MIGRAÇÕES MIGRAÇÕES POPULACIONAIS As migrações populacionais remontam aos tempos pré – históricos. O homem parece estar constantemente à procura de novos horizontes. No passado, milhões e milhões de europeus e asiáticos migraram para todas as partes do mundo, conquistando e povoando continentes como a América, a Oceania e a África. Ultimamente, tem–se verificado a migração espontânea de milhões de pessoas de quase todas as partes do mundo em direção à Europa e até mesmo à Ásia, entre as quais grandes números de descendentes aos países de origem dos seus antepassados. RAZÕES DAS MIGRAÇÕES As razões que explicam as migrações são inúmeras (político – ideológicas, étnico – raciais, profissionais, econômicos, catástrofes naturais etc.), embora razões econômicas sejam predominantes. A grande maioria das pessoas migra em busca de melhores condições de vida. Todo ato migratório apresenta causas repulsivas(o indivíduo é forçado a migrar) e/ou atrativas ( o indivíduo é atraído por determinado lugar ou país). DENTRE AS DIVERSAS MIGRAÇÕES INTERNAS, TEMOS: ∆ Êxodo rural: Deslocamento de pessoas do meio rural para o meio urbano. Ocorre principalmente nos países subdesenvolvidos e sobretudo naqueles que experimentam um processo rápido de industrialização. ∆ Transumância: Migração periódica (sazonal) e reversível (ida e volta) determinada pelo clima. ∆ Migração Interna – Deslocamento feito dentro de um mesmo país. O indivíduo que realiza este movimento é conhecido como migrante. ∆ Migração Externa – Deslocamento feito entre os países. Ao sair o indivíduo é conhecido como emigrante, ao entrar ele será conhecido como imigrante.Migração diversas: Entre zonas rurais, entre áreas urbanas, migrações em direção às áreas de descobertas de minerais, migração de fim de semana e outras mais. A Demografia de São Paulo é domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território paulista. Segundo estimativas do IBGE, em 2006 o estado de São Paulo possuia 41.055.734 habitantes e uma densidade populacional de 165,4 hab./km². Todo esse montante populacional representa 21% da população brasileira e 11% de toda a população sul-americana[1]. O estado conseguiu alcançar esse patamar populacional depois de crescer durante muitos anos com taxas populacionais superiores à média nacional. Na década de 1950 o estado teve um crescimento populacional de 3,6% ao ano, enquanto o Brasil manteve um crescimento de 3,2%. No período compreendido entre os anos de 1991 e 2000, São Paulo cresceu 1,8% ao ano enquanto a média nacional manteve-se em 1,6%. O ínicio do século XXI traz uma tendência de queda das taxas populacionais, porém São Paulo mantem uma taxa de crescimento maior que a brasileira; 1,6% contra 1,4% ao ano. De acordo com o censo de 2000, dos 40 milhões de habitantes do estado 93,7% vive em cidades, enquanto 6,3% da população vive no campo. A composição da população paulista por sexo, mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens, esse pequeno desequílibrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem uma expectativa de vida oito anos mais elevada que a dos homens, além da maior participação feminina em fluxos migratórios para o estado[2]. Além de ser o estado mais populoso do Brasil, São Paulo também possui o maior colégio eleitoral brasileiro, com 25.655.553 (IBGE/2002) eleitores em todo o estado. Na eleição de 2006, o número passou para 28.037.256, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Vinte cidades mais populosas