Encontro Regional
Formação Inicial do Trabalhador Assistida – FITA
Concentração
Janeiro
- 2015 -
Como foram de Festas de Fim de ano?
Nutri SUS
O que estamos fazendo?
3. Encontro
Regional
O que ocorreu na FITA passada?
•
Fascículo 02-Análise da Situação de Saúde
•
•
•
Importância de conhecimento do território
Enfoque maior no reconhecimento dos Grupos
de Atenção
Atividades de dispersão
• Levantamento do quantitativo de cada grupo
• Levantamento nominal dos usuários já
conhecidos de cada grupo (Livros de
acompanhamento)
LIVRO DE ACOMPANHAMENTO DOS
INDICADORES DA REDE CEGONHA
PRÉ NATAL E PUÉRPERIO
UNIDADE DE SAÚDE :
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OU Nº
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CONSULTA MÉDICA OU DE
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LIVROS DE REGISTRO DOS GRUPOS DE
ATENÇÃO
Informação
Dados
fornecidos
pelos ACS
Dados coletados Estimativa do
pelos registros grupo na área
da Unidade
Observações/ Dificuldades encontradas na
coleta dos dados:
Nº de gestantes da área
Nº de gestantes < de 20 anos
Nº de gestantes com pré-natal no mês
Nº de nascidos vivos nos últimos 12
meses
Nº de nascidos vivos com peso < que
2.500g
Nº de nascidos vivos com aleitamento
materno exclusivo
Nº de crianças < de 2 anos
Crianças < de 2 anos com vacina em
dia
Crianças < de 2 anos desnutridas
Número de Hipertensos
Número de Diabéticos
Número de portadores de Tb
Número de portadores de hanseníase
Número de notificações compulsórias
realizadas
CONSOLIDADO DOS GRUPOS DE
ATENÇÃO
Número de hospitalizações na área
Número de óbitos na área
Apresentação dos produtos do Módulo II
Planejamento
Planejar e programar exigem um conhecimento
detalhado das condições de vida e trabalho
das pessoas que vivem no território, bem como
das formas de organização e de atuação dos
diversos órgãos governamentais e não
governamentais, para que se possa ter
clareza sobre o que é
necessário e possível ser feito.
Vamos estudar um caso fictício...
Na primeira reunião do ano, a Equipe de Saúde da Família de Cabrobó
decidiu realizar o planejamento das ações. Todos os integrantes da equipe
entenderam que esta pauta era realmente importante e que era necessário
que houvesse o planejamento.
A reunião começou com alguns profissionais falando sobre os problemas
que ocorreram no ano anterior e que dificultaram o trabalho da Equipe.
Algumas horas se passaram depois destas falas, que todos da equipe
concordavam e já sabiam sobre os problemas, pois eles eram recorrentes. E
nenhuma proposta foi levantada.
Então, a equipe resolveu que cada um faria o “seu” planejamento e que
depois iriam avaliar o que foi produzido.
Planejamento de ESF Cabrobó...
Assim, o médico pensou no que poderia contribuir este ano e entregou ao
recepcionista da Unidade o “seu” planejamento:
Planejamento de ESF Cabrobó...
Já a enfermeira, resolveu chamar os ACS para ajudar no “seu”
planejamento:
Planejamento de ESF Cabrobó...
Os ACS acharam estranho na rotina dos profissionais não estar
contemplado algumas atividades, como:
• Atividades educativas
• Ações extra muro
• Grupos de Cuidado
Mas nenhum ACS se pronunciou, tampouco se voluntariou para realizar
estas ações, porque a “comunidade nunca aparece mesmo”.
Planejamento de ESF Cabrobó...
Os técnicos de enfermagem acharam que não deviam fazer nenhum
planejamento, já que eles deveriam apenas cumprir a escala que a
Enfermagem fizer.
Os assistentes administrativos da recepção e farmácia também ficaram no
aguardo de orientações de alguém da equipe.
Já a dentista e “sua” ASB fizerem os “seus” planejamentos, perguntando
somente que dia tinha carro. Não dividiram com os demais integrantes nem
suas agendas, nem suas demais atividades.
Execução do Planejamento de ESF Cabrobó
Logo depois a equipe resolveu colocar em prática o “ planejamento de suas
ações”.
No primeiro mês, foi necessário desmarcar estas ações 03 vezes, porque a
Secretaria de Saúde convocou a equipe para três reuniões e treinamentos.
No segundo mês, chegou um documento solicitando que a equipe
realizasse ações em comemoração ao Dia Nacional de combate à
Tuberculose. Então, a equipe teve que desmarcar mais pacientes em dois
turnos para poder fazer as atividades solicitadas.
No terceiro mês, foi possível notar que o volume de pacientes insatisfeitos
com o funcionamento da Unidade só aumentava. Faltavam medicamentos
sempre e nunca tinha vaga pra nada.
Já a equipe de monitoramento da Secretaria, percebeu que os casos de
gravidez na adolescência e de Internações por causas sensíveis a AB
ampliaram em 20% em relação ao ano anterior.
O que acharam do planejamento
de Cabrobó?
O planejamento da Equipe foi integrado?
O planejamento contemplou a análise do diagnóstico da
realidade?
O diagnóstico da realidade contemplou alguns elementos,
como:
o estado e problemas de saúde da população?
o conhecimento dos grupos de atenção?
os indicadores de saúde?
