PRESENÇA DE FUNGOS NAS CUSPIDEIRAS APÓS A DESINFECÇÃO COM HIPOCLORITO Ana Luiza Tura; Mariana Piccinini Braz; Clarice Saggin Sabadin; Lilian Rigo INTRODUÇÃO Nos consultórios odontológicos, existem vários microrganismos potencialmente patogênicos, entre eles, os fungos. Sangue e secreções corpóreas contaminados são fontes de infecção e podem ser transmitidas por meio de equipamentos odontológicos que não foram submetidos a uma adequada desinfecção, colocando em risco a saúde do operador e do paciente. OBJETIVO O objetivo desse trabalho foi verificar a presença de leveduras e fungos filamentosos em cuspideiras da Clínica Odontológica da Escola de Odontologia da Faculdade Meridional – IMED, após a desinfecção com hipoclorito de sódio. METODOLOGIA Foram analisados 21 cuspideiras da Clínica Odontológica após a desinfecção com hipoclorito de sódio. Para a pesquisa de fungos do gênero Candida, foram friccionados sobre a superfície interna de cada cuspideira swabs esterilizados, embebidos em salina (0,85%), e semeados em placas contendo meio Sabourand Dextrose Ágar com Cloranfenicol. Para fungos filamentosos as placas de Petri contendo o mesmo meio, foram abertas dentro da cuspideira durante cinco minutos. As amostras foram incubadas à temperatura ambiente - 72h. RESULTADOS Nas 21 placas utilizadas para a pesquisa de levedura, não houve crescimento em nenhuma delas. Na cultura de fungos filamentosos houve crescimento em três delas sendo dois fungos do gênero Penicillium sp. e um do gênero Aspergillus sp.. CONCLUSÃO O hipoclorito de sódio tem um resultado significativo na desinfecção das cuspideiras, porém o ambiente continua sendo pequena fonte de infecção por fungos potencialmente patogênicos principalmente em indivíduos imunocomprometidos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS • NONAKA, C. F. et al. Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral. Revista de Odontologia da UNESP, v. 37, n. 2, p. 125-132, 2008. • COSTA, K. R.; CANDIDO, R. C. Diagnóstico Laboratorial da Candidíase Oral. NewsLab, v. 83, 2007.