Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. 416 F U L L SCIENCE D E N T I S Pinos anatômicos – descrição da técnica e controle radiográfico após seis anos. Anatomic pins – description of the technique and radiographic control after six years. Simone Tanaka Constâncio1 Luciana Bianca de Souza Viana1 Fabiana Cristina Rodrigues Silva1 Jader Moreira da Silva2 Inah D’Ana Gemaque3 Resumo O presente artigo relata a descrição da técnica e o controle de um caso de reabilitação de dentes anteriores com raízes fragilizadas por meio da técnica do pino anatômico, que consiste na combinação de um pino principal de fibra de vidro, com pinos de fibra de vidro acessórios e preenchimento intrarradicular com resina autopolimerizável, finalizando com cerâmicas puras. Após seis anos de acompanhamento, clínico e radiográfico, observou-se que os pinos anatômicos apresentavam-se estáveis, atingindo os objetivos de dar maior resistência à compressão e à tração, ser biocompatível com o dente e o material restaurador, bem como ofereceu melhor estética e menor tempo de confecção, de custo acessível, além de permitir um melhor preenchimento do canal, com fina espessura de cimento. Descritores: Pinos dentários, restauração dentária, pinos radiculares. Abstract The present article reports a description of technique and the control of a rehabilitation case of anterior teeth with weakened roots by anatomic pins technique, consisting in a combination of a glass fiber main pin, glass fiber accessory pins, and intraradicular filled with self-polymerizable composite resin, ending with pure ceramics. After six years of clinical and radiographic follow-up, was observed that the anatomic pins remained stable, reaching the goals of providing greater resistance to compression and tensile strength, being biocompatible with the tooth and restorative material, as well as provided aesthetics improvement and reduced manufacturing time, being affordable, besides allowing a better filling of the canal, with fine cement. Descriptors: Dental pins, dental restoration, radicular pins. 1 2 Relato de caso / Case report 3 Graduanda em Odontologia no CESUPA. Prof. do curso de Odontologia do CESUPA, Ms. em Odontologia pela UFPA. Ms. em radiologia e Imaginologia Odontológica pela SL Mandic - Campinas - SP. Correspondência com o autor: [email protected] Recebido para publicação: 03/04/12 Aceito para publicação: 07/08/12 T R Y i n D E N T I S T R Y i n Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. Introdução Elementos dentais com perdas coronárias totais, tratados endodonticamente e com raízes fragilizadas, geralmente indica-se reabilitação com núcleos metálicos fundidos, porém devido à alta rigidez desse material e ao desgaste de dentina intrarradicular que ele causa, pode ocorrer fratura da raiz e, consequentemente, a perda do elemento dental. Um material com um módulo de elasticidade semelhante ao da dentina poderia diminuir esse problema. Dentre os pinos pré-fabricados, os que mais se destacam por se aproximarem das propriedades da estrutura dentária são os pinos de fibra, permitindo uma melhor distribuição de cargas através da raiz, protegendo a mesma de futuras fraturas13. Além disso, dentes com grandes perdas de estrutura coronal e radicular requerem grande volume de cimento no interior do conduto, devido tais pinos serem pré-fabricados e não se adaptarem perfeitamente à anatomia intrarradicular e, assim, podem acarretar falhas na cimentação6. Tendo isto em vista é fundamental adotar um tipo de núcleo que possa adaptar-se as paredes radiculares, diminuindo consequentemente a linha de cimento intrarradicular, bem como ter um módulo de elasticidade próximo ao dos tecidos dentários6. O pino anatômico tem como característica especial ser personalizável, sendo modelado no conduto, obtendo-se assim, uma perfeita adaptação no canal radicular e propiciando aplicação de uma linha fina e homogênea de cimentação, favorecendo a retenção do pino6,7. Este artigo tem como objetivo descrever a técnica de confecção de pinos anatômicos constituídos com resina composta autopolimerizável em sua porção radicular, através da apresentação de um caso com 6 anos de acompanhamento clínico e radiográfico. Relato de caso Paciente do gênero masculino, 50 anos de idade, procurou atendimento privado para solucionar problema estético relacionado aos elementos anteriores, especialmente pela perda do elemento dental 22. Após exame clínico e radiográfico, verificou-se que os elementos dentais 12, 11 e 21 apresentavam-se com necessidade de retratamento endodôntico, substituição de retentores intrarradiculares, bem como reabilitação das coroas por restaurações cerâmicas. Além disso, observou-se que os elementos em questão estavam com as raízes e os preparos para retentores inadequados aos limites relacionados à largura dos mesmos, obtendo-se, desta forma, algumas paredes com espessura extremamente delgada, especialmente no elemento 12 (Figura 1). 417 Figura 1 - Radiografia inicial. Foi realizada avaliação radiográfica do retratamento endodôntico, verificou-se que os condutos estavam aptos a receber os pinos anatômicos. Inicialmente, realizou-se o isolamento absoluto (Figura 2) e feito desobturação dos canais: as porções coronária e radicular da guta-percha foram removidas, bem como possíveis áreas retentivas no interior do canal, com as brocas Gates e Largo de tamanho compatível com o conduto. Em seguida, fez-se a seleção e adaptação dos pinos de fibra Reforpin Angelus (Figura 3). Realizou-se lubrificação do canal com gel lubrificante à base de água em todas as paredes axiais (Figura 4), com o auxílio de um microbrush. Optou-se por um gel lubrificante K-Y®, composto à base de água, não gorduroso, transparente e solúvel em água, facilmente removido, sem deixar resíduos que poderiam interferir na posterior cimentação, além de sua capacidade de escoamento de superfície. Aplicou-se o sistema adesivo Alpha Bond no pino pré-fabricado (Figura 5). Em um pote Dappen, colocou-se uma gota da resina A e uma gota da resina K e com o microbrush, misturou-se rapidamente e aplicou-se sobre o pino. Removeu-se os excessos com um pincel seco, antes do tempo de presa do material. Procedeu-se a manipulação da resina composta autopolimerizável Alpha Plast Pasta Universal e de Alpha Plast Pasta Catalisadora, misturando-se até conseguir uma pasta homogênea. Utilizando uma espátula de inserção, a mistura foi colocada em pequenas porções dentro do conduto juntamente com Constâncio ST, Viana LBS, Silva, FCR, Silva JM, Gemaque ID. F U L L SCIENCE Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. Relato de caso / Case report 418 F U L L SCIENCE D E N T I S T R Y os pinos de fibra de vidro para fazer a modelagem do canal (Figura 6). É importante visar que a retirada do pino de dentro do conduto foi feita antes que a pasta polimerizasse por completo, a fim de evitar uma retenção permanente, desgastes ou fraturas futuras (Figura 7). Checou-se a adaptação do pino. Enfim, obteve-se um pino no formato do interior do canal, com boa adaptação coronária e apical. Figura 2 - Dente isolado e com canal radicular preparado para reembasamento. Figura 3 - Prova dos pinos. Figura 4 - Inserção do gel lubrificante. Figura 5 - Aplicação do sistema adesivo no pino de fibra. Figura 6 - Preenchimento do conduto com resina composta autopolimerizável e pinos. Figura 7 - Remoção do pino anatômico. i n D E N T I S T R Y i n Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. 419 Antes da fase de cimentação, foi feito limpeza dos condutos com EDTA, jateamento dos pinos com óxido de alumínio e então a cimentação (Figuras 8, 9, 10, 11 e 12). Em seguida, procedeu-se a manipulação do cimento fosfato de zinco, proporcionado e manipulando de acordo com instruções do fabricante, com espátula 24 em uma placa de vidro e aplicação com lêntulo. O cimento fosfato de zinco foi o material de escolha por proporcionar boa retenção mecânica sem agredir o remanescente radicular, bem como pela dificuldade de fotopolimerização do sistema adesivo no interior do canal. O EDTA utilizado para limpeza da cavidade pulpar possui ação efetiva na remoção de restos do lubrificante e da smear layer, melhorando as propriedades mecânicas de embricamento do cimento às irregularidades da dentina. Deve-se, através do cimento, selar hermeticamente a margem, proporcionando uma perfeita adaptação, controlando a absorção de água e mi- croinfiltração e preservar fina linha de cimento. Com o pino cimentado, removeu-se os excessos do cimento e seguiu-se para a confecção do núcleo de preenchimento. Na sequência, jateamento com óxido de alumínio, condicionamento com gel de ácido fosfórico a 37%, lavagem abundante e remoção da umidade excessiva, aplicação de sistema adesivo Single Bond 2 – 3M ESPE, fotopolimerização e resina fotopolimerizável micro-híbrida, Z250, C2 da 3M ESPE (Figuras 13, 14, 15 e 16). Com pino em posição, seguiu-se com ajustes e possíveis reparos no preparo da porção coronária, com alta rotação e broca diamantada, aproveitando para definir o término do preparo (Figuras 17, 18 e 19). Em seguida, foram feitas radiografias, confirmando o assentamento do