Como fazer o
planejamento?
Como fazer o planejamento?
Planejamento normativo
Planejamento estratégico
Independente do método, entendemos o Planejamento como um ciclo...
Diagnóstico da
realidade
Propostas de
mudança da
realidade
Reprogramação
de novas ações
Avaliação da
execução das
propostas
O que considerar no planejamento?
Diagnóstico da
realidade
Diagnóstico da realidade
Propostas de
mudança da
realidade
Reprogramação
de novas ações
• Conhecer a Situação de Saúde
• Conhecer os Grupos de Atenção
• Conhecer os Indicadores de Saúde
Avaliação da
execução das
propostas
O que considerar no planejamento?
Diagnóstico da realidade
• Conhecer a situação de saúde:
• Problemas de estado de saúde da população:
• Muitos de
hipertensos
e diabéticos,
Problemas
estado de
saúde da população
• População
de dor,
refletem
comoreclama
está muito
a saúde
das pessoas,
• Falta de
adesão da agravos
comunidade
às ações que
principais
patologias,
e situações
educativas,
interferem
diretamente na qualificação do
• Aumento
do n.
gravidez na adolescência
cuidado
que deve
serdeofertado.
• Problemas do sistema de saúde:
para que
propor
• Falta dedo
medicamentos
Problemas
sistema de saúde são Atenção
aqueles
intervenções de acordo
•
Não
conseguir
marcar
exames
refletem como a rede está organizada para
com a dar
governabilidade!!!!
conta do estado de saúde da população.
Utilização da Análise de Situação da Saúde
•
•
•
•
Levantamento de problemas
Priorização de problemas;
Planejamento das ações;
Enfrentamento dos problemas de saúde no
território;
• Visão estratégica
Ações Estratégicas
O que considerar no planejamento?
Diagnóstico da realidade
• Conhecer os grupo de atenção:
• Levantamento dos dados reais:
• Dados fornecidos pelos ACS
• Levantamento dos dados dos usuários que
procuram a Unidade:
• Controle pelos Livros de Acompanhamento
• Levantamento das estatísticas dos Grupos:
• Calcular se há subregistro, para programações de
busca ativa
Utilização da Análise de Grupos de Atenção
• Levantamento dos Grupos de Atenção Prioritários
- planilha apresentada possui estes dados
consolidados
• Compreensão da situação de saúde de cada
integrante dos Grupos de Atenção
• Classificar cada situação dos integrantes dos
Grupos - com os livros de acompanhamento
• Proposta de intervenção para cada perfil de grupo
traçado
• Baseado nas classificações podem ser
realizados planejamentos mais coerentes
O que considerar no planejamento?
Diagnóstico da realidade
• Conhecer os indicadores de saúde:
• Entender os indicadores e seus significados
• Entender as metas e seus significados
• Traçar estratégias de alcance dos indicadores
Parâmetros para o Planejamento
Qual a diferença entre dados, informação e indicador?
Dados: são a “matéria-prima” da informação, ou seja, são valores
ainda não trabalhados.
O peso ao nascer constitui-se um exemplo de “dados”.
Informação: é a tradução dos dados, após estes serem
trabalhados, de forma que permita alterar o conhecimento de
outras pessoas.
Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer.
Parâmetros para o Planejamento
Qual a diferença entre dados, informação e
indicador?
Indicadores: é a quantificação da realidade, que permite comparar
níveis de saúde entre diferentes populações ou ao longo do tempo.
Os indicadores também derivam de dados e são um dos
instrumentos para gerar informações.
São definidos baseados em estudos multicêntricos para controle
de determinada condição de saúde.
Alcance de 95% de cobertura vacinal em menores de 01 ano
Parâmetros para o Planejamento
Qual a diferença entre meta e indicador?
Meta: é a ação quantitativa e qualitativa que será executada para alcançar o
indicador. Pode variar de acordo com cada realidade e com as condições de
atendimento.
Vacinar 70 crianças menores de 01
Parâmetros para o Planejamento
Uma equipe pode atuar sem meta?
Quais os parâmetros para estabelecer a
meta do indicador?
•
ENTENDER DESEMPENHO E TENDÊNCIAS DE
MORBIDADE PARA PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES.
•
NECESIDADE DE DEFINIR ATIVIDADES QUANTIFICADAS
QUE DEVEM SER REALIZADAS PARA ALCANÇAR NOSSO
OBJETIVO
Oficina sobre Indicadores
Separar os participantes em 05 Grupos, sendo que os representantes das
equipes de saúde bucal devem estar em cada Grupo, assim como as AS,
Nutri,etc.
Cada grupo atuará em uma Linha de Cuidado, sendo elas:
•
•
•
•
•
Saúde da Criança e do Adolescente
Saúde da Mulher
Saúde do Adulto
Saúde do Idoso e Homem/Produção geral
Saúde para Portador de TB e Hanseníase
• Os indicadores de Saúde Bucal deverão ser trabalhados em todas as Linhas
de Cuidado.
Cada integrante do Grupo receberá um número.
Oficina sobre Indicadores
Cada grupo irá trabalhar em 10 minutos:
• Quais são os principais indicadores desta Linha de Cuidado?
• Ler os indicadores entregues
• O Grupo será convidado a apresentar o indicador da Linha de Cuidado. Mas
outra linