inserem; d) disponibilizar um espaço de vivência, oportunizando a realização de experiências que integrem aspectos educativos, sociais, culturais e artísticos, transcendendo a formação dos acadêmicos nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. O quadro abaixo relaciona alguns dos projetos e eventos de extensão realizados pelos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais: 33 PROJETOS/EVENTOS CURSO(S) Trote Social do Calouro Humano Todos Semana Jurídica Direito Semana de Administração Administração Encontro de Saúde CESCAGE Cursos da área da Saúde Workshop de Caprinos e Ovinos Medicina Veterinária Projeto Carroceiro Todos Farmácia da Partilha Farmácia Dia de Campo Agronomia Clínica Extra-muros Odontologia Criança Legal Direito e Administração Congresso de Direitos Humanos Todos Projeto Fauna Medicina Veterinária Fisioterapia na Escola Fisioterapia Saúde na Praça Cursos da área da Saúde Mostra de Arte e Cultura Todos SIMPAS - Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola Sustentável Agronomia Programa de Prática Esportiva Todos Curso de Italiano e Latim para Advogados e Acadêmicos de Direito Direito Ação de Saúde nas Comunidade Cursos da área da Saúde Treinamento de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos Nutrição Festival Gastronômico Nutrição Projetos Caminhos Para A Cidadania SOS - Serviço de Obras Sociais de Ponta Grossa Todos Campanha Mundial de Combate à Hanseníase Cursos da área da Saúde Coral Infantil do CESCAGE Todos Palestras e atendimentos a empresas Todos QUADRO 08 - Projetos e eventos de extensão dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais 34 2.2.6 PRINCÍPIOS E POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Inicialmente, é necessário assumir que na educação na modalidade à distância, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais reafirmam os princípios e fundamentos para o ensino já apresentados ao longo deste documento. Assim, assumiu-se uma política de EAD de qualidade, o que não combina com a precarização da educação, tendo em vista somente sua massificação. O objetivo também é a ampliação quantitativa, mas mantendo a mesma qualidade ou, quando possível, melhor do que a da educação presencial. Para organização teórico/metodológica das atividades educacionais na modalidade a distância pretendida, propõem-se como primeiro postulado o ser humano está ligado de forma indissociável ao contexto social: seu modo de perceber, de representar, de explicar e de atuar sobre o meio, seus sentimentos e seu funcionamento psicológico vão se constituindo nas suas relações sociais (FONTANA; CRUZ, 2002). Nesta concepção, o conhecimento é apropriado, elaborado e construído a partir da interação mediada pela cultura e por outros sujeitos. O indivíduo não é apenas ativo, mas interativo, porque constrói conhecimentos e se constitui a partir das relações intra e interpessoais. É na interação com o outro, com a cultura historicamente sistematizada e consigo próprio, que se internalizam os conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a construção da própria consciência. Dessa forma, a aprendizagem não se dá de forma espontânea ou simplesmente por transmissão, mas como resultado de um processo de interação mediado e, didaticamente falando, através de situações intencionalmente organizadas e orientadas com base em situações-problema, no compartilhamento, na articulação teoria/ prática e nas diversas dimensões do conhecimento (social, cultural, histórico). Nesse sentido, a educação a distância é entendida como uma modalidade de ensino com características específicas que permite criar um espaço para gerar, promover e implementar situações em que os acadêmicos aprendam. O traço distintivo desta modalidade consiste na mediatização das relações entre os docentes e os acadêmicos com o apoio de recursos tecnológicos, especialmente aqueles disponibilizados pelas tecnologias de comunicação e informação. 35 Para a oferta de disciplinas e cursos pautados nesta modalidade, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais criou o Núcleo de Educação a Distância (NEAD), como setor de serviços cuja função é apoiar e gerir as ações e políticas da IES no que tange à modalidade de EAD. Como tal, trabalha para aprimorar o ensino em todos os níveis: graduação, pós-graduação e nas ações de extensão. Visa contribuir também para a pesquisa, seja no desenvolvimento de novos conhecimentos, seja como apoio técnico a pesquisadores. O NEAD tem como linhas estratégicas: atuar em consonância com as demandas profissionais da região, respeitando a diversidade local; desenvolver programas de formação continuada de docentes em serviço, em parceria com estado e municípios; promover cursos de capacitação / atualização para professores da rede pública, através de convênios; disponibilizar softwares educacionais para serem utilizados como apoio em sala de aula; estimular e orientar o corpo docente desta IES a utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TICs), como instrumento de ensino a educação presencial, aprimorando o processo didático e criar um núcleo de pesquisa sobre educação à distância, com a finalidade de fortalecer essa modalidade. Atua também como apoio ao Ensino Presencial, realizando os seguintes serviços: Abertura de salas e disponibilização de materiais: oferece para as atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura o Ambiente Virtual de Aprendizagem TelEduc, que possibilita ao usuário a abertura de salas de aulas virtuais e apoio na utilização e hospedagem de material didático virtual. Nos cursos de graduação são abertas automaticamente salas de aula virtuais para todas as disciplinas. Gravação de áudio e vídeo: realizado com recursos digitais em um ambiente especialmente equipado e projetado para esse fim. O vídeo pode ser disponibilizado no servidor do NEAD-CESCAGE ou gravado em mídia (CD/DVD). Material didático para Web: tem como objetivo orientar os usuários quanto à melhor forma de publicar o material na web, indicando o melhor recurso a ser utilizado (hipertexto, áudio, vídeo, simulação entre outros). Uma das metas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a consolidação da EAD como modalidade de ensino de graduação e pós-graduação, e o credenciamento da IES para este fim. Neste sentido, o Núcleo trabalha 36 promovendo práticas que se tornem referência e base para a ampliação gradativa e a institucionalização da educação a distância nas Faculdades. 2.2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO As políticas de gestão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais pressupõem a apreensão crítica e global da realidade em que se pretende intervir e a escolha criteriosa de instrumentos essenciais às mudanças pretendidas. Assim, a gestão da instituição, desde a Direção Geral até as coordenações de área, de curso e de setor, pauta suas ações na participação de todos os sujeitos, para a tomada de decisão, para a proposição de soluções e no planejamento estratégico. Assume também o papel de orientadora do funcionamento institucional, viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos mediante a participação ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional. O grupo gestor das Faculdades, em todas as suas instâncias, assume os seguintes compromissos: - Criar e/ou consolidar estratégias e meios adequados de comunicação, de modo a atingir a comunidade interna e a sociedade em geral; - Promover descentralização de decisões e estimular a participação da comunidade acadêmica na gestão; - Assumir posição de destaque no processo de desenvolvimento da sociedade; - Concentrar, na problemática social, o conhecimento, as inovações e as tecnologias produzidas nas atividades acadêmicas; - Expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para realização conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extensão; - Promover sua permanente avaliação institucional e a avaliação de seu papel social; - Aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento institucional permanentes; - Fortalecer os órgãos colegiados; 37 - Orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins; - Vincular a política orçamentária e financeira aos objetivos da área acadêmica. 2.2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES Contribuir para a inclusão social, cultural e digital da sociedade tornou-se a mola propulsora de inúmeras iniciativas implantadas por universidades brasileiras. Essa responsabilidade social não cabe somente à universidade, mas a todo tipo de instituição de ensino superior, seja uma faculdade, escola superior, instituto ou centro universitário. Os problemas de ordem social estão presentes tanto em países periféricos quanto nos países centrais, e possuem particularidades locais e regionais. Visando amortizar os impactos sociais negativos desses, os cursos oferecidos pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresentam em seus currículos várias formas de efetivar a discussão e a prática do tema responsabilidade social, seja no cotidiano das disciplinas, como nas atividades de estágio, extensão e pesquisa. O Curso de Administração insere a temática pelo fomento à integração de seus acadêmicos e a comunidade em seu entorno, com a intenção de desenvolver o crescimento das condições de qualidade de vida. Desenvolvem-se ações que venham a promover atividades que enriqueçam o aprendizado e fortaleçam as ligações com a sociedade. Projetos de cunho social são de extrema importância para as atividades acadêmicas devido ao seu alto valor de retorno para a sociedade e o fortalecimento do aprendizado por parte do acadêmico. Entre as quais podemos citar a Empresa Júnior. O Curso de Farmácia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresenta atividades relacionadas com o atendimento à comunidade no que se refere à participação acadêmica na orientação e promoção da saúde na comunidade pelo atendimento à prevenção da saúde da criança e idoso, com projetos de hipertensão, diabetes e parasitoses, uso de plantas medicinais; na orientação 38 farmacêutica em estágios curriculares e voluntários; pelo atendimento à comunidade carente com a Farmácia da Partilha; Centro de Atendimento à Saúde com a participação na distribuição de medicamentos da cesta básica e realização de exames laboratoriais de rotina; atendimento a terceira idade: projeto de participação e motivação dos grupos de terceira idade realizando atividades que envolvem a promoção da saúde, participação no trote social institucional, participação em ações comunitárias com o desenvolvimento de atividades de orientação e acompanhamento. No Curso de Fisioterapia, é marcante a atuação dos acadêmicos junto à comunidade. A clínica-escola das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, destinada às atividades práticas e aos estágios, contempla uma área construída de 570 m², onde os acadêmicos prestam uma média de 100/atendimentos/dia à população nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, hidroterapia, neurologia adulto e infantil, ortopedia e traumatologia. Os alunos desenvolvem ainda atividades externas em asilos, creches, escolas, Fundação de Assistência e Promoção ao Idoso (FAPI), fornecendo orientações e prestando atendimento aos idosos e crianças sob orientação de um professor supervisor. O atendimento à população pelo curso de Fisioterapia se estende ainda ao Hospital Bom Jesus (Hospital Geral) e ao Hospital da Criança, onde os alunos cumprem os estágios supervisionados. O Curso de Agronomia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresenta formação humanística, com forte embasamento nas diversas áreas do conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento na área de Plantio Direto, Integração Agricultura-Pecuária, Biotecnologia, Meio Ambiente e culturas regionais como Soja, Milho, Trigo e Feijão. Busca desenvolver em suas disciplinas e nos projetos de pesquisa ações para o desenvolvimento social da comunidade local. Exemplo disso é o projeto Horta Educativas Faculdades Integradas dos Campos Gerais que, através do desenvolvimento de uma horta que atende tanto a parte didática, quanto os funcionários e comunidade vizinha da faculdade a um baixo custo dos produtos. A realização anual do DIA DE CAMPO de verão e de inverno das Faculdades Integradas dos Campos Gerais busca também, através da aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolver 39 trabalhos de pesquisa que são divulgados para a comunidade agrícola e acadêmica da região. Novas tecnologias que são geradas a cada ano na agricultura são apresentadas neste evento. O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais realiza atendimentos odontológicos em população que busca seus serviços. Esta população, em sua maioria, é formada por pessoas que não poderiam pagar para realizar o tratamento odontológico em um consultório particular, e que tem dificuldades para conseguir fazer parte ou todo o tratamento em unidades de saúde oferecidas pelo poder público. O Curso de Odontologia das Faculdades Integradas dos Campos Gerais tem em sua grade curricular duas disciplinas extra-muros onde os alunos, supervisionados por professores, realizam todos os tipos de tratamento em pacientes do Bairro Cristo Rei, que é um dos bairros mais afastados do centro da cidade de Ponta Grossa, onde a maioria da população tem baixos níveis sócioeconômicos. Os tratamentos realizados são de baixa, média e alta complexidade, dando atendimento as necessidades da população carente e assim realiza seu trabalho com responsabilidade social. O Curso de Direito das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, comprometido com a qualidade do ensino jurídico e voltado ao atendimento concreto das necessidades da comunidade na qual está inserido, apresenta princípios orientadores nas atividades de estágio e extra-curriculares com base na responsabilidade social. Pelo atendimento jurídico gratuito à população carente, realizado nos escritório jurídico anexo às instalações do curso; pela participação dos acadêmicos em atividades beneficentes, nos bairros e escolas da rede municipal de ensino, através das programações planejadas para o trote social; pelo atendimento jurídico em diversas áreas do Direito, por meio de exposições realizadas em parceria com INSS e empresas da região. O atendimento ocorreu nas instalações dessas empresas; pela realização do projeto de Execução Penal Humanitária, que atende presidiários lotados nos estabelecimentos locais, e seus familiares; prestação de serviços à comunidade carente de Ponta Grossa, no “Dia da Cidadania”, por meio de ações na área civil, participação no evento denominado ação tropical. 40 A responsabilidade social no Curso de Nutrição das Faculdades Integradas dos Campos Gerais envolve professores, colaboradores, acadêmicos e empresas conveniadas, com a finalidade de promover a integração entre a sociedade e a instituição de ensino, visando assegurar e estimular as condições para um debate entre os educadores, pesquisadores e alunos, focando temas de interesse da educação nacional e saúde, contribuindo para qualificação discente e melhoria da qualidade de vida de pessoas e grupos sociais. O Curso de Medicina Veterinária tem um importante papel no seu contexto de atuação, pois, através da transferência de técnicas e tecnologias acessíveis ao pequeno e médio produtor tornam as unidades produtivas rentáveis e, conseqüentemente, competitivas no mercado. Desta forma, estimula-se a pequena e média produção a manter-se na atividade, contribuindo de forma decisiva na fixação do homem no campo, ou seja, evitando um grande problema que é o aumento do desemprego nas regiões urbanas em conseqüência do êxodo rural. Além deste contexto, a Medicina Veterinária participa incisivamente, não apenas no bem estar animal, mas também com um papel importantíssimo na responsabilidade social, quando participa na garantia e segurança da saúde pública, através do seu papel efetivo nos controles das zoonoses, além da garantia e manutenção da saúde pública através dos trabalhos de vigilância sanitária realizados em todas as atividades que envolvem materiais de origem animal. Finalmente, o Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas dos Campos Gerais apresenta formação humanística nas diversas áreas do conhecimento, focando as diretrizes curriculares do MEC, com forte embasamento nas áreas do cuidar, da pesquisa e da docência. Para tanto, desenvolve atividades de assistência embasadas no cuidado com uma visão holística ao indivíduo, família, grupos ou comunidades, respondendo aos desafios político-econômico-sociais. Exemplo disso são parcerias com o Serviço de Obras Sociais do Município e empresas particulares, realizando atividades como a verificação da Pressão Arterial, Glicemia Capilar e coleta de material para o exame de Papanicolau. No âmbito da pesquisa, busca situações de problematizações do contexto real das Unidades Básicas de Saúde do Município e região, em parceria com os enfermeiros, 41 estabelecendo assim uma relação entre a teoria e a prática subsidiada pelo conhecimento científico. Quanto às atividades de docência, ministra palestras e orientações em entidades públicas e particulares, sobre Saúde da Mulher, Práticas de Higiene, DST e AIDS, visando o desenvolvimento de uma crescente autonomia das pessoas e dos grupos, tendo em vista que o enfermeiro é na sua essência um contínuo educador. Dessa forma, o Curso de Enfermagem busca atender à responsabilidade social na comunidade na qual está inserido. Pelo exposto, pode-se perceber as relações entre a responsabilidade social e o processo de formação dos futuros profissionais. Quando os diferentes cursos enfatizarem somente a competência, como destaca Marion (2001, p. 15), esquecendo o lado ético, humano, religioso, formarão um profissional “manco” (só a perna da competência desenvolveu-se) proporcionarão, quem sabe, um excelente profissional, mas um péssimo homem. “É necessário um aprimoramento do conteúdo da disciplina ética, com o objetivo de evitarmos um profissional perneta” Em síntese, o processo de exclusão social em função das mudanças no processo produtivo, a conscientização da função educadora das empresas e a nova moral no mundo dos negócios para a criação e operação de organizações com fins de produção de bens e serviços para a sociedade, conduziram ao surgimento de novas teorias éticas da responsabilidade que poderão servir de suporte para a discussão e solução dos problemas empresariais, dilemas e racionalizações éticas. Essas reflexões suscitaram nos gestores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, intenso engajamento em projetos sociais de pesquisa e extensão, com destaque regional e até nacional. Dentre os principais projetos podem ser destacados: Trote Social do Calouro Humano que consiste no atendimento às pessoas carentes que moram no entorno social. Este projeto ganhou um prêmio nacional concedido pela Fundação Educar, que o considerou como a melhor proposta do sul do país e uma das cinco melhores do Brasil. Nesse sentido, tornou-se uma referência nacional pela iniciativa de propor solidariedade como principal ingrediente na recepção dos novos estudantes. A atividade consiste em reformar casas de pessoas carentes no Jardim Paraíso e Vila Coronel Cláudio, áreas de entorno dos campi das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. As equipes de acadêmicos já 42 melhoraram a qualidade de vida de mais de 100 famílias. A criatividade é um dos critérios de avaliação. Além de trabalhos de jardinagem e pintura, os estudantes têm a missão de conseguir todo o tipo de benefício que contribua para o aumento da auto-estima e melhore as condições de vida das famílias selecionadas. Horta em Casa considerada uma forma prática de aplicar os conhecimentos dos acadêmicos do Curso de Agronomia. Em parceria com órgãos públicos, são oferecidas mudas e sementes para as famílias e, posteriormente, são realizados acompanhamentos a fim de orientá-las adequadamente. Clínica Odontológica local onde os acadêmicos de Odontologia cuidam das pessoas enquanto estudam, proporcionando atendimento odontológico àqueles que não têm acesso a esse tipo de tratamento. É uma parceria onde todos saem ganhando. Escritório Jurídico é uma infra-estrutura especialmente montada para que os acadêmicos de Direito encontrem um mecanismo de promover a cidadania. Num país onde o acesso à justiça nem sempre é assegurado a todos os cidadãos, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais oferece uma ponte de serviços que, além de ajuizar e acompanhar o mais variado número de ações, os estudantes também prestam esclarecimentos a centenas de pessoas. Fisioterapia na Escola objetivando evitar problemas posturais, os acadêmicos de Fisioterapia percorrem diversas escolas orientando as crianças sobre erros cujas conseqüências só serão sentidas no futuro. Partindo do