pino anatômico e, ainda, observou-se a fina linha de cimento obtida entre o pino anatômico e a parede do canal e um íntimo contato entre pino e dente (Figuras 20 e 21). Figura 8 - Porção radicular do pino anatômico pronta, antes do jateamento. Figura 9 - Jateamento do pino com óxido de alumínio. Figura 10 - Pino anatômico com micro retenções após o jateamento com óxido de alumínio. Figura 11 - Inserção do pino com cimento fosfato de zinco. Constâncio ST, Viana LBS, Silva, FCR, Silva JM, Gemaque ID. F U L L SCIENCE Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. Relato de caso / Case report 420 F U L L SCIENCE D E N T I S T R Y Figura 12 - Pino cimentado. Figura 13 - Jateamento da parte coronária para confecção de núcleo de preenchimento. Figura 14 - Condicionamento ácido com ácido fosfórico a 37%. Figura 15 - Aplicação do adesivo. 16 17 Figura 16 e 17 - Um íntimo contato entre pino e dente (figura 20 e 21). i n F U L L SCIENCE E N T I S T R Y i n Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. Figura 18 - Pino anatômico e preparo para a PPF pronto. 421 Figura 19 - Pinos anatômicos e preparos para PPF realizados nos dentes 11,12 e 21. 20 21 Figuras 20 e 21 - Radiografia final mostrando a fina e homogênea linha de cimento. Após seis anos de acompanhamento clínico e radiográfico, observa-se sucesso no procedimento realizado, indicado pela satisfação do paciente (Figuras 22, 23 e 24). Figura 22 - PPFs instaladas. Figura 23 - Sorriso final do paciente. Constâncio ST, Viana LBS, Silva, FCR, Silva JM, Gemaque ID. D Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. 422 Figura 24 - Corte tomográfico do elemento 11, seis anos após a cimentação dos pinos anatômicos. Relato de caso / Case report Discussão A reabilitação de dentes tratados endodonticamente ou que perderam uma grande porção da estrutura coronária devido a lesões cariosas, não cariosas ou trauma, é bastante complexa e envolve uma seleção criteriosa dos materiais restauradores e técnicas a serem utilizadas, especialmente se esses elementos se encontrarem bastante destruídos. Além disso, um mau planejamento poderá trazer consequências irreversíveis, como a extração do dente. Caso uma quantidade igual ou maior a 50% da estrutura coronária for perdida, um núcleo intrarradicular geralmente é necessário para promover retenção para a restauração. Pesquisas recentes demonstraram que os núcleos metálicos fundidos, assim como os pinos pré-fabricados de materiais muito rígidos (metálicos e cerâmicos), além de não reforçarem o remanescente dentário, podem na verdade, torná-lo mais susceptível à fratura. A utilização de núcleos metálicos fundidos leva a um índice de fratura radicular de 2 a 4%, e está relacionado com o fato de os núcleos metálicos fundidos e os pinos pré-fabricados possuírem um módulo de elasticidade até 10 vezes mais alto que o da dentina, aumentando o potencial para transferir o estresse para a raiz comprometida12. Tornou-se necessário então, a busca por um único complexo biomecânico que fosse capaz de dar um suporte coronário para as restaurações, bem como ser ancorado intrarradicularmente promovendo mínimo estresse às paredes da raiz, através do uso de materiais com propriedades mecânicas semelhantes à do remanescente dentário12. F U L L SCIENCE D E N T I S T R Y Uma das principais razões do menor número de fraturas radiculares com os pinos de fibra é a similaridade entre o seu módulo de elasticidade (16 a 40GPa) com o da dentina ( cerca de 18GPa). Devido a essas características, os pinos de fibra absorvem a maior parte do estresse e o redistribuem equitativamente ao longo da raiz, aumentando o limiar de carga a partir do qual inicia a ocorrência de microfraturas12. Ainda como vantagens desses pinos, deve-se observar que a sua estética é superior àquela dos núcleos metálicos, especialmente quando usados em raízes fragilizadas e com paredes finas, situação em que os núcleos metálicos podem alterar a transmissão de luz através da estrutura dentária12. De forma adicional, a inserção de vários pinos com finalidade de preencher as lacunas no canal radicular, também pode aumentar a resistência radicular à fraturas5. Recomendou-se o reembasamento do conduto com resina composta para modelar a morfologia do canal, obtendo uma boa adaptação e uma delgada espessura de cimento entre pino e parede do conduto, favorecendo a retenção e prevenindo falhas adesivas, além da técnica dispensar etapas laboratoriai11. Em 1994, foi descrita uma técnica de reforço radicular com resina composta fotopolimerizável utilizando um pino translúcido, sendo a luz difundida através do dente ao longo do conduto, atingindo regiões mais apicais, obtendo-se assim uma polimerização mais uniforme da resina10. As qualidades intrínsecas de retenção e a estabilidade da peça protética são garantidas através da uma correta cimentação. Quanto menor for a espessura do cimento, melhor será a sua ação como agente cimentante. Os objetivos da cimentação são vedar a diminuta área existente entre a prótese e a estrutura dental e proteger esta última de elementos irritantes de natureza química, física e bacteriana, impedindo a recidiva da cárie14. O sucesso histórico do cimento de fosfato de zinco pode resultar de propriedades ainda pouco pesquisadas, como a atividade antimicrobiana. Essa atividade antibacteriana pode estar relacionada aos baixos valores de seu pH (2,0 a 4,0) enquanto está se estabilizando, tendendo à neutralidade após 24 horas e a presença de óxido de zinco no material15. Durante a cimentação, ocorre um aumento do estresse dentro do canal radicular devido ao desenvolvimento da pressão hidrostática, a qual interfere no completo assentamento do pino e também pode causar fratura da raiz. O desenvolvimento da pressão é também dependente da viscosidade do cimento. Assim, quanto mais viscoso o agente cimentante, maior o desenvolvimento da pressão hidrostática2. Por esse motivo, optou-se por realizar um ligeiro alívio na parte mesial do pino do elemento 12, em virtude da pequena espessura da parede mesial deste dente. i n D E N T I S T R Y i n Full Dent. Sci. 2012; 3(12):416-423. A cimentação adesiva apresenta dificuldades de obter uma ótima adesão dentro do canal radicular. Essa dificuldade se deve à sensibilidade da técnica adesiva às condições do substrato, pela grande diversidade de materiais e de técnicas de cimentação disponíveis, pela incorreta indicação no que diz respeito à quantidade de tecido coronário remanescente disponível para adesão, pela escassa visualização e acesso ao interior do canal radicular, proporcionando dificuldade na remoção da guta-percha e do cimento obturador, reduzindo a área disponível para adesão3. A cimentação poderia ser realizada com sistemas adesivos, porém, em virtude da sensibilidade da técnica e ainda por causa de algumas variáveis que poderiam prejudicar a união entre cimento e dentina, como variações anatômicas do canal radicular, controle da umidade dentinária, formação de bolhas no cimento resinoso e dificuldade de polimerização do cimento resinoso nos terços médio e apical da raiz4,8,9. 423 Conclusão A reabilitação de dentes com grandes porções de estrutura dentária destruída e/ou com raízes fragilizadas necessitam de uma retenção intrarradicular que se adapte bem à morfologia do conduto. Por isso, a técnica do pino anatômico que associa a modelagem do canal com resina composta e pinos de fibra é bem indicada, proporcionando um monobloco de ancoragem com maior resistência à compressão e à tração, biocompatível com o dente e o material restaurador, não susceptível a corrosões, melhor estética, durabilidade, menor tempo de confecção, de custo acessível, além de permitir um melhor preenchimento do canal, com fina espessura de cimento. Referências bibliográficas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Figura 25 - Desenho esquemático sobre a falha de adaptação da resina composta e do cimento resinoso dentro do conduto. (Esquema de autoria de Simone Tanaka). A presa do cimento de fosfato de zinco não envolve qualquer reação com o tecido mineralizado circundante ou outros materiais restauradores. Portanto, a adesão principal ocorre pelo embricamento mecânico nas interfaces, e não por meio de interações químicas e qualquer cobertura aplicada sobre a estrutura dentária para proteção pulpar que reduzirá a retenção. Perde-se, desta forma, a adesividade, porém, ganha-se em preservação dos tecidos já fragilizados1. 11. 12. 13. 14. 15. Anusavice K.J. - Phillips - Materiais dentários. 11ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005. Anusavice K.J. Phillip’s science of dental materials.10th ed. New Delhi: Harcourt; 1999. Bouillaguet S., Troesch S., Wataha J.C., Krejci I., Meyer J.M., Pashley D.H. Microtensile bond strength between adhesive cements and root canal dentin. Dent Mater. 2003; 19 (3): 199-205. Braga R.R., Boaro L.C., Kuroe T. et al. Influence of cavity dimensions and their derivates (volume and ‘C’ factor) on shrinkage stress development and microleakage of composite restorations. Dent Mater, Copenhagen, England, vol.22, n.9, p.18–23/Sep, 2006. Braz R. et al. 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