UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
ESCOLA ESTADUAL RAUL CÓRDULA
PIBID – PROGAMA INSTITUCIONAL DE
BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Primeira República
0 Período da história
politica brasileira que
vai de 1889 a 1930
costuma ser designado
de diferentes modos:
República Oligárquica,
República do “cafécom-leite”, República
Velha ou Primeira
República
0 Os anos entre 1889 e 1894
correspondem aos
governos militares de
Deodoro da Fonseca e de
Floriano Peixoto.
0 Já o período de 1894 e
1930 corresponde à fase
em que o país foi
governado por civis
ligados, em grande parte, à
oligarquia rural, sobretudo
de São Paulo, Minas
Gerais e Rio Grande do
Sul.
Situação Política
0 Na Primeira República, a
politica funcionava na
troca de favores.
Durante o Império o
sistema eleitoral era
baseado no Voto
Censitário. Como
mulheres e os pobres
excluídos do processo
eleitoral no Império,
durante a Primeira
República continuará da
mesma forma.
0 Além disso, como o voto era
aberto, conhecido como Voto de
Cabresto, os chefes políticos
locais continuavam interferindo
violentamente nas eleições.
Entre eles se destacavam os
Coronéis, sistema pelo qual ficou
conhecido como coronelismo.
0 E utilizando das formas de
favores, como empréstimos,
momentos de doença, educação
era uma maneira do coronel
criar dependência e mantê-los
sobre controle, ultrapassando
além das fazendas chegando as
cidades, caracterizando-se então
o Clientelismo.
Voto Censitário
0 O Voto censitário era a
concessão do direito do
voto apenas àqueles
cidadãos que possuíam
certos critérios que
comprovassem uma
situação financeira
satisfatória. Desse
modo, os cidadãos eram
classificados em ativos
– que pagavam
impostos- e passivos
que tinham uma renda
baixa. Apenas os ativos
tinham o direito de
votar.
Voto de Cabresto
0 Um grande fazendeiro que exercia
poder total sob uma comunidade de
camponeses humildes, pela via moral
ou pela força mesmo. Assim, este
utilizava de seu poder econômico
para garantir a eleição dos
candidatos que apoiava. Quando o
convencimento pela via econômica
não surtia efeito, o coronel recorria à
violência para que os eleitores de
seu "curral eleitoral" obedecessem às
suas ordens. Com um sistema de
voto era aberto, ficava fácil para os
capangas do "candidato" pressionar
e fiscalizava os eleitores para que
votassem nos candidatos
"indicados". Outras formas
conhecidas de fraude eleitoral eram a
compra de votos, votos fantasmas e
as troca de favores.
Política dos Governadores
0 Esse sistema de alianças,
que ficou conhecido
como política dos
governadores, consistia
basicamente na troca de
favores, pois os
governadores de estado
davam apoio ao governo
federal, elegendo
deputados favoráveis ao
presidente.
0 Comissão verificadora
– “Degola”
0 Politica Café-com-leite
0 A Comissão verificadora dos
poderes, foi um instrumento
importante que o governo brasileiro
usou, na época da República das
oligarquias, para reforçar a política
dos governadores, seu objetivo era
reconhecer a legitimidade dos
deputados eleitos em cada estado
e excluir os da oposição. O chefe
dessa comissão era normalmente
uma pessoa de confiança do
presidente da República. Se um
candidato de outro partido fosse
eleito para o congresso, um grupo
de membros da câmara dos
deputados o acusava de fraude
eleitoral, e não lhe entregava o
diploma. O candidato da oposição
sofria a chamada "degola", um ato
injusto e desonesto.
0 Ficou conhecida como "política do
café-com-leite" o arranjo político
que vigorou no período da Primeira
República (mais conhecida pelo
nome de República Velha),
envolvendo as oligarquias de São
Paulo e Minas Gerais e o governo
central no sentido de controlar o
processo sucessório, para que
somente políticos desses dois
estados fossem eleitos à
presidência de modo alternado.
Assim, ora o chefe de estado sairia
do meio político paulista, ora do
mineiro. O surgimento do nome
"café-com-leite" batizando tal
acordo seria uma referência à
economia de São Paulo e Minas,
grandes produtores,
respectivamente, de café e leite. Se
organizavam em torno dos partidos
políticos: o PRP e o PRM.
Situação Econômica
0 Café: líder das
exportações
0 Açúcar: vendas no
mercado interno
0 Algodão: consumo
interno
0 Borracha: fugaz
esplendor amazônico
0 Cacau: crescimento na
Primeira República
Revoltas na Primeira
República
Messianismo - Guerra de
Canudos (BA)
0 Motivos: Declínio da
0
0
0
0
produção açucareira, secas,
prepotência dos coronéisfazendeiros.
Governavam com próprias
leis.
Governo de Prudente de
Morais (1894 – 1898)
Antônio Conselheiro
Este fazia pregações no
povoado de canudos atraindo
muitos adeptos e declaravase contra o casamento civil.
0 Reação: Fazendeiros
baianos e a elite politica
temiam o crescimento de
Canudos. Então reagiram,
mas não obtiveram
sucesso, o governo federal
enviou topas militares mas
também foram derrotadas,
até a formação de um
poderoso exército cerca de
7 mil homens, que, por fim,
esmagaram todo o vilarejo.
Messianismo - Guerra do
Contestado (PR e SC)
0 Grande numero de sertanejos
sem terra, famintos, que
trabalhavam para fazendeiros e
duas empresas norteamericanas : a Southern –
madeira e Railway – ferroviária.
0 José Maria
0 Governavam com próprias leis
0 Motivos: Luta por terra,
problemas sociais, construção
da estrada de ferro pela
Railway ( salários baixos e
posteriormente o desemprego)
0 Comandados por José
Maria, se reuniram
muitos sertanejos.
0 Reação: Os sertanejos
foram perseguidos,
com o objetivo de
destruir a organização
comunitária e expulsar
os sertanejos das
terras que ocupavam.
Cangaço
0 Miséria, Injustiça dos
Coronéis Fazendeiros,
fome, seca
possibilitaram a
formação de grupos
conhecidos como
cangaceiros.
0 Viviam de assaltos a
fazendas e, muitas vezes,
matavam as pessoas.
0 Simples forma de
Criminalidade e
banditismo, outros
dizem que era, uma
forma de contestação
social.
0 Lampião
Revolta da Vacina- RJ
0 No governo de Rodrigues
Alves ( 1902-1906), a
população do Rio de Janeiro
enfrentava graves problemas
sociais, entre elas o
desemprego e o saneamento,
pelo qual milhares de pessoas
morriam em consequência de
epidemias.
0 O governo se concentrava
quase todas as suas atenções
e recursos na reforma da
capital e combater as
epidemias era um dos
principais objetivos.
0 Oswaldo Cruz convenceu o
presidente a declarar a lei d a
vacina obrigatória contra a
varíola.
0 Vários fatores contribuíram
para a revolta, a
obrigatoriedade da vacina, a
demolição dos cortiços a
impopularidade.
0 Políticos e militares de
oposição quiseram se
aproveitar da revolta popular
para derrubar o presidente
mais não conseguiram. O
governo dominou os
revoltosos.
Revolta da Chibata - RJ
0 Revolta de membros da
marinha brasileira, liderada
por João Candido.
0 Tomaram o comando do
encouraçado de Minas Gerais
e em seguida os de São
Paulo, Bahia e Deodoro,
apontando os canhões para o
Rio de Janeiro, fazendo
exigências.
0 Queriam mudanças no código
de disciplina da marinha, que
punia os marinheiros com 25
chibatadas, além da má
alimentação e miseráveis
salários.
0 Governo acatou as
exigências e então
acreditando nisso os
marinheiros entregaram
os navios, mas o governo
acabou não cumprindo
com o combinado e
prendendo vários
participantes da revolta.
0 João Candido foi preso,
julgado e absorvido e
entrou para a História
como o Almirante
Negro.
Forte de Copacabana- RJ
0 Uma revolta tenentista,
0 Mesmo assim, 17
liderada por 18 tenentes,
no qual os revoltosos do
forte decidiram impedir a
posse do presidente Artur
Bernardes.
0 Tropas fieis do governo
imediatamente cercaram
o forte e isolaram os
rebeldes, que não tiveram
condições de resistir.
tenentes e 1 civil
saíram em um combate
suicida com as tropas
opositoras.
0 O episódio ficou
conhecido como Os
Dezoito do Forte.
Revoltas de 1924 e a Coluna
Prestes
0 Em 1924, uma revolta liderada
pelo general Isodoro Dias, Juarez
Távora e Nilo Peçanha, eclodiu
em São Paulo. Diversas batalhas
durante a ocupação foram
travadas.
0 O governo Paulista fugiu, para
uma localidade próxima, onde
puderam organizar a reação
contra os rebeldes.
0 Isodoro vendo que não iria
resistir, decidiu abandonar São
Paulo.
0 As tropas de rebeldes formaram
a Coluna Paulista e se dirigiu ao
encontro da coluna liderada por
Luís Carlos Prestes.
0 As forças Tenentistas de São
Paulo e Rio Grande do Sul
uniram-se, e percorreram o país,
procurando apoio popular para
revoltas contra o governo. Nascia
a Coluna Prestes.
0 O governo sem descanso
perseguia a coluna por manobras
militares, mas sempre
conseguiam escapar.
0 A Coluna Prestes não conseguiu
provocar revoltas capazes de
ameaçar seriamente o governo,
mas também não foi derrotada
por ele.
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