SISTEMAS DE SEGURANÇA NOS ELEVADORES DE OBRAS Antonio Pereira do Nascimento Elevador de obras • • • • • Elevadores a cabo A introdução dos de cremalheira Elevador para canteiro de obras : instalação de elevação temporária Revisão da NR-18 para canteiro de obras : Introdução da NBR 16200temporária instalação de elevação atendendo níveis de pavimentos Adequação à NR-12 em locais de engenharia e construção com cabina do níveis de pavimentos em locais de engenharia e construção com cabina Acidente em Vitória – Julho/09 SC-2010 Acidente grave(A Acidente grave – A ––SP) 11/04 11-05 Abaixo na cabina do elevador mostra a alavanca de frenagem manual do elevador, note que em seu formato é retilínea e quando acionada esta fica em direção ao teto da cabina, movimento vertical para baixo,. Esta figura mostra o freio acionado através de sua alavanca e note que a alavanca colide com o teto do elevador, esta situação pode inibir o fechamento do excêntrico no momento do esmagamento do cabo de freio, Esta posição impede que o excêntrico gire até esmagar o cabo parando totalmente o elevador no momento de frenagem de emergência. Freio com alavanca em ângulo, impedindo que a ponta da mesma se choque com o teto diminuindo o ângulo de giro do excêntrico. Esta correção foi feita logo após o acidente na cidade de salvador em agosto 2011. A situação abaixo mostra o freio acionado manualmente e a posição do canal do excêntrico 90º em relação ao cabo de aço, este detalhe mostra que ocorrendo variação mínima nas peças do freio não ocorrerá a frenagem. Os Eixos dos guinchos sempre partem em ponto próximo a coroa de bronze por fadiga EVOLUÇÃO E PROBLEMAS NO USO DOS ELEVADORES DE OBRAS INTRODUÇÃO DO ELEVADOR DE CREMALHEIRA INTRODUÇÃO DE FREIO DE EMERGÊNCIA DO TIPO CUNHA PROIBIÇÃO DE VIGA FLUTUANTE NR-18 (REVISÃO DE 1995 E OUTRAS ATÉ 2006) CHAMADAS NOS PAVIMENTOS PROIBIÇÃO DA BANGUELA USO DE CANCELAS DE PAVIMENTO Manual de Operação e Manutenção dos Elevadores Acesso frontal e lateral ao elevador Inspeção inicial e periódica Aspectos básicos no uso de elevadores Profissional Legalmente Habilitado na inspeção, montagem, desmontagem, e manutenção Termo de Entrega Técnica Treinamento e Capacitação dos Operadores e Montadores Ensaios não destrutivos nos eixos do carretel e do redutor C.L.T (1/05/1943) RTP:2001 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PESSOAS E MATERIAIS ANSI A 10.4: 2004 (ELEVADORES DE CREMALHEIRA Lei 6.514 (22/12/1977) Portaria 3214 (08/06/1978) NR-18 NR-12 NBR 16200 NB:233:1975 (CANCELADA EM 28.10.2009) CONSULTA PÚBLICA NO CB-04 DA ABNT DE JULHO 2012 DA NBR EN 12159 ELEVADORES DE CREMALHEIRA Definição - São máquinas de ação periódica destinadas ao transporte vertical de cargas e/ou pessoas O sistema de redução e transmissão de movimento por pinhão e cremalheira, foi inventado por LEONARDO DA VINCI(1452-1519) SIEMENS (1880) usou o sistema de segurança em pinhão e cremalheira em seu 1.º Elevador elétrico. OTIS(1890) aplicou o conceito de pinhão e cremalheira à segurança de elevadores verticais e inclinados de caráter provisório (Torre Eiffel) A partir de 1950 seu uso se tornou comum na Construção Civil e em instalações industriais nos USA e na Europa HISTÓRICO DE ACIDENTES COM ELEVADOR DE CREMALHEIRA A) FRATURA DO EIXO DO MOTO REDUTOR; B) FALHAS DOS DISPOSITIVOS ELETRICO-MECÂNICOS DOS LIMITES SUPERIORES DA TORRE E QUEDA DA CABINA; C) QUEDA DE TRABALHADOR NA RAMPA OU NAS LATERAIS NO ACESSO A CABINA; D) QUEDA DE CABINE POR FALHA DO LIMITE INFERIOR DA CABINA; E) ROMPIMENTO DO CABO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS MOTORES DA CABINA E POSSIBILIDADE DE CHOQUE ELÉTRICO POR FALTA DE ENROLAMENTO ADEQUADO DO CABO E ATERRAMENTO ELÉTRICO NÃO EFICAZ. Recentes revisões da NR 18.14 Portaria n.º 244 de 06 de maio de 2011 Portaria n.º 644 de 09 de maio de 2013 Portaria n.º 597 de 07 de maio de 2015 Elevador de Passageiros 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.23 Elevadores de Passageiros 18.14.23.1 Nos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos a partir do térreo ou altura equivalente é obrigatória a instalação de pelo menos um elevador de passageiros devendo seu percurso alcançar toda a extensão vertical da obra. 18.14.23.1.1 O elevador de passageiros deve ser instalado a partir da conclusão da laje de piso do quinto pavimento ou altura equivalente. Componentes do Elevador Elevador Cremalheira Metax Cabine É o principal componente do equipamento. Consiste em uma armação de aço no qual são montados os componentes mecânicos elétricos e sistema de segurança. Elementos Cremalheira: Instalada no modulo da torre, trata-se de uma peça fundamental na estrutura do elevador, responsável pelo tracionamento da cabine junto com a motorização. CREMALHEIRA PINHÃO Torre do Elevador Elementos Guarda Corpo GUARDA CORPO Confeccionados em tubos de aço Garantem a segurança na instalação da torre e manutenção do elevador Obs. Norma: guarda corpo deve ser telado COMPONENTES BASICOS DO ELEVADOR Botoeira de Comando Botoeira da Cabine Toda operação de movimentação da cabine do elevador, seja para subida, descida, nivelamento de andar e em caso de emergência a paralisação total da cabine, é feito por meio da botoeira de comando. Botões de Comando: Botão Sobe Elevador Botão Desce Elevador Botão Luminoso Abre Porta Reset Botão Emergência: bloqueia a entrada de energia no quadro de comando, é com sistema de trava para permitir o bloqueio da máquina Botão Nivela Cabine Painel de Controle Interface externa: Chave geral Campainha de Chamada Reset (Só para comando, não é para programação) Iluminação Chave liga/desliga Horímetro Excesso de Carga Tomada 220V para manutenção Itens Internos do Painel: Inversor de Frequência de 22KW Fonte de 220V para 24Vcc Contator de Freio Disjuntores Relê de Segurança Trafo de 3KVa (440V para 220V) Funcionamento Básico O operador utiliza da Botoeira onde executa os comandos gerais Todo sistema do Elevador é controlado através do Painel O painel manda sinal aos motores para executar os movimentos Grupo Moto redutor O conjunto motor redutor, é que determina o deslocamento vertical do elevador, sendo constituído por moto-freio acoplado ao redutor de velocidade, que transmite o movimento por intermédio pinhão em contato com a cremalheira. O freio do motor elétrico é do tipo negativo, isto é, freia mesmo sem energia elétrica. Isto é feito por um disco com 2 molas de fricção entre as quais é intercalado um disco intermediário. Alavanca de freio manual libera a abertura do freio motor. Aspectos organizacionais na locação, compra, manutenção e uso dos elevadores de obras Item 18.14.1 As disposições deste item aplicam-se à instalação, montagem, desmontagem, operação, teste, manutenção e reparos em elevadores de transporte de material ou de pessoas em canteiros de obras ou frentes de trabalho; Item 18.14.1.1 – Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. Implantação Item 18.14.1.2 – Os elevadores de transporte vertical de materiais ou de pessoas devem atender às normas técnicas vigentes no país e, na sua falta, às normas técnicas internacionais vigentes; Item 18.14.1.3 - Os serviços de instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem ser executados por profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado. Item 18.14.1.4 - Toda empresa fabricante, locadora e prestadora de serviços (instalação, montagem, desmontagem e manutenção), seja do equipamento em seu conjunto ou de parte dele, deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura -CREA, e estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado Placas 18.14.25.3 Dentre os requisitos para entrega técnica, devem ser verificados e ou testados os seguintes itens quando couber: a) o equipamento deve estar de acordo com o contratado. b) o equipamento deve estar identificado com placas de forma indelével no interior da cabine. Item 18.14.25.1 Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e materiais deverão obedecer às especificações do fabricante para montagem, operação, manutenção e desmontagem, e estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. Item 18.14.25.2 Os manuais de orientação do fabricante deverão estar à disposição no canteiro de obras. Item 18.14.25.3 Dentre os requisitos para entrega técnica, devem ser verificados e ou testados os seguintes itens, quando couber: a) O equipamento deve estar de acordo com o contratado; b) O equipamento deve estar identificado com placa de forma indelével no interior da cabina; Especificações Técnicas Dados Técnicos: ECM 240 ECM 300 12 Passageiros 14 Passageiros 12 Passageiros 18 Passageiros Capacidade 1000 Kg 1500 - 2000 Kg 1000 Kg 1500-2000 Kg Comprimento = 2,43 m Comprimento = 3,06 m Dimensões Externas da Cabine Altura = 2,60 m Largura = 1,55 m Comprimento = 2,35 m Comprimento = 3,00 m Altura = 2,20 m Dimensões Internas da Cabine Largura = 1,40 m Abertura