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ENSINO DE GENÉTICA COM PRÁTICAS LÚDICAS NO COLÉGIO ESTADUAL DESOR. HAMILTON DE
BARROS VELASCO.
Kayth Francyelle Siqueira Borges - [email protected]
Anderson Assis de Faria
Bianca da Silva Ferreira de Faria
RESUMO
Aulas práticas enfocando conteúdos ligados a biologia, apesar de serem de suma importância para o ensino, ainda
são pouco difundidos em sala de aula. Ficando assim as aulas restritas apenas a conteúdos meramente teóricos, o
que resulta do desinteresse dos alunos, o que reflete em um desempenho aquém do esperado pelos professores. Afim,
de amenizar esta questão, o presente trabalho tem como objetivos avaliar os métodos práticos no ensino de
genética em Escola de Palminópolis, Goiás visando mostrar o quanto à prática lúdica é importante para o ensino de
genética, pois proporciona ao aluno uma nova maneira de aprender, onde o aluno aprende de uma forma
interessante de modo que fique interessado em participar das aulas, sendo assim, no ano de 2010, na escola
acima citada a fim de comprovar estas indagações, para tal, foi aplicada uma prática sobre síntese protéica onde
todos os alunos participaram da aula teórica e a metade dos alunos participaram da aula prática. Na aula prática foi
realizada uma simulação das etapas que envolvem os processos de síntese protéica. Ao fim desta os alunos
que participaram da aula prática e os que não participaram da prática, responderam um questionário para a avaliação
da prática ministrada. Ao compararmos os dois grupos, os resultados revelaram que os alunos que
participaram da prática, tiveram o desempenho superior aos que apenas participaram da aula teórica, reforçando
assim, a importância destas ferramentas para o processo de ensino aprendizagem.
Palavras-chave: Ensino de genética. Prática lúdica. Síntese protéica.
ABSTRACT
Practical classes focusing on contents linked to biology, although of great importance to education, are still
poorly distributed in the classroom. Thereby restricted classes just purely theoretical contents, resulting from lack of
interest among students, which reflects in a lower performance than expected by teachers. In order, to alleviate this
quest the, this study aims to evaluate practical methods for teaching genetics in the School of Palminópolis, Goias
aiming to show how much ludica practical and important for the teaching of genetics, since it provides the
student a new way of learning, where students learn in an interesting way so that it is interested in attending classes, so
in 2010, the school mentioned above in order to certify these questions to such a practice was applied on protein
synthesis where all students attended the lecture and half of the students participated in classroom practice. In
the practical class was held a simulation of the steps involving the processes of protein synthesis. At the end of the
students who participated in the practical class and those not participating in the practice, they answered a
questionnaire for assessing the practice provided. Comparing the two groups, the results revealed that students who
participated in the practice, had superior performance to those who only attended the lecture, thus reinforcing the
importance of these tools for teaching and learning process.
Keywords: Teaching genetics. Ludica practice. Protein synthesis.
1. INTRODUÇÃO
Práticas lúdicas são uma importante
ferramenta
didática,
Segundo
KRASILCHIK,
MYRIAM (2008) apud HOFSTEIN (1982) as aulas
práticas tem como principais funções no ensino de
ciências, levar o aluno a despertar o interesse pelas
aulas, envolvendo os mesmos na investigação
científica, desenvolvendo a capacidade de resolver
problemas e entender os conceitos básicos, aumentando
as habilidades dos mesmos. Através do trabalho podese observar o quanto o lúdico contribui para a
aprendizagem de genética, servindo como facilitador
no processo de ensino aprendizagem.
O lúdico proporciona aos alunos momentos
onde os mesmos possam construir seu próprio
conhecimento de uma forma descontraída
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Sendo assim, o presente trabalho tem como
objetivos avaliar os métodos práticos em ensino de
genética, ensinar aos alunos a matéria de genética com
práticas lúdicas, verificar se
s práticas
estão
satisfazendo o professor e o aluno e descobrir se
os alunos tiveram mais facilidade de aprendizagem
com a prática ministrada
1.1 Ensino de Biologia
Segundo BAPTISTA (2003) apud BRASIL
(1997), o ensino de ciências ficou muito tempo
exercendo um modelo de ensino tradicional, ou
seja, um modelo onde o professor apenas transmitia
o conteúdo e os alunos tinham que memoriza-lo.
