22-Set-06 22-Set-06 dia c/ cidadania dia s/ carros 22-Set-06 22-Set-06 dia c/ cidadania dia s/ carros As organizações signatárias consideram que: A mobilidade é um elemento importante, se não essencial, das actividades quotidianas; podendo ser perspectivada como um direito. De acordo com a OCDE (1997), e contrariamente ao que se verifica actualmente, a possibilidade de mobilidade deveria ser independente da posse de um veículo particular. O automóvel tem um enorme impacte negativo na qualidade de vida nas cidades, poluindo o ar, roubando o espaço comum afectando-o a estradas e parques de estacionamento, alienando o convívio entre vizinhos e ameaçando com acidentes e mortes os utilizadores das vias em situação de maior vulnerabilidade – como os peões e os ciclistas – (2ª Conferência “towards a car free city” 2000) O automóvel tem um enorme impacte destrutivo no ambiente quer por via das emissões de CO2 (um dos principais gases promotores do efeito de estufa), quer através da sobrexploração dos recursos energéticos fosseis. 22-Set-06 22-Set-06 dia c/ cidadania dia s/ carros Nesse sentido propõem promover a realização do “Dia sem Carros” na cidade de Lisboa, balizando-se pelos seguintes objectivos: Reduzir a capacidade das vias de circulação de tráfego rodoviário no centro da cidade, com o aumento da capacidade dos passeios, e criação de ciclovias. Melhorar a rede de corredores bus permitindo o seu fluxo contínuo, que garanta uma maior celeridade para quem circula de transporte colectivo e permita um menor tempo de percurso, bem como um aumento da frequência de autocarros. Garantir a prioridade absoluta dos transportes públicos por via do sistema de semaforização. Concretizar os sistemas de bilhética única, horários conjugados e interfaces intermodais, aumentando a multi-modalidade da oferta de transporte colectivo. Promover o transporte colectivo eléctrico. Este tipo de transporte tem um valor ambiental, mas também cultural, que justifica plenamente uma inversão na politica seguida até hoje. 22-Set-06 22-Set-06 dia c/ cidadania dia s/ carros Eliminar o estacionamento sobre os passeios prejudicando a circulação de peões. A Câmara Municipal de Lisboa deveria dotar os passeios de medidas físicas que impeçam o estacionamento de veículos sobre os passeios, nomeadamente com recurso a “pinos” metálicos localizados na via e não sobre o passeio. Aumentar a construção de parques de estacionamento em áreas periféricas junto de transportes colectivos com preços significativamente mais baixos do que os parques de estacionamento no centro da cidade. Por cobro a construção de novos parques de estacionamento no centro da cidade e onerar o estacionamento dos existentes com valor de custo horário mais acentuado do que o actual. Prosseguir a pedonalização das áreas em Lisboa que, quer pela morfologia quer pelo uso, deviam ser unicamente pedonais, com acesso de transporte colectivo, ou apenas reservadas a residentes, 600 600 ZONA DE CIRCULAÇÃO PARTILHADA 1600 7000 LEC (7000 LM) 1800 Zona Circulação Partilhada (ZCP)* Licenças de Estacionamento e Circulação (LEC) na ZCP (limitado a 7000; preço = 10h de parque, First Come-First Serve Basis) Licenças de Circulação (LC) em ZCP para Titulares de Espaço Próprio de Estacionamento (0€; Inscrição na Internet) Bolsas de Estacionamento Periférico (BEP) Reforço Carris (percursos circulares, paragem por chamada, 4 carreiras, 12 autocarros) Postos de Controlo de Entrada (3) Posto de Corte (15) *ZCP – Zona de Circulação Partilhada (Nº de Automóveis em Circulação = Estacionamento em Espaço Público e Privado; Trânsito de Atravessamento = 0) Entidades a envolver: CML, EMEL, MOPTC, CARRIS, METRO, APL Associações: ACA-M, Cidadania LX, Quercus QUATRO PERCURSOS PEDONAIS 11. Trajecto da Baixa a Alcântara, pela Rua do Arsenal, Rua de São Paulo, Rua da Boavista, Calçada do Marquês de Abrantes e Rua das Janelas Verdes. 22. Trajecto da Baixa até São Sebastião da Pedreira, pela Rua das Portas de Santo Antão, Rua de São José e Rua de São Sebastião da Pedreira. 33. Trajecto do Intendente Pina Manique ao Instituto Superior Técnico, pela Rua Antero de Quental, Rua Escola do Exército, Rua José Estêvão e Calçada de Arroios. 44. Trajecto da Baixa a Xabregas, pela Rua dos Bacalhoeiros, Rua do Cais, Rua do Terreiro do Trigo, Rua do Jardim do Tabaco, Rua do Caminho de Ferro, Rua de Santa Apolónia, Calçada da Cruz da Pedra e Rua Madre Deus. 3 1 5 2 4 6 7 8 10 9 12 11 14 13 15 200 400 200 100 200 400