Tema da Palestra: A estrutura da Sociedade São Vicente de Paulo e sua unidade. A Estrutura da Sociedade São Vicente de Paulo SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO É uma sociedade de leigos cristãos que procuram atingir a santificação através da Caridade. Inspira-se no pensamento e na obra de São Vicente de Paulo, esforçando-se por aliviar os sofrimentos do próximo, mediante o trabalho coordenado dos seus associados. Surgida em Abril de 1833 com a transformação da “conferência de história” em “conferência de caridade” Na hierarquia administrativa vemos a CONFERÊNCIA colocada em sexto lugar; porém, na SSVP, que é o conjunto das conferências, ela ocupa, por direito inalienável, o Primeiro Lugar. Os conselhos existem em função das conferências, para promoverem o seu desenvolvimento, facilitarem sua ação caritativa, estimularem o seu trabalho, cuidarem da formação espiritual de seus membros. Conferências São constituídas por grupos de católicos e integradas por pessoas sem distinção de cor, sexo, classe ou idade, desde que tenham discernimento. Esses grupos organizam-se na área de diferentes setores comunitários. As conferências distinguem-se pelo titulo adotado, que pode ser nome de santo, bem-aventurado, servo de Deus, ou uma invocação católica, aceitas pela Igreja Católica Apostólica Romana. As Conferências são vinculadas e subordinadas diretamente aos Conselhos Particulares. Os MEMBROS ativos da SSVP, confrades e consócias, denominados VICENTINOS. São proclamados pelo Presidente em reunião da Conferência, desde que feita a Primeira Eucaristia e façam o curso básico da Escola de Capacitação Frederico Ozanam- Ecafo. O número de membros ativos de uma conferência não deve ser muita grande, cabendo recorrer-se a um desmembramento, quando tal fato ocorrer. Nas conferencias urbanas, o número ideal é de 12 (doze) a 15 (quinze) membros, admitindo-se maior número deles para as conferencias situadas em zonas rurais. Consideram-se membros auxiliares da SSVP, os contribuintes e benfeitores de uma conferencia, que não desejam ou não podem ser proclamadas membros ativos. Conselhos Particulares Compõem o quarto nível desta hierarquia, ficando abaixo dos Conselhos Centrais. Um Conselho Particular é subordinado a um único Conselho Central e é formado por no mínimo 4 (quatro) Conferencias agregadas, e por no máximo 10 (dez) em funcionamento. Conselhos Centrais Compõem o terceiro nível da hierarquia vicentina, ficando abaixo dos Conselhos Metropolitanos. A atribuição dos Conselhos Centrais é de coordenação, promoção e execução de atividades vicentinas em suas respectivas áreas. Um Conselho Central é subordinado a um único Conselho Metropolitano e é formado por no mínimo 5 (cinco) Conselhos Particulares instituídos, e por no máximo 15 (quinze) em funcionamento. Conselhos Metropolitanos No Brasil representam o segundo nível desta hierarquia, ficando abaixo apenas do Conselho Nacional do Brasil. Cabe aos Conselhos Metropolitanos, a responsabilidade de orientar e fiscalizar as Unidades Vicentinas de suas áreas, bem como representar o Conselho Nacional do Brasil perante a hierarquia católica e os poderes públicos de sua área de atuação. Um Conselho Metropolitano é formado por no mínimo seis Conselhos Centrais instituídos, e por no máximo 15 (quinze) em funcionamento. Conselho Nacional do Brasil Foi instituído pelo Conselho Geral Internacional, representa a Sociedade de São Vicente de Paulo no Brasil, em todo o território nacional, perante as autoridades eclesiásticas, civis e militares. Cabe ao Conselho Nacional do Brasil, como órgão normativo da atividade vicentina em todo o território nacional: animar e coordenar o trabalho dos Conselhos; publicar Relatório Anual de suas atividades para conhecimento de todos os vicentinos e do Conselho Geral Internacional; informar as Conferências e aos Conselhos acerca da vida da SSVP no país e no mundo, por meio de encontros, assembléias, circulares, resenhas, boletins e outros meios a sua disposição. Para que o trabalho seja mais integrado, o Conselho Nacional foi dividido em sete regiões, sendo cada uma delas coordenada por um vice-presidente. Presidente Atual: Ada Ferreira - Inicio do mandato: 06/09/2009 Conselho Geral Internacional Tem sede em Paris, cidade em que foi estabelecido desde sua origem e na qual foi fundada a primeira Conferência Vicentina. O órgão, após ouvir os Conselhos Nacionais, pôde instituir novos Conselhos e agregar novas Conferências a Sociedade. O Conselho Geral Internacional anima e coordena as atividades da Sociedade em todo o mundo e toma decisões julgadas indispensáveis para melhorar o trabalho da SSVP. Ele ainda tem como missão, assegurar a união entre todos os Conselhos da Sociedade, por meio de visitas e correspondências regulares. Presidente Atual: Michael Thio - Início do mandato: 2010 e foi eleito no dia 28/05/2010 como o 15º presidente da SSVP . XV presidente do CGI – Michael thio MICHAEL THIO – de Cingapura (Ásia), tem 64 ANOS DE IDADE, 42 DELES DEDICADOS AO VICENTINISMO, acaba de ser eleito o novo presidente do Conselho Geral Internacional (CGI), em uma assembléia realizada na cidade de Salamanca (Espanha). Ele concorreu à vaga com mais três candidatos: o israelense Karim Albert Cheikho (indicado pelo Egito); e os brasileiros Cristóvão Gomes Gonçalves (indicado pelo Conselho Nacional do Brasil) e Nélson Antônio de Souza (indicado por El Salvador e Moçambique). Na eleição, Michael Thio representava o voto de 21 países). O presidente eleito obteve 87 votos; Karim Cheikho, 3; Cristóvão, 8; e Nelson, 1. Weceslas de Renesse (Bélgica) renunciou à candidatura e, mesmo assim, obteve um voto Nascido em 1945, Michael Thio entrou para a Sociedade de São Vicente de Paulo no ano de 1967. Foi secretário e, logo depois, presidente de Conferência, Conselho Particular e do Conselho Nacional de Cingapura. Entrou no Conselho Geral Internacional em 1988 na função de coordenador, depois, passou aos cargos de Vice-presidente Territorial Internacional para a Ásia e Oceania; Vice-presidente Geral Adjunto para Estrutura e Vicepresidente Geral até junho do ano passado. Também é presidente da Comissão Técnica Territorial desde 2005. ORGANISMOS DEPENDENTES DOS CONSELHO Para atender a determinados fins, segundo o Regulamento, os Conselhos tem o DEVER de formar: - “Comissão de Jovens” e ECAFO - “Escola de Capacitação Antônio Frederico Ozanam”, Comissão de Criança e Adolescente PODERÃO ainda ter outros departamentos tais como: - “Obras Especiais”, - “Obras Unidas”, - “Promoção Social” e outros MISSÃO DE JOVENS Instituída com a finalidade de coordenar o trabalho da juventude em sua área de atuação. Como órgão, requer uma Organização simples, sem sofisticação artificial e desnecessária para que seu trabalho seja produtivo. OBRAS UNIDAS São as obras que sua existência exigem patrimônio e estatutos próprios. Exemplos: asilos, hospitais, creches, escolas, orfanatos, etc Subordinam-se ao Conselho Central a quem compete a orientação e a fiscalização das atividades. Seu presidente é nomeado pelo presidente do Conselho Central por um mandato de quatro anos. Unidade