Os Aspectos Técnicos
da Navegabilidade do Estuário
por
Mário Teles
Andreia Barata
Sumário:
▸ Domínio e Classes de Navios e Embarcações
▸ Conclusões e lacunas de conhecimento
▸ Justificação:
◦ O Método e as Variáveis ou Indicadores
◦ A Aptidão Portuária do Estuário
◦ A RNET: o Ordenamento e a Protecção de Valores
▸
Métodos para avaliar a Navegabilidade do
Rio
Avaliação da Navegabilidade do Estuário
▸
Dois Sectores:
◦ Da barra até Vila Franca de Xira – Estuário Jusante
◦ De Vila Franca de Xira até Muge – Estuário Montante
▸
( Critério: Amplificação / Amortecimento da
amplitude da maré)
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Batimetria
Batimetria ee
Geometria
Geometria Limite
Limite
(APL)
(APL)
M odelo do es tuário do Tejo – B atimetria e G eomatria Limite
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Sector
Sector Montante
Montante ––
Roteiro.
Roteiro. Autor:
Autor: José
José Gomes
Gomes
Vila Franca de Xira ao Porto de M ug e
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Sector
Sector Montante
Montante
Vila Franca de Xira ao Porto de M ug e
Classe 1 – Remo e vela ligeira

Embarcações essencialmente desportivas, onde se incluem canoas, Kayaks, skiffs
e yawls, optimists, vauriens, lasers e windsurf, etc.; comprimentos não superiores
a 5 metros e calados diminutos, da ordem dos 30 centímetros; mesmo que à vela,
tendo patilhão e leme, estes serão retracteis.
Classe 2 – Pesca fluvial local

São chatas, botes ou embarcações de fibra de pequenas dimensões (máx. 4
metros), calando pouco (máx. 40 cm), propulsionados a remos ou com motor fora
de borda de escassa potência (até 10 Hp); são geralmente utilizados no
lançamento e recolha das artes de captura em rio e, raramente, na pesca à linha
(corrico).
Classe 3 – Motorizados “radicais”

Motos de água, embarcações de casco semi-rígido ou em fibra, propulsionadas
através de motores turbo ou a hélice de elevada potência; procuram a velocidade,
por vezes a prática de sky aquático.
Dimensão até 5 metros e calado correspondente à coluna do motor (máx. 50
cm).
Classe 4 – Veleiros com motor auxiliar

Embarcações de recreio à vela, portanto com mastros elevados e dotadas de
motor para propulsão auxiliar ou alternativa, sendo aquele geralmente interior e
Classe 5 – Marítimo – Turísticos ligeiros

Antigas embarcações de atravessamento do rio (tipo ferry ou cacilheiro) que
actualmente se dedicam a cruzeiros no rio com duração máxima de 10 horas.
Subida até Pomarão e regresso; as maiores (ferries), têm um comprimento de
40 metros, 10 m de boca, calam 2,5 m e deslocam 250 Ton.
Classe 6 – Lanchas motorizadas de recreio

Com várias características e dimensões, comprimento até aos 20 metros e calado
até aos 2 metros, normalmente propulsionadas a motores de elevada potência.
Embora com diferentes funções, incluem-se nesta classe os patrulhas da Armada
e da Brigada Fiscal.
Classe 7 – Marítimo – Turísticos pesados

Navios mistos, aptos a navegar nos rios e nos estuários; estão projectados para
navegar no Guadiana, com as seguintes características: comprimento 80 metros,
boca 11,4 m, calado 1,7 m, deslocamento 1 030 Ton, vel. 11 nós (max.).
Classe 8 – Marinha de Comércio

