ipen AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ANÁLISE DA CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA DE UM REATOR NUCLEAR DE PEQUENO PORTE GERSON BONFIETTI Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Mestre em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear - Reatores. Orientador: Dr. José Messias de Oliveira Neto São Paulo 2003 INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES Autarquía associada à Universidade de São Paulo ANALISE DA CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA DE UM REATOR NUCLEAR DE PEQUENO PORTE / í y R O GERSON BONFIETTI Dissertação a p r e s e n t a d a como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Mestre e m Ciências na Área de Tecnologia Nuclear - Reatores Orientador : Dr. José M e s s i a s d e Oliveira Neto São Paulo 2003 cmssk) miomi a mmA Nua&wsp-tPEM A N Á L I S E DA C O N F I A B I L I D A D E D O S I S T E M A DE S U P R I M E N T O DE ENERGIA ELÉTRICA D E E M E R G Ê N C I A D E U M R E A T O R N U C L E A R DE P E Q U E N O P O R T E G e r s o n Bonfietti RESUMO O presente trabalho analisa o sistema de suprimento d e energia elétrica de emergência de um reator nucJe-ar d e pequeno porte. São consideradas três configurações típicas e analisadas as suas confiabilidades. O método utilizado na avaliação da confiabilidade usa a árvore de •folK*-»ír' r^f~y rv^ r\ í < ^ r r ^ rvi/-M-í + o r s r i r-»/^i I r4r\ <-» r » A t i r » / - \ É feita uma revisão bibliográfica sobre a confiabilidade d o s diesel geradores de emergência e uma d i s c u s s ã o sobre a posição regulatória aplicável ao desenvolvimento d e sistemas elétricos. A influência de falhas de m o d o c o m u m na confiabilidade é analisada utilizando-se o método do fator beta. São consideradas as influencias de ações do operador atribuindo-se probabilidades de falha humana. Através de uma análise paramétrica é mostrada a forte dependência da segurança do reator a eventos d e perda d o suprimento externo d e energia, b e m c o m o a sensível alteração da confiabilidade do sistema quando se passa a considerar a contribuição de falhas de m o d o c o m u m . CCMS5Â0 PèCfômL De B M  NüCL£WSP-íPEf^ SMALL NUCLEAR POWER REACTOR EMERQEMCY ELECTRIC POWER SUPPLY SYSTEM RELIABILITY COMPARATIVE ANALYSIS G e r s o n Bonfietti ABSTRACT T h i s w o r k presents an analysis of the reliability of the emergency power supply system, of a sm>al! size nucJear power reactor. Three different configurations are investigated and their reliability analyzed. T h e fault tree method is used as the main tool of analysis. The work includes a bibllographic-ai reviev^ of emergency diesel generator reliability and a discussion of the design requirements applicable to e m e r g e n c y electhcal systems. T h e influence of c o m m o n c a u s e failure influences Is considered using the beta factor model. T h e operator action is considered using human failure probabilities. .A param.etric analysis s h o w s t h e strong dependence between the reactor safety and the loss of offsite electric power supply. It is also shown that c o m m o n c a u s e failures can be a major contributor to t h e system; reliability. SUMARIO 1 - INTRODUÇÃO 9 1 . 1 - Objetivos do Trabalho 1 . 1 . 1 - 0 Diesel Gerador de Emergencia 11 12 1.2 - Organização do Trabalho 17 2 - H I S T Ó R I C O DA C O N F I A B I L I D A D E DAS F O N T E S D E E M E R G E N C I A 18 3 = POSIÇÃO REGULATÓRIA 31 3.1-Geral 3.2 - Requisitos 3.2.1-CFR-50 31 33 33 3.2.2-BNL 50831-íl 35 3,2.3 - 50-SG-D7 - Agencia Internacional de Energia Atômica 36 3.2.4-ABNT-NBR 8671 41 3.2.5-CNEN 43 3.3 - Observações sobre a Base Normativa 4 - MÉTODO DE A V A L I A Ç Ã O DA CONFIABILIDADE 4 . 1 - Considerações Gerais 4.2 - Árvore de Falhas 4.2.1 - Fundamentos 44 ,46 46 47 47 4.2.2 - Elementos Básicos de üma Ârvore de Falhas 48 4.2.3 - Cortes Mínimos 49 4.2.4 - Falhas Dependentes 51 4.3 - Subsídios para Avaliação da Confiabilidade 57 4.3.1 - Familiarização com o Sistema., 57 4.3.2 - Confiabilidade Humana 57 4.3.3 - Banco de Dados 4.3.4 - Códigos Computacionais 60 60 5 - ESTUDO DE ALTERNATIVAS 62 5.1 - Geral 5.2 - O Sistema Analisado 5.2.1 - O Sistema Elétrico Externo 62 62 64 5.2.2 - O Sistema Elétrico Local 68 5.2.2.1 - Subestação Principal 68 5.2.2.2 - Cabine Primária 70 5.2.2.3 - Subestação d e Emergência - 4 D G 70 5.2.2.4 - Subestação d e Emergência - 3 DG 73 5.2.2.5 - Subestação de Emergência - 2 DG 75 5,3 - Base de dados 77 5.3.1 - Equipamentos e Componentes 77 5.3.2 - Confiabihdade Humana 77 5.3.3 - Eventos Dependentes 81 5.4 - Desenvolvimento das Árvores de Falhas 81 5.4.1 - Definição do Evento Topo 81 5.4.2 - Construção das Árvores de Falhas 82 5.4.2.1 - .Árvore d e F a l h a s para a Configuração c o m 4 Diese! Geradores. 82 5.4.2.2 - Árvore d e Falhas para a Configuração c o m 3 Diesel Geradores. 82 5.4.2.3 - Á r v o r e d e F a i h a s para a Configuração c o m 2 Diesei Geradores. 82 5.6 - Análise de Desempenho do Sistema Elétrico 94 5.6.1 - Geral 94 5.6.2 - Avaliação do Desempenho 96 5.7 - Análise Paramétrica 5.7.1 - Alimentação Externa 5.7.2 - Transferência Automática/Manual 5.7.2 - Contribuição das Falhas de Modo Comum 96 98 98 98 6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 102 7 - REFERÊNCIAS 104 A N E X O A - Falhas d o s Diesel G e r a d o r e s por D e m a n d a por Planta 107 A N E X O B - S í m b o l o s E m p r e g a d o s na Árvore de Falhas 109 A N E X O C -Roteiro para A n á l i s e d e Falhas d e M o d o C o m u m 111 A N E X O D - Valores R e c o m e n d a d o s para o Fator Beta 112 A N E X O E - Interrupções d e Energia da Linha d e T r a n s m i s s ã o 113 A N E X O F - Histograma d a s interrupções da Linha d e T r a n s m i s s ã o 117 A N E X O G - Diagrama L ó g i c o - Configuração c o m 3 Diesel Geradores 119 A N E X O H - Diagrama L ó g i c o - C o n f i g u r a ç ã o c o m 2 Diesel Geradores 122 LISTA D E T A B E L A S 1.1 -• Definição dos estados da planta 14 2.1 -• Contribuição dos subsistemas dos diesei geradores 22 2 . 2 - Contribuição dos c o m p o n e n t e s dos subsistemas dos diesei geradores 23 2 . 3 - • Sumário das falhas de msodo comums d o s diese! geradores 29 3.1 -• ü.mites de tempo para restabeleci.mento do sup.nmenío externo 42 4.1 -• Tipos de eventos dependentes 52 4 . 2 - • Exemplos de falhas h u m a n a s q u e c a u s a r a m indisponibilidade dos diesel geradores 59 5.1 -• Freqüência anual de perda da alimentação externa - C P F L 66 5 . 2 - Freqüência anual de perda da alimentação externa de algumas usinas 67 5 . 3 - • Dados de falha dos c o m p o n e n t e s do sistema elétrico 78 5.4 - Dados de faiha dos c o m p o n e n t e s d o s sistemas auxiliares dos diesei geradores 79 5 . 5 - • Lógica da árvore de falhas para a configuração com 4 diesel geradores 88 5 . 6 - - R e s u m o dos casos estudados 95 5 . 7 - - Cortes minimos obtidos para as configurações estudadas 97 5 . 8 - - Cortes mínimos obtidos c o m d a d o s da linha de aiimentação de ANGRA 1 99 5 . 9 - - Freqüências anuais de perda de alimentação elétrica para transferência automática e manual 101 5.10 - Freqüência anual de perda de alimentação elétrica para diferentes valores do fator beta 101 LISTA D E FIGURAS 1.1 - E s q u e m a ilustrativo dos estados da planta 13 1.2 - Passos para avaliação probabilística d s s e g u r a n ç a 13 1,3 - Diagrama ilustrativo do diesel g e r a d o r e seus subsistemas 15 2.1 - N ú m e r o médio de d e m a n d a s por diesel g e r a d o r 21 2.2 - C o m p a r a ç ã o de falhas por d e m a n d a N U R E G 4347 x G L 84-15 25 2.3 - Distribuição dos eventos d e faiha d e m o d o c o m u m 23 2.4 - Distribuição dos eventos de falha d e m o d o c o m u m por subsistema 30 2.5 - Distribuição por subsistema para a ç ã o h u m a n a como causa raiz 30 3.1 - Diagrama unifilar típico de u m a central nuclear 32 3.2 ~ Sistemas típicos de suprimento d e er\ergia elétrica 3S 4.1 - Características de falhas do c o m p o n e n t e 50 4.2 - Estrutura fundamental da árvore d e falhas 50 4.3 - Elementos físicos de u m evento d e p e n d e n t e 52 4.4 - Distribijição d e faihas a g r u p a d a s p o r c a u s a raiz 54 4.5 - Distribuição de falhas a g r u p a d a s por fator de acoplamento 54 5.1 - Diagrama de blocos do sistema elétrico 63 5.2 - Histograma do número d e interrupções d e energia 66 5.3 - Evolução do número d e interrupções d s energía 67 5.4 - Diagrama unifilar da subestação principal 69 5.5 - Diagrama unifilar da cabine primána e da s u b e s t a ç ã o d e e m e r g ê n c i a 7 0 í i. 5.6 - Subestação de emergência c o m 3 D G 74 5.7 - Subestação de emergência c o m 2 D G 76 5.8 - Probabilidade de falha h u m a n a 80 5.9 - Á r v o r e de falhas para a configuração 4 D G 83 5.10 - Á r v o r e de falhas esquemática para a configuração 3 D G 92 5.11 - Á n / o r e de falhas esquemática para a configuração 2 DG 93 CWiSSÃQ mW^ D£ BlEfiSA NUCLBWSP4PEN A N Á L I S E C O M P A R A T I V A DA C O N F I A B I L I D A D E D E S I S T E M A S DE S Ü P R i M E N T O D E E N E R G Í A E L É T R I C A DE E M E R G Ê N C i A DE U M A C E N T R A L N U C L E A R D E P E Q U E N O P O R T E 1 - INTRODUÇÃO A s centrais nucleares requerem energia elétrica e m corrente alternada para executar s u a s funções d e segurança e m c-ondições normais de operação e durante ou após a ocorrência d e um acidente. A t é o final da década de 60, o foco principal da segurança de reatores nucJeare-s era predomi!n3ntem,ente voltada para o núcleo do reator. .Após a publicação d o estudo efetuado por R a s m u n s s e n e seus colaboradores e m 1975, as atenções sobre o s problemas de segurança deslocaram-se para os sistemas periféricos d a s centrais nucleares R a s m u n s s e n mostra que um dos tipos mais sérios de acidente, n u m reator tipo P W R - Pressurized W a t e r Reactor, ocorreria se n u m determinado momento e por um período de tempo de vários minutos, houvesse falha total d o suprimento de energia elétrica à central. Em geral, o sistema elétrico de u m a central nuclear é similar a o sistema elétrico de uma central térmica convencional, exceto pela maior preocupação c o m o suprimento de energia elétrica das cargas necessárias para a operação segura d o reator. A necessidade de fontes de energia independentes e redundantes t e m origem nas características q u e envolve.m a ops.ração de reatores nucleares. O calor d o decaimento radioativo, gerado logo após o desligamento d o reator, d e v e ser removido de modo a evitar que o calor gerado eleve a temperatura do núcleo do reator a níveis não permitidos, q u e poderiam danificar o combustível nuclear. Acidentes, como a perda de refrigerante ou a falha das bombas de refrigeração do circuito primário, criam a necessidade de fornecimento de refhgeraçao de emergência provido por bombas e válvulas acionadas por motores que d e p e n d e m da disponibilidade de elethcidade para a sua operação. A fonte principal d e energia elétrica d e u m a central nuclear é composta por linhas d e transmissão. Na ocorrência de acidentes coincidentes c o m a perda das linhas d e transmissão um sistema de emergência local, em geral composto 10 por diesel geradores, t e m a função de prover a energia elétrica necessária aos sistemas de segurança 8 equipamentos necessários para m a n t e r o reator numa condição segura. A autoridade comportamento regulatória previsto de uma nuclear c-eníral exige nuclear que em seja estudado situações o normais, transitórias e de acidentes postulados, de m o d o a se determinar a s margens de segurança previstas e a a d e q u a ç ã o de itens e sistemas para prevenir acidentes e atenuar a s conseqüências d o s acidentes que p o s s a m ocorrer. Também devem ser objeto de a t e n ç ã o os acidentes com baixa probabilidade de ocorrência, visto que os m e s m o s p o d e m ser mais severos do que aqueles c-onsiderados no projeto. As condições consideradas neste trabalho, para a avaliação da confiabilidade do sistema elétrico, pertencem ao grupo d e acidentes severos, uma vez que a perda do suprimento de energia elétrica e m c-orreníe alternada dos barramentos de s e g u r a n ç a pode conduzir a u m cenário de múltiplas falhas. Acidentes s e v e r o s são aqueles associados a cenários de múltiplas falhas, além d a q u e l e s considerados na base de projeto, q u e p o d e m envolver danos substanciais ao núcleo do reator e/ou liberações d e produtos radioativos em quantidades q u e p o s s a m afetar a saúde do público e do meio ambiente 121. Os estados d e u m a cantral nuclear podem ser representados c-onfor.me mostrado na Figura 1.1. Segundo o Safety Series 50-SG-D7 121, u m a central nuclear pode se enquadrar em duas condiç-ões possíveis, a saber; "Estados "Acidentes". A condição d e "Estados Operacionais" Operacionais" e p o d e ser entendida c o m o a operação da central e m condições normais e e m condições d e pequenos desvios das condições normais d e operação. .A condição de "Acidentes" caracteriza que a central opera c o m desvios das condições normais de o p e r a ç ã o o n d e liberações de material radioativo são mantidas dentro dos limites aceitáveis. Dentro da c o n d i ç ã o de "Acidentes", a ocorrência d e acidentes severos está associada à probabilidade da ocorrência simultânea de múltiplas falhas de sistemas e barreiras d e segurança, tornando remota a c h a n c e d e s s e s cenários considerados "aiém-hase-de-projeto". os m e s m o s não p o s s a m ocorrer, Sua baixa probabilidade n ã o s i g n i í c a que devendo-se, portanto, prover medidas procedimentos para gerenciar seu curso e mitigar suas conseqüências. ou II Uma descrição sucinta de c a d a u m dos estados possíveis para uma central nuclear é apresentada na Tabela 1.112!. A meta, consistente c o m o objetivo de segurança técnica, para as plantas existentes é que a ocorrência d e acidentes com d a n o s severos ao núcleo tenham u m a probabilidade d e no m á x i m o 10E-04 eventc-s por a n o de operação. A implementação de todos os princípios de segurança, para plantas futuras, devem levar a uma melhora na meta, de f o r m a q u e a m e s m a não seja superior a 10E-05 eventos por ano !ZI. Cada central nuclear possui sistemas, componentes e procedimentos que contribuem mais significativamente para a redução do risco de acidentes severos. A falta de suprimentos de energia adequados, com conseqüente incapacidade dos sistemas de executar as funções de s e g u r a n ç a necessárias, pode levar a planta a u m c e n á r i o d e a d d e n í e , podendo resultar e m liberações inaceitáveis de radioatividade. Nessa condição, o s diesel g e r a d o r e s de e m e r g ê n c i a desempenham papel de fundamental importância, t e n d o sido objeto de vários estudos visando melhorar suas características de confiabilidade. 1.1 - Objetivos do T r a b a l h o Este trabalho t e m por objetivo analisar os requisitos aplicáveis para o desenvolvimiento de sistemas elétricos d e centrais nuc4eares d o tipo P W R , e fazer uma avaliação dos requisitos de confiabilidade do sistema elétrico de u m reator nuclear de pequeno porte f o c a n d o , principalmente, a alimentação externa e o suprimento de energia elétrica e m corrente alternada de emiergência das cargas relacionadas com a segurança. Um processo de avaliação probabilística de segurança é realizado em níveis, conforme mostrado na Figura 1.2 / 4 / . C a d a um. dos níveis tem, objetivos específicos e o resultado da análise d e s s e s níveis é u m a medida do potencial de risco. Para a avaliação d o s i s t e m a diese! de emergência é e m p r e g a d a a técnica da análise através da Árvore de Falhas, utilizada na Avaliação Probabilística de Segurança - Nível 1 / 4 / , c o m o objetivo de determinar as freqüências de ocorrênc4a d o s e v e n t o s indesejáveis. 12 Foram estudadas três alternativas para a configuração do sistema elétrico d e emergência em. corrente alternada. Partiu-se d e u m a configuração típica, em termos de fontes locais d e e m e r g ê n c i a a qual contempla um diesel g e r a d o r dedicado a cada barramento de segurança. segunda Para avaliar a melhora alternativa acrescenta na confiabiüdade do sistema elétrico, u m terceiro diesel gerador na a configuração anterior, q u e pode ser conectado a qualquer um dos barramentos d e segurança. Pela mesma razão, a terceira alternativa contempla dois diese! geradores d e d i c a d o s a cada barramento de s e g u r a n ç a . C o m o fonte externa de energia foi adotada uma linha de t r a n s m i s s ã o g e n é r i c a e m 88 !<.V da C P F L - C o m p a n h i a Piraíininga de Força e Luz. Foram obtidos, dados históricos sobre as interrupções do fornecimento de energia sofridos pela linha adotada. Os d a d o s obtidos são comparados a d a d o s d o sistema elétrico e.xterno de outras contrais nucleares de m o d o a avaliar a qualidade do suprimento de energia considerado. Uma vez tendo a confiabiüdade da linha de transmissão, é avaliada a confiabilidade de c-ada u m a das três configurações propostas para o sistema d e g e r a ç ã o de energia elétrica de emergência e m corrente alternada. 1 . 1 . 1 - 0 Diesel Gerador de E m e r g ê n c i a A principal diferença entre as três configurações analisadas é o arranjo a d o t a d o para os diese! geradores d e e.mergência. Para melhor avaliar a sua contribuição na confiabilidade do sistema elétrico, o diesel gerador é definido c o m o s e n d o a combinação do motor diesel e componentes d e exaustão, gerador elétrico, excitatriz, disjuntor de s a í d a , sistem.as de óleo lubrificante, sistem.a de resfriamento, sistema de óleo combustível, sistema de ar comprimido de partida e lógica e controle. do A Figura 1.3 mostra um diagrama esquemático representativo diese! gerador sendo apresentado principais subsistemas que o c o m p õ e . a seguir, um.a breve desc-rição dos 13 Acidentes Estados Operacionais ^ . Operação Ocorrências operacionais Antecipadas Condições de Acidente Acidentes Severos Acidentes Base de Projeto Gerenciamento de Acidente Figura 1.1 E s q u e m a ilustrativo dos e s t a d o s d a planta Fonte: Safety Series 50-SG-D712/ Nivel 1 Estaco de Ava-ia ca P arta Nivel 2 RadicMtivr: G'íjrca C2 Tcr-Tos Nivet 3 FcA:: •SltD r . ' V l i c a s ríe C o n í a r . ,li^"ir.';-. integração do Risco Figura 1.2 Principais passos para o p r o c e s s o d e Avaliação Probabilística d e Segurança 141. 14 Tabela 1.1 - Definição d o s estados d a planta Estados Estados definidos na O p e r a ç ã o Normal e nas Ocorrências | Operacionais O p e r a c i o n a i s Antecipadas. Operação Normal Operação da central dentro das condições e limites i operacionais especificados. Ocorrências T o d o desvio das condições normais de operação, cuja Operacionais ocorrência é e s p e r a d a a l g u m a s vezes durante a vida da Antecipadas central, que não c a u s a danos significantes aos itens relacionados c o m a segurança. Condições de Acidente Desvios dos estados operacionais nos quais as liberações í de material radioativo são mantidas dentro dos limites aceitáveis por características de projeto apropriadas. Os desvios não incluem A c i d e n t e s Severos. Acidentes A c i d e n t e s considerados c o m o d e ocorrência Postulados Acidentes ou Base para fins de análise, visando o admissível estabelecimento das condições de segurança capazes de impedir ou minimizar de Projeto eventuais conseqüências. Acidentes A c i d e n t e s associados a cenários d e múltiplas faihas, a l é m Severos daqueles considerados na base de projeto, que podem 1 envolver d a n o s substanciais ao núcleo do reator e/ou i liberações de produtos radioativos e m quantidades ! p o s s a m afetar a s a ú d e d o público e d o meio ambiente. ; Gerenciamento E x e c u ç ã o d e u m a seqüência d e ações: que i : de Acidentes • Durante a evolução da seqüência d e um evento, antes ! q u e a b a s e d e projeto da centra! seja excedida; í t. • Durante Acidentes Severos sem degradação do núcleo; ou ! • Depois q u e u m a d e g r a d a ç ã o do núcleo tenha ocorrido para conduzir a centra! a um estado controlado seguro i e mitigar quaisquer conseqüências d o acidente. Fonte: Safety Series 5 0 - S G - D 7 12/ 15 Barramento de segurança Disjuntor de saída Sequenciamento de caraas Motor diesel \^ Lógica Controle Gerador elétrico í Sistema de refrigeração Oleo combustível Oleo lubrificante Excitação I i Regulador \ 1 defensão : Partida Governo Exaustão Figura 1.3 - Diagrama representativo do diesel gerador e seus subsistemas \6 1.1.1.1 - Disjuntor de Saída O disjuntor inclui o disjuntor d e saída pnncipai e o dispositivo de sequenciamento de cargas, o qual controla a o r d e m e o tempo no qual as cargas de emergência são conectadas ao b a r r a m e n t o de segurança. 1.1.1.2 - Sistema de Refrigeração É um circuito f e c h a d o de á g u a dedicado ao motor diesei, tendo tipicamente como meio de resfriamento, a á g u a d e sen/iço de e m e r g ê n c i a da central. A s bombas, trocadores de calor e válvulas são parte desse sistema. 1.1.1.3-IVIotor Diesel O motor diesei é o bloco d o motor e todas as partes internas e o governador. O governador m a n t é m a v e l o c i d a d e correta do motor controlando a quantidade de óleo combustível direcionada a o s injetores. 1 . 1 . 1 . 4 - Ó l e o Combustível Prove o óleo combustível de t a n q u e s externos de a r m a z e n a m e n t o para os tanques diários de cada m o t o r diesel. para vários dias de operação. O s tanques externos t ê m c a p a c i d a d e O s t a n q u e s diários têm, tipicamente, capacidade para 4 a 6 horas de operação. 1.1.1.5-Gerador O gerador é c o m p o s t o peia c a r c a ç a do gerador, rotor, enroiamentos, excitatriz e regulador de tensão. A f u n ç ã o desses componentes é fornecer energia elétrica ao barramento de s e g u r a n ç a . 1.1.1.6 - Lógica e Controle Tem a função de partir, parar, p r o v e r o controle operacional e proteger o diesel gerador. Os controles, para diesel geradores, são uma c o m p o s i ç ã o de dispositivos elétricos e pneumáticos, d e p e n d e n d o do fabricante. 17 A avaliação feita ilustra a aplicabilidade da técnica da árvore de falhas c o m o ferramenta de auxílio para o d e s e n v o l v i m e n t o de sistemas, quantificando a s probabilidades de perda das fontes de energia elétrica e identificando os c o m p o n e n t e s que mais contribuem para a perda de alimentação elétrica e m corrente alternada c-oníribuindo, dessa forma, para noñear decisões de projeto quanto ao n ú m e r o de redundâncias e arquitetura do sistema. 1.2 - O r g a n i z a ç ã o d o Trabalho O trabalho encontra-se estruturado e m sete capítulos. O Capítulo 1 faz u m a b r e v e introdução do problema de perda d o suprimento de energia elétrica e m centrais nucleares e descreve os objetivos do trabalho. O Capítulo 2 apresenta u m a revisão bibliográfica sobre os estudos d e confiabiüdade de sistemas elétricos anteriormente realizados focando, principalmente, os eventos de perda d e a l i m e n t a ç ã o elétrica. O Capítulo 3 discute as r e c o m e n d a ç õ e s , diretrizes e guias de projeto, emitidas princ-ipalmente por entidades a m e r i c a n a s , aplicáveis ao desenvolvimento de projetos d e sistemas elétricos de centrais nucleares. O Capítulo 4 aborda de forma sucinta a utilização da técnica da árvore de falhas c o m o ferramsenta para a a v a l i a ç ã o d a confiabiüdade de sistemas e equipamentos. É feita uma explicação resumida da técnica, dos parâmetros que podem ter influência nos resultados e de c o m o proceder para considerar a contribuição d e falhas d e m.odo comium na e l a b o r a ç ã o de u m a árvore d e falhas. O Capítulo 5 apresenta um e s t u d o d e caso focando o sistema elétrico de u m a central nuclear de pequeno porte. A confiabilidade desse sistema é analisada para três arranjos possíveis p a r a c-s diesel geradores de emiergêncJa. O Capítulo 6 apresenta as c o n c l u s õ e s e recomendações elaboradas a partir dos resultados obtidos. Finalmente, o Capítulo 7 a p r e s e n t a a s norm^as, os guias, o s c ó d i g o s d e projeto, os relatórios e outros d o c u m e n t o s consultados durante a elaboração deste trabalho. 18 2 - HISTÓRICO DA CONFIABILIDADE DAS FONTES DE EMERGÊNCL\ A confiabilidade das fontes de energia elétrica d e emergência em corrente alternada de centrais nucleares t e m s i d o q u e s t i o n a d a devido a o número razoável d e falhas dos diesel geradores de e m e r g ê n c i a relatadas e devido a um eventual d a n o q u e o núcleo do reator poderia sofrer caso os diesel geradores falhassem d u r a n t e u m a emergência. A antiga C o m i s s ã o de Energia A t ô m i c a dos Estados Unidos dirigiu um estudo, W A S H 1400 / I / , publicado e m 1975, o q u a l mostrou q u e a perda total do fornecJmento de energia elétrica e m corrente alternada poderia ter u m a grande contribuição no risco total d e acidentes e m centrais nucleares. foram analisadas diversas seqüências de acidentes N e s s e trabalho possíveis, sendo as conseqüências d e c a d a acidente avaliadas e c o m p a r a d a s a outros acidentes aos quais está sujeito o h o m e m moderno. A probabilidade d e falha do sistema elétrico, do ponto de vista de fornecimento d e energia elétrica aos dispositivos de segurança, foi calculada usando-se a técnica de árvore de falhas. Com o decorrer do tempo e com o conseqüente acúmulo da experiência operacional, foi levantada a suspeita d e que a confiabilidade das fontes locais de energia elétrica d e e m e r g ê n c i a em. corrente alternada e das fontes externas poderia ser menor da originalmente esperada, aumentando a preocupação c o m o suprimento de energia elétrica. E m 1979, 3 N R C - Nuclear Regulatory Comimássion, declarou a pe.^da de todas as fontes de energia elétrica - "station blackout", c o m o um problema de segurança não resolvido definindo, em julho de 1980, um plano de a ç õ e s a serem t o m a d a s para determinar a necessidade d e requisitos d e s e g u r a n ç a adicJonais incluindo as tarefas listadas abaixo 151. 1) Estimar a freqüência de ocorrência d a perda d e t o d a s a s fontes de energia elétrica das cantrais nucJeares e m o p e r a ç ã o no Estados Unidos: a) Estimar a freqüência de perda da alimentação externa de várias centrais; e b) Estimar a probabilidade de falha d a s fontes locais e m corrente alternada, na ocorrência de u m a perda de alimentação externa. 19 2) Determinar as respostas d a central nuclear e o risco associado com as seqüências d e acidentes iniciados no caso de perda de todas as fontes de e n e r g i a elétrica. A pedido da NRC, o ORNL - Oak Ridge National Laboratory, desenvolveu u m a base técnica para auxiliar a resolver o p r o b l e m a de perda de todo suprimento de energia elétrica c u l m i n a n d o c o m a e m i s s ã o , e m julho de 1983, de um estudo sobre a confiabilidade d e sistemas de e m e r g ê n c i a e m corrente alternada de contrais n u c l e a r e s IBl. E s s e d o c u m e n t o apresenta o resultado dos estudos de confiabilidade d a s fontes locais de energia elétrica d e emergência e m comente alternada, utilizando d a d o s de um total de 120 diesel geradores cobrindo um período entre 1976 e 1980. Para a execução d o s estudos, 18 plantas tidas c o m o típicas quanto aos sistemas locais de energia elétrica em corrente alternada, e dez projetos genéricos foram selecionados para s e r e m modelados por m e i o de árvores de falhas. Detectou-se que muitas plantas e m operação não tinham metas de confiabilidade para s e u s diese! g e r a d o r e s de e m e r g ê n d a . Considerando o pape! crítico que os m e s m o s d e s e m p e n h a m na mitigação de vários transientes e eventos postulados q u e p o d e m ocorrer durante a perda da fonte externa de energia, foi ressaltada a nec-essidade de assegurar e manter a confiabiüdade dos diesel geradores e m níveis aceitáveis. Segundo esse estudo, os fatores que contribuem para a confiabilidade dc-s sistemas locais de energia variam de planta para planta, e-stando entre as mais importantes: 1. Probabilidade d e falha dos diesel geradores, para os quais a média da indústria é 2,5 x 10"^ e a faixa varia de 8,0 x 10'^ a 1,0 x 10'^ ; 2. Erro h u m a n o e falha d e m o d o c o m u m do "hardware", para os quais a faixa de indisponibilidade varia de 1,0 x 10"^ a 4,2 x 1 0 ' ^ ; 3. indioponibiüdade devido á manuíenção programada durante operação do reator para a qual a média da indústria é 6,0 x 10'^ e a faixa varia de O a 3,7 x 10"^ ; 4. Tempo de reparo d o diesel gerador, e a faixa varia d e 4 a 92 horas; para o qual a média é 20 noras 20 5. Indisponibilidade d o sisten^ia d e água de serviço da planta, para o qua! a probabilidade probabilidade de de falha falha de independente modo comum é é 2,0 8,0 x x 10""^ , a 10"^ e a indisponibilidade devido à manutenção programada é 2,0 x 10'^ . O histograma mostrado na Figura 2.1 sumaáza diesel geradores de emergência considerados as d e m a n d a s na N U R E G / C R - 2 9 8 9 histograma não pretende ser conclusivo, mas sim dar uma /6/. dos O ideia d o n ú m e r o de d e m a n d a s experimentadas pelos diese! geradores analisados. Para a c-oníabiüzar as d e m a n d a s , foram consideradas as d e m a n d a s advindas d e testes de rotina, testes especiais, verificação de reparos e atuações devidas à injeção de segurança e subtensão nos barramentos. C o m o parte do trabalho desenvolvido na N U R E G / C R - 2 9 8 9 161, foi t a m b é m determinada a contribuição de cada um dos subsistemas dos diesel g e r a d o r e s no total das falhas a p u r a d a s . Para os subsistemas c-ujas falhas foram mais significativas, foi sumarizada a contribuição de cada c o m p o n e n t e . A Tabela 2.1 apresenta a contribuição de cada um dos subsistemas do diesel gerador nas falhas detectadas. Como p o d e ser observado, a soma das falhas d e lógica e controle c o m as falhas do governador, falhas de água de resfriamento e falhas do disjuntor de saída, totalizam a p r o x i m a d a m e n t e 50 % do total das falhas ocorridas. Para os subsistemas mais representativos, a Tabela 2.2 faz u.ma quebra dos m e s m o s em c o m p o n e n t e s mostrando a sua contribuição nas falhas obsen/adas. ccwssAo mjmi DÊ B O Ê Í A NUCLEWSP-IPEM 21 15 (0 o 1 10 O) "05 ! I '•o •§ 8 E I 0- o 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Número médio de demandas Figura 2.1 - Número médio d e d e m a n d a s por diesel gerador por ano o b s e r v a d a s no período de 1976 a 198016/. 22 Tabela 2.1 - Contribuição dos subsistemas d o s diesel geradores nas falhas apuradas Porcentagem C o n t r o l e e lógica N ú m e r o d e falhas 74 Governador 62 12,3 Á g u a de resfriamento 60 11,9 Disjuntor de saída e seqüenciador 52 10,3 A r de partida 46 9,1 Combustível 45 9.0 Desconhecido 35 6,9 Motor diesel 27 5,4 Ó l e o lubrificante 21 4,2 Excitatriz 19 3,8 Regulador de t e n s ã o 14 2,8 Turbo 14 2,8 Ventilação 9 1,8 Humano 7 1.4 Gerador 5 1.0 Exaustão 4 0,8 Partida elétrica 2 0.4 Bateria 2 0,4 Ventilador 2 0.4 Subsistema Fonte: N U R E G 2989 / 6 / 14,7 23 Tabela 2.2 - Contribuição geradores dos componentes C o m p o n e n t e s de lógica e controle dos subsistemas C o n t r i b u i ç ã o (%) Chaves, relés e fiação 33 Tacómetro 21 Alimentação de controle 12 Geral 34 Componentes do governador Sensor e controle 23 Erro de setpoint 20 Óleo contaminado 19 Geral 38 C o m p o n e n t e s de á g u a de resfriamento Válvulas 25 Entulho 7? Bombas 17 Vazamento tubulação/trocador de calor Geral 14 22 Disjuntor de saída e s e q ü e n c i a d o r Relés auxiliares 25 Falha de a u t o f e c h a m e n t o 25 Falha do disjuntor e m fechar 22 Falha de controle manual 11 Seqüenciador 11 Geral 6 C o m p o n e n t e de A r de partida Válvulas 9 tubulação 60 Motores a ar 16 Gerai 24 Fonte: N U R E G 2989 / 6 / dos diesel 24 Uma revisão d o s relatórios d e ocorrência de falhas gerados pelas centrais licenciadas, para o p e r í o d o d e 1976 a 1980, identificou 32 o c o r r ê n d a s de falhas de modo c o m u m atribuídas a o h a r d w a r e e 88 ocorrências nas quais o erro humano causou a indisponibilidade simultânea de dois ou mais diesel geradores. A contribuição d e falhas h u m a n a s é a b o r d a d a c o m maiores detalhes no item 4.3.2 deste trabalho. Levando e m conta q u e , do ponto de vista de segurança, melhorar a confiabilidade dos diesel g e r a d o r e s teria u m significante efeito benéfico, a N R C emifiu a Genehc Letter 8 4 - 1 5 / 7 / , e m julho d e 1984, sugerindo o seguinte: 1) Reduzir o n ú m e r o d o s testes periódicos de partida rápida a frio para os diesel g e r a d o r e s d e e m e r g ê n d a ; 2) Solicitar às plantas licenciadas o s dados de confiabilidade dos diesel geradores de e m e r g ê n c i a ; e 3) S o l i d í a r à s plantas ü c e n d a d a s o program.a, c a s o existisse, para atingir e manter o nível de confiabilidade dos diesel geradores de emergência. Todo o esforço despendido no sentido de reduzir os proble.mas relacionados c o m os diesel g e r a d o r e s de emergência levou a uma reavaliação dos dados relativos à experiência operacional dos m e s m o s para o período de 1981 3 1983, resultando na publicação da N U R E G 4347 /S/. O histograma mostrado na Figura 2.2 sumariza os dados de falha de diesel geradores obtidos na reavaliação dos relatórios de ocorrência de falhas e também os dados obtidas c o m o resposta à s exigências da Generic Letter 84-15 /7/. O histograma a p r e s e n t a os d a d o s separadamente, em termos de porc-eníagem, porque o período d e t e m p o considerado e m c a d a u m dos casos é diferente. Os dados da N U R E G 4 3 4 7 / 8 / , obtidos através d a reavaliação dos relatórios de falhas, vão d e 1981 a 1983 e n q u a n t o a Generic Letter 84-15 cobriu períodos anteriores a setem.bro de 1984, nos quais 100 d e m a n d a s pa.ra diesel geradores foram contabilizadas. 25 25 in B c ro a. CA TO T3 GENERIC LETTER 84-15 DADOS DOS RELATÓRIOS 20 15 E B c o Û. 10 l u i I I '' •V/ 5 i I J i 0\ i .005 .01 .015 .02 .025 .03 .035 .04 .045 .05 >.05 F a l h a s por d e m a n d a Figura 2.2 - C o m p a r a ç ã o das falhas por d e m a n d a observadas pela 4347 e Generic Letter 84-15 Fonte: NUREG 4347 /8/ NUREG 26 Outro motivo para a não inclusão dos d a d o s deve-se ao fato de q u e o número d e plantas analisadas nos dois c a s o s é diferente e, muitas respostas à Generic Letter 84-15, não descreveram as falhas dos diesel geradores apropriadamente impossibilitando seu uso. O A n e x o A apresenta a s falhas por d e m a n d a por planta considerados na N U R E G 4 3 4 7 / 8 / e na Generic Letter 84-15 111. E m novembro d e 1986 foi publicado o relatório da O E C D / N E A of Safety System Functions - Pilot Examination of Generic Safety "Loss Questions" 19/ que compila uma série de informações s o b r e e v e n t o s d e perda das funções dos sistemas de segurança ocorridos e m plantas nucleares dos países membros da Nuclear Energy A g e n c y - NEA. Duas fontes principais foram utilizadas para compilar as informações pertinentes ao assunto: • Relatórios d o s países m e m b r o s d a N E A que experimentaram eventos de perda de sistemas d e s e g u r a n ç a ; e • Pesquisa na base de d a d o s da N E A . Foram consideradas duzentos e oitenta o c o r r ê n d a s das quais cento e noventa e nove são relativas a reatores a á g u a leve e oitenta e uma afetas a reatores a á g u a pesada. O relatório agrupa os eventos d e a c o r d o c o m o s sistemas afetados e os eventos relativos ao suprimento de energia elétrica a b o r d a m dois problemas: • geração de energia elétrica e m corrente alternada por grupos diese! geradores de e m e r g ê n d a ; e • distribuição de energia elétrica e m corrente alternada ou corrente contínua para a instrumentação e controle através dos barramentos vitais. A s falhas de geração de energia elétrica de emergência e m corrente alternada por grupos diesel geradores p e r f a z e m u m a porção considerável dos eventos d e perda de sistemas de segurança, tendo sido .relatadas quinze ocorrências. A maior parte dos eventos ocorreu d u r a n t e a operação e m potência e somente três eventos ocorreram durante p a r a d a s para troca de combustível. 27 Nos acidentes ocorridos durante a o p e r a ç ã o e m potência, somente e m duas vezes os diese! g e r a d o r e s de emergência f o r a m realmente necessários, nas demais, fontes alternativas de energia estavam disponíveis. A s discussões a p o n t a m duas c a u s a s principais para a ocorrência de perda d e função d o s s i s t e m a s de s e g u r a n ç a d e v i d o a o s diesel geradores; • Fallía de u m diesel gerador e n q u a n t o o diesel gerador redundante estava indisponível devido a m a n u t e n ç ã o ; e • Falha d e m o d o c o m u m dos diese! redundantes. Sete d o s quinze eventos relatados pertencem à primeira categoria, sendo q u e o diesel gerador e m o p e r a ç ã o falhou cinco vezes devido a uma falha inírinseca e d u a s vezes por falha h u m a n a . Sete falhas de m o d o c o m u m dos diesel geradores foram relatadas, tendo as m e s m a s c a u s a d o a perda de função dos sistemas de segurança ou contribuído para tal. .As falhas obser\'adas foram; • Trabalhos de modificação e x e c u t a d o s c o m documentos errados (listas de c a b o s e diagramas unifilares/funcionais) tornaram três diesel geradores, do sistema de proteção de segundo nível, inoperáveis. Os diesel geradores falharam e m partir na demanda. • Abertura d e c h a v e s erradas, na preparação d o teste de partida, (perda d o g e r a d o r principal e da fonte externa) impediu a partida de quatro diesel geradores. • Três diesel g e r a d o r e s foram impropriamente borrifados pelo sistema de c o m b a t e a incôndio. • O s radiadores dos diese! g e r a d o r e s congelaram devido a adição insuficiente de fluido anti congelante. • V a r a s de c o n e x ã o Tacharan) devido a falha d e fabricação. • Válvulas de verificação defeituosas d e g r a d a r a m a refrigeração do diesel. Em u m d o s casos, u m diese! disparou devido a u m a falha de projeto na lógica de proteção. O m e s m o erro estava presente no trem redundante. Dada a importância d o s diesel g e r a d o r e s de emergência como fontes alternativas de energia e a p r e o c u p a ç ã o c o m a ocorrência de falhas de modo 28 c o m u m a NEA publicou, e m maio d e 2000, um relatório que analisa o s d a d o s de falha de modo c a m u m visando melhorar o eníendimenío sobre a ocorrência das m e s m a s e identificar as m e d i d a s q u e p o d e m ser adotadas para prevenir, ou pelo m e n o s mitigar o efeito d a s ocorrência de falhas de m o d o c o m u m e m diesel geradores /10/. Os dados o b s e r v a d o s c o b r e m u m período que vai d e 1982 a 1997 e, d o s dados analisados, u m total de 106 eventos foram classificados c o m o de falha de modo comum. A Tabela 2.3 sumariza, por modo de falha, os e v e n t o s d e falha de m o d o c o m u m em diesel g e r a d o r e s contemplados no estudo. "completa" O g r a u de falha representa a s faihas d e m o d o c o m u m nas quais c a d a c o m p o n e n t e falha completamente d e v i d o à m e s m a causa e n u m pequeno intervalo de tempo. T o d o s os demais eventos são d e n o m i n a d o s c o m o "parcial". U m subgrupo do grau de falha "parc-ial" é o d e n o m i n a d o grau de falha "quase c-ompleta". Tais eventos são aqueles nos quais todos os c o m p o n e n t e s f a l h a m m e n o s u m que fica degradado, sendo que o t e m p o entre falhas é maior do q u e o intervalo de inspeção. A s Figuras 2.3 e 2.4 mostram que a falha de m o d o c o m u m dominante diz respeito ao projeto, manufatura ou construção inadequada e responde por 4 3 por conto do total d o s e v e n t o s ocorridos. A s figuras m o s t r a m , t a m b é m , que as demais falhas de modo c o m u m estão quase que igualmente distribuídas entre as demais causas. A Figura 2.5 mostra a s falhas por subsistema, c o n s i d e r a n d o a a ç ã o h u m a n a como causa raiz. Tais ações representam erros d e omissão ou operação, ou por parte dos funcionários da central ou por parte dos funcionários de e m p r e s a s ooníraíadas. U m e x e m p l o típioo é a falha e m seguir corretamente um procedimento estabelecido. T a m b é m estão consideradas a ç õ e s acidentais, falhas e m seguir procedimentos para construção, operação, calibração e teste e treinamento deficiente. modificação, manutenção, 29 T A B E L A 2.3 - Sumário das falhas de m o d o c o m u m dos diesel geradores de emergência. G r a u de falha observado Total Parcial Quase completa Completa Falha para rodar 61 45 10 5 Falha para partir 45 22 11 12 106 68 21 17 Total Fonte: NEA/CSNl/R92000)20 / I O / 50 45 40 o c 5' LU 0} T3 S cu E •2 35 30 25 20 15 10 5 - ^ ^ ^ ^ ^ / cf" ^ / / Causas raiz F I G U R A 2.3 - Distribuição de e v e n t o s d e falha d e modo c o m u m / I O / 30 25 -\ 20 c 4) > LU 15 T3 O •3 Z 10 J 5 - X?' fS" :¿>i -O ,^ / <r .6* ^ Subsistema do Diesel Gerador F Í G U R A 2.4 - Disiribuição d e e v e n t o s de do diesel g e r a d o r /10/. fa\ha d e modo c o m u m por s u b s i s t e m a Subsistema Fallía para operar Figura 2.5 Falha para partir Distribuição por s u b s i s t e m a para ação humana c o m o c a u s a raiz 710/ c o n s t ó wami oe mmh nücl£Aívsp4P£M 31 3 - POSIÇÃO REGULATÓRIA 3.1 - Geral Neste capítulo são abordados os requisitos aplicáveis aos sistemas elétricos de reatores do tipo PWR, sendo discutidos os requisitos do C F R 50 "Code of Federal Reactors" IMI Regulations" / 1 1 / , do B N L 50831-11 "Design e do 5 0 - S G - D 7 "Emergency Power Systems Guide for Category at Nuclear II Power Plants" 12/. Tipicamente, durante a operação n o r m a l d e u m a central nuclear, a energia elétrica necessária para a alimentação dos sistemas essenciais e não essenciais p r o v é m do gerador princ-ipal da c-eníral, a t r a v é s d e u m transformador auxiliar. A energia gerada pela central é e n t r e g u e à rede de distribuição através do transformador principal. A Figura 3-1 ilustra essa condição, apresentando o diagram,a simplificado d e uma configuração c o m p o s t a por dois diesel geradores de emergência. Q u a n d o a central não está e m o p e r a ç ã o , a s cargas da central são alimentadas pela conc-essionária através do transformador d e partida o u , e m alguns casos, pelo transformador principal. Q u a s e todas as centrais nucleares p o s s u e m pelo m e n o s duas fontes de energia elétrica e.xíerna para os barramentos d e se-gurança. E m adição, cada central nuclear t e m , tipicamente, pelo m e n o s d u a s fontes locais de energia elétrica de emergência e m corrente alternada, n o r m a l m e n t e diesel geradores. Se todas a s fontes externas e s t i v e r e m indisponíveis e houver um problema no gerador principal da central, os barramentos d e segurança ficarão desenergizados. Nessa condição, um sinal de falta de t e n s ã o comandará a partida automática dos diese! geradores p r o v e n d o energia elétrica de e m e r g ê n d a em corrente alternada para os barramentos de s e g u r a n ç a . 32 Sistema de transmissão "A" ["•"('•" G Sistema de transmissão "B" Transformador Principal : J .: -r- Transfonmador de Partida Transfonnador Auxiliar Gerador Principal Barramentos de segurança DG ' DG ) Diesel Geradores Figura 3-1 Diagrama simplificado d o s u p r i m e n t o típico de energia elétrica emergência e m corrente a l t e r n a d a d e u m a central nuclear / 5 / de 33 3.2 - Requisitos O nível de confiabilidade d o sistema elétrico de u m a central nuclear depende d e u m a série d e fatores. A localização da central, por exemplo, pode d a r indicações quanto à s u a susceptibilidade a eventos iniciadores postulados naturais e induzidos pelo h o m e m . De forma a minimizar a 0Gorrênc43 d e ac-ideTite-s o u condições indesejáveis, o sistema elétrico de u m a central nuclear d e v e atender a uma série de r e c o m e n d a ç õ e s e diretrizes q u e se constituem nos requisitos mínimos a serem atendidos para garantir a s e g u r a n ç a operacional d a centrai. 3.2.1 - C F R - 5 0 O C F R - 5 0 , "Code Domestic Lic-ensing of Federal of Production Regulations, and Utilizatic-n Title 10 - Energy, Part 50 - Facilitie^s", .Apéndice .A é o d o c u m e n t o q u e define o s requisitos mínimos para o direcionamento de projetos de sistemas elétricos de centrais nucleares n o s Estados Unidos, de modo q u e estas p o s s a m obter s u a licença d e opeTação. S e u s requisitas visam., t a m b é m , determinar procedimentos d e projeto, fabricação e testes para todos os sistemas importantes à segurança da central, de m o d o a minimizar os riscos para a saúde e segurança d o público e d o s operadores d a contrai. O 10-CFR-50 e m s e u critério 17 estabelece q u e : 1. U m sistema elétrico interno e u m sistema elétrico externo devem possibilitar o funcionamento de estruturas, sistemas e c o m p o n e n t e s importantes para a segurança. O sistema elétrico externo c o m p r e e n d e a s linhas d e transmissão q u e interligam a instalação nuclear a rede de distribuição de energia da concessionária. O sistema elétrico interno é composto por um subsistema d e energia elétrica e m corrente alternada, um subsistema d e energia elétrica em. corrente contínua e um. subsistema d e energia elétrica e m corrente alternada no-break. 2. A f u n ç ã o d e segurança de cada sistema elétrico, supondo-se que o outro n ã o esteja funcionando, d e v e sex a d e prover meies que a s s e g u r e m capacidade e d i m e n s i o n a m e n t o suficientes para que: 34 • O limite aceitável especificado para o combustível e o limite m á x i m o de projeto para a p r e s s ã o d o líquido refrigerante do reator não sejam excedidos devido a ocorrências operacionais esperadas; e ® O resfriamento d o reator, a m a n u t e n ç ã o d a integridade da contenção e outras funções vitais sejam mantidas na eventualidade de ocorrência d e eventos básicos de projeto. 3. Os sistennas d e energia elétrica interno e e x t e r n o d e v e m possuir características de independência, redundância, e capacidade c o m p r o v a d a para d e s e m p e n h a r a s funções d e segurança para a s quais f o r a m projetados q u a n d o da ocorrência d e u m a falha simples. O s sistemas redundantes d e v e m ser alimentados por circuitos fisicamente independentes, projetados e localizados de m o d o a minimizar a probabilidade d e falhas s i m u l t â n e a s e d e acidentes postulados. 4. A energia fornecida suprida por pelo duas sistema linhas elétrico de externo transmissão deve ser fisicamente independentes entre si, projetadas e construídas de m o d o a minimizar a possibilidade de sua falha simultânea e m condições de o p e r a ç ã o , acidentes postulados o u c o n d i ç õ e s adversas. Uma subestação comum a ambos ambientais circuitos é aceitável. Cada u m a das linhas deve ser projetada para estar disponível, e m t e m p o a d e q u a d o , a p ó s a perda d e todas a s fontes d o sistema elétrico interno e da outra linha d e transmissão de m o d o a assegurar que os limites do reator não sejam excedidos. U m a d a s linhas de transmissão d e v e ser projetada de m o d o a estar disponível poucos s e g u n d o s a p ó s a ocorrência de um acidente de perda de refrigerante Accidenf "LOCA - Loss of Coolant d e m o d o a garantir q u e o resfriamento do núcleo, a integridade da contenção e outras funções vitais de segurança sejam mantidas. 5. D e v e m ser tomadas precauções de modo a minimizar a probabilidade de perda de energia elétrica de qualquer um dos suprimentos remanescentes c o m o resultado de, o u coincidente 3S com, a perda da energia elétrica gerada pelo reator, perda do sistema de elétrico externo, o u a perda de a l g u m a s fontes do sistema elétrico interno. 3 . 2 . 2 - B N L 50831-11 No caso particular d a s centrais pertencentes ao D O E - "Department Energy" dos Estados Unidos, o projeto dos sistemas elétricos, além of das recomendações do 10-CFR-50, d e v e seguir a s r e c o m e n d a ç õ e s do "BNL 50831-11 Chapter Heavy 8 - Electric Water Cooled Power - "Design Reactors, Guide for Category Brookhaven National II Reactors" Laboratory" - Light and /12/, descritas abaixo: 1. Um sistema elétrico classe 1E d e v e ser providenciado para sistemas e e q u i p a m e n t o s classificadc-s, se a eletricidade é .requerida para a execução d e d e t e r m i n a d a f u n ç ã o de segurança. O s sistemas com alimentação 1E g e r a l m e n t e incluem aqueles necessários para a refrigeração e o d e s l i g a m e n t o seguro d o reator e aqueles q u e previnem u m a e m i s s ã o descontrolada de radiação. 2. O sistema d e v e ser projetado c o m a a d e q u a d a redundância e separação de c o m p o n e n t e s r e d u n d a n t e s de f o r m a a assegurar a adequada capacidade e o perfeito funcionamento durante um acidente postulado c o m a adição de u m a falha simples no sistema elétrico c4asse 1E. 3. A s porções 1 E do sistema elétrico d e v e m ter classificação sísmica devendo ser qualificados e m conformidade c o m as recomendações do BNL 503S1-!!, S e ç ã o 3.10. 4. O sistema deve ser projetado e qualificado para permanecer operacional, nas c o n d i ç õ e s ambientais previstas para o local onde a contra! está instalada, por u m período d e t e m p o súnchente para assegurar que t o d a s as f u n ç õ e s de segurança requeridas sejam completadas. 5. A s fontes reserva d o sistema elétrico interno, a s quais forneoem. energia classe 1E, d e v e m ser a d e q u a d a m e n t e separadas exemplo; através d e transformadores e disjuntores) do (por sistema elétrico e.xterno, o q u a ! normialmente prove energia elétrica para a 36 planta, e de outras porções não 1E do sistema elétrico interno da central. 6. A s cargas não 1E, as quais p o d e m ser alimentadas a partir de u m barramento 1E, d e v e m ser dotadas de dispositivos a d e q u a d o s para assegurar sija d e s c o n e x ã o durante eme-rgências. 3.2.3 - 5 0 - S G - D 7 Em Agência Internacional de Energia Atômica complemento aos Guias e Códigos de Projeto, a Agência Internacional de Energia A t ô m i c a - I A E A implantou e m 1974, um programa d e n o r m a s de segurança " N U S S - Nuclear Safety Standards" visando dar diretrizes sobre vários a s p e c t o s de s e g u r a n ç a d e reatores nucleares. E m particular, o Safety Series 5 0 - S G - D 7 - Emergency at Nuclear Power Power Systems Plants 121 é aplicável a usinas nucleares nas quais a fonte de energia elétrica c o m p r e e n d e u m suprimento d e energia elétrica normal, no c a s o a concessionária, e u m suprimento de e n e r g i a elétrica de e m e r g ê n c i a local, estabelecendo considerações e diretrizes gerais q u e podem ser de grande auxílio na configuração do sistema elétrico. 3.2.3.1 - O Sistema Elétrico Externo O 50-SG-D7 r e c o m e n d a q u e seja executada uma avaliação da rede elétrica da concessionária d e forma a verificar a s condições de estabilidade d a m e s m a . O n d e a estabilidade for baixa, medidas para aumento d a estabilidade d e v e m ser consideradas ou, se viável, um local alternativo com u m a rede d e distribuição de alta estabilid-ade d e v e s e r selecionado. A estabilidade da rede é f u n ç ã o de vários parâmetros. Eles incluem: 1. o sistema de geração e a reserva d e geração durante os períodos de pico e fora de pico; 2. o número e o porte das unidades de geração e suas características; 3. o número e as características das conexões a outros sistemas de distribuição; e 4. o número de linhas de transmissão e suas características, incluindo as características dos relés e disjuntores de proteção. D e particular importância é o fato d e q u e a peràa da maior unidade d e geração do sistema intertigado p o d e resultar n u m a instabilidade da rede d a 37 c o n œ s s i o n a r i a , levando a um colapso total do sistema tornando indisponível a fonte externa d e energia da centra! e m c o n s i d e r a ç ã o . É dito que uma conexão simples p o d e ser aceitável e m situações o n d e a central nuclear contribui c o m uma grande parte da geração do interligado ou o n d e a estabilidade da rede é ta! q u e a perda sistema da planta n u d e a r ocasionaria o colapso da rede. Nessas c o n d i ç õ e s , a inclusão de uma s e g u n d a linha pouco acrescentaria à confiabilidade do s i s t e m a , sendo necessária a adoção de outras medidas internamente à planta. Onde a geração da central nuclear é uma pequena porção da geração total e a rede é considerada estável, m e s m o d e p o i s da perda da planta e m questão, a solução preferida é prover pelo m e n o s d u a s c o n e x õ e s de transmissão entre a planta e a rede. O n d e mais de u m a linha d e transmissão é utilizada para conectar a central à rede, deve-se atentar para a s e p a r a ç ã o adequada d a s m e s m a s o u até m e s m o a conexão a diferentes partes da rede que sejam relativamente independentes de forma a evitar falhas de modo c o m u m das mesmas. O uso de mais de duas c o n e x õ e s à rede p o d e não resultar e m aumento de confiabilidade a menos que as c o n e x õ e s p o s s a m ser feitas e m diferentes pontos da rede. Entretanto, para plantas localizadas longe da rede, pode não ser prático utilizar mais de uma linha de transmissão. Centrais nucleares alimentadas por u m a única linha de transmissão podem ter uma taxa de queda maior devido a u m colapso da linha. Isso é particularmente importante e m áreas o n d e a f r e q ü ê n d a d e de-scargas elétricas na linha é alta. Em tais casos, o u a central nuclear d e v e ser projetada para suportar os efeitos das quedas, ou medidas d e v e m ser t o m a d a s para reduzir o número das m e s m a s , provavelmente acresceníando-se u m a linlia de transmissão a d i d o n a l . 3.2.3.2 - O Sistema Elétrico Local Tipicamente, em condições normais de operação, o suprimento de energia elétrica para os sistemas de u m a centra! n u d e a r é f o r n e d d o pelo próprio gerador da usina. No caso d e indisponibilidade o u d o sistema elétrico externo ou do gerador d a usina, u m sistema elétrico de e m e r g ê n c i a d e v e prover a energia necessária para as cargas importantes para a s e g u r a n ç a . 38 3.2.3.2.1 - O S i s t e m a Elétrico d e E m e r g e n c i a Sistemas d e energia elétrica d e e m e r g e n c i a são parte integral dos sistemas de segurança e sen/em como retaguarda para os sistemas de segurança para o propósito d e suprir e distribuir energia elétrica aos sistemas de segurança e a outros itens tidos como importantes para a segurança. exeouíar a s f u n ç õ e s d e s e g u r a n ç a necessárias p a r a c s difererites Para everiíos iniciadores postulados, o s s i s t e m a s de s e g u r a n ç a s ã o providos numa variedade de formas e arranjos, e c o m várias combinações de redundância e diversidade. O propósito d o s s i s t e m a s d e energia elétrica d e emergência é prover a planta c o m a n e c e s s á r i a e n e r g i a e m todas as condições relevantes dentro d a s bases de projeto d e f o r m a q u e a planta possa ser mantida num estado seguro depois da ocorrência d e e v e n t a s iniciadores pasíulados, e-m partic-ular durante a perda do suprimento de energia elétrica externo. O s sistemas de energia elétrica de emergência t a m b é m p o d e m ser efetivos para a l g u m a s condições além da base d e projeto. A Figura 3.2 apresenta um esquema dos sistemas típicos de suprimento de energia elétrica d e emergência. O sistema elétrico de emergência é geralm.ente subdividido e m três tipos de sistemas elétricos, c o n f o r m e os diferentes requisitos de alimentação das cargas. Esses sistemas são: 1. U m sistema elétrico de emergência e m corrente alternada cujas c a r g a s s u p o r i a m u m pequeno período d e interrupção de energia. No caso de p e r d a de energia, o sistema é acionado e carregado o b e d e c e n d o à prescrição de u m a seqüência temporal; 2. U m sistemia elétrico de e m e r g ê n c i a e m corrente contínua, oujas cargas não s u p o r t a m interrupção de energia; e 3. U m sistema elétrico de emergência, tipo no-break, para cargas em corrente a l t e r n a d a q u e não suportam interrupção de energia. 39 Linha de Transmissão A mm Linha de Transmissão B Trafo principal Cf) Trato de partida Trafo auxiliar Gerador Principal Sistema de emergência em corrente altemada Sistema de emergência em corrente contínua Sistema de emergência em con-ente alternada No-Break -< { Figura 3.2 - Representação esquemática dos sistemas típicos de suprimento de energia elétrica de emergência /2/. 40 O sistema elétrico de e m e r g ê n c i a e m corrente alternada d e v e consistir de u m a unidade geradora c-ompleta c-om t o d o s os seus sistemas auxiliares. Ta! sistema deve ter capacidade suficiente para partir e alimentar todas as cargas sob ocorrências operacionais antecipadas e e m condições de acidente, conforme e-specificado nas bases de projeto. Os requisitos a s e r e m atendidos para determinação da capacidade da unidade geradora são: 1. Confiabiüdade da partida; 2. T e m p o para partir e a s s u m i r as c a r g a s na seqüência especificada; 3. Características de p e r f o r m a n c e incluindo operação e m vazio, na partida, e m carga nominal e o p e r a ç ã o nos d c i o s de sobrecarga; e 4. Capacidade de o p e r a ç ã o e m d e g r a u s de cargas e m toda faixa de cargas, (manter a t e n s ã o e a freqüência dentro dos limites que não d e g r a d e m a performance d a s c a r g a s alimentadas, m e s m o durante transientes c a u s a d o s pela adição da maior carga o u remoção de carga). Tipicamente, cada planta nudear passui internamente, como retaguarda, pelo menos d u a s fontes de energia elétrica e m corrente alternada, normalmente diesel geradores. Os diese! geradores t e m classificação de segurança, p r o v e n d o energia de emergência confiável aos barramentos elétricos que suprem o sistema de refrigeração de emergência do núcleo e a vários outros equipamentos necessárics para o desligamento s e g u r o da planta. Em geral, o diesel gerador de e m e r g ê n c i a assegura q u e a energia elétrica adequada esteja disponível no caso de perda da fonte externa, com ou sem a ocorrência simultânea de u m L O C A . Os diesel geradores de e m e r g ê n c i a ficam normalmente e m espera, esteja a planta operando ou desligada. U m sinal para partida do diesel gerador de e m e r g ê n d a é disparado na ocorrência d e u m a c i d e n t e de perda de refrigerante ou na perda ou degradação da energia elétrica nos barramentos de segurança. A energização d a s cargas do barramento de segurança é feita de forma s e q ü e n d a ! e temporizada permitindo q u e o diesel gerador passa assumir e manter todas as cargas necessárias nessa condição. 41 3.2.4 - A B N T - N B R 8671 Em ámbito nacional, a NBR 8 6 7 1 - Requisitos Gerais de Suprimento de Energia Elétrica para os Sistemas de Segurança de Usinas Nucleoelétricas /13/, fixa os requisitos gerais a s e r e m atendidos no projeto de sistemas de suprimento de energia elétrica para sistemas de segurança. São feitas a s seguintes e x i g ê n c i a s c o m relação à s possibilidades de s u p r i m e n t o de energia: 1. Possibilidade de suprimento interno d e energia através do gerador da central; 2. Duas possibilidades d e s u p r i m e n t o externo de energia; e 3. Sistema de suprimento de e m e r g ê n c i a com geração independente de energia. É exigido que o suprimento d e energia para os sistemas de segurança seja projetado c o m uma confiabilidade tal q u e o m e s m o não seja o fator d e t e r m i n a n t e para a não disponibilidade d a s s i s t e m a s a serem, supridos. A NBR 8671 exige q u e seja a s s e g u r a d o que os diesel geradores d e e m e r g ê n c i a s o m e n t e sejam necessários no caso de indisponibilidade simultânea do suprim.ento de energia externo e í.nterno. Quanto à conexão do sistema elétrico da central à rede da concessionária, a NBR estabelece a s c o n d i ç õ e s mínimas mostradas na Tabela 3 . 1 . O disposto na Tabela 3.1 não s e aplica se: 1. Para cada uma das possibilidades de suprimento externo, dois transformadores são instalados, sendo um deles dimensionado para suprir as cargas de e m e r g ê n c i a , o u 2. Puder ser d e m o n s t r a d o que, dentro dos limites permissíveis de tempo, uma possibilidade adicional d e suprimento externo para as c a r g a s de em.ergêncJa possa vir a ser disponível. Em caso de ocorrência d e e v e n t o s o n d e é assumida a falha simultânea por longo período de tempo de todas as alimentações externas, deve ser instalada u m a possibilidade d e suprimento diferente e independe.nte do sistema de suprimento de emergência, projetada para suprir as cargas de segurança a p ó s três dias. / 1 3 / 42 Tabela 3.1 - Limites d e tempo para restabelecimento do suprimento externo N ú m e r o de T e m p o máximo permitido N ú m e r o mínimo de possibilidades de para restaurar possibilidades possibilidades de suprimento externo de suprimento externo suprimento externo após defeituosas m e d i d a s de restauração 2 Semi restrições >2 1 < 14 dias 2 0 < 3 dias 1 Fonte: A B N T - N BR-8671 /13/ 4J 3.2.5 - C N E N T e m sido prática da C N E N - Comissão Nacional d e Energia Nuclear, na avaliação independente d o Relatório de Análise de Segurança, orientar-se pelos requisitos e estrutura da NUREG 0800 "Standard Review Plan". O documento em questão, no s e u Capítulo 8, estabelece os critérios de aceitação e as diretrizes p-ara o s s i s t e m a s elétricas. Além dos requisitos específicos para o projeto de sistemas elétricos contemplados na N B R - 8 6 7 1 / 1 3 / e na N U R E G 0800 /14/, a C N E N - Comissão Nacional d e Energia Nuclear t e m importantes publicações, e n t r e a s quaLs pode-se citar a "NE - 1.04 - L i c e n c i a m e n t o d e Instalações Nucleares" / 1 5 / e a "NN - 1.16 Garantia da Qualidade para S e g u r a n ç a de Usinas Nucleoelétricas e Outras Instalações" /16/. A NE - 1.04 e s t a b e l e c e o processo de licenciamento de instalações nucleares aplicado à s atividades relacionadas c o m a localização, a construção e a operação d e tais instalações, a b r a n g e n d o a s seguintes etapas: 1. aprovação d e local; 2. licença de c o n s t r u ç ã o (total ou parcial); 3. autorização para utilização de mtateriais nucleares 4. autorização para o p e r a ç ã o inicial 5. de autorização para o p e r a ç ã o permanente 6. c a n c e l a m e n t o da autorização para o p e r a ç ã o São a p r e s e n t a d a s as informações mínimas q u e d e v e m estar contidas no relatório preliminar de análise de segurança a ser elaborado visando à e.missao da licença de c o n s t r u ç ã o , bem. c o m o a s informiações q u e devem, estar contidas no Relatório Final de A n á l i s e de Segurança (RFAS), o qual, juntamente com o plano de proteção física, constituem os d o c u m e n t o s básicos para a e.m.issão da Autorização para O p e r a ç ã o Inicial. O R F A S d e v e d e s c r e v e r a instalação, apresentar as bases de projeto, as especificações técnicas, os limites de operação e u m a análise de segurança da instalação aomo um. í c ^ o , devendo incluir o programa de monitoração ambiental e meteorológica, o p r o g r a m a de garantia da qualidade, o plano de proteção contra incêndio e o plano de emergência, entre outros. 44 A NN - 1.16 / 1 6 / determina o s requisitos a s e r e m a d o t a d o s para o estabelecimenío e i m p l e m e n t a ç ã o d e Sistemas d e Garantia da Qualidade para usinas nucleoelétricas, instalações nucleares e, conforme aplicável, t a m b é m para instalações radiativas. Determina a forma segundo a qual os P r o g r a m a s de Garantia d a Qualidade d e v e m ser p r e p a r a d o s e submetidos à C N E N . Ela é particularmente aplicável às atividades que influem na qualidade de itens importantes à segurança, desenvolvidos no gerenciamento do e m p r e e n d i m e n t o e e m c a d a u m d o s s e u s diversos estágios: escolha d e local, projeto, construção, c o m i s s i o n a m e n t o , operação e descomissionamento. 3.3 - Observações sobre a Base Normativa U m grande n ú m e r o de centrais foi construída, principalmente nos Estados Unidos, o b e d e c e n d o aos guias e códigos de projeto descritos nos itens anteriores. U m a análise dos guias e códigos aplicáveis ao desenvolvimento d e projetos elétricos m.ostra q u e t o d o s eles contem.plams, d e f o r m a m a i s o u m,enos abrangente, os principais critérios de projeto, as principais r e c o m e n d a ç õ e s e condições d e contorno a s e r e m o b s e r v a d a s . U m sistema elétrico e x t e r n o c o m p o s t o por d u a s linhas de t r a n s m i s s ã o fisicamente independentes entre si é u m a exigência c o m u m . O 50-SG-D7 121 estabelece que uma única linha d e transmissão p o d e ser aceitável nos c a s o s o n d e a contrai contribui c o m u m a g r a n d e parte da geração do sistema interligado ou o n d e a estabilidade da rede é tal q u e a perda da central ocasionaria o colapso da rede. Nestes casos, é r e c o m e n d a d o que o sistema elétrico interno seja projetado para suportar o s efeitos da perda da alimentação externa. O s requisitos de redundância e separação física t a m b é m são c o m u n s a todos o s g u i a s códigos. O m,esm.o se aplica para o s requisitos d e qualificação d e c o m p o n e n t e s e equipamentos. A exigência de u m sistema elétrico de emergência t a m b é m é a b o r d a d a e m t o d o s o s guias códigos. A A B N T - N B R - 8 6 7 1 ./13/ faz u m a exigência adiciona! e m caso ocorra a perda simultânea de todas as alimentações externas, por u m longo período de tempo. 45 Nesse caso, é r e c o m e n d a d o q u e haja u m a possibilidade de suprimento de energia eiéírica diferente e i n d e p e n d e n t e d o sistema elétrico de emergência, projetada para suprir as cargas de s e g u r a n ç a , após três dias. Essa recomendação exige especial atenção aos requisitos de r e d u n d â n c i a e segregação d a s p e n e t r a ç õ e s d e c a b a s e dutas de cabos q u e c o n d u z e m âs cargas de segurança, d e f o r m a a protegê-las contra a ocorrência de eventos. Em resumo, os guias e c ó d i g o s vistos s ã o suficientes para direcionar u m projeto elétrico voltado para o a t e n d i m e n t o a o s requisitos de confiabilidade e disponibilidade. 46 4 - M É T O D O D E A V A L I A Ç Ã O DA C O N F I A B I L I D A D E 4.1 - C o n s i d e r a ç õ e s Gerais A confiabilidade de um sistema, item ou c o m p o n e n t e pode ser definida c o m o s e n d o a probabilidade de que o m e s m o e x e c u t e a função para a qual foi projetado, por u m período d e tempo determinado. Q u a n d o s e fala e m confiabilidade, o s sistemas podem ser classificados c o m o reparáveis reparáveis, ou não reparáveis. C o m p o n e n t e s eletrônicos e m geral s ã o não posto q u e s ã o s e m p r e substituídos ao apresentarem falhas. Já u m a placa de circuito impresso pode ser reparàvel o u não reparável, dependendo da política d e m a n u t e n ç ã o a d o t a d a . Sistemas redundantes são n o r m a l m e n t e reparáveis, uma vez q u e a unidade redundante m a n t é m o nível operacional do sistema, a despeito de a l g u m a u n i d a d e estar sob reparo. A análise d e confiabilidade de u m sistema consiste, basicamente, n a investigação d o potencial de falha do sistema e na avaliação das conseqüências dessas falhas. A t r a v é s da análise de confiabilidade é possível obter informações importantes a respeito da performance de sistemas e equipamentos levando à implementação de mselhorias, ainda durante a fase de projeto, evitando q u e eventuais alterações sejam efetuadas no futuro, a u m custo bastante alto. A d m i t e - s e q u e a confiabilidade do sistema seja máxima no instante e m que o s i s t e m a começa a operar, isto é, admite-se que o sistema esteja funcionando corretamente no início da o p e r a ç ã o . O m é t o d o utilizado neste trabalho, para a análise da confiabilidade, é a técnica da á-rvore de falhas. Essa técnica t e m sido essencial e m estudos de análise probabilística de segurança de instalações nucleares e tem apresentado grande aplicabilidade e m estudos de análise de risco realizados para as indústrias de processos químicos !V. Os principais conceitos e m p r e g a d o s neste trabalho são descritos a seguir. 47 4.2 - Arvore de Falhas 4.2.1 - F u n d a m e n t o s A anáiise através da árvore de falhas foi c o n c e b i d a e m 1 9 6 1 , por H. A. W a t s o n dos laboratórios Bel! Telephone, atendendo a u m contrato com a Força A é r e a Americana, para o estudo do sistema de controle de lançamento dos mísseis "Minuteman". E m 1965, durante u m simpósio de s e g u r a n ç a patrocinado pela Universidade de W a s h i n g t o n e pela Boeing C o m p a n y , vários trabalhos ressaltaram a importância d a análise através d a árvore de f a l h a s ressaltando seu potencial como ferramenta para o estudo que sejam da confiabilidade de sistemas complexas /28/. Esta investigação técnica lógica e permite sistemática, as falhas identificadas, de um através sistema de que uma possam desencadear u m e v e n t o indesejável ou evento catastrófico, a l é m d e permitir q u e seja calculada a probabilidade d e ocorrência d o evento. A árvore de falhas pode ter um e n f o q u e a p e n a s qualitativo, como t a m b é m quantitativo, d e p e n d e n d o da fase d e evolução do projeto e d o propósito d a análise. S e o propósito da análise for o d e identificar a s falhas que possam ocorrer no sistema, u m a avaliação qualitativa será suficiente. Por outro lado, se o propósito for determinar a s características de confiabilidade d o sistema, como indisponibilidade, confiabilidade, etc., uma avaliação quantitativa é imprescindível. Na construção d e u m a án/ore de falhas parte-se da definição de um evento de falha indesejável e, através da análise d e relações causais, procura-se descobrir as c o m b i n a ç õ e s indesejável. de eventos que levam à ocorrência do evento Esses eventos p o d e m estar relacionados c o m falhas intrínsecas do sistema, também d e n o m i n a d a s falhas independentes o u d e "hardv»are", erros humanos ou quaisquer outros eventos pertinentes, que p o s s a m conduzir ao evento indesejável ou e v e n t o topo. Os modos, c s efeitos e os mecanismos de falhas são importantes na determinação das relações de causa e efeito entre os eventos. A s falhas dos c o m p o n e n t e s de um sistema são os e l e m e n t o s chave na análise d e relações causais e p o d e m ser classificadas c o m o falhas primarias, falhas secundárias classificação. ou faihas de comando IMI. A Figura 4.1 ilustra essa 48 A falha primária é caracterizada pela falha de u m equipamento ou c o m p o n e n t e e m um. meio p-a.-a o qua! o .mesmo foi qualificado, ou seja, cujas condições de operação não e x c e d e m as condições limite de projeto. U m exemplo típico é a falha devido ao d e s g a s t e natural. A falha secundária é caracterizada pela solicitação excessiva d o e q u i p a m e n t o o u co.mponente, f a z e n d o co.m que a s condições de operação u l t r a p a s s e m o s limites de projeto. A ocorrência de tal situação pode ser atribuída a o s e q u i p a m e n t o s e c o m p o n e n t e s ambiente o u ao pessoal d e o p e r a ç ã o . operação indevida de um equipamento vizinhos, ao U m a falha d e c o m a n d o envolve a ou componente. Tal ocorrência é característica de sinais inadvertidos o u d e ruído eletromagnético. São descritas n a s p r ó x i m a s s e ç õ e s a l g u m a s características e conceitos utilizados na elaboração de uma árvore d e falhas. Não é objetivo desta dissertação desenvolver e m d e t a l h e s o s aspectos teóricos ligados à quantificação d a s árvo.-es. O leitor interessado p o d e r á obter essas informações e m textos clássicos como K u m a m o t o / 1 7 / e McCornick /28/. 4.2.2 - Elementos Básicos d e u m a Á r v o r e de Falhas A árvore de falhas é estruturada de forma que a seqüência de eventos que !eva ao evento t o p o é r e p r e s e n t a d a , abaixo deste, pela com.binação de portões lógicos. Os e v e n t o s de entrada de cada portão lógico são também eventos de saída de portões lógicos d e níveis inferiores, sendo desenvolvidos até s e chegar aos eventos íerm.inais da ár^fore cham.3dos d e e v e n t o s básicos. Os eventos básicos são os limites de resolução da árvore e são as causas de interesse para a ocorrência d o e v e n t o indesejável. A Figura 4.2 apresenta a est.-uíura fundam.ental da árvore de falhas. Um portão lógico r e s u m e u m a relação de causa e efeito. Os eventos causa constituem as diferentes e n t r a d a s do portão lógico, que t e m c o m o saída u.T. único efeito q u e é o resultado d a co.mbinação lógica d a s e v e n t o s d e entrada. O A n e x o B mostra os s í m b o l o s e m p r e g a d o s para a representação dos portões lógicos, eventos e sua descrição. -A elaboração d e u m a á r v o r e d e f a l h a s exige o eonheoím.ento detalhado do sistema a ser analisado, seus componentes, tipos de falhas, interações entre os c o m p o n e n t e s do sistema, ações do operador, etc. possíveis Na área 49 nuclear, a N U R E G 0492 - Fault T r e e H a n d b o o k /29/ é urna das referências mais utilizadas para a construção e análise d e árv'ores d e falhas. 4.2.3 - Cortes M í n i m o s Urna árvore de falhas, além de fornecer uma c o m p r e e n s ã o detalhada d o sistema, permite a identificação d a s c o m b i n a ç õ e s de falhas q u e levarão à ocorrência do evento topo. Esse processo é conhecido c o m o análise dos cortes. U m corte é definido c o m o u m conjunto de eventos cuja ocorrência simultánea acarreta a ocorrência d o e v e n t o topo. U m corte é dito m í n i m o q u a n d o é constituido pelo menor número possível de eventos cuja ocorrência simultánea acarreta a ocorrência do evento topo. Para árvores de falhas c o m a l g u m a s dezenas de eventos básicos e d e portões lógicos, a determinação dos cortes mínimos através da simples análise pode ser difícil. Nestes casos, meios formais de determinação dos cortes m í n i m o s d e v e m ser aplicados, c o m o por exemplo, a Álgebra Booleana. A s árvores de falhas p o d e m ser convertidas e m expressões booleanas equivalentes, definindo o evento topo e m termos de uma combinação de todos e v e n t o s básicos o u não desenvolvidos. Essa expressão pode ser expandida a t é q u e s e expresse o evento topo c o m o u m a s o m a de todos os cortes mínimos d a árvore. .Após a obtenção d o s cortes mínimos, urna idéia da importância d a s falhas pode ser obtida ordenando-se os cortes mínimos de acordo c o m o seu t a m a n h o . Os cortes mínimos c o m p o s t o s por um único evento básico são listados primeiro, seguidos peles cortes c o m p o s t a s por dois eventos básicos, seguidos pelos de três, etc /30/. Medidas de importância proporcionam informações valiosas sobre os e v e n t o s q u e c o m p õ e os cortes .mínimos d e uma ancore de falhas. Componentes c o m alta importância relativa são candidatos o u a uma monitoração mais rigorosa, de forma a assegurar q u e o c o m p o n e n t e não está se degradando, modificações de projeto para a u m e n t a r a confiabilidade do m e s m o /30/. ou a DO / Falhado i 1 componente / / \ / ' X / / " ' \ Falha de Comando N sinais Inadvertidos de X conirois « Huías Ambiente Figura 4.1 Características de fallía do c o m p o n e n t e / 1 7 / Falha do Sistema ou Acidente (Evento Topo) I A árvore de falhas consiste de seQuências de eventos que levam à falha do sistema ou acidente A sequência de eventos é construída utilizando-se portões lógicos Os eventos acima dos portões lógicos são representados por retângulos com sua descrição As sequências levam à falha do componente básico para o qua! existem dados de ta^a de faLha Os eventos básicos são representados por circuios e são o limite de resolução da árvore de falhas ("""\ Figura 4.2 Estrutura fundamental da árvore de falhas / 1 7 / / 51 4.2.4 - Falhas D e p e n d e n t e s Na avaliação de confiabilidade e disponibilidade d e sistemas altamente confiáveis, tais como necessário considerar sistemas de segurança de instalações as falhas de m o d o c o m u m , nucleares, principalmente em é itens redundantes, u m a vez q u e elas p o d e m representar u m a porção significativa das falhas, p o d e n d o ser d o m i n a n t e s n o que diz respeito à probabilidade de falha d o sistema. A l g u m a s definições de falha de m o d o c o m u m p o d e m ser encontradas na literatura e, d e f o r m a simplificada, pode-se defini-la c o m o sendo u m a falha dependente na qual dois o u mais c o m p o n e n t e s e m estado de falha existem simultaneamente, o u n u m pequeno intervalo de t e m p o , c o m o resultado direto de uma causa comium a o s m e s m o s /18/. Para c o m p r e e n d e r e modelar eventos dependentes, é necessário conhecer a causa da falha o u indisponibilidade dos c o m p o n e n t e s , o que levou à ocorrência d e múltiplas f a l h a s o u s e existe algo a ser feito para evitar a ocorrência de tais falhas múltiplas / 1 8 / . A Tabela 4.1 apresenta os tipos de eventos dependentes, b a s e a d o no impacto dos m e s m o s n u m a análise probabilística. E s s a s q u e s t õ e s levam, à consideração d e três fatores, ilustrados na Figura 4.3. O primeiro é a c a u s a raiz da falha o u indisponibilidade. A causa raiz pode ser entendida c o m o o mecanismo de transição de u m estado para um. estado com falha o u funcionalmente indisponível. disponível Identificada a causa raiz, o segundo fator a se considerar é o do m e c a n i s m o de acoplamento, o que leva a falhas múltiplas do equipamento. O m e c a n i s m o de acoplamento explica porque u m a cau^sa particular pode afetar váric-s c o m p o n e n t e s . O terceiro fator que entra na determinação do potencial de falhas dependentes, incluindo falhas de modo c o m u m , é a existência o u não de defesas, projetadas ou operacionais, co.ntra falhas a n t e c i p a d a s d e equipam.entos. .Algumas práticas adotadas num.a política defensiva incluem: • Controle de projeto; • S e g r e g a ç ã o d e equipamentos; • Bons procedimentos de inspeção e teste; • Bons p r o c e d i m e n t o s de manutenção; • T r e i n a m e n t o de pessoal; e • Controle de qualidade efetivo. 52 Tabela 4.1 - Tipos de e v e n t o s dependentes, baseado no s e u impacto Tipo de evento dependente Características Mecanismos de acoplamento Causa um transiente e aumenta a indisponibilidade da um ou mais sistemas de mitigação FuffCíonai Evento iniciador de causa comum Dependência entre sistemas Causa uma dependência na probabilidade de iim evento envolvendo dois ou mais sistemas Dependência entre componentes Causa uma dependência na probabilidade de um evento envolvendo dois ou mais sistemas Exemplos de impacto Perda da aiimeniação exierna Espacial Terremoto Humano Erro de mariutenção Funcionai Sistema de resfriamento faiha devido à falha de componente Espadai Fogo causa a perda de equipamentos de dois sistemas Humano Operador causa a perda de dois sistemas Funcionai Bateria perde carga após ser utilizada além de sua capacidade Espacial Fogo causa a perda de bombas redundantes Humano Erro de projeto presente em controle de bombas redundantes Fonte: NUREGyCR-4780 718/ i Componente Causa L Raiz / Mecanismo de Acoplamento Componente B \ Componente N Figura 4.3 - Elementos físicos de um evento dependente / 1 8 / 53 Um estudo realizado pela N E A Analysis of C o m m o n - C a u s e " I C D E Report on Collection and Failures of E m e r g e n c y Diese! Generaíors" /10/, discute os eventos de fallía de m o d o c o m u m ocorridos e m diesel geradores de emergência. A Figura 4.4 apresenta a distribuição das falhas de m o d o c o m u m , a g r u p a d a s por causa raiz. P o d e - s e ver, q u e a maior contribuição v e m d a s falhas atribuídas ao item projeto ambiente comum e intervenção dos diesel e fabricação, Inumana geradores /10/. s e g u i d a pelas falhas atribuídas ao A Figura 4.5 mostra as falhas de modo agrupadas por evidenciando a maior contribuição do tiardware mecanismo de acopíamento, nas falhas consideradas. Do ponto de vista probabilístico, a importância das falhas de modo comum, se deve a que sua existência implica q u e a falha de dois componentes, simbolicamente representados independentes e, dessa forma, por A e B, não são probabilisticamente P(A e B) > P(A).P(B), onde P(A) e P(B) são as probabilidades de falha intrínsecas d o s c o m p o n e n t e s A e B, respeoíivameníe. A representação de c a u s a s d e p e n d e n t e s e m án/ores de falha pode ser feita considerando-se duas ramificações ligadas a um portão lógico. U m a para representar a falha intrínseca do c o m p o n e n t e e outra para a interação entre eles /18/. Se, portanto, A e B s ã o dois c o m p o n e n t e s sujeitos a falha de m o d o c o m u m , os seus eventos básicos da árvore de falhas falha l falha ' são expandidos para incluir o e v e n t o C a b , definido c o m o a falha concorrente de A e B devido a modo c o m u m , ficando: A falha i B falha ou Ai ; ' ou ] ) o n d e Ai e Bi denotam a s falhas Bi : ( C,3 ) independentes dos c o m p o n e n t e s A e B, respectivamente. Esta substituição é feita e m i o d o ponto d a á a ' o r e de falhas, onde os eventos "A falha" e "B falha" a p a r e c e m /18/. 54 n Figura 4.4 Falha para partir ; Distribuição da falhas ocorridas e m diese! geradores de e m e r g ê n d a agrupadas por causa raiz / 1 0 / . Q Figura 4.5 Falha para rodar Falha para rodar Falha para partir Distribuição das falhas ocorridas e m diesel geradores emergência a g r u p a d a s por fator de acoplamento /10/. de 55 O A N E X O C mostra o roteiro proposto pela N U R E G / C R - 4 7 8 0 /18/, para a avaliação d a contribuição das falhas d e m o d o comum. O primeiro passo consiste basicamente na familiarização c o m o sistema e desenvolvimento de um modelo lógico do sistema estudado. Num segundo passo, devem identificados os c o m p o n e n t e s sujeitos a urna falha d e m o d o c o m u m . identificados os componentes sujeitos a falhas de modo ser U m a vez comum, deve-se selecionar o m o d e l o probabilísfico a ser e m p r e g a d o e estimar os parámetros a serem utilizados. Por fim, a contribuição das falhas d e modo comum é quantificada e avaliada. Na determinação dos valores n u m é r i c o s para os eventos básicos de falh.a d e m.odo c o m u m , pode-se utilizar diferentes miOdelos probabilísticas. Os modelos de múltiplos parâmetros s ã o e m p r e g a d o s e m sistemas c o m alto grau de redundância e fornecem u m a análise mais precisa. Esses modelos envolvem vários parâmetras de forma a quantificar a contribuição espeoífica d e vários eventos básicos. O s mais conhecidos s ã o /18/: • M o d e l o das múlfiplas letras g r e g a s ; • M o d e l o d o faíor-alfa; e • Modelo de taxa de falha binomial. Os modelos mais simples usam u m único parâmetro para calcular a probabilidade de falha devido a m o d o c o m u m . O mais conhecido o a m p l a m e n t e utilizado é o m o d e l o do fator-beta /18/. Para u m a avaliação preliminar, c o m o é o c a s o do trabalho proposto nesta dissertação, a utilização do modelo d o fator-beta é justificad-a e fornecera uma aproximação conservativa da freqüência d o e v e n t o de m o d o c o m u m . Para ilustrar a utilização do fator-beta, c o n s i d e r e m o s a alternativa da subestação de e m e r g ê n d a que utiliza dois diesel g e r a d o r e s e m cada barra de segurança, dos quais a p e n a s um é necessário para a operação. S u p o n d o que a taxa de falha de q u a l q u e r d o s diesel geradores em operação é A, a taxa de falha e m espera é A* e a taxa d e reparo de cada um deles é /J. Em adição, sempre que um diesel g e r a d o r não estiver e m reparo, ele pode falhar r a n d o m i c a m e n t e devido a causas d e m o d o c o m u m . Os três estados possíveis de tal arranjo são: 36 0 um diesel está e m o p e r a ç ã o e o outro em espera; 1 um diesel está e m reparo e o outro e m o p e r a ç ã o ; e 2 a m b o s diesel estão inoperantes c o m n unidades e m reparo (n=1 ou n=2). Urna v e z q u e u m diesel gerador e m operação p o d e falhar tanto por problemas de operação c o m o por c a u s a d e m o d o c o m u m e, s e assumirmos que o diesel gerador não falhará por a m b a s as razões, a probabilidade de falha de um único diesel gerador, n u m t e m p o A t , será {/\ + Ác}àt, o n d e Ác éa taxa d e falha d o diesel gerador devido a falha d e m o d o c o m u m . Inicialmente, quando ambos diesel geradores estão em perfeitas condições e a p e n a s u m d e l e s está operando, o diesel e m o p e r a ç ã o ou o diesel em espera podem falhar c o m u m a probabilidade c o m b i n a d a d e {Á + Á*)At, ou ambos podem falhar s i m u l t a n e a m e n t e c o m probabilidade /Ac At. O diagrama d e transição d e estados nessa condição fica: K / A + A* o A + A^"^ 1 M 2 njj onde s e nota q u e existe u m a transição direta entre o s estados O e 2. O fator-beta c o n s i d e r a q u e c a d a falha, independente o u devido a modo c o m u m , é caracterizada por u m a distribuição exponencial, para o tempo de ocorrência da primeira falha. O parâmetro Q> é definido c o m o sendo u m a fração d a taxa de falhas total de uma unidade, atribuída a c a u s a de modo c o m u m , ou seja. Dessa forma, a probabilidade d e ocorrência d o e v e n t o d e modo c o m u m é dada por P ( C a b ) = I3.P(A) o n d e , P ( A ) é a freqüência total d e falha randômica a ser utilizada na ausência d e qualquer consideração de m o d o c o m u m . 57 Estimativas para o fator-beta para diesel geradores e b o m b a s , q u e p o d s m falhar tanto e m demianda c o m o e m operação variam, tipicamente, d e 0,1 a 0,2 /19/. Para a estimativa do valor d e IS a ser efetivamente utilizado, é fundamental o conhecimento d o n ú m e r o d e falhas ocorridas n o e q u i p a m e n t o e m estudo, bem c o m o o n ú m e r o de d e m a n d a s do mesmo. O A N E X O D apresenta u m a classificação de eventos e u m sumário d a ariáíise efetuada e m a l g u n s equipam.entos d e usinas nucleares m o s t r a n d o o valor do fator B considerado. Para o caso de diesel geradores, o valor de B genérico é 0,05/18/. 4.3 - S u b s í d i o s para A v a l i a ç ã o d a C o n f i a b i l i d a d e A avaliação de confiabilidade requer do analista um perfeito conhecimento do sistema e m estudo e de todas as relações de c a u s a e efeito q u e p o s s a m vir a ocorrer. T o d a a configuração do sistema, sua dinâmica e as interfaces entre sub-sistemas d e v e m ser identificadas através d a análise d o s d o c u m e n t o s q u e definam s u a s características de projeto, sua localização física, o s detalhes de alimentação de força, tubulações, etc. 4.3.1 - F a m i l i a r i z a ç ã o c o m o S i s t e m a Neste trabalho, o sistema estudado c o m p r e e n d e u m sistema externo de suprimento de energia, c o m p o s t o por u m a linha de transmissão e m 88 kV. e u m sistema local de suprimento de energia. O sistema local está dividido e m d u a s pa.-tes .-edundaníes, física e eleírica.meníe separadas, d e n o m i n a d a s trens, de f o r m a a prover a redundância requerida para os sistemas de s e g u r a n ç a , sendo c o m p o s t o por transformadores, painéis de distribuição c o m seus respectivos disjunto.'-es de ent.'ada e de s a í d a , c a b o s e diesel geradores de e.mergência. Os diesel g e r a d o r e s de emergência, por sua vez, são vistos c o m o a sendo a união dos seus principais c o m p o n e n t e s e sistemas de apoio, c o n f o r m e mostrado no Capítulo 1. 4.3.2 - C o n f i a b i l i d a d e H u m a n a No caso específico dos diesel geradores, u m a revisão d o s relatórios de ocorrência de eventos .-ealizada pela NU.REG/CR-2989 161 detectou 88 eventos 58 nos quais a faiha humana c a u s o u o u t e v e g r a n d e peso na indisponibilidade simultánea d e dois o u mais diesel g e r a d o r e s . A Tabela 4.2 apresenta a l g u m a s f a l h a s h u m a n a s genéricas apontadas c o m o causa dos eventos ocorridos. A observação desses e v e n t o s l e v o u a u m a revisão d o s procedimentos de inspeção e manutenção de todas a s usinas, visando prevenir múltiplas falhas humanas. C o m relação à s d e p e n d ê n c i a s introduzidas pela a ç ã o humana, s ã o feitas d u a s distinções; aquelas baseadas em processos de comportamento cognitivo e aquelas baseadas e m p r o c e s s o s d e c o m p o r t a m e n t o operacional. A s dependências devido a erros h u m a n o s cognitivos resultam múltiplas falhas operacionais dependentes. incluem erros Dependências múltiplos de devido a manutenção, erros em humanos posicionamento e calibração, que resultam e m múltiplas falhas d e p e n d e n t e s cujos efeitos p o d e m ser imediatamente detectados. Segundo a NUREG/CR-2815 1201, a única fonte de informação genérica reconhecida, para erros o p e r a c i o n a i s , é a N U R E G ' C R 1278, a qual faz uma série de simplificações advindas principalmente pela falta de reprodutibilidade dos resultados obtidos n u m a interpretação subjetiva do analista. Por essas razões, não existem modelos matemáticos desenvolvimento das probabilidades individuais d e falha humana. existentes são empiricamente derivados d e d a d o s observados 1201. para o Os d a d o s 59 Tabela 4.2 Falhas humanas genéricas q u e c a u s a r a m indisponibilidade dos diesel g e r a d o r e s de emergência 1 Operação inadvertida do ststema de c o m b a t e a incêndio 2 Disjuntor c o n e c t a d o incorretamente 3 Condutores do g o v e r n a d o r quebrados e cortados durante manutenção 4 -Água no óleo c o m b u s t í v e l Trabalhadores c o r t a r a m a linha de ventilação abaixo do piso 5 Grupo d e m a n u í e n ç ã o deixa á g u a nos controle 6 Relé de partida c o m p r i m i d o pelo trabalhador 7 Sobrevelocidade do D G devido à ferramenta deixada no armário do injetor depois da m a n u t e n ç ã o 8 Condutores d o neutro do transformador cortados 9 Linhas de ar d e partida invertidas 10 Pessoal de construção remove cabos impedindo o fechamento do disjuntor 11 Pessoal de m a n u í e n ç ã o deixa água no armário d e conírote causando falha do m e s m o 12 Disjuníor não fecha. Pessoal de m a n u t e n ç ã o entorta dentes de contaío durante m a n u í e n ç ã o 13 A r no óleo do g o v e r n a d o r duraníe m a n u í e n ç ã o c a u s a variação de velocidade 14 A r introduzido n a s Unhas de combustível durante manuíenção 15 T r e m 1 de á g u a d e serviço inabiliíado e n q u a n t o trem 2 estava em manutenção 16 Pedaço de tecido d e i x a d o no filtro de óleo 17 Pré filtro entupido por pedaços de íecido 18 D G indisponíveis, Representanie do fabricaníe desliga aümenlaçáo de confrole 19 S a c o de desumildíficador no tanque de c o m b u s t í v e l do D G 20 Teste de sprinkler j o g a á g u a no gerador e no regulador 21 D G 1 indisponível devido a manuíenção não programada e operadores íiram D G 2 de serviço Fonle: N U R E G / C R 2 9 8 9 d e tensão e velocidade 60 4.3.3 - Banco de D a d o s O objetivo de um banco de dados de faihas é fornecer referencias atualizadas de falhas de c o m p o n e n t e s e e q u i p a m e n t o s o b s e r v a d a s e m centrais nucleares ou instalações industriais. Esses dados são utilizados na análise quantitativa da árvore de falhas. Neste trabalho, a s principais referências c o n s u l t a d a s para a obtenção das taxas de falhas de equipamentos e c o m p o n e n t e s foram o IEEE Std 493 - " R e c o m m e n d e d Practice for the Design of Reliable Industrial and Commercial Power Systems" 12M\ o !EEE-Std 500 Presentation of Electrical, Electronic, "IEEE G u i d e to t h e Collection a n d Sensing Component and Mechanical Equipment Reliability Data for Nuclear Power Generating Stations" /22/; e o E G G SSRE-a875 - "Generic C o m p o n e n t Failure Data Base for Light W a t e r a n d Liquid Sodium Reactor P R A ' s - Informal Report" /23/. 4.3.4 - Códigos C o m p u t a c i o n a i s A solução de árvores de falhas, o u seja, a o b t e n ç ã o dos cortes mínimos, seqüências de acidentes, etc, é c o m u m e n t e obtida através da utilização de códigos computacionais, por exemplo W A M , F T A P ou S E T S . / 1 8 / O d e s e m p e n h o do sistema elétrico e das configurações propostas para a subestação de e m e r g ê n d a foi verificado através da utilização do programa SAPHIRE - Systems Analysis Programs for Hands-On Integrated Reliability Evaluations, por ser um programa amplamente utilizado na área nuclear /30/. O S A P H I R E é um programa voltado para avaliação probabilística de risco auxiliando na identificação, caracterização, quantificação e av./a!iação de perigos. Ele permite ao usuário criar e analisar árvores de falhas e árvores de eventos utilizando um c o m p u t a d o r pessoal. O programa permite q u e o s d a d o s sejam, introduzidos tanto no m,odo gráfico, conforme mostrado na Figura 5.9, ou no modo lógico, conforme mostrado na Tabela 5.5. O editor lógico do programa é um,a ferram.enta bastante ágil para a entrada de portões lógicos e eventos básicos permitindo rapidez e clareza na montagem de u m a árvore de falhas. Outra v a n t a g e m de se trabalhar c o m o editor é o fato do m e s m o perm,it!r a busca e localização d e um, determiinado 61 portão lógico ou evento básico. Ele t a m b é m permite q u e portões lógicos e toda lógica abaixo dele sejam m o v i d o s para qualquer outro portão lógico selecionado. Uma vez feita a e n t r a d a d o s d a d o s , o programa calcula e apresenta os cortes mínimos e sua importância para a ocorrência do evento topo, conforme miostrado nas Tabelas 5.7 e 5.8. O programa t a m b é m permite a realização de análises d e incerteza, importância e sensibilidade. Na análise de incerteza d a á r v o r e de falhas, o programa calcula a variação da probabilidade do e v e n t o topo da árvore de falhas e m função da incerteza das probabilidades de ocon^ência d o s eventos básicos. Na análise de importância, o programa calcula a contribuição de determinado evento básico no corte mínimo de interesse. Para a anáiise d e sensibilidade, o programa permite alterar tanto a lógica da árvore de f a l h a s como as probabilidades dos eventos básicos, guardando tais dados n u m arquivo específico possibilitando a elaboração de análises comparativas. 62 5 - ESTUDO DE ALTERNATIVAS 5.1 - Geral O estudo d e caso desenvolvido no presente trabalho índices de confiabilidade para três configurações do visa analisar o s sistema elétrico de emergência e m corrente alternada de u m a central nuclear de pequeno porte através do uso da án/ore de falhas. U m a das c-onfigurações é típica, e m termos d e suprimento de e n e r g i a elétrica de emergência e m corrente alternada, sendo constituída por dois diesel geradores, u m para cada barramento d e segurança. A s e g u n d a alternativa adiciona u m terceiro diesel gerador à alternativa anterior. Esse diesel gerador p o d e ser conectado a qualquer u m dos dois barramentos de segurança. A terceira alternativa c o n t e m p l a o uso d e quatro diesel geradores, sendo dois para c a d a barramento de s e g u r a n ç a . O estudo ilustra a aplicação da técnica da án/ore de falhas c o m o ferramenta para obtenção e c o m p a r a ç ã o de índices de confiabilidade diferentes arranjos propostos, t e n d o sido considerados os efeitos de dos falhas h u m a n a s e falhas de m o d o c o m u m . O s resultados obtidos indicam q u e a configuração c o m quatro diesel geradores seria a que apresenta os melhores índices de confiabilidade. A seguir é apresentada u m a descrição sucinta do sistema elétrico estudado, levando-se e m c o n s i d e r a ç ã o a p e n a s o s fatores e os c o m p o n e n t e s q u e afetam diretamente os resultados d a análise proposta. 5.2 - O Sistema Analisado O diagrama de blocos ilustrado na Figura 5.1 mostra c o m o configurado o sistema e m estudo. está O sistema é dividido e m Sistema Elétrico Externo e Sistema Elétrico Local. O Sistema Eléthco Externo é c o m p o s t o por uma linha de transmissão e m 8& kV, sendo a fonte principal de energia eiéírica da contrai. 63 Sistema Elétrico Externo Alimer itação da Gonces sionáría i i I Sistema Elétrico Local r , ^ Subestação Principal Barra 1 Barra 2 1 Cabine Primária Alimentação das demais cargas Alimentação das demais cargas j Subestação de ! Emergência Trem A CBT1-A Trem B CBT2-B 1 1 • Alimentação cargas em CA Trem A Alimentação cargas em CA Trem B Figura 5.1 - Diagrama de Blocos do Sistema Elétrico 64 O Sistema Elétrico Local c o m p r e e n d e a recepção, transformação e distribuição da e n e r g i a elétrica recebida da concessionária, b e m c o m o a geração e distribuição da energia elétrica de e m e r g ê n c i a . Para este sistema, são analisadas três configurações possíveis para a Subestação de Emergência. Os detalhes de c a d a u m deles s ã o a p r e s e n t a d o s n a s s e ç õ e s seguintes. -5.2.1 - O Sistema Elétrico Externo O sistema elétrico externo é a fonte normal de energia elétrica para todas a s cargas d a planta, s e n d o constituído por u m a linha de transmissão e m 8 8 kV que alimenta a S u b e s t a ç ã o Principal da planta. A linha de t r a n s m i s s ã o comporta os dois circuitos e m uma única torre, um d e c a d a lado, n a m e s m a faixa d e sea-idâo, s e n d o que u m d o s circuitos está normalmente e m serviço e n q u a n t o o outro é resen/a. O sistema elétrico externo é um c o m p o n e n t e extremamente importante e tem u m g r a n d e p e s o n o s índices d e confiabilidade da planta estudada. Para avaliar a sua contribuição procurou-se obter informações sobre interrupções do f o r n e c i m e n t o de energia e a d u r a ç ã o das mesmas, para linhas de transmissão e m 8 8 kV. Foi obtido j u n t o à C o m p a n h i a Piratininga d e Força e Luz - CPFL, u m conjunto de informações q u e retrata as interrupções de energia elétrica sofridas por u m a linha d e t r a n s m i s s ã o e m 8 8 k V genérica, oobrindo u m períc-do entre 1-878 a 1991. Esses d a d o s s ã o listados no A n e x o E e incluem as datas nas quais ocorreu falta de energia, bem c o m o a duração das m e s m a s . A partir d a o b s e r v a ç ã o dos d a d o s d o A n e x o E foram calculados alguns índices de confiabilidade. Para o cálculo d e s s e s índices, foram admitidas as seguintes hipóteses: • Distribuição d e falhas exponencial (taxa d e falhas constante); • Para a d e t e r m i n a ç ã o da taxa d e falhas da linha, foi contabilizado c o m o falha todo evento o n d e h o u v e interrupção do fornecimento de energia, i n d e p e n d e n t e da sua duração; e • A d o t o u - s e , conservativamente, que as interrupções c o m duração 0,00 horas t e m , para efeito de cálculo, duração d e 0,004 horas. Esta é u m a c o n s i d e r a ç ã o conservativa pois aum.enta o tempo de da linha, estando, portanto, a favor da segurança. reparo 65 Os valores calculados foram: « T e m p o m é d i o entre falhas ( M T T F ) = 533,31 horas • Taxa de falhas (X) = 0,001866 falhas/hora • T e m p o médio de reparo (MTTR) = 0,322 horas « Desvio P a d r ã o {do M T T R ) = 2,053 O valor elevado do desvio padrão, para o t e m p o médio de reparo (MTTR), é provocado pela presença de alguns valores bastante diferentes da média dos tempos d e interrupção apresentados no A n e x o E. O histograma da Figura 5.2 apresenta o número d e vezes que a linha considerada sofreu interrupção do fornecimento de energia ao longo do período observado (1978 a 1991), e m função da duração d a s m e s m a s . A Figura 5.3 mostra e m forma de gráfico, a evolução do número de desligamentos ao longo d o período observado. Pode ser observado que a tendência é que, c o m a consolidação do sistema interligado d e distribuição, haja c a d a v e z menos desligamentos. O Anexo F apresenta, por a n o , os histogramas dos desligamentos ocorridos e suas durações. .A Tabela 5.1 a p r e s e n t a a freqüência anual de p e r d a da alimentação externa, e m função do t e m p o de duração da perda. Pode-se concluir que aproximadamente 95 % d a s interrupções no fornecimento de energia tiveram durações entre O e 0,5 horas. Para efeito de c o m p a r a ç ã o , a Tabela 5.2 apresenta os valores das freqüências anuais de perda da alimentação elétrica externa de algumas usinas nudeares. C o m p a r a n d o - s e a f r e q ü ê n d a de falhas da linha de transmissão considerada com as apresentadas nessa tabela, constata-se que, para a central nuclear de pequeno porte aqui estudada, a probabilidade de perda do sistema elétrico externo é b e m superior. Isso ocorre porque a planta estudada apresenta u m a única alternativa de suprimento externo de energia, enquanto as d e m a i s instalações, por serem instalações n u d e a r e s de g r a n d e porte e por estarem inseridas n u m sistema interligado de distribuição de energia apresentam, no mínimo, duas alternativas para o suprimento externo d e energia elétrica. 66 225 200 CO (U •a CL 03 .Ç (D •O 2 CU 175 150 125 100 75 50 25 O 1 2 3 4 i s 19 22 23 23 T e m p o d s interrupção (horas) Figura 5.2 - Histograma representativo d o n ú m e r o d e interrupções d e energia d a concessionária e m f u n ç ã o d e sua duração, para o período d e 1978 a 1991. Tabela 5.1 - Freqüência anual d a p e r d a d e aiimentação elétrica externa Duração 0-0,5 Freqüência anual 14,70 0,5-1 0,50 1 - 2 0,50 2-3 0,30 3-5 0,10 5-8 0 8-24 0,20 67 CO I Q . 3 Ç 2 a> E Ano Figura 5.3 - N ú m e r o de desligamentos da Linha da C P F L (período de 1978 a 1991). Tabela 5.2 - Freqüência anual de perda da alimentação elétrica Usina Freqüência Anual A P S de A r k a n s a s 0,32 A P S de O c o n e e 0,17 A P S de Indian Point Unit 2 0,18 Unit 3 0,27 A P S de Calvert Cliffs 0,14 A P S de A n g r a I n Estudo de caso 16,3 Fonte: A P S d e A N G R A I /24/ Qc 68 O valor elevado da freqüência de p e r d a da alimentação elétrica externa aponta para a necessidade de se íer u m sistema d e suprimento de energia elétrica de emergência de alta confiabilidade. Isto irá refletir-se na avaliação quantitativa de confiabilidade c o m o é mostrado adiante. 5.2.2 - O Sistema Elétrico Local O sistema elétrico local tem a f u n ç ã o d e garantir um suprimento de energia elétrica confiável durante a o p e r a ç ã o n o r m a l , a n o r m a l e e m smergènda para todas as cargas da central. Para a avaliação da confiabilidade do sistema elétrico local, foram admitidas a s seguintes hipóteses: • T o d o s o s equipamentos e componentes estavam em perfeitas condições e disponíveis no instante inicial da operação; • O s e q u i p a m e n t o s e c o m p o n e n t e s s ã o monitorados e, e m caso d e falha, s ã o reparados de imediato, n u m inten/alo de tempo igual ao seu t e m p o médio d e reparo; • O s equipamientos e c o m p o n e n t e s , cujo e s t a d o d e falha é verificado periodicamente, são reparados a p ó s o período entre testes; • T e m p o d e observação de 1 a n o (8760 horas); e O sistema elétrico local é c o m p o s t o pela s u b e s t a ç ã o principal, cabine primária e subestação de emergência, o n d e estão localizadas as fontes de energia elétrica de emergência em corrente alternada, no caso diesel geradores. 5.2.2.1 - S u b e s t a ç ã o Principal A subestação principal recebe alimentação da concessionária em 88kV. Os transformadores T R A F O 1 e T R A F O 2 a b a i x a m a t e n s ã o para 13,8 .kV e alimentam os painéis de média tensão BP1 e B P 2 . Os painéis de média tensão BP1 e BP2 possuem disjuntores de interiigação, normalmente abertos, que possibilitam que um único transformador alimente os dois painéis. A partir dos painéis de média t e n s ã o BP1 e BP2 saem dois circuitos, física e eletricamente separados, q u e alimentam os painéis d e média tensão d a Cabine Primária. A Figura 5.4 apresenta o diagrama unifilar simplificado da subestação principal. 69 Conœssionaria 88 kV, trifásico, 60 Hz D1 ! 1 1— i 02 i 88kV/13,8kV LAJ^.^ 7.500 kVA TRAFOl Vai Dara GMT 1 J^J -V",-, 13,8 kV, trifásico, 60 Hz BP1 D3 TRAF02 i í D4 : D5 : 88kV/13,8kV 7.500 kVA BP 2 D6 : Vai para GMT 2 Figura 5.4 - Diagrama unifilar simplificado da Subestação Principal 70 5.2.2.2 - C a b i n e Primaria A cabine primária t e m a função de distribuir a energia elétrica recebida da s u b e s t a ç ã o principal. O s dois circuitos provenientes d a subestação principal alimentam dois painéis d e média tensão, C M T 1 e C M T 2 . Os circuitos que partem d o C M T 1 e do CW\T2 alimentam os painéis d e baixa t e n s ã o CBT1-.A e C B T 2 - B d a s u b e s t a ç ã o áe em,ergénc4a, f o r m a n d o , a partir daí, os trens redundantes A e B, cujos circuitos e equipamentos s ã o física e eletricamente separados. O s painéis d e mé-dla t e n s ã o d a c a b i n e prim>ária C M T 1 e C M T 2 possuem, disjuntores d e interligação, normalmente abertos, que possibilitam q u e u m único circuito alimente o s dois painéis d e baixa tensão. Em. c o n d i ç ã o normal de operação, c a d a painel de m.éd!a t e n s ã o C M T 1 e CIVIT2 será alimentado por um circuito independente derivado da subestação principal. Havendo a indisponibilidade d e u m d o s circuitos alimentadores da sube-stação prtroipal, poderão ser f e c h a d o s os disjuntore-s d e iníerligação dc-s painéis C M T 1 e CIV1T2, restabelecendo o suprimento de energia elétrica do painel desenergizado. 5.2.2.3 - S u b e s t a ç ã o d e E m e r g ê n c i a - 4 D G A partir do C M T 1 e do C M T 2 , a energia elétrica é distribuída por dois trens redundantes s e m Interconexões c h e g a n d o ac-s barram.entos de s e g u r a n ç a CBT1-A e CBT2-B. alimentação Os painéis das cargas CBT1-A d e segurança e CBT2-B e m corrente são responsáveis alternada, pela através dos transformadores abaixadores TRF1-.A, TRF2-B., TRF3-.A e T R F 4 - B . C o n f o r m e mostrado na Figura 5.5, o painel CBT1-A e todas a s suas cargas está associado ao trem A enquanto o painel CBT2-B e todas a s suas cargas e s t ã o associados a o t r e m B. N e n h u m a ligação existe entre o trem A e o trem B, sendo os m e s m o s , portanto, funcionalmente independentes. Em. condição alimentados pelos normal d e operação, transformadores TRF1-A o CBT1-.A e o C B T 2 - B s ã o e TRF4-B, respectivamente, enquanto o s transformadores T R F 2 - B e TRF3-A, denominados resen/a, estarão perm,anentem-eníe prontos para operar. co?«S5Áo mmM de om^ mamsp-^n 71 Em caso de ocorrência de defeito, reparo ou manutenção no transformador princ-ipal de u m trem, o disjuníor d o íransfa'-mador afetado será aberto e o disjuntor do transformador resen/a será fechado, possibilitando o restabelecimento imediato do suprimento d e e n e r g i a elétrica do trem afetado. N o caso d a indisponibilidade d o s u p r i m e n t o d e energia elétrica para o s transformadores TRF1-A, T R F 2 - B , T R F 3 - A e T R F 4 - B , os painéis de baixa tensão CBT1-A e CBT2-B serão alimentados pelos grupos diesel geradores de emeTgência d e m o d o a prover energia elétrica d s e m e r g ê n c i a para as cargas q u e d e s e m p e n h a m função de segurança nuclear. A cada barramento de s e g u r a n ç a C B T 1 - A e C B T 2 - B estão associados dois g r u p o s diesel geradores, sendo u m princ-ipal e outro reserva, c o m seus respectivos painéis de c o m a n d o e controle, painéis d e sincronismo e sistemas auxiliares. O s die-se! geradores estão sempre p r o n t o s para er)trar em operação e m caso de indisponibilidade do Sistema Elétrico Externo o u no caso de receber u m sinal do Sistema de Proteção da Planta (sinal de injeção de segurança para mitigar acidente de peráa de refrigerante). No caso de indisponibilidade d o S i s t e m a Elétrico Externo, os quatro grupos partem automaticamente. A p ó s atingirem t e n s ã o e freqüência nominal, os diesel geradores prindpais são c a r r e g a d o s seqüencialmente, c o m as cargas d e segurança de seus respectivos painéis, e n q u a n t o os diesel geradores resen/a retornam ao estado de prontidão. C a s o o diesei gerador p r i n d p a ! falhe e m partir ou e m assumir a s cargas, o diesel gerador reserva é a u t o m a t i c a m e n t e conectado ao painel. C a s o os grupos partam e m d e c o r r ê n c i a d e um sinal proveniente d o Sistema de P.roíeção, somente serão c o n e c t a d o s a o s CBT1-.A e CBT2-B se houver indisponibilidade simultânea d o S i s t e m a Externo de Energia. 72 Vem do BP1 CMT1 1 « .E .a Vem do BP2 ""^—' i : 5 CMT2 13,8 kV, trifásico, 60 Hz ' • ; i 1 '—^ i ¡ ; : ¡ i ; ! I TRFl-A i TRF2-B : TRF3-A TRF4-B '''\ ;'gi ;g2''I ÍGs'j \ j' I3 ^ J 'l 01 CBT1-A i Cargas 1E em ! I CA do trem A i Figura 5.5 G4 440V, trifásico, 60 Hz i CBT2-B Cargas 1E em CA do trem B Diagrama unifilar simplificado da C a b i n e Primaria e da Subestação de Emergência c o m 4 Diesel G e r a d o r e s 73 5.2.2.4 - Subestação de E m e r g ê n c i a - 3 DG Visando otimizar o uso de diesel geradores c o n s i d e r o u - s e um arranjo alternativo da s u b e s t a ç ã o d e emergênc-ia utilizando-se trê-s diese! geradores. Neste caso, cada b a r r a m e n t o de segurança C B T l - A e C B T 2 - B tem dedicado a ele um grupo diesel gerador c o m seus respectivos painéis d e c o m a n d o e controle, painéis d s sincronismo e s i s t e m a s auxiliares. O tsrceiro g r u p o diesel gsrador pode ser conectado tanto a o C B T 1 - A c o m o ao C B T 2 - B por m e i o de u m a chave de transferência. A Figura 5.6 ilustra essa situação. O s diesel g e r a d o r e s estão s e m p r e p r o n t a s para er^trar em operação, e m caso de indisponibilidade d o Sistema Elétrico Externo ou no caso de receber um sinal do Sistema de P r o t e ç ã o da Planta (sinal d e injeção d e segurança para m.itigar acidente de p-erda de refrigsrants). No caso de indisponibilidade do Sistema Elétrico Externo, os três grupos partem automaticamente. A p ó s atingirem t e n s ã o e freqüência nominal, os g n j p o s diesel gerador G 1 e G 2 s ã o carregados, s e q ü e n c i a l m e n í e , c o m a s cargas de segurança do C B T 1 - A e C B T 2 - B respectivamente, retornando o grupo diesel gerador G3 ao estado de prontidão. Caso acorra a falha d o G1 o u d o G 2 , o g r u p o diesel gerador G 3 a s s u m e as cargas do C B T 1 - A ou do CBT2-B. Caso os grupos partam e m decorrência d e u m sinal proveniente do Sistema d e Proteção, som.eníe serão coneotados a o s C B T t - . A e C B T 2 - B s e houver indisponibilidade simultânea do Sistema Externo d e Energia. A conexão do G 3 ao C B T 1 - A ou ao C B T 2 - B pode ser realizada ou por m e i o de uma chave d s transfsréncia o u manualmente, a t r a v é s da a ç ã o de um operador. A utilização de c h a v e s de transferência na indústria, para conexão de geradores de emergência, é bastante conhecida porém, não se t e m conhecimento da sua utilização n a área nuclear. A transferência m a n u a l , através da atuação de u m operador, além de amplamente utilizada é bastante segura, uma vez que se trata da inserção de disjuntores q u e se encontram, extraídas, na presença d e u.m intertravame-nto q u e visa impedir que o diesel g e r a d o r venha a ser conectado a o s dois barramentos de segurança simultaneamente. 74 Vem do BP2 Vem do BP1 1 CMT1 13,8 kV, trifásico, 60 Hz CMT2 o. U TRF2-B .S o e TRF3-A TRF1-A rRF4-3 (02"^ G3 G1 o 3 to CBT1-A Cargas 1E em CA do trem A Figura 5.6 440V, trifásico, 60 Hz CBT2-B Cargas 1E em CA do trem B Configuração alternativa d a S u b e s t a ç ã o de Emergência c o m três Diesel Geradores. 75 5.2.2.5 - S u b e s t a ç ã o de E m e r g ê n c i a - 2 D G Esta é a configuração típica para os diesei geradores de emergência 161. N e s t e caso, cada barramento d e s e g u r a n ç a C B T 1 - A e C B T 2 - B t e m dedicado a ele, a p e n a s um grupo diesel gerador c o m seus respectivos painéis de c o m a n d o e controle, painéis de sincronismo e s i s t e m a s auxiliares. A Figura 5.7 apresenta essa configuração. Da geradores mesma estão forma sempre que prontos nas para considerações entrar em anteriores, operação, em os diesel caso de indisponibilidade d o Sistema Elétrico E.xterno o u no c a s o áe receber u m sinal d o Sistema d e Proteção da planta. No c a s o de indisponibilidade do Sistema Eléthco Externo, o s dois grupos partem. auíom.aticameníe, s e n d o carregados, seqüsncia!m.snts, c o m a s cargas de segurança, após atingirem t e n s ã o e freqüência nominal. Caso os grupos partam e m decorrência de um sinal proveniente do Sistema d e P r o t e j o , s o m e n t e s e r ã o c o n e c t a d o s aos CBT1-A e C B T 2 - B s e houver indisponibilidade simultânea do Sistema Externo de Energia. Nesta alternativa, a indisponibilidade simultânea da fonte externa e d o s diesel geradores apresenta u m grande risco para a central. 76 Vem do BP1 .s e 2 <s ü CMT1 j 1 Vem do BP2 CMT2 13,8 kV, trifásico, 6 0 Hz j ; TRF2-B ! TRF3-A TRFl-A TRF4-B o <s e (G2) G1 s ui « •o i CBTl-A Cargas 1E em CA do trem A Figura 5.7 440V, trifásico, 60 Hz CBT2-B Cargas 1E em CA do trem B Configuração alternativa da S u b e s t a ç ã o de Emergência c o m dois Diesel Geradores. 77 5.3 - Base de d a d o s 5.3.1 - E q u i p a m e n t o s e C o m p o n e n t e s Para os e q u i p a m e n t o s e c o m p o n e n t e s do sistema elétrico íocai os valores das taxas de falha e dos t e m p o s de reparo f o r a m retirados da IEEE Std500 - 7 E E E Guide Sensing to the Collection Component, Power Generating and and Presentation Mechanical Equipment of Electrical, Reliability Data Electronic, for Nuclear- Stations" 1221. Para tal foi generalizado, d e f o r m a conservativa, o uso d o modo de falha "a// modes", q u e e n g l o b a i o d o s o s m o d o s d e falha possíveis para u m determinado e q u i p a m e n t o ou c o m p o n e n t e . Para os diesel g e r a d o r e s de e m e r g ê n c i a e seus sistemas auxiliares, as taxas 6e falha e o s t e m p o s de reparo f o r a m retirados da N U R E G 2989 l&l. Os valores considerados para as taxas de falha e t e m p o s de reparo são apresentados nas tabelas 5.3 e 5.4. 5.3.2 - Confiabilidade H u m a n a Para avaliação da contribuição das falhas h u m a n a s f o r a m utilizadas as informações da N U R E G / C R - 2 9 8 9 / 6 / e d a N U R E G / C R - 2 8 1 5 /20/. A o se fazer considerações sobre a o p e r a ç ã o manual, deve-se ter e m mente que toda o p e r a ç ã o t e m u m t e m p o para ser c o m p l e t a d a . Esse tempo é função da c o m p l e x i d a d e d a própria o p e r a ç ã o e t a m b é m do t e m p o máximo que os sistemas suportam u m a interrupção no fornecimento de energia. .As únicas intervenções h u m a n a s consideradas neste trabalho são a s afetas à manutenção e testes e transferência manual do G3, caso particular da configuração c o m 3 D G . -A Figura 5.8 mestra a evolução da probabilidade de ocorrência de erro humano em função d o t e m p o necessário para efetuar u m a operação, extraído da NUREG/CR-2815/20/. 78 T a b e l a 5.3 - Dados de falha d o s principais c o m p o n e n t e s d o sistema elétrico Componente Código do componente T a x a Falha (Falha/Hora) Tempo Reparo (horas) Ret. Painel d e baixa tensão CBT 1,19x 10"^ 27 IEEE 5 0 0 Painel d e média tensão CMT 4,8 X 10"^ 13 IEEE 5 0 0 Painel d e alta tensão BP 4,8 X 10^ 13 IEEE 5 0 0 Operação Diesei DG-RUN-FAiL 2,4x10^ 20 Nureg 2 9 8 9 Partida Diesel DG-START-FAIL 2,5 x 10-^ 20 Nureg 2 9 8 9 Transformador A T TRAFO 1,24 X 64 IEEE 5 0 0 Transformador BT TRF 1,65 X 10-^ 49 IEEE 5 0 0 Alimentadores FEEDER 1,70x10-^ 3 i h t t 500 Painel de entrada 8 8 kV-BAR 4,8 X 13 IEEE 5 0 0 C h a v e transferência SWITCH 7,2 X 10-^ 5 Fabricante Concessionária UTILITY 1,87 0,3 Calculado Falha m o d o c o m u m D G CCF 20 Nureg 2 9 8 9 10"® 10"^ X 10-^ 1,2x10^ 79 Tabela 5.4 Dados d e falha dos principais c o m p o n e n t e s dos sistemas auxiliares dos diesel geradores Componente Código d o c o m p o n e n t e Taxa de Falha (Falha'Hora) Lógica e controle Controle Control -5 8,64 X 10 Switch-Relay 2,38 X 1 0 ^ Logic G e n e r i c Fail 2,45 X 10"^ Tach 1,51 X 10^ G o v e r n o r - G e n e r i c Fail 2,55 X 10-^ Óleo contaminado Oil 1,28 X lO"* Sensor e controle Sensor 1,55 X 1 0 ^ Setpoint Setpotrrt 1,34x10-^ Cooling G e n e r i c Fail 1,06 X 10"* Entulho Debris 1,06x10-^ Bombas Pump 8,16 X 10'^ Válvulas Valve 1,2 X lO"* Leaking 6,72 X 10-^ C B G e n e r i c Fail 1,73 X 10 Breaker 6,34 X 10 Controle manual Manual Control 3,17x10 Relés auxiliares Relay 7,2 X 10-5 Autofechamento Selfciosing 7 , 2 x 1 0 -5 Seqüenciador Sequencer 3,17 X 10r5 Start G e n e r i c Fail 5,76x10- Air Motor 3,84x10'' Tubing 1,44x10"^ C h a v e s , relés, fiação Falha genérica Tacómetro Govemador Falha genéhca Resfriamento Falha genérica Vazamento Disjuntor e Seqüenciador Falha genérica Disjuntor -5 Sistema de Partida Falha genérica Motores a ar Válvulas e tubos Fonte: NUREG/CR-29S 9 76/ 80 Probabilidade 10-' Limite Superior 10-2 10-3 .. 10-^ -- Valor Nominal Limite inferior 101-5 10 Figura 5.8 100 1000 Minutos Probabilidade de falha h u m a n a na resolução de problemas versus t e m p o para realização da tarefa /20/ cof^ssÃo mom. DE O^EM/SP^PEM 81 Foi considerado neste trabalho, que o tempo para completar a transferência m.anualmente p o d e ser no m á x i m o q u a t r o horas, visto que e s s e é o tempo da autonomia d e u m banco de baterias c o m u m . Se entrarmos enconírarem.os uma com esse proJDabilidade valor de de falha quatro horas na Figura humana que varia, de 5.8, modo aproximado, entre 2,0E-02 e 6,0E-04. C o m o p o d e ser obsen/ado, a probabilidade de erro h u m a n o é tanto maior quanto m e n o r for o t e m p o para a realização da tarefa. O s limites, inferior e superior, caracterizam o fator d e erro a considerar. A probabilidade de emo humano, considerada para as três configurações possíveis d a sube-stação de e m e r g ê n c i a , é 6,0 E -04. 5.3.3 - E v e n t o s D e p e n d e n t e s No caso particular das falhas de m o d o c o m u m dos diesel geradores de emergência, foram utilizadas as recomendações da NUREG/CR-4780 /18/, utilizando-se o valor d e 0,05 para o fator beta ( A n e x o D). N a análise paramétrica, realizada no item 5.7 desta dissertação, foi e s t u d a d a a variação da freqüência anual de perda de alimentação elétrica para diferentes valores do fator beta. 5.4 - D e s e n v o l v i m e n t o d a s Á r v o r e s d e F a i h a s O sucesso d o sistema eiéírico, c o m o u m t o d o , é caracterizado peio fornecimento d e energia elétrica, para todas as c a r g a s da planta, com as condições a d e q u a d a s de tensão e freqüência. Para c a d a u m a d a s alternativas d e configuração da subestação de emergência foi construída u m a árvore de falhas. A s árvores de falha são similares, diferenciando-se somente na forma de considerar a contribuição dos componentes d a s u b e s t a ç ã o d s emergência. 5.4.1 - D e f i n i ç ã o d o E v e n t o T o p o Para todas as alternativas de configuração da subestação de emergência, a falha d o sistema elétrico é caracterizada pela perda do suprimento de energia elétrica segurança., ficando energia". em corrente alternada das cargas definido o evento topo "Cargas importantes 1E em CA não para a recebem 82 5.4.2 - Construção das Á r v o r e s d e Falhas A árvore de falhas c o n t e m p l a os principais c o m p o n e n t e s do sistema elétrico analisado. T o d a s o s painéis e barramentos considerados na análise englobam seus disjuntores de entrada e de saída. Os diesel geradores d e e m e r g ê n c i a foram d e s m e m b r a d o s nos seus sistemas de apoio e estes, por s u a vez, d e s m e m b r a d o s n o s c o m p o n e n t e s mais representativos. Nos itens seguintes são a p r e s e n t a d a s as lógicas d a s árvores de falha d a s três alternativas estudadas. 5.4.2.1 - Árvore d e Falhas para a C o n f i g u r a ç ã o c o m 4 Diesel Geradores A Figura 5.9 a p r e s e n t a a á r v o r e d e falhas para a configuração c o m 4 diesel geradores. falhas. A T a b e l a 5.5 apresenta o diagrama lógico dessa án/ore de Esse diagrama é u m a s a í d a d o código S A P H I R E s mostra u m a form^a alternativa de se representar o e n c a d e a m e n t o lógico dos eventos. 5.4.2.2 - Árvore d e Falhas para a C o n f i g u r a ç ã o c o m 3 Diesel G e r a d o r e s A án/ore de falhas para a configuração com 3 diesel geradores é similar à apresentada na Figura 5.9. A diferença s o m e n t e a p a r e c e q u a n d o se postula a falha do G1 ou do G 2 . N e s s a condição, o G 3 é conectado ao barramento cujo suprimento de energia foi perdido. A Figura 5.10 a p r e s e n t a u m a representação esquemática d a ár^^ore de falhas realçando a contribuição do D G 3 . No A n e x o G é mostrado o diagrama lógico gerado pelo código S A P H I R E , para a configuração c o m 3 diesei geradores. 5.4.2.3 - Árvore de Falhas para a C o n f i g u r a ç ã o c o m 2 Diesel Geradores Neste caso, a árvore d e falhas é u m a simplificação da configuração c o m 4 diesel geradores. U m a v e z ocorrida a falha do G1 ou d o G2, o barramento ao qual eles estão c o n e c t a d o s ficará desenergizado. Da m e s m a f o r m a q u e no item anterior, a Figura 5.11 apresenta uma representação esquemática da árvore de falhas para a configuração c o m 2 diesel geradores. O A n e x o H mostra o d i a g r a m a lógico gerado pelo código S A P H I R E para essa condição. DG3-RUN-FAIL DG3 falha em operar 1 DG3-START-FAIL DG4-RUN.FAIL Desenvolvimento análogo ao DG3-RUN-FAIL DG4-START-FAII. DG4 falha para partir 0G4-TM DG4-FAIL 0G3-TM DGJ-FAIL DG3 falha para partir DG4em manutenção Falha do DG4 DGA falha em operar 0G4-SUPPLY 0G3em manutenção j: TRF4-B não fornece energia DG4 não fbmece energia TRF4-B-SUPPLV CBT2-B-FAIL CBT2-B-FEED 1 3 Falha do CBT2-B CBT2-B não recebe energia CBT2-B-SUPPLY Z I CBT2-B nfto fbmece energía Falha do DG3 DG3-SUPPLY DG3 nSo Ibmece energia Desenvolvimento análogo ao CBT2-B-SUPPLY CBTl-A-SUPPLY CBTl-A nao tomeca energia CASUPPLY4D & lia C'arBasIbemtJA nSo recebem Desenvolvimento análogo ao TRF3-ASUPPLY TRF3.B-SUPPLY TRF3-A não fbmecs energia a O O •o 3 :3! (O c O o Q) S 3" Q) O) TI m_ Q. <D B O I CO cn B c oo eSKV-BAR-FAIL TJ 88 Falha do barramento de KV TJ 8ÍKV3-FEED UTILITY-FAIL TJ" Falha da concessináría TRAF01-FEEDER-FAIL Falha do alimentador do TRAFOl Sem tensão em 88 KV TRAFOl 1-FEED TRAF01 nâo fornece energia TRAF01-FAIL "TJ" Falha do TRAFOl TRAF011-SUPPLY TRAFOl nâo fornece energia BP1-FEEDER-FAIL TJ Falha do alimentador doBPI BP1-FAIL TJ Falha do BP1 BP11-SUPPLY BP1 não recebe energia Falha do CMT1 CMT1-FA1L CMT1-FEEDER-FAIL TJ " a TRF3-A-FEEDER-FAIL TRF3-AJ:AIL TJ Falha do TRF3-A Falha do alimentador do TRF3-A Falha do alimentador CMTl CMT11.SUPPLY CMTl nío rocebe energia TRF3-A-FEED 1 TRF3-A nâo fomece eneigia TRFSJ^-SUPPLY TRF3-A nSo fornece Enefgia cbt21-feederj;ail a 1 Falha do alimentador do CBT2-B 3 o O O •^^ •o 03« O o O =3 =ii (Q C ZT 0) (fl -Tl (D o. i >' I ( D pl ta c Fatha genérica do disjuntor e sequendador CB-aENERIC3-FAIL Disjuntorfeihaem fechar BREAKER3-FAIL MANUAL-C0NTH0L3-FAIL TJ Falha de controle manual CBREAKER3-FAIL TJ Falhadodi^untorde salda e sequendador RELAY3-FAIL TJ" Falha dos reles auxiliares C00UNG3-FAIL Falha do sistema de resfriamento DG3-AUX-FAIL Falha humana TJ Falha de autofechamento GOVERNORS-FAIL Falha do govemador HUMANÍRROR CCF Falha de modo comum doDG SEQUENCER3-FAIL TJ Falha do sequendador 1 LOGIC-CONTROU-FAIL Falha de lógica ou de controle DG3-RUN.FAIL DG3 falha em operar T J " - 8ELFCL0SINQ3-FAIL Falha dos sisteinas auxiliares do D63 A DG3-INTRINSIC-FAIL TJ Falha intrínseca do DG3 3 8 Q o o 0)1 C O O ta t3 Q) V) m rr 0) -n (D CL i > I CD cn C OIL3-FAIL T J Óleo contaminado COOUNG3-GENERIC-FAIL TJ DEBRIS3 TJ SENS0R3-FAIL Falha do sensor e controle G0VERN03-FAIL Z J En-o de setpoint SETP0INT3-FAIL "TJ" Falha do governador LEAKING3-FAIL Falha genérica govemador TJ 1 VALVE3-FAIL T J Falha das válvulas G0VERN0R3-GENERIC.FAIL PUMP3^:AIL a Falha das bombas Falha devido a acumulo de entulho Falha genérica Resfriamento Falha devido a vazamento 1 1 1 C00LING3-FAIL Falha do sistema de leslriamento 3 o 8 O O zíi (Q C o o 0) ta TJ Q} (/) •n (D o. O > I CD OÍ 00 (Q C cn ix> I >• i a. (D -n 9Í. Falha de lógica ou de controle » •O O) L0GfC-C0NTR0L3-FAIL O) o o 3 Falha de alimentação da controle Falha genérica de lógica ou controle Falha das chaves, retes e fiação Falha do lacAmetro =^ (O c TJ C0NTR0L-FEED3-FAIL TJ L0GIC3-GENERIC-FAIL TJ SWITH-RELAY3-FAIL TACH3-FAIL ^. o o (D 8 3 00 88 Tabela 5.5 Lógica d a Árvore de Falhas para a Configuração 4 DG CASUPPLY4DG AND Cargas lE em CA nao recebem energia CBTl-A nao fornece energia CBTl-A-SUPPLY OR i cijtl-a-faii BE Faina uo CBTl-A I CBTl-A-FEED AND CBTl-A nao recebe energia DGl-SUPPLY GR DGl não fornece energia dgl-t&m BE DGl em manutenção DGl-FAIL GR Falha do DGl DGl falha para partir ! dgl-start-fail BE DGl-RUN-FAIL OR DGl falha em operar ccf BE Falha de modo comum do DG dgl-intrinsic-fail BE Falha intrínseca do DG human-error BE Falha humana DG1-AUX.-FAJ1L OP,Falha das sistemas de s'jporte do DGl CBREAKER-FAIL OR Falha do disj. saida e seq. Disjuntor falha em fechar I breaker-fail BE Falha genérica disj. e seq. i cb-generic-fail BE I manual-control-fail BE Falha de controle manual ! relay-fail BE Falha dos relés auxiliares 1 selfclosing-fail BE Falha de autofechamento I sequencer-fail BE Falha do s e q u e n d a d o r I cooling-generic-fail BE Falha genérica sist. Resf. I debris BE Falha devido a acumulo de entulho I leaking BE Falha devido a vazamento I pump-fail BE Falha das bombas I I'alve-fail BE Falha das válvulas GOVERNGR-FAIL OR Falha do governador I governor-generic-fail BE Falha genérica governador i oil-fail BE óleo contaminado I sensor-fail BE Falha do sensor e controle I setpoint—fai1 BE Erro de setpoin^ Falha de lógica ou de controle LGGIC-CONTRGL-FAIL OR Falha da alimentação controle I control-feed-fail BE Faiha genérica lúgica/cunLruie i logic-generic-iail BE Falha das chaves/reles/fiação I switch-relay-fail BE ! tach-fail RF Falha do tanômetrc DG2-SUPPLY GR DG2 não fornece energia dg2-t&m BE DG2 em manutenção dg2-start-fail BE DG2 falha para partir DG2-RUN-FAIL OR DG2 falha em operar [ ccf BE Falha de modo comum do DG I dg2-intrinsic-fail BE Falha intrínseca do DG2 I I í ! ! DG2-AIJX-FAIL OR Falha dos sistemas auxiliares do DG2 I CBREAKER2-FAIL OR Falha do disj. saida e seq. i í breaker2-fail BE Disjuntor falha em fechar I 1 cb2-generic-fail BE Falha genérica disj. e seq. ! ! mamia1—contro12—fai1 BE Falha es controle manual Falha dos reles auxiliares relay2-fail BE BE Falha de autofechamento selfclosing2-fail II T7^T^u^ Hr, ^^r"r^^r": ^ri^,-^ C00LING2-FAIL OR Falha do sistema áe resfriamento I cooling2-generic-fail BE Falha genérica sist. Resf. Falha devido acom^ulo de entulho I I 1debris2-fail BE BE Falha devido a vazamento 1 I I leaking2-fail l i l i I I I I I I Ivalve2-fail BE Falha das válvulas 89 G0VERN0R2-FAIL GR I governor2-generic-fai Falha do governador BE Falha genérica governador HE I I 1 ¡ i í 1! ! I I sensor2-fail BE Falha do sensor e controle I setpoint2-fail 3E Erro de setpoint LGGIC-C0NTRGL2-FAIL OR Falha de lógica ou de controle I control-feed2-fail BE Falha alimentação de controle I l o cri c2 ""CTsxisjri ~ í 3 Í J. SE Í ^ h I í i h crsus^rica l ó c r l c ^ . / ccntI switch-relay2-fail BE Falha das chaves/reles/fiacao I tach2-fail BE Falha do tacómetro TRFl-Ã'-SUPPLY TRFl-A nao fornece energia OR cbtl -a-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBTl-A trf 1-a-fail Falha do TRFl-A. BE TRFl -A-FEED TRFl-A não recebe energia GR I trfl-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRFl-A ! CMTl-GUPPLY CT-íTl não fornece energia 3R cmtl-fail BE Falha do CMTl BPl-SUPPLY OR BPl não fornece energia bpl-fail BE Falha do BPl cmtl-feeder-fail BE Falha do alimentador do CMTl TPAFOl-SUPPLY OP TP^AFQ1 não foraece eneraia I bpl-feeder-fail BE Falha do alimentador do BPl I trafol-fail BE Falha do TRAFOl i TRAFOl-FEED OK TRAFOl não recebe energia I I trafol-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAFOl ! ! 88ÍO/-FEED OR Sem. tensão em. 88 íO/ I I I 88kv-bar-fail BE Falha do barramento de 88 KV I I I utility-fail BE Falha da concessionária K.i'^-B-5UPPLY OR TRF2-D cbtll-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBTl-A trf2-b-fail BE Falha do TRF2-B TRF2-B-FEED OR TRF2-B não recebe energia Falha alimentador do TRF2-B trf2-b-feeder-fail BE CMT2-SUPPLY OPk Falha do CMT2 cmt2-fail BE BP2 não fornece energia BP2-SUPPLY OR Falha do BP2 bp2-fail BE Falha do alimentador dc CMT2 cmt2-feeder-fail BE TPA.F02 não f o m e c e enercrla TPA.F02-SUPPLY OP. Falha do alimentador do BP2 I bp2-feeder-fail BE Falha do TRAF02 I trafo2-fail BE TRAF02 não recebe energia i TRAF02-FEED OR Falha alimentador do TRAF02 ¡ I trafo2-feeder-fail BE ! ! SfiKVI-FF.F.n OR Sem tensão em 88 KV I I I 88kv-bar-fail BE Falha do barramento de 88 KV I I i utility-fail BE Falha da concessionária cbt2-b-fail BE Falha do CBT2-B CBT2-B-FEED AND CBT2-B nao recebe energia I DG3-SUPPLY OR DG3 não fornece energia I I dg3-tm BE DG3 em manutenção I I DG3-F.'^.IL OR Falha d" DG3 I I I dg3-start-fail BE DG3 falha para partir I I I DG3-RUN-FAIL GR DG3 falha em operar I i ¡ i ccf BE Falha de modo comum do DG l i l i dg3-intrinsic-fail 3E Falha intrínseca do DG3 ! ! I I human-error BE Falha hum.ana l i l i DG3-AUX-FAIL OR Falha dos sistemas auxiliares do DG3 I I I I I CBREAKER3-FAIL OR Falha disjuntor saida e seqüenciador ! ! ! ! ! ! bre3ker3-fail BE Disjuntor falha em fechar l i l i l í cb-generic3-fail BE Falha genérica disj./seq. 90 I !1 1 manual-control3-fail BE Falha de controle manual I relayB-fail BE Falha dos reles auxiliares I II I I j I I 1 I i I ! ! !! I I II I I II I I I sequencer3-fail BE Falha do seqüenciador Falha do sistema de resfriamento C00LING3-FAIL OR 1 cooling3-generic-i:ail BE Falha genérica sist. .-^.esr, I debris3 BE Falha devido acumulo de entulho I 1 pakincj3 — f a i 1 BE Ft^lha devido a ^•''aza.m.cnto Falha das bombas I pump3-fail BE Falha das válvulas I valve3-fail BE G0vFIRN"0R3-FÃrL OR Falha do governador I governor3-generic-fai BE Falha genérica governador oil3—fail BE Oleo contaminado i sensor3-fail BE Falha do sensor e controle I setpoint3-fail BE Erro de setpoint ie cG-trole !1 C l J - l i control-feed3-fail BE Falha alimentação de controle I I logic3-generic-fail BE Falha genérica lógica/ccD n t . icao swith-relay3-fail BE Falha chaves, reles e íiac Falha do tacómetro I I 1 i I ! I tach3-fail BE DG4 DG4-SUPPL^ OP^ I dg4-tm BE DG4 em manutenção I I I DG4-FAIL OR Falha do DG4 i i i i dg4-start-fail BE DG4 faina para partir l i l i DG4-RUN-FAIL OR DG4 falha em operar I I ! ! ! ccf BE Falha de m.odo com.um. do DG I I dg4-intrinsic-fail BE Falha intrínseca do DG4 11 I I I human-error BE Falha humana R ã — ATTYFñ TDT , I i I I I I I I ! I I I I I I I I I I 1 i; J. 31 SITiB 3 3. U.X j . j. c HoH-r-i c: ¿1 — T ^ i 1 Ta 1 ha Falha devido a vazamento I leaking4-fail BE Falha das bombas I pump4-fail BE va 1 Vir 4- ~_ t c:. ^1.L 1 ÜIL fc R0R F G0VERN0R4-FAIL Falha do governador I governor4-generic-fai BE Falha genérica goverr.ador I oil4-tail BE Oleo contaminado I sensor4-fail BE Falha do sensor e controle L0GIC-C0NTR0L4-FAIL OR Falha de lógica ou de cc rcie I control-feed4-fall BE Falha alimentação de cc role í logic4-generic-fail BE Falha genérica lógica/ tcnt. I switch-relay4-fail BE Falha das chaves/reles/fiacao I I tach4-fail BE TRF3-A-SUPPLY OR TRF3-A não fornece energia I cbt21-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBT2-B ! trf3-a-fail BE I TRF3-A-FEED OR TRF3-A não recebe energia I I trf3-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRF3I I CMTll-SUPPLY OR CMTl nâo fornece energia I I I cmtl-fail BE Falha do CMTl BPll-SUPPLY Oi I bpl-fail BE Falha do BPl I I O^ CBREAKER4-FAIL OR Falha disjuntor saida e sequer.ciador I breaker4-fail BE Disjuntor falha em fechar cb4-generic-fail BE genérica disj./seq. I manual-control4-fail BE FalhaFalha de controle man'L I lual reles auxj rslay4 —fail I selclosing4-fail BE Falha de autofechamento I sequencer4-fail BE Falha do s e q u e n d a d o r C00ErN"G4-FA.IL OR Falha do sistema de resfriamen: 1 cooling4-generic-fail BE Falha genérica sist. 91 1 I I I I I I I i I I I 1 I I I i I I Í I I I ! I ! I I I I 1 I I I I I I I 1111 1111 I 1 I ! I I I 1 11111 1 1 1 1 I I I i Falha do alimentador do CMTl cmtl-feeder-fail BE TRAFOl não fornece energia TRAFOl1-SUPPLY OR ; bpl-feeder-fail BE I trafol-fail BE Falha do TRAFOl TRAFOll-FEED OR TRAFOl não recebe energia I I trafol-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAFOl I I 8 8KV3-FEED OR Sem tensão em 8 8 KV I 8 8k'/-bar-fail Falha do barramento do 88 KV 1 utility-fail BE Falha da concessionária 1 TRF4-B-SUPPLY OR TRF4-B não fornece energia Falha do alimentador do CBT2-B I cfat2-b-feeder-fail BE Falha do TRF4-B 1 trf4-b-fail BE TRF4-B não recebe energia 1 TRF4-B-FEED OR trf4-b-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRF4-B CMT21-SUPPLY OR CMT2 não fornece energia BE I cmL2-idil Falha do CM'T2 OR I BP21-SUPPLY BP2 não fornece energia RK I ! bp2-fail Falha do RP2 BE Falha do alimentador do CMT2 I I cmt2-feeder-fail TRAF02 não fornece energia 1 iTRAF021-SUPPLY OR I ! : bpl-feeder-fail DE Falha do alimentador do BPl I I I trafo2-fail BE Falha do TRAF02 1 I 1 TRAF021-FEED OR TRAF02 não recebe energia I I i I trafo2-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAF02 1111 88KV2-FEED OR Sem tensão em 88 KV I 1 ! I ! 8ak.v-har-fail B E Falha do barramento de 88 KV { I 1 1 I utility-fail BE Falha da concessionária i' 92 Cargas 1E em CAnão recebem energia ; CBTl-A não I fomece : energia CBT2-B não fornece energia DesenvotviiYiBiiSo análogo CBT1-Anão recebe energia Falha do CBTl-A T [ TRF1-Anão i fornece enefgia i I DGl não fomece energia TRF2-B nâo fomece enefgia Ü 1 1 1 l 1 DG3 não fomece energia ' u i ' • 1 FaíhadaDG3. 1 Falha da transferência i ; i 1 1 Figura 5.10 - Representação e s q u e m á t i c a da án/ore configuração c o m 3 diesei g e r a d o r e s ' 1 DG3 em | manutenção | de falhas para a 93 Cargas 1E em i CA não recebem enengia CBT1-Anão fomece energia CBT2-B nâo fomece I energia Y Desenvolvimento análogo Falha do CBT1-A TRF1-Anão fomece energia CBT1-A não recebe energia DG1 nâo fomece energia DG1 em manutenção Figura 5.11 Representação esquemática TRF2-B não fomece energia Falha do DG1 da c o n f i g u r a ç ã o c o m 2 diesei g e r a d o r e s án/ore de fallias para a 94 5.6 - Análise d e D e s e m p e n h o do Sistema Elétrico 5.6.1 - Gerai De forma a meíhor avariar a confiabilidade d o s arranjos pnDpostos neste estudo, vários c a s o s foram estudados. A T a b e l a 5.6 mostra um resumo das características de c a d a c a s o estudado. A confiabilidade de cada umia d a s c o n f i g u r a ç õ e s d a subestação de emergência foi e s t u d a d a considerando o t e m p o de m i s s ã o dos diesel geradores e m três condições: O, 10 e 30 horas /6/. T e n d o e m v i s t a q u e a perda d a a l i m e n t a ç ã o d a concessionária t e m grande peso na ocorrência do evento topo estudou-se, para o t e m p o de missão mais crítico (30 horas), o comportamento de c a d a u m a d a s três configurações da subestação de em.ergôncia considerando, para a fonte e x t e r n a de suprim.ento energia, as m e s m a s características da linha q u e alimenta a Central de Nuclear Almirante Álvaro Alberto - A N G R A I (freqüência anual d e perda d e energia igual a 0,36) /24/. Da m e s m a f o r m a , para avaliar a contribuição das falhas de m o d o c o m u m , foram utilizados três valores para o fator beta (O, 0,05, e 0,12) /18/. Para a c o n f i g u r a ç ã o da subestação d e e m e r g ê n c i a c o m 3 DG, foram, analisados os casos e m q u e a transferência d o diesel gerador é realizada através d e uma chave de transferência automática e através da a t u a ç ã o d e u m operador. 95 Tabela 5.6 - R e s u m o dos C a s o s Estudados Configuração da Subestação de Emergência 2DG 3DG 4 DG Tempo de missão d o s DG Linha de Transmissão Fator 0 C P F L genérica 0,05 10 C P F L genérica 0,05 30 C P F L genérica 0,05 30 CPFL 30 C P F L genérica 0,12 30 Angra 1 0,05 0 C P F L genérica 0,05 Automática 10 C P F L genérica 0,05 Automática 30 C P F L genérica 0,05 Automática 30 C P F L genérica 0 Automática 30 C P F L genérica 0,12 Automática 30 Angra ! 0,05 Automática 30 C P F L genérica 0,05 Manual 0 C P F L genérica 0,05 10 C P F L genérica 0,05 30 C P F L genérica Q,Q5 30 C P F L genérica 0 30 C P F L genérica 0,12 30 Angra 1 0,05 genérica Transferência Beta 0 96 5.6.2 - Avaliação d o D e s e m p e n h o A Tabela configurações da 5.7 apresenta subestação de os resultados emergência, obtidos para considerando para as os très diesel geradores os t e m p o s de missão de O, 10 e 30 horas. Os resultados m o s t r a d o s na T a b e l a 5.7 foram obtidos c o m o s d a d o s da linha de transmissão da C P F L e c o m fator beta 0,05. Observa-se que o pior caso, para as três alternativas de configuração da s u b e s t a ç ã o de emergência, ocorre para u m tempo de 30 horas. Nessa condição, ao se comparar as três alternativas, nota-se que o corte mínimo C C F . UTILITY-FAIL é dominante para t o d a s elas, porém, sua importância a u m e n t a de 15,3% 60,6% para redundâncias dos respectivamente.. e para diese! 84,9% geradores à medida de dois que aumenta para três e o número para de quatro, Conforme c o m e n t a d o anteriormente, o fato da alimentação externa aparecer c o m o corte de g r a n d e importância se justifica por s e considerar a p e n a s u m a linha de transmissão c o m o fonte externa de energia elétrica. Pela observação dos resultados obtidos, pode-se concluir que a inclusão d e mais redundâncias para o s diesel geradores proporciona u m a u m e n t o considerável na confiabiüdade do s i s t e m a elétrico. C o m p a r a n d o - s e os resultados d e freqüência anual apresentados na T a b e l a 5.7, pode-se verificar q u e existe u m a melhora de a p r o x i m a d a m e n t e 4 vezes q u a n d o se passa a utilizar a configuração c o m três diesel geradores ao invés de dois. Já uma comparação entre a configuração com 3 DG e a configuração c o m 4 D G , .mostra que a inclusão de um. quarto diese! gerador resulta n u m a melhora de aproximadamente 1,2 v e z e s na freqüência anual de falhas. 5.7 - Análise Paramétrica A influência da linha d e a l i m e n t a ç ã o extema, das falhas de m o d o c o m u m e das falhas devido à erros h u m a n o s , foi analisada de forma pa.ramétrica, sendo descrita nos itens a seguir. 97 Tabela 5.7 Cortes Mínimos obtidos para a s configurações estudadas Tempo Cortes (%) DG1/DG2-START-FAIL, UTILITY-FAIL 36,8 Oh CCF, UTILITY-FAIL 16,0 9,53E-07 DG1/DG2-START-FAIL, DG1/DG2-INTRINSIC-FAIL 16,0 88KV-BAR-FAÍL, DG1/DG2-START-FAÍL 4,1 88KV-BAR-FAIL, CCF 1,8 CCF, UTILITY-FAIL 18,2 Freqüência Anual 2DG! 3DG DG1/DG2-START-FAIL, DG1/DG2-1NTRINSIC-FAIL 18,0 10 h DG1/DG2-START-FAIL, UTILITY-FAIL 12,1 2,91 E-06 DG1/DG2-INTRINSIC-FAIL, UTILITY-FAIL 6,7 88 KV-BAR-FAIL, CCF 2,0 CCF, UTILITY-FAIL 15,3 DG1/DG2-3TART-FAÍL, DG1/DG2-ÍNTRÍNSIC-FAIL, ÜTILITY-FAIL 1õ,0 30 h DG1/DG2-START-FAIL, UTILITY-FAIL 5,2 6,81 E-06 66KV-BAR-FAÍL, CCF 1,7 88KV-BAR-FAÍL, DG1/DG2-INTRINSIC-FAIL 1,2 CCF, UTILITY-FAIL 75,7 Oh 88 KV-BAR-FAIL, CCF 8,4 2,01 E-07 UTILITY-FAIL, DG 1 /DG2/DG3-START-FAIL 4,4 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 1,8 lOh 7,41 E-07 4DG CCF, UTILITY-FAIL 71,4 88 KV-BAR-FAIL, CCF 8,0 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 1,7 DG1/DG2/DG3-START-FAIL. UTILITY-FAIL 1,2 CCF, UTILITY-FAIL 60,6 30 h 33 KV-BAR-FAiL, CCF 6,8 1,72E-06 DG1/DG2/DG3-INTRINSIC-FAIL, UTILITY-FAIL 1,6 HUMAN-ERROR, UTlLITZ-FAiL 1,5 CCF, UTILITY-FAIL 87,1 Oh 88 KV-BAR-FAIL, CCF 9,7 1,75E-07 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 2,1 CBT1-A-FA1L, CBT2-B-FAIL 0,6 CCF, UTILITY-FAIL 87,5 lOh 88 KV-BAR-FAIL, CCF 9,7 6,05E-07 HUMAN-ERROR. UTILITY-FAIL 2,1 88 KV-BAR-FAIL, HUMAN-ERROR 0,2 CCF, UTILITY-FAIL 84,9 88 KV-BAR-FAIL, CCF 9,5 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 2,1 88 KV-BAR-FAIL, HUMAN-ERROR 0,2 30 h 1.23E-06 Linha de Transmissão da CPFL, Fator Beta 0,05 e Falha Humana 6,0 E -04 98 5.7.1 - A l i m e n t a ç ã o E x t e r n a Para efeito d e c o m p a r a ç ã o foi assumido, para a ÍInha de transmissão considerada neste estudo, a m e s m a freqüência d e perda de alimentação elétrica externa da usina d e A n g r a I (0,36 falhas por ano) 1241. Foi calculada a freqüência de perda de alimentação elétrica em corrente alternada para as três configurações do s i s t e m a elétrico, para u m t e m p o de missão de 30 horas. Os resultados são m o s t r a d o s na Tabela 5.8. C o m p a r a n d o o s d a d o s obtidos, nota-se u m a melhora na freqüência de perda de alimentação elétrica da ordem, de 10 v e z e s , para as três configurações. Nota-se t a m b é m q u e o s cortes mínimos d o m i n a n t e s p a s s a m a ser, para os três casos, a falha do b a r r a m e n t o de alta tensão 88 KV-BAR-FAIL falha de modo c o m u m dos diesel geradores CCF. e a contribuição de com. importâncias de 15,5%, 61,8% e 8 6 , 1 % para 2 D G , 3 DG e 4 DG respectivamente. alimentação da concessionária passa a ter um peso A perda bastante de reduzido, confirmando q u e a central estudada, pelo fato de possuir apenas uma linha de transmissão c o m o fonte externa de energia, é altamente dependente da mesma. 5.7.2 - Transferência Automática/IVfanual Para a avaliação da operação d e transferência do G3 para o C B T l - A ou CBT2-B, através da c h a v e de transferência, variou-se a taxa de falha da chave desde 7,2E-05 até 1,0E-03. Da m e s m a forma, a o considerar a transferência manual, variou-se a probabilidade de falha h u m a n a d e s d e 2,0E-02 até 6,0E-04. Em ambos os casos, p.raticamente não foi detectada u m a variação significativa da freqüência anual o b s e n / a d a originalmente. A T a b e l a 5.9 apresenta os resultados obtidos. 5.7.2 - Contribuição d a s F a l h a s de iVíodo C o m u m De m o d o a considerar e representar d e f o r m a simpies a contribuição das falhas de m o d o c o m u m , foi adotada uma faixa de valores para o fator Além do valor r e c o m e n d a d o , foi considerado u m valor pessimista e um valor otimista. /17./ 99 T a b e l a 5.8 Cortes M í n i m o s obtidos para as configurações estudadas, com dados da linha de transmissão de A n g r a I e t e m p o de missão de 30 horas Alimentação Cortes (%) Freqüência Anual 88 KV-BAR-FAIL, CCF 15,5 , LT Angra! 88KV-BAR-FAIL, DG1/DG2-START-FAIL,DG1/DG2-1NTRINS1C-FAIL 15,0 I 7,51E-07 88 KV-BAR-FAIL, DGl/DG2-INTRINSIC-FAIL 11,0 88 KV-BAR-FAiL, DG1/DG2-START-FAIL 5,2 2D© CCF, UTILITY-FAIL 1,5 30 h CCF, UTILITY-FAIL 15,3 DG1/DG2-START-FAIL, DG1/DG2-INTRINSIC-FAIL, UTILITY-FAIL 15,0 LT CPFL DG1/DG2-START-FAIL, UTILITY-FAIL 5,2 6,81 E-06 88KV-BAR-FAIL, CCF 1,7 88KV-BAR-FAIL, DG1/DG2-INTRINSIC-FAIL 1,2 88 KV-BAR-FAIL, CCF 61,8 LT Angra I CCF, UTILITY-FAIL 6,1 1,88E-07 DG1/DG2/DG3-INTRINSIC-FA1L, 88 KV-BAR-FAIL 1,6 88 KV-BAR-FAIL, HUMAN-ERROR 1,5 3DG 30 h i CCF, UTILITY-FAIL 60,6 LT CPFL 88 KV-BAR-FAIL, CCF 6,8 1,72E-06 DG1/DG2/DG3-INTRÍNSÍC-FAIL, UTILITY-FAIL 1,6 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 1,5 Sa KV-BAR-FAiL, CCF S6,1 LT Angra I CCF, UTILITY-FAIL 8,5 1,34E-07 88 KV-BAR-FAiL, HUMAN ERROR 2,1 CBT1-A-FAIL, CBT2-B-FAIL _a8^ CCF, UTILITY-FAIL 84,9 88 KV-BAR-FAIL, CCF 9,5 HUMAN-ERROR, UTILITY-FAIL 2,1 88 KV-BAR-FAIL, HUMAN-ERROR 0,2 4DG 30 h I LTCPFL 1,23E-06 Fator Beta 0,05 e Falha Humana 6,0 E -04 100 Foram calculadas as f r e q ü ê n c i a s de perda de alimentação elétrica em corrente alternada para os diferentes valores do fator B, para as três configurações da subestação de e m e r g ê n c i a , para u m tempo de missão de 30 horas. A Tabela 5.10 apresenta os resultados obtidos. Comparando os resultados obtidos s e m a contribuição das falhas de modo c o m u m (fator Q, = 0) c o m os resultados obtidos considerando-se a contribuição das falhas de m o d o c o m u m (fator B = 0,05 e fator B = 0,12) p o d e ser visto que o fato de se considerar a contribuição das falhas de m o d o c o m u m é bastante significante. Por outro lado, u m a c o m p a r a ç ã o da freqüência total de perda de alimentação elétrica obtida utilizando-se fator Í3. = 0,05 e fator 13. = 0,12 mo-stra que houve um aumento 1,95 v e z e s para a configuração c o m três diese) geradores e 2,3 vezes para a configuração c o m 4 diesel geradores. cmssm mmi de b m ã ¡ t j o w s p - r a 101 Tabela 5.9 Freqüências anuais de perda d e alimentação elétrica para os casos d e transferência automática e m a n u a l Configuração Transferência T a x a de falha da c h a v e Automática 3DG 30 horas Probabilidade de Falha H u m a n a Freqüência obtida 1,0E-03 1,74 E-06 7,2E-05 1,72 E-06 Manual 2,0 E-02 1,83 E-06 5,0 E-04 1,73 E-OÔ Unha de Transmissão da CPFL e Fator Beta 0,05 Tabela 5.10 Freqüências anuais de perda d e alimentação elétrica para diferentes valores do fator Q, Configuração B =O l i = 0,05 (recomendado) 11 = 0,12 (alto) 2 DG 5,65E-06 6,81 E-06 8,45E-06 3 DG 5,61 E-07 1,72E-06 3,36E-06 4 DG 6,97E-08 1,23E-06 2,87E-06 Linha de Transmissão da CPFL e Falha Humana 6,0 E -04 102 6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O objetivo deste trabalho foi estudar o sistema diesel elétrico de emergência de um reator nuclear de p e q u e n o porte. F o r a m consideradas três configurações típicas e analisadas suas confiabilidades. A análise dos estudos de confiabilidade d a s fontes de suprimento de energia elétrica de emergência, anteriormente realiiiados, aponta para a necessidade de se definir, de forma bastante clara, o s requisitos de confiabilidade dos diesel geradores, bem c o m o de ser ter p r o c e d i m e n t o s manutenção completos e detalhados e uma equipe de de operação operadores e com. treinamento adequado. A confiabilidade foi estudada s e g u n d o o m é t o d o d a árvore de falhas e a quantificação feita c o m o emprego do código S A P H I R E . Foi possível identificar a melhor configuração em termos de confiabilidade e estudar a influência da linha de transmissão, das falhas de modo c o m u m e das ações do operador. Os resultados obtidos c o m p r o v a m central é o item de maior peso. que a alimentação externa da Os cortes m í n i m o s m o s t r a m que a falha da alimentação externa está sempre entre os de m.aior importância enfatizando a forte dependência q u e a central tem do sistema e x t e r n o de energia. É interessante ressaltar que o uso de quatro diesel geradores de emergência c o m p e n s o u a falta de um.a s e g u n d a linha de alimentação externa, levando o nível de confiabilidade do suprimento d e energia elétrica e m corrente alternada a níveis aceitáveis. O presente trabalho deu ênfase ao sistem.a diesel elétrico abordando para esse sistema, as falhas de m o d o c o m u m e as falhas humanas. Sistemas como abastecimento de óleo combustível, sistema d e ar de partida, e mesmo as inten/enções de operadores no restante dos c o m p o n e n t e s do sistema elétrico .não foram estudados e p o d e m ser foco de futuros trabalhos mais detalhados. Da m e s m a forma, uma avaliação da contribuição das falhas de modo c o m u m pode ser objeto de um estudo detalhado, e m p r e g a n d o - s e métodos mais completos c o m o o das múltiplas letras gregas. 103 Para u m trabalho mais abrangente e detalhado, sugere-se um estudo completo do sistema elétrico, conforme descrito no A n e x o E, de forma a considerar todos os c o m p o n e n t e s susceptíveis a falhas de m o d o c o m u m . Os resultados d o trabalho p o d e m t a m b é m dar subsídios para futuros estudos de "station blackouf o u para análises probabüísticas de segurança visando identificar a s s e q ü ê n c i a s que p o d e m levar à ocorrência de acidentes severos. 104 7 - REFERÊNCIAS /1/ United States Nuclear Regulatory Commission. Reactor S a f e t y S t u d y - A n A s s e s s m e n t Of A c c i d e n t Risks In U.S. C o m m e r c i a l Nuclear Power Plants. October, 1975 ( W A S H - 1400/ N U R E G - 75/014). 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D e s i g n G u i d e for Category II Reactors Light and Heavy W a t e r C o o l e d R e a c t o r s - Chapter 8 - Electric Power. (BNL 50831-11). /13/ Associação Brasileira de Normas Técnicas. Requisitos Gerais S u p r i m e n t o de Energia Elétrica para os S i s t e m a s de Segurança de de Usinas Nucleolétricas. N o v e m b r o , 1984 (NBR-8671) 714/ United States Nuclear Regulatory C o m m i s s i o n Standard R e v i e w Plan for the R e v i e w of Safety Analysis R e p o r t s f o r N u c l e a r P o w e r Plants - L W R E d i t i o n . July, 1981 ( N U R E G - 0 8 0 0 ) /15/ Comissão Nacional de Energia Nuclear. L i c e n c i a m e n t o de Instalações Nucleares. Dezembro,1984 ( C N E N - N E - 1 . 0 4 ) . 716/ Comissão Nacional Qualidade para a de Energía Segurança Nuclear.CNEN-NN-1.16. de Usinas Garantía Nucleolétricas e da outras Instalações. Setembro, 1999 ( C N E N - N N - 1 . 1 6 ) . 717/ Horomiísu Kumtamoio, Ernest J. Heníey - Probabilistic Risk A s s e s s m e n t a n d M a n a g e m e n t for Engineers a n d S c i e n t i s t s - IEEE Press, 1996. 718/ United States Nuclear Regulatory C o m m i s s i o n . Procedures for Treating C o m m o n C a u s e F a i l u r e s i n S a f e t y a n d R e l i a b i l i t y S t u d i e s . Janua.ry, 1988 (NUREG/CR-4780). 719/ American Nuclear Society. K. N. F l e m i n g a n d P. H. Raabe. A c o m p a r i s o n of three m e t h o d s for the quantitative a n a l y s i s of com.mon cause failures in "Probabilistic Analysis of Nuclear R e a c t o r Safety", V o l . 3. 1978. /20/ United States Nuclear Regulatory Commission. Probabilistic Safety A n a l y s i s P r o c e d u r e s G u i d e . 1984 (NUREGyCR-2815) / 2 1 / Institute of Electrical and Electronics Engineers IEEE - Recommended Practice for t h e Design of R e l i a b l e Industrial and Commercial P o w e r S y s t e m s - 1980 (IEEE Sid 493). / 2 2 / Institute of Collection Electrical and and Electronics Presentation of Engineers Electrical, IEEE Guide Electronic, to the Sensing 106 Component and Mechanical Equipment Reliability Data for Nuclear P o w e r G e n e r a t i n g Stations. (IEEE S i d 500) /23/ United States Department of Energy - Idaho National Engineering. Generic Component Failure Data Base f o r Light W a t e r and Liquid Sodium Reactor P R A ' s - Informal R e p o r t . February, 1990 (EGG-SSRE-8875). /24/ Eletrobrás Termonuclear S.A. - Usina Nuclear de Angra I Análise Probabilística de Segurança. Dezembro, 1998. /25/ Nuclear E n e r g y A g e n c y - C o m m i t t e e o n T h e Safety of Nuclear instaliaiions. 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January, 1981 ( N U R E G - 0 4 9 2 ) . /30/ Idaho National Engineering and Environmental Laboratory - INEEL S y s t e m s Analysis P r o g r a m s for H a n d s - O n Integrated Reliability Evaluations = S A P H I R E - Version 5.41 107 A N E X O A - Faihas d o s Diesel Geradores por D e m a n d a por Planta Nome da Planta Relatórios 1981 a 1983 D F F/D Generic Letter 84-15 D F F/D Arkansas Nuclear 1, 2 Arnold Beaver Valley 1 Big Rock Point 208 153 99 333 5 0 2 2 0.024 0 0.020 0.006 400 200 200 455 8 3 29 10 0.020 0.015 0.145 0.022 Browns Ferry 1 , 2 , 3 Brunswick 1, 2 Calvert Cliffs 1, 2 Connecticut Y a n k e e 744 144 1137 186 10 14 13 2 0.013 0.097 0.011 0.011 800 400 300 11 16 0 0.014 0.040 0 0.01 D. C. Cook 1, 2 Cooper Crystal River 3 Davis-Besse 303 160 186 234 7 8 7 2 0.023 0.050 0.038 0.009 400 200 200 200 9 15 9 5 0.023 0.075 0.045 0.025 Dresden 2, 3 J. M. Farley 1, 2 J. A. FitzPatrick Fort Calhoun 276 1050 249 81 6 12 1 1 0.022 0.011 0.004 0.012 300 500 200 189 13 7 1 17 0.043 0.014 0.005 0.090 Fort St. Vrain R. E. Ginna Grand Gulf E. I. Hatch 1, 2 186 169 154 837 4 0 17 12 0.022 0 0.110 0.014 200 240 500 9 5 3 0.045 0.021 0.006 Indian Point 2 Indian Point 3 Kewaunee LaCrosse 561 150 465 256 0 0 2 2 0 0 0.002 0.008 851 300 200 200 1 0 11 3 0.001 0 0.080 0.015 LaSalle 146 1 0.007 206 1 0.005 McGuire Maine Y a n k e e Millatone 1, 2 126 97 641 4 2 5 0.032 0.021 0.008 184 200 7 14 O038 0.070 Monticello Nine Mile Point North A n n a 1, 2 Oyster Creek 102 77 384 267 1 1 5 2 0.010 0;013 0.013 0.007 200 200 400 200 — — — — 0 2 6 2 — 0 0.010 0.015 0.010 108 A N E X O A - Falhas d o s D i e s e l G e r a d o r e s por D e m a n d a por Planta (cont.) N o m e da Planta LER 1981 a 1983 F/D D F Generic Letter 84-15 D F F/D Palisades Peach Bottom 1, 2 PHgrim Point Beach 1, 2 78 789 228 237 4 2 2 1 0.051 0.003 0.009 0.004 Prairie Island 1, 2 Quad Cities 1, 2 Rancho S e c o H. B. Robinson 264 253 111 104 0 4 1 2 0 0.016 0.009 0.019 200 200 12 2 0.060 0.010 St. Lucie 1, 2 Salem 1, 2 San Onofre 1 , 2 , 3 Sequoyah 1,2 227 474 575 359 3 8 9 11 0.013 0.017 0.016 0.031 80 489 1121 400 1 14 16 3 O013 O029 0.014 0.008 V. C. S u m m e r Surry 1, 2 Susquehanna Trojan 49 157 136 117 3 1 1 0 0.061 0.006 0.007 0 77 300 209 205 1 4 4 19 O013 0.013 0.019 0.093 Turkey Point 3. 4 Vermont Y a n k e e Yankee Rowe Zion 1, 2 402 159 189 960 4 2 1 9 0.010 0.013 0.005 0.009 200 200 300 500 3 4 1 2 0.015 0.020 0.003 0.024 Onde: D: D e m a n d a s d e todos o s diesel da planta F: Falhas de t o d o s os diesel d a planta F/D: Falhas por d e m a n d a Fonte: NUREG 4 3 4 7 / 7 / 200 400 200 200 7 1 8 2 0.035 0.003 0.040 0.010 . — 109 A N E X O B - S í m b o l o s E m p r e g a d o s na Á r v o r e de Falhas Portões Lógicos Portão "OU": representa a operação lógica que define a ocorrência do evento ligado à saída do portão quando pelo menos u m de seus eventos de entrada ocorrer. Portão "E": representa a operação lógica pefa quaj o evento ligado á saída do portão s o m e n t e ocorre quando todos os eventos de entrada ocorrerem. Portão "E PRIORITÁRIO": evento de saída ocorre se e somente se todos os eventos de entrada ocorrerem um a um, da esquerda para a direita. k/n Portão "K de N": o evento de saída ocorre ocorrerem. se K da N entradas Portão "INIBIDOR", é um caso especial de portão lógico do tipo " E " , onde uma das entradas é um evento inibidor. O evento de saída somente ocorrequando o evento "X" satisfizer a condição imposta pelo evento inibidor. Portão "NÃO": inverte a lógica, isto é, a saída é o complemento da entrada. Portão "OU NEGADO"-, inverte a lógica do portão " O U " , isto é, o evento de s a í d a ocorre se e s o m e n t e se neniiü.m dos e v e n t o s entrada ocon-erem. Portão "E NEGADO": inverte a lógica do portão "E", isto é, o evento de saida ocorre se e some.nte se pelo .menos um evento ení.rada não ocorrer. 110 A N E X O B - S í m b o l o s E m p r e g a d o s na Á r v o r e de Falhas (cont.) Eventos Evento TOPO : constitui o ponto inicial da árvore de falhas e representa o evento indesejável principal cujas causas são objeto da análise Evento INTERMEDIÁRIO : constitui um evento de ligação de portões lógicos e representa um evento causa ou efeito, respectivamente, ao portão ao qual dá entrada e saída Evento BÁSICO : constitui um ponto terminal numa árvore de falhas onde se atingiu o limite de resolução Evento NÃO-DESENVOLVIDO : constitui um ponto terminal numa árvore de falhas e representa um evento cujas causas não são de interesse ou não são possíveis de se avaliar Evento de ACIONAMENTO ("HOUSE EVENT") : o evento de acionamento constitui um ponto terminal numa árvore de falhas e representa uma chave de acionamento de ramos da árvore Evento INIBIDOR : constitui um ponto terminal numa árvore de faihas e representa uma condição qu evento de restrição para a ocorrência de um terceiro evento. É usado como entrada de um Dortão inibidor Transferidores A / \ TRANSFERIDORES : utilizados em pares identificados por um d e t e r m i n a d o número ou letra, indicam que a continuação da árvore nurn triângulo de saida enconlra-se no triângulo de entrada conrespondente TRANSFERIDORES POR SIMILARIDADE : utilizados em pares identificados por um determinado número ou letra, indicam que a continuação da árvore nuna triângulo de saída é semelhante (mas não idêntica) àquela localizada no triângulo de entrada correspondente C0WS5À0 ma)mL k &^mh fâjasa/se-ra 111 A N E X O C -Roteiro p a r a A n á l i s e d e Faliias d e IModo C o m u m 1 - Desenvolvimento do Modelo Lógico do Sistema Passos: 1.1 - Familiarização com o Sistema 1.2 - Definição do Problema 1.3 - Desenvolvimento do Modelo Lógico 2 - Identificação dos Grupos de Componentes de Modo Comum Passos: 2.1 - Análise Qualitativa 2.2 - Avaliação Quantitativa 3 - Modelamento de Modo Comum e Análise dos Dados | Passos: 3.1 - Definição dos Eventos Básicos de Modo Comum | 3.2 - Seleção dos Modelos Probabilísticos para Eventos Básicos de Modo C o m u m 3.3 - Classificação dos Dados e Avaliação 3.4 - Estimação dos Parâmetros ': 4 - Quantificação e Interpretação dos Resultados Passos: I i 4.1 - Quantificação 4.2 - Avaliação dos Resultados e Análise de Sensibilidade 4.3 - Relatório Fonte: N U R E G / C R - 4 7 8 0 / 1 8 / 112 A N E X O D - Valores R e c o m e n d a d o s para o Fator Beta 1^ M • __OC>U — — V dl c c > >9 ^4 ûi I». D c i a a £3 s Or» ti " CViCUr-NN n m «d 0 c ' V VI *J 1- i-" "ff ë § «¿^ o «to M £ W c c Si— t, a 4t e: Cil m "5— e » L» ly ai « TJ T» Ul •?«J>-.* » V> « u M vt^ m o i * — "» C n. Ò ex il a ue CD u . - 1. p — e Q o u <? Ou» M p..RI.iM*m r*<oM<Mi> ripi * S ?! S p» ff> <a « * M .a 3 — Ë -to 1 - ^ 1- «1 o-- m tu l. •o c Q E k c •o ai 5S; til Ij ti .- — loFtfto n u> g r- o •V r: D L +1 Iti I j nTR d) Ê C L — +1 rg « <i c u<J > m J2 o V VI *t "Si oi íõ r l î« (J I •» ai 1m a. L. (— V a se in L. V :^ 01 «4 »1 m 3 tr " >< t!'— 1> te 9. S Referência: N U R E G / C R - 4 7 8 0 / 1 8 / ....— DCfc*e "F"K >u a.«X û a u M a. 4- £ ï k_ a 4-1 •T- •t5 •- oT>cOÍ> "î SIjC Ü »1 .-7 3 Ul Ol C 41 cr m »»l- 01 <> 0iE ai n. TR u L If- 4J 3 ou c o m IB ni "11?» n u * <ü ' • ai «-Ti c 1— >v m < b LUS Vt r umiuE co ni B i £ » a •CI E e .« l . V, k. t> ar 01 m EX O'— «1 rCl 3 ra TJ 1 - U l" :« C G I..R< •Ç } . . . ni nj ni O 4 l. 01 C 31 U Í- C- Si's ni a c 41rO_ «3 S3 o: « rg 0 E -3 c •> LU >t- M ti 113 A N E X O E - Interrupções d e E n e r g í a d a L í n h a de T r a n s m i s s ã o DATA D U R A Ç Ã O (h) DATA D U R A Ç Ã O (h) 21/1/78 16:53 0,00 4/3/79 15:53 0,04 21/1/78 17:04 0,00 12/3/79 14:00 0,00 21/1/78 17:14 0,00 30/4/79 4:40 22,00 20/2/78 18:20 0.02 3/5/79 17:17 0,00 28/2/78 21:56 0,01 14/5/79 11:54 0,00 25/3/78 18:44 0,02 26/5/79 6:09 0,12 29/3/78 10:00 0,04 29/5/79 13:50 1,04 15/5/78 10:45 0,40 7/6/79 16:07 0,02 18/5/78 3:47 0,01 15/6/79 0:50 0,02 20/5/78 14:24 0,16 1/7/79 14:58 0,02 20/5/78 15:28 0,07 2/7/79 5:14 0,02 8/6/78 20:04 0,20 10/7/79 1:30 0,20 8/6/78 20:24 0,12 10/7/79 1:43 0,02 14/6/78 17:34 0,02 19/7/79 17:20 0,02 15/6/78 8:21 0,08 21/7/79 9:20 0,10 23/6/78 15:24 0,02 22/7/79 4:14 0.06 20/8/78 19:08 0,40 31/7/79 14:18 0,14 1/9/78 15:08 0,02 26/8/79 14:45 0,10 21/9/78 9:16 0,00 26/8/79 15:16 0,72 23/9/78 18:35 0,02 5/9/79 10:32 0,16 26/10/78 7:20 0,14 8/9/79 17:35 0,00 27/10/78 11:55 0,00 8/9/79 17:37 0,00 3/11/78 12:26 0,02 8/9/79 17:38 0,04 15/11/78 9:09 0,02 13/10/79 18:20 0,14 24/11/78 17:14 0,02 19/10/79 10:25 0,00 18/12/78 23:11 0,02 31/10/79 5:42 0,02 30/12/78 18:00 0,02 23/11/79 9:30 0,02 9/1/79 1:05 0,12 27/11/79 17:44 0,02 25/1/79 18:00 0,01 31/12/79 15:34 0,06 27/2/79 13:10 0,00 9/1/80 15:36 0,94 114 A N E X O E - Interrupções d e Energia da L i n h a de T r a n s m i s s ã o (cont.) DATA D U R A Ç Ã O (h) DATA D U R A Ç Ã O (h) 4/2/80 7:27 0,04 20/2/81 14:53 0,00 15/2/80 16:35 0,02 6/4/81 15:54 0,08 15/2/80 16:37 0,02 10/5/81 12:32 0,02 15/2/80 16:39 0,02 20/6/81 18:56 0,00 15/2/80 16:47 0,02 27/6/81 15:58 0,14 15/2/80 21:40 2,00 14/7/81 17:53 0,02 6/3/80 22:24 0,12 14/7/81 17:59 0,02 8/3/80 16:16 0,28 14/7/81 18:02 0,02 8/3/80 16:46 2,32 3/9/81 20:27 0,01 22^3/80 19:47 0,10 14/9/81 16:42 0,00 14/4/80 19:32 0,02 2/10/81 9:51 0,02 13/5/80 2 0 8 0,08 15/10/81 18:47 0,12 28/5/80 16:59 0,12 19/10/81 20:29 0,04 7/6/80 17:17 0,02 19/10/81 20:32 0,06 8/6/80 16:52 0,02 31/10/81 17:12 0,02 25/6/80 16:40 0,02 23/11/81 17:05 0,00 2/7/80 12:37 0,28 5/12/81 7:45 0,00 9/8/80 13:58 0,04 5/1/82 2 2 1 2 0,02 10/9/80 7:06 0,04 5/1/82 2 2 3 6 0,02 20/9/80 18:38 0,84 17/1/82 10:24 0,02 27/9/80 14:38 0,12 2/2/82 16:11 0.00 5/10/80 22:25 0,02 8/2/82 17:15 1,10 8/10/80 3:05 0,10 26/3/82 15:42 0,00 23/10/80 9:53 0,20 17/6/82 10:00 0,20 26/10/80 16:30 0,02 23/8/82 8:30 18,75 22/11/80 18:04 0,36 26/8/82 7:34 0,16 28/11/80 7:35 0,06 27/8/82 18:20 0,04 10/1/81 14:42 0,02 27/9/82 14:56 0,02 21/1/81 7:02 0,02 20/10/82 7:31 0,04 27/1/81 16:22 0,03 26/11/82 21:15 0,04 18/2/81 17:51 0,10 6/12/82 15:25 0,06 20/2/81 14:50 0,02 10/12/82 16:34 0,00 115 A N E X O E - Interrupções d e Energia d a Linha d e T r a n s m i s s ã o (cont.) DATA D U R A Ç Ã O (h) DATA D U R A Ç Ã O (h) 10/12/82 16:36 0,00 17/9/85 16:21 0,58 8/1/83 7:12 0,08 17/10/85 13:40 0,24 9/1/83 2:05 0,02 2 3 / 1 1 / 8 5 2:45 0,00 9/1/83 2:12 0,04 31/12/85 15:08 0,10 23/2/83 1:47 0,02 25/2/86 15:12 0,00 6/4/83 8:39 0,02 13/3/86 18:51 0,01 16/4/83 15:31 0,04 11/4/86 17:10 0,00 16/4/83 15:38 0,02 17/4/86 12:20 0,06 18/4/83 17:49 0,02 26/4/86 17:57 0,02 18/4/83 17:53 0,02 3/9/86 9:42 0,02 18/4/83 19:42 0,02 14/9/86 0:21 0,06 28/5/83 15:48 0,00 30/11/86 6:42 0,02 6/7/83 15:27 0,02 3 0 / 1 1 / 8 6 18:06 0,08 13/9/83 7:52 0,04 21/12/86 3:12 0,04 18/9/83 9:31 0,00 2 4 / 1 2 / 8 6 17:10 0,00 29/12/83 20:30 0,00 29/12/86 7:54 0,02 30/12/83 14:45 1,16 3/1/87 15:20 0,00 30/12/83 15:43 23,74 4 / 1 / 8 7 20:13 0,00 17/2/84 15:33 0,00 9/1/87 10:38 0,30 13/3/84 18:10 0,06 16/1/87 17:53 1,59 18/4/84 16:44 3,16 8/3/87 18:33 0,14 17/5/84 22:52 0,01 8/3/87 20:08 0,04 25/6/84 16:14 0,02 27/3/87 10:01 0,04 4/10/84 22:18 0,08 29/3/87 16:05 0,06 29/10/84 16:05 0,04 25/5/87 10:18 0,04 1/12/84 19:05 0,00 19/6/87 7:57 0,66 1/2/85 16:31 0,00 22/6/87 10:08 0,14 14/4/85 12:29 0,28 14/7/87 19:24 0,04 27/8/85 15:59 0,06 14/7/87 19:37 0,30 17/9/85 15:39 0,38 5/8/87 21:08 0,02 116 A N E X O E - I n t e r r u p ç õ e s d e E n e r g i a da Linha de T r a n s m i s s ã o (cont.) DATA D U R A Ç Ã O (h) DATA D U R A Ç Ã O (h) 6/8/87 10:39 0,02 5/12/90 13:34 0,06 16/3/88 19:05 0,12 1/1/91 15:36 0,00 17/5/88 5:05 0,00 4/2/91 16:45 0,00 17/5/88 5:15 0,00 19/2/91 9:58 0,00 22/5/88 13:18 0,02 29/4/91 10:17 0,02 29/5/88 0:12 0,04 8/7/91 6:24 0,02 29/5/88 0:46 0,04 28/11/88 14:05 0,06 23/12/88 16:32 0,00 5/1/89 15:20 0,02 11/1/89 3:42 0,04 12/1/89 5:23 0,02 28/1/89 21:25 0,02 29/1/89 8:11 0,04 1/2/89 4:33 0,16 28/2/89 17:13 0,04 4/3/89 18:50 0,04 28/3/89 14:40 0,08 12/4/89 8:11 0,18 8/8/89 15:15 0,16 9/9/89 1:28 0,00 26/10/89 12:12 0,00 3/11/89 12:36 0,04 22/1/90 18:01 0.05 1/2/90 15:33 0,00 8/2/90 6:12 0,20 9/5/90 15:55 0,36 5/7/90 17:33 0,00 14/10/90 2 2 0 1 0,08 23/11/90 17:56 0,00 30/11/90 15:23 0,02 117 A N E X O F - Histograma das interrupções da Linha de T r a n s m i s s ã o S 14 14 •|12 1978 i 1 1982 r, 10 I 8 ^ 12 <u 6 T3 3 S a: E 3 5 6 4 2 1 5 10 20 >20 Duração da interrupção (minutos) S 14 '|12 i -o S + 13 1979 - 10 ^ 6 E z 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) S •S. a. b «) .ç <> l I S3 1983 8 6 4 •3 12 10 e E 1 14 19 T3 o: 2 1 2 1 5 10 20 >20 Duração da inten^jpção (minutos) 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) 15 íg 14 1980 ' I 12 4) Ç (U TJ O a> 10 8 !5 14 - 1 1 12 - 10 - 0) T3 6 2 8 6 E 4 E 4 -3 2 •3 2 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) S 14 t 12 1981 10 14 IO K I 8 o £ 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) S 13 1984 1985 - '° •- E 6 4 2 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) i •3 4 z 2 1 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) 118 A N E X O F - Histograma das i n t e r r u p ç õ e s d a Linlia de Transmissão (cont.) !8 a> IO 14 <D 12 1986 •O 3 ! t 10 ç s + 6 T3 4 <I) 2 2 ! E z •3 I 6 14 1987 g 12 t <D 1 T3 2 aj E 1 • i 4 2 i 1 1 5 10 20 > 20 Duração da inten-upçâo (minutos) 1 5 10 20 > 20 Ouraçáo da interrupção (minutos) S 1989 12 Q. 10 14 1 « 14 •o I 1990 10 0) 8 10 8 T3 6 2 4 •IS E 2 •3 6 4 2 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) « 14 + t 12 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) S 14 1988 |io 1991 ¡ 1 0 8 <> i ^ £ •3 Z 6 4 -2 I 1 1 5 10 20 > 20 Duração da inten-upção (minutos) E •* •3 Z 2 1 5 10 20 > 20 Duração da interrupção (minutos) 119 A N E X O G - D i a g r a m a L ó g i c o - Configuração c o m 3 Diesel Geradores CASUPPLY3DG AND Cargas 1E em CA nao recebem energia CBTl-A-SUPPLY OR CBTl-A nao fornece energia i C i D t i - a - t a i i BiL b'aiíia ao CB'i'i—A i CBT1-A-FEED AND CBTl-A nao recebe energia DGl-SUPPLY OR DGl não fornece energia I I I dgl-t&m BE DGl em manutenção DGl-FAIL OR Falha do DGl ! dgl-start-fail DGl falha para partir DGl-RUN-FAIL OR DGl falha em operar ccf BE Falha de modo comum do DG dgl-intrinsic-fall BE Falha intrínseca do DG human-error BE Falha humana DGl-AJJX-FA.IL OR Falha dos sistemas de suporte do DGl CBREAKER-FAIL OR Falha disjuntor saida e seqüenciador I breaker-fail BE Disjuntor falha em fechar I cb-generic-fail BE Faiha genérica disj./seqüenciador I manual-control-fail BE Falha de controj.e manual I I ! relay-fail BE Falha dos relés auxiliares I selfclosing-fail BE Falha de autofechamento I sequencer-fail BE Falha do s e q u e n d a d o r OR Falha do sistema de resfriamento I cooling-generic-fail BE Falha genérica sist. Resf. I debris BE Falha devido a acumulo de entulho I leaking BE Falha devido a vazamento I pump-fail BE Falha das bombas I I I ¡ I valvr—fail BE Falha das válvulas GOVERNOR-FAIL OR Falha do governador I 1 I governor-generic-fail BE Falha genérica governador I I i oil-fail BE óleo contaminado ¡ I I sensor-fail BE Falha do sensor e controle I setpoint—fai1 BE Erro de setpoint LOGIC-CONTROL-FAIL OR Falha de lógica ou de controle i 1 I control-feed-fail BE Falha alimentação de controle ! I i iüuic-geiierxc-Iail BE Fallía genérica iÚJica/ cunL. ¡ i I switch-relay-fail BE Falha das chaves/reles/fiação i I I tach-fail R F . F a l h a do tacómetro DG3- SUPPLY OR DG3 não fornece energia dg3 tm BE DG3 em manutenção sw ]T';q "! 1". j:q r'Y]^^*!^ H 1" T ;^ Ti " "P T i 1. DG3-FAIL OR Falha do DG3 dg3-start-fail BE DG3 falha para partir DG3-RUN-FAIL OR DG3 falha em operar I ccf BE Falha de modo comum do DG ! I I I ' dcr3 — intf"insic—fai 1 BE Falha intrínseca do human-error BE Falha humana DG3-AUX-FAIL OR Falha dos sistemas auxiliares do DG3 CBREÃKER3-FAIL OR Faiha disjuntor saida e seqüenciador I breaker3-fail BE Disjuntor falha em fechar ! cír>—crener i c 3 — f a i 1 ^E ^alha cí'^^eríca di!^~^ . -^seq. I manual-control3-fail BE Falha de controle manual I relay3-fail BE Falha dos reles auxiliares I I I seliclosingS-fail BE Falha de a u L U i e c h c ; : ; e n L ü I sequencer3-fail BE Falha do seqüenciador I 1 C00T,TNG3-FATT, OR Falha do sistema de resf''i amento I cooling3-generic-fail BE Falha genérica sist. Resf. I debris3 BE Falha devido acumulo de entulho Falha devido a vazamentc leaking3-fail BE pump3-fail BE Falha das bombas 120 I I valve3-fail BE Falha das válvulas OR Falha do governador i goi-ernor3-generic-fai BE Falha genérica governador BE Oleo contaminado I I I oil3-fail i sensor3-fail BE Falha do sensor e controle 1 setpoint3-tail BE Erro de setpoint LOGIC-C0NTROL3-FAIL OR Falha de lógica ou de controle cont ro Po 1 K -Limontacao ^ .'-n - -F ? i 1 I I I I logic3-generic-fail BE Falha genérica lógica/ cont. I I 1 I swith-relay3-fail BE Falha das chaves/reles/fiacao I i i i tach3-fail BE Falha do tacómetro TRFl-A-SUPPLY OR TRFl-A nao fornece energia BE Falha do alimentador do CBTl-A. Falha do TRFl-A trfl-a-fail BE TRFl-A-FEED OR TRFl-A não recebe energia n T7 trfl-a-feeder-fail OR I CMTl-SUPPLY CMTl não fornece energia I cmtl-fail BE Falha do CMTl OR I i BPl-SUPPLY BPl não fornece energia BE I I I bpl-fail Falha do BPl 1 I I G0VERN0R3-FAIL airme TRAFOl não fornece energia TRAFOl-SUPPLY OR BE Falha do alimentador do BPl I bpl-feeder-fail í trafol-fail BE Falha do TRAFOl i i I TRAFOl-FEED OR TRAFOl não recebe energia I I trafol-feeder-fail BE Falha alim.entador do TPA.F01 Sem tensão em 88 KV I 88KV-FEED OR I I Falha do barramento de 88 KV I I 88kv-bar-fail BE I I ! ! util i: O- j _ i i Cl conc6 s s 1 o n a n a TRF2-B-SUPPLY OR TRF2-3 nãõ fornece energia cbtll-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBTl-A trf2-b-fail BE Falha do TRF2-B TRF2-B-FEED OR TRF2-B não recebe energia trf2 —b — feeder — fai1 BE Falha do alimentador do TRF2-B CMT2-SUPPLY OR CMT2 não fornece energia BE Falha do CMT2 I I cmt2-fail OR BP2 não fornece energia i i BP2-SUPPLY BE Falha do BP2 I I I bp2-fail ! cip.t2 — fe8d.*sr — fs. 11 BE Falha do alimentador do CMT2 ! I ¡ TRAF02-SUPPLY OR TRAF02 não fornece energia I I I ! bp2-feeder-fail Falha do alimentador do BP2 Falha do TPAF02 I I ! ! 1-rsf,-,?-f ^ i T R F , TRAF02-FEED OR TRAF02 não recebe energia I trafo2-feeder-fail BE Falha alimentador do TBA.F02 I 88KV1-FEED OR Sem tensão em 88 KV I I I 88kv-bar-fail BE Falha do barramento de 88 KV da r.nnccssionana FaJ OR CBT2-B-SUPPLY CBT2-B nao fornece energia cbt2-b-fail BE Falha do CBT2-B CBT2-B-FE;ED AND CBT2-B nao recebe energia I DG3-SUPPLY OR DG3 não fornece energia (definido acima) I nr;?-c;rTDPT,Y I I i I I I i I I I dg2-tm BE DG2 em manutenção DG2-FAIL OR Falha do DG2 i dg2-sLarL-fail BE DG2 falha paia paiLir I DG2-RUN-FAIL OR DG2 falha em operar I ! I ccf RF de modo comi.im do DG I I I dg2-intrinsic-fail BE Falha intrínseca do DG2 I I I human-error BE Falha humana I I I I I Falha I I I CBREAKER2-FAIL OR Falha disjuntor saida e seqüenciador 121 breaker2-fail BE cb2-generic-fail BE Disjuntor falha em fechar Falha genérica disj./seq. ¡ relay2-fail BE Falha dos reles auxiliares I selclosing2-fail BE Falha de autofechamento I sequencer2-faii BE Falha do seqüenciador :00LING2-FAIL OR Falha do sistema de resfriamento ! I I I 1 I I I i 1 Falha devido a acumulo de entulho Falha devido a vazamento Falha das bombas Falha das válvulas ríOi^TTTRMnR^-RaTT, OR Falha do qovernador governor2-generic-fai BE Falha genérica governador oil2-fail BE Oleo contaminado aensür2-rail BE Falha do sensor e controie setpoint2-fail BE Erro de setpoint 0GTC-C0NTR0T,2-FATT, OR Falha de Ingica on de controle control-feed2-fail BE Falha alimentação de controle logic2-generic-fail BE Falha genérica lógica/ cont. debris2-fail BE leaking2-fail BE pump2-fail BE valve2-fail BE / -= -; - ¡ M i tach2-fail BE Falha do tacómetro <F3-A-SUPPLY OR TRF3-A não fornece energia CDt21-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBT2-B trf3-a-fail BE Falha do TRF3-A 'pTjp'^ — n ã o irscstís snsírcris. trf3-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRF3-A CMTll-SUPPLY OR CMTl não fornece energia i cmtl-fail BE Falha do CMTl I BPl1-SUPPLY OR BPl não fornece energia ! ' bpl-fail BE Falha do BPl I I cmtl-feeder-fail BE Falha do alimentador do CMTl TRAFOll-SUPPLY OR TRAFOl não fornece energia I I ! — i . e c : U C L - 4. d j . j - trafol-fail BE Falha do TRAFOl TRAFOll-FEED OR TRAFOl não recebe energia 1 trafol-reeder-rail BE Falha alimentador do • ? A 7 0 1 1 88KV3-FEED OR Sem tensão em 88 KV • ! ! 88kv—bar-fai 1 BE F.ilha rio harramont". do í i I t Utility-fail BE Falha da concessionária r4-B-S UPPLY OR TRF4-B não fornece energia :;bt2-b -feeder-fail BE Falha do alimentador do CBT2-B :rf4-b -fail BE Falha do TRF4-B -pp4_ = OR TR.E4—B não recebe enerQÍa • trf4-b-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRF4-E CMT 2 1-SUPPLY OR CMT2 não fornece energia . i CiU L2-rail BE Faiha do CHi2 1 B?21-SUPPLY OR BP2 não fornece energia hp2-fai 1 RF, Falha do RP2 cmt2-feeder-fail BE Falha do alimentador do CMT2 TRAF021-SUPPLY OR TRAF02 não fornece eneraia trafo2-fail BE Falha do TRAF02 TRAF021-FEED OR TRAF02 não recebe energia I trafo2-feeder-rail BE Falha alimentador do T ? A r 0 2 I 88KV2-FEED OR Sem tensão em 88 KV j j B8kv-bar-f3Í1 BE Falha do barramento de 89 I I utility-fail BE Falha da concessionária 122 A N E X O H - Diagrama Lógico - C o n f i g u r a ç ã o c o m 2 Diesel G e r a d o r e s CASUPPLY2DG AND I CBTl-A-SUPPLY i ¡ cbtl-a-taii I I CBTl-A-FEED DGl-SUPPLY dgl-t&m DGl-FAIL Cargas 1E em CA nao recebem energia OR CBTl-A nao fornece energia BE Falha do CBTl-A AND CBTl-A nao recebe energia OR DGl não fornece energia BE DGl em manutenção OR Falha do DGl iql-ste BE ;-f3i. oartir DGl-RUN-FAIL OR DGl falha em operar ccf BE Falha de modo comum do DG dgl-intrmsic-fail BE Falha intrínseca do DG human-error BE Falha humana DG1-A.L^-FAIL OPv. Falha dos sistemias de suoorte do DGl I CBREAKER-FAIL OR Falha disjuntor saida e seqüenciador I I breaker-fail BE Disjuntor falha em fechar ¡ I cb-generic-fail BE Falha genérica disj./seq. I 1 manual-control-fail BE Falha de controle manual ! ! relay-fail BE Falha dos relés auxiliares Falha de autofechamento I I selfclosing-fail BE sequencer-fail BE Falha do s e q u e n d a d o r Falha amiento I cooling-generic-fail BE Falha genérica sist.de resf, I debris BE Falha devido a acumulo de entulho I leaking BE Falha devido a vazamento I pump-fail BE Falha das bombas valVC-fail BE GOVERNOR-FAIL OR Falha do governador I governor-generic-fail BE Falha genérica governador i oil-fail BE óleo concaminado I sensor-fail BE Falha do sensor e controle I setpoint—fai1 BE Erro de setpoint Falha de lógica ou de controle I LOGIC-CONTROL-FAIL OR Falha alimentação de controle I I control-feed-fail BE i i luyic-generic-iail BE Falúa uenerica lógica/ couL. ! I switch-relay-fail BE Falha das chaves/reles/fiação I ! tach-fail RF Falha do t a c Ô T n e t r o TRFl-A-SUPPLY OR TRFl-A nao fornece energia cbtl-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do CBTl-A TRFl-A-FEED OR TRFl-A não recebe energia trfl-a-feeder-fail BE Falha do alimentador do TRFl-A CMTl-SUPPLY OR CMTl não rornece energia Falha do CMTl I cmtl-fail BE I n ü i - C T T D D T V I I i I I I r\-o bpl-fail BE Falha do BPl cmtl-feeder-fail BE Falha do alimentador do CMTl TRAFOl-SUPPLY OR TRAFOl nâo fornece energia I bpl-feeder-fail BE Falha do alimentador do BPl ! trafol-fail BE Falha do TPA.FOl I TRAFOl-FEED OR TRAFOl não recebe energia 1 I trafol-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAFOl ! fíriT-r^.j—T7''^F''n r^.vi ^^^ — ^^'^ '^-^j i I I 88kv-bar-fail BE Falha do barramento de 88 KV I I I utility-fail BE Falha da concessionária TRF2-B não fornece energia TRF2-B- SUPPLY OR BE Falha do alimentador do CBTl-A cbtll -a-feeder-fail BE Falha do TF!'^9—p. trf2- h—fail OR TRF2-B não recebe energia TRF2- B-FEED 123 I BE Falha do alimentador z: TRF2-B CMT2 não fornece energia Falha do C2-:T2 BP2-SUPPLY OR BP2 não fornece energia I bp2-fail BE Falha do BP2 i cmt2-reeder-fail BE Falha do alimentador do CMT2 i TRAF02-SUPPLY OR TRAF02 não fornece energia trf2-b-feeder-fail CMT2-SUPPLY OR I I I I I 1 I bc2-f""^dor-fai 1 ^alharioalimentador do BP2 BE I i \ trafo2-fail BE Falha do TRAF02 I I I I I i TRAF02-FEED OR TRAF02 não recebe energia ! I I i i i j trafo2-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAF02 I i i I I t I 88ÍO/1-FEED OR Sem tensão em 88 KV 1 I I I I i I 1 B8kv-bar-fail BE Falha do barramento de 8 8 K^/ I I I I I ! I I 1 utility-fail BE Falha da concessionária CBT2-B nao fornece energia I CBT2-B-SUPPLY OR Falha do CDT2-D 1 ! cbt2-b-fail BE CBT2-B nao recebe energia 1 I CBT2-B-FEED AND DG2 não fornece energia I I I DG2-SUPPLY OR DG2 em manutenção I I i I dg2-tm BE Falha do DG2 ! I I I DG2-FAIL OR DG2 fal^a oara oa'^^tir I i I DG2-RUN-FAIL 0R DG2 falha em operar M i l I ccf BE Falha de modo comum do DG M M dg2-intrinsic-fail BE Falha intrínseca do DG2 1 I I I human-error BE Falha humana DG2-AJJX-FAIL OR Falha dos sistem.as au.xiliares do DG2 I I I CBREAKER2-FAIL OR Falha disjuntor saida e seqüenciador 1 I breaker2-fail BE Disjuntor falha em fechar I I " b t - g í i - A r i I I I 1 ! I I I I I ! I I i I I i ! I 1 I I i I I I I I I I I I I r ? - " ^ ^ i ] i manual-control2-fail BE Falha de controle manual ! relay2-fail BE Falha dos reles auxiliares i seltclosing2-fail BE Falha de autofechamento i sequencer2-fail BE Falha do seqüenciador CQ0LING2-^AiIL OP^ Falha do sistem.a de res''^•^iam.ento i cooling2-generic-fail BE Falha genérica sist. resf, 1 debris2 BE Falha devido acumulo de entulho leàking2-faii BE Falha devido a vazamento pump2-fail BE Falha das bombas Falha das valvu^ as 1 ^^ci 2 — f a i 1 BE Falha do governador G O V E R N O R ! - F A I L OR governador BE Falha generií governor2-generic -fai Oleo contí Falha do sensor e cont: jle i sensorz-fail BE Erro de setpoint ! setpoint2-fail BE Falha de lógica oi de controle L0GIC-CC:;TR0L2-FArL OR Falha alimentacac de controle i contrcl-feed2-fail BE HIT I ; swith-relay2-fail M I M tach2-fail BE TRF2-Ã-SUFPLY 0?. TRF2-A I cbt21-feeder-fail BE "1 >^ o ^ Q i - ^ Q > - - ; ^ o BE Falha das chaves/reles/fiacao Falha do tacómetro não fornece energia :72-B Falha do alimentador do C31 TRF2-A-FEED C?. TRF2-A não recebe energia I trf2-a-feeder-fail BE Falha do alimentador r-'TiiTml I I I I I I I I " TRF2-A T _ CTTT-lT-iT ' cmtl-fail 3E Falha do CMTl BPl1-SUPPLY OR BPl não fornece energia I Dpl-taii BE Falha do BPl 1 cmtl-feeder-fail BE Falha do alimentador io CMTl I TPA.FOl 1-SUPPL^ OR TPA'^^O'! não fornece ene' ria I i bpl-feeder-fail BE Falha do alimentadoi do BPl 124 trafol-fail BE Falha do TRAFOl TRAFOll-FEED OR TRAFOl não recebe energia ! trafol-feeder-fail BE Falha alimentador do TRAFOl I I 1 1 I 1 88KV2-FEED OR Sem tensão em 88 KV I I I I I I I 88kv-bar-fail BE Falha do barramento de 88 KV i I I I I I I utility-fail BE Falha da concessionária TRF4-B-SUPPLY OR TRF4-3 não fornece energia rbt2-b-fr^odor-fai 1 BE Falha do alimentador rio CBT2-S trf4-b-fail BE Falha do TRF4-B I TRF4-B-FEED OR TRF4-B não recebe energia trf4-b-feeder-fail BE Falha do alimentador do TKF4-B CMT21-SUPPLY OR CMT2 não fornece energia ! cm.t2-fail BE Falha do CMT2 BP21-SUPPLY OR BP2 não fornece energia bp2-fail BE Falha do BP2 cmt2-feeder-fail DE TRAF021-SUPPLY OR TRAF02 não fornece energia I bpl-feeder-fail BE Falha do alimentador do BPl I trafo2-fail BE Falha do TRAF02 I TRAF021-FEED OR TPAF02 não recebe energia I I t r a f o 2 - f e e d e r - f H i l BE Falha alimentador dc TRAF02 I I 88KV2-FEED OR Sem tensão em 88 KV Falha do barramento de 8 8 KV I 1 I 88kv-bar-fail BE Falha da concessionária í i \ utility-fail BE 1 I i I I