RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012
Senhores Accionistas,
De acordo com a Lei e os Estatutos, submetemos à Vossa apreciação, discussão e votação o
Relatório, Balanço e Demonstração de Resultados da Pedro Arroja – Gestão de Patrimónios,
S.A. referentes ao Exercício de 2012.
ENQUADRAMENTO GERAL DA ACTIVIDADE
Conjuntura macro económica e financeira
A situação macroeconómica em Portugal durante o ano de 2012 foi excepcionalmente
negativa. O PIB português contraiu 3,2%, sendo que as rubricas do investimento e do
consumo privado foram especialmente afectadas, com contracções anuais de 13,7% e 5,6%,
respectivamente. A fraca procura interna, que diminuiu 6,8% em 2012, foi assim a principal
causa da recessão registada em Portugal. Na União Europeia, e no espaço da zona euro em
particular, a contracção económica também foi a nota dominante, nomeadamente na parte
final do ano. Pelo contrário, no Japão e nos Estados Unidos da América registaram-se taxas
de crescimento próximas de 2%.
Relativamente aos mercados financeiros, depois de um primeiro semestre marcado pela
continuação da chamada crise das dívidas soberanas na Europa, no segundo semestre a
conjuntura de mercado melhorou acentuadamente em face da acção decisiva do Banco
Central Europeu. Esta melhoria conjuntural reflectiu-se sobretudo na evolução das taxas de
juro soberanas exigidas aos países tidos como estruturalmente mais vulneráveis, como
Portugal – onde a taxa implícita na dívida soberana a 10 anos baixou de valores superiores a
12% no início do ano para valores inferiores a 7% no final do ano –, e também no
comportamento dos principais índices de acções e das emissões de dívida corporativa, que
terminaram o ano com mais valias. Pelo contrário, os mercados de matérias-primas exibiram
um registo misto, com alguma fragilidade observada no segmento das matérias-primas
energéticas. No mercado monetário, designadamente nos depósitos bancários com prazo
acordado, as taxas de rendimento também baixaram consideravelmente face aos valores do
ano anterior. E para finalizar, no mercado cambial, assistiu-se a uma fraqueza generalizada do
dólar norte-americano.
SINTESE GLOBAL DA ACTIVIDADE
Análise financeira da empresa
O Resultado Bruto de Exploração no final do ano de 2012 atingiu o valor negativo de 303
651,51 euros, em resultado de um decréscimo (- 15,4%) do Produto da Actividade
Bancária, que atingiu no ano 128 044,86 euros. Os Custos Operativos registaram de novo
uma taxa de variação negativa de 1,2%, em larga medida em resultado da evolução dos
custos com pessoal, que voltaram a reduzir-se na ordem dos 2,7%.
A Margem Financeira registou uma redução de 16,2% face ao ano anterior, traduzindo a
persistente e acentuada descida das taxas Euribor.
Em 2012, os Capitais Próprios da empresa atingiram 5 687 946,47 euros, registando um
decréscimo de -5,4% comparativamente ao ano anterior, consequência do Resultado Líquido
ter sido negativo.
O Activo Líquido totalizou 5 771 467,35 euros no final de Dezembro de 2012, valor inferior
em 5,3% ao do final de 2011. Para esta evolução contribuíram nomeadamente reduções das
aplicações em Instituições de Crédito, rendimentos de serviços e resultados de exploração,
reflectindo o contexto recessivo da economia portuguesa
A empresa mantém uma robusta situação de solvência com os respectivos indicadores acima
das exigências regulamentares em matéria de fundos próprios.
A solvabilidade é um indicador de referência determinado pelo Banco de Portugal. O rácio
da empresa é de 128%.
Cumprindo os critérios de uniformização com o objectivo de reforço da comparabilidade e de
transparência da informação prestada pelas entidades do sector financeiro, a divulgação do
rácio de solvabilidade, deverá ser acompanhada pelo rácio de adequação de Fundos
Próprios e de Base, que nesta empresa regista o valor 129%, no final de 2012.
Um outro indicador de referência é o de rendibilidade. Assim, no cálculo dos resultados da
actividade da empresa (antes de impostos) sobre o activo líquido médio ou sobre os capitais
próprios médios obtemos o rácio de – 5%, no ano de 2012.
No mesmo período, o rácio do produto bancário sobre o activo líquido da empresa é de 2%.
PERSPECTIVAS
A sociedade, em 2013, reforçará a sua política comercial, designadamente através de uma
postura mais agressiva na captação de clientes e da expansão da sua actividade para Londres,
no Reino Unido.
As estratégias de negociação em bolsa desenvolvidas nos últimos anos pela sala de mercados
da sociedade, em especial desde 2011 – ano em que a oferta da empresa conheceu uma
renovação significativa –, exibem por esta altura um histórico de resultados que permitem já
uma política comercial mais ambiciosa. Além disso, a própria conjuntura dos mercados
financeiros, bastante mais favorável não obstante a crise que se continuará a sentir na
economia real, assim também o permite.
Ao mesmo tempo, as estratégias de negociação em bolsa desenvolvidas pela sociedade, de
natureza quantitativa e que negoceiam essencialmente activos transaccionados fora de
Portugal, encontram o seu mercado natural junto de investidores institucionais estrangeiros.
Deste modo, e também em antecipação da introdução da chamada “taxa sobre transacções
financeiras” – cujas ramificações são ainda incertas, mas não irrelevantes –, a sociedade
desenvolverá esforços de cariz comercial em Londres, junto de investidores financeiros de
todo o mundo, através dos quais, a prazo, procurará reforçar a sua base de clientes e atingir
uma maior escala de operações.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Em conformidade com a lei e com os Estatutos, o Conselho de Administração propõe a
transferência do prejuízo do exercício no valor de 225 137,11 euros para a conta de
Resultados Transitados.
NOTAS FINAIS
O Conselho de Administração expressa o seu reconhecimento a todos os clientes, accionistas,
aos colaboradores pelo empenho profissional no exercício das suas funções e às autoridades
de supervisão pela cooperação no acompanhamento da actividade.
No exercício de 2012 não foram concedidas autorizações a negócios entre a sociedade e os
seus administradores, a que se refere o Art.º 66.º do CSC, alínea e).
A sociedade não adquiriu ou alienou durante o exercício acções próprias.
A sociedade não tem qualquer dívida ou situação de mora para com o Estado e a Segurança
Social.
Porto, 22 de Fevereiro de 2013
O Conselho de Administração,
Ricardo Arroja
Fátima Pereira
António Ferreira Neves
Balanço em base individual (NCA) em 31 de Dezembro
PA - Gestão de Patrimónios, S.A.
(EM EUR)
2012
Notas /
Quadros
anexos
ACTIVO
Caixa e Disponibilidades em bancos centrais
Valor antes
provisões,
imparidade e
amortizações
2011
Provisões,
imparidade e
amortizações
Valor Líquido
Valor Líquido
242.67
0.00
242.67
183.07
15,452.06
0.00
15,452.06
18,340.11
Activos financeiros detidos para negociação
0.00
0.00
0.00
0.00
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados
0.00
0.00
0.00
0.00
Activos financeiros disponíveis para venda
0.00
0.00
0.00
0.00
1,504,722.90
0.00
1,504,722.90
1,302,625.29
0.00
0.00
0.00
0.00
Disponibilidade em outras instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Investimentos detidos até à maturidade
12,872.78
718.48
12,154.30
5,475.75
Activos com acordo de recompra
0.00
0.00
0.00
0.00
Derivados de cobertura
0.00
0.00
0.00
0.00
Activos não correntes detidos para venda
0.00
0.00
0.00
0.00
Propriedades de investimento
0.00
0.00
0.00
0.00
4,977,024.93
1,300,779.24
3,676,245.69
3,753,021.38
Activos intangíveis
0.00
0.00
0.00
0.00
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0.00
0.00
0.00
0.00
Activos por impostos correntes
23,387.64
0.00
23,387.64
19,547.08
Activos por impostos diferidos
521,487.95
0.00
521,487.95
539,639.15
17,774.14
0.00
17,774.14
455,538.74
7,072,965.07
1,301,497.72
5,771,467.35
6,094,370.57
Outros activos tangíveis
Outros activos
Total do Activo
Notas / Quadros
anexos
PASSIVO
2012
2011
Recursos de bancos centrais
0.00
0.00
Passivos financeiros detidos para negociação
0.00
0.00
Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados
0.00
0.00
Recursos de outras istituições de crédito
0.00
0.00
Recursos de clientes e outros empréstimos
0.00
0.00
Responsabilidades representadas por títulos
0.00
0.00
Passivos financeiros associados a activos transferidos
0.00
0.00
Derivados de cobertura
0.00
0.00
Passivos não correntes detidos para venda
0.00
0.00
2,865.60
2,865.60
Passivos por impostos correntes
0.00
0.00
Passivos por impostos diferidos
0.00
0.00
Instrumentos representativos de capital
0.00
0.00
Outros passivos subordinados
0.00
0.00
80,655.28
81,289.93
83,520.88
84,155.53
Provisões
Outros passivos
Total do Passivo
CAPITAL
Notas / Quadros
anexos
Capital
2012
2011
5,000,000.00
5,000,000.00
Prémios de emissão
0.00
0.00
Outros instrumentos de capital
0.00
0.00
Acções próprias
0.00
0.00
Reservas de reavaliação
0.00
0.00
913,083.58
1,239,785.71
-225,137.11
-229,570.67
Outras reservas e resultados transitados
Resultado do exercício
Dividendos antecipados
0.00
0.00
Total do Capital
5,687,946.47
6,010,215.04
Total do Passivo + Capital
5,771,467.35
6,094,370.57
3,262,446.85
4,564,130.47
RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Contas Extrapatrimoniais
Demonstração de resultados em base individual (NCA) em 31 de Dezembro
PA - Gestão de Patrimónios, S.A.
(Em EUR)
Notas /
Quadros
anexos
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
Margem financeira
Rendimentos de instrumentos de capital
Rendimentos de serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
2012
2011
48,750.44
58,244.09
0.00
49.89
48,750.44
58,194.20
0.00
0.00
80,881.50
128,708.47
708.22
999.58
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados
0.00
0.00
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
0.00
0.00
Resultados de reavaliação cambial
0.86
3.89
Resultados de alienação de outros activos
0.00
0.00
Outros resultados de exploração
-879.72
-34,502.90
128,044.86
151,404.08
Custos com pessoal
230,370.25
236,849.40
Gastos gerais administrativos
114,269.97
111,960.48
88,064.15
113,074.41
0.00
0.00
0.00
0.00
-1,008.00
708.60
0.00
0.00
-303,651.51
-311,188.81
Produto bancário
Amortizações do exercício
Provisões líquidas de reposições e anulações
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros
devedores (líquidas de reposições e anulações)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuparações
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações
Resultados antes de impostos
Impostos
Correntes
465.86
285.19
Diferidos
-78,980.26
-81,903.33
-225,137.11
-229,570.67
0.00
0.00
Resultados após impostos
Do qual: Resultado líquido após impostos de operações descontinuadas
Notas Anexas às Demonstrações Financeiras
em 31 de Dezembro de 2012
(Instrução n.º 18/2005 do Banco de Portugal)
Introdução
A sociedade adopta a denominação de Pedro Arroja – Gestão de Patrimónios, S.A., é uma sociedade
anónima, sediada na Avenida Montevideu, 282, no Porto, foi constituída por escritura pública lavrada no
Cartório Notarial do CFE do Porto em 24 de Novembro de 1999, com número de identificação fiscal e
pessoa colectiva 504661884, registada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, cujo objecto social
consiste na actividade de administração de um conjunto de bens, mobiliários e imobiliários, pertencentes a
terceiros e prestar serviços de consultoria em matéria de investimentos.
Em termos da legislação em vigor, a actividade da sociedade está sujeita à supervisão do Banco de Portugal
e da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.
3. Critérios valorimétricos e práticas contabilísticas
Às diversas rubricas das demonstrações financeiras da Pedro Arroja - Gestão de Patrimónios, S.A., foram
aplicados os critérios valorimétricos e práticas contabilísticas estabelecidos a nível internacional para a
actividade das Sociedades Gestoras de Patrimónios, segundo as convenções do custo histórico e da
continuidade das operações, e em conformidade com os princípios contabilísticos da consistência, prudência,
especialização de exercícios, materialidade e substância sobre a forma.
As contas foram preparadas de acordo com a Legislação aplicável até 31 de Dezembro de 2012,
designadamente, as normas do Banco de Portugal e IAS em vigor.
7. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo, montante dos elementos que se vencem no ano
seguinte
Juros ilíquidos provenientes das carteiras de obrigações do tesouro - OB.OT/SET-98/13 e OB.OT/OUT052015 - no valor de 154,30 Euros
10. Inventário da carteira de títulos
Quantidade
Investimentos detidos até à
maturidade
Títulos emitidos por residentes
Intrumentos de dívida
De dívida pública portuguesa
OT/SET-98/2013
OT/OUT-052015
600,000
600,000
Valor
nominal
0.01
0.01
Valor
médio de
Aquisição
Valor de
cotação
Valor de Balanço
0.01
0.01
102.20%
97.80%
6,132.00
5,868.00
12,000.00
11. Movimentos e saldos dos activos tangíveis
Saldo do exercício anterior
Valor
Amortizações
Bruto
acumuladas
ACTIVOS
TANGÍVEIS
Imóveis
Equipamento
Património Artístico
4,338,792.08
616,544.39
10,400.00
Aumentos
Aquisições
Reavaliação
(liquido)
616,797.09
595,918.00
11,288.46
4,965,736.47 1,212,715.09
11,288.46
0.00
Amortizações
do exercício
Valor líquido
em
31-12-2012
73,437.31
14,626.84
3,648,557.68
17,288.01
10,400.00
88,064.15
3,676,245.69
14. Aplicações em Instituições de Crédito
Depósitos a prazo com maturidade até um ano, em instituições bancárias nacionais, no valor total de 1.488.418,29 Euros,
cujos juros corridos, mas ainda não vencidos, à data de 31 de Dezembro de 2012, perfazem a quantia de 16.304,61 Euros.
24. Provisões
No presente exercício mantem-se a provisão constituída desde 2008, à empresa Águas do Porto EM, no
valor de 2.865,60 Euros. Em provisões para imparidade (NCA) - para investimentos detidos até à
maturidade - obrigações do tesouro OB.OT/SET-98/13 e OB.OT/OUT-052015, regista-se o valor de
718,48 Euros.
27. Saldos das seguintes contas
Rendimentos a receber: 16.458,91 Euros
Despesas com encargo diferido: 2.270,13 Euros
Encargos a Pagar: 34.321,00 Euros
Receitas com rendimento diferido: 6.600,00 Euros
31. Natureza e valor dos principais elementos patrimoniais das seguintes rubricas do Balanço
Outros activos
Devedores e outras aplicações: 15.504,01 Euros
O valor desta rubrica, neste exercício, teve uma oscilação significativa, em consequência do
deferimento total do pedido de reembolso de Iva.
Outros passivos
Credores e outros recursos: 39.734,28 Euros
Encargos a pagar: 34.321,00 Euros
34. Efectivo médio semestral de trabalhadores ao serviço
Administradores: 3
Empregados: 2
35. Elementos referentes aos órgãos de Administração, de Direcção e de Fiscalização
Remunerações atribuídas no exercício à Administração: 73.259,16 Euros
Remunerações atribuídas no exercício ao Conselho Fiscal:
- Fiscal único: 2.400,00 Euros;
- Revisor Oficial de Contas: 13.767,96 Euros
Remunerações atribuídas no exercício à Assembleia Geral: 2.400,00 Euros
36. Rendimentos de serviços e comissões
Na conta 81, com a denominação - outras comissões recebidas, encontram-se registadas as comissões
cobradas aos clientes pela gestão do seu património e a repartição dos ganhos financeiros que totalizam
80.881,50 Euros. Na conta 84, com a denominação - outros rendimentos e receitas operacionais, regista-se
o valor de 3.168,49 Euros.
38. Ventilação de alguns rendimentos/resultados por mercados geográficos
Os rendimentos/resultados expressos na Demonstração de Resultados, durante o período de 2012, foram
obtidos com a gestão de activos dos clientes e/ou com operações realizadas exclusivamente em Portugal.
