HQ Processo Urbano
trabalho final de graduação
livro sobre processo de trabalho
aluno: Gil Tokio de Tani e Isoda
professor orientador Minoru Naruto
data de defesa 08 de março de 2006
indice
1 introdução________________________________________________ 5
2 percurso da graduação____________________________________
7
3 processo__________________________________________________ 11
3.1 construção robô______________________________________ 12
3.2 passeios_____________________________________________ 15
3.3 sugestões dos acontecimentos________________________ 18
3.4 desenhos / imagens__________________________________ 21
4 história___________________________________________________ 23
5 técnicas gráficas / propriedades narrativas__________________ 24
6 impressão________________________________________________ 27
7 conclusão_________________________________________________ 29
8 bibliografia_______________________________________________ 30
1. introdução
foi mais ou menos nessa ordem:
juntei lixos e sucatas que catei pela cidade,
fiz um boneco-robô do tamanho de uma
pessoa adulta, passeei com ele e fui desenhando, fotografando e pensando coisas,
tudo em caráter experimental.
desse percurso saiu uma história em
quadrinhos.
o objetivo era alargar as possibilidades
gráficas, estéticas, de linguagem, processuais, entre outras, explorando e otimizando o potencial de cada uma delas. sendo o
risco e o acaso colocados como diretrizes
de projeto.
a grande cidade, apesar de soar clichê, foi
posta como mote-objeto-de-trabalho (vide
“quadripé”, ao lado) tanto do processo
quanto do enredo final da hq, buscando
uma leitura urbana crítica.
a coisa toda se desenvolveu na base da
“formatividade”1, na qual tanto o que se
faz quanto o modo de fazer são definidos
durante o processo.
aqui neste livreto exponho as vias meio
tortuosas que o projeto percorreu, com
algumas imagens e relatos sucintos,
tentando concluir algumas idéias no final.
nesta página o “quadripé”, esboçado
no início do projeto, no qual elenquei
alguns recursos e idéias possíveis, para
serem utilizadas durante o processo.
1. Luigi Pareyson, em Os problemas da estética, definiu
formatividade com sendo “em fazer que seja, ao mesmo
tempo, invenção do modo de fazer”, ou seja, “em fazer que,
enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer” - citado
por Vera M. Pallamin em Arte Urbana: São Paulo: Região
Central (1945-1998): obras de caráter temporário e permanente. São Paulo, Annablume, FAPESP, 2000. pág 16.
2. percurso da graduação
pensando o trabalho final como resultado
de todo o processo da graduação, achei
pertinente comentar alguns trabalhos
desenvolvidos nos 7 anos que passei
dentro da faculdade.
no âmbito extracurricular dois trabalhos
se destacam: a passagem no labhab gfau
(laboratório de habitação), no qual trabalhamos junto a movimentos de moradia;
e no cogumelo, núcleo de quadrinhos,
onde produzimos revistas, eventos
e oficinas, em um percurso em que
questionamos algumas convenções no
modo de pensar e produzir quadrinhos,
buscando algumas alternativas.
curricularmente, além das disciplinas
obrigatórias, passei por disciplinas de
programação visual, história da arte,
design entre outras.
na página ao lado,
uma página da revista
TU, produzida em
disciplina optativa
misitrada por Clice
Mazzilli.
nesta página, parte
da prancha de proposta de projeto para
concurso promovido
pela caixa econômica
federal.
impressão da revista TU, na gráfica
da faculdade, que foi o trabalho final
de disciplina optativa. o conteúdo
da revista experimentava mesclar
aquarelas com desenhos feitos a
caneta nanquin e pintura digital.
a capa da revista foi feita em serigrafia sobre papel vegetal.
pintura realizada em um trabalho
de disciplina optativa ministrada
por Agnaldo Farias.
sob inspiração de Georg Baselitz
a pintura foi executada com os
pés, e tem a orientação propositadamente invertida.
detalhe da revista PIRACEMA,
produzida em disciplina optativa
ministrada pela professora Maria
Cecília Loschiavo, na qual trabalhamos juntamente com uma cooperativa de catadores de papel.
o esquema de trabalho era em
grupo, buscando um processo no
qual todos se interagiam, resultando
em histórias produzidas coletivamente e mantendo diálogo com a
cooperativa.
capa da revista em quadrinhos
produzidade em disciplina
optativa ministrada por Chico
Homem de Melo. sob o tema de
mineralogia, a revista buscou
esmerilhar as ferramentas de
desenho vetorial.
a capa é serigrafia com tinta
especial luminosa e tinta preta.
frente do
folder produzido
junto com um
movimento de
moradia, como
parte dos trabalhos do labhab.
um dos primeiros
trabalhos no qual
utilizei o desenho
vetorial como
ferramenta.
página interna da revista TU.
os cubos do labhab, que
serviam de suporte para
apresentação de trabalhos
do laboratório para a
faculdade.
alguns resultados das oficinas gráficas que realizamos
junto ao movimento de
moradia como parte dos
trabalhos do projeto financiado pelo Fundo de Cultura
e Extensão da USP. neste
projeto realizamos, entre
outras coisas, um jornal dos
sem-teto.
detalhe da revista cogumelo
8. para produzir esse número
dormimos um fim de semana
inteiro na FAU e todo o material da revista foi oriundo dessa
produção coletiva.
detalhe da hq
“a macaca”
publicada na
cogumelo 7.
3. processo
para inciar o percurso do trabalho planejei a construção do boneco de lixo.
as caçambas (estorvo urbano), lixões,
ferros-velhos, loja de usados, cooperativas de catadores e o próprio espaço da
cidade cederam matéria-prima para o
dito cujo.
robô praticamente feito, dei início a etapa
de derivas urbanas levando o meu amigo
para passear, simultaneamente à elaboração de imagens.
nesse meio tempo, a própria cidade foi
dando sintomas de sua má formação.
esses sintomas adubaram algumas
pequenas idéias que culmirariam posteriormente no enredo da história em
quadrinhos final.
10
11
celso maneja torno mecânico para
metais, moldado as peças de encaixe
do esqueleto do boneco.
tubos de alumínio, trabalhados no laborátorio da
faculdade para compor o
esqueleto do boneco.
detalhe de encaixe em um
dos tubos de alumínio.
sapata articulada que fez a
junção do “tornozelo” do
boneco, permitindo variação de posição dos pés.
“tarugos” de fechamento, para
poder abrir e fechar os “joelhos”
vista interna do tubo
3.1 construção robô
primeiras inserções
de objetos no esqueleto construído
12
boneco tomando
corpo, mas ainda
sem cabeça
justaposição de objetos, ainda anterior ao “esqueleto”
de alumínio.
uma versão peculiar de cabeça
robô arruma uma
namorada na praia
robô faz poses
frente ao mar
13
3.2 passeios
conforme o boneco tomava corpo, fui
levando-o para passeios.
mesmo antes de ter cabeça, o boneco
conheceu a praia, andou de carro, de
ônibus...
posteriormente viu metrô, aterro sanitário, cooperativas de catadores, feiras
públicas...
acabava sempre chamando atenção por
onde passava e as pessoas menos receosas interagiam com ele.
na página ao lado,
um esquema
simplificado da
maneira como eu
transporto o robô
abaixo, o boneco,
ainda com a
primeira cabeça,
na FAU
14
participando, por acaso,
de um evento na ECA
garoto não desgruda do boneco.
crianças em geral tendem a
interagir mais com ele.
15
boneco no centro
cultural são
paulo.
vendedores da feira interagiram
com o boneco, acrescentando
objetos a ele.
16
na cobertura gramada do
centro cultural são paulo,
saudando a vizinhança.
na festa de final de ano da COOPAMARE
(Cooperativa de Catadores Autônomos
de Papel, Papelão, Aparas e Materiais
Reaproveitáveis).
uma fratura séria no joelho
durante a visita na feira de
antiguidades do bixiga.
onde todos quiseram
tirar foto com ele.
garoto atendendo o telefone
na feira do bixiga.
garota cutuca-o, na
COOPAMARE.
boneco ainda dobrado no carrinho,
na feira do bixiga.
em outra cooperativa de catadores,
em embu, junto a
um aterro sanitário.
boneco se recuperando
da cirurgia no joelho, em
frente ao coreto no meio
da feirinha.
também em embu,
um despósito de
carros para leilão.
17
3.3 sugestões dos acontecimentos
a cidade, a metrópole, sempre apresentou sintomas de precariedade.
alguns fatos, em especial, chamaram
a anteção durante o processo do tfg,
deixando a dúvida se as calamidades
ocorridas alimentavam o meu trabalho,
ou se o enredo que eu ia escrevendo era
previsão do futuro.
aqui, nestas páginas, algumas imagens
praticamente auto-explicativas.
18
trabalho final de graduação de marcelo
ferreira, que produziu, imagens, lambelambes, vídeo e outras coisas que
apresentam leitura de alguma forma
similar ao de meu trabalho.
19
3.4 desenhos / imagens
ao longo de todo processo fui produzindo imagens: desenhos, fotos, pinturas,
fotomontagens.
essas imagens foram feitas em casa, no
escritório-estúdio, nos próprios locais
de visitação, na fau, sozinho, coletivamente...
parte dessas imagens colei em caçambas
pela cidade e em outros lugares que,
julguei eu, não poluem mais ainda a
cidade, esperando obter algum retorno.
e também publiquei parte dessas
imagens em meus sítios virtuais (blog, fotolog...) para interagirem com as pessoas.
esse material foi essencial para a
concepção da história e uma parcela
significativa dessas imagens apareceu no
formato final da história em quadrinhos.
desenho de observação
feito durante reunião da
cogumelo na fau.
desenho colado em beiral
de atelier de amigos.
20
desenho livre.
rascunho de personagem que acabou
entrando na história.
desenho livre baseado em lojista da feira
do bixiga.
foto do abdômen
do boneco
desenho xerocado e
colado em caçamba.
desenhos livres
21
4 história
juntando os passeios, registros, fotos,
desenhos, comentários, fatos, idéias,
etc, etc misturando e processando tudo,
surgiu o roteiro para a história em quadrinhos.
na verdade foram várias versões, até
a final que, como de praxe, não acaba
porque está finalizado, mas acaba porque
o tempo finda.
a história é de um futuro hipotético, onde
o mundo que conhecemos não existe
mais e tudo que existe é oriundo dos
resíduos, lixos e sucatas do nosso tempo
presente.
o personagem principal, o nosso boneco,
é um suposto primeiro ser de lixo que
conta como foi o fim da era anterior e o
surgimento dos “seres de lixo”.
o enredo pode soar trágico, o fim da
humanidade, mas da ótica dos “seres de
lixo” não passa de fatos passados.
busquei elencar como estopim do apocalipse alguns problemas urbanos
graves, mas sem diagnosticar um culpado direto pelo colapso.
a veia do absurdo acaba dando o tom
tragicômcio, mas, imagino, a história não
deixa de causar algum incômodo pois
narra problemas reais e ainda existentes.
thumbnails-rascunhos de
alguma das versões do
roteiro.
22
23
5 técnicas gráficas / propriedades narrativas
para a história em quadrinhos final foram empregadas diversas técnicas, sendo que a mistura delas foi o
metódo mais constante.
poucas páginas, ou talvez nenhuma, restaram com a
produção restrita a uma única forma de acabamento.
apesar de ter colocado como diretriz evitar a gratuidade
de técnicas gráficas sem algum propósito mais objetivo,
o resultado final talvez tenha se tornado uma pequena
salada, cheia de promiscuidades visuais.
mas de certa forma, acredito, há um resquício de homogeneidade e existe ainda o salvaguardo da maior parte
da história ser contada pelo personagem principal, justificando, de alguma maneira, as variações na aparência
das páginas.
listo aqui nestas páginas algumas dessas técnicas,
comentando-as.
desenho vetorial a partir
de fotos. linhas curvas da
flatulência ao fundo feitas a
caneta hidrocor e textura do
paletó aplicada posteriormente.
o desenho vetorial, quando
utilizado dessa maneira,
tende a dar uma precisão
ao traço que sugere uma
narrativa precisa e menos
dinâmica.
tenho dúvidas se foi coerente
aplicar essa técnica nessa
sequência da história.
um dos desenhos com mais
sobreposição de técnicas.
a base do desenho é vetorial,
reaproveitando diversos
arquivos de projetos que
acumulei ao londo dos anos.
uma vez montada a base
do desenho no computador, imprimi a imagem e
trabalhei em cima dela com
tinta acrílica e colagem de
outros desenhos, escaneando
posteriormente e tratando
a imagem novamente no
computador pra finalizar.
os quadros dessa página foram desenhados diretamente
no computador, sem prévio
rascunho no papel, utilzando
o programa photoshop.
somente a imagem que
aparece na tv foi desenhada
à parte e inserida posteriormente.
sobre toda a imagem foi aplicada uma textura fotográfica
de uma parede de cimento.
página construída em fotomontagem. a matéria prima para essa imagem são fotos que tirei ao longo do
processo, juntamente com diversas
imagens baixadas na internet.
para essa página eu havia feito outras versões com desenhos a caneta
e no computador, mas essa forma
final deu um tom mais incisivo e
cru, que tinha mais coerência com a
sequência do roteiro.
desenho a caneta nanquim descartável e nanquin propriamente
dito. uma técnica mais convencional
e amplamente utilizada em história
em quadrinhos.
para manter esse clima mainstream
técnico apliquei retículas posteriormente no computador.
a técnica de retículas é bastante
utilizada no quadrinho oriental, em
especial no mangá japonês.
pintura em acrílica sobre tela.
sobre a pintura, colagem e posteriormente inserção de fotos no
computador.
pintada em tons de cinza na tela,
ainda assim ficou difícil de manter
as noções de brilho e textura que
esses materiais permitem, mas que
se perdem no processo de escaneamento, edição e impressão.
a imagem poderia ser mais detalhada e com mais informações para
dramatizar a noção de caos, mas até
que ficou simpática.
recortes de jornal e colagem.
após a digitalização a imagem foi
tratada para melhorar a relação
entre os tons de cinzas.
os letreiramentos foram feitos no
computador.
essa simplificação formal que o
recorte e a colagem propiciam
tem grande potencial narrativo em
diversas situações.
24
25
6 impressão
um dos objetivos do projeto era ter o produto final impresso em
uma tiragem relativamente grande para funcionar como um fanzine, estabelecer um diálogo com um número maior de pessoas
e aplicar conhecimentos de impressão em série e reprodutibilidade.
para tanto utilizei a infraestrutura da gráfica da faculdade, que
está um pouco longe da tecnologia de ponta, mas que atende
muito bem fins didáticos e acadêmicos.
zé ajustando os
rolamentos da
máquina de offset
miolo do livro já impresso
e dobrado. aguardando
para ser intercalado, grampeado e refilado.
a guilhotina Guarani, uma das
máquinas mais legais da gráfica.
repare que para acioná-la, por
medida de segurança, é preciso
estar com as duas mãos pressionando botões e o pé acionando
o pedal, além de haver sensores
que detectam se há algo se
aproximando da faixa de corte.
para a capa do livro utilizei a técnica da serigrafia, na qual trabalhei diretamente todas as etapas do processo, passando pela
concepção, ilustração, saída de arquivo, impressão de fotolito,
aplicação de emulsão fotossenssível na tela, copiagem da tela e
impressão.
para o miolo da revista a impressão foi em offset, onde acompanhei o processo mas, por mais que quisesse, não poderia e nem
conseguiria operar os equipamentos.
a grande heidelberg
kord. a máquina que
imprimiu o miolo do
livro.
veja quantas manivelas
ela tem.
primeira etapa da impressão em
serigrafia: tinta branca sobre o
papel craft
26
abaixo, na sequência:
a máquina de dobrar
páginas, que anda
meio defeituosa; todas
as capas já impressas
e, no canto, eu fazendo
as marcações para o
refile final do livro.
aqui a serigrafia concluída, somente aguardando a tinta secar.
eu imprimindo
27
7 conclusão
um processo que carece um pouco de lógica que justifique sua existência, mas
que justamente por isso é tão útil ao que se propõe: gerar resultados inesperados. a transição entre linguagens acaba promovendo a troca de elementos e
idéias entre elas, gerando novas respostas.
o percurso flertou com o o design industrial, leitura urbana, escultura, programação visual, pintura e ilustração culminando nas histórias em quadrinhos.
mas, talvez, sem fazer nada direito. ou do modo como se deve. ou como deveria
ser.
o resultado final, sinceramente, não me agrada como agradaram outros projetos que já fiz anteriormente. mas nenhum dos outros projetos tinha tamanha
complexidade.
acentua a minha opinião um pouco negativa o fato de ter, propositadamente, me
esquivado do pragmatismo com o qual costumo raciocinar todos os projetos.
neste busquei uma fluência mais desprentensiosa para gerar resultados mais
expontâneos.
talvez por isso me pareça um trabalho que soa como se não soubesse de onde
veio e para onde vai, mas que fez um monte de coisa.
talvez por isso me pareça estranho.
este livro de processo poderia ser, também, mais pragmático, teórico e explicativo. do tipo: “pensei isto, fiz isto e, consequêntemente, obtive aquilo”, organizando conceitos, argumentando e justificando as ações. mas, assim como optei
por um desprendimento proposital durante o processo, achei mais coerente
somente narrar os fatos e tecer comentários sucintos a respeito.
o cárater de ensaio experimental me parece saudável e promissor, podendo ser
uma constante ao longo de todo meu processo produtivo deste momento em
diante.
o fato do produto final precisar, no meu projeto, ser uma história em quadrinhos
limitou um pouco as possibilidades de extrapolar limites gráficos, pois tinha
que atender a determinadas necessidades narrativas. por outro lado trouxe uma
função mais clara às imagens produzidas.
isso pode ser melhor desenvolvido em projetos futuros, mesmo mantendo essa
meta dentro do âmbito dos quadrinhos.
o trabalho, no final das contas, resultou num pequeno gibi que serve de intersecção entre mídias diferentes, tantando estabelecer diálogo entre elas, onde
a própria revista e o material virtual via internet servem para viabilizar esse
diálogo.
espero que sirva de contribuição, ao menos com idéias, ao restrito e viciado
universo das histórias em quadrinhos e também ao grande, complexo e confuso
universo das artes gráficas em geral.
e, por que não?, espero que contribua para uma existência humana mais
harmônica.
28
29
8. bibliografia
Quadrinhos
BELL, Roanne e SINCLAIR, Mark. Pictures and Words, New Comic Art and
Narrative Illustration. London, United Kingdom, Laurence King Publishing Ltd,
2005.
BIBE-LUYTEN, Sonia M. O que é história em quadrinhos. São Paulo, editora
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MOYA, Álvaro de. Vapt! Vupt! São Paulo, Clemente & Gramani, 2003.
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McCLOUD, Scott. Reinventando os Quadrinhos. São Paulo, M. Books, 2006
FRANCO, Edgar Silveira. HQTrônicas: do suporte papel à rede internet. São
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Trabalhos Finais de Graduação
CARUSO, Paulo Jose. Tegey: uma descontraída historia da linguagem dos
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KITAGAWA, André. Submundos uma HQ. Trabalho final de graduação FAUUSP. São Paulo, 1999.
RIBEIRO, Ana Carolina Carmona. Trans forma ação. Trabalho Final de Graduação FAUUSP. São Paulo, 2006.
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CARVALHO, Flávio de. Experiência nº2: realizada sobre uma procissão de corpus-christi: uma possível teoria e uma experiência. Rio de Janeiro, NAU, 2001.
DAHER, Luiz Carlos. Flavio de Carvalho: Arquitetura e Expressionismo. São
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INTERNACIONAL SITUACIONISTA. Situacionista: teoria e prática da revolução.
tradução de Francis Wuillaume, Leo Vinicius. São Paulo. Conrad Editora do
Brasil, 2002. Coleção Baderna.
INTERNACIONAL SITUACIONISTA. Apologia da Deriva: escritos situacionistas
sobre a cidade. Organização Paola Berenstein Jacques; tradução Estela dos
Santos Abreu. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2003.
Catálogos
Dada 1916-1966. Documentos do movimento dada. Exposição do Instituto
Goethe para difusão da língua alemã no exterior e para colaboração internacional. Responsável: Dr. Fritjof Korn. Compilados e comentados por: Hans
Richter. Montagem da Exposição: Hermann Vogel. Tradução do catálogo: Betty
M. Kunz. Goethe Institut, Munique, 1984.
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31
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade de São Paulo
trabalho final de graduação
HQ Processo Urbano
livro sobre processo de trabalho
aluno: Gil Tokio de Tani e Isoda
orientador: Minoru Naruto
banca examinadora
Laerte Coutinho
Agnaldo Farias
Silvio Dworecki
este livreto foi elaborado para apresentar o processo do trabalho para a banca
examinadora.
a tiragem é pequena.
a impressão é em impressora laser, preto
e branco. portanto peço desculpas pela
qualidade das imagens.
ele tem textos sucintos e informais devidos aos motivos que descrevi no capítulo
“conclusão”, mas também porque acredito
que dessa forma seria mais interessante
para a banca ler.
agradecimentos
a Fê pela revisão parcial e pelo apoio
durante a feitura deste caderninho.
ao Kiyoto, Preto, Leandro Robles, Daniel
Cunha, ao Google Imagens, ao LPG da
FAU, ao Tadeu, Sidão, Adalto, Ricardo e
todo pessoal da gráfica.
sempre esqueço alguns, mas agradeço a
esses assim mesmo.
por Gil Tokio
www.giltokio.com
[email protected]
www.fotolog.net/giltokio
Para ver mais desenhos, fotos, vídeos e
outros resultados deste trabalho acesse
www.giltokio.com/nabodega
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