DIRETORIA DE OPERAÇÕES
MEMORIAL Nº 050908 / OSTENSIVO / DO
Data: 1o de junho de 2009
Projeto: SCI E PACI
Documento: MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS
DE INFRA-ESTRUTURA (MRIE)
CONTROLE DE REVISÕES
N.º
REVISÃO
1
EMISSÃO INICIAL
2
REVISÃO 1 – Item 3.20 alínea c – Altura da cobertura da garagem
PÁGINA (S)
DATA
-
12/09/08
17
01/06/2009
ÍNDICE
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ....................................................................................................................................... 2
I - ORIGEM ................................................................................................................................................................. 3
II - DIFUSÃO............................................................................................................................................................... 3
III – FINALIDADE ..................................................................................................................................................... 3
IV - NORMAS DE REFERÊNCIA ............................................................................................................................ 3
V - CARACTERIZAÇÃO DO SESCINC ................................................................................................................. 4
1. CLASSIFICAÇÃO DO SESCINC ................................................................................................................... 4
2. AVALIAÇÃO DO SÍTIO ................................................................................................................................... 5
2.1 Operacional ................................................................................................................................................... 5
2.2 Dimensão do sítio .......................................................................................................................................... 6
2.3 Infra-estrutura ............................................................................................................................................... 6
2.4 Topografia ...................................................................................................................................................... 6
3. REQUISITOS DAS INSTALAÇÕES DA SCI E PACI ....................................................................................... 6
3.1 Sala da chefia da SCI .................................................................................................................................... 6
3.2 Dormitório do comando (chefia) ................................................................................................................... 6
3.3 Escritório administrativo ............................................................................................................................... 7
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 1
3.4 Sala de operações e alarme ........................................................................................................................... 7
3.5 Auditório / Sala de Treinamento .................................................................................................................... 8
3.6 Biblioteca e Sala de Estudos .......................................................................................................................... 8
3.7 Dormitórios .................................................................................................................................................... 9
3.8 Banheiros e Vestiários .................................................................................................................................. 10
3.9 Cozinha e Despensa .................................................................................................................................... 11
3.10 Refeitório ................................................................................................................................................... 11
3.11 Sala de Estar / Lazer .................................................................................................................................. 11
3.12 Sala de Ginástica e Campo de Esportes .................................................................................................... 12
3.13 Área de Treinamento com Fogo ................................................................................................................. 12
3.14 Depósito de Agentes Extintores e Almoxarifado ........................................................................................ 14
3.15 Depósito de Pneus...................................................................................................................................... 14
3.16 Oficina e Ferramentaria ............................................................................................................................ 14
3.17 Depósito de Material de Limpeza .............................................................................................................. 15
3.18 Salas Técnicas, Casa de Força e Casa de Bombas .................................................................................... 15
3.19 Captação de Água, Reservatórios e Casa de Bomba ................................................................................. 15
3.20 Garagem – Pátio de Estacionamento de CCIs........................................................................................... 17
3.21 Pátio de Manobras dos CCIs e Via de Serviço (acesso à área de movimento) .......................................... 19
3.22 Estacionamento de Veículos e Viaturas ...................................................................................................... 20
3.23 Manutenção das Instalações ...................................................................................................................... 20
4. REQUISITOS MÍNIMOS DE DIMENSIONAMENTO E PROGRAMA DE NECESSIDADES ...................... 20
SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC
Carro contra-incêndio tipo Agente Combinado
AP
Carro contra-incêndio tipo Ataque Principal
CAer
Comando da Aeronáutica
CCI
Carro Contra-incêndio
CRS
Carro de Resgate e Salvamento
DOPL
Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações da INFRAERO
DOSA
Superintendência de Segurança Aeroportuária da INFRAERO
EPI
Equipamento de Proteção Individual
FAA
Federal Administration Aviation (autoridade de aviação civil dos Estados Unidos)
H24
Regime de operação de aeroporto de 24 horas por dia
ICAO
International Civil Aviation Organization
LGE
Líquido Gerador de Espuma
MTE
Ministério do Trabalho e Emprego
PACI
Posto Avançado Contra-incêndio
PQ
Pó Químico
SCI
Seção Contra-incêndio
SESCINC
Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromo
TWR
Torre de Controle de Tráfego Aéreo
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I - ORIGEM
Este documento foi solicitado à Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de
Operações (DOPL) pela Superintendência de Segurança Aeroportuária (DOSA).
II - DIFUSÃO
DO e DE.
III – FINALIDADE
Estabelecer os requisitos operacionais básicos para orientar a elaboração dos projetos de
arquitetura e engenharia das novas edificações do Serviço de Prevenção, Salvamento e
Combate a Incêndio - SESCINC.
IV - NORMAS DE REFERÊNCIA
1.
ABNT:
1.1.
NBR 5410-2005 - Instalações Elétricas de baixa tensão.
1.2.
NBR 8160 - Sistema de esgoto sanitário predial.
1.3.
NBR 9077 / 2003 - Saídas de emergência em edifícios.
1.4.
NBR 10152 / 1987 - Nível de ruído para conforto acústico
1.5.
NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais.
1.6.
NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência.
1.7.
NBR 12212 - Projeto de poço tubular.
1.8.
NBR 12693 - Sistema de proteção por extintores de incêndio.
1.9.
NBR 13434 - 1/2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
1.10. NBR 14565 - Cabeamento estruturado
2.
CAer:
2.1. ICA 92-1 - Nível de proteção contra-incêndio em aeródromo
3.
FAA:
3.1. AC 150-5210-15 – Airport rescue and firefight station building design.
4.
ICAO:
4.1. ANNEX 14 Vol. 1 Chapter 9 – Aerodrome design and operation.
Airport Service Manual, Part – Rescue and Fire Fighting, Doc No 9137/AN/898.
4.2.
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
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5.
MTE:
5.1.
NR-24 – Condições sanitárias e de conforto no Local de Trabalho.
V - CARACTERIZAÇÃO DO SESCINC
O principal objetivo de um serviço de prevenção, salvamento e combate a incêndio em
aeródromos é salvar vidas. Por este motivo, a disponibilidade de meios para lidar com um
acidente ou incidente aeronáutico que aconteça em um aeródromo, ou em seu entorno,
assume uma importância decisiva, pois é dentro dessa área que existem as maiores chances
de que vidas sejam salvas. Deve-se sempre assumir a possibilidade e a necessidade de
extinção de um incêndio que possa ocorrer imediatamente após um acidente ou incidente
aeronáutico, ou a qualquer momento durante as operações de resgate de vítimas.
Os fatores mais importantes que influenciam a eficiência do salvamento em um acidente
aeronáutico com sobreviventes são:
(a) O treinamento recebido;
(b) A eficácia dos equipamentos e infra-estrutura;
(c) A velocidade com a qual o pessoal e os equipamentos designados para o salvamento e
combate a incêndio podem ser disponibilizados.1
A Seção de Contra-Incêndio (SCI) e seus satélites (Postos Avançados Contra-Incêndio – PACI)
são edificações inicialmente projetadas para abrigar o corpo de salvamento e combate a
incêndio do SESCINC, além das infra-estruturas, instalações, provisões, suprimentos e
equipamentos necessários para prover meios adequados de execução dos serviços de
salvamento e combate a incêndio.
O projeto de construção de uma Seção de Contra-Incêndio (SCI) deve levar em consideração
que esta é uma edificação nitidamente voltada para uma atividade especializada e abriga
pessoas por longas jornadas de trabalho, nos mais variados horários e turnos. O corpo de
salvamento e combate a incêndio do SESCINC geralmente é formado por um efetivo militar,
portanto, devem-se considerar as divisões de patentes existentes em uma corporação de
bombeiros e espaços adequados à maneira militar de convívio coorporativo e social.
1.
CLASSIFICAÇÃO DO SESCINC
O SESCINC é classificado de acordo com a ICA 92-1 do Comando da Aeronáutica2 em 10
categorias. Para efeito de planejamento e projeto, as SCIs são divididas nos tipos: pequena,
média e grande. O dimensionamento e expansão das SCI são realizados a partir das
premissas da Tabela 1.1 a seguir:
TABELA 1.1
1
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional. Anexo 14 à Convenção da Aviação Civil Internacional, 3ª. Ed., 1999, pág. 9-2.
Comando da Aeronáutica/DIRENG. Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 92-1 – Nível de Proteção Contra-Incêndio em
Aeródromos, 2000.
2
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
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TIPO DE SCI
CATEGORIA
REQUERIDA
N° PREVISTO DE
CCI/VEÍCULO DE
APOIO
EFETIVO TOTAL PREVISTO *
EFETIVO MÍN. POR
TURNO DE SERVIÇO
PEQUENA
1A4
3
27
6
MÉDIA
5E6
5
31
9
GRANDE
7 A 10
7
81
18
*Considerando escala de 24 x 48 horas
Obs.: para a INFRAERO a menor categoria considerada é a 3.
Nota 1: Maior CCI da frota da INFRAERO: AP-4 TITAN/E-ONE tem as seguintes dimensões:
largura 2,85 m - comprimento 11,10 m - altura 4,17 m;
Nota 2: Em virtude do posicionamento da SCI principal em relação às pistas de pouso e
decolagem do aeroporto, para cada SESCINC, deverá ser estudada a necessidade ou não da
a construção de um PACI – Posto Avançado Contra-Incêndio.
2.
AVALIAÇÃO DO SÍTIO
Os sítios de construção da SCI e do PACI (quando for o caso) deverão ser avaliados com base
no plano de expansão do aeroporto, segundo as diretrizes emanadas de seu Plano Diretor
Aeroportuário, analisando em princípio, se os sítios pré-selecionados efetivamente atendem
aos tempos resposta recomendados nos subitens 9.2.22 e 9.2.23 do Anexo 14 à Convenção
Internacional de Aviação Civil da Organização de Aviação Civil Internacional. A avaliação
poderá ser feita com a experiência in loco se a infra-estrutura permitir, ou com o método da
“Estimativa Gráfica do Tempo Resposta de Veículo”, utilizando um mapa do aeródromo em
combinação com os dados dos veículos em condições operacionais, em testes de aceleração
em linha reta da velocidade zero à velocidade máxima e velocidade máxima constante, nos
percursos de reta e o tempo de entrada e saída seguras de curvas de acordo com as suas
distâncias em seus segmentos curvos projetados (em 45º, 60º e 90º)3.
Em seguida deve ser analisada a viabilidade dos fatores operacionais, de dimensão, de infraestrutura e de topografia:
2.1 Operacional
a) Acesso imediato, reto e seguro às pistas de pouso e área de movimento;
b) Rotas de acesso desimpedidas com o mínimo de curvas para pistas de pouso, pistas de
rolamento (taxiways) e pátios de estacionamento de aeronaves;
c) Acesso direto ao(s) pátio(s) de aeronaves sem que seja necessário cruzar pistas de pouso e
taxiways homologados e em funcionamento;
d) Não-interferência na linha de visão do controle do tráfego aéreo da área de movimento;
3
Referências: Relatório da FAA-RD-78-105 Full-Scale Fire Modeling Tests of a Compact Rapid Response Foam and Dry Chemical
Powder Dispensing System – FAA – Federal Aviation Administration: Estados Unidos.
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e) Ampla visão da área de movimento;
f) Menor tempo respostas às áreas de maior probabilidade de acidente (área central e área final
da cabeceira oposta da faixa preparada4);
g) Permitir ampliação da SCI sem limitar o desenvolvimento do aeroporto;
h) Não obstruir, limitar ou interferir em sinais e transmissões emitidos pelos aparelhos de auxílio
à navegação aérea e proteção ao vôo;
i) Menor obstrução ou interferência possível nas infra-estruturas existentes, tais como vias de
acesso, áreas de abastecimento e áreas de movimento;
2.2 Dimensão do sítio
A dimensão do sítio deve permitir futuras ampliações da SCI, que porventura venham a se
tornar obrigatórias.
2.3 Infra-estrutura
Se possível, deve ser localizado em local que tenha fácil ou razoável acesso às redes elétricas,
redes de comunicação, acesso viário pelo lado-terra, redes de água ou mananciais
subterrâneos ou superficiais.
2.4 Topografia
Um sítio plano e com solo firme e estável é preferível, levando em conta as grandes áreas
necessárias para pátios de manobras e de estacionamento de CCIs e a resistência dos
pavimentos requeridos para os CCIs, procurando minimizar os impactos ambientais e
financeiros de grande movimentação e compactação de aterro.
3.
REQUISITOS DAS INSTALAÇÕES DA SCI E PACI
3.1 Sala da chefia da SCI
Área administrativa para o exercício das funções da chefia do corpo da SCI. Deve ser previsto
para uma estação de trabalho com armário. Deve estar ligada à sala de operações e alarme
(item 3.4) e ao escritório administrativo (item 3.3). Deve possuir facilidades elétricas e
telemáticas para escritório e ser climatizada.
3.2 Dormitório do comando (chefia)
Deve ser previsto alojamento individual com banheiro, para a chefia da SCI, com uma cama,
uma cômoda e um armário. Deve localizar-se próximo à sala da chefia e ao escritório
administrativo. Deve ser prevista uma extensão do alarme, telefone e climatização.
4
FAA: AC 150/5210-15, figura 1, pág. 3.
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3.3 Escritório administrativo
Local onde funciona o serviço burocrático. Deve ser provido de uma estação de trabalho com
armários para arquivo de documentos e guarda de suprimentos para escritório. Também nesse
espaço a chefia do SESCINC recebe visitantes de outras áreas do aeroporto ou representantes
de entidades externas, sendo necessária uma área de espera com poltronas, mesas de centro
e de apoio. Deve possuir facilidades elétricas e telemáticas para escritório e ser climatizado.
Deve estar ligado à sala de operações e alarme (item 3.4).
3.4 Sala de operações e alarme
Local onde são coordenados todos os sistemas de alarme, comunicações e monitoramento da
área de movimento. Nessa sala serão recebidas as chamadas de emergência, comandados os
carros contra-incêndio, bem como mobilizados e dirigidos outros recursos de apoio. Esse setor
depende da confiabilidade e da eficiência dos sistemas de alarme e comunicação. Nesse local,
as atividades de recebimento, avaliação e ação deverão ser executadas com o mínimo de ação
no interior da sala e com o mínimo de consultas externas à sala. Deve possuir as seguintes
facilidades:
a) De projeto:
a.1) Máximo de acompanhamento visual do movimento dos CCIs e área de movimento de
aeronaves, se necessário, poderá localizar-se em pavimento elevado;
a.2) Monitores do Sistema de TV de Vigilância para visualização das cabeceiras da pista e
acompanhamento da progressão dos vôos. Esses monitores poderão ser uma extensão do
Sistema de TV de Vigilância (STVV) do Aeroporto, desde que o operador desse sistema no
aeroporto sempre possibilite a visualização das cabeceiras pelos bombeiros;
a.3) Estação de trabalho para dois postos, com espaço para armazenamento e abertura de
mapas e plantas do aeroporto e áreas vizinhas;
a.4) Conforto (ar condicionado, isolamento acústico etc.);
a.5) Instalações elétricas e telemáticas apropriadas para a quantidade de aparelhos que serão
instalados, tendo especial cuidado com a organização de cabeamentos quanto à
operacionalidade dos espaços da sala e à facilidade de manutenção, que deverá ser feita
adequadamente, sem que haja a necessidade de deslocamento das estações de trabalho e
aparelhos;
a.6) O acompanhamento visual noturno deve ser melhorado com a instalação de um dimer que
possibilite a diminuição da intensidade da iluminação interna da sala;
a.7) Fontes alternativas de energia (backup), de resposta imediata, indispensáveis para
iluminação da sala, iluminação do pátio de manobras dos CCIs, sistemas de alarme, STVV e
sistemas de comunicação.
a.8) Deve ter um lavabo convenientemente próximo à sala;
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a.9) Relógio no formato 24 horas, sincronizado com os relógios oficiais do controle de tráfego
aéreo.
b) De alarme:
b.1) Comando de alto-falante contemplando toda SCI e PACI;
b.2) Controle do sistema de acionamento de alarme, acionando as sirenes de alarme
distribuídas por toda SCI e todos os PACIs. A sirene deve possuir som distinto de outros sons,
tais como sinos de igreja, sirenes de escolas e fábricas, que porventura possam ser ouvidos da
SCI ou PACI, proveniente dos ruídos cotidianos dos arredores do aeroporto;
b.3) Os controles de alarme devem ser sinalizados de forma a permitir sua imediata localização
e instalados em lugar de fácil acesso, sem obstruções, inclusive de forma que uma pessoa em
cadeira de rodas possa acioná-los sem dificuldades.
c) De comunicação:
c.1) Linha de comunicação direta (hotline) entre SCI e o controle do tráfego aéreo;
c.2) Rede de rádio-comunicação entre SCI, PACI, controle do tráfego aéreo e CCIs;
c.3) Intercomunicação entre as dependências da SCI e PACI;
c.4) Comunicação telefônica normal para as outras dependências do aeroporto;
3.5 Auditório / Sala de Treinamento
O auditório é uma área para reuniões e treinamentos regulares do corpo de bombeiros. Poderá
ser uma área independente ou incorporada à SCI, desde que o acesso do auditório para as
instalações sanitárias e refeitório não interfiram nas atividades operacionais e administrativas
regulares da SCI. Deve ter, além da área para acomodar o número de lugares programado,
área para apresentações e palestras com facilidades de quadro magnético, flipchart, tela para
projeção e outros auxílios de treinamento que possam ser requeridos, assim como local para
guardar equipamentos e suprimentos de escritório. Deve possuir facilidades de iluminação
adequadas e facilidades de eletricidade e instalações de som e imagem para equipamentos
audiovisual, que poderão ser instalados no piso ou no teto. Deve possuir adequado isolamento
acústico e climatização.
3.6 Biblioteca e Sala de Estudos
Trata-se de uma sala reservada e com isolamento acústico, para permitir aos bombeiros a
leitura e estudo de manuais e normas e também leituras recreativas. Poderá ser localizada
próximo ao refeitório (item 3.10) e/ou próximo à sala de estar/lazer (item 3.11). Deve ser
provida de estantes para os livros e manuais e mesa ou conjunto de mesas para pelo menos 8
lugares para estudo e leitura. Em áreas com isolamento acústico, deve ser previsto um terminal
do sistema de alarme e um ponto de telefone intercomunicador no interior da sala.
3.7 Dormitórios
Em todos os Aeroportos que operam H24, devem ser previstos alojamentos para o descanso,
principalmente, do turno noturno de revezamento da equipe.
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Os dormitórios devem ser separados por sexo e por graduação dos bombeiros segundo a
hierarquia adotada pelo corpo. Pode ser previsto um leiaute que promova a conversibilidade da
área do dormitório entre dormitório masculino e feminino, ou também de graduados (em geral
suboficiais e sargentos) e não-graduados (em geral soldados e cabos), de maneira a otimizar o
espaço, tornando-o menos ocioso em situações em que houver menos ou mais soldados
mulheres ou variação no número de soldados graduados, desde que não haja prejuízo dos
requisitos a seguir:
a) Localização
Os dormitórios devem estar localizados no pavimento térreo, próximo aos banheiros e
vestiários (item 3.8) e devem ter uma ou mais saídas de emergência, com portas dotadas de
barra antipânico abertas apenas pelo interior e vão luz não inferior a 150cm, abrindo no fluxo
da saída do edifício em direção ao pátio de estacionamento dos CCIs, e preferencialmente em
uma posição por trás dos CCIs, deixando, dessa maneira, desimpedida a saída dos caminhões
em situação de emergência.
b) Iluminação, Alarme e Comunicação
b.1) Iluminação de alarme: Os dormitórios devem ser projetados para minimizar o estresse do
bombeiro ao acordar sob um chamado de alarme. Como exemplo, a iluminação dos dormitórios
em geral é acionada à intensidade máxima quando o alarme dispara. Esse tipo de acionamento
da iluminação pode causar um estresse desnecessário. Uma alternativa pode ser a instalação
de uma iluminação de emergência localizada a meia altura que, por meio de um dimer
acionado pelo sistema de alarme, aumente gradualmente a intensidade luminosa, acendendo
em seguida a iluminação principal;
b.2) Deve haver um relógio em formato de 24 horas, em local bem visível, sincronizado com o
relógio da sala de operações e alarme (item 3.4);
b.3) Devem ser previstos um terminal do sistema de alarme, um ponto de telefone
intercomunicador e um alto-falante integrado ao sistema de som comandado na sala de
operações e alarme (3.4);
c) Mobiliário e facilidades
c.1) Deve ser previsto um armário para a guarda de lençóis e cobertores;
c.2) Acabamentos de paredes, piso, assim como o acabamento de cômodas e outros
mobiliários, devem ser escolhidos pensando na atenuação da reflexão de ruídos;
c.3) Ao lado das camas devem ser previstas cômodas (uma cômoda por cama), com uma
gaveta para pequenos objetos pessoais e espaço para deixar sobre a cômoda as calças de
serviço e sob a cômoda, sem obstáculos, as botas de serviço, para vestimento e calçamento
imediatos em caso de chamado de emergência;
c.4) Sobre as cômodas ou nas adjacências das camas (sem que haja prejuízo do fluxo de
saída dos bombeiros em emergência) deve haver cabideiros para roupas leves e tomada
elétrica;
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c.5) Os dormitórios devem possuir conveniente isolamento acústico.
c.6) Devem possuir climatização.
3.8 Banheiros e Vestiários
Os banheiros e vestiários devem estar localizados próximos aos dormitórios, no entanto um
acesso extra ao banheiro, a partir de uma área externa ou de serviço, é recomendado.
Na organização do leiaute dos banheiros e vestiários, as áreas de sanitários, lavatórios,
chuveiros e vestiários, devem ser segregadas, porém contíguas dentro do mesmo ambiente, de
forma que o usuário possa utilizar os lavatórios e os sanitários sem passar pela área dos
banheiros e vestiários ou ter contato visual com estas áreas, garantindo, dessa maneira,
privacidade aos usuários.
A área de vestiário deve prover um espaço aos armários individuais dos bombeiros (um
armários por bombeiro referente a todo o efetivo), além de bancos fixos e área livre para
circulação e troca de roupa para a quantidade de bombeiros do turno (2/3 do efetivo no caso de
turnos de 24 por 48 horas).
O banheiro masculino deve possuir o número de equipamentos sanitários adequados ao
número de bombeiros do turno, segundo os códigos e normas municipais e/ou estaduais de
cada localidade, sendo que para chuveiros, nos banheiros masculinos, deverão ser previstos
um número equivalente a 2/3 do número de bombeiros no turno.
Os banheiros e vestiários femininos devem atender a um número equivalente a 10% do efetivo
total. O número de equipamentos sanitários será adequado ao número de bombeiros do turno,
segundo os códigos e normas municipais e/ou estaduais de cada localidade, sendo que para
chuveiros, nos banheiros femininos, deverão ser previstos um número equivalente a 10% do
efetivo.
Os demais requisitos para os banheiros e vestiários são:
a) Os boxes de chuveiro devem ter dimensões de pelo menos 105cm x 105cm;
b) Ganchos fixos para roupas e toalhas devem ser previstos próximos aos boxes de chuveiro e
lavatórios;
c) Cada lavatório deve ter próximo uma tomada elétrica;
d) Os materiais de acabamento e acessórios sanitários devem ser laváveis, resistentes e de
padrão industrial;
e) Deve ser previsto um espelho plano na área de lavatórios que possibilite o uso por pelo
menos duas pessoas simultaneamente.
3.9 Cozinha e Despensa
A cozinha a ser projetada em uma SCI deve ter acabamentos e equipamentos de padrão
industrial e atender ao número de refeições requeridas para o efetivo de um turno de serviço.
a) Esquema de Funcionamento
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O setor de produção de alimentos da cozinha deve ser projetado para permitir a eficiência do
sistema triangular de funcionamento, formado pelos equipamentos de refrigerador, pia e fogão.
A eficiência desse sistema consiste em deixar os lados do triângulo próximos e alcançáveis em
curto movimento, e evitando que o pessoal não envolvido na preparação dos alimentos, cruze o
triângulo.
b) Equipamentos
Deverão ser previstos equipamentos mínimos necessários para a produção e armazenamento
dos alimentos, assim como para a lavagem e guarda dos artigos de cozinha, tais como,
freezers e refrigeradores, fogão industrial, coifas com ventilação mecânica, pias e bancadas em
aço inox ou pedra de superfície lisa, durável e lavável, mesa de apoio e armários para guardar
pratos, copos, panelas, talheres, enxoval de cozinha e acessórios. Para todos os equipamentos
elétricos, deverão ser previstas instalações elétricas adequadas.
c) Segurança
Para os fogões a gás, devem ser previstas instalações de gás e depósitos de botijões de gás
adequados às normas brasileiras e às normas municipais e/ou estaduais da localidade.
Não deve haver móveis ou objetos permanentes que possam impedir o atendimento com
rapidez dos bombeiros a um chamado de emergência e deverá existir uma saída de
emergência para a área externa da SCI.
d) Despensa
A despensa deve ser localizada ao lado da cozinha e atender às necessidades de estocagem
de alimentos da SCI. Deverá ser verificado junto ao corpo que irá operar na SCI, o regime e o
período de estocagem dos alimentos para o adequado dimensionamento da despensa.
Ocasionalmente, a provisão de mantimentos pode ser divida por turno, havendo a necessidade
de estantes fechadas e separadas para cada turno.
3.10 Refeitório
Deverá ser projetado um espaço ameno e adequado para a realização das refeições do corpo.
Deverá estar localizado próximo à cozinha (item 3.9) e poderá ser localizado próximo à área de
lazer (item 3.11). Deverá ser garantido acesso fácil e desimpedido para o pátio de
estacionamento dos CCIs.
3.11 Sala de Estar / Lazer
A sala de estar e lazer é uma área onde o corpo pode relaxar na ocasião dos horários de
descanso. Em geral estes espaços podem conter poltronas, TV, mesas para jogos, mesa de
tênis de mesa, mesa de pebolim, mesa de bilhar e outras facilidades. Devem ter espaços
amplos e amenos. Pode ser localizada próximo ou integrado ao refeitório (item 3.10) e devem
possuir acesso fácil e desimpedido para o pátio de estacionamento dos CCIs. As instalações
elétricas devem estar amplamente disponíveis, para atender equipamentos comuns e também
artigos eletrônicos portáteis dos bombeiros.
3.12 Sala de Ginástica e Campo de Esportes
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
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A oferta de equipamentos para atividades físicas proporciona o aumento do bem-estar físico,
mental e do moral da equipe, ademais, os bombeiros profissionais devem manter um padrão
mínimo de condicionamento físico para desempenhar com eficiência os serviços de salvamento
e resgate.
a) Sala de ginástica e musculação.
Uma sala para atividade de musculação e ginástica deve ser prevista para atender pelo menos
50% do efetivo do turno.
A sala de ginástica e musculação deve ser projetada para alojar equipamentos de alongamento
e estações e aparelhos de musculação que atendam ao exercício dos principais grupos
musculares, além de aparelhos de exercícios aeróbios, como esteira, elípticos e/ou bicicletas.
Para obter melhores resultados, na aquisição de equipamentos e conseqüentemente, no
planejamento do espaço, o profissional de educação física da própria corporação dos
bombeiros deverá ser consultado. Deverão ser previstos também, espelhos e áreas para
estantes de acessórios de ginásticas tais como, bolas, anilhas, colchonetes e outros.
Devem ser previstas instalações elétricas adequadas para os equipamentos elétricos a serem
utilizados.
b) Campos de Esportes
Uma área plana adequadamente firme deve ser preparada para ser utilizada como campo de
futebol social (society) onde jogam 14 jogadores. Preferencialmente, o campo deverá ser
gramado, com espécie de grama que seja eficiente quanto ao pisoteio, à adaptação às
condições climáticas do local e à redução dos custos com sua manutenção. As duas espécies
de grama mais recomendadas para gramados esportivos em clima tropical são a Bermudas
(Cynodon dactylon) e Esmeralda (Zoysia japonica), que poderão ser plantadas a partir de
sementes para reduzir o custo de forração.
Deverão ser previstas as marcações e balizas do campo de futebol.
Próximo ao campo deverá ser prevista uma área para instalação de aparelhos fixos de
ginástica ao ar livre tais com barras fixas e pranchas de abdominal.
3.13 Área de Treinamento com Fogo
Serão realizados treinamentos dos bombeiros com simulação de incêndio em área externa. O
treinamento será feito em uma quadra de treinamento com fogo de 22 m de comprimento por 8
metros de largura, com uso dos CCIs e em quatro tanques de treinamento com fogo, com uso
de extintores.
a) Quadra de Treinamento com Fogo
Consiste em uma quadra com 9 bacias, forradas com água no fundo e óleo combustível na
superfície, onde é ateado fogo para o treinamento com os CCIs.
a.1) A quadra será dividida, no lado maior, em duas partes iguais, por um corredor, este próprio
constituindo uma bacia, de aproximadamente 3 metros de largura, por onde os bombeiros
passarão durante o treinamento. As duas laterais ao corredor serão divididas, cada uma, em
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INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 12
quatro bacias retangulares iguais (em desenho de tabuleiro), formando, assim, uma área com
oito bacias e um corredor central, que será preenchida com água e óleo diesel. As bacias terão
profundidade de 20cm e o corredor central terá profundidade de 15cm, Toda a quadra, pisos,
muretas e canaletas que formam as baias, deverá ser executada com material e acabamento
refratários.
a.3) Ao redor da área e entre as bacias deverão ser instaladas canaletas de 20cm de
profundidade e 15cm de largura. As canaletas que ficarão na entrada e na saída do corredor
central não poderão obstruir a passagem dos bombeiros durante o treinamento, podendo
existir, no local, uma rampa.
b) Tanques de Treinamento com Fogo
Serão quatro tanques construídos de material refratário, sendo dois retangulares (um com
altura total de 60cm e 100cm de comprimento e outro com altura de 80cm e 100cm de
comprimento) e dois cilíndricos (um com altura de 100cm e diâmetro de 80cm e outro com
altura de 140cm e diâmetro de 80cm). A profundidade interna dos tanques (local que será
depositado a água e o óleo combustível) será de 50cm para todos os tanques.
c) Localização da Área de Treinamento
c.1) A localização e os acessos da área de treinamento com fogo não poderão prejudicar a
saída de emergência dos CCIs que estiverem na garagem (pátio de estacionamento).
c.2) A quadra de treinamento com fogo deverá ser posicionada de maneira a ter o lado maior
perpendicular à direção predominante dos ventos. Deve-se observar cuidadosamente a sua
localização em relação à direção predominante do vento no local, para não permitir que a
fumaça gerada nos treinamentos alcance as edificações e equipamentos locados no entorno.
c.3) Os tanques de treinamento com fogo deverão ser posicionados a uma distância mínima de
3 metros em relação a um dos lados menores da quadra, afim de não prejudicar a
movimentação de treinamento, que acontecerá perpendicularmente aos lados maiores da
quadra. A distância entre um tanque e outro deve ser de aproximadamente 3 metros
d) Sistema de Drenagem
Deverá haver um sistema de drenagem, com canaletas, ao redor da área de treinamento com
fogo, para captar óleo, água e resíduos, que venham a transbordar das bacias da quadra e dos
tanques, evitando que esse material misture-se ao solo do terreno adjacente. No sistema de
drenagem, deve haver um dispositivo que possa controlar o nível de água das bacias da
quadra.
As canaletas do sistema de drenagem não deverão configurar-se em obstáculo para o trânsito
de veículos, CCIs e dos bombeiros.
O sistema de drenagem deve prever dispositivos para a captação e separação de óleos e
sólidos antes do lançamento da água drenada com essas substâncias na infra-estrutura de
drenagem do aeroporto, assim como um tanque de acúmulo de óleo para sua posterior
retirada.
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INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 13
3.14 Depósito de Agentes Extintores e Almoxarifado
O depósito de agentes extintores e almoxarifado devem possuir espaço para acomodar o
estoque de agentes extintores e demais materiais de uso contínuo dos bombeiros, tais como,
EPIs, equipamentos de resgates, material de primeiros-socorros e outros.
A ala com os agentes extintores deve, preferencialmente, estar separada da ala dos demais
materiais, porém deve possuir o mesmo acesso.
No caso do armazenamento dos agentes extintores em empilhamento, devem ser previstas
estantes ou prateleiras para tal. Caso o empilhamento faça com que barris e/ou tambores
fiquem a uma altura acima de 1,20m do chão, uma escada tipo cavalete móvel deverá ser
prevista como equipamento de uso exclusivo do depósito de agentes extintores.
Deve ser previsto acabamento industrial e resistente aos componentes químicos dos
extintores, para o piso da sala ou ala destinada aos agentes extintores, assim como drenagem
adequada para esse tipo de material.
As portas de acesso à sala ou ala do depósito de agentes, assim como seus corredores,
deverão ter largura suficiente para permitir trânsito de carrinhos paleteiros no auxílio de
transporte de barris e tambores de agentes extintores.
Estas salas devem estar, preferencialmente, localizadas próximas do pátio de estacionamento
dos CCIs e do reservatório de água.
3.15 Depósito de Pneus
O depósito de pneus deve possuir espaço para acomodar o estoque de pneus armados de
reserva (pneu montado no aro com a câmara pneumática cheia de gás) dos CCIs.
A sala deve ser uma câmara escura, com climatização adequada ao tipo de pneu a ser
guardado. Devem-se observar as recomendações dos fabricantes de pneus para CCIs.
Os pneus devem ser armazenados deitados sobre páletes de madeira ou plástico. No caso do
armazenamento dos pneus em empilhamento, devem ser previstas estantes ou prateleiras para
tal. No empilhamento, deve-se observar cuidadosamente o peso de cada tipo de pneu armado,
de forma que não torne inviável o manuseio de suspender e arriar um pneu de uma prateleira
em função do peso excessivo.
As portas de acesso ao depósito de pneus, assim como seus corredores, deverão ter largura
suficiente para permitir trânsito de carrinhos paleteiros no auxílio de transporte dos pneus.
