UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS Português/Espanhol Português/Inglês Português/Literatura Modalidade a Distância 2009 Universidade Castelo Branco Vera Costa Gissoni Chanceler Paulo Alcantara Gomes Reitor Marcelo Hauaji de Sá Pacheco Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente Helder Guerra de Resende Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Marcelo Costa Gissoni Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento Sérgio Freire França Filho Vice-Reitor de Planejamento e Finanças 2009 2 ÍNDICE Item Conteúdo Página 1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 5 2 APRESENTAÇÃO 7 3 JUSTIFICATIVA 9 4 CONCEPÇÃO E FINALIDADE 11 5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 13 6 A EaD NA UCB 14 7 HISTÓRICO DO CURSO 26 7.1 – A UCB e sua Trajetória 26 7.2 – O Curso 29 OBJETIVOS DO CURSO 31 8.1 – Gerais 31 8.2 – Específicos 32 PERFIL DOS ALUNOS 32 9.1 – Ingressantes 32 9.2 – Egressos 33 9.3 – Campos de Atuação 33 10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 34 11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 35 11.1 – Gerais 35 11.2 – Específicas 35 PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 37 12.1 – Organização Curricular 37 12.2 – Flexibilização do Currículo 39 12.3 – Estrutura Curricular 41 12.4 – Autoestudo 47 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 48 13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração 50 13.2 – O Campo dos Estágios Supervisionados 52 8 9 12 13 3 14 15 16 17 13.3 – Processo de Avaliação de Estágio Supervisionado 52 13.4 – Apresentação do Relatório Final de Estágio 53 13.5 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório 53 13.6 - Atividades de Vivência Extraclasse/ Práticas Pedagógicas 54 MONITOR DE TUTORIA 56 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno) 57 ATENÇÃO AO DISCENTE 60 16.1- Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 71 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 72 17.1 - Avaliação Institucional e a sua Articulação com Autoavaliação do Curso 72 17.2 – Sistema de Avaliação e Processo de Ensino e Aprendizagem 76 17.3 – Avaliação do Curso de EaD 78 17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD 79 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 81 19 ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativa EaD) 85 19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional 85 19.2 – Sistemas de Comunicação 90 19.3 – Material Didático 92 19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD 92 19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD 95 19.6 – Infraestrutura da EaD 96 19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em EaD 20 97 ANEXO II 100 20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 100 20.2 – Núcleo Integrador 240 20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 240 20.4 – Atualização da Língua Portuguesa 240 20.4 –Resolução n.o 058/2009 – CEPE 241 4 1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB 2- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER 3- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250 4- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. 5- Nome do Curso – Licenciatura em Letras 6- Modalidade – A Distância 7- Regime Acadêmico – Modular 8- Regime de Matrícula – Modular 9- Processo Seletivo – Concurso Vestibular 9.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de ensino superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa Universidade para Todos – PROUNI 10- Carga Horária Total do Curso – Há variações de acordo com a habilitação Licenciatura em Português-Literatura – 3.070 Licenciatura em Português-Espanhol – 3.295 Licenciatura em Português-Inglês – 3.325 10.1- Composição da Carga Horária: Prática Habilitação Licenciatura Pedagógica Total de Horas Total de Horas de de Estágio Atividades em Vivência Supervisionado Complementares Português/Literatura 2070 400 400 200 Português/Inglês 2325 400 400 200 2295 400 400 200 Português/Espanhol 5 10.2- Integralização Curricular: - Tempo mínimo: 12 módulos1 10.3 - Distribuição da Carga Horária na EaD 11- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da carga horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas (AS) e Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da tutoria, para o desenvolvimento de uma educação a distância de excelência, propõe-se que a tutoria permeie os processos e o progresso das AS e AI. A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas. 12- Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB – Resolução CEPE n.º 001-B/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do Parecer CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB pelo prazo de cinco anos para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional. 1 Face ao percurso formativo diversificado, o tempo de duração do curso pode sofrer alterações, sempre respeitando a carga horária total do curso. 6 2 – APRESENTAÇÃO A universidade contemporânea deve ser um centro de reflexão crítica, de mentalidade criativa e comprometida com a observação sobre a diversidade dos saberes existentes na sociedade e com a elaboração, difusão e aplicação do conhecimento. Por conseguinte, a universidade deve ser o lugar por excelência do cultivo do espírito do saber e onde se desenvolvem as mais altas formas da cultura acadêmica e da reflexão. No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, como instrumento para a formulação de uma proposta políticopedagógica, que orientará os cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância, e sua articulação com práticas investigativas e extensão. Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades mencionadas anteriormente, cujo objetivo é formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do setor produtivo. Para isto, é necessário enfatizar a formação ética e a reflexão crítica. O curso de Letras visa à formação de profissionais de nível superior voltados para o ensino e para as práticas investigativas em língua portuguesa, língua inglesa e língua espanhola e suas respectivas literaturas. Para tal, considera-se a língua como veículo de cultura dos países onde é falada, sendo, deste modo, portadora de valores sociais. Acredita-se que o curso se constitua como lugar de motivação do pensamento sobre a forma primeira do homem se apoderar da cultura do seu povo, bem como de se expressar e de se comunicar em sociedade. A linguagem articulada, nas suas diferentes realizações (estéticas e funcionais), estabelece-se como elemento imprescindível para o desenvolvimento pessoal e social. A graduação em Letras propõe-se a formar cidadãos, profissionais críticos, atuantes e capazes de contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional. No que se 7 refere ao ensino de Língua e Literatura, visando, principalmente, à melhoria de qualidade do ensino básico e superior, pretende-se valorizar a língua materna, focalizando a necessidade de o professor ser capaz de oferecer, na sua prática, condições de ampliação do domínio da língua e das diferentes linguagens. Este aspecto é fundamental para o exercício da cidadania; constituindo uma fonte efetiva de autonomia para o sujeito, o que possibilita participação social responsável e consciente. Quanto à abordagem das línguas estrangeiras, o curso pretende ampliar a percepção do homem como ser humano e cidadão. É mister a compreensão de novas perspectivas socioculturais a partir da sua articulação com a cultura e a sociedade brasileiras, tendo em vista o crescimento das ligações entre os povos, o desenvolvimento científico e tecnológico e a ampliação dos sistemas de comunicação. Nessa perspectiva, o estreitamento das relações entre diferentes países, a análise, o conhecimento e o domínio tanto de língua inglesa quanto de língua espanhola tornamse instrumentos importantes para a inserção do homem na modernidade. Portanto, o Curso de Letras da Universidade Castelo Branco pretende constituir-se como lugar de reflexão e fonte de conhecimento que leve o aluno a observar e a experimentar as mais diversas manifestações da linguagem humana e como local de aquisição de conhecimento e habilitação profissional, por meio de disciplinas que ofereçam teoria, técnica e prática, bem como conteúdos atualizados, adaptados constantemente às necessidades sócio-político-culturais e como espaço de iniciação à prática de trabalhos científicos e de incentivo às práticas investigativas. Assim, por meio da relação entre teoria e prática do trabalho acadêmico, esse projeto busca garantir ao futuro profissional de Letras os conteúdos necessários para uma formação específica e aprofundada, além de lhe proporcionar uma visão mais ampla do processo de educar e possibilitar o seu pleno desenvolvimento intelectual. É importante ressaltar, ainda, que, por tratar o ensino, a aprendizagem e a prática investigativa como processos dinâmicos, esta proposta estará sujeita a permanentes 8 atualizações, sempre que a reflexão teórico-metodológica determinar correções de rumo. 3 – JUSTIFICATIVA Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real, tem acentuado a importância da educação como um fator fundamental do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na inclusão e transformação da realidade. A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e cultural. Por sua vez, em nível nacional, os dados do IBGE – Pnad 2005 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o analfabetismo atinge 578 mil crianças de 10 a 14 anos e que a taxa brasileira de analfabetismo funcional é de 23,5%. Tais dados demonstram, portanto, que a formação de professores para a Educação Básica se torna uma ação legítima e necessária. Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz parte dessa 9 construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela informação. O curso encontra justificativa, ainda, conforme dito anteriormente, no fato de ser a língua produto de cultura humana e, como tal, deve ser estudada, entendida e utilizada de maneira a seguir aquilo que se determina como normativamente aceitável. Ao mesmo tempo, a Língua Portuguesa deve ser entendida como veículo de transmissão do patrimônio cultural. Neste curso de Letras há, portanto, uma abordagem de natureza humanística que promove uma visão crítica da língua, por meio dos estudos de gramática, para a efetivação do que seja aceito como linguisticamente correto e/ou adequado; e dos estudos de Linguística, para um entendimento da língua por meio do estudo teórico das suas possibilidades de organização e expressão; por intermédio de atividades que incentivem a escrita, para que o educando adquira um espírito investigativo e instrumental de trabalho. Através da análise estética dessa língua, busca-se perceber as questões históricosociais da evolução do pensamento e da produção literária como parte da história do homem. As matérias pedagógicas, por sua vez, pretendem levar o aluno – e futuro professor – a pensar o ensino em sua totalidade, consciente da necessidade de contínuo aperfeiçoamento. Assim, aqueles que ingressam no curso de Letras são instruídos para se tornarem dotados de capacitação profissional que os habilite ao ensino, articulando informações pedagógicas, linguísticas, literárias e culturais. 10 Por todos os fatores mencionados, o Projeto Pedagógico da Universidade Castelo Branco compõe-se de um conjunto de diretrizes e estratégias que expressa e orienta a prática pedagógica nos cursos de graduação. O objetivo é possibilitar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica da Universidade, por meio do alcance das propostas de cada curso. Assim, será continuamente repensado e aperfeiçoado, em um ciclo dinâmico de avaliação e mudança, na busca constante da melhoria de qualidade dos serviços oferecidos pela UCB. 4 – CONCEPÇÃO E FINALIDADE A UCB concebe educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo barreiras geográficas de tempo e espaço. O presente Projeto Pedagógico do Curso de Letras, na modalidade a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) com o conjunto do Corpo Docente. Nesse sentido, deve refletir pensamento educacional contemporâneo em um processo de tomada de consciência da importância da educação a distância como estratégia de democratização do saber em nosso país. Em uma era na qual a tecnologia se desenvolve de forma contínua e ilimitada e as informações veiculam por meios massificadores e reprodutores, o papel do profissional de Letras é justamente o de acompanhar a modernidade e, concomitantemente, incentivar a criatividade, a produção, a crítica, tanto no exercício do magistério quanto em atividades de extensão. Partindo da premissa de que a educação deve ser o elo entre a formação profissional e as demandas exigidas pela sociedade, este curso está fundamentado na perspectiva de uma atuação profissional diversificada, cujo princípio norteador é o entendimento da 11 educação como atividade possibilitadora de integração entre o saber e o homem. As línguas e suas respectivas literaturas assumem essa função. Os Polos EaD-UCB estão distribuídos em diferentes regiões do país. Sob esta ótica, é absolutamente clara a ligação da Instituição com uma clientela que precisa se aproximar de um currículo que reconheça as peculiaridades do meio social de origem, possibilitando integração entre os interesses específicos da região e a formação de profissionais qualificados. Seja pela capilaridade local ou seja pela capilaridade global (com o apoio logístico e estrutural de parceiros importantes), a Universidade Castelo Branco consegue o êxito de chegar aos diversos pontos do Rio de Janeiro e do Brasil com o curso de Letras e suas habilitações. Assim, o curso se estrutura, em suas bases filosóficas, no fato de tornar possível a ampliação, disseminação e divulgação, por meio da língua, de todo um patrimônio cultural e humano de uma sociedade diversificada e desigual, bem como a formação do professor consciente de sua responsabilidade político-educacional. No que se refere aos fundamentos legais, o presente projeto estruturou-se considerando os seguintes aspectos: a Lei n.º 9394/1996; Resolução CNE/CP n.º 2/2002; Parecer CNE/CP 28/2001; Resolução CNE/CES 18/2002; Parecer CNE/CES n.º 492/2001; Parecer CNE/CES nº 1.363/2001; Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB definiu-se pela Resolução CEPE n.º 001-B/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do Parecer CES⁄CNE 341⁄04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial da União em 11 abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB, pelo prazo de cinco anos para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional. 12 5 - MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais com princípios humanísticos, éticos e de exercício da cidadania. Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a formação graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos2. Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em 05 de outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades particulares existentes na região geoeconômica onde se localiza o curso e suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste contexto, a Universidade Castelo Branco considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, se apresenta à sociedade como um de seus instrumentos de mudança, capaz de contribuir com a eliminação das desigualdades existentes. Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue: Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar profissionais aptos 2 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35. 13 ao enfrentamento das novas condições impostas pelos avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas relações de trabalho; Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente para a solução de problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções inovadoras; Com equidade, capaz de contribuir decisivamente para a igual distribuição de oportunidades. A Universidade Castelo Branco tem como Visão: Ser reconhecida como referência na promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação para o trabalho e a cidadania, por meio do ensino e da produção científica e tecnológica, integrados sob a mediação da extensão, à cultura e às demandas do desenvolvimento regional e, em especial, da zona oeste do Município do Rio de Janeiro. E é neste contexto que o Curso de Letras da UCB tem como missão formar indivíduos preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para atuar com competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática profissional, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada e de construção e socialização de conhecimentos. 6 - A EaD NA UCB A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas ações, estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta para os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a articulação entre o setor público e privado, no intuito de oferecer aos quadros das organizações programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes para a modernização das suas práticas e para o aumento da competitividade. 14 Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a sociedade, mesmo para os cursos presenciais. As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição da Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior – CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002, o qual credenciava o Programa de EaD em nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A partir daí, a universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação dos programas de EaD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os conceitos, objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixados nos itens anteriormente citados. Pode-se, então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas nesse processo: • Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade de organizar cursos de Pós-graduação Lato Sensu na modalidade EaD. As primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em sua quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de educação básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC, por exemplo, a internet, como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais, que utilizam encontros presenciais e se valem de meios como a produção de vídeos (na época ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com conteúdos que atendiam aos requisitos estabelecidos acima; 15 • Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― em sua reforma curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação da cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento a estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação profissional específica, que visam à formação especializada dos futuros profissionais. As características das disciplinas de formação geral, que passaram a ser parte do que foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI –, cujo projeto está em anexo, constituíram um forte motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001, posteriormente alterada pela Portaria MEC nº 4059/2004, que prevê a possibilidade de oferta de até 20% da carga horária dos cursos de graduação na modalidade EaD. Este projeto foi fruto de uma mobilização da Reitoria da UCB, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e as Coordenações de Curso, com base nos dados e informações sobre o déficit significativo de conhecimento dos ingressantes na UCB. A partir dessa constatação, propôs-se a criação do NI. Nessa fase, a UCB procurou adotar como estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”, oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos temas fundamentais de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo tempo, a UCB começou a desenvolver os procedimentos que deveriam ser adotados para atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial e a distância – elaboração de ambiente virtual de aprendizagem para os alunos, denominado WEBCAF e descrito no item 16 – ATENÇÃO AO DISCENTE, deste projeto; • Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― o ano de 2003 abriu uma nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um conjunto de quatro Cursos de Especialização (Gestão de Marketing, Docência do Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos). Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a 16 base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de Guerra” e na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma construída pelo próprio Exército; • Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ― dois fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos cursos a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de 2005 e ii) a publicação da Portaria n.º 874/2006, publicada no DOU de 11 de abril de 2006, que homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º 301/2003, que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer parcerias com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente, a UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em parceria com a instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino - IESDE. Considerando também a sua forte inserção no cenário regional da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em conjunto com as prefeituras de Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba, cursos de licenciatura voltados para o atendimento às necessidades dos municípios daquela região do Rio de Janeiro. No primeiro caso, a logística (gravação das aulas, elaboração e impressão dos conteúdos e distribuição do material) ficou a cargo do IESDE. No segundo caso, as Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura nos Polos presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, à UCB; • Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― início do processo de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD – Dois novos fatos contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário até então verificado e para o redirecionamento das ações em curso no programa de educação a distância da UCB, são eles: a) A edição da Portaria n.º 02/2007, em janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC, concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para 17 outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo, e b) a publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização da EaD na UCB, com as seguintes providências: • Criação de uma Coordenação de Educação a Distância – CEaD – diretamente vinculada à Chancelaria da UCB (Portarias 013/2007 da Chancelaria em 29 de março de 2007, que constitui o Conselho Deliberativo do CEaD e 014/2007 Chancelaria de 29 de março de 2007, que constitui a Câmara Técnica do CEaD e órgãos de assessoramento); • Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância, de forma a envolver o maior número de professores na oferta de cursos de EaD; • Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando responsabilidades e atribuições para Polos e organizações de apoio logístico. Ao longo de 2008, na medida em que as relações com os Polos ficavam mais intensas, em face do crescimento da demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de mudanças estruturais, de forma a assegurar, por um lado, o cumprimento das determinações contidas na Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos definidores dos padrões de qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento dos objetivos e diretrizes norteadores, fixados no PDI, em 2002. Assim, no decorrer do primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas as seguintes medidas, algumas ainda em andamento: 1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da consideração dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base conceitual; b) definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade para os conteúdos 18 e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem realizadas de forma a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na modalidade EaD. No que diz respeito a: a) Base Conceitual: Considera-se a perspectiva proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394/1996) que sustenta a proposta de EaD da UCB e que a define como: • Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação3[1]. • Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na dissertação de mestrado de Melo, 19994[2], na COPPE-UFRJ, admite-se a seguinte definição de EaD: "Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando – grifo nosso), que pode ser de massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes". • Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões onde não existem ainda instituições de Ensino Superior ou programas e qualificação e de capacitação empresarial, a EaD acaba por se constituir no meio mais eficaz de oferta de novas oportunidades para aqueles que não tiveram a chance de realizar 3[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 4[2] Melo, Paula Tavares da Cunha, (1999). Requalificação de Trabalhadores e Formação a Distância no Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, Fevereiro. 19 seus estudos superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante para igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos. Dessa forma, podese citar Almeida que afirma: “Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique como está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem 5[3] distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008). Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura de "aprender a aprender", transformando o aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação, conforme Delors, J., 20056[4]. Com base nestas citações, a UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua aprendizagem criando assim a autonomia de estudo. A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. b) Objetivos Gerais: • Democratizar o acesso à educação; • Assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência; • Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC; 5[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado na área de Informática e Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pósdoutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi ViceReitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002). Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum. 6[4] DELORS, JACQUES. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. São Paulo: Artmed, 2005. ISBN: 8536304359. 256 p. 20 • Estimular a geração de uma cultura da educação continuada; • Formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade socioeconômica brasileira; • Articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da sociedade organizada. c) Qualidade do conteúdo: O material instrucional impresso utilizado nos cursos da UCB de EaD se propõe a estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo. Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, nos quais o autor estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e crítico. É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um programa desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos definidos, uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional e a existência de tutor capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a buscar o conhecimento permanente. Dessa forma: • Os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos respectivos cursos e pelos padrões exigidos na UCB, em seu PDI; • Os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada em EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação da aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo. Todas as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as competências 21 e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e posicionar-se em relação às suas grandes questões. d) Adequabilidade Logística: Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando: • Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o aluno; • Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à apresentação na televisão; • Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos; • Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas; • Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o cumprimento dos padrões e das normas acadêmicas; • Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos; • Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB. 2) Em relação às providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC, com base nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na UCB e pelos fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB se apresenta hoje com as seguintes características: a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas: • Conteúdos: são elaborados por professores da UCB ou ainda por especialistas renomados que, por suas experiências e conhecimento, poderão contribuir efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas oferecidas são indicadas referências 22 bibliográficas básicas, devidamente formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é realizada em gráfica contratada pela universidade; a universidade tem também adquirido material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade EaD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma efetiva aprendizagem. • Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação são selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá ser analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos Programas de EaD, a atual coordenação do CEaD/UCB chamou a si tal responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco Institucionais de Questões – BIQ/UCB são propostas pelos professores dos cursos oferecidos pela universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a gestão desse banco foi designado o Coordenador Pedagógico do CEaD; para a distribuição das provas, a UCB se vale de empresa especializada no atendimento logístico, que tem por responsabilidade o encaminhamento das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para correção. b) No que concerne ao Atendimento ao Discente: Como a UCB utiliza, na sua metodologia, os encontros presenciais, tanto para a apresentação das videoaulas, como para as aulas dos professores, tem sido desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a aprendizagem. A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo nos Polos de apoio presencial. A tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo no Rio de Janeiro e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB7[5], que conta permanentemente com tutores em regime de plantão, para atendimento dos Núcleos Temáticos de Tutoria – NTT, além 7[5] O Portal de EAD/UCB oferece acesso aos materiais didáticos, ao sistema de registro acadêmico, ao sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual, entre outras ferramentas do ensino a distância. 23 disso são selecionados monitores para a realização de algumas das atividades de apoio. Além disso, para a consecução de seus objetivos didáticos e pedagógicos, a UCB conta com o apoio de seus Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de Informações da Educação Superior – SIED/SUP do MEC, sendo que as condições para o credenciamento de Polos na UCB compreendem: o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos Instrumentos de Qualidade da EaD e às recomendações da universidade; o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC: biblioteca, laboratório de informática, sala para encontros presenciais, sala para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de multimídia, sistema de comunicação bidirecional com a UCB; o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em EaD, permanência nos Polos nos horários previstos. Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente citadas, a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da Federação, garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial. Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme tabela a seguir mostrada: UF AC AL AM CE DF ES MUNICÍPIO 1 1 1 6 6 6 24 GO MA MG PA PB PE PI PR RJ RN RO RS SC SE TOTAL 13 2 45 3 2 7 2 65 32 2 1 37 13 1 246 Fonte: CEaD, 2009 (Observação: Esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008). As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item 16 – ATENÇÃO AO DISCENTE. c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes: O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais denominado WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE do presente projeto. Visando assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como pela UCB, o CEaD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica dos Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, e que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das condições de oferta. 25 7 – HISTÓRICO DO CURSO 7.1 – A UCB e sua Trajetória A UCB, mantida pelo CER, desenvolve, há três décadas, atividades educacionais, integrando os Ensinos Fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de CER. Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ― na Faculdade Marechal Castelo Branco –, e de Educação Física ― na Faculdade de Educação Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir as Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB, com aprovação do Regime Unificado, pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n. 2903/71, de 01/07/75. Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos Cursos Superiores de Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos Cursos Superiores de Serviço Social, Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se, então, o processo formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em 18/02/91. No ano seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a autorização para o funcionamento dos Cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos fundados em 1992. O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em 1993 dos Cursos de Graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em Processamento de Dados, Bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência da Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase em Educação Especial). A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834, no DOU do dia 29 de dezembro de 1994. 26 A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda. Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária, no campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA, o qual obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.° 02/97 do Conselho Universitário – CONSUN. A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para a oferta de cursos de pós-graduação e graduação a distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos matriculados e gerenciados pelo CEaD. A UCB oferece atualmente os cursos presenciais de graduação em Administração, Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional, além de Cursos Superiores de Tecnologia. Os cursos de pós-graduação são oferecidos tanto na modalidade lato sensu (desenvolvidos prioritariamente em parcerias com outras instituições de ensino), como na modalidade stricto sensu em Motricidade Humana, na área das Ciências da Saúde, em Educação Física, no campus Recreio dos Bandeirantes. Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem promovendo ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e do Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de graduação, pósgraduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades acadêmicas. 27 A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades sociais existentes no país. A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de exercício da cidadania. Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação8, que a formação graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos9. Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal10, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional. Nesse contexto, a UCB considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como um de seus instrumentos mais eficazes de mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades. 8 BRASIL. Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001 - aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. 9 CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2002. pág. 35. 10 Promulgada em 5 de outubro de 1988. 28 7.2 – O Curso O Curso de Letras (Habilitações em Português/Literatura e Português/Inglês) foi autorizado com base no Parecer n.o 1298/73 – CESU, aprovado pelo CFE em 09 de agosto de 1973, e Decreto n.o 72895 de 09 de outubro de 1973, publicado no DOU em 10 de outubro de 1973. Reconhecido pelo Parecer n.o 4420/76 – CESU, aprovado pelo CFE em 15 de dezembro de 1976, e pelo Decreto n.o 79362/77 de 09 de março de 1977, publicado no DOU em 10 de março de 1977, retificado pelo Decreto no 81293/78 de 1o de fevereiro de 1978, publicado no DOU aos 02 de fevereiro de 1978. Relativamente à habilitação em Português/Espanhol, o Curso está autorizado pela Resolução CONUN n.o 009/95. Esta habilitação foi implantada em 1996. O processo seletivo é realizado por uma associação entre os seguintes critérios: concurso vestibular, acesso direto pelo resultado obtido no ENEM e portadores de diploma de Nível Superior. A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez, inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura o Centro de Educação a Distância – CEaD, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi debater e discutir, com docentes e gestores, sobre as diretrizes que deveriam nortear o CEaD. Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando na formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de Educação a Distância iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve credenciamento pelo parecer CES 0145/2002, publicado em DOU de 17/07/2002, e Parecer CES 0297/2003. 29 Em 2005, ao aporte da legislação, Portaria do MEC n.º 4059 de 10/12/2004 e de acordo com o seu PDI, instituiu na modalidade a distância, para todos os cursos de graduação presencial, o Núcleo Integrador (NI), constituído por disciplinas de formação geral que compõem a base para a construção da cidadania, com os objetivos de proporcionar uma visão integrada dos temas determinantes para a vida na sociedade contemporânea, e de oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu sistema WEBCAF11, um ambiente de aprendizagem para facilitação do processo. Em muitos casos fez-se opção com convênios com prefeituras, o que se justifica pelo fato de estimular o caráter extensionista da UCB. Nos semestres subsequentes, este Curso foi oferecido, nos mesmos moldes, nos Polos de Apoio Presencial de Itaguaí e Seropédica, por parcerias com as respectivas prefeituras locais, Itaguaí (convênio nº 196/2006) e Seropédica (convênio nº 195/2006). Ainda em 2006, a Universidade reafirmou convênio para viabilizar sua atuação com qualidade em todas as Unidades da Federação bem como estabeleceu parcerias com Instituições para funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial. Simultaneamente, a UCB ampliou sua área de atuação, formando as primeiras turmas em Polos de Apoio Presencial, distribuídos em várias Unidades Federativas – visando a uma atuação/inserção global, capilaridade nacional. Vale ressaltar que considerando a atuação da UCB, por meio de seus cursos, em âmbito nacional, em EaD, estes foram ofertados com uma sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais semanais. Considerando-se uma modalidade de ensino emergente na graduação, o ano de 2007 foi permeado por sucessivas Normatizações e Portarias ministeriais visando à regulação e supervisão deste segmento e, como consequência imediata, a IES, em 11 A partir de seu Controle Acadêmico Financeiro (CAF), a UCB integrou ao seu site o WEBCAF, um espaço acadêmico-financeiro com possibilidades comunicacionais on-line entre docentes e discentes. 30 2008, revisa o Projeto Pedagógico do Curso de Letras, de maneira a adequá-lo às exigências externas. Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco reestruturou seu curso de Letras/EaD a partir da regulamentação dos cursos de graduação na modalidade a distância, da literatura sobre o assunto e dos resultados dos debates ocorridos entre representantes do corpo docente e discente com a coordenação deste curso. Ressalta-se que, embora com estratégias metodológicas distintas no referente ao agir local e global, o Curso pratica a mesma organização curricular, com mesma carga horária. Objetiva-se, a curto prazo, a convergência, a partir do processo avaliativo que nos fornecerá uma base diagnóstica para decisões a serem tomadas, considerando-se a reforma curricular que a Universidade, de acordo com o seu PPI e PDI, vem planejando para implantação. Nessa perspectiva, a autoavaliação é considerada parte do processo, como um poderoso instrumento a indicar as modificações que se fazem necessárias e as dimensões que, por serem eficazes, devam ser reforçadas. A trajetória do Curso de Letras/EaD está no seu início e buscamos o seu aperfeiçoamento contínuo, tomando como base a sua história e os resultados da avaliação. 8 – OBJETIVOS DO CURSO 8.1 – Gerais - Formar profissionais de ensino para educação básica na área de Letras, articulando conhecimento pedagógico, linguístico, literário e cultural; 31 - Preparar professores capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e de sua relação com o outro. 8.2 – Específicos - Oferecer instrumental para o domínio de língua estrangeira por meio do conhecimento da gramática do idioma e de sua configuração fonética; - Habilitar profissionais para a docência integrada de língua(s) vernácula(s) (portuguesa e/ou inglesa e/ou espanhola) e de suas literaturas, com as respectivas manifestações culturais nestes idiomas; - Fornecer ao licenciando repertórios linguístico, cultural, literário e metalinguístico necessários para produção, revisão de textos e produção de ensaios. Assim como despertar o interesse para educação continuada nas áreas afins; - Preparar professores aptos a interpretar, divulgar, conservar e renovar as culturas produzidas pelos falantes dos idiomas português, inglês e espanhol em favor da recíproca compreensão e enriquecimento cultural. 9 – PERFIL DOS ALUNOS 9.1 – Ingressantes Os ingressantes do Curso de Licenciatura em Letras são oriundos de várias regiões. A maioria dos alunos já atua no mercado de trabalho e que, atraídos pela oportunidade de uma capacitação adequada e maior qualificação, buscam seu crescimento profissional, por meio desta licenciatura. Sob essa visão, o ingressante busca um aprofundamento teórico⁄prático, integrando-se à utilização das práticas investigativas e aos conhecimentos políticos, pedagógicos, sociais, tecnológicos, biológicos e ambientais que permeiam o processo educacional. 32 9.2 – Egressos O profissional com licenciatura em Português e Literatura deverá estar apto a lecionar, consciente de seu papel como educador e como professor, cônscio de um saber que o capacita às funções de magistério e de pesquisa, para atuação em todas as atividades em que a comunicação em Língua Portuguesa seja privilegiada. O profissional com licenciatura em Português/Inglês, além da formação dirigida à língua materna, deverá ter fluência em língua inglesa e possuir sólidos conhecimentos de sua literatura. Seu perfil é o de professor da matéria na Educação Básica. O profissional com licenciatura em Português–Espanhol, a exemplo da habilitação em Língua Inglesa, além de estar qualificado na língua pátria, também deverá ter fluência na língua espanhola e possuir sólidos conhecimentos de sua literatura. Seu perfil, como da habilitação supracitada, é o de professor da matéria na Educação Básica. Tal habilitação assume caráter bastante atualizado, na medida em que é notório o crescimento do idioma em questão como instrumento de comunicação no mundo atual. O profissional formado em quaisquer das três habilitações detém a capacidade de reconhecer e valorizar a literatura como expressão da cultura de um povo, inserida num determinado contexto histórico. 9.3 – Campos de Atuação O campo de ação do licenciado em Letras compreende a docência no Ensino Fundamental (dos 6º ao 9º anos), no Ensino Médio e em cursos preparatórios para vestibular, concursos públicos e militares, bem como em outras áreas, nas quais sejam previstos os conhecimentos das línguas portuguesa, inglesa, espanhola e suas literaturas. 33 Esse profissional que demanda o domínio da língua estudada e suas culturas poderá atuar como tradutor, intérprete, roteiristas, secretários, além de ter engajamento para atividades editoriais como revisão e edições escolares. 10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras. São atribuições do NDE: a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos; b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares; g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional; 34 j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes instrumentos avaliativos. A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente. 11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 11.1 – Gerais O profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que seja(m) objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades linguísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir teoricamente a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários. 11.2 – Específicas O graduado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira clássica ou moderna, na modalidade licenciatura, deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua estudada e suas culturas para atuarem como professores, revisores de textos, roteiristas, secretários, entre outras atividades, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: 35 • Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; • Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; • Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; • Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; • Percepção de diferentes contextos interculturais; • Utilização dos recursos da informática; • Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem nos Ensinos Fundamental e Médio; • Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino; • Capacidade de reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação, buscando estratégias inovadoras para utilização dessas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem; • Capacidade de compreender, de forma ampla e consciente, o fenômeno e a prática educativa que ocorrem em diferentes âmbitos; • Domínio dos conhecimentos específicos da área de Ciências Sociais para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade; • Capacidade de exercer a docência, levando em conta a prática que colabora na transformação da realidade, buscando uma sociedade mais equânime; • Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, ético-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais; • Capacidade de colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico; • Capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a exclusão social. 36 12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 12.1 – Organização Curricular O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. Ele é um complexo dos diversos processos relacionados com a formação profissional, cultural e humanística dos estudantes e deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizem a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas e extensão, expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem. Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que percorrem os espaços culturais. Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que direciona, portanto, o Curso de Letras proposto, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes: • Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação como processo de formação para que se possam 37 compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades. • Interdisciplinaridade A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do conhecimento. • Formação profissional para a cidadania As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais. • Autonomia intelectual A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que construa a sua autonomia intelectual e profissional. • Responsabilidade, compromisso e solidariedade social A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo. O curso de Letras tem a duração de seis semestres letivos, obedecendo a uma Matriz Curricular que prevê disciplinas do Núcleo Integrador, de formação profissional geral e profissional específica. 38 O currículo conferirá o grau de licenciatura plena em Letras, com habilitação em Português /Literatura ou em Português/Inglês ou em Português /Espanhol. 12.2 – Flexibilização do Currículo A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de formação, aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e hierarquização do currículo” (Instrumento de avaliação de curso de graduação, 2006) são alguns dos itens destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui, portanto, dimensões e aspectos muito diferentes. Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à heterogeneidade dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante diversificado, não só econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito aos interesses, expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe decidir, em primeira instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências serão atendidas). Por outro lado, o de responder às necessidades de formação profissional compatível com transformações continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos avanços nos campos do conhecimento, da ciência e da tecnologia. A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da formação é um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de graduação. Está presente em diferentes pareceres que as antecedem – nesse sentido, as DCN são, em si mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver, por exemplo, entre outros, os Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É importante sublinhar que tais pareceres associam sempre a flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da formação – esta seria, aliás, sua primeira justificativa. Preconizam ainda a necessidade de enfatizar, nos cursos de graduação, a perspectiva da formação continuada do 39 profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a postura de que a formação é um processo que se desdobra pela vida profissional. Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes níveis institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos superiores, como se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente envolvidos com a gestão das unidades de ensino. Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base na LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de articulação e diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a formação profissional, com ênfase na integração entre formação teórica e aquela que se realiza nos campos de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do contexto universitário, entre conteúdos previstos para os diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos, entre várias outras modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de atividades desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a relação entre formação teórica e formação em contextos de prática, com base na inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica, entre outros. No campo do currículo, são importantes as estratégias de integração horizontal e vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e organização dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante cada período de trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e modalidades de formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades comuns às diferentes modalidades de formação. 40 Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e temas em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem como para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que configurem, crescentemente, diferentes níveis de complexidade. O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades. 12.3 – Estrutura Curricular O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. Quanto à organização curricular do Curso de Licenciatura em Letras, são consideradas como premissas básicas as concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, inovações tecnológicas, tanto quanto as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro professor o conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício de uma prática ética. A organização curricular do curso de Licenciatura em Letras compreende disciplinas de formação profissional geral, formação profissional específica e a do Núcleo Integrador. São disciplinas do Núcleo Integrador: Desenvolvimento Sustentável, Informática, Contextos Brasileiros, Empreendedorismo e Relações Interpessoais. São disciplinas de formação profissional geral: Sociologia, Psicologia do Desenvolvimento, Didática, Educação Inclusiva, Políticas Públicas em Educação e Didática da Filosofia. 41 Excetuando as disciplinas acima citadas, todas as outras fazem parte das disciplinas de formação profissional específica. 12.3.1 – Habilitação em Português/Espanhol Nome Créditos Horas Contextos Brasileiros 2 30 Cultura Ibero-Americana 3 45 Desenvolvimento Sustentável 4 60 Didática 5 75 Didática da Filosofia 3 45 Educação Inclusiva 6 90 Empreendedorismo 4 60 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa III 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Espanhola I 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Espanhola II 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Espanhola III 2 30 Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa 5 75 História da Língua Portuguesa 4 60 Informática 3 45 Língua Espanhola I 4 60 Língua Espanhola II 4 60 Língua Espanhola III 4 60 Língua Espanhola IV 4 60 Língua Espanhola V 4 60 Língua Espanhola VI 4 60 Língua Latina 4 60 42 Língua Portuguesa I – Fonética e Fonologia 4 60 Língua Portuguesa II – Morfologia I 4 60 Língua Portuguesa III – Morfologia II 4 60 Língua Portuguesa IV – Sintaxe: frase, oração e período 4 60 Língua Portuguesa V – Sintaxe: período e suas construções 4 60 Língua Portuguesa VI – Semântica e Estilística 4 60 Linguística I 4 60 Linguística II 4 60 Linguística III 4 60 Literatura Brasileira I 4 60 Literatura Brasileira II 4 60 Literatura Hispânica I 2 30 Literatura Hispânica II 2 30 Literatura Hispânica III 2 30 Literatura Portuguesa I 3 45 Políticas Públicas em Educação 5 75 Psicologia do Desenvolvimento 6 90 Seminário de Pesquisa 1 15 Sociologia 2 30 Teoria da Literatura I 4 60 Teoria da Literatura II 4 60 154 2310 TOTAL GERAL 43 12.3.2 – Habilitação em Português/Inglês Nome Créditos Horas Contextos Brasileiros 2 30 Cultura Anglo-Americana 3 45 Desenvolvimento Sustentável 4 60 Didática 5 75 Didática da Filosofia 3 45 Educação Inclusiva 6 90 Empreendedorismo 4 60 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa III 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Inglesa III 2 30 Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa 5 75 História da Língua Portuguesa 4 60 Informática 3 45 Língua Inglesa I 4 60 Língua Inglesa II 4 60 Língua Inglesa III 4 60 Língua Inglesa IV 4 60 Língua Inglesa V 4 60 Língua Inglesa VI 4 60 Língua Latina 4 60 Língua Portuguesa I – Fonética e Fonologia 4 60 Língua Portuguesa II – Morfologia I 4 60 Língua Portuguesa III – Morfologia II 4 60 Língua Portuguesa IV – Sintaxe: frase, oração e período 4 60 Língua Portuguesa V – Sintaxe: período e suas construções 4 60 44 Língua Portuguesa VI – Semântica e Estilística 4 60 Linguística I 4 60 Linguística II 4 60 Linguística III 4 60 Literatura Brasileira I 4 60 Literatura Brasileira II 4 60 Literatura Inglesa I 2 30 Literatura Inglesa II 2 30 Literatura Norte-americana I 2 30 Literatura Norte-americana II 2 30 Literatura Portuguesa I 3 45 Políticas Públicas em Educação 5 75 Psicologia do Desenvolvimento 6 90 Seminário de Pesquisa 1 15 Sociologia 2 30 Teoria da Literatura I 4 60 Teoria da Literatura II 4 60 156 2340 TOTAL GERAL 45 12.3.3 – Habilitação em Português/Literatura Nome Créditos Horas Contextos Brasileiros 2 30 Cultura e Literatura Africana e Indígena 3 45 Cultura Luso-brasileira 3 45 Desenvolvimento Sustentável 4 60 Didática 5 75 Didática da Filosofia 3 45 Educação Inclusiva 6 90 Empreendedorismo 4 60 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 2 30 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa III 2 30 Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa 5 75 História da Língua Portuguesa 4 60 Informática 3 45 Língua Latina 4 60 Língua Portuguesa I – Fonética e Fonologia 4 60 Língua Portuguesa II – Morfologia I 4 60 Língua Portuguesa III – Morfologia II 4 60 Língua Portuguesa IV – Sintaxe: frase, oração e período 4 60 Língua Portuguesa V – Sintaxe: período e suas construções 4 60 Língua Portuguesa VI – Semântica e Estilística 4 60 Linguística I 4 60 Linguística II 4 60 Linguística III 4 60 Literatura Brasileira I 4 60 Literatura Brasileira II 4 60 Literatura Brasileira III 4 60 Literatura Comparada 3 45 46 Literatura Latina 4 60 Literatura Portuguesa I 3 45 Literatura Portuguesa II 3 45 Políticas Públicas em Educação 5 75 Psicologia do Desenvolvimento 6 90 Seminário de Pesquisa 1 15 Sociologia 2 30 Teoria da Literatura I 4 60 Teoria da Literatura II 4 60 Teoria da Literatura III 4 60 139 2085 TOTAL GERAL Os quadros acima se referem às disciplinas obrigatórias das diferentes habilitações. 12.4 – Autoestudo Considerando a educação escolar como um processo de construção, reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre a mesma é que propomos o autoestudo como uma das estratégias de ensino a ser utilizada neste Projeto Pedagógico. Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo ensino/aprendizagem, é importante considerar os seguintes pontos: autonomia, auto-organização e ritmo próprio do desenvolvimento do aluno. A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de Letras/UCB inicia-se com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a orientação do professor, considerando o contexto em que será aplicado e respondendo inicialmente às seguintes questões: - Onde se quer chegar? (Objetivos) - Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver? 47 - Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-los? - Qual o caminho a ser seguido? (Método) - Quais as fontes de informação a serem utilizadas? - Como avaliar o que foi construído? Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor responsável. A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento. Esta ferramenta utilizada no Curso de Letras objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico. A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades que são alavancas da sociedade do conhecimento. 13 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como base a Lei n.° 11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades docentes e discentes, com o acompanhamento sistemático 48 das atividades de Prática Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no manual. O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Letras, que corresponde ao total de 400 horas ao longo do curso, dá-se através das disciplinas Estágio Supervisionado I, II e III de português, inglês e espanhol, conforme a habilitação (vide quadro a seguir). O discente é orientado a se dedicar a trabalhos de observação e de apoio ao professor da turma nas disciplinas de Estágio I, II e III, na participação em práticas de regência de turma, na presença do professor regente, realizando tarefas de acordo com sua condição de aprendiz e na maior variedade possível de situações. Quadro de distribuição das horas de estágio supervisionado Habilitação Literatura Espanhol Inglês Disciplina 100h 150h Português Português 50h 75h Português Português 50h Espanhol 75h Espanhol 50h 75h Português Português 50h Inglês 75h Inglês 150h Português 75h Português 75h Espanhol 75h Português 75h Inglês A metodologia utilizada no estágio supervisionado, que tem lugar nos três últimos períodos/módulos do curso, supõe também a realização de atividades em campo de estágio e em encontros semanais entre professor e grupo de estágio para discussão do planejamento e avaliação das atividades desenvolvidas ou a desenvolver, a troca de 49 experiência e a busca de soluções para problemas encontrados nas diferentes realidades dessa aprendizagem. Nesse sentido, deve se entender que as disciplinas Estágio Supervisionado I, II e III compreendem não só as orientações para as atividades em campo, como também discussões de aprofundamento teórico e análises sobre as diferentes metodologias de ensino e como elas estão sendo aplicadas no campo prático. As disciplinas envolvidas compreendem a seguinte distribuição: o Estágio Supervisionado I envolve o processo de observação; o Estágio Supervisionado II inclui observação e coparticipação, já o Estágio Supervisionado III pretende que o aluno além da observação, participe das atividades de docência sob a supervisão do professor responsável pela turma. Com essa estratégia, pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do futuro docente, apoiado nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência proporcionada pela inserção gradativa e permanente do discente em sala de aula, em todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada pela Universidade, cumprindo assim as exigências legais. As instituições contempladas na licenciatura são: toda a rede municipal, estadual e privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de Convênios para Estágio. 13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação, aplicados criteriosamente, contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a Universidade proporciona à sua formação profissional. 50 O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada por uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis: • Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio, deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da educação a distância; • Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmico-pedagógicoadministrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo; • Nível da Instituição Concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em espaços não escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências, conforme descritas a seguir: - Participar do planejamento das aulas do estagiário, oferecendo diretrizes gerais considerando seu conhecimento maior sobre a turma – em espaços não escolares, participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas; - Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo estagiário; - Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas; - Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação de dificuldade maior; - Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos disponibilizados para tal fim. • Nível do Estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das suas Práticas de Estágio. 51 13.2 – O Campo dos Estágios Supervisionados De acordo com as determinações das Normas Gerais de Estágios Curriculares do CEaD/UCB e apoiados na legislação vigente, o CEaD/UCB selecionará e credenciará Instituições – Campo de Estágio Supervisionado para os Cursos de Educação a Distância –, mediante os seguintes critérios: 1) Instituições de Ensino públicas e privadas, que se disponham a ser corresponsáveis pela formação de profissionais de nível superior; 2) Instituições que tenham profissionais qualificados, na forma da Lei, e que se disponham a acompanhar, controlar e avaliar Projetos de Práticas de Estágio Supervisionado, desde a concepção de planejamento às etapas de implantação e implementação. Esses profissionais serão os Supervisores da Instituição de Ensino/Campo de Estágio, os quais devem ser indicados ao CEaD/UCB pelo responsável legal da Instituição. 3) O CEaD/UCB avaliará os pré-requisitos supramencionados, visando à aprovação da Instituição para firmar acordo legal, conforme os interesses das partes. 13.3 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém interdependentes: 1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação; 2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário avaliará as suas Práticas de Estágio; 52 3) Tutor Presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no Manual de Estágio. 13.4 – Apresentação do Relatório Final do Estágio O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de reflexão da prática à luz da teoria. Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, de um relatório contemplado com os dados da prática como: contextualização da realidade, observações, planejamento e docência, fundamentados teoricamente e de acordo com as diretrizes do Manual de Estágio, e enriquecido com os anexos que lhe forem pertinentes. 13.5 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório Conforme RESOLUÇÃO n.º 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram aprovadas as normas de estágio. O Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O estágio curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o seguinte: a) Formação acadêmica - enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática profissional; b) Fortalecimento dos espaços formativos; c) Inserção do estagiário na vida econômica, política e sociocultural através do mundo do trabalho; d) Práxis no processo ensino-aprendizagem; e) Interação da universidade com os demais segmentos da sociedade; 53 f) Técnica e profissional, bem como a supervisão que despertem no educando novas habilidades e competências para o exercício pleno da profissão. Em outra medida, O Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do estudante, e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não obrigatório deverá ser organizado visando à: a) Ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes; b) Inserção do estudante no mundo do trabalho; c) Integração da universidade com outros segmentos da sociedade; d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade. A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes de integração. 13.6 – Atividades de Vivência Extraclasse / Práticas Pedagógicas As Atividades de Vivência Extraclasse / Práticas Pedagógicas, que correspondem ao total de 400 (quatrocentas) horas ao longo do curso, são acompanhadas e dirigidas pelos docentes das disciplinas em que constem e devem se constituir, por exemplo, em atividades de prática docente em instituições de ensino de Educação Básica, em encontros semanais entre grupos de estudos formados por alunos do curso e em atividades culturais: exposições, visita a museus, teatro, cinema e outros. Convém acrescentar, no entanto, que tais atividades só poderão ser realizadas após autorização e indicação do tutor da disciplina que verificará a importância das mesmas na construção de uma vivência extraclasse compatível com as expectativas intelectuais e culturais do curso e da disciplina. 54 Habilitação Quadro de distribuição das horas das atividades de vivência extraclasse Vivência extraclasse Disciplinas com Estágio Supervisionado Metodologia I Metodologia II Metodologia III Disciplinas comuns (Sem estágio) Língua Portuguesa I: 30h Língua Portuguesa III: 30h Literatura Língua Portuguesa IV: 30h Literatura Portuguesa V: 30h 100h 60h 60h Literatura Portuguesa VI: 30h História da Língua Portuguesa: 30h Língua Espanhola I: 50h Língua Espanhola II: 50h Espanhol Língua Espanhola III: 50h Língua Espanhola IV: 50h 60h 25h 25h Língua Portuguesa I: 30h Língua Portuguesa III: 30h Língua Portuguesa IV: 30h Língua Inglesa I: 50h Língua Inglesa II: 50h Inglês Língua Inglesa III: 50h Língua Inglesa IV: 50h 60h 25h 25h Língua Portuguesa I: 30h Língua Portuguesa III: 30h Língua Portuguesa IV: 30h 55 14 – MONITOR DE TUTORIA O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se constrói ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um colaborador, um agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta modalidade. Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando aos tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir-se ao processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED): ¨Tutoria é solidária e não solitária¨. Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta engrenagem, permite que os mesmos possam inserir-se em uma proposta de educação que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas áreas de formação. Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções: I. Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por monitores; II. Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na disciplina; III. Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da aprendizagem. 56 15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno) As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, tais como práticas de estudos e atividades independentes, transversais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, garantidores da flexibilidade individual de estudos. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares indispensáveis, estas atividades deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural – Resolução n.o 004/2003 – CEPE. As atividades complementares oferecidas aos discentes do Curso de Letras têm por objetivo permitir que o aluno estabeleça correlações teórico-práticas dos conteúdos ministrados, de modo a garantir uma consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica. Além de consolidar seu aprendizado prático, as atividades complementares têm como objetivo integrar o aluno à sociedade, trazendo benefícios e incentivando a realização periódica de eventos técnico-científico-culturais, visando à complementação e atualização permanente dos estudos realizados. Entende-se que o corpo discente deva se envolver em atividades que vão além das previstas na organização curricular, para serem desenvolvidas na sala de aula e/ou espaços científicos e pedagógicos. Em tais atividades, elaboram uma outra vivência na área de Letras e descobrem outras realidades que não estão no dia a dia acadêmico. 57 Estimula-se, sistematicamente, sua participação em eventos, como congressos, feiras, seminários, semanas e jornadas científicas, e em comissões organizadoras de eventos científicos e culturais, cumprindo no mínimo 200 (duzentas) horas, computadas ao longo do curso, tal como estabelecido nas diretrizes curriculares. O objetivo primordial desses eventos é aproximar os integrantes da comunidade acadêmica e da comunidade local, a fim de dinamizar a inter e a transdisciplinaridade, divulgando a importância dos estudos promovidos pela graduação em Letras da UCB para o desenvolvimento da cultura da região. Vale ressaltar que quaisquer movimentos no sentido de ampliar os conhecimentos dos discentes são considerados válidos e motivados pela instituição, como: curso de idiomas, cursos voltados para as questões pedagógicas e cursos livres que colaborem para o desenvolvimento intelectual e cultural do discente. Fica a cargo da coordenação, em conjunto com o corpo docente do curso, analisar e referendar os comprovantes de participação apresentados pelos alunos no último módulo/semestre letivo. Vale ressaltar que é divulgada a necessidade do cumprimento dessas atividades, em todos os semestres (considerando que o módulo equivale a um semestre), aproveitando as semanas de integração discente no início de cada semestre letivo. Abaixo estão listadas algumas das atividades que são aceitas no curso de Letras (desde que acompanhadas de certificado ou documento comprobatório, conforme as normas de registro). A avaliação de atividades que não estejam contempladas nesta lista ficará a critério de professor responsável pelo registro e da coordenação do curso de Letras. 58 Atividades Complementares Todo aluno(a) deverá realizar atividades dos 3 grupos Grupos de Atividades: Grupo 1. Cursos (com aprovação através de avaliação: 100% das horas previstas na tabela; cursos só com frequência: até 50% das horas previstas na tabela abaixo): 1.1. Informática; 1.2. Tradução; 1.3. Redação; 1.4. Formação de professores de línguas; 1.5. Cursos de idiomas; 1.6. Outros em áreas afins (a serem avaliados pela coordenação). Observação: Quaisquer cursos de idioma: nestes casos, a quantidade de horas será atribuída conforme a quantidade de horas previstas na tabela a seguir ou proporcional ao tempo de curso cumprido. Curso concluído: 100 horas. Curso incompleto: 25 horas, conforme carga horária já cumprida. Grupo 2 . Palestras, congressos e afins: 2.1. Palestras, congressos, encontros, seminários, oficinas, workshops, defesas de dissertação e/ou teses e afins nas áreas de língua portuguesa e estrangeiras, linguística, literatura brasileira e universal, teoria literária, estudos culturais, estudos de tradução, didática e pedagogia do ensino de línguas e literaturas, formação de professores de Letras (participação como ouvinte: 100% das horas; como apresentador as horas são aquelas no grupo 3). 59 Grupo 3. Apresentação de trabalhos: 3.1. Resumos e resenhas publicadas em eventos (congressos, simpósios, fóruns etc.) 3.2. Oficinas (facilitador/mediador; oficineiro) 3.3. Participação em concursos literários 3.4. Atividades Artísticas (em que o aluno participe da produção e/ou atue) 3.5. Publicações de livros, artigos, traduções e/ou peças literárias em periódicos, anais de encontros, livros, coletâneas e antologias nas áreas previstas em 2.1 3.6. Participação em grupos de estudos e monitoria 3.7. Atuação como representante de turma Desta feita, uma atividade de cada grupo (1 , 2 e 3) valerá até a quantidade de horas prevista no quadro a seguir. Grupo Carga horária 1 Máximo 40 horas, conforme certificado 2 Máximo 20 horas, conforme certificado 3 Máximo 50 horas, conforme certificados 16 – ATENÇÃO AO DISCENTE Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe do CEaD e dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis acadêmicos e administrativos que integram uma equipe interdisciplinar, dar-se-á atenção sistemática aos discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta equipe interdisciplinar estão os: 60 • Tutores - A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente indica que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação dos tutores e alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso na educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de intensa interatividade entre os estudantes e desses com o professor ou outra figura que o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno (mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer de forma presencial e a distância. • Tutores Presenciais - Têm como objetivo ajudar o estudante proveniente da educação presencial a se adaptar à educação a distância, na qual se requer sua participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções: colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EaD um processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros de 4 (quatro) horas semanais ou 8 (oito) horas quinzenais, em horários preestabelecidos para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas disciplinas que estão ministrando. • Tutores a Distância - É desempenhada por um professor especializado na área de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo e é selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da coordenação do CEaD e da ViceReitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas, durante todo o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três frentes: junto aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-se-á 61 pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios das tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo aos seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo, ajudandoos a encontrar soluções para os problemas e promover a interatividade entre os alunos através da formação de grupos de estudo, debates e troca de ideias; junto com o corpo docente da disciplina, colaborar complementando o seu trabalho, auxiliando na elaboração de guias de estudo e na revisão do material didático, participando da capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de atividades presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na construção da autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o corpo docente. O atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é sempre atemporal, no sentido de que deve atendê-lo nas suas dúvidas independente do cronograma de estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma WEBCAF-AVA. • Núcleo Temático de Tutoria – NTT - A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado sob a perspectiva de que os conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também estão vinculados a outras, o que significa dizer que há, no interior de um conjunto especifico de conteúdos, um diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar, caracterizar e simplificar o processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da tutoria a distância nos cursos da UCB. O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a organização, controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É constituído de uma equipe de profissionais formada por tutores com aderência intelectual ao conjunto específico de conteúdos, num diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar e simplificar o processo pedagógico, sem perder em qualidade e eficiência. O corpo de NTT está subordinado diretamente à coordenação pedagógica do CEaD, com o apoio das coordenações de curso. 62 O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF, no qual estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente processo de tutoria a distância. Os alunos dos mais diversos Polos, inscritos nas diversas disciplinas dos cursos da UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja, entre os alunos, os alunos e os tutores e os tutores e os alunos. Desta forma, o corpo social, virtualmente constituído, participa ativamente da construção do conhecimento, levantando dúvidas, propiciando o aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir sobre os conteúdos apresentados. Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo os critérios da Universidade para o preenchimento de vagas de monitoria, conforme Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente importante, pois atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação, embora o planejamento, acompanhamento e avaliação sejam realizados pelos coordenadores de tutoria de cada NTT respectivo. Aliás, as questões de natureza pedagógico/acadêmicas compõem o cerne do NTT, embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na condução das tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto pedagógico de curso, no que diz respeito a possíveis ajustes e aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta e promove o NTT. Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a aderência e a interseção dos programas de cada disciplina proposto para cada NTT. A estrutura do NTT do presente Curso está apresentada nos ANEXOS. 63 O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EaD, denominada na UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente e que disponibiliza diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web. O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br), onde também estão disponíveis informações gerais sobre: EaD, com acesso irrestrito, tais como: Vestibular; cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD com capilaridade local” (Ciências Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras – Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e Pedagogia) e em outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global” (Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em Gestão Financeira, em Logística, em Marketing, em Negócios Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em Ciências Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus respectivos projetos pedagógicos de cursos – PPCs; cursos de pós-graduação; Polos de Apoio Presencial e respostas às perguntas frequentes dos alunos. Além disso, existem informações sobre as competências dos tutores a distância e presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial. Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita os DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de e-mail. O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da universidade. A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de Apoio Presencial por meio dos seguintes ações: 64 1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais; 2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir da exposição de DVD (mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do Polo; 3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores da EaD; 4. Atendimento individualizado aos alunos pelos Coordenadores dos Polos, no horário destinado previamente para esse fim; 5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente; como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais; 6. O uso da Biblioteca da UCB — A UCB possui em sua sede em Realengo uma Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira – BMB –, que dá suporte bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos implantados no campus Realengo e demais Polos e campi. Possui 39.141 títulos, 84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60 m2 distribuídos em três andares no campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada e atualizada através da ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria dos recursos de informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, 65 Ciências Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on line, entre outras possibilidades de acesso a documentos científicos e tecnológicos. No campus Penha é fornecido também acesso ao acervo específico para as áreas de Ciências Animal, Ambiental e Agrárias pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um dos diretores da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades na área do campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras os alunos terão acesso a livros e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas. O acesso ao Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB ainda não possuir um programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o corpo docente tem acesso ao portal por meio de instituições parceiras. A UCB se integra com outras bibliotecas em três esferas: (1) Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT –, (2) Programa de Compartilhamento das Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro e (3) Rede de Bibliotecas Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o acesso dos alunos e pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas bibliotecas respondem às exigências internas, de avaliação institucional, bem como às externas, provenientes das avaliações MEC, e oferecem os seguintes serviços: sumário corrente de periódicos, levantamentos bibliográficos, empréstimos domiciliares, cópia de artigos de periódicos, treinamento de usuários, normatização de trabalhos técnicocientíficos, comutação bibliográfica – COMUT –, consulta à base de dados on line ou em CD-Rom, auxílio à pesquisa do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e atendimento à comunidade (consulta). 7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência de um acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias complementares, que promovem o acesso dos estudantes à bibliografia de cada disciplina, além do material didático utilizado no curso. 66 8. Nos Laboratórios de Informática é proporcionado um ambiente de trabalho favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é composta de microcomputadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007. O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA12 da UCB por meio da home page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em caráter restrito, por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o calendário de renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja dentro do seu período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito. Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a seguir descritos: 12 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na administração do curso, e permitem que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais de acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos alunos. No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de informação e de comunicação necessária às ações efetivas de EAD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática do próprio Polo. Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que ocorreu em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de aprimorar seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras, denominado Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003, foi desenvolvida a primeira versão do Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações acadêmicas on-line, via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de 2004 uma nova versão do WEBCAF foi disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultado de avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004, foi implementado o sistema de pré-matrícula online e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da matrícula on-line com os cursos da área das Ciências Exatas e Tecnológicas e no segundo semestre do mesmo ano, toda a matricula da universidade foi realizada pelo WEBCAF. Em 2006, foi apresentada uma nova versão do WEBCAF, baseada no conceito dos sites de relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o corpo docente passou a usufruir de ferramentas de apoio ao planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas através do sistema CAF On-Line. Em 2007, foi desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o objetivo de facilitar através de uma única função todos os recursos disponíveis aos alunos, como: monitoria, agendamento, download de materiais instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008, foi ampliada a interatividade formal entre alunos e professores para a área de EaD, através de perguntas e respostas, bem como atividades complementares (tarefas) através da função Tutoria. 67 1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL, BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES 2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional, solicitada pelo MEC. 3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS e TAREFAS. No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE, DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os respectivos e-mails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de impressão das informações obtidas. Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias dos PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA. Na outra tela, denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como forma de manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA. Ainda neste primeiro segmento, o aluno poderá receber periodicamente e gratuitamente os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos para download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais foram desenvolvidos pelos professores da UCB, especialmente para os estudantes desta modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS (excel, 68 word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o tamanho do mesmo em (Kb) e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais, textos, reportagens, exercícios, entre outros. Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por data e título as notícias institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM, que é uma ferramenta para páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo e transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão. Neste último estarão disponibilizados o AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER. Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode ser utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para download por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO MUNDO; BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS; CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS, entre outros. Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas na tela PRINCIPAL/MENSAGENS, todas as que foram ENVIADAS e RECEBIDAS, com os respectivos campos que informam o status das mesmas, como: ENVIADO POR, ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção de APAGAR, no caso da necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela a possibilidade de se criar uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de novos CONTATOS, bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma, propriamente dita. No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a AVALIAÇÂO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com seu 69 CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também pelos da TRADICIONAL. No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como escolher uma DISCIPLINA para no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está cursando. Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA, onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos prazos estabelecidos para sua realização. Além disso, o professor terá preenchido a DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e, logo após, clicar na aba TAREFAS. As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são o CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real, que ocorre em ambiente da web13, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO, onde estarão as questões já respondidas pelo TURMA/DISCIPLINA. 13 World Wide Web. 70 tutor para todos os alunos da 16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem buscando a acessibilidade em seus Polos de apoio. Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pósgraduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e Libras, e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no trabalho com portadores de necessidades especiais. A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior (IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais. Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas, desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de 71 diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente, sendo priorizado os Polos que tenham alunos com tal necessidade especial. A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo. 17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMO DE AVALIAÇÃO 17.1 - Avaliação Institucional e sua Articulação com a Autoavaliação do Curso A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve, conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante todo o processo desenvolvido na/por toda a equipe da UCB. Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Como sustentação, busca na Avaliação Interna o auto-conhecimento de suas qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação – Ideias de Both (1996) das quais comungamos –, intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária. 72 Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB. Nesse intento instituiu a Autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade resultante de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um processo participativo, circulado e responsivo objetivando tornar corresponsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo, tendo como unidade de análise o curso, no intuito de viabilizar análise comparativa de desempenho frente aos demais cursos e a IES. A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo, pois entendemos que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada que é o foco da missão institucional especificará a responsabilidade institucional e se constituirá no parâmetro dos esquemas de avaliação. Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da realidade a ser investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o processo. Essas concepções são importantes para este projeto. Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em termos absolutos. 73 Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e indissociável da autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um conjunto de ações compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser relacionada com o futuro (Dias Sobrinho, 2003). A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre o projeto de formação do homem e sociedade” de sua comunidade. OBJETIVOS: • Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de Avaliação; • Desenvolver trabalho continuado de Autoavaliação nas dimensões política, pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a qualidade institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e Extensão tendo como referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); • Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da Avaliação Interna. AÇÕES: AVALIAÇÃO INTERNA 1 . Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de PósGraduação; 2. Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação, desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como foco a Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do Desempenho 74 Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do Aluno”, ampliando-o para todos os atores, implementação e desenvolvimento de avaliação do PDI para assegurar o cumprimento das metas estabelecidas); 3 . Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de resultados e priorização de ações; 4 . Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação. Ampliando a avaliação do Egresso para todos os cursos. AVALIAÇÃO EXTERNA 1. Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do MEC. Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista subsequente encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de um ciclo de Autoavaliação. A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma Cultura de avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e responsivo de Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação nas dimensões política, gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação externa, visando a qualidade institucional. As atribuições da Avaliação Institucional são: • Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da UCB; • Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos; • Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB; • Envolver a Comunidade Acadêmica; • Manter atualizados os Bancos de Dados; • Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades interna e externa; • Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão. 75 Seus princípios são: • Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte; • Responsiva - Em função dos interessados; • Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura. A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a responsabilidade profissional de cada participante e seu consequente comprometimento, sem o qual, a avaliação deixará de ser educativa, transformadora e fiel aos propósitos institucionais. 17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e trabalhos (avaliação formativa). A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva (A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial. A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento. A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4, cada uma. No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o trabalho TCD terá peso 2. A média do estudante será calculada da seguinte forma: 76 4xA1 + 4xA2 + 2xTCD M= ____________________ 10 Sendo: M= Média A1= 1ª prova presencial A2= 2ª prova presencial TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o direito de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente. A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do módulo. O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da média (M). Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso. 77 17.2.1 - Frequência Considerando a natureza do curso de EaD exige-se frequência nos seguintes casos: • Avaliação presencial; • Estágio curricular Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial juntamente com assinatura de ata de presença. O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a coordenação da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos comprobatórios. 17.3 – Avaliação do Curso de EaD A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso com a qualidade do ensino assumido pela Instituição. A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação profissional. A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensinoaprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso. 78 Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico: • Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino, pesquisa/práticas investigativas e extensão; • Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo para a reformulação e melhoria do Curso. Na mesma direção, é meta da UCB manter um acompanhamento periódico dos Polos de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando, sempre, as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma modalidade firmada na heterogeneidade. 17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade acadêmica de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle, orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno. Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno. O TCD: • Será desenvolvido individualmente ou em grupo; • Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas. 79 São objetivos do TCD: 1. Oportunizar ao acadêmico a articulação entre pesquisa e ensino; 2. Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino e o aprendizado dos conteúdos programáticos; 3. Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual; 4. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do currículo. O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos de avaliação docente. 80 18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007. BOTH, Ivo José. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. Curitiba – Editora IBPEX, 1996. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U. de 05/10/1988, p. 1. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de 23/12/1996, p. 27833. BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF, 2006. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 81 BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, 2003. BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1993. CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um processo em construção.” IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2, 2002. CUNHA, J. Formação Continuada de Professores: Tendências e Perspectivas na Formação Docente no Brasil. 2007. In: Revista Nova: Natal. Disponível em: mail.falnatal.com.br:8080/revista_nova/a3_v3/artigo_10.pdf. Acesso em 04 jan. 2009. DIAS SOBRINHO, J. AVALIAÇÃO. Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. v. 1. 198 p. DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359. ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas. Lisboa: Porto, 1999. FARIAS, I. Inovação, Mudança e Cultura Docente. Brasília: Líber Livro, 2006. 82 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora Paz e Terra. Coleção Saberes, 1996. ISBN: 85-219-0243-3. GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003. IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2009. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 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Disponível em: http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm Acesso em: 23/05/06. SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 1999. TEDESCO, J. C. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? Tradução de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeamiento de la Educacion; Brasília: UNESCO, 2004. 84 19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativo EaD) 19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de graduação na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância – CEaD. Cabe ao CEaD: • Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação, proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos, durante todo o seu percurso na nossa IES; • Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação; • Definir e controlar a logística dos processos tutoriais; • Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar; • Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático; • Definir e controlar a logística da distribuição do material didático; • Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante; • Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas; • Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB; • Definir critérios, com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC, para estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio Presencial; • Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua articulação permanente com: • A Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela implantação, atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada 85 pela tecnologia; • A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB; • O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação gráfica e editoração de parte do material didático; • A Comissão Própria de Avaliação – CPA – é o setor de Avaliação Institucional, responsável por todos os procedimentos de avaliação da UCB. • Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial; • Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios firmados para a efetividade da modalidade; • Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem. A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial, distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo deixar de atender às demandas locais. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de seus cursos, em âmbito nacional, em EaD estes foram ofertados com uma sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais. 19.1.1 – Coordenação do CEaD Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições: • Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos pela comunidade externa; • Propor e manter a infraestrutura do CEaD; • Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da estrutura do CEaD; • Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas a EaD na UCB; 86 • Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com direito apenas ao voto de qualidade; • Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância, bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Câmara Técnica do CEaD; • Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EAD, incluídos no orçamento do CEaD; • Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário; • Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira Docente da UCB; • Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEaD; • Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo docente e de tutores; • Manter contato com a comunidade interna e externa à UCB no sentido de divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EaD; • Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD, relativos a assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos à apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente; • Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras Instituições de Ensino Superior, nacionais ou internacionais, visando ao desenvolvimento e à oferta de cursos na modalidade a distância; • Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em cada curso oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária para o exercício subsequente; • Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao cumprimento do orçamento do CEaD; • Acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e contratos; • Zelar pelo patrimônio do CEaD; 87 • Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB; • Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas que lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração Superior da Instituição. 19.1.2 – Coordenação do Curso O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área, por indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores-adjuntos. São atribuições do coordenador do curso: • Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico do curso; • Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso, observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia; • Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as avaliações propostas pelo corpo docente do curso; • Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades pedagógicas; • Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes; • Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto complementares; • Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes; • Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante); • Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso; • Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso; 88 • Cumprir as decisões do Colegiado de Curso; • Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom funcionamento do curso; • Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular; • Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades de interesse do curso, por sugestão do Colegiado; • Analisar documentos/processos de origem interna e externa; • Reunir-se com professores e tutores; • Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto pedagógico do curso; • Articular-se com outros cursos de licenciatura; • Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente; • Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio Presencial; • Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades de tutoria do curso; • Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente; • Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discentes; • Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em via impressa ou on-line; • Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica, quando solicitado; • Acompanhar a elaboração do material didático do curso; • Orientar os Encontros Presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos; • Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação do CEaD e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB; • Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições. 89 19.2 – Sistemas de Comunicação A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade Presencial ou a Distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem. A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de conhecimentos e passa a ser o mediador, animador, provocador e deflagrador de estudos e aprendizado, não são características peculiares da EaD e muito menos concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas a partir das novas formas de comunicação e da consideração do potencial de informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino inovadoras, vem sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso. Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a partir de um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se, prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia, reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, as comunidades interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o ensino a Distância e a aprendizagem colaborativa. Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista. 90 19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores de forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio Presencial. Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a mediação de tutores. O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga horária semanal, um momento para tal. Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de informática, em horários previamente estabelecidos para atendimento e esclarecimento de dúvidas pelos tutores a Distância, bem como para elaborar trabalhos e estudos, ficando, também, disponibilizada a biblioteca. De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e nãopresenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal para o desenvolvimento da aprendizagem. Considerando-se a tutoria a Distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à tutoria para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade sede da UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a Distância. Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão disponibilizadas no ambiente do aluno. 91 19.3 – Material Didático O curso na modalidade a Distância, apresenta material didático disponibilizado em mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros. Cada Polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e complementar de cada disciplina. 19.3.1 – Materiais Pedagógicos São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa à motivação para o autoestudo. 19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD O curso na modalidade a Distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento. 19.4.1 – Corpo Docente A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vem participando do processo de implementação dos cursos a distância. Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na metodologia da EaD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação permanentes que são oferecidos pela UCB. 92 19.4.2 – Conteudista O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor convidado. Sua principal função é elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em formato gráfico e/ou digital para programas a distância. 19.4.3 - Atribuições do Tutor a Distância • Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo específico da área; • Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais; • Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na capacitação e apoio aos tutores presenciais; • Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua responsabilidade; • Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi sanada; • Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e aprendizagem; • Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos oferecidos para a aprendizagem; • Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais, nas mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos, bibliotecas físicas etc; • Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando solicitado; • Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no ambiente virtual de aprendizagem; 93 • Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas presenciais; • Comunicar-se mail/telefone/sala com de os estudantes tutoria, ausentes incentivando-os a às avaliações recorrer à por e- tutoria a distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem; • Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso; • Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a Distância, bem como da elaboração de gabaritos, quando solicitado; • Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes, suas principais dúvidas e respectivas orientações dadas; • Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os estudantes apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático; • Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à avaliação do trabalho pedagógico. 19.4.4- Atribuições do Tutor Presencial • Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas atribuições no referido processo; • Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde atua; • Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá deslocamentos para outras cidades (para um Polo diferente do de sua atuação ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite; • Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua responsabilidade; • Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação dos estudantes; 94 • Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em grupo da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na plataforma da UCB; • Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem; • Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos; • Relacionar e encaminhar dúvidas à Tutoria a Distância e/ou corpo docente da disciplina; • Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo diretor de Polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga horária total de cada tutor; • Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando solicitado; • Aplicar avaliações nos Polos; • Corrigir as avaliações, quando solicitado; • Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros presenciais; • Produzir avaliações formativas; • Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina, bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Pólo; • Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à avaliação do trabalho pedagógico. 19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o CEaD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa experiente e com aderência à função exercida. 19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial 95 Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante imediato da IES, tendo a responsabilidade de tornar efetivos os processos acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros presenciais com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos mesmos nos procedimentos e rotinas institucionais. São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial: • Supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas articuladas no projeto pedagógico do curso; • Assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados no processo ensino/aprendizagem; • Fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação do CEaD; • Articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a coordenação do CEaD; • Supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular; • Coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de interesse do curso, propostos pelo CEaD; • Fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo; • Coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso; • Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as avaliações; • Supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso. 19.6 – Infraestrutrura da EaD A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua unidade sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a 96 Distância – CEaD –, responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a Distância. 19.6.1 – Polo de Apoio Presencial De acordo com o Ministério de Educação, “o Polo de apoio presencial é a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas, pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”. Desse modo, a UCB, entendendo a importância da infraestrutura destas unidades por auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES, estabeleceu critérios para a implementação de parcerias com Instituições para atuarem como tal. Ressaltase que os mesmos foram revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC para o credenciamento de Polo e que as unidades da UCB anteriores a esta revisão estão se adaptando para atendimento às exigências. Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso à Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de Informática e salas para tutoria e provas presenciais. Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema com as informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para permitir que todos os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados. 19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em EaD Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a qualidade, estabeleceu procedimentos necessários à segurança e inviolabilidade na aplicação das Provas Escritas. A seguir é descrita a logística do processo: 97 • Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta; • Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado com as provas deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos alunos, já com a etiqueta do destinatário para devolução das provas; • Além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos e ata de prova; • O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três alunos testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas nas listas de presença; • A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de provas, provas a mais, questões inadequadas e outros), deve utilizar a ata da avaliação para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências ao receber a ata e tomará as devidas providências; • Juntamente com as avaliações o tutor receberá duas listas contendo os nomes de todos os alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles deverá assinar as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada para a UCB, anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada pelo tutor para seu controle; • Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da seguinte forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em seguida o tutor deverá colocar todos estes documentos, já separados e organizados, no envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o envelope, solicitando para os três últimos alunos, ao finalizarem a prova, assinarem sobre o lacre. As 98 assinaturas nos envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a nãoviolação do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada envelope de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas de três alunos no lacre. Caso não esteja lacrado corretamente as provas serão anuladas; • O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil à aplicação das provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número do objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É vetada a compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes necessários a devolução das provas serão previamente enviados. 99 20 – ANEXO II 20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Disciplina: Carga Horária: 75h Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa Créditos: 5 Ementa Estudo da concepção da linguagem e suas funções. Conceituação de língua e fala. O estudo do texto e sua tipologia. As diferenças entre a modalidade oral e escrita. O estudo sobre a organização textual. Objetivos • Reconhecer a importância da linguagem; • Estabelecer as diferenças entre língua, linguagem e fala; • Reconhecer as funções da linguagem; • Conceituar texto e identificar os tipos textuais; • Estabelecer as diferenças entre oralidade e escrita; • Identificar os elementos responsáveis pelo sentido do texto. Programa UNIDADE 1 – A LINGUAGEM 1.1 - Conceito de linguagem 1.2 - Conceito de língua 1.3 - Conceito de fala 100 101 UNIDADE 2 – FUNÇÕES DA LINGUAGEM 2.1 - Função referencial 2.2 - Função emotiva 2.3 - Função fática 2.4 - Função conativa 2.5 - Função metalinguística 2.6 - Função poética UNIDADE 3 – O TEXTO 3.1 - Conceito de texto 3.2 - Tipos de textos 3.2.1 - Texto literário e não literário 3.2.2 - Texto narrativo, descritivo e dissertativo UNIDADE 4 – RELAÇÃO ENTRE ORALIDADE E ESCRITA 4.1 – Aspectos diferenciais entre textos orais e escritos UNIDADE 5 – ORGANIZAÇÃO TEXTUAL 5.1 - Recursos de estrutura textual 5.1.1 - Recursos para a produção de sentido do texto Bibliografia Básica CORREA, Vanessa Loureiro. Leitura e Produção de Texto. Curitiba: IESDE, 2006. KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos teóricos da língua Portuguesa. Curitiba: IESDE, 2004. MATOS, Denilson P. Língua Portuguesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização. São Paulo: Contexto, 1994. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. 102 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa I – Fonética e Fonologia Créditos: 4 Ementa O estudo da Fonética e Fonologia: os fonemas da língua portuguesa. Encontros vocálicos e consonantais do Português do Brasil. Transcrição Fonética e Fonológica. Objetivos • Caracterizar Fonética e Fonologia; • Identificar os campos de estudo da Fonética e da Fonologia; • Classificar e caracterizar os sons da fala: consoantes e vogais; • Identificar e classificar os fonemas do português brasileiro; • Reconhecer os padrões silábicos da língua portuguesa. Programa UNIDADE 1 – FONÉTICA 1.1 - Conceituar fonética 1.2 - Consoantes 1.3 - Vogais 1.4 - Fonética acústica, articulatória e auditiva UNIDADE 2 – FONOLOGIA 2.1 - Conceito de fonema 2.1.1 - Identificação dos fonemas consonantais e vocálicos 2.2 - Padrões silábicos da Língua Portuguesa: ditongo, tritongo e hiato 103 Bibliografia Básica CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. COSTA, Ana Lúcia dos Prazeres. Fonética e Fonologia. Rio de Janeiro: UCB, 2007. SILVA, Adelaide Hercília Pescatori. Língua Portuguesa I: fonética e fonologia. Curitiba: IESDE, 2007. Bibliografia Complementar LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1993. MATEUS, Maria Helena Mira. Aspectos da Fonologia Portuguesa. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1975. 104 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa II - Morfologia I Créditos: 4 Ementa Conceito de morfologia; as formas livres, presas e dependentes; os morfemas; a estrutura das palavras, o processo de formação das palavras e classe de palavras: artigo, adjetivo, numeral, pronome, locução e interjeição. Objetivos • Conceituar morfologia e identificar o objeto de estudo: morfema; • Reconhecer os morfemas que participam na estrutura das palavras do léxico da Língua Portuguesa; • Identificar os processos formadores do léxico da Língua Portuguesa; • Identificar e relacionar as classes gramaticais: artigo, adjetivo, numeral, pronome, locução e interjeição. Programa UNIDADE 1 – A MORFOLOGIA 1.1 - Conceito de morfologia 1.2 - Formas livres, presas e dependentes 1.3 - O morfema 1.4 - Conceito de morfema UNIDADE 2 – ESTRUTURA DAS PALAVRAS 2.1 - Classificação dos morfemas 105 UNIDADE 3 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 3.1 - Derivação 3.2 - Composição 3.3 - Outros processos 3.4 - Neologismo UNIDADE 4 – CLASSE DE PALAVRAS 4.1 - Artigo 4.2 - Adjetivo 4.3 - Numeral 4.4 - Pronome 4.5 - Locuções 4.6 - Interjeição Bibliografia Básica BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 1998. MATOS, Denilson. Língua Portuguesa II: morfologia I. Curitiba: IESDE, 2008. PAIXÃO, Denise Monte. Morfossintaxe I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998. SILVA, M. Célia & KOCH, Ingedore. Linguística aplicada ao português: morfologia. São Paulo. Cortes, 2005. 106 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa III – Morfologia II Créditos: 4 Ementa O estudo da estrutura do verbo; a classificação dos advérbios e locuções adverbiais; uso e significado das preposições; conjunções coordenativas e subordinativas. Objetivos • Conceituar verbo e reconhecer sua estrutura; • Conceituar advérbio e reconhecer as classes com que se relacionar; • Identificar as preposições e sua utilização como conectivos; • Identificar, classificar e estabelecer as relações de sentido das conjunções. Programa UNIDADE 1 – O VERBO E SUA ESTRUTURA 1.1 - A estrutura verbal UNIDADE 2 – O ADVÉRBIO 2.1 - Classificação de advérbios 2.2 - As locuções adverbiais UNIDADE 3 – OS CONECTIVOS 2.1 - Preposição 2.2 - Conjunção coordenativa 2.3 - Conjunção subordinativa 107 Bibliografia Básica BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 1998. BARASNEVICIUS, Ana Nilce. Língua Portuguesa: morfologia II. Curitiba:IESDE, 2008. PAIXÃO, Denise Monte. Morfossintaxe I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998. SILVA, M. Célia & KOCH, Ingedore. Linguística aplicada ao português: morfologia. São Paulo. Cortes, 2005. 108 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa IV – Sintaxe: frase, oração e Créditos: 4 período Ementa O estudo da frase, oração e período. Os termos do período simples. Objetivos • Conceituar sintaxe; • Identificar as diferenças entre frase, oração e período; • Reconhecer e classificar os termos do período simples. Programa UNIDADE 1 – SINTAXE : ESTUDO DAS RELAÇÕES ENTRE AS PALAVRAS 1.1 - Conceito de sintaxe 1.2 - Frase, oração e período UNIDADE 2 – PERÍODO SIMPLES 2.1 - Termos essenciais 2.1.1 - Sujeito 2.1.2 - Predicado 2.2 - Predicação verbal UNIDADE 3 – TERMOS INTEGRANTES 3.1 - Complementos verbais 3.1.1 - Complemento nominal 3.1.2 - Agente da passiva 109 UNIDADE 4 – TERMOS ACESSÓRIOS 4.1- Adjunto adnominal 4.1.1 - Adjunto adverbial 4.1.2 - Aposto 4.2 - Vocativo Bibliografia Básica KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 1986. OLIVEIRA, Mariângela Rios de. Língua Portuguesa IV. Curitiba: IESDE, 2008. PAIXÃO, Denise Monte. Morfossintaxe II. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998. PONTES, Eunice. Sujeito: da sintaxe ao discurso. São Paulo: Ática, 1986. 110 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa V – Sintaxe: o período e suas Créditos: 4 construções Ementa O estudo do período composto. Objetivos • Discutir a relação entre orações na construção do enunciado; • Identificar o papel das conjunções; • Reconhecer a estrutura do período composto e estabelecer as relações existentes entre as orações; • Conceituar o período composto por coordenação e classificar suas orações; • Conceituar período composto por subordinação e classificar suas orações. Programa UNIDADE 1 – O PERÍODO E SUAS CONSTRUÇÕES 1.1 - A linguagem na construção dos enunciados 1.2 - O papel das conjunções 1.3 - Estrutura do período composto: coordenação e subordinação UNIDADE 2 – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 2.1 - Classificação das orações coordenadas 111 UNIDADE 3 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 3.1 - Relações entre as orações do período composto por subordinação 3.2 - Classificação das orações subordinadas substantivas 3.3 - Classificação das orações subordinadas adverbiais 3.4 - Classificação das orações subordinadas adjetivas 3.5 - Classificação das orações reduzidas Bibliografia Básica KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 1986. PAIXÃO, Denise Monte. Morfossintaxe II. Rio de Janeiro: UCB, 2007. SOZIM, Mirian. Língua Portuguesa V – Sintaxe: o período e suas construções. Curitiba: IESDE, 2008 Bibliografia Complementar CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. 112 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: História da Língua Portuguesa Créditos: 4 Ementa O estudo da Filologia e Filologia Românica – conceituação e histórico. A formação das Línguas Românicas. As características do Português Arcaico – características. O Português Atual. Objetivos • Ilustrar a trajetória da Filologia Românica, do Latim Vulgar até as Línguas Neolatinas; • Detalhar a história externa e a história interna da Língua Portuguesa. Programa UNIDADE 1 – CONCEITUAÇÃO DE FILOLOGIA E FILOLOGIA ROMÂNICA. 1.1 - Fatores de dialetação do latim vulgar 1.2 - Os metaplasmos 1.3 - Expansão do Império Românico e a formação das Línguas Neolatinas UNIDADE 2 – O PORTUGUÊS ARCAICO 2.1 - Fonética 2.2 - Morfologia 2.3 - Sintaxe 2.4 - História externa da Língua Portuguesa – a expansão ultramarina e a disseminação da Língua 2.5 - Períodos da ortografia portuguesa 113 UNIDADE 3 – O LÉXICO PORTUGUÊS 3.1 - O Português no Brasil: a colonização; a vinda da Família Real; a Independência; língua brasileira X língua portuguesa 3.2 - O português do século XIX e do século XX Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira. Filologia Românica. Rio de Janeiro: UCB, 2008. MATTOS, Geraldo. Fundamentos Históricos da Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE, 2009. SILVA NETO, Serafim da. História da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Presença,1979. Bibliografia Complementar BUENOS, Francisco da Silveira. Grande dicionário etmológico-prosódico da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1968. WILLIANS, Edwin. Do Latim ao Português. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. 114 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Portuguesa VI – Semântica e Estilística Créditos: 4 Ementa O estudo da Estilística fônica e léxica; a estilística da enunciação; a semântica e as relações semânticas. Objetivos • Conceituar Estilística; • Estabelecer as diferenças entre as correntes da Estilística; • Identificar a expressividade dos aspectos fônicos, lexicais, sintáticos e enunciativos no estudo estilístico da Língua Portuguesa; • Conceituar Semântica; • Destacar a importância dos estudos semânticos para a compreensão do funcionamento da Língua Portuguesa; • Identificar as características semânticas do léxico. Programa UNIDADE 1 – SEMÂNTICA 1.1 - Conceito de semântica 1.2 - Relações semânticas 1.2.1 - Sinonímia, antonímia, homonímia 1.2.2 - Ambiguidade e polissemia 115 UNIDADE 2 – ESTILÍSTICA 2.1 - Estilística fônica 2.1.1 - Estilística léxica 2.1.2 - Estilística sintática 2.1.3 - Estilística da enunciação Bibliografia Básica ANDRADE, Antônio Carlos Siqueira de. Semântica e Estilística. Rio de Janeiro: UCB, 2008. HENRIQUES, Cláudio Cezar. Língua Portuguesa: Semântica e Estilística. Curitiba: IESDE, 2009. ILARI, Rudolf & GERALDI, João W. Semântica. São Paulo: Ática, 1995. Bibliografia Complementar MONTEIRO, José Lemos. A Estilística. São Paulo: Ática, 1991. GUIRAUD, Pierre. A semântica. São Paulo: Difel, 1975. 116 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Linguística I Créditos: 4 Ementa A linguagem humana. A instituição da Linguística como ciência da linguagem. A contribuição saussureana. Os Comparativistas e os Neogramáticos. O estudo do Estruturalismo e do Gerativismo. O Funcionalismo. O Interacionalismo. A Análise do Discurso. Objetivos • Apresentar os antecedentes históricos da linguística; • Avaliar a importância do método estruturalista para a instituição da Linguística como ciência; • Abordar as principais correntes teóricas do século XX. Programa UNIDADE 1 – LÍNGUA, LINGUAGEM E LINGUÍSTICA 1.1 - Conceituação UNIDADE 2 – ABORDAGEM DIACRÔNICA – A LÍNGUA COMO PROCESSO 2.1 - O Comparativismo 2.2 - Os Neogramáticos UNIDADE 3 – ABORDAGEM SINCRÔNICA – A LÍNGUA COMO SISTEMA 3.1 - Saussure e as dicotomias 3.2 - O método estruturalista 117 UNIDADE 4 – GERATIVISMO 4.1 - O Inatismo UNIDADE 5 - FUNCIONALISMO 5.1 - Pressupostos 5.2 - Funcionalismo X Estruturalismo UNIDADE 6 – LINGUAGEM E INTERACIONISMO 6.1 - Piaget e o desenvolvimentismo 6.2 - Vigotsky e o componente social 6.3 - Bakthin e o interacionismo UNIDADE 7 – ANÁLISE DO DISCURSO 7.1 - Linguística e análise de texto Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos S. de. Linguística I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. MATOS, Denilson P. História da Linguística. Rio de Janeiro: UCB, 2007. MUSSALIN, Fernanda. Linguística I. Curitiba: IESD, 2007. Bibliografia Complementar ROBINS, R. H. Pequena História da Linguística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1977. . 118 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Linguística II Créditos: 4 Ementa A conceituação de Morfologia – processos de formação de palavras. A definição de Sintaxe – processos e usos. A estrutura oracional. As relações semânticas. A Pragmática e suas atribuições. Objetivos • Apresentar a língua através de suas possibilidades morfológicas, sintáticas e semânticas; • Discutir a relação sentido X uso linguístico; • Explorar as várias possibilidades do texto; • Abordar as teorias sobre aquisição da linguagem; • Apresentar a língua sob seus aspectos de variação. Programa UNIDADE 1 – MORFOLOGIA 1.1 - Conceituação 1.2 - Morfemas lexicais e morfemas gramaticais 1.3 - Formação de palavras – processos UNIDADE 2 – SINTAXE 2.1 - Estrutura oracional 2.2 - Processos sintáticos 2.3 - A transitividade 119 UNIDADE 3 – Semântica 3.1 - A construção do sentido 3.2 - Relações semânticas: sinonímia, antonímia, homonímia, polissemia UNIDADE 4 – PRAGMÁTICA 4.1 - Dêixis e anáfora 4.2 - Teoria dos atos de fala 4.3 - Cooperação e máximas conversacionais 4.4 - Implicatura e pressuposição UNIDADE 5 – LINGUÍSTICA TEXTUAL 5.1 - O texto como objeto de estudo 5.2 - Componentes textuais UNIDADE 6 – PSICOLINGUÍSTICA 6.1 - Teorias da aquisição da linguagem UNIDADE 7 – SOCIOLINGUÍSTICA 7.1 - A Sociolinguística – campo de atuação 7.2 - Variação e mudança Bibliografia Básica DIONÍSIO, Angela Paiva. Linguística II. Curitiba: IESD, 2007. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1977. SILVA, Gustavo Adolfo Pinheiro da. Linguística II. Rio de Janeiro: UCB, 2007 Bibliografia Complementar LYONS, John. Introdução à linguística teórica. São Paulo: Nacional/ EDUSP, 1979. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas técnicos na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 120 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Linguística III Créditos: 4 Ementa A Análise da conversação, organização do diálogo. A Aquisição da linguagem. Linguagem e argumentação. A Teoria da informação. Fala e Performatividade. Lógica e conversação. A Análise do discurso. Objetivos • Apresentar conceitos sobre o estudo da língua falada; • Discutir o alcance e o propósito da conversação; • Avaliar as possibilidades discursivas a partir da língua falada. Programa UNIDADE 1 – ANÁLISE DA FALA E DA CONVERSAÇÃO 1.1 - Propriedades formais e funcionais da conversação 1.2 - Modalidades do discurso falado 1.3 - Transcrição da fala 1.4 - Tópico conversacional; pares adjacentes; turnos de fala 1.5 - Estratégias organizacionais: a paráfrase, a correção, a repetição, os marcadores conversacionais UNIDADE 2 – A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM 2.1 - Teorias da aquisição da linguagem – aprendizado da fala e aprendizado da escrita UNIDADE 3 – ANÁLISE RETÓRICA DA CONVERSAÇÃO 3.1 - Retórica Clássica e a Nova Retórica 3.2 - O ethos: imagem do autor projetada no discurso 121 UNIDADE 4 – TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO 4.1 - A contribuição de Ducrot 4.2 - Pressuposição; subentendido; operadores argumentativos UNIDADE 5 – TEORIA DA INFORMAÇÃO 5.1 - Informação X Redundância 5.2 - As contribuições da Teoria da Informação 5.3 - A informatividade como elemento de textualidade UNIDADE 6 – TEORIA DOs ATOS DE FALA 6.1 - Atos de fala 6.2 - Enunciações performativas 6.3 - Tipos de atos de fala UNIDADE 7 – LÓGICA E CONVERSAÇÃO 7.1 - Princípios organizadores da conversação 7.2 - As Máximas de Grice 7.3 - As implicaturas conversacionais UNIDADE 8 – A ANÁLISE DO DISCURSO 8.1 - Formação ideológica e formação discursiva 8.2 - Discurso e interdiscurso 8.3 - A concepção de sujeito na análise do discurso 8.4 - Sentido e efeito do discurso Bibliografia Básica COSTA, Iara Bemquerer. Linguística III. Curitiba: IESDE, 2008. SILVA, Gustavo Adolfo. Linguística II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. TRAVAGLIA, Luiz C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996. 122 Bibliografia Complementar KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 1995 TRAVAGLIA, Luiz C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2005. 123 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Cultura Luso-Brasileira Créditos: 3 Ementa O estudo da história cultural brasileira: as origens. As manifestações culturais e artísticas no Brasil-Colônia. O nacionalismo cultural: o arcaico e o moderno. O Modernismo de 1922 e a crise de 1930. O pensamento sobre o Brasil e sua cultura. Objetivos • Capacitar o aluno a compreender a história cultural do Brasil das origens à independência política, avaliando a presença da cultura lusitana em nosso país; • Habilitar o aluno a perceber as condições culturais e políticas do país em seu ingresso na modernidade do século XX. Levar o aluno a tomar conhecimento de uma literatura reflexiva sobre o país, avaliando criticamente a formação da cultura brasileira. Programa UNIDADE 1 – ORIGENS DA HISTÓRIA CULTURAL BRASILEIRA 1.1 - Literatura dos viajantes e literatura religiosa 1.2 - Cultura lusa e cultura espanhola UNIDADE 2 – A CULTURA NO BRASIL-COLÔNIA E A INDEPENDÊNCIA POLÍTICA 2.1 - A riqueza da colônia e o Barroco do século XVII 2.2 - O Nativismo e o Arcadismo do século XVIII 2.3 - O Nacionalismo e o Romantismo do século XIX 124 UNIDADE 3 – O BRASIL E A REPÚBLICA 3.1 - Nacionalismo e positivismo 3.2 - Parnasianismo UNIDADE 4 – O BRASIL NO SÉCULO XX 4.1 - O arcaico e o moderno; cultura erudita e expressão popular 4.2 - A Semana de Arte Moderna 4.3 - O Modernismo de 1922 e a crise de 1930 UNIDADE 5 – PENSAMENTO SOBRE O BRASIL E SUA FORMAÇÃO CULTURAL 5.1 - Visão da casa-grande 5.2 - As raízes do Brasil 5.3 - O olhar estrangeiro Bibliografia Básica IANNI, O. A ideia de Brasil Moderno. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. MACHADO, Neuza Maria de Souza. Cultura Luso-Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2007. VALENTE JUNIOR, Valdemar. Cultura Luso-Brasileira. Curitiba: IESDE, 2008. Bibliografia Complementar HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. ROCHA, Everardo. O que é Etnocentrismo?. São Paulo: Brasiliense, 1984. 125 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Teoria da Literatura I Créditos: 4 Ementa O estudo da história, dos fundamentos e das fronteiras da Teoria da Literatura. A poética clássica. O Formalismo e o Estruturalismo. A intertextualidade, mímesis e diegese. A estrutura da narrativa. Literatura e sociedade. A literatura, o autor e o leitor. Objetivos • Levar o aluno a conhecer os rumos da Teoria da Literatura, desde a poética clássica até as tendências atuais; • Capacitar o aluno à análise da obra literária, a partir do reconhecimento de sua estrutura e de suas formas narrativas; • Proporcionar ao aluno a compreensão das relações entre literatura e o mundo extraliterário. Programa UNIDADE 1 – ORIGENS E RUMOS DA TEORIA DA LITERATURA 1.1 - Conceito, objetivos e história 1.2 - Fundamentos e fronteiras UNIDADE 2 – A POÉTICA CLÁSSICA 2.1- Platão e Aristóteles 2.2- Mímesis e poética UNIDADE 3 – TENDÊNCIAS FORMALISTAS 3.1- O Formalismo russo 3.2- O Estruturalismo tcheco 126 3.3- A estrutura da obra literária 3.4- Intertextualidade e diegese UNIDADE 4 – A LITERATURA NO TEXTO E PARA ALÉM DO TEXTO 4.1- A literatura, o autor e o leitor 4.2- Literatura e sociedade Bibliografia Básica MACHADO, Neuza Maria de Souza. Teoria da Literatura I. Rio de Janeiro: UCB, 2006. SILVA, Victor Manuel de Aguiar. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1979. ZILBERMAN, Regina. Teoria da Literatura I. Curitiba: IESDE, 2008. Bibliografia Complementar AMORA, Antonio Soares. Teoria da Literatura. São Paulo: Clássico-Científica, 1965. WELLEK, René. Teoria da Literatura. Lisboa: Publicações Europa-América, 1976. 127 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Teoria da Literatura II Créditos: 4 Ementa A natureza do fenômeno literário. Os gêneros literários. A linguagem poética. A estrutura da narrativa. Conto, novela, romance, crônica e ensaio. Objetivos • Levar o aluno à compreensão da especificidade do texto literário; • Habilitar o aluno ao reconhecimento dos gêneros literários: o lírico, o épico e o dramático; • Proporcionar ao aluno a identificação da linguagem poética, estabelecendo um confronto entre poema e poesia; • Capacitar o aluno à distinção entre as várias formas narrativas, através do reconhecimento dos elementos que integram sua estrutura. Programa UNIDADE 1 – NATUREZA DO FENÔMENO LITERÁRIO 1.1- Confronto entre texto literário e texto não literário 1.2- Características do discurso literário UNIDADE 2 – GÊNEROS LITERÁRIOS 2.1- Conceituação histórica 2.2- O lírico e a subjetividade 2.3- O épico e a narrativa 2.4- O dramático e o cênico 128 UNIDADE 3 – A LINGUAGEM POÉTICA 3.1- Poema x poesia 3.2- O ritmo e a rima UNIDADE 4 – A NARRATIVA 4.1- Estrutura da narrativa 4.2- Formas da narrativa: conto, novela, romance, crônica e ensaio Bibliografia Básica COSTA, Marta Moraes da. Teoria da Literatura II. Curitiba: IESDE, 2007. MACHADO, Neuza Maria de Souza. Teoria da Literatura II. Rio de Janeiro: UCB, 2007. WELLEK, René. Teoria da Literatura. Lisboa: Publicações Europa-América, 1976. Bibliografia Complementar HOMERO. Ilíada. Lisboa: Sá da Costa, 1951. LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1976. 129 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Teoria da Literatura III Créditos: 4 Ementa Literatura e crítica literária. Crítica biográfica, determinismo e formalismo russo. A crítica estilística e a nova crítica. Teorias estruturalistas, sociologia da literatura e estética da recepção. A psicanálise na literatura e literatura comparada. Principais correntes da crítica contemporânea. Objetivos • Levar o aluno à compreensão da função da crítica na abordagem da literatura; • Proporcionar ao aluno o conhecimento dos conceitos críticos desde as origens gregas; • Capacitar o aluno à distinção entre as várias abordagens críticas: da crítica biográfica às principais correntes da crítica contemporânea. Programa UNIDADE 1 – LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA 1.1- Funções da literatura, da teoria e da crítica literária 1.2- O valor na literatura e o julgamento crítico UNIDADE 2 – A CRÍTICA LITERÁRIA: PRIMÓRDIOS 2.1 - Conceitos críticos do mundo grego 2.2 - O Classicismo e a crítica UNIDADE 3 – A CRÍTICA NO SÉCULO XIX 3.1- A crítica biográfica 3.2- A crítica determinista 130 UNIDADE 4 – A CRÍTICA NO SÉCULO XX 4.1- Formalismo russo, estilística e nova crítica 4.2- As teorias estruturalistas 4.3- Sociologia da literatura e estética da recepção 4.4- A psicanálise na literatura e a literatura comparada UNIDADE 5 – PRINCIPAIS CORRENTES DA CRÍTICA CONTEMPORÂNEA 5.1- Literatura e estudos culturais 5.2- Literatura de autoria feminina 5.3- Literatura de minorias étnicas e sexuais Bibliografia Básica CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem & outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. São Paulo: Perspectiva, 1992. MACHADO, Neuza Maria de Souza. Teoria da Literatura III. Rio de Janeiro: UCB, 2007. OLIVEIRA, Silvana. Teoria da Literatura III. Curitiba: IESDE, 2009. Bibliografia Complementar CAMPOS, Haroldo de. A arte no horizonte do provável. São Paulo: Perspectiva, 1977. SILVA, Victor Manuel de Aguiar. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1979. 131 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Literatura Brasileira I Créditos: 4 Ementa O estudo da literatura de informação e literatura jesuítica. Periodização literária. A literatura barroca no Brasil. Neoclassicismo e Arcadismo brasileiro. O Romantismo e as gerações românticas. Realismo e Naturalismo. Parnasianismo, Decadentismo e Simbolismo. Objetivos • Levar o aluno a identificar as manifestações literárias no Brasil, desde o período colonial até o Simbolismo; • Proporcionar ao aluno o conhecimento e a leitura de obras dos autores representativos de cada estilo de época; • Capacitar o aluno a compreender que a periodização literária está vinculada a aspectos estéticos e ideológicos. Programa UNIDADE 1 – A LITERATURA NO BRASIL COLÔNIA: QUESTÕES PRELIMINARES 1.1- Contextualização histórico-filosófica 1.2- Literatura de informação 1.3- Literatura jesuítica UNIDADE 2 – BARROCO E NEOCLASSICISMO 2.1- Fundamentos históricos, estéticos e ideológicos 2.2- A literatura barroca e a influência jesuítica 2.3- O Arcadismo no Brasil e a Inconfidência Mineira 132 UNIDADE 3 – ROMANTISMO NO BRASIL 3.1- Pressupostos filosóficos e estéticos 3.2- As gerações românticas 3.3- A prosa de ficção no Romantismo UNIDADE 4 – REALISMO E NATURALISMO 4.1- O contexto do século XIX 4.2- Aspectos estéticos da literatura do Realismo 4.3- Ficção naturalista e cientificismo UNIDADE 5 – PARNASIANISMO, DECADENTISMO E SIMBOLISMO 5.1- Poesia parnasiana no Brasil 5.2- O Decadentismo do final do século 5.3- Simbolismo no Brasil Bibliografia Básica BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1979. KIRCHOF, Edgar Roberto. Literatura Brasileira I. Curitiba: IESDE, 2008. VALENTE Junior, Valdemar. Literatura Brasileira I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Abril Cultural, 1981 AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 133 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Literatura Brasileira II Créditos: 4 Ementa Pré-Modernismo no Brasil. As vanguardas europeias. A Semana de Arte Moderna e os principais manifestos. O Modernismo da fase heróica. Segundo momento modernista. O Modernismo depois de 45. Objetivos • Levar o aluno a reconhecer a importância do Modernismo, avaliando as manifestações do Pré-Modernismo e a contribuição das vanguardas europeias; • Capacitar o aluno a identificar os aspectos transgressores da fase heroica do Modernismo, a estabilização da consciência criadora nacional da segunda fase e os aspectos inovadores do Modernismo depois de 45; • Habilitar o aluno à leitura de autores representativos dos três momentos do Modernismo. Programa UNIDADE 1 – PRÉ-MODERNISMO NO BRASIL 1.1- A ambiência cultural pré-modernista 1.2- Lima Barreto, Euclides da Cunha, Augusto dos Anjos e Raul de Leoni UNIDADE 2 – AS VANGUARDAS EUROPEIAS 2.1- Origens e contextualização 2.2- Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo 134 UNIDADE 3 – A FASE HEROICA DO MODERNISMO 3.1- A Semana de Arte Moderna e os principais manifestos 3.2- A obra de Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade UNIDADE 4 – SEGUNDO MOMENTO MODERNISTA 4.1 - A estabilização da consciência criadora nacional 4.2 - Carlos Drummond de Andrade, Jorge de Lima, Murilo Mendes e Cecília Meireles 4.3 - A prosa dos anos 30: Raquel de Queiroz, José L.do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Lucio Cardoso e Marques Rebelo 4.4 - O ensaismo social: Paulo Prado, Sergio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre UNIDADE 5 – O MODERNISMO DA TERCEIRA FASE 5.1- A poesia da Geração de 45 5.2- A poesia de João Cabral de Melo Neto 5.3- A obra experimental de Clarice Lispector e de Guimarães Rosa Bibliografia Básica BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1979. GARDEL, André. Literatura Brasileira II. Curitiba: IESDE, 2008. SILVA, Robério Oliveira da. Literatura Brasileira II. Rio de Janeiro: UCB, 2008 Bibliografia Complementar ALMEIDA, José Américo de. A Bagaceira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990. NUNES, Benedito. O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Ática, 1989. 135 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Literatura Brasileira III Créditos: 4 Ementa Concepções de literatura na contemporaneidade. Modernismo e Pós-Modernismo na literatura brasileira. Poesia brasileira contemporânea. O teatro no Brasil a partir do Modernismo. Contos, crônicas e micronarrativas. Tendências do romance brasileiro contemporâneo. Objetivos • Levar o aluno a perceber as mudanças de concepção da literatura na contemporaneidade; • Capacitar o aluno a reconhecer as várias correntes da poesia brasileira contemporânea; • Habilitar o aluno a identificar os rumos do teatro brasileiro desde o Modernismo; • Proporcionar ao aluno a compreensão das tendências da narrativa curta e do romance na literatura brasileira contemporânea. Programa UNIDADE 1 – LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 1.1- Concepção de literatura na contemporaneidade 1.2- Modernismo e diversidade cultural 1.3- Literatura brasileira e Pós-modernismo UNIDADE 2 – A POESIA BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE 2.1- João Cabral de Melo Neto 2.2- Carlos Drummond de Andrade 2.3- Poesia visual e poesia concreta 136 UNIDADE 3 – O TEATRO NO BRASIL 3.1- Modernismo e teatro brasileiro 3.2- O teatro de Nelson Rodrigues 3.3- Rumos do teatro brasileiro contemporâneo UNIDADE 4 – CONTOS, CRÔNICAS E MICRONARRATIVAS 4.1- O conto contemporâneo e a crônica 4.2- Minicontos e micronarrativas 4.3- Rubem Fonseca, Dalton Trevisan e João Antônio UNIDADE 5 – ROMANCE CONTEMPORÂNEO 5.1- Vozes femininas na literatura 5.2- Introspecção e contestação 5.3- Ficção e história 5.4- Globalização, multiculturalismo e homoerotismo Bibliografia Básica GOTLIB, Nádia Batella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1985. MACHADO, Neuza Maria de Souza. Literatura brasileira III. Rio de Janeiro: UCB, 2009. MATTOS, Maria Márcia. Literatura Brasileira III. Curitiba: IESDE, 2009. Bibliografia Complementar LINS, Osman. Avalovara. São Paulo: Melhoramentos, 1973. RODRIGUES, Nelson. O casamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 137 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Literatura Portuguesa I Créditos: 3 Ementa A Literatura Portuguesa desde a sua origem até o Modernismo. Perspectiva diacrônica da literatura escrita por autores portugueses. Trovadorismo como o início de tudo. Cantigas trovadorescas. Teatro de Gil Vicente, o humanismo e a corte de Avis. O Classicismo, com a sua épica. O homem barroco, o bucolismo do Arcadismo, a sensibilidade romântica, o realismo e a crítica social. Portugal simbolista, o modernismo português. Objetivos • Levar o aluno a compreender a literatura portuguesa como um processo formador de uma nacionalidade; • Reconhecer diacronicamente as principais características da literatura portuguesa, por meio da leitura de seus autores mais significativos; • Ler e analisar obras poéticas e prosaicas da literatura portuguesa; • Desenvolver o gosto e o conhecimento da literatura portuguesa por meio da leitura de algumas obras de autores representativos e produzir textos sobre estas; • Fazer com que ele compreenda o processo de expansão marítima como mecanismo de compreensão. Programa UNIDADE 1 – TROVADORISMO 1.1- A poesia trovadoresca 1.2- Principais trovadores UNIDADE 2 - HUMANISMO E CLASSICISMO 138 2.1 - O homem como centro do universo 2.2 - Gil Vicente, fundador do teatro popular. 2.3 - A renascença portuguesa 2.4 - Os gêneros clássicos 2.5 - Camões UNIDADE 3 – BARROCO E ARCADISMO 3.1 - Poesia barroca portuguesa 3.2 - Prosa barroca portuguesa 3.3 - A reação contra o barroco literário 3.4 - Principais lemas dos poetas árcades UNIDADE 4 – ROMANTISMO (POESIA E PROSA) 4.1 - O Romantismo e a burguesia 4.2 - A sensibilidade romântica e o gênero romance 4.3 - A sedimentação do romance em Portugal 4.4 - A arte como mercadoria 4.5 - As ideias liberais, o ultrarromantismo e o nacionalismo UNIDADE 5 – REALISMO E SIMBOLISMO 5.1 - O realismo como arma de crítica social e política 5.2 - A poesia e prosa realista 5.3 - Portugal simbolista 5.4 - Modelos para o Modernismo UNIDADE 6 – SAUDOSISMO 6.1- A sociedade renascença portuguesa e o saudosismo 6.2- Florbela Espanca 6.3- Precursores do Modernismo UNIDADE 7 – MODERNISMO 139 7.1- Geração de Orpheu 7.2- Fernando Pessoa 7.3- Mário de Sá Carneiro 7.4- A epopeia portuguesa moderna 7.5- Modernismo presencista 7.6- A autonomia da literatura sua relação medida com a realidade Bibliografia Básica FURLAN, Stélio; SIQUEIRA,José Carlos. Literatura Portuguesa. Curitiba: IESDE, 2008. JUNIOR, Valdemar F. Valente. Literatura Portuguesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. SARAIVA, Antônio José & LOPES, Oscar. História da Literatura portuguesa. Porto: Porto, 1979. Bibliografia Complementar NOBRE, Antonio. Antonio Nobre: poesia. Agir: Rio de Janeiro, 1959. PINHEIRO, Célio. Introdução à literatura portuguesa. 17 ed. Porto: Porto, 2000. 140 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Literatura Portuguesa II Créditos: 3 Ementa Modernismo. Poesia do século XX: vanguardas. Notícias da literatura contemporânea. O estudo do fenômeno literário em Portugal, no transcurso do século XX, o orfismo e o Neorrealismo que estabelecem ligações com a vanguarda europeia. Tendências contemporâneas. Objetivos • Oferecer ao aluno de Letras uma visão geral da literatura realizada em Portugal ao longo do século XX; • Conhecer as principais características da literatura portuguesa contemporânea, por meio da leitura de alguns de seus autores mais significativos; • Ler e analisar obras poéticas e prosaicas da literatura portuguesa contemporânea; • Desenvolver o gosto e o conhecimento da literatura portuguesa por meio da leitura de algumas obras de autores representativos e produzir textos sobre tais leituras; • Atualizar o estudo da cultura literária portuguesa contemporânea. Programa UNIDADE 1 – O MODERNISMO E AS VANGUARDAS EUROPEIAS 1.1 - Origens do Modernismo 1.2 - O Modernismo e a experiência do século XX 1.3 - Os movimentos de vanguarda 1.4 - O Modernismo em Portugal 1.5 - Nascimento de Orpheu 141 1.6 - Uma geração de vanguarda 1.7 - Principais tendências estéticas do grupo 1.8 - Apresentação da heteronímia de Fernando Pessoa. UNIDADE 2 - NEORREALISMO 2.1 - Contexto de surgimento do movimento neorrealista 2.2 - Principais autores e sua contribuição 2.3 - A herança neorrealista UNIDADE 3 – A POESIA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX 3.1 - Sophia de Mello Breyner Andresen 3.2 - Uma poética da positividade UNIDADE 4 – TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS E DIÁLOGO TRANSNACIONAL 4.1 - Uma língua, muitas culturas 4.2 - Um breve olhar à história recente através da poesia 4.3 - O século XXI e os novos desafios 4.4 - A narrativa contemporânea Bibliografia Básica GUIMARÃES, Fernando. Simbolismo, modernismo e Vanguardas. 2. ed. Porto: Lello e irmão, 1982. SCHMIDT, Simone Pereira. Literatura Portuguesa II. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. VALDEMAR, Ferreira Valente Júnior. Literatura Portuguesa III, Rio de Janeiro: UCB, 2009. Bibliografia Complementar CARA, Salete de Almeida. Fernando Pessoa: um detetive - leitor e muitas pistas. São Paulo: Brasiliense, 1988. PESSOA, Fernando. Os melhores poemas de Fernando Pessoa. São Paulo:Global, 1988. 142 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Literatura Comparada Créditos: 3 Ementa Histórico da Literatura Comparada: principais teóricos e seus pontos de vista. Contistas brasileiros modernos e pós-modernos: o comparativismo com base nos aspectos regionais, urbanos, exóticos, psicológicos, existenciais, femininos e sociais. Objetivos • Levar ao aluno informações teórico-comparativas para a compreensão das várias abordagens da Literatura Comparada; • Proporcionar ao aluno condições de confronto e análise de obras literárias brasileiras em relação às estrangeiras; • Capacitar o aluno a identificar linhas de comparativismo para a análise de autores e obras. Programa UNIDADE 1 – LITERATURA COMPARADA: HISTÓRICO 1.1 - Recenseamento de Rogel Samuel 1.2 - Olhar crítico comparativo de Marius François Guiard 1.3 - Ponto de vista de Tânia Franco Carvalhal 1.4 - Visão crítica de Sandra Nitrini 1.5 - Literatura Comparada no Brasil 1.6 - Textos poéticos para comparação 143 UNIDADE 2 – CONTISTAS BRASILEIROS MODERNOS E CONTEMPORÂNEOS 2.1 - O regional: Afonso Arinos, Monteiro Lobato, Coelho Neto, Hugo de Carvalho Ramos, Valdomiro Silveira e Simões Lopes Neto 2.2 - O urbano: Machado de Assis, Lima Barreto, João do Rio, Antônio de Alcântara Machado e Sérgio Sant’Anna 2.3 - O exótico: Hilda Hilst, Murilo Rubião, Roberto Drummond e Sônia Coutinho 2.4 - O psicológico: Machado de Assis, Osman Lins, Autran Dourado e Clarice Lispector 2.5 - O existencial: Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles 2.6 - O feminino: Helena Parente Cunha e Nélida Piñon 2.7 - O social: Mário de Andrade, João Antônio e Rubem Fonseca 2.8 - Textos ficcionais 2.9 - Propostas de pesquisa e trabalhos comparativos Bibliografia Básica COUTINHO, Eduardo F. Literatura Comparada na América Latina: ensaios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003. ______. & CARVALHAL, Tania Franco (org.). Literatura Comparada: textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. MACHADO, Neuza Maria de Souza. Literatura comparada. Rio de Janeiro: UCB, 2009. Bibliografia Complementar CASTAGNINO, Raul H. Que é literatura? Natureza e função da literatura. São Paulo: Mestre Jou, 1969. MORICONI, Ítalo. Antologia do conto brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. 144 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Cultura e Literatura Africana e Indígena Créditos: 3 Ementa Conhecimento específico sobre as Literaturas e Cultura Portuguesa, Africana e Indígena, objetivando reconhecer a negritude e o índio na construção da identidade brasileira. Objetivos • Desenvolver a prática da crítica literária como forma de abordagem e discussão dos objetos pertinentes ao curso; • Estabelecer as relações interdisciplinares capazes de promover o aprofundamento dos estudos desenvolvidos acerca das Culturas e das Literaturas contempladas no curso; • Atualizar o corpus bibliográfico das Literaturas e Culturas estudadas durante o curso. Programa UNIDADE 1 – ÁFRICA 1.1 - Cultura e história 1.2 - Identidade, diferença e história no projeto cultural dos países de Língua Portuguesa 1.3 - Literatura e culturas de Língua Portuguesa UNIDADE 2 – O BRASIL MULTICULTURAL 2.1 - Cultura indígena 2.2 - As influências dos imigrantes 2.3 - Os índios no Brasil 145 2.4 - Contexto histórico-literário Bibliografia Básica COUTO, Mia. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. SCARPELLI, Marli Fantini. Gênero e representação nas literaturas de Portugal e África. Belo Horizonte: Pós-graduação em Letras: Estudos Literários: UFMH, 2002. VALENTE JR., Valdemar. Literatura e cultura Africana. Rio de Janeiro: UCB, 2009. Bibliografia Complementar AGUALUSA, José Eduardo. Nação Crioula. Rio de Janeiro: Gryphus, 1998. POTIGUARA, Eliane. Metade Cara, Metade Máscara. Rio de Janeiro: Editora Global, 2004. 146 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Latina Créditos: 4 Ementa O Latim com tronco das línguas românicas. Estudo da Língua Latina e suas relações com o indo-europeu. O latim e a Língua Portuguesa. A estrutura da Língua Latina. O alfabeto e a pronúncia latina. Os casos e as declinações latinas. A estrutura nominal e a estrutura verbal Objetivos • Capacitar o aluno para refletir sobre a importância e a contribuição do Latim para formação da Língua Portuguesa; • Compreender com mais nitidez a estrutura da língua-mãe; • Identificar o sistema linguístico latino. Programa UNIDADE 1 – HISTÓRIA DO LATIM E AS LÍNGUAS NEOLATINAS 1.1 - Aspectos históricos 1.2 - A hipótese do indo-europeu 1.3 - A história do Latim 1.4 - A passagem do Latim para as línguas neolatinas UNIDADE 2 – FONOLOGIA LATINA 2.1 - O alfabeto latino 2.2 - A questão da duração das vogais 2.3 - Os ditongos latinos 2.4 - As pronúncias do Latim 147 UNIDADE 3 – A ESTRUTURA NOMINAL LATINA 3.1 - Os casos e as declinações latinas 3.2 - Os adjetivos 3.3 - Grau dos adjetivos 3.4 - Os pronomes 3.5 - Advérbios 3.6 - As conjunções 3.7 - As preposições UNIDADE 4 - A ESTRUTURA VERBAL LATINA 4.1 - As conjugações latinas 4.2 - Verbos irregulares 4.3 - Verbos depoentes 4.4 - Voz passiva UNIDADE 5 – OS NUMERAIS E O CALENDÁRIO ROMANO 5.1 - Os numerais 5.2 - O calendário romano Bibliografia Básica FREITAS, Horacio Rolim de. A obra de Olmar Guterres da Silveira – sua contribuição aos estudos das línguas portuguesa e latina. Rio de Janeiro: Metáfora Editora, 1996. GONÇALVES, Rodrigo Tadeu. Língua Latina. Curitiba: IESDE, 2007. OLIVEIRA, Zeandra Santos dos. Língua Latina II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva, 1999. FARIA, Ernesto. Dicionário escolar latino português. Rio de Janeiro, FAE,1957. 148 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Literatura Latina Créditos: 4 Ementa Conhecer as origens da Literatura Latina. Visão panorâmica da literatura latina, tendo como cerne a delimitação dos gêneros literários da Antiguidade Clássica. Os pontos de contato entre a literatura grega homérica, arcaica, clássica e helenística. Identificar as influências da literatura grega. Objetivos • Capacitar o aluno a localizar-se historicamente no mundo romano dentro do período compreendido entre século VIII a.C. ao século V d.C.; • Adaptar aos critérios metodológicos de análise do texto antigo, além da sua periodização; • Fixar o conceito de gênero elegíaco na Antiguidade Romana e suas diferenças em relação à Grécia helenística e à modernidade; • Caracterizar a tragédia e a comédia em obras da literatura latina; • Entender o sistema retórico antigo como doutrina reguladora de qualquer espécie ou gênero de texto. Programa UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À LITERATURA LATINA 1.1 - A origens (até 514 de Roma- 241 a.C.) 1.2 - Roma: contexto histórico-literário 1.3 - Roma e seus limites, uma breve história 1.4 - Periodização 1.5 - Princípios de observação, leitura e compreensão da Literatura Latina: a poética, a retórica 149 UNIDADE 2 – GÊNEROS LITERÁRIOS 2.1 - Gênero Lírico no mundo moderno 2.2 - O Gênero Lírico e seus subgêneros na Antiguidade Clássica, Horácio e a diversidade lírica 2.3 - Horácio das Odes: a efemeridade da vida e a perenidade da obra 2.4 - Gênero elegíaco grego e a modalidade inovadora romana 2.5 - Virgílio: Geórgicas 2.6 - Ovídio: Arte de Amar, As Metamorfoses 2.7 - O gênero Bucólico 2.8 - Teócrito de Siracusa, Virgílio e o gênero idílico UNIDADE 3 – ELEGIA 3.1 - Noção moderna de elegia: o lamento 3.2 - O Gênero elegíaco grego e a modalidade inovadora romana: Catulo, Tibulo, Propércio e Ovídio UNIDADE 4 – A ÉPICA OU A EPOPEIA 4.1 - A Eneida e o poder de Augusto 4.2 - O tempo épico 4.3 - A Tragédia de Sêneca: aspectos inovadores e diferenciais 4.4 - A relação entre a tragédia de Sêneca e a tragédia Grega Clássica. UNIDADE 5 - A ARTE POÉTICA DE ARISTÓTELES 5.1 - Partes quantitativas e qualitativas da tragédia 5.2 - Ações elevadas 5.3 - Terror e Piedade 5.4 - A Catarse UNIDADE 6 – A COMÉDIA 6.1 - Antecedentes gregos da comédia: Aristófanes e Menandro 6.2 - A comédia nova e a construção dos tipos, segundo Teofrasto 150 6.3 - As comédias de Terêncio e Plauto 6.4 - Características essenciais da obra cômica UNIDADE 7 – A HISTORIOGRAFIA 7.1 - A verdade e a verossimilhança 7.2 - Modalidades historiográficas romanas 7.3 - A Conjuração de Catilina 7.4 - A história universal de Tito-Lívio 7.5 - A obra de Tácito 7.6 - A arte cidadã, política e republicana 7.7 - Poesia e Escolas de Retórica UNIDADE 8 – A SÁTIRA 8.1 - Origem da sátira 8.2 - A sátira de Lucílio 8.3 - Horácio 8.4 - Juvenal 8.5 - A sátira menipeia 8.6 - Petrônio 8.7 - Sêneca Bibliografia Básica CAESAR, Caius Lulius. Bellum Cvile. Trad. Antônio da Silva Veira Mendonça. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. ______. Literatura Latina. Curitiba: IESDE, 2009. OLIVEIRA, Zeandra dos Santos. Literatura Latina I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LUZ, Maria da Glória Novak (org.) et alii. Historiadores Latinos. Antologia bilingue. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 151 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária:15h Disciplina: Seminário de Pesquisa Créditos: 1 Ementa Conceituação dos paradigmas de pesquisa. Técnicas de elaboração da pesquisa científica. Objetivos • Apresentar uma visão panorâmica da pesquisa científica; • Definir e relacionar os tipos de pesquisa; • Apresentar as etapas de elaboração do trabalho científico. Programa UNIDADE 1– OS PARADIGMAS DE PESQUISA 1.1 - Conceituação e identificação UNIDADE 2 – A ESTRUTURA DA PESQUISA CIENTÍFICA 2.1 - O projeto de pesquisa 2.2 - O trabalho monográfico 2.3 - As normas de formatação do trabalho acadêmico regidas pela ABNT Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira. Seminário de Pesquisa I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Seminário de Pesquisa. 2 ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008. 152 BASTOS, L. R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 4 ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1996. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. (NBR 10520 Ago. 2002) GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1995. 153 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I Créditos: 2 Ementa Língua Portuguesa: histórico – a implantação da Língua Portuguesa no território nacional. O ensino de língua portuguesa no Brasil: ideologias e perfil do professor. Método: relação entre ensino e gramática. Objetivos • Despertar, discutir e aprofundar a visão sobre a língua portuguesa como língua materna; • Fundamentar o aluno com instrumental para a sua prática como veículo de transmissão de cultura, como forma de expressão linguística e como meio de inserção social; • Fixar o papel do profissional de Letras como transmissor, não só da língua, mas também de uma visão crítica a seu respeito; • Identificar os conceitos de gramática relacionando-os ao ensino da língua. Programa UNIDADE 1– LÍNGUA PORTUGUESA – HISTÓRICO 1.1 - Implantação da língua no território nacional – a convivência com o Tupi 1.2 - O português como língua oficial – O Diretório do Marquês de Pombal; A vinda da Família Real; A Independência 1.3 - Quadro atual da língua portuguesa – a comunidade lusófona 154 UNIDADE 2 – O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL 2.1 - Do ensino amador às primeiras faculdades de Letras 2.2 - A concepção de língua falada e língua escrita; a busca da língua padrão 2.3 - A NGB e os programas escolares UNIDADE 3 – METODOLOGIA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.1 - A Linguística Aplicada e o ensino de língua materna 3.2 - Recursos didáticos – as gramáticas: ensino descritivo, produtivo e normativo 3.3 - Recursos tecnológicos; a mídia; a literatura Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira. Metodologia e estágio de língua portuguesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. KLEIN, Ligia Regina & CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da Língua Portuguesa - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2004. LUFT, Celso P. Língua e liberdade. São Paulo; Ática, 2003. Bibliografia Complementar HOSS, Myrian da Costa. Prática de ensino da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Livro técnicos e científicos, 1981. TRAVAGLIA, Luiz C. Gramática: Ensino Plural. São Paulo: Cortez, 2005 155 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II Créditos: 2 Ementa O Aprendizado da língua: oralidade e letramento. A fala e a escrita: possibilidades expressivas. Utilização de recursos: material de suporte e prática da língua. Apresentação de currículos e programas sobre o ensino da Língua Portuguesa. Objetivos • Ilustrar as várias formas de expressão na língua oral e/ou na língua escrita; • Apresentar enfoques sobre a natureza e a utilização da língua; • Orientar sobre o emprego de recursos e material de apoio; • Relacionar a teoria sobre a língua com a sua prática; • Apresentar a legislação sobre ensino, bem como discutir suas finalidades; • Comentar metodologias e sugestões de conteúdo. Programas UNIDADE 1 – APRENDIZADO DA LÍNGUA 1.1 - Oralidade e letramento; a fala e a escrita 1.2 - Possibilidades expressivas – texto e o hipertexto UNIDADE 2 – RECURSOS DISPONÍVEIS 2.1 - Gramática – tipos e finalidades 2.2 - Material de suporte e prática da língua – a literatura; mídias; as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) 156 UNIDADE 3 – CURRÍCULOS E PROGRAMAS 3.1 - A Lei 9394/96 3.2 - PCNs – Os Parâmetros Curriculares Nacionais Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira. Metodologia e estágio de língua portuguesa II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. HOSS, Myrian da Costa. Prática de Ensino da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Livro Técnicos e Científicos, 1981. KLEIN, Ligia Regina & CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2004. Bibliografia Complementar KAUFFMAN, Ana Maria. Escola: leitura e produção de texto. São Paulo: Artes Médicas, 1988. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 157 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa III Créditos: 2 Ementa A abordagem do texto na escola: concepção e produção. Possibilidades textuais: tipologia, produção e avaliação. Base ortográfica da língua portuguesa. A escola e a formação do leitor. Objetivos • Apresentar concepções de texto na escola tradicional; • Abordar conceitos atuais sobre texto e técnicas de produção; • Introduzir as bases da ortografia da língua e destacar as alterações da atual reforma ortográfica; • Discutir a base literária do professor e a formação do aluno como leitor. Programa UNIDADE 1 – A PRODUÇÃO DE TEXTO NA ESCOLA 1.1 - A concepção e a produção de texto na escola tradicional 1.2 - Texto: definição e tipologia 1.3 - Etapas de produção do texto 1.4 - Avaliação do texto escolar UNIDADE 2 – BASES ORTOGRÁFICAS DA LÍNGUA 2.1 - Ortografia e ensino: motivação fonêmica, fonética e lexical 2.2 - Vocabulário da língua 2.3 - O Formulário Ortográfico 2.4 - O Novo Acordo Ortográfico 158 UNIDADE 3 – LEITOR, LEITURA E LITERATURA 3.1 - A formação literária nas faculdades de Letras 3.2 - A constituição do leitor – histórico 3.3 - O papel possível da escola na formação do aluno como leitor Bibliografia Básica ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira. Metodologia e estágio de língua Portuguesa III. Rio de Janeiro: UCB, 2008. BECHARA, Evanildo. Ensino de gramática: opressão? Liberdade. São Paulo: Ática, 1985. KLEIN, Ligia Regina & CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2004. Bibliografia Complementar KAUFFMAN, Ana Maria. Escola: leitura e produção de texto. São Paulo: Artes Médicas, 1988 . LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 159 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola I Créditos: 4 Ementa Apresentação do idioma espanhol e sua gramática em um contato preliminar, desenvolvendo as habilidades comunicativas. Objetivos • Identificar as letras do alfabeto e sua pronúncia correspondente; • Diferenciar os artigos definidos e indefinidos do artigo neutro; • Identificar os substantivos que possuem gêneros diferentes do português; • Reconhecer as formas de tratamento; • Conjugar verbos no presente do indicativo; • Reconhecer e aplicar o gênero e número do substantivo; • Usar os números no espanhol, assim como formular as horas; • Desenvolver a capacidade de leitura e de produção textual com aquisição de vocabulário. Programa UNIDADE 1 – O ALFABETO ESPANHOL E SUAS PARTICULARIDADES 1.1 - As diferenças entre o alfabeto espanhol e o português UNIDADE 2 – O ARTIGO ESPANHOL 2.1 - Artigos definidos e indefinidos 2.2 - O artigo neutro 2.3 - Os heterogenéricos 160 UNIDADE 3 – O USO DOS PRONOMES DE SUJEITO 3.1 - O tratamento formal e informal UNIDADE 4 – O PRESENTE DO INDICATIVO 4.1 - Os verbos regulares 4.2 - Os verbos irregulares 4.3 - Os verbos reflexivos UNIDADE 5 – LÉXICO 5.1 - Os dias da semana 5.2 - Os meses 5.3 - As estações do ano 5.4 - A família UNIDADE 6 – O SUBSTANTIVO 6.1 - O gênero e o número do substantivo espanhol UNIDADE 7 – OS NUMERAIS 7.1 - As horas Bibliografia Básica CIRERA, Mariano & RAFART, Susana. Manual de Ortografía de la Lengua Española. Madrid: Verón, 2000. FREIRE, M. T. R. M. Síntese Gramatical de la Lengua Española. 4 ed. Nuevos libros ed. LTDA. Faculdade Ibero-Americana, 1992. STORINO, Maria Inês Nunes. Língua Espanhola I. Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: UCB, 2006. 161 Bibliografia Complementar GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática Didáctica del Español. 7 ed., Madrid: Ediciones SM, 2000. MACEIRA RODRÍGUEZ, Alfredo. Estudiemos español. 2 ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2001. 162 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola II Créditos: 4 Ementa Aprofundar o desenvolvimento das habilidades comunicativas no idioma espanhol. Objetivos • Reconhecer os heterossemânticos e heterotônicos; • Aplicar as regras de acentuação; • Diferenciar o uso do muy e mucho; • Reconhecer e aplicar os diversos pronomes da língua espanhola; • Reconhecer e usar os verbos nos diferentes tempos do passado do indicativo; • Reconhecer a dificuldade do uso do verbo gustar. Programa UNIDADE 1 – PALAVRAS HETEROTÔNICAS E HETEROSSEMÂNTICAS 1.1 - O uso do vocabulário e as particularidades entre o português e o espanhol UNIDADE 2 – AS REGRAS DE ACENTUAÇÃO 2.1 - A tonicidade UNIDADE 3 – O EMPREGO DE MUY E MUCHO 3.1 - Diferenças no uso UNIDADE 4 – OS PRONOMES 4.1 - Os complementos átonos 4.2 - Os interrogativos 4.3 - Os indefinidos 163 4.4 - Os possessivos 4.5 - Os demonstrativos UNIDADE 5 – O VERBO GUSTAR 5.1 - Particularidades no uso do verbo gustar UNIDADE 6 – OS VERBOS NO PASSADO DO MODO INDICATIVO 6.1 - Uso e formação do pretérito perfeito simples: regular e irregular 62 - Uso e formação do pretérito perfeito composto: regular e irregular 6.3 - Uso e formação do pretérito imperfeito 6.4 - Uso e formação do pretérito pluscuamperfeito Bibliografia Básica FERNÁNDEZ DIAZ, Rafael. Prácticas de gramática española para hablantes de português – dificultades generales. 1 ed. Madrid: Arco Libros. Cuadernos de prácticas español/ LE, 1999. SECCO, Manuel. Gramática esencial del español. Madrid: Espasa Calpe, 1995. STORINO, Maria Inês Nunes. Língua Espanhola II. Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar DICCIONARIO ESENCIAL SANTILLANA DE LA LENGUA ESPAÑOLA. 1 ed., Madrid: Santillana, 1991. HERNÁNDEZ, M. e VALENTÍN, C. Ejercicios gramaticales para la enseñanza del español. Valladolid: Castellae, 1998. 164 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola III Créditos: 4 Ementa Aprimoração das habilidades comunicativas na língua espanhola. Objetivos • Reconhecer as principais categorias adverbiais; • Reconhecer e aplicar as formas nominais dos verbos em espanhol; • Utilizar o futuro do indicativo e o condicional; • Reconhecer e utilizar os modos verbais subjuntivo e imperativo no espanhol; • Identificar as principais preposições espanholas; • Aplicar os discursos direto e indireto. Programa UNIDADE 1 – AS CATEGORIAS ADVERBIAIS 1.1 - Tempo 1.2 - Modo 1.3 - Lugar 1.4 - Quantidade UNIDADE 2 – AS FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS 2.1 - O particípio 2.2 - O gerúndio 2.3 - O infinitivo UNIDADE 3 – O FUTURO DO INDICATIVO 3.1 - Verbos regulares 165 3.2 - Verbos irregulares UNIDADE 4 – O CONDICIONAL 4.1 - Verbos regulares 4.2 - Verbos irregulares UNIDADE 5 – MODO IMPERATIVO 5.1 - Formação do imperativo UNIDADE 6 – MODO SUBJUNTIVO 6.1 - Formação do subjuntivo UNIDADE 7 – AS PREPOSIÇÕES 7.1 - O uso das principais preposições UNIDADE 8 – O DISCURSO DIRETO E INDIRETO 8.1 - A aplicação dos discursos direto e indireto no texto Bibliografia Básica DICCIONARIO DE DIFICULTADES DE LA LENGUA ESPAÑOLA. 1 ed. Madrid: Santillana, 1996. LLORACH, Emilio Alarcos. Gramática de la lengua española. Real Academia Española. 2 ed. Madrid: Espasa Calpe, 2000. PEREIRA, Diana Araújo. Língua Espanhola III. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. STEEL, Brian. Diccionario de Americanismos. 1 ed. Madrid: Sociedad General Española da Librería, 1990. 166 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola IV Créditos: 4 Ementa Estrutura dos períodos simples e compostos. Classificação das orações coordenadas e subordinadas. Objetivos • Analisar os diversos níveis de formação oracional e a relação entre seus termos; • Classificar os períodos compostos por coordenação e subordinação. Programa UNIDADE 1 – ESTRUTURA DA ORAÇÃO SIMPLES 1.1 - Os diversos níveis da relação nome/verbo 1.2 - Os diversos níveis da relação verbo/complementos UNIDADE 2 – ESTRUTURA DOS PERÍODOS COMPOSTOS 2.1 - Construção de períodos compostos 2.1.1 - Uso e funções das conjunções em espanhol 2.2 - Períodos compostos por coordenação 2.3 - Períodos compostos por subordinação Bibliografia Básica ALARCOS LLORACH, Emilio. Gramática de la Lengua Española. 2 ed. Madrid: Real Academia Española/Espasa, 2000. Colección Nebrija y Bello. ARAÚJO DA SILVA, Cristiane Coelho. Língua Espanhola IV. Rio de Janeiro: UCB, 2007. 167 SECO, Manuel. Gramática Esencial del Español. 3 ed., Madrid: Espasa Calpe, 1995. Bibliografia Complementar GILI GAYA, Samuel. Curso Superior de Sintaxis Española. 15 ed. Madrid: Vox, 1990. SARMIENTO, Ramón. Manual de corrección gramatical y de estilo: español normativo, nivel superior. 1 ed., Madrid: Sociedad General Española de Librería, 1997. 168 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola V Créditos: 4 Ementa O estudo da evolução externa e interna da Língua Espanhola. Enfoque panorâmico dos principais momentos na construção do sistema linguístico da língua espanhola, sua evolução histórica desde o latim até a formação fonética e fonológica contemporânea. Objetivo • Reconhecer a importância das invasões externas na formação do espanhol como idioma e cultura; • Aprofundar o estudo da evolução histórica da língua espanhola, descrevendo diacronicamente seu desenvolvimento ao longo dos séculos; • Apreender a fonética e a fonologia contemporânea espanhola. Programa UNIDADE 1 – ORIGENS DA LÍNGUA ESPANHOLA 1.1 - Do latim vulgar ao romance hispânico 1.2 - Invasões bárbaras, germânicas e árabes UNIDADE 2 – AS TRANSFORMAÇÕES INTERNAS DA LÍNGUA ESPANHOLA 2.1 - Transformações morfo-fonológicas 2.2 - Transformações léxico-semânticas 2.3 - Influências americanas no léxico espanhol UNIDADE 3 – FONÉTICA E FONOLOGIA DO ESPANHOL CONTEMPORÂNEO 3.1 - Configuração fonético-fonológico do espanhol contemporâneo 3.2 - Classificação dos fonemas da língua espanhola 169 Bibliografia Básica OLIVEIRA DE QUANDT, Vivian. Língua Espanhola V. Rio de Janeiro: UCB, 2008. QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. 10 ed. Madrid: Arco Libros, 2000. Cuadernos de Lengua Española. SÁNCHEZ PÉREZ, Aquilino. Historia de la enseñanza del Español como lengua extranjera. Madrid: SGEL, 1992 Bibliografia Complementar LAPESA, Rafael. Historia de la Lengua Española. 9 ed. Madrid: Gredos, 1981. Biblioteca Románica Hispánica 45. VAQUERO DE RAMÍREZ, María. El español de América I – Pronunciación. 2 ed. Madrid: Arco Libros, 1998. Cuadernos de Lengua Española. 170 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 60h Disciplina: Língua Espanhola VI Créditos: 4 Ementa Estudo e análise contrastiva entre o espanhol e o português. A variação diatópica do espanhol atualmente no mundo; diferenças e semelhanças dessas variedades. O valor da diversificação como elemento enriquecedor da língua. Objetivo • Analisar contrastivamente as variações léxicas do espanhol ibérico e hispanoamericano; • Levar o aluno a reconhecer as diferentes zonas dialetais da língua espanhola. Programa UNIDADE 1 – A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA 1.1 - As áreas linguísticas do espanhol e suas principais características fonológicas 1.2 - Variações léxico-semânticas 1.3 - Variações morfossintáticas 1.4 - As modalidades de Voseo 1.5 - Ceseo, seseo e yeísmo UNIDADE 2 – A LÍNGUA COMO CULTURA 2.1 - O purismo linguístico 2.2 - Diferença entre língua e fala 171 Bibliografia Básica LAPESA, Rafael. Historia de la Lengua Española. 9 ed., Madrid: Gredos, 1981. Biblioteca Románica Hispánica 45 NUNES STORINO, Maria Inês. Língua Espanhola VI. Rio de Janeiro: UCB, 2008. SÁNCHEZ PÉREZ, Aquilino. Historia de la enseñanza del español como lengua extranjera. Madrid: Sociedad General Española de Librería, 1992. Bibliografia Complementar RONA, José Pedro. Geografía y Morfología del “Voseo”. 1 ed., Porto Alegre: PUCRS, 1967. VAQUERO DE RAMÍREZ, María. El español de América II – Léxico. 2 ed. Madrid: Arco Libros, 1998. Cuadernos de Lengua Española. 172 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 45h Disciplina: Cultura Ibero-Americana Créditos: 3 Ementa Enfoque no processo de formação da cultura hispânica a partir dos povos colonizadores da Península Ibérica até a organização territorial e linguística da língua espanhola na América e na Espanha. Objetivo: • Identificar a formação, evolução e a integração da cultura espanhola com a cultura hispano-americana, ressaltando os diversos grupos étnicos que a compõem em seus diferentes momentos históricos. Programa UNIDADE 1 – O PERÍODO FORMATIVO DA CULTURA ESPANHOLA 1.1 - Culturas hispano-americanas 1.2 - O mundo pré-colombiano UNIDADE 2 – A EXPANSÃO DA HISPANIDADE 2.1 - As invasões na Península Ibérica 2.2 - Os reis católicos e as dianastias 2.3 - A Guerra Napoleônica e a Guerra Civil Espanhola UNIDADE 3 – VISÃO DO ENCONTRO EUROPEU E AMERICANO 3.1 - A organização territorial de Espanha e dos países hispano-americanos 173 Bibliografia Básica ARAÚJO DA SILVA, Cristiane Coelho. Cultura Ibero-Americana. Rio de Janeiro: UCB, 2007. AREÁN, Carlos. 30 años de Arte Español (1943-1972), Madrid: Guadarrama, 1972. DESCOLA, Jean. Historia de España. 2 ed., Barcelona: Juventud. Colección Libros de Bolsillo Z 200, 1988. Bibliografia Complementar HENRÍQUEZ UREÑA, Pedro. Historia de la Cultura en la América Hispánica. México: Fondo de Cultura Económica, 1992. IANNI, OCTAVIO. O Labirinto Latino-Americano, 1 ed. Petrópolis: Vozes, 1993. 174 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Literatura Hispânica I Créditos: 2 Ementa A expansão das letras hispânicas no Novo Mundo com a renovação formal e estética do Renascimento e do Barroco. Objetivos • Identificar e caracterizar a produção artística dos séculos XVI e XVII. Programa UNIDADE 1 – O SÉCULO DE OURO 1.1 - Definição e característica UNIDADE 2 – O RENASCIMENTO 2.1 - Manifestações renascentidas na poesia 2.1.1 - Garcilaso de la Vega 2.1.2 - Fray Luis de León 2.2 - A Literatura Religiosa 2.3 - La Narrativa Picaresca 2.3.1- Lazarillo de Tormes UNIDADE 3 – AS CRÔNICAS DA CONQUISTA 3.1 - A Literatura dos Vencedores 3.2 - A Literatura dos Vencidos 175 UNIDADE 4 – O BARROCO 4.1 - A poesia barroca 4.1.1 - O Conceptismo: Quevedo 4.1.2 - O Culteranismo: Góngora 4.2 - O teatro español 4.2.1 - Feliz Lope de Vega 4.2.2 - Tirso de Molina 4.2.3 - Pedro Calderón de la Barca 4.3 - Miguel de Cervantes 4.3.1 - Las Novelas Ejemplares 4.3.2 - Don Quijote de la Mancha Bibliografia Básica BANDEIRA, Manuel. Literatura Hispano-Americana. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1960. JOZEF, Bella. História da Literatura Hispano-Americana. 2 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves; Brasília: INL, 1982. QUANDT, Vivian de. Literaturas Hispânicas III. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de. El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha. Madrid. S/d. DÍAZ DEL CASTILLO, Bernal. Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España (Selección). [s.l.]: Bruño, s.d. Colección Anaquel 22. 176 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Literatura Hispânica II Créditos: 2 Ementa O estudo do século XIX espanhol e hispano-americano. O romantismo como busca de uma identidade. O estudo do modernismo e da geração de 98 espanhola. Objetivo • Enfocar o panorama literário espanhol e hispano-americano do século XIX; • Apresentar o modernismo hispano-americano e a geração de 98 espanhola. Programa UNIDADE 1 – O ROMANTISMO ESPANHOL 1.1 - A lírica 1.2 - A narrativa em prosa UNIDADE 2 – O ROMANTISMO HISPANOAMERICANO 2.1 - A poesia 2.2 - A Literatura Gauchesca 2.3 - A Literatura Costumbrista e Realista 2.4 - Martín Fierro, de José Hernández UNIDADE 3 – O MODERNISMO HISPANOAMERICANO 3.1 - Rubén Darío 3.1.1 - Repercussões Modernistas na Espanha UNIDADE 4 – A GERAÇÃO DE 98 ESPANHOLA 4.1 - Miguel de Unamuno 177 4.2 - Antonio Machado Bibliografia Básica PEREIRA, Diana Araújo. Literaturas Hispânicas II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. SAZ, Agustín del. Literatura Iberoamericana. Barcelona: Juventud, 1978. VALBUENA PRAT, Ángel. História de la Literatura Española. Barcelona: Gustavo Gili, 1957. Bibliografia Complementar ANDERSON IMBERT, Enrique. Historia de la Literatura Hispano-americana I – La Colonia, Cien Años de República. 2 ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1991. LARRA, Mariano José de. Artículos y Costumbres. [s.l.]: Olympia, 1995. 178 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 45h Disciplina: Literatura Hispânica III Créditos: 3 Ementa O estudo dos movimentos literários que modificaram a produção literária espanhola no século XX. Objetivos • Identificar e investigar o desenvovimento do processo de criação literária espanhola do século XX; • Enfocar os principais autores e obras do começo do século XX até a atualidade. Programa UNIDADE 1 – AS VANGUARDAS 1.1 - As vanguardas europeias 1.2 - As vanguardas hispânicas 1.2.1 - O movimento vanguardista na Espanha 1.2.2 - As vanguardas hispano-americanas UNIDADE 2 – A GERAÇÃO DE 27 2.1 - A guerra civil espanhola 2.2 - García Lorca 2.3 - O novo tempo/ espaço: Gabriel Garcia Márquez 2.3.1 - Cien Años de Soledad 2.4 - A nova lírica: Ernesto Cardenal e Nicanor Parra UNIDADE 3 – A PROSA HISPANOAMERICANA CONTEMPORÂNEA 3.1 - O Realismo Mágico 179 3.1.1 - Gabriel García Márquez 3.1.2 - Jorge Luis Borges 3.1.3 - Julio Cortazar UNIDADE 4 – A POESIA HISPÂNICA CONTEMPORÂNEA 4.1 - A poesia espanhola 4.2 - A poesia hispano-americana Bibliografia Básica FRANCO, Jean. Historia de la literatura hispano-americana. Barcelona: Ariel, 1997. PEREIRA, Diana Araújo. Literaturas Hispânicas III. Rio de Janeiro: UCB, 2007. PIZARRO, Ana (organizadora). América Latina: palavra, literatura e cultura. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1993. Vol. 1, 2 e 3. Bibliografia Complementar BELLINI, Giuseppe. Historia de la literatura hispano-americana. Madrid: Editorial Castalia, 1986. SKÁRMETA, Antonio. El cartero de Neruda. 6 ed. Barcelona: Plaza & Janés, 1998. Colección Ave Fénix 236. 180 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Espanhola I Créditos: 2 Ementa Estudo do processo de ensino e aprendizagem da língua materna e língua estrangeira, abordando as inteligências múltiplas e suas características individuais. Objetivos • Informar as principais teorias na área de aprendizagem de línguas a fim de interagir o aluno com os elementos envolvidos nos processos de aquisição e aprendizagem de língua estrangeira. Programa UNIDADE 1 – ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA 1.1 - Concepções teóricas UNIDADE 2 - AQUISIÇÃO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA E LÍNGUA ESTRANGEIRA 2.1 - O papel da língua materna na aprendizagem da língua estrangeira UNIDADE 3 – AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 3.1 - O ensino da língua estrangeira a partir das inteligências múltiplas Bibliografia Básica BIGONJAL-BRAGGIO, Sílvia Lúcia. Contribuições da Linguística para o ensino de línguas. Goiânia: UFG, 1999. PIMENTEL, Maria da Glória. O Professor em construção. 5 ed., Campinas: Papirus, 1999. 181 QUANDT, Vivian de Oliveira. Metodologia de Língua Espanhola I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar LIGHTBOWN, Patsy; SPADA, Nina. How Languages are Learned. 2.ed. Oxford University Press, 2003. LOPES, Luiz Paulo da Moita. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 2002. 182 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Espanhola II Créditos: 2 Ementa As Abordagens e métodos de ensino de Língua Espanhola. A utilização de recursos que auxiliam no desenvolvimento da prática pedagógica. Objetivos • Analisar os diferentes métodos e abordagens empregados no ensino de língua espanhola; • Enfatizar os enfocados pelas escolas brasileiras; • Analisar e avaliar materiais didáticos, relacionando-os aos métodos estudados; • Levar o aluno a explorar as possibilidades de utilização de meios auxiliares de ensino; • Elaborar planos de curso e de aula. Programa UNIDADE 1 – ABORDAGENS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA 1.1 - Abordagens x métodos: definição 1.2 - Principais métodos e abordagens de ensino de espanhol UNIDADE 2 – A UTILIZAÇÃO DE MEIOS AUXILIARES 2.1 - O livro didático 2.2 - O lúdico em sala de aula 183 Bibliografia Básica POLITO, Reinaldo. Recursos Audiovisuais nas apresentações de sucesso. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1995. PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola sem/com futuro – Educação e Multimídia. 3 ed. Campinas: Papirus, 2001. QUANDT, Vivian de Oliveira. Metodologia de Língua Espanhola II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar HEIDE, Ann & STILBORNE, Linda. Guia do Professor para a Internet. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MACEIRA RODRÍGUEZ, Alfredo. Estudiemos español. 2 ed., Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2001. 184 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Espanhola III Créditos: 2 Ementa O estudo sobre a estrutura do ensino de línguas no Brasil e suas leis regulamentadoras. O estudo da variedade linguística no ensino espanhol. Objetivos • Apresentar a atual situação do ensino de espanhol no Brasil; • Apontar as dificuldades no ensino da variedade linguística do espanhol; • Discutir as leis que regem o ensino da língua estrangeira. Programa UNIDADE 1 – O ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL 1.1 - A estrutura do ensino de línguas no Brasil 1.2 - Objetivos e limitações do ensino de língua 1.3 - Os Parâmetros Curriculares Nacionais 1.4 - A avaliação UNIDADE 2 – A VARIEDADE LINGUÍSTICA NO ENSINO 2.1 - O papel do professor Bibliografia Básica ALONSO, Encina. ¿Cómo ser profesor/a y querer seguir siéndolo?. Madrid: Edelsa, 1994. Colección Investigación Didáctica. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1998. 185 QUANDT, Vivian de Oliveira. Metodologia de Língua Espanhola III. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar AMORIM, Vanessa & MAGALHÃES, Vivian. Cem aulas sem tédio. Porto Alegre: Instituto Padre Reus, 1998. GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática Didáctica del Español. 7 ed., Madrid: SM, 2000. 186 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa I Créditos: 4 Ementa Estruturas básicas da Língua Inglesa. Sintagmas verbal, nominal e adjetivo. Objetivos • Utilizar de forma adequada os tempos verbais em Inglês, nas habilidades oral e escrita; • Desenvolver as competências linguísticas necessárias ao desempenho efetivo na Língua Inglesa; • Empregar corretamente vocábulos da Língua Inglesa na comunicação oral e escrita. Programa UNIDADE 1 – SINTAGMA VERBAL (THE VERB PHRASE) 1.1 - Diferentes formas verbais e as noções de presente, passado e futuro 1.2 - O tempo presente (Simple Present, Present Continuous) 1.3 - O tempo passado (Simple Past, Past Continuous, Present Perfect, Past Perfect, Present Perfect Continuous, Past Perfect Continuous) 1.4 - O tempo futuro (Will x Going To, Present Continuous with a future meaning) UNIDADE 2 – SINTAGMA NOMINAL (THE NOUN PHRASE) 2.1 - Substantivos, pronomes e determinativos 2.2 - O substantivo e seus usos 2.3 - O pronome e seus usos 187 UNIDADE 3 – SINTAGMA ADJETIVO (THE ADJECTIVE PHRASE) 3.1 - Tipos de adjetivos 3.2 - A estrutura do sintagma adjetivo 3.3 - Funções sintáticas dos adjetivos 3.4 - Colocação dos adjetivos 3.5 - Comparação dos adjetivos 3.6 - Quantifiers Bibliografia Básica ABREU, Jorge de. Língua Inglesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2007. GRAVER, B.D. Advanced English Practice. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2003. MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. Cambridge University Press, 1993. Bibliografia Complementar GREENBAUM, Sidney & QUIRK, Randolph. A University Grammar of English. London: Longman, 1973. LONGMAN. Dictionary of Contemporary English. London: Longman, 1991. 188 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa II Créditos: 4 Ementa Estruturas sintáticas da Língua Inglesa. Sintagmas nominal, verbal e preposicional. Objetivos • Fazer uso adequado dos tempos verbais na comunicação oral e escrita em Língua Inglesa, de acordo com o aspecto e com a modalidade; • Comparar e distinguir número e gênero dos substantivos; • Empregar corretamente as preposições. Programa UNIDADE 1 – SINTAGMA NOMINAL (THE NOUN PHRASE) 1.1 - Gênero 1.2 - Número UNIDADE 2 – SINTAGMA ADJETIVO (THE ADJECTIVE PHRASE) 2.1 - Comparativo 2.2 - Superlativo UNIDADE 3 – SINTAGMA VERBAL (THE VERB PHRASE) 3.1 - Aspecto progressivo 3.2 - Aspecto perfectivo 3.3 - Modalidade 3.3.1 - O uso dos auxiliares modais 189 UNIDADE 4 – ADVÉRBIO 4.1 - Tipos 4.2 - Colocação 4.3 - Comparação UNIDADE 5 – SINTAGMA PREPOSICIONAL (PREPOSITIONAL PHRASE) 5.1 - Estrutura do sintagma 5.2 - Preposições simples e compostas 5.3 - Preposições e advérbios Bibliografia Básica LEECH, G. & SVARTVIK, J. A Communicative Grammar of English. London: Longman, 1998. MURPHY, Raymond. Basic Grammar in Use. Cambidge University Press, 1994. RAMOS, Rosangela Ferreira. Língua Inglesa II. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar ALEXANDER, L.G. Longman English Grammar Practice. 4 ed. USA: Longman, 1995. GREENBAUM, Sidney & QUIRK, Randolph. A University Grammar of English. London: Longman, 1973. 190 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa III Créditos: 4 Ementa Partes do Discurso. Período Simples. Transitividade. Objetivos • Identificar as partes do discurso; • Reconhecer e analisar o período simples; • Identificar diferentes tipos de verbos e analisar corretamente complementos. Programa UNIDADE 1 – PARTES DO DISCURSO 1.1 - Definições 1.2 - Exemplificações UNIDADE 2 – SINTAGMA ORACIONAL – PERÍODO SIMPLES (THE SIMPLE SENTENCE) 2.1 - Tipos de frases 2.2 - Afirmações: o modo declarativo 2.3 - Perguntas: o modo interrogativo 2.4 - Ordens: o modo imperativo 2.5 - O modo exclamativo 2.6 - Negação 191 seus UNIDADE 3 – TRANSITIVIDADE 3.1 - Verbos transitivos 3.2 - Verbos intransitivos 3.3 - Transitivos direto e indireto 3.4 - Ligação 3.5 - Transobjetivo 3.6 - Causativo Bibliografia Básica RAMOS, Rosangela Ferreira. Língua Inglesa III. Rio de Janeiro: UCB, 2007. SWAN, Michael, & WALTER, Catherine. How English Works. A Grammar Practice Book. New York, Oxford, 2000. VINCE, Michael. Essential Language Practice. Oxford, Macmillian Heinemann, 2000. Bibliografia Complementar ALEXANDER, L.G. Longman English Grammar Practice. 4 ed. USA: Longman, 1995. GREENBAUM, Sidney & QUIRK, Randolph. A University Grammar of English. London: Longman, 1973. 192 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa IV Créditos: 4 Ementa O estudo da fonética e fonologia da Língua Inglesa. Aspectos morfológicos relevantes. Objetivos • Reconhecer as distinções fonéticas entre vogais e consoantes; • Ler e representar foneticamente as palavras; • Identificar formas primitivas e derivadas; • Utilizar corretamente a acentuação tônica e a entonação. Programa UNIDADE 1 - FONÉTICA 1.1 - Descrição dos fonemas 1.2 - Classificação dos fonemas 1.3 - Transcrição 1.4 - Formas fortes e fracas 1.5 - Contraste UNIDADE 2 – FONÉTICA E FONOLOGIA 2.1 - Distinção entre fonética e fonologia 2.2 - Acento tônico 2.3 - Características 2.4 - Entonação 2.5 - Função da entonação 193 UNIDADE 3 – MORFOLOGIA 3.1 - Prefixos 3.2 - Sufixos 3.3 - Processos de formação das palavras 3.4 - Acentuação tônica dos compostos 3.5 - Acentuação contrastiva Bibliografia Básica BRIGGS, Sandra J. Grammar: Strategies and Practice. The United States, Scott Foreman, 1994. RAMOS, Rosangela Ferreira. Língua Inglesa IV. Rio de Janeiro: UCB, 2008. VINCE, Michael. Essential Language Practice. Oxford, Macmillan Heinemann, 2000. Bibliografia Complementar ALEXANDER, L.G. Longman English Grammar Practice. 4 ed. USA: Longman, 1995. SCHUMACHER, Cristina & ZANETTINI, Marta. Guia de Pronúncia do Inglês para o Brasileiro. São Paulo: Editora Campus, 2002. 194 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa V Créditos: 4 Ementa O estudo do período composto. Discurso direto e indireto. Voz passiva. Objetivos • Reconhecer e analisar o período composto; • Utilizar adequadamente o discurso direto e o discurso indireto; • Reestruturar frases empregando a voz passiva. Programa UNIDADE 1 – SINTAGMA ORACIONAL – PERÍODO COMPOSTO 1.1 - Coordenação 1.2 - Subordinação 1.2.1 - Orações Subordinadas Substantivas 1.2.2 - Orações Subordinadas Adjetivas 1.2.3 - Orações Subordinadas Adverbiais UNIDADE 2 – DISCURSO DIRETO E INDIRETO 2.1 - Características 2.2 - Normas para a conversão de um e outro UNIDADE 3 – VOZ PASSIVA 3.1 - Emprego e omissão do agente da passiva 3.2 - O agente da passiva com by ou with 3.3 - Restrições 195 Bibliografia Básica ABREU, Jorge de. Língua Inglesa V. Rio de Janeiro: UCB, 2008. MURPHY, Raymond. Basic Grammar in Use. Cambridge University Press, 1994. SWAN, Michael, & WALTER, Catherine. How English Works. A Grammar Practice Book. New York: Oxford, 2000. Bibliografia Complementar GRAVER, B.D. Advanced English Practice. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2003. VINCE, Michael. Essential Language Practice. Oxford: Macmillan Heinemann, 2000. 196 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Língua Inglesa VI Créditos: 4 Ementa Análise de diferentes tipos de textos. Redação em Língua Inglesa. Produção escrita de ensaio acadêmico. Objetivos • Analisar, resumir e produzir diferentes tipos de texto com técnica, coesão e coerência. Programa UNIDADE 1 - ANÁLISE DE TEXTOS 1.1 - Tipos de textos 1.2 - Técnicas de resumo UNIDADE 2 – O ENSAIO ACADÊMICO 2.1 - Da frase ao parágrafo 2.2 - Do parágrafo ao ensaio 2.3 - Tipos de ensaio 2.3.1 - Narrativo 2.3.2 - Descritivo 2.3.3 - Argumentativo 2.3.4 - Expositivo 2.4 - A estrutura do ensaio 197 UNIDADE 3 – RECURSOS LINGUÍSTICOS 3.1 - O uso das formas verbais 3.2 - O uso dos conectivos 3.3 - O uso dos artigos 3.4 - Concordância UNIDADE 4 – COESÃO E TEXTUALIDADE 4.1 - Noções 4.2 - Co-referência 4.3 - Elipse e substituição 4.4 - Comparação 4.5 - Marcadores temporais e espaciais 4.6 - Conectivos 4.7 - Coesão lexical Bibliografia Básica ABREU, Jorge de. Língua Inglesa VI. Rio de Janeiro: UCB, 2009. SWAN, Michael, & WALTER, Catherine. How English Works. A Grammar Practice Book. New York: Oxford, 2000. VINCE, Michael. Essential Language Practice. Oxford: Macmillan Heinemann, 2000. Bibliografia complementar BRIGGS, Sandra J. Grammar: Strategies and Practice. The United States: Scott Foreman, 1994. MILLER, J. L. and COHEN, R. F. Reason to Write. Oxford: Oxford University Press, 2001. 198 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Cultura Anglo-Americana Créditos: 3 Ementa O estudo sobre os povos Celtas. A história do Reino Unido e dos EUA e sua geografia física e política. Os estudos culturais. Objetivos • Propiciar ao aluno uma visão abrangente da história, cultura e organização sociopolítica dos EUA e do Reino Unido, enfatizando os reflexos de tais fatores na Língua Inglesa; • Capacitar o aluno a refletir sobre diferentes culturas e suas manifestações específicas. Programa UNIDADE 1 – OS CELTAS 1.1 - A sociedade Celta 1.2 - A literatura Celta UNIDADE 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DO REINO UNIDO 2.1 - Grã-Bretanha 2.2 - Irlanda UNIDADE 3 – HISTÓRIA DO REINO UNIDO 3.1 - Dos primórdios à Era Elizabetana 3.2 - A Revolução Industrial e a Era Vitoriana 3.3 - O século XX 199 UNIDADE 4 – GEOGRAFIA FÍSICA DOS EUA 4.1 - Estados Unidos 4.2 - América do Norte UNIDADE 5 – HISTÓRIA DOS EUA 5.1 - Descoberta e colonização 5.2 - A Independência e a Guerra Civil 5.3 - O século XX UNIDADE 6 – GEOGRAFIA POLÍTICA DO REINO UNIDO E DOS EUA 6.1 - Divisões políticas 6.2 - Índices de desenvolvimento 6.3 - Principais cidades UNIDADE 7 – REINO UNIDO E EUA HOJE 7.1 – Sistema educacional 7.2 – Sistema político 7.3 – Instituições e vida social Bibliografia Básica MCDOWALL, David. An Illustrated History of Britain. Longman, 1995. O’CALLAGHAN, Bryn. An Illustrated History of the USA. Pearson, 2001. RAMOS, Rosangela Ferreira. Cultura Anglo-Americana. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar CROWTHER, Jonathan. Oxford Guide to British and American Culture. Oxford University Press, 2000. SHEERIN, Susan et alii. Spotlight on Britain. Oxford University Press, 1994. 200 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Literatura Inglesa I Créditos: 2 Ementa O estudo das figuras de linguagem. A Literatura Anglo-Saxônica. A Idade Média. A Era Elizabetana. O século XVII. O século XVIII e a origem do romance. Objetivos • Reconhecer as figuras de linguagem na literatura Anglo-Saxônica; • Identificar as tendências da Literatura Inglesa desde suas origens até o século XVIII; • Identificar a consolidação da língua inglesa como língua literária em Geoffrey Chaucer; • Distinguir as tendências literárias da Era Elizabetana; • Compreender o surgimento do romance moderno na Inglaterra no século XVIII. Programa UNIDADE 1 – A LITERATURA ANGLO-SAXÔNICA 1.1 - Marcadores (Figuras de Linguagem) 1.2 - Literatura Inglesa Antiga (Beowulf) UNIDADE 2 – A IDADE MÉDIA 2.1 - A sociedade média inglesa 2.2 - Geoffrey Chaucer e o fim da Idade Média UNIDADE 3 – A ERA ELIZABETANA 3.1 - William Shakespeare 3.1.1 - Sonetos 201 3.1.2 - Peças 3.2 - John Donne 3.2.1 - Sonetos 3.2.2 - Poemas e meditações UNIDADE 4 – O SÉCULO XVII 4.1 - Francis Bacon 4.1.1 - Ensaios 4.2 - John Milton 4.2.1 - Sonetos 4.2.2 - Paradise Lost UNIDADE 5 – O SÉCULO XVIII E A ORIGEM DO ROMANCE 5.1 - Daniel Defoe (Robinson Crusoe) 5.2 - Jonathan Swift (Gulliver´s Travels) Bibliografia Básica CEVASCO, M.E. & SIQUEIRA, V.L. Rumos da Literatura Inglesa. São Paulo: Ática, 1985. NEEDLEMAN, Morris H. Outline History of English Literature. New York: Barnes & Nobles, 1939. RAMOS, Rosangela Ferreira. Literatura Inglesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar CHAUCER, Geoffrey. The Canterbury Tales: a selection. New York: Penguin, 1969. THORLEY, G. C.; GEOYNETH, R. An Outline of English Literature. London: Longman, 1987. 202 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Literatura Inglesa II Créditos: 2 Ementa O estudo do Romantismo e do século XIX. O estudo do Realismo e a Era Vitoriana. O estudo do Modernismo e do século XX. Objetivo • Propiciar ao aluno um panorama da Literatura Inglesa dos séculos XIX e XX, a partir da leitura de autores e obras pertinentes. Programa UNIDADE 1 - O ROMANTISMO E O SÉCULO XIX 1.1 - A Poesia Romântica 1.1.1 - William Blake 1.1.2 - William Wordsworth 1.1.3 - Samuel Taylor Coleridge 1.1.4 - George Gordon Byron (Lord Byron) 1.1.5 - Percy Bysshe Shelley 1.1.6 - John Keats 1.2 - A Ficção Romântica 1.2.1 - Jane Austen 1.2.2 - Mary Shelley UNIDADE 2 – O REALISMO E A ERA VITORIANA 2.1 - Alfred Tennyson (Lord Tennyson) 2.2 - Charles Dickens 2.3 - Emily Brontë 203 2.4 - Oscar Wilde UNIDADE 3 – O MODERNISMO E O SÉCULO XX 3.1 - A Poesia Modernista 3.1.1 - T. S. Eliot 3.2 - A Prosa Modernista 3.2.1 - James Joyce 3.2.2 - Virginia Woolf 3.2.3 - D. H. Lawrence 3.2.4 - George Orwell 3.3 - O Drama Modernista 3.3.1 - George Bernard Shaw 3.3.2 - Samuel Beckett e o Teatro do Absurdo 3.3.3 - Tom Stoppard Bibliografia Básica CEVESCO, M. E. & SIQUIERA, V. L. Rumos da literatura Inglesa. São Paulo: Atica, 1985. RAMOS, Rosangela Ferreira. Literatura Inglesa II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. THORLEY, G. C. & GEOYNETH, R. An Outline of English Literature. London: Longman, 1987. Bibliografia Complementar DIACHES, David. A Critical History of English Literature. London: Secken and Warbund, 1960. NEEDLEMAN, Morris H. Outline History of English Literature. New York: Barnes & Nobles, 1939. 204 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Literatura Norte-Americana I Créditos: 2 Ementa As origens da Literatura Norte-Americana. O Período Colonial. A Idade da Razão e a Fundação da República. O estudo do Transcendentalismo, do Romantismo, do Realismo e do Naturalismo. Objetivos • Reconhecer e identificar as tendências da Literatura Norte-Americana do período colonial até o século XIX, levando-se em consideração o estudo das obras de escritores relevantes. Programa UNIDADE 1 – O PERÍODO COLONIAL 1.1 - O início da colonização 1.2 - John Smith 1.3 - Edward Taylor e Jonathan Edwards UNIDADE 2 – A IDADE DA RAZÃO 2.1 - Benjamin Franklin (A Autobiografia) 2.2 - Thomas Jefferson (A Declaração da Independência) UNIDADE 3 - TRANSCENDENTALISMO 3.1 - Ralph Waldo Emerson 3.2 - Henry David Thoreau (Walden) 205 UNIDADE 4 - ROMANTISMO 4.1 - Edgar Allan Poe 4.2 - Nathaniel Hawthorne (The Scarlet Letter) 4.3 - Herman Melville (Moby Dick ) UNIDADE 5 – A POESIA DO SÉCULO XIX 5.1 - Walt Whitman 5.2 - Emily Dickinson UNIDADE 6 - REALISMO E NATURALISMO 6.1 - Mark Twain ( The Adventures of Huckleberry Finn ) 6.2 - Stephen Crane 6.3 - Henry James Bibliografia Básica HAWTHORNE, Nathaniel. The Scarlet Letter. Hertfordshire: Wordsworth, 1992. POE, Edgar Allan. The Black Cat and Other Stories. Koln: Konemann, 1995. RAMOS, Rosangela Ferreira. Literatura Norte-Americana I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar FULLER, Edmund & KINNICK, B. Adventures in American Literature. New York: Harcourt, 1963. HIGH, Peter B. An Outline of American Literature. Longman, 1993. 206 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Literatura Norte-Americana II Créditos: 2 Ementa O estudo do Modernismo e do século XX. Objetivo • Oferecer ao aluno um panorama da Literatura Norte-Americana no século XX a partir de obras de autores relevantes. Programa UNIDADE 1 – A FICÇÃO MODERNISTA 1.1 - A Era do Jazz 1.2 - F. Scott Fitzgerald (The Great Gatsby) 1.3 - William Faulkner (A Rose for Emily) 1.4 - Ernest Hemingway UNIDADE 2 – A POESIA MODERNISTA 2.1 - Robert Frost 2.2 - E. E. Cummings UNIDADE 3 – O DRAMA MODERNISTA 3.1 - Eugene O´Neil 3.2 - Tennessee Williams 3.3 - Arthur Miller 3.4 - Edward Albee 3.5 - Sam Shepard 207 UNIDADE 4 – VOZES CONTEMPORÂNEAS 4.1 - Chicano Literature 4.2 - African – American Literature 4.3 - Gay Literature Bibliografia Básica BLAIR, Walter. American Literature: a brief history. Illinois: Scott Foresman, 1964. HEMINGWAY, Ernest. The Complete Short Stories of Ernest Hemingway. New York: Collier, 1991. RAMOS, Rosangela Ferreira. Literatura Norte-Americana II. Rio de Janeiro: UCB, 2009. Bibliografia Complementar FORESTER, Norman. American Poetry and Prose. Cambridge: The Riverside Press. HIGH, Peter B. An Outline of American Literature. Longman, 1993. 208 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I Créditos: 2 Ementa Aquisição da língua materna (L1) e da língua estrangeira (L2). Diferenças entre a aquisição e o aprendizado de línguas. Estilos de aprendizagem, inteligências múltiplas e características individuais que afetam o aprendizado de línguas. Objetivos • Apresentar ao aluno o universo da Linguística Aplicada e o ensino de línguas estrangeiras; • Introduzir as principais teorias na área de aquisição de línguas; • Familiarizar o aluno com os processos de aquisição e de aprendizado de L2. Programa UNIDADE 1 – AQUISIÇÃO DE L1 E DE L2 1.1 - Enfoque teórico UNIDADE 2 – AQUISIÇÃO X APRENDIZADO 2.1 - ESL (English as a Second Language) 2.2 - EFL (English as a Foreign Language) UNIDADE 3 – FATORES DETERMINANTES NO APRENDIZADO DE L2 3.1 - Learning Styles (Estilos de aprendizagem) 3.2 - Multiple Intelligences (Inteligências múltiplas) 209 Bibliografia Básica ABREU, Jorge de. Metodologia de Ensino de Língua Inglesa I. Rio de Janeiro: UCB, 2008. LIGHTBOWN, Patsy & SPADA, Nina. How Languages are Learned. 2.ed. Oxford University Press, 2003. PAIVA, Vera Lúcia (org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiência. Campinas: Pontes/Belo Horizonte: UFMG, 1996. Bibliografia Complementar LONGMAN. Dictionary of Contemporary English. London: Longman, 1991. SOUZA, Donaldo B. & Ferreira, Rodolfo (org.). Bacharel ou Professor: o processo de reestruturação dos cursos de formação de professores no Rio de Janeiro. Janeiro: Quartet, 2000. 210 Rio de UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II Créditos: 2 Ementa Abordagens e métodos de ensino de Língua Inglesa. Análise e seleção de livros didáticos. Uso de materiais de apoio. Objetivos • Apresentar aos alunos os diferentes métodos e abordagens do ensino de língua inglesa; • Analisar a metodologia empregada nas escolas brasileiras; • Analisar e avaliar materiais didáticos, relacionando-os aos métodos estudados; • Explorar possíveis meios auxiliares de ensino e/ou pesquisa. Programa UNIDADE 1 – ABORDAGENS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 1.1 - Abordagens x métodos: definição 1.2 - Principais métodos e abordagens de ensino de inglês 1.3 - Características de cada método e abordagem 1.4 - As rotinas de sala de aula UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS 2.1 - A relação entre o livro e o método 2.2 - Análise do livro didático 2.2.1 - Critérios de avaliação 2.3 - O emprego do livro em sala de aula 211 UNIDADE 3 – A UTILIZAÇÃO DE MEIOS AUXILIARES 3.1 - Materiais de consulta 3.2 - Recursos de sala de aula Bibliografia Básica LIGHTBOWN, Patsy & SPADA, Nina. How Languages are Learned. 2.ed. Oxford University Press, 2003. PAIVA, Vera Lúcia (org.). Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiência. Campinas: Pontes/Belo Horizonte: UFMG, 1996. RAMOS, Rosangela Ferreira. Metodologia de Ensino de Língua Inglesa II. Rio de Janeiro: UCB, 2008. Bibliografia Complementar ALEXANDER, L.G. Longman English Grammar Practice. 4 ed. USA: Longman, 1995. ELLIS, Rod. Second Language Acquisition. Oxford University Press, 1997. 212 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga horária: 30h Disciplina: Estágio Supervisionado em Língua Inglesa III Créditos: 2 Ementa A abordagem do ensino de inglês na escola regular. A elaboração de programas, planos de aula e avaliações. O estudo da integração interdisciplinar. Objetivos • Integrar a teoria apresentada ao aluno nas disciplinas anteriores à efetiva prática do estágio curricular; • Adaptar a teoria à realidade do ensino de Língua Inglesa nas escolas brasileiras. Programa UNIDADE 1 – O ENSINO DO INGLÊS NA ESCOLA REGULAR 1.1 - Histórico do ensino de línguas no Brasil 1.2 - A estrutura atual do ensino de línguas 1.3 - Objetivos e limitações 1.4 - Os papéis do professor e do aluno UNIDADE 2 – ELABORAÇÃO DE PROGRAMA 2.1 - Programa x método de ensino 2.2 - Plano de aula: o programa posto em prática 2.3 - Avaliação UNIDADE 3 – A FLEXIBILIZAÇÃO DA METODOLOGIA 3.1 - Adaptando a metodologia à realidade escolar 3.2 - Adaptando a metodologia aos estilos de aprendizado e de ensino 213 Bibliografia Básica ELLIS, Rod. Second Language Acquisition. Oxford University Press, 1997. LOPES, Luiz Paulo da Moita. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 2002. PAIVA, Vera Lúcia (org.). Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiência. Campinas: Pontes/Belo Horizonte: UFMG, 1996. Bibliografia Complementar RAMOS, Rosangela Ferreira. Metodologia do Ensino de Língua Inglesa III. Rio de Janeiro: UCB, 2009. SOUZA, Donaldo B. & Ferreira, Rodolfo (org.). Bacharel ou Professor: o processo de reestruturação dos cursos de formação de professores no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. 214 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 90h Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 6 Ementa Teorias sobre a psicologia do desenvolvimento. Estágios do desenvolvimento cognitivo. Bases epistemológicas dos estudos psicológicos sobre o desenvolvimento cognitivo. Motivação e incentivo. Inteligências múltiplas. Contribuições da Psicologia para a Educação Contemporânea. O desenvolvimento da personalidade nos seus aspectos afetivo, cognitivo e social. Objetivos • Refletir as transformações que se processam durante os vários estágios de desenvolvimento do ser humano; • Conhecer os conceitos fundamentais de teorias sobre o desenvolvimento humano, relacionando-os criticamente com a prática pedagógica. Programa UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 1.1 - Contextualzação histórica da psicologia e suas perspectivas no desenvolvimento 1.2 - Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano 1.3 - Interação entre hereditariedade X ambiente UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO 2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: Vida e Obra (Histórico) 2.2 - A psicologia sócio-histórica de Vygotsky 2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental 215 UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E INTERFERÊNCIA NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 3.1 - Desenvolvimento da personalidade 3.2 - Desenvolvimento emocional 3.3 - Desenvolvimento moral social UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO 4.1 - Introdução ao estudo da psicologia da aprendizagem 4.2 - O processo da motivação 4.3 - O processo da percepção 4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET 5.1 - Jean Piaget: vida e obra (Histórico) 5.2 - Desenvolvimento mental segundo Piaget 5.3 - Estágios do desenvolvimento cognitivo UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER 6.1 - O que são as múltiplas inteligências 6.2 - Critérios para existência da inteligência 6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner Bibliografia Básica COLL, Cezar & ONRUBA, Javier. “Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e Rendimento Escolar”. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba:IESDE,2006 SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: UCB, 2009. 216 Bibliografia Complementar CORIA & SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2002. OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 2006. 217 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 75h Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5 Ementa Estudo das políticas públicas brasileiras que norteiam a educação básica considerando a legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de suas finalidades. Objetivos • Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica; • Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural, pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania. Programa UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICA DA EDUCAÇÃO 1.1 - Ciência política: evolução do conceito 1.2 - Condicionantes sociais e políticos da educação 1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas 1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em educação UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA REFLEXÃO E ANÁLISE 2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira 2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 218 2.3 - O Plano Nacional de Educação 2.4 - Política educacional UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS 3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à educação 3.2 - Perspectiva educacional de inclusão 3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional, educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a distância, recursos financeiros UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA 4.1 - Educação Básica de Jovens e Adultos 4.2 - Desafios da Educação Infantil 4.3 - Ensino Médio: a última etapa da Educação Básica 4.4 - Educação Profissional: o desafio de formar trabalhadores Bibliografia Básica BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007. SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006. VALLE, Bertha de Borja Reis do at al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba: IESDE, 2003. Bibliografia Complementar COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo: Papirus, 1990. 219 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 90h Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6 Ementa As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças: necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e Braile – a ambiente escolar como espaço promotor de integração. Fundamentos históricos sobre a Educação Especial e sua relação com a Educação Inclusiva. Objetivos • Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva, propiciando a compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos estereótipos; • Conhecer os dispositivos legais existentes, discutindo as necessidades e potencialidades relativas ao processo ensino-aprendizagem; • Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares, conhecendo as diferenças e suas características principais; • Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para a compreensão das diferenças. Programa UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CENÁRIO BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 1.1 - Conceito de Educação Especial 1.2 - Educação Especial na escola 1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar 1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática 1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor? 1.5.1 - Altas habilidades 220 1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral 1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental 1.5.4 - Distúrbios de conduta 1.5.5 - Deficiência visual 1.5.6 - Deficiência auditiva UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA ESCOLA REGULAR 2.1 - Sistema Braille: escrita e leitura 2.2 - Libras: letramento e alfabetização do surdo 2.3 - A interferência da Língua de Sinais na produção de textos escritos UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 3.1 - O currículo 3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão 3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas 3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão 3.5 - Formação dos professores 3.6 - Projeto político-pedagógico Bibliografia Básica LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB, 2009. ROSA, Suely Pereira da Silva; DELOU, Cristina Maria Carvalho; OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008. SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & Amaro, Vânia Luiza de Azevedo. Educação Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia Complementar JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social: casos de sucesso. Curitiba: IESDE, Brasil S.A., 2007. 221 ROSA, Suely Pereira da Silva et al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003. 222 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 75h Disciplina: Didática Créditos: 5 Ementa Princípios da Didática, identidade profissional e prática docente. Tendências pedagógicas. Planejamento educacional. Projeto pedagógico. Estudos culturais, currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas atuais. Tecnologias da informação e comunicação nas práticas educativas Objetivos • Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem, relacionados aos aspectos teóricos e práticos; • Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-las em suas práticas educativas; • Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os diversos tipos de planejamento; • Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, não com como produto; • Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico, compreendendo o processo de construção de cada documento; • Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem como a sua importância para a Educação Contemporânea. Programa UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE 1.1 - Didática: aspectos históricos 1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional 223 1.3 - A formação reflexiva do professor 1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e educação UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 2.1 - Educação Bancária e Educação Problematizadora 2.2 - Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista 2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente 2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na perspectiva de Mizukami UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL 3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens 3.2 - O Projeto Político Pedagógico 3.2.1 - Definição de projeto 3.2.2 - Conhecendo um projeto pedagógico 3.3 - Planejamento na prática 3.3.1 - Objetivos educacionais 3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos 3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino 3.4.4 - Seleção de recursos 3.4.5 - Avaliação UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO 4.1 - Conceito histórico de currículo educacional 4.1.1 - Currículo formal 4.1.2 - Currículo em ação 4.1.3 - Currículo oculto 4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo 4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais 224 4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais 4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 4.3.3 - Multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL 5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos 5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse 5.3 - Projetos de Trabalho e Currículo 5.3.1 - Na Educação Infantil 5.3.2 - Nas séries iniciais do Ensino Fundamental UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS 6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas 6.2 - Avaliação no Processo Ensino-Aprendizagem 6.2.1 - Diagnóstico das necessidades 6.2.2 - Instrumentos avaliativos 6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS 7.1 - Conceitos e significados 7.2 - Teoria Histórico - Cultural 7.3 - Os espaços da escrita: letramento 7.4 - Propostas educativas 7.4.1 - Uso de Softwares Educativos 7.4.2 - Uso de Softwares Sociais (Orkut, Messengers, Blogs, Chats, Twitter, entre outros) 225 Bibliografia Básica FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990. MAIA, Christiane Martinatti & SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006. MELLO, Leila Mara. Didática. Rio de Janeiro: UCB, 2007. Bibliografia complementar PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991. SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. 226 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 45h Disciplina: Didática da Filosofia Créditos: 3 Ementa A importância do ensino de filosofia no contexto brasileiro atual. Histórico e legislação. Ensino de Filosofia, suas concepções, objetivos e métodos. Apresentação e análise crítica das propostas dos PCN em interdisciplinaridade, competência e cidadania. Objetivos • Discutir a especificidade do ensino de filosofia, seus problemas e desafios atuais; • Analisar a condição, o lugar e o papel da filosofia em nosso país face ao atual currículo educacional, a fim de poder compreender as implicações da filosofia na educação e na sociedade; • Conhecer e saber aplicar diversas didáticas e metodologias que levam à compreensão e utilização da Filosofia. Programa UNIDADE 1 – O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO ATUAL 1.1 - A importância da reflexão filosófico no âmbito educacional 1.2 - Os entraves para a formação crítico reflexiva dos educandos 1.3 - O contexto legal e as mudanças recentes UNIDADE 2 – OBJETIVOS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA 2.1 - Relevância, objetivos e o currículo do estudo filosófico 2.2 - As metodologias e procedimentos utilizados no ensino de filosofia 2.3 - Aplicação das habilidades do pensar filosófico em sala de aula 227 UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PROPOSTAS DOS PCN EM INTERDISCIPLINARIDADE, COMPETÊNCIA E CIDADANIA, NO CONTEXTO DO ENSINO FILOSÓFICO 3.1 - A interdisciplinaridade inerente ao processo filosófico 3.2 - O ensino por competências proposto pelo PCN, a LDB e os princípios da UNESCO 3.3 - A contribuição da reflexão filosófica para o ensino do século XXI Bibliografia Básica RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2006. RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio. São Paulo: Autores Associados, 2009. UCB- Material Instrucional de Didática da Filosofia (*) Bibliografia Complementar GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN, Walter Omar. Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. PERRENOUD, Philippe; THULER, Mônica Gather, outros. As competências para ensinar no século XXI: formação dos professores e o desafio da avaliação. Tradução Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: Armed, 2002. 228 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Sociologia Créditos: 2 Ementa Conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia. O pensamento sociológico: referências dos teóricos clássicos para o estudo da sociedade. Socialização, valores sociais e individuais. Educação e Sociedade no Brasil atual. Objetivos • Identificar as principais características do pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a compreensão da sociedade em que vivemos; • Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e individuais. Programa UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO 1.1 - Conceito de Sociologia 1.2 - Objeto de estudo 1.3 - A Sociologia Clássica 1.3.1 - Positivismo 1.3.2 - Auguste Comte 1.3.3 - A Sociologia de Émile Durkheim 1.4 - Max Weber 1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO 2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização 2.2 - Comunidade e sociedade 229 2.3 - As instituições sociais 2.4 - Grupo social 2.5 - Contato social 2.6 - Interação social 2.7 - Isolamento social 2.8 - Controle social 2.9 - Institucionalização das normas de comportamento UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS 3.1 - Competição e rivalidade 3.2 - Conflito e acomodação 3.3 - Cooperação e assimilação UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS 4.1 - Atitudes, interesses e valores 4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais 4.3 - Desejos fundamentais do homem UNIDADE 5- PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA 5.1 - Acumulação primitiva do capital 5.2 - Divisão tecnológica do trabalho 5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia 5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho Bibliografia Básica DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE, 2003. LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007. NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007. 230 Bibliografia Complementar MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006. NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007. 231 UNIVERSID ADE CAS TELO BR ANCO – UCB VICE-REI TORI A DE ENSINO DE GR ADU AÇÃO E CORPO DISCEN TE Curso: Letras Carga Horária: 30h Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2 Ementa Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da nova ordem mundial. Objetivo • Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro; • Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária. Programa UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL 1.1 - História e cultura afro-brasileiras 1.2 - Cultura indígena 1.3 - As influências dos imigrantes 1.4 - Exclusão social UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA 2.1 - As raízes do modelo capitalista brasileiro 2.2 - O processo de modernização 2.2.1 - Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização 2.2.2 - Governo Militar: aspectos econômicos e políticos 232 2.3 - O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de renda UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O CONTEXTO ATUAL DO BRASIL 3.1 - As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro 3.2 - A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais 3.3 - O Brasil e o contexto internacional 3.3.1 - Globalização e neoliberalismo Bibliografia Básica ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002. FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986. TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004. Material Didático Instrucional Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da globalização. São Paulo: Ática, 2004. COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp,1998. 233 UNIVERSID ADE CAS TELO BR ANCO – UCB VICE-REI TORI A DE ENSINO DE GR ADU AÇÃO E CORPO DISCEN TE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4 Ementa Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano, integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas. Objetivo • Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida; • Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano. Programa UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1.1 - Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável 1.2 - Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade 1.3 - O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no enfrentamento da exclusão social UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA 2.1 - Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade 234 2.2 - Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável 2.3 - Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano Bibliografia Básica DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003. HELENE, Maria Helisa M. & BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São Paulo: Scipione, 1994. REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004. Material Didático Instrucional Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. Bibliografia Complementar LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999. 235 UNIVERSID ADE CAS TELO BR ANCO – UCB VICE-REI TORI A DE ENSINO DE GR ADU AÇÃO E CORPO DISCEN TE Curso: Letras Carga Horária: 45 h Disciplina: Informática Crédito: 3 Ementa Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de texto e outros pacotes facilitadores. Objetivo • Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua interação com a Internet. Programa UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA 1.1 - Histórico e importância da informática 1.2 - Utilização do computador e seu funcionamento 1.3 - Hardware e Software UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL 2.1 - Execução de programas 2.2 - Gerenciamento de arquivos 2.3 - Noções de multimídia UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS 3.1 - Ferramentas e técnicas de edição de textos 3.2 - Conceitos básicos para utilização do Word 236 UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS 4.1 - Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização do Excel UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS 5.1 - Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do PowerPoint UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS 6.1 - A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet 6.2 - Geração de documentos eletrônicos UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO 7.1 - Características atuais desse processo UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA 8.1 - O papel da Universidade na democratização do acesso à informação 8.2 - A importância de se transformar num usuário competente do computador Bibliografia Básica LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 34 ed. Rio de Janeiro, 1993. MORAN, José Manuel; MASETTO e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65. WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998. Material Didático Instrucional Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. 237 Bibliografia Complementar LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco Menezes & SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294. SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do Professor. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 238 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REI TORI A DE ENSINO DE GR ADU AÇÃO E CORPO DISCEN TE Curso: Letras Carga Horária: 60h Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4 Ementa Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas organizações e no planejamento de novos negócios. Objetivo • Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor; • Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de trabalhar em diferentes organizações; • Atuar em equipes multidisciplinares; • Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações. Programa UNIDADE 1 – CONCEITOS 1.1 - Conceito de Empreendedorismo 1.2 - Perfil do empreendedor 1.3 - Características do comportamento empreendedor UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO 2.1 - O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade 2.2 - Plano de negócio 2.2.1 - Modelo de plano de negócio 2.3 - Leitura complementar – histórias de empreendedores 239 Bibliografia Básica DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987. LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002. Material Didático Instrucional Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p. Bibliografia Complementar SEBRAE. Aprender a Empreender CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books, 1995 SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. LEGENDA: (*) Em Construção. 240 20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado. 20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT - Anexo em separado. 20.4 – Atualização da Língua Portuguesa - Anexo em separado 20.5 – Resolução n.o 058/2009 - CEPE 241 RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009. ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EaD. O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, • considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos acadêmicos ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC; • considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº 054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes, RESOLVE: Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. 242 Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e trabalhos (avaliação formativa). Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva (A1), obrigatoriamente presencial. Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial. Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento. Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4, cada uma. Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o trabalho TCD terá peso 2. Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma: 4xA1 + 4xA2+ 2xTCD M= ____________________ 10 Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o direito de realização de uma prova optativa (A3). 243 § único - É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente; Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do módulo. Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da média (M). Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual ou superior a 5,0 (cinco). Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso. Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de 2007, a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2009. Paulo Alcantara Gomes Reitor 244