40. Principais componentes das seguintes rubricas
Outros resultados de exploração:
84 – Outros rendimentos e receitas operacionais: 3.168,49 Euros
72 – Outros encargos e gastos operacionais: 159,99 Euros
75 – Outros Impostos: 3.888,22 Euros
A quantia de 1.992,48 Euros é o resultado negativo referente à perda, pela impossibilidade de
dedução em sede de IRC, do pagamento especial por conta, relativa ao ano de 2007.
41. Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a carga fiscal
já paga ou a pagar
O imposto sobre lucros teve uma diminuição no exercício de 2012 de 69,83 Euros (24%) face ao exercício
de 2011.
Durante o período corrido de 2012, a Pedro Arroja - Gestão de Patrimónios, S.A. esteve sujeita a retenções
na fonte de terceiros no valor de 16.267,00 Euros e realizou pagamentos especiais por conta, em sede de
IRC, no valor de 1.173,91 Euros.
Não existem quaisquer dívidas fiscais à data de realização destas notas anexas, nem relativamente aos
exercícios anteriores.
43.
Inclusão da instituição nas contas consolidadas de outra, indicação da denominação e sede social e
modo como as mesmas contas podem ser obtidas
A Pedro Arroja - Gestão de Patrimónios, S.A. será incluída na consolidação de contas da Pedro Arroja SGPS, S.A., com sede na Avenida Montevideu, 282, no Porto, a realizar à data de 31 de Dezembro de
2012, segundo o método de consolidação integral.
47. Montantes incluídos nos resultados provenientes de transacções realizadas com entidades em
relação de domínio, natureza das operações e dos critérios de avaliação utilizados
Nos resultados de 31 de Dezembro de 2012, encontra-se incluído o custo com trabalhos especializados
prestados pela Pedro Arroja - SGPS, S.A., no valor de 34.034,55 Euros, relativos aos seguintes serviços:
- Cedência de direitos adquiridos pela utilização software infologia, no montante de 723,98 euros;
- Cedência de direitos adquiridos pela utilização software binfólio, no montante de 5.993,65 euros;
- Serviços especializados de contabilidade, no montante de 9.159,00 Euros.
- Serviços de assessoria/secretariado, no montante de 18.157,92 Euros.
Os custos dos dois primeiros serviços foram suportados pela empresa de acordo com o critério de
utilização. O critério utilizado nos custos dos serviços especializados de contabilidade,
assessoria/secretariado foi o preço comparável de mercado.
51. Activos por impostos diferidos
Os activos por impostos diferidos de prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto são reconhecidos
quando exista uma expectativa de lucros tributáveis futuros que vão compensar as perdas apuradas (ver
quadro abaixo). Dadas as características específicas da actividade da Empresa, cuja actividade permite a
qualquer momento uma alteração substancial dos resultados, é prudente o reconhecimento dos activos por
impostos diferidos.
Prejuízo fiscal
Gerados em 2007
Gerados em 2008
Gerados em 2009
Gerados em 2010
Gerados em 2011
Gerados em 2012
202,787.75
361,378.56
478,181.89
338,228.79
302,350.15
298,038.71
Activos por
impostos
diferidos
53,738.75
90,344.64
126,718.20
89,802.77
81,903.33
78,980.26
Data limite de
utilização
2013
2014
2015
2016
2017
2018
52. Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas dos
capitais próprios
Rubricas
Saldo inicial
Movimentos no exercício
Débito
Capital
Reservas
Reservas Legais
Outras Reservas
Resultados Transitados
Resultado Líquido do
Exercício
Totais
Saldo final
Crédito
5,000,000.00
0.00
0.00
5,000,000.00
495,034.52
2,450,120.36
-1,705,369.17
0.00
0.00
326,702.13
0.00
0.00
0.00
495,034.52
2,450,120.36
-2,032,071.30
-229,570.67
225,137.11
229,570.67
-225,137.11
6,010,215.04
551,839.24
229,570.67
5,687,946.47
Porto, 22 de Fevereiro de 2013
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS
A ADMINISTRAÇÃO
Teresa Gouveia (T.O.C. n.º 65468)
Ricardo Arroja
Fátima Pereira
António Ferreira Neves
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Relatório de Gestão do Exercício de 2012