Porta = 1,40 x 2,00 m Velocidade Nominal Motorização 2 x 7,5 Kw 33 m/ min 2 x 9,2 Kw (1500 Kg) 2 x 7,5 Kw 2 x 11 Kw (2000 Kg) 220 / 380 / 440 V 60 hz 0,73 x 0,73 m 2 x 9,2 Kw (1500 Kg) 2 x 11 Kw (2000 Kg) Voltagem Frequência Dimensões da Torre Diametro Externo do 76,2 mm x 4,25 mm (espessura) Tubo (Torre) Área da Base 3,00 m x 3,00 m 3,00 m x 3,50 m Área da Poço (cabine Simples) 3,00 m x 3,50 m 3,50 m x 3,65 m Área da Poço (cabine Dupla) 3,00 m x 5,40 m 3,50 m x 5,70 m Obs. Valores diferentes do catálogo comercial. Especificações Elétricas Dados Elétricos Alimentação Motores Potência Consumo Inversor de Frequencia Corrente de Partida 220 V Corrente de Partida 380 V Corrente de Partida 440 V Potência Autotrafo 1000 Kg 2 2 x 7,5 Kw 15,6 Kw Com Inversor 68 A 42 A 37 A 30 kVA Obs. Valores diferentes do catálogo comercial. 1500 Kg 220/380/440 V 2 2 x 9,2 Kw 19 Kw Com Inversor 82 A 51 A 45 A 37 KVA 2000 Kg 2 2 x 11 Kw 22,6 Kw Com Inversor 98 A 60 A 54 A 44 KVA Placa 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.22.2 Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga máxima e a proibição de transporte de pessoas. Item 18.14.1.3.1 – A qualificação do montador e do responsável pela manutenção deve ser atualizada anualmente e os mesmos devem estar devidamente identificados. Item 18.14.1.6 - Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou fabricante; Item 18.14.1.6.1 – O Programa de Manutenção Preventiva deve ser mantido junto ao Livro de Inspeção do Equipamento. Normas 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.1.7 O uso dos elevadores após sua montagem ou manutenções sucessivas deve ser precedido de Termo de Entrega Técnica, profissional elaborado legalmente por habilitado, prevendo a verificação operacional e de segurança, respeitando os parâmetros indicados pelo fabricante, que deverá ser anexado ao Livro de Inspeção Equipamento. Atividades mensais( exemplos do Manual da Rack Elevadores) Manutenção Ações que evitam acidentes em obras Deslocamento da cabine na torre; Funcionamento e estado físico das portas da cabine e pisos; Funcionamento e estado físico das intertravas mecânicas e elétricas; Funcionamento e estado físico da estação de operação (botoeira da cabine); Funcionamento e estado físico do botão de parada de emergência e alarme (se aplicável); Leitura das voltagens principais e secundárias, no circuito de potência e comando; Nível do óleo e vazamentos nas caixas redutoras; Estado físico e leitura do desgaste das pastilhas de freio; www.rackelevadores.com.br Atividades Mensais (Ex. do Manual da Rack Elevadores) Estado físico do contra-peso (se aplicável); Estado físico e ajuste das portas e segurança; Funcionamento e ajustes das rampas de fim de curso e aberturas; Funcionamento das chamadas dos andares e luzes (se aplicável); Funcionamento da chave de parada do alçapão (se aplicável); Estado físico do cesto de cabo de energia (se aplicável); Estado físico do trolley (se aplicável); Lubrificação dos pinhões e das cremalheiras; Estado físico, ajuste e lubrificação do dispositivo de proteção do percurso (se aplicável). www.rackelevadores.com.br Atividades Bimestrais (Ex. do Manual da Rack Elevadores) Funcionamento e duração do dispositivo de segurança; Estado físico e leitura do desgaste dos pinhões e cremalheiras; Estado físico, colocação e funcionamento das molas; Lubrificação dos roletes guias; Lubrificação das portas da cabine e do piso; Lubrificação das portas e dispositivos de segurança. www.rackelevadores.com.br Atividades Trimestrais(Ex. do Manual de manutenção da Rack Elevadores) Funcionamento, ajuste e limpeza dos contatores; Ajuste da distância entre o trolley e a base; Lubrificação das transmissões; Prova de queda livre pela botoeira de comando; Estado físico e ajuste dos sensores de torre e içamento. www.rackelevadores.com.br Atividades Anuais (Ex. do Manual da Rack Elevadores) Estado físico e ajuste do acoplamento do motor sem-fim; Estado físico dos rolamentos; Estado físico e ajuste dos sensores de torre e içamento. www.rackelevadores.com.br Normas 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de trabalho. 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas. Atribuição do Operador 18.14.2.2 São atribuições do operador: • Manter o posto de trabalho limpo e organizado; • Instruir e verificar a carga e descarga de material e pessoas dentro da cabine; • Comunicar e registrar ao engenheiro responsável da obra qualquer anomalia no equipamento; • Acompanhar todos os serviços de manutenção enquanto executados no equipamento. • Manter o poço do elevador sempre seco sem acumulo de água. Atribuição do Operador 18.14.3 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção do elevador: a) Isolamento da área de trabalho; b) Proibição da execução de outras atividades nas periferias das fachadas onde estão sendo executados os serviços; c) proibição de execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas não favoráveis como chuva, relâmpagos, ventanias, etc. Atribuição do Operador 18.14.7 Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador, conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas as recomendações do manual do fabricante, devendo ser registrada a vistoria no livro de inspeção do equipamento. Sistemas de segurança nos elevadores de obras Proteção de Base A proteção de base é constituída por painéis tubulares e telas de aço galvanizado. Sua fixação é feita na base de concreto onde para a cabine. Recinto 18.14.21.14 A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma. Item 18.14.21.9 – Para elevadores tracionados a cabo ou do tipo cremalheira a quantidade e tipo de amarração deve ser especificada pelo fabricante ou pelo profissional legalmente habilitado responsável pelo equipamento Normas 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.1.9 Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem possuir chave de partida e bloqueio que impeça seu acionamento por pessoas não autorizadas. Quadro Elétrico de Comando É a parte pensante do elevador, pois no interior do quadro possui um Inversor de Frequência que interpreta e realiza todos os comandos solicitados pelo usuário. Item 18.14.16 – O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio que impeça o seu acionamento por pessoa não autorizada; Sistema de movimentação da cabina Torres de elevadores 18.14.21.4 As torres dos elevadores devem ser montadas de maneira que a distância entre a face das cabine e a face da edificação seja de, no máximo, sessenta centímetros. 18.14.21.4.1 Para distâncias maiores, as cargas e os esforços solicitantes originados pelas rampas deverão ser considerados no dimensionamento e especificação da torre do elevador. Amortecedores 18.14.25.5 Os elevadores do tipo cremalheira devem ser dotados de amortecedores de impacto de velocidade nominal na base caso o mesmo ultrapasse os limites de parada final. Os elevadores do tipo cremalheira devem ser dotados de amortecedores de impacto de velocidade nominal na base caso o mesmo ultrapasse os limites de parada final. Sistema de segurança fixado na base Tem a finalidade de amortecer o impacto (velocidade nominal) Dimensionadas considerando a carga máxima MOLAS PATRA AMORTECIMENTO DE IMPACTO Sistemas de amortecimento na base do elevador Freio Para - Quedas 18.14.1.13 Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos elevadores na entrega para início de operação e, no máximo, a cada noventa dias, devendo o laudo referente a estes testes ser devidamente assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento e os parâmetros utilizados devem ser anexados ao Livro de Inspeção do Equipamento existente na obra. Atua de forma centrífuga e é acionado quando o elevador ultrapassar a velocidade pré-estabelecida para funcionamento. O fim de curso bloqueador do motor, é acionado quando atua o freio centrífugo, desligando o motor. A função dele é evitar o acionamento do motor enquanto o freio centrifugo estiver bloqueado. Freio Para - Quedas Freio de Emergência Intervenção automática no equipamento Aciona independente da falha mecânica ou elétrica Aciona através de intervenção centrifuga Realiza a parada do elevador de forma suave Freio Para - Quedas Freio de Emergência 1. Fim de Curso Freio de Emergência com ruptura positiva. 2. Freio de Emergência 1 2 Dispositivo de Acionamento do Micro Freio de Segurança Item 18.14.21.10 – A altura livre para trabalho após amarração na última laje concretada deve ser : b) nos elevadores do tipo cremalheira, a altura da torre após o último pavimento concretado será determinada pelo fabricante, em função de torre e seus acessórios de amarração; Item 18.14.21.11.1 – Nos elevadores do tipo cremalheira o último elemento da torre do elevador deve ser montado com a régua de cremalheira invertida, de modo a evitar o tracionamento da cabina. Obs. : Já foi aprovado no CPN de julho de 2015 no RJ, a possibilidade da inversão da régua ou mantê-la cega, inviabilizando o tracionamento Torres do elevador 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.21.16 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento. (Redação vigente até 10/05/2015 - Vide Portaria MTE n.º 644, 09 de maio de 2013) “As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com chaves de segurança com ruptura positiva que dificulte a burla e impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento.” (Redação vigente a partir de 10/05/2015 Vide Portaria MTE n.º 644, 09 de maio de 2013) Sistema de Segurança 18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de: d) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves de segurança com ruptura positiva, que garantam que só se movimentem quando as portas, painéis e cancelas estiverem fechadas;(Alterada pela Portaria SIT n.º 224, de 06 de maio de 2011 - Vide prazo no art. 2º da Portaria MTE n.º 644/13) g) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassar a capacidade permitida. (Alterada pela Portaria SIT n.º 224, de 06 de maio de 2011 - Vide prazo no art. 2º da Portaria MTE n.º 644/13) Cancela de Pavimento 2 Cancela de Pavimento: É instalada em cada pavimento para evitar que seja acessado o elevador sem que o mesmo esteja devidamente parado no andar. 3 Sistema de Trava da Cancela Cancela de Pavimento 1. Cancela de Pavimento 2. Fim de Curso com contato de Ruptura Positiva 1 4 2 3. Trava de Segurança Mecânica c/ Bloqueio de Abertura c/ Chave. 4. Botoeira de Chamada (sinal sonoro) Cancela do Recinto • Cancela confeccionada em aço e com fechamento de tela 3 2 Sistema de Trava do Recinto Cancela do Recinto 1 4 1. Cancela do Recinto 2. Trava de Segurança de Bobina 24V e Sensor com contato de Ruptura Positiva (Cancela Recinto) 3. Trinco de Fechamento 4. Botoeira de Chamada (sinal sonoro) Fechadura de Ruptura Positiva 1 1. O trinco fica enclausurado impedindo acesso Trinco projetado para impedir a burla Fechadura de ruptura positiva Após aberta, o sistema fica acionado e impede o funcionamento do elevador Ruptura Positiva Consideram-se dispositivos de segurança Utilizados na monitoração e proteções desarmando circuitos e motores no caso de seu acionamento. Devem possuir sistema positivo de acionamento monitoração dos contatos em aplicações seguras. Podem ser magnéticas ou mecânicas, possuir travamento ou simples monitoração. Chave com Ruptura Positiva Chave de ruptura positiva Fonte : Central Locadora Sistema Cancela - Recinto Fim de curso de liberação da trava do recinto Libera Funcionamento para abertura do trinco Botão Abre Fechadura (trava) Só é possível abrir o trinco com o botão acionado Esquema de Funcionamento Aciona o botão de chamada e emite o sinal sonoro Fechadura fechada novamente libera o elevador Fim de curso é acionado pela Cabine Libera acionamento da fechadura Mantem pressionado para liberar fechadura O elevador é impedido de deslocar Fechadura liberada Abre-se o trinco A Fechadura fica acionada Painel de controle da Cancela - Recinto 1 2 3 4 5 6 Alimentação - Painel de Piso 1. Rele de Segurança 2. Fonte Chaveada 3. Disjuntor 10A 4. Rele Reversível 24V NAF 5. Disjuntor 63ª 6. Conectores de passagem (Bornes) Sensor de carga Fonte : Central Locadora Inversor de Frequência O inversor de frequência é um equipamento eletroeletrônico responsável pela operação do elevador. Inversor de Frequência Schneider Inversor de Frequência Vantagens na utilização do inversor de frequência • Alta performance na partida e parada com a lógica de freio incorporada no inversor, dispensando placas de controles adicionais, proporcionando uma partida e parada muito suave, além do nivelamento preciso da cabine nos andares, gerando um total conforto aos passageiros, assim como a redução de desgastes mecânicos do equipamento. • Não há pico de corrente na partida, em função do sistema de partida vetorial utilizado pelo Inversor de frequência. • Dispensa a utilização de contatores para a reversão do sentido de rotação, reduzindo assim a quantidade de componentes elétricos no interior do painel. • Sistema de segurança “power removel” que força a parada ou impede a partida intempestiva do motor, em casos que as cancelas (portas de pavimento) ou porta da cabine estiverem abertas. • Possibilita que os motores sejam acionados suavemente, sem trancos. Reduzindo a quebra de elementos de transmissão. • Diagnósticos das falhas elétricas, via display interativo (IHM) incorporado ao produto, gerando assim um ganho em tempo de manutenção, pois se saberá através do display a causa da falha. • Maior número de manobras entre partidas e paradas, não limitando a utilização do equipamento ou seja o mesmo poderá ser utilizado em tempo integral e sem intervalos. Aterramento 18.14.21.12 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente. Aterramento O aterramento elétrico tem três funções principais: a – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas. b – “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra. c – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), através da corrente desviada para a terra. A haste de aterramento normalmente é feita de uma alma de aço revestida de cobre. Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m, normalmente, quando não conseguimos uma boa resistência de terra (menor que 10 Ω). As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos em sua instalação. Carro Guia do cabo Alimentação Dispositivo que guia e tenciona o cabo elétrico de alimentação a medida que a cabina sobe ou desce. Guia de cabo elétrico Dispositivo que guia o cabo elétrico de alimentação a medida que a cabine sobe e desce. Rampa de Acesso 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.21.17 As rampas de acesso à torre de elevador devem: e.) nos elevadores de cremalheira a rampa pode estar fixada à cabine de forma articulada. Itens de Segurança 18.14.25.4 Os elevadores de carga e passageiros devem dispor no mínimo dos seguintes itens de segurança: a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves de segurança com ruptura positiva, que impeça a movimentação da cabine quando: I. a(s) porta(s) de acesso da cabine não estiver(em) devidamente fechada(s). II. a rampa de acesso à cabine não estiver recolhida no elevador do tipo cremalheira. III. a porta da cancela de qualquer um dos pavimentos ou do recinto de proteção da base estiver aberta. Rampa de Acesso • • • • • O tamanho da rampa de acesso é de 800mm Sistema de guarda-corpo e rodapé Piso resistente feito em chapa antiderrapante Possui sistema articulado Peso balanceado para facilitar seu funcionamento Rampa de Acesso LEVANTADA Rampa de Acesso ABAIXADA Porta Guilhotina • A Porta Guilhotina possui vão de 2,00m conforme exige a norma. Trava de Segurança com sensor: Impede movimento do Elevador com a porta aberta Porta Tipo Guilhotina FECHADA Porta Tipo Guilhotina ABERTA Contra Peso para auxiliar na abertura Alçapão no teto da Cabine Sistema de Alçapão para auxilio na montagem da torre e manutenção. Os módulos são transportados no próprio elevador. A montagem é feita gradativamente já com o elevador em funcionamento. Escada de acesso a parte superior Itens de Segurança d) nos elevadores do tipo cremalheira, de dispositivo mecânico, que impeça que a cabine se desprenda acidentalmente da torre do elevador Sistema de Segurança 18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de: a) interruptor nos fins de curso superior e inferior monitorado através de interface de segurança; Os fins de curso de subida e descida intervém quando a cabine do elevador chega nas rampas fim de curso fixadas no momento da montagem. É possível que, com o uso frequente da máquina seja necessário algum ajuste na posição das rampas fim de curso. Isto se deve ao desgaste e assentamento do dispositivo de frenagem. Sistema de Segurança O fim de curso de emergência tem a função de auxiliar os fim de curso de subida e descida em caso de uma eventual falha, desligando o circuito de segurança do inversor. Fim de Curso de emergência Demais Sistemas de Segurança Fins de curso de subida e descida interveem quando a cabine do elevador atinge a parada superior e inferior O fim de curso de emergência auxilia os fins de curso de subida e descida em caso de falha, desligando o circuito de segurança do inversor O fim de curso bloqueador do motor, é acionado quando atua o freio desligando o motor. Evita o acionamento do motor. O freio do motor elétrico freia executa a frenagem independente de haver energia elétrica. Botão de Pavimento 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 18.14.22.7 Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão em cada pavimento para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro a fim de garantir comunicação única através de painel de controle de identificação de chamada. Botão de Chamada (Sinal Sonoro)