O ensino de biologia no Brasil está voltado
apenas para os livros didáticos, havendo poucas aulas
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práticas em laboratórios ou fora da escola. Levando
com isso a falta de interesse dos alunos, pois o
professor fica preso nos livros didáticos, usando poucas
vezes outros recursos. Fatores esses que interferem no
ensino de Biologia. (REZENDE, 2005).
No ensino de biologia muitas vezes o aluno
não consegue acompanhar o raciocínio do professor
quando ministrando a aula teórica e com isso levando a
desmotivação e desinteresse dos alunos em freqüentar
as aulas, para (PEDROSO, 2009) os jogos didáticos
são de grande importância, pois ajuda o aluno a
entender melhor o conteúdo ministrado se sentindo
motivados a freqüentar as aulas.
A ludicidade no ensino é uma alternativa que
traz ao ser humano um grande beneficio em sua
formação, pois proporciona ao aluno uma maneira
divertida de aprender, ou seja o aluno através das
praticas lúdicas aprende brincando.
A tempos atrás, o lúdico não tinha a
importância que se tem hoje, pois estas atividades eram
vistos somente para recreação e distração para os
alunos, contido, MOREIRA (2007), afirma que o
ensino de Biologia em laboratórios é de fundamental
importância na aprendizagem dos alunos, mas esse
importante recurso pedagógico está sendo muito mal
utilizado. Para MOREIRA (2007) os laboratórios de
biologia devem ser bem organizados e estruturados
para que os alunos possam ter um ensino de qualidade,
através das aulas práticas os alunos aprendem a criar,
ou seja, elaborar seus próprios conceitos.
Alguns dos problemas enfrentados no ensino
de ciências nas escolas do Brasil segundo (MARINHO,
1993) estão no professor devido a grande influência do
livro didático, outros problemas estão na pobreza do
ensino experimental, pois através do laboratório o
aluno passa a entender o processo cientifico, ou seja,
podendo usar a teoria na prática. Algumas escolas
possuem recursos metodológicos, mas o professor não
possui nenhuma preparação para utilizar este recurso,
como por exemplo, laboratórios de biologia.
Para (MARINHO, 1993), os professores que
não estão capacitados a ministrar suas aulas práticas
em laboratórios devem buscar um treinamento para que
esses problemas possam ser solucionados e que os
alunos possam ter suas aulas práticas.atualidade o
preparo do futuro professor para exercer uma atividade
no ensino de biologia e ciências é preciso oferecê-lo
uma reflexão sobre os momentos práticos, pois ser
professor não é apenas repetir o conhecimento, ou seja,
repassá-lo e sim assumir a atitude de investigador.
(BAPTISTA, 2003).
No ensino de Biologia é necessário que o
professor renove suas formas de repassar o conteúdo
aos alunos, para que os mesmos mantêm se motivados
a aprender e conseqüentemente adquirirem bons
resultados.
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1.2 Práticas em Sala de Aula
Segundo FREITAS (2006) durante as aulas
teóricas os alunos apresentam pouco interesse em
aprender, já durante as aulas práticas os alunos
despertam em si curiosidade e interesse, pois através
das práticas conseguem enxergar o conteúdo
ministrado em sala de aula de outra maneira,
conseguindo ver como tudo funcionava.
O lúdico facilita o desenvolvimento e
aprendizagem do aluno, ajudando-o a entrar em contato
com um mundo que para ele, era considerado
imaginário, proporcionando uma concepção diferente
do conteúdo e desenvolvendo em si o interesse e o
prazer em aprender.
Através das práticas lúdicas em sala de
aula, os alunos participam das aulas, se sentindo
motivados, segundo PEDROSO (2009) se após as
aulas teóricas os professores utilizarem os jogos
didáticos há por parte dos alunos um melhor
entendimento do conteúdo do que quando os
professores não utilizam os jogos didáticos.
Nas aulas de praticas é necessário que o
professor participe juntamente com os alunos durante a
realização das brincadeiras práticas, para que possam
tirar as duvidas que surgirem e acompanhar o
crescimento dos alunos, para ver se os conceitos que os
alunos estão tirando através das aulas estão corretos.
O lúdico ajudará o futuro professor a ter uma
visão sobre a importância da brincadeira para os
alunos. Através da prática em sala de aula o professor
interage com o aluno de modo divertido, conseguindo
dos alunos uma melhor aprendizagem e uma
melhor construção do conhecimento. (SANTOS, 2009
apud SANTOS E CRUZ, 2002)
A ludicidade não pode ser apenas uma
brincadeira, mas sim uma brincadeira com regras e
objetivos educacionais, despertando nos alunos um
grande interesse pelo conteúdo e pela disciplina.
Segundo (PEDROSO et al, 2009) Os jogos
didáticos para serem considerados um recurso
metodológico em sala de aula devem ter seu potencial
didático, porém não deve ser apenas lúdico, mas sim
para ser um recurso usado em sala de aula ele
deve ser um recurso educativo.
A atuação pedagógica é constituída pela
teoria e pela prática. (MARICOTO et al, 2007) A
prática tem por objetivo o de comprovar a teoria
estudada em sala de aula e já a teoria possibilita
ao aluno questionar ás práticas exercidas em sala
de aula. Para o autor acima citado, a teoria junto a
prática torna-se mais proveitoso, pois o aluno em
contato com a prática possui maior interesse e melhor
rendimento do conteúdo ministrado.
Durante as práticas lúdicas os alunos ficam
mais atentos e aprendem a construir seus próprios
conhecimentos, os associando com o mundo real,
juntando dois pontos principais para que se tenha um
melhor aprendizado que são o prazer de interação
durante as aulas e o prazer de estar aprendendo.
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2. METODOLOGIA
2.1 Local de Estudo
A metodologia sobre síntese protéica foi
aplicada na cidade de Palminópolis-Goiás no Colégio
Estadual "Desor. Hamilton de Barros Velasco",
situada a rua Deputado Queiroz Barretos s/n.
A escola é mantida pelo poder público
Estadual, ministra a Educação Básica do ensino
fundamental de 6° ao 9° ano e Ensino médio, nos
turnos matutino, vespertino e noturno, organizada
em séries anuais, jurisdicionando a subsecretária
Regional de Educação de Palmeiras de Goiás.
O número total de alunos efetivamente
freqüentando a escola é de 574 alunos, sendo que
destes 311 alunos são do Ensino Fundamental nos
turnos matutino e vespertino e 263 alunos são do
Ensino médio nos turnos matutino e noturno.
A escola apresenta recursos didáticos e
tecnológicos, tais como: sala de tv e vídeo, sala de
informática, biblioteca, data-show, quadra de esportes
entre outros recursos pedagógicos.
O presente trabalho foi realizado no 2° Ano do
turno matutino nas aulas de Biologia. Primeiramente
foi aplicada a aula teórica sobre síntese protéica com
30 alunos, logo após foi aplicada a aula prática com
a metade dos alunos da sala, ou seja, com 15
alunos, sendo 5 grupos de 3 alunos.
2.2 Prática Aplicada em Sala de Aula
Os alunos foram separados em grupos com
três integrantes cada um teria sua função em montar a
proteína. O aluno1 representou o DNA, o 2° aluno
RNAm, e o terceiro representaria o RNAt e RNAr .
Cada grupo recebeu um kit contendo os
materiais usados para a aula prática são: arame fino
com cerca de 30 cm, Bolinhas furadas com as
letras
representativas
de
cada
um dos 20
aminoácidos , tabela com os 20 aminoácidos e suas
representações com 3 letras e 1 letra e uma bandeja
plástica.
Cada grupo ficou responsável por uma
determinada proteína composta por 10 aminoácidos,
foram passadas aos integrantes de cada grupo uma
tabela com uma seqüncia de DNA. Onde o aluno
"DNA" separa as trincas de DNA, o aluno "RNAm" faz
a traduoão do DNA para RNAm e passa as três
letras dos códons para o RNAt. O aluno com
"RNAt" consulta a tabela e verifica qual o aminoácido
a ser transportado, busca este aminoácido (as bolinhas
com as letras) em uma bandeja plástica e o leva
para o RNAr. O aluno "RNAr" recebe o aminoácido
e o coloca no arame .
Ao fim de cada proteína o grupo ganha
um incentivo, como balinhas e pirulitos para
continuar a montar mais proteínas, sendo que o
grupo que conseguir montar mais proteínas ganha a
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competição, em seguida foi aplicado um questionário
para os 30 alunos da sala sendo que metade participou
da aula prática e a outra metade teve somente
uma aula teórica, para que pudesse analisar o
desempenho dos que participaram da aula prática
comparando com os que não participaram da prática.
O desempenho dos alunos foram tabulados e
comparados estatisticamente utilizando o programa
Excel.
Após a tabulação e comparação dos dados foi
calculado o teste T, ou seja, um teste de hipótese para
médias, o teste foi calculado para comprovar se o
presente trabalho segundo a estatística em ou não uma
significância entre as médias calculadas dos alunos que
participaram e dos que não participaram da aula
prática, visando comprovar se tal diferença é
significativa.
3. RESULTADOS
Ao compararmos os alunos que participaram
da aula prática com ao que apenas tiveram aulas
teóricas os resultados foram os seguintes.
Na questão 1 referente ao ribossomo pode
ser notado que 52% dos alunos que participaram da
aula prática conseguiram responder a questão e dos
alunos
que
não participaram da prática 48%
conseguiram responder, verificando o gráfico 1 pode se
concluir que os alunos que participaram da aula prática
tiveram melhor desempenho na questão ligada ao
funcionamento desta organela citoplasmática.
Na questão 2 referente ao RNA transportador
pode ser notado que 55% dos alunos que participaram
da aula prática conseguiram responder essa questão
e dos alunos que ão participaram da prática 45%
conseguiram responder, concluindo, que os alunos que
participaram da aula prática tiveram maior número de
acertos do que os que não participaram, mostrando
assim a compreensão do processo de transporte de
aminoácidos durante a síntese protéica.
Dentre os alunos que participaram da aula
prática 62 % acertaram a questão referente a seqüencia
de nucleotídeos e que dos alunos que não participaram
da aula prática 38% dos alunos acertaram. Mostrando
assim que os alunos que participaram da aula prática
tiveram melhor desempenho na questão referente a
seqüencia de nucleotídeos.
Na questão 4 referente aos três tipos de
RNAs que participam do mecanismo da síntese de
proteínas pode-se notar que 53 % dos alunos que
participaram da aula prática acertaram esta questão e
que 47 % dos alunos que não participaram da aula
prática acertaram.Concluindo então que tiveram melhor
desenvolvimento na questão os alunos que
participaram da aula prática.
A questão sobre Tradução, Transcrição e
expressão gênica do DNA em aminoácidos, os
resultados obtidos são que os alunos que participaram
da aula prática tiveram 62 % dos acertos e os alunos
que não participaram tiveram 38 %. Concluindo- se
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que os alunos que participaram da aula prática tiveram
um melhor desempenho em relação aos que não
participaram.
Na questão 6 refere-se a transcrição de DNA
para RNAm e RNAt pode se notar que os alunos que
participaram da aula prática tiveram 62 % dos
acertos, e os alunos que não participaram da aula
prática 38% acertaram esta questão. Nota-se que os
alunos que participaram da aula prática tiveram maior
número de acertos desta questão.
O conteúdo referente a seqüencia de
aminoácidos de uma proteína que por sua vez é
determinada pelas bases da molécula de DNA
pode-se notar no gráfico referente a esta questão
que 57% dos alunos que participaram da aula prática
acertaram esta questão e que 43 % dos que não
participaram da aula prática acertaram. Notando
que com a aula prática os alunos tiveram maiores
números de acertos da questão.
Assim como na questão 6, o assunto de
transcrição de DNA para RNAt e RNAm os resultados
mostram que dos alunos que participaram da aula
prática 56 % dos alunos acertaram esta questão e que
dos alunos que não participaram da aula prática 44 %
acertaram esta questão. Através do gráfico nota-se
que os alunos que participaram da aula prática
tiveram maior numero de acertos na questão referente a
transcrição.
Na questão 9 referente a códons e anticódons
nota-se que 65 % dos alunos que
participaram da aula prática acertaram esta
questão e que 35 % dos alunos que não
participaram da aula prática acertaram. Concluindo
que na seguinte questão os alunos que participaram
da aula prática mostraram melhor conhecimento sobre
o assunto.
Já a questão 10 referente a participação dos
ácidos nucléicos na síntese de proteínas, pode-se
notar que 52 % dos alunos que acertaram esta questão
participaram da aula prática e que 48 % dos alunos que
acertaram esta questão não participaram da aula
prática. Concluindo que dos alunos que participaram da
aula prática tiveram melhores resultados na questão
sobre as substâncias químicas indispensáveis a vida.
O conteúdo referente à replicação, transcrição
e tradução notam-se no gráfico que 59 % dos alunos
que participaram da aula prática acertaram esta
questão e que 41 % dos alunos que não
participaram da aula prática acertaram. Notando-se
então que os alunos que participaram da aula
prática adquiriram melhor conhecimento sobre o
assunto referido na questão.
Na questão 11 referente
à replicação,
transcrição e tradução notam-se no gráfico que 59 %
dos alunos que participaram da aula prática
acertaram esta questão e que 41 % dos alunos que
não participaram da aula prática acertaram.
Notando-se então que os alunos que participaram
da aula prática adquiriram melhor conhecimento
sobre o assunto referido na questão.
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O gráfico 1, refere-se ao desenvolvimento
dos alunos que participaram da aula prática e dos
que não participaram. Conclui-se que os alunos que
participaram da aula prática atingiram melhores
resultados do que os alunos que não participaram,
mostrando então a importância das aulas práticas no
ensino. Através do teste T pôde-se comprovar que a
prática ministrada foi positiva, pois quando se
calcula o teste T se a estatística for maior que
1,66 indica que a variável é significativamente
diferente de zero com 95% de certeza de a prática
der dado certo, a estatística da hipótese para
médias do presente trabalho foi de 1,85
comprovando que os alunos que participaram da
aula prática teve um melhor desempenho em
relação aos alunos que não participaram da prática.
120
100
80
60
40
Com prática
Sem prática
20
0
Gráfico 1 – Comparação do desempenho soa alunos
que participaram e não participaram da prática lúdica
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente trabalho pode-se concluir que
as Práticas Lúdicas no ensino de genética tem
influenciado de forma positiva no ensino dos alunos,
pois os alunos que participaram da aula prática
tiveram um melhor desenvolvimento quanto à
aprendizagem em relação aos alunos que não
participaram da prática.
As práticas lúdicas são
de essencial
importância para o aprendizado dos alunos, pois
através da prática os alunos aprendem de forma
descontraída, ou seja, aprendem brincando, mas sem
perder o objetivo da aula.
Através da aula prática será levada a
teoria para a realidade dos alunos, onde os mesmos
se tornam cada vez mais interessados em participar
das aulas, pois quando o aluno aprende o conteúdo
ele se sente motivado a freqüentar as aulas.
Nos dados do presente trabalho tanto os
números relativos e absolutos quanto a análise
estatística convergem para a confirmação da
positividade da utilização de práticas no ensino de
biologia, ressaltando que aulas práticas, melhoram
consideravelmente o desempenho dos alunos em sala
de aula, facilitando assim os processos de ensinoaprendisagem.
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196 1. INTRODUÇÃO Práticas lúdicas são uma importante