O gestor deve estar atento aos desafios da globalização, mas acima de tudo deve responder às necessidades imediatas da comunidade onde está inserido” José Carlos Paiva, que integra o conselho de administração do Banco Angolano de Investimento desde 2006, assinala, nesta entrevista, os principais desenvolvimentos que se verificaram nos últimos anos no País e aponta os desafios de um banco que se desenvolve localmente e continua a projectar-se globalmente. Texto Leo mendes f o t o s Q U I N T I L I A NO DOS S A N T OS Entrevista/José Carlos Paiva “O actual estado da banca é de crescimento, desenvolvimento, amadurecimento e competitividade. Os dados de 2010 demonstram que o sector apresenta uma taxa de crescimento do total dos depósitos de clientes na ordem de 14%, e do valor do crédito a clientes de 16%.” Entrevista/José Carlos Paiva “Os principais desafios são: a gestão de riscos, o controlo interno, a inovação e, face à forte concorrência no mercado local e global, julga-se que as vantagens competitivas das empresas concorrentes entre si serão determinadas pela sua capacidade de inovação e terem recursos humanos qualificados.” A A recente mudança de designação de Banco Africano para Banco Angolano de Investimento deveu-se à necessidade de elevar a marca e o País, procurando assim definir com clareza de onde partem as decisões do grupo que se expande cada vez mais além-fronteiras e procura novas oportunidades noutros sectores de actividade. É possível aferir qual é o impacto que o BAI — tendo em conta a sua forma de estar no mercado —tem e teve no desenvolvimento da nossa economia ao longo desses anos? O BAI tem sido um impulsionador para a aposta em novas tecnologias na banca, como foi a sua exemplar participação para entrada do multicaixa. De seguida, em Janeiro de 2007, lançou o cartão VISA BAI e criou a Direcção de Banca Electrónica. Em Março de 2010, lançou o SMS e recentemente, em Maio de 2011, o mobile banking. O BAI criou e implementou internamente um manual de luta e combate ao branqueamento de capitais, antes que o Governo tivesse começado a desenvolver a lei de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Em Junho de 2010, criou o Gabinete de Compliance, que tem como missão supervisionar o cumprimento e a correcta aplicação das disposições legais, regulamentares, estatutárias e éticas, bem como as recomendações e orientações emitidas pelas entidades supervisoras. É igualmente promotor das boas práticas relacionadas com a ética e conduta, desde Junho de 2010, que tem em pleno funcionamento o Gabinete de Provedor do Cliente. Podemos também verificar um aumento substancial de crédito disponibilizado pelo BAI à economia angolana e a sua correlação positiva com o crescimento económico. Estratégia Janeiro 2012 15 O que mudou nestes 15 anos ao nível da gestão financeira, mormente no contexto internacional e, naturalmente, também a nível nacional? A gestão financeira internacional dos últimos 15 anos esteve rebocada com conhecimentos sólidos e práticos de décadas de cultura de banca e, acima de tudo, nas novas tecnologias. Entretanto, com o rompimento da crise económica, os Estados, as instituições, e até na gestão e consumo doméstico, todos os dias há alterações de acordo com o contexto. Existe a tendência de acompanhar a solidez internacional, mas dentro do nosso próprio contexto. Dentro de um contexto feroz e de curto prazo, com taxas de crescimento altíssimas, o BNA está sempre atento e oportunamente a criar novas leis para protecção do sistema. Portanto, o BAI mantém a sua política de gestão prudente, o que reduz alguns riscos e perdas, mas não imune a tais possíveis situações. A nível nacional, em 1992, ao passar-se para uma economia de mercado, houve uma desregulamentação e “um aumento de eficiência”. A nível internacional, assistiu-se a uma desenfreada desregulamentação do sistema financeiro, essencialmente nos países desenvolvidos, com uma preocupação excessiva com obtenção de objectivos e lucros (com declínio de valores morais e éticos) e pouca preocupação com a gestão de riscos envolvidos. A n ível i nter naciona l , a p ó s a cr i s e 2007/2008, tem-se assistido a um aumento da regulamentação do sistema financeiro (Acordos de Basileia; melhorias das práticas de relato financeiro) com uma preocupação crescente com a gestão de risco, dando primazia à ética e aos valores morais. Em Angola, após a crise 2007/2008, tem-se assistido igualmente a um aumento da regulamentação do sistema financeiro angolano. O País tem feito um esforço de convergência com as melhores práticas internacionais. Como descreve o actual estado da banca em Angola? O actual estado da banca em Angola é de crescimento, desenvolvimento, amadurecimento e competitividade. Os dados de 2010 demonstram que o sector tem estado a crescer, sendo que apresenta uma taxa de crescimento do total dos depósitos de clientes na ordem de 14%, e uma taxa de crescimento do valor do crédito a clientes de 16%. Em 2010, o valor total do activo cresceu 20% relativamente a 2009, tendo atingido 4 307 639,9 milhões Kz. Em 2011, operam 22 instituições bancárias no mercado angolano, a população bancarizada situou-se em cerca de 13% em 2011, servida por uma extensa rede de agências que cobrem todo o território nacional. “A gestão do BAI enquanto projecto foi entregue a executivos angolanos, num período pós-guerra, e havia no País toda a sorte de dificuldades sociais e financeiras, tornando o projecto mais desafiador.” Segundo o estudo “Análise ao Sector Bancário Angolano”, feito pela KPMG, o sector bancário cresceu acima da economia em 2010, tendo em conta os termos de dimensão pelos activos, em número de colaboradores, em rentabilidade com o crescimento de 24% e resultado líquido. Em termos regulamentares, o sistema tem vindo a introduzir normas/legislação condizentes com as melhores práticas internacionais. O ano de 2010 foi o ano a partir do qual a elaboração das demonstrações financeiras passou a ser feita de acordo com o Plano de Contas das Instituições Financeiras (CONTIF), que, por sua vez, está de acordo com as normas internacionais (IFRS — Internacional Financial Reporting Standards). Esta exigência permite uma uniformização dos registos contabilísticos e facilita a supervisão das instituições bancárias por parte do Banco Nacional de Angola. “A aposta na angolanidade mantém-se e, neste contexto, investiu-se acima de 33 milhões USD na Academia BAI. Acima de tudo, é uma grande aposta no nível e qualidade As políticas monetárias e cambiais implementadas pelo Banco Nacional de da formação para Angola nos últimos tempos estão a produzir o resultado esperado? posicionar os O Banco Nacional de Angola (BNA) é o órgão regulador, toma decisões para protecção de todo o sistema financeiro, em benefício nossos quadros num de todas as instituições, e muitas vezes os resultados não são imediatos. As instituições nível competitivo levam tempo para adaptação e domínio das mesmas, mas a longo prazo estas políticas que acompanhe mostram-se benéficas. De uma maneira geral, as políticas de con- o crescimento e a tenção das autoridades governativas de Aninternacionalização gola produziram um efeito satisfatório, dada a conjuntura internacional bastante adversa. Recordemos que a política monetária e cam- da instituição.” bial visa sobretudo o controlo dos preços dos bens e serviços, bem como da moeda. Quanto à estabilidade dos preços, o BNA tem conseguido manter a inflação nos últimos meses muito perto das previsões do Executivo (12%). Em Agosto de 2011, a inflação homóloga foi de 11,91%. Relativamente à taxa de câmbio, o kwanza depreciou-se ligeiramente em 2011 (2% face a Dezembro de 2010), sem contudo afectar a confiança dos agentes económicos. Quais são os principais desafios que se colocam hoje ao gestor de um banco no mundo globalizado? Existe uma grande exigência local, mas também é essencial ter um olhar global. Pensamos que os principais desafios são: a gestão de riscos (a última crise financeira veio expor as debilidades do até então sistema de gestão de risco), o controlo interno (foi, é e será sempre uma preocupação para o sistema financeiro, com vista a prevenir situações que possam redundar em prejuízo para a instituição ou Entrevista/José Carlos Paiva Estratégia Janeiro 2012 17 sistema), a inovação (o desenvolvimento das tecnologias altera a maneira como se fazem as coisas. Face à forte concorrência no mercado local e global, julga-se que as vantagens competitivas das empresas concorrentes entre si serão determinadas pela sua capacidade de inovação) e ter recursos humanos qualificados. No mercado angolano, em particular, almejamos capacitar os nossos quadros a níveis comparáveis aos outros mercados. Hoje, o gestor de um banco deve estar atento aos desafios da globalização, mas, acima de tudo, tem de reconhecer