pressuposto de que a prevenção é o melhor remédio e nada melhor que começar o mais cedo possível, orientam as crianças até mesmo sobre a maneira correta de carregar a mochila, postura na cadeira, entre outras ações. Fisioterapia para Idosos, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, os acadêmicos auxiliam os idosos da cidade que precisam de atenção fisioterápica. Periodicamente percorrem os asilos e associações de idosos prestando 43 atendimento e orientando idosos e funcionários a lidar com as necessidades especiais da terceira idade. Orientação Sexual objetivando prevenir os problemas de saúde da população uma vez que os acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais passam a lidar cotidianamente com as necessidades humanas. Dessa forma, buscam transmitir informações científicas a grupos de mães e de alunos em situação de risco. Por meio de cartilhas informativas orientam sobre a importância do uso de preservativos e de métodos contraceptivos. São medidas que interferem positivamente na vida das pessoas. Saúde na Praça com o objetivo de transmitir informações importantes e garantir acesso ao diagnóstico preventivo. Nada mais prático e correto levar a universidade, o conhecimento até quem precisa dele. Sendo assim, os melhores locais são os espaços públicos, tornando a praça lugar de lazer e cidadania numa área de busca por uma vida saudável. Feira Educacional é uma maneira de mostrar a instituição para todo o seu entorno e oferecer espaço de orientação profissional. Todos os cursos apresentam suas características e projetos sociais à população interessada e aos alunos do Ensino Médio. As portas das Faculdades Integradas dos Campos Gerais estão sempre abertas, mas, elas são escancaradas. Há ainda o Dia da Comunidade quando são realizadas diversas apresentações artísticas e recreativas. Selo Social, projeto da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. As Faculdades Integradas dos Campos Gerais integram esse projeto graças à gama enorme dos projetos desenvolvidos. O projeto é uma forma de reconhecimento da responsabilidade social das empresas que se preocupam com a qualidade de vida da sociedade. A certificação é o coroamento. CESCAGE em Revista um programa semanal com uma hora de duração objetivando apresentar e discutir temas de interesse social e, também, divulgar as 44 ações, projetos e eventos promovidos pela instituição. Essa é a forma encontrada para atingir a comunidade que extrapola as fronteiras acadêmicas. Aulas no Bairro em função da estrutura que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõe aos acadêmicos é aproveitada também pela comunidade. No contra turno os adolescentes que moram nos bairros de seu entorno têm a oportunidade de estudar Inglês e Informática. Dessa forma, asseguram mais chances de encontrar emprego no mercado de trabalho. Ação Tropical desenvolvido em parceria com a Rádio Tropical FM. Durante todo o dia são realizadas diversas atividades que visam promover o exercício da cidadania por meio de atividades recreativas, de saúde, lazer e serviço social. Os acadêmicos de todos os cursos participam da ação, atendendo as pessoas em suas respectivas áreas. Ação Popular Campos Gerais – APONG, é uma ONG conveniada com a Faculdade de Direito objetivando capacitar o aluno com ampla formação teórica em Direitos Humanos e Direito Contemporâneos. Por meio dela, é desenvolvido o projeto de assistência jurídica gratuita, atendendo àqueles que necessitam de apoio jurídico, mas não têm condições de pagar um advogado. A APONG trabalha ainda na saúde pública, na erradicação do trabalho infantil, na prevenção do meio ambiente, na educação de adultos, nas feiras educativas e na elaboração de manuais, como por exemplo, o Manual do Primeiro Emprego. 2.3 IMPLICAÇÕES METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PARA A 2.3.1 ARTICULAÇÃO ENTRE O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) E OS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS (PPC) Considerando que os Projetos Pedagógicos de Curso– PPC deve dialogar com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI incorporando seus valores, é 45 um documento de referência de todas as ações e decisões do curso. É um documento da mesma dimensão do PPI e nele se pauta, ainda que se restrinja a um determinado curso. Nessa ótica, cada projeto de curso articula a especificidade da área de conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do campo do saber, estabelecendo, ao mesmo tempo, o espaço particular para a sua história. A organização curricular, que prevê as ações pedagógicas do curso, elemento fundamental de um Projeto Pedagógico é, hoje, orientada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Deste modo, define a identidade formativa nos âmbitos humano e profissional, concepções e orientações pedagógicas, matriz curricular e estrutura acadêmica de seu funcionamento. O Projeto Pedagógico de Curso explicita, além de uma concepção de ensino e aprendizagem, as possibilidades e limites de execução dessa concepção. Assim, os princípios orientadores contidos no PDI, têm por base a legislação educacional e profissional vigentes, as condições internas da Instituição, a realidade presente na sociedade mais restrita, regional, a realidade social mais ampla, nacional, e o incentivo à criação de uma realidade futura almejada. Nessa linha, os Projetos Pedagógicos específicos dos cursos ministrados espelham os princípios orientadores do PDI, são dinâmicos, não apresentam uma feição definitiva. Todos os Projetos Pedagógicos de Cursos são apreciados e aprovados pelos respectivos órgãos colegiados. Isso permite o respeito às peculiaridades de cada curso. A sua elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada sobre o profissional que se quer formar e de mundo que se pretende construir. O processo de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais foi desenvolvido por meio de reflexões referentes à concepção de educação, de universidade, de cidadão, de conhecimento, de currículo, da relação teoria e prática, e outros tantas indagações. Esses questionamentos e suas respectivas reflexões são compreendidos como processo, isto é, está em contínua construção, avaliação, re-elaboração. Portanto, ao constituir em processo democrático de decisões, o Projeto Pedagógico nos cursos de graduação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais representa 46 a possibilidade organizada de explicitar os anseios da comunidade acadêmica na busca de alternativas viáveis, por meio do encadeamento de ações educativas e a organização do trabalho pedagógico. Este processo ocorre mediante a análise da dinâmica de cada curso. Ao buscar um rumo, uma direção, o Projeto Pedagógico na sua globalidade tem explicitado um compromisso coletivo, filtrando e unindo, os interesses particulares e coletivos da comunidade acadêmica. 2.3.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CURRÍCULO O currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar e implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive. Na dimensão político-pedagógica, a organização curricular está alicerçada em eixos essenciais. Isto significa dizer que a organização curricular busca a consonância com os seguintes aspectos: a) Na fundamentação das ações pautadas na perspectiva dos Quatro Pilares da Educação: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e Aprender a Ser5; b) Na articulação com as habilidades e competências que os acadêmicos deverão desenvolver de forma processual e apresentar ao final do curso e ter como paralelo, as necessidades oriundas do mercado de trabalho. Na formação dos acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, considera-se fundamental que a estrutura curricular possa assegurar o conteúdo específico mínimo de habilidades e competências que caracteriza um profissional da área, através de disciplinas e outras atividades curriculares formais. De acordo com a missão da instituição, o objetivo não é somente se restringir a isto, mas sim oportunizar aos graduandos um processo constante de aprimoramento 5 Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI , 1999. 47 formativo de verdadeiros cidadãos, capazes de responder aos constantes desafios impostos pela sociedade contemporânea, em consonância com as Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo MEC. O perfil profissiográfico desenvolvido pelos cursos deve estar em consonância com as exigências do atual contexto sócio-econômico e do mercado de trabalho. 2.3.3 PLANOS DE ENSINO O Plano de Ensino constitui-se no documento que contempla a organização da ação docente frente ao planejamento no Projeto Pedagógico do curso e legitima o compromisso docente com o processo de aprendizagem dos acadêmicos. Aos docentes compete elaborar os Planos de Ensino das disciplinas dos Cursos de Graduação mediante a avaliação dos respectivos coordenadores de curso. No plano de ensino deverão constar os dados de identificação do curso, ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo, metodologia, instrumentos e critérios de avaliação, referências básicas e complementares, conforme modelo em vigência, adotado pela Instituição. A nomenclatura das disciplinas, sua carga horária e ementas estão disponibilizadas no Projeto Pedagógico do Curso. Cabe ao professor digitar e incluir seu Plano de Ensino no Ambiente Virtual de Aprendizagem, sendo responsabilidade do coordenador de curso avaliar e posteriormente autorizar a publicação do documento para consulta pelos acadêmicos. 2.3.4 O PERFIL DOCENTE A formação do corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas atividades, no compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações, que são realizadas no contexto do curso e da IES. O ingresso no quadro de carreira se dá de forma transparente e tem por objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do magistério superior. Ocorre, portanto, através de Processo Seletivo composto de análise de 48 titulação, produção científica, aderência à disciplina e prova didática, sendo o candidato argüido por banca examinadora exclusivamente destinada para esta finalidade. São requisitos para o exercício do magistério superior, nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais, ser o docente portador de diploma de graduação correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de, possuir, no mínimo, título de especialista, na área de conhecimento ou afim. É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais contam com uma política de incentivo ao aperfeiçoamento de seus professores; existe a prática de fomento à participação de docentes em eventos de natureza científica e o Programa de Formação Continuada, já institucionalizado. O quadro docente compõe-se de especialistas, mestres e doutores, formados e qualificados em Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica e autorizadas a funcionar por órgãos competentes do Governo Federal. O perfil do corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais reflete a correta aderência da área de atuação com sua formação em níveis gerais, tendo em vista a melhoria na qualidade do ensino e a ampliação das ações de pesquisa e extensão. 2.3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA A formação dos educadores vem sendo, nos últimos anos, tema de inúmeras discussões. Alguns pesquisadores têm centralizado as suas investigações nas representações sociais referentes aos “bons professores”, “professores competentes”, “professores reflexivos”, ou seja, educadores que em sala de aula apresentam um fazer pedagógico coerente com concepções progressistas de educação. Tais pesquisas, após evidenciarem os avanços no fazer docente dos professores, têm revelado também, a dicotomia existente entre a teoria defendida e a prática dos profissionais da educação. O histórico da educação escolar no viés da formação continuada demonstra que inicialmente contentava-se em “reciclar” o educador, oferecendo cursos rápidos e descontextualizados, acrescidos de palestras e encontros esporádicos superficiais. 49 Em outro momento histórico e de acordo com outras concepções, objetivou – se “treinar” o educador, tendo como eixo a modelagem de comportamentos para o desempenho de ações mecânicas. Ao professor era atribuída a tarefa de fazer e não de pensar, impondo-se modelos, receitas e técnicas do fazer pedagógico. É preciso respeitar os professores como pessoas, seres incompletos e eternos aprendizes, que a partir de uma formação contextualizada buscam transformar-se, entender o grupo no qual estão inseridos e re-significar as suas práticas pedagógicas. O objetivo central da formação continuada é desenvolver o professor pesquisador/reflexivo. Não um pesquisador obcecado pela academia ou pela cientificidade, mas um profissional que tem, primeiramente, uma atitude cotidiana de reflexão da sua prática, que busca compreender os processos de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos e que vai construindo autonomia na interpretação da realidade e dos saberes presentes no seu fazer pedagógico. Busca-se, portanto, competência pedagógica surgida a partir da reflexão na e sobre a prática, num movimento de ação-reflexão-ação que caminha para uma menor dicotomia teoria/prática, entendendo que entre uma determinada teoria que se quer assumir e a prática que se quer re-significar existe a teoria do professor, construída a partir das indagações das ações, e das concepções de mundo, sociedade, educação e ser humano. Considerando a concepção exposta, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais oportunizam ao seu corpo docente, diversas e diferentes oportunidades de repensar e refletir sua prática docente, assim os procedimentos. SEMANA PEDAGÓGICA Objetivo: Promover reflexões a partir de temas propostos pela coordenação superior, percebidas como pertinentes a serem discutidas pelo corpo docente d pela coordenação dos cursos. Os temas são levantados pelos coordenadores junto aos professores no decorrer do ano letivo. Periodicidade: Início de cada semestre 50 REUNIÕES PEDAGÓGICAS Objetivo: Discutir questões relativas ao curso propondo encaminhamentos pedagógicos e promovendo análises no que diz respeito ao aprimoramento do curso. Periodicidade: Mensais ASSESSORIA PEDAGÓGICA Objetivo: Caracteriza-se como uma assessoria tática pedagógica às ações de acompanhamento ao desempenho dos docentes. Periodicidade: Diariamente, conforme as necessidades encontradas. FORMAÇÃO DE COORDENADORES Objetivo: Visa discussões, estudos, participação em eventos como: congressos,encontros e simpósios promovidos pelo INEP e outros órgãos, que oportunizam a reflexão do papel do coordenador na melhoria pedagógica, filosófica e nos aspectos legais no âmbito de seu curso. Periodicidade: Semanal e periodicamente conforme a participação em eventos programados. CURSOS REALIZADOS NA ÁREA DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. Objetivo: Proporcionar subsídios aos docentes no que diz respeito aos acadêmicos portadores de necessidades especiais. Periodicidade: Semestralmente ESTUDOS NAS ÁREAS DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO MONOGRÁFICAPROJETO DE PESQUISA Objetivo: Oferecer espaço de discussão e reflexão no que diz respeito as dúvidas dos docentes e encaminhamento metodológico das pesquisas realizadas no CESCAGE. Periodicidade: Quinzenalmente durante todo o ano letivo. 51 PROJETO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INGRESSANTES. Objetivo: Promover a inserção dos docentes recém contratados na dinâmica do CESCAGE em relação à sua missão, diretrizes administrativas, seus pressupostos político-pedagógicos e humanos Periodicidade: Em implantação. PROJETO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR Objetivo: Estimular processos de reflexão que capacitem o docente à um processo de desenvolvimento de estruturas de conhecimento gerando condições de enfrentamento de sua própria prática, promover investigações a partir de seus problemas cotidianos, provocar a produção acadêmica através de problematizações de sua própria prática Periodicidade: Em implantação. 2.3.6 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Na implementação da prática pedagógica atual, temos como pressuposto de que a Avaliação do Desempenho deva funcionar de modo que possibilite ao acadêmico acompanhar seu processo de aprendizagem, percebendo com clareza onde está progredindo e em quais aspectos encontram estacionado, sobretudo, evidenciando em que direção pode, e deve avançar. Isso significa que o aluno se torne mais consciente do processo de aprendizagem e de como controlá-lo, avaliando e reconhecendo suas possibilidades e dificuldades na resolução de um problema. A efetivação desse modo de agir, caminha em direção à avaliação formativa. Nessa lógica, a avaliação constitui-se como um processo contínuo que é realizado a cada uma das atividades acadêmicas a partir das características concretas que cada uma possui; de cada situação; de cada proposta. No processo avaliativo formativo, desde o início da aprendizagem o professor observará e registrará as suas impressões, orientando e indicando ajustes e possibilidades de melhoria do trabalho que os alunos desenvolvem, mas não realiza 52 um registro de notas. É difícil estabelecer uma média de aprendizagem e verificar com certeza que habilidades e domínios de aprendizagem foram empregados pelos alunos. A avaliação, nesse caso, é determinada pelo conjunto do trabalho e não pela soma das partes (ROMANOWSKI et all, 2003, p.127). Portanto, para que a avaliação seja formativa de fato, deve favorecer ao acadêmico ter uma consciência clara de si mesmo frente ao seu processo de aprendizagem. É necessário que o aluno, com a ajuda do professor ao avaliá-lo, tenha clareza de suas próprias dificuldades e de seus recursos, ou seja, que possa conhecer-se. Outro aspecto relevante é que numa concepção formativa da avaliação não se trata apenas de avaliar o nível de aprendizagem dos acadêmicos. O professor deve avaliar, também, o próprio processo de ensino e a atividade de que realiza em aula. A partir desse novo paradigma de avaliação, novas ações metodológicas passam a ser empreendidas na prática pedagógica e, conseqüentemente, no processo avaliativo. Desse modo, faz-se necessário ter clareza quanto às concepções e práticas avaliativas presentes no contexto pedagógico dos cursos, ou seja: a) O que significa avaliar? b) O que avaliar? c) Como avaliar? d) Que instrumentos e critérios de avaliação selecionar? Alicerçado na LDB 94/96, cada colegiado de curso construiu o seu Contrato Didático. Esse documento tem por objetivo orientar o processo avaliativo do curso, no qual constam os aspectos essenciais para a realização de um processo avaliativo justo e coerente pautado nas tendências e abordagens teóricas atuais sobre a avaliação da aprendizagem, bem como na missão institucional. 2.3.7 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO O papel da educação é a formação de um profissional que pense e estimule as suas faculdades, que crie oportunidades de utilizar os seus talentos, respeitando 53 os diversos modos de aprender e expressar. Em suma, a aprendizagem inteligente e útil ao cidadão não se restringe ao cognitivo. Vai, além disso. Pretende que os estudantes sejam capazes de tornar esse conhecimento produtivo, o que exigirá deles uma habilidade de transformar em ação aquilo que aprendem, e essa ação ganhará uma dimensão social importante na medida em que for compartilhada com outros. Nesse sentido, o que se pretende é expandir os objetivos educacionais para além das instituições sociais, colocando-as sobre bases totalmente novas. Com base nas diretrizes curriculares e nos princípios estabelecidos na Lei n° 11.788 de 25 de setembro de 2008, os cursos prevêem em seus Projetos Pedagógicos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, que pressupõem planejamento, acompanhamento, supervisão, avaliação e validação por parte da Instituição e das unidades concedentes. Os estágios não-obrigatórios apresentam uma demanda do mercado de trabalho, e os obrigatórios, apresentam-se com uma demanda da própria Instituição, que deles necessita para integralizar o currículo de seus acadêmicos. Os cursos superiores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no que se refere à relação teoria/prática, fórmula a concepção de Prática e Estágio Supervisionado, uma vez que requer inovações quanto aos modos tradicionais que a colocavam no final dos cursos e como aplicadora dos conteúdos tratados previamente pelas disciplinas básicas. Requer, também, uma prática que vá além do ambiente de sala de aula. Com base na Lei N° 11.788 de 25 de setembro de 2008, em seu Artigo 1º. entende-se que o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. O Estágio Supervisionado, como um componente obrigatório da organização curricular e uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e com as atividades de trabalho acadêmico, é, pois um modo especial de atividade de capacitação em serviço, momento em que o futuro profissional testa suas competências por um determinado período. 