A arquitetura romana
A arquitectura romana ajustou-se às
necessidades
políticas,
económicas
e
demográficas da cidade. Deste modo, a
arquitectura assinalava os lugares mais
importantes aplicando princípios como a
funcionalidade, solidez, grandeza e poder.
Os materiais utilizados eram não só
a pedra, o mármore, o tijolo e a
madeira – mas também o opus
caementicium.
Cella
Escadaria de acesso
Tetrastilo
(Pronaos)
As colunas estavam adossadas
às paredes exteriores dando a
falsa aparência de perípteros.
Fortuna Primigénia, 82 a.C.
Os santuários eram formados por vastos
recintos que incluíam templos, alojamentos e
anfiteatros rodeados de arcadas.
A arquitectura romana dava grande
importância ao pórtico frontal dos
edifícios. O acesso a estes edifícios era
pela via de uma escadaria e tinham como
base um pódio.
O Panteão de Roma, 126 d.C. Adriano
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Mandado construir pelo imperador Adriano para
honrar os deuses do Céu e da Terra;
O edifício tinha um aspeto geral em forma de
globo;
O edifício é composto por um pórtico colunado e
por um edifício circular coberto por uma
gigantesca cúpula com uma abertura de 9 metros
para fornecer luz para o seu interior;
Possui uma cella única em forma circular;
A sua decoração era composta por mármores
policromos e estuques pintados.
A arquitectura romana – pública e privada
A escultura romana
O exterior deste edifício era originalmente revestido
com diversos tipos de opus e placas de mármore
travertino que, por sua vez, eram suportados por
grampos de metal que lhe davam consistência
sísmica.
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Possuí planta em elipse;
Possuía 4 andares (decorados com as
ordens arquitetónicas) suportados pelo
peso de abóbadas;
No seu interior existiam corredores,
dependências e túneis;
A sua cávea possuía capacidade entre 50
000 a 70 000 espetadores;
A fachada contém decoração exterior com
mármore travertino (rocha calcária);
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A sua cávea era coberta com um velário
(pano utilizado para a produção de velas);
Os teatros eram edifícios de menor dimensão
do que os anfiteatros. O teatro era um
imponente edifício de 130 metros de diâmetro e
30 m de altura, e comportava 15 000
espectadores sentados.
Os romanos para poderem manter o seu
extenso império construíram vias de
comunicação como estradas e pontes que
facilitavam a circulação de bens e de tropas.
Nesta imagem, encontramos um dos
exemplos da prodigiosa engenharia romana:
a aqueduto do Ponte du Gard.
A arquitectura privada, menos importante, foi
igualmente
inovadora
e
desenvolveu-se
segundo duas tipologias distintas: a domus e a
insula.
Ostium
As domus eram moradias unifamiliares que
tinham apenas um piso. Este modelo de casa
variava
consoante
as
possibilidades
económicas das famílias.
A arquitetura comemorativa
romana
A coluna era uma
forma de arquitetura
comemorativa
inspirada nos obeliscos
egípcios.
 Tem a finalidade
de comemorar um
feito histórico.
Celebravam-se vitórias
militares
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Nasceu na província da Hispânia em 53.
Jovem militar adotado por Nerva que o
nomeia como sucessor após a sua morte
em 98;
Trajano reorganiza o Império e as suas
conquistas militares levam a que o Império
Romano atinja a sua máxima extensão;
Reorganiza urbanisticamente a cidade de
Roma com a construção do Fórum de
Trajano em 110.
Reconstituição gráfica do
Fórum de Trajano – projetada
pelo arquiteto Apolodoro de
Damasco
• A coluna de Trajano relata a
conquista dos Dácios (povo
residente na região do
Danúbio, atual Roménia) .
• Esta conquista foi importante
para a afirmação de Trajano
que foi o primeiro imperador
que não era natural de Roma.
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A coluna
desenrola-se ao
longo de uma
faixa em espiral
com 24 voltas
de 1.20 m de
altura;
São retratadas
150 cenas
contínuas
esculpidas a
baixo-relevo de
modo que se
entenda a
leitura das
cenas.
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Os Arcos do Triunfo também tinham como
objetivo celebrar as vitórias militares ou
personalidades políticas;
Características:
 Tinham várias formas e tamanhos;
 Eram decorados com estátuas, colunas
adossadas e relevos escultóricos;
 Eram colocados no meio das vias mais
importantes, entradas e saídas de fóruns ou
nas muralhas das cidades.
• Foi durante o seu governo
que houve a erupção do
vulcão do Vesúvio (79);
• Destacou-se pelas
militares na Judeia;
vitórias
• Inaugurou o Anfiteatro de
Flávio, obra iniciada pelo seu
pai, Vespasiano.
• Ordenou a construção de um
Arco do Triunfo pela tomada
de Jerusalém (81).
A escultura romana
Após a morte, os imperadores
adquiriram o estatuto de deuses,
pelo que os retratos eram
apresentados de uma forma mais
idealizada.
Augusto aparece como protector do povo
romano (simbolizado pelo putto). A
estátua representa o poder do chefe que
veste
uma
couraça
com
relevos
alegóricos.
Os relevos narrativos adoptavam a
perspectiva. As figuras principais são
colocadas lado a lado e as restantes
colocadas
em
planos
secundários,
surgindo
apenas
para
dar
maior
vivacidade à narrativa.
Influências da escultura romana:
A influência etrusca – retratos com realismo
A influência grega (gosto pelo período helenístico) –
realismo emocional
Preferência pelo busto – realismo dos
retratos acentua os “defeitos” e as
características fisionómicas dos retratados
O objectivo da escultura romana era o de destacar a memória
dos homens célebres.
A estatuária individual acentuava o estatuto de
imortalização dos imperadores com um cunho
idealizante, apagando os defeitos físicos de modo a
serem admirados e respeitados.
Relevos
Utilização
de
relevos
narrativos
em
sarcófagos, frisos que tinham como objectivo
narrar passagens da vida do defunto/feitos
militares/história de Roma.
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