[ o espetáculo ]
Um mapeameamento de São Paulo – enquanto uma entidade viva, pulsante – suas regiões, seus sons,
seus gestos e principalmente suas pessoas, as diferentes influências, formadoras do mosaico cultural
que a capital é hoje.
Espetáculo de dança contemporânea e música ao vivo construído no caminho entre os espaços da
cidade, espaço de ensaio e espaço cênico. As situações da coletividade com seus sons, imagens e
acontecimentos são os geradores da criação, atuando como motivadores para a experimentação do
movimento, da música, dos elementos cenográficos e de suas relações.
O OMSTRAB partiu em pesquisa de campo a procura de um novo olhar sobre a metrópole, observando
as diferentes regiões, tendo como norteadores aspectos culturais relevantes de cada uma delas, como
ambientação, características do espaço físico, fontes sonoras e pessoas. Em seguida, o núcleo promoveu
intercâmbio com um artista freqüentador ou residente influente na manifestação cultural local, voltou
aos espaços pesquisados e realizou intervenções públicas.
Neste diálogo direto, corporal, auditivo com a cidade em que vivemos, através da percepção de
elementos sonoros e de movimentos que acabam se perdendo na urgência do dia a dia, este projeto é
uma oportunidade de integrar o fazer artístico do núcleo OMSTRAB com São Paulo.
Uma redescoberta da cidade.
Contemplado pelas 10ª e 14ª edições do
Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo
Indicado como Melhor Espetáculo de Dança 2012 pelo Prêmio Bravo! Bradesco de Cultura
www.omstrab.com.br
intervenções em espaços públicos e alternativos
http://www.youtube.com/watch?v=obnb31-4eqo
http://www.youtube.com/watch?v=FtvLiapyjgc
http://www.youtube.com/watch?v=MrqrkGWSfRs
http://www.youtube.com/watch?v=IhwlqTcg4MY
outros links do espetáculo, incluindo cenas iniciais que
antecedem a entrada do público no teatro
http://www.youtube.com/watch?v=_nYiUtQSYn8
http://www.youtube.com/watch?v=xgou5uUHm8A
http://www.youtube.com/watch?v=aPyAqLpcQgE
[ o núcleo ]
O núcleo OMSTRAB completa neste ano 18 anos de atividade continuada, nos quais realizou onze
produções. Sediado na cidade de São Paulo, contou com a participação de mais de uma centena de
profissionais das mais diversas áreas do universo cultural paulista. Durante este período, sempre
desenvolveu um trabalho de pesquisa seguindo um conceito de integração de linguagens - Dança
Contemporânea, Música ao vivo e Teatro -, dedicando-se à criação de um Musical Brasileiro
Contemporâneo.
Ao longo de sua trajetória, o núcleo recebeu importantes prêmios e apresentou-se no exterior,
representando o Brasil.
Prêmios
LINC, da Secretaria de Estado da Cultura (1997) para a montagem do espetáculo Festa
Prêmio Circulação de Dança, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2004)
Prêmio Klauss Vianna, da Funarte/Petrobras (2006 e 2009)
1º, 3º, 5º, 10º e 14º edital do Programa Municipal de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (20062013)
ProAC da Secretaria de Estado da Cultura de SP – (2007-2013)
Viagens Internacionais
VII Bienal de Dança de Lyon/ FR (1996)
XIV Festival Internacional Hispânico de Teatro / EUA - Florida Dance Festival (1999)
“We Love Dance Festival” de Tokyo / Japão (2004)
III Festival Centroamericano de Teatro de El Salvador (2005)
Turnê nos EUA pela National Performance Network (2006)
No Brasil, vem se apresentando regularmente em diversos teatros do país e participou dos mais
significativos eventos culturais, como o Panorama RioArte, Mostra Internacional de Dança do SESC SP,
Festival Internacional de Londrina, Virada Cultural, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
(2008 a 2011), Virada Cultural Paulista (2008 a 2011) e Circuito Cultural Paulista (2008 a 2010), ambos
da Secretaria de Estado da Cultura de SP.
Paralelamente ao seu trabalho de criação artística, realiza regularmente um trabalho didático e de
formação de público através de oficinas, aulas-espetáculos, debates e performances em espaços
públicos, teatros de bairro, CEUs, Casas de Cultura e Universidades.
Além de participar de projetos culturais na cidade de São Paulo, como Virada Cultural e Proart, nos
últimos cinco anos, através dos 1º, 3°, 5º e 10º Editais do Programa de Fomento à Dança da Prefeitura
da Cidade de São Paulo, o Núcleo circulou com espetáculos de seu repertório por CEUs da Grande São
Paulo, além do CCSP, Galeria Olido, Teatro Paulo Eiró, João Caetano, Bibliotecas Monteiro Lobato e
Mário Schenberg, atingindo um público direto, apenas em 2011, de mais de 10.000 pessoas, nas
diversas atividades realizadas, todas de acesso gratuito ao público.
[ ficha técnica ]
Direção:
Fernando Lee
Elenco:
Alex Martins, Éder O Rocha, Fernando Lee, Junior Kaboclo, Mazinho Lima, Rossana Boccia, Vagner Cruz
e Willy Reltimi
Direção musical:
Eder ‘O’ Rocha e Thiago Duar
Vídeo:
Osmar Zampieri
Daniel Lins
Direção de arte e design:
Rodrigo Araújo
Figurinos:
Adriana Vaz Ramos
Projeto de luz:
Lígia Chaim
Fotos:
Gal Oppido
Produção executiva:
Andrea Pedro
Assistente de Produção:
Bianca Muniz
Duração:
60min apresentação em teatro e 40min em espaço público
SINOPSE
O Núcleo OMSTRAB completa 18 anos de trabalho e apresenta espetáculo de Dança Contemporânea e
Música ao Vivo. 'Cidade', inspirado nos espaços públicos e sonoridades da cidade de São Paulo, busca
estabelecer um diálogo direto, corporal, auditivo com a cidade, através da percepção de elementos sonoros e
de movimentos que acabam se perdendo na urgência do dia-a-dia.
[ release ]
São Paulo ganha foco com espetáculo de dança
CIDADE, nova montagem do Grupo OMSTRAB
Público poderá reconhecer o barulho de aeroporto e o som do vendedor ambulante nas ruas,
entre outras situações. Pesquisa foi baseada no universo urbano de São Paulo.
No palco, bailarinos e músicos encenam o dia a dia do paulistano, com direção de Fernando Lee,
direção musical de Eder O Rocha, direção de arte de Rodrigo Araújo (Bijari) e
ensaio fotográfico de Gal Oppido.
Após percorrer os cinco cantos da cidade de São Paulo para se apropriar da sonoridade e movimentos do cotidiano do
paulistano, o grupo OMSTRAB estreou seu novo espetáculo de dança CIDADE em outubro de 2011. A coreografia, com
bailarinos e músicos em cena, lança um novo olhar sobre a capital paulista por meio da percepção de sons e movimentos que
se perdem na vida cotidiana.
Com direção do bailarino e coreógrafo Fernando Lee, direção musical do percussionista Eder O Rocha (Mestre Ambrósio),
direção de arte de Rodrigo Araújo (Bijari), direção de vídeo de Osmar Zampieri, ensaio fotográfico de Gal Oppido e figurino de
Adriana Vaz Ramos, o OMSTRAB – que em, 2013, completa 18 anos - investiga a cidade, revelando situações e sonoridades
presentes na metrópole.
Contemplado pelo Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura, o OMSTRAB
buscou nas ruas a inspiração para os movimentos coreográficos após mapear as cinco zonas da capital paulistana (Sul, Norte,
Leste, Oeste e Centro).
O Núcleo partiu em pesquisa de campo procurando estabelecer um diálogo direto com a metrópole, por meio da percepção de
elementos sonoros e de movimentos que acabam se perdendo na urgência do dia-a-dia. “Buscamos reavaliar o lugar onde a
gente vive, mora e trabalha e passamos a enxergar a cidade com outro olhar. O espetáculo foi concebido nas ruas, dialogando
com a cidade e os moradores de São Paulo”, explica Fernando Lee. Durante a criação e montagem, os bailarinos foram
estimulados a experimentar intensidades, gestos, respirações, movimentos e situações estabelecendo um diálogo direto,
corporal e auditivo.
O processo de pesquisa e montagem durou sete meses e se deu em várias etapas. Primeiro, o OMSTRAB realizou pesquisa de
campo observando os diferentes locais, tendo como norteadores aspectos culturais relevantes de cada um deles, como
ambientação, características do espaço físico, dimensional, fontes sonoras, pessoas etc.
Em seguida, o grupo promoveu intercâmbio com um artista freqüentador ou residente influente na manifestação cultural
local. Participaram dessa etapa os músicos Agnaldo Martins, da região Norte; Wanderlei Lucentini, da região Sul; Raberuan e
Akira, da região Leste; Tião Carvalho, da região Oeste, e o fotógrafo Gal Oppido, do Centro. Posteriormente, o grupo voltou
às regiões para realizar intervenções públicas nos espaços pesquisados.
O mapeamento do material e a compilação das experimentações em ensaios culminaram no espetáculo, integrando
linguagens de dança, música, teatro e vídeo. "Realizamos observações e captações de sons característicos, comportamento e
gestual de seus habitantes", explica Fernando Lee.
Assim, o público pode reconhecer o barulho do aeroporto, o aperto do metrô ou ônibus indo para o trabalho, o café da
manhã, o vendedor ambulante das ruas e outras situações tão presentes na vida do paulistano. “Não se trata de um
espetáculo descritivo, mas uma apropriação dos elementos e ambientação presentes na cidade,” ressalta Lee.
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