Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC A FÍSICA DO LHC: Modelo Padrão e Além e Principais Resultados Experimentais 2a Aula Carla Göbel III Escola de Verão Departamento de Física - PUC-Rio 20 de fevereiro de 2013 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 1/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Tópicos de Hoje 1 Modelo Padrão e Além Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão 2 Aceleradores Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores 3 O Colisor LHC 2/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Modelo Padrão e Além 3/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Interações Fracas 4/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão A Teoria de Fermi para as Interações Fracas | A interação fraca é responsável pelo decaimento nuclear (entre outros) n ! p + e + e | Devido a seu curto alcance, Fermi propôs uma interação vetorial a la EM porém pontual (sem propagador) n p e Mfi = G (up un ) (ue u ) e νe ...mas em 56/57 ficou evidente que paridade não era conservada em interações fracas: Corrente fraca não é puramente vetorial (V) como a corrente EM jem / f i ) há contribuição de correntes que violam paridade! 5/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão A Corrente V-A | Evidências acumuladas mostraram que apenas L (neutrino de quiralidade esquerda) and R (antineutrino de quiralidade direita) estão envolvidos nas interações fracas Máxima violação de paridade ) é necessário construir uma corrente que projete apenas férmions de mão–esquerda corrente puramente vetorial / corrente puramente axial / 5 = f 0 ; 1 ; 2 ; 3 g: matrizes de Dirac; 5 = 0 1 2 3 | o operador 12 (1 5) projeta apenas férmions de mão esquerda (ou antiférmions de mão direita) ) A corrente fraca carregada tem a forma V jfraca / ue (1 5 )u A e 6/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão A constante de acoplamento fraco e MW Entende-se hoje que os decaimentos fracos a baixas energias aparecem como pontuais porque o bóson W é muito massivo Comparando com o propagador não massivo da QED, precisa-se substituir para q 2 ) ) MW2 ig q2 ! i (gq 2 qMq2=MW ) 2 W temos uma interação pontual, identificando pG = 2 gw2 2 8MW o propagator está implícito na “constante” G ! A interação fraca é mais fraca que a EM não porque gw e (elas são da mesma ordem) e sim porque o W é muito massivo 7/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Universalidade de G ? | Ao calcular o decaimento do múon, encontra-se para sua largura de decaimento = G 2 m5 192 3 = 1 ) medindo o tempo de vida do µ obtemos G | Como exp = 2:19703(4) 10 6s G = 1:116637(1) 10 5 GeV 2 | Entretanto, cálculos similares para o decaimento dão G = 1:136 0:003 10 5 GeV 2 apesar de próximos, não são iguais!! | para transições com S = 1 a diferença é ainda maior 8/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Teoria de Cabibbo | Cabibbo (63)) G deve ser universal para todos os processos fracos ele sugeriu que as correntes fracas hadrônicas obedecem J = cos c J S =0 + sin c J S =1 no contexto de quarks isto representa uma mistura d/s d0 = d cos c + s sin c ) a interação fraca então age no dubleto u d0 = u d cos c + s sin c 9/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Teoria de Cabibbo (cont.) | Desta forma, ele pôde explicar a aparente diferença nos acoplamentos: M/G M / G cos c M / G sin c processos leptônicos processos hadrônicos com processos hadrônicos com S = 0 S = 1 Medidas experimentais: c = 0:26 rad = 13 Como c é pequeno (cos c = 0:974) chamamos S = 0 ! decaimentos favorecidos por Cabibbo S = 1 ! decaimentos suprimidos por Cabibbo 10/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Mecanismo de GIM e Predição do Charme | Já era esperado, nos 60’, que as correntes fracas formassem J + ; J ; O decaimento KL0 ! + que K + ! + um tripleto J 0 deveria ocorrer com taxa similar + u µ + W + + d 0 Z 0 K µ K _ mas BR(KL _ νµ s - µ s ! + ) 9 10 9 ) muito suprimido! | 70’: Glashow, Ilipoulos & Maiani (GIM) postulam um 4o quark – charme – pela introdução de um novo dubleto c s0 = c d sin c + s cos c 11/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Mecanismo de GIM e Predição do Charme (cont.) | autoestados fracos dos quarks representam uma rotação nos autoestados de massa: d0 s0 = cos c sin c sin c cos c d s | A introdução de um 4o quark elimina a contribuição de Correntes Ceutras que Trocam Sabor (CNTS) em 1a ordem e suprime transições de 2a ordem | De fato, o Modelo Padrão prediz a ausência de CNTS em 1a ordem Z 0 se acopla somente a u u, d d, etc. Z0 ℓ, q, ν ℓ, q, ν 12/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Uma Terceira (última?) Geração | Sabemos agora que existem 3 famílias de quarks ... 2 3 a existência de 3 famílias foi primeiramente sugerida 4 por Kobayashi & Maskawa, antes de GIM proporem 5 o charme, para entender a origem de Violação de CP... ) 3 dubletos 0 u d0 1 0 c s0 d0 Vud @ s 0 A = @ Vcd b0 Vtd t b0 Vus Vcs Vts com 10 1 Vub d Vcb A @ s A Vtb b | V é a matriz de mistura de Cabibbo–Kobayashi–Maskawa unitária e ortogonal ) 3 parâmetros reais, 1 fase voltaremos à matriz de CKM para o estudo de Violação de CP ... 13/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Teoria Eletrofraca e Higgs 14/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Interações Fracas Após enorme êxito da QED ) tentativas de escrever a teoria fraca como uma teoria de Gauge W + e W : bósons de Gauge, de spin 1, responsáveis pela interação fraca carregada como vimos, devem ser massivos para explicar o curto alcance possível teoria de Gauge: tripleto de mediadores W + ; W ; W 0 ) predição de correntes fracas neutras 68 e observação em 1974!! ? bósons mediadores massivos ? Dois Problemas termo de massa na lagrangeana quebra invariância de gauge a corrente neutra devido a Z 0 não é ? puramente (V-A) ) O tripleto não fecha! 15/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão EM + Int.Fracas: Teoria Eletrofraca (cont.) Solução: Glashow, Weinberg, Salam – Simetria SU (2)L U (1)Y W = p12 (W1 iW2 ) descrevem os bósons de gauge W W3 e B são os campos neutros | Então SU (2)L U (1)Y sofre quebra espontânea de simetria pela interação com um campo escalar: o campo de Higgs os dois estados neutros W3 e B estão misturados em estados ortonormais (Mecanismo de Higgs) A = B cos W + W3 sin W não massivo 3 Z = B sin W + W cos W massivo W também adquirem massa 16/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão O que é Quebra Espontânea de Simetria A quebra espontânea de simetria acontece quando um sistema, que respeita alguma simetria (é descrito por um grupo de simetria), vai para um estado fundamental que não é simétrico. Variados exemplos na natureza alta temperatura baixa temperatura Uma vez vivendo num mundo de simetria quebrada, é dificil “perceber” sua simetria - ela está escondida 17/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão EM + Int.Fracas: Teoria Eletrofraca (cont.) Ao “misturar” os dois campos vetorias neutros, as constantes de acoplamento fraca e EM ficam relacionadas g sin W = g 0 cos W = e e e W determinados experimentalmente: sin2 W = 0:23119(14) massas de W e Z relacionadas por MW = MZ cos W ao medir W e MW pode-se predizer MZ encontra-se: MW = 80:398(25)GeV ) MZ = 80:398 0:8768 = 91:69GeV MZ = 91:1876(21)GeV (medida) tudo isto acontece pelo acoplamento do campo de Higgs ao campo eletrofraco... 18/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão O Mecanismo de Higgs, em poucas palavras... dada a simetria do potencial do campo de Higgs há infinitas possibilidades para o estado de menor energia aonde o Higgs “cai” determina a física que se forma a partir de então em particular a escolha foi tal que o fóton permanecesse não massivo o Higgs tem massa, mas tem números quânticos do vácuo o “vácuo” é na realidade populado por partículas de Higgs virtuais os férmions (quarks e léptons) também ganham massa pela interação com o campo de Higgs 19/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão O Mecanismo de Higgs, em poucas palavras... dada a simetria do potencial do campo de Higgs há infinitas possibilidades para o estado de menor energia aonde o Higgs “cai” determina a física que se forma a partir de então em particular a escolha foi tal que o fóton permanecesse não massivo Mas por que o Higgs é fundamental? O Modelo Padrão é uma bela o “vácuo” é na realidade populado por teoria, que explica todas as partículas de Higgs virtuais observações até agora, tem grande poder preditivo .... os férmions (quarks e léptons) também sempre e quando exista o ganham massa pela interação com o HIGGS !!! campo de Higgs o Higgs tem massa, mas tem números quânticos do vácuo 20/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Geração de Massa via Interação com o campo de Higgs quando uma partícula viaja no vácuo, interage com o campo de Higgs: ) partículas, antes não massivas, aparecem massivas quanto maior o acoplamento com o campo de Higgs, maior a massa gerada para a partícula ... portanto quanto maior a massa, maior o acoplamento com o Higgs W ; Z ; t com suficiente energia, deve ser possível criar o Higgs e assim confirmar a Teoria Eletrofraca 21/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão O Higgs - Status pré LHC A massa do Higgs não é predita pelo Modelo Padrão Está restrita a MH < 1TeV para respeitar unitariedade em espalhamento W + W análise combinada dava MH < 200GeV (95% CL) buscas diretas MH > 114 GeV (95% CL) limites devido às massas do W e do top 80.50 direct (1σ) indirect (1σ) all data (90% CL) 00 80.45 MH MW [GeV] 00 80.40 MH 80.35 MH 80.25 150 155 160 165 170 175 180 V Ge =4 00 MH V Ge =2 00 80.30 V Ge =1 V Ge =8 185 190 mt [GeV] 22/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão LEP observou o Higgs? 23/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Testes de Precisão do Modelo Padrão Measurement O Modelo Padrão (MP) descreve com grande precisão as interações fortes e eletrofracas ENORME ÊXITO !! 0.02750 ± 0.00033 0.02759 mZ [GeV] 91.1875 ± 0.0021 91.1874 ΓZ [GeV] 2.4952 ± 0.0023 2.4959 σhad [nb] 0 41.540 ± 0.037 41.478 Rl 20.767 ± 0.025 20.742 0,l Afb Porém: requer a existência de um Higgs leve . 200GeV=c2 Al(Pτ) as massas de todos os férmions devem ser geradas pelo Higgs, mas sem predição do Modelo Padrão Afb há Al(SLD) 20 parâmetros no MP apesar de todos os êxitos, atualmente não se acredita que o MP é um modelo completo Fit (5) ∆αhad(mZ) Rb 0.01714 ± 0.00095 0.01645 0.1465 ± 0.0032 0.1481 0.21629 ± 0.00066 0.21579 0.1721 ± 0.0030 0.1723 0,b 0.0992 ± 0.0016 0.1038 Afb 0,c 0.0707 ± 0.0035 0.0742 Ab 0.923 ± 0.020 0.935 Ac 0.670 ± 0.027 0.668 0.1513 ± 0.0021 0.1481 sin θeff (Qfb) 0.2324 ± 0.0012 0.2314 mW [GeV] 80.385 ± 0.015 80.377 ΓW [GeV] 2.085 ± 0.042 Rc 2 lept mt [GeV] 173.20 ± 0.90 2.092 173.26 March 2012 Carla Göbel meas fit meas |O −O |/σ 0 1 2 3 A Física do LHC - 2a Aula 0 1 2 24/3 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Algumas questões não respondidas pelo MP ... Por que existem 3 famílias de quarks e léptons? porque as cargas do elétron e próton têm mesmo valor? ou ainda: porque carga elétrica é quantizada? Por que 4 forças? Serão elas manifestações de uma única força unificada? E a gravidade? Gravitação Quântica? Existem dimensões extra? Por que existe mais matéria do que antimatéria? Por que os neutrinos têm massa tão pequenas? Conhecemos apenas 4% da densidade de matéria/energia do Universo 23% é devido à Matéria Escura 73% é devido à Energia Escura o que são? 25/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Além do Modelo Padrão 26/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Além do Modelo Padrão 27/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Supersimetria Supersimetria – SUSY – é uma das extensões ao MP mais bem aceitas Ela relaciona os graus de liberdade de bósons e férmions: Q jF i = jB i Q jB i = jF i seus spins diferem por 1/2 unidade portanto, dobra o número de partículas elementares!! devem ser muito pesadas caso contrário já as teríamos observado 28/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão SUSY (cont.) SUSY soluciona o problema de “naturalidade” : MH diverge para grandes (escala de Nova Física) ) requereria ajuste superfino SUSY gera cancelamento da divergência ao incluir contribuições de partículas e parceiros supersimétricos SUSY possibilita uma escala de unificação para as constantes de acoplamento: escala GUT 1016 29/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão SUSY (cont..) Mas, SUSY é mais complicada: requer ao menos 5 Higgs (no modelo SUSY mínimo) novo número quântico:paridade R partículas normais têm R = +1 partículas SUSY têm R = 1 se R paridade é conservada: partículas SUSY devem ser produzidas em pares a partir de matéria ordinária a partícula SUSY mais leve deve ser estável ) não interage com a matéria ordinária: se produzida em uma colisão vai escapar do detector: energia e momentum faltantes) ótima candidata para matéria escura no SUSY mínimo, massas são preditas na faixa 100 1000 GeV ) LHC deveria encontrá-las! Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 30/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Gravitação e Dimensões Extras A Gravitação não está incluída no MP; problemas formulação quântica–relativística (teoria de campos) que a descreva longo alcance (1=r 2 ) ) gráviton não-massivo, spin 2 supersimetria ajuda ... teoria de cordas: forças e partículas como vibrações das supercordas. tem consistência quântica, mas requer mais 7 dimensões 31/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Dimensões Extras dimensões extras estariam “enroladas” todas as partículas e forças vivendo no mundo 4D, mas gravidade se propaga em todas as dimensões estas dimensões poderiam ser da ordem de mm sem violar nenhuma medida até hoje possibilidade de criação de mini-buracos negros .... 32/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Exótica Strong gravity - Large extra dimensions (ADD) traria escala de Plack para TeV gráviton escapa detecção monojato, monofóton mini-buracos negros: decaimento isotrópico (multi-jatos) Ressonâncias Pesadas Preditas por várias extensões do Modelo Padrão teorias tipo GUT, Little Higgs ) bósons de gauge pesados Z’, W’ technicolor ) technihadrons de pequena largura Randall-Sundrum ED ) Kaluza-Klein gráviton Partículas de longa Vida SUSY com violação de paridade-R vértices pesados, separados do primário, associados a múon de alto pT hadrons-R (squarks, gluinos) 33/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Interações Fracas Teoria Eletrofraca e Higgs Além do Modelo Padrão Além do Modelo Padrão - Como buscar? 34/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Aceleradores 35/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Aceleradores: Linacs e Synchrotrons 36/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Aceleradores objetivo: colidir partículas a altas energias para estudar sua estrutura e/ou criar novas partículas a partir da energia e números quânticos combinados apenas partículas carregadas estáveis podem ser aceleradas: e ; e + ; p ; p + alguns íons dois tipos básicos de aceleradores: linear e circular 37/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Linacs Electron Linac Proton Linac sucessão de câmaras de arrastro com tamanho crescente microondas geradas por Klystrons geram potencial acelerador campo externo entre as bordas muda de sinal: próton sempre vê +V adiante, -V atrás maior Linac: no SLAC, extensão 3 km, 45 GeV projeto ILC: 31 km, 500 GeV alcançam energias até 20 MeV (para 70 m) 38/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Synchrotrons maioria dos aceleradores hoje são cíclicos tipo Synchrotron problema de tamanho evitado ao fazer passar as partículas através do acelerador muitas vezes dipolos magnéticos mantêm as partículas em órbitas circulares p = 0:3 BR (p em GeV, B em Tesla, R em m) feixe é mantido colimado por quadrupolos magnéticos 39/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Colisores 40/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Colisores vs. Alvo Fixo Alvo Fixo Colisor colisões são fáceis: alta taxa de interação, alvo estático preço a pagar: energia de CM disponível E = p 2mtarget Ebeam ex: próton de 450 GeV atingindo próton em repouso tem apenas 29 GeV disponível! E energia de CM disponível E = 2Ebeam ex: colisões próton-próton a 450 GeV dá 900 GeV! preço a pagar: a taxa de reação é muito menor porque o “alvo” é muito menor! deve ser compensado com alta luminosidade E E 41/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Máquinas Circulares: elétron ou próton? prótons precisam mais força de deflexão dos dipolos magnéticos no anel elétrons perdem muito mais energia por emissão de radiação síncrotron Ee 1013 !! E m 4 ) Ep para o LEP (e + e ) ) 2 GeV/volta para o LHC (pp) ) 6 keV/volta para alcançar energias mais altas: colisores de prótons ou extensos linacs de elétrons!!! colisões de elétrons colisões de prótons + limpas: apenas e e sujas: próton composto pontuais envolvidos e apenas qq interage menor energia para mesmo raio maior energia para mesmo raio energia e + e conhecida energia qq desconhecida 42/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Aceleradores: Linacs e Synchrotrons Colisores Aceleradores Recentes Máquina SPPS (CERN) Tevatron (FNAL) SLC (SLAC) LEP (CERN) HERA (DESY) RHIC (BNL) LHC (CERN) LHC (CERN) Ano 1981 1987 1989 1989 1992 2000 2010–12 2015 Feixes p p p p e +e e +e ep pp =AA pp =pA=AA pp =pA=AA Energia(GeV) 630-900 1800-2000 90 90-200 300 200-500 7K–8K 14K L(cm−2 s−1 6 1030 1031 32 1030 1031 32 1031 32 1032 1032 34 1034 43/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC O Colisor LHC 44/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC O Programa de Física do LHC | Descobrir ou excluir o Higgs na região de massa até 1 TeV, e determinar suas propriedades | Busca por partículas supersimétricas até 2–3 GeV | Busca por Dimensões Extras, se estivere na escala TeV, e mini-buracos negros? | Estudar a Violação de CP no setor dos mésons B, Física de B | Medidas de precisão para mtop, mW , acoplamentos anômalos | Colisões de íons pesados e busca pelo plasma de quarks e glúons | QCD e física difrativa em um novo regime | Busca por outros fenômenos exóticos (novos bósons de gauge, modelo Little Higgs, etc) 45/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Os Participantes do LHC O Brasil tem participação oficial nos 4 experimentos A PUC-Rio participa do LHCb Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 46/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Vista aérea do LHC 47/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Esquema subterrâneo do LHC 48/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC A sequência de aceleradores do LHC 49/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC A sequência de aceleradores do LHC (cont.) 50/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Os CrioDipolos No túnel de 27 km, 2800 m são de crio-dipolos Para alcançar p = 7 TeV se necessita B = 8.3 T Os dipolos supercondutores produzem um campo de 8.4 T - corrente 11.700 A energia total acumulada nos magnetos: 11GJ Custo: US$ 0.5 milhão cada. Necessários 1232. 51/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Os CrioDipolos(cont.) desenho magneto 2 em 1 supercondutores @ banho de hélio 1.9 K @ patm sistema criogênico do LHC precisa de 12M litros of N líquido, 96 tons de He mais frio que o universo! o maior sistema criogênico do mundo! 52/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Alguns Números ... peso do experimento CMS: Torre Eiffel) 13000 tons (30% mais que a quantidade de cabos usados no ATLAS : 3000 km volume de dados gravados na front–end do CMS: 1 TB/s ) 10.000 Enciclopédias Britannica dados gravados durante o funcionamento esperado do LHC será equivalente a todas as palavras faladas pela humanidade desde seu aparecimento custo total máquina + experimentos: número total de físicos envolvidos: US$ 5 bilhões 5000 53/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Os 4 grandes experimentos do LHC 4 pontos de interação onde os detectores estão instalados: ALICE, estudo das colisões de íons pesados ATLAS e CMS, em dois pontos opostos: ? estudar as propriedades da matéria nuclear a altas temperaturas e densidades ? experimentos de propósitos gerais ? concentram-se em física de alto pT para busca de Higgs, SUSY, etc. ? busca pelo plasma de quarks e glúons LHCb, dedicado a física com quarks c e b ? medidas de precisão em Violação de CP ? busca de efeitos de Violação de CP além do Modelo Padrão ? Rare B decays and new physics Carla Göbel 54/ 70 A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Início “inicial”: Setembro de 2009 55/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Alguns dias depois ..... O Acidente no LHC Em 19/09/2008, durante o aumento da potência elétrica nos imãs de dipolo principais Uma ligação elétrica com problemas Rápido super-aquecimento dos magnetos Vazamento de hélio liquido devido a pressão Alguns quadrupolos foram arrancados do lugar Reparo: Precisou-se esperar vários dias para acessar o local Diagnóstico cuidadoso, para evitar que ocorra novamente Reinício somente no fim de 2009 em novas condições .... 56/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC O Acidente no LHC 57/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC O (novo) início da tomada de dados No fim de 2009, o LHC começou as colisões a 450+450 GeV Em Março de 2010, finalmente, colisões a 3.5+3.5 TeV luminosidade exponencialmente crescente no 1o ano colisões a 4+4 TeV em 2012 os experimentos e alguns de seus primeiros resultados .... AMANHÃ 58/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Apêndice I: Mecanismo de Higgs 59/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC The not V-A character of the weak neutral current | From neutrino–quark scattering it was found that the weak neutral current JNC is not purely (V-A) | If the charged currents J and a neutral current are expected to form a triplet, then this neutral current should be (V-A) ... J+ = u 21 (1 5 )ue = L eL J = ue 12 (1 5 )u = eL L in terms of a weak lepton dublet L = ee L and ladder operators we can write J = L L the introduction of a neutral current according to SU (2) leads 1 1 3 J = L 2 3 L = 2 L l 12 eL eL or Ji = L 12 i L ) a triplet of weak currents 60/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Weak Isospin and Hyperchage: SU (2)L U (1)Y | On the other hand the EM current is written as jem = e e = eR eR eL eL | neither jem or jNC respect SU (2)L | trying to rescue SU (2)L symmetry: form two orthogonal combinations by analogy with isospin define weak hypercharge Q = I 3 + 12 Y ! jem = J3 + 12 jY thus JY = 2jem 2J3 = = 2eR eR 2eR eR eL eL L L L eL ) underlying symmetry group SU (2)L U (1)Y : Q ! generator of U (1)em Y ! generator of U (1)Y Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 61/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC The mixture of neutral fields | The basic interaction is written h ~ W ~+ i gJ g0 2 (J Y ) B i W = p12 (W1 iW2 ) describe the W gauge bosons W3 and B are the neutral fields | but: the underlying SU (2)L U (1)Y symmetry is broken and B mix forming orthogonal W3 the two neutral states states (as we’ll see next: Higgs Mechanism) the charged W also acquire mass the coupling constants are related by g sin W = g 0 cos W = e e and W determined by experiment: sin W = 0:23122(15) masses of W and Z related by MW = MZ cos W Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 62/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC An Example: Higgs Model in U (1) | The Lagrangian for a charged fermion interacting with an abelian U(1) local gauge field (e.g. EM) is L= [i (@ (where F = @ A transformations ! ieA ) m] 1 4 F F @ A ). It is invariant under local gauge 0 = ei (x ) , A ! A0 = A + 1 @ e A mass term for A Lmass = 21 mA2 AA would break gauge invariance ! photon needs to be massless ? the same argument holds for other groups, like SU (2) ) BUT ...we need weak bosons to be massive! break of local gauge symmetry: sponteneous symmetry breaking 63/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Model in U (1) (cont.) | Couple a complex scalar field = p12 (1 + i 2) to the U (1) gauge field L= 1 4 F F V () = | 2{z jj2} + jD j2 V () such that + a “mass type” term for | j{zj4} a self-coupling term 2 > 0: - true mass term - V () has a minimum at - m = =0 64/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Model in U (1) (cont..) for 2 < 0: - minimum of V () occurs for jj = pv2 = q 2 2 ) the ground state (vacuum) does not present the lagrangian symmetry ! breaks U (1) 65/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Model in U (1) (cont...) | Take 1 = v , 2 = 0 and expand L about the vacuum in terms of fields h and by writing: = p12 ei v (v + h (x )) p12 [v + h (x ) + i (x )] In terms of h and , L = L is written 1 4 F F 2 2 + h + 12 e 2 v 2 A A + 21 (@ h @ h + @ @ ) evA @ + (h ; interaction terms) From this lagrangean we read p MA = ev ; Mh = 22 ; M =0 66/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Model in U (1) (cont...) The term evA @ can be eliminated by a gauge transformation 1 A0 = A ev @ so finally we have L= 1 4 F F + 12 e 2 v 2 A0 A0 + 12 @ h @ h V (h ) ) has disappeared (transformed to longitudinal comp. of A) ! Goldstone Boson ) L describes two interacting massive fields: A and h h is the Higgs Particle This is the Higgs Mechanism (here applied hipothetically to U (1)) 67/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Mechanism in the SM | Now appying the same idea for the SM group SU (2) U (1). Introduce a SU(2) Higgs doublet: = p 1 2 1 + i 2 3 + i 4 ! The lagrangian is L = (D)(D ) V () ~ 1 4 W W~ 1 4 B B the last two terms corresponding to the SU (2) and U (1) fields respectively. Coupling of the Higgs field to SU (2) and U (1) ~ i g2 B D = @ i g2 ~ W with 8 B ! U (1) gauge boson > > > < g ! U (1) coupling constant ~ > W ! SU (2) gauge bosons > > : 0 g ! SU (1) coupling constant 0 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula 68/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Mechanism in the SM (cont.) Again, if 2 < 0 spontaneous symmetry breaking occurs. Minimum for jj = p12 0 v choice of vacuum breaks SU (2) U (1) Following similar steps as in the U (1) case, the mass terms appearing are v2 8 h g 2 (W1 )2 + (W2 )2 + (g 0 B gW3 )2 i The second term is non-diagonal. After diagonalizing we find: 8 > W = p12 (W1 + W2 ) > > > < gW3 g 0 B Z0 = > > > > : A pg +g = gpWg ++gB g 0 2 3 02 2 02 Carla Göbel ! ! ! = gv =2 p MZ = g 2 + g 02 v =2 MW MA =0 A Física do LHC - 2a Aula 69/ 70 Modelo Padrão e Além Aceleradores O Colisor LHC Higgs Mechanism in the SM (cont..) Defining mixing angle g 0 =g = tan W $ sin W = A = cos w B + sin W W3 Z = sin w B + cos W W3 W and Z masses related by: MW = MZ cos W | In summary: breaking of SU (2) U (1)Y pg g+g 0 2 02 ! SU (2)L U (1)em Higgs Mechanism constructed in such a way to provide masses to W and Z while keeping the photon massless three goldstone bosons absorbed as W and Z longitudinal components predicts mass relation between W and Z 70/ 70 Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula