UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS
CURSO de GESTÃO e ADMINISTRAÇÃO de EMPRESAS
CURSO de ECONOMIA
Teste de Contabilidade Financeira II
Material para consulta: Relatório Anual Consolidado 2005, Sumolis, SA
Duração: 1 hora
Tendo em conta a informação contida em anexo, publicada num jornal diário, bem como a que
consta do Relatório & Contas da empresa Sumolis, SA relativos ao ano de 2005, responda às
seguintes questões.
1. Identifique e analise os principais activos e passivos financeiros da Sumolis, bem como a
respectiva evolução durante o ano de 2005, distinguindo as rubricas correntes das não
correntes
2. Considere que, a 30 de Junho de 2005, a Sumolis havia comprado 100 acções da
Empresa A e 10 acções da Empresa B, aos preços de 10€ e 5€ por acção,
respectivemente. Que movimentos é que estão reflectidos nas contas de 31.12.05,
sabendo que a cotação de ambos os títulos era, neste dia, de 8€ por acção. Explique que
critério de valorimetria utilizou e justifique a sua resposta.
3. A nota 18 descreve o movimento ocorrido em 2005 nas Provisões e perdas de imparidade
acumuladas.
a. Com a informação de que dispõe, descreva a evolução das Provisões e perdas de
imparidade acumuladas na conta de clientes de cobrança duvidosa, no ano de
2005 e explique que movimentos foram reflectidos nas contas de 31.12.05
b. De que forma é que os valores que referiu na alínea anterior estão reflectidos no
Balanço de 31.12.05?
Ano lectivo: 2006/07
Turma 3
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4. Analise a nota 11 – Outros activos correntes
a. O que representa o item Rappel por receber de fornecedores e que diferentes
conclusões podemos tirar da evolução deste valor entre 31.12.04 e 31.12.05?
b. Que lançamentos serão feitos, posteriormente a 31.12.05, quando a Sumolis
receber o rappel de um fornecedor?
c. Tendo em conta a actividade da Sumolis, dê dois exemplos de items que possam
estar incluídos na rubrica Acréscimo de proveitos – Outros
d. Como interpreta a rubrica Material de publicidade, registada em Custos diferidos e
como deve esta conta ser movimentada em 2006?
e. Tendo em conta a actividade da Sumolis, dê dois exemplos de items que possam
estar incluídos na rubrica Custos diferidos – Outros
5. Analise a nota 22 – Outros passivos correntes
a. Que tipo de remunerações estão registadas na rubrica Remunerações e encargos
a liquidar e porque razão estão registadas nos outros passivos correntes?
b. Que lançamentos estiveram na origem da rubrica Acréscimo de custos Documentação em trânsito (FSE) e por que razão aconteceram? Que lançamentos
devem ser feitos para regularizar esta conta, e quando devem acontecer?
c. Tendo em conta a actividade da Sumolis, dê dois exemplos de items que possam
estar incluídos na rubrica Acréscimo de custos – Publicidade e propaganda
d. Que lançamentos estiveram na base da constituição do Acréscimo de custos –
Rappel a conceder a clientes?
e. Explique porque é que os Subsídios para investimentos estão classificados em
Proveitos Diferidos
Ano lectivo: 2006/07
Turma 3
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Anexo 1: Sumolis, SA – Balanço em 31.12.2005
(in Relatório Anual Consolidado, pág 21)Error! Not a valid link.
Ano lectivo: 2006/07
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Anexo 2
(http://dn.sapo.pt/2005/11/04/negocios/sumolis_prepara_fusao_compal.html)
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RESOLUÇÃO (inclui Notas de Estudo a azul)
QUESTÃO 1
O principal activo financeiro da Sumolis encontra-se classificado em Investimentos
financeiros em associadas (24,990k€ ou 15% do Activo total).
•
O investimento foi realizado em 2005, já que o valor de balanço em 2004 é virtualmente inexistente
•
Este valor diz respeito à aquisição de 20% do capital da Inbepor, investimento feito em parceria com
a Caixa Desenvolvimento SGPS, SA, que detem 80% da mesma sociedade em 31.12.05 (nota 2)
•
Sendo um activo classificado pela Sumolis como não corrente, trata-se de um investimento de cariz
permanente e com fins estratégicos, já que este investimento foi feito no âmbito de um projecto de
aquisição indirecta das empresas Compal e Nutricafés
•
Este investimento está classificado em investimentos financeiros em associadas uma vez que a %
de controle da Sumolis está entre 20% e 50%, ou seja, há uma influência significativa da Sumolis,
mas não há controle
Outros activos financeiros da Sumolis, de menor relevância no balanço são:
•
Caixa e equivalentes a caixa (339k€ ou 0.2% do Activo total)
o
De acordo com a IAS 7, esta rubrica inclui activos que são detidos com a finalidade de ir ao
encontro dos compromissos de caixa a curto prazo e não para investimento ou outros
propósitos, pelo que, para um investimento se qualificar como um equivalente de caixa,
tem de ser prontamente convertível para uma quantia conhecida de dinheiro e estar sujeito
a um risco insignificante de alterações de valor.