Navios de Carga Geral, de Carga a Granel (N. Tanques e Graneleiros)e , PortaContentores e de Passageiros (Paquetes)
Aplicação de um Sistema de Modelos
Matemáticos do Estuário e Barras do Tejo
SISTEMA
SISTEMA DE
DE MODELOS
MODELOS DO
DO ESTUÁRIO
ESTUÁRIO EE
BARRAS
BARRAS DO
DO TEJO
TEJO
SISTEMA
SISTEMA DE
DE MODELOS
MODELOS DO
DO ESTUÁRIO
ESTUÁRIO EE
BARRAS
BARRAS DO
DO TEJO
TEJO
ANALISYS OF THE MORPHODYNAMIC BEHAVIOUR OF TAGUS ESTUARY ENTRANCE ZONE.
SIMULATION OF ALTERNATIVE SOLUTIONS
Method of Study
System of
Mathematical
Models
Computational
Domains
Primeira
Existe elevada aptidão portuária do plano de
água do Estuário Jusante, incluindo a Barra
Grande, para a Marinha de Comércio em
sectores extensos junto às margens, traduzida
por um índice construído com base nos
seguintes indicadores:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
Batimetria
Taxas de assoreamento
Intensidade das correntes
Ondulação
Vaga
Meteorologia
Ordenamento e ocupação das Margens
Segunda
Existe elevada aptidão do Estuário Jusante para
a Náutica de Recreio e a navegação MarítimoTurística em sectores extensos do plano de
água, traduzida por um índice construído com
base nos seguintes indicadores:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
Batimetria
Intensidade das correntes
Ondulação
Vaga
Meteorologia
Enquadramento Terrestre
Terceira
Existe de moderada a reduzida aptidão do
Estuário Montante para a Marinha de Recreio
e para as actividades Marítimo-Turísticas,
condicionada sobretudo pelo indicador
batimetria , em passagens confinadas.
▸
As condições actuais e potenciais de
navegabilidade a montante de Muge não são
aqui objecto de análise e discussão por:
◦ Não termos tido a oportunidade de efectuar
estudos nesse domínio
◦ Se presumir que seja escassa a informação
compilada e tratada
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: índice
índice de
de aptidão
aptidão portuária
portuária
(APL)
(APL)
Classe
Profundidade (m)
Tipo de navio (DWT)
1
]5.0,7.5]
Recreio
2
]7.5,8.5]
Carga Geral de 5.000 a 8.000 ton
3
]8.5,10.0]
Carga Geral de 8.000 a 12.000 ton
Contentores de 10.000 a 15.000 ton
4
]10.0,12.0]
Carga Geral de 12.000 a 15.000 ton
Contentores de 15.000 a 35.000 ton
5
]12.0,15.0]
Contentores e Tanques de 35.000 a 80.000 ton
6
]15.0,18.0]
Contentores e Tanques 80.000 a 150.000 ton
A cada classe foi
atribuído um valor
normalizado de aptidão
portuária crescente com
a profundidade.
Valores de profundidade
superiores a 16.5 m são
igualmente valorizados,
devido ao facto de que
as profundidades
máximas requeridas
pelos navios que utilizam
o estuário do Tejo se
encontram limitadas pela
profundidade do passe
da barra 16,5m
Por esta razão
considerou-se que
valores superiores a
16,5m não apresentam
aptidão portuária
crescente com a
profundidade.
A p tid ã o p o rtu á ria e m fu n ç ã o d a
p ro fu n d id a d e
10
8
6
4
2
0
-5
0
5
10
15
20
P ro fu n d id a d e (m )
25
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: classes
classes de
de
profundidade
profundidade
(APL)
(APL)
M odelo do es tuário do Tejo – C las s es de Profundidade
Vento Direcção
Vento
Intensidade
(km/h)
Fetch
(km)
Profundidade
média
(m)
20
Altura significativa
Período
(m)
significativo
(s)
0.30
2.0
0.55
2.8
0.25
1.8
0.48
2.5
0.26
1.8
0.55
2.8
0.24
1.9
0.53
2.7
0.27
1.9
0.58
2.8
0.32
2.2
0.67
3.2
N
40
12
6
20
NW
40
6
10
20
NW
40
10
4.5
20
W
40
7
12
20
W
40
11
5
20
▸
(1) Adaptado de Hidrotécnica Portuguesa,
SW
40 em Vialonga”. Estudo
18
1976.”Terminal
no Rio Tejo
para Nitratos de Portugal, SARL. Tomo 1.
8
▸
▸
▸
As margens sul e leste são muito mais afectadas pela agitação
interior do que a margem norte, apenas afectada por rumos S, SE e E
, pouco frequentes. Para os “fetchs” e profundidades médias
consideradas o maior valor de altura significativa é de cerca de 70
cm para período de 3 s e vento de SW
Este processo introduz uma assimetria entre as duas margens em
relação à estabilidade dos fundos ou de canais dragados, bem como
ao grau de turbidez da coluna de água (com consequências também
