PRESERVAÇÃO E OUTROS
TRATAMENTOS
Fatima Tavares
2009/2010
Engenharia dos Produtos Florestais 1
Recordar
o que já
sabemos
da Madeira
Pinheiro
Sobreiro
Estrutura celular
Esquema da
parede celular
• Estrutura da parede
• Composição química
• Particularidade
importante da
paraede celular
• Importância das
células de
parênquima
A madeira como material
A madeira é um material notável, com grande valor na economia
mundial.
1/3 da área mundial de terra são
——
FLORESTAS
Produção de madeira
está associada a aspectos como:
•
•
•
•
•
•
Desenvolvimento do solo
Enriquecimento do solo
Redução da poluição atmosférica
Espaços de recreio
Desenvolvimento de espécies cinegéticas
Beleza da paisagem, etc
• É um material renovável e está disponível em grandes
quantidades a preços relativamente baixos.
• Pode ser usada como material estrutural, combustível e
como matéria-prima de diversas indústrias (EUA a
madeira representa 1/4 das principais matérias-primas
usadas industrialmente).
• Como material estrutural a madeira tem uma resistência
elevada por unidade de peso, ao mesmo tempo que é
facilmente trabalhada.
• É uma importante fonte de energia.
• A maior e mais barata fonte de celulose e de muitos
derivados para a indústria química.
•A variabilidade ao nível de textura, cor, densidades/massa
volúmica, composiçõe química etc, permitem diversos usos
da madeira. ex: pastas para papel, postes, painéis, carvão, tábuas,
aglomerados e muito mais.
Como usos potenciais a madeira
permite ainda o uso de:
•Lamas - matéria-prima, no futuro, como fonte de energia, fibra.
•Florestação intensiva - aumento de produção e qualidade.
•Biomassa - transformada em álcool, fonte de energia.
•Fermentação selectiva por fungos - constituir um meio barato
para a alimentação animal, proteínas.
•Facilmente biodegradável - repõe com facilidade os nutrientes
no solo, sob certas condições.
•Substituir o petróleo - como base para a produção de uma vasta
gama de químicos industriais, polímeros e até mesmo energia.
Factores de alteração da madeira
Madeira
Pode ser rapidamente
decomposta e reciclada no
ecosistema florestal por
agentes ou factores:
abióticos e bióticos
Agentes/factores: abióticos
•
•
•
•
- Acção do tempo
- Decomposição térmica
- Decomposição química
- Desgaste mecânico
Agentes abióticos
• – Acção do tempo – fotodegradação pela luz UV e
oxidação.
No início a modificação da cor é reflexo de alterações químicas e
anatómicas da estrutura da madeira numa profundidade de 0,5 mm
a 2,5 mm. P1 e as primeiras camadas de P2 desaparecem nas
superfícies expostas.
(A celulose residual e o crescimento do fungo Aureobasidium
pullulans dão a cor cinzenta.)
•
Decomposição térmica – destilação ou queima
-Exposição a baixa temperatura (<200ºC)
-Exposição a alta temperatura c/ O2 (>200ºC)
-Combustão (>275ºC)
• – Decomposição química – hidrólises e oxidação
• -Por acção ácidos fortes
• -Por acção bases fortes
• -Por acção de agentes oxidantes fortes e alguns solventes
orgânicos.
• - Desgaste mecânico – quebra e erosão de fragmentos
superficiais.
- Agentes bióticos
3.2.1 – Insectos xilófagos
•Caruncho pequeno
•Caruncho
•Caruncho grande
•Formiga branca
3.2.2 – Xilófagos marinhos
•Teredo
•Martesia
•Limnoria
3.2.3 - Bactérias
•Galerias
•Erosão
•Cavitação
3.2.4 – Fungos xilófagos
•Cromogóneos
•Podridão
Insectos xilófagos
•
•
•
•
•
•
O que são?
O que procuram?
Que madeira atacam?
Qual a fase destrutiva?
Insecto adulto.
Duração do ciclo:
-Disponibilidade alimentar
-Temperatura
-Humidade do ambiente
• Principais ordens:
Coleoptera - carunchos
Isoptera - térmitas
( Himenoptera - abelhas, formigas )
Ordem Coleoptera
• A maior ordem de
insectos,
contendo
cerca de 40% de
espécies conhecidas.
• 9 das famílias desta
ordem
podem
danificar a madeira.
• A maioria atacam
árvores vivas ou toros
abatidos ou madeira
serrada.
• São
importantes
porque os danos na
madeira
aparecem
mais tarde no produto
final e podem ser
confundidos
com
infestações activas na
madeira.
Principais destruidores
Família
Dano
1.Anobiidae
Serradura
2.Bostrichidae
Serradura
Produto
preferido
Mobiliario
e
estruturas
Mad. serrada F
3.Brentidae
Túneis
Toros F
4.Buprestidae
Túneis
5.Cerambycidae
Túneis
6.Lyctidae
Serradura
Mad. serrada e
produtos
Árvores
e
produtos
Folhosas
7.Lymexylidae
Buracos
Toros de F
8.Platipodidae
Buracos,
fungos
Buracos,
fungos
Toros
9.Scolytidae
Árv. e
verdes
toros
As famílias 3,7,8 e 9
•
•
•
•
3.Brentidae
7.Lymexylidae
8.Platipodidae
9.Scolytidae
Atacam povoamentos ou
árvores recentemente
abatidas.
Normalmente não atacam
madeira seca, embora possam
continuar a danificá-la no início
da secagem.
• Os insectos das famílias 3 e 7,
causam enormes danos em
toros de folhosas que não são
rapidamente retiradas das
florestas.
• Os insectos das famílias 8 e 9,
causam danos menores mas
em compensação são
portadores de fungos que
depreciam o valor da madeira.
• A remoção rápida da casca +
secagem = prevenção
• Quando não é possível a
transformação imediata da
madeira recomenda-se mantêla demasiado molhada para
que não seja possível o
desenvolvimento de insectos.
• Os insectos das restantes famílias
preferem a madeira depois de seca.
• As larvas dos insectos das famílias
1 (Anobiidae)
2 (Bostrichidae)
6 (Lyctidae)
produzem excrementos parecidos com
farinha/serradura que ficam depositados
nos túneis que escavam.
Madeiras atacadas
Isoptera
Madeiras atacadas
Anobium puntactum
Lyctus bruneus
Termitas
H. bajulus
Ordem: Coleoptera
Família: Anobiidae
Nome latino: Anobium puntactum (De Geer)
Nome vulgar: Caruncho pequeno
• Insecto adulto
•
•
•
•
•
Comprimento de 2-4mm
Castanho-escuro
Tórax mais estreito que os élitros
Élitros regularmente estriados e
marcados com fiadas longitudinais
de pontos profundos
Tocados - imobilizam-se
imediatamente
Larva
Comprimento máximo de 5mm
Branco marfim
Abdómen encurvado na extremidade
Ciclo Biológico
DEPENDE
•
•
Disponibilidade alimentar
Temperatura
•
Humidade do ambiente
• Mas, em média é de
2-3 anos
• Os adultos emergem de JunhoJulho e, após a fecundação, a
fêmea faz postura de  50 ovos nas
fendas, juntas da madeira ou
interior das galerias.
• Incubação dos ovos é de 4-5
semanas.
• Nascem as larvas e começam a
entrar na madeira.
• Período larvar = fase destrutiva
• Segregam enzinas que lhes
permitem digerir e absorver, não
apenas o amido e os açúcares,
mas também as hemiceluloses e as
celuloses.
• Tanto aproveitam as
substâncias de reserva como a
própria parede celular.
• Quando o período larvar se
aproxima do fim, a larva
aproxima-se da superfície e
constrói com dejectos e
detritos uma espécie de casulo
onde permanece no estado de
pupa (ninfa) 2-3 semanas.
• Sai por orifícios circulares
como insecto perfeito.
• Movem-se com facilidade ou
podem mesmo voar sobre a
madeira.
• Tratam de colocar as novas
posturas em madeira sã ou já
infectada.
Madeiras atacadas
• Madeira de interiores,
particularmente o mobiliário.
• Ataca o borne tanto de F Nogueira, cerejeira, ulmo
como R .
• Em geral, gostam de madeira
com um mínimo de h% =15%,
embora o teor óptimo seja
acima de 30% ou madeira com
podridão.
• A madeira atacada tem
numerosos túneis de pequeno
diâmetro preenchidos com
dejectos e na superfície tem
pequenos orifícios de saída.
• Os orifícios são circulares com
1-2mm de diâmetro, com
pequenos grânulos elipsoidais
acumulados junto dos orifícios.
• A h% superior ao normal
facilita a infestação por fungos,
favorece a infestação do
insecto e encurta o período
larvar.
• O ataque pode também dar-se
em madeiras secas.
• Não ataca madeiras tropicais.
Tratamentos:
Curativos
• Aplicação de produtos
químicos no estado líquido,
gasoso ou sólido (pó).
• Móveis ou peças que podem
ser encerradas em espaços
confinados - fumigação
• Pavimentos, estruturas de
cobertura - pulverização,
pincelagem com insecticidas
líquidos de grande poder de
penetração e ainda fumigação
(menos *)
• Além destes métodos e
sempre que haja sinais de
nova infestação aplicar na
época de emergência dos
insectos pulverizações com
insecticidas de contacto.
Preventivo
• As madeiras devem ser
preservadas químicamente por
impregnação profunda.
• Pintura / polimento com verniz
ou cera
• Limitando o acesso por
cobertura da madeira
• Detecção periódica.
Barreira física das portas
SÍRIA
Teatro em Bosra
MÉXICO
Real de Catorze
Ordem: Coleoptera
Família: Lyctidae
Nome latino: Lyctus bruneus Step
Nome vulgar: caruncho
•
•
•
•
•
•
Insecto adulto
Corpo alongado com
comprimento de 3-5mm/12mm de diâmetro.
Castanho avermelhado.
Antenas do mesmo.
comprimento que o tórax.
Élitros irregularmente
cobertos por pêlos.
Adulto aparece de Abril a
Setembro
Macho 2-3 semanas e
Femea 6 semanas
Larva
Comprimento máximo de 5mm/1-2mm de diâmetro.
Branco. Encurvada. 3 pares de patas
Ciclo biológico
normalmente dura 1 ano
DEPENDE:
Temperatura
Humidade
Alimento – amido>3%, N
•O insecto aparece na primavera até final do
verão.
•Emerge da madeira por um buraco com
cerca de 1-2mm de diâmetro.
•A fêmea fecundada deposita os ovos nos
vasos da madeira que mais lhe convém ou
em fendas da madeira. (oviscapo)
•A eclosão dá-se após 2-3 semanas.
•Passados 8-10 meses de desenvolvimento,
a larva transforma-se em ninfa.
•Uns dias antes da transformação em ninfa,
a larva cava uma cavidade perto da
superfície, donde o insecto perfeito se
escapa passado 1 mês.
Madeiras atacadas
• Ataca apenas as F (amido
>3%) – castanheiro, carvalho,
freixo, nogueira, acácia e
ulmo.
• Ataca só o borne e zona de
transição das madeiras
nacionais e a totalidade das
madeiras tropicais (muito
amido).
•
As R têm pouco amido e não
têm vasos para o insecto fêmea
introduzir o oviscapto.
• Taxa adequada de
substâncias azotadas.
• H% 6-32%, que é o caso da
madeira em obra e mobiliário.
• Normalmente só é detectável o
ataque após o aparecimento
dos primeiros orifícios, que são
perfeitamente circulares com
1-2mm de diâmetro.
• Por vezes é possível observar
pequenas verrugas devido ao
serrim que fica agarrado à
madeira.
• Galerias paralelas ao fio com
1-2mm de diâmetro, ninfa à
superfície
Tratamentos
• Proteção a longo prazo - impregnação profunda
com compostos de boro/ sais metálicos
• Esterilização pelo calor – secagem/aquecimento
por alta frequência
• Mobiliário - fumigação
• Estruturas, sobrados etc – aplicação superficial
de insecticidas líquidos, repetido periódicamente
na época de emergência dos insectos.
Ordem: Coleoptera
Família: Cerambycidae
Nome latino: Hylotrupes bajulus
Nome vulgar: Caruncho grande
Insecto adulto
• Corpo com comprimento de
10-20mm/4-7mm de diâmetro
• As fêmeas > machos
(oviscapto - tubo na
extremidade do abdómen para
facilitar a postura dos ovos)
• Antenas < que o corpo
• Élitros negros com 4 manchas
triangulares
• Corpo achatado e escuro
coberto por uma pilosidade
esbranquiçada, apresentando
dos 2 lados do dorso 2
tubérculos brilhantes e
pelados
• Cabeça com 2 mandíbulas
robustas (servem apenas para
a saída do casulo)
Larva
Comprimento máximo de 20-25mm com 6mm de diâmetro e
400mg de peso. Branco marfim. Mole, encurvadas,
aneladas/segmentadas.
Cabeça mais larga com 2 mandíbulas escuras. Roem tudo, ouve-se
muito em ambientes calmos
•
Ciclo Biológico
Depende
• Temperatura
• Humidade
• Alimento
Mas,
Normalmente dura 3-5 anos
(2-3 anos em Portugal).
Pode chegar a 10 anos
se as condições não
forem boas.
•
•
A larva torna-se ninfa à superfície
da madeira.
Transforma-se no insecto perfeito
alado que sai da madeira e inicia
a fase aérea do ciclo vital.
Orifício de saída oval, com 5-8mm
de diâmetro.
Madeira atacada
• Os adultos emergem de início
de Junho até fim de Agosto ou Podem ver-se:
- os orifícios de saída de contorno
de Setembro.
• Capacidade de voar
medíocre.(<1km).
• Macho vive 20-30 dias / ela
15-20 dias.
• Fêmea põe no máximo 400
ovos. O oviscapto pode
alongar, permitindo penetrar
em fendas de 0,2 a 0,6mm.
• Os ovos são visíveis a olho nu,
brancos, ovais alongados. Ao
fim de 2-3 semanas as larvas
podem começar a eclodir e
iniciam a sua introdução na
madeira
elíptico.
- aparecimento de montículos de
serrim farináceo
- enrugamento da superfície das peças
(acumulação de serrim por dentro).
Tratamentos:
Curativo
•
Difícil de debelar completamente em habitações
onde o pinho seja generalizado.
•
Estruturas de cobertura, vigamentos, pavimentos
encerados – raspagem par ver a profundidade do
ataque e simultaneâmente facilitar a penetração
dos insecticidas.
•
Os insecticidas líquidos aplicados por
alagamento, pulverização ou pincelagem são os
de maior utilização.
•
Os gases só podem ser aplicados quando é
possível tornar estanque o ambiente.
Inspeccionar 1-2 anos após esta aplicação ou
aplicar insecticida líquido.
•
Mobiliário-expurgado em câmara
•
Rodapés-injecção de insecticida nos orifícios de
saída.
•
Via química efectuada por firmas especializadas.
Preventivo
Toda a madeira
de R utilizada
na construção
e mesmo em
mobiliário seja
tratada com
insecticidas
líquidos, de
preferência
com
impregnação
profunda matar as larvas
e prevenir
futuras
infestações
Ordem: Isoptera
Família: Rhinotermitidae
Nome latino: Reticulitermes lucifugus (Rossi)
Nome vulgar: Térmitas / formiga branca
As térmitas subterrâneas presentes
em Portugal pertencem ao complexo
de espécies Reticulitermes lucifugus
(Rossi).
São insectos sociais, com divisão de
castas: as obreiras, causadoras da
maior parte dos estragos da madeira
aplicada; os soldados, que têm um
papel fundamental na defesa da
colónia; e, finalmente, os
reprodutores alados, que surgem
preferencialmente na Primavera e
que têm como missão principal a
dispersão das colónias.
O aparecimento destes últimos ou
apenas das suas asas são muitas
vezes o primeiro sinal de uma
infestação
Morfologia
• 1-4mm de comprimento
• Corpos das térmitas
aladas são pretos
• As que vivem no ninho
são brancas com ligeira
pigmentação na cabeça
Obreira
soldado
• Os soldados têm cabeças
largas com fortes pinças
• Muito activo
• Desloca-se em fila a
coberto da luz (madeira,
solo, seja no interior de
tubos de aspecto
característico, de cor
castanha, que constrói
com terra e com dejectos
cimentados com secreções
salivares)
Ciclo biológico
• Dos ovos postos em grande
quantidade pelos reprodutores podem
nascer ninfas de 2 tipos, que se
distinguem pelo tamanho da cabeça.
• Ninfas de cabeça pequena –
reprodutores de 1ª forma que, quando
adultos, são negros e apresentam 2
pares de asas transparentes.
• Ninfas de cabeça grande – dão
origem a sexuados funcionais
(reprodutores de 2ª forma, brancos e
de asas pequenas, ou reprodutores
de 3ª forma, brancos e ápteros), quer
a sexuados não funcionais – obreiras
e soldados.
•
Instalam-se em colónias no solo.
•
Cavam numerosas galerias do centro da colónia até aos edifícios onde
encontram matéria orgânica – celulose – de que se alimentam.
•
As galerias não têm serrim.
•
Indispensável - h%, temperatura moderada e constante, sem luz.
•
Reprodução está reservada ao par real. As térmitas obreiras e soldados
exercem todas as outras funções.
•
Por desaparecimento do par real, este pode ser substituído por machofémea tendo adquirido a maturidade, mas antes de terem a forma alada.
•
A organização social das térmitas é análoga à da maioria dos insectos
sociais: formigas e abelhas.
•
Um grupo de obreiras/ninfas e soldados, isolados acidentalmente da
colónia podem constituir uma nova colónia (mudança, introdução na
europa)
Danos
Os principais danos
ocorrem nas
habitações humanas
Podem causar
também danos em
roupas, carpetes e
outros materias
celulósicos
Madeira Atacada
• Exteriormente é difícil ter, logo no
início, conhecimento do ataque destes
insectos.
• Verifica-se uma diminuição brusca da
resistência da madeira.
• Normalmente
destrõem
apenas as camadas de primavera.
• Abrem galerias paralelas às fibras (F) ou
traqueídos (R).
• Laboratório de anatomia
no ISA/DEF
• Todas as espécies de R
das regiões temperadas
excepto
o
Taxodium
disticum e a Sequoia
sempervirens , Cedrus.
• Todas as espécies de F
das regiões temperadas.
• Madeiras ricas em tanino
– castanho e carvalho –
são muito +resistentes.
• As madeiras das regiões
tropicais são geralmente
+ resistentes ao ataque,
principalmente o cerne.
Tratamentos
A luta deve basear-se nas suas necessidades ambientais:
Preventivo
• Construção de um
imóvel: - Solo seco
• Solo sem madeiras
enterradas
• Injectar um produto
termicida- prod.
Creosotado
• Caves bem arejadas
• Fundações em pedra ou
betão
• Evitar qualquer infiltração
de água
Curativo
• É muito difícil exterminar
uma colónia de térmitas.
• Procurar impedir o acesso e
regresso
das
térmitas
eliminando:
trepadeiras,
h%, folhas e materiais
celulósicos.
• Criar uma barreira química
com a ajuda de um
termicida.
• Prospecção cuidadosa de
vigas, rodapés etc, e
remove-los
caso
se
encontrem atacados.
Xilófagos Marinhos
Xilófagos marinhos é a expressão usada para
designar os invertebrados que furam e
danificam a madeira existente nos oceanos/
águas.
• Phyla – Molusca (Teredo,Martesia)
e Crustacea (Limnoria)
Características Gerais dos Xilófagos
Marinhos
• Seres Invertebrados
• Pouco conhecimento sobre estes organismos
• Pouca eficácia na prevenção e controlo dado o
meio onde vivem
• Perfuradores de Madeira
• Alimentação
• Protecção
• Nunca os dois em simultâneo
Xilófagos Marinhos
Phyla Molusca
• Família Teredinidae
Género
Teredo
Bankia
Nausitora
• Família Pholadidae
Género
Martesia
(plancton)
Phyla Crustacea
• Família Limnoriidae
Género
Limnória
Phyla Molusca
Familia: Teredinidae
• Maior grupo de xilófagos
marinhos com distribuição a
nível mundial
• Invertebrados de corpo mole
perfuradores de madeira
• Conhecidos como carunchos de
barcos
• Géneros de maior interesse
– Teredo
– Bankia
– Nausitora
Phyla Molusca
Familia: Teredinidae
Distinção dos três géneros
Teredo
Meios mais quentes e
reduzida salinidade
Bankia
Meios temperados e não
toleram salinidade
baixas
Nausitora
“pallets”, paletes
permite distinguir os
diferentes géneros
Alimentação
• Estes 3 Géneros da Família Teredinifae
comem a madeira dos barcos –
carunchos dos barcos.
• O seu modo de alimentação tem suscitado
nos últimos anos muito interesse por parte
dos investigadores
Phyla Molusca
Familia: Pholadidae
Género: Martesia
• Moluscos Bívalves
• Isentos do segmento “larval”,
atingindo dimensões de 5-6,25 cm e
uma largura de 2,5 cm
• Perfuram a madeira para fins de
protecção
• Filtradores de plankton como meio de
alimentação, tornando-se um grupo de
xilófagos marinhos resistente aos
tradicionais métodos de controlo.
Martesia striata
Visão lateral de um adulto
Visão dorsal de um adulto
Phyla Crutacea
Familia: Limnoriidae
Género: Limnoria
• O género Limnoria é contituido por
sensivelmente 20 espécies
• Crustáceos de locomoção livre atacando
as superfícies de madeira com grande
impacto destrutivo
• Tem dimensões compreendidas entre 2
a 4 mm
• Distribuem-se geográficamente segundo
a temperatura do meio, tolerando
salinidades de 40-50%
Phyla Crutacea
Género: Limnoriidae
• Reprodução por ovos, colocados
dentro da madeira, por serem
sensíveis à temperatura.
• Podem formar colônias num mesmo
orifício criando um extenso sistema de
galerias á superficie ou no interior da
madeira, com diâmetro de 1-3mm.
Género: Limnoria
• Alimentando-se de madeira,
produzem celulases para a digestão
da celulose
2-4 mm
Pareopodes
Abdomen
Pleopodes
Torax
(cefalotorax)
Antenas
Cabeça
Madeiras atacadas
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