 Gás é uma substância que nas condições
normais de pressão e temperatura já está no
estado gasoso.
 Vapor é o estado gasoso de uma substância
que nas condições normais de pressão e
temperatura está no estado líquido.
 Segundo sua ação no organismo:
Irritantes
Asfixiantes
 SO2 - Dióxido de Enxofre
 NH3 - Amônia
 NO2 - Dióxido de Nitrogênio
 Cl2
- Cloro
 São os que mais freqüentemente tem causado
problemas nos locais de trabalho.
 São classificados de acordo com o modo de
ação sobre o organismo humano, em asfixiantes
simples e químicos.
 Deslocam o oxigênio, tornando
deficiente em oxigênio.
N2 - Nitrogênio
CH4 - Metano
CO2 - Gás Carbônico
o ambiente
 Interferem nos mecanismos de trocas gasosas,
impedindo o aproveitamento do oxigênio.
CO - Monóxido de Carbono
H2S - Sulfeto de Hidrogênio
HCN - Cianeto de Hidrogênio
 Minas de Carvão
 Rede de esgotos
 Tanques
 Túneis subterrâneos
 Fornos –Siderúrgicas
 As trocas de ar são lentas exceto se utilizada
insuflação de ar.
 Poderá haver liberação lenta e gradativa de
gases tóxicos adsorvidos em camadas de
materiais depositadas nas paredes.
 Verificar sinais da existência de vida animal
 Testar se o teor de Oxigênio na atmosfera
 Insuflação de ar sob pressão antes de iniciar o
trabalho, e durante a sua realização
 Utilização, se possível, de máscara com
suprimento externo de ar
 Os trabalhos devem ser realizados em equipe com
o uso de cinto de segurança e corda amarrada ao
cinto
 Treinamento da equipe em métodos de respiração
artificial
Atividade Muscular
Teor
atmosférico Sinais clínicos
em Oxigênio
A) Trabalho muscular
12%
leve/repouso
B) Trabalho muscular
Taquipnéia
superficial
10%
Respiração profunda
8%
Cianose acentuada
5%
Inconsciência
15%
Taquipnéia
5a10%
Inconsciência
moderado/pesado
 Num teor de 4% em Oxigênio, a inconsciência
chega após 40 segundos.
 Segue-se
episódio
convulsivo
e
parada
respiratória
 A respiração artificial deve ser aplicada o mais
precoce possível
 Os princípios em que se baseia o tratamento são
de duas ordens:
Eliminação do tóxico
Oxigenação continua
 Remoção
imediata do paciente do local
confinado a fim de possibilitar acesso a ar puro
 Eliminação do agente tóxico pela via de entrada,
isto é pelo aparelho respiratório
Mistura contendo Oxigênio 95% e gás
carbônico 5%
respiratória.
eleva
a
freqüência
 Repouso - Isto economizará oxigênio para as
atividade metabólicas essenciais
 Calor - Deve ser agasalhado com cobertores
secos e supridos com bolsas de água quente,
para manter a vítima aquecida
 Asfixiantes simples
 Nitrogênio
Densidade 0,97 vezes a densidade do ar.
Normalmente representa 80% do ar atmosférico.
• Cavernas, poços, porões de navios, silos
agrícolas e em minas pode ocorrer exposição
súbita a atmosfera inteiramente desprovida de
Oxigênio
2
especialistas em selagem de tanque de
combustível foram enviados para uma localidade
fora da base para eliminar um vazamento de
combustível no tanque da asa de uma aeronave
 O pessoal de manutenção teve acesso ao
tanque de asa pela maneira convencional e
purgou o combustível remanescente de acordo
com o Manual
 A aeronave estava posicionada na pista fora do
hangar não havia disponível nenhuma fonte
pneumática.
 Um sensor de qualidade de ar foi colocado no
interior do tanque, para monitorar a qualidade do
ar no tanque
 A área de vazamento foi identificada e o selante
“velho” foi removido
 Os
mecânicos de manutenção utilizam uma
variedade de ferramentas pneumáticas com garrafas
de nitrogênio, sendo esta a opção usada pelos
mecânicos para alimentar a pistola pneumática de
selagem.
 Um deles entrou no tanque e começou a executar a
selagem de acordo com a ficha de serviço
 O segundo mecânico chamou seu companheiro sem
obter resposta então entrou no tanque onde estava
seu companheiro. Imediatamente começou a sentir
tonteira e uma leve dor de cabeça
 Teve a presença de espírito para sair rapidamente e
chamar ajuda
 O grupo de salvamento ao chegar a aeronave
iniciou os primeiros atendimentos ao mecânico que
se encontrava inconsciente dentro do tanque.
Minutos depois o mecânico foi dado como morto.
 O sensor de qualidade do ar foi encontrado caído
no chão da rampa e ao ser colocado de volta o
alarme tocou indicando condição insegura.
 Metano
 Densidade 0,55 x a densidade do ar
 A
sua mistura com o ar determina combustão
espontânea.
 O gás metano origina-se da decomposição bacteriana
anaeróbia de matérias orgânicas vegetais
 As fornalhas de carvão podem produzir gases com
teores de 80% a 98% de metano.
 Desde 1816 foram desenvolvidas as lâmpadas de
segurança (de Davy) e que pelo tamanho e brilho de sua
chama permitem avaliar o teor atmosférico em metano
nas minas de carvão
Gás Carbônico
 Densidade 1,53 vezes a densidade do ar
 Usado para gerar frio, como agente extintor de
incêndios, na indústria de bebidas e na
preservação de alimentos perecíveis como leite,
manteiga e ovos, e, no tratamento dermatológico
(gelo seco).
 Representa
risco em minas, túneis de
fermentação, adegas, poços, porões de navios,
silos agrícolas e fornalha de coque (carvão
betuminoso)
 Quando
é inalado em altas concentrações
aumenta a ventilação por estímulo ao Centro
Respiratório
 O limite de tolerância é de 0,5%
Sintomas
%
Dispnéia e cefaléia
3,0%
Dispnéia intensa, cefaléia e
sudorese
5,0%
Distúrbios visuais,
tremores, inconsciência e
coma
10,5%
Monóxido de Carbono
 Existe no ar quando o homem usa o fogo
 Origina-se da combustão incompleta de material
que contém carbono
 É um gás incolor, inodoro, sem sabor, com
densidade 0,97 x densidade do ar
 O limite de tolerância é 50 ppm
 Gás de carvão contém 5% de CO
 Gás de fornalha a maçarico contém 30%
 Fumaça de motores de automóvel a gasolina
(7% de CO)
 Fumaça de motores de automóvel a álcool
 Em explosões de minas de carvão o gás metano
combina-se com Oxigênio e se transforma em
Monóxido de Carbono
 A fumaça dos prédios que se queimam em
Incêndios contém altas taxas de CO
 Vertigens
 Sensação de opressão torácica
 Perda da força no membros inferiores
 Perda da consciência
 Após
asfixia severa seguida por coma
prolongado a vítima usualmente morre num
período de 36 horas sem recuperar a
consciência.
 A asfixia prolongada danifica permanentemente
o cérebro e o paciente sobrevive com paralisia,
perda sensorial, Parkinsonismo ou perda da
memória. Tais seqüelas são devidas a
degeneração das células nervosas por falta de
oxigênio
 Podem ser causadas pela intoxicação pelo
monóxido de carbono, quando há:
 Pelo
menos 50% da saturação da
hemoglobina por CO
 Exposição de pelo menos três horas a níveis
acima dos Limites de Tolerância
 Inconsciência contínua e completa por mais
de 6 horas após ser retirado do ambiente
nocivo
 Restauração imediata da respiração é a primeira
e imediata medida
 Em segundo lugar deve-se promover o
aquecimento e o repouso
 Uso de uma mistura contendo 95% de Oxigênio
e 5% de CO2 é de grande valor na recuperação
 Nível de saturação de hemoglobina com
Monóxido de Carbono de 50% pode ser reduzido
a 15% de saturação em trinta minutos
 Se for presumível o risco de exposição, o
trabalho deve ser realizado em equipe utilizando
aparelho de respiração
 O carvão ativado não confere proteção efetiva
contra o CO
 Os respiradores precisam conter uma mistura
de: 50% de Dióxido de Manganês, 30% de óxido
de cobre, 15% de óxido de cobalto e 5% de
óxido de prata. Esta mistura catalisa a oxidação
do CO pelo oxigênio do ar
 Haldane introduziu em 1886 o plano de utilizar
um pequeno animal de sangue quente, uma
pequena ave, para indicar presença de
proporções perigosas de CO em minas de
carvão
 Métodos
mais convenientes: instrumento de
leitura direta portátil ou Registradores de CO que
operam continuamente
 A sua densidade é 1,19 vezes a densidade do ar
 O limite de tolerância é 20 ppm
 Os sintomas podem aparecer com 200 ppm
 A exposição a 1000 ppm. é rapidamente fatal
 Em trabalho de minas é chamado gás fedorento
 Está presente próximo a vulcões, mineração de
chumbo, gipsita (sulfato de cálcio), enxofre e carvão.
 É encontrado na produção, transporte e refinação do
petróleo que contém enxofre
 Nos esgotos e águas residuárias de indústrias de
produtos animais, a decomposição de material
orgânico leva ao aparecimento de H2S.
 Também são citados casos de intoxicação
acidentais por gases que contem H2S em cortumes,
fábricas de cola, roupas de pele, feltro, abatedouros.
 A morte no envenenamento agudo é tão rápida
quanto o envenenamento por Cianetos
 Age sobre o Sistema Nervoso Central com
resultante paralisia respiratória
 Se combina com a Meta-hemoglobina
 Mesmo em baixas concentrações ele tem marcada
ação irritante sobre a córnea devido a ação cáustica
do sulfito de sódio formado em combinação com o
álcali das células na presença de umidade.
 Trabalhador químico ou trabalhador de esgotos
inalando uma grande dose de gás cai como que
golpeado por um soco e morre sempre
instantaneamente
 Baixas concentrações causam irritação das
conjuntivas, mucosas nasais e da faringe,
fotofobia, espasmos das pálpebras, espirros,
secura e dor na boca e na garganta, aumento da
secreção lacrimal, da saliva e de muco
 Seguem-se cefaléia, vertigem, depressão e
perda da força
 Não há medidas específicas. A reanimação
respiratória deve ser aplicada de imediato se
houver parada respiratória
 A conjuntivite pode ser prevenida mantendo-se a
concentração de gás sulfídrico abaixo de 20ppm
 Papel umedecido com solução de acetato de
chumbo pode ser usado para detectar a
presença de gás sulfídrico no ar.
 Em
concentrações acima de 34ppm. Ele
escurecerá após 2 segundos de contato com o
ar.
 Tem densidade 0,93 vezes a densidade do ar
 Ocorre
na natureza como o glucosídio
amigdalina encontrado em amêndoas amargas
 O seu ponto de ebulição é 26,5ºC
 O limite de tolerância é 10 ppm
 É um dos venenos de ação mais rápida que se
conhece.
 São intensamente venenosos:

