Ana Cecília Harumi Sato
Luísa Lins Lessa
Luiz Carlos Moreira Pessoa Filho
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Crescimento Populacional;
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Consumo exagerado;
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Escassez de recursos energéticos.
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Gestão dos impacto ambientais, sociais e
econômicos em busca de um equilíbrio;
Direcionada para o bem-estar e a qualidade
de vida.
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Foco em produtos fabricados a partir de
matérias primas renováveis;
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Minimização de resíduos e toxicidade;
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Prática de processos mais eco eficientes.
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Minimizam efeitos adversos ao meio ambiente, mantendo sua
performance e preço competitivo;
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Exemplos:
◦ Materiais naturalmente atóxicos;
◦ Materiais fabricados a partir de fontes renováveis de matéria-prima e
energia,
◦ Materiais que não representam ameaça ao desenvolvimento sustentável ou
fabricados a partir do reaproveitamento de resíduos cumulativos no
ambiente;
◦ Materiais cuja manufatura segue rotas com alto rendimento, baixo
consumo de energia e de água, bem como isentas de emissões tóxicas;
◦ Materiais que substituam outros de impacto ambiental negativo ou com
aplicações voltadas para despoluição, tratamento de resíduos e
estabilização dos mesmos através de incorporação em fases sólidas;
◦ Materiais que possam ser reciclados ou reaproveitados, de forma
harmônica com a natureza e com a vida.
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São polímeros com todas as propriedades
dos
polímeros
convencionais,
porém
envolvendo conceitos de Química verde,
Química Sustentável e Ecomateriais em
alguma etapa do seu ciclo de vida.
◦ Reciclado
◦ Verde
◦ Biodegradável
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Reciclagem química
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Reciclagem mecânica
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Reciclagem energética
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Os
plásticos
são
reprocessados,
e
transformados em petroquímicos básicos.
Esses servem, como matéria-prima em
refinarias ou centrais petroquímicas. Onde
são utilizados como produtos químicos ou
para a produção de novos plásticos.
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É a conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pósconsumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de
outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes,
mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens nãoalimentícias e outros.
Figura 1 – Reciclagem mecânica do plástico. Fonte:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem_de_plastico.html,
acessado em novembro de 2011.
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É a recuperação da energia contida nos
plásticos através de processos térmicos.
A energia contida em 1 kg de plástico é
equivalente à contida em 1 kg de óleo
combustível;
Redução de 70 a 90% da massa do material,
restando
apenas
um
resíduo
inerte
esterilizado.
Vídeo
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Fabricado a partir do etanol da cana de açúcar;
Captura e fixa 2,5 toneladas o CO₂;
Etanol da cana gera 9,3 unidades de energia
renovável para cada unidade de energia fóssil
consumida em sua produção.
Figura 2 – Selo I´m Green, para produtos que utilizam os polímeros verdes da
Braskem. (Fonte: Braskem, 2011)
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Não há necessidade de novos investimentos
em equipamentos e ajustes técnicos para
processar o plástico verde;
Demora o mesmo número de anos para se
degradar do que o plástico convencional,
devendo ser submetido à reciclagem.
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A maior parte dos plásticos se degradará por
meio de fragmentação das cadeias de
polímeros quando expostas à luz ultravioleta
(UV), oxigênio, ou calor elevado.
A biodegradação,
só ocorre quando
microorganismos vivos quebram as cadeias
de polímeros consumindo o polímero como
fonte de alimento.
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Plásticos de polietileno misturados com
amido
são
classificados
como
biodegradáveis.
◦ Somente as partes de amido do plástico irão se
biodegradar e desaparecer;
◦ O resto do plástico permanecerá no solo por
décadas, assim como acontece nos plástico
oxidegradáveis.
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O aço inoxidável é um dos materiais usados na
construção que menos afetam o meio ambiente.
Ele contribui para gerar e economizar energia,
fornecer ar limpo, preservar a água, evitar as
substâncias químicas perigosas e limitar a
contaminação metálica no meio ambiente e nos
aterros sanitários.
Se o aço inoxidável e o seu acabamento são
escolhidos corretamente e se a manutenção é
feita de forma adequada, eles permanecem
atraentes durante toda a vida útil da construção,
mesmo se esta tiver centenas de anos.
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O que torna o aço inoxidável “ecologicamente
correto” ?
A tabela 1 resume as perguntas e respostas
mais comumente levantadas sobre a
capacidade do aço inoxidável de ser um
material ecologicamente correto. Estas
perguntas serão discutidas em detalhes nas
seções a seguir.
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Qual é o seu teor reciclado? 60%*

