C iências ontábeis ADMINISTRAÇÃO Caderno de Teorias da Administração I Dom Alberto Prof: Elvis Silveira Martins Página 1 C122 MARTINS, Elvis Silveira Caderno de Teorias da Administração I Dom Alberto / Elvis Silveira Martins. – Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010. Inclui bibliografia. 1. Administração – Teoria 2. Ciências Contábeis – Teoria 3. Teorias da Administração I – Teoria I. MARTINS, Elvis Silveira II. Faculdade Dom Alberto III. Coordenação de Administração IV. Coordenação de Ciências Contábeis V. Título CDU 658:657(072) Catalogação na publicação: Roberto Carlos Cardoso – Bibliotecário CRB10 010/10 Página 2 Apresentação O Curso de Administração da Faculdade Dom Alberto iniciou sua trajetória acadêmica em 2004, após a construção de um projeto pautado na importância de possibilitar acesso ao ensino superior de qualidade que, combinado à seriedade na execução de projeto pedagógico, propiciasse uma formação sólida e relacionada às demandas regionais. Considerando esses valores, atividades e ações voltadas ao ensino sólido viabilizaram a qualidade acadêmica e pedagógica das aulas, bem como o aprendizado efetivo dos alunos, o que permitiu o reconhecimento pelo MEC do Curso de Administração em 2008. Passados seis anos, o curso mostra crescimento quantitativo e qualitativo, fortalecimento de sua proposta e de consolidação de resultados positivos, como a publicação deste Caderno Dom Alberto, que é o produto do trabalho intelectual, pedagógico e instrutivo desenvolvido pelos professores durante esse período. Este material servirá de guia e de apoio para o estudo atento e sério, para a organização da pesquisa e para o contato inicial de qualidade com as disciplinas que estruturam o curso. A todos os professores que com competência fomentaram o Caderno Dom Alberto, veículo de publicação oficial da produção didáticopedagógica do corpo docente da Faculdade Dom Alberto, um agradecimento especial. Lucas Jost Diretor Geral Página 3 PREFÁCIO A arte de ensinar e aprender pressupõe um diálogo entre aqueles que interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de formação, de construção de valores, habilidades, competências necessárias à superação dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma formação profissional sólida, capaz de suprir as demandas de mercado, de estabelecer elos entre diversas áreas do saber, de atender às exigências legais de cada área de atuação, etc. Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formação de um profissional é saber discutir diversos temas aos quais se aplicam conhecimentos específicos de cada área, dispondo-se de uma variedade ampla e desafiadora de questões e problemas proporcionada pelas atuais conjunturas. Para que isso se torne possível, além da dedicação daqueles envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, é preciso haver suporte pedagógico que dê subsídios ao aprender e ao ensinar. Um suporte que supere a tradicional metodologia expositiva e atenda aos objetivos expressos na proposta pedagógica do curso. Considerando esses pressupostos, a produção desse Caderno Dom Alberto é parte da proposta pedagógica do curso da Faculdade Dom Aberto. Com este veículo, elaborado por docentes da instituição, a faculdade busca apresentar um instrumento de pesquisa, consulta e aprendizagem teóricoprática, reunindo materiais cuja diversidade de abordagens é atualizada e necessária para a formação profissional qualificada dos alunos do curso. Ser um canal de divulgação do material didático produzido por professores da instituição é motivação para continuar investindo da formação qualificada e na produção e disseminação do que se discute, apresenta, reflete, propõe e analisa nas aulas do curso. Espera-se que os leitores apreciem o Caderno Dom Alberto com a mesma satisfação que a Faculdade tem em elaborar esta coletânea. Elvis Martins Diretor Acadêmico de Ensino Página 4 Sumário Apresentação......................................................................................................... 3 Prefácio................................................................................................................. 4 Plano de Ensino.................................................................................................... 5 Aula 1 Introdução á teoria da Administração I..... ............................................................10 Aula 2 Os Primórdios da Administração.......................................................................... 29 Aula 3 Abordagem Clássica da Administração............................................................... 48 Aula 4 Abordagem Clássica da Administração............................................................... 52 Estudo de Caso: MR. Taylor resolve um problema.............................................. 67 Aula 5 Experiência da Hawthorne................................................................................... 68 Aula 6 Abordagem Humanística da Administração......................................................... 71 Página 5 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA NOME DA DISCIPLINA: Teorias da Administração I CURSO: Administração de Empresas e Ciências Contábeis CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (HORAS): 60 CRÉDITOS ACADÊMICOS: 4 SEMESTRE: 1° e 4º Semestre EMENTA Cronologia da Administração. Administração e o Administrador. Abordagem Clássica, Estruturalista, Humanística/ Comportamental, Neoclássica, Sistêmica e Contingencial. OBJETIVOS Geral: Apresentar as principais escolas da administração e seus expoentes, bem como clarear conceitos sobre a administração e o administrador. Específicos: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: - identificar as principais teorias da administração, verificando suas contribuições; - reconhecer a importância da administração e os papéis do administrador; - formar um arcabouço teórico que facilite a tomada de decisão e a aquisição de novos conhecimentos. INTER-RELAÇÃO DA DISCIPLINA Horizontal: Introdução a Economia e Língua Portuguesa Vertical: A partir dos conhecimentos dos principais expoentes teóricos da administração é possível vislumbrar outras perspectivas e aplicações da teoria administrativa. COMPETÊNCIAS Adquirir conhecimentos teórico-históricos que embasem a tomada de decisão, relacionando os conteúdos mais adequados para cada situação. HABILIDADES Habilidades Conceituais Habilidades Humanas Habilidades Técnicas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Página 6 PROGRAMA: 1. Introdução a Teoria da Administração 1.1 Conteúdo e Estudo da Administração; 1.2 O Estado Atual da Teoria Geral da Administração; 1.3 A Administração na Sociedade Moderna; 1.4 Perspectivas Futuras da Administração. 2. Primórdios da Administração 2.1 A influência dos filósofos.; 2.2 A influência da organização da Igreja Católica; 2.3 A influência da organização militar; 2.4 A influência da Revolução Industrial; 2.5 A influência dos economistas liberais; 2.6 A influência dos pioneiros e empreendedores. 3. Abordagem Clássica da Administração: Administração Científica 3.1 A obra de Taylor; 3.2 A Administração como ciência; 3.3 A organização racional do trabalho; 3.4 Os princípios da Administração Científica; 3.5 Apreciação crítica da Administração Científica. 4. Abordagem Clássica da Administração: Teoria Clássica da Administração 4.1 A época; 4.2 A obra de Fayol; 4.3 A teoria da Administração; 4.4 Os elementos da Administração; 4.5 Os princípios de Administração; 4.6 Apreciação crítica da Teoria Clássica. 5. Abordagem Humanística da Administração: Teoria das Relações Humanas 5.1 As origens da Teoria das Relações Humanas; 5.2 A civilização industrializada e o homem. 6. Abordagem Humanística da Administração: Teoria Comportamental 6.1 A Influência da Motivação Humana; 6.2 A Liderança; 6.3 A Comunicação; 6.4 A Organização Informal; 6.5 A dinâmica de grupo; 6.6 Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas. 7. Abordagem Neoclássica da Administração 7.1 As Características da Teoria Neoclássica; 7.2 A Administração como Ciência Social; 7.3 Os Aspectos Comuns às Organizações; 7.4 Os Princípios Básicos de Organização; 7.5 A Centralização versus Descentralização; 7.6 As Funções do Administrador; 7.7 Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas. 8. Abordagem Estruturalista da Administração: Teoria Burocrática 8.1 As Origens da Teoria da Burocracia; 8.2 Os Tipos de Autoridade; 8.3 As Características da Burocracia segundo Weber; 8.4 As Vantagens da Burocracia; 8.5 As Disfunções da Burocracia; 8.6 O Modelo burocrático de Merton; 8.7 A Interação da Burocracia com o Ambiente; 8.8 Os Graus de Burocratização; 8.9 As Dimensões da Burocracia; 8.10 Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia. 9. Abordagem Estruturalista da Administração: Teoria Estruturalista 9.1 As Origens da Teoria Estruturalista; 9.2 A Sociedade de Organizações; 9.3 A Análise das Organizações. A Tipologia das Organizações; 9.4 Os Objetivos Organizacionais; 9.5 O Ambiente Organizacional; 9.6 A Estratégia Organizacional; 9.7 Os Conflitos Organizacionais; 9.8 As Sátiras à Organização; 9.9 Apreciação Crítica da Teoria Estruturalista. 10. Abordagem Sistêmica: Tecnologia, Teoria Matemática, Teoria dos Sistemas 10.1 O Ponto de Partida da Cibernética; 10.2 A Teoria da Informação; 10.3 As Conseqüências da Informática na Administração; 10.4 Apreciação Crítica da Tecnologia e Administração. 10.5 As Origens da Teoria Matemática da Administração; 10.6 O Processo Decisório; 10.7 Os Modelos Matemáticos em Administração; 10.8 A Pesquisa Operacional; 10.9 A Estratégia Organizacional; 10.10 A Necessidade de Indicadores de Desempenho; 10.11 Apreciação Crítica da Teoria Matemática; 10.12 As Origens da Teoria de Sistemas; 11. Abordagem Sistêmica: Teoria dos Sistemas 10.13 O Conceito de Sistemas; 10.14 O Sistema Aberto; 10.15 A Organização como um Sistema Aberto; 10.16 Características da Organização como um Sistema Aberto; 10.17 Os Modelos de Organização; 10.18 Apreciação Crítica da Teoria de Sistemas. 12. Abordagem Contingencial: Teoria da Contingência 12.1 As Origens da Teoria da Contingência; 12.2 O Ambiente; 12.3 A Tecnologia; 12.4 A Organização e seus Níveis; 12.5 O Homem Complexo; 12.6 O Modelo Contingencial da Motivação; 12.7 A Teoria Contingencial da Liderança; 12.8 A Estratégia Organizacional; 12.9 Apreciação Crítica da Teoria da Contingência. 13. Novas abordagens em Administração 13.1 A Era da Informação: Mudança e Incerteza; 13.2 As Soluções Emergentes; 13.3 A Nova Lógica das Organizações; 13.4 O Que Está Acontecendo; 13.5 A Estratégia Organizacional; 13.6 Apreciação Crítica das Novas Abordagens. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM (METODOLOGIAS DE SALA DE AULA) Aulas expositivo-interativas. Estabelecimento de temas para debates intergrupos. Pesquisa e discussão de assuntos relacionados à disciplina. Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Página 7 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Funções básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc. A forma de avaliação será da seguinte maneira: 1ª Avaliação – Peso 8,0 (oito): Prova; – Peso 2,0 (dois): Trabalho (*) Data: 2ª Avaliação Peso 8,0 (oito): Prova; Peso 2,0 (dois): referente ao Sistema de Provas Eletrônicas – SPE (maior nota das duas provas do SPE) (*) O trabalho a ser desenvolvido consiste na elaboração de uma resenha critica, a saber: A resenha crítica consiste na apresentação sucinta e apreciação crítica do conteúdo de uma obra, ou seja, compreende o resumo e o comentário de uma obra científica ou literária. A resenha deve levar ao leitor informações objetivas sobre o assunto de que trata a obra, destacando a contribuição do autor: abordagem inovadora do tema ou problema, novos conhecimentos, novas teorias. Portanto, a resenha deve conter: a) o resumo das idéias principais da obra; b) uma apreciação crítica das informações apresentadas e da forma como foram expostas e de sua avaliação; c) uma justificativa da apreciação realizada, além destes critérios o trabalho deverá compreender no mínimo três e no máximo cinco folhas. Deverá ser desenvolvido sobre uma das seguintes obras: O Príncipe (Nicolau Maquiavel), A Arte da Guerra (Sun Tzu). Data de Entrega: Até 22/04/2010 via Comunidade (Ferramenta Tarefas) AVALIAÇÃO SOMATIVA A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de cinco décimos. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros, e caso necessário, nas provas substitutivas. O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. Após cada semestre, e nos termos do calendário escolar, o aluno poderá requerer junto à Secretaria-Geral, no prazo fixado e a título de recuperação, a realização de uma prova substitutiva, por disciplina, a fim de substituir uma das médias mensais anteriores, ou a que não tenha sido avaliado, e no qual obtiverem como média final de aprovação igual ou superior a cinco (5,0). SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO PARA A RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM Serão utilizados como Sistema de Acompanhamento e Nivelamento da turma os Plantões Tira-Dúvidas que são realizados sempre antes de iniciar a disciplina, das 18h30min às 18h50min, na sala de aula. RECURSOS NECESSÁRIOS HUMANOS Professor. Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Página 8 FÍSICOS Laboratórios, visitas técnicas, etc. MATERIAIS Recursos Multimídia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA, Tércia; CASSAR, Maurício. Introdução à administração: da competitividade à sustentabilidade. Campinas: Alínea, 2003. FERREIRA, Admir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Thomson, 2002. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2000. TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DRUCKER, Peter Ferdinand. Administração em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Pioneira, 1994. MOTTA, Fernando Carlos Prestes. Teoria geral da administração. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios, 1991. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 1989. PERIÓDICOS Jornal: Gazeta Mercantil Revistas: Exame, Veja SITES PARA CONSULTA http://www.admbrasil.com.br http://www.administradores.com.br OUTRAS INFORMAÇÕES Endereço eletrônico de acesso à página do PHL para consulta ao acervo da biblioteca: http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por CRONOGRAMA DE ATIVIDADES AULA 1ª 2ª REVISÃO AVALIAÇÃO CONTEÚDO Introdução a Teoria Administração Primórdios da Administração da PROCEDIMENTOS RECURSOS AE QG, DS AE QG, DS Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Página 9 Abordagem Clássica da Administração: Administração Científica Abordagem Clássica da Administração: Teoria Clássica da Administração Abordagem Humanística da Administração: Teoria das Relações Humanas Abordagem Humanística da Administração: Teoria Comportamental Abordagem Neoclássica da Administração Consolidação do Conteúdo 1ª Avaliação Abordagem Estruturalista da Administração: Teoria Burocrática Abordagem Estruturalista da Administração: Teoria Estruturalista Abordagem Sistêmica: Tecnologia, Teoria Matemática, Teoria dos Sistemas Abordagem Sistêmica: Teoria dos Sistemas Abordagem Contingencial: Teoria da Contingência Novas abordagens em Administração Consolidação do Conteúdo 2ª Avaliação Avaliação Substitutiva 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª AE QG, DS AE, QG, DS AE QG, DS, LB AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS AE QG, DS LEGENDA Código AE TG TI SE PA Procedimentos Descrição Aula expositiva Trabalho em grupo Trabalho individual Seminário Palestra Código QG RE VI DS FC Descrição Quadro verde e giz Retroprojetor Videocassete Data Show Flipchart Recursos Código LB PS AP OU Descrição Laboratório de informática Projetor de slides Apostila Outros Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Página 10 Plano de Aula 01 “Ser competente é acertar um alvo que ninguém acertou, ser administrador é acertar um alvo que ninguém viu.” s da a i r o e T oI ã ç a r t s i Admin Erlandson F. A. Andrade Prof. Elvis Martins, M.Sc [email protected] Página 11 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I SUMÁRIO PLANO DE AULA 1: INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO I PLANO DE AULA 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 4: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 5: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 6: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 7: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 8: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 9: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 10: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 11: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 12: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 13: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO Página 12 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I HABILIDADES DO ADMINISTRADOR N ív e l In s titu c io n a l N ív e l In te rm e d iá rio N ív e l O p e ra c io n a l E x e c u ç ã o d a s O p e ra ç õ e s H a b ilid a d e s C o n c e itu a is A lta D ire ç ã o (Id é ia s e c o n c e ito s a b s tra to s ) G e rê n c ia H a b ilid a d e s Hum anas (R e la c io n a m e n to In te rp e s s o a l) S u p e rv is ã o H a b ilid a d e s T é c n ic a s (M a n u s e io d e c o is a s fís ic a s ) F a z e r e e x e c u ta r Página 13 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I COMPETÊNCIAS DURÁVEIS DO ADM. Conhecimento Saber. Know-how. Informação. Atualização profissional. Reciclagem constante. Perspectiva Saber fazer. Visão pessoal das coisas. Maneira prática de aplicar o conhecimento na solução de problemas e situações. Atitude Saber fazer acontecer. Comportamento ativo e proativo. Ênfase na ação e no fazer acontecer. Espírito empreendedor e de equipe. Liderança e comunicação. Página 14 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Habilidades Conceituais COMPETÊNCIAS PESSOAIS DO ADM. Conhecimento (Saber) Habilidades Humanas Habilidades Técnicas + Perspectiva Atitude (Saber Fazer) (Saber Fazer Acontecer) = Sucesso Profissional Página 15 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I DEZ PAPÉIS DO ADMINISTRADOR Papéis Interpessoais Papéis Informacionais Como o administrador interage: Como o administrador intercambia e processa a informação: * Representação * Líderança * Ligação * Monitoração * Disseminação * Porta voz Papéis Decisórios Como o administrador utiliza a informação nas suas decisões: * Empreendedor * Solução de conflitos * Alocação de recursos * Negociação Página 16 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Categoria Papel do Administrador Representação Interpessoal Liderança Ligação Monitoração Informacional Disseminação Porta-voz Empreende Decisorial Resolve conflitos Atividade Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se comunica com os subordinados Mantém redes de comunicação dentro e fora da organização, usa malotes, telefonemas e reuniões Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios, mantém contatos pessoais Envia informação para os membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos Transmite informações para pessoas de fóra, através de conversas, relatórios e memorandos Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos, delega responsabilidades de idéias para outros Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças Alocação de recursos Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e estabelece prioridades Negociação Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos Página 17 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ESTUDO DE CASO Marcelo Gonçalves é um engenheiro bem-sucedido e foi promovido a Gerente do Departamento de Novos Produtos da EletroMecânica Paraíso. Está feliz, mas preocupado. Sempre trabalhou com coisas concretas e medidas exatas: novos produtos, especificações, protótipos, etc. Nunca lidou com situações abstratas e nem com pessoas. Agora lida com uma equipe de 30 funcionários. Sua maneira lógica, matemática e quantitativa deve ser substituída por uma maneira abrangente, flexível, psicológica e humana. Marcelo não tem a menor idéia sobre como gerir o departamento, nem como conduzir sua equipe. Por onde Marcelo deveria começar? Página 18 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO Márcia trabalha na Intertech há dois anos. Em uma reunião da Diretoria, ficou sabendo de sua futura promoção Gerente do Departamento Financeiro da Intertech. A primeira preocupação de Márcia foi: Estou realmente preparada para assumir o novo cargo? Quais as habilidades que deverei possuir para enfrentar os novos desafios da função? Como deveria ser uma administradora competente? Página 19 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO Roberto é um excelente profissional, responsável e admirado por seus conhecimentos técnicos. Depois de diplomar-se em Administração, Roberto não parou mais de estudar e tentar aplicar seus conhecimentos. Sabe melhor do que ninguém equacionar os problemas e definir soluções. Sua dificuldade maior é lidar com pessoas: não sabe explicar nem treinar ou argumentar, tampouco tem paciência com os subordinados. Apesar de seu excelente preparo técnico, Roberto não consegue progredir na empresa. Quer ser promovido a gerente de equipe, mas fica sempre na fila de espera. O que está acontecendo com Roberto? Página 20 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS Tarefas Administração Científica Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica Pessoas Racionalização do trabalho no nível operacional. Organização formal. Princípios gerais da Administração. Funções do administrador. Teoria da Burocracia Organização formal burocrática. Racionalidade organizacional. Teoria Estruturalista Múltipla abordagem: Organização formal e informal. Análise intra-organizacional e interorganizacional. Teoria das Relações Humanas Teoria do Comportamento Organizacional Desenvolvimento Organizacional Ambiente PRINCIPAIS ENFOQUES Teoria Estruturalista Organização informal. Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo. Estilos de Administração. Teoria das Decisões. Integração dos objetivos organizacionais e individuais Mudança organizacional planejada. Abordagem de sistema aberto. Análise intra-organizacional e análise ambiental. Abordagem de sistema aberto. Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto. Tecnologia Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto. Competitividade Novas Abordagens na Administração Caos e complexidade Aprendizagem organizacional. Capital Intelectual Página 21 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I PRINCIPAIS TEORIAS Anos: Teorias: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------1903 --------------------------------------------- 1909 ------------------------------------------- 1916 ---------------------------------------- 1932 -------------------------------------- 1947 ----------------------------------- 1951 --------------------------------- 1953 ------------------------------ 1954 ---------------------------- 1957 ---------------------- 1962 ------------------- 1972 ----------------- 1990 --------------- Administração Científica Teoria da Burocracia Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas Teoria Estruturalista Teoria dos Sistemas Abordagem Sociotécnica Teoria Neoclássica Teoria Comportamental Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Novas Abordagens Página 22 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] VARIÁVEIS BÁSICAS DA TA Teorias Adminis da tração I Competitividade Tecnologia Pessoas Organização Estrutura Ambiente Tarefas Página 23 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I PERSPECTIVAS FUTURAS 1. 1. Mudanças Mudanças rápidas rápidas ee inesperadas inesperadas no no mundo mundo dos dos negócios. negócios. 2. 2. Crescimento Crescimento ee expansão expansão das das organizações. organizações. 3. 3. Atividades Atividades que que exigem exigem pessoas pessoas de de competências competências diversas diversas ee especializadas. especializadas. Página 24 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I IMPACTOS FUTUROS SOBRE AS ORGANIZAÇÕES 1. 1. Crescimento Crescimento das das organizações. organizações. 2. 2. Concorrência Concorrência mais mais aguda. aguda. 3. 3. Sofisticação Sofisticação da da tecnologia. tecnologia. 4. 4. Taxas Taxas mais mais altas altas de de inflação. inflação. 5. 5. Globalização Globalização da da economia economia ee internacionalização internacionalização dos dos negócios. negócios. Página 25 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] De: Teorias Adminis da tração I Para: Alteração: Sociedade Sociedadeindustrial industrial Sociedade Sociedadeda dainformação informação Inovação Inovaçãoeemudança mudança Tecnologia Tecnologiasimples simples Tecnologia Tecnologiasofisticada sofisticada Maior Maioreficiência eficiência Economia Economianacional nacional Economia Economiamundial mundial Globalização Globalizaçãoee competitividade competitividade Curto Curtoprazo prazo Longo Longoprazo prazo Visão Visãodo donegócio negócioeedo do futuro futuro Democracia Democracia representativa representativa Democracia Democracia participativa participativa Pluralismo Pluralismoeeparticipação participação Hierarquia Hierarquia Comunicação Comunicaçãolateral lateral Democratização Democratizaçãoee empowerment empowerment Opção Opçãodual dualou oubinária binária Opção Opçãomúltipla múltipla Visão Visãosistêmica sistêmicaee contingencial contingencial Centralização Centralização Descentralização Descentralização Incerteza Incertezaee imprevisibilidade imprevisibilidade Ajuda Ajudainstitucional institucional Auto-ajuda Auto-ajuda Autonomia Autonomiaeeserviços serviços diferenciados diferenciados Página 26 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ESTUDO DE CASO Marcelo Gonçalves refletiu bastante sobre sua recente promoção ao cargo de Gerente do Departamento de Novos Produtos. O que deveria fazer para começar bem? Suas principais dúvidas estão relacionadas com os seguintes desafios: • • • • • • Quais as tarefas a serem desenvolvidas pelo Departamento? Qual a estrutura e a distribuição de cargos. Como deveria lidar com os subordinados. Quais as tecnologias que deveria utilizar. Qual o contexto ambiental de sua atividade. Como contribuir para a competitividade de sua empresa. Como você poderia ajudar Marcelo em sua iniciação à Administração? Página 27 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ADMINISTRADOR AGENTE DE MUDANÇAS O administrador deve estar focalizado no futuro para poder Preparar sua empresa para enfrentar os novos desafios: • Novas tecnologias • Novas condições sociais e culturais • Novos produtos e serviços. Além disso, o administrador deve : • Pensar globalmente (ver o mundo) e agir localmente (atuar na empresa) • Ter espírito empreendedor • Aceitar desafios • Assumir riscos • Possuir um senso de inconformismo sistemático. Somente assim, pode conduzir sua empresa para uma Situação melhor. O que você acha de tudo isso? Página 28 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I REFERÊNCIAS TGA, vol1. Idalberto Chiavenatto – 6. ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 – 5ª Impressão. Página 29 Plano de Aula 02 "Em qualquer corrida ao ouro, aqueles que mais ganham são sempre os que vendem as picaretas." s da a i r o e T oI ã ç a r t s i Admin (Autor desconhecido) Prof. Elvis Martins, M.Sc [email protected] Página 30 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I SUMÁRIO PLANO DE AULA 1: INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO I PLANO DE AULA 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 4: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 5: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 6: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 7: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 8: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 9: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 10: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 11: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 12: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 13: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO Página 31 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Influências na Teoria da Administração FILÓSOFOS Sócrates (470 a. C – 399 a. C.) Aristóteles (384 a.C. – 322 a. C) “O homem é produto de suas crenças” Platão (429 a. C – 347 a. C) Página 32 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Influências na Teoria da Administração NAPOLEÃO BONAPARTE Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 16 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança. Página 33 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Influências na Teoria da Administração EXÉRCITO - Organização linear; - Principio da unidade de comando; - Escala hierárquica. Página 34 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ESTUDO DE CASO Gilberto Marcondes é consultor de empresas na área de Administração. Trabalha em consultoria com a a seguinte metodologia para cada cliente: • Colheita de Dados: entrevista os diretores da empresa-cliente para obter dados a respeito dos seus problemas. • Análise de Dados: analisa os dados obtidos para dividí-los e decompô-los para considerar possíveis soluções. • Síntese dos Dados: conduz ordenadamente as soluções para os problemas mais fáceis para os mais difíceis. • Verificação: faz uma revisão geral para não omitir nada. Quais são seus comentários sobre a metodologia de Gilberto? Página 35 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I OS 4 PRINCÍPIOS DO DISCURSO DO MÉTODO DE DESCARTES 1. 1. Princípio Princípioda daDúvida DúvidaSistemática Sistemáticaou ouda daEvidência. Evidência. 2. 2. Princípio Princípioda daAnálise Análiseou ouda daDecomposição. Decomposição. 3. 3. Princípio Princípioda daSíntese Sínteseou ouda daComposição. Composição. 4. 4. Princípio Princípioda daEnumeração Enumeraçãoou ouda daVerificação. Verificação. Página 36 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO Anamaria Montes trabalha como analista de O&M. Seu trabalho é baseado no seguinte método: • Duvidar de tudo o que existe na empresa. • Analisar e decompor todos os processos existentes. • Sintetizar e recompor tais processos de maneira nova. • Verificar que nada tenha sido omitido nesse trabalho. Faça uma correspondência entre o método de trabalho de Anamaria e o método cartesiano. Página 37 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO Armando de Souza é um administrador inovador. Na empresa Que dirige implantou: • Uma hierarquia de autoridade (diretores, gerentes e funcionários. • Uma assessoria (especialistas em direito, contabilidade, propaganda, pessoal). • Uma coordenação funcional para entrosamento das atividades. Na verdade, será que Armando é realmente inovador? De onde Armando tirou essas idéias? Página 38 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Revolução Industrial Iniciou na Inglaterra e alastrou-se pelo mundo civilizado A segunda fase da revolução industrial inicia-se a partir de 1860 Página 39 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I CARACTERÍSTICAS DA 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1. Mecanização da indústria e da agricultura. 2. Aplicação da força motriz à indústria. 3. Desenvolvimento do sistema fabril. 4. Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações. Página 40 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I CARACTERÍSTICAS DA 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1. Substituição do ferro pelo aço. 2. Substituição do vapor pela eletricidade. 3. Desenvolvimento de máquinas automáticas. 4. Especialização do operário. 5. Crescente domínio da indústria pela ciência. 6. Transformações nos transportes e nas comunicações. 7. Novas formas de organização capitalista. 8. Expansão da industrialização. Página 41 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO Eliana Almeida não se conformava. Todos dizem que a empresa que ela dirigia – a Dinosaurius – estava vivendo ainda em plena era da Revolução Industrial. Alguns acham que ela ainda não tinha saído da 1a. Revolução Industrial. Eliana achava incrível receber menções desse tipo. Como você agiria no lugar de Eliana? Página 42 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I CARACTERÍSTICAS DO INÍCIO DO SÉCULO 20 1. 1. Desenvolvimento Desenvolvimentotecnológico. tecnológico. 2. 2. Livre-comércio. Livre-comércio. 3. 3. Mudança Mudançados dosmercados mercadosvendedores vendedorespara paramercados mercados compradores. compradores. 4. 4. Aumento Aumentoda dacapacidade capacidadede deinvestimento investimentoindustrial. industrial. 5. 5. Rapidez Rapidezdo doritmo ritmode demudança mudançatecnológica tecnológica eeredução reduçãode de custos custosde deprodução produção 6. 6. Crescimento Crescimentodos dosnegócios negócioseedas dasempresas. empresas. Página 43 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I ESTUDO DE CASO Gilberto se considera um consultor de empresas bem-sucedido. acha que seu sucesso profissional depende diretamente da metodologia que utiliza para coletar dados a respeito de suas empresas-clientes. Para ele, o Diagnóstico Organizacional é mais importante que a Terapêutica Organizacional Você acha que Gilberto tem razão? Explique. Página 44 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I EXERCÍCIO A Regência Sapatos é uma empresa que deseja ser competitiva. Hélio Santos, o diretor de Marketing está indeciso entre imprimir uma estratégia de integração vertical (desde a produção das matérias-primas até o produto acabado) ou uma estratégia de integração horizontal (produzir para uma ampla cadeia de lojas próprias distribuídas em todo o território nacional). Contudo, Hélio precisa definir o assunto com o presidente da companhia. No lugar de Hélio, quais seriam seus argumentos prós e contras para as duas estratégias? Página 45 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Revolução Industrial Características da Primeira Revolução Industrial: 1. Mecanização da indústria e da agricultura; 2. Aplicação da força motriz à indústria; 3. Desenvolvimento do sistema fabril; 4. Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações. Página 46 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I REFERÊNCIAS TGA, vol1. Idalberto Chiavenatto – 6. ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 – 5ª Impressão. Página 47 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I REFERÊNCIAS TGA, vol1. Idalberto Chiavenatto – 6. ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 – 5ª Impressão. Página 48 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Plano de Aula 03 680È5,2 3/$12'($8/$,1752'8d2¬ 7(25,$'$$'0,1,675$d2, 3/$12'($8/$2635,0Ï5',26'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(0&/È66,&$'$$'0,1,675$d2 "Se não planejarmos o nosso futuro, outros o farão para nó nós, por nó nós ou, pior ... contra nó nós!" 3/$12'($8/$$%25'$*(0&/È66,&$'$$'0,1,675$d2 s da Teoria ação I tr is Admin 3/$12'($8/$$%25'$*(0+80$1Ë67,&$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(0+80$1Ë67,&$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(01(2&/È66,&$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(0(6758785$/,67$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(0(6758785$/,67$'$$'0,1,675$d2 (Elizier Arantes da Costa) 3/$12'($8/$$%25'$*(06,67Ç0,&$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(06,67Ç0,&$'$$'0,1,675$d2 3/$12'($8/$$%25'$*(0&217,1*(1&,$/'$$'0,1,675$d2 Prof. Elvis Martins, M.Sc [email protected] 3/$12'($8/$129$6$%25'$*(16(0$'0,1,675$d2 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Primeiro Período de Taylor Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Organização Racional do Trabalho $QiOLVHGRWUDEDOKRHHVWXGRGRVWHPSRVHPRYLPHQWRV 2REMHWLYRGD$GPLQLVWUDomRp 2REMHWLYRGD$GPLQLVWUDomRpSDJDUVDOiULRVPHOKRUHVHUHGX]LUFXVWRVGH SDJDUVDOiULRVPHOKRUHVHUHGX]LUFXVWRVGH SURGXomR SURGXomR 3DUDWDOREMHWLYRD$GPLQLVWUDomRGHYHDSOLFDUPpWRGRVFLHQWtILFRVGH 3DUDWDOREMHWLYRD$GPLQLVWUDomRGHYHDSOLFDUPpWRGRVFLHQWtILFRVGH SHVTXLVDIRUPXODUSULQFtSLRVHHVWDEHOHFHUSURFHVVRVSDGURQL]DGRVTXH SHVTXLVDIRUPXODUSULQFtSLRVHHVWDEHOHFHUSURFHVVRVSDGURQL]DGRVTXH SHUPLWDPRFRQWUROHGDVRSHUDo}HVIDEUtV SHUPLWDPRFRQWUROHGDVRSHUDo}HVIDEUtV 2VHPSUHJDGRVGHYHPVHUFLHQWtILFDPHQWHVHOHFLRQDGRVHFRORFDGRVHP 2VHPSUHJDGRVGHYHPVHUFLHQWtILFDPHQWHVHOHFLRQDGRVHFRORFDGRVHP VHXVFDUJRVFRPFRQGLo}HVGHWUDEDOKRDGHTXDGDV VHXVFDUJRVFRPFRQGLo}HVGHWUDEDOKRDGHTXDGDV 2VHPSUHJDGRVGHYHPVHUFLHQWLILFDPHQWHWUHLQDGRVSDUDDSHUIHLoRDUVXDV 2VHPSUHJDGRVGHYHPVHUFLHQWLILFDPHQWHWUHLQDGRVSDUDDSHUIHLoRDUVXDV DSWLG}HVHH[HFXWDUXPDWDUHIDSDUDTXHDSURGXomRQRUPDOVHMDFXPSULGD DSWLG}HVHH[HFXWDUXPDWDUHIDSDUDTXHDSURGXomRQRUPDOVHMDFXPSULGD $$GPLQLVWUDomRSUHFLVDFULDUXPDDWPRVIHUDGHFRRSHUDomRFRPRV $$GPLQLVWUDomRSUHFLVDFULDUXPDDWPRVIHUDGHFRRSHUDomRFRPRV WUDEDOKDGRUHV WUDEDOKDGRUHV SDUDJDUDQWLUDSHUPDQrQFLDGHVVHDPELHQWHSVLFROyJLFR SDUDJDUDQWLUDSHUPDQrQFLDGHVVHDPELHQWHSVLFROyJLFR (VWXGRGDIDGLJDKXPDQD 'LYLVmRGRWUDEDOKRHHVSHFLDOL]DomRGRRSHUiULR 'HVHQKRGHFDUJRVHGHWDUHIDV ,QFHQWLYRVVDODULDLVHSUrPLRVGHSURGXomR &RQFHLWRGRKRPRHFRQRPLFXV &RQGLo}HVDPELHQWDLVGHWUDEDOKRFRPRLOXPLQDomRFRQIRUWRHWF 3DGURQL]DomRGHPpWRGRVHGHPiTXLQDV 6XSHUYLVmRIXQFLRQDO Página 49 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Objetivo dos Estudo de Tempos e Movimentos Teorias Adminis da tração I Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Os Movimentos Elementares (Thebligs) de Gilbreth (OLPLQDomRGRGHVSHUGtFLRGHHVIRUoRKXPDQRHGHPRYLPHQWRVLQ~WHLV $GDSWDomRGRVRSHUiULRVj WDUHID )DFLOLGDGHQRWUHLQDPHQWRGRVRSHUiULRVPHOKRULDGDHILFLrQFLDH GRUHQGLPHQWRGDSURGXomRSHODHVSHFLDOL]DomRGDVDWLYLGDGHV 'LVWULEXLomRXQLIRUPHGRWUDEDOKRSDUDTXHQmRKDMDSHUtRGRVGH IDOWDRXGHH[FHVVRGHWUDEDOKR 'HILQLomRGHPpWRGRVHHVWDEHOHFLPHQWRGHQRUPDVSDUDDH[HFXomR GRWUDEDOKR 3URFXUDU (VFROKHU 3HJDU 7UDQVSRUWDUYD]LR 7UDQVSRUWDUFKHLR 3RVLFLRQDUFRORFDUHPSRVLomR 3UHSRVLFLRQDUSUHSDUDUSDUDSRVLFLRQDU 8QLUOLJDU 6HSDUDU 8WLOL]DU 6ROWDUDFDUJD ,QVSHFLRQDU 6HJXUDU (VSHUDUTXDQGRLQHYLWiYHO (VSHUDUTXDQGRHYLWiYHO 5HSRXVDU 3ODQHMDU (VWDEHOHFHUXPDEDVHXQLIRUPHSDUDVDOiULRVHTLWDWLYRVHSUrPLRV GHSURGXomR Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Vantagens na Simplificação do Desenho de Cargos )LJXUD$GLYLVmRGRWUDEDOKRHDHVSHFLDOL]DomRGRRSHUiULR $GPLVVmRGHHPSUHJDGRVFRPTXDOLILFDo}HVPtQLPDVH $GPLVVmRGHHPSUHJDGRVFRPTXDOLILFDo}HVPtQLPDVH VDOiULRVPHQRUHVSDUDUHGX]LURVFXVWRVGHSURGXomR VDOiULRVPHQRUHVSDUDUHGX]LURVFXVWRVGHSURGXomR 0LQLPL]DomRGRVFXVWRVGHWUHLQDPHQWR 0LQLPL]DomRGRVFXVWRVGHWUHLQDPHQWR 5HGXomRGHHUURVQDH[HFXomRSDUDGLPLQXLUUHMHLo}HVHUHIXJRV 5HGXomRGHHUURVQDH[HFXomRSDUDGLPLQXLUUHMHLo}HVHUHIXJRV )DFLOLGDGHQDVXSHUYLVmRSDUDTXHFDGDVXSHUYLVRUSRVVDFRQWURODU )DFLOLGDGHQDVXSHUYLVmRSDUDTXHFDGDVXSHUYLVRUSRVVDFRQWURODU $XPHQWRGDHILFLrQFLDGRWUDEDOKDGRUSHUPLWLQGRPDLRUSURGXWLYLGDGH $XPHQWRGDHILFLrQFLDGRWUDEDOKDGRUSHUPLWLQGRPDLRUSURGXWLYLGDGH Cada operário desempenha a tarefa total Vários operários desempenham em paralelo partes da tarefa Vários operários desempenham em série partes da tarefa total Página 50 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I As Condições de Trabalho para a Adm. Científica Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Supervisão Funcional Teorias Adminis da tração I 1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa. 2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção. 6XSHUYLVRU GH 3URGXomR 6XSHUYLVRU GH 0DQXWHQomR 6XSHUYLVRU GH 4XDOLGDGH 3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído, ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador. 4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis. 2SHUiULR$ 2SHUiULR% 2SHUiULR& Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Princípios da Adm. Científica para Taylor 2SHUiULR' Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Princípios de Ford 1. 1. Princípio Princípiodo doplanejamento planejamento 3ULQFtSLRGHLQWHQVLILFDomR 3ULQFtSLRGHLQWHQVLILFDomR 2. 2. Princípio Princípiodo dopreparo preparo 3ULQFtSLRGHHFRQRPLFLGDGH 3ULQFtSLRGHHFRQRPLFLGDGH 3. 3. Princípio Princípiodo docontrole controle 3ULQFtSLRGHSURGXWLYLGDGH 3ULQFtSLRGHSURGXWLYLGDGH 4. 4. Princípio Princípioda daexecução execução Página 51 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Apreciação Crítica da Adm. Científica 1. 1. Mecanicismo Mecanicismoda daAdministração AdministraçãoCientífica. Científica. 2. 2. Superespecialização Superespecialização do dooperário. operário. 3. 3. Visão Visãomicroscópica microscópicado doser ser humano. humano. 4. 4. Ausência Ausência de decomprovação comprovaçãocientífica. científica. 5. 5. Abordagem Abordagem incompleta incompletada daorganização. organização. 6. 6. Limitação Limitaçãodo docampo campode deaplicação. aplicação. 7. 7. 8. 8. Abordagem Abordagem prescritiva prescritivaeenormativa. normativa. Abordagem Abordagem de desistema sistemafechado. fechado. 9. 9. Pioneirismo Pioneirismona naAdministração. Administração. Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I 5()(5Ç1&,$6 7*$YRO,GDOEHUWR&KLDYHQDWWR± HG 9HU(DWXDOL]DGD5LRGH-DQHLUR(OVHYLHU ± ,PSUHVVmR Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Abordagem Microscópica e Mecanicista da Adm. Científica Teorias Adminis da tração I 6HOHomR &LHQWtILFDGR 7UDEDOKDGRU 'HWHUPLQDomR (VWXGRGHGRPpWRGR3DGUmRGH 7HPSRVHGHWUDEDOKRSURGXomR 0RYLPHQWRVWKHEHVWZD\ /HLGD )DGLJD 3ODQRGH LQFHQWLYR VDODULDO 6XSHUYLVmR0i[LPD IXQFLRQDOHILFLrQFLD &RQGLo}HV DPELHQWDLV GHWUDEDOKR 0DLRUHV OXFURVH PDLRUHV VDOiULRV Página 52 Plano de Aula 04 “A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento” s da a i r o e T oI ã ç a r t s i Admin (PETER DRUCKER) Prof. Elvis Martins, M.Sc [email protected] Página 53 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I SUMÁRIO PLANO DE AULA 1: INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO I PLANO DE AULA 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 4: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 5: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 6: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 7: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 8: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 9: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 10: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 11: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 12: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 13: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO Página 54 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I A Obra de Fayol 1. 1. As AsFunções FunçõesBásicas Básicasda daEmpresa. Empresa. 2. 2. Conceito Conceitode deAdministração. Administração. 3. 3. Proporcionalidade Proporcionalidadedas dasfunções funçõesadministrativas. administrativas. 4. 4. Diferença Diferençaentre entreadministração administraçãoeeorganização. organização. 5. 5. Princípios PrincípiosGerais Geraisde deAdministração Administraçãopara paraFayol. Fayol. Página 55 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I As Seis Funções Básicas da Empresa Segundo Fayol Funções Adm inistrativas Funções Técnicas Funções Com erciais Funções Financeiras Prever Organizar Com andar Coordenar Controlar Funções de Segurança Funções Contábeis Página 56 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I As Funções do Administrador segundo Fayol 1. 1. Previsão. Previsão. 2. 2. Organização. Organização. 3. 3. Comando. Comando. 4. 4. Coordenação. Coordenação. 5. 5. Controle. Controle. Página 57 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I A proporcionalidade da Função Administrativa Mais elevados Funções Administrativas: • Prever • Organizar • Comandar • Coordenar • Controlar Níveis Hierárquicos Outras Funções Não Administrativas Mais baixos Página 58 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I 1. 1. 2. 2. 3. 3. 4. 4. 5. 5. 6. 6. Princípios Gerais de Adm. para Fayol Divisão Divisãodo dotrabalho. trabalho. Autoridade e Autoridade eresponsabilidade. responsabilidade. Disciplina. Disciplina. Unidade Unidadede decomando. comando. Unidade Unidadede dedireção. direção. Subordinação Subordinaçãodos dosinteresses interessesindividuais individuaisaos aos interesses gerais. interesses gerais. 7. Remuneração 7. Remuneraçãodo dopessoal. pessoal. 8. Centralização. 8. Centralização. 9. 9. Cadeia Cadeiaescalar. escalar. 10. 10. Ordem. Ordem. 11. Eqüidade. 11. Eqüidade. 12. 12. Estabilidade Estabilidadedo dopessoal. pessoal. 13. Iniciativa. 13. Iniciativa. 14. 14. Espírito Espíritode deequipe. equipe. Página 59 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Teoria da Administração 1. 1. Administração Administraçãocomo comoCiência. Ciência. 2. 2. Teoria Teoriada daOrganização. Organização. 3. 3. Divisão Divisãodo dotrabalho trabalhoeeespecialização. especialização. 4. 4. Coordenação. Coordenação. 5. 5. Conceito Conceitode delinha linhaeede destaff. staff. 6. 6. Organização Organizaçãolinear. linear. Página 60 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Elementos da Adm. segundo Urwick 1. 1. Investigação. Investigação. 2. 2. Previsão. Previsão. 3. 3. Planejamento. Planejamento. 4. 4. Organização. Organização. 5. 5. Coordenação. Coordenação. 6. 6. Comando. Comando. 7. 7. Controle. Controle. Página 61 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Elementos da Administração segundo Gulick 1. 1. Planejamento Planejamento(planning). (planning). 2. 2. Organização Organização(organizing). (organizing). 3. 3. Assessoria Assessoria(staffing). (staffing). 4. 4. Direção Direção(directing). (directing). 5. 5. Coordenação Coordenação(coordinating). (coordinating). 6. 6. Informação Informação(reporting). (reporting). 7. 7. Orçamento Orçamento(budgeting). (budgeting). Página 62 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Princípios da Administração para Urwick 1. 1. Princípio Princípioda daespecialização. especialização. 2. 2. Princípio Princípioda daautoridade. autoridade. 3. 3. Princípio Princípioda daamplitude amplitudeadministrativa. administrativa. 4. 4. Princípio Princípioda dadefinição. definição. Página 63 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica Divisão do Trabalho Especialização Princípios Gerais de Administração Organização Formal Unidade de Comando Amplitude de Controle Máxima Eficiência Página 64 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Apreciação Crítica da Teoria Clássica 1. 1. Abordagem Abordagem simplificada simplificada da da organização organização formal formal 2. 2. Ausência Ausência de de trabalhos trabalhos experimentais. experimentais. 33 Extremo Extremo racionalismo racionalismo na na concepção concepção da da Administração. Administração. 4. 4. Teoria Teoria da da máquina. máquina. 5. 5. Abordagem Abordagem incompleta incompleta da da organização. organização. 6. 6. Abordagem Abordagem de de sistema sistema fechado. fechado. Página 65 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Taylor Fayol Administração Científica Teoria Clássica Confronto das Teorias de Taylor e Fayol. Teorias Adminis da tração I Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações Confronto das teorias de Taylor e Fayol Página 66 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I REFERÊNCIAS TGA, vol1. Idalberto Chiavenatto – 6. ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 – 5ª Impressão. Página 67 FACULDADE DOM ALBERTO Plano de Aula SANTA CRUZ DO SUL - RS Curso de Administração 04 1 ESTUDO DE CASO : MR. TAYLOR RESOLVE UM PROBLEMA Estamos em 1898. A Bethlehem Steel vendeu 80 mil toneladas de ferro em lingotes. Agora é preciso carregar vagões com os lingotes, que estão amontoados em pequenas pilhas ao ar livre. Essa operação deve ser executada manualmente. Os operários contratados para essa gigantesca tarefa começaram movimentando 12,5 toneladas por homem por dia, o melhor que se pode conseguir. Chamado para estudar a eficiência do processo, Frederick Taylor chegou decidido a aplicar a administração científica. O Sr. Taylor adotou uma combinação de pagamento elevado, proporcional à quantidade movimentada, seleção dos melhores trabalhadores e orientação para realizar a tarefa. Porém, o Sr. Taylor percebeu que os trabalhadores iriam começar correndo, para ganhar bastante, e rapidamente ficariam exaustos, sendo obrigados a interromper o trabalho muito antes de terminá-lo. O Sr. Taylor, então, descobriu que homens de físico adequado conseguiriam aumentar a quantidade de toneladas movimentadas, com total segurança, desde que os supervisores os obrigassem a descansar a intervalos freqüentes. Em resumo, ele descobriu que, para produzir o melhor resultado possível, um trabalhador que ele considerava de primeira classe, carregando lingotes que pesavam cerca de 45 quilos, deveria trabalhar apenas 43% do tempo. A "ciência" de carregar lingotes de ferro, desse modo, consistia primeiro em escolher o homem apropriado, e segundo, em obrigá-lo a descansar a intervalos que se havia descoberto serem os mais eficientes, após cuidadosa investigação. Como conseqüência da intervenção do Sr. Taylor, os homens passaram a movimentar, em média, 47,5 toneladas por dia. Esse resultado ele conseguiu não por meio do estudo de tempos e movimentos, mas da minimização do dispêndio da energia muscular. E assim, Frederick Taylor demonstrou que os níveis mais altos de produtividade resultam da utilização eficiente da energia: trabalhar menos produz mais. QUESTÕES PARA DEBATE 1. Que aconteceria se Taylor não obrigasse os homens a descansar? Você acha que eles se esgotariam e sua produtividade diminuiria, como Taylor previu? 2. De forma geral, qual a consequência do trabalho duro e ininterrupto? 3. O quê Taylor comprovou com esta experiência? 4. Você acha que trabalhar menos produz mais em qualquer situação? Você recomendaria isso a seus auxiliares? 5. Você conhece outras situações em que as pessoas precisam descansar para poder realizar uma tarefa? 6. Em sua opinião, por que algumas pessoas trabalham demais: necessidade, excesso de trabalho, falta de método, vontade de agradar o chefe, recompensa elevada ou outro motivo? 7. Você acha que, de forma geral, as pessoas que trabalham com inteligência não precisam trabalhar muito para alcançar bons resultados? 1 Estudo de caso elaborado por Antonio Cesar Amaru Maximiano, da FEA-USP, com base em DRURY, H.B., Scientific Management. New York: Columbia University, 1922, pp. 99-101. Professor Elvis Silveira Martins, MSc. – [email protected] Página 68 FACULDADE DOM ALBERTO SANTA CRUZ DO SUL - RS Curso de Administração Experiência da Hawthorne A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932 por George Elton Mayo e seus colaboradores em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro Hawthorne e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários. Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até 1932, quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western Electric Company, já desenvolvia uma política de pessoal voltada para o bem estar dos seus operários e com a experiência pretendia, não o aumento da produção, mas sim, conhecer melhor os seus empregados. A experiência se desenvolveu em quatro fases, vistas à seguir: Primeira Fase Na primeira fase da experiência, pretendia-se verificar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois grupos de operários em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas sendo um grupo experimental ou de referência, que trabalhava sob luz variável e o outro grupo, o de controle, que trabalhava sob a mesma iluminação o tempo todo. Para surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis, (iluminação e rendimento dos operários) mas sim a existência de outras variáveis como o fator psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a iluminação aumentava, já quando diminuia a iluminação o mesmo ocorria com a produção. A prova de que as suposições pessoais (fatores psicológicos) é que influenciavam a produção, veio quando os pesquisadores trocaram as lâmpadas por outras de mesma potência (fazendo os operários crerem que a intensidade variava) e o rendimento variava de acordo com a luminosidade que os operários supunham trabalhar. Segunda Fase Professor Elvis Silveira Martins, MSc. – [email protected] Plano de Aula 10 Página 69 FACULDADE DOM ALBERTO SANTA CRUZ DO SUL - RS Curso de Administração A Segunda fase da experiência iniciou em abril de 1927, com 6 moças de nível médio constituindo o grupo de experimental ou de referência separadas do restante do departamento apenas por uma divisória de madeira. O restante do departamento constituía o grupo de controle, que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em doze períodos experimentais, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das inovações a que eram submetidas o grupo de referência. As moças participantes da experiência eram informadas das inovações a que seriam submetidas (aumento de salários, intervalos de descanso de diversas durações, redução de jornada de trabalho, etc), bem como dos objetivos da pesquisa e dos resultados alcançados. Nos dozes períodos experimentais a produção apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados. O que se pode notar é que novamente aparecia um fator que não podia ser explicado somente pelas condições de trabalho e que já havia aparecido na experiência sobre iluminação. As conclusões a que os pesquisadores chegaram foram que: o grupo trabalhava com maior liberdade e menor ansiedade. o Havia um ambiente amistoso e sem pressões. o Não havia temor ao supervisor. o Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. o grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns. Terceira Fase Baseados nas conclusões de fase anterior em que as moças do grupo de referência tinham atitudes diferentes das do grupo de controle, os pesquisadores foram se afastando do estudo das melhores condições físicas de trabalho e passaram a estudar as relações humanas, pois a empresa apesar da sua política de pessoal aberta, pouco sabia sobre os fatores determinantes das atitudes das operárias em relação à supervisão, aos equipamentos de trabalho e a própria empresa. A partir de setembro de 1928 iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se no de operações e mais tarde nos demais setores de fábrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, bem como receber sugestões que pudessem ser aproveitados. Em fevereiro de 1929, devido a boa aceitação do programa, foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais para absorver e ampliar o programa de pesquisa. Das 40.000 empregados da fábrica, entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de 21.000. Professor Elvis Silveira Martins, MSc. – [email protected] Página 70 FACULDADE DOM ALBERTO SANTA CRUZ DO SUL - RS Curso de Administração O sistema de entrevista em 1931 sofreu uma alteração, isto é, passou-se a adotar a técnica da entrevista não diretiva na qual o operário se expressava livremente sem que o entrevistador interferisse ou estabelecesse um roteiro prévio. Nesta etapa, em que os trabalhadores foram entrevistados, revelou-se a existência de uma organização informal dos mesmos, com vistas a se protegerem do que julgavam ameaças da Administração ao seu bem estar. Quarta Fase A Quarta fase iniciou-se em novembro de 1931 e durou até maio de 1932, tendo como objetivo analisar a organização informal dos operários. Para isso foi formado um grupo experimental, composto de nove soldadores, nove operadores e dois inspetores, sendo que eles eram observados por um pesquisador e entrevistados esporadicamente por outro, e seu pagamento era baseado na produção do grupo. Os pesquisadores notaram que os operários, após atingirem uma produção que julgavam ser a ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua produção de forma a deixar o excesso de um dia para compensar a falta em outro, em caso de excesso solicitavam pagamento. Basicamente o que observaram os pesquisadores, foi uma solidariedade grupal e uma uniformidade de sentimentos dos operários. Esta experiência foi suspensa em 1932, devido a crise de 1929, porém a Quarta fase permitiu o estudo das relações entre a organização formal de fábrica e a organização informal das operários. Conclusão da Experiência O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como parte do grupo). O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não obter sanções sociais). A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal. A existência de grupos sociais que se mantém em constante interação social dentro da empresa. O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela natureza do trabalho. Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção. Fonte: Claudia Simone Antonello, Enio Pujol Júnior, Magda Valéria Silva http://nutep.adm.ufrgs.br/adp/RH.html Professor Elvis Silveira Martins, MSc. – [email protected] Página 71 Plano de Aula 06 “Para atingir resultados econômicos, concentre-se em poucas áreas – as oportunidades decisivas – evitando o desperdício de energia e de recursos ” s da a i r o e T oI ã ç a r t s i Admin (Peter Drucker) Prof. Elvis Martins, M.Sc [email protected] Página 72 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I SUMÁRIO PLANO DE AULA 1: INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO I PLANO DE AULA 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 4: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 5: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 6: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 7: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 8: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 9: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 10: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 11: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 12: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO PLANO DE AULA 13: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO Página 73 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Etapas do Ciclo Motivacional Equilíbrio Estímulo ou incentivo Satisfação Necessidade Tensão Comportamento ou ação Página 74 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Os níveis do moral e atitudes resultantes Moral Elevado • Fanatismo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Moral Baixo • Euforia Atitudes positivas Satisfação Otimismo Cooperação Coesão Colaboração Aceitação dos objetivos organizacionais Boa vontade Identificação Atitudes negativas Insatisfação Pessimismo Oposição Negação Rejeição dos objetivos organizacionais Má vontade Resistência Dispersão Disforia Agressão Página 75 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I As teorias sobre liderança Teorias de Traços de Personalidade Teorias sobre Estilos de Liderança Teorias Situacionais de Liderança Características marcantes de personalidade possuídas pelo Líder Maneiras e estilos de comportamento adotados pelo Líder Adequação do comportamento do Líder às circunstâncias da situação e dos liderados Página 76 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Três estilos de liderança Autocrática Autocrática Democrática Democrática Liberal Liberal(laissez-faire) (laissez-faire) OOlíder líderfixa fixaas asdiretrizes, diretrizes, sem qualquer sem qualquer participação participaçãodo dogrupo grupo As Asdiretrizes diretrizessão sãodebatidas debatidas decididas decididaspelo pelogrupo, grupo, estimulado e assistido estimulado e assistido pelo pelolíder. líder. Há Háliberdade liberdadetotal totalpara paraas as decisões grupais ou individuais, decisões grupais ou individuais, eemínima mínimaparticipação participaçãodo dolíder. líder. OOgrupo grupoesboça esboçaas as providências providênciaspara paraatingir atingiroo alvo alvoeepede pedeconselhos conselhosao ao líder, líder,que quesugere sugere alternativas para o alternativas para o grupo escolher. grupo escolher. AAparticipação participaçãodo dolíder líderéé limitada limitadaapresentando apresentandoapenas apenas sugestões quando solicitado sugestões quando solicitadoaa fazê-las. fazê-las. OOlíder líderdetermina determinaas as providência para execução providência para execução das dastarefas, tarefas,na namedida medidaem em que se tornam necessárias que se tornam necessárias eede demodo modoimprevisível imprevisível para o grupo para o grupo OOlíder líderdetermina determinaaatarefa tarefa que quecada cadaum umdeve deveexecutar executar eeos oscolegas colegasde detrabalho trabalho A divisão do trabalho fica a A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada critério do grupo e cada membro tem liberdade de membro tem liberdade de escolher seus colegas de escolher seus colegas de trabalho. trabalho. A divisão do trabalho e escolha A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. de participação do líder. OOlíder líderéédominador dominadoreeéé “pessoal” “pessoal”nos noselogios elogiosee críticas ao trabalho críticas ao trabalho de decada cadamembro. membro. O líder procura ser um membro O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e aos fatos nas críticas e elogios. elogios. O líder não avalia o grupo nem O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades Apenas comenta as atividades quando perguntado. quando perguntado. Página 77 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Diferentes ênfases nos estilos de liderança Estilo Autocrático Líder Subordinados Ênfase no líder Estilo Democrático Estilo Liberal Líder Líder Subordinados Ênfase no líder e nos subordinados Subordinados Ênfase nos subordinados Página 78 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Continuum de padrões de liderança Liderança descentralizada nos subordinados Liderança centralizada no chefe Área de autoridade do líder Área de liberdade dos subordinados 1 2 3 4 5 6 Líder toma a decisão e comunica ao grupo Líder vende sua decisão ao grupo Líder apresenta suas idéias e pede sugestões e perguntas Líder apresenta sua decisão alternativa sujeita à modificação pelo grupo Líder apresenta o problema, recebe sugestões e toma sua decisão Líder define os limites e pede ao grupo que tome a decisão Autocrático Consultivo 7 Líder permite que subordinados decidam dentro de padrões e limites definidos por ele Participativo Página 79 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Forças que condicionam os padrões de liderança Forças na Situação Tipo de empresa e seus valores e tradições. Eficiência do grupo de subordinados. Problema a ser resolvido. Tempo disponível para resolvê-lo. Estilo de Liderança a ser Adotado Forças no Gerente Forças nos Subordinados Valores pessoais do gerente. Suas convicções pessoais. Confiança nos subordinados. Inclinações sobre como liderar. Tolerância para a ambigüidade. Necessidade de autonomia. Desejo de assumir responsabilidade Tolerância quanto a incerteza. Sua compreensão do problema. Conhecimentos e experiência. Desejo de participar das decisões. Página 80 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Diferentes padrões de comunicação Redes de Comunicação Características: Roda Cadeia Círculo Rapidez de influenciação Rápida Rápida Lenta Boa Boa Pobre Ênfase no líder Pronunciada Marcante Nenhuma Moral Muito pobre Pobre Muito boa Lenta Lenta Muito rápida Acuracidade Flexibilidade para mudança no cargo Página 81 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Características Características 1. 1.Abordagem Abordagem A Evolução Conceitual Teoria TeoriaClássica Clássica Engenharia Engenhariahumana: humana: --adaptação adaptaçãodo dohomem homemàà máquina máquinaeevice-versa vice-versa Teoria Teoriadas dasRelações RelaçõesHumanas Humanas CCiência iênciasocial socialaplicada: aplicada: --adaptação adaptaçãodo dohomem homemàà organização e vice-versa organização e vice-versa 2. 2.Modelo Modelode dehomem homem Econômico-racional: Econômico-racional: --vantagens vantagensfinanceiras financeiras Racional-emocional: Racional-emocional: --motivado motivadopor porsentimentos sentimentos 3. 3.Comportamento Comportamento do doindivíduo indivíduo Animal Animalisolado: isolado: --reage reagecomo comoindivíduo indivíduo - atomismo tayloriano - atomismo tayloriano Animal Animalsocial: social: --carente carentede deapoio apoioeeparticipação participação --reage como membro reage como membrode degrupo grupo Padronizável: Padronizável: - a melhor maneira - a melhor maneira Não-padronizável: Não-padronizável: --diferenças diferençasindividuais individuais Financeira (material): Financeira (material): - maior salário - maior salário Fisiológica: Fisiológica: - estudo de T&M - estudo de T&M Cargo: Cargo: - tarefa, T&M - tarefa, T&M Psicológica: Psicológica: --apoio, apoio,elogio elogioeeconsideração consideração Estrutura formal: Estrutura formal: - conjunto de órgãos e cargos - conjunto de órgãos e cargos Sistema social: Sistema social: - conjunto de papéis - conjunto de papéis Organograma: Organograma: - relações entre órgãos - relações entre órgãos Sociograma: Sociograma: - relações entre pessoas - relações entre pessoas 4. 4.Comportamento Comportamento funcional funcionaldo do indivíduo indivíduo 5. 5.Incentivação Incentivação 6. 6.Fadiga Fadiga 7. 7.Unidade Unidadede de análise análise 8. 8.Conceito Conceitode de organização organização 9. 9.Representação Representação gráfica gráfica Psicológica: Psicológica: - monotonia, rotinização - monotonia, rotinização Grupo: Grupo: - relações humanas - relações humanas Página 82 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas •• Oposição Oposição cerrada cerrada àà Teoria Teoria Clássica. Clássica. •• Inadequada Inadequada visualização visualização dos dos problemas problemas de de relações relações industriais. industriais. •• Concepção Concepção ingênua ingênua ee romântica romântica do do operário. operário. •• Limitação Limitação do do campo campo experimental. experimental. •• Parcialidade Parcialidade das das conclusões. conclusões. •• Ênfase Ênfase nos nos grupos grupos informais. informais. •• Enfoque Enfoque manipulativo manipulativo das das relações relações humanas. humanas. Página 83 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I Enfoque manipulativo das Relações Humanas Administração Incentivos Sociais Indivíduo Sistema de Comunicações Grupo Social Padrões de Liderança Organização Informal Participação nas decisões Objetivos da Organização Formal Página 84 Prof. Elvis Martins, M.Sc. [email protected] Teorias Adminis da tração I REFERÊNCIAS TGA, vol1. Idalberto Chiavenatto – 6. ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 – 5ª Impressão.