AULA DEMONSTRATIVA
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................... 1
2. DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA...................................................................... 5
3. ACENTUAÇÃO GRÁFICA...................................................................................... 9
4. RESUMO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO .................................................... 13
5. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS ................................................................. 14
6. LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ........................................................ 29
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 28
Concurso: BOMBEIROS - RIO DE JANEIRO
Cargo: Soldado Combatente
Matéria: Língua Portuguesa
Professor: Alexandre Soares
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
BOMBEIROS RIO DE JANEIRO
CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Prof. Alexandre Alves
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, Pessoal!
Meu nome é Alexandre Alves Soares. Sou formado em Letras/Literatura. Além da
formação profissional, tenho experiência na área de concurso público. Deixarei abaixo
meus contatos, quaisquer dúvidas ou sugestões, por favor, entrem em contato. Terei
o prazer em orientá-los da melhor forma possível nesta caminahda que estamos
iniciando.
Sendo assim, O CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
divulgou o edital de abertura do novo concurso para provimento de vagas no cargo
de SOLDADO BOMBEIRO MILITAR COMBATENTE E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE
RESERVAS.
As inscrições já estão abertas no endereço eletrônico www.funcefetconcurso.org.br
organizadora do concurso. Os selecionados no concurso do cargo para provimento de
vagas e formação no cadstro de reservas no cargo de SOLDADO BOMBEIRO MILITAR
COMBATENTE E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVAS serão contratados sob o
regime estatutário. A aplicação do exame intelectual será no dia 25/05/2014.
Serão cobradas 20 questões de Língua Portuguesa e 20 questões de Raciocínio
Lógico-Matemático. O novo concurso para SOLDADO BOMBEIRO MILITAR
COMBATENTE E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVAS terá a validade inicial de
dois anos, que pode ser prorrogada pelo mesmo período, possibilitando um grande
número de convocações. A taxa de participação é de R$100.
O concurso é destinado a preenchimento de vagas e formação de cadastro de
reserva em dependências situadas no estado do Rio de Janeiro. São, ao todo, 400
oportunidades de imediato. Outro atrativo é que o numero de candidatos convocados
para o Teste de Capacidade Física obedecerá a ordem de classificação, logo serão
convocados para o Teste os 1200 primeiros candidatos.
Vejamos o conteúdo programático de língua portuguesa neste edital:
LÍNGUA PORTUGUESA
Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não
literário;narrativo, descritivo, injuntivo e argumentativo). Variação Linguística.
Compreensão, interpretação e organização interna do texto. Semântica : sentido
e emprego dos vocábulos; campos semânticos, antonímia, sinonímia,
paronímia; emprego de tempos, modos e aspecto dos verbos em Português.
Fonética: consoante e vogais; semivogais. Encontros vocálicos e consonantais;
acento; paronímia e homonímia; silabação ( número, estrutura, tonicidade).
Morfologia : reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais;
processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e dos
verbos ( tempos, modos); Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração;
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processos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal;
transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação
pronominal no português; mecanismos de coesão e coerência textual. Estilística:
figuras de linguaguem. Ortografia. Pontuação.
Explicada a importância da disciplina para o concurso, vejamos sobre a metodologia
do curso.
Considerações Iniciais
• Lançaremos o objeto de nosso estudo, eventuais comentários e
observasões sobre aulas passadas;
• Informações atinentes ao andamento do curso; e
• Novidades sobre o concurso.
Aula
• Análise teórica;
• Esquemas e gráficos explicativos; e
• Resumo dos principais aspectos dos tópicos.
Questões
• Lista das questões sem comentários;
• Gabarito; e
• Questões Comentadas.
Considerações Finais
• Sugestões de leituras e considerações quanto à revisão;
• Dicas e sugestões de estudo e revisão; e
• Informações sobre a próxima aula.
Esta aula será distribuída com a seguinte sequência: teoria, lista de questões
comentadas e logo após a mesma lista de questões sem comentários. Em razão do
enorme relevo da matéria no contexto desse concurso e considerando a extensão
das emendas acima citadas, é fundamental um estudo correto e dirigido para a prova.
Esse é o nosso objetivo!
Vamos ver como serão distribuídas nossas aulas?
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AULA 00- COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTO. TIPOLOGIA TEXTUAL. ACENTUAÇÃO
GRÁFICA
DISPONIBILIZAÇÃO
Elementos de construção do texto e seu sentido.
Compreensão, interpretação e organização do texto.
Semântica.
02.04.2014
AULA 01- ORTOGRAFIA E PONTUAÇÃO
Ortografia e pontuação.
AULA 02- MORFOLOGIA
Reconhecimento, emprego e sentido das classes
gramaticais; processos de formação de palavras;
mecanismos de flexão dos nomes e dos verbos (tempos
e modos)
AULA 03- SINTAXE
Frase, oração e período; temos da oração; processos de
coordenação e subordinação; concordância nominal e
verbal; transitividade.
AULA 04- REGÊNCIA
Regência de nomes e verbos; padrões gerais de
colocação pronominal no português; mecanismos de
coesão e coerência textual.
AULA 04- ESTILÍSTICA
Figuras de linguaguem
DISPONIBILIZAÇÃO
09.04.2014
DISPONIBILIZAÇÃO
20.04.2014
DISPONIBILIZAÇÃO
30.04.2014
DISPONIBILIZAÇÃO
04.05.2014
DISPONIBILIZAÇÃO
18.05.2014
Muita gente comenta que a interpretação de texto é um tipo muito subjetivo de
questão, uma vez que pode haver vários tipos de interpretações, porém não é bem
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assim. Lembrando que todo o professor que propõe qualquer questão de concurso
tem que provar que o julgamento feito por ele, sendo correto ou incorreto, é a única
resposta possível.
Com isso, as bancas cobram tudo documentado: índice de dificuldade, tempo
aproximado de resolução, prováveis recursos e fundamentos. Logo, interpretar não
é coisa subjetiva, como muitos têm dito por aí. Entender o texto tem a sua lógica,
seu princípio norteador, por isso vamos trabalhar nessa aula os fundamentos.
Não podemos resolver questões de interpretação de texto somente no achismo.
Temos que provar que o julgamento da questão está correto, com fundamento no
texto.
Dentro do texto a informação implícita e explícita. É mais fácil o aluno encontrar as
informações explícitas e é isso que as bancas cobram na maioria das vezes. Toda a
informação implícita do texto é carregada de vestígio. Os vestígios podem ser uma
palavra irônica, as características do ambiente e personagem, a época em que o texto
foi escrito ou a que o texto se refere, o vocabulário do autor, o rodapé do texto, as
figuras de linguagem, o uso da primeira ou terceira pessoa do plural, etc. Tudo isso
pode indicar a intenção do autor ao escrever o texto, daí se tira o vestígio que nos
leva à boa interpretação.
Quando se interpreta um texto para realizar um concurso, temos na realidade, duas
interpretações a serem feitas. A primeira é a interpretação do texto em si, entender
as expressões do texto ali alocadas, tirar conclusões, compreender as entrelinhas, o
contexto; a outra é a compreensão do pedido da questão. Muitas das vezes até
compreendemos o pedido do texto, porém não entendemos o pedido da questão.
Dessa forma, devemos comparar dois textos: o propriamente dito e o enunciado da
questão. Por conseguinte, devemos confrontá-los e julgar se possui ideias
semelhantes ou não. ISSO É INTERPRETAÇÃO. Em um texto podemos encontrar os
dados explícitos, ou seja, aquilo que o pedido da questão informou é encontrado
literalmente no texto.
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2. DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA

TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipologia textual designa uma espécie de sequência teoricamente definida pela
natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais,
relações lógicas). Diferentemente do que aprendemos na escola, vamos dividir os
textos em cinco tipos:descrição,narração,exposição,argumentação e injunção.Para
efeito de prova,usaremos as terminologias:texto expositivo e texto argumentativo(ou
dissertação expositiva e dissertação argumentativa).

Texto descritivo
É o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem um
determinado objeto, pessoa, animal, ambiente ou paisagem. Apresenta elementos
que, quando juntos,produzem em imagem.
Exemplo: sua estatura era alta e seu corpo, esbelto. a pele morena refletia o sol dos
trópicos.Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de
viver e jovialidade.Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma,que
mais parecia uma pintura.
DESPERTE PARA AS CARACTERÍSTICAS DESSE TIPO DE TEXTO:


Predomínio de adjetivos.
Descriçãoobjetiva (expressionista): limita-se aos aspectos reais e visíveis: não há
opinião do autor sobre o tema.
 Descriçãosubjetiva (impressionista): o autor emite sua opinião sobre o assunto.
 Descriçãofísica: limita-se à descrição dos traços extremos e visíveis, tais como
altura, cor da pele, tipo de nariz e cabelo, etc.
 Descriçãopsicológica: está relacionada a aspectos do comportamento da pessoa
descrita: se é carinhosa, agressiva, calma, comunicativa, egoísta e generosa.
 Não há uma sucessão de acontecimentos ou fatos, mas sim a apresentação pura
e simples do estado a ser descrito em um determinado momento.
Aqui, a matéria é o objeto.

Texto narrativo
É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorrem em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Exemplo: Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão caminhavam
pela rua mal-iluminada que conduzia à sua residência. Subitamente foram abordados
por um homem estranho.Pararam,atemorizados,e tentaram saber o que o homem
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queria,receosos de que se tratasse de um assalto.Era,entretanto,somente um bêbedo
que tentava encontrar,com dificuldade,o cominho de sua casa.
Note as características do tipo narrativo:


O fato narrado pode ser real ou fictício.
A descrição pode inserir-se na narração, dada a importância de se caracterizarem
os personagens envolvidos na trama e o cenário em que ela se desenvolve.
 Narração em 1ª pessoa: ocorre quando o fato é contado por alguém que se
envolve nos acontecimentos (uso dos pronomes nós, eu).
 Narração em 3ª pessoa: o narrador conta a ação do ponto de vista de quem vê o
fato acontecer na sua frente (narrado onisciente); ele não participa da ação (uso dos
pronomes ele (a), eles (as)).
 Narraçãoobjetiva: o narrado apenas relata os fatos, sem se deixar envolver
emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
 Narraçãosubjetiva: levam-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos
na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos
desencadeiam nos personagens.
 A progressão temporal (exposição, complicação, clímax e desfecho) é essencial
para o desenvolvimento da trama.
 O tempo predominante é o passado, cronológico (um minuto, uma hora, uma
sema, um ano, etc.) oupsicológico (vivido por de flashback, é a memória do
narrador).

Texto argumentativo
É o tipo de composição na qual expomos ideias seguidas da apresentação de
argumentos que as comprovem. Tem por objetivo a defesa de um ponto de vista,por
meio da persuasão.
Exemplo: tem havido muitos debates sobre as eficiências do sistema educacional
brasileiro. Argumenta-se que ele deve ter por objetivo despertar no estudante a
capacidade de absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a
realidade circundante.Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos
problemas socioeconômicos e que despertasse no aluno a curiosidade científica seria
por demais desejáveis.

Texto expositivo ou informativo
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. Nesse tipo textual, não se
faz a defesa de uma ideia. Encontrado em livros didáticos e paradidáticos(material
complementar de ensino),enciclopédias,jornais e revistas.
Exemplo: A história do celular é recente, mas remonta ao passando-se às telas de
cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwing Kiesler(mais conhecida pelo
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nome artístico Hedy Lamaar),uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão
e Dalila (1949).
Hedy Tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um
austríaco nazista fabricante de armas.O que sobrou de uma relação desgastante foi
o interesse pela tecnologia.Já nos Estados Unidos,durante a Segunda Guerra
Mundial,ela soube que alguns torpedos teleguiados da marinha haviam sido
interceptados por inimigos.ela ficou intrigada com isso,e teve a ideia:um sistema no
qual duas pessoa podiam se comunicar mudando o canal,para que a conversa não
fosse interrompida.Era a base dos celulares,patenteadas em 1940.
Repare agora que, diferentemente da intenção do autor do texto acima, este aqui
não tem a presunção de convencer ninguém a respeito de algo. Limita-se apenas a
transmitir ao leitor uma informação sobre o surgimento do aparelho celular,de forma
imparcial e objetiva.

Texto injuntivo (instrucional)
Indica como realizar uma ação, aconselha. É também utilizado para predizer
acontecimentos e comportamentos.Utiliza linguagem adjetiva e simples.Há
predomínio da função conativa ou apelativa (o emissor procura influenciar o
comportamento do receptor,como o emissor se dirige ao receptor,é comum o uso de
tu,você ou nome da pessoa,além dos vocativos e imperativos;usadas nos
discursos,sermões propagandas que se dirigem diretamente ao consumidorinstruções
de
uso
de
um
aparelho;leis;regulamentos;receitas
de
comida;guias;regras de trânsito).
Exemplo: ”Coloque a tampa e a seguir pressione.” (verbo no imperativo)
“Coloca-se a tampa e a seguir pressiona-se.” (verbo no presente do indicativo)
“Colocar a tampa e a seguir pressionar”. (verbo no infinitivo).

Coesão e coerência textual
Primeiramente, é importante diferenciar os dois conceitos. A coesão refere-se aos
vínculos estabelecidos entre as partes de um enunciado ou de uma sequência maior.A
noção de coerência,embora muito ligada à de coesão,diz respeito mais ao processo
de compreensão e de interpretabilidade de um texto.Você pode ser valer do quadro
abaixo para melhor entender esses conceitos:
Coesão-articulação entre palavras e enunciados do texto.
Elementoscoesivos: advérbios, conjunções, preposições, pronomes, etc..
Relação sintática

Coerência-manutenção da sequência lógica de argumentação
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

Não deve haver contradições e mudanças bruscas no rumo do pensamento
Relação semântica
Observe o exemplo abaixo:
Comprei três laranjas e coloquei-as nofreezer, pois tencionava fazer bem uma salada
de frutas bem geladinha com elas; mas, como fui à rua e me demorei muito, não
pude aproveitá-las na salada porque ficaram todas congeladas.
Nesse pequeno texto, há vários elementos que estabelecem ligação entre as partes
dele, além do jogo verbal e da sequência de ações; enfim, são elementos
reconhecíveis e que formam os elos entre os termos.
Na próxima passagem,no entanto,há uma carência de elementos sintáticos de ligação
entre os períodos que compõem o texto.
Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso.Nenhum de vida humana.Tentativa
recordar alguma coisa. Nada como você pode perceber,o que permite dar um sentido
ao texto é a possibilidade de se estabelecer uma relação semântica(sentido) ou
pragmática(internacional)entre os elementos da sequência.Assim sendo,é possível
admitir que a coerência é mais relevante do que a coesão para a construção de um
texto,embora os dois fatores sejam características importantes de todo bom texto.

Processo de coesão textual
Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser interpretados
semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em função da referência que
estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado isoladamente é vazio e
significa apenas:procure a informação em outro lugar.
Observem o exemplo seguinte:
João é o maior empresário daqui. No Distrito Federal,não há outro que o supere.
Repare que “João” é retomado no segundo período pelo pronome “o” “o”, enquanto
o advérbio “aqui”, no primeiro período, antecipa a circunstância de lugar indicada por
“Distrito Federal”. No caso da retomada,temos uma anáfora.No caso de
sucessão,uma catáfora.
Observe-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de
conectivos. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do
sentido do texto.

Reescritura do texto
Esclareço que toda vez que uma obra faz alusão à outra ocorre a intertextualidade.
Isso se concretiza de várias formas.Aqui,abordarei aquela que costuma aparecer em
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prova e que pode ser cobrada no concurso que você fará,só que com outra
roupagem:a paráfrase.Também farei distinção entre ela e a paródia(uma forma de
intertextualidade).Inicialmente,exemplificarei
cada
uma
dessas
manifestações.Depois, comentarei as características que as distinguem.
Na paráfrase, as palavras são mudadas, porém a ideia do texto original é confirmada
pelo novo texto; a lesão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns
sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que foi dito.E não apenas com
outras palavras,mas também com outra estruturação sintática.
Normalmente, as bancas indagam se nesse processo, a coesão (correção gramática)
e a coerência (significado original do texto) forammantidas. É muito importante que
esses doisaspectos sejam respeitados na hora de parafrasear o texto original.
3. ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Agora passaremos para outro tópico da aula que vamos falar sobre acentuação
gráfica, tendo em vista que também faz parte dessa aula.
Regras gerais de acentuação gráfica
O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa língua. Assim sendo,
baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da vogal, nos padrões prosódicos
menos comuns da língua. Em relação aos vocábulos:
Temos os monossílabos tônicos
O acento é empregado naqueles terminados por A(S), E(S) ou O(S). Nas formas
verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por pronomes oblíquos átonos A(s) ou
O(S), essas consoantes são supridas, as vogais A, E ou O da terminação verbal
recebem acento gráfico e os pronomes oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra
“L”:
dar+o=dá-lo;
pôs+os=pô-los
fez+a=fê-la.

Oxítonos
A sílaba tônica da palavra é a última. Usa-se o acento quando terminam em A(S),
E(S), O(S), EMENS:
Exemplos: cajá, cafés, sipó, armazém, armazéns, etc...
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• Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não
serão acentuados, salvo se estiverem em hiato.
Exemplo: Bangu-Grajaú/ dividi-lo – construí-lo.
ATENÇÃO

Paroxítonos
A sílaba tônica é a penúltima são acentuados aqueles que terminam em I(S),
US, Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL.
Exemplo: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável,
abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, vôlei, jóquei, história, gênio.
ATENÇÃO

•Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos
terminados por EM ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen
ou hífenes), polens (mas: pólen ou pólenes). Os prefixos
paroxítonos terminados por I ou R não serão acentuados:
semi-histórico, super-homem.
Proparoxítonos
A sílaba tônica é a antepenúltima, logo todos são acentuados.
Exemplo: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes.
 EXEMPLO DE PALAVRAS OXÍTONAS que geralmente são cobradas em
concursos Cateter, cister, condor, hangar, maceter, mister, Nobel, novel, obus
e ureter.
 Exemplo de palavras paroxítonas que geralmente são cobradas em
concursos :Astero, avaro, recorde, filantropo, fortuito, gratuito, rubrica, ibero
e látex.
 Exemplo de palavras proparoxítonas que geralmente são cobradas em
concursos: Aeródromo, aerólito, ínterim, lêvedo, ímprobo, munícipe, zênite e
crisântemo.
REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

HIATO
Não se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.
Exemplo: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem.
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De acordo com a nova regra de acentuação gráfica o acento circunflexo deixa de
existir, no entanto até 31/12/2015 é possível usá-lo:
Exemplo: vôo,enjôos,crêem,dêem,lêem, vêem.
Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e ocupam a
segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo.
Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam a
segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica.
Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem seguidas de NH,
não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz, ra-i-nha.
Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não se usará acento
gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta).
O acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo.
Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos e a palavra for
paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura.
Ressalto que até 31/12/2015 você decidirá se quer ou não usar o acento: baiúca,
feiúra. Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo Piauí. Observe
que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, a palavra é oxítona.
Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças ortográficas.

DITONGO
EU, EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tônicos, abertos ecomo sílabas
tônicas de palavras paroxítonas; mas o recebem quando apalavra for oxítona ou
monossílaba tônica.
Ex.: chapéu, assembleia, jiboia, céu, herói.
Lembrando que até 31/15/2012 é facultativo recorrer ao novo Acordo Ortográfico.
Portanto, até lá ainda é possível escrever jibóia, assembléia etc.
GUE E GUI
O trema foi abolido pelas novas regras. Também foi abolido o acento agudo no U
tônico dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI de verbos como averiguar, apaziguar, arguir,
redarguir, enxaguar. Repito: até 31/15/2012 estaremos no período de transição,
sendo
aceitas
as
duas
formas:
linguiça/lingüiça,
tranquilo/tranqüilo,
aguentar/aguentaretc.
Acento Diferencial
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Com a vigência das novas regras, foi abolido, salvo algumas exceções, que estão
destacadas abaixo; todavia o período de transição – que vai até 31/15/2012 – dános a faculdade quanto ao uso.
Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônicos terminado por
EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S) recebem acento:
má, fé, nó. É muito comum as bancas examinadoras explorarem questões
envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo, um sujeito no singular à
forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e perguntam se a concordância
está correta. Obviamente, se a forma verbal empregada é TÊM, o sujeito deve ser
representado por um nome plural. Fique atento para esse detalhe. Atente ainda para
o fato de o acento circunflexo (diferencial) não ter sido abolido desses verbos
nem de seus derivados.Portanto, continue a usá-lo.
Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do
indicativo)
Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do presente do
indicativo)
Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o motivo do acento nos
pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm, todos derivados dos verbos
TER e VIR. Repare que a forma correspondente à terceira pessoa do singular recebe
acento AGUDO em virtude de ser uma oxítona terminada por EM. Já a forma
correspondente à terceira pessoa do plural recebe acento CIRCUNFLEXO para
diferenciar-se do singular.
O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve usá-lo.
 Pôr (verbo)
 Por (preposição)
O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. Você deve usá-lo.
 Fôrma (substantivo = molde)
 Forma (substantivo = disposição exterior de algo)
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma.
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
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4. RESUMO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
TREMA
Deixou de ser usado, porém nada muda na pronúncia.
Obs.:Exceção para nome próprio estrangeiro-Muller e Bündchen
ACENTOU DIFERENCIAL DE TONICIDADE
Não se acentuam mais certos substantivos e formas verbais para diferenciá-los
graficamente de outras palavras.
Vou paracasa. (preposição)
Ela não para de chorar (verbo)
Vou pelo morro/pelaestrada (contração de preposição+artigo)
O pelo do gato (substantivo)
Eu pelo/ele pela a cabeça (verbo)
Obs.: Esta regra aplica-se também às palavras compostas: para-brisa, para-raios.
Para evitar confusões, foram mantidos os acentos do verbo pôr e da forma do
pretérito perfeito pôde. O acento de fôrma (distinto de forma) é facultativo
ACENTO CIRCUNFLEXO
Os hiatos “oo” e “ee” não recebem mais acento
Obs.:Continuam acentuados (ele) vê, (eles) vêm (verbo vir), (eles) têm,etc..
Exemplo: leem, veem,etc...
ACENTO AGUDO SOBRE O “U”
a) Não se acentua mais o ‘u’ tônico das formas verbais argui, apazigue, averigue
b) Não se acentuam mais o ‘u’ e o ‘i’ tônicos precedidos de ditongo em palavras
paroxítonas
Ex. feiura e bocaiuva.
Obs.:Feiíssimo e cheiíssimo continuam acentuados porque são proparoxítonos; bem
como Piauí e teiú, que são oxítonos
DITONGOS ABERTOS
Os ditongos ‘éi’, ‘ói’ e ‘éu’ só continuam a ser acentuados no final da palavra
Ex. plateia e ideia
Obs.:O acento será mantido em destroier e Méier, conforme a regra que manda
acentuar os paroxítonos terminados em ‘r’.
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HÍFEN
O hífen é empregado:
a) Se o segundo elemento começa por ‘h’
Ex. anti-heroi, macro-história e super-herói
b) Para separar vogais e consoantes iguais
Ex. anti-inflamatório, contra-atacar e micro-ônibus.
Obs.: Esta regra não se aplica às palavras em que se unem um prefixo terminado
em vogal e uma palavra começada por ‘r’ ou ‘s’. Quando isso acontece, dobra-se o
‘r’ ou ‘s’: microssonda (micro + sonda), contrarregra, motosserra, ultrassom,
infrassom, suprarregional
c) Prefixos ‘pan’ ou ‘circum’, seguidos de palavras que começam por vogal, ‘h’, ‘m’
ou ‘n’.
Ex. pan-americano, circum-navegação, pan-helenismo, pan-negritude e panhispânico.
d)Com “pós”, ”pré” e “pró”.
Ex. pós-graduado, pré-operário e pró-reitor.
5. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS
Texto I
A REDESCOBERTA DO BRASIL
Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro
Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de
duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto
por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. [...]
Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos
arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram o descobrimento do Brasil com base
na chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é que em nenhum
momento o “piloto anônimo” faz menção à tempestade que, segundo os cronistas
reais, teria feito Cabral “desviar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não
tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse
documento também não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário: mesmo quando
narra o desaparecimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois
da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente que esse navio sumiu “sem
que houvesse tempo forte ou contrário para poder ser”.
Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Relação do Piloto
Anônimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta
normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil
supor que a frota pudesse ter-se desviado “por acaso” de sua rota quando se sabe –
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a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João – que os pilotos de Cabral
julgavam estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. [...]
Reescrevendo a História
Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam o
descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos. O
primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha – que
por quase três séculos estivera perdida em arquivos empoeirados. [...] O documento
foi publicado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no
livro Corografia Brazílica. Ainda assim, a versão lançada por Aires do Casal era
deficiente e incompleta [...]. A “redescoberta” do Brasil teria que aguardar mais
algumas décadas.
Não por coincidência, ela se iniciou no auge do Segundo Reinado. Foi nesse período
cheio de glórias que o país, enriquecido pelo café, voltou os olhos para a própria
história. Por determinação de D. Pedro II, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(fundado em 1838) foi incumbido de desvendar os mistérios que cercavam o
descobrimento do Brasil. [...]
Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] e a tese da descoberta casual [...] não
puderam, e talvez jamais possam, ser definitivamente comprovadas. Por mais
profundas e detalhadas que sejam as análises feitas sobre os três únicos documentos
originais relativos à viagem (as cartas de Pero Vaz de Caminha, do Mestre João e do
“piloto anônimo”), elas não são suficientes para provar se o descobrimento de Cabral
obedeceu a um plano preestabelecido ou se foi meramente casual.
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
(Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 127-130. Adaptado.
QUESTÃO 01 (CESGRANRIO/BNDS/2011) O surgimento da tese de que o Brasil foi
descoberto acidentalmente teve como principal fonte documental, segundo o Texto
I, a (o):
a) investigação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
b) carta de Pero Vaz de Caminha
c) medição de Mestre João
d) Relação do Piloto Anônimo
e) livro Corografia Brazílica
COMENTÁRIOS: A primeira questãoversa sobre interpretação de texto. Notem que
as palavras chaves da pergunta são:principal fonte documental.
Vamos para o trecho do texto que irá lhe dar a resposta
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“Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro
Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de
duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto
por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. [...]
Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos
arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram o descobrimento do Brasil com base
na chamada Relação do Piloto Anônimo.”
Questão que exige apenas uma leitura com atenção do texto. Vamos para a próxima
questão.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “D”.
QUESTÕES 02 (CESGRANRIO/BNDS/2011)Que trecho do Texto I revela uma
tendência em favor da tese da intencionalidade?
a) “De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter-se desviado ‘por acaso’ de sua rota
quando se sabe – a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João – que
os pilotos de Cabral julgavam estar ainda mais a oeste do que de fato estavam.” (3º
§)
b) “Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam
o descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos”
(4º §)
c) “O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha –
que por quase três séculos estivera perdida em arquivos empoeirados.” (4º §)
d) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que aguardar mais algumas décadas.” (4º §)
e) “Foi nesse período cheio de glórias que o país, enriquecido pelo café, voltou os
olhos para a própria história.” (5º §)
COMENTÁRIOS:A segunda questão versa também sobre interpretação de texto.
Notem que a palavras chaves da pergunta são:tese da intencionalidade
Primeiramente precisamos saber o que seria a tese da intencionalidade?Então,
partimos para o texto para descobrirmos. Após a leitura de todo o texto, podemos
verque são duas as teorias: uma defende-se que o Brasil foi descoberto por acaso,
em outra, o descobrimento teria sido intencional. Notem queessa última seria a teoria
da intencionalidade.
Logo, entre ascinco opções apresentadas, a alternativa (A) é a que revela uma
tendência em favor da tese da intencionalidade.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
Texto II
UM MORRO AO FINAL DA PÁSCOA
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Como tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, em “muita quantidade”,
balançando nas águas translúcidas de um mar que refletia as cores do entardecer.
Os marujos as reconheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte:
chamavam-se botelhos as grandes algas que dançavam nas ondulações formadas
pelo avanço da frota imponente. Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão
se estendesse sobre a amplitude do oceano, outra espécie de planta marinha iria
lamber o casco das naves, alimentando a expectativa e desafiando os conhecimentos
daqueles homens temerários o bastante para navegar por águas desconhecidas.
Desta vez eram rabos-de-asno: um emaranhado de ervas felpudas “que nascem
pelos penedos do mar”. Para marinheiros experimentados, sua presença era sinal
claro da proximidade de terra.
Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no alvorecer do dia seguinte, quando os
grasnados de aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos céus. As aves da
anunciação, que voavam barulhentas por entre mastros e velas, chamavam-se furabuxos. Após quase um século de navegação atlântica, o surgimento dessa gaivota
era tido como indício de que, muito em breve, algum marinheiro de olhar aguçado
haveria de gritar a frase mais aguardada pelos homens que se fazem ao mar: “Terra
à vista!”
Além do mais, não seriam aquelas aves as mesmas que, havia menos de três anos,
ao navegar por águas destas latitudes, o grande Vasco da Gama também avistara?
De fato, em 22 de agosto de 1497, quando a armada do Gama se encontrava a cerca
de 3 mil quilômetros da costa da África, em pleno oceano Atlântico, um dos
tripulantes empunhou a pena para anotar em seu Diário: “Achamos muitas aves
feitas como garções – e quando veio a noite tiravam contra o su-sueste muito rijas,
como aves que iam para terra.”
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
(Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-8
QUESTÃO 03 (CESGRANRIO/BNDS/2011) Que percepções sensoriais predominam
no Texto II?
a) Audição e olfato
b) Audição e visão
c) Paladar e visão
d) Tato e visão
e) Tato e olfato
COMENTÁRIOS: Vamos ver alguns trechos do texto:
“águas translúcidas de um mar que refletia as cores do entardecer. Os marujos as
reconheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte..”
“Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão se estendesse sobre a amplitude
do oceano...”
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“quando os grasnados de aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos céus.”
“As aves da anunciação, que voavam barulhentas por entre mastros e velas...”
Perceberam que esses trechos mostram eventos ligados à visão e à audição? Foi
necessário mais uma vez fazer uma leitura minuciosa do texto para chegarmos a
resposta. Na hora da prova leia o texto quanto for necessário, de olho sempre no
relógio, para que a sua chance de acertar uma questão de interpretação seja grande.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “B”.
QUESTÃO 04 (CESGRANRIO/BNDS/2011) Na sentença “Como tapetes flutuantes,
elas surgiram de repente, [...]” (1º §), o pronome elas refere-se a
(A) águas
(B) cores
(C) algas
(D) ondulações
(E) naves
COMENTÁRIOS: Vamos ler o trecho apresentado dentro do texto.
Vejamos:
“Como tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, em “muita quantidade”,
balançando nas águas translúcidas de um mar que refletia as cores do entardecer.
Os marujos as reconheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte:
chamavam-se botelhos as grandes algas que dançavam nas ondulações formadas
pelo avanço da frota imponente.”
Percebam que o pronome “elas” refere-se aos botelhos – “as grandes algas que
dançavam nas ondulações”.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “C”.
Texto I
A sua vez
Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Criança brinca
de ser mãe, pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você sabe, não implica
nenhum tipo de propensão ao crime). E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca
de médico também. É uma forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer
uma escolha ou descoberta. Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos
poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando viramos adultos de verdade.
E tudo agora é para valer. Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão
madura?Atividades de recreação e lazer estimulam o imaginário e a criatividade,
facilitam a socialização e nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso for o
objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira. Vira mais uma atividade produtiva
a cumprir na agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo
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prazer de brincar. E só. Como escreveu Rubem Alves, quem brinca não quer chegar
a lugar nenhum – já chegou. QUINTANILHA, Leandro.
Disponível em:
http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe_no_chao/conteudo_399675. html
QUESTÕES 05 (CESGRANRIO/SECAD/2009)Quanto à tipologia, o Texto I classificase como:
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) expositivo.
e) argumentativo.
COMENTÁRIOS:
a) Injuntivo: Errada. O texto injuntivo é um manual de instruções.
b) Narrativo: Errada. A narração é verificada quando o autor conta uma história. Na
história temos personagens. O narrador pode participar da história ou não. Pode
narrá-la em primeira ou terceira pessoas.
c) descritivo: Errada. O texto descritivo é identificado quando o autor quer transmitir
uma imagem do ambiente apresentado no texto. Será também descritivo o trecho
do texto que apresentar características de um personagem, por exemplo.
d)expositivo-Errada. O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou
fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve
permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.
e) argumentativo: Certa. É a modalidade apresentada na questão. O autor expõe um
fato, dá sua opinião, tentando convencer o leitor.
Texto II
Terapia do humor em hospital com doutores do riso
Com o objetivo de contagiar as pessoas com uma dose de carinho e dedicação é que
o Grupo Doutores do Riso realizou esta semana uma visita no Hospital e Maternidade
Vital Brazil despertando sorrisos de pacientes e funcionários. Formado por uma
equipe multiprofissional de voluntários, os Doutores do Riso visitam, além de
hospitais, creches e asilos. A visita no HMVB contou com a participação de três
voluntários: Silvio Lopes, o Farofa, Janete, a Bolinha, e Lúcio, o Batatinha. Com o
intuito de minimizar a ansiedade e o sofrimento dos internados, os integrantes
visitaram pacientes da clínica médica e da pediatria do hospital. Há sete anos à frente
dos trabalhos do grupo, Silvio conta que, durante as visitas, eles são sempre bemvindos. “Não existe ninguém que não queira receber carinho e alegria. Todo mundo
quer ter motivos para sorrir, sempre. Mais do que alegria para os pacientes, somos
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nós quem ganhamos com essas visitas. O ambiente de hospital por si, já é sério, por
isso, a importância do nosso trabalho”, conta o humorista. O projeto Doutores do
Riso atua no HMVB por intermédio de Érica Dias, da Responsabilidade
Socioambiental. “O trabalho do Grupo é de grande importância para o hospital por
ser uma forma de descontração; um momento de levar alegrias e despertar o bom
humor das pessoas que aqui estão”, define. Por onde eles passam, a alegria é certa,
garante Janete. “Nosso trabalho não é voltado somente para crianças. Somos sempre
muito espontâneos e imagino que conseguimos levar alegria para pessoas de todas
as idades, por onde passamos”, destaca. As visitas no hospital acontecem em média
duas vezes por mês, mas o grupo pretende expandir a periodicidade das visitas. “Nós
temos um carinho muitogrande pelo Vital Brazil e já está em fase de discussão
estabelecer um “plantão” aqui, para que possamos marcar presença com mais
frequência no HMVB”, explica Lúcio.
(Adaptado)
Disponível
em:
http://www.plox.com.br/caderno/ci%C3%AAncia-esa%
C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “E”.
QUESTÃO 06 (CESGRANRIO/SECAD/2009) De acordo com o Texto II, o Grupo
Doutores do Riso:
a) é formado por artistas humoristas diversos.
b) dedica-se a visitar, semanalmente, hospitais.
c) estende seu trabalho a outras entidades.
d) contou com a presença de outros artistas, além doscitados no texto, quando da
visita ao HMVB.
e) tem a intenção de aumentar seu vínculo empregatíciocom o hospital.
COMENTÁRIO: Vejam essa passagem do texto:
“... os Doutores do Riso visitam, além de hospitais, creches e asilos...”
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “C”.
Texto I
Crescimento da população é “desafio do século”, diz consultor da ONU
O crescimento populacional é o “desafio do século” e não está sendo tratado de forma
adequada na Rio+20, segundo o consultor do Fundo de População das Nações Unidas,
Michael Herrmann. “O desafio do século é promover bem-estar para uma população
grande e em crescimento, ao mesmo tempo em que se assegura o uso sustentável
dos recursos naturais” [...] “As questões relacionadas à população estão sendo
tratadas de forma adequada nas negociações atuais? Eu acho que não. O assunto é
muito sensível e muitos preferem evitá-lo. Mas nós estaremos enganando a nós
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mesmos se acharmos que é possível falar de desenvolvimento sustentável sem falar
sobre quantas pessoas seremos no planeta, onde estaremos vivendo e que estilo de
vida teremos”, afirmou. No fim do ano passado, a população mundial atingiu a marca
de sete bilhões de pessoas. As projeções indicam que, em 2050, serão 9 bilhões. O
crescimento é mais intenso nos países pobres, mas Herrmann defende que os
esforços para o enfrentamento do problemaprecisam ser globais. “Se todos quiserem
ter os padrões de vida do cidadão americano médio, precisaremos ter cinco planetas
para dar conta. Isso não é possível. Mas também não é aceitável falar para os países
em desenvolvimento ‘desculpa, vocês não podem ser ricos, nós não temos recursos
suficientes’. É um desafio global, que exige soluções globais e assistência ao
desenvolvimento”, afirmou. O consultor disse ainda que o Fundo de População da
ONU é contrário a políticas de controle compulsório do crescimento da população.
Segundo ele, as políticas mais adequadas são aquelas que permitem às mulheres
fazerem escolhas sobre o número de filhos que querem e o momento certo para
engravidar. Para isso, diz, é necessário ampliar o acesso à educação e aos serviços
de saúde reprodutiva e planejamento familiar. [...]
MENCHEN, Denise. Crescimento da população é “desafi o do século”, diz consultor da
ONU. Folha de São Paulo. São Paulo, 11 jun. 2012. Ambiente. Disponível
em:<http://www1.folha.uol.com.
br/ambiente.
1103277-crescimento-dapopulacao-e-desafi o-do--seculo-diz-consultor-da-onu.shtml>. Acesso em: 22 jun.
2012.
QUESTÃO 07 (CESGRANRIO/TERMOBAHIA/2012)O trecho do Texto I “O
crescimento é mais intenso nospaíses pobres, mas Herrmann defende que os
esforçospara o enfrentamento do problema precisam ser globais.”(_. 19-22) pode
ser escrito de outra maneira, mantendo-seo mesmo sentido essencial, assim:
a) Embora o crescimento seja mais intenso nos paísespobres, Herrmann defende que
os esforços para o enfrentamentodo problema precisam ser globais.
b) Para que o crescimento seja mais intenso nos paísespobres, Herrmann defende
que os esforços para o enfrentamentodo problema precisam ser globais.
c) O crescimento é mais intenso nos países pobres, porqueHerrmann defende que os
esforços para o enfrentamentodo problema precisam ser globais.
d) O crescimento é mais intenso nos países pobres, poisHerrmann defende que os
esforços para o enfrentamentodo problema precisam ser globais.
e) O crescimento é mais intenso nos países pobres, portantoHerrmann defende que
os esforços para o enfrentamentodo problema precisam ser globais.
COMENTÁRIOS: Pessoal, existe de fato uma proximidade de sentido entre
conjunções
adversativas
e
concessivas,
com
a
possibilidade
de permutação entre ambas desde que haja alterações na construção linguística do
período.
É importante não se ater a gramática tradicional estrita, pois muitas vezes podemos
encontrar exceções às regras, como nesse caso. O valor das construções concessivas
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e adversativas em seu cerne versa sobre a mesma questão: a oposição de termos.
Na questão em tela a alternativa A apresentava a mesma ideia, muito embora não
apresentasse a mesmíssima construção.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
QUESTÃO 08 (CESGRNRIO/TERMOBAHIA/2012) A palavra do Texto I cuja
acentuação gráfica se justifica segundo a mesma regra observada em sustentável
é
a) século
b) evitá-lo
c) vocês
d) possível
e) também
COMENTÁRIO:
a) século- proparoxítona.
b) evitá-lo- forma verbal com hífen.
c) vocês- oxítona terminada em E(s).
d)possível- paroxítona terminada em L-Alternativa Correta.
e) também - oxítona terminada em EM/EM.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “D”.
QUESTÃO 09 (CESGRANRIO/TERMOBAHIA/2012)No Texto I, Michael Herrmann,
consultor do Fundo de Populaçãodas Nações Unidas, afirma que tratar o crescimento
populacional de forma adequada significa:
a) enfrentar o problema de forma localizada e evitar soluçõesglobalizantes.
b) permitir a proliferação dos padrões de vida do cidadãoamericano e rechaçar a
miséria.
c) evitar o enriquecimento dos países emergentes e incentivara preservação
ambiental nos demais.
d) implementar uma política de controle populacionalcompulsório e garantir acesso
à educação e aos serviçosde saúde reprodutiva.
e) promover o bem-estar da população e assegurar ouso sustentável dos recursos
naturais.
COMENTÁRIOS: Veja esse trecho do texto:
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“O desafio do século é promover bem-estar para uma população grande e em
crescimento, ao mesmo tempo em que se assegura o uso sustentável dos recursos
naturais” [...]
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “E”.
Bill
Waterson.
Disponível
em:
<http://2.Bp.
blogspot.com/_2SkZKWyhF_4/SUqfrMwRppl/AAAAAAAAAAk/Wtn7EJv_RpM/s400/calvin1.jpg>.
Acesso em 22 jun. 2012.
QUESTÃO 10(CESGRANRIO/TERMOBAHIA/2012) NoNo Texto II, a mãe identifica no
discurso do menino
a) contradição
b) crueldade
c) tristeza
d) generosidade
e) acerto
COMENTÁRIOS: Percebam que a contradição está no fato do garoto ser a favor da
preservação ambiental e ao mesmo tempo não querer abrir mão de um veículo que
em tese polui.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
A vida sem celular
O inevitável aconteceu: perdi meu celular. Estavano bolso da calça. Voltei do Rio de
Janeiro, pegueium táxi no aeroporto. Deve ter caído no banco e nãopercebi. Tentei
ligar para o meu próprio número. Deucaixa postal. Provavelmente eu o desliguei no
embarque
e esqueci de ativá-lo novamente. Meu quartoparece uma trincheira de guerra de
tanto procurá-lo.Agora me rendo: sou um homem sem celular.O primeiro sentimento
é de pânico. Como voufalar com meus amigos? Como vão me encontrar?Estou
desconectado do mundo. Nunca botei minhaagenda em um programa de
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computador, para simplesmenterecarregá-la em um novo aparelho. Seráárduo
garimpar os números da família, amigos, contatosprofissionais. E se alguém me ligar
com um assuntoimportante? A insegurança é total.Reflito. Podem me achar pelo
telefone fixo. Meusamigos me encontrarão, pois são meus amigos. Euos buscarei, é
óbvio. Então por que tanto terror?Há alguns anos - nem tantos assim – ninguémtinha
celular. A implantação demorou por aqui, em relaçãoa outros países. E a vida seguia.
Se alguémprecisasse falar comigo, deixava recado. Depois euchamava de volta. Se
estivesse aguardando um trabalho,por exemplo, eu ficava esperto. Ligava
perguntandose havia novidades. Muitas coisas demoravampara acontecer. Mas as
pessoas contavam com essademora. Não era realmente ruim.Saía tranquilo, sem o
risco de que me encontrassema qualquer momento, por qualquer bobagem.A maior
parte das pessoas vê urgência onde absolutamentenão há. Ligam afobadas para fazer
umapergunta qualquer. Se não chamo de volta, até seofendem. — Eu estava no
cinema, depois fui jantar, baterpapo.— É... Mas podia ter ligado!Como dizer que
podia, mas não queria?Vejo motoristas de táxi tentando se desvencilharde um
telefonema.— Agora não posso falar, estou dirigindo.— Só mais uma coisinha...Fico
apavorado no banco enquanto ele faz curvase curvas, uma única mão no volante.
Muita gentenão consegue desligar mesmo quando se explica serimpossível falar. Dá
um nervoso!A maioria dos chefes sente-se no direito de ligarpara o subordinado a
qualquer hora. Noites, finsde semana, tudo submergiu numa contínua
atividadeprofissional. No relacionamento pessoal ocorre omesmo.— Onde você está?
Estou ouvindo uma farra aíatrás.— Vendo televisão! É um comercial de cerveja!Um
amigo se recusa a ter celular.— Fico mais livre.Às vezes um colega de trabalho
reclama:— Precisava falar com você, mas não te achei.— Não era para achar mesmo.
Há quem desfrute o melhor. Conheço uma representantede vendas que trabalha na
praia durante o
verão. Enquanto torra ao sol, compra, vende, negocia.Mas, às vezes, quando está
para fechar o negóciomais importante do mês, o aparelho fica fora deárea. Ela quase
enlouquece!Pois é. O celular costuma ficar fora de área nosmomentos mais terríveis.
Parece de propósito! Comoem um recente acidente automobilístico que
meaconteceu. Eu estava bem, mas precisava falar coma seguradora. O carro em uma
rua movimentada. E ocelular mudo! Quase pirei! E quando descarrega nomelhor de
um papo, ou, pior, no meio da briga, dandoa impressão de que desliguei na cara?Na
minha infância, não tinha nem telefone emcasa. Agora não suporto a ideia de passar
um diadesconectado. É incrível como o mundo moderno crianecessidades. Viver
conectado virou vício. Talvez odia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou
correndocomprar um novo!
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja SãoPaulo, São Paulo, n.2107, 08 abr.
2009. Disponívelem: <http://vejasp.abril.com.br/revista/ edicao-2107/avida-semcelular> Acesso: 26 dez. 2011. Adaptado.
QUESTÃO 11 (CESGRANRIO/LIQUIGAS/2012)De acordo com o texto, um exemplo
de pessoa/setor dasociedade que consegue claramente tirar proveito do celularé
o(a):
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a) motorista de táxi
b) próprio narrador
c) trabalhador subordinado
d) representante de vendas
e) família tradicional
COMENTÁRIOS: percebam que a resposta está explícita no texto. ”há quem desfrute
o melhor. Conheço um representante de vendas que trabalha na praia durante o
verão.”
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “D”.
QUESTÃO 12 (CESGRANRIO/LIQUIGAS/2012) Ao longo do texto, o cronista reflete
sobre aspectos diversosrelativos à inserção do celular no cotidiano.Pela leitura global
do texto, sintetiza-se o conjunto da reflexãodo cronista da seguinte maneira:
a) Apesar dos aspectos negativos, hoje o celular é umanecessidade.
b) Sem a existência do celular, as pessoas eram tolerantes.
c) Para as pessoas de hoje, o celular traz novas oportunidades.
d) Com o advento dessa tecnologia, a comunicação ficouacelerada.
e) Em certas situações cotidianas, essa tecnologia é dispensável.
COMENTÁRIOS: vejamos o últimoparágrafo. ”Na minha infância não tinha nem
telefone em casa.Agora não suporto a ideia de passar um dia desconectado.É incrível
como o mundo n cria necessidades.Viver conectado virou vício.Talvez o dia a dia
fosse mais calmo sem celular.Mas vou correndo comprar um novo.”
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
QUESTÃO 13(CESGRANRIO/PROFESSOR-BA/2010) Nos dois primeiros parágrafos
do Texto I (L.1-14), a palavra que deixou de ser acentuada, em função do Novo
Acordo Ortográfico, é
a) ideia
b) tem
c) para
d) traquitana
e) surpresa
COMENTÁRIOS: Vejamos que a palavra IDEIA, é uma paroxítona, portanto, perdeu
o acento com o novo acordo ortográfico.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
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QUESTÃO 14 (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2012) O conjuntode palavras paroxítonas
que deve receber acentuação é o seguinte:
a) amável– dócil – fóssil.
b) ideia – herói – jiboia.
c) ônix-xerox – também.
d) levedo-outrem – sinônimo.
e) acrobata-alea – recém.
COMENTÁRIOS: Antes de partirmos para a correção dessa questão precisaremos
saber bem o velho e novo acordo ortográfico, pois a questão exige esse
conhecimento.
a) amável-paroxítona terminada em Ldócil-paroxítona terminada em L fóssilparoxítona terminada em L.
b) ideia -(paroxítona) não é mais acentuada segundo o novo acordoherói-continuam
a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éi
(s) e oi(s).jiboia-(paroxítona) não é mais acentuada segundo o novo acordo.
c) ônix-não é acentuadoXerox - não é acentuadatambém e não também.
(d) levedo-não é acentuadooutrem-não é acentuada sinônimo correto é sinônimo.
e) acrobata ou acrobata- há dupla pronunciaálea e não Alearecém e não recém.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “A”.
QUESTÃO 15 (CESGRANRIO/PROFESSOR-BA/2012) Quantoà acentuação gráfica, a
relação de palavras em que todas estão conforme ao Atual Acordo ortográfico é:
a) família – arcaico – espermatozoide – polo.
b) epopeia – voo – tranquilo – constrói.
c) troféu – bilíngue – feiúra – entrevêem.
d) decompor – aguentar – apoio – colmeia.
e) linguística – joia – refém – assembleia.
COMENTÁRIOS: Palavras que não estão de acordo com o novo acordo
ortográfico:Espermatozoide, polo, feiura, entreveem, aguentar, apoio e assembleia.
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “B”.
QUESTÃO 16(CESGRANRIO/PROFESSOR-BA/2012)
acentuada pela mesma regra que olímpico é
A
palavra
que
deve
ser
a) revolver
b) caráter
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c) bocaiuva
d) solido
e) amável
COMENTÁRIOS: Sólido-proparoxítona
Olímpico-também proparoxítona
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “D”.
QUESTÃO 17(CESGRANRIOBNDS/2013) O grupo em que ambas as palavras devem
ser acentuadas de acordo com as regras de acentuação vigentes na língua
portuguesa é
a) aspecto, inicio.
b) instancia, substantivo.
c) inocente, maiúscula.
d) consciente, ritmo
e) frequencia, áreas.
COMENTÁRIOS: Aspecto-não é acentuado
Início - éacentuado (proparoxítona)
Instância-éacentuada (paroxítona terminada em ditongo)
Substantivo-não é acentuado
Inocente-não é acentuada
Maiúscula - éacentuada (proparoxítona)
Consciente-não é acentuada
Ritmo-não é acentuado
Frequência-paroxítona termina em ditongo
Áreas-proparoxítona
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “E”.
QUESTÃO 18(CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) As palavras que, na sequência,
recebem acento gráfico são:
a) hifens – latex – avaro
b) gratuito – video – recem
c) benção – egoista – vies
d) martir – item – economia
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e) caracteres – seca – rubrica
COMENTÁRIOS:
Alternativa A: a palavra "hifens" não recebe acento por ser uma paroxítona
terminada em "ens". Somente as palavras oxítonas terminadas em "ens" são
acentuadas. A palavra "látex" recebe acento gráfico por ser paroxítona terminada em
"x". A palavra "avaro" não recebe acento por ser paroxítona terminada em "o".
Alternativa B:a palavra "gratuito" não recebe acento, tendo em vista que não há
hiato ("ui" é um ditongo: gra-tui-to). A palavra "vídeo" recebe acento por ser uma
paroxítona terminada em ditongo oral. A palavra "recém" recebe acento por ser
oxítona terminada em "em".
Alternativa C: Correta, pois todas as palavras recebem acento: "bênção, por ser
paroxítona terminada em "ão"; "egoísta", por possuir hiato com vogal "i" tônica e
seguida de "s"; e "viés", por ser oxítona terminada em "e", seguida de "s".
Alternativa D: a palavra "mártir" recebe acento por ser paroxítona terminada em
"r". A palavra "item" não recebe acento por ser paroxítona terminada em "em". A
palavra "economia" não recebe acento por ser paroxítona terminada em "a".
Alternatica E: a palavra "caracteres" não recebe acento por ser uma paroxítona
terminada em "e" seguida de "s". A palavra "seca" não recebe acento por ser
paroxítona terminada em "a". A palavra "rubrica" não recebe acento por ser uma
paroxítona terminada em "a".
GABARITO DA QUESTÃO: LETRA “C”.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caros alunos! Espero que tenham gostado da nossa primeira aula e que, juntos
possamos terminar essa jornada! Será dessa maneira que conduziremos as nossas
aulas, muita teoria, muitos esquemas e várias questões recentes. Veja que serão
quase todas as assertivas comentadas uma a uma! Isso faz muita diferença no sei
aprendizado.Sendo assim, procurei colocar de forma bem resumida o conteúdo, pois
os candidatos precisam de um material de qualidade e bem enxuto, uma vez que o
edital
contém
várias
matérias.
Meu
endereço
eletrônico
é
[email protected]. Sugiro aos alunos que depois das aulas façam
vários exercícios sobretudo. Diante da minha experiência em concursos públicos
tenho certeza de que o material que você está de posse o possibilitará a fazer uma
excelente prova de Língua Portuguesa no concurso para O CORPO DE BOMBEIRO
MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Então é isso! Obrigado e até a próxima aula!
Alexandre Soares
e-mail: [email protected]
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7. LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
QUESTÃO01 (CESGRANRIO/BNDS/
2011) O surgimento da tese de que o
Brasil foi descoberto acidentalmente
teve como principal fonte documental,
segundo o Texto I, a (o):
a) investigação do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro
b) carta de Pero Vaz de Caminha
c) medição de Mestre João
d) Relação do Piloto Anônimo
e) livro Corografia Brazílica
QUESTÃO02-(CESGRANRIO/BNDS/
2011) Que trecho do Texto I revela
uma tendência em favor da tese da
intencionalidade?
a) “De fato, é difícil supor que a frota
pudesse ter-se desviado ‘por acaso’ de
sua rota quando se sabe – a partir das
medições astronômicas feitas por
Mestre João – que os pilotos de Cabral
julgavam estar ainda mais a oeste do
que de fato estavam.” (3º §)
voltou os olhos
história.” (5º §)
própria
a) Audição e olfato
b) Audição e visão
c) Paladar e visão
d) Tato e visão
e) Tato e olfato
QUESTÃO 04 (CESGRANRIO/BNDS/
2011)Na sentença “Como tapetes
flutuantes, elas surgiram de repente,
[...]” (1º §), o pronome elas refere-se
a
a) águas
b) cores
c) algas
d) ondulações
e) naves
c)
“O
primeiro
passo
foi
o
ressurgimento da carta escrita por
Pero Vaz de Caminha – que por quase
três séculos estivera perdida em
arquivos empoeirados.” (4º §)
a) injuntivo.
d) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que
aguardar mais algumas décadas.” (4º
§)
e) argumentativo.
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a
QUESTÃO 03(CESGRANRIO/BNDS/
2011) Que percepções sensoriais
predominam no Texto II?
b) “Mais de 300 anos seriam
necessários até que alguns dos
episódios
que
cercavam
o
descobrimento do Brasil pudessem
começar a ser, eles próprios,
redescobertos” (4º §)
e) “Foi nesse período cheio de glórias
que o país, enriquecido pelo café,
para
QUESTÃO 05 (CESGRANRIO/SECAD
/2009) Quanto à tipologia, o Texto I
classifica-se como:
b) narrativo.
c) descritivo.
d) expositivo.
QUESTÃO 06 (CESGRANRIO/SECAD/
2009) De acordo com o Texto II, o
Grupo Doutores do Riso:
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a) é formado por artistas humoristas
diversos.
b) dedica-se a visitar, semanalmente,
hospitais.
c) estende seu trabalho a outras
entidades.
defende que os esforços para o
enfrentamento do problema precisam
ser globais.
d) contou com a presença de outros
artistas, além doscitados no texto,
quando da visita ao HMVB.
QUESTÃO
08
(CESGRNRIO/
TERMOBAHIA/2012) A palavra do
Texto I cuja acentuação gráfica se
justifica segundo a mesma regra
observada em sustentável é
e) tem a intenção de aumentar seu
vínculo empregatíciocom o hospital.
b) evitá-lo
a) século
c) vocês
QUESTÃO
07
(CESGRANRIO/
TERMOBAHIA/2012) O trecho do
Texto I “O crescimento é mais intenso
nos países pobres, mas Herrmann
defende que os esforços para o
enfrentamento do problema precisam
ser globais.” (_. 19-22) pode ser
escrito de outra maneira, mantendoseo mesmo sentido essencial, assim:
a) Embora o crescimento seja mais
intenso nos países pobres, Herrmann
defende que os esforços para o
enfrentamento do problema precisam
ser globais.
b) Para que o crescimento seja mais
intenso nos países pobres, Herrmann
defende que os esforços para o
enfrentamento do problema precisam
ser globais.
c) O crescimento é mais intenso nos
países pobres, porque Herrmann
defende que os esforços para o
enfrentamento do problema precisam
ser globais.
d) O crescimento é mais intenso nos
países pobres, pois Herrmann defende
que os esforços para o enfrentamento
do problema precisam ser globais.
d) possível
e) também
QUESTÃO
09
(CESGRANRIO/
TERMOBAHIA/2012) No Texto I,
Michael Herrmann, consultor do Fundo
de População das Nações Unidas,
afirma que tratar o crescimento
populacional de forma adequada
significa:
a) enfrentar o problema de forma
localizada
e
evitar
soluções
globalizantes.
b) permitir a proliferação dos padrões
de vida do cidadão americano e
rechaçar a miséria.
c) evitar o enriquecimento dos países
emergentes
e
incentivar
a
preservação ambiental nos demais.
d) implementar uma política de
controle populacional compulsório e
garantir acesso à educação e aos
serviços de saúde reprodutiva.
e)
promover
o
bem-estar
da
população
e
assegurar
o
uso
sustentável dos recursos naturais.
e) O crescimento é mais intenso nos
países pobres, portanto Herrmann
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QUESTÃO
10
(CESGRANRIO/
TERMOBAHIA/2012) No Texto II, a
mãe identifica no discurso do menino
b) crueldade
QUESTÃO
13
(CESGRANRIO/
PROFESSOR-BA/2010)
Nos
dois
primeiros parágrafos do Texto I (L.114), a palavra que deixou de ser
acentuada, em função do Novo Acordo
Ortográfico, é
c) tristeza
a) ideia
d) generosidade
b)tem
e) acerto
c) para
a) contradição
d)traquitana
QUESTÃO
11
(CESGRANRIO/
LIQUIGAS/2012) De acordo com o
texto, um exemplo de pessoa/setor da
sociedade que consegue claramente
tirar proveito do celular é o (a):
a) motorista de táxi
b) próprio narrador
c) trabalhador subordinado
d) representante de vendas
e) família tradicional
QUESTÃO
12
(CESGRANRIO/
LIQUIGAS/2012) Ao longo do texto, o
cronista
reflete
sobre
aspectos
diversos relativos à inserção do celular
no cotidiano. Pela leitura global do
texto, sintetiza-se o conjunto da
reflexão do cronista da seguinte
maneira:
a) Apesar dos aspectos negativos,
hoje o celular é uma necessidade.
b) Sem a existência do celular, as
pessoas eram tolerantes.
c) Para as pessoas de hoje, o celular
traz novas oportunidades.
d) Com o advento dessa tecnologia, a
comunicação ficou acelerada.
e) Em certas situações cotidianas,
essa tecnologia é dispensável.
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e) surpresa
QUESTÃO
14
(CESGRANRIO/
PETROBRÁS/2012)
O
conjuntode
palavras
paroxítonas
que
deve
receber acentuação é o seguinte:
a) amável – dócil – fóssil.
b) Idéia – herói – jiboia.
c)ônix-xerox- também.
d) levedo – outrem – sinônimo.
e) acrobata – alea – recém.
QUESTÃO
15
(CESGRANRIO/
PROFESSOR-BA/2012)Quanto
a
acentuação gráfica,a relação de
palavras em que todas estão conforme
ao Atual Acordo ortográfico é:
a) família – arcaico – espermatozóide
– pólo.
b) epopeia
constrói.
–
c) troféu –
entrevêem.
voo
–
bilíngue
tranquilo
–
–
–
feiúra
d) decompor – agüentar – apóio –
colmeia.
e) linguística
assembléia.
–
joia
–
refém
–
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QUESTÃO
16
(CESGRANRIO/
PROFESSOR-BA/2012) A palavra que
deve ser acentuada pela mesma
regra que olímpico é
b) instancia, substantivo
a) revolver
e) frequencia, areas
c) inocente, maiuscula
d) consciente, ritmo
b) Caráter
QUESTÃO
18
(CESGRANRIO/
PETROBRÁS/2011) As palavras que,
na sequência, recebem acento
gráfico são:
c)bocaiúva
d)solido
e)amavel
a) hifens – latex – avaro
QUESTÃO 17 (CESGRANRIO/BNDS
/2013)O grupo em que ambas as
palavras devem ser acentuadas de
acordo com as regras de acentuação
vigentes na língua portuguesa é
b) gratuito – video – recem
c) benção – egoista – vies
d) martir – item – economia
e) caracteres – seca – rubrica
a) aspecto, inicio
GABARITO DAS QUESTÕES
01-D
02-A
03-B
04-C
05-E
06-C
07-A
08-D
09-E
10-A
11-D
12-A
13-A
14-A
15-B
16-D
17-E
18-C
Prof. Alexandre Soares
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Aula Inaugural - Concurseiro 24 Horas