LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE ALGUNS PROBLEMAS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE GUAPÓ-GO, NA PERSPECTIVA DO SANEAMENTO AMBIENTAL (2008)1 Priscilla de Oliveira Silva1; Thais Fleury Nascimento1; Marta de Paiva Macêdo2 1 Aluna no Curso de Saneamento Ambiental, Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás - CEFET-GO 2 Co-Orientadora, Docente no Curso de Geografia, UnU de Morrinhos – UEG RESUMO Muitas têm sido as abordagens dos problemas ambientais, nas diversas áreas do conhecimento. Em que pese os levantamentos dos problemas ambientais se darem por meio de procedimentos semelhantes pelos diversos profissionais que atuam no campo da pesquisa, os enfoques e as abordagens sobre tais problemas terminam por gerar distintas discusões. A este fato deve-se a adoção de diferentes metodologias de análise, além da especialização entre os profissionais não serem coincidentes. Assim, deve-se conferir especial atenção aos problemas ambientais pesquisados por aqueles que atuam com o Saneamento Ambiental. Por isso, propõe-se nessa oportunidade mais um estudo sobre as problemáticas do ambiente, neste caso com recorte espacial eleito no município de Guapó-GO, pequeno município próximo à capital goiana. A perspectiva deste estudo visa a obtenção de indicadores dos problemas ambientais presentes em Guapó, com o olhar de alunas - pesquisadoras em Saneamento Ambiental do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás – CEFET-GO. Para tanto, os conceitos, como o de ambiente ao lado do adjetivo ambiental, ação antrópica, impactos ambientais, entre outros são utilizados, e orientam as discussões no sentido conferir um aspecto característico à investigação sobre Guapó, na perspectiva ambiental. Palavras-chave: problemas ambientais, Guapó-GO, Saneamento Ambiental. Introdução Quando se fala em problemas ambientais, normalmente não se tem a dimensão que o conhecimento científico possui como importante fornecedor de indicadores à solução dos mesmos, a partir do processo empírico de busca de dados e informações que subsidiem tal processo. 1 O presente artigo consiste parte dos resultados parciais de pesquisa em nível de Graduação, em desenvolvimento no Curso de Saneamento Ambiental do Centro de Educação Tecnológica de Goiás – CEFETGO. Os Relatórios Técnicos sobre um problema ambiental são apontamentos das causas e efeitos dos processos atuantes no ambiente. Tais processos, comumente acelerados pela ação antrópica (humana) geram sérios prejuízos ao ambiente, caracterizado muitas vezes por quadros irreversíveis. Uma maneira de sanar os referidos problemas pode ser através dos profissionais da área de Saneamento Ambiental, Engenharia Ambiental, Geografia, entre outros, o que delega atribuições aos profissionais em diversos setores (frentes) de trabalho, com vistas a solver problemas ambientais. Assim, este estudo tem como recorte temático os problemas ambientais que se desenvolvem ao longo de mananciais hídricos e os “agravantes” oriundos das ações humanas. O recorte espacial eleito para esta pesquisa é o Ribeirão dos Pereiras, corpo hídrico que abastece o município de Guapó-GO. Sua principal nascente surge na divisa dos municípios de Guapó e Aragoiânia. Constitui parte da Bacia Hidrográfica do Rio dos Bois, e está localizado a sudoeste da Microrregião 010 da divisão regional do IBGE (1990), denominada Microrregião Goiânia. Guapó é atravessado pela BR-060, sua principal via de acesso, em direção ao sudoeste do estado de Goiás. A altitude da sede do município é 707 m, e a área total do município é 521 km2, abrangida pelas seguintes coordenadas geográficas: 16o44’27’’ a 17o05’37S’’ por 49o46’45’’ a 49o24’27’’W. Na dimensão ambiental, este recorte espacial ganha expressão pela importância que o caracteriza como “espaço” socialmente necessário e passível de intervenções, dadas as atuais condições ambientais, no universo dos problemas originados pelas formas de manejo dos recursos naturais, principalmente os recursos hídricos, em Guapó. Em relação ao recorte temporal, optou-se por considerar o momento presente (2008), apenas para o levantamento e análise dos problemas ambientais presentes na área da pesquisa. Esta escolha evidentemente leva em conta que tais problemas decorrem de tempos superpostos, ao longo dos quais o ambiente evoluiu. Além disso, considera-se que as ações humanas desenvolvidas durante as últimas décadas principalmente, foram responsáveis tanto pela transformação do ambiente, quanto pela aceleração dos problemas ambientais encontrados. Em relação ao problema e à justificativa da pesquisa: A área da pesquisa foi outrora (década de 90) objeto de estudo, tido como um rico campo de intervenções, dadas as condições de uso e ocupação do solo desenvolvidas ao longo de suas margens. 2 O Ribeirão dos Pereiras é um manancial de grande importância para Guapó, sendo utilizado como fonte de abastecimento de água para o município, tanto humano como industrial, dessedentação de animais, recreação, irrigação e preservação da flora e fauna. Apenas para se ter uma idéia do problema com relação à água, é sabido que o número populacional envolvido é de aproximadamente 14.000 pessoas2, ou seja, este total de habitantes no município é a população beneficiada pelo recurso hídrico em questão. Devido a má utilização deste manancial, a quantidade e qualidade da água estão comprometidas, causando assim, desequilíbrio ambiental que pode ser visto ao longo de seu curso e áreas circunvizinhas, desequilíbrio este que é caracterizado pelo assoreamento do leito do rio, processos erosivos, desmatamentos, poluição, contaminação e alterações do solo. Estes fatos observados na área eleita para a pesquisa, constituíram as razões do estudo proposto, com vistas a contribuir com o pleno desenvolvimento de políticas públicas que viabilizem a tomada de decisões solucionadoras das questões colocadas. Uma maneira de referenciar teoricamente a idéia desta pesquisa é expressa a seguir. Christofoletti (2002) apud Macêdo (2008) afirmou ser a idéia de ambiente diferenciada da de ambiental. Para o referido autor, enquanto ambiente é um conceito, o “termo” ambiental é um adjetivo. Por outro lado, Ferreira dos Santos (2004) ao discutir Avaliação de Impactos Ambientais, aponta diversos conceitos de impacto ambiental. Essa autora apresenta diferentes conceitos segundo as interpretações de diversos pesquisadores ao longo do tempo, desde a década de 70 ate 2000. Entre todos os conceitos apresentados, o de Espínola (2000) demonstra ser o mais apropriado para caracterizar um ambiente impactado pelo ser humano, como se pode observar em suas palavras: ‘Impacto ambiental é o resultado do efeito da ação antrópica sobre algum componente ambiental biótico ou abiótico.’ (FERREIRA DOS SANTOS, p.110). Nesse sentido, o conceito de impacto ambiental pode ser tomado como sinônimo de problemas ambientais, os quais encontramse no eixo desta temática. Ferreira dos Santos ainda ressalta duas perspectivas que podem ser utilizadas para organizar a avaliação metodológica dos impactos ambientais. Para esta autora: “A primeira visa a identificar os impactos de forma global, a partir dos elementos analisados (temas e temáticas), comparados qualitativa ou quantitativamente entre si. A segunda define os impactos em função da seleção de processos (como erosão e assoreamento), ações ou atividades humanas (como fogo e trilhas).” (FERREIRA DOS SANTOS, 2004, p. 114). 2 Segundo dados da SEPLAN-GO/SEPIN (2008), a contagem população guapoense para o ano de 2007, foi de 13.586 habitantes, sendo 10.196 domiciliados na área urbana e 3.390 na área rural do município. 3 Aqui a segunda perspectiva proposta por Ferreira dos Santos. Esta escolha deve-se à uma pré – seleção dos problemas já observados na área eleita para o estudo. Entretanto, é acrescido à esta perspectiva a avaliação ambiental qualitativa e quantitativa, como um recurso ao método de conhecimento dos problemas ambientais na referida área. Vários pesquisadores, ainda debatem sobre os conceitos de impactos ambiental e efeito ambiental, alguns consideram efeito ambiental como sendo alterações decorrentes de fenômenos naturais e impacto ambiental como resultado das atividades humanas, já outros definem efeito ambiental como um impacto induzido pelo homem sem alterações significativas. Os impactos ambientais afetam diretamente a quantidade e qualidade da água e os setores que mais contribuem com essa lamentável realidade, segundo Camdessus são: agricultura intensiva, industrialização muito ávida de água e o modo de vida nos lares. Esse mesmo autor afirma que “(...) o que é verdade para as residências é ainda mais para os agricultores. Em nenhuma parte do mundo o agricultor paga por sua água uma soma que se aproxime do custo do recurso.” (CAMDESSUS, 2005, p.33) Em relação aos problemas ambientais condicionados pela ação humana, Brandão afirmou o seguinte: A expansão populacional, a utilização indiscriminada dos recursos naturais e a industrialização têm crescido num ritmo surpreendente nos dois últimos séculos, mas foi a partir do século XX que as atividades humanas tiveram atuação decisiva na mudança de composição da atmosfera, sobre tudo em função da atividade industrial. (BRANDÃO, 2004, p.51) Essa intervenção humana contribui significativamente para transformação do meio ambiente, sendo ela rápida, o que impossibilita o mesmo de reagir para manter suas relações de equilíbrio ecológico. Um claro exemplo disso seria o avanço da ocupação e exploração dos mananciais hídricos, que tem levado a uma perda da qualidade da água, conforme Braga (2002) afirma em seu livro Introdução à Engenharia Ambiental, que “(...) além dos problemas relacionados à quantidade de água tais como escassez, estiagens e cheias há também aqueles relacionados a qualidade da água.”( BRAGA 2002, p.73) A situação dos rios e lagos é agravada, quando além das alterações da água, outros fatores contribuem para “diminuição” da quantidade de água com qualidade própria para consumo humano principalmente, como o desmatamento e a urbanização. E, nesse sentido, há uma forte indicação dos fatores humanos como potencializadores dos problemas ambientais desenvolvidos em regiões de tradição agropecuária, como é o caso do Ribeirão dos Pereiras em Guapó-GO. 4 Por isso, conhecer os problemas ambientais presentes no Ribeirão do Pereiras, em Guapó-GO, a partir de critérios quantitativos e qualitativos, foi o objetivo geral da pesquisa, a partir do qual foi iniciado um levantamento dos processos físico-bióticos atuantes no Ribeirão, bem como a caracterização da área da pesquisa, pela representação gráfica do ambiente envolvido pelo referido curso d’água, e posterior avaliação dos problemas ambientais presentes ao longo da área, por métodos quantitativos e análise qualitativa. Material e Métodos Visando alcançar os objetivos desta pesquisa, e mediante a utilização de alguns recursos materiais, foram obedecidas as seguintes etapas do método: Etapa I - Conhecimento preliminar da área da pesquisa: Esta etapa compreendeu o acesso ao material bibliográfico referente à área da pesquisa, sobre os aspectos que permitem a sua caracterização. Assim, os dados e as informações contidos nos volumes da SEPLAN-GO/SEPIN, no Censo do IBGE, o material cartográfico disponível foram suficientes para compor os primeiros argumentos de busca/ análise. Complementaram esta etapa visitas de campo ao longo do Ribeirão dos Pereiras para uma descrição do ambiente físico-biótico – a caracterização da área da pesquisa, pelo método descritivo, como forma de subsidiar a avaliação ambiental qualitativa. Ainda como garantia dos processos de quantificação propostos anteriormente, buscou realizar Análise Microbiológica da água do ribeirão, pela Determinação do Número Mais Provável – NMP de Coliformes Termotolerantes, segundo os métodos descritos em CETESB (1978) e FEEMA (1979). Etapa II – Fundamentação teórica do tema da pesquisa: Esta etapa compreendeu pesquisa bibliográfica em fontes teóricas (livros) que versam sobre a temática do ambiente, Relatórios Técnicos de Pesquisas na perspectiva ambiental, além de dados e informações disponíveis nos órgãos públicos do Governo do Estado de Goiás, mais especificamente nas bases municipais; nos órgãos ligados ao município; na Prefeitura de Guapó, na Secretaria do Meio Ambiente, órgão responsável pelas questões ligadas ao meio ambiente. 5 Etapa III – Ilustração dos Problemas ambientais: Foi realizado o registro fotográfico da área da pesquisa, visando mostrar os principais problemas ambientais aí presentes, para ilustrar as questões ligadas ao ambiente físicobiótico. Por ambiente físico-biótico entenda-se a composição geológica, geomorfológica, pedológica, faunística, vegetacional (florística), hidrológica, do ambiente. Etapa IV – Realização de uma Cartografia Ambiental da área do estudo: Esta etapa deverá ocorrer ainda e terá início com a elaboração de uma base cartográfica para a análise morfométrica3 da área da pesquisa, no processo de levantamento do meio físico, e como auxílio à avaliação ambiental quantitativa e qualitativa pretendida. Resultados e Discussões Entre os resultados considerando análise quantitativa4, consta a análise bacteriológica da água do Ribeirão dos Pereiras. Esta análise que determina o número mais provável de coliformes termotolerantes – NMPCTto, foi realizada para amostras coletadas em dois pontos do curso d’água: um localizado à montante da estação de captação de água do município de Guapó, e outro à jusante da captação. Coletadas as amostras, foi realizado ensaio a partir da técnica de fermentação em tubos múltiplos usando o meio de cultura A – 1 Medium. As técnicas utilizadas estão apoiadas em obras da FEEMA (1979) e do CETESB (1978). Após 24 horas do início do ensaio em laboratório, as amostras foram analisadas. Nos tubos da amostra coletada à montante da estação de captação de água, foi verificado que os três tubos continham produção de gás (dois da diluição de 1ml e um de 0,1ml). Já na amostra coletada à jusante da captação de água cinco tubos apresentaram produção de gás (três da diluição de 1ml e dois da diluição de 0,1ml). Portanto, numericamente os resultados foram os seguintes: 3 A análise morfométrica consiste um conjunto de processos cartográficos com vistas à tomada de medidas dignas de confiança sobre o meio ambiente (físico). Esta análise deverá ser realizada utilizando-se de técnicas tradicionais de mensuração, o que não comprometerá os resultados da pesquisa, uma vez que serão respaldadas por trabalhos de campo. 4 Para as análises quantitativas deverão ser realizadas ainda as seguintes análises para água: Análise FísicoQuímica, Determinação do PH, Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, Determinação da Demanda Química de Oxigênio – DQO e Determinação do Oxigênio Dissolvido. 6 Determinação do Número Mais Provável – NMP de Coliformes Termotolerantes Amostras5 1a diluição 2a diluição 3a diluição Resultado (1,0ml) (0,1ml) (0,01ml) (NMPCTto/ 100ml) À montante da 2 1 0 150 captação À jusante da 3 2 0 930 captação Fonte: Dados resultantes de Análise Bacteriológica, feita para água coletada no Ribeirão dos Pereiras, no município de Guapó-GO. Análise laboratorial realizada no CEFET-GO por: Priscilla de Oliveira Silva; Thais Fleury Nascimento. Data: set. 2008. Segundo a classificação do CONAMA (2005) que dispõe sobre os corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, e quanto ao estabelecimento das condições e padrões de lançamento de efluentes, o Ribeirão dos Pereiras apresenta-se como um corpo de água doce, enquadrado na classe dois, cujas águas podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional. De acordo com esta classificação, para demais usos que não uso de recreação de contato primário, os padrões aplicam-se às águas doces de classe dois e de classe um, ou seja: “(...) não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de 1 ano, com freqüência bimestral.” (CONAMA, 2005, p 7). Desse modo, observa-se uma anomalia quanto à amostra coletada da captação em Guapó, quando o resultado de 930 coliformes termotolerantes por 100ml ultapassa sobremaneira o limite máximo de coliformes permitidos na água disponível para a classe dois, o que caracteriza uma classe de água certamente imprópria ao consumo humano (residencial), mesmo após tratamento convencional. Nota-se ainda, que na amostra coletada à montante da captação, o número de 150 coliformes termotolerantes por 100ml coloca-se com razoável aproximação aos 200 permitidos na Resolução do CONAMA. Em relação às hipóteses que comandaram a idéia central da pesquisa, e considerandose os aspectos qualitativos deste estudo, pôde-se confirmar o seguinte: Os impactos ambientais observados de forma direta na área da pesquisa, quanto à pouca quantidade de água que atualmente escoa pelo Ribeirão dos Pereiras está vinculado ao assoreamento provocado pela ação antrópica, ao longo das últimas décadas, no município. Num segundo momento, o desmatamento observado ao longo de todo o Ribeirão, e a consequente ausência de vegetação natural ou secundária6 na área da pesquisa, resultado 5 As amostras foram coletadas a aproximadamente 10m à jusante e 10m à montante da captação. 7 de um processo denudacional7 também ocorrido nas últimas décadas, contribui para a compactação do solo na circunvizinhança da área do estudo. Este processo devido à formação de pastagens, pós abertura de fazendas no município de Guapó, por influência do pisoteio do gado é um fator da geração dos problemas ambientais aí presentes. Tal processo é extremamente prejudicial à agropecuária, pois há uma tradição em Goiás da rotação de culturas: pastagem cultivada – agricultura – pastagem - terras em descanso. Desse modo, a compactação do solo apresenta-se como um fator restritivo à atividade agrícola/ pecuária, o que a coloca como importante problema ambiental a ser solucionado. Conclusões Tendo em vista que os resultados aqui apresentados são parciais, o que se pode afirmar até o presente é que, ao longo do Ribeirão dos Pereiras, importante manancial que abastece Guapó, a forma de organização do espaço do município, aliada às ações antrópicas têm produzido e potencializado os efeitos ambientais, que aí ocorrem como problemas difíceis de serem solucionados. Neste caso, percebe-se a necessidade premente de intervenções em toda a microbacia do referido curso d’água, no sentido de viabilizar a sua “recomposição”, ou revitalização como querem os planejadores. Referências BRAGA, Benedito. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall (Grupo Pearson), 2005. CAMDESSUS, Michel. Água: oito milhões de mortos por ano. Um escândalo mundial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. CONAMA. Resolução no357 de 17 de março de 2005. IBGE. Divisão Regional do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas. v. 1. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. 137 p. MACÊDO, Marta de Paiva. O Sensoriamento Remoto e os Mapas Temáticos como Linguagem nos Estudos do Ambiente. Revista Temporis [Ação], Goiás: UEG – UnU “ Cora Coralina”, n. 9, p. 264-275, 2008. Disponível em: <http//www.ueg.br>. Acesso em: 06 mar. 2008. FERREIRA dos SANTOS, Rosely. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. SEPLAN-GO/SEPIN. Dados Demográficos do Município de Guapó-GO. Disponível em: < http//www. seplan.go.gov.br>. Acesso em 02 set. 2008. 6 Está sendo denominada de vegetação secundária, aquela que naturalmente se recompõe em determinado ambiente natural, sendo também denominada de capoeira. Deve ser ressaltado que este processo de recomposição ocorre pelo isolamento ou segurança da área afetada pelo desmatamento. 7 O processo denudacional está relacionado à nudez do solo, ou seja, ao desmatamento que coloca à vista qualquer área recoberta por vegetação. 8