54 No intuito de adequar a atividade de estágio curricular obrigatório e não obrigatório às Diretrizes Nacionais e à legislação em vigor, os colegiados dos cursos vêm trabalhando na atualização constante dos seus regulamentos, que servem como base para o desenvolvimento desta atividade em cada curso de graduação, respeitado as suas especificidades. 2.3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Compreende-se que as atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, como as adquiridas fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, iniciação científica e monitoria. As atividades complementares devem possibilitar ao educando alargar o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicos, internos ou externos ao curso. Este componente curricular obrigatório pode ser oferecido de forma seriada, em todos ou em alguns períodos letivos, ou ao longo do curso, de forma planejada pelo colegiado de cada curso, sendo a integralização de sua carga horária obrigatória para a obtenção do diploma de graduando. As atividades complementares devem ser desenvolvidas a partir de normas específicas, aprovados pelo órgão próprio de cada IES, de acordo com o estatuto, regimento geral ou regimento, com a carga horária total definida na matriz curricular de cada curso. Nos PPCs de graduação oferecidos pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais, incluem-se atividades de caráter científico, cultural e acadêmico articulando-se com e o enriquecendo o processo formativo como um todo. Seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunitário, produções coletivas, monitorias, resoluções de situações-problema, projetos de ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, 55 relatórios de pesquisas são modalidades, entre outras, desse processo formativo. Importante salientar que tais atividades devem contar com a orientação docente e estar integradas ao proposto no projeto pedagógico do curso. Os acadêmicos recebem certificados para a comprovação das atividades devidamente preenchidos conforme o regulamento do curso. 2.3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC O Trabalho de Conclusão de curso (TCC) é obrigatório quando exigido nas diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC. Cada IES pode, contudo, inserir no currículo de qualquer de seus cursos de graduação a referida atividade como obrigatória e indispensável à obtenção de diploma. Pode ser desenvolvido sob diversas formas: monografia, estudos de caso, projeto experimental e trabalhos acadêmico-científicos diversos. Será obrigatoriamente individual quando exigido nas diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC. Quando não houver essa exigência, poderá ser realizado em grupo. Não há nenhuma norma, expedida pelo MEC, estabelecendo as regras para TCC ou similar. Cada IES tem autonomia de fixar as normas próprias, obedecidas as diretrizes curriculares nacionais. No Regulamento Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais sobre a disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso – TCC” é compreendida como atividade curricular obrigatória nos Cursos de Graduação do Centro de Ensino Superior dos Campos Geral - CESCAGE. A disciplina TCC consiste na elaboração de trabalho final de graduação, abordando temas relacionados às disciplinas profissionalizantes do Curso, a ser elaborado pelo acadêmico em forma de monografia, sob a orientação de um professor e aprovado por uma Banca Examinadora. Em cada semestre em que a disciplina de TCC for oferecida, o acadêmico será avaliado e receberá uma nota, observadas as normas da Instituição quanto à nota mínima para aprovação. O TCC além da finalidade regimental de integralizar o currículo pleno do Curso tem como objetivos gerais: dinamizar as atividades acadêmicas; estimular a iniciação científica; desenvolver atividades de pesquisa e extensão; demonstrar a 56 habilidade adquirida durante o Curso; aprimorar a capacidade de interpretação e crítica bibliográfica. 2.3.10 MONITORIA ACADÊMICA As atividades de Monitoria Acadêmica em disciplinas de graduação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como objetivos favorecer a participação dos alunos na execução de projetos de ensino e na vida acadêmica, incentivar a melhoria do processo ensino-aprendizagem, promovendo a cooperação acadêmica entre alunos e professores, minimizar os índices de reprovação, evasão e falta de motivação nas disciplinas, proporcionar melhoria na qualidade do ensino, bem como oferecer ao aluno experiência nas atividades técnicas, didáticas e científicas em determinadas disciplinas. As atividades de Monitoria são desenvolvidas durante o semestre letivo regular, com carga horária equivalente à da disciplina em que se realiza a monitoria, sob a supervisão permanente do professor responsável pela disciplina. A função de monitor acadêmico não se configura em atividade remunerada e não gera vínculo empregatício com a instituição e não isenta o acadêmico das atividades regulares do seu curso. O acadêmico interessado em desenvolver atividades de monitoria deverá inscrever-se junto à Secretaria Acadêmica através de protocolo, dentro dos prazos fixados em edital. 57 III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 3.1 E DESENVOLVIMENTO DA CURSOS DE GRADUAÇÃO As Faculdades Integradas dos Campos Gerais vêm atuando no campo do ensino superior há nove anos, nas áreas da Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Engenharia e Superiores de Tecnologia. A oferta de cursos de Graduação encontra-se detalhada no quadro abaixo: Diploma Conferido Turno Vagas anuais Administração Bacharel Noturno 300 Agronomia Bacharel Integral 60 Agronomia Bacharel Noturno 60 Direito Bacharel Matutino 100 Noturno 140 Curso Enfermagem Engenharia Elétrica Bacharel Licenciatura Plena Diurno 100 Noturno 100 Bacharel Noturno 100 Matutino Farmácia Bacharel Vespertino 50 Noturno 50 Fisioterapia Bacharel Matutino 100 Medicina Veterinária Bacharel Integral 100 Matutino Nutrição Bacharel Vespertino 100 Noturno 50 Odontologia Bacharel Integral 120 Zootecnia6 Bacharel Integral 120 6 O Curso de Zootecnia em processo de extinção. 58 Tecnologia em Construção de Edifícios Tecnólogo Tecnologia em Gestão Ambiental Tecnólogo Tecnologia em Gestão Financeira Tecnólogo Tecnologia em Produção Moveleira Tecnólogo Tecnologia em Produção Publicitária Tecnólogo Matutino 150 Noturno 150 Matutino 50 Noturno 50 Noturno 100 Matutino 75 Noturno 75 Noturno 100 QUADRO 09 – Cursos autorizados das Faculdades Integradas dos Campos Gerais Quanto ao reconhecimento dos cursos, há que se ressaltar que todos os cursos autorizados há mais de três anos já foram reconhecidos, entre eles estão: Administração, Direito, Enfermagem, Agronomia, Fisioterapia, Odontologia, Farmácia, Nutrição e Medicina Veterinária. Note-se que os nove cursos citados apresentaram avaliação positiva no ato de reconhecimento, tendo assim as Faculdades Integradas dos Campos Gerais condições adequadas referentes ao pré-requisito ‘reconhecimento de curso’ para pleitear o credenciamento de Centro Universitário, conforme previsto no plano de expansão constante deste PDI. Atualmente os cursos de Direito e Administração estão em processo de Renovação de Reconhecimento. CURSO ADMINISTRAÇÃO AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 966 de 17/05/2001 PUBLICAÇÃO: DOU de 22/05/2001 RECONHECIMENTO: Portaria nº. 876 de 10/04/2006 DOU de 11/04/2006 PUBLICAÇÃO: CURSO AGRONOMIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 204 de 25/01/2002 PUBLICAÇÃO: PUBLICAÇÃO: DOU de 29/01/2002 Portaria nº. 3827 de 08/11/2005 DOU de 09/11/2005 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008 RECONHECIMENTO: 59 PUBLICAÇÃO: 14 novembro de 2008 CURSO AGRONOMIA DIREITO AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 1426 de 01/10/1999 PUBLICAÇÃO: DOU de 04/10/1999 Portaria nº. 2688 de 02/09/2004 DOU de 03/09/2004 RECONHECIMENTO: PUBLICAÇÃO: CURSO ENFERMAGEM AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 701 de 26/05/2000 PUBLICAÇÃO: PUBLICAÇÃO: DOU de 30/05/2000 Portaria nº. 2801 de 17/08/2005 DOU de 18/08/2005 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008 PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008 RECONHECIMENTO: CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 854 de 02/10/2007 PUBLICAÇÃO: DOU de 03/10/2007 CURSO FARMÁCIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 2.579 de 24/08/2004 PUBLICAÇÃO: DOU de 26/08/2004 Processo sistema E-MEC - nº 20073423 RECONHECIMENTO: CURSO FISIOTERAPIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 101 de 16/01/2002 PUBLICAÇÃO: PUBLICAÇÃO: DOU de 18/01/2002 Portaria nº. 3838 de 08/11/2005 DOU de 09/11/2005 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008 PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008 RECONHECIMENTO: 60 CURSO MEDICINA VETERINARIA AUTORIZAÇÃO: PUBLICAÇÃO: RECONHECIMENTO: PUBLICAÇÃO: Portaria nº. 3870 de 10/11/2005 DOU de 11/11/2005 Portaria No.165 de 03/02/2009 DOU de 06/02/2009 CURSO NUTRIÇÃO AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 2.578 de 24/08/2004 PUBLICAÇÃO: DOU de 26/08/2004 Processo sistema E-MEC - nº 20073428 RECONHECIMENTO: CURSO ODONTOLOGIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 1126 de 11/06/2001 PUBLICAÇÃO: PUBLICAÇÃO: DOU de 13/06/2001 Portaria nº. 1467 de 15/08/2006 DOU de 16/08/2006 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Portaria nº. 807 de 12 de novembro de 2008 PUBLICAÇÃO: 14 de novembro de 2008 RECONHECIMENTO: CURSO ZOOTECNIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 205 de 25/01/2002 PUBLICAÇÃO: PUBLICAÇÃO: DOU de 29/01/2002 Portaria nº. 3.839 de 08/11/2005 DOU de 09/11/2005 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO: Em processo e-MEC: - Nº 20077739 RECONHECIMENTO: CURSO TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 530 de 19/10/2007 PUBLICAÇÃO: DOU de 22/10/2007 CURSO TÉCNICO DE GESTÃO AMBIENTAL AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 548 de 08/11/2007 PUBLICAÇÃO: DOU de 09/11/2007 61 CURSO TÉCNICO DE GESTÃO FINANCEIRA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 32 de 30/01/2008 PUBLICAÇÃO: DOU de 31/01/2008 CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO MOVELEIRA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 190 de 29/04/2008 PUBLICAÇÃO: DOU de 30/04/2008 CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA AUTORIZAÇÃO: Portaria nº. 32 de 30/01/2008 PUBLICAÇÃO: DOU de 31/01/2008 3.2 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU A oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais, encontra-se detalhada na tabela abaixo: CURSO ANO DE INÍCIO Nº. DE ACADÊMICOS 2006 2007 2008 Nº. DE DOCENTES TOTAL IES FORA DA IES TOTAL Direito Empresarial Contemporâneo 2006 10 10 06 14 20 Agronegócio 2006 20 20 09 04 13 Implantodontia 2006 12 24 04 08 12 Saúde da Família 2006 35 28 09 06 15 Saúde da Família 2007 33 29 12 05 17 Direito Processual Civil 2007 17 17 06 09 15 Gestão Empresarial 2007 20 15 11 10 21 Direito Processual Civil 2008 13 08 10 05 15 Agronegócio 2008 10 10 09 04 13 Gestão Ambiental 2008 11 10 05 11 16 Ortopedia 2008 13 13 05 10 15 Ortodontia 2008 12 12 07 05 12 Prótese Fixa e Removível 2008 12 12 07 04 11 12 TABELA 07- Oferta dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu de 2006 a 2008 nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais IV. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO A qualidade dos profissionais que compõem o corpo docente e o corpo técnico-administrativo constitui fator decisivo na excelência das ações de oferta de ensino superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, no compromisso com o desenvolvimento e ampliação das atividades da instituição, que são realizadas no contexto de cada curso e nos programas institucionais. Os docentes e colaboradores das Faculdades são criteriosamente selecionados para o exercício das atividades diretamente ligadas ao ensino, à pesquisa, à extensão e à administração institucional. Nas seções a seguir, descreve-se a caracterização desses, bem como as políticas de seleção e contratação e os planos de carreira em vigor. 4.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE O quadro docente compõe-se de profissionais formados e qualificados em Instituições de Ensino reconhecidas por sua produção acadêmica e autorizadas a funcionar por órgãos competentes do governo federal. Também é formado por professores que atuam no mercado de trabalho, possibilitando uma integração mais direta entre a academia e a realidade do mercado. A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à titulação. TITULAÇÃO Nº DE DOCENTES PERCENTUAL Doutor 22 8,9 Mestre 107 43,3 Especialista 104 42,2 Graduado 14 5,6 247 100 TOTAL TABELA 08 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação O quadro docente compõe-se atualmente de doutores (8,9%), mestres (43,3%), especialistas (42,2%) e graduados (5,6%). Destacamos que 52,2% dos professores apresentam titulação em nível de mestrado e doutorado, ou seja, o índice de titulados está acima do exigido pela legislação educacional em vigor. As Faculdades Integradas dos Campos Gerais adotam, como política para gestão de recursos humanos, selecionar professores titulados em nível de especialização, mestrado e doutorado, e que demonstrem compromisso com a missão e valores da instituição. Para o cumprimento desta diretriz, instituiu a Portaria Direção Geral No. 09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos de seleção e contratação de docentes. A médio prazo pretende-se minimizar o percentual de docentes apenas graduados, ficando como meta estipulado, para estes casos, preferencialmente, não termos mais profissionais com apenas esta titulação. Em relação às outras titulações, as Faculdades buscarão melhorar os percentuais até 2011, para no mínimo: 15% de doutores, 38% de mestres e 46% de especialistas, conforme TABELA a ser apresentada adiante. 4.2 EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA DO CORPO DOCENTE O quadro de docentes compõe-se de professores com experiência no magistério superior e experiência não acadêmica, ou seja, que atuam no mercado de trabalho, possibilitando uma integração mais rápida entre a academia e a realidade do mercado. A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à experiência no magistério superior. EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR Nº DE DOCENTES PERCENTUAL Sem experiência 23 9,3 De 1 a 4 anos 88 35,6 De 5 a 9 anos 110 44,5 Acima de 10 anos 26 10,5 247 100 TOTAL TABELA 09 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no Magistério Superior 64 A tabela abaixo apresenta o perfil atual do corpo docente quanto à experiência no magistério superior nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais: EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR NA IES Nº DE DOCENTES PERCENTUAL Menos de 1 ano na IES 30 12,1 De 1 a 4 anos 91 36,8 De 5 a 9 anos 126 51,1 247 100% TOTAL TABELA 10 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência no magistério superior na própria Instituição Quanto ao tempo de exercício profissional fora do magistério superior na área de formação, o corpo docente apresenta o seguinte perfil: EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO NA ÁREA DE FORMAÇÃO Sem experiência Nº DE DOCENTES PERCENTUAL 30 12,1 De 1 a 4 anos 41 16,6 De 5 a 9 anos 60 24,3 Acima de 10 anos 116 46,9 247 100 TOTAL TABELA 11 - Corpo docente das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à experiência profissional fora do magistério, na área de formação Em relação à experiência profissional, pretende-se diminuir o percentual de docentes com pouca experiência no ensino superior (atualmente 46,3 % encontramse nesta condição, com menos de 4 anos). Este fator decorre da recente abertura de cursos superiores em algumas áreas até então não ofertadas na região, havendo a necessidade de profissionais com pouca experiência na docência acadêmica para atender à demanda enquanto ocorre a consolidação da área. Quanto à experiência profissional não acadêmica, as Faculdades apresentam atualmente um percentual elevado de profissionais experientes, sendo 72,5% com mais de 5 anos. O percentual de 27,5% sem experiência é uma decorrência dos 65 docentes vindos da formação acadêmica – mestrado e doutorado – diretamente para trabalhar no ensino superior. A Instituição buscará melhorar os percentuais até 2011, para no mínimo: experiência profissional acadêmica com mais de 5 anos: 50%; experiência profissional não acadêmica: manter nos atuais 70%, considerando que os profissionais com pouca experiência, em ambos os casos, sejam provenientes de programas de mestrado ou doutorado. 4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE Os processos seletivos de docentes acontecem de forma transparente e têm por objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício do magistério superior. Ocorre através de Processo Seletivo Externo ou Interno, composto de análise de titulação, aderência à disciplina e banca examinadora, exclusivamente destinada para esta finalidade, conforme Portaria Direção Geral Nº. 09, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta os processos de seleção e contratação de docentes. São requisitos para o exercício do magistério superior nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais: ser o docente portador de diploma de graduação correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, a disciplina indicada ou afim àquela a ser lecionada, além de possuir, no mínimo, título de especialista, apto ao magistério superior, na área de conhecimento ou afim. 4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO As Faculdades Integradas dos Campos Gerais consideram a qualificação do pessoal docente alicerce imprescindível da qualidade do ensino. Por isso, a definição da política de qualidade da Instituição como prestadora de serviços de educação superior passa necessária e prioritariamente pela qualificação de seu corpo docente. Neste sentido, anualmente são definidos programas de qualificação até chegar a uma relação professor/qualificação considerada ótima para a formação acadêmica dos nossos discentes. 66 As ações para a qualificação dos profissionais do ensino baseiam-se nas seguintes diretrizes: a) Incentivo à realização de cursos de pós-graduação; b) Desenvolvimento de ações de formação continuada e eventos, na Instituição, com o objetivo de atualização dos professores; c) Apoio à participação em eventos externos; d) Incentivo à publicação de pesquisas, livros, revistas e artigos; e) Apoio à produção de pesquisa, atuando enquanto pesquisador e orientador de iniciação científica. Os programas de qualificação docente são contemplados no Programa de Formação Continuada das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, e em projetos anuais estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas indicações do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE e da Comissão Própria de Avaliação - CPA, a partir das necessidades detectadas pelas aplicações periódicas de instrumentos de avaliação. O programa tem por objetivos o desenvolvimento do professor como pessoa, como profissional e como cidadão e a atualização e aprofundamento das temáticas educacionais, promovendo um processo constante de auto-avaliação que oriente a construção contínua do conhecimento pedagógico. É importante salientar que as Faculdades Integradas dos Campos Gerais também buscam aplicar uma política de incentivo à formação continuada de seus professores na busca da elevação da titulação, seja em cursos de Sricto Sensu (Mestrado ou Doutorado), seja em cursos de Lato Sensu (Especialização) promovidos inclusive internamente. Ainda dentro da política de Formação Continuada, também existe a prática de fomento à participação de docentes em eventos de natureza científica. 4.5 PLANO DE CARREIRA DOCENTE E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE O Plano de Carreira dos Docentes está em processo de revisão e, uma das metas institucionais é a implantação do novo modelo no decorrer de 2009, após 67 reuniões com os docentes para divulgação e organização de acordo coletivo, conforme previsto nas metas institucionais deste PDI. O corpo docente será formado por todos os professores que exercerem, na Faculdade, atividades de ensino, pesquisa e extensão, contratados pela Mantenedora nos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, do Plano de Carreira Docente, dos acordos ou convenções coletivas de trabalho na base territorial. O Plano de Carreira Docente regulamenta os objetivos, a classificação e fixação dos cargos, o ingresso e critérios de promoção, a acumulação de cargos, o afastamento e a substituição, o regime de trabalho e remuneração, as competências, os direitos e vantagens, os deveres e a dispensa dos professores. A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa conduta pública e privada são condições fundamentais para o ingresso e permanência no magistério superior das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. O pessoal docente estará sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes: I - Regime de Tempo Integral – TI: Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 50% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos; II - Regime de Tempo Parcial – TP: Docentes contratados com 12 ou mais horas de trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de acadêmicos; III - Regime Horista – TH: Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadre nos outros regimes de trabalho acima definidos. As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino serão distribuídas em preparo de aulas, assistência aos acadêmicos, preparação e correção de provas e exames, desenvolvimento de pesquisa e orientação à iniciação 68 científica, atividades administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão, conforme a necessidade da Instituição. 4.7 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO O corpo técnico-administrativo compõe-se de profissionais que têm desde o ensino fundamental até a titulação de doutor, conforme a função ocupada e a exigência do cargo. O perfil atual do corpo técnico-administrativo com relação à titulação assim de apresenta: TITULAÇÃO Nº % Doutor 5 2,6 Mestre 13 6,8 Especialista 10 5,1 Graduado completo 20 10,5 Graduado incompleto 24 12,4 Médio completo 55 28,5 Médio incompleto 17 8,8 5ª a 8ª do Fundamental completo 20 10,4 5ª a 8ª do Fundamental incompleto 14 7,2 1ª a 4ª do Fundamental completo 15 7,7 1ª a 4ª do Fundamental incompleto 0 0 193 100 TOTAL TABELA 14 – Corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação em 2008 O ingresso no quadro técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais se dá de forma transparente e tem por objetivo selecionar os profissionais mais adequados para o exercício em cada cargo, conforme descrição das atividades e perfil pré-estabelecido para a função. Ocorre através de Processo Seletivo Externo ou Interno, composto de análise de titulação, aderência à função e 69 entrevista, exclusivamente destinada para esta finalidade. Todo processo é desenvolvido pelo Departamento de Recursos Humanos e acompanhado pelo responsável pelo setor solicitante. 4.8 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO As Faculdades Integradas dos Campos Gerais considera a qualificação do pessoal técnico-administrativo o alicerce imprescindível da qualidade dos serviços prestados. Portanto, a definição da política de qualidade da Instituição como prestadora de serviços de educação superior passa necessariamente pela qualificação de seu corpo técnico-administrativo. Para isso são anualmente definidos programas de qualificação a serem gerenciados pelo setor de Recursos Humanos, com base nas necessidades existentes nos diferentes setores técnico-administrativos. As ações para a qualificação dos profissionais basear-se-ão nas seguintes diretrizes: a) Incentivo à realização de cursos; b) Desenvolvimento de ações e eventos, na instituição, com o objetivo de atualização dos funcionários; c) Apoio à participação em eventos externos; d) Bolsas de estudos para ensino superior e pós-graduação lato sensu nos cursos da IES para funcionários e respectivos filhos. Os programas de qualificação docente são contemplados em projetos anuais estabelecidos a partir de normas da mantenedora com base nas indicações do Conselho Superior de Administração e da Comissão Própria de Avaliação - CPA, a partir das necessidades detectadas pelas aplicações de instrumentos de avaliação. É importante salientar que as Faculdades também contam com uma política de incentivo à formação continuada de seus funcionários, seja em cursos de ensino básico (Fundamental e Médio), graduação ou em cursos de Lato Sensu (Especialização) da própria IES. 70 4.9 PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO DO CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO O Plano de Carreira para o Corpo Técnico-administrativo está em desenvolvimento e a implantação encontra-se como uma das metas institucionais para o período de vigência deste PDI. Está sendo feito o estudo de viabilidade para a implantação, sendo que os trabalhos já tiveram seu início em Junho de 2008 com o início da descrição dos cargos pelo setor de Recursos Humanos. A tabela abaixo apresenta o cronograma de expansão do corpo técnicoadministrativo, considerando o período de vigência deste PDI: TITULAÇÃO 2008 % 2011 % Doutor 5 2,6 6 3,0 Mestre 13 6,8 15 7,4 Especialista 10 5,1 12 6,0 Graduado completo 20 10,5 24 12,0 Graduado incompleto 24 12,4 24 12,0 Médio completo 55 28,5 56 28,3 Médio incompleto 17 8,8 20 10,1 5ª a 8ª do Fundamental completo 20 10,4 16 8,1 5ª a 8ª do Fundamental incompleto 14 7,2 16 8,1 1ª a 4ª do Fundamental completo 15 7,7 10 5,0 1ª a 4ª do Fundamental incompleto 0 0 0 0 193 100 199 100 TOTAL TABELA 15 – Projeção de evolução do corpo técnico-administrativo das Faculdades Integradas dos Campos Gerais quanto à titulação até 2011 71 V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO A estrutura organizacional e administrativa das Faculdades Integradas dos Campos Gerais divide-se em duas instâncias de deliberação: área administrativa, representada pelo Conselho Superior de Administração - CSA, e área acadêmica e pedagógica, representada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE. Nas duas instâncias deliberativas, compostas com base no princípio da representatividade, está prevista a participação de dirigentes, docentes (através dos coordenadores dos cursos e representantes do corpo docente), bem como por representantes de discentes dos cursos. Nesta lógica, também são compostos os Colegiados de curso, com representantes do corpo docente e discente, sendo que, da administração básica à superior existe possibilidade de trânsito de informações, dos anseios e sugestões do corpo docente e discente das Faculdades, bem como o retorno para a base das discussões e deliberações havidas no CAS, CONSEPE e mesmo nos colegiados de curso. Ao estruturar sua administração desta forma, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais buscam vivenciar na prática o que é defendido em sua filosofia institucional e nas políticas de gestão, ou seja, a valorização dos profissionais que atuam na instituição, do seu corpo de profissionais e corpo discente, a valorização da democracia e do diálogo como estilo de gestão e como dimensões norteadoras do modo de ser e de fazer educação superior. A seguir, descrevem-se os órgãos deliberativos e executivos da instituição e respectivas funções. A) ÁREA ADMINISTRATIVA: De caráter Deliberativo: Conselho Superior de Administração – CSA De caráter Executivo: Direção Geral; Assessorias Administrativas. De caráter Consultivo: Colegiado de Coordenadores De caráter Suplementar: Comissão do Processo Seletivo; Comissão do PDI; Comissão de Ética; Comissão Disciplinar; Comissão Própria de Avaliação; 72 Assessoria Jurídica; Assessoria de Legislação Educacional; Tecnologia da Informação; Marketing e Imprensa; Financeiro; Patrimônio; Recursos Humanos; B) ÁREA ACADÊMICA E PEDAGÓGICA: De caráter Deliberativo: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE De caráter Consultivo: Colegiados de Curso; Conselho de Extensão e Pesquisa; Colegiado da Pós-graduação; Conselhos Editorias. De caráter Executivo: Coordenações Superiores, Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Coordenações de Curso. De caráter Suplementar: Secretaria Acadêmica; Biblioteca; Setor de Atendimento ao Estudante; Comissão Própria de Avaliação; Assessoria Jurídica; Assessoria de Legislação Educacional. O Regimento Interno do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais descreve o que constitui e caracteriza cada um dos órgãos da administração e da gestão acadêmica, bem como determina as suas funções e competências. A primeira versão do regimento foi aprovada pela Portaria do MEC nº. 3197, publicado no DOU em 12 de dezembro de 2002. Atualmente uma nova versão foi revisada e ampliada, com base nas necessidades deste novo PDI e está sendo encaminhada ao Ministério da Educação juntamente com o processo de recredenciamento institucional para análise e aprovação. 5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS DAS FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS GERAIS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO DOS As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem sete órgãos Colegiados com funções consultivas e deliberativas em sua estrutura organizacional, são eles: Conselho Superior de Administração, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Colegiado de Coordenadores; Colegiados de Curso; Colegiado da Pósgraduação; Conselho Editorial; Comitê de Ética em Pesquisa. 73 5.2.1 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho Superior, órgão superior deliberativo em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar constituído pelo Diretor Geral, seu Presidente; por 1 (um) representante da Mantenedora, por ela indicado; por 1 (um) representante do corpo docente; por 1 (um) representante do corpo discente; por 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo; por 1 (um) representante da comunidade; pelos Coordenadores de curso; e pelos Coordenadores Gerais. O conselho Superior reúne-se no início e final de cada semestre e, extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos seus membros, sendo lavrado ata das reuniões e Resoluções Normativas de suas decisões. Compete ao Conselho Superior de Administração das Faculdades Integradas dos Campos Gerais: I. Aprovar, na sua instância, o Regimento Unificado das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, com seus respectivos anexos e alterações, submetendo-o à aprovação dos órgãos competentes do sistema federal de ensino; II. Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da Instituição; III. Aprovar o plano de atividades e a proposta orçamentária da Instituição, elaborados pela Controladoria e Finanças; IV. Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação, sequenciais e de extensão, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei; V. Apurar responsabilidades do Diretor Geral, dos Coordenadores Gerais, dos Coordenadores de Núcleos e de Cursos, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento; VI. Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar; VII. Apreciar os relatórios da Diretoria Geral; 74 VIII. Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pela Instituição; IX. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; X. Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual; XI. Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Instituição; XII. Apreciar atos do Diretor, praticados ad referendum deste Colegiado; e XIII. Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento. 5.2.2 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE- é o órgão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais de natureza normativa e deliberativa em instância final para todos os assuntos acadêmicos, cuja atribuição é a de zelar pela qualidade e excelência das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão. O CONSEPE é constituído: pelo Diretor Geral, como presidente, por um representante da Mantenedora; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelo Coordenador de Cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação; pelo Coordenador Administrativo; por representantes dos Coordenadores de Curso da Graduação, vinculados e em exercício nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos docentes dos cursos da graduação, vinculados e em exercício nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais; por representantes dos funcionários técnicoadministrativos, vinculados e em exercício nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais.; por um representante dos discentes, regularmente matriculado em curso de graduação nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão cabe: I. Aprovar as diretrizes, políticas e o regulamento geral de funcionamento dos estágios supervisionados; II. Aprovar instituição de símbolos, bandeiras e flâmulas; 75 III. Aprovar normas complementares a este Regimento, relativas ao controle acadêmico e ao registro da atividade acadêmica dos cursos ministrados; IV. Aprovar o calendário semestral acadêmico e deliberar em instância final sobre suas modificações; V. Aprovar o Código Disciplinar e o Código de Ética para as Faculdades Integradas dos Campos Gerais; VI. Aprovar o Plano de Carreira Docente e deliberar em instância final sobre suas modificações; VII. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e as mudanças nas ações planejadas quando for necessário; VIII. Aprovar o Programa de Avaliação Institucional apresentado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA); IX. Aprovar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) das Faculdades Integradas dos Campos Gerais; X. Aprovar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso ou de todos, quando necessário; XI. Aprovar o Regimento Institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e suas alterações, após o recebimento de aprovação do Conselho Superior de Administração, submetendo-o à Mantenedora e ao órgão competente indicado pelo Ministério da Educação; XII. Aprovar o Regulamento do Processo Seletivo para ingresso nos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais; XIII. Aprovar os regimentos e regulamentos das unidades acadêmicas ou administrativas; XIV. Apurar a responsabilidade do Diretor Geral, dos Coordenadores e demais ocupantes de cargos ou funções de confiança, com amplo direito de defesa, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação de ensino, deste Regimento ou de normas complementares; XV. Criar, modificar, desmembrar, fundir ou extinguir órgãos, comissões e unidades acadêmicas ou suplementares, tanto aqueles de caráter permanente como os provisórios, ouvidos os órgãos interessados; 76 XVI. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas – títulos honoríficos ou prêmios; XVII. Deliberar em instância final, sobre a criação, modificação, implantação e extinção de cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, que não estejam previstos no PDI; XVIII. Deliberar em instância final, sobre o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) e suas modificações, válido para os cursos de graduação, superiores de tecnologia, pós-graduação e outros existentes ou previstos no PDI; XIX. Deliberar sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria de ensino, pesquisa, extensão e disciplinar; XX. Estabelecer providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina; XXI. Exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e deste Regimento; XXII. Exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso, como instância superior; XXIII. Formular, juntamente com o Conselho Superior de Administração, o planejamento, as diretrizes e políticas gerais das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. e deliberar em instância final; XXIV. Interpretar o presente Regimento e resolver casos nele omissos; XXV. Intervir nos demais órgãos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, esgotadas as vias ordinárias, bem como avocar as atribuições a eles conferidas; XXVI. Manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral, Coordenadores de Educação Superior, Coordenador de Cursos Superiores de Tecnologia, pelo Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão e, pelo Coordenador Administrativo ou pela Mantenedora; XXVII. Manifestar-se sobre o orçamento anual e suas alterações apresentadas pelo Diretor Geral, no que interfere nas atividades de ensino, pesquisa e extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. 77 5.2.3 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO O Instituto Superior de Educação, de caráter profissional, visa à formação inicial, continuada e complementar para o Magistério da Educação Básica, podendo incluir os seguintes cursos e programas: I. Curso Normal Superior, para licenciatura de profissionais em Educação Infantil e de professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental; II. Cursos de Licenciatura destinados à formação de docentes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; III. Programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da Educação Básica nos diversos níveis; IV. Programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior que desejem ensinar nos Anos Finais do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, áreas de conhecimento ou disciplinas de sua especialidade, nos termos da Legislação vigente; e, V. Formação pós-graduada, de caráter profissional, voltada para a atuação na Educação Básica. § 1º Os Cursos e Programas do Instituto Superior de Educação da Instituição observarão, na formação de seus acadêmicos: I. A articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência; II. A articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas; III. O aproveitamento da formação e experiências anteriores em Instituições de Ensino e na prática profissional; e, IV. A ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo. § 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, o Curso Normal Superior, os Cursos de Licenciatura e os Programas especiais de formação pedagógica ministrados pelo Instituto Superior de Educação serão organizados e atuarão de modo a capacitar profissionais aptos a: 78 I. Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de conhecimento que serão objeto de sua atividade docente, adequando-os às necessidades dos acadêmicos; II. Compreender e atuar sobre o processo de ensino-aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as Instituições de Ensino; III. Resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar, zelando pela aprendizagem dos acadêmicos; IV. Considerar, na formação dos acadêmicos da Educação Básica, suas características sócio-culturais e psicopedagógicas; e, V. Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente. Art. 18 Visando a assegurar a especificidade e o caráter orgânico do processo de formação profissional, o Instituto Superior de Educação da Instituição terá projeto institucional próprio de formação de professores, que articule os projetos pedagógicos dos Cursos da área e integre: I. As diferentes áreas de fundamentos da Educação Básica; II. Os conteúdos curriculares da Educação Básica; e, III. As características da sociedade de comunicação e informação. Art. 19 O Instituto Superior de Educação conta com uma Coordenação Geral, formalmente constituída, a qual será responsável por articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos de seus Cursos. Parágrafo único. O Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação será nomeado pelo Diretor Geral para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. Art. 20 Compete ao Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação: I. Responsabilizar-se pela Coordenação dos Cursos Superiores de Graduação - Licenciatura, como preparação à docência e demais Cursos e atividades para o Magistério;: 79 II. Supervisionar os trabalhos das Coordenadorias de Cursos próprios da área do Instituto Superior de Educação; III. Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário, aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição da Instituição, no que tange ao Instituto Superior de Educação; IV. Coordenar alterações de Projetos Pedagógicos dos Cursos sob sua Coordenação, oferecidos pela Instituição; V. Coordenar os processos de avaliação, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de Cursos oferecidos no Instituto Superior de Educação, conforme a legislação pertinente; VI. Analisar os processos de admissão e demissão do pessoal docente para os Cursos oferecidos no Instituto Superior de Educação, submetendo-os ao Diretor Geral; VII. Elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno do Instituto Superior de Educação, a ser aprovado pelo órgão competente da Instituição; VIII. Responsabilizar-se pela elaboração da Política Institucional de formação de docentes, que atuarão nos diversos níveis de ensino, a ser implementada nos diversos Cursos de sua área, aprovada pelo órgão competente da Instituição; e, IX. Exercer as demais funções delegadas pelo Diretor Geral ou aquelas que recaiam no âmbito de sua competência. 5.2.4 COLEGIADO DE COORDENADORES O Colegiado de Coordenadores é um órgão de caráter consultivo da administração superior encarregado de planejamento das atividades acadêmicas da Faculdade. O Colegiado de Coordenadores é constituído: pelo Diretor Geral na qualidade de presidente; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pósgraduação; pelos Coordenadores de Educação Superior e pelos Coordenadores de Cursos da Graduação. São atribuições do Colegiado de Coordenadores: 80 - Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu interesse e nos limites de sua competência; - Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos cursos das Faculdades; - Elaborar o Plano de Qualificação do Corpo Docente das Faculdades; - Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho e os relatórios de Avaliação Institucional; - No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre alteração e elaboração de regulamentos e normas; - No âmbito de sua competência, emitir parecer sobre convênios e contratos de interesse a serem celebrados pelas Faculdades; - Planejar e propor o calendário acadêmico; - Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade. 5.2.5 COLEGIADOS DE CURSO O Colegiado de Curso é o órgão consultivo e deliberativo, na instância dos cursos, encarregado da coordenação didática, da elaboração e acompanhamento da política de ensino, pesquisa e extensão do referido curso. O Colegiado de Curso é constituído: pelo Coordenador de Curso, seu Presidente; pelos professores do curso; e por representação discente. Compete ao Colegiado de Curso: - Acompanhar e avaliar as atividades da Coordenação do Curso, garantindo a qualidade do curso; - Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de interesse dos cursos; - Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do curso, propostas pelo Coordenador; - Aprovar planos de ensino dos programas de aprendizagem do curso; - Auxiliar o Coordenador na elaboração do projeto pedagógico do curso de graduação, de extensão e programas de pós-graduação; 81 - Decidir, em grau de recurso, sobre o aceite de matrículas de acadêmicos transferidos ou portadores de diplomas de graduação, para aproveitamento de estudos, adaptação e dispensa de disciplinas, de acordo com este Regimento Institucional e demais normas aplicáveis; - Desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino dos programas de aprendizagem de sua competência, na perspectiva da ação interdisciplinar; - Elaborar e aprovar normas complementares para a realização dos estágios curriculares, monitorias, atividades acadêmicas complementares, estudos independentes e trabalhos de conclusão de curso; - Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão; - Exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Diretor Geral, bem como aquelas previstas na legislação; - Indicar docentes para compor o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; - Participar da elaboração do plano de qualificação dos docentes de seu curso; - Propor ao coordenador providências para a melhoria da qualidade do curso; - Propor e aprovar o projeto pedagógico do curso e a reestruturação da grade curricular sempre que necessário, observadas as Leis vigentes; - Propor medidas de avaliação acadêmica e avaliar a execução didáticopedagógica do curso. 5.2.6 COLEGIADO DA PÓS-GRADUAÇÃO O Colegiado da Pós-Graduação é um órgão de caráter consultivo, normativo e deliberativo da administração da Coordenação de Pós-Graduação e encarregado de planejamento das atividades acadêmicas. O Colegiado da Pós-Graduação das Faculdades Integradas dos Campos Gerais será constituído pelos seguintes membros: Diretor Geral; pelo Coordenador de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação, que o coordena; pelos Coordenadores de Educação Superior; pelos Coordenadores de cada curso de Pós-graduação, com turmas em andamento ou ofertadas, 82 vinculado como docente e em exercício na instituição; por dois representantes dos discentes, regularmente matriculados em curso de Pós-graduação na instituição. São atribuições do Colegiado da Pós-graduação: - Discutir e elaborar as linhas gerais e a política de desenvolvimento dos cursos de Pós-Graduação das Faculdades; - Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades das Faculdades; - Constituir comissões especiais para estudar assuntos no âmbito de seu interesse, nos limites de sua competência; - Emitir parecer, no âmbito de sua competência, sobre: alteração e elaboração de regulamentos; e convênios e contratos de interesse a serem celebrados pela Faculdade; - Estabelecer critérios para a participação dos docentes e discentes da Pós-Graduação em eventos científicos e culturais; - Manifestar-se sobre os relatórios de desempenho; - Manifestar-se e aprovar o calendário acadêmico dos cursos de PósGraduação; - Manifestar-se sobre os relatórios de Avaliação Institucional. 5.2.7 CONSELHO EDITORIAL O Conselho Editorial das revistas publicadas pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais é composto por mestres e doutores, é o fórum consultivo e deliberativo sendo composto por: - Um Editor Gerente; - Um Representante Docente por curso envolvido na elaboração da revista; - Um Representante Discente dos cursos aos quais pertence a revista; - Uma Comissão Científica A Comissão Científica será nomeada pelos demais componentes do Conselho Editorial. Sempre que necessário, e de acordo com o volume de artigos 83 submetidos à publicação, poderão ser convidados outros docentes mestres e doutores, na condição de pareceristas ad hoc, cujos nomes serão divulgados na respectiva edição. O mandato do Editor Gerente, assim como dos membros do Conselho Editorial será de 2 (dois) anos, contados a partir da eleição dos mesmos, podendo ser renovado por mais 2 (dois) anos, desde que aprovado pela Comissão de Publicação e Colegiados dos Cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. O Conselho Editorial reunir-se-á ordinariamente, no início de cada semestre e, extraordinariamente, quando necessário por convocação dos Editores das Revistas ou, ainda, por solicitação da Comissão de Publicação. A reunião será coordenada pelo Editor Científico, sendo precedida de uma convocatória contendo os assuntos a serem tratados, permitindo aos membros que não possam estar presentes participar enviando, previamente à data da reunião, os seus comentários, sugestões e outras opiniões acerca dos assuntos pertinentes; São atribuições do Conselho Editorial: I. Orientar a elaboração do projeto editorial e gráfico das revistas; II. Providenciar a diagramação e a composição gráfica das revistas; III. Providenciar a revisão e montagem das revistas; IV. Supervisionar a impressão, montagem e encadernação das revistas; V. Primar pela qualidade técnica dos serviços; VI. Exercer as funções de administrador do sistema de gestão e editoração das publicações periódicas. VII. Encaminhar cada número publicado aos organismos indexadores da revista; VIII. Estabelecer relacionamento com instituições congêneres e permutas com outros periódicos científicos do Brasil e do exterior; IX. Cuidar da organização do arquivo corrente da Revista; X. Zelar pela periodicidade da publicação; XI. Elaborar Plano de divulgação da revista; XII. Elaborar anualmente um relatório administrativo à Comissão de Publicação; XIII. Convocar e presidir reuniões ordinárias e/ou extraordinárias com o Conselho Editorial. 84 5.2.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CEP/ CESCAGE, criado em obediência à Resolução N°196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, regese por regulamento, próprio e pelas normas superiores das Faculdades, incluindo as administrativas, desde que compatíveis com a autonomia e independência que lhe são inerentes. O CEP/CESCAGE é um órgão colegiado interdisciplinar, deliberativo e consultivo, encarregado da avaliação ética de qualquer projeto de pesquisa envolvendo seres humanos, desde que este esteja conforme padrões metodológicos e científicos reconhecidos, que seja realizado com a participação de pesquisadores, tecnologistas, analistas ou acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais ou de outras instituições parceiras. É um órgão colegiado composto por membros escolhidos entre profissionais da área de saúde, das ciências exatas, sociais e humanas, agrárias e da sociedade civil, estando assim representado pelos seguintes membros titulares: I. Dois docentes representantes da área da Saúde; II. Um docente representante da área das Ciências Exatas; III. Um docente representante da área das Ciências Sociais Aplicadas; IV. Um docente representante da área das Ciências Humanas; V. Um docente representante da área das Ciências Agrárias; VI. Um representante discente do ensino de graduação; VII. Um representante da comunidade civil; VIII. Um representante da comunidade científica; IX. Um representante do corpo técnico-administrativo; X. Um representante de entidade prestadora de serviços de Saúde de Ponta Grossa; XI. Um representante de uma disciplina da área da Saúde, que contemple, em sua ementa, conteúdos relacionados à ética. O CEP/CESCAGE tem a finalidade maior de defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e de contribuir no 85 desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Deve emitir pareceres consubstanciados sobre os aspectos éticos das atividades de pesquisa envolvendo seres humanos, provendo o impacto de tais atividades sobre o bem-estar geral e os direitos fundamentais de indivíduos e populações humanas. 5.3 AUTONOMIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS EM RELAÇÃO À MANTENEDORA As Faculdades Integradas dos Campos Gerais gozam de autonomia didático- científica, administrativa, de gestão orçamentária e disciplinar, regendo-se pela legislação federal, pela jurisprudência do ensino superior, pelo Estatuto da Mantenedora, no que couber, pelo seu Regimento Interno e pela legislação emanada dos órgãos superiores competentes. A autonomia didático-científica compreende a competência para: - Estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão; - Criar, organizar e extinguir, cursos e programas de educação superior, assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes e fixar as vagas iniciais, respeitando os trâmites legais de encaminhamento aos órgãos federais competentes; - Fixar os currículos dos seus cursos e programas observados as diretrizes gerais pertinentes; - Estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa e de iniciação científica, produção artística e atividades de extensão; - Conferir graus, diplomas e outros títulos e registrá-los; e - Estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico. A autonomia administrativa compreende a competência para: - Propor a reforma deste Estatuto, para vigência, no que couber, após aprovação do órgão oficial competente, além de deliberar sobre alterações no Regimento Interno; 86 - Elaborar, reformar e aprovar os Regulamentos de seus órgãos de apoio ou suplementares; - Propor à Mantenedora a fixação dos encargos educacionais, das taxas e emolumentos a serem cobrados pelos serviços prestados, respeitada a legislação pertinente em vigor; - Elaborar e aprovar o orçamento anual; - Dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licenças, substituições e dispensa do pessoal docente e técnico-administrativo, bem como estabelecer seus direitos e deveres. A autonomia de gestão orçamentária compreende a competência para: - Executar o orçamento anual, após aprovação da Mantenedora; - Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais, incluídos no orçamento anual; e - Receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas. A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o regime de direitos e deveres e aplicações de penalidades à sua comunidade acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito. 5.4 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, com o firme propósito de estreitar cada vez mais seus laços com a comunidade regional, buscam tornar-se espaço de criação, divulgação e promoção de conhecimento articulado aos interesses e necessidades desta comunidade, fiéis à missão a que se propõe. As formas de relacionamento das Faculdades com a comunidade são diversificadas e articuladas à demanda social e ao potencial de ação da Instituição. 87 As ações das Faculdades Integradas dos Campos Gerais podem ser verificadas, entre outras: - Identificação de demandas e problemas da comunidade, em especial, àqueles relacionados aos aspectos sócio-econômicos regionais; - Implantação de programas sociais permanentes que estimulem a qualidade de vida da comunidade; - Participação em conselhos comunitários, colaborando com a elaboração das políticas públicas voltadas para a população; - Parcerias com os Consulados para que acadêmicos de graduação e pósgraduação possam fazer intervenções na comunidade nacional e internacional; - Desenvolvimento de atividades de extensão integrando sociedade e Instituição de Ensino a partir de ações educacionais e de saúde destinadas às populações carentes; - Incentivo ao trabalho voluntário pela comunidade acadêmica; - Programa de orientação vocacional e profissional, para acadêmicos e estudantes do Ensino Médio; - Convênios e/ou parcerias com hotéis, indústrias, hospitais, escolas e outras instituições locais e regionais para o desenvolvimento de estágios e atividades práticas. 88 VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 6.1 FORMAS DE INGRESSO As formas de ingresso nos cursos superiores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais são diversificadas, buscando atender demandas variadas Vestibular tradicional: Realizados duas vezes por ano, onde é avaliado o domínio do candidato sobre conteúdos e competências necessárias para acessar o ensino superior. Vestibular agendado: Onde o candidato agenda sua prova conforme sua condição de horário, dentro do período divulgado semestralmente; adota os mesmos critérios de avaliação do vestibular tradicional; Análise das notas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM: Realizado pelo Ministério da Educação, que pode ser realizado por acadêmicos concluintes ou egressos do ensino médio. As datas para inscrição são as mesmas do vestibular e a classificação se dá através da maior média obtida na prova do ENEM, relativa a conhecimentos gerais, mais redação, até o preenchimento das vagas remanescentes do vestibular. Não são classificados os candidatos inscritos que obtiveram resultado inferior à média nacional; Portadores de diploma: O sistema de ingresso para diplomados destina-se a aqueles que queiram cursar um segundo ou terceiro curso superior e podem ingressar pela análise do currículo e aproveitamento de disciplinas do curso de graduação já concluído; Transferência entre cursos ou externa: É o aceite de aluno que está cursando um curso superior (na instituição ou fora dela) e deseja fazer transferência de curso; elabora-se Plano de Adaptação, procedendo-se o aproveitamento das disciplinas cursadas até aquele momento. 89 6.2 PROGRAMAS DE APOIO AOS ESTUDANTES Fazendo parte das políticas de atendimento aos discentes, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais mantêm o Setor de Apoio ao Estudante - SAE que tem como função zelar pelo bem-estar e qualidade de vida da comunidade acadêmica. Este atua tanto na prevenção como na intervenção diante das necessidades específicas, sejam elas para o desenvolvimento pessoal, integração escolar e social ou desempenho acadêmico, através do apoio especializado sóciopsicopedagógico. As áreas de intervenção do SAE são: Recepção aos novos acadêmicos: faz a acolhida aos calouros, orientando-os sobre todos os setores da IES, bem como dando suporte logístico quanto à moradia, transportes e serviços do município; Assessoramento acadêmico: através de oficinas, grupos de estudo e atendimento individual; atendimento a familiares, com apoio no que diz respeito à recuperação de acadêmicos em diversos aspectos como aproveitamento, frequência, desistência, conflitos em sala de aula; Escola de Líderes: trabalho realizado com todos os líderes acadêmicos, cuja intenção é prepará-los através de programações oferecidas pelo SAE, para que sejam aliados da instituição e somem no permanente crescimento desta; Apoio a coordenadores e professores: dando suporte à ação docente, ao desempenho dos acadêmicos, sugerindo a orientação psicopedagógica quando necessária; Formação continuada para os docentes: através de oficinas com temas voltados ao processo de ensinar e aprender; Programa Intensivo de Nivelamento - PIN: atividade programada com vistas ao atendimento aos acadêmicos ingressantes e tem como estratégia de ação uma programação diferenciada onde se desenvolvem atividades de apoio à demanda de 90 desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de estar no ensino de terceiro grau. Trata-se de atividades direcionadas: apresentação institucional, aulas específicas de português, química, física, matemática com vistas a dar um suporte fundamental para as disciplinas específicas; atividades motivacionais e de mobilização para os desafios do curso superior. Estas atividades acontecem em um calendário especialmente desenvolvido para os calouros, visto que o início das atividades deste grupo sempre antecede uma semana aos demais, dando, desta forma, um atendimento especial e integral. Programa de Aprofundamento de Conteúdos – PAC: programa que acontece no segundo bimestre, com vistas a auxiliar acadêmicos com dificuldade de acompanhamento em conteúdos específicos, necessários para o efetivo desenvolvimento de uma disciplina correlata. São ofertadas aulas de revisão-reforço e auxílio para suprir dificuldades de fundamentos e de conduta que possam estar interferindo no desempenho do curso. Essa dificuldade é demonstrada nas notas bimestrais abaixo da média e por iniciativa dos acadêmicos quando da solicitação junto ao Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Este programa prima por ser flexível de acordo com as necessidades despertadas, podendo ter sua dinâmica alterada a qualquer momento com vistas a atender as demandas diferenciadas e complementares de cada momento pedagógico; Projeto de Empregabilidade: tem por objetivo auxiliar os acadêmicos e os egressos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais a ingressarem no mercado de trabalho. Desenvolve programas que preparam, orientam e encaminham os acadêmicos, por intermédio de agências de empregos, parcerias com empresas e agentes integradores, como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Através do apoio psicopedagógico do SAE, orienta os acadêmicos sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento profissional, auto-conhecimento, elaboração de currículos, ética profissional, motivação e marketing pessoal e também acompanha a trajetória profissional do aluno. 91 6.3 PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO As Faculdades Integradas dos Campos Gerais participam do Programa Universidade para Todos – PROUNI. As bolsas são ofertadas, sendo destinadas vagas a todos os cursos da Instituição. Além do programa de bolsas oferecido pelo Governo Federal, a Instituição proporciona aos seus colaboradores e dependentes a possibilidade de estudar na Instituição com bolsa de até 50% do valor das mensalidades dos cursos de graduação ou pós-graduação próprios. Além do programa de bolsas, a Instituição possui financiamentos pelo Programa de Financiamento Estudantil - FIES, fomentado pela Caixa Econômica Federal, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior a estudantes carentes que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O outro órgão financiador é o Fundo APLUB de Crédito Educativo, FUNDAPLUB que atua com a finalidade de auxiliar os acadêmicos a concluir o curso de graduação, possibilitando que até 50% da mensalidade do curso pretendido seja financiado, podendo ser quitado parceladamente após sua conclusão. A instituição dispõe de convênios com outras instituições, como Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) e vários sindicatos locais, onde os associados e seus dependentes são contemplados com um desconto de 20% do valor das mensalidades pagas até a data do vencimento. 6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL O Núcleo de Extensão das Faculdades Integradas dos Campos Gerais tem apoiado os discentes de todos os cursos para a abertura dos centros acadêmicos, através do estímulo às reuniões desses grupos, confecção de material informativo para que os mesmos possam ter subsídios doutrinários e legais, orientação e acompanhamento dos processos eleitorais. Atualmente estão em plena atividade os Centros Acadêmicos dos cursos de Direito, Medicina Veterinária e Administração; estão em processo de formação os centros acadêmicos dos demais cursos da Instituição. 92 Além das organizações estudantis, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais mantêm o Programa “Escola de Líderes”, que faz parte do plano de ação do Setor de Apoio ao Estudante - SAE. Trata-se de trabalho realizado com os representantes de turmas eleitos pelos acadêmicos, em conjunto com os coordenadores de curso. A intenção é preparar estes líderes para que sejam aliados da instituição, auxiliem nos processos decisórios, hajam como canais de comunicação junto aos seus pares e somem conosco no permanente crescimento da Instituição. O programa tem por objetivos: desenvolver lideranças positivas, possibilitando ao aluno representante ser um elo de ligação entre a sua turma e a Instituição; aprimorar as habilidades dos líderes através de encontros, estudos de caso, debates, oficinas pedagógicas como: Criatividade na Resolução de Problemas, Inteligência Emocional, Negociação e Criatividade, Estilo de Liderança, etc; facilitar o elo de ligação entre os acadêmicos, a Instituição, o Setor de Apoio ao Estudante e os dos representantes de turma, visando solucionar problemas pertinentes a cada turma e curso como: indisciplina, desmotivação, insegurança, queixas didáticas e pedagógicas, comunicação, questões administrativas, etc., mediar junto à direção acadêmica um trabalho preventivo que se preocupe com o fortalecimento da Instituição para o enfrentamento do novo e o aperfeiçoamento das qualidades já existentes. O trabalho desenvolve-se em etapas, sendo que na primeira faz-se necessário conhecer a visão dos representantes de turmas, suas queixas, opiniões e sugestões referentes ao curso em andamento. Nas etapas seguintes, são envolvidas atividades e consequentes medidas a serem adotadas para as mudanças necessárias ou ao trabalho preventivo. O grande desafio é justamente gerar uma discussão produtiva que permita a todos, acadêmicos, professores, coordenação, enfim, a toda a comunidade acadêmica, compartilhar visões, valores, opiniões para o crescimento conjunto neste processo tão complexo que é a educação. 6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS As Faculdades Integradas dos Campos Gerais, através do Setor de Apoio ao Estudante, criou o Programa de Acompanhamento ao Egresso, sendo um canal de comunicação eficaz com o ex-aluno. O programa objetiva o apoio e o 93 acompanhamento desses e também monitorar a inserção no mercado de trabalho, detectando os sucessos e as dificuldades enfrentadas na carreira profissional. Gerase, destarte, uma fonte importante de informação sobre os resultados que os cursos de graduação e pós-graduação estão lhe proporcionando na efetivação da carreira profissional. Dentre as iniciativas empreendidas está o cadastro dos egressos via homepage da Instituição, o que têm gerado informações relevantes para uma avaliação do perfil profissional e interesses por aperfeiçoamento deste público. Tais informações são de extrema relevância para que a instituição possa avaliar o impacto do trabalho de formação profissional dos seus acadêmicos, com base nos perfis de formação traçados em cada projeto; busca-se também saber em que medida está, realmente, colaborando para o desenvolvimento regional a partir dos novos profissionais inseridos no mercado. Conscientes dessa necessidade, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais vêm ampliando a política de acompanhamento do egresso, visando não só à avaliação da qualidade de sua formação, mas ao suprimento de suas necessidades de formação continuada que possa vir a oferecer. Abaixo, relacionamos algumas das ações que fazem parte desta política: A. Aplicação de questionário para todos os egressos, numa pesquisa acerca da atividade profissional, da importância da sua formação acadêmica para o desempenho profissional e das necessidades de formação continuada; B. Organização de atividades de integração e formação por área, visando trazer o egresso de volta à instituição e manter um contato constante com o mesmo; C. Divulgação das semanas de cursos, cursos de extensão e cursos de especialização, como forma de formação continuada; D. Promoção de eventos de integração, em que egressos são convidados a dar depoimento sobre sua experiência formativa e profissional; E. Criação de cursos de pós-graduação que visem à satisfação das necessidades formativas levantadas continuamente através dos canais de contato; F. Acompanhamento do egresso como política permanente de autoavaliação e desenvolvimento institucional. 94 VII. INFRA-ESTRUTURA 7.1 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possui uma infra-estrutura total de 13952,04 m2 de área construída, divididos em 1 (um) Campus Sede e 3 (três) Unidades a saber: Campus Sede Paraíso (3830,62 m² de área construída); Unidade Ecológica de Olarias (4110,14 m² de área construída), Unidade Experimental Fazenda Escola (5671,93 m² de área construída) e a Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial (CDE) e Pós-Graduação, com 339,35 m² de área construída. 7.1.1 CAMPUS SEDE PARAÍSO A infra-estrutura do campus foi totalmente adequada para receber os cursos de graduação e superiores de tecnologia que estão ali alocados. Como se trata de espaço alugado, as benfeitorias têm sido realizadas buscando adequar os espaços às necessidades dos cursos à medida em que são implantados, sem prejuízo à arquitetura original do prédio. Apresenta salas de aula e auditório, que são utilizados para a realização de aulas e eventos, bem como as demais atividades acadêmicas; laboratórios específicos e laboratórios de informática, áreas de convivência, restaurante, setores de serviço e de atendimento ao público. Encontram-se instaladas a Direção Geral e as coordenações de Educação Superior e coordenação Assessoria Administrativas. Os setores administrativos disponíveis são: departamento financeiro, tesouraria, contabilidade, financiamentos, secretaria, recursos humanos, controladoria e sala para a coordenação administrativo/financeira. As coordenações de curso possuem um espaço exclusivo no andar superior onde estão instalados os cursos de Farmácia, Nutrição, Medicina Veterinária, Agronomia, Enfermagem, Superiores de Tecnologia além de instalações para as Coordenações de Educação Superior e instalações para secretárias das coordenações. O Campus Paraíso conta ainda com o atendimento de um Setor de Apoio ao Estudante, sala para Comissão Própria de 95 Avaliação, sala para professores, salas individuais para atendimento a acadêmicos, setor de Audiovisuais, salas de reunião, entre outros. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas deste Campus relacionados a: Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso INFRA-ESTRUTURA 2 Nº ÁREA (m ) Almoxarifado 2 64,26 Arquivo 4 43,01 Audiovisuais 1 20,00 Auditório 1 114,22 Banco 2 37,26 Banheiros 10 122,17 Biblioteca 1 325,09 Cetec/Fundaces 2 51,52 Cozinha e dispensa 2 118,30 Laboratórios 14 1105,27 Lanchonete 1 46,07 Marcenaria 1 79,20 Museu 1 94,19 Refeitório 1 45,86 Sala da administração 1 18,31 Sala de aula 15 827,45 Sala dos professores 1 25,74 Sala Recursos Humanos 4 90,63 Salas de Coordenação 8 127,45 Salas de reuniões 2 37,26 Salas Direção Geral 4 59,90 Secretaria (financeira, acadêmica, coordenações); 3 147,49 Serviços (Xérox e Loja) 2 42,10 96 Setor (CPA,Marketing,Extensão,SAP) 5 86,08 Setor de contas a receber 1 29,42 Telefonista 1 11,65 Tecnologia de informação 2 40,40 Zeladoria 1 20,32 ÁREA TOTAL 3.830,62 QUADRO 11- Infra-estrutura disponível no Campus Sede Paraíso 7.1.2 UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS De propriedade do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais, mantenedor das Faculdades Integradas dos Campos Gerais, este é a unidade onde está sendo projetada a expansão da Instituição para os próximos anos. Serão ali construídos os novos blocos de salas de aula, biblioteca central, grande auditório, bloco de serviços, bloco de convivência, entre outros. Atualmente é composto três blocos que recebem os cursos de Odontologia, Fisioterapia, Administração, Direito e alguns períodos do curso de Nutrição. As edificações comportam salas de aula, salas para coordenações de cursos, salas para professores, auditório, departamento financeiro, biblioteca, laboratório de informática e recursos audiovisuais. Há um andar exclusivo para clínicas de Odontologia, clínica de Fisioterapia e clínica de Nutrição, com local para recepção e agendamento de consultas para a população. Estão também nesta unidade a Empresa Junior e a Laboratório de Prática Jurídica, em ambientes adequados para atendimento ao público. Por ser um campus ecológico a área verde no local é extensa, o que proporciona uma sensação agradável a todos os que lá se encontram. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta unidade: 97 Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias INFRA-ESTRUTURA 2 Nº ÁREA (m ) Audiovisuais 1 4,20 Auditório 1 75,00 Banheiros 14 212,52 Biblioteca 1 166,60 Clínica 5 231,68 Cozinha 4 89,22 Empresa Junior 1 23,00 Financeiro e administração 1 12,00 Laboratório 3 176,19 Lanchonete 2 115,80 Piscina 1 93,60 Raios-X + sala de revelação 6 33,60 Sala Assepsia + Esterilização 3 52,60 Sala de atendimento 5 115,28 Sala de aula 32 2290,86 Sala de reuniões 1 43,20 Sala dos professores 3 86,93 Salas - Escritório Jurídico 2 50,66 Salas de Coordenação 2 22,14 Salas específica Odontotologia 2 71,55 Secretaria 4 76,11 Telefonia 1 4,80 Tecnologia da Informação 1 8,40 Vestiários 2 54,20 ÁREA TOTAL QUADRO12 - Infra-estrutura disponível na Unidade Ecológica de Olarias 4.110,14 98 7.1.3 UNIDADE EXPERIMENTAL FAZENDA ESCOLA As instalações da Fazenda Escola contam com infra-estrutura adequada para a realização das aulas práticas e teóricas dos cursos de Medicina Veterinária e Agronomia. Além das salas de aula e laboratórios específicos, há os campos para experimentação, o Hospital Veterinário, restaurante e lanchonete, área de convivência e setores de serviço, visando atender às necessidades dos acadêmicos e docentes. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta unidade: Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola INFRA-ESTRUTURA 2 Nº ÁREA (m ) Alojamento de Animais 2 2000,00 Baias de confinamento 3 612,60 Banheiro 2 56,19 Barracão 2 600,00 Casa 2 80,00 Cozinha 1 30,50 Hospital Veterinário 1 300,00 Laboratório 6 542,50 Mangueira 1 124,00 Máquinas 1 60,00 Maternidade 1 300,00 Quarentenário 1 300,00 Refeitório 1 113,00 Sala de aula 5 329,64 Sala de consulta 3 77,44 Sala de trabalho 7 116,06 Vestiário de funcionários 1 30,00 ÁREA TOTAL QUADRO 13 - Infra-estrutura disponível na Unidade Experimental Fazenda Escola 5.671,93 99 7.1.4 UNIDADE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL E PÓSGRADUAÇÃO Trata-se de local especialmente destinado aos cursos de pós-graduação oferecidos pelas Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Com localização central, o CDE/Pós-Graduação é composto por salas de aula, espaço para Biblioteca, sala de coordenação, secretaria, instalações sanitárias e área de convivência. O ambiente foi estruturado buscando atender às exigências do mercado, proporcionando bem estar aos profissionais que procuram por aperfeiçoamento. No CDE estão instalados também, o Núcleo de Educação a Distância e a Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. No quadro abaixo estão descritos todos os setores e respectivas áreas desta unidade: Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e Pós-Graduação INFRA-ESTRUTURA 2 Nº ÁREA (m ) Banheiros 5 32,17 Cozinha + copa 1 23,22 Estúdio 1 14,10 Lavanderia 1 3,77 Radio 1 7,04 Sala de aula 4 154,82 Sala de reunião 1 18,00 Sala de trabalho 4 61,38 Secretaria e biblioteca 1 24,85 ÁREA TOTAL 339,35 QUADRO 14- Infra-estrutura disponível na Unidade Centro de Desenvolvimento Empresarial e PósGraduação 7.2 BIBLIOTECA ACADÊMICA A Biblioteca Acadêmica é um órgão que está diretamente ligado à Direção Geral das Faculdades Integradas dos Campos Gerais e deverá manter o controle e a organização de todo o seu acervo. Criada em 1999, a biblioteca comporta, além da 100 área destinada ao acervo e ao espaço para consulta, painel mostruário de periódicos, setor de referência, espaço para estudo individual e em grupo. A biblioteca atende à comunidade acadêmica em suas necessidades bibliográficas e informacionais, atuando como suporte às atividades de ensino e pesquisa. Tem por objetivos específicos disponibilizar informações de caráter científico e técnico para a construção do conhecimento, maximizar o uso do acervo bibliográfico e criar metodologia que incentive a comunidade acadêmica a frequentar a biblioteca. 7.2.1 ACERVO O acervo da Biblioteca Acadêmica está classificado pelo sistema de Classificação Decimal de Dewey (CDD) e, para notação de autor a tabela CutterSanborn. O acervo bibliográfico das Faculdades Integradas dos Campos Gerais é constituído por livros, periódicos, CDROMs, fitas de vídeo, folhetos, obras de referência, dicionários, enciclopédias, teses e outros. A quantidade de títulos e exemplares do acervo geral da biblioteca acadêmica pode ser observada nos quadros abaixo: Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento ÁREAS N° DE TÍTULOS N° DE EXEMPLARES Ciências Exatas e da Terra 330 777 Ciências Biológicas 515 2.388 Engenharias 40 131 Ciências da Saúde 947 2.920 Ciências Agrárias 450 2.045 8.459 9.818 Ciências Humanas 735 2.058 Linguística, Letras e Artes 63 122 11.539 20.259 Ciências Sociais Aplicadas TOTAL 101 QUADRO 15 – Número de títulos e exemplares de livros por área de conhecimento Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento ÁREAS N° DE TÍTULOS N° DE EXEMPLARES Ciências Exatas e da Terra 15 15 Ciências Biológicas 02 02 Engenharias 00 00 Ciências da Saúde 633 793 Ciências Agrárias 822 972 3.941 4.091 Ciências Humanas 574 571 Linguística, Letras e Artes 05 05 5.992 6.449 Ciências Sociais Aplicadas TOTAL QUADRO 16 - Número de títulos e exemplares de periódicos por área de conhecimento O acervo de CD’s compõe-se de 296 títulos, contemplando todas as áreas do conhecimento dos cursos em funcionamento. A listagem completa dos vídeos e dos CD’s encontram-se disponíveis na Biblioteca. Conta ainda com assinatura corrente dos jornais: Jornal da Manhã, Diário da Manhã, Gazeta do Povo e Valor Econômico. As tabelas a seguir indicam em número de exemplares o investimento da instituição na ampliação do seu acervo nos últimos anos. Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008 DIFERENÇA TÍTULOS NOVOS ÁREAS PERCENTUAL 2004 - 2008 2004 2006 2008 Ciências Exatas e da Terra 49 23 24 86 281 266,7% Ciências Biológicas 81 26 22 122 825 576,2% Engenharias 14 11 13 0 20 100% Ciências da Saúde 77 78 80 221 1.327 500,4% Ciências Agrárias 18 27 63 12 431 349,1% 102 Ciências Sociais Aplicadas 119 116 98 3.096 6.582 112,5% Ciências Humanas 43 13 35 477 965 102,3% Linguística, Letras e Artes 34 54 9 218 457 109,6% 435 348 344 4.232 10.8881 2.076.8% TOTAL TABELA 16 - Investimento na ampliação do acervo de 2004 a 2008 7.2.2 ESPAÇO FÍSICO A biblioteca central se localiza no Campus Paraíso, conta com um espaço físico de 221,58m2. Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso Infra-estrutura Nº Área Área de estudo 01 45,36m2 Área de estante de livros 01 95,00m2 Área de estante de periódicos 01 23,58m2 Área de atendimento e Guarda-volume 01 24,01m2 Salas de estudos em grupo p/4 pessoas 03 12,48m2 Cabines de estudos individuais 04 3.12m2 Pontos de acesso a Internet, multimídia e consulta ao acervo da biblioteca 03 5,25m2 Sala de processamento Técnico 01 9,90m2 Sanitário Feminino 01 3,00m2 Sanitário Masculino 01 3,00m2 ÁREA TOTAL 221,58m2 QUADRO 17 - Espaço físico e instalações da Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso A Biblioteca Acadêmica do Campus Paraíso possui ambiente adequado para a preservação do acervo e para o desenvolvimento de suas funções, sendo de livre acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com os materiais bibliográficos. Conta com 16 estantes de ferro e bibliocantos que acondicionam e separam o 103 acervo por áreas de conhecimento. Na sala do acervo, há mesas para pesquisas individuais e em grupos, bem como 3 (três) salas para estudos em grupos. Os acadêmicos contam também com uma sala de estudo com 5 (cinco) mesas coletivas e vinte cadeiras que os professores podem utilizar para ministrar aulas. Contamos também com cabines de estudos individuais, percursos de evacuação do edifício, saída de emergência devidamente sinalizada, ventilação adequada, câmeras de segurança e sistema de alarme monitorado. A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias conta com um espaço de 164,68 m2 assim distribuídos: Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de Olarias INFRA-ESTRUTURA Nº ÁREA Área de estudo 01 50,51 m2 Área de estante de livros 01 39,52m2 Área de estante de periódicos 01 22 m2 Área de atendimento e Guarda-volume 01 16 m2 Salas de estudos em grupo p/4 pessoas 03 12,69m2 Cabines de estudos individuais 04 6,48m2 Ponto de acesso a Internet, multimídia e consulta ao acervo da biblioteca 01 17,48 m2 ÁREA TOTAL 164,68m2 QUADRO 18 - Espaço físico e instalações da Biblioteca setorial da Unidade Ecológica de Olarias A Biblioteca Acadêmica setorial da Unidade Ecológica de Olarias possui ambiente adequado para a preservação do acervo e para o desenvolvimento de suas funções, sendo de livre acesso, ou seja, o usuário está em contato direto com os materiais bibliográficos. Dispõe também de cabines de estudos individuais, mesas para estudos em grupos e locais e equipamentos para acesso à internet. 104 7.2.3 INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ACADÊMICA Atualmente a Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais encontra-se informatizada, possibilitando aos seus usuários consulta on-line ao acervo, renovação e reserva de materiais. O software Sei Tudo permite que seja identificada a localização e a situação de exemplares, ou seja, se estes estão disponíveis no acervo ou emprestados. A consulta ao acervo da biblioteca é disponibilizada aos acadêmicos, professores, funcionários e comunidade em geral. O empréstimo domiciliar restringe – se aos acadêmicos regularmente matriculados em todos os níveis de ensino das Faculdades, funcionários e professores da Instituição. O controle de periódicos é feito através do software Sei Tudo, que disponibiliza pesquisa por titulo, autor, assunto e sumário. A Comutação Bibliográfica (Comut) é realizada através de pedidos no balcão ou telefone pelos acadêmicos e professores, é marcado o dia e hora mais convenientes para os usuários, outros serviços dessa natureza são oferecidos através da base de dados BIREME. 7.2.4 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO A política de conservação e desenvolvimento da coleção da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais define critérios para composição do acervo da Biblioteca, servindo também como uma forma para planejamento, avaliação e como um guia de ação, funcionando como diretriz para decisões dos Bibliotecários e da Comunidade Universitária em relação à seleção do material a ser incorporado ao acervo, bem como sua manutenção. Com relação à atualização do acervo, de acordo com recursos orçamentários previstos a cada ano, as Faculdades buscam adquirir diferentes tipos de materiais (Livros, Obras de Referência, Periódicos, Mapas e Multimeios) de informação relevante a toda a comunidade acadêmica a fim de permitir subsídio informacional que possa gerar conhecimento e, conseqüentemente,crescimento profissional. Esses materiais deverão atender às seguintes finalidades: suprir os programas de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades Integradas 105 dos Campos Gerais; dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da IES; atender os colaboradores dos serviços administrativos no exercício de suas atividades; fornecer obras de informação geral em áreas não contempladas pelos programas de instrução, de pesquisa e de extensão. Quanto aos critérios de seleção para a formação do acervo, o material bibliográfico e audiovisual deverá ser rigorosamente selecionado, observando aos seguintes critérios: adequação do material aos objetivos e nível educacional da Instituição; autoridade do autor e/ou editor; atualidade; qualidade técnica; escassez de material sobre o assunto na coleção da Biblioteca; aparecimento do título em bibliografias e índices; preço e idioma acessíveis; número de usuários potenciais que poderão utilizar o material; reputação do publicador ou produtor e condições físicas do material. As fontes para seleção serão diversificadas, dentre as quais: bibliografias gerais e especializadas; catálogos, listas e propagandas diversas de editores e livreiros; guias de literaturas gerais e especializadas; listas de novas aquisições e boletins bibliográficos; opinião dos clientes; lista básica d publicações recomendadas pelo MEC; bases de Dados; sites de editoras, livrarias e outras universidades. A Comissão de Seleção, cujas funções são traçar e atualizar a Política de Desenvolvimento de Coleção, analisar sugestões e solicitações para aquisição e distribuir recursos, é composta pelos seguintes membros: Supervisor de Biblioteca, Coordenadores de Cursos, Colegiado de Cursos Geral, Assessoria Administrativa e Coordenação de Educação Superior. Após seleção e aquisição, a catalogação nas obras no acervo é feita por Classificação Decimal de Dewey. A cada 02 (dois) anos, a Política de Desenvolvimento de Coleções é ser revista pela Coordenação da Biblioteca com a finalidade de garantir a sua adequação à Comunidade Universitária, aos objetivos da Biblioteca e aos da própria Instituição. 7.2.5 SERVIÇOS PRESTADOS A Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais executa os seguintes serviços: intercâmbio de publicações; catalogação, classificação e preparo físico do material bibliográfico; reservas de livros no balcão; reservas de livros pela Internet; aquisição de material bibliográfico nacional e 106 estrangeiro; orçamento do material bibliográfico; lista do acervo de monografias, das publicações seriadas e dos multimeios; atendimento e orientação à comunidade externa; restauração de obras danificadas; orientação quanto ao uso da base de dados; manutenção e organização dos acervos; exposição de novas obras adquiridas; levantamento bibliográfico automatizado; capacitação dos usuários quanto ao uso da biblioteca; orientação quanto à normalização bibliográfica e empréstimos e devoluções do material bibliográfico. Cada uma dessas atividades está detalhadamente descrita nos manuais internos e manuais do usuário. Com relação à manutenção do acervo, ocorre através de avaliações periódicas realizadas pelos coordenadores dos cursos e colegiados junto à equipe da biblioteca. O material que necessita de restauração é retirado do acervo e encaminhado às empresas terceirizadas para efetuar os devidos reparos. Nesse processo também é avaliado e considerado o custo/beneficio da restauração. Quanto ao apoio à Normalização de Trabalho Acadêmico, encontra-se no site da Biblioteca, arquivo com as principais normas com elaboração e formatação dos trabalhos acadêmicos, disponíveis a todos acadêmicos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. A Biblioteca também disponibiliza as normas da ABNT. 7.2.6 RECURSOS HUMANOS A equipe de colaboradores e respectivas cargas horárias de trabalho semanal e horários de atendimento encontram-se descritos nos quadros abaixo: Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais DESCRIÇÃO/CARGO - CAMPUS PARAÍSO HORAS /SEMANAIS Supervisora da Biblioteca 44 h Auxiliar de Biblioteca III 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Estagiária 40 h Total de Colaboradores 5 107 QUADRO 19 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais DESCRIÇÃO/CARGO - UNIDADE ECOLÓGICA DE OLARIAS HORAS /SEMANAIS Supervisora da Biblioteca 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Auxiliar de Biblioteca I 44 h Total de Colaboradores 5 QUADRO 20 – Colaboradores para atendimento na Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais HORÁRIOS E LOCAIS DE ATENDIMENTO Campus Paraíso: De 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22h Unidade Ecológica de Olarias: De 2ª a 6ª feira, das 7h 30min às 22h Sábados Campus Paraíso e Campus Ecológico de Olarias: Das 8h às 12h QUADRO 21 - Horário e locais de atendimento da Biblioteca Acadêmica das Faculdades Integradas dos Campos Gerais 7.3 LABORATÓRIOS Parte considerável dos cursos das Faculdades Integradas dos Campos Gerais requer atuação específica e detalhada dos acadêmicos em aulas de laboratórios – já que a integração da teoria com a prática é imprescindível para a formação de excelência que se pretende. A fim de realizar tais estudos, os acadêmicos necessitam de laboratórios com equipamentos de boa qualidade e em quantidade suficiente para a realização dos diversos trabalhos e vital envolvimento com suas áreas de pesquisa e atuação. 108 O objetivo geral do trabalho em laboratório, dento de disciplinas e projetos, é proporcionar aos discentes as condições necessárias para a experimentação na prática dos conhecimentos teóricos relativos às áreas de estudo de cada curso. Atualmente as Faculdades contam com 19 laboratórios, que funcionam, de segunda à sexta-feira, das 7h20m às 23h. Buscam atender os cursos mantidos pela Instituição numa relação multidisciplinar, com o fim de promover o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos, interagindo com o que há de mais novo e moderno no campo do conhecimento humano. Estes laboratórios estão abaixo descritos. Laboratório de Anatomia Humana EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Crânio 03 Esqueleto Humano 02 Fetos 08 Rins 02 Coração 01 Pulmões 02 Cérebro 02 Boneco sintético músculos 01 Torso sintético 01 Corações sintéticos 04 Sistemas respiratórios 04 Tábuas de aparelho digestório 05 Fígado sintético 01 Rim sintético 01 Boneca com feto sintético 01 Genitálias masculinas 03 Genitálias femininas 03 Cadáver 01 109 Banners de Pulmão 02 Banners de olhos 02 Banners de Sistema Respiratório 02 Banners de Sistema Circulatório 01 Banner do Sistema Muscular 01 Banner do Sistema Digestório 01 Banner do Sistema Reprodutor 01 Banner do Esqueleto Humano 01 QUADRO 22 - Laboratório de Anatomia Humana Laboratório de Microscopia EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Microscópios Binoculares 18 Microscópio Estereoscópio 10 Armário laminário com 16 gavetas 01 Armário com 18 gavetas 01 Bancadas 06 Banquetas 25 QUADRO 23 - Laboratório de Microscopia Laboratório de Bioquímica e Química EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Geladeira 01 Balança eletrônica 02 Phâmetro 02 Photometer 01 Estufa de Secagem 02 Centrífuga 01 Calorímetro 01 110 Estufa bacteriológica 01 Freezer 01 Deionizador de Água 01 Banho Maria 02 Agitador eletromagnético 02 Exaustor 01 Capela 01 Destilador de água 01 Armários em aço 02 Armário em madeira 02 Bancadas 02 Banquetas 26 QUADRO 24 - Laboratório de Bioquímica e Química Laboratório de Biologia Celular e Histologia EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Microscópios binoculares 18 Armário laminário com 2 portas e 14 gavetas 01 Armário com 6 portas e 8 gavetas 01 Bancadas 08 Banquetas 23 QUADRO 25 - Laboratório de Biologia Celular e Histologia Laboratório de Microbiologia e Imunologia EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Estufa ventilada 55 º C a 60º C 02 Balança Analítica com precisão 0,0001 02 Exaustor 01 Mufla 01 111 Banho Maria 4 bocas 01 Estufa de secagem até 105º 01 Autoclave vertical 01 Autoclave horizontal 01 Dessecador de vidro 01 Estufa bacteriológica 02 Geladeiras 02 Bancadas 02 Banquetas 30 Microcentrífuga 01 QUADRO 26 - Laboratório de Microbiologia e Imunologia Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Macas inóx para dissecação 03 Tanques plásticos grande (1200 l) para conservação dos animais 06 Estantes com divisórias para guardar ossos. 02 Freezer 02 Bancadas 04 Gavetas 20 QUADRO 27 - Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal Laboratório de Enfermagem EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Bancada 01 Pias 02 Armário com 16 gavetas e 8 portas 01 Macas 05 Cadeiras ( com rodinha, sem rodinha e para banho 03 112 Cama 01 Colchão 01 Criado mudo 01 Biombo 01 Lamper 01 Carrinho para emergência 01 Suporte para soro 01 Suporte com mercúrio e 1 esfignomanômetro 01 Estetoscópios 11 Esfignomanômetros 10 Termômetros 10 Balanca pediátrica 01 Bandejas inox grande 02 Bandejas inox pequenas 03 Bacia inox grande 01 Comadre inox 01 Papagaio inox 01 Cubas rim inox 02 Cubas pequenas inox 03 Jarros inox 03 Balde inox 01 Braco sintético 01 Boneca sintética 02 QUADRO 28 - Laboratório de Enfermagem Laboratório de Técnicas Dietéticas EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Freezer vertical 300l 01 Freezer horizontal 01 113 Geladeira 01 Microondas 02 Balancas 02 Cilindro 01 Multiprocessador 01 Batedeira industrial 01 Fogao a gás 06 Pias 06 Fritadeira 01 Descascador de batata 01 Forno industrial 01 Bebedouro 01 Cabritas 01 Espremedor jato industrial 01 Liquidificador industrial 01 QUADRO 29 - Laboratório de Técnicas Dietéticas Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia. EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Percolador 01 Percolador de alumínio 01 Agitador magnético com temperatura onstante 02 Agitador tubo de ensaio 01 Banho maria 6 bocas 01 Estufa 01 Destilador 01 Phmetro 02 Manta de aquecimento 01 Dissecador 01 114 Chapa aquecedora 02 Balanca semi-analítica 02 Balanca analítica 01 Moedor 01 Aparelho fusão 01 Ultrasson ultracleaner 01 Encapsuladora 04 Alcôometro de gay Lussac 05 Termômetros 19 Camara uv 01 Rotaevaporador 01 Bomba d’agua 01 QUADRO 30 - Laboratório de Farmacotécnica: curso que utiliza: farmácia. Biotério EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Ar condicionado 01 Prateleiras 02 Gaiolas 32 cm X 42 cm 10 Cobaias 30 QUADRO 31– Biotério Laboratório de Patologia Clínica EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Contador Eletrônico de Células 01 Analisador Bioquímico 01 Microscópios Binocular 02 Centrífuga de microhematócrito 01 Centrífuga 01 115 PH-metro 01 Estufa de Microbiologia 01 Estufas de esterilização e Secagem 02 Banho Maria 01 Agitador magnético 01 Geladeira 01 Micropipetas volume variável. 03 QUADRO 32 - Laboratório de Patologia Clínica Clínica de Pequenos Animais EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Microscópios Binoculares. 02 Balança 02 Mesas com calhas removíveis 02 Escrivaninhas 02 Cadeiras 10 Armários de vidro 02 Suportes para soro 02 Termômetro 05 Mordaças 06 Estetoscópios 02 Laringoscópio 01 QUADRO 33 - Clínica de Pequenos Animais Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Computadores com impressora e scanner 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 5 GPS portáteis com cabo de conexão 2 116 Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão 1 Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré” 1 Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1 Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1 Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de aplicação 1 Semeadora de parcela 1 Trilhadora de parcela 1 Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2 1 Aparelho de solda 1 Penetrômetro eletrônico 1 Penetrômetro de impacto 1 Penetrógrafo 1 Simulador do velocidade para testes em semeadoras 1 Tacômetro digital 1 QUADRO 34 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas Laboratório de Engenharia Elétrica EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Trilho de ar 2 Kit de hidrostática 1 Kit Equi. Corpo rígido 4 Kit Mec. Estática 4 Balança de torsão com laser 4 Kit banco óptico 1 Van de Graaff 1 Kit plano inclinado 2 Cuba de ondas 2 Kit força centrípeta 4 117 Placa protoboard 4 Cabos Muitos Resistores Muitos Decibelímetro 1 Multímetro digial 3 Osciloscópio digital 4 Quites de eletrônica 4 Cabos com jacaré Muitos Osciloscópio analógico 1 Bancadas 4 Banquetas 25 QUADRO 35 - Laboratório de Engenharia Elétrica Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Computadores com impressora e scanner 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 5 GPS portáteis com cabo de conexão 2 Computador Portátil - Palmtop com cabo para conexão 1 Softwares – Ilwis; Idrisi; Surfer Macaco de levante hidráulico tipo “jacaré” 1 Motor 4 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1 Motor 2 Tempos “Ciclo Otto” em corte 1 Sistema portátil com bomba e bicos para tecnologia de aplicação 1 Semeadora de parcela 1 Trilhadora de parcela 1 Aplicador de defensivo agrícola com sistema de CO2 1 Aparelho de solda 1 Penetrômetro eletrônico 1 118 Penetrômetro de impacto 1 Penetrógrafo 1 Simulador do velocidade para testes em semeadoras 1 Tacômetro digital 1 QUADRO 36 - Laboratório de mecânica, máquinas e implementos agrícolas Laboratório de Engenharia Elétrica EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Trilho de ar 2 Kit de hidrostática 1 Kit Equi. Corpo rígido 4 Kit Mec. Estática 4 Balança de torsão com laser 4 Kit banco óptico 1 Van de Graaff 1 Kit plano inclinado 2 Cuba de ondas 2 Kit força centrípeta 4 Placa protoboard 4 Cabos Muitos Resistores Muitos Decibelímetro 1 Multímetro digial 3 Osciloscópio digital 4 Quites de eletrônica 4 Cabos com jacaré Muitos Osciloscópio analógico 1 Bancadas 4 Banquetas 25 QUADRO 37 - Laboratório de Engenharia Elétrica 119 Laboratório de Sementes EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Determinador de umidade modelo Universal 1 Balança de peso hectolítrico 1 Jogo de peneiras de beneficiamento de laboratório 1 Divisor de amostras de sementes 1 Determinador de umidade modelo Burrougs 1 Amostrador/ calador de sementes 2 Selecionador de Impurezas 2 Germinador de sementes(+1/-1ºC) para 50ºC 2 Câmara de envelhecimento acelerado (+1/-1ºC) 2 Lupa com luz 15 Refrigerador 1 Balança de precisão de 0,1g 1 Estufa de controle de temperatura (+1/-1ºC) 1 Condutivímetro asac 1000 1 Caixas plásticas tipo gerbox com tela 100 Termômetros de mercúrio 5 Cápsulas com tampas de alumínio (numeradas) 50 Dessecador de sementes 5 Timmer 5 Banquetas de 60 cm altura 24 Armário 1,80 x 3,0 m com gavetas e prateleiras 2 Bancadas 10 QUADRO 38 - Laboratório de Sementes Laboratório de Topografia & Construções Rurais EQUIPAMENTO/MATERIAL Teodolitos QUANTIDADE 3 120 Nível Ótico 3 Balisas 6 Miras 6 Trenas 50 m 3 Clinômetros 5 Computadores 5 Conjunto de Fotos Aéreas (IAP) e Mapas Regionais 1 GPS portáteis - Modelo Garmim 4 Par de GPS geodésico (Precisão superior a 0,10m) 1 Software para pós-processamento (licenças) 10 Computador Portátil - PalmTop 3 Coleção CD - "Brasil Visto do Espaço" (EMBRAPA) 01 Mesas / pranchetas para desenho 20 Jogo de réguas para desenho 5 Serrotes 3 Serrote guia 2 Trenas de 05 metros 5 Pá 5 Picareta 2 Nível de bolha 3 Fio de prumo 3 Prumos 2 Torques 3 Ponteiros 2 Talhadeiras 5 Mangueira de Plástico Transparente (m) 50 Espanadeira 2 Espanadeira com feltro 2 Espanadeira dentada de metal 2 Pé de cabra 3 121 Arco de Serra 4 Serrinhas para o arco de serra 10 Colher de Pedreiro 3 Carrinho de mão 3 Mesas para desenho 20 Banquetas de 60 cm 20 Armário com 1,80 x 3,0 m 1 QUADRO 39 - Laboratório de Topografia & Construções Rurais Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola EQUIPAMENTO/MATERIAL QUANTIDADE Conjuntos de moto-bomba 2 Conjuntos moto-bomba de pequeno porte ( 0,5cv) 2 Calibrador de manômetro 1 conjunto para estudos de perdas de carga 1 cabeçais de controles para irrigação localizada 2 Condutivímetro 1 Balança digital de precisão (analítica) 1 Balanças digitais 2 Carneiros Hidráulicos 2 Manômetros de Bourdon 02 Manômetro de U de mercúrio e tubo de Pitot para medição de vazão 02 Tensiômetros 02 Deionisador de água 01 QUADRO 40 - Laboratório de Hidráulica e de Irrigação e Drenagem – Fazenda-Escola Na Unidade Experimental Fazenda Escola está implantado o CESCAGE Genética, uma Central de Biotecnologia de Reprodução Animal e Vegetal do Núcleo de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa. Está localizada às margens da BR 376, sentido Ponta Grossa/Curitiba. Conta com 37 alqueires reunindo o que há de mais 122 moderno na área de Ciências Agrárias. Dentre os serviços realizados pelo CESCAGE Genética destacam-se as transferências de embriões, a fertilização in vitro, congelamento e descongelamento de embriões, coleta e congelamento de sêmen, além de servir como base de pesquisa para os cursos de Agronomia, Gestão Ambiental e Medicina Veterinária. 7.4 MUSEU DE MINEROLOGIA O Museu está localizado na Unidade Experimental Fazenda Escola em local específico. O espaço é suficiente para receber acadêmicos para aulas práticas contendo material destinado especificamente para o museu. As instalações de mineralogia estão localizadas junto ao Laboratório de Solos, em uma sala em anexo. 7.5 POLÍTICAS DE ATUALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE INFORMÁTICA E DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA Objetivando um crescimento sustentável e planejado, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais têm como base uma Gestão Participativa onde as áreas acadêmico-pedagógicas e administrativas estão em plena interação, preocupadas em garantir a qualidade da infra-estrutura para a plena oferta dos cursos. Neste sentido, promove a atualização e manutenção dos recursos tecnológicos e de informática, e da infra-estrutura física a partir de um planejamento semestral, enviado pelos professores das disciplinas, supervisionado pelos coordenadores dos cursos e viabilizados pelas coordenações de ensino e/ou administrativa. Cada planejamento deve estar em pleno acordo com o plano de expansão dos cursos e os novos acadêmicos ingressantes, com base nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e delimitados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional. A expansão dos espaços físicos de laboratórios e salas de aulas está previsto, conforme cursos em andamento e os pretendidos. 123 7.5.1 SALAS DE INFORMÁTICA, RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL As Faculdades Integradas dos Campos Gerais possuem três laboratórios de informática localizados no campus Paraíso e Unidade de Olarias, nos quais são ministradas as aulas de disciplinas curriculares, além de aulas de projetos de extensão, sendo ainda local para livre acesso à Internet em trabalhos de pesquisa para acadêmicos, docentes e comunidade. Configuração dos laboratórios de informática: CAMPUS QTD DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Paraíso 20 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2; Paraíso 15 Intel Core Duo 2.5 Ghz: Memória Ram 1 Gb; Placa Mãe Gigabyte; Video Nvidia Gforce 256 Mb; Monitor 15´ LCD; Sound/Rede 10/100 on board Olarias 20 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2; QUADRO 41 - Configuração dos laboratórios de informática: As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõem de equipamentos de informática para o funcionamento de todos os setores da Instituição, nas seguintes quantidades e configurações: Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais EQUIPAMENTO QTD CONFIGURAÇÃO Computador 1 AMD Athlon 64 X2; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 320 Gb; Drive 3.1/2; DVD-RW LG Double Laser. Computadores 15 AMD Duron 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Soyo; VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100; Computadores 4 AMD Duron 950 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe M7VKQ; VGA/Sound on board; Hd Quantum 40 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100; Computadores 4 AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCHIPS; VGA/Sound on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. 124 Computadores 3 AMD K6 450 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe PCPARTNER; VGA/Sound on board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM Computadores 2 AMD K6 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe PCHIPS; VGA/Sound on board; Hd Quantum 12 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM Computadores 8 AMD Sempron 2,2 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe GIGABYTE; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CDROM 52X Computadores 2 AMD Athlon 64 2,4 GHz; memória ram 2048 Mb; Placa mãe Asus; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 160 Gb; Drive 3.1/2 DVD-RW LG Double Laser. Computadores 50 Intel Celeron 1,2 GHz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel CASHNWAY VEB44; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Drive 3.1/2; Computadores 10 Intel Celeron 1,46 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CDROM 56X Computadores 5 Intel Celeron 1,6 GHz; memória ram 256 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2;CDROM 56X Computadores 4 Intel Celeron 950 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100; CD-ROM 56X Computadores 5 Intel Pentium 4 1,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; DVD-Rom/CD-RW Computador 1 Intel Pentium 4 HT 2,8 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 40 Gb; Drive 3.1/2; CDRW Computadores 3 Intel Pentium 4 HT 3,0 GHz; memória ram 512 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Samsung 80 Gb; Drive 3.1/2; DVD-RW LG Double Laser. Computadores 5 Pentium 233 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe Intel; VGA/Sound on board; Hd Quantum 6.4 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100. Computadores 8 Intel Pentium II 433 Mhz, 128 Mb RAM, VGA/Sound on board; HD Quantum 6.4 Gb, FDD Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100. Computadores 1 Pentium III 500 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. Computadores 17 Pentium III 500 Mhz; memória ram 64 Mb; Placa mãe NetGate;VGA/Sound/Rede 10/100 on board; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Computadores 5 Pentium III 700 Mhz; memória ram 128 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM 56X 125 Computadores 3 Pentium III 750 Mhz; memória ram 256 Mb; Placa mãe NetGate; VGA, Sound; Hd Quantum 20 Gb; Drive 3.1/2; Placa de rede Realtech 10/100/on board. CD-ROM 56X/CDRW. Impressoras 2 HP LaserJet 6L – PCL Impressora 1 HP LaserJet 1020 Impresoras 2 HP LaserJet 1100 Impressoras 4 HP LaserJet 1200 Impressoras 6 HP LaserJet 1160 Impressora 1 HP DeskJet 610C Impressora 1 HP DeskJet 640C Impressora 1 HP DeskJet 656C Impressoras 2 HP DeskJet 3920 Impressoras 3 HP DeskJet D2360 Impressoras 4 HP OfficeJet Pro K550 Multifuncional 1 HP OfficeJet 4212 Impressora 1 Epson FX 890 Impressoras 2 Epson LX 300 Impressoras 2 Canon BJC 1000 126 Multifuncional 1 HP PSC 1510 Multifuncional 1 HP PSC 1210 Scanner 1 HP ScanJet 5P QUADRO 42 - Equipamentos disponíveis aos setores das Faculdades Integradas dos Campos Gerais 7.5.2 PLANO DE ATUALIZAÇÃO EQUIPAMENTOS E CONSERVAÇÃO DOS Para conservação dos equipamentos são realizadas inspeções semanais pelos técnicos da instituição, visando manter as máquinas em perfeito estado, verificando temperatura da CPU, realizando testes de memória e presença de bad blocks em discos rígidos. Em relação aos softwares, é verificado o desempenho do sistema operacional e também a atualização e verificação do software antivírus. Os sistemas operacionais são atualizados diariamente através da internet. A instituição também possui cadastro em vários distribuidores de equipamentos de informática e softwares, os quais periodicamente informam sobre novas versões e sobre novos produtos através do envio de e-mails. Os técnicos da instituição também fazem visitas a feiras e empresas de informática, buscando conhecer inovações. Os computadores são atualizados levando em consideração a evolução dos softwares e dos equipamentos lançados no mercado. A utilização de softwares livres é um grande diferencial da instituição, que possui mais de 75% de seu parque de computadores funcionando com software livre, sendo os principais: Linux Ubuntu 7.05, OpenOffice 2.0 e servidores utilizando o Ubuntu. 7.5.3 ACESSOS À REDE E SOFTWARES O acesso à rede de informações é feito de duas formas: a primeira é a utilização da Intranet, onde a interligação dos computadores é feita através de uma rede estruturada em cabeamento par-trançado, categoria 5, utilizando normas 127 nacionais e internacionais de conectorização de cabos e transmissão de informações. A mesma está baseada na utilização de equipamentos denominados Switch, para a interligação de todos os equipamentos, os quais aumentam o desempenho e a confiabilidade no tráfego dos dados. Esta rede atende toda a instituição, disponibilizando desta forma informações aos usuários. Todo o acesso e estatísticas de uso da rede interna é monitorado por um servidor linux com um sistema próprio de monitoramento chamado NETCOP. A segunda forma de acesso a redes é o uso da Internet. Este meio de comunicação é acessado utilizando-se um Link Dedicado de 2 Mbps, sendo que o mesmo está disponível todos os dias e em todos os horários, inclusive nos finais de semana. Este tipo de comunicação é feita através de fibra ótica o que torna o acesso muito mais rápido. Esta estrutura permite disponibilizar a todos os computadores ligados à Intranet, o acesso contínuo à Internet. A rede mundial de computadores é hoje uma das maiores fontes de pesquisa, discussão de temas técnicos e científicos, fóruns de discussões, base de dados técnico-científicos e umas das maiores fontes de informações sobre bibliografias, tendo papel fundamental na democratização das informações. O acesso a softwares é estruturado seguindo os padrões impostos pelo mercado nacional e internacional, visando, desta forma, que os acadêmicos tenham ao seu alcance os programas mais utilizados, e os que mais se adaptem as suas realidades. Estão disponíveis aos acadêmicos o Sistema Operacional Linux Ubuntu, Navegadores para a Internet e softwares de uso específicos. Os avanços nesta área são extremamente rápidos, desta forma é política da instituição a atualização e manutenção destes programas para fornecer aos acadêmicos uma visão atualizada do que está disponível no mercado de trabalho, possibilitanto uma formação baseada em tecnologias de informação e comunicação de ponta. 7.5.4 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA HOMEPAGE Periodicamente é realizada a remodelação da Home Page da Instituição (www.cescage.edu.br), buscando torná-la mais dinâmica e completa, disponibilizando a todos conteúdos necessários à formação, bem como todos os serviços disponíveis a acadêmicos, professores e comunidade em geral. Para os 128 acadêmicos foi confeccionado um sistema para verificação de notas, faltas, histórico, extrato de matrícula, horários, aproveitamento de matérias e datas de provas. Esse sistema encontra-se à disposição do aluno onde quer que esteja: em casa, no trabalho, de qualquer lugar pode acessar a Central do Aluno pela Home Page da Instituição. 7.5.5 RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA Os recursos audiovisuais estão instalados em todas as unidades da instituição com o intuito de atender adequadamente as necessidades dos cursos, sejam de graduação ou pós-graduação. O setor de audiovisuais possui um sistema de agendamento para o atendimento das necessidades dos professores para a realização das aulas, tendo à sua disposição colaboradores que auxiliam a condução da logística na disponibilização de materiais para as aulas. Para o atendimento às disciplinas e atividades pedagógicas e administrativas, os seguintes equipamentos são disponibilizados: Configuração dos laboratórios de informática: EQUIPAMENTO QUANTIDADE Televisor 03 Videocassete 01 Retroprojetor 08 Projetor de multimídia 15 Aparelho DVD 01 Microfone 03 Caixas de Som 04 QUADRO 43 - Configuração dos laboratórios de informática: 129 7.6 COMUNICAÇÃO EXTERNA Com relação à comunicação midiática, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais mantêm estreita parceria com os meios de comunicação do município de Ponta Grossa e região. Periodicamente são enviados textos para a imprensa (cerca de 40 contatos, entre Tvs abertas e fechadas, jornais, revistas, rádios e sites) sobre os projetos e ações da instituição para que a população tenha conhecimento sobre o que acontece na comunidade acadêmica e possa deles tomar parte. Permutas com emissoras de Tv a cabo e rádios permitem que, diariamente, sejam veiculados anúncios institucionais das Faculdades Integradas dos Campos Gerais. Dispõe de um programa na TVM, tv a cabo local, denominadas Cescage em Revista. Neste programa, são feitas entrevistas com docentes e discentes, mostrando as atividades da instituição. Sempre que se faz necessário, são disponibilizadas outras mídias, como anúncios em rádios, jornais e televisões, outdoors, folders e cartazes, além de mídias alternativas, como panfletagens em postos de pedágios e diversos outros pontos da cidade. As Faculdades Integradas dos Campos Gerais dispõe de Setor de Relações Interinstitucionais, que tem como meta estabelecer contatos externos, tanto nacionais – locais/regionais - quanto internacionais, com vistas a proporcionar perspectivas profissionais de aprendizagem e a enriquecedora convivência o com outras instituições, organizações e culturas. A busca por parceiras para a participação em intercâmbios, uma das funções do setor, pode ocorrer de várias maneiras, como com o desenvolvimento de atividade de ensino, projetos, pesquisas, visitas culturais e técnicas e estágios. Neste esforço, é possível relacionar uma quantidade razoável de convênios, acordos de cooperação e parceiras, frutos desses contatos e da visibilidade que as Faculdades têm alcançado nesses anos de trabalho. 130 7.7 PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS A preocupação com uma política de educação inclusiva das Faculdades Integradas dos Campos Gerais sempre permeou como valor ético e moral as suas ações, porém somente mais recentemente definiu-se uma política de educação inclusiva que envolva todos os setores e cursos da instituição, através de: adequação da estrutura física objetivando o acesso e permanência dos portadores de necessidades especiais na Instituição (rampas de acesso, elevador, banheiros adaptados, dentre outras); adequação a equipamentos e acervo com base na legislação vigente; capacitação a docentes e futuros profissionais para o atendimento às pessoas PNEs, campanhas de prevenção contra doenças, drogas, epidemia; parcerias com entidades públicas e privadas com vistas ao atendimento A estrutura das Faculdades Integradas dos Campos Gerais está adaptada para atender plenamente aos portadores de necessidades especiais: a estrutura atual já conta com rampas de acesso, elevador, banheiros adaptados e corrimão para que o aluno portador de necessidade especial possa ter livre acesso às salas de aula e departamentos das Faculdades. A mesma preocupação se manifesta com relação aos portadores de deficiência auditiva, assim nos projetos dos cursos busca-se cumprir o estabelecido no Decreto Nº. 5626/05, tanto no atendimento aos acadêmicos através do Setor de Apoio ao Estudante, quanto pela inserção da disciplina de Libras como optativa em todos dos projetos dos Cursos de graduação ofertados. 131 VIII. 8.1 AVALIAÇÃO E INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Avaliação Institucional é uma função primordial do sistema de organização e gestão dos sistemas escolares e universitários. Essa avaliação visa à obtenção de dados qualitativos e quantitativos sobre os acadêmicos, os professores, a estrutura organizacional, os recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a produtividade dos cursos e dos professores com o objetivo de emitir juízos valorativos e tomar decisões em relação ao desenvolvimento da instituição. Essa modalidade de avaliação está centrada na obtenção de dados e informações relacionados com a eficiência e a eficácia dos sistemas de ensino. A Avaliação Institucional realizada nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais representa um compromisso com a qualidade, não apenas na perspectiva acadêmica, mas igualmente nos aspectos sociais e culturais respondendo as expectativas da comunidade em aprimorar seu desempenho nos níveis interno e externo. Assim compreendida, é um processo na busca da qualidade do fazer universitário e pressupõe e exige predisposição à mudança. É impensável concebêla dissociada da mudança, mais do que isso, de uma cultura da mudança. Essa é exigida pela dinâmica da realidade científica, tecnológica, cultural, organizacional, política e social. A avaliação institucional pressupõe e exige essa mudança e, mais do que isso, exige a criação de um espírito predisposto à mesma. Portanto, a mudança pressuposta e exigida é de ordem cultural e pode ser traduzida na criação de uma cultura e de um espírito aberto à inovação, ao novo, que responda, em suma, ao imperativo da atualização permanente. A mudança dos atores-sujeitos e o aprimoramento das estruturas precisa se refletir nos processos universitários, como na produção de conhecimentos, na formação de profissionais, na criação de cultura, na prestação de serviços. É nesses processos que ensino, pesquisa e extensão interagem e moldam o grau de indissociabilidade alcançada, concretamente, em cada ação e em cada prática do fazer universitário. 132 Nesta perspectiva o compromisso institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais na realização das suas avaliações, conforme está previsto no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), tem papel de “imprescindível importância, visto cumprir uma função identificadora da realidade institucional, tendo em vista a impressão de maior qualidade às ações de ordem técnica, científica, de ensino e administrativa.” BOTH (1999, p.113). Sendo assim, cresce o entendimento de que a avaliação se constitui, potencialmente, numa ferramenta poderosa no sentido de contribuir para a melhoria da instituição, dos cursos e do desempenho de cada ator-sujeito do processo. À medida em que a avaliação vai agregando novas dimensões da vida universitária, sem abrir mão dos espaços já conquistados, seu poder de indução de mudanças aumenta e passa a ser sentida mais fortemente como necessidade, sobretudo para aqueles que ocupam cargos de direção e precisam decidir. Com a determinação do MEC (2004) para a formação de Comissões Próprias de Avaliação (CPA), cujo entendimento é o de que isso representa um processo contínuo por meio do qual as instituições constroem seu conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social, as Faculdades Integradas dos Campos Gerais já tem uma comissão que cuida da auto-avaliação. É uma comissão atuante desde o ano seguinte à sua criação, uma vez que isso fez parte do desenho de modelo de faculdade, praticando o exercício constante de avaliar, não só seu desenvolvimento, como também o cenário universitário do país, a fim de otimizar seu processo de consolidação. Tendo como base o referencial teórico construído na instituição, de acordo com o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras- PAIUB - e a partir do primeiro projeto de Avaliação Institucional desenvolvido por Both ( 1999), o qual teve como base duas grandes variáveis: a quantitativa e a qualitativa. Fica clara a preocupação da instituição em organiza-se no intuito de estabelecer as primeiras aproximações da visualização da realidade da instituição mediante o processo de auto-avaliação- avaliação interna- avaliação externa. A auto-avaliação desvinculou-se da diretoria de planejamento e passou a contar com membros do corpo docente e, em 2003, os limites de sua atuação foram ampliados, acarretando mudanças complementares em sua missão, objetivos, propostas e metas. Após ser instituída a Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, que 133 se refere ao Sistema Nacional de Avaliação Superior- SINAES, foram realizadas alterações no projeto inicial, visando contemplar as questões legais. Foi então que a Comissão Própria de Avaliação foi instituída, passando a contar com um sistema informatizado como homepage, vídeos de apresentações e consulta eletrônica, além da aplicação in loco dos instrumentos de avaliação. A adesão foi significativa e norteou a implementação do trabalho final de autoavaliação, no segundo semestre de 2004. A partir desse semestre as avaliações foram sendo constantemente redimensionadas sempre com a preocupação tanto no aspecto legal quanto nos aspectos sociais e acadêmicos mencionados do PDI da Instituição. Por certo, o Programa Permanente de Avaliação Institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais está na direção de um trabalho alinhado às propostas no que se refere ao SINAES. Atualmente estão implantados novos programas que conheçam o mecanismo de funcionamento da prática investigativa realizada pela pesquisa, atividades como extensão universitária, a administração realizada pelos diversos órgãos e todos os gestores funcionais que executam tarefas administrativas do dia-a-dia da instituição. Ainda é importante ressaltar que a CPA do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais é um órgão totalmente autônomo dentro da Instituição, que têm liberdade total para avaliar e realizar indicações para as melhorias da qualidade do ensino, bem como realizar a verificação da execução de ações propostas pelas Coordenações da Educação e Administrativa. 8.2 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Avaliação Institucional tem como meta contribuir para o aprimoramento constante da qualidade, bem como o desenvolvimento da maturidade institucional. A avaliação, nesse sentido, se coloca como instrumento capaz de assegurar continuidade e aperfeiçoamento institucional. A complexidade desse processo remete à possibilidade de definição de uma visão sistêmica de avaliação, balizada por princípios democráticos e, simultaneamente, capaz de com modularidade e plasticidade, valorizar a diversidade e heterogeneidade das instituições. A partir dessa premissa são objetivos: 134 - Provocar a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, atividades, finalidades, compromisso e responsabilidade social da instituição e de seus cursos, programas, projetos, atividades e serviços na relação com a missão e as políticas adotadas pela IES (Instituição de Educação Superior) segundo seu Plano de Desenvolvimento Institucional; - Estimular o processo de participação e envolvimento ético da comunidade acadêmica nas ações desenvolvidas pela IES; - Contribuir para o processo de organização, desenvolvimento, implementação e gestão institucional no que se refere às políticas administrativas de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação; - Promover a análise coletiva dos significados das suas realizações de forma que assegure a sistematização das informações, a elaboração de relatórios e pareceres, bem como a definição coletiva das ações administrativas e pedagógicas prioritárias; - Confrontar os resultados obtidos pela IES nos diferentes procedimentos de avaliação adotados pelo Ministério da Educação, buscando significados que contribuam para o aperfeiçoamento do Plano de Desenvolvimento Institucional. O compromisso institucional das Faculdades Integradas dos Campos Gerais visou manter o equilíbrio no domínio complexo da relação entre Autonomia, Financiamento e Avaliação, conforme orientações emanadas do MEC. Esse comprometimento baseou-se nos princípios de gestão democrática, resultados da qualidade, equidade, transparência e eficiência. 8.3 METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional é necessária, porém, é um processo de extrema complexidade. Ultrapassando as questões técnicas e seus aspectos formais e operacionais, a avaliação tem significado muito mais amplo, de fundo ético-político. Uma avaliação consistente vai muito além de avaliações espontâneas, sem 135 compromisso com procedimentos científicos e metodologias explícitas e intencionalmente organizadas. A partir dessas afirmações se faz necessário diferentes fontes de pesquisa permitindo uma análise mais ampla e coerente da realidade investigada. Sendo assim, atualmente nas Faculdades Integradas dos Campos Gerais temos os seguintes procedimentos e/ou instrumentos de pesquisa: 1. Relatórios Institucionais; 2. Instrumentos de auto-avaliação (on line e impressos); 3. Entrevistas; 4. Reuniões 5. Ouvidoria Institucional 6. Sugestões/reclamações por escrito 7. E-mail 8. ENADE- Exame Nacional de Desempenho Acadêmico 9. Processos de Autorização e reconhecimento de curso 10. Avaliação Externa No que diz respeito ao tratamento das informações de acordo com o PDI, os responsáveis pela aplicação para agirem de maneira ética e responsável, visando a execução com seriedade e compromisso. Os dados resultantes do processo geram informações de forma rápida e precisa a partir da leitura óptica dos formulários. Esses dados são cruzados com os dados dos demais instrumentos já relacionados, buscando uma análise mais significativa do processo avaliativo conforme foi exposto no enfoque interpretativo. Através da figura 2 é apresentado o fluxograma para possibilitar a visualização de qual o caminho percorrido desde a aplicação da Avaliação Interna até a divulgação dos resultados. 136 Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados FIGURA 2: Fluxograma da Avaliação Interna e Divulgação dos Resultados Este fluxograma também mostra que as providências e ações são executadas pelas Coordenações Administrativa e de Educação Superior, bem como serão divulgadas à toda a comunidade acadêmica através de Jornais Murais, das Coordenações de Cursos e pela própria CPA através de reuniões com os líderes de turmas e colegiados. Também vale ressaltar que cada docente da Instituição receberá através do seu Coordenador uma carta personalizada contendo a avaliação das turmas em que leciona. É obrigatório as duas coordenações indicadas no parágrafo anterior desenvolverem um relatório de providências e entregar à CPA no prazo estabelecido pela mesma. As Coordenações de Educação e Administrativa devem fornecer relatórios de planejamento com base nos indicadores da Avaliação Interna, com prazos para execução, bem como orientar a divulgação dos planejamentos e ações que tiveram como base as avaliações internas à toda a comunidade acadêmica. A CPA também divulga através do Departamento de Marketing, utilizando-se de Jornais Murais, Rede de Televisão, encontros com Coordenações de Cursos, Reuniões com a 137 Direção, com o Corpo Técnico-Administrativo e os líderes de turmas, bem como Reuniões pedagógicas com o Corpo Docente. REFERÊNCIAS BOTH, I. J. Da verificação à avaliação da aprendizagem: processos antagônicos. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa. Caderno 3, set. 1992. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação. Brasília: MEC/SEF, 1988. 3 vol. DEMO, P. Educar pela pesquisa. 7.ed. São Paulo : Autores Associados, 2005. FREIRE, P. 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