SUMÁRIO EXECUTIVO O QCA III e o Fundo de Coesão encontram-se em pleno de execução: Aceleração da execução no 2.º semestre de 2001; 2º semestre de 2001 = 1,6 x (totalidade da execução anterior) 2º semestre de 2001 = ½ (1 ano de programação QCA III) pela 1ª vez O volume global de aprovações de Projectos e Acções atinge já 40% da totalidade do QCA III, cuja execução decorrerá até 2008; Portugal apresenta o maior nível de execução de entre os países com Quadros Comunitários de Apoio de maiores dimensões, no âmbito do Objectivo 1 (regiões menos desenvolvidas) da UE; 80% dos PO já cumprem, ou quase cumprem, com 1 ano de antecedência, a regra da guilhotina que será aplicada em 31-Dez-2002. Concentração de fundos nas regiões menos desenvolvidas: todas as regiões (excepto LVT) têm uma share nas Aprovações globais superior à sua share na população (LVT: 35,1% da população e 22,8% das aprovações). SUMÁRIO EXECUTIVO O novo modelo de gestão desconcentrada dos fundos comunitários, que envolve as estruturas regionais de quase todos os Ministérios, está implementado em todas as regiões e com resultados acima das expectativas; Foram lançadas as bases e encontram-se em plena execução 2 políticas que serão marcantes e decisivas para o desenvolvimento equilibrado do país: a “Política contra a Interioridade” e a “Política de Valorização Territorial”. Os resultados obtidos decorrem de um esforço extraordinário de negociação (Portugal foi o primeiro país da UE a concluir as suas negociações), de legislação (foram publicados mais de 430 diplomas) e de montagem das estruturas e das equipas de gestão (de 1 só vez em 20 de Abril de 2000), realizado por toda a Administração; Encontra-se concluído todo o processo que permitirá proximamente o lançamento de 19 concursos para a selecção dos avaliadores independentes que efectuarão a avaliação intercalar quer do QCAIII, quer dos 18 Programas Operacionais. As reservas de “eficiência” a serem distribuídas atingirão € 1.356 milhões de fundos comunitários. Portugal é um dos dois países da UE mais adiantados no processo de avaliação intercalar; Desde 2000, as negociações com a Comissão Europeia permitiram a aprovação do QCAIII, de 19 Programas Operacionais, de 11 Programas de Iniciativas Comunitárias e 5 Programas Regionais de Acções Inovadores; O Sistema Nacional de Controlo do QCAIII e Fundo de Coesão está definitivamente estruturado, quer em termos legislativos, quer em termos das respectivas equipas, que foram reforçadas; EXECUÇÃO E TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS QCA III 5 trimestres de execução efectiva Limite para recebimentos da CE por conta do 1º ano de programação 2003 Transferências financeiras até 31-Jan-2002 = 85% 1º ano de programação Transferências financeiras originadas até 31-Dez-2001 = 93% 1º ano de programação TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS EM % 1º ANO DE PROGRAMAÇÃO FEDER + FSE = 88% QCA III 96,1% FEOGA-O + IFOP = 12% QCA III 100,4% 94,6% 92,7% 87,5% 85,4% 72,4% 57,3% FEDER FSE Transferências até 31 Jan 2002 59,2% FEOGA-O 60,3% IFOP TOTAL Transferências originadas até 31 Dez 2001 ACELERAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS EM 2001 milhões de euros Valor recebido em Janeiro de 2002 e relativo ao ano 2001 395 3,5 X 1º semestre 975 9X 1º semestre 112 1º Semestre 2º Semestre EVOLUÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS QCA III + FUNDO DE COESÃO milhões de euros +36,5% 1.731 +5,4% 1.268 1.336 em função da execução física e financeira pagamentos por conta 2000 2001 2001* *Considera o valor pago em Jan-2002 relativo a 2001 TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS milhões de euros 1º ano de Programação Transferências Efectuadas até 31/01/02 (I) (II) 2.123,4 1.858,2 87,5% 181,7 2.039,9 96,1% FSE 701,4 663,5 94,6% 40,4 703,9 100,4% FEOGA-O 354,9 203,4 57,3% 6,7 210,1 59,2% 36,3 21,9 60,3% 4,4 26,3 72,4% 3.216,0 2.747,0 85,4% 233,2 2.980,2 92,7% FUNDO FEDER IFOP QCAIII % 1º ano de Programação (III)=(II)/(I) Pedidos de pagamento a receber a) Total de Pagamentos % 1º ano de Programação (IV) (V)=(III)+(II) (VI)=(V)/(I) a) Pedidos de pagamento realizados até 31/12/01 e ainda não recebidos (de acordo com prazos definidos nos regulamentos comunitários) INDICADOR DE PERFORMANCE RITMO DE EXECUÇÃO NA UE (DEZ-2001) 40,0% 30,1% 20,0% 14,8% Média UE 0,0% -0,7% -20,0% -16,3% -28,2% -40,0% Alemanha Itália Grécia Espanha Portugal Portugal Nota: Objectivo 1 FEDER (dados disponíveis). Países com QCA > 11 mil milhões de euros 1ª APLICAÇÃO DA REGRA “n+2” 1º ano Programação 31-Dez-2000 31-Dez-2001 31-Dez-2002 CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DA REGRA DE GUILHOTINA Um pedido de pagamento intermédio apresentado à CE até ao dia 31Dez-2002 (inclusive), mesmo que apenas aceite e pago em 2003, é susceptível de liquidar a autorização orçamental correspondente ao 1º ano de programação. O pagamento por conta recebido por cada PO (7% do total dos Fundos atribuídos) liquida, na medida do respectivo valor, uma parte da autorização orçamental correspondente ao 1.º ano de Programação. A regra “n+2” é aplicada por PO e por Fundo globalmente considerado no PO, isto é, não é aplicada em função da Programação Financeira Anual definida para os Eixos de cada PO. Aplicação da “Regra da Guilhotina” implica a perda definitiva da parte não utilizada do 1º ano de programação CUMPRIMENTO DA REGRA “n+2” Número de Programas Operacionais Cumprem a regra “n+2” em “Dez-01” (1 ano antes) Cumprirão a regra “n+2” quando a “execução Dez-01” se transformar em pedidos de pagamento à CE Cumprirão 80% da regra “n+2” quando a “execução Dez01” se transformar em pedidos de pagamento à CE FEDER 18 10 13 15 FSE 14 5 11 11 FEOGA-O 8 - - 5 IFOP 7 - 1 1 CUMPRIMENTO DA REGRA “n+2” ANÁLISE EM % DO VALOR DO 1º ANO DE PROGRAMAÇÃO 1º ano de programação Cumprem a regra “n+2” em “Dez-01” (1 ano antes) Cumprirão a regra “n+2” quando a “execução Dez-01” se transformar em pedidos de pagamento à CE Cumprirão 80% da regra “n+2” quando a “execução Dez01” se transformar em pedidos de pagamento à CE FEDER 100% 57% 66% 79% FSE 100% 30% 91% 91% FEOGA-O 100% 0% 0% 88% IFOP 100% 0% 75% 75% TOTAL 100% 44% 64% 83% REGRA “n+2” 80% x regra “n+2” 80% Aproximação apenas à aplicação da regra “n+2”, pois esta é verificada por Fundo e não globalmente, tal como explicitado no relatório PEDIDOS DE PAGAMENTO COM BASE NA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA (milhões de euros) 695 4º trimestre 2001 = 4,6 X 4º trimestre 2000 149 4º Trimestre 2000 4º Trimestre 2001 único período susceptível de comparação homóloga EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA EM % 1º ANO DE PROGRAMAÇÃO 76,0% 2º SEMESTRE DE 2001 1,6 X (totalidade da execução anterior) 29,0% 2,4 X (execução do 1º semestre) ½ X (1 ano programação QCA III) pela 1ª vez 1º semestre 2001 Ano 2001 1º ano de programação QCA III = a maior dotação anual dos 7 anos de programação QCA III EXECUÇÃO TOTAL EM % 1º ANO DE PROGRAMAÇÃO 81% Efeito “Grandes Projectos” e 76% “novas regras de execução” 29% 1º Semestre 2º Semestre VALORES DE PRECIPITAÇÃO ENTRE SET-2000 E DEZ-2001 (mm) 350 300 +33% Valores observados: Média Set-00/Dez-01 250 200 Valores normais: Média Set-00/Dez-01 150 100 50 0 Set-00 Out-00 Nov-00 Dez-00 Jan-01 Fev-01 Mar-01 Abr-01 Mai-01 Jun-01 Jul-01 Ago-01 Set-01 Out-01 Nov-01 Dez-01 valores normais 1961/90 valores observados EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA O investimento em “Recursos Humanos” apresenta o maior nível de execução do QCAIII, 111%, com destaque para a “performance” dos PO: “Educação” (129%), “Emprego, Formação e Desenvolvimento Social” (116%), “Ciência, Tecnologia e Inovação” (133%), e “Sociedade de Informação” (97%). Os “Programas Regionais”, que valem 44% do QCAIII, apresentam uma execução significativa, de 82%, claramente acima da média nacional. O Investimento no “Território” apresenta uma taxa de execução de 91%, devido sobretudo à “performance” do PO “Acessibilidades e Transportes”, cuja execução atinge 97%. Os níveis de execução dos PO “Agricultura e Desenvolvimento Rural” e “Economia” foram fortemente condicionados: Pelo prolongamento das negociações do PO “Agricultura e Desenvolvimento Rural”, Pela pressão gerada sobre o Ministério da Economia decorrente do encerramento dos Programas Comunitários relativos ao anterior QCA, bem como pelo impacto das “novas regras de execução”, EXECUÇÃO TOTAL EM % DO 1º ANO DE PROGRAMAÇÃO efeito grandes projectos + novas regras de execução 133% 129% 116% 97% Total Total 76% 81% 114% 98% 97% 89% 85% 84% 90% 85% 72% 65% 60% 57% 51% 43% 31% 17% 62% APROVAÇÕES TOTAIS EM 16 MESES (DESPESA PÚBLICA) (milhões de euros) 12.468 40% do programado para 7 anos 8.824 30% do programado para 7 anos 3.327 459 Set-2000 Dez-2000 Jun-2001 Nota: valor do QCA III considerado sem Reservas Dez-2001 AS APROVAÇÕES EM 16 MESES (DESPESA PÚBLICA) 2,5 anos de programação (milhões de euros) do QCA III 14.861 12.468 9.995 5.051 Programado 2000 Programado 2000+2001 Aprovações Programado 2000+2001+2002 ANÁLISE REGIONAL POPULAÇÃO vs APROVAÇÕES Em phasing-out 41,4% 37,4% 35,1% 22,8% 18,1% 18,3% 12,2% 5,4% Norte Centro População LVT Alentejo Aprovações (Despesa Pública) 4,0% 5,3% Algarve PHASING-OUT DE LISBOA E VALE DO TEJO CONTROLO DO CUMPRIMENTO DOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS (milhões de euros) Aprovações 46% do total da programação ANÁLISE REGIONAL POPULAÇÃO versus APROVAÇÕES PESO DOS PO REGIONAIS DO CONTINENTE VALOR DAS APROVAÇÕES TOTAIS (Em percentagem da Despesa Pública) (Despesa Pública em milhões de euros) 36,6% 36,6% 43% das aprovações totais 12.468 5.368,2 5.368,2 10,3% QCA II QCA III PO Regionais do continente Aprovações Totais SÍNTESE Aprovações totais em 16 meses = 40% x QCA III (período de execução até 2008) QCA III 5 trimestres de execução efectiva Limite para recebimentos da CE por conta do 1º ano de programação 2003 Transferências financeiras até 31-Jan-2002 = 85% 1º ano de programação Transferências financeiras originadas até 31-Dez-2001 = 93% 1º ano de programação Pedidos de pagamentos com base em execução física e financeira: 4º trimestre 2001 = 4,6 X 4º trimestre 2000 2º semestre 2001 = ½ X “1 ano de programação do QCA III” pela primeira vez Execução 2º semestre 2001 = 1,6 X totalidade da execução anterior 1º ano de programação do QCA III= maior dotação anual dos 7 anos de programação Execução física e financeira = 76% x 1º ano de programação Execução física e financeira = 81% x 1º ano de programação com efeito “grandes projectos” e novas regras de execução FUNDO DE COESÃO milhões de euros Transportes Ambiente Assistência Técnica TOTAL Investimento Fundo Total Taxa comparticipação 1.129 885 78% 490 54,1% 768 528 69% 415 45,7% 3 2 84% 2 0,2% 1.899 1.415 75% 907 100% 43% do total de apoio comunitário atribuído a Portugal a título de Fundo de Coesão para 2000-2006 Compromisso 2000+2001 Composição % Superior à quota disponível para Portugal em 2000+2001 (900 milhões de euros) FUNDO DE COESÃO REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO EM AMBIENTE Abastecimento de Água 15% Multisectoriais 25% Tratamento de Águas Residuais 22% Central Hidroeléctrica Alqueva 8% RSU 30% FUNDO DE COESÃO REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO EM ACESSIBILIDADES Portos 6% Ferrovia 87% Rodovia 7% AVALIAÇÃO INTERCALAR • Finalização dos termos de referência, sua adopção pelas Janeiro/ Março de 2002 autoridades de gestão respectivas. Lançamento dos concursos. Realização dos concursos para a realização dos estudos de Março a a Março Setembro dede Setembro 2002 2002 avaliação intercalar; Selecção dos avaliadores; Adjudicação dos estudos. Setembro a Outubro de 2002 Início da realização dos estudos de avaliação intercalar, por parte dos avaliadores independentes. AVALIAÇÃO INTERCALAR Lançamento de 19 avaliações intercalares QCA III 18 Programas Operacionais Objectivos Avaliação da realização das metas estabelecidas Atribuição das Reservas de Eficiência e Programação: 1.356 Meuros de Fundos Modificar / melhorar QCA e PO (aprendizagem para melhorar políticas públicas) A enviar à Comissão Europeia no máximo até 31-Dez-2003 A enviar à Assembleia da República AVALIAÇÃO INTERCALAR Guia da Avaliação Intercalar do QCA III Concluído em Dez-2001 Elaborado por Grupos Técnicos de Avaliação Disponível no site do QCA III www.qca.pt Comissão de Gestão do QCA III Comissão Europeia Observatório do QCA III Grupo de Peritos O PORTAL DO QCA III TRANSPARÊNCIA DA INFORMAÇÃO www.qca.pt Disponibiliza, pela 1ª vez, os textos integrais actualizados de todos os Programas Operacionais do QCA III e dos respectivos Complementos de Programação. Disponibiliza uma base de dados pesquisável com toda a legislação nacional e comunitária publicada no âmbito do QCA III, com os textos integrais em formato texto e formato PDF. Mais de 430 diplomas estão actualmente disponíveis SISTEMA NACIONAL DE CONTROLO Edifício legislativo do Sistema Nacional de Controlo completo com a publicação da Portaria n.º 684/2001, em 5 de Julho. Garantidos os recursos humanos necessários ao exercício das funções de controlo de 1º nível e 2º nível FEDER, com a criação de estruturas segregadas de controlo, envolvendo mais de 60 pessoas. Lançados concursos internacionais para a criação painéis de auditores para a realização de auditorias técnico-financeiras e aos sistemas de gestão e controlo.