que o seu trabalho deve responder às necessidades imediatas da comunidade onde está inserido, bem como ao desenvolvimento, crescimento e perspectivas dos diferentes núcleos sociais. Como está estruturado o BAI do ponto de vista organizacional, tendo em conta, sobretudo, o facto de estar presente noutros países? Como mantém a sua matriz? O BAI, apesar de ter acima de 10% do seu capital activo investido em outros continentes, tem o centro de decisão em Angola e manifesta veemente o compromisso de continuar a contribuir para o desenvolvimento económico do País. A gestão do BAI enquanto projecto foi entregue a executivos angolanos, num período pós-guerra, e havia no País toda a sorte de dificuldades sociais e financeiras, tornando o projecto mais desafiador. Entretanto, manteve-se a gestão sob responsabilidade de executivos angolanos e igualmente a força de trabalho. E a aposta na angolanidade mantém-se e, neste contexto, investiu-se acima de 33 milhões USD na Academia BAI. Acima de tudo, esta é uma grande aposta no nível e na qualidade da formação e para posicionar os nossos quadros num nível elevado e competitivo, ou seja, que acompanhe o crescimento e a internacionalização da instituição. Está também em curso a formação do Grupo Financeiro BAI. No entanto, o modelo de governo actual contempla uma assembleia-geral, um conselho fiscal, um conselho de administração e uma comissão executiva que acompanham as actividades do banco como as das suas participadas. Quais são os critérios e as condições que levam o BAI a abrir uma nova representação? O plano de expansão prevê a presença noutros países? O BAI privilegia a presença nos mercados com fortes relações comerciais e de investimento com Angola, quer de modo autónomo, quer em alianças com instituições que contribuam para a realização dos objectivos de negócio do BAI e dos seus clientes. O banco quer abrir escritório no Reino Unido, Estados Unidos, China e Brasil. Que características ou, melhor, que vantagens competitivas procura o BAI reunir para diferenciar-se dos demais? “O banco tem cerca de 14 projectos em carteira avaliados em 590 milhões USD. O grupo BAI continua atento às novas oportunidades de negócio, e irá investir sempre que necessário em outras áreas fora do seu core business.” O BAI diferencia-se da concorrência atraindo, desenvolvendo e retendo os melhores profissionais e proporcionando um retorno atractivo aos seus accionistas. Aposta fortemente na formação direccionada dos seus quadros (uma aposta reforçada com a criação da Academia BAI) e também está comprometido em desenvolver um sistema de informação de topo. O BAI é uma instituição que pauta por cumprir com rigor os seus valores e código de conduta; está atento para que as transacções que passem pelo BAI estejam em cumprimento com a Lei 12/10 do Combate ao Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao Terrorismo, e foi neste âmbito que criou o seu Gabinete de Compliance; a formação e o bem-estar dos seus colaboradores, bem como que as acções de responsabilidade social tenham valor educacional, desportivo e cultural, também são preocupações. O banco aposta ainda na consolidação e na expansão da sua posição no mercado bancário angolano, bem como no mercado internacional. Qual é a “marca” BAI, do ponto de vista da gestão dos seus recursos humanos? A nossa organização aposta fortemente na criação de uma equipa de profissionais competente e dinâmica, que, sendo possuidora de elevados valores éticos e culturais, como respeito, transparência, orientação ao cliente e profissionalismo, contribua para a boa imagem, para a satisfação das necessidades dos clientes e para o bom desempenho do banco. O aspecto muito relevante na gestão dos recursos humanos do banco é a ênfase dada à questão da formação profissional. O Centro de Formação BAI trabalha essencialmente para a melhoria das competências profissionais, comportamentais e éticas dos nossos colaboradores. Relativamente às políticas de responsabilidade social, num contexto como nosso, em que existem ainda muitas carências, por onde começar e o que está o BAI a priorizar neste aspecto? O BAI mantém-se activo no apoio à nossa sociedade e faz anualmente investimentos na área de responsabilidade social em média de 600 mil USD. O desporto tem sido desde sempre uma prioridade. No futebol, o BAI é patrocinador oficial dos Palancas Negras, apoia as equipas do 1.