COMUNICADO
13 de Agosto de 2014,
No seguimento das noticias veiculadas nos últimos dias, a Doyen Sports pretende esclarecer o
seguinte:
MANGALA
A Doyen, em perfeita sintonia e totalmente alinhada com o Futebol Clube do Porto, teve o prazer de
colaborar numa das maiores transferências de sempre no futebol mundial. Foram salvaguardados os
interesses de todas as partes de uma forma exemplar, só possível pela postura demonstrada por
todos. Orgulhamos-nos disso.
Pela primeira vez na história um fundo de investimento vendeu os direitos económicos que estavam
na sua posse diretamente a um clube inglês com total anuência e supervisão da FA (Federação
Inglesa). Tudo correu na perfeição.
Aproveitamos para agradecer a postura também do Manchester City e da Federação Inglesa.
Na declaração enviada pelo F. C. Porto à FA destacamos o seguinte parágrafo: "having Doyen an
exemplary behaviour during all the referred period of time".
MARCOS ROJO
Perante tudo o que se tem dito e escrito, nos últimos dias achamos que foi colocado em causa o bom
nome da Doyen, sobretudo por algumas declarações proferidas ontem e que hoje fazem eco na
imprensa. Neste sentido apontamos para os seguintes pontos:
1. A Doyen Sports é uma empresa de capitais privados registada e, cumpre todas as normas
internacionais a que está submetida pela legislação que rege a sua atividade;
2. A Doyen orgulha-se de investir, colaborar e manter boas relações com imensos clubes a nível
mundial incluindo alguns dos maiores e mais respeitosos, como por exemplo, o Real Madrid, tendo
com todos uma extraordinária e estreita relação. Através da Doyen Marketing representamos e
cooperamos com algumas das maiores figuras mundiais do desporto, onde destacamos David
Beckham, Neymar, Xavi Hernandez, Xabi Alonso, Boris Becker, Jorge Lorenzo, aos quais agora se
vem juntar também o "super-homem" Usain Bolt e, muitos outros;
3. É de todos conhecido o nosso forte envolvimento e cooperação com vários clubes, de onde
destacamos alguns, nomeadamente o Atlético Madrid e o Sevilha. Orgulhamo-nos de ter ajudado
ambos a manter os seus principais ativos e contribuído para o reforçar dos seus planteis
profissionais. O Atlético Madrid venceu a Liga Espanhola e foi finalista da Liga dos Campeões. O
Sevilha tem vindo a recuperar o fulgor de épocas anteriores e ganhou a Liga Europa;
4. No quadro de conjuntura económica internacional esta alternativa fonte de financiamento prestada
pelos fundos como a Doyen é como um balão de oxigénio que permite aos clubes terem recursos
para poderem lutar melhor pelos seus objetivos. Em Portugal este cenário é ainda mais evidente
pelas dificuldades ou mesmo impossibilidade de crédito bancário;
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5. O histórico da Doyen no mercado desde a sua formação é imaculado e digno de registo. As
pessoas que representam a empresa reúnem muitos anos de experiência e têm um currículo
profissional que fala por si. A empresa orgulha-se de ter como CEO uma pessoa reconhecida no
mercado internacional que participou em centenas de transferências incluindo algumas das maiores
transferências de sempre;
6. A Doyen não interfere, nunca interferiu nem pretende interferir em nenhum clube, nem na tomada
de qualquer decisão. Os contratos da empresa são transparentes, claros e, contrariamente a outros
concorrentes, defendem a total independência dos clubes na tomada de decisões. Orgulhamo-nos
muito disso e somo utilizados como bom exemplo pelas instituições internacionais que tutelam o
futebol. O nosso modelo de contrato será por exemplo a base do modelo que será utilizado e
regulamentado pela Liga Espanhola;
7. A Doyen foi fundamental para que o jogador Marcos Rojo pudesse ser transferido para o Sporting,
porque assumiu no momento da negociação, o pagamento de 75% do valor da transferência
assumindo até as primeiras prestações antes de o Sporting ter que pagar os seus 25%, numa outra
medida de facilitar a vida ao clube. Sem a intervenção da Doyen, através do financiamento, o Marcos
Rojo não seria jogador do Sporting. Mas mais ainda, em simultâneo realizámos outras operações
com o Sporting entre as quais um empréstimo ocasional para o clube poder fazer face às
dificuldades de tesouraria que tinha no momento;
8. Foram assinados, de boa fé e livre vontade, contratos entre a empresa e o Sporting que regem a
relação de partilha de direitos sobre o atleta em causa. O Sporting recebeu apoio jurídico e fiscal
para o efeito através do seu departamento jurídico que ainda hoje está no clube. Todas as partes
asseguraram os seus direitos nas proporções e condições negociadas;
9. O Sporting, como qualquer outro clube que trabalha com a Doyen, não está obrigado a vender o
jogador com o qual tem um acordo de partilha de direitos económicos porque isso limitaria a
independência do clube ainda que não fosse ilegal essa obrigação. A decisão não passa pela Doyen,
só compete ao clube e ao jogador. Orgulhamo-nos de defender esta fórmula;
10. Obviamente que a empresa tem que salvaguardar os seus interesses, não existindo regras
contratualizadas entre as partes, o investimento realizado poderia nunca gerar qualquer retorno
podendo estar mesmo em causa qualquer verba investida;
11. O Sporting está portanto no seu inteiro direito de não transferir o jogador Marcos Rojo sabendo
que para isso só tem que compensar o fundo nos termos e prazos conforme está estabelecido
contratualmente desde início;
12. No sentido de entender qual a postura do clube a Doyen tentou por vários meios contatar o
Sporting no intuito de entender qual a posição do clube até porque anteriormente, em reuniões e por
escrito, ficou claro que o Sporting venderia o jogador. Nessa altura foram-nos indicadas condições
que estão completamente fora do âmbito contratual;
13. Apesar de não ter direito a exigir mais do que está no contrato o Sporting indicou essas
exigências extras e sem nexo como condição para "deixar sair/libertar" o jogador. O Sporting parece
que exige agora (parece porque oficialmente não sabemos de nada) ainda mais contrapartidas que
só podem ser encaradas num cenário de demagogia e de uma realidade virtual. Entende-se talvez
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assim a revolta do jogador porque foi-lhe dada a palavra e feita uma promessa que agora o clube
não quer assumir, o mesmo com a Doyen que trabalhou, por solicitação do clube, no sentido de obter
propostas mais vantajosas para todos;
14. Num ato de boa fé, até porque a Doyen reconhece o papel importante do clube na promoção do
jogador, foi proposto por escrito, tendo sido impossível pessoalmente apesar das várias tentativas,
condições especiais que beneficiariam em muito o Sporting caso o clube optasse por transferir o
jogador. Para a Doyen, face às propostas existentes e aquilo que por boa vontade oferecemos ao
Sporting, o cenário mais lucrativo, substancialmente mais, é que o Sporting decida manter o jogador
nos seus quadros profissionais, direito que, repetimos, lhe assiste e que também vem de encontro
aos nossos interesses;
15. Por vicissitudes alheias à Doyen, aproveitamos ainda para esclarecer que mesmo pelo valor da
cláusula o Sporting tem os mesmos direitos que tem hoje não recebendo portanto mais dinheiro ou
contrapartidas caso a oferta seja de 20 ou 30 milhões, sendo trinta o valor da cláusula de rescisão;
16. Infelizmente, porque gostaríamos de revelar mais detalhes para aclarar ainda mais a opinião
pública, não podemos revelar dados concretos do contrato devida à cláusula de confidencialidade
imposta. Cláusula essa, que ontem o Presidente não respeitou, tendo chegado a fazer afirmações
que não correspondem à realidade contratual e dos factos;
17. Entende-se portanto que as declarações proferidas ontem pelo Presidente do clube,
nomeadamente "Não cedo a chantagens, não cedo a pressões, não cedo a interesses de agentes e
muito menos de fundos" estão claramente deslocadas no contexto da relação com a Doyen até
porque poderíamos alegar precisamente o contrário;
18. É do conhecimento geral a "cruzada" travada por esta direcção contra os agentes, os
representantes de jogadores e, contras os fundos. Nós, Pini Zahavi, entre tantos outros, incluindo os
maiores agentes internacionais, somos pelos vistos inimigos do clube! Não se percebe que benefício
o Sporting poderá retirar ao hostilizar os fundos e os agentes, não querendo cooperar nem ter
relação com quem mais pode ajudar. Estranhamente algum(ns) agente(s) têm relações privilegiadas.
Mas mais uma vez, está claro que o Sporting pode e deve cooperar com quem entenda e que melhor
sirva os interesses do clube e das pessoas que o representam;
19. Para terminar, caso seja necessário, queremos deixar claro que não hesitaremos em usar todos
os recursos legais ao nosso dispor para defender integralmente todos os nossos interesses e
direitos;
20. Gostariamos ainda de reafirmar o nosso maior respeito pela instituição que é o Sporting e
respetiva massa associativa e todos os seus adeptos.
A Direção.
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doyen official press release 13/08/2014