Ele é 100% reciclável? Sim

Ele promove vida útil longa? Sim (ele reduz a frequência da manutenção e
do descarte)

Há volume reciclado? Sim (tanto pós-consumo como pós-industrial)

Os resíduos da construção são desviados dos aterros sanitários? Sim (alto
valor da sucata e potencial de reutilização do produto)

Ele pode ser recuperado e reutilizado durante reformas? Sim

Ele é um material de baixa emissão? Sim (sem revestimentos = emissões
zero)

Ele ajuda a melhorar a qualidade do ar interior? Sim (sem compostos
orgânicos voláteis (VOC´s), remoção de bactérias, dutos resistentes à
corrosão)

Ele ajuda a evitar o uso de materiais tóxicos? Sim (barreiras de longa
duração contra pestes, escoamento superficial mínimo da cobertura)

Ele economiza energia? Sim (protetores solares, coberturas)

Ele ajuda a gerar energia limpa? Sim (painéis solares, lavagem de gases
de exaustão em usinas de energia)

Ele ajuda a preservar água? Sim (tubulações de água e tanques
resistentes à corrosão e aos terremotos)

Os painéis refletivos proporcionam luz natural? Sim.

*Conforme relatório do International Stainless Steel Forum em 2002.
Este porcentual deve ser ligeiramente reduzido devido a pouca
disponibilidade da sucata.
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Embora a sucata de aço inoxidável tenha uma
taxa de recaptura muito alta devido ao seu
valor, sua vida útil longa e o rápido
crescimento da produção de aço inoxidável
possibilitam que as corridas de aço
inoxidável resultem em um teor elevado de
reciclado. Os produtores de aço inoxidável
gostariam de obter corridas com 100% de
sucata, mas não há sucata suficiente
disponível para tal situação.
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O governo norte-americano determina
regularmente o custo econômico anual da
corrosão metálica. O estudo mais recente,
finalizado em 2001, determinou o custo direto
total da corrosão em US$296 bilhões/ano e o
custo indireto, US$255,4 bilhões/ano para um
total de US$551,4 bilhões por ano.
Deste total, US$113,6 bilhões por ano refere-se
ao custo direto e indireto da corrosão dos
materiais de construção. Esta análise não inclui a
construção industrial ou de infra estruturas.
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O aço inoxidável é ideal para aplicações internas,
pois não há necessidade de revestimento e não
há emissão. Com a devida seleção, tubulações de
aço inoxidável não serão perfuradas pela
corrosão e podem ser totalmente desinfetadas.
Painéis refletivos em aço inoxidável podem ser
utilizados para promover luz natural nos
edifícios. Especificar uma barreira contra pestes
em aço inoxidável, durável e eficaz, pode
eliminar os tratamentos com pesticidas e reduzir
o custo do seguro.
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Materiais que continuam a oferecer um excelente
desempenho ao longo da vida útil da construção
ou estrutura apresentam um custo muito mais
baixo do ciclo de vida e não causam impacto ao
meio ambiente porque não exigem substituição
nem contribuem para o aumento dos resíduos
nos aterros sanitários.
O aço inoxidável é um material arquitetônico
relativamente novo, tendo suas aplicações mais
antigas realizadas em meados dos anos 20, não
muito depois da invenção do aço inoxidável.
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O aço inoxidável preserva os recursos naturais de
várias formas. Diminui-se a necessidade de
novas minerações porque as taxas de corrosão
são muito baixas e as taxas de reciclagem, muito
altas, o que significa que a substituição de metal
existente é praticamente inexistente.
Nas aplicações estruturais, as exigências do
material são menores e os projetistas capitalizam
vantagens ao utilizarem o aço inoxidável de
desempenho superior em alta temperatura
apresentado e também quando os aços
inoxidáveis com resistência mais alta são
utilizados para reduzir o tamanho de uma peça.

Os produtos fabricados em aço inoxidável são a
escolha perfeita para proteger o meio ambiente e
criar estruturas confortáveis e atraentes. Embora
os dados independentes que comparam o
impacto ambiental do ciclo de vida de diferentes
materiais ainda não estejam disponíveis, não há
dúvida de que o aço inoxidável irá receber uma
classificação muito alta. O desempenho
ambiental e estético do aço inoxidável depende
da seleção correta do aço inoxidável, do
acabamento e do projeto.
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O vidro é uma substância inorgânica, amorfa e
fisicamente homogênea, obtida por resfriamento
de uma massa em fusão que endurece pelo
aumento contínuo de viscosidade até atingir a
condição de rigidez, mas sem sofrer
cristalização. (BARSA, 2007).
Existem inúmeras formas de reaproveitamento
desse material. Quando do aquecimento de um
vidro ocorre a separação de fases cristalinas,
temos a formação de vitrocerâmicas.
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O termo vitrocerâmica, neste contexto, é
entendido como todo o material preparado
pela cristalização controlada de um vidro
precursor. Tais materiais podem ser mono ou
multifásicos podendo, ainda, conter fases
vítreas residuais.
Geralmente, quando da transformação do
vidro para a vitrocerâmica a peça perde a
transparência tornando-se opaca.
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O material vitrocerâmico pode ser planejado
racionalmente, de modo a ter propriedades
físicas e químicas convenientes, de acordo
com a aplicação desejada. A grande
vantagem de se utilizar um vidro precursor
para a obtenção de uma cerâmica é a
moldagem das peças na etapa de preparação
do vidro, cuja forma não é alterada
significativamente durante a cristalização e
lixiviação.
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Um caso especial de vitrocerâmicas é aquele em
que estas são formadas a partir de vidros
fosfatos, que apresentam biocompatibilidade,
podendo ser usadas como próteses ósseas ou
para imobilização de moléculas bioativas. A
natureza química dos grupamentos fosfato é
bastante favorável para a ocorrência de
interações entre o suporte e as espécies
biológicas imobilizadas, promovendo a
estabilização das mesmas. Tal observação tem
fortes implicações quando se trata da busca de
materiais benignos, do ponto de vista ambiental.
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O Brasil possui em abundância matériasprimas e insumos para produção destes
materiais.
Tanto as vitrocerâmicas porosas quanto os
vidros porosos, vivem, ainda, sua infância, no
que diz respeito às aplicações como
ecomateriais, ou seja: solução de problemas
ambientais.
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Dentre tais possibilidades, podemos citar:
sistemas para a manutenção da qualidade do ar
em unidades hospitalares, tais como UTIs
(Unidades de Terapia Intensiva), no
enfrentamento do problema da infecção
hospitalar; no tratamento de águas residuais e
para o consumo humano, através da eliminação
de elementos como o arsênio e o boro;
monitoramento de gases de emissões industriais
(dióxido de carbono, dióxido de enxofre e
óxidos nitrosos).
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Segundo o boletim técnico da BRASKEM
(2002), “compósito é o material conjugado
formado por pelo menos duas fases ou dois
componentes, sendo geralmente uma fase
polimérica (matriz polimérica) e uma outra
fase de reforço, normalmente na forma de
fibras”.
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São fáceis de moldar, permitem formas
complexas sem emendas, podem ser moldados
na cor final do produto, permitem ótimo
acabamento e são leves. Podem substituir metais
como o aço ou alumínio e as madeiras em
aplicações de uso geral na fabricação de móveis,
utensílios domésticos, construção civil, indústria
de equipamentos esportivos, tubulações
industriais, assim como são bastante usados na
indústria de transporte em automóveis, em
embarcações e em aviões.
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O eco-compósito surge quando os materiais
componentes de um compósito (fibras e matriz)
respeitam as metas ambientais, sendo tanto de
origem vegetal, derivados de fontes renováveis,
devendo ser atóxicos e abundantes e podendo
ser ou não biodegradáveis, sendo neste caso,
conhecidos como bio compósitos (SCHUH e
GAYER, 1997 apud SILVA 2003; BAINBRIDGE,
2004), como pode ser também originário do
aproveitamento de resíduos agroindustriais,
florestais ou ainda de outros tipos de resíduos
tais como escória mineral e plásticos reciclados,
aumentando ainda mais a sua eco-eficiência.
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Essas possibilidades o tornam um material
inovador e não tradicional, com grandes
possibilidades de uso na substituição de
materiais tradicionais, baseados em matéria
prima virgem (SILVA, 2002). Portanto, existe
a possibilidade da aplicação do conceito da
ecologia industrial para o uso de ecocompósitos, no que se refere à circulação de
resíduos entre indústrias, como foi descrito
anteriormente.
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Vídeo
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2002. Disponível no Site: www.braskem.com.br.
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Qual a diferença entre reciclagem química e
reciclagem energética dos polímeros?
Cite uma vantagem e uma desvantagem do
polímero verde.
Como ocorre a formação das vitrocerâmicas ?
Cite duas aplicações dos eco-compósitos
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Eco- metais