Assessing Recovery and Establishing
Prognosis Following Total Knee
Arthroplasty
Deborah M kennedy, Paul W Stratford, Daniel L Riddle,
Steven E Hanna, Jeffrey D Gollish
Program Development, Holand Orthopaedic & Arthritic
Center, Ontario Canada
Physical Therapy, jan 2008
INTRODUÇÃO
• Para pacientes com casos severos de AO, caracterizados com
dor severa, baixo status de funcionalidade, a prótese total de
joelho é altamente indicada, com bom custo benefício.
• Um dos grandes problemas enfrentados é quais medidas
devem ser usadas para medir a recuperação funcional.
•
Apesar de algumas avaliações de performance
aparentemente darem mais informações da habilidade física,
ainda não existe um consenso de qual atividade deve ser
incluída para paciente de prótese total de joelho e quadril.
INTRODUÇÃO
• A literatura indica que medidas de função pontuadas pelo
próprio paciente oferece informações em diferentes aspectos
das medidas de performance física em pessoas com AO.
•
Qual atividade deve ser incluída para avaliar paciente de PTJ
e PTQ ?
• Medidas de função pontuadas pelo próprio paciente e
medidas da performance física oferecem informações em
diferentes aspectos.
OBJETIVO
• Analisar dentre os trabalhos existentes, na literatura as
mudanças ocorridas em relação ao status funcional de MMII
em paciente com 1 ano de PTJ usando o 6 MWT (Six-minute
Walk Test) e o LEFS (Lower Extremity Funcional Scale).
• Explorar os efeitos do status funcional pré-operatório no
padrão de mudanças.
MATERIAL E MÉDOTO
• Os dados foram coletados com pacientes em Toronto, Canadá,
entre Nov 2001 e Feb 2004.
• Critério de inclusão: diagnóstico de OA com cirurgia de prótese de
joelho já agendada, comunicação em inglês, nenhum déficit
neurológico, cardíaco, desordem física ou outra condição que afete
a funcionalidade física.
• A Todos os pacientes foi permitido descarga de peso total, com
exercícios programados de aumento de ADM, fortalecimento
muscular, exercícios e treinamento funcional. Todos os pacientes
fizeram reabilitação ainda internados e receberam um programa de
exercícios para casa e/ou tratamento de fisioterapia.
• Indivíduos: pré-operatório = 88 pacientes, porém somente 84
completaram o questionário de LEFS e o 6 MWT depois da PTJ.
Mulheres tiveram uma IMC maior e os homens tiveram pontuação
maior no LEFS e 6 MWT.
MATERIAL E MÉTODO
• Design: estudo prospectivo com medição num período de 1 ano
pós-operatório. Foram realizadas 3 medições planejadas nos
primeiros 4 meses e após isso, foram realizadas nas consultas com
o cirurgião ( 6, 9, 12 meses)
• Medidas: Estudos mostram a importância de questionários
pontuados pelo próprio paciente e medidas da performance
• LEFS: O Paciente responde a um questionário com 20 itens sobre a
funcionalidade do MMII, incluindo disfunção, limitação funcional,
desabilidade (restrição de participação). O questionário tem
pontuação de 0 a 80 pontos, sendo que quanto mais pontos,
melhor o nível de funcionalidade.
• 6MWT: retângulo de 46 m indoor, a distância foi marcada em
metros e o tempo em minutos. Durante o teste existia um
encorajamento ao paciente (“você esta indo bem, continue. Bom
trabalho!!!”) em 60s de intervalo.
CASO CLÍNICO
• Paciente Masculino, 67 anos, com historia de OA no joelho direito e
começou reabilitação depois de 2 semanas de PTJ.
• Avaliação pré-operatório: LEFS = 28 ptos e 6MWT = 261m
• Avaliação pós-operatório: LEFS = 40 ptos e 6MWT = 507m
• Objetivos do paciente: deseja saber quão funcional vai estar o joelho em
8 semanas (cruzeiro de férias), qual será o máximo de função que ele vai
atingir, e quando ele vai atingir esse nível de função.
• Questões depois da avaliação:
• Quanto de mudança é necessária para ter certeza que uma real mudança
ocorreu.
• Quais fatores devem ser considerados para a próxima avaliação e quando
isso deve ocorrer.
• Qual vai ser o status funcional do MMII do paciente em 8 semanas.
• Qual será o máximo de função q ele vai atingir
• Quando ele vai atingir o máximo de função.
RESULTADOS
• Os dados dos questionário de LEFS e 6MWT foram
distribuídos em gráficos para analises da evolução do paciente
ao longo das 52 semanas
• Os gráficos demonstraram que a melhora significativas se deu
em até 16 semanas.
RESULTADOS
masculino
feminino
masculino
feminino
DISCUSSÃO
• Os resultados do LEFS e 6 MWT cresceram rapidamente nas
primeiras 16 semanas e depois se mantiveram.
• É importante a realização de avaliações e gráficos dos
resultados para guiar o tratamento e monitorar o progresso
do paciente.
• Freqüentemente as avaliações são realizadas no 3, 6 e 12 mês
pós-operatório. Porém é necessário
avaliações mais
freqüentes nos primeiros 3 meses pós-operatório.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
• Nem todos os pacientes fizeram o 6MWT nos primeiros 17
dias.
• 66% dos pacientes foram avaliados somente 2 ou 3 vezes.
• 50% não foram avaliados (LEFS e 6MWT) no final do
tratamento.
CONCLUSÃO
• Primeiras 12 semanas pós-operatório: melhora significativa do
LEFS e 6MWT;
• 12 a 26 semanas pós-operatório: melhora em menor ritmo;
• Após 26 semanas de pós-operatório: pequena melhora;
• As pontuações máximas tem relação com as pontuações préoperatório, porém os pacientes tem melhora significativa em
relação a dor;
• Pode ser usado gráficos para analise do progresso do paciente
e guiar a reabilitação.
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INTRODUÇÃO - Grupo de Estudo do Joelho de Campinas