Feliz Natal! Próspero Ano Novo! Nós de “O Cervejeiro” lhe desejamos um 2010 repleto de aromas inesquecíveis, sabores de tirar o fôlego e cervejas muito, muito especiais! Nossa segunda edição vem com gostinho de festa. Apresentamos algumas cervejas elaboradas especialmente para o período de festas, uma receita para sua mesa Natalina (claro, a base de cerveja!), assim como sugestões de presentes para agradar qualquer aficionado da cerva. Essa edição é a vez da Brown Ale. Assim como fizemos com a Pilsner no número passado, vamos buscar as origens desse estilo inglês, discutir a melhor forma de servir uma Brown Ale e apresentar alguns exemplos ilustres que não deveriam deixar de serem provados. Seguindo com o tema inglês, na sessão de viagens apresentaremos a cidade de Nottingham, um lugar conhecido não somente pela lenda de Robin Hood, mas também por ser sede do pub mais antigo da Inglaterra: Ye Olde Trip to Jerusalem. Sim, o nome é estranho, mas vamos explicar! E para completar tudo isso, seguem muitas, muitas curiosidades da cerva. É isso aí! Feliz Natal! Próspero Ano Novo! E tudo, tudo de bom para você, sua família, seus amigos, sua comunidade, nossa cidade, nosso país e todo o resto do mundo! Prost! Daniella Michelin Natal é tempo de festa, de estar junto da família, de lembrar e agradecer pelas nossas bênçãos, e de brindar a vida com um bom champanhe ou, porque não, uma boa cerveja?! Você sabia que existem várias cervejas ao redor do mundo elaboradas especialmente para essa época de festividades? Abaixo, seguem algumas cervejas Natalinas que até o bom velhinho iria apreciar: A Austríaca Samichlaus, é a rainha das cervejas Natalinas, e representa o ponto alto das festas de final de ano para muitos amantes da cerva. A Samichlaus é uma cerveja envelhecida do tipo doppelbock, cremosa e muito saborosa! Como você deseja Feliz Natal a um fanático por lúpulo? Com um garrafa da Americana Celebration Ale da Sierra Nevada! Além de apresentar um amargor acentuado a 62 IBUs (International Bitterness Unit – escala de amargor da cerveja, quanto mais amarga, mais lupulada é a cerva), essa cerveja também é dry hopped* o que aumenta o aroma e sabor do lúpulo. Site: www.schloss-eggenberg.at/site/ Site: http://www.sierranevada.com/ *Dry hopping é um processo que aumenta o caráter lupulado da cerveja sem aumentar o IBU. Ao contrário da cerveja Pilsner, a cerveja Brown Ale não possui uma data de criação e muito menos um criador. Ela não representou uma quebra com nenhuma tradição cervejeira e não contava com uma platéia ansiosa e curiosa na primeira vez que seu liquido âmbar jorrou dos tonéis de carvalho. Na verdade, é difícil dizer que houve uma primeira vez. Sua origem é quase tão obscura quanto sua tonalidade marrom avermelhada. Enquanto a Pilsner veio revolucionar a tradição cervejeira Alemã, a Brown Ale representou um aperfeiçoamento de cervejas que já eram fabricadas na Inglaterra há mais de mil anos . Até meados do século XVIII, as cervejas produzidas no território inglês eram escuras e turvas. Sua fabricação era ad hoc, resultando em produtos sem consistência e sem padrão de qualidade. A marca registrada dessas cervejas era um sabor “defumado” que se devia à técnica de secar o malte sobre fogueiras de lenha ou carvão. Usava-se um único malte, costumeiramente chamado de brown malt (malte marrom), o que contribuía para aromas e paladares mais ou menos uniformes. Como os belgas esquentam a temporada Natalina? Com uma taça de Bush Noël! Essa cerveja tem aroma rico de malte. Além da predominância do malte, as práticas belga de utilizar fermentos selvagens e de envelhecer a cerveja com flores de lúpulo por quatro a seis semanas, conferem à Bush Noël sabor e caráter únicos. Site: http://www.br-dubuisson.com/ An/index_bush.htm A Christmas Ale da tradicional cervejaria de São Francisco, Anchor Steam é a trigésima quinta Ale natalina produzida pela empresa. A receita varia todo ano – assim como a árvore de natal que ilustra o rótulo. Apimentada e ao mesmo tempo doce, a última versão da Christmas Ale está melhor do que nunca. Site: www.anchorsteam.com Hortus Mirus Soluções em Jardinagem & Irrigação Av. Afrânio Rodrigues da Cunha, 625 - Tabajaras - Uberlândia (34) 3231-4296 / 3237-4296 - [email protected] Cansado da mesma árvore de Natal entra ano e sai ano? Não sabe o que fazer com todas aquelas garrafas de cerveja vazias? Não se preocupe! Seus problemas acabaram! Não, não é um produto Tabajaras, mas se você tiver um tempinho, existe uma forma de unir o útil ao agradável.... confira o endereço, http://www.youtube.com/watch?v=jp8jIPaX9BM Lombo Assado na Pilsner 2 DENTES DE ALHO 350 ML DE ÜBER GOLD 1 XÍCARA DE SUCO DE LARAJA 1 CEBOLA 4 CRAVOS DA INDIA 2 FOLHAS DE LOURO 2 KG DE LOMBO DE PORCO SAL E PIMENTA DO REINO MÓIDA A GOSTO 4 COLHERES DE SOPA DE MANTEIGA Pique os dentes de alho e coloque-os em uma tigela grande. Junte a pilsner, o suco de laranja, a cebola espetada com os cravos e o louro. Esfregue o lombo com sal e pimenta e coloque-o de molho na tigela. Cubra e leve à geladeira por no mínimo 12 horas. Aqueça o forno em temperatura média (180oC). Retire o lombo do tempero e seque. Espalhe a manteiga sobre ele e coloque-o em uma assadeira. Junte o líquido da marinada até atingir 1 cm da altura da forma. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por uma hora, regando constantemente com o molho. Tire o papel alumínio e asse por mais 30 minutos ou até dourar. Retire o lombo da assadeira, corte em fatias e reserve. Passe a cebola e o molho que se formou na assadeira para uma panela e ferva por cinco minutos até reduzir e encorpar. Descarte os cravos e pique a cebola. Tempere com o sal e a pimenta. Sirva o lombo com a cebola picada e o molho. Rende 8 porções e fica delicioso! Adaptado do “O Grande Livro de Receitas de Claudia”, Editora Abril. Esqueça as meias, gravatas, pijamas, lenços, perfume, e todos aqueles outros presentes batidos que o cervejeiro ou cervejeira em sua vida já recebeu mais de uma vez, no Natal. Seguem sugestões de presentes para cervejeiro nenhum botar defeito! · Chopeira elétrica: Elas podem ser de embutir ou portáteis. Já pensou ter uma chopeira instalada na bancada do bar da sua casa, personalizada da forma que você quiser? Aí é só pedir o barril e demonstrar seus talentos de bartender! A Memo, de Ribeirão Preto, fabrica e vende chopeiras de vários tamanhos e estilos. Site: www.chopeirasmemo.com.br. · Tudo bem, talvez a chopeira não caiba no seu orçamento, mas o Garrafão Personalizado da ÜBERBRÄU caberá e será muito apreciado. O garrafão de 2 litros serigrafado com o logotipo da ÜBERBRÄU vem com o chopp favorito do seu amigo cervejeiro! O garrafão cheio sai por R$ 25,00! Uma opção para acompanhar o garrafão são os copos serigrafados com o logo da ÜBERBRÄU. A caldereta e a taça saem por R$ 6,00/unidade e as taças especiais (tem uma para cada tipo de chopp!) ficam em R$ 16,00/unidade. · Para o tipo festeiro, que gosta das coisas boas da vida e adora estar cercado de amigos e familiares, um Vale Chopp ÜBERBRÄU é a pedida. O Vale Chopp pode ser trocado por chopp do Delivery, por chopp e petiscos no Bar da ÜBERBRÄU , pelo Garrafão e o que mais estiver a venda na microcervejaria. Não há valor mínimo. Ligue para 3232-2672 e peça o seu. · Seu cervejeiro adora a espuma e as borbulhas do champanhe, mas dispensa o sabor? Nesse caso uma garrafa da cerveja Eisenbahn Lust é solução. A Lust é “a primeira [cerveja] do Brasil feita pelo método champenoise”, o mesmo utilizado para fazer vinho espumante. Depois da fermentação e maturação normal dentro da cervejaria, o líquido é enviado para uma vinícola, onde fica por três meses e passa pelo processo de produção de champanhes. A Lust é vendida através do site www.eisenbanh.com.br, em dois tamanhos: 750 ml (54,90+frete) e 1,5 litros (99,90+frete). · Quer saber tudo sobre o universo cervejeiro? O Larousse da Cerveja, de Ronaldo Morado pode ser um bom começo. Trata-se da primeira obra nacional a abordar de forma abrangente todos os aspectos da cerveja, desde o processo de fabricação e variedades de estilos até detalhes de degustação e harmonização. O livro está a venda em livrarias de todo o país. O preço de tabela é R$ 130,00, embora as livrarias online estejam oferecendo-o com descontos interessantíssimos! · E finalmente, se você quiser realmente impressionar, dando um presente quase que único, e muito, muito caro, que tal uma garrafa de Jacobsen Vintage Nº 2? Considerada uma das cervejas mais exclusivas e caras do mundo, ele vende pela bagatela de R$ 800,00, isto é, se você conseguir achar uma! O principal fator diferenciador das cervejas da época era o nível de frescor do mosto utilizado. Na Idade Média, o mosto era reaproveitado várias vezes, criando cervejas mais fracas a cada reutilização. A cerveja mais forte, feita com mosto fresco era chamada de STOUT. As subseqüentes eram chamadas de STRONG BROWN e COMMON BROWN, consideradas as medianas. A INTIRE, feita com o mosto já enfraquecido, era a versão mais fraca. A COMMON BROWN é a ancestral da Brown Ale de hoje, porém significantemente mais forte. Com o passar dos séculos, as técnicas de tratamento e torrefação do malte progrediram resultando na criação de vários tipos de malte. Esses maltes representavam vários níveis de torrefação, indo desde o “pale” (o que literalmente significa “pálido”) até o âmbar, marrom, e marrom escuro. Os maltes eram combinados em proporções diferentes ou usados sozinhos para criar toda uma gama de ALES, incluindo a PORTER, BROWN ALE, STOUT, MILD e PALE ALES, sendo que a PORTER era o tipo predominante. Além desses estilos, novas versões eram criadas através da mistura dos estilos existentes. No início do século XIX, os recém desenvolvidos maltes claros iniciaram uma modesta revolução na indústria cervejeira inglesa. As “PALE ALES” passaram a dominar a produção cervejeira na área central da Inglaterra, embora as tradicionais BROWN ALES mantiveram seu domínio em outras regiões como uma alternativa às versões claras, especialmente em Londres e mais tarde no nordeste inglês. O estilo BROWN ALE desenvolvido em cada região obteve características próprias que se mantém até os dias de hoje. Por exemplo, enquanto os cervejeiros Londrinos preferem uma cerveja mais escura, doce e fraca, os cervejeiros do nordeste inglês fabricam uma versão mais forte, menos escura e com paladar mais definido. A Revolução das Microcervejarias nos Estados Unidos (ver o artigo As Revoluções por trás do Retorno das Micros na 1ª Edição de O Cervejeiro) também afetou de forma significativa o desenvolvimento da Brown Ale. Não estando presos a nenhuma tradição, microcervejeiros americanos testaram novas formas de fabricar a Brown Ale. Os resultados foram importantes o suficiente para justificar o reconhecimento de um novo estilo de Brown Ale. As características e a cor do malte foram mantidas, porém a utilização do lúpulo foi feita de forma totalmente inovadora. Mais lúpulo foi incluído na fórmula para aumentar o amargor e acentuar o aroma. Como resultado dessas inovações, a Brown Ale tornou-se um dos tipos de cerveja mais populares dos Estados Unidos. Copo: Diferentemente de outros estilos de cerveja, a Brown Ale não possui um formato de copo específico. No entanto, se formos considerar as características intrínsecas de cada versão é fácil selecionar o copo mais adequado. As Brown Ales inglesas, devido ao seu sabor leve e adocicado e aromas de malte e grãos, devem ser servidas em copos com uma abertura maior facilitando assim o acesso do nariz aos seus aromas sutis. Já as Brown Ales americanas apresentam um aroma mais assertivo, são mais lupuladas e exalam um cheiro de malte marcante. Para esse estilo de Brown Ale uma caldereta é ideal. Temperatura: Como a maioria da Ales inglesas, o sabor da Brown Ale se destaca se servido a temperaturas mais elevadas que a Pilsner. Sugere-se que elas sejam servidas a temperaturas entre 6 e 9oC para realçar os sabores levemente doces e aroma de toffee das inglesas e acentuar o aroma lupulado e paladar complexo das americanas. Harmonização: No livro Book of Beer de Andrew Campbell, o autor diz que cervejas não combinam com pratos doces, mas que existe uma exceção: “a Brown Ale é excelente como acompanhamento de uma torta de maça.” Outros conhecedores sugerem uma variedade de tortas e castanhas como formas de harmonizar Brown Ale com comida. Porém o lugar da Brown Ale a mesa não deve limitar-se a sobremesa. Esse estilo de cerveja, especialmente as versões americanas, combina perfeitamente com aves, porco e carnes vermelhas. Uma ótima pedida para as festas de final de ano, a Brown Ale pode ser harmonizada com a ceia de Natal do começo ao fim. Artigo baseado no livro “BROWN ALE, History, Brewing, Techniques, Recipes” de Ray Daniels e Jim Parker – Classic Beer Style Series – Brewers Publications Newcastle Brown Ale – Dunston, Inglaterra 4.7% ABV A mais famosa das Brown Ales, a Newcastle é fresca, cremosa e bem balanceada—não é a toa que uma pessoa pode bebê-la ao longo de várias horas. Sabores de malte e toffee misturam-se perfeitamente ao seu leve amargor. Alguns apreciadores detectam um toque de raspa de laranja no sabor final. A Newcastle é uma Brown Ale ideal para aqueles que apreciam cervejas leves e frutadas. http://newcastlebrown.com/ Wychwood Hobgoblin Dark English Ale – Oxfordshire, Inglaterra 5.2% ABV Essa saborosa e palatável cerveja possui uma coloração avermelhada e, num primeiro momento é rica em aromas de malte e caramelo. Sua finalização sugere notas sutis de camomila que se misturam a aromas de pão e fermento. O corpo uniforme e a maciez da Wychwood fazem dessa cerveja uma favorita entre os fãs de Brown Ale. http://www.wychwood.co. uk/index.html ÜBERBRÄU ÜBER BROWN ALE – Minas Gerais, Brasil 5.0% ABV A representante do Brasil segue o tradicional estilo inglês de Brown Ales. Sua mistura de maltes alemães proporcionam paladar e aromas complexos, com notas pronunciadas de castanha e frutas. Leve e refrescante, a ÜBER BROWN ALE possui tonalidade avermelhada e um creme denso e saboroso. http://www.uberbrau.com.br/ Tallgrass Ale – Kansas, Estados Unidos 6.3% ABV Dizem que Louis Pasteur, o inventor do processo de pasteurização, desenvolveu essa técnica para poder levar a sua querida Newcastle Brown Ale para locais distantes da sua cidade de origem. 3 Embora americana, a Talgrass Ale é uma Brown Ale ao velho estilo inglês. Eleita uma das melhores Brown Ales no Campeonato Americano de Cervejas de 2009, essa versão possui uma coloração castanha escura e é cremosa e fácil de beber. Sua aparência e aroma de grãos devem-se a uma mistura única de maltes de estilo alemão, inglês e americano e a utilização generosa de lúpulos americanos e ingleses. http://www.tallgrassbeer.com/ Nessa edição, O Cervejeiro sugere uma viagem à terra dos pubs e da Brown Ale, a Inglaterra. Especificamente, sugerimos uma visita à cidade de Nottingham que além da lenda de Robin Hood, conta com a presença do mais antigo pub em funcionamento da Inglaterra: Ye Olde Trip to Jerusalém (http://www.triptojerusalem.com/). Nottingham é conhecida por sua arquitetura, museus, lojas e agitada vida noturna. Não obstante todos esses atrativos, ainda é a lenda de Robin Hood e os antigo pubs os principais fatores que levam 300.000 estrangeiros a visitar Nottingham anualmente. Para os aficionados por Robin Hood, as principais atrações turísticas são a Floresta de Sherwood (sim, ela existe, não é ficção!) e o Castelo de Nottingham. A Floresta de Sherwood existe desde a era do gelo e durante o verão é palco do Festival de Robin Hood. Esse evento recria a atmosfera medieval e conta com os principais personagens da lenda de Robin Hood. A Floresta também hospeda o famoso Major Oak, um carvalho antigo (possui entre 800 e 1000 anos de idade) que de acordo com a lenda era o principal esconderijo de Robin Hood. Um exemplo clássico de arquitetura anglo-saxônica, o Castelo de Nottingham possui uma história de quase mil anos e foi palco de muitas batalhas, intrigas, e romances. Na lenda de Robin Hood, o Castelo foi cenário da ultima luta entre o herói e o xerife de Nottingham. Mas vamos ao que interessa, os pubs antigos, principalmente o mais antigo de todos, de Nottingham e de toda a Inglaterra: o pub Ye Olde Trip to Jerusalém. Literalmente grudado nas paredes do castelo de Nottingham, a história do pub é um pouco obscura. Nos registros oficiais a referência mais antiga ao pub data de 1618, porém pesquisas arqueológicas indicam que o pub já existia (sob outro nome, claro) antes de 1189. O pub já pertenceu aos Cavalheiros Templários, ao Priorado de Lenton e aos Cavalheiros de São João de Jerusalém. Imaginem se as paredes pudessem falar! O pub é conhecido pela sua extensa rede de cavernas que eram utilizadas originalmente como salas de fabricação de cerveja. As cavernas datam da época da construção do castelo, 1068 DC. Acima do bar, está o Galeão Amaldiçoado, um pequeno navio modelo que - de acordo com a lenda - mata aqueles que ousarem limpá-lo! É desnecessário dizer que o estado de limpeza do Galeão é simplesmente deplorável. Antes de ele ser envolto em uma redoma de vidro, grandes pedaços de poeira costumavam descolar do Galeão e cair dentro dos copos de fregueses incautos. Mas o mais importante aspecto do pub encontra-se atrás do bar e no copo dos clientes. O portfolio de cervejas do Ye Olde Trip to Jerusalém conta com cinco cervejas permanentes e três sazonais. Entre as permanentes destaca-se a Olde Trip Ale (4.3% ABV). Caracterizada por amargor balanceado e um aroma marcante de malte no começo e um aroma de lúpulo cítrico no final, a Olde Trip Ale é muito refrescante e fácil de beber. Leve e saborosa, ela é perfeita para uma longa conversa entre amigos nas antigas cavernas do pub. A Ye Olde Trip to Jerusalem patrocina vários festivais de cervejas e outros eventos que contam com uma grande variedade de ales oriundas de microcervejarias de toda a Grã Bretanha. Antes de planejar sua viagem entre em contato com o pub para saber as datas dos eventos. Ah! O nome bizarro? Na parede externa do pub está inscrita a data de 1189 DC. Esse foi o ano em que o Rei Ricardo Primeiro (Ricardo Coração de Leão) subiu ao trono. Ricardo foi o primeiro rei a engajar-se em cruzadas contra os Sarracenos, que na época ocupavam a terra sagrada de Jerusalém. O Castelo de Nottingham representava uma base aliada do Rei Ricardo e segundo a lenda, os cavalheiros e homens que participariam na terceira cruzada real, juntaram-se no castelo antes da partida a Jerusalém. Logo o pub ficou conhecido como Ye Olde Trip to Jerusalem ou “A Velha Viagem a Jerusalém”! 4 [email protected] - (34) 3212-5068 . Para incluir seu anúncio nas próximas edições de O Cervejeiro, envie um e-mail para [email protected] incluindo o nome da sua empresa, telefone de contato e a melhor hora para entrarmos em contato. Obrigado! A palavra “pub” foi um termo inventado na época da Rainha Vitória e representa a abreviação do termo “public house”, que significa casa pública? Essa denominação não ocorreu por acaso. Durante séculos e até os dias de hoje, o pub inglês é um local de encontro, aonde as pessoas vão para conversar, celebrar, negociar, jogar, comer e relaxar. Em áreas rurais da Inglaterra, muitos pubs, além de oferecer acomodação para os viajantes, também servem de correio e até igreja!? Foram os Romanos que estabeleceram os primeiros pubs na Inglaterra há quase dois mil anos? Nas cidades romanas as “tabernae” serviam comida, vinho e ale produzidos localmente. Folhas de uva eram usadas para decorar a parte externa assim anunciando aos transeuntes a função do local. Durante a Idade Média, as Ales eram a única bebida segura de se tomar na Inglaterra? Devido ao aumento indiscriminado da população, os rios e lagos tornaram-se muito poluídos e impróprios para beber.