JORNAL CIDADE
Editor-chefe: jota marcelo
uruaçu GoIÁS, 1º a 15 de Abril DE 2015 - EDIÇÃO 208 - Ano xii - R$2,50
www.jotAcIdadE.com
Deputado estadual Virmondes Cruvinel
pretende ajudar ciclistas uruaçuenses
Jota Marcelo
Ronan Costa (3º - esq.) apresenta entidade e anseios ao deputado Virmondes Cruvinel
Marcello Dantas/Arquivo
Ao participar de
reunião em Uruaçu dia 10 de abril,
deputado estadual
Virmondes Cruvinel (PSD) deixou
claro seu interesse
de buscar diferentes
ajudas aos praticantes do ciclismo
local, que têm como
objetivo maior a
construção de uma
ciclovia no trajeto
zona urbana – praia
Generosa (lago Serra da Mesa). Em entrevista ao JC, ele
pregou somatória
Trajeto sugerido para construção de ciclovia soma menos de dez quilômetros
de forças.
CIDADE - Página 3
OPINIÃO
‘Uma frase do presidente do grupo WPP
diante de uma plateia de jornalistas não pode ser
considerada informação pura e simples, porque
o empresário tem seus interesses imediatos, que
incluem valorizar o meio impresso, enquanto,
estrategicamente, vai comprando empresas de
mídia digital, inclusive no Brasil.’
‘Levantou catando cavaco /
E esticou na carreira / Nunca mais viu a Iraídes. /
O caso que conto agora /
Tem quatro protagonistas / Uma cobra jararaca /
Um calango verde / Um gato desconhecido /
E o dono da sapataria.’
EDITORIAL - Página 2
Marconi quer Governo mais perto dos
prefeitos e vereadores, com parcerias
Durante abertura de Seminário,
o governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB), recomendou a
SABOR DA LEITURA todos os integrantes da gestão a
Coluna - Página 4 abrirem as portas dos gabinetes e
se aproximarem mais dos prefeitos em 2014, para construção de obras
e vereadores e, comunicou que neste ano. Expectativa dos agentes
o Governo de Goiás negocia a municipalistas é grande.
retomada da operação de crédito
de R$400 milhões, interrompida
COMUNIDADES - Página 4
Diário de Bordo – Um mergulho no Centro-Norte da Índia
Semanário sediado em Goiâ- série de reportagens um pouco da o berço do budismo. Conteúdos, nham destaque no caderno Opção jornalopcao.com.br) e impressa.
nia, o Jornal Opção apresenta em cultura e dos costumes da Índia, do repórter Marcello Dantas, ga- cultural, nas versões online (www. O JC transcreverá toda a série.
COMUNIDADES - Páginas 5 a 8
Fotos: Marcello Dantas/Jornal Opção
Homem observa paisagem aos fundos
do palácio Taj Mahal, em Agra (1). Garotinha
Vinu comemora Holi no Templo Jagdish, em
Udaipur (2). Vaca no meio da rua, em Vrindrawan (3)
JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS
Capa..............................................................................1
Opinião........................................................................ 2
Cidade......................................................................... 3
Comunidades............................................................4
Comunidades............................................................ 5
Comunidades............................................................ 6
Comunidades.............................................................7
Comunidades............................................................ 8
(PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM)
JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS
JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO
Cultura - Foi lançado no dia 8 de abril, no Rio de Janeiro-RJ, um dos
dois livros produzidos pelo Instituto Moreira Salles com a editora alemã
Steidl em comemoração aos 450 anos da cidade. A obra, ‘Rio’, de Robert
Polidori, fotógrafo canadense de 64 anos, traz registros desde 2010 e,
é também diálogo com o trabalho de Marc Ferrez (1843-1923), um dos
principais cronistas visuais do Rio no século 19, responsável pelas imagens
que compõem o outro lançamento.
JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005
(Fonte: agência de notícias Folhapress)
JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008
*(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected]
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Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa
‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1
2 - Jornal Cidade
OPINIÃO
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
Editorial
Eficácia, com interação
Aos 51 anos do golpe, uma má ideia é o título de Comentário de Luciano Martins um dia foi patrimônio dos jornais.
Costa, de 31/03/2015, na edição 844, para o programa radiofônico do Observatório
Os três exemplos são uma amostra de como a mídia tradicional costuma tratar o desafio
da Imprensa (observatoriodaimprensa.com.br). Este Editorial do JC, jornal com sede das tecnologias digitais, apontadas como o campo onde será jogado o futuro da imprensa
no Norte de Goiás que defende a interação veículos impressos x canais eletrônicos e da comunicação em geral.
x redes sociais, publica parte dele justamente por concordar com essa interligação
O primeiro texto considera como dado comprovado uma manifestação genérica feita
que alguns veículos aina relutam em não aceitar. Confira:
por um empresário diante de uma plateia que lhe convém agradar; o segundo fica a meio
Na edição de [...] 31/3, o Globo destaca na primeira página uma declaração do presi- caminho entre aplaudir a ousadia do New York Times e o temor de submeter a imprensa
dente da multinacional WPP, a maior corporação de publicidade do mundo,
aos caprichos de Mark Zuckerberg; e o terceiro soa como uma frase do
segundo o qual a mídia tradicional, em especial jornais e revistas, é mais
‘Interação condenado elogiando o traje do carrasco.
eficaz do que supõem os analistas de mídia, em comparação com os novos
No subtítulo Marcas e marcas, está:
veículos
meios digitais. A manifestação do empresário Martin Sorrell, feita na semana
As três reportagens, assim como a maioria das análises publicadas pelos
impressos jornais brasileiros sobre tecnologias de informação e comunicação, se respassada, durante encontro com representantes de uma associação britânica
de jornalistas, entusiasmou dirigentes da Associação Nacional de Jornais.
x canais tringem aos aspectos mercadológicos dos acontecimentos e, como sempre,
A Folha de S.Paulo traz reportagem informando que o The New York Times
eletrônicos x fogem da questão central que desafia o futuro da mídia tradicional.
confirmou estar negociando, ao lado de três outras empresas jornalísticas dos
Uma frase do presidente do grupo WPP diante de uma plateia de jorredes sociais’ nalistas não pode ser considerada informação pura e simples, porque o
Estados Unidos e da Europa, para postar conteúdo diretamente na rede social
Facebook. A iniciativa do Times, que se junta ao britânico The Guardian e à
empresário tem seus interesses imediatos, que incluem valorizar o meio
americana National Geographic, entre outros meios, tem provocado críticas
impresso, enquanto, estrategicamente, vai comprando empresas de mídia
de analistas, que consideram arriscado entregar a distribuição do produto jornalístico a digital, inclusive no Brasil.
uma empresa cujo propósito seria substituir a própria internet.
O movimento do Times e do Guardian na parceria com o Facebook indica uma escoO Estado de S.Paulo aborda outra questão relativa ao futuro da mídia, ao noticiar que lha desses dois jornais de grande reputação internacional de priorizar a defesa de seus
a Amazon.com anuncia nos Estados Unidos uma plataforma de serviços que irá referen- conteúdos e desapegar um pouco da questão da distribuição. Trata-se, claramente, de
dar profissionais como eletricistas, encanadores, mecânicos e até professores de música. concentrar os esforços na preservação da qualidade editorial e deixar que o fluxo de
Embora não esteja dito na reportagem, essa iniciativa do gigantesco grupo de comércio informações siga a tendência apontada pelas tecnologias e pela avassaladora cultura das
eletrônico é uma ameaça direta ao mercado de anúncios de serviços classificados, que interações pessoais. [leia todo o texto em observatoriodaimprensa.com.br]
Imagem... - Hoje
...Início dos anos 2000, Uruaçu, durante Encontro Político do PMDB, aparecendo na mesa Pedro Chaves
(deputado federal, igualmente hoje é) (dir.); Marisa Araújo (prefeita em mandato inicial); Iris Rezende (nome
maior da sigla em Goiás); Maguito Vilela (então senador/hoje prefeito de Aparecida de Goiânia); e, Vilnar
Carvalho, na época vereadora. Militância política tradicional na capital e no interior (Jota Marcelo).
SAÚDE DO
CORAÇÃO
...Advogado em Uruaçu e liderança comunitária, Edenval
Nunes da Fonsêca (foto) visitou a Redação do JC, informando sobre a inauguração (estrutura civil) na cidade, em 22 de
abril (8h), da Casa da Criança Neracy Nunes de Mendonça,
com endereço na rua Dona Judite, lote 7, Parque Alvorada.
Irmã de doutor Edenval, Neracy recebe homenagem póstuma
em função da dedicação que tinha para com mães que buscavam apoio doméstico (hospedagem, alimentação, acompanhamento e afins) tão logo os bebês nasciam, com as mesmas
deixando unidades hospitalares em poucas horas. Contando
com ajuda da Comarca de Uruaçu; Sociedade Lar da Criança
e Adolescente de Uruaçu; do Conselho da Comunidade de
Uruaçu; e, do Governo de Uruaçu, a estrutura assistencial
nasce com o propósito de abrigar por poucos dias crianças e
adolescentes em situação vulnerável e, mulheres vítimas de
agressões quaisquer. As informações são de que a Prefeitura,
por meio de entendimentos administrativos e financeiros,
assumirá a representação, arcando com despesas vindouras
(mobília, servidores, manutenção, dentre outras). Não se trata
de espaço para abrigar infratores (Redação).
Marcello Dantas/Arquivo
Reprodução/Arquivo JC
Imagem... - Ontem
Dez toneladas não! Mas fumar pode
Doutor João Joaquim de Oliveira
[email protected] * Acesse www.jjoaquim.blogspot.com.br
Se tem uma tragédia inominável
em tamanho, destruição, desagregação social e familiar se chama uso
crescente de drogas ilícitas. Veja
bem que me referi ao uso e não
existência delas. Digo nestes termos
porque para mim elas podem existir
aos quilos, aos borbotões, às toneladas que não me farão diferença.
A questão está em usá-las ou não
usá-las. Igualzinho a coexistência do
bem e do mal. Ambos estão sempre à
nossa espreita. O resultado e efeitos
serão de que lado eu fico. É simples
e ponto final. Nesta questão, as famílias têm um papel decisivo. Situação
análoga ao encontro da presa com
o predador. Os pais devem sempre
proteger as suas crias. Eu protejo as
minhas, porque as feras do tráfico
estão soltas por aí.
Aqui neste ponto é que moram o
risco e todos os perigos para o animal humano. Resultados e efeitos e
lados do mal. Dilemas e opções que a
princípio parecem não ter incógnitas
X ou Y para soluções. Clareza meri-
diana! Será? Aqui entram o busílis, o
nó górdio, o quid nessa encruzilhada
da vida, porque o diabo e toda a personalização do mal têm os seus truques,
os seus enganos e engodos. O mundo
do crime se equipara ao éden, onde se
encontrava o casal adâmico, tudo em
paz, bonitinho. Aí chega a serpente,
toda cheia de boas intenções e todos
sabem o final da história.
Não seriam dilemas nem encruzilhadas da vida se toda pessoa nascesse
pronta e ciente das armadilhas e chamariscos da maldade. Alguém, algum
leitor conhece algum drogadito, algum
traficante, ou outro toxicômano ou delinquente que se iniciou depois dos 40
anos? Eu conheço raros casos. Contoos nos dedos de uma única mão. São
lembranças de exceção! As crianças,
os adolescentes e jovens de baixa
idade, são as presas mais vulneráveis.
Eles estão na base dessa destruidora
pirâmide do consumo e dos futuros
traficantes das malditas e diabólicas
drogas. Uma epidemia gigantesca cujo
recrudescimento e adeptos de mais e
mais adictos não têm limites.
É de fácil compreensão que o
crescente consumo de toda forma de
substâncias de efeitos psicotrópicos
ou alucinógenos tem em sua origem
múltiplos fatores. Dentre esses podemos destacar a desestruturação moral
e educacional das famílias. A criação
permissiva e frouxa dos filhos tem
sido uma tônica da modernidade, dos
chamados tempos digitais e da vida
virtual, que de virtude não tem nada.
No mundo e submundo da internet
tudo resvala para um outro mundo
com comportamentos e atitudes sem
regras e sem limites. O pensamento
até de muitos pais e pedagogos voltou
a ser aquele da época dos hippies e
da rebeldia. Qual era o lema deles? É
proibido proibir. Hoje vemos até psicólogos e educadores entrarem neste
barco furado à deriva. Até criadores
e defensores dos propalados direitos
humanos têm navegado nesta onda
do liberalismo sem regras. Muitos
outros fatores entram nesta que não
mais é mais uma hecatombe, mas uma
catástrofe com milhões de vítimas.
Pudera! Quem dera fosse apenas cem
(hecatombe era o sacrifício de cem
bois aos deuses do olimpo, mitologia
grega)! Mas, não. Só no Brasil temos
mais de dois milhões de usuários de
crack. Atenção para esse número! Não
disse mil. Dois milhões de usuários
de crack. Repiso de novo a cifra, dois
milhões, apenas de usuários de uma
das mais devastadoras drogas. Um
dos produtos da pasta base de cocaína.
Agora imagine o universo dos adictos
de maconha, de cocaína, de merla,
de cola de sapateiro, de morfina,
de álcool, de psicotrópicos de uso
médico! Trata-se de uma devastação,
um aniquilamento de uma juventude,
das famílias, de toda uma sociedade.
Está surgindo uma legião de pessoas
dementes, de psicopatas, de retardados mentais, de zumbis; legião esta
fabricada por toneladas de drogas.
Que outros fatores estão na base
de tão pavorosa e hedionda pandemia
de drogaditos? Pobreza, exclusão
social, educação de baixa qualidade,
desemprego, políticas demagógicas,
código penal arcaico, leis e legislação antidrogas brandas para com os
narcotraficantes; leis permissivas com
os usuários. E não se trata, fazendo
justiça, de culpa apenas de nossos
legisladores do Congresso, mas de
nossos sapientes e intocáveis juízes
de nosso excelso STF, o supremo
fiscal e atalaia das leis (nosso egrégio
STF), revisor dos atos e decisões dos
políticos e dos governos como um
todo (no caso Brasil um governo tolo
e atolado em desmandos e corrupção).
Enfim, quero pontuar alguns disparates e esquisitices de quem nos governa
(tempos de PT) e de quem é tido como
oficial guardião de nossa constituição
e das leis. Para o supremo, marcha
da maconha, propaganda e consumo
(usuário) de drogas são normais. O
Congresso deverá criar um monstro
(legalização de uso de drogas) e o STF
endossar. Tudo legal. Ainda não definiram o quanto em gramas o indivíduo
pode portar de cocaína para consumo.
Umas 50 gramas, 100 gramas? Não se
sabe ainda.
Esses dias foi apreendida uma
carga de 10 toneladas de maconha.
É muito, trata-se de tráfico. Imagine
se o Congresso definir como 50 gramas o limite máximo de cocaína por
brasileiro como usuário. Não seria
absurdo para consumo individual. O
indivíduo pode portar quantas garrafas ele suportar de cachaça, uísque,
vodka; por que não umas 50 graminhas de maconha, cocaína, ou crack?
Está dentro de uma razoabilidade
consumista. Multipliquemos então
200 milhões (população brasileira)
x 50 gramas por usuário = 10.000
toneladas de cada droga, estocadas
no Brasil. Repito a cifra, dez milhões
de kg que os brasileiros poderão
carregar como usuários.
Pergunta infantil: de quem os
viciados irão comprar os baseados
para consumo? Cair do céu como
maná não vai. Se tem permissão de
uso tem traficantes. Juntando todas
as pontas, drogas + usuários + traficantes. Estamos perdidos ou não?
DR. JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA é especialista em Medicina Interna e Cardiologia, Assistente do Serviço de Cardiologia e Risco Cirúrgico do Hospital das Clínicas-Faculdade de Medicina/Universidade Federal de Goiás - Goiânia; membro Sociedade Brasileira de Cardiologia; e, Estudante de Filosofia
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Editor-chefe
José Marcelo Lopes dos Reis (Jota Marcelo)
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EXPEDIENTE
3 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
CIDADE
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
CIDADE
Virmondes Cruvinel quer ajudar ciclistas
Fotos: Jota Marcelo
Em Uruaçu, ciclistas, competidores e bicicleteiros em geral buscam incentivos. Clamor especial é pela construção de uma
ciclovia no trajeto zona urbana – praia Generosa (1). Direção da Federados Mountain Bike protocola ofícios junto ao deputado (2)
Jota Marcelo
No mundo, a busca por mobilidade sustentável, melhorando a qualidade dos ambientes
urbanos, só cresce – seja com a
construção de calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos
ou obstáculos; a implantação
de sistemas sobre trilhos, como
metrôs, trens e bondes modernos; ônibus limpos; esteiras
rolantes; elevadores de grande
capacidade; teleféricos; e, óbvio,
a existência de ciclovias (integradas ou não); e, sistemas de
bicicletas públicas.
Ao participar de reunião em
Uruaçu na manhã de 10 de abril,
o deputado estadual Virmondes
Cruvinel (PSD) deixou claro o
interesse dele de buscar diferentes
ajudas aos praticantes do ciclismo. Homem inteligente, o mais
catedrático entre 41 legisladores
de Goiás, procurador do Estado
licenciado, vereador pela capital
Goiânia na legislatura anterior,
o visitante pratica e defende a
modalidade esportiva.
Ele se reuniu com diferentes
frentes locais das boas pedaladas,
na residência de Custódia Costa
(Dona Custódia), mãe de Ronan
Costa, um dos membros centrais
da Federados Mountain Bike,
que agrupa dezenas de adeptos.
Em grande interação com Ronan
Costa, os integrantes Marcos
Sousa Santos e Wesley Wendell
cumprem, ao mesmo tempo –
segundo Marcão –, o papel de
presidente da representação, ainda
não documentada oficialmente e
não declarada de utilidade pública
em quaisquer esferas. Da entidade: ‘Nosso grupo é formado por
pessoas que buscam neste esporte
qualidade melhor de vida, saúde,
amizade e integração.’.
Versando sobre a ciclovia (espaço segregado para fluxo de
bicicletas contendo separação
física isolando ciclistas de outros
veículos [separação com mureta,
meio-fio, grade, blocos de concreto, outros isolamentos fixo]),
ofícios contendo endossos de
entidades uruaçuenses, como a
Diocese e a Maçonaria, foram protocolados ao final do encontro, em
meio a outros pedidos, convites
e, sugestões verbais. Virmondes
Cruvinel frisou que não mediria
esforços quanto aos atendimentos
por parte do Governo de Goiás; e,
do governo federal, via Ministério
das Cidades.
Se em Uruaçu, o percurso zona
urbana – praia Generosa (lago
Serra da Mesa), de menos de dez
quilômetros, é opção para pedestres caminharem, até apaixonados
pelos patins e skates, também é
para quem pedala em busca de
qualidade de vida, saindo do sedentarismo e investindo na prática
de exercício nas magrelas.
O fato de que a estrutura consumiria bons milhares de reais
não serve como obstáculo para
os seguidores uruaçuenses, que
querem uma ciclovia no espaço,
composto pela avenida Tancredo
Neves e pela rodovia GO-237
(sentido Niquelândia). Prefeitos
de distintos mandatos receberam
pedidos para viabilizarem essa
vontade; vereadores de legislaturas passadas e, da atual (Roberto
Tavares [PSD] e Luciano Araujo
[PR], por exemplo), já reivindicaram a obra, ali ou em outras vias;
os comentários sucedem, mas até o
momento nada foi concretizado.
Ronan Costa e outros participantes comentaram que seria inte-
ressante, num primeiro momento,
investir em soluções mais simples,
como trilha e em iluminação no
trajeto cidade – lago. Sobre sinalização padronizada no percurso, o
deputado esclareceu aos presentes
não ser possível justamente por
não se tratar de ciclovia. Ao pedido de limpeza do acostamento,
narrou que pediria providência
imediata a Agência Goiana de
Transportes e Obras (Agetop).
Por falta de ciclovia, segurança
maior em pontos viários e devido
comportamentos irresponsáveis
de condutores, muitos acidentes
com vítimas fatais conhecidas e
anônimas transcorreram desde
princípios dos anos 1980 no trajeto avenida Juscelino Kubitschek
– GO-237 e avenida Tancredo
Neves – GO-237.
Em Uruaçu, muitas mortes poderiam ter sido evitadas se gestões
municipais anteriores tivessem
atendido à demanda popular, pois
com a ciclovia no lugar pretendido
a circulação é mais segura, sem risco de exposição. Os uruaçuenses
querem a ciclovia, que poderia ser
construída até mesmo por partes,
exatamente para proteger quem se
desloca de bicicleta ao lago, o que
não é pouca gente e, com a mesma
o número cresceria.
Estudos técnicos
Falando aos presentes e na
entrevista a este periódico, Virmondes Cruvinel esclareceu que
solicitaria ao presidente do Conselho Estadual de Trânsito (CetranGO), Horácio Santos, colaboração
quanto aos estudos técnicos que
possam ajudar na implantação
da ciclovia. “Ele é profundo conhecedor de questões como essa.
Podemos até convidá-lo para vir
aqui e debatermos um projeto
ta que o deputado tem o propósito
de ajudar Uruaçu e o Norte goiano
durante os quatro anos desse mandato inicial, além de marcar presença satisfatória na cidade, onde
foi bem votado, êxito alcançado
também na vizinha Niquelândia.
“Quero estar em Uruaçu sempre
que puder e o meu gabinete na
Assembleia Legislativa do Estado
de Goiás, o de número 22, está à
disposição”, explanou.
Concorrente diferentes vezes
ao cargo de vereador sempre
bem votado, mas deixando de
ser eleito devido quocientes eleitorais, Zé Henrique foi elogiado
pelo deputado em entrevista ao
Jornal Cidade, com o visitante
categorizando ser primordial para
Uruaçu a participação de jovens
e dispostos militantes nas campanhas eleitorais, seja concorrendo
a prefeito, vice-prefeito ou a vereador. Publicamente, o deputado
agradeceu Zé Henrique pela performance alcançada ano passado.
“Os votos de Uruaçu, com a ajuda
dele e de outros parceiros ligados a
ele, me ajudaram eleger. Por isso,
carrego esta cidade no coração e
tenho o compromisso de ajudá-la”,
expressou na entrevista.
Satisfeito com o intercâmbio
gabinete-uruaçuenses, Zé Henrique confia quanto à ciclovia,
algo possível com debates, bom
projeto e destinação de recursos
que resultem na formalização da
obra de construção, com os ciclistas podendo se sentir seguros. Ele
manifestou ao JC que o trajeto
focado é espaço propício para a
intervenção almejada e lembrou:
em Uruaçu há utilização grande
de bicicletas pelos moradores,
somando necessidades e prática
esportiva.
adequado”, disse.
Ele parabenizou a todos pela
prática do ciclismo e as metas que
os adeptos têm apresentado, em
especial uma ciclovia de verdade,
restrita a ciclistas, em separado,
não dependendo de faixas de
pista de trânsito usadas por outros
veículos.
Em ponto algum de Uruaçu
existe ciclovia; ciclofaixa (espaço
com apenas uma faixa inserida
no chão, sem nenhuma separação
física); ciclorrota (caminho [sinalizado ou não] representando rota
recomendada para o ciclista chegar
onde deseja); ciclovia operacional
(organizada faixa exclusiva instalada temporariamente, operada
por agentes de trânsito quando
dos eventos, isolada do tráfego
dos demais veículos por elementos
canalizadores removíveis [cones,
cavaletes, grades móveis, fitas,
entre outros; ciclofaixas de lazer,
montadas aos domingos, tecnicamente são ciclovias operacionais]); ou, espaço compartilhado
(onde o ciclista pudesse de fato,
por mínimo que seja, ser compreendido). A atual Administração
uruaçuense planejou implantar
No TJGO
atrativa ciclovia no canteiro da
Falando para o JC, Virmondes
avenida Coroel Gaspar, porém a Cruvinel reportou ainda ao fato
pretensão não foi iniciada.
de que dia 19 de março, esteve
no Salão Nobre da presidência do
Zé Henrique: elo em Uruaçu Tribunal de Justiça do Estado de
A presença de Virmondes Cru- Goiás (TJGO), ajudando explicar
vinel em Uruaçu igualmente ao presidente-desembargador
serviu para outros contatos e Leobino Valente Chaves a necesagradecimentos presenciais pela sidade urgente de um juiz para dar
votação recebida em outubro. José celeridade à prestação jurisdicioHenrique Fernandes de Carvalho nal da Comarca de Uruaçu, com o
(Zé Henrique), servidor público juiz Ronnie Paes Sandre, auxiliar
municipal, apoiou a candidatura da Corregedoria-Geral da Justiça
do peessedista em 2014, na cidade de Goiás (CGJGO), que esteve
nortense.
à frente da comitiva e organizou
Elo do gabinete do parlamentar o encontro, listando dificuldades
com a cidade, Zé Henrique salien- enfrentadas pela Comarca, tema
confirmado pelo advogado Rodrigo Rodolfo Fernandes, presidente da Subseção da Ordem dos
Advogados do Brasil de Uruaçu
(OAB-GO).
“O deputado Virmondes é meu
amigo há mais de 20 anos, desde o
tempo em que participávamos do
movimento estudantil em Goiânia
e, esteve conosco e várias lideranças da OAB Goiás, inclusive
o presidente Enil de Souza Filho,
na presidência do Tribunal. Ele
é assim: sempre está disposto
em colaborar e, com certeza tem
muito que oferecer para Uruaçu”,
manifestou ao periódico doutor
Rodrigo, cuja família foi anfitriã
do visitante, que em Goiânia apoia
os ciclistas, inclusive com a liberação do anel interno da praça Cívica
aos domingos para pedaladas.
Ao falar sobre o deputado
na reunião em Uruaçu, doutor
Rodrigo distinguiu a honestidade
do parlamentar, manifestando
que o mesmo adentrou a política
com intuito de ajudar Goiás e
a sua população. Especificando
que os ciclistas de Uruaçu não
têm espaço adequado, e, que as
reivindicações da categoria são
justas, o advogado cravou que
os adeptos não se contentam
apenas com pedaladas pelas ruas/
avenidas e nas trilhas abertas em
espaços cedidos por particulares
(“novidade que está surgindo na
cidade”, comenta Marcão) ou pelo
poder público (vontade não vista
na cidade em época alguma), mas
sim, corretamente, eles anseiam
por ciclovias.
Para 26 de abril, a Federados
Mountain Bike idealizou o evento Federex MTB – 1ª Edição,
somando 100 quilômetros, com
concentração e café da manhã
(6h30-7h30), saída (8h) e chegada
(17h) programados para a sede
da Associação Atlética Banco do
Brasil (AABB). Data máxima de
inscrições, devido ao seguro do
atleta: 21 de abril. ‘Não vai querer
ficar de fora dessa. Vai ser o dia de
superação e diversão. A organização está impecável. Faça já sua
inscrição!’, motiva a entidade.
Leia mais sobre a visita do
deputado estadual Virmondes
Cruvinel na submatéria abaixo.
Nota da Redação: reportagem
publicada pioneiramente no site
do JC - www.jotacidade.com, link
Estaduais, em 14 de abril, contendo número maior de fotos
Atividades
Ao levar sua mensagem na reunião
com Virmondes Cruvinel, doutor
Daniel informou que a AJE Uruaçu
programou série de ações para de
2015, entre as quais Bate-Papo de
Reprodução/AJE Uruaçu
foi membro diretor da AJE Goiás, Jayme Rincón atenciosamente se dispôs
avaliar a viabilidade da construção’ e
evidenciou: ‘Trará muitos benefícios
à população de Uruaçu’, emendando:
‘Em seguida, no dia 13 de março, foi
protocolado ofício que contou com
a fundamental colaboração dos representantes dos Federados MTB de
Uruaçu [Federados Mountain Bike],
dos quais posso destacar o senhor
Ronan Carlos e o senhor Marcos
Sousa (Marcão). O processo está em
fase de planejamento de projetos e
acreditamos que esta parceria entre
AJE Uruaçu, Federados e Virmondes
Cruvinel trará boas novas.’.
No importante 10 de abril, doutor
Daniel expôs tais procedimentos e
sublinhou que toda a rede de parcerias
é vital para Uruaçu obter essa e as
demais conquistas para o segmento.
Para ele, profissional, amador ou convencional, o ciclista não se preocupa
apenas com equipamentos, passeios
habituais e competições, mas também
com segurança. Elogiando outros
parceiros do deputado, o presidente da
AJE local destacou a importância de
Rodrigo Rodolfo Fernandes (doutor
Rodrigo) e José Henrique Fernandes
de Carvalho (Zé Henrique) em favor
dos ciclistas.
Ao discursar na reunião em Uruaçu, o deputado opinou que a somatória
de forças de todos os interessados
enobrece a causa, “que é coletiva e
representa um anseio geral, razão das
conversações em Goiânia e Uruaçu.”
Doutor Daniel (2º - esq.), do Núcleo AJE Uruaçu, pronunciando
na reunião com o deputado Virmondes Cruvinel (1). Audiência
com Jayme Rincón, presidente da Agetop, em março (2). Ofício
da AJE Uruaçu solicitando edificação da ciclovia na cidade (3)
Divulgação/AJE Uruaçu
A iniciativa de galgar e conseguir
mobilidade sustentável ao máximo
para Uruaçu, em especial uma ciclovia, engloba outros interessados da
terra com ligação constituída junto
ao deputado estadual Virmondes
Cruvinel (PSD), que esteve na cidade
dia 10 de abril, participando de reunião aberta com a turma do pedal e
pessoas afins.
Essa busca por melhorias para
os que usam bicicletas em Uruaçu
visando melhorar a qualidade de
vida conta também com o apoio da
Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Uruaçu (AJE
Uruaçu), presidida por Daniel Lima
(doutor Daniel) e braço da Associação de Jovens Empreendedores e
Empresários de Goiás (AJE Goiás),
comandada por Cledistonio Salvador
de Moura Júnior.
“O deputado fez parte da AJE
Goiás, com participação sempre
ativa e colaborando com a entidade.
Em Goiânia, vimos essa dedicação
dele, preocupado com o crescimento
da AJE e de suas contribuições para
com os associados, as comunidades”,
comentou doutor Daniel aos presentes na residência de Custódia (Dona
Custódia), ao longo da reunião com
Virmondes Cruvinel, que tem artigos
publicados pelo Jornal Cidade.
Durante audiência de 11 de março
último em Goiânia, com Jayme Rincón, presidente da Agência Goiana de
Transportes e Obras (Agetop), a AJE
Uruaçu solicitou a implantação da tão
sonhada ciclovia uruaçuense no percurso zona urbana – praia Generosa
(lago Serra da Mesa). Doutor Daniel
havia comunicado na rede social Facebook que nessa iniciativa, ‘em grande
parceria com o deputado estadual
Virmondes Cruvinel, que por sinal já
Jota Marcelo
AJE Uruaçu também é parceira em favor dos ciclistas
Negócios (Network), Bate Papo
Digital, Café Político (proposição de
ações), Semana de empreendedorismo, Cursos de capacitação, Programa
Minha Primeira Empresa, Dia Livre de
Imposto e Feirão do Imposto.
Entre os objetivos da AJE constam
formar novas lideranças que sejam
representantes dos jovens empreendedores em suas regiões. Durante
estada um pouco antes (13 de março)
em Uruaçu, compondo caravana do
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas em Goiás (Sebrae Goiás),
além de comentar que o empreendedorismo consolidou-se como opção
de vida para os jovens, haja vista que
50% dos negócios formais do Brasil já
são administrados por pessoas com até
34 anos, Cledistonio Salvador ressaltou que a AJE goiana conta com 8 mil
jovens associados em seus 12 Núcleos
no interior. Outros 11 estavam em
implantação.
Na cidade, a AJE tem como vicepresidente Charles Dias (Agência
de Turismo Serra da Mesa); e, na
Diretora executiva, Isabella Theodoro
(Sebrae Goiás)/Uruaçu. “São colaboradores importantíssimos, aos quais
agradeço mais uma vez. Trabalhamos
visando a coletividade”, memoriza
doutor Daniel.
Presente na reunião de 10 de
abril portando marcante camiseta
divulgando antigo passeio ciclístico,
Charles Dias esteve à frente de edições
de passeios ciclíticos uruaçuenses.
Segundo ele, que é experiente no
assunto, o poder público brasileiro
em geral devia atuar em sintonia
permanente com parceiros privados,
proporcionando condições adequadas
contínuas para a prática do ciclismo
urbano e do ciclismo urbano – rural
(Jota Marcelo).
4 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
COMUNIDADES
Marconi quer proximidade maior com prefeitos
Wagnas Cabral/Governo de Goiás
Marconi diz que quer o Governo mais perto dos prefeitos e busca crédito para fortalecer parceria
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse em 14
de abril, ao discursar durante a
abertura do Seminário Integração Governo e Municípios, no
Centro Cultural Oscar Niemeyer
(Goiânia-GO), que recomendou
a todos os integrantes da gestão
a abrirem as portas dos gabinetes e se aproximarem mais dos
prefeitos e dos vereadores.
Ele informou que o Governo de
Goiás negocia junto a instituições
bancárias a retomada da operação
de crédito de R$400 milhões, interrompida no fim de 2014, para
a construção de obras em Goiás
ainda neste ano.
“Tínhamos a expectativa da
viabilização de uma operação de
crédito, mas o banco não conseguiu apresentar a documentação e,
no fim de dezembro, essa operação
foi desfeita. A secretária Ana Carla
[de Estado da Fazenda], com o
meu apoio e o do secretário Simão
[Cirineu; chefe de Gabinete da
Representação de Goiás no Distrito Federal], que fica no nosso
Escritório em Brasília [-DF],
tem trabalhado arduamente nesse
sentido. Ontem mesmo, ela esteve
em São Paulo [-SP] tratando disso,
para reativarmos a operação de
crédito. Com parte desse dinheiro nós vamos dar sequência nas
parcerias da Agetop [Agência
SABOR
DA LEITURA
Goiana de Transportes e Obras],
pelo Rodovida Urbano, e da antiga
AGDR, que está hoje na Secretaria
de Desenvolvimento Econômico,
àquelas obras que foram direcionadas ao desenvolvimento regional”, discursou.
Segundo o governador, caso
a operação de crédito seja viabilizada, o foco dos investimentos
será direcionado ao cumprimento
da agenda que foi estabelecida
com os prefeitos no ano passado.
“Nesse momento, nós vamos continuar com muito rigor em relação
aos gastos. Então, essas coisas vão
andando e a prioridade, quando
fizermos a operação de crédito,
é terminar os convênios que já
foram feitos. Depois disso, quando tivermos novas perspectivas,
vamos celebrar novas pactuações
com cada um dos prefeitos e
prefeitas, que são nossos parceiros na Administração”, afirmou
Marconi.
Para o próximo ano, ele acredita que, em parceria com o Ministério da Fazenda (MF), conseguirá
viabilizar recursos para novos
investimentos. “Tenho certeza
que, pela relação que a secretária
Ana Carla tem com ele [ministro
da Fazenda, Joaquim Levy] e com
a equipe, nós vamos construir,
para o fim do ano, uma agenda
positiva e eu tenho certeza que o
governo federal vai abrir novas
operações para que a economia
seja reaquecida.”
Ressaltando as medidas adotadas pelo Governo de Goiás desde
o fim de 2014, com o objetivo de
amenizar em Goiás os impactos
da crise econômica nacional, o
governador disse acreditar que
Goiás possa sair na frente entre
os demais Estados na conquista de
empréstimos. “Neste aspecto, com
nosso dever de casa pronto, com
esse ajuste fiscal que está em andamento, nós vamos ter condições
de, quem sabe, sermos o primeiro
Estado a contrair novas operações.
E esses recursos vão ser utilizados
para conclusão das obras estaduais
e para novas parcerias com os
prefeitos.”
Pontuou também que não adianta a gestão do Estado realizar mui-
GATOS, COBRAS E LAGARTOS
Dr. Mariano Peres
“Nunca mais viu a Iraídes.”
Sergio Alves Noleto
Dono da sapataria SAN
Onde se cultivava a arte de
sapateiro
Com amor à profissão
A sapataria era ali na Rua Bahia
Onde hoje tem uma loja de
óculos.
O prédio ainda é o mesmo
O lote ia da Rua Bahia até o fundo
do João Come Cru
Que tinha esse apelido por causa
da brabeza.
A sobrinha do Come Cru,
Uma garota muito bonita
Que não punha sequer a cara na
janela
Passava boa parte do dia na área
de serviços
Cuidando dos utensílios de cozinha
E os sapateiros se deliciavam à
distância
Se levantou sem jeito
Com a bela e juvenil visão
Outro caso, o do Fábio,
Na sua trapalhada
Sergio,
Cujo apelido era Picape
O tamborete caiu
O mestre dos cortadores
- grafado assim mesmo em porEle se embaraçou no móvel
Transformava fotos em peças
tuguês –
E caiu também
Com rara habilidade
Arranjou um namoro
Levantou catando cavaco
E a peça era perfeita
Com uma moça de família rica
E esticou na carreira
Como o próprio original
E foram se encontrar
Nunca mais viu a Iraídes.
João Amâncio e Jovino
Num domingo à tarde
O caso que conto agora
O Fábio e o Rádio
No Largo do Tizeco
Tem quatro protagonistas
Reberão e Cambim
Debaixo dum pé de manga
Uma cobra jararaca
A Baixinha e Enedina
Namorados frente a frente
Um calango verde
Alonso e Mariano
Sentados em tamboretes
Um gato desconhecido
Foram sapateiros
Sob a árvore aconchegante
E o dono da sapataria.
Que testemunharam muitos casos
No começo da conversa
O dono, você já conhece
Da sapataria SAN
O Picape, muito tímido
Era o Sergio
Como aquele
Sem saber o que fazer das mãos
Chamado também de Castanhão
Do homem que convidou Jovino
E sem saber onde por os pés
Que numa segunda de ressaca
para almoçar
Cruzou as pernas e deixou à
Embora fosse abstêmio
E serviu uns canudinhos fritos
mostra
Levantara com a avó atrás do
Saborosos e crocantes.
Horrível meia de algodão
toco.
Só depois a dona da casa contou
De xadrez azul e vermelho
Voltando da latrina
Que a carne era de macaco
Quando viu o próprio pé
Lá no fundo do quintal
Aí que Jovino deduziu
Sapato bem polido
Viu uma jararaca
Que aqueles canudinhos eram o
Mas a meia parecendo uma zebra
Da grossura do seu mindinho
rabo do danado.
Com listras pretas e vermelhas
to, se os prefeitos não conseguirem
realizar investimentos e cumprir
seus programas governamentais.
“A nós interessa realizarmos o
nosso plano de Governo, mas nos
interessa muito mesmo que vocês
realizem e cumpram os seus. Mas
continuamos de cabeça erguida e
seguros de que, para enfrentarmos
e vencermos essas crises, o mais
importante é estarmos juntos,
sermos parceiros, com todos os
Municípios”, argumentou.
Audiências com prefeitos
Ainda em discurso, afirmou
que, junto com o vice-governador
José Eliton (PP), já recebeu mais
de 100 prefeitos em audiências no
Palácio Pedro Ludovico Teixeira
e que pretende receber todos os
demais, independentemente de
bandeira partidária.
Ele ressaltou que, até 2014, o
Governo de Goiás celebrou convênios com praticamente todos os
prefeitos. “Algumas obras, fruto
dessas parcerias, foram concluídas, outras estão em andamento,
outras paralisadas, por conta das
chuvas, mas o fato é que estabelecemos esses convênios.”
Disse também que orientou
todos os secretários estaduais
a atenderem as solicitações de
audiências dos prefeitos. “Todos
nós aqui no Governo estamos
prontos para dar a melhor da nossa
atenção. Às vezes a pessoa fica
insatisfeita quando a gente diz
um ‘não’ respeitoso. Às vezes a
...COLUNISTA BRINDA VOCÊ, LEITOR E
INTERNAUTA, COM BONS CONTEÚDOS
CULTURAIS/DE OUTRAS ÁREAS. ESTE
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Mariano Peres
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E prendeu o barbante numa suEngolindo um calango verde
A cabeça do calango já tava den- cupira branca
Que havia no quintal
tro
Para acompanhar o deslinda da
Mas ainda faltava o corpo e o
engolição.
rabo
Passou o dia, chegou a noite
E mais difícil ainda faltava
E a jararaca não logrou evoluir
Engolir as quatro pernas.
um milímetro sequer
Diante de cena tão estranha
Em sua tarefa alimentar.
Castanhão ficou encabulado
Na manhã de terça-feira
Sem crer que a serpente conseSergio em sua visita matinal à
guisse
latrina
Terminar sua empreitada.
Registrou o resultado da inusitaMas por via das dúvidas
Porque a natureza tem seus mis- da experiência:
O calango lá estava
térios
Preso à sucupira
Sergio decidiu pagar para ver
Mas da cobra só restava a caSe aquela cobrinha tinha elasticibeça
dade bastante
O resto fora devorado por um
Para agasalhar em suas entranhas
Um calango muito maior que ela gato
Que comeu
Tanto na grossura
Desde a ponta do rabo
Quanto no comprimento
Até rente à cabeça do calango.
Pegou um barbante e amarrou no
rabo do calango
24/01/2015.
– Que já estava morto –
DR. MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poeta e membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Contatos: (62) 3357-2377 e [email protected]. Visite o site http://mariano.peres.zip.net
FAÇA sua PARTE, nessa luta,
que é diária e árdua! Todos
podem ajudar e a colaboração
deve ser geral, em benefício
da nossa cidade.
gente vai dar um ‘não’ educado,
mas queremos dar muitos ‘sim’
daqui para frente naquilo que for
essencialmente prioridade para
cada dos Municípios que vocês
representam”, afirmou Marconi.
De acordo com o governador,
foi repassada ao secretariado a
recomendação de que todos definam ao menos uma pessoa para
atender as demandas políticas e do
setor público em cada pasta. “Nós
vamos continuar com as portas
abertas no Governo para todos.
Todos estão no Governo com um
único propósito: cumprir nossos
compromissos, nosso programa,
atender bem a todos, dar atenção
a todos os companheiros. Os secretários muitas vezes têm muitos
compromissos, a própria agenda
administrativa, e não têm como
atender a toda hora, de forma
muito justa, os prefeitos que os
procuram. Mas se cada um tem
um assessor, alguém designado
para atender bem, o assunto vai
ser resolvido”, atestou.
Durante o Seminário, os dez
secretários tiveram um tempo
agendado para apresentar a pasta
aos prefeitos e agentes públicos,
informar sobre como é a nova
estrutura e o seu funcionamento, agora com a nova estrutura,
e esclarecer todas as dúvidas
quanto ao encaminhamento de
propostas, projetos e convênios
(Informações, sob adaptações:
Gabinete de Gestão de Imprensa
do Governador).
5 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
Um mergulho no Centro-Norte da Índia
Texto e fotos: Marcello Dantas
[Transcrito, sem adaptações, do Jornal Opção {GoiâniaGO}, edição 2075, semana 12 a 18/04/2015]
Jornal Opção revela, em série de reportagens, um pouco da cultura e costumes do país berço do budismo.
Ah, a Índia! Incredible India! Tudo pode acontecer…
Sim, soa clichê. Talvez seja justamente pelas surpreendentes situações que acontecem quando você aterrissa naquele
país asiático, que tal corriqueira expressão funciona tão
bem. E os indianos –– e os turistas também –– a repetem
como um mantra.
O choque de realidade te atinge como socos e pontapés
desferidos a curta distância ao ver pessoas dividindo o
espaço do comércio com ratazanas e esgotos a céu aberto.
Pelo menos, os moradores parecem estar acostumados e
seguem a vida tranquilamente.
Mas deixo claro: a Índia não se resume a isso. São
apenas aperitivos que conturbam a sua mente e te deixam
com vontade de voltar para entender como funciona aquela
nação recheada de mitos e crenças. É berço do hinduísmo,
budismo, dos hare krishnas e de vertentes mulçumanas e
jainistas, e outros milhões de deuses e religiões.
Entregador de mercadoria anda descalço pelas ruas de Varanasi, Estadod e Uttar Pradesh, na Índia
A quantidade de pessoas fazendo tudo “na porta da rua”
é impressionante. São centenas de histórias concentradas
em um mesmo lugar. A cada esquina, um livro. Por isso,
quando seus ouvidos forem tocados pela corriqueira expressão, não duvide.
Passando pelas cidades de Orccha, Agra, Delhi, Udaipur,
Jaipur, Au­rangabad, Mumbai, Varanasi, Maturah, Amritsar,
Vrindrawan, Khajuraho, Pushkar, Jhansi e Fatehpur Sikri,
o bloco de anotações acabou rapidamente. A caneta parecia pegar fogo ao escrever sobre os cinco dos 28 estados
indianos visitados: Rajastão, Punjab, Maharashtra, Uttar
Pradesh e Madhya Pradesh.
Foram mais de dez voos pelos ares comandados por Shiva, o deus maior dos hindus; duas viagens intermunicipais
de trem sobre as terras onde Brahma (deus da criação) e
Vishnu (o mantenedor) reinam; e inúmeras ultrapassagens
perigosas pelas espremidas rodovias. Lá, as mãos das vias
são inglesas e passando por elas têm gente defecando,
urinando e andando; fora as vacas, búfalos, cachorros,
camelos e elefantes circulando. Tudo ao mesmo tempo.
Só indo para saber como funciona.
Sabores
O primeiro contato se deu em Delhi, capital federal
da Índia, em uma madrugada fria, de 10 graus, após três
horas de um voo que partiu de Dubai, nos Emirados Ára- Homens descarregam roupas de cama lavadas nas águas consideradas sagradas do Rio Ganges, em Varanasi
bes Unidos. Os indianos têm uma característica curiosa:
fazem quase tudo à porta da rua ou do comércio. Tomam
e comercializam o quente e delicioso masala chai (tradicional chá feito de uma mistura de ervas e especiarias
aromáticas) enquanto conversam; jogam cartas; vendem
tecidos, lanches, alimentos, cigarros, celulares e fones de
ouvido. Nada de anormal, não fosse o esgoto que escorre
ao lado deles.
Trânsito
Ser pedestre nas ruas da Índia é um tanto quanto perigoso. A cabeça fica confusa pelo sentido invertido no qual
circulam os veículos –– mas é questão de costume. O trânsito é uma aventura: a todo tempo parece que os condutores
estão a comemorar a conquista do campeonato mundial
de críquete. É buzina sem parar! Mas não por ignorância,
como se ouve em Goiânia. Significa “estou passando”. E
o lance é não parar, senão dá errado.
O mais incrível é que os motoristas de carros de passeio,
caminhão, tuk tuk (um tradicional triciclo motorizado) e
os pilotos de moto e bicicletas não se acidentam, pois são
super habilidosos.
[Continua na página 6]
Garoto vende oferendas (conhecidas como punjas) durante o Aarti, na beira do Rio Ganges, em Varanasi
Homens em viagem de trem, em Mumbai. Índia tem a maior linha férrea do mundo
É comum ver homens andando abraçados e de mãos dadas, como em Mumbai
6 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
Um mergulho no Centro-Norte da Índia
[Continuação da página 5]
Templos
A Índia concentra milhares de deuses, que batem na casa
dos 330 milhões. Por isso, a cada esquina ou pé de árvore
tem uma imagem ladeada de velas e incensos. E conhecer
mais de cem templos que referenciam Buda, Shiva (renovação), Brahma (criador do mundo material), Lakshmi
(fortuna, fartura, beleza e saúde), Vishnu (manutenção do
universo), Indra (tempestades), Suria (sol), Krishna (orientação), Ganesha (conhecimento e sapiência), Parvati (do
bem), Saraswati (música e poesia), Rama (justiça) e outras
entidades sagradas não é nada fácil.
Determinados acessos requerem muita hidratação e
disposição na “batata” das pernas. O mês de março é marcado pelo calor e o período chuvoso começa em junho e
perdura até agosto, quando os níveis pluviométricos se
intensificam.
Nos complexos de cavernas Ellora e Ajanta, distantes
a 30 e 120 quilômetros de Aurangabad (Estado de Maharashtra), respectivamente, o sol forte aliado à poluição te
cansam mais rapidamente. A todo o momento, a luz se
assemelha a das 16 horas. Com o ar seco e a fumaça das
fábricas de tijolos, o clima lembra o do Planalto Central
Em Agra, homem urina em meio ao lixão, cena corriqueira ao caminha pelas ruas da Índia
brasileiro, com sol a pino.
Já na Ilha Elefanta, a uma hora de barco da orla de Mumbai –– a São Paulo indiana ––, as temperaturas superam os
40 graus nessa época. Por estar perto do mar, a pele fica
sempre umedecida, e o bronzeamento é inevitável.
Sentidos aguçados
Andar pelos municípios instiga todos os seus sentidos. O
olfato fica transtornado com as essências das varas de incenso queimando lentamente durante 24 horas, misturadas
às barracas que servem chai masala, masala dosa, omeletes
com tomate, pimentas e o esgoto não tratado.
A visão se divide entre as cores dos saris usados por mulheres e os olhares curiosos que elas disparam sobre você.
Os sáris são aqueles panos coloridos, de uns seis metros,
que enrolados ao corpo de diferentes formas resultam em
vestidos finos. Ainda chama a atenção o fato de muitos dos
pilotos dos estilosos rickshaws (triciclos que funcionam à
pedalada e transportam pessoas e mercadorias) e outros
cidadãos andarem descalços pelas ruas. Experimentei fazer
isso em Jaipur, capital do Rajastão. Sobrevivi!
Já Varanasi… Ê Varanasi! Fica no Estado de Uttar Pradesh e é considerada umas das cidades mais antigas do
mundo, com cerca de 5 mil anos. É também o município
mais sagrado, pois os hindus acreditam que morrer naquelas
terras significa salvação, um bom motivo para voltar.
Rio formado pelo acúmulo de esgoto, em Agra, cidade onde está a tumba Taj Mahal
Banhada pelas águas do Rio Ganges, pode-se conhecer
nela o Aarti, uma bonita celebração à deusa ou mãe Ganga,
como carinhosamente chamam o rio. Duas vezes ao dia,
ao amanhecer e no início da noite, uma multidão participa
do evento no Dasaswamwdh Ghat, um dos 80 portões
instalados em suas margens. Pode ser visto da terra firme
ou dos barcos alugados.
Cada cerimônia dura pouco mais de uma hora e durante
esse tempo as pessoas podem fazer seus agradecimentos.
Com poucas rupias (nome da moeda corrente) é possível
comprar um pequeno pacote com vela e flores para “entregar” aos deuses. Todas as oferendas são chamadas de
pujas.
O início de março é marcado por um evento mundialmente famoso, o Holi, conhecido como festival das cores
pelo mundo. Diferente do que será promovido em junho em
Goiânia, a festa é sagrada para os hindus. Durante todo o
dia em que é celebrado o festival escuta-se “Happy Holi!”
por todos os lados, sempre acompanhado de uma boa dose
de um pó colorido e cheiroso que te invade até a alma.
[Continua na página 7]
Crianças jogam críquete, muito tradicional entre os indianos. Aglomerações se formam para a prática do esporte
Homem prepara tradicional chai masala, em Mumbai
Movimento do trânsito em Agra, Uttar Pradesh, em final de tarde de uma quarta-feira
7 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
Um mergulho no Centro-Norte da Índia
[Continuação da página 6]
Em Udaipur, Rajastão, dediquei grande parte do dia ao
interior do Templo Jagdish, escutando músicas cantadas em
híndi, idioma oficial, e tocadas em tambores bem ritmados,
como o holak. Era uma chuva de pó colorido e sagrado,
também chamado de holi.
Sobre a culinária, não se sabe o que é mais divertido: se
é ler nomes de pratos, como aloo mattar, xana masala ou
tandoori chicken, ou ver a cara dos turistas se contorcer
por conta da pimenta, curry e o forte tempero. É pesado até
mesmo para os acostumados com especiarias.
Ainda sobre o almoço, uma das experiências mais marcantes foi no Templo Dourado (está para o Sikhismo como
o Vaticano está para o catolicismo), em Amritsar, no Punjab.
Como a enorme fila me impedia de adentrar ao recinto,
fiquei por horas vendo homens e mulheres tomando banho
e bebendo da água sagrada que rodeia o templo. Depois,
uma multidão seguiu para um enorme armazém, falando
alto em uma língua que não parecia híndi.
A ficha só caiu quando as portas se abriram para revelar
um organizado espaço onde é oferecido almoço beneficente
e com organização interessante. A cada 20 ou 30 minutos,
as pessoas se revezam para deliciar um arroz sem sal temperado com curry, canjica, molhos apimentados e muito Big Buda, em Varanasi, uma das cidades mais antigas do mundo, é berço do budismo e do hinduísmo
chapati, uma espécie de pão sírio – é importante recebê-los
com as duas mãos, em forma de agradecimento.
A transição entre um almoço e outro é marcada pela limpeza do chão. Depois, os próximos se sentam em esteiras à
espera dos alimentos. Apenas homens servem; usam conchas para retirar a comida de baldes e servi-la nas bandejas.
Talvez, o maior impacto organizacional se dê na lavagem
dos pratos e talheres e no preparo da comida. Indianos e
árabes se juntam para deixar tudo nos trinques.
Roteiros turísticos
As cidades visitadas te oferecem pontos turísticos de
peso, como o Taj Mahal, em Agra, Uttar Pradesh. A tumba
construída a mando do imperador Shah Jahan para armazenar o corpo de sua amada, a princesa Mumtaz Mahal,
é indescritível. A dica é pegar um tuk tuk, ao final da tarde, e ir para trás da monstruosa construção em mármore
branco.
Talvez, conhecer o forte Red Fort seja tão importante
quanto conhecer o Taj Mahal. Afinal, foi lá, no forte, que
o imperador ficou detido até morrer, de desgosto, vendo
sua maravilha de dentro da cela. É que ele gastou todo o
dinheiro de seu governo na construção do prédio e seu filho
ordenou sua prisão.
Em Jaipur, Rajastão, é interessante ver o Palácio dos Complexo de cavernas Ajanta Caves, fica na cidade de Aurangabad, e tem dezenas de templos budistas
Ventos, um harém construído pelo imperador Swaj Pratap
Singh, em 1799, para abrigar suas mulheres, já que elas
não podiam sair às ruas. O máximo que faziam era pegar
uma brisa das janelas. O curioso é que a construção só
tem fachada.
A pequena Khajuraho, em Madhya Pradesh, lembra a
Vila de São Jorge, localizada no meio da Chapada dos
Veadeiros, em Goiás. Com poucas ruas asfaltadas, o clima
pacato é temperado pelo complexo de templos com esculturas eróticas que reverenciam o Kama Sutra, livro sagrado
referência para a prática sexual. Foi nesse sítio sagrado que
se viu e ouviu as pessoas rindo das explicações dos guias.
Nos outros, muitos pareciam entediados.
Em Vrindrawan é divertido andar pelas ruas cheias de
poeira e lama até chegar em um (raro) restaurante que te
oferece como companhia vários ratos andando a poucos
centímetros da sua mesa. A conta total, para seis pessoas,
não passou de R$ 40.
Indo a Varanasi, é possível conferir diferentes templos e
vertentes do budismo indiano, tibetano e nepalês. Encontrase na cidade um museu que conta a saga de Siddhartha
Gautama, o Buda, até ele abandonar sua casa e tornar-se
um ser iluminado espiritualmente; o Big Buda, uma estátua
imensa de arrepiar; e claro, o Rio Ganges –– onde se lavam
roupas de pousadas e hotéis.
[Continua na página 8] Mulheres dançam durante o Festival Holi, no Templo Jagdsih, em Udaipur, Estado do Rajastão
Adeptos do sikhismo após banho no lago do Templo de Ouro, em Amritsar
Taj Mahal: pessoas rodeiam tumba. É proibido fotografar em seu interior
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8 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de abril de 2015
Um mergulho no Centro-Norte da Índia
[Continuação
da página 7]
Análise
Em pouco menos
de um mês, não é
possível se aprofundar na história de
um país tão místico
e complexo. Mas
a sensação ao conversar (e entender
o inglês com o R
puxado) com os moradores é a de que
todos vivem bem e
sem reclamar. Independente da idade,
casta ou religião.
Andar de trem na
metrópole Mumbai
e ver pessoas tomando banho e lavando
roupas em esgotos é
tão comum quanto
ver homens defecando e urinando
nas ruas. Normal
também é ouvir de
indianos que dinheiro não é problema.
O contraditório está
no fato de os vendedores crianças,
jovens, adultos e
velhos insistirem incansavelmente para
que se compre algo
e ganhe algumas
rupias. Ao ponto de
colocar um produto em suas mãos e
dizer para que você
mesmo dê o preço
da mercadoria.
Mas a Índia, com
todos os problemas
de infraestrutura e
saneamento, é um
país que merece
atenção. E se assemelha ao Brasil, tanto pela receptividade e malandragem,
que vem do berço
e da necessidade,
quanto pelas belas
paisagens naturais.
Talvez, a tristeza de
usufruir o que é oferecido aos cidadãos
por um governo
(esse ano auxiliares
do atual presidente estão envolvidos
em escândalos no
Ministério do Petróleo) e polícia que
cobra propina esteja
mascarada pela fé
e crença nos deuses que orgulham a
nação.
Raj Mahal, em Argra, onde o príncipe Shah Jahan ficou preso após gastar todo o dinheiro do império construindo a tumba para sua esposa
Camponesa carrega couves, em plantação atrás do Taj Mahal. Dica é pegar um tuk tuk e ir para o local ao final da tarde
Detalhe de templo do Kama Sutra, em Khajuharo, talhado com cenas do livro
Grande Estupa, em Sarnath, distrito
de Varanasi, é um típico local de oração para budistas
Celebração do Aarti, às margens do Rio Ganges, em Varanasi. Cerimônia acontece duas vezes ao dia
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Deputado estadual Virmondes Cruvinel pretende