SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS
CORÉIA
CORÉIA DE HUNTINGTON.
CORÉIA DE SYDENHAN
CORÉIA
• Movimentos
anormais
irriquietos
espasmódicos dos membros.
• Tem-se:
– Coréia de Huntington.
– Coréia de Sydenhan.
– Outras formas de Coréia.
e
CORÉIA
CORÉIA DE SYDENHAN
(dança-de-são-vito )
HUNTINGTON
•
Hereditária, dominante, com
distúrbio do movimento e
demência.
•
Aparece dos 30 aos 60 anos.
•
Com distúrbios psiquiátricos
(alterações da personalidade),
protrusão da língua e marcha
bizarra.
•
Diagnóstico: Detecção de uma
expansão na repetição do
trinucleotídeo CAG no braço
curto do cromossoma 4.
A Coréia de Sydenham é uma
patologia
auto-imune
caracterizada por distúrbios das
vias extrapiramidais. Apesar de
sua incidência baixa, ela vem
aumentando em vários países,
como o Brasil.
•
"
•
Sua grande importância está no
fato de muitas vezes ser
precedida ou acompanhada de
manifestações semelhantes à
febre reumática."
•
Coréia que ocorre vários meses
após uma doença estreptocócica.
•
Pode afetar só um lado.
MANIFESTAÇÕES
PSIQUIÁTRICAS E COGNITIVAS
DIMINUIÇÃO DA MEMÓRIA
• Freqüente redução da capacidade de
memorização, inicialmente afetando a
memória visual, espacial e auditiva;
• A memória verbal é secundariamente
afetada;
• A orientação em tempo e espaço é
preservada até as fases finais da doença;
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
CONCENTRAÇÃO
• Presentes no estágio inicial da
doença, e estão relacionados
com alteração da percepção
visual dos pacientes;
DEMÊNCIA
• É o sintoma inicial em 10% dos casos;
• 90% dos pacientes desenvolvem durante
o curso da doença;
• A lentidão do pensamento pode ser
observada precocemente;
MUDANÇAS NO HUMOR E AFETO
• A depressão é o
principal
sintoma
psiquiátrico e acomete
40% dos doentes;
• Cerca de 50% dos
pacientes com DH em
estágio
avançado
apresentam
pensamentos ilusórios;
• Maior taxa de suicídio;
• Distúrbios de conduta:
apatia,
ansiedade,
agressividade,
desinibição sexual e
alcoolismo;
• Na
fase
terminal,
podem ser observados
distúrbios do sono e
inversão
do
ritmo
circadiano
SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS
DOENÇA DE PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON
• Produz rigidez muscular
progressiva, acinesia e
tremor involuntário.
• EFEITOS
MOTORES:
Desequilíbrio entre a
dopamina e a acetilcolina
• CAUSAS: desconhecida
• SINAIS: rigidez muscular
(sinal da roda dentada);
salivação
e
suor
excessivo; sem expressão
facial;
motilidade
intestinal diminuída e
pele oleosa
• FISIOPATOLOGIA: processo
degenerativo envolvendo os
neuronios dopaminérgicos
na substância negra.
– A
dopamina
é
neurotransmissor
um
TREMOR DE REPOUSO
4 a 6 c/s.
Sinal de contar dinheiro.
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
(TCE)
FISIOPATOLOGIA
• Primária:
– Diretamente
conseqüentes
impacto do TCE
ao
• Secundária:
– reações orgânicas que
se desenvolvem a
partir do impacto
inicial.
PRESSÃO INTRACRANIANA
• Normal  10mmHg.
• Volume total do conteúdo craniano – constante.
• Determinantes:
– Encéfalo
– Líquor
– Sangue
Aumento de qualquer um
PIC
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO
• Expulsão líquor dos ventrículos e das
cisternas para o espaço subaracnóideo
• Diminuição sangue contido no sistema
venoso encefálico
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO
21
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
• O acidente vascular encefálico (AVE), também
conhecido
como
derrame,
é
o
comprometimento súbito da circulação
cerebral em um ou mais vasos sangüíneos.
• O AVE interrompe ou diminui o suprimento de
O2, e com freqüência provoca lesão séria ou
necrose nos tecidos cerebrais
22
CAUSAS
• Trombose das artérias cerebrais que suprem o cérebro,
ou dos vasos intracranianos, ocluindo o fluxo sangüíneo.
• Embolia oriunda de trombo externo ao cérebro, como no
coração, aorta ou artéria carótida comum.
• Hemorragia oriunda de uma artéria ou veia
intracraniana, como a provocada por hipertensão,
aneurisma rompido, traumatismo de má-formação
arteriovenosa, distúrbio hemorrágico ou embolismo
séptico.
23
24
25
FISIOPATOLOGIA
• Com a privação de oxigênio e se as artérias se tornarem
bloqueadas, os mecanismos auto-regulação ajudarão a
manter a circulação cerebral até que a circulação
colateral se desenvolva, levando o sangue para a área
afetada.
• Se os mecanismos de correção se exaurirem e o fluxo de
sangue permanecer interrompido (durante alguns
minutos), a falta de oxigênio levará a infarto do tecido
encefálico.
• Um derrame trombótico ou embólico produz isquemia
(infarto encefálico), ocorre uma acidose localizada e
formação de radicais livres
27
FISIOPATOLOGIA
• Quando a hemorragia é a causa, a perfusão
cerebral prejudicada provoca infarto, e o próprio
sangue age como uma massa que ocupa espaço.
Se a hemorragia for
Pequena:
↑ Pressão sangüínea
↑ PIC
manter a pressão de
perfusão
O LCR é forçado para
Fora para restabelecer o
equilíbrio
O paciente poderá ficar
Com poucas seqüelas
neurológicas
Se a hemorragia for extensa a PIC aumenta e a perfusão
Cessa, ocasionado a morte do tecido encefálico
28
DEFINIÇÕES
Estresse
fisiológico
Célula Normal
Estímulos
patológicos
Adaptação celular
fisiológica
Quando os limites
da adaptação são
ultrapassados
Lesão
reversível
29
Lesão Celular
Lesão
Irreversível ou
Morte celular
SINAIS E SINTOMAS
– Fraqueza de membro
unilateral,
dormência
unilateral.
– Alteração
personalidade
– Dificuldade de fala.
– Incontinência + perda
da coordenação motora
– Cefaléia,
distúrbios
visuais
(diplopia,
hemianopsia e ptose).
– Ansiedade, confusão
– Alteração da Consciência
30
da
TESTE DE DIAGNÓSTICO
1. Tomografia + RNM
2. Punção lombar
3. Eletroencefalografia
31
ANEURISMA CEREBRAL
• Aneurisma intracraniano ou encefálico, uma
fraqueza na parede de uma artéria craniana pode
provocar uma dilatação localizada.
• Muitos aneurismas cerebrais (círculo de Willis) se
rompem e provocam hemorragia subaracnóide.
• A incidência é ligeiramente maior em mulheres
(40 a 50 anos de idade)
32
CAUSAS
• Defeito congênito
• Processo degenerativo
• Hipertensão
• Traumatismo
33
FISIOPATOLOGIA
• O fluxo de sangue exerce pressão contra parede arterial.
Esta parede (congenitamente fraca) vai se alongando
com um balão e tornando-se passível de ruptura.
• A ruptura é seguida por hemorragia subaracnóide, na
qual o sangue vaza para o espaço normalmente ocupado
pelo LCR.
• Quando o sangue vaza para o tecido cerebral (coágulo)
pode ocorrer ↑ PIC e lesão do tecido.
34
SINAIS E SINTOMAS
Durante um quadro de ruptura de aneurisma, os sintomas permitem
alguma previsibilidade de evolução:
• 1º Grau: Dor de cabeça leve e leve sensibilidade à luz. Chance de
Sobrevivência 80%
• 2º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade a luz, pequena
preguiça. Chance de Sobrevivência 60%
• 3º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade à luz, preguiça
forte. Chance de Sobrevivência 50%
• 4º Grau: Começo de estado vegetal. Chance de Sobrevivência 20%
• 5º Grau: Coma Profundo, moribundo. Chance de Sobrevivência 10%
35
SINAIS E SINTOMAS
• Cefaléia + náusea intermitente ou vômitos em
jatos
• Rigidez da nuca
• Costas e pernas rígidas
• Hemiparesia, disfagia, defeitos visuais e
incapacidade de girar olho
36
LESÃO NA MEDULA ESPINHAL
• As lesões na espinha incluem fraturas,
contusões e compressões da coluna vertebral,
normalmente como resultado de traumatismo
na cabeça ou pescoço.
• As fraturas das vértebras C5, C6, C7, T12, L1
são as mais acometidas.
37
LESÃO NA MEDULA ESPINHAL
• Causas:
– Acidentes de veículos
– Quedas
– Lesões esportivas (mergulho em águas rasas)
– Arma de fogo
– Hiperparatireodismo
– Lesões neoplásicas
38
FISIOPATOLOGIA
• Os mecanismos desencadeados por traumatismo da
medula incluem:
– Hiperextensão: Forças de aceleração-desaceleração e redução
súbita no diâmetro ântero-posterior da medula
– Hiperflexão: Força súbita e excessiva, propulsionando o pescoço
para frente.
– Compressão cervical: Força para cima ou para baixo.
– Rotação e Laceração: Torção
39
MENINGITE
• Na meningite (as meninges) tornam-se inflamadas,
geralmente por causa de uma infecção bacteriana.
Essa inflamação pode envolver as três membranas
meníngeas: dura-mater, aracnoíde e a pia-máter.
• Causas:
– Bacteremia: pneumonia; empiema; osteomielite;
endocardite.
– Sinusite, otite média, abscesso cerebral, infecção viral
40
MENINGITE
• Fisiopatologia
– Começa com uma inflamação da pia e da aracnóide
que pode progredir até congestão dos tecidos e
destruição das células nervosas.
– O microorganismo invasor provoca uma resposta
inflamatória nas meninges.
– A quimiotaxia produz um exsudato e faz com que o
LCR se torne espesso, provocando: hidrocefalia, ↑PIC
e edema.
41
MENINGITE
• Sinais e sintomas:
– Febre, calafrios e mal-estar
– Cefaléia, vômitos
– Rigidez da nuca
– Reflexos anormais
– Irritabilidade, fotofobia, diplopia, delírio e coma
42
MENINGITE
• Diagnóstico:
1. Punção lombar
2. Cultura de sangue
3. TC + RNM
43
44
TUMORES CEREBRAIS
• Os tumores cerebrais malignos ocorrem em
cerca de 4,5 pessoas em cada 100 mil. A
incidência é maior em homens e podem
ocorrer em qualquer idade.
• Causas
– Desconhecida
– Exposição a radiação ou hereditário
45
TUMORES CEREBRAIS
• Fisiopatologia
– Os sintomas são ocasionados pelo deslocamento
de tecido cerebral e pela obstrução do LCR.
Conforme o tumor cresce ocorre edema nos
tecidos e com isso aumenta a PIC.
– À medida que evolui pode interferir com o fluxo
do LCR aumentando ainda mais a PIC
46
TUMORES CEREBRAIS
• Sinais e Sintomas:
– Cefaléia
– Convulções
– Sinais vitais alterados
– Náuseas e vômitos
– Início insidioso
47
Download

CORÉIA DE SYDENHAN