SUPERIOR EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES Aula 11 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 1 Agenda Endereçamento IPv4 Endereçamento Classless e super-redes 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 2 Endereçamento IP • Cada dispositivo conectado a uma rede TCP/IP é identificado por um único endereço IP. Se um computador tiver múltiplos adaptadores de rede, cada um terá o seu próprio endereço IP. Este endereço, é representado em notação decimal pontilhada, isto é, como o valor decimal de cada octeto (oito bits ou um byte) do endereço separado por um ponto. • Exemplo de endereço IP: 192.168.1.100 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Como os endereço IP identificam dispositivos numa rede, deve ser atribuído um endereço IP exclusivo a cada dispositivo na rede. Embora um endereço IP tenha um único valor, ele contem dois tipos de informação identificador de rede e identificador de host do seu computador. • Identificador de rede - dentifica os sistemas que estão localizados na mesma rede física. Todos os sistemas na mesma rede física devem ter o mesmo identificador de rede, que deve ser exclusivo na interligação de redes. • Identificador de host - identifica uma estação de trabalho, um servidor, um router ou outro TCP/IP numa rede. O endereço de cada dispositivo deve ser exclusivo para aquele identificado na rede. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Um computador conectado a uma rede TCP/IP utiliza o identificador de rede e de host para determinar que pacotes devem receber ou ignorar, bem como determinar o escopo (alvo/objectivo) das suas transmissões (apenas comutadores com o mesmo identificador de rede aceitam mensagens de difusão ao nível IP entre si). • As redes que se conectam à internet publica devem obter um identificador de rede oficial do centro de informações de rede Internet (inter NIC, internet, Network information Center) para garantir a exclusividade do identificador da rede IP. Após receber um identificador de rede, o administrador da rede local deve atribuir identificadores de host exclusivos para os computadores da rede local. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Embora as redes privadas que não estejam conectadas à Internet possam utilizar seu próprio identificador de rede, obter um identificador de rede válido no inter NIC permitirá que uma rede privada seja conectada à Internet no futuro, sem atribuir um endereço novamente. • A comunidade Internet definiu classes endereço para acomodar redes de tamanhos diversos. A classe de endereço pode ser reconhecida no primeiro octeto de um endereço IP. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com • Endereçamento IP A tabela abaixo resume a relação entre o primeiro octeto de um determinado endereço, e seus campos de identificação de rede e de host. Identifica também o número total de identificadores de rede e de host para cada classe de endereço que faz parte do esquema de endereçamento da Internet. Este exemplo utiliza w.x.y.z para designar os bytes do endereço IP. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Os endereços de classe A tem o bit de mais alta ordem sempre 0 Os endereços de classe B tem os dois bits de mais alta ordem 10 Os endereços de classe C tem os três bits de mais alta ordem 110 • Classe A: O primeiro número identifica a rede, os demais três números indicam a máquina. Cada endereço classe A consegue endereçar até 16.777.214 máquinas. P.Ex: 124.95.44.10 124.96.40.23 124.99.33.15 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Classe B: Os dois primeiros números identificam a rede, os dois demais identificam a máquina. Esse tipo de endereço consegue endereçar até 65.534 maquinas em uma rede. P.Ex: 151.10.13.28 151.10.40.11 151.10.44.15 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamento IP • Classe C: Os três primeiros números identificam a rede, o último indica a máquina. Com isso consegue-se endereçar até 254 máquinas. P.Ex: 201.110.213.28 201.110.213.29 201.110.213.30 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Máscaras de Sub-Rede • As máscaras de sub-rede são valores de 32 bits que permitem que os destinatários de pacotes IP distingam o número do identificador de rede do endereço IP do host. • Por exemplo, quando o endereço IP é 194.157.57.27 e o host e a máscara de sub-rede é 255.255.255.0, o identificador de rede é 194.157.57 e o de host é 27. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Máscaras de Sub-Rede • Como a classe de um host é facilmente determinada, configurar um host com uma máscara de sub-rede pode parecer redundante. Mas as máscaras de sub-rede são utilizadas também para maior segmentação de um identificador de rede atribuído, entre diversas redes locais. Às vezes, apenas parte de um octeto precisa ser segmentada, utilizando-se apenas alguns bits para especificar identificadores de sub-rede e o mesmo identificador de rede. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Máscaras de Sub-Rede • As máscaras de rede padrão são: • Classe A: 255.0.0.0 • Classe B: 255.255.0.0 • Classe C: 255.255.255.0 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Regras básicas para endereçamento IP • Existem algumas regras gerais que devem ser seguidas quando se aplica endereços a host ou redes, principalmente se este host ou essa rede se encontram ligadas à Internet. • Endereço 127 é reservado para teste (look-back) e comunicação interprocessos no computador local; não é um endereço de rede válido. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Regras básicas para endereçamento IP • Os endereços 224 e superiores são reservados para protocolos especiais (IGMP – difusão limitada de Protocolo de gestão de grupos Internet e outros), e não podem ser utilizados como endereço de host. O endereço 255 (todos os bits on) não deve ser usado nem para host nem para rede, pois ele é interpretado como broadcast (é um endereço IP que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma LAN, MANe WAN , redes de computadores e sub-redes). • O endereço 0 (todos os bits off) também não deve ser usado, ele interpretado como endereço de rede somente. • O endereço de um host deve ser único para uma rede. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamentos Classless e super-redes • Por volta de 1993, ficou aparente que técnicas isoladas não impediriam que o crescimento da Internet rapidamente esgotasse o espaço de endereços válidos na Internet. É claro que isto exige um novo esquema de endereço o que deve ser fornecido pelo IPv6. Mas enquanto não ocorrece a implantação do IPv6, buscou-se uma solução temporária • Conhecida como endereçamento classless, o esquema de endereçamento estende a idéia usada no endereçamento de sub-rede para permitir que um prefixo de rede tenha um tamanho qualquer. Além de um novo modelo de endereçamento, os projetistas inventaram técnicas de encaminhamento e propagação de rota. Como resultado, a tecnologia inteira ficou conhecida como Classless Inter-Domain Routing (CIDR). 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamentos Classless e super-redes • Por volta de 1993, ficou aparente que técnicas isoladas não impediriam que o crescimento da Internet rapidamente esgotasse o espaço de endereços válidos na Internet. É claro que isto exige um novo esquema de endereço o que deve ser fornecido pelo IPv6. Mas enquanto não ocorrece a implantação do IPv6, buscou-se uma solução temporária • Conhecida como endereçamento classless, o esquema de endereçamento estende a idéia usada no endereçamento de sub-rede para permitir que um prefixo de rede tenha um tamanho qualquer. Além de um novo modelo de endereçamento, os projetistas inventaram técnicas de encaminhamento e propagação de rota. Como resultado, a tecnologia inteira ficou conhecida como Classless Inter-Domain Routing (CIDR). 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Endereçamentos Classless e super-redes • A idéia básica por trás do CIDR, é alocar os endereços IP restantes em blocos de tamanho variável, sem levar em consideração as classes. Se um site precisar, digamos, de 2000 endereços, ele receberá um bloco de 2048 endereços. • Como o endereçamento de sub-rede, o CIDR usa máscara de endereços de 32 bits para especificar o limite entre o que representa rede e o que representa hosts. Por exemplo voltando a organização que recebeu 2048 endereços, isto é possível começando com o endereço 128.211.168.0: Decimal com ponto Equivalente binário de 32 bits Endereço mais baixo 128.211.168.0 10000000.11010011.10101000.00000000 Endereço mais alto 128.211.175.255 10000000.11010011.10101111.11111111 Máscara de 21 bits 11111111.11111111.11111000.00000000 • Como a identificação de um bloco CIDR exige um endereço e uma máscara, criou-se uma notação abreviada para expressar os dois itens. Denominada notação CIDR, mas conhecida informalmente como notação slash, a abreviação representa o tamanho da máscara em decimal e sua uma barra para separá-la do endereço. Assim, na notação CIDR, o bloco de endereço é expresso como: 128.211.168.0/21 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com • • Endereçamentos Classless e super-redes Onde /21 indica uma máscara de endereços com 21 bits marcados como 1. A seguir podemos ver os valores decimais pontuados para todas as máscaras CIDR possíveis. Os prefixos /8, /16, /24 correspondem à divisões tradicionais classe A, B e C. O endereçamento classless, que agora é usado por toda a Internet, trata os endereços IP como inteiros quaisquer, e permite que um administrador de rede particione endereços em blocos contíguos, nos quais o número de endereços em um bloco é uma potência de dois. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com NAT – Network Address Translation • Um grande problema hoje na Internet é que os endereços IPs válidos na Internet estão escassos • O número total de computadores pertencentes a todos os clientes comerciais combinados não pode ultrapassar o número de endereços IP que o ISP tem. • Aumento de assinantes de serviços de ADSL ou Internet via cabo, com dois ou mais computadores. • Solução a longo prazo é o IPv6 com endereços de 12bits, mas é a longo prazo. • NAT veio como solução de curto prazo, ideia básica atribuir poucos endereços IP para trafego na internet, internamente usa-se um IP exclusivo para rotemamento do trafego interno, ao sair para internet ocorre uma conversão de endereço; 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com NAT – Network Address Translation • Processo básico • (1) quando o pacote for sair da rede privada para a Internet, o ponto de acesso a Internet (normalmente um modem ADSL) ira • mascararh o pacote, ou seja ele trocara o IP de origem contendo um IP privado (ex. 10.1.1.1) pelo por um IP valido (ex. 200.1.2.3 do ADLS); • (2) Quando o pacote voltar com a resposta, esta troca deve ser desfeita pelo ponto de acesso a Internet (no nosso exemplo, pelo modem ADSL), isto e possivel porque o ponto de acesso a Internet armazena algumas caracteristicas do pacote (enderecos IP's de origem e destino, portas de origem presentes na camada de transporte e destino, etc). • (3) Depois de desfazer o NAT o ponto de acesso a Internet (ADSL) envia o • pacote original (destinado a rede com IP nao roteavel a Internet, para a rede, no nosso exemplo 10.1.1.1). 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com NAT – Network Address Translation 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com NAT – Network Address Translation • O NAT normalmente aplica a rede um certo nível de atraso aos pacotes, ja que o ponto de acesso a Internet tem que analisar e alterar a grande maioria dos pacotes que passam por ele. O NAT também cria uma rede pseudo orientada a conexão. • Benefícios – Esconder o layout da rede privada; – Não permitir que as maquinas atras do NAT sejam acessadas como servidor. (Em alguns casos isto pode ser um ponto negativo) – Manter um certo nível de segurança na rede; – Mas a principal vantagem e permitir que varias maquinas naveguem na Internet Usando apenas um único IP valido. E isso da uma acerta folga para o problema da falta de endereços IP's na Internet. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Termos usados em endereçamento IP 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com Bibliografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 BEHROUZ, Forouzan A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4ª Edição. São Paulo: McGrawHill, 2008. 2 KUROSE, James F.; ROSS Keth W. Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem Top-down. 5ª Edição. São Paulo: Pearson, 2010. 3 ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro Zambenedetti, CARISSIMI, Alexandre da Silva. Redes de Computadores. 1ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 ALECRIM, Paulo Dias de. Simulação Computacional para Redes de Computadores. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 2 ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Redes de Computadores – Use a cabeça!. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010. 3 COMER, Douglas. Redes de Computadores e Internet: abrange transmissão de dados, ligação inter-redes, web e aplicações. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 4 MEDEIROS, Júlio César de Oliveira, Princípios de Telecomunicações: Teoria e Prática. 3ª Edição revis.atual. São Paulo: Érica, 2010. 5 OLIFER, Natália; OLIFER, Victor. Redes de Computadores: Princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. 1ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 04/08/2014 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 25