TRATAMENTO ELETROQUÍMICO EM SUPERFÍCIES DE LIGA DE AÇO ORTOPÉDICO ISO 5832-9 PARA RECUPERAR A INTEGRAÇÃO OSSO/IMPLANTE IN VIVO Letícia A. Taminato PIBIT/UFPR/TN Cláudia E.B.Marino/Tatiana C. da Costa Introdução Para melhorar a eficiência do processo de osseointegração de implantes ortopédicos metálicos, muitos tratamentos superficiais como eletroquímico e biomimético são realizados através de teste in vitro. Posteriormente, se avalia este processo in vivo em ratos que permite prever eventos biológicos no aço inoxidável ISO 58329. Objetivo Analisar e avaliar a interface osso-implante em superfícies do aço inoxidável ISO 5832-9 tratadas eletroquimicamente e implantadas através de defeito ósseo em tíbias de ratos. Resultados/Discussão 2Cr + 3H2O Cr2O3 +3H2 Pico anódico: -0,7V Óxido estável e protetor ECA = -179mV Fig.1 – Varredura linear de potenciais do aço inoxidável em PBS na velocidade de varredura de 10 mV/s a c b Método Os óxidos potenciodinâmicos sobre o aço inoxidável foram obrtidos no intervalo de -1,0 V a 1,0 V em solução de PBS (phosphate buffered saline), na velocidade de varredura de 10 mV/s. Confeccionou-se mini-implantes com 1,2 mm de diâmetro que foram submetidos a tratamentos por: anodização potenciodinâmica e anodização potenciodinâmica + imersão em SBF (simulated body fluid) para obtenção de hidroxiapatita por 10 dias a 37°C. Após aprovação do CEUA/UFPR , 30 ratos Wistar por intervenção cirúrgica submeteram-se a inserção dos implantes nas tíbias por defeito ósseo e após 6 semanas , foram ortotanasiados e feita a análise por MEV/EDS da interface ossoimplante. Fig.2 – Fotomicrografias das superfícies do aço inoxdável ISO 5832-9 (a) após processo de lixamento (b) recoberto com óxido crescido até 1,0 V (c) aço/óxido e imersa em SBF por 10 dias. (Aumento 3000x). a OSSO Distância do biomaterial/osso: 9,2 µm Ausência de blindagem óssea b OSSO Distância do biomaterial/osso: 7,1 µm Baixa osseointegração Fig.3– Fotomicrografia do grupo (a) aço inoxidável/óxido (1,0V) (b) aço inoxidável/óxido (1,0V)/HPA via potenciodinâmica Referências Conclusão 1. DAGA B.; et al. Journal of Physics, 90,1-6, 2007. 2. FRANCO R.L.; et al. Braz Dent J., 19(1),15-20, 2008. 3. VILLAMIL R.F.V.; et al. R. esc. Minas. 63,1, 2010. Os óxidos crescidos sobre as amostras são estáveis e com características protetoras, porém não apresentaram bioatividade no teste biomimético. Através das fotomicrografias foi possível constatar que o biomaterial possui baixo grau de osseointegração, mesmo após ser submetidos aos tratamentos superficiais.