ENCONTRAMOS O SENHOR! VEM E VÊ!
VII SULÃO DE CATEQUESE
O que o cartaz nos fala?
 LUZ – CRISTO
 PALAVRA DE DEUS – ENCONTRO COM DEUS
 MÃOS – CINCO ESTADOS-SUL-(SC,SP,MT,PR,RS) E
SUAS REALIDADES.
 CAMINHO - PROCESSO
CATEQUESE: PERSPECTIVA
CRISTOLÓGICO-BÍBLICA
1 – Viram o Senhor e conheceram coisas
maravilhosas: que coisas são estas?
• A catequese visa ajudar outros a encontrarem o Senhor
Jesus, “caminho”, que nos conduz a Deus, “verdade”
que ilumina a existência e “vida” em plenitude.
• Os catequistas são mistagogos-pedagogos e sua missão
é conduzir outros a Jesus. Porém antes, eles mesmos
devem estar com Jesus e sentir-se felizes por tê-lo
encontrado.
2 – Tornaram-se testemunhas qualificadas: de que
forma isto pode acontecer?
• Os apóstolos conheceram profundamente Jesus, e
estavam plenamente convencidos dessa verdade, por
isso, puderam tornar-se as testemunhas qualificadas de
Jesus e do Evangelho.
• Eles dão testemunho de Jesus porque “o viram”,
estiveram com ele e conheceram coisas maravilhosas.
• “O meu viver é Cristo!” (Fl 1,21) “Já não sou eu que vivo,
é Cristo que vive em mim!” (Gl 2,20).
3 – “VERÁS A GLÓRIA DE DEUS”: COMO ISTO É
POSSÍVEL, HOJE?
 A catequese precisa ajudar as pessoas a conhecerem o
amor de Deus e seu desejo salvador de comunicar-nos
vida e felicidade.
 Não deve apenas falar de Jesus às pessoas, das coisas de
Deus e da Igreja, mas ajudá-las a falar com Deus e a
professar a sua fé.
 É um caminho progressivo de iniciação à vida cristã,
que leva a firma adesão a Jesus Cristo e à Igreja e
também ao seguimento de Jesus.
Capítulo 1
A REALIDADE INTERPELANTE NA FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS
“Que estais procurando?” (Jo 1,38)
1 – Leitura da realidade diante da formação dos
catequistas
• Nesta realidade interpelante, o ponto de partida é
sempre a pessoa e a vida, o centro de nossas atenções,
pois, as necessidades, aspirações e as motivações do ser
humano devem nortear o entendimento da educação
da fé. O que não toca o coração não motiva, nem
empolga, nem contagia.
Alguns aspectos da realidade atual:
• Mudança de época
• Supervalorização do indivíduo e de sua subjetividade
• Enfraquecimento do compromisso comunitário e o
sentido de pertença eclesial e social
• Importância do emocional, palpável e que se pode
usufruir de forma imediata.
O catequista neste contexto se questiona diante de
tantas crises, problemas e desafios. Questiona a
própria fé e a vocação, seu desempenho, sua
missão e o próprio sentido da vida.
2 – Desafios da realidade na formação iniciática do
catequista
 Superação do modelo catequético do tempo da
cristandade – dimensão doutrinal.
 O catequista precisa primar por sua formação, apostar
num aprendizado constante e gradual, levando em
conta uma experiência de fé que possibilite mergulhar
no mistério de Deus.
 Pluralismo cultural, ético e religioso.
 Sensibilidade para não uniformizar os processos e os
métodos de trabalho, exige-se criatividade e
flexibilidade pois os rostos da catequese são múltiplos
e variados.
 Debate
entre uma religiosidade tradicional,
individualista e o secularismo crescente que só é
superado por uma experiência de vida comunitária.
 Desafio do mundo urbano, a diversidade de culturas e
contrastes da vivência humana.
QUE OS DESAFIOS QUE NOS AFETAM SEJAM
MOTIVO PARA ABRIR NOVAS FRONTEIRAS
COMO ALGO QUE NOS IMPULSIONA A
ACREDITAR NO POTENCIAL
EVANGELIZADOR DE HOMENS E
MULHERES CATEQUISTAS QUE, ATRAVÉS
DE SUA MISSÃO, POSSAM VISLUMBRAR
UM MUNDO POSSÍVEL.
Capítulo II
QUEM ENCONTRA CRISTO, ANUNCIA CRISTO
“Encontramos o Senhor” (Jo 1,41)
TODAS AS PESSOAS E ACONTECIMENTOS DA VIDA
SÃO OPORTUNIDADES PARA NOSSO ENCONTRO
COM DEUS MISERICORDIOSO.
1 – O chamado e suas exigências
A
experiência feita, inquieta, faz o discípulo
comunicá-la a outros, tornar-se catequista formador
de outros discípulos.
 No convívio passa a partilhar o que é e o que tem, e
discerne o caminho do mistério e quer que outros
façam a mesma experiência.
2 – O CHAMADO DE JESUS É A RESPOSTA DO
DISCÍPULO
 O catequista é aquele que encontra Cristo, descobre
como “Caminho, Verdade e Vida”, faz com Ele uma
experiência pessoal profunda e por isso é capaz de
apresentá-lo, não como uma doutrina, mas, como
pessoa que modifica, que transforma, que desestrutura
toda maneira de ser, de pensar e agir.
 Somente quem está verdadeiramente entusiasmado e
plenificado da graça pode anunciá-lo.
 Nossa “lâmpada” não deve ficar acesa debaixo de nossa
própria tenda, mas iluminar a todos.
Capítulo III
MISTAGOGIA, EXPERIÊNCIA DO MISTÉRIO
“Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, Filho de Deus que veio ao mundo” (Jo 11,27)
1 – Qual o sentido da mistagogia
 Último passo de uma caminhada, quando o cadidato
torna-de parte integrante da comunidade cristã.
 Mistagogia é uma palavra grega, sua tradução pode ser:
“a ação de guiar para dentro do mistério”.
2 – Caminhos da mistagogia
 Linguagem adequada a cada grupo cultural, em
sintonia com as experiências de vida.
 Sensibilidade pastoral, acompanhando as mudanças
do mundo.
 Prioridade: Cristocentrismo no Mistério Pascal.
 Valoriza
ritos
litúrgicos
configurando
sacramentalmente o cristão em Jesus Cristo.
 Experimenta a plenitude da vida na Celebração
Eucarística.
 Aplica a dinâmica da revelação na metodologia das
catequeses mistagógicas.
 O eixo norteador é a Sagrada Escritura.
 Apresenta a conversão como exigência que norteia o
caminho.
 Explicita o Credo como símbolo da fé.
 Enfoca a dimensão missionária, profética e
testemunhal.
 Integra
a
dimensão
contemplativa.
Deus
experimentado no mistério.
3 – Catequese mistagógica
 Os sacramentos passam a ser ponto de partida e de
crescimento da fé e da vivência cristã.
 É necessário: uma meta a alcançar (Jesus Cristo), um
caminho a seguir (um itinerário), um guia experiente
a orientar (cristãos e cristãs convictos de sua fé) e
determinação para avançar (atitudes ousadas diante
da descristianização).
 O catequista como guia, é um mistagogo e pedagogo.
Capítulo IV
A FORMAÇÃO MISTAGÓGICA, CAMINHO PARA AVANÇAR
“Rabi, tu és o filho de Deus” (Jo 1,49)
O INICIADO DEVE TER PROFUNDA CONVICÇÃO
QUE SEU DISCIPULADO O IMPELE A SER
MISSIONÁRIO.
1 – O ser do catequista Mistagogo.
 A pessoa do catequista.
 A identidade do catequista.
 A afetividade do catequista.
 O catequista e suas relações.
 Capacidade de discernimento do catequista.
2 – O Conviver do catequista Mistagogo.
 Capacidade de conviver em comunhão.
 Está inserido na comunidade eclesial.
 Forma comunidade em todas as dimensões da vida.
 Segue o estilo de vida do Mestre.
3 – O saber do catequista Mistagogo.
Este saber contempla o conhecimento:
 Da mensagem cristã
 Bíblico
 Das verdades da fé
 Da doutrina e documentos da catequese
 Básico das ciências humanas
 Da realidade e visão crítica da mesma
 Ecologia
 Da cultura
 Coerência moral, ética e dimensão social.
4 – O catequista Mistagogo como interlocutor da fé
 Princípio do Aprender fazendo.
 Catequista como facilitador.
 Comunicador que através da sua experiência conduz
os catequizandos no mesmo caminho.
 Supera improvisações e boa vontade com formação
contínua.
 Especialista em ternura nas relações humanas.
Capítulo V
A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA MISTAGOGO
“Fala, Senhor! Teu servo escuta.” (1Sm 3,10)
 A espiritualidade do ser humano é o conjunto de tudo
o que ele é. Torna o ser humano capaz de Deus.
 Na vida de oração e freqüência
aos sacramentos
alcança-se uma espiritualidade
autêntica.
Dimensões para uma vivência de espiritualidade
autêntica:
 Oração.
 Liturgia.
 Leitura Orante da Palavra de Deus.
LEITURA ORANTE
O objetivo da leitura orante não é interpretar a Bíblia, mas
interpretar a vida e encontrar-se com DEUS que nos fala
hoje, na realidade do mundo em que vivemos. Isto nos faz
crescer na fé e a experimentar, cada vez mais, que “Vivo é
o Senhor, em cuja presença estou!”
(1Rs 17,1;16,15)
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MISTAGOGIA: NOVO CAMINHO FORMATIVO DE CATEQUISTAS