KCN, NaCN, CNCL, CNBr, cianogênio
 haletos de cianogênio
 CH3CN (acetonitrilo)
 Na2Fe(CN)5NO.H2S (nitroprussiato de sódio)
 Não são venenosos:





K4Fe(CN)6 (ferrocianeto de potássio)
K3Fe(CN)6 (ferricianeto de potássio)
KCNS (sulfocianeto de potássio)
NH4CNS (sulfocianeto de amônio)
KCNO (cianato de potássio)
 Combustão incompleta de compostos orgânicos




nitrogenados
Eletrodeposição de metais em galvanoplastia
Endurecimento de metais e na extração do ouro
Exposição de cianetos ao ar em operações de
fumigação
Decomposição de cianetos metálicos
 Ulceração da pele - Soluções de continuidade
da pele permitem a penetração de cianeto de
potássio na epiderme dos trabalhadores que
participam da purificação do ouro pelo método
do cianeto. Ocorre ulceração que cicatriza muito
lentamente.
 Acidentes fatais - Tornaram-se comuns desde
que se passou a usar em larga escala do gás
cianídrico como fumigante. É utilizado com esta
finalidade para eliminação de:
 a) ratos e moscas em porões e navios;
 b) baratas das habitações;
 c) percevejos das camas;
 d) ratos, camundongos e toupeiras de
celeiros;
 e) pragas de insetos das estufas para plantas.
 O íon cianeto age nos fermentos respiratórios
das
células
dos
tecidos
(citocromo)
incapacitando-os utilizarem o oxigênio. Produz a
morte por asfixia.
 O sangue venoso é de cor vermelho brilhante e
retorna pelas veias numa condição arterial.
 Aparecem após segundos ou minutos da ingestão








de compostos ou inalação de
contenham o íon
Sensação de constrição no tórax
Vertigens
Perturbação da visão
Cefaléia
Hiperpnéia e palpitação
Inconsciência
Convulsões
Pulso tão fraco que não é palpável
vapores
que
 O




objetivo do tratamento é produzir metahemoglobinemia
Utiliza-se o nitrito de sódio endovenoso ou o nitrilo
de amilo inalado. O melhor agente para se usar para
formação de meta-hemoglobina é o nitrito de sódio,
que é sete vezes mais eficiente do que o azul de
metileno.
A meta-hemoglobina se combina com o íon cianeto
para formar ciano-metahemoglobina
Em tal combinação o cianeto é não ionizado e
desprovido de perigo
A seguir se dá o tiossulfato de sódio que converte o
cianeto liberado pela dissociação da cianometahemoglobina a tiocianato
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Gás Carbônico