Boletim Informativo
SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL
N.os 282/83 – Ano XXVI
Junho/Julho de 2010
Reconhecimento da SHIP
Os prémios culturais da SHIP,
nas modalidades de Monografia,
Imprensa Regional e Livro, suscitaram de novo numerosas candidaturas e foram, como habitualmente, entregues na sessão comemorativa do nosso aniversário.
O prémio maior da SHIP –
Aboim Sande Lemos – Identidade
Portuguesa, que já contemplou
mais de duas dezenas de prestigiadas personalidades e instituições, foi este ano, por decisão
unânime do júri, atribuído ao
General Vasco Rocha Vieira, pela
sua notável carreira militar e de
servidor do Estado.
Também foram proclamados
dois novos membros do Conselho
Supremo e mais dois Sócios de
Mérito, ao mesmo tempo que
diversas entidades receberam certificados de reconhecimento pela
colaboração prestada à SHIP.
Distinguimos,
igualmente,
mais uma jovem atleta, da Sala de
Armas da SHIP, que se sagrou
campeã nacional.
Em consonância com os
objectivos estatutários, continuaremos a homenagear publicamente aqueles que são reconhecidos
como os melhores de todos nós.
Jorge A. H. Rangel
Presidente da Direcção Central
Temos mais um novel espaço do Palácio dedicado a uma
ímpar figura da nosso historial de afirmação da independência
nacional.
Nascida de um conjunto de pequenas arrecadações e arquivos, disponibilizados pela transferência dos serviços de secretaria, a nova Capela faz reviver um espaço de oração anteriormente existente no Palácio dos Almadas e de localização mais ou
menos incerta.
Surge agora em
consonância com a
recente canonização de D. Nuno
Álvares Pereira,
Santo do Panteão
Nacional e, muito
particularmente,
ligado ao ideário
da SHIP.
Fruto de múltiplas doações, de
particulares
às
Paróquias, a Capela foi cuidadosamente erigida para
nela poder ter lugar
todo o tipo de actos
religiosos.
À disposição de
sócios e convidados, aguarda perene utilização de
1
todos.
a profundidade e clareza das suas intervenções −
“proposta de sabedoria e de missão” − com o
povo, com os intelectuais, com as entidades
sociais, com os políticos, com o clero, enfim o
rebanho do Senhor, deixou inesquecível
“mensagem de esperança” não só para recordar
mas e muito especialmente para testemunhar.
A Sociedade Histórica da Independência de
Portugal esteve presente anonimamente pelos
seus sócios, mas ainda pela intervenção do presidente da Direcção Central, Dr. Jorge Rangel,
convidado a participar no encontro realizado no
Centro Cultural de Belém, e pelo director Eng.º
José Luís Andrade, que colaborou directamente
com sua Excelência Reverendíssima, o Senhor
D. Carlos Azevedo, na concepção e supervisão
de todas as questões relacionadas com a segurança, tendo mesmo sido convidado a cumprimentar pessoalmente Sua Santidade.
Visita Papal
Sua Santidade, ainda antes de pousar em Terras de Santa Maria, já nos dizia que “Quanto a
Portugal, experimento, sobretudo, sentimentos de
alegria, de gratidão, por tudo quanto fez e faz este
país no mundo e na história, e pela profunda
humanidade deste povo, que pude conhecer numa
visita e com tantos amigos portugueses. Diria que
é verdade, muito verdadeiro, que Portugal foi uma
grande força da fé católica; levou esta fé a todas
as partes do mundo; uma fé corajosa, inteligente e
criativa. Soube criar uma grande cultura, o vemos
no Brasil, no próprio Portugal, assim como na
presença do espírito português na África ou na
Ásia”.
E, nós Portugueses, que outro sentimento
podemos experimentar relativamente a Bento
XVI, para além do amor de filhos à manifestação
viva de Cristo, do que aquele que só na nossa língua tem especial expressão: Saudade. Antes de o
vermos e ouvirmos entre nós, já chorávamos a sua
partida. Resta-nos a profunda alegria de nos voltarmos a encontrar em breve.
A
despeito
dos sempre os
mesmos “velhos
do Restelo” esbracejarem, confirmando as palavras
do nosso maior
vate
Se lá no reino escuro de Sumano
Receberdes gravíssimos castigos,
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns traidores houve algumas vezes
a jornada de fé que foram estes quatro dias de
peregrinar em direcção a Deus constituiu manifestação única. Já o número incalculável de fiéis que
em Lisboa, em Fátima, no Porto e por todo o lado
por onde o Santo Padre passou, já a proximidade
estabelecida entre os portugueses e Bento XVI, já
E ainda pelo quadro “São Nuno Santa Maria”,
da autoria da consócia Maria de Fátima Sobral
Mendonça, seleccionado pelo Bispo Senhor
D. Carlos de Azevedo para oferta de boas-vindas
a Bento XVI.
Boletim Informativo
Fundador: Carlos Vieira da Rocha
Director: Jorge A. H. Rangel
Boletim Bimestral. Editor: António Marques Francisco. Edição e propriedade da Sociedade Histórica da
Independência de Portugal. Palácio da Independência, Largo de São Domingos, n.º 11 – 1150-320 Lisboa.
NIF:500875294. Tel.213241470 Fax. 213460754. E-mail:[email protected] Sítio:www.ship.pt Tiragem: 2000
Preço: Gratuito. Impressão: Fábrica das Letras – Rua Francisco Lyon, 2, 2725-397 Mem Martins
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INATEL
Assembleia Geral
Conforme oportunamente divulgado, foi realizada a Assembleia Geral da SHIP, no passado dia
19 de Maio, presidida pelo General José Baptista
Pereira.
Deu-se início com a apresentação do Relatório
e Contas de 2009, bem como o respectivo Parecer
do Conselho Fiscal, documentos aprovados por
unanimidade.
De seguida procedeu-a à eleição de dois
Sócios de Mérito e de dois novos membros do
Conselho Supremo.
De acordo com o protocolo SHIP/INATEL esta
Fundação proporciona aos sócios da SHIP a utilização das suas instalações bem como a participação nas excursões, por ela organizada.
Benefício a não perder.
Para informações mais detalhadas e disponibilidades existentes,
devem os sócios aceder às unidades,
como a localizada nas arcadas do
Palácio, ou à página da Internet
“www.inatel.pt”.
Busto de Mário Beirão
Novos Sócios
5061 − Drª. Maria Augusta Esparteiro da Cunha
Serra
5062 − Drª. Emília da Glória da Silva Monteiro de
Araújo Coutinho
5063 − Dr. Fernando Cardoso Virgílio Ferreira
5064 − Dª. Ana Maria Alves Gonçalves
5065 − Dr. João Pedro Manso Xavier de Brito
5066 − Drª. Arminda Gonçalves Vieira
5067 − Cor. Engº. Luís Alberto Cruzinha Soares
5068 − Drª. Maria Guadalupe Santos Alves Mateus
5069 − Sr. Pedro Manuel Ramalhete Santos da
Cunha
5070 − Drª. Maria Odete Esteves Loureiro
5071 − Dr. João Eduardo Ataíde dos Santos
Laranjeira
5072 − Dª. Ana Júlia Fidalgo de Matos Pais da
Silva
5073 − Manuel de Fontes Fonseca Pessôa-Lopes
5074 − Gaspar Moreira Cardoso da Costa
5075 − Dr. Mário João Carvalho
5076 − Dr. Rui Filipe de Vasconcelos Patrício de
Albuquerque
5077 − Dr. José Marques Gomes
5078 − Cor. João Manuel Machado Montalvão dos
Santos e Silva
5079 − Dr. José Manuel da Silveira Lopes
5080 − Dª. Lúcia Maria Falcão Gonçalves
5081 − Drª. Ana Júlia Vitória de Barros Marinhas
5082 − Drª. Elsa Maria Proença Bidarra
5083 − Dª. Maria Artemisa Rodrigues Machado
Portela de Carvalho
5084 − Sr. Gabriel António dos Santos Basílio
5085 − Dr. Mário Alberto Alves Cardoso
5086 − Dª. Vera Luísa dos Anjos Monteiro Dantas
5087 − Drª. Maria Beatriz de Magalhães Barros
Gambôa Pinto de Castello Branco
No dia 19 de Maio foi reposto o busto de
Mário Beirão, gentilmente oferecido pela família
do poeta à Sociedade Histórica.
Foi uma sentida homenagem que o GUIÃO −
Centro de Estudos Portugueses e a SHIP prestaram a este homem das letras portuguesas, que tanto zelou pelos valores pátrios.
Usaram da palavra os presidentes da Direcção
Central da SHIP e do GUIÃO, e ainda um membro da família, para realçarem o significado da
cerimónia.
O director da SHIP, Eng.º José Luís Andrade,
fez uma breve resenha biográfica do homenageado a que se seguiu a leitura de alguns dos poemas
de Mário Beirão pelo consócio Arq.º Fernando
Lima.
Esgrima
A Câmara Municipal de Lisboa aceitou
apoiar a Sala de Armas permitindo-nos, assim,
enveredar por uma estratégia há muito desejada:
chamar os mais jovens à iniciação da actividade
da esgrima em desfavor da sempre desejada, mas
por vezes imodesta, conquista de troféus.
Aqui fica o apelo a todos os sócios para virem
assistir e participar com os seus descendentes mais
novos nas sessões de treino, na Sala de Armas, realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as
18h00 e as 20h00.
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CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO 149.º ANIVERSÁRIO DO DIA
Este ano as comemorações do 149.º Aniversário da Sociedade Histórica da Independência iniciaram-se no dia 21 de Maio, pelas 18h30, com um
especial brilho musical pela actuação de dois coros
da Associação dos Antigos Alunos do Seminário
da Diocese de Viseu.
Em continuação, e já no Salão Nobre, o presidente da Direcção Central da SHIP deu início à Sessão
Solene com uma intervenção profunda sobre a SHIP
e a realidade portuguesa actual.
As primeiras palavras foram para honrar “a
memória do Rei Fundador, no 9.º centenário do seu
nascimento, recordando o quase milenar devir histórico de Portugal, inspirando-se na vida e nos feitos
de D. Nuno Álvares Pereira, Herói e Santo de Portugal, que tanto tem a ver com os valores que são a
razão de ser desta Casa”. Continuando “Quando uma
instituição como esta Sociedade Histórica, com um
longo e rico percurso de século e meio, tem ainda
bastas razões para celebrar a data da sua fundação –
e fá-lo sempre com justificado orgulho –, ao mesmo
tempo que dá conta às autoridades e aos consócios
das suas principais realizações, bem como de novos
projectos e novas acções, fica dada a resposta a
quantos se interrogam hoje, face às opções e aos
condicionalismos políticos e económicos de Portugal, sobre a necessidade da existência desta associação patriótica de cultura e educação que, de acordo
com as suas disposições estatutárias, visa a defesa da
identidade e da independência nacional.”
O discurso continuou ainda por mais alguns
minutos, várias vezes interrompido por fortes e prolongados aplausos.
O “Coral Lopes Morago”, criado em 1982, e
que evoca no seu nome uma figura ímpar no panorama musical viseense do século XVI – Estêvão
Lopes Morago. E o grupo Ad Libitum, constituído
em 1994, procurando abranger também a música
popular portuguesa. O seu nome vem da locução
latina que significa prosaicamente “à vontade”.
A performance de ambos os Coros foi de grande nível tendo sido muito apreciada pelos sócios
presentes. De parabéns estão todos os seus membros, entre os quais destacamos a condução artística do Maestro António Mário Rodrigues e o presidente da Associação dos Antigos Alunos do Seminário da Diocese de Viseu, Dr. António Loureiro.
No dia 24 de Maio, às 17h30, perante um conjunto muito alargado de sócios e altas individualidades civis, militares e religiosas, o Vigário Geral
do Patriarcado, em representação oficial da Sua
Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa,
procedeu à bênção e à inauguração da capela votiva ao culto de São Nuno de Santa Maria, criada e
instalada num lugar nobre do Palácio da Independência.
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DA SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL
pectivos, as visitas culturais levadas a cabo, as sessões musicais, as conferências, as exposições, etc.
Foi então vivido um momento de gratidão aos
muitos sócios que vêm enriquecendo o espólio da
Sociedade com as suas ofertas. Na ocasião, a artista
Gabriela Marques da Costa doou à SHIP dois quadros de sua autoria, dedicados ao Santo Condestável.
Na actividade juvenil destaca-se a esgrima, que
há muito vem fazendo história.
Por amabilidade da Câmara Municipal de
Lisboa foi estabelecido um protocolo de colaboração
que vem permitindo não só a realização e divulgação
da actividade, como o reequipamento e as obras de
recuperação, restauro e beneficiação da Sala de
Esgrima.
A sessão foi avançando, desde logo com a proclamação solene dos novos membros do Conselho
Supremo: Dr. Henrique de Queiroz Nazareth e Juiz
Conselheiro Alcindo Augusto Costa.
Foi então anunciada a decisão da última
Assembleia Geral consagrando como Sócios de
Mérito os Srs. João António Pacheco Pereira
Coutinho e António Bernardino e Silva Gonçalves.
Em gratidão pela colaboração meritória prestada à SHIP, a Direcção Central decidiu atribuir
Certificados de Reconhecimento às seguintes
entidades:
► Comissão Portuguesa de História Militar –
pela muito relevante colaboração prestada à SHIP
nomeadamente em acções que visam a afirmação
dos valores nacionais;
► Instituto de Filosofia Luso-Brasileira – pelo
alto nível e relevância cultural das acções
realizadas no Palácio da Independência e pela
relação de cooperação muito positiva desenvolvida
com a SHIP;
► Guião – Centro de Estudos Portugueses –
pela excelente colaboração dada à SHIP em actos
comemorativos de grandes datas nacionais e em
outras actividades de afirmação dos valores
portugueses;
► Dr. René Rodrigues da Silva – pela
colaboração muito positiva facultada à SHIP,
sendo de destacar o impulso decisivo dado ao
desenvolvimento das actividades filatélicas e à
forma competente e empenhada como tem
acompanhado e orientado essas actividades.
Fi rm ou-s e
de
seguida um protocolo
de cooperação com
uma ainda jovem mas
já prestigiada instituição: o Observatório
da Língua Portuguesa. O presidente desta
instituição, Embaixador
Eugénio
Anacoreta Correia,
agradeceu num breve improviso o que considerou
uma honra ao serviço de Portugal e dos
Portugueses.
Passando a referir a vasta e diversificada
actividade na área cultural, foram anunciados os
cursos realizados e a entrega dos diplomas res-
De seguida foram anunciados os vencedores dos
f
prémios culturais.
Monografia
Por decisão do Júri foi atribuído o prémio a Isabel Maria Pereira Craveiro, pelo trabalho intitulado
“Alexandre Herculano: 1810-1877” e, também, uma
menção honrosa a Joaquim Marques Rodrigues Coutinho, pelo trabalho “ Alexandre Herculano”.
Imprensa Regional
Concorreram, este ano, trinta e três trabalhos jornalísticos.
O Júri deliberou conceder o Prémio ao conjunto
de artigos publicados em vários jornais açorianos,
da autoria do Prof. Doutor Eduardo Ferraz da Rosa.
Os títulos dos artigos foram os seguintes: “A Restauração como ideal Nacional”, “Comemorar a Restauração para repensar a História”, “Nenhum País pode
viver isolado da Comunidade Internacional”,
“Sociedade Histórica de Portugal evoca a Restauração nos Açores”, “Comemorar a Restauração para
repensar a actualidade” e “Praia da Vitória assinala a
Restauração”.
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CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO 149.º ANIVERSÁRIO
Nacional junto do Comando
Supremo Aliado da Europa na
Bélgica, de 1978 a 1982,
Ministro da República para a
Região Autónoma dos Açores,
de 1986 a 1991, e último
Governador de Macau, de
1991 a 19 de Dezembro de
1999, e pelo seu extraordinário
e patriótico contributo para a
consolidação da herança de
matriz portuguesa nas suas múltiplas facetas, para o
desenvolvimento do território de Macau e – passados
que são dez anos sobre o evento final – para a efectivação de uma transferência de soberania tranquila e
com alta dignidade, factos que as autoridades chinesas têm repetidamente vindo a louvar e a pôr em destaque como exemplares, deste modo concorrendo
para o excelente relacionamento que se mantém
entre os dois países e, assim, contribuindo decisivamente para o robustecimento da identidade portuguesa e prestígio do nosso País no contexto internacional”.
Após estrondosa salva de palmas, Sua Excelência o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos
Assuntos do Mar, Dr. Marcos Perestrello, acompanhado da Doutora Maria Conceição Sande Lemos
(neta do patrocinador) e do presidente da Mesa da
Assembleia Geral, General José Baptista Pereira,
procedeu à entrega do prémio à Sr.ª Dr.ª Maria Leonor Rocha Vieira, esposa do homenageado, ausente
no estrangeiro ao serviço de Portugal.
Foram ainda atribuídas três menções honrosas:
uma ao artigo intitulado “Portugal homenageia os
Comandos Guineenses (fuzilados) que combateram
no Exército Português”, da autoria do Coronel
Manuel Amaro Bernardo, publicado no Jornal de
Coruche; a segunda menção honrosa foi atribuída
ao conjunto de seis artigos, da autoria do Tenente
Coronel João José Brandão Ferreira, publicados no
Jornal de Coruche; a terceira menção honrosa foi
atribuída ao estudo “A Península Ibérica e o nascimento de Portugal”, da autoria de Joaquim Coutinho, publicado na “Voz de Paço de Arcos”.
Livro
Concorreram, este ano, nove livros.
O Júri apreciou as várias obras e deliberou, por
unanimidade, conceder o Prémio ao livro “Em
Nome da Pátria. Portugal, o Ultramar e a Guerra
Justa”, da autoria do Tenente Coronel João José
Brandão Ferreira. Foi ainda atribuída uma menção
honrosa à obra “Geraldo sem pavor. Um guerreiro
de fronteira entre cristãos e muçulmanos (11621176)”, da autoria do Mestre Armando Sousa
Pereira.
Aboim Sande Lemos
O primacial Prémio desta Instituição, aquele
que mais directamente visa os objectivos da SHIP,
o mais importante, o de maior valor material, é um
Prémio de carácter perpétuo, que se destina a
galardoar pessoas singulares ou colectivas, cujas
obras notáveis, contribuam ou tenham contribuído,
de forma significativa para o robustecimento da
identidade da imagem cultural portuguesa e a afirmação de Portugal como País livre e independente.
Por decisão unânime do Júri foi concedido ao
General Vasco Rocha Vieira, em reconhecimento
de uma excepcional carreira militar e de servidor
do Estado, onde sobressaem o seu notabilíssimo
desempenho nos cargos de Chefe do Estado-Maior
do Exército, de 1976 a 1978, representante Militar
iiiiiAs cerimónias foram encerradas com o entoar do
Hino Nacional pelos presentes.
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ESGRIMA NA SHIP
A espada e a esgrima são parte da nossa história
da fundação à restauração da independência
à afirmação da nossa identidade
A Sala de Armas da SHIP proporciona aos jovens um desporto
de lazer e de competição do mais alto nível
Inscreva os seus familiares e amigos
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A Câmara Municipal de Lisboa
teve a amabilidade de nos conceder um subsídio
que permitiu comprar equipamento e material indispensável
e ainda proceder às obras mínimas de arranjo da Sala de Armas.
Dispondo assim de instalações condignas
e equipamento de iniciação em condições,
gostaríamos de passar à fase de divulgação e experimentação
junto das camadas mais jovens.
Permitimo-nos, pois, solicitar a colaboração dos associados,
trazendo descendentes a experimentar esta arte tão nobre.
As sessões normais de treino são às segundas,
quartas e sextas-feiras, entre as 18h00 e as 20h00
na Sala de Armas do Palácio da Independência.
8
Depois do almoço seguiu-se para as ruínas
de vila Cardílio, a 2 km da cidade. Esta estação
arqueológica conserva quadros de mosaico e
vestígios de estruturas da antiga quinta romana.
Entre o espólio recolhido, destacam-se centenas
de moedas dos séculos II e IV d. C., cerâmicas,
ferros, vidros, marfim, osso, mármore e uma
estátua de Eros em mármore de Carrara.
Percorreu-se ainda o Museu Agrícola, nascido da necessidade de preservar os símbolos de
uma vivência passada, constituindo orgulho de
todos os riachenses que lutam pela defesa e
divulgação do património cultural do nosso país.
Para terminar seguiu-se para a Quinta da
Rainha, tendo os associados assistido a um
espectáculo com “cavalos lusitanos em trabalho”. Depois de um simpático lanche, regressou-se a Lisboa.
Passeio Cultural a Palmela
Dando continuidade às visitas culturais no
país, realizou-se no passado dia 28 de Abril um
passeio à zona de Palmela. Começando pelo Castelo, devidamente acompanhados por duas guias,
foi possível absorver as histórias ligadas a esta
imponente fortificação de origem árabe, com animações de personagens da nossa história. Visitámos a Igreja de Santiago de Palmela, localizada
dentro da cerca primitiva do Castelo, e a exposição “Centro Histórico da Vila de Palmela – Patrimónios”. Da parte da tarde tivemos a oportunidade de conhecer o Palácio de Rio Frio e os seus
agradáveis jardins onde se pôde desfrutar deste
ambiente maravilhoso, tomando lanche numa das
varandas do palácio. Regressámos a Lisboa com a
certeza de um dia bem vivido.
Conferência “A Saúde em África”
Passeio Cultural a Torres Novas
No dia 26 de Abril, pelas 18h00, realizou-se
na sala do Conselho Supremo uma conferência
sobre “A Saúde em África – Mito e Horizonte”,
proferida pelo Prof. Doutor António Lobo Ferreira, presidente do Conselho de Administração do
Hospital S. João do Porto. Os participantes ficaram agradados com o grande número de trabalhos que os técnicos de saúde do Hospital de S.
João do Porto estão actualmente a fazer em África. São projectos de solidariedade, de uma utilidade extrema para as populações locais, em terras onde os portugueses estiveram durante séculos. Estão de parabéns todos quantos integram a
equipa.
No passado dia 20 de Maio, realizou-se uma
visita cultural à velha e fidalga cidade ribatejana
de Torres, onde o grupo foi recebido com o melhor trato e hospitalidade.
Iniciou-se com a visita ao Museu Municipal
Carlos Reis que contem um espólio bastante
diversificado: materiais pré-históricos, abundantes
peças oriundas de vila Cardílio, arte sacra, quadros de Carlos Reis, entre outros, e ainda um conjunto de curiosidades de interesse local.
Seguiu-se para o castelo, onde os associados
puderam visitar o monumento, as suas muralhas e
o jardim. Já com algum apetite para o almoço
visitou-se ainda a Igreja da Misericórdia, sendo
para muitos o elemento arquitectónico e artístico
mais relevante, mais belo e mais rico que a cidade
tem. No interior do templo de uma beleza inigualável, tudo foi pensado ao pormenor; as paredes
cobertas de azulejo do século XVII; o tecto composto por uma cúpula de madeira com caixotões.
O altar é elevado onde se destaca o rendilhado
barroco com talha dourada.
9
INSTITUTO DE FILOSOFIA LUSO-BRASILEIRA
O Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB) foi fundado em 1992 por um grupo
de 10 personalidades com o objectivo de incentivar o estudo e a pesquisa do
pensamento filosófico luso-brasileiro e promover a reflexão filosófica e o diálogo
especulativo entre pensadores portugueses e brasileiros.
De acordo com tal orientação,
o Instituto, no decorrer destes 18 anos,
tem levado a cabo inúmeras iniciativas
das quais se destacam
os Colóquios Tobias Barreto
e Antero de Quental,
que, em anos alternados,
têm tido lugar em Portugal
e no Brasil, respectivamente.
Também durante todo este período
o IFLB tem realizado vários Cursos anuais,
abordando o pensamento filosófico português
através dos tempos.
Igualmente tem levado a efeito,
com frequência assinalável,
palestras, mesas redondas, seminários,
e patrocinado, ainda, diversas publicações.
INSCREVA-SE NO INSTITUTO DE FILOSOFIA LUSO-BRASILEIRA
Basta dirigir-se à Secretaria da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP),
no Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, n.º 11
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COLABORE COM A ACTIVIDADE DO INSTITUTO
DE FILOSOFIA LUSO-BRASILEIRA!
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