196 ENSINO DE GENÉTICA COM PRÁTICAS LÚDICAS NO COLÉGIO ESTADUAL DESOR. HAMILTON DE BARROS VELASCO. Kayth Francyelle Siqueira Borges - [email protected] Anderson Assis de Faria Bianca da Silva Ferreira de Faria RESUMO Aulas práticas enfocando conteúdos ligados a biologia, apesar de serem de suma importância para o ensino, ainda são pouco difundidos em sala de aula. Ficando assim as aulas restritas apenas a conteúdos meramente teóricos, o que resulta do desinteresse dos alunos, o que reflete em um desempenho aquém do esperado pelos professores. Afim, de amenizar esta questão, o presente trabalho tem como objetivos avaliar os métodos práticos no ensino de genética em Escola de Palminópolis, Goiás visando mostrar o quanto à prática lúdica é importante para o ensino de genética, pois proporciona ao aluno uma nova maneira de aprender, onde o aluno aprende de uma forma interessante de modo que fique interessado em participar das aulas, sendo assim, no ano de 2010, na escola acima citada a fim de comprovar estas indagações, para tal, foi aplicada uma prática sobre síntese protéica onde todos os alunos participaram da aula teórica e a metade dos alunos participaram da aula prática. Na aula prática foi realizada uma simulação das etapas que envolvem os processos de síntese protéica. Ao fim desta os alunos que participaram da aula prática e os que não participaram da prática, responderam um questionário para a avaliação da prática ministrada. Ao compararmos os dois grupos, os resultados revelaram que os alunos que participaram da prática, tiveram o desempenho superior aos que apenas participaram da aula teórica, reforçando assim, a importância destas ferramentas para o processo de ensino aprendizagem. Palavras-chave: Ensino de genética. Prática lúdica. Síntese protéica. ABSTRACT Practical classes focusing on contents linked to biology, although of great importance to education, are still poorly distributed in the classroom. Thereby restricted classes just purely theoretical contents, resulting from lack of interest among students, which reflects in a lower performance than expected by teachers. In order, to alleviate this quest the, this study aims to evaluate practical methods for teaching genetics in the School of Palminópolis, Goias aiming to show how much ludica practical and important for the teaching of genetics, since it provides the student a new way of learning, where students learn in an interesting way so that it is interested in attending classes, so in 2010, the school mentioned above in order to certify these questions to such a practice was applied on protein synthesis where all students attended the lecture and half of the students participated in classroom practice. In the practical class was held a simulation of the steps involving the processes of protein synthesis. At the end of the students who participated in the practical class and those not participating in the practice, they answered a questionnaire for assessing the practice provided. Comparing the two groups, the results revealed that students who participated in the practice, had superior performance to those who only attended the lecture, thus reinforcing the importance of these tools for teaching and learning process. Keywords: Teaching genetics. Ludica practice. Protein synthesis. 1. INTRODUÇÃO Práticas lúdicas são uma importante ferramenta didática, Segundo KRASILCHIK, MYRIAM (2008) apud HOFSTEIN (1982) as aulas práticas tem como principais funções no ensino de ciências, levar o aluno a despertar o interesse pelas aulas, envolvendo os mesmos na investigação científica, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas e entender os conceitos básicos, aumentando as habilidades dos mesmos. Através do trabalho podese observar o quanto o lúdico contribui para a aprendizagem de genética, servindo como facilitador no processo de ensino aprendizagem. O lúdico proporciona aos alunos momentos onde os mesmos possam construir seu próprio conhecimento de uma forma descontraída On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos avaliar os métodos práticos em ensino de genética, ensinar aos alunos a matéria de genética com práticas lúdicas, verificar se s práticas estão