UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Apostila de Engenharia e Meio Ambiente Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e desenvolvimento S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Desde o início da história da humanidade, as populações utilizavam plantas nativas, animais e minerais, que eram transformados em ferramentas, vestuário e outros produtos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Entende-se por energia a capacidade de realizar trabalho. • Fontes de energia, portanto, são elementos que podem produzir ou multiplicar o trabalho: os músculos, o sol, o fogo, o vento etc. • Depois da própria força humana, a primeira fonte de energia que o homem utilizou foi o fogo (de 50 000 a.C). • A utilização da força do vento, principalmente para a navegação, deve ter começado em torno do ano 2 000 a.C. 4 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • O aproveitamento da água, da força hidráulica para mover moinhos, iniciou-se em torno do século II a.C. • A partir do ano 1000 d.C. começa a exploração mais intensa do carvão mineral (a hulha, inicialmente). 5 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • • • A produção, por mais primitiva que fosse, era sempre constituída por um sistema aberto com fluxo linear de materiais Sistema linear de produção. Por séculos utilizou-se minerais e metais para a fabricação de ferramentas, moedas e armas. Na era pré-industrial, a antroposfera poderia ser considerada integrada com os demais elementos do sistema natural, e a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentável. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. • Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos e de processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. • A revolução teve início no Reino Unido e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos. 8 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Por volta do final do século XIX, surge a eletricidade, o desenvolvimento dos motores a gasolina ou demais derivados do petróleo. • E, consequentemente, um notável desenvolvimento nas explorações petrolíferas. 9 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Em meados do século XX, surgiu a energia nuclear, sendo que a fissão nuclear (obtenção da energia nuclear) foi utilizada inicialmente para fins militares, durante a 2a Guerra Mundial. • A enorme participação das fontes não-renováveis na oferta mundial de energia coloca a sociedade diante de um desafio: a busca por fontes alternativas de energia. • Deverão coexistir várias fontes de energia, principalmente as renováveis e pouco poluidoras, e ainda aquelas de origem biológica que deverão conhecer uma maior expansão nas próximas décadas. 10 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Os sistemas produtivos são uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação e estão limitados aos seus recursos energéticos, ou seja, se podem suportar mais crescimento ou dever ser limitado em sua disponibilidade energética. • Sua evolução deveria ser compatível com o funcionamento dos ecossistemas; mas se não for, certamente os sistemas humanos estarão adotando padrões de destruição. • São inúmeras as evidências do atual padrão destrutivo do sistema produtivo e, lamentavelmente, muitas delas irreversíveis, como as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Na área da engenharia, a administração da energia tornou-se uma das principais funções do engenheiro, já que a mesma representa, na maioria das vezes, a maior parcela na composição do custo da produção, além da interação com todos os processos que envolvem a geração, a transformação, a conservação e o uso racional da energia. • Cerca de 99 % da energia térmica utilizada pelos ecossistemas provém das radiações solares as quais constituem a principal fonte de energia da Terra. • O restante da energia é obtido de fontes primárias e transformado pelo homem em outras formas, como energia mecânica, elétrica, energia térmica e química. • Os recursos energéticos primários são classificados em renováveis e não renováveis. 12 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • Energia limpa • 5% da geração mundial • Proposta brasileira para 15% até 2015 13 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento O desenvolvimento de um sistema está limitado a seus recursos energéticos. Se estes podem suportar mais crescimento ou se o sistema deve ser limitado em sua atividade depende da disponibilidade de energia externa. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento A Figura abaixo mostra uma simulação computacional de um estado de declínio do nosso mundo e um estado estacionário após o período de crescimento. A medida que o reservatório de combustível é drenado, o mundo tem de voltar ao uso da energia solar (agricultura simples) após o esgotamento da fonte de energia não renovável. A reserva de combustível disponível no mundo foi tomada como 5 X 1019 quilocalorias e a energia solar convertida para o sistema produtivo de crescimento e de manutenção foi de 5 X 1016 quilocalorias para uma estrutura de 1018kcaL O pico de crescimento é observado ao longo de um período de 40 anos e depende das perdas consideradas, UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento O modelo de desenvolvimento atual, baseado em fontes de energia não renováveis, gerou enormes problemas ambientais percebidos a partir dos anos 70 com a formulação de novas descobertas científicas a respeito do impacto da industrialização sobre o clima e sobre os ecossistemas. Desenvolvimento sustentável tornou-se um conceito utilizado para expressar esta necessidade de manter o equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental em escala global. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento As conclusões de grandes estudos científicos publicados nos últimos anos pelo: IPCC (Intergovernamental Panel on Cimate Change), IGBP (Global Change and the Earth System: A Planet under Pressure), a FAO (Food and Agriculture Organization) e a UNEP (United Nations Environment Programme) apontam para um conjunto de conclusões comuns: A Terra está em crise 8X0 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento O clima está mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos estão morrendo, as calotas polares estão derretendo. De um a dois terços de todas as espécies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das próximas décadas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo terão uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento A partir da década de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os últimos 60 anos foram um período de mudança sem precedentes na história humana (Fig.A). Este crescimento, também, resulta em aumento dos níveis de poluição, esgotamento dos recursos, perda espécies e degradação dos ecossistemas (Fig.B). O aumento da atividade humana leva não só ao esgotamento das fontes de energia, mas também ao acúmulo de resíduos - além das substâncias tóxicas dissipadas no ambiente - que exercem pressão sobre o meio ambiente e, consequentemente, sobre a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Foram identificados desperdícios notórios, como o grande volume de resíduos e a quase absoluta inexistência de iniciativas para sua redução na origem - as indústrias. O excesso de embalagens descartáveis, aliado ao modo de vida urbano, é outro fator gerador de resíduos e da degradação ambiental. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Outro agravante é a variedade de materiais descartados e sua natureza. Por exemplo: é relativamente fácil controlar a emissão de gases ou a saída de efluentes líquidos de uma fábrica, MAS o descarte, como no caso dos herbicidas e pesticidas na agricultura, se mostra difícil de controlar e também de quantificar. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Figura A. Aumento das taxas de mudança de atividade humana, desde o inicio da Revolução industrial UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Figura A. Aumento das taxas de mudança de atividade humana, desde o inicio da Revolução industrial UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Figura B. Mudança em escala global no sistema terrestre como resultado do aumento das atividades humanas UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Figura B. Mudança em escala global no sistema terrestre como resultado do aumento das atividades humanas UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Segundo Elisabeth e Howard Thomas Odum, estamos numa transição para um futuro de baixa energia. Pois, um ciclo de crescimento, tem quatro fases: crescimento; climax-transição; declínio e restauração com baixa energia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento crescimento; climax-transição declínio restauração com baixa energia UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • • • • Em um sistema natural, como uma floresta, após o crescimento rápido (estágio 1), A diversidade e a complexidade aumentam (estágio 2). No 3 estagio, os estoques de reserva começam a diminuir, porque o crescimento utilizou todos os recursos disponíveis. Por um outro meio, o sistema declina para adaptar-se a uma etapa de baixa energia (estagio 4) sendo um declínio catastrófico e inevitável. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento • H.T.Odum e E. Odum em um livro publicado em 2001, consideram a transição para um futuro de baixa energia e afirmam que: “ A primeira premissa para o declínio é que os combustíveis fósseis estão sendo utilizados mais rapidamente do que a Terra pode recuperá-los e que não existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustíveis fósseis.” “ A segunda ideia é que a civilização humana pode ter um declínio prospero para este mundo de mais baixa disponibilidade de energia” UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento A importância do engenheiro será: • Na busca pela sustentabilidade, utilizando técnicas para medir e avaliar os sistemas de fornecimento de energia considerando o homem e a natureza, incluindo ainda em seus cálculos a economia. • Na percepção da escassez de energia, a mudança obrigatória dos seres humanos em relação ao seu modo de vida. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento Para refletir.... “Neste século, o crescimento frenético da nossa civilização capitalista é um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade...... o que é mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser má politica em outro estágio..... para um sistema em declínio, não será boa politica impulsionar um crescimento que já não é possível.... com menos energia, sistemas só podem ser sustentados se forem reduzidos, por outro meio, o sistema vai adaptar ao declínio” Howard T. Odum and Elisabeth Odum (2001) A Prosperous Way Down: Principles and Policies UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 1 de exercícios 1) Como foi a evolução da utilização da energia usada pelo homem antes da Revolução industrial? 2) Como pode ser esquematizado o sistema linear de produção na era pré-industrial (Sustentável) 3) O que são sistemas produtivos? 4) O desenvolvimento de um sistema produtivo está limitado a quê? 5) Explique o estado de declínio do nosso mundo relacionando com a reserva de combustível disponível (Gráfico da simulação computacional). 6) Quais os significados das seguintes siglas: IPCC – IGBP – FAO – UNEP – 7) Quais as conclusões que chegaram os estudos científicos realizados por diferentes instituições em relação à Terra e ao clima? 8) A partir dos anos 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se significativo, apresentando um período de mudanças sem precedentes na história humana. Cite alguns danos que este crescimento vem causando. 9) Quais são os estágios identificados no ciclo de bens estocados ou ciclo de crescimento? 10) Quais as principais ideias de H. T. Odum e E. Odum que foram publicadas no livro “A prosperous ...“ em 2001? 11) Qual deve ser a postura dos engenheiros perante à escassez de energia? UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Noções gerais sobre Poluição: Atmosférica S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Poluição Atmosférica: histórico Pode-se dizer que a evolução da poluição acompanhou a evolução do homem em sua ação como agente transformador de matéria prima e produtos. A crescente necessidade de mecanização determinou a evolução tecnológica do homem. Essa evolução foi obtida pelo aumento da transformação de matéria-prima em maquinas e utensílios. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição Atmosférica: histórico As transformações exigem ainda grandes quantidades de energia, que é gerada por meio de processos que em sua maioria, são também fontes de poluição. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Poluição Atmosférica: histórico Um dos pioneiros agentes defensíveis agrícolas. poluentes até então foram os O aumento contínuo da poluição exigiu maior eficiência em muitas áreas industriais, principalmente a agricultura na produção de alimentos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Poluição Atmosférica: histórico A princípio, pensava-se que a natureza seria capaz de eliminar os componentes da poluição e auto-regenerar-se em períodos de tempos curtos. Quanto às águas, por exemplo, imaginava-se que os rios e os lagos pudessem receber poluentes em qualquer quantidade sem sofrer danos. Tal hipótese era baseada no fornecimento contínuo de água limpa e pela descarga das águas contaminadas nos oceanos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Definição Definição: A poluição do ar pode ser considerada como qualquer condição atmosférica na qual substâncias estejam presentes em concentrações suficientes altas acima dos níveis normais, para causar efeitos indesejáveis ao homem e ao meio ambiente. • Podem ser produtos químicos naturais ou sintéticos que podem ser carregados pelo ar. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Definição fonte: CONAMA nº 03 de 28/06/90 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Poluição Atmosférica: Definição Podem existir na atmosfera na forma de gases, vapores, partículas sólidas ou liquidas. A poluição do ar pode ser decorrente de emissões em níveis superiores aos níveis aceitáveis, ou como decorrência de condições atmosféricas desfavoráveis para a dispersão de poluentes. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Inversão Térmica Definição: É um fenômeno meteorológico caracterizado pela presença de ar frio nas regiões mais próximas à superfície (200 m a 1km), diferentemente do que ocorre em dias normais. • Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Inversão Térmica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Inversão Térmica Como ocorre a Inversão Térmica • • • • A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes. Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Inversão Térmica Problemas de Saúde • • Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas, principalmente das crianças, provocando doenças respiratórias, cansaço entre outros problemas de saúde. Pessoas que possuem doenças como, por exemplo, bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Efeito estufa Definição: é um mecanismo natural do planeta Terra para possibilitar a manutenção da temperatura numa média de 15ºC, ideal para o equilíbrio de grande parte das formas de vida em nosso planeta. • Sem o efeito estufa natural, o planeta Terra poderia ficar muito frio, inviabilizando o desenvolvimento de grande parte das espécies animais e vegetais. A ação do homem e o aumento do efeito estufa • O efeito estufa potencializado pela queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Efeito estufa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Efeito estufa UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Poluição Atmosférica: Efeito estufa Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como consequência, desaparecer do mapa. muitas cidades litorâneas poderão Os gases do efeito estufa surgem, principalmente, das atividades humanas, como a produção industrial, a queima de árvores, fumaças de automóveis e outros equipamentos que utilizam a queima de combustíveis fósseis. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Efeito estufa Como funciona o efeito estufa? Quando os raios solares atingem a Terra, parte deles é refletida pela camada de ozônio, já a outra parte penetra, encontra a superfície terrestre e volta para a atmosfera. • • Dentre esses raios solares que voltam, parte deles é novamente refletida para dentro da Terra e parte vai embora para o espaço. Os principais poluentes que causam o efeito estufa são: dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O), metano (CH4), clorofluorcarboneto (CFC), hidrofluorcarbonetos (HFCs) e , hexafluoreto de enxofre (SF6). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Aquecimento global Definição: é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. • • Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Aquecimento global UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: buraco na camada de ozônio O que é a camada de ozônio e sua importância • • • Camada de ozônio é uma área da estratosfera (altas camadas da atmosfera, de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio (O3). Esta camada funciona como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta Terra, pois absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível de existir. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Buraco na camada de ozônio UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: buraco na camada de ozônio O buraco na camada de ozônio • • • Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território da Antártica. Este buraco era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Na década de 1980 outros buracos de menor proporção foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo (principalmente o que fica sobre a Antártica), sendo que em setembro de 1992 chegou a totalizar 24,9 milhões de quilômetros quadrados. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: buraco na camada de ozônio Causas do buraco na camada de ozônio • • • A principal causa é a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas. Aumenta o número de casos de câncer de pele. Além disso, afeta o sistema imunológico, diminuindo a resistência a várias doenças. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: chuva ácida UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Composição do ar UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • Poluição Atmosférica: Composição do ar Diversos outros componentes existem em concentrações ainda menores como o vapor de água na faixa de 0 a 30 ppm e ozônio de 0 a 0,07 ppm. Grande parte do oxigênio presente no ar resulta de reações químicas envolvendo vegetais primitivos (algas) e fitoplancton marinho. O restante provém de vegetais terrestres jovens em crescimento. A outra forma da produção do O2 é especificamente proficiente da reação luminosa que se transforma em química chamada de fotossíntese. No vegetal adulto, a quantidade de O2 gerada e praticamente a mesma consumida. Nos jovens, a quantidade consumida e menor, havendo um saldo favorável ao ambiente. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Poluentes do ar Pode-se considerar uma separação envolvendo duas categorias: Poluentes primários: aqueles emitidos diretamente pelas fontes emissoras; e Poluentes secundários: aqueles formados pela interação entre os poluentes primários e os constituintes do ar atmosférico. As substâncias consideradas poluentes podem ser classificadas em: 1 2 3 4 5 6 7 - compostos contendo enxofre; - compostos contendo nitrogênio; -compostos contendo carbono (com exclusão do CO e CO2 ) - monóxido e dióxido de carbono; - compostos halogenados; - material particulado; - compostos radioativos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Poluentes do ar No quadro a seguir são consideradas: as categorias, a classificação dada e as fontes de emissão mais comuns. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição Atmosférica: Poluentes do ar Além desses poluentes, que são os de presença mais comum em áreas urbanas, podem ocorrer outros, inerentes a atividades industriais especificas, como: • • • amônia (NH3): em locais próximos das fabricas de amônia; metano (CH4): são fontes de metano: a decomposição de matéria orgânica em pântanos, depósitos de lixo, decomposição de excrementos de animais, queima de madeira etc. ozônio (O3): pode ser gerado pela reação do dióxido de nitrogênio (NO2) emanado pelos canos de escape dos veículos com motores de combustão interna, com oxigênio do ar, fosseis e sob a ação de luz solar de acordo com a reação: NO2 + O2 NO + O3 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Poluição Atmosférica: Poluentes do ar CFC (clorofluorcarbonos) utilizados como gás refrigerante como o freon, ou como solventes de limpeza (circuitos elétricos, lavagem a seco, etc.) e como mate na prima para a fabricação de espuma plástica. material particulado: São partículas de tamanho microscópico ou submicroscópico, porém de dimensões maiores que as moleculares. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista de exercícios 1) Porque a evolução da poluição acompanhou a evolução do homem em sua ação como agente transformador de matéria prima e produtos? 2) Quem foi pioneiros como agentes poluentes? 3) O que é poluição atmosferica? De que forma podem existir na atmosfera? 4) a) b) c) d) e) Explique o que e´ e explique suas consequencias: Inversão térmica Efeito estufa Aquecimento global Buraco na camada de ozônio Chuva ácida 4) Qual a composição do ar ? Explique quais as fontes de oxigênio, ou seja de onde vem o oxigênio da atmosfera? 5) Que são poluentes primários e secundários? 6) O metano, amônia, ozônio, o CFC e material particulado, como podem ser obtidos inerentes as atividades industriais especificas? UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Prevenção à poluição Ecoeficiência Produção mais limpa S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Poluição ambiental: Prevenção A busca das empresas pelo equilíbrio de suas ações nas áreas econômica e ambiental, visando a sua sustentabilidade tem sido cada vez mais efetiva a sociedade. Para medir esse equilíbrio, alguns modelos e ferramentas, globalmente aceitos, tem sido utilizados no dia-a-dia empresarial para o aperfeiçoamento de seus processos e ações. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Prevenção Estas ferramentas atendem as necessidades dessas organizações em diversas etapas de produção, contribuindo para processos de: aprendizagem, auto avaliação, prestação de contas e responsabilidade ambiental nas suas atividades. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Final do tubo (end of pipe) Antigamente, utilizavam-se apenas práticas de remediação e de tratamento para lidar com os resíduos e as emissões de um processo, qual? O emprego de sistemas de final de tubo (end of pipe), ou seja, o tratamento de resíduos e efluentes. • • Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de agua, de ar e de resíduos sólidos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Final do tubo (end of pipe) As mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo como: sistemas químicos e biológicos para tratamento de agua, sistemas de filtração para agua e ar, métodos de compostagem e aterros para resíduos sólidos. • Para cada efluente haverá, provavelmente, varias opções de tratamentos, igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Final do tubo (end of pipe) Entretanto, ações desse tipo trazem implícita a ideia de que a quantidade de matéria-prima e de energia do planeta é ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade também ilimitada de absorver resíduos, sejam eles tratados ou não (Fig. 1). Fig. 1 Representação de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matéria-prima e de energia são consideradas ilimitadas. • Esse tipo de ação é chamado de "comando e controle" e se manteve como única forma de controle do meio ambiente até o final dos anos 70. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Exemplo de Final do tubo Fig. 2. Fluxograma simplificado do tratamento de final de tudo aplicado a uma indústria de conserva. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) Definição: A P2 refere-se a qualquer prática, processo, técnica que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. • Um passo no controle de emissões e resíduos foi o Programa de Prevenção a Poluição, lançado pela Agenda de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) • De acordo com a EPA, um programa de prevenção a poluição deve considerar: a redução ou total eliminação de materiais tóxicos, substituição de materiais no processo de produção, instalação ou modificação de equipamentos de processo; implantação de ciclos fechados de reciclagem; desenvolvimento de novas técnicas que implantação de programas de prevenção a poluição. auxiliem na UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) Exemplo Fig. 3 Ciclo de reciclagem. No aberto o resíduo é aproveitado por terceiros para produção de um novo produto. No ciclo fechado, o resíduo é reutilizado no próprio processo. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) Exemplo (ABERTO) Fig. 4 Como exemplo de reciclagem de ciclo aberto, pode-se citar uma garrafa plástica reciclada em fibras para tecido. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) Exemplo Fig. 5 Como exemplo de reciclagem de ciclo fechado pode-se citar as latinhas de alumínio, que são recicladas para serem utilizadas novamente no mesmo produto. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) Junto aos programas de prevenção, podemos citar duas estratégias para ações que melhoram a imagem da empresa: os sistemas de gerenciamento ambientai (SGA) – a certificação ISO 14001, desenvolvida dentro da serie ISO 14000, pela Internacional Organization for Standardization (ISO). os relatórios públicos ambientais - que consistem numa apresentação publica e voluntaria do desempenho ambientai de organizações e empresas correspondente a um período especifico, como o ano fiscal. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Prevenção da poluição (PP ou P2) certificação ISO 14001, UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Ecoeficiência "Ecoeficiência se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao use minimizado de matérias-primas: produzir mais com menos.“ • • Em termos simples, atinge-se a Ecoeficiência pela eficiente utilização de reserva em processos econômicos. A Ecoeficiência seria então alcançada pela produção de bens e serviços a preço competitivo e, ao mesmo tempo, reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a exploração de reservas para um nível suportável pela capacidade estimada do planeta. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Ecoeficiência A WBCSD identifica sete idéia centrais da Ecoeficiência: • • • • • • • • reduzir a quantidade de matéria em bens e serviços; reduzir a quantidade de energia em bens e serviços; reduzir a dispersão de material toxico; aumentar a reciclagem de material; maximizar o uso de fontes renováveis; aumentar a durabilidade dos produtos; aumentar a quantidade de bens e serviços. O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustainable Development-WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficiência de modo fortemente associado ao impacto dos negócios no ambiente UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Ecoeficiência UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Produção mais limpa Em 1989, a expressão "Produção mais Limpa" foi lançada pela Unep (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division of Technology, Industry and Environment): "Produção Mais Limpa é a aplicação continua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência de produção e reduzir os riscos para o ser humano e o ambiente". • • A Produção mais Limpa visa melhorar a eficiência, a lucratividade e a competitividade das empresas enquanto protege o ambiente, o consumidor e o trabalhador. A implementação de praticas de Produção Mais Limpa resulta numa redução significativa dos resíduos, emissões e custos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Como aplicar conceitos de produção mais limpas UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Como aplicar conceitos de produção mais limpas 1) Coleta de dados (fluxos de massa, fluxos de energia e custos) A coleta de dados e a etapa mais importante, a mais básica e, também, a que consome mais tempo. Com a coleta se faz uma descrição detalhada do real estado da empresa. Quanto melhores os procedimentos para coleta de dados e quanto mais confiáveis os dados, mais fácil será a escolha da melhor opção de Produção mais Limpa a ser aplicada. 2) Reflexão Onde e por que a empresa gera resíduos? Apos a primeira etapa, os dados coletados são analisados e deve-se fazer uma reflexão de acordo com os princípios da Produção mais Limpa. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Como aplicar conceitos de produção mais limpas 3) Opções para solução do problema Apos refletir sobre os dados coletados, varias opções para a aplicação de Produção mais Limpa podem surgir visando a redução na geração de resíduos. Neste momento, podem surgir opões para reduzir os resíduos na fonte (boas praticas de produção), para mudanças na organização da produção e para a reciclagem (interna ou externa). 4) Viabilidade Uma vez selecionadas as opões de Produção mais Limpa, se deve fazer um estudo da viabilidade econômica, técnica e ecológica para a aplicação da opção. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Como aplicar conceitos de produção mais limpas 5) Aplicação Nesta etapa, a opção de Produção mais Limpa e aplicada. Algumas vezes, quando as vantagens e a viabilidade são obvias, esta passa a ser a primeira etapa apos a coleta de dados. 6) Controle Esta etapa e provavelmente a mais desafiadora, pois permite que a melhoria seja continua se baseada no controle, no ajuste da aplicação e no estabelecimento de novas metas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Poluição ambiental: Produção mais limpa Consistem em aperfeiçoar processos isolados e em fazer com que materiais, como água e matéria primas, circulem o máximo possível dentro do processo antes do descarte, resultando em melhor aproveitamento de matéria-prima e energia (Fig. 6). Figura 6. Representação de uma empresa onde são aplicados conceitos de Produção mais Limpa. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Produção mais limpa Fig. 7 Aplicação de praticas de produção mais limpas em curtumes UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Produção mais limpas UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Produção mais limpa Ex: Danone lança embalagens sustentáveis para Activia e Danoninho • Na década de 2000 a Danone reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, lançando embalagens desenvolvidas com o Polietileno Verde “I’m green”, um bioplástico (biodegradável) derivado da cana de açúcar, com certificação internacional, para os produtos Activia e Danoninho (leite fermentado). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Poluição ambiental: Produção mais limpa • • • • Na época, a novidade fez parte da meta global da empresa, a qual pretendia reduzir em 30% a emissão de CO2 até 2012. Para isso, a Danone investiu em novas tecnologias e inovações em seu portfólio, além de iniciativas como redução de resíduos e embalagens, do consumo de energia e água, e a otimização da rede de logística. Em 2011, a companhia se uniu ao Walmart na 2ª edição do projeto “Sustentabilidade de Ponta a Ponta” Marcas tradicionais e com importante participação nos mercados, busca de oportunidades de reduzir os impactos ambientais do ciclo de vida de um de seus produtos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Sustentabilidade de ponta a ponta Desde 2005, o Walmart Brasil adotou a sustentabilidade como parte integrante do negócio e em 2008, iniciou o projeto Sustentabilidade de ponta a ponta, iniciativa que engloba o envolvimento de seus parceiros comerciais. Na primeira etapa do projeto, além da equipe de marcas próprias do Walmart, 12 parceiros comerciais aceitaram o desafio. O objetivo foi demonstrar que é possível desenvolver produtos e processos mais sustentáveis em grandes, médias e pequenas empresas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sustentabilidade de ponta a ponta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sustentabilidade de ponta a ponta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sustentabilidade de ponta a ponta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sustentabilidade de ponta a ponta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Sustentabilidade de ponta a ponta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 1.Quais as ferramentas que as empresas utilizam para um melhor desempenho na responsabilidade ambiental? 2.O que significa PP ou P2? Qual sua finalidade? O que se deve considerar? 3.Cite algumas estratégias que auxiliam na melhoria da imagem de uma empresa em relação ao meio ambiente. 4.Defina Ecoeficiência. 5.Explique a diferença entre Produção (do início do séc. XX) e Produção mais Limpa. 6.Quais são as etapas principais de um projeto de P + L? Quais são os objetivos desse projeto? 7.O que é um sistema de Final de Tubo? Dê um exemplo. 8.Dê cinco (03) exemplos de resíduos e possíveis soluções típicas de Produção mais Limpa. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 1.Quais as ferramentas que as empresas utilizam para um melhor desempenho na responsabilidade ambiental? Final de tubo, P2, Ecoeficiência, Produção mais Limpa; 2.O que significa PP ou P2? Qual sua finalidade? O que se deve considerar? A P2 refere-se a qualquer prática, processo, técnica que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. 3.Cite algumas estratégias que auxiliam na melhoria da imagem de uma empresa em relação ao meio ambiente. implantação de ciclos fechados de reciclagem; desenvolvimento de novas técnicas que auxiliem na implantação de programas de prevenção a poluição. a redução ou total eliminação de materiais tóxicos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 4.Defina Ecoeficiência. Ecoeficiência se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao use minimizado de matérias-primas: produzir mais com menos.“ 5.Explique a diferença entre Produção (do início do séc. XX) e Produção mais Limpa. Antigamente (inicio do sec XX), utilizavam-se apenas tratamento para lidar com os resíduos e as emissões de um processo (fim de tubo) Produção mais limpa refere-se a qualquer prática, processo, técnica que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. 6.Quais são as etapas principais de um projeto de P + L? Quais são os objetivos desse projeto? UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 7.O que é um sistema de Final de Tubo? Dê um exemplo. O emprego de sistemas de final de tubo (end of pipe), ou seja, o tratamento de resíduos e efluentes. Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. 8.Dê cinco (03) exemplos de resíduos e possíveis soluções típicas de Produção mais Limpa.