Academia Pan-Americana de Engenharia Declaração Mexico 2012 Tacuba 5, Centro, Ciudad de México, Distrito Federal, C.P. 06000 [email protected] 1 Preâmbulo A Academia Pan-Americana de Engenharia (APE) realizou a sua Reunião Bienal 2012 em 3, 4 e 5 de outubro de 2012, em sua nova sede, o Palácio Histórico de Minas da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), localizado no Centro Histórico da Cidade do México. Este encontro histórico marcou a transição da liderança do Engenheiro Miguel Angel Yadarola (Argentina), ao Engenheiro Paulo Realpozo del Castillo (México), e a transferência da Administração Executivo do PAE de Buenos Aires, Argentina, para a Cidade do México, México. A actividade principal da reunião foi a Fórum de Política APE, que teve lugar em 3 e 4 de outubro de 2012, com um programa de alta qualidade intelectual sobre "Engenharia: Respostas aos Desafios do Desenvolvimento." O programa foi estruturado em torno de cinco painéis internacionais e duas palestras keynote. O fórum terminou oficialmente em 5 de outubro de 2012, com uma sessão sobre "Conclusões e Contribuições Política Fórum para a Declaração do México," apresentados pelo Dr. Álvaro Aldama Rodriguez (México), Relator Geral do Fórum de Políticas APE, e pelo Dr. Jorge Vanegas, Presidente do Fórum de Políticas APE, ambos membros da Academia. A declaração é apresentada a seguir para a consideração dos membros da Academia. Declaração A Academia Pan-Americana de Engenharia reconhece: Ø Que os desafios, problemas, necessidades, oportunidades, e aspirações que enfrentam todas as sociedades dos países do mundo no século 21, são de uma escala, complexidade, dificuldade, e taxa de mudança, sem precedentes na história da humanidade; Ø Que a natureza, extensão, e magnitude desses desafios ultrapassar e transcender a capacidade individual das nações, das instituições e organizações públicas e privadas, e de disciplinas para abordá-los de forma eficaz, e para resolver problemas, satisfazer necessidades, aproveitar oportunidades, e conseguir aspirações de uma forma eficaz e eficiente; Ø Que a inter-relação e interdependência entre os desafios globais (tais como as alterações climáticas, a crise financeira, a globalização e sustentabilidade, entre outros), e os desafios locais (como a corrupção, a pobreza, o desemprego, demográfico e político entre muitos outros), crie um muito alto potencial de impactos irreversíveis e por vezes imprevisível, nas dimensões econômica, social, ambiental, e tecnológico da vida em todos os países do planeta; e Ø Que neste contexto, panorama, e quadro de referência, a Engenharia tem a oportunidade ea responsabilidade de contribuir formalmente, explicitamente, e de forma proativa como um líder no desenvolvimento das nações, e em fazer o nosso mundo mais justo, equitativo, tolerante, e sustentável, e para alcançar este objetivo, como engenheiros devemos fazer as seguintes perguntas: em geral, como pode a nossa profissão contribuir para o desenvolvimento? Mais especificamente, como podemos ajudar a desmantelar as barreiras para o desenvolvimento? Tacuba 5, Centro, Ciudad de México, Distrito Federal, C.P. 06000 [email protected] 2 Consequentemente, a Academia Pan-Americana de Engenharia declara: 1. Que os engenheiros, assim como cientistas, são pessoas de pensamento, mas, além disso, eles também são pessoas de ação, e na prática da Engenharia, devemos aceitar humildemente que a nossa profissão não pode fazer tudo - somos uma condição necessária, mas não condição, suficiente para o desenvolvimento; 2. Que dada a natureza única e honrosa de engenharia, é necessário que os engenheiros (a) revalorizar a nossa profissão, (b) destacar a nossa formação académica e profissional, o que nos permite abordar a resolução de problemas de forma sistemática, forma ordenada, prática, e eficiente, e (c) comunicar de forma mais eficaz os grandes benefícios que a nossa prática profissional produz para a sociedade; 3. Que, embora a solução dos grandes desafios que enfrentam nossos países requer mais ciência, principalmente exige mais engenharia, especialmente dentro de um sistema integrado e dinâmico de engenharia, ciência, tecnologia, e inovação, dentro eue inovações e novos desenvolvimentos em ciência e tecnologia são traduzidas, transformados, e convertidos em produtos, processos, serviços, e modelos de negócios para o bem da sociedade; 4. Que o caminho para justa, equitativa, tolerante, e desenvolvimento sustentável não é apenas uma, e deve ser definido por cada país de uma forma autodeterminada, mas para isso, é essencial em todas as nações do continente que (a) você pode contar com uma engenharia nacional, que é robusta, eficiente, e capaz de visualizar o futuro desejado e torná-lo uma realidade, e (b) insistir o governo que deveria envolver engenheiros em um papel de liderança na identificação, formulação de planos, definição, e execução de projetos de infraestrutura necessárias para elevar o padrão de vida dos seus cidadãos; 5. Que para enfrentar os desafios de hoje e de amanhã, devemos formar um novo tipo de engenheiro, que não é apenas capaz de cumprir os papéis tradicionais de engenharia de uma forma socialmente responsável, mas que ainda é capaz de trabalhar de uma forma transdisciplinar com os atributos de: (a) uma abordagem holística, sistêmica pensador e crítico, que tem uma visão global, (b) um formulador de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, (c) um administrador de riscos causados por desastres naturais e antropogênicos, (d) um promotor e facilitador do desenvolvimento sustentável, sendo um campeão de mudança social e econômica, e um mordomo da natureza, e (e) um empresário e inventor; 6. Que devemos estar conscientes de que a educação em engenharia não termina na escola, porque o engenheiro é formado por exercer a profissão, e por esta razão, é essencial (a) adotar escola-indústria modelos, com estágios obrigatórios da indústria dentro da formação de novos engenheiros, (b) atualizar o conhecimento de forma contínua ao longo da vida profissional, e (c) transferir continuamente o conhecimento de engenheiros experientes para jovens engenheiros através de orientação; e 7. Que o engenheiro deve ser um campeão da ética, um líder de opinião, e um comunicador eficaz, com a capacidade de se adaptar às mudanças rápidas e Tacuba 5, Centro, Ciudad de México, Distrito Federal, C.P. 06000 [email protected] 3 contínuas, que experimentamos hoje, para aprender de forma independente, e se reinventar tantas vezes quanto necessário. Em apoio a esta declaração, a Academia Pan-Americana de Engenharia precisa de conseguir: Ø Quatro internos objetivos estratégicos: (1) Integração – aumentar o nível de integração entre os membros da Academia de dentro, e do outro lado, todos os países do continente, (2) Crescimento – aumentar o número ea diversidade dos membros da Academia, (3 ) Desenvolvimento – desenvolver a Academia como uma instituição eficaz e eficiente, e (4) Autosuficiência – desenvolver autosuficiência financeira para a Academia, e Ø Quatro externas objetivos estratégicos: (1) Projeção – aumentar a projeção da Academia nas Américas e no mundo, como uma instituição de qualidade intelectual e técnica de alta, (2) Promoção – promover activamente os seus ilustres membros com governos e organizações do sector público e setores privados, (3) Associação – consolidar a Academia como um consultor respeitado e potencial parceiro activo com continental e global, governos, instituições e empresas, para as iniciativas, programas, projetos, eventos e atividades relacionadas à Engenharia, e (4) Contribuição – aumentar a contribuição da Academia para a competitividade de desenvolvimento dos países das Américas Em seu Plano de Trabalho 2012 - 2014, a Academia Pan-Americana de Engenharia deve incluir esses objetivos estratégicos, e assim, a Academia teria uma oportunidade única de se tornar o catalisador para a contribuição que a nossa profissão pode dar para o desenvolvimento das nações no região. Esta declaração é apresentada, para consideração dos membros do APE, em 31 de dezembro de 2012. Assinado por: Dr. Jorge A. Vanegas Presidente do Fórum de Políticas APE, Diretor Técnico, e Membro Academia Pan-Americana de Engenharia Estados Unidos Dr. Álvaro Aldama Rodriguez Relator Geral do Fórum de Políticas APE, e Membro Academia Pan-Americana de Engenharia México Tacuba 5, Centro, Ciudad de México, Distrito Federal, C.P. 06000 [email protected] 4