º de Agosto e Petro de Luanda. No basquetebol, tem o Campeonato Sénior Masculino, denominado BAI Basket. Os anos de 2009 e 2010 ficaram marcados com os apoios das instituições estatais de saúde. Entrevista/José Carlos Paiva Em 2011, apoiámos o Hospital Neves Bendinha e o Hospital Américo Boa Vida. A cultura, com o Prémio BAI Carnaval e outras actividades culturais (BAI Arte e BAI Night); na educação, com o Projecto Tisa — Tecnologia na Sala de Aula. Apoios directos à comunidade como Beiral, Rede Mwenho (Mulheres vivendo com VIH). Houve a crise financeira global e agora a crise da dívida soberana na Europa, até que ponto está ou esteve o BAI exposto, tendo em conta que o banco também está em Portugal? Apesar de o BAI Europa (BAIE) estar num mercado muito exposto às vicissitudes da crise internacional, o banco realiza um grande número das suas operações com entidades relacionadas com o mercado angolano, permitindo ao banco em alguns casos contornar e em outros minimizar os efeitos nefastos do mercado europeu. Em 2010, o BAIE registou um resultado líquido de 2,8 milhões de euros. Em Junho de 2011, apresentava um resultado líquido de 2,06 milhões de euros. José Carlos Paiva José Carlos de Castro Paiva tem 55 anos e iniciou o seu percurso profissional em 1975 no Banco Pinto Sotto Mayor de Angola. Um ano depois, ingressou no Ministério de Energia e Petróleos, e em 1981 chegou à posição de chefe do Departamento de Comercialização. Em 1987, assumiu a direcção-geral da Sonangol UK Ltd. — London, um cargo que desempenha até à data. Em 1999, foi nomeado administrador no BAI, e desde 2006 é o presidente do conselho de administração desta instituição financeira. Quais são os principais desafios do banco hoje no contexto global, já que está presente em Cabo Verde, São Tomé e na África do Sul? Os desafios do BAI no contexto global estão relacionados com a implementação de uma estrutura de gestão capaz de responder de maneira eficiente às exigências de um sistema financeiro internacional em mudança (Acordo de Basileia). Relativamente a São Tomé e Cabo Verde, estes são mercados pequenos e conhecidos, onde os desafios do sector da banca têm uma correlação negativa com o crescimento económico. Relativamente à África do Sul, os desafios para o BAI prendem-se com a entrada num mercado pouco conhecido, muito competitivo e mais desenvolvido. Qual é o comportamento destes mercados onde já actua (não esquecendo o Brasil) e como se adapta a estratégia do BAI a estes mercados? O BAI, SA possui três filiais no sector financeiro bancário, nomeadamente, BAI Europa, SA (BAIE), e o BAI Cabo Verde (BAI CV). O banco detém ainda participações minoritárias no Banco Internacional de São Tomé e Príncipe (BISPT) e no BPN Brasil. Em Portugal, o mercado está numa crise profunda. Contudo, o BAIE tem conseguido manter os resultados, graças a uma gestão prudente dos seus recursos e vários ajustes na sua estratégia. Cabo Verde tem um mercado financeiro em desenvolvimento e algo dependente do mercado europeu e americano, seriamente afectados pela crise financeira e económica. O BAI CV tem uma gestão prudente dos seus recursos. Estratégia Janeiro 2012 19 IWC Portuguese. Concebido para navegadores. Destes mercados externos, qual assume já um papel destacado, seja pelo volume de transacções, seja pelo número de clientes. E que impacto tem nos resultados globais do BAI? Em relação aos mercados externos onde actua o banco, o BAI Europa, SA assume um papel de destaque. O BAI detém uma participação de 99,9% do capital social do BAI Europa, que, apesar de uma certa desaceleração nos resultados, continua a apresentar o melhor desempenho entre as suas participações internacionais. O resultado líquido no ano de 2010 foi de 2,8 milhões de euros, a margem financeira foi de 6,1 milhões. Durante o ano de 2010, o activo líquido do BAI Europa ascendeu a 1,511 mil milhões de euros, o que constitui uma variação na ordem de 52% comparando com o ano anterior. Relativamente à abertura de um estritório do BAI na City de Londres. Na ocasião em que esteve em Luanda o lord mayor da City, foi anunciado um forte empenho para que o processo avançasse. Já é possível antever para quando? E que serviços serão disponibilizados nesse escritório? O BAI pretende estar em Londres tão logo que possível. No momento, estamos a cumprir os requisitos legais, e assim que os mesmos forem aprovados poderemos operar de forma legal. Queremos ser uma ponte para os negócios entre ambos os países. Além da banca, o Grupo BAI vem apostando noutros sectores como o imobiliário, por exemplo. Quantos projectos o grupo tem nesta área? Está interessado em abranger outros ramos de negócio? O banco tem cerca de 14 projectos em carteira avaliados próximos dos 590 milhões USD. O grupo BAI continua atento às novas oportunidades de negócio, e irá investir sempre que necessário em outras áreas fora do seu core business. O mercado imobiliário enfrenta neste momento desafios consideráveis. No entanto, nesta fase de desenvolvimento, e dentro dos constrangimentos inerentes ao sector, o Grupo BAI tem tido uma boa performance. Entrevista/José Carlos Paiva Na sequência da crise financeira, existe uma forte discussão sobre o papel que as instituições financeiras deveriam desempenhar para evitar novos colapsos. Que medidas deveriam ser adoptadas, e qual deve ser o papel da banca? Em nossa opinião, deve-se reforçar as medidas relacionadas com maior supervisão, monitorização e controlo da actividade bancária. Impondo e reforçando limites prudenciais bem como normas e procedimentos quer internos quer externos. A nível da autoridade reguladora, é necessário haver concertação internacional para estabelecimento de normas e procedimentos condizentes com as melhores práticas internacionais. Dado o crescente peso e influência do sector financeiro na economia dos países, é fundamental que as autoridades governativas criem mecanismos de protecção dos clientes contra efeitos indesejados de políticas de gestão bancária que visem meramente o lucro. Como será o BAI de amanhã? Quais são os principais objectivos e projectos de médio e longo prazo? Curso de Gestão Aplicada – Pós Graduação Um dos principais objectivos do BAI é a consolidação da sua posição de liderança. É sabido que o BAI se encontra no ranking dos 1000 melhores bancos do mundo, e assume 22.ª posição no ranking dos 25 melhores bancos de África (ambos da revista The Banker). Para além de este destaque ser uma “honra”, é também uma responsabilidade e implica a obrigação de trabalhar ainda mais para manter esta posição ou, de preferência, subir no ranking e, assim, satisfazer ainda mais as necessidades dos nossos stakeholders. Por outro lado, o BAI aposta na internacionalização de uma forma sustentada e pretende melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados para que possam ser ainda mais eficazes e eficientes e satisfazer cada vez mais as necessidades dos nossos clientes. ■ Pós Graduação em Gestão e Direito de Empresas 30 de de 2012 Próximas edições: 16 deJaneiro Janeiro de 2012. Candidaturas a decorrer Informações e Inscrições Marta Sousa [email protected] Luanda (+244) 93 793 48 40 – Lisboa (+351) 92 742 75 43 www.absexecutivos.com * IWC. Concebido para homens. “O BAI privilegia a presença nos mercados com fortes relações comerciais e de investimento com Angola, quer de modo autónomo, quer em alianças com instituições que contribuam para a realização dos objectivos de negócio do BAI e dos seus clientes. O banco quer abrir escritório no Reino Unido, Estados Unidos, China e Brasil.” Em São Tomé, o mercado financeiro é ainda incipiente. Contudo, pode ver a sua economia crescer consideravelmente caso as perspectivas de exploração do petróleo se materializem. O investimento estrangeiro no arquipélago pode introduzir uma dinâmica importante na economia. O banco detém participação minoritária no Banco Internacional de São Tomé. E o Brasil tem um mercado financeiro maduro, que se ressentiu da crise internacional mas manteve-se dinâmico. O banco detém participação minoritária no BPN Brasil. Portuguesa Yacht Club Cronógrafo. Ref.ª 3902: “Por favor, dê meia-volta, se puder.” Os navegantes da época de Vasco da Gama confiavam em instrumentos menos intrusivos. Uma das lendas de navegação é o Portuguesa Yacht Club Cronógrafo. O seu movimento fabricado pela IWC com função de flyback e corda de duplo trinquete garante atracagens precisas. E mesmo que aconteça ir na direcção errada, ninguém vai começar a aborrecê-lo. Mecanismo de relógio mecânico IWC manufacturado | Função Flyback | Corda automática de duplo trinquete IWC | Indicação de data | Vidro de safira antireflexo | Fundo transparente com vidro de safira | Resistente à água até 6 bar | Ouro vermelho de 18 quilates | IWC. Engineered for men.* porate Learning Partners Edifício ESCOM, piso 2, tel. 933 862 590