3.16 Oficina e Ferramentaria
A oficina e ferramentaria devem ser previstas para a realização de manutenção leve e rotineira
dos CCIs e da SCI, assim como para guardar suas ferramentas e suprimentos de manutenção
dos CCIs (fluídos e óleos, graxas, estopa, ceras, etc.) e da SCI (tintas, pincéis, solventes,
tubulações e conexões, etc.).
Requisitos para oficina e ferramentaria:
a) Localização: junto ao pátio de estacionamento dos CCIs, pode ficar parcialmente integrada
ao pátio;
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INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 14
b) Deve possuir uma bancada de trabalho e estantes para as ferramentas e suprimentos;
c) Instalações para um intercomunicador e terminal do alarme de emergência;
d) Instalações elétricas adequadas para equipamentos e motores;
e) Tanque e lavatório em aço inoxidável;
f) Instalações de ar comprimido;
3.17 Depósito de Material de Limpeza
Consiste em uma área de serviço para guarda de material de limpeza e lavagem de esfregões
e outros materiais. Deve possuir um tanque e prateleiras, com espaço conveniente para
guardar baldes, vassouras, rodos, esfregões, carrinhos de limpeza, sabão líquido e outros
materiais e equipamentos de limpeza. Mais de um depósito de material de limpeza pode ser
previsto dependendo do tamanho da SCI.
3.18 Salas Técnicas, Casa de Força e Casa de Bombas
As salas técnicas normalmente abrigam os principais componentes e equipamentos dos
diversos sistemas instalados na SCI, tais como casa de força de grupos geradores e
transformadores, sala de quadros elétricos, salas telemáticas, sala de máquinas de ar
condicionado e aquecimento, sala de compressores de ar para sistema de ar comprimido, casa
de bombas para poços artesianos, depósito de gás, água quente, etc. As salas devem ser
ventiladas, climatizadas ou aquecidas conforme as necessidades de cada tipo de sistema
instalado.
Espaço suficiente deve ser previsto ao redor dos equipamentos e aparelhos de cada sistema
(inclusive quanto ao pé-direito) para acesso conveniente e seguro de manutenção, assim como
acessos e portas devem ter largura suficiente para transportar as diversas máquinas e
aparelhos dos sistemas. Quando necessárias, escadas e passarelas suspensas deverão ser
projetadas para aparelhos e máquinas que necessitem acesso e manutenção em seus
componentes altos.
3.19 Captação de Água, Reservatórios e Casa de Bomba
Os reservatórios de água para combate a incêndio do aeroporto são formados por um conjunto
de instalações exclusivas que funcionam a qualquer momento e sem restrições. A água dos
reservatórios deve estar disponível ininterruptamente, para uso imediato e a qualquer
momento, no volume determinado na Tabela 3.19.1, conforme a categoria do SESCINC.
Requisitos:
a) O reservatório subterrâneo deve ter tampa removível que facilite o reabastecimento dos CCI,
pelo sistema de sucção;
b) A quantidade de água estipulada nos reservatórios, para cada tipo de SCI, deve ser
exclusiva para abastecimento dos CCI. A água para consumo das edificações e bombeiros
deverá ser reservada separadamente, seguindo os critérios de projeto de instalações prediais
de água fria, conforme a NBR 5626;
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
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c) A localização do reservatório elevado não deve impedir a expansão do prédio da SCI e/ou da
garagem dos CCIs.
TABELA 3.19.1 Quantidade de reserva de água para SCI e PACI
Tipo de SCI
Cat. Requerida
Elevado
Subterrâneo
Pequeno porte
Médio porte
Grande porte
PACI
1
230 L
690 L
2
670 L
2010 L
3
1200 L
3600 L
4
2400 L
7200 L
5
5400 L
16200 L
6
7900 L
23700 L
7
12100 L
36300 L
8
18200 L
54600 L
9
24300 L
72900 L
10
32300 L
96900 L
-
12.000L
-
d) Sempre que necessário deve ser prevista uma bomba de recalque para enchimento dos
reservatórios e distribuição para a SCI.
e) Os equipamentos, bombas, máquinas e seus respectivos quadros de comando elétrico e/ou
eletrônico que atenderão aos reservatórios, deverão estar instalados em uma casa de bomba,
próximo aos reservatórios e de fácil acesso para serviço de manutenção, inclusive acesso de
veículos.
f) Captação:
f.1) Deve ser avaliado pelo projetista, em conjunto com a Fiscalização da INFRAERO, a forma
de captação de água para os reservatórios de combate a incêndio com melhor custo benefício.
Deve-se levar em consideração que a água tratada oferecida pelo concessionário local, em
geral apresenta um custo maior que outras formas de captação, como poços tubulares ou
poços profundos, desde que os mananciais ofereçam água que não necessite de tratamentos
dispendiosos para o uso dos CCIs. Na escolha do método de captação, deverão ser levados
em conta todos os custos da captação de água (implantação inicial, custo com energia elétrica)
e seu tratamento, incluindo a manutenção do sistema e a manutenção do tratamento da água
para que esta esteja adequada à operação pelos CCIs. Deve ser lembrado que a água para
uso dos CCIs não precisa ser potável, mas estar dentro de condições físicas e químicas que
não proporcionem danos aos equipamentos e componentes do CCI. A decisão sobre o método
de captação deverá ser tomada com base em relatórios e estudos técnicos a ser preparado
pela projetista.
f.2) Independente do método de captação a ser adotado, é necessário que uma fonte reserva,
alternativa, esteja sempre disponível, caso haja falha na oferta do sistema principal. Outras
fontes alternativas, além das fontes principal e reserva, poderão ser incorporadas ao sistema
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 16
para melhorar os indicadores ambientais do aeroporto ou reduzir os custos de aquisição de
água pelo sistema principal, tais quais o uso de água pluvial ou o reuso de água proveniente de
outras fontes, assim como de mananciais superficiais se disponíveis.
3.20 Garagem – Pátio de Estacionamento de CCIs
As garagens dos CCIs devem ser construídas para que os veículos, assim como as operações
de manutenção e de salvamento que acontecem no pátio das garagens, sejam protegidos da
insolação direta, da chuva e outras intempéries que possam prejudicar a durabilidade dos
veículos e as atividades operacionais ali desenvolvidas. Para efetiva proteção poderá ser
considerado o fechamento lateral e o alongamento dos beirais, e ainda outros dispositivos
arquitetônicos que proporcionem a devida proteção, de acordo com as condições ambientais
da localidade e do sítio de implantação, que deverão ser analisadas por meio de relatórios
técnicos (cartas solares, diagrama de sombras, anemogramas...).
A garagem deve possuir pátio de manobras (item 3.21) em frente (na direção da pista de pouso
e decolagem)
Determinadas facilidades são necessárias nas garagens dos CCI para que proporcionem a
utilização imediata do CCI, de maneira desimpedida de obstáculos técnicos e arquitetônicos:
a) O piso das garagens deve ser projetado com resistência suficiente para o veículo mais
pesado previsto para operar na SCI, sendo no mínimo: 20 ton. para SCI de pequeno porte e 35
ton. para médio e grande porte. Deve-se observar a possibilidade da SCI operar, no futuro,
veículos mais pesados, de acordo com as possibilidades de reclassificação e expansão do
SESCINC.
b) O acabamento do piso deve ser industrial e resistente à abrasão provocada por
combustíveis, óleos, concentrados de agentes extintores, ácido de bateria. Deve ter
acabamento liso e lavável, mas não escorregadio quando molhado;
c) Considerando as características físicas, no pátio de estacionamento da garagem, deve ser
previsto um afastamento mínimo de 4 metros entre um CCI e a edificação lateral mais próxima,
para fins de transição na circulação entre a edificação e o primeiro CCI. Entre o maior CCI e a
borda posterior do pátio de estacionamento da garagem, deve ser preservada uma largura livre
de pelo menos 3 metros, para fins de circulação de bombeiros e equipamentos por trás dos
veículos. Entre o maior CCI e a borda anterior do pátio de estacionamento da garagem, deve
ser preservada uma largura livre de pelo menos 2 metros, para fins de circulação de bombeiros
pela frente dos veículos. Entre os CCIs, deve ser preservada uma largura livre de pelo menos 3
metros, para fins de circulação de bombeiros e equipamentos pelas laterais dos veículos.
Quanto à cobertura da garagem, deve ser preservada uma altura de pelo menos 1,90 metro
entre o passadiço superior do CCI mais alto e a superfície inferior mais baixa da estrutura da
cobertura, para fins de circulação de bombeiros em cima dos veículos. Sendo assim, a altura
livre entre o piso do estacionamento da garagem e a superfície mais baixa da estrutura da
cobertura será de no mínimo 6 metros.
d) É recomendável que o piso do pátio de estacionamento da garagem possua uma inclinação
entre 0,5% e 0,8% para efeito de drenagem. Deve-se observar que o piso deve sempre drenar
água e não receber água drenada de outra superfície. É recomendado também que ao redor
do pátio de estacionamento da garagem, seja previsto um sistema de canaletas de drenagem
para que as águas pluviais não se acumulem próximo à garagem dificultando de alguma
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maneira o procedimento de entrada e saída no pátio de estacionamento da garagem. Nesse
sistema de drenagem devem ser previstos os dispositivos para a captação e separação de
óleos e sólidos antes do lançamento da água drenada com essas substâncias na infraestrutura de drenagem do aeroporto.
e) No piso, devem ser pintadas marcações, em forma de retângulo, de acordo com as maiores
dimensões de largura e comprimento do maior CCI, que representem o boxe de cada veículo
em cada vaga, para indicar a correta parada dos veículos e garantir as distâncias livres
indicadas na alínea (c) deste subitem. A marcação deve ser pintada na cor vermelha com
largura igual a 10 centímetros, indicando também que nesta área não deverá ser posicionado
nenhum objeto que possa servir de obstáculo na ausência do veículo.
f) A SCI deve ser dotada de um sistema de ar comprimido, com calibrador automático digital,
sendo previsto um terminal de ar comprimido para cada vaga do estacionamento, para garantir
a permanente assistência aos sistemas pneumáticos e dos CCIs;
g) Cada vaga na garagem da SCI deve ser dotada de um conjunto de força elétrica, com
potência adequada, para manter constantemente energizado os sistemas elétricos dos CCIs. A
tomada deve ser dotada de dispositivo que permita o desacoplamento automático em caso de
emergência, em uma ocasião em que o CCI tenha que sair da garagem, sem que haja a
necessidade do bombeiro ser obrigado a desacoplar o plugue da tomada.
h) Tanto a facilidade elétrica, quanto a facilidade de ar comprimido devem ser instaladas de
maneira a não se tornarem obstáculo no trânsito de reentrada dos veículos à garagem. Se
necessário, deverão ser projetados dispositivos retráteis, que ao desconectar-se, recolham os
plugues, conectores ou terminais a uma posição em que deixam de ser obstáculos.
i) A iluminação da garagem da SCI deve ser organizada em circuitos com várias seções de
maneira a permitir duas condições de iluminância: Em condições normais, atender ao requisito
de iluminância de estacionamento interno de garagem da NBR 5413/1992, em que são
realizadas apenas tarefas visuais simples. Em condições de operação de salvamento e
emergência, a iluminância deve ser elevada, deixando de atender apenas tarefas visuais
simples para atender iluminação geral de trabalho, tendo a velocidade e precisão das tarefas
certo nível de importância. Iluminância entre 300 e 500 lux, de acordo com o nível de
iluminância externa, é recomendada nesse caso. Deve-se ter cuidado com a iluminação, para
que, em operações noturnas, a iluminação da garagem, em contraste com a pouca iluminação
externa, não cause ofuscamento aos motoristas, nos procedimento de retorno à SCI e
reentrada na garagem, lançando mão das técnicas de luminotécnica, utilizando-se de
luminárias e lâmpadas adequadas.
j) Abastecimento de água dos CCIs
j1) Deverá ser previsto pontos de abastecimento de água para todos os CCIs utilizando a força
da gravidade do reservatório elevado. Deve haver espaço para o posicionamento dos CCI,
esse espaço deve ser compatível com a altura e largura do maior CCI da frota da INFRAERO,
a saber: AP-4 TITAN/E-ONE (largura 2,85 m – comprimento 11,10 m – altura 4,17m).
j2) O registro de saída da tubulação do reservatório elevado deve ser de acionamento rápido e
com tubulações que possibilitem uma rápida vazão de água para o interior dos CCIs.
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l) Reabastecimento de água durante a operação
Durante a operação de salvamento e resgate, os CCIs devem ser reabastecidos de água, sem
que seja necessário o retorno à garagem. O reabastecimento deve ser feito no reservatório
elevado ou até mesmo em um posto avançado de reabastecimento para atender a dois CCIs
simultaneamente. O reservatório deve ser dotado de um hidrante e mangueiras de incêndio
suspensos, que facilite o reabastecimento de água pelos bombeiros que estejam operando o
CCI a ser reabastecido;
3.21 Pátio de Manobras dos CCIs e Via de Serviço (acesso à área de movimento)
a) Considerações de Projeto
a.1) O principal objetivo de projeto para o pátio de manobras e via de serviço é permitir que um
CCI possa manobrar a partir da saída do estacionamento em direção à área de movimento,
com desembaraço e sem nenhuma curva que possa aumentar o tempo-resposta de operação;
a.2) O pátio de manobras e via de serviço, devem também facilitar o retorno dos CCIs para
reabastecimento de água de forma eficiente.
b) Características Físicas
b.1) A área de operação do pátio de manobras deve ser grande o suficiente para que o maior
CCI ou o CCI que tenha o maior raio de giro, possa dar um giro completo no pátio para retornar
para a área de movimento se necessário;
b.2) A largura do pátio de manobras deve ser no mínimo igual à dimensão frontal do pátio de
estacionamento da garagem mais 1 metro para cada lado;
b.3) A profundidade do pátio de manobras deve se estender desde a borda anterior do pátio de
estacionamento da garagem até pelo menos 1,5 vez o comprimento do CCI mais longo. O pátio
de manobras deve ligar-se à via de serviço por um chanfro que parte do ponto mais extremo do
pátio em ângulo não mais obtuso que 45° até encontrar a via de serviço;
b.4) A via de serviço para SECINCs de pequeno e médio porte devem ter largura não inferior a
8,5 metros e para SECINCs de grande porte, largura não inferior a 15 metros;
b.5) Os pavimentos, leitos e subleitos do pátio de manobras e vias de serviço devem ser
previstos com a mesma resistência do pátio de estacionamento da garagem, considerando
adicionalmente, que os veículos realizarão curvas e frenagens no pátio de manobras;
b.6) O pátio de manobras deve ter inclinação suficiente para a perfeita drenagem de águas
pluviais, com gradiente entre 2% e 4%.
c) Iluminação
O pátio de manobras deve ser iluminado de maneira a permitir ao condutor do CCI perfeita
visualização do pátio em caso de manobra. No entanto, a iluminação do pátio de manobras
deve ser realizada de maneira a não ofuscar os motoristas, seja diretamente, seja
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indiretamente, por meio dos retrovisores e não interferir em outras operações aeroportuárias,
como por exemplo, na linha de visão da torre de controle para a área de movimento.
3.22 Estacionamento de Veículos e Viaturas
Deve ser previsto um estacionamento para empregados e visitantes do SESCINC, assim como
para veículos oficiais e operacionais da administração aeroportuária. O estacionamento deve
ser localizado em um sítio que não interfira nas áreas de movimento operacional dos CCIs. O
acesso ao estacionamento não deve cruzar a via de serviço dos CCIs. Deve ser prevista uma
via restrita que conecte o estacionamento de veículos ao pátio de manobras, caso haja a
necessidade de movimento de ambulâncias ou outros veículos operacionais entre a área não
operacional e a área operacional da SCI.
3.23 Manutenção das Instalações
Com o objetivo de facilitar a manutenção, limpeza e redução de custos nas instalações da SCI,
deverá ser previsto revestimento de parede lavável e impermeável até a altura de 1,50 metros
e nos banheiros e vestiários do piso ao teto. Nas salas da chefia, escritório administrativo, sala
de operações e alarme, auditório, biblioteca, sala de estar/lazer, sala técnica e casa de força
poderá ser previsto outro tipo de revestimento mais adequado ao uso desses ambientes e que
atenda ao mesmo objetivo.
4.
REQUISITOS MÍNIMOS DE DIMENSIONAMENTO E PROGRAMA DE
NECESSIDADES
Nas Tabelas 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4, serão apresentados os requisitos mínimos para
dimensionamento e para elaboração de um programa de necessidades para as SCI de
Pequeno, Médio e Grande Porte e do PACI. O programa de necessidades e dimensionamento
a ser desenvolvido na etapa de projeto, não necessariamente se limitará ao apresentado
abaixo, podendo ser complementado a partir das características de cada localidade e de cada
corpo de bombeiros, segundo a legislação e requisitos locais.
O projeto da SCI deverá ser modular, a fim de possibilitar a expansão do prédio e da garagem
para atender às mudanças de tamanho da SCI.
TABELA 4.1 - SCI de Pequeno Porte
Item
Descrição
Premissas
Área (m²)
1
Administração
1.1
Sala da chefia
1 estação de trabalho
1.2
Banheiro para chefe
Banheiro individual
3,75
1.3
Dormitório para chefe
1 cama, armário e mesa de leitura
10,50
1.4
Escritório administrativo
1 estação de trabalho e armário, área de espera
16,00
1.5
Sala de operações e alarme
1 estação de trabalho com dois postos
12,50
1.6
Lavabo/sanitário
1.7
Auditório para 40 pessoas
40 assentos mais área de apresentação
90,00
1.8
Biblioteca e sala de estudos
6,00
2,00
2,25m² / assento (incluso área de apresentação) (DOPL)
2
2.1
1 estante metálica, 1 mesa de leitura com 8 lugares
18,50
½ efetivo do turno = 3 pessoas + 2 reservas
22,50
Alojamentos
Dormitório para suboficiais e sargentos
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.2
Dormitório para cabos e soldados
½ efetivo do turno = 3 pessoas + 2 reservas
22,50
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
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2.3
Dormitório feminino graduado
5% do efetivo total = 2 pessoas
9,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.4
Dormitório feminino não graduado
5% do efetivo total = 2 pessoas
9,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.5
Banheiro masculino
2/3 do efetivo do turno = 4 pessoas
13,00
3,25m² / pessoa
2.6
Vestiário masculino
18 armários + 3 reservas
25,20
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
2.7
Banheiro feminino
10% do efetivo = 3 pessoas
9,75
3,25m² / pessoa
2.8
Vestiário feminino
4 armários + 1 reserva
6,00
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
3
3.1
Recreação/Alimentação
Assentos = efetivo do turno + 15% = 7
Refeitório
15,20
Mesas de 4 assentos - 2 (instaladas) = 8 assentos
1,9m² / assento (FAA)
3.2
Número de refeições = efetivo do turno + 15% = 7
Cozinha
6,30
1
0,9m² / refeições (Filho) :1996
3.3
Despensa
3.4
Sala de Estar / Lazer
3.5
Sala de Ginástica
8,00
Efetivo do turno = 6
19,32
3,22m² / pessoa (DOPL)
4 a 6 aparelhos
22,80
3,80m² / aparelho
4
4.1
4.2
Serviço operacional
Depósito de agentes extintores
LGE - 4 bombonas de 50L
e almoxarifado
Pó Químico - 4 tambores de 50 Kg
Depósito de pneus
Área do almoxarifado 8,00m²
8 pneus IVECO deitados (empilhamento até 3 pneus), Ø26m, L=0,39m, P=94kg, C76
15,00
19,00
sobre pálete de 1,40m x 1,40m
Área de circulação para empilhadeira mecânica
4.3
Oficina e ferramentaria
20,00
4.4
Depósito de material de limpeza
9,00
5
Manutenção
5.1
Salas técnica - telemática / servidor
5.2
Casa de força (KF)
4,00
Deve incluir:
20,00
Grupos geradores (GG)
Abrigo do tanque de combustível do GG
Obs: O dimensionamento dependerá do esquema de Instalações.
Área da SCI
434,82
Área de estrutura e circulação (15%)
65,22
Área total de SCI
6 Garagem para CCIs
500,04
6.1
Garagem – Pátio de estacionamento
Número de vagas = 3
426,00
Vaga de rampa de manutenção = 1
Largura da vaga (c/ circulação lateral) = 5,85m
Comprimento da vaga (c/ circulação anterior e posterior) = 15m
Borda lateral = 1m x 15m
Área de transição ao lado da edificação = 4m x 15m
7
7.1
Área Externa
Pátio de manobras
A - Largura do pátio de manobra
472,86
C - Comprimento da maior CI + 50% do coprimento da maior CI
Comprimento da maior CI = 11.10m
Área = AxC
Área Total Externa
Item
472,86
Descrição
Premissas
Volume
(L)
8
Reservatório operacional de água
8.1
Reservatório elevado
Fins atender categoria 5. Ver TABELA 3.19.1
5.400,00
8.2
Reservatório subterrâneo
Fins atender categoria 4. Ver TABELA 3.19.1
7.200,00
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 22
OUTRAS BENFEITORIAS
9
Estacionamento coberto para viaturas
1 veículo (Chefe)
110,00
2 Viaturas INFRAERO (camionetas)
1 Ambulância
27,5m²/vaga (incluso área de manobra)
10
Estacionamento de veículos para
Efetivo do turno + 10% = 7 vagas
empregados e visitantes
24,5m²/vaga (incluso área de manobra)
171,50
11
Área de treinamento com fogo (22x8)
224,00
12
Campo de Futebol Society (35X55)
1925,00
TABELA 4.2 - SCI de Médio Porte
Item
Descrição
Premissas
Área (m²)
1
Administração
1.1
Sala da chefia
1 estação de trabalho
1.2
Banheiro para chefe
Banheiro individual
3,75
1.3
Dormitório para chefe
1 cama, armário e mesa de leitura
10,50
1.4
Escritório administrativo
1 estação de trabalho e armário, área de espera
16,00
1.5
Sala de operações e alarme
1 estação de trabalho com dois postos
12,50
1.6
Lavabo/sanitário
1.7
Auditório para 40 pessoas
40 assentos mais área de apresentação
90,00
1.8
Biblioteca e sala de estudos
6,00
2,00
2,25m² / assento (incluso área de apresentação) (DOPL)
2
2.1
1estante metálica,1mesa de leitura com 8 lugares
18,50
½ efetivo do turno = 5 pessoas+2 reservas
31,50
Alojamentos
Dormitório para suboficiais e sargentos
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.2
Dormitório para cabos e soldados
½ efetivo do turno = 5 pessoas + 2 reservas
31,50
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.3
Dormitório feminino graduado
5% do efetivo total = 2 pessoas
9,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.4
Dormitório feminino não graduado
5% do efetivo total = 2 pessoas
9,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.5
Banheiro masculino
2/3 do efetivo do turno = 6 pessoas
19,50
3,25m² / pessoa
2.6
Vestiário masculino
20 armários + 3 reservas
27,60
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
2.7
Banheiro feminino
10% do efetivo = 3 pessoas
9,75
3,25m² / pessoa
2.8
Vestiário feminino
6 armários + 2 reservas
9,60
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
3
3.1
Recreação/Alimentação
Refeitório
Assentos = efetivo do turno + 15% = 10,35
22,80
Mesas de 4 assentos = 3 (instaladas) = 12 assentos
1,9m² / assento (FAA)
3.2
Cozinha
Número de refeições = efetivo do turno + 15% = 10,35
9,31
0,9m² / refeições (Filho)
3.3
Despensa
3.4
Sala de Estar / Lazer
3.5
Sala de Ginástica
8,00
Efetivo do turno = 9
28,98
3,22m² / pessoa (DOPL)
6 a 7 aparelhos
26,60
3,80m² / aparelho
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 23
4
4.1
Serviço operacional
Depósito de agentes extintores
41 Bombonas de 50 L de LGE
e almoxarifado
11 Tambores de 50 L de PQ
24,00
Almoxarifado = 8,00m²
4.2
12 pneus IVECO deitados (empilhamento até 3 pneus), Ø26m, L=0,39m, P=94kg
Depósito de pneus
28,00
sobre pálete de 1,40m x 1,40m
Área de circulação para empilhadeira mecânica
4.3
Oficina e ferramentaria
20,00
4.4
Depósito de material de limpeza
9,00
5
Manutenção
5.1
Salas técnica - telemática / servidor
5.2
Casa de força (KF)
4,00
Deve incluir:
20,00
Grupos geradores (GG)
Abrigo do tanque de combustível do GG
Obs: O dimensionamento dependerá do esquema de Instalações.
507,39
Área da SCI
Área de estrutura e circulação (15%)
76,11
Área total de SCI
6 Garagem para CCIs
583,50
6.1
Garagem – Pátio de estacionamento
Número de vagas = 5
601,5
Vaga de rampa de manutenção = 1
Largura da vaga (c/ circulação lateral) = 5,85m
Comprimento da vaga (c/ circulação anterior e posterior) = 15m
Borda lateral = 1m x 15m
Área de transição ao lado da edificação = 4m x 15m
7
7.1
Área Externa
A - Largura do pátio de manobra
Pátio de manobras
667,66
C - Comprimento da maior CI + 50% do coprimento da maior CI
Comprimento da maior CI = 11.10m
Área = AxC
Área Total Externa
Item
Descrição
Premissas
667,66
Volume
(L)
8
Reservatório operacional de água
8.1
Reservatório elevado
Fins atender categoria 7. Ver TABELA 3.19.1
12.100
8.2
Reservatório subterrâneo
Fins atender categoria 6. Ver TABELA 3.19.1
23.700
OUTRAS BENFEITORIAS
9
Estacionamento coberto para viaturas
1 veículo (Chefe)
110,00
2 Viaturas INFRAERO (camionetas)
1 Ambulância
27,5m²/vaga (incluso área de manobra)
10
Estacionamento de veículos para
Efetivo do turno + 10% = 10 vagas
empregados e visitantes
24,5m²/vaga (incluso área de manobra)
245,00
11
Área de treinamento com fogo (22x8)
224,00
12
Campo de Futebol Society (35X55)
1925,00
TABELA 4.3 - SCI de Grande Porte
Item
Descrição
Premissas
Área (m²)
1
Administração
1.1
Sala da chefia
1 estação de trabalho
1.2
Banheiro para chefe
Banheiro individual
3,75
1.3
Dormitório para chefe
1 cama, armário e mesa de leitura
10,50
1.4
Escritório administrativo
1 estação de trabalho e armário, área de espera
16,00
1.5
Sala de operações e alarme
1 estação de trabalho com dois postos
12,50
1.6
Lavabo/sanitário
1.7
Auditório para 40 pessoas
40 assentos mais área de apresentação
90,00
1.8
Biblioteca e sala de estudos
6,00
2,00
2,25m² / assento (incluso área de apresentação) (DOPL)
1estante metálica,1mesa de leitura com 8 lugares
18,50
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 24
2
2.1
Alojamentos
Dormitório para suboficiais e sargentos
½ efetivo do turno = 9 pessoas+2 reservas
49,50
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.2
Dormitório para cabos e soldados
½ efetivo do turno = 9 pessoas + 2 reservas
49,50
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.3
Dormitório feminino graduado
5% do efetivo total = 4 pessoas + 2 reservas
27,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.4
Dormitório feminino não graduado
5% do efetivo total = 8 pessoas + 2 reservas
27,00
4,50m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
2.5
Banheiro masculino
2/3 do efetivo do turno = 12 pessoas
39,00
3,25m² / pessoa
2.6
Vestiário masculino
64 armários + 7 reservas
85,20
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
2.7
Banheiro feminino
10% do efetivo = 8 pessoas
26,00
3,25m² / pessoa
2.8
Vestiário feminino
8 armários + 2 reservas
12,00
1,2m² / armário (incluso circulação e banco)
3
3.1
Recreação/Alimentação
Refeitório
Assentos = efetivo do turno + 15% = 21
45,60
Mesas de 4 assentos = 6 (instaladas) = 24 assentos
1,9m² / assento (FAA)
3.2
Cozinha
Número de refeições = efetivo do turno + 15% = 21
18,90
0,9m² / refeições (Filho)
3.3
Despensa
3.4
Sala de Estar / Lazer
3.5
Sala de Ginástica
8,00
57,96
Efetivo do turno = 18
3,22m² / pessoa (DOPL)
45,60
10 a 12 aparelhos
3,80m² / aparelho
4
4.1
Serviço operacional
Depósito de agentes extintores
LGE - 166 bombonas de 50 L de LGE
e almoxarifado
Pó Químico - 18 tambores de 50 L de PQ
72,00
Almoxarifado = 8,00m²
4.2
Depósito de pneus
4 pneus Titan deitados (sem empilhamento), Ø1,39m, L=0,61m, P=191kg,
28,00
sobre páletes de 1,40m x 1,40m.
12 pneus IVECO deitados (empilhamento até 3 pneus), Ø26m, L=0,39m, P=94kg
sobre pálete de 1,40m x 1,40m
Área de circulação para empilhadeira mecânica
4.3
Oficina e ferramentaria
20,00
4.4
Depósito de material de limpeza
9,00
5
Manutenção
5.1
Salas técnica - telemática / servidor
20,00
5.2
Sala Técnica - Ar condicionado
Casa de força (KF)
20,00
55,00
5.3
Deve incluir:
Grupos geradores (GG)
Abrigo do tanque de combustível do GG
Obs: O dimensionamento dependerá do esquema de Instalações.
Área da SCI
874,51
Área de estrutura e circulação (15%)
131,18
Área total de SCI
6 Garagem para CCIs
1005,69
6.1
Garagem – Pátio de estacionamento
777,00
Número de vagas = 7
Vaga de rampa de manutenção = 1
Largura da vaga (c/ circulação lateral) = 5,85m
Comprimento da vaga (c/ circulação anterior e posterior) = 15m
Borda lateral = 1m x 15m
Área de transição ao lado da edificação = 4m x 15m
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 25
7
7.1
Área Externa
Pátio de manobras
A - Largura do pátio de manobra
862,47
C - Comprimento da maior CI + 50% do coprimento da maior CI
Comprimento da maior CI = 11.10m
Área = AxC
Área Total Externa
Item
Descrição
Premissas
862,47
Volume
(L)
8
Reservatório operacional de água
8.1
Reservatório elevado
Fins atender categoria 10. Ver TABELA 3.19.1
32.300
8.2
Reservatório subterrâneo
Fins atender categoria 09. Ver TABELA 3.19.1
72,900
OUTRAS BENFEITORIAS
9
Estacionamento coberto para viaturas
1 veículo (Chefe)
110,00
2 Viaturas INFRAERO (camionetas)
1 Ambulância
27,5m²/vaga (incluso área de manobra)
10
Estacionamento de veículos para
Efetivo do turno + 10% = 30 vagas
empregados e visitantes
24,5m²/vaga (incluso área de manobra)
735,00
11
Área de treinamento com fogo (22x8)
224,00
12
Campo de Futebol Society (35X55)
1925,00
TABELA 4.4 - PACI
Item
1
1.1
Descrição
Premissas
Área (m²)
Alimentação/Recreação
Refeitório
Assentos = efetivo do turno = 6
12,00
Mesas de 4 assentos = 2 (instaladas)
1,9m² / assento (FAA)
1.2
Copa
6,00
1.3
Estar
25,00
2
2.1
3
3.1
Serviço operacional
Depósito de material de limpeza
9,00
Alojamento
Dormitório
- Efetivo do turno = 6 pessoas
32,40
- 5,40m² / pessoa (incluso circulação) (DOPL)
Reversível para soldado feminino e reversível para separação entre graduados
e não-graduados.
3.2
Vestiário/Banheiro Masculino
3.3
Vestiário/Banheiro Feminino
3.4
Sala de operações e alarme
20,00
20,00
- 1 estação de trabalho com estantes e armários
Área do PACI
12,00
136,40
Área de estrutura e circulação (15%)
20,46
Área total de PACI
156,86
4
4.1
Garagem para CCIs
Garagem – Pátio de estacionamento
- Número de vagas = 2
- Largura da vaga (c/ circulação lateral) = 5,85m
- Comprimento da vaga (c/ circulação anterior e posterior) = 15m
250,50
- Borda lateral =1,0m x 15m
- Área de transição ao lado da edificação = 4m x 15m
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 26
5
5.1
Área Externa
Pátio de manobras de entrada
A - Largura do pátio de manobra
C - Comprimento da maior CI + 50% do comprimento da maior CI
Comprimento da maior CI = 11.10m
278,05
Área = AxC
5.2
Pátio de manobra de saída
Área Total Externa
Item
Descrição
Mesma área do pátio de manobra de entrada
Premissas
278,05
556,10
Volume
(L)
5
5.1
Reservatório operacional de água
Reservatório elevado
12.000
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 27
Para melhor esclarecer a relação entre a SCI, garagem e pátio de manobras, segue abaixo
diagrama esquemático (FIGURA 4.1).
FIGURA 4.1 – Diagrama esquemático da SCI, garagem e pátio de manobras dos CCIs
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 28
Elaborado por:
MARIA ALICE OLIVEIRA AZAMBUJA
ELTON BARROSO RODRIGUES
Arquiteta
(Superintendência de Planejamento Aeroportuário
e de Operações)
Coordenador de Área de Movimento de
Aeronaves
(Superintendência de Planejamento
Aeroportuário e de Operações)
Revisado por:
LUIS GABRIEL ZAPATA OSES
Gerente de Planejamento de Investimentos
Operacionais
(Superintendência de Planejamento
Aeroportuário e de Operações)
LUIZ KAZUMI MIYADA
Superintendente de Planejamento Aeroportuário
e de Operações
LEONARDO GONÇALVES MARINI E SOUZA
Gerente de Segurança Operacional
(Superintendência de Segurança Aeroportuária)
ELIANE CRISTINA ARNALDO PESSOA
Superintendente de Segurança Aeroportuária
Aprovado. Em ___/___/___.
JOÃO MÁRCIO JORDÃO
Diretor de Operações
RUBRICA DO(S) AUTOR(ES)
INFRAERO – DO – SCI E PACI / MRIE – 01/06/09 – pág. 29
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Projeto: SCI E PACI Documento: MEMORIAL DE