Também denominada lei da segregação dos fatores, lei de monoibridismo fundamental da Genética. ou Lei A Primeira Lei de Mendel é anunciada assim: “Cada caráter é definido por um par de fatores que se separam quando um gameta é formado, indo um fator para cada gameta, sendo então, um caráter puro”. Variedade dominante: aquela que aparecia na geração F1. Variedade recessiva: aquela que se mantinha escondida em F1, mas se manifestava em F2. Atualmente esses fatores são denominados genes ou alelos e representados por letras do alfabeto: Letras maiúsculas – alelos/genes dominantes Letras minúsculas - alelos/genes recessivos VV vv Vv Semente amarela pura Semente verde pura Semente amarela híbrida Como explicar o desaparecimento da cor verde na geração F1 e o seu reaparecimento na geração F2? “Cada característica é determinada por dois fatores que se separam na formação dos gametas “ Gametas maternos B b B Gametas paternos b BB Preto Bb Preto Bb Preto bb Branco A redescoberta dos trabalhos de Mendel, em 1900, trouxe a questão: onde estão os fatores hereditários e como eles se segregam? Fenótipo: O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação. Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pelo de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas mediante testes especiais. Genótipo: O termo “genótipo” (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à constituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo ao genótipo quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é homozigota dominante (VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor da semente. O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá. Nas células somáticas humanas são encontrados 23 pares de cromossomos. 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e são denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um cromossomo X e um Y. Cada espécie possui um conjunto cromossômico típico ( cariótipo ) em termos do número e da morfologia dos cromossomos. O número de cromossomos das diversas espécies biológicas é muito variável. A figura abaixo ilustra o cariótipo feminino humano normal. Em cada célula diplóide há dois exemplares idênticos de cromossomos (homólogos). Denominamos n o número básico de cromossomos de uma espécie, portanto as células diplóides apresentarão em seu núcleo 2 n cromossomos e as haplóides n cromossomos. Cada cromossomo mitótico apresenta uma região estrangulada denominada centrômero ou constrição primária que é um ponto de referência citológico básico dividindo os cromossomos em dois braços. Cromossomos homólogos: semelhantes em tamanho, forma, posição do centrômero e sequência de genes.