o
Na nota 12, podemos ver que o saldo evidenciado em 31.12.05 é constituído por numerário
(80k€) e depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (259k€)
o
O valor de numerário extremamente baixo reflecte que a Sumolis recebe a maior parte dos
pagamentos por transferência bancária
•
Outros investimentos financeiros (59k€ ou 0.0% do Activo total)
o
Esta rubrica apresenta um valor muito pequeno (0.0% Activo total) e não apresenta
variabilidade significativa em relação ao ano anterior
o
Investimentos de cariz não corrente (explicado em cima)
o
Investimentos em empresas em que a Sumolis não exerce nenhum tipo de controle, nem
influência significativa, ou seja em que a participação no capital é inferior a 20%
Ano lectivo: 2006/07
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A Sumolis apresenta, no seu passivo financeiro 3 rubricas essenciais, que representam em
conjunto 39% do P+CP:
•
Empréstimos de curto prazo – 29,950k€ (18% do Passivo+CP)
o
A nota 19 descreve a composição deste saldo (empréstimos bancários 24,950k€ e papel
comercial 5,000k€) bem como explica de que forma a Sumolis remunera este activo
o
Sendo um empréstimo de natureza corrente, este empréstimo pode ter várias origens:
•
pode ser um empréstimo para fazer face a dificuldades pontuais de tesouraria, uma
vez que é expectável que o mesmo seja liquidado nos próximos 12 meses
•
•
pode ser um financiamento de médio ou longo prazo, que está no último ano
Equivalentes a caixa – 23,278k€ (14% Passivo+CP)
o
A nota 12 descreve a totalidade de activos e passivos classificados em Caixa e seus
equivalentes, pelo que podemos ver que este passivo se refere a Descobertos bancários
o
De acordo com a estrutura conceptual das IAS – Bases de Apresentação – Compensação,
os descobertos bancários devem ser evidenciados separadamente no Balanço, como
passivo
•
Empréstimos de médio e longo prazo – 12,535k€ (7% Passivo+CP)
o
Na nota 16 podemos ver que esta rubrica é unicamente composta por empréstimos
bancários, bem como é apresentado o respectivo plano de reembolso previsto
o
Sendo um empréstimo de natureza não corrente, podemos dizer que é um empréstimo com
cariz de financiamento de longo prazo, que está geralmente associado a um ou mais
projectos de investimento
QUESTÃO 2
Lançamento em 30.06.05 - momento da compra dos títulos:
D
Outros investimentos financeiros – Acções (Bal, Activo+)
1,050€
C
Caixa e seus equivalentes – Dep. Ordem (Bal, Activo-)
1,050€
Em 31.12.05 verificou-se que, dadas as cotações das acções A e B do dia, há que registar ganhos
e perdas, pelo que se devem efectuar os seguintes registos:
D
Perdas por imparidade de activos financeiros (DR, +Custo)
200€
C
Outros inv. financeiros – Acções A – Perdas por imparidade (Bal, Activo-)
200€
Ano lectivo: 2006/07
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C
Outros investimentos financeiros – Acções B (Bal, Activo+)
30€
D
Proveitos e ganhos financeiros – Ganho de imparidade (DR, +Proveito)
30€
Estes lançamentos foram feitos com base no critério valorimétrico do justo valor, que determina
que os activos sejam registados pelo valor pelo qual podem ser transaccionados entre partes
conhecedoras e dispostas a realizar o negócio.
Notas de estudo:Error! Not a valid link.
•
Critério do justo valor – ver IAS 39
•
Este critério distingue-se do critério do custo, que determina que os activos sejam registados ao
valor de aquisição ou de custo, não contemplando este último método a valorização dos
investimentos
•
Na prática, utiliza-se o valor de mercado dos títulos quando os mesmos estão cotados e o valor de
custo quando não existe cotação.
QUESTÃO 3
Alínea a.
O saldo inicial desta conta em 1.1.05 era 8,002k€.
Durante o ano de 2005 ocorreram 3 tipos de movimentos nesta conta:
§
Reforço – valor acumulado 555k€ - quando há uma revisão das quantias e prazos em
mora:
§
D
Perda por imparidade de contas a receber de clientes (DR, +Custo)
C
Contas a receber de clientes – perda por imparidade ( Bal, Activo-)
Utilização – valor acumulado 58k€ - quando se regista a não cobrança efectiva de uma
dívida de clientes, cuja imparidade já estava registada, ou seja o custo já tinha sido
reconhecido na DR do exercício
D
Contas a receber de clientes – perda por imparidade ( Bal, Activo+)
C
Contas a receber de clientes (Bal, Activo-)
Ano lectivo: 2006/07
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§
Reversão – valor acumulado 80k€ - quando deixa de se verificar a imparidade de dívidas
de clientes, que já estava anteriormente registada, ou quando a mesma deve ser reduzida.
Neste caso, temos que registar uma operação contrária à que fizémos quando
constituímos a perda por imparidade
D
Contas a receber de clientes - perdas de Imparidade (Bal, Activo+)
C
Outros proveitos operacionais – Reversão perdas imparidade (DR, +Proveito)
Notas de estudo:
•
O saldo inicial desta conta é calculado de acordo com a seguinte tabela, referente a 31.12.04:
Error! Not a valid link.
•
Esta tabela refere-se aos limites que são fiscalmente aceites em Portugal, de acordo com o código
do IRC; as empresas são, porém, livres de utilizar limites de gestão diferentes.
•
IAS 36: Uma perda por imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo ou
unidade geradora de caixa excede a sua quantia recuperável. A quantia recuperável de um activo
ou unidade geradora de caixa é o valor mais elevado entre o justo valor menos os custos de venda
e o seu valor de uso).
•
Exemplos:
o
Reforço: o valor de dívida em mora é superior (mais clientes em mora), e/ou o tempo médio
de mora aumenta (mesmos clientes em maior prazo de mora, portanto cujas dívidas são
sujeitas a um maior escalão de provisão)
o
Utilização: um cliente entra em processo de falência e da massa falida a empresa nada
recupera
o
Reversão: um cliente em mora procede ao pagamento da sua dívida ou é tomada uma
decisão judicial a nosso favor, pelo que o cliente paga a sua dívida ou há um novo
accionista que compra a empresa cliente e injecta capital para pagar as dívidas
Alínea b.
Os valores referidos na nota 18 que dizem respeito às perdas de imparidade em clientes de
cobrança duvidosa, estão reflectidos no balanço do seguinte modo:
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QUESTÃO 4
Ano lectivo: 2006/07
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Alínea a.
Esta rubrica inclui descontos de rappel que a Sumolis obteve dos seus fornecedores durante o
ano de 2005, mas cuja documentação ainda não foi emitida, e não houve lugar à respectiva
liquidação.
O saldo desta conta em 31.12.05 é de 129k€, valor bastante inferior ao valor registado em
31.12.04, de 788k€. Duas situações que podem justificar esta diferença são:
o
um menor valor médio de descontos de rappel obtido durante o ano de 2005
o
um maior volume de descontos de rappel já liquidados e registados nas contas de 2005, quando
comparando com o valor equivalente em 2004
Alínea b.
Quando a Sumolis recebe o documento relativo ao rappel de fornecedores deve proceder ao
seguinte registo:
D
Fornecedores (Bal, Act+)
C
Outros activos correntes - Acréscimo de proveitos (Bal, Act-)
Quando a Sumolis recebe efectivamente o dinheiro referente ao rappel, deve registar o seguinte
movimento:
D
Caixa e seus equivalentes (Bal, Act+)
C
Outros activos correntes - Fornecedores (Bal, Act-)
Alínea c.
Nesta rubrica estão incluídos todos os proveitos que devem ser reconhecidos no exercício, porque
a venda/serviço ocorreu de facto, mas para os quais não existe documentação vinculativa.
Exemplos:
o
venda de produtos para um evento especial de Natal, cuja factura não foi ainda emitida
o
custos especiais de transporte e distribuição, que vão ser facturados ao cliente
Alínea d.
Ano lectivo: 2006/07
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A rubrica Material de publicidade em custos diferidos inclui despesas em que a Sumolis incorreu
até 31.12.05 mas que não contabilizou como custo, por dizerem respeito a items que vão ser
“consumidos” em exercícios seguintes.
o
A Sumolis pode ter comprado uma grande quantidade de materiais de publicidade (ex. Chapéus de
sol, esplanadas, porta-guardanapos) para beneficiar de descontos de quantidade mais atractivos
o
Pode também ter feito, no final de 2005, uma compra de materiais que vai usar apenas no exercício
seguinte, caso em que não deve registar o custo na DR de 2005, para observar o princípio
contabilístico do acréscimo
No ano de 2006, esta conta deve ser movimentada em função do retorno respectivo e o
lançamento a efectuar, à medida que se pretende reconhecer o custo nos resultados do exercício
é o seguinte:
D
Custos de publicidade (DR, +Custo)
C
Outros activos correntes – custos diferidos (Bal, Activo-)
Nota de estudo:
Podemos optar por um dos seguintes critérios para fazer este lançamento ao longo do exercício seguinte:
o
Registamos o custo em proporção directa do retorno obtido em cada período de relato
o
Registamos o custo em parcelas constantes (ex duodécimos)
Alínea e.
Nesta rubrica estão incluídos todos os custos, que já tenham sido pagos na totalidade, mas que a
Sumolis não reconheceu como custo no exercício de 2005, por observância ao regime do
acréscimo. Exemplos:
o
Prémio de seguro cuja apólice tenha começado em 01.07.05 e termine em 30.06.06: no exercício de
2005 devemos apenas registar como custo metade do prémio pago, classificando o remanescente
em Custos diferidos, uma vez que representa um direito que temos nos nossos activos correntes
o
Contrato com empresa de reposição, que diz respeito ao 1º semestre de 2006, mas que foi pago na
totalidade em Dezembro de 2005
QUESTÃO 5
Ano lectivo: 2006/07
Turma 3
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Alínea a.
A rubrica Remunerações e encargos a liquidar, registada em Outros passivos correntesacréscimos de custos inclui custos de remunerações referentes a Férias e Subsídios de Férias do
ano de 2006:
o
Esta rubrica deve ser registada no passivo corrente uma vez que diz respeito a items que se
espera sejam liquidados nos próximos 12 meses
o
Por terem trabalhado em 2005, os trabalhadores ao serviço da Sumolis têm direito a gozar o
período legal de férias durante o ano de 2006, bem como têm direito a receber o subsídio de férias
de 2006.
o
Uma vez que se trata de um custo que diz respeito ao exercício de 2005, mas que só vai ser
liquidado no exercício seguinte, a Sumolis deve, no balanço de 31.12.05, reflectir no seu passivo,
ambos os valores, que se resumem a aproximadamente 2 salários brutos por trabalhador,
acrescidos da contribuição que a empresa deve fazer para a Segurança Social (23.75% do salário
bruto)
Alínea b.
A rubrica Documentação em trânsito, registada em Outros passivos correntes - acréscimos de
custos inclui custos que pertencem ao exercício de 2005, mas cuja documentação ainda não foi
recepcionada pela Sumolis.
O lançamento a efectuar quando, por exemplo, se trata de um fornecedor de matérias-primas,
será conforme segue:
D
Custos de matérias-primas (DR, +Custo)
C
Outros passivos correntes – acréscimos de custos (Bal, Passivo+)
Alínea c.
Nesta rubrica estão incluídos todos os custos a reconhecer no exercício de 2005, por observância
ao princípio contabilístico da especialização do exercício, mas para os quais não existe ainda
documentação vinculativa. Exemplos:
o
Acções promocionais de Natal nos hipermercados, como por exemplo topos e participação das
marcas em folhetos que não esteja contemplados nos contratos anuais negociados com as
insígnias, e que só serão liquidados em data posterior a 31.12.05
o
Contrato com empresa de reposição, que diz respeito ao 2º semestre de 2005, mas que ainda não
foi pago em Dezembro de 2005
Alínea d.
O lançamento que originou a este acréscimo de custos foi o seguinte:
Ano lectivo: 2006/07
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D
Descontos sobre vendas - Rappel (DR, +Custo)
C
Outros passivos correntes – acréscimos de custos (Bal, Passivo+)
Alínea e.
O ganho proveniente de um subsídio não pode ser reconhecido em capitais próprios no momento
da atribuição do subsídio porque a empresa tem obrigações a cumprir pelo facto de o ter obtido.
Por este motivo, os subsídios para investimentos estão classificados como um passivo, em Outros
passivos correntes – Proveitos diferidos, porque a empresa assume determinados compromissos
em relação a exercícios futuros.
Ano lectivo: 2006/07
Turma 3
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MT Março 2007 - Universidade Católica Portuguesa