satisfazendo o professor e o aluno e descobrir se os alunos tiveram mais facilidade de aprendizagem com a prática ministrada 1.1 Ensino de Biologia Segundo BAPTISTA (2003) apud BRASIL (1997), o ensino de ciências ficou muito tempo exercendo um modelo de ensino tradicional, ou seja, um modelo onde o professor apenas transmitia o conteúdo e os alunos tinham que memoriza-lo. O ensino de biologia no Brasil está voltado apenas para os livros didáticos, havendo poucas aulas Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2011) n. 6 p. 196 – 200 197 práticas em laboratórios ou fora da escola. Levando com isso a falta de interesse dos alunos, pois o professor fica preso nos livros didáticos, usando poucas vezes outros recursos. Fatores esses que interferem no ensino de Biologia. (REZENDE, 2005). No ensino de biologia muitas vezes o aluno não consegue acompanhar o raciocínio do professor quando ministrando a aula teórica e com isso levando a desmotivação e desinteresse dos alunos em freqüentar as aulas, para (PEDROSO, 2009) os jogos didáticos são de grande importância, pois ajuda o aluno a entender melhor o conteúdo ministrado se sentindo motivados a freqüentar as aulas. A ludicidade no ensino é uma alternativa que traz ao ser humano um grande beneficio em sua formação, pois proporciona ao aluno uma maneira divertida de aprender, ou seja o aluno através das praticas lúdicas aprende brincando. A tempos atrás, o lúdico não tinha a importância que se tem hoje, pois estas atividades eram vistos somente para recreação e distração para os alunos, contido, MOREIRA (2007), afirma que o ensino de Biologia em laboratórios é de fundamental importância na aprendizagem dos alunos, mas esse importante recurso pedagógico está sendo muito mal utilizado. Para MOREIRA (2007) os laboratórios de biologia devem ser bem organizados e estruturados para que os alunos possam ter um ensino de qualidade, através das aulas práticas os alunos aprendem a criar, ou seja, elaborar seus próprios conceitos. Alguns dos problemas enfrentados no ensino de ciências nas escolas do Brasil segundo (MARINHO, 1993) estão no professor devido a grande influência do livro didático, outros problemas estão na pobreza do ensino experimental, pois através do laboratório o aluno passa a entender o processo cientifico, ou seja, podendo usar a teoria na prática. Algumas escolas possuem recursos metodológicos, mas o professor não possui nenhuma preparação para utilizar este recurso, como por exemplo, laboratórios de biologia. Para (MARINHO, 1993), os professores que não estão capacitados a ministrar suas aulas práticas em laboratórios devem buscar um treinamento para que esses problemas possam ser solucionados e que os alunos possam ter suas aulas práticas.atualidade o preparo do futuro professor para exercer uma atividade no ensino de biologia e ciências é preciso oferecê-lo uma reflexão sobre os momentos práticos, pois ser professor não é apenas repetir o conhecimento, ou seja, repassá-lo e sim assumir a atitude de investigador. (BAPTISTA, 2003). No ensino de Biologia é necessário que o professor renove suas formas de repassar o conteúdo aos alunos, para que os mesmos mantêm se motivados a aprender e conseqüentemente adquirirem bons resultados. On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X 1.2 Práticas em Sala de Aula Segundo FREITAS (2006) durante as aulas teóricas os alunos apresentam pouco interesse em aprender, já durante as aulas práticas os alunos despertam em si curiosidade e interesse, pois através das práticas conseguem enxergar o conteúdo ministrado em sala de aula de outra maneira, conseguindo ver como tudo funcionava. O lúdico facilita o desenvolvimento e aprendizagem do aluno, ajudando-o a entrar em contato com um mundo que para ele, era considerado imaginário, proporcionando uma concepção diferente do conteúdo e desenvolvendo em si o interesse e o prazer em aprender. Através das práticas lúdicas em sala de aula, os alunos participam das aulas, se sentindo motivados, segundo PEDROSO (2009) se após as aulas teóricas os professores utilizarem os jogos didáticos há por parte dos alunos um melhor entendimento do conteúdo do que quando os professores não utilizam os jogos didáticos. Nas aulas de praticas é necessário que o professor participe juntamente com os alunos durante a realização das brincadeiras práticas, para que possam tirar as duvidas que surgirem e acompanhar o crescimento dos alunos, para ver se os conceitos que os alunos estão tirando através das aulas estão corretos. O lúdico ajudará o futuro professor a ter uma visão sobre a importância da brincadeira para os alunos. Através da prática em sala de aula o professor interage com o aluno de modo divertido, conseguindo dos alunos uma melhor aprendizagem e uma melhor construção do conhecimento. (SANTOS, 2009 apud SANTOS E CRUZ, 2002) A ludicidade não pode ser apenas uma brincadeira, mas sim uma brincadeira com regras e objetivos educacionais, despertando nos alunos um grande interesse pelo conteúdo e pela disciplina. Segundo (PEDROSO et al, 2009) Os jogos didáticos para serem considerados um recurso metodológico em sala de aula devem ter seu potencial didático, porém não deve ser apenas lúdico, mas sim para ser um recurso usado em sala de aula ele deve ser um recurso educativo. A atuação pedagógica é constituída pela teoria e pela prática. (MARICOTO et al, 2007) A prática tem por objetivo o de comprovar a teoria estudada em sala de aula e já a teoria possibilita ao aluno questionar ás práticas exercidas em sala de aula. Para o autor acima citado, a teoria junto a prática torna-se mais proveitoso, pois o aluno em contato com a prática possui maior interesse e melhor rendimento do conteúdo ministrado. Durante as práticas lúdicas os alunos ficam mais atentos e aprendem a construir seus próprios conhecimentos, os associando com o mundo real, juntando dois pontos principais para que se tenha um melhor aprendizado que são o prazer de interação durante as aulas e o prazer de estar aprendendo. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2011) n. 6 p. 196 – 200 198 2. METODOLOGIA 2.1 Local de Estudo A metodologia sobre síntese protéica foi aplicada na cidade de Palminópolis-Goiás no Colégio Estadual "Desor. Hamilton de Barros Velasco", situada a rua Deputado Queiroz Barretos s/n. A escola é mantida pelo poder público Estadual, ministra a Educação Básica do ensino fundamental de 6° ao 9° ano e Ensino médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno, organizada em séries anuais, jurisdicionando a subsecretária Regional de Educação de Palmeiras de Goiás. O número total de alunos efetivamente freqüentando a escola é de 574 alunos, sendo que destes 311 alunos são do Ensino Fundamental nos turnos matutino e vespertino e 263 alunos são do Ensino médio nos turnos matutino e noturno. A escola apresenta recursos didáticos e tecnológicos, tais como: sala de tv e vídeo, sala de informática, biblioteca, data-show, quadra de esportes entre outros recursos pedagógicos. O presente trabalho foi realizado no 2° Ano do turno matutino nas aulas de Biologia. Primeiramente foi aplicada a aula teórica sobre síntese protéica com 30 alunos, logo após foi aplicada a aula prática com a metade dos alunos da sala, ou seja, com 15 alunos, sendo 5 grupos de 3 alunos. 2.2 Prática Aplicada em Sala de Aula Os alunos foram separados em grupos com três integrantes cada um teria sua função em montar a proteína. O aluno1 representou o DNA, o 2° aluno RNAm, e o terceiro representaria o RNAt e RNAr . Cada grupo recebeu um kit contendo os materiais usados para a aula prática são: arame fino com cerca de 30 cm, Bolinhas furadas com as letras representativas de cada um dos 20 aminoácidos , tabela com os 20 aminoácidos e suas representações com 3 letras e 1 letra e uma bandeja plástica. Cada grupo ficou responsável por uma determinada proteína composta por 10 aminoácidos, foram passadas aos integrantes de cada grupo uma tabela com uma seqüncia de DNA. Onde o aluno "DNA" separa as trincas de DNA, o aluno "RNAm" faz a traduoão do DNA para RNAm e passa as três letras dos códons para o RNAt. O aluno com "RNAt" consulta a tabela e verifica qual o aminoácido a ser transportado, busca este aminoácido (as bolinhas com as letras) em uma bandeja plástica e o leva para o RNAr. O aluno "RNAr" recebe o aminoácido e o coloca no arame . Ao fim de cada proteína o grupo ganha um incentivo, como balinhas e pirulitos para continuar a montar mais proteínas, sendo que o grupo que conseguir montar mais proteínas ganha a On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X competição, em seguida foi aplicado um questionário para os 30 alunos da sala sendo que metade participou da aula prática e a outra metade teve somente uma aula teórica, para que pudesse analisar o desempenho dos que participaram da aula prática comparando com os que não participaram da prática. O desempenho dos alunos foram tabulados e comparados estatisticamente utilizando o programa Excel. Após a tabulação e comparação dos dados foi calculado o teste T, ou seja, um teste de hipótese para médias, o teste foi calculado para comprovar se o presente trabalho segundo a estatística em ou não uma significância entre as médias calculadas dos alunos que participaram e dos que não participaram da aula prática, visando comprovar se tal diferença é significativa. 3. RESULTADOS Ao compararmos os alunos que participaram da aula prática com ao que apenas tiveram aulas teóricas os resultados foram os seguintes. Na questão 1 referente ao ribossomo pode ser notado que 52% dos alunos que participaram da aula prática conseguiram responder a questão e dos alunos que não participaram da prática 48% conseguiram responder, verificando o gráfico 1 pode se concluir que os alunos que participaram da aula prática tiveram melhor desempenho na questão ligada ao funcionamento desta organela citoplasmática. Na questão 2 referente ao RNA transportador pode ser notado que 55% dos alunos que participaram da aula prática conseguiram responder essa questão e dos alunos que ão participaram da prática 45% conseguiram responder, concluindo, que os alunos que participaram da aula prática tiveram maior número de acertos do que os que não participaram, mostrando assim a compreensão do processo de transporte de aminoácidos durante a síntese protéica. Dentre os alunos que participaram da aula prática 62 % acertaram a questão referente a seqüencia de nucleotídeos e que dos alunos que não participaram da aula prática 38% dos alunos acertaram. Mostrando assim que os alunos que participaram da aula prática tiveram melhor desempenho na questão referente a seqüencia de nucleotídeos. Na questão 4 referente aos três tipos de RNAs que participam do mecanismo da síntese de proteínas pode-se notar que 53 % dos alunos que participaram da aula prática acertaram esta questão e que 47 % dos alunos que não participaram da aula prática acertaram.Concluindo então que tiveram melhor desenvolvimento na questão os alunos que participaram da aula prática. A questão sobre Tradução, Transcrição e expressão gênica do DNA em aminoácidos, os resultados obtidos são que os alunos que participaram da aula prática tiveram 62 % dos acertos e os alunos que não participaram tiveram 38 %. Concluindo- se Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2011) n. 6 p. 196 – 200 199 que os alunos que participaram da aula prática tiveram um melhor desempenho em relação aos que não participaram. Na questão 6 refere-se a transcrição de DNA para RNAm e RNAt pode se notar que os alunos que participaram da aula prática tiveram 62 % dos acertos, e os alunos que não participaram da aula prática 38% acertaram esta questão. Nota-se que os alunos que participaram da aula prática tiveram maior número de acertos desta questão. O conteúdo referente a seqüencia de aminoácidos de uma proteína que por sua vez é determinada pelas bases da molécula de DNA pode-se notar no gráfico referente a esta questão que 57% dos alunos que participaram da aula prática acertaram esta questão e que 43 % dos que não participaram da aula prática acertaram. Notando que com a aula prática os alunos tiveram maiores números de acertos da questão. Assim como na questão 6, o assunto de transcrição de DNA para RNAt e RNAm os resultados mostram que dos alunos que participaram da aula prática 56 % dos alunos acertaram esta questão e que dos alunos que não participaram da aula prática 44 % acertaram esta questão. Através do gráfico nota-se que os alunos que participaram da aula prática tiveram maior numero de acertos na questão referente a transcrição. Na questão 9 referente a códons e anticódons nota-se que 65 % dos alunos que participaram da aula prática acertaram esta questão e que 35 % dos alunos que não participaram da aula prática acertaram. Concluindo que na seguinte questão os alunos que participaram da aula prática mostraram melhor conhecimento sobre o assunto. Já a questão 10 referente a participação dos ácidos nucléicos na síntese de proteínas, pode-se notar que 52 % dos alunos que acertaram esta questão participaram da aula prática e que 48 % dos alunos que acertaram esta questão não participaram da aula prática. Concluindo que dos alunos que participaram da aula prática tiveram melhores resultados na questão sobre as substâncias químicas indispensáveis a vida. O conteúdo referente à replicação, transcrição e tradução notam-se no gráfico que 59 % dos alunos que participaram da aula prática acertaram esta questão e que 41 % dos alunos que não participaram da aula prática acertaram. Notando-se então que os alunos que participaram da aula prática adquiriram melhor conhecimento sobre o assunto referido na questão. Na questão 11 referente à replicação, transcrição e tradução notam-se no gráfico que 59 % dos alunos que participaram da aula prática acertaram esta questão e que 41 % dos alunos que não participaram da aula prática acertaram. Notando-se então que os alunos que participaram da aula prática adquiriram melhor conhecimento sobre o assunto referido na questão. On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X O gráfico 1, refere-se ao desenvolvimento dos alunos que participaram da aula prática e dos que não participaram. Conclui-se que os alunos que participaram da aula prática atingiram melhores resultados do que os alunos que não participaram, mostrando então a importância das aulas práticas no ensino. Através do teste T pôde-se comprovar que a prática ministrada foi positiva, pois quando se calcula o teste T se a estatística for maior que 1,66 indica que a variável é significativamente diferente de zero com 95% de certeza de a prática der dado certo, a estatística da hipótese para médias do presente trabalho foi de 1,85 comprovando que os alunos que participaram da aula prática teve um melhor desempenho em relação aos alunos que não participaram da prática. 120 100 80 60 40 Com prática Sem prática 20 0 Gráfico 1 – Comparação do desempenho soa alunos que participaram e não participaram da prática lúdica 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente trabalho pode-se concluir que as Práticas Lúdicas no ensino de genética tem influenciado de forma positiva no ensino dos alunos, pois os alunos que participaram da aula prática tiveram um melhor desenvolvimento quanto à aprendizagem em relação aos alunos que não participaram da prática. As práticas lúdicas são de essencial importância para o aprendizado dos alunos, pois através da prática os alunos aprendem de forma descontraída, ou seja, aprendem brincando, mas sem perder o objetivo da aula. Através da aula prática será levada a teoria para a realidade dos alunos, onde os mesmos se tornam cada vez mais interessados em participar das aulas, pois quando o aluno aprende o conteúdo ele se sente motivado a freqüentar as aulas. Nos dados do presente trabalho tanto os números relativos e absolutos quanto a análise estatística convergem para a confirmação da positividade da utilização de práticas no ensino de biologia, ressaltando que aulas práticas, melhoram consideravelmente o desempenho dos alunos em sala de aula, facilitando assim os processos de ensinoaprendisagem. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2011) n. 6 p. 196 – 200 200 5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS BAPTISTA, G.C.S. A importância da reflexão sobre a prática de ensino para a formação docente inicial em Ciências Biológica. Ensaio vol 5.n° 2. Outubro de 2003. BRASIL.SEF.MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília, 1997. FALA, A.M; et al. Atividades práticas no ensino médio: Uma abordagem experimental para aulas de genética. Ciência e Cogniço vol 15, 2010. FREITAS, M. E. M; et al. Desenvolvimento e aplicação de kits educativos tridimensionais de célula animal e vegetal. UFSCar/[email protected], 2006. 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