nos processos biológicos.
A agitação em zonas pouco profundas induz velocidades e tensões
de corte junto ao fundo que colocam ou mantêm em suspensão na
coluna de água sedimentos finos (lodos) sendo posteriormente
transportados pelo escoamento para zonas mais abrigadas ou mais
profundas, contribuindo para o seu assoreamento. Por outro lado a
sobreposição do efeito do vento e da vaga sobre a circulação no
interior do estuário contribuirpara a sua deposição junto à margem
sul.
Cf. Marcos Rita
L im it e s o p e ra c io n a is
1,4
1,2
1
0,8
)
s(m
H
As diferentes classes
correspondem aos
seguintes navios: Gr. 1 - Graneleiros entre:
120000 a 150000 DWT;
Gr. 2 - Graneleiros entre:
60000 a 90000 DWT;
Gr. 3 - Graneleiros até
20000 DWT;
RO-RO 1 - até 20000
DWT;
RO-RO 2 - até 6 000
DWT;
Gen. – Carga geral até
20000 DWT;
Cont. – Contentores até
20000.
0,6
0,4
0,2
0
0
5
10
15
20
T z (s )
G r. 1
G r. 2
G r. 3
R o-R o 1
Gen.
C o n t.
P esca
R e c re io
R o-R o 2
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Propagação
Propagação da
da
Ondulação
Ondulação
(APL)
(APL)
Altura e Direcção da Onda
M alha: 150x150m; R :270.0; T:9.5s ; Hs :3.5m; Hmaré:2.5m
Para um mesmo tipo de navio,
quanto maior o período das ondas,
menor a altura máxima suportada
pelo navio em operação. A gama
de alturas e períodos depende do
tipo de operação e do tipo de
navio, podendo referir-se que as
embarcações menos exigentes são
as de pesca, seguindo-se os
graneleiros.
No entanto no interior do estuário
os valores de período que se
obtêm são muito reduzidos
(inferiores a 3s) não impondo
nenhuma restrição. impõem
nenhuma restrição.
O problema restringe-se por isso à
zona da entrada do estuário do
Tejo. Aqui optou-se por reter um
dos campos de resultados de um
modelo de propagação da
ondulação que originasse
condições desfavoráveis de
propagação para o interior do
estuário.
A p tid ã o p o r tu á r ia e m fu n ç ã o d a a l
onda
10
8
6
4
2
0
0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 1 1 ,2 1 ,4 1 ,6 1 ,8 2
A ltu r a d a o n d a (m /s )
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Classes
Classes de
de Altura
Altura
de
de Onda
Onda
(APL)
(APL)
M odelo do Es tuário do Tejo – C las s es de Altura de Onda
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Campo
Campo de
de
Correntes
Correntes
(APL)
(APL)
M odelo do Es tuário do Tejo – C ampo de C orrentes
M aré Viva; Fas e da M aré: Vazante
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Campo
Campo de
de
Correntes
Correntes
(APL)
(APL)
M odelo do Es tuário do Tejo – C ampo de C orrentes
M aré Viva; Fas e da M aré: Enchente
Com base no modelo de hidrodinâmica
foram analisados campos de intensidade
da corrente espaçados de 2.5 horas,
correspondentes a 12.5 horas de
simulação de uma maré viva. Foram seleccionados em cada ponto da
malha o maior valor de intensidade da
corrente que ocorre durante esse período,
tendo sido construído um campo de
máxima intensidade da corrente.
Considerou-se que este indicador não era
em si mesmo muito importante para
definição da aptidão portuária, uma vez
que não restringe a navegabilidade dos
navios comerciais e que relativamente à
navegação de recreio restringe durante
uma fase da maré.
Apenas se considerou que em
ancoradouros ou portos de recreio a
intensidade deverá ser inferior a 1 m.s-1.
A p tid ã o p o rtu á ria e m fu n ç ã o d a in te
d a c o rre n te
10
8
6
4
2
0
0
0 ,5
1
1 ,5
2
In te n s id a d e d a c o rre n te (m /s )
Complementarmente, à intensidade da
corrente foi associada a capacidade de
manutenção das profundidades dos
canais navegáveis após dragagem.
Na prática essa capacidade é a
capacidade de ressuspensão e
transporte de sedimentos do fundo e
é função do cubo da intensidade da
corrente.
Essa capacidade de manutenção das
profundidades de um canal que tenha
sido dragado é praticamente total para
velocidades superiores a 1 nó
A p tid ã o p o rtu á ria e m fu n ç ã o d a c a p a
d e tra n s p o rte d o e s c o a m e n to
10
8
6
4
2
0
0
0 ,2
0 ,4
0 ,6
0 ,8
1
C a p a c id a d e d e tra n s p o rte e re s s u s p e n s
s e d im e n to s (m 2 /s 3 )x 1 0 0
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Classes
Classes de
de
Capacidade
Capacidade de
de Transporte
Transporte de
de
Sedimentos
Sedimentos (Intensidade
(Intensidade da
da
Corrente)
Corrente)
(APL)
(APL)
M odelo do Es tuário do Tejo – C las s es de Intens idade da
C orrente
:
Estuário
Estuáriodo
doTejo:
Tejo:índice
índicede
deaptidão
aptidãoportuária
portuária(APL)
(APL)
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Usos
Usos ee aptidões
aptidões
não
não portuárias
portuárias do
do Estuário
Estuário do
do Tejo
Tejo
(APL)
(APL)
Us os e Aptidões não Portuárias do es tuário do Tejo
Ordenamento
Ordenamento
terrestre
terrestre da
da
envolvente
envolvente do
do
estuário
estuário
Estuário
Estuário do
do Tejo:
Tejo: Síntese
Síntese da
da aptidão
aptidão
do
do estuário
estuário do
do Tejo
Tejo para
para utilização
utilização
portuária
portuária
(APL)
(APL)
R eavaliação e identificação de áreas com interes s e
portuário na zona de juris dição da APL
ENQUADRAMENTO
LIMITE DO PLANO E DA ÁREA DE ESTUDO
• ZPE DO ESTUÁRIO DO TEJO (PTZPE0009)
• SÍTIO DO ESTUÁRIO DO TEJO
•
(PTCON0010)
RAMSAR (Convenção das Zonas Húmidas)
• IBA (Important Bird Area)
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 1 – ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO
CARTA SÍNTESE
DE VALORES
BIOLÓGICOS E
PAISAGÍSTICOS
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
CONTEÚDO DOS ESTUDOS DE VALORAÇÃO
VALORES NATURAIS
VALORES FÍSICOS
VALORES BIOLÓGICOS
VALORES PAISAGÍSTICOS
ARQUITECTÓNICOS
VALORES CULTURAIS
ARQUEOLÓGICOS
ETNOGRÁFICOS
VALORES SOCIO-ECONÓMICOS
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
Área Estuarina
Área de Protecção Total
Actividades:
- Acções de conservação da
natureza;
- Investigação científica.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 3 - ORDENAMENTO
Área Estuarina
Áreas de Protecção Parcial do Tipo
I
Actividades:
- Acções de educação
ambiental.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 3 - ORDENAMENTO
Área Estuarina
Áreas de Protecção Parcial do Tipo II
Actividades:
- Produção de sal;
- Aquicultura semiintensiva e/ou extensiva;
- Apanha.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 3 - ORDENAMENTO
Área Estuarina
Áreas de Protecção Complementar
Actividades:
- Navegação;
- Pesca;
- Actividades recreativas.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 3 - ORDENAMENTO
Área Terrestre
Áreas de Protecção Parcial do Tipo II
Actividades:
- Turismo de natureza;
- Agricultura extensiva;
- Pastoreio.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
FASE 3 - ORDENAMENTO
Área Terrestre
Áreas de Protecção Complementar
Actividades:
- Agricultura;
- Turismo de natureza.
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
Áreas de Intervenção Específica
1
2
4
3
5
6
7
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Mouchão de Alhandra
Mouchão do Lombo do Tejo
Mouchão da Póvoa
Salina da Saragoça
Salina de Vasa-Sacos
Salina de Vale Frades
Viveiro Norte da Bela Vista
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
Métodos para avaliar a Navegabilidade do Rio
Sumário
Duas curiosidades
▸ Variáveis ou Indicadores
▸ Índice de navegabilidade
▸ Itens de uma estimativa de custos
▸
Evolução dos fundos do
estuário
Análise morfológica e sedimentológica
Modelo de análise
Hidro-topografia
+
Hidrogramas
+
Coeficientes de resistência
Modelo Hidrodinamico HecRas
Sedimentos do fundo
+
Produção de sedimentos na bacia
Modelo Hidro-sedimentológico
Tendência média de obtenção de
equilíbrio dinâmico
Indicador Terrestre
Objectivo: Expressar a aptidão actual do território
Metodologia:
Levantamento exaustivo da documentação existente
Verificação da informação junto das entidades competentes e trabalho de campo
Parâmetros analisados:
Análise quantitativa (Densidade populacional)
Análise qualitativa (Composição etária)
INE: XIV Recenseamento Geral da População 2001
1. Demografia
2. Dinâmicas, oportunidades
e recursos
INE, Infoline 2001
3. Paisagem
Mão de obra qualificada (Taxas)
Apoio ao turismo
Acessibilidade terrestre (Transportes públicos)
Festividades
Adjacente à margem do Rio
Indicador Terrestre
Parâmetros analisados (cont.):
4. Infra-estruturas turísticas
5. Turismo temático
Hotéis
estalagens
pousadas
Cinegético (Zonas caça: 13 associativa e 35 turísticas)
Natureza (Percursos pedestres)
Arqueologia industrial (Minas de S. Domingos e Porto de Pomarã
Puerto de la Laja, Minas Cabezas del Pasto, Herrerías e Santa Cata
Mina Cova dos Mouros e de Cortes Pereira)
Golfe (2 existentes e 1 previsto)
6. Instrumentos gestão
PBHG, PO Áreas Protegidas, POOC,
PROT, PDM, PITER, PEDRA
Rede natura
Reserva Ecológica Nacional
Reserva Agrícola Nacional
Montado de Sobro e Azinho
Mata Nacional
Representação diferenciada nos concelhos abrangidos:
Mértola, Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António
Metodologia subjacente à avaliação expedita de
Impacte Ambiental
A) Lacunas
existentes:
•
•
•
•
Fase de avaliação anterior à elaboração do Projecto
Desconhecimento de pormenores do Projecto e/ou de aspectos relativos
à situação de referência
Não inclusão de impactes cumulativos, sinergéticos ou a interacção entre
impactes
Avaliação em condições normais de funcionamento das diversas
actividades
B) Classificação:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Impacte positivo muito significativo
Impacte positivo significativo
Impacte positivo pouco significativo
Impacte positivo muito pouco significativo
Impacte nulo
Impacte negativo muito pouco significativo
Impacte negativo pouco significativo
Impacte negativo significativo
Impacte negativo muito significativo
C) Cálculo do
indicador:
•
Representação espacial (em ambiente SIG) da classificação de impactes,
por descritor (para as fases de construção e exploração, em cada um dos
cenários).
“Sobreposição” (em ArcView) da classificação atribuída a todos os
descritores e classificação de cada troço em função do impacte mais
penalizante (para as fases de construção e exploração, em cada um dos
cenários).
•
Principais Actividades Potenciadoras de
Impacte Ambiental
Durante a Fase de Construção do
Projecto
Durante a Fase de Exploração do
Projecto
• Dragagens e deposição de
dragados
• Desmonte de rocha
• Construção da eclusa
• Melhoria / construção de cais de
acostagem
• Navegação de embarcações de recreio
• Dragagens de manutenção e
deposição
• de dragados
Impactes expectáveis sobre os descritores abordados
Sistemas ecológicos:
• Interferência com regulamentação existente
de áreas protegidas
• Interferência directa em ecossistemas
sensíveis
Qualidade da água:
• Ressuspensão de material sedimentar
• Concentração de hidrocarbonetos e óleos
minerais
Qualidade do ar:
• Libertação de poluentes atmosféricos (ex:
máquinas e equipamentos, embarcações)
Qualidade do
ambiente sonoro:
• Alteração do ambiente sonoro (ex:
equipamentos, explosivos, navegação)
Sócio-economia:
•
•
•
•
Incómodo pelo ruído
Dinamização da economia local
Aumento da pressão humana
Perda temporária de rendimento da pesca
artesanal
• Geração de postos de trabalho
Indicador
Coeficiente
Condições de Manobra
20
Condições de Desembarque/Embarque
20
Impactes Ambientais
15
Enquadramento Marítimo
15
Enquadramento Terrestre
15
Regime Hidrológico
10
Condições Meteorológicas
5
Total
100
ice de navegabilidade – Cenário 1
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
ice de navegabilidade – Cenário 2
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
ice de navegabilidade – Cenário 3
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Enquadramento Marítimo
Enquadramento Terrestre
Impactes Ambientais
Itens
▸
▸
▸
▸
▸
▸
▸
Levantamentos, estudos e projectos
Dragagens (de estabelecimento e de
manutenção) e desmonte de rocha
Sinalização marítima
Estruturas de acostagem (cais e embarcadouros)
Acessos terrestres e infra-estruturas
Eclusas
Órgão de gestão da via navegável
Download

Os aspectos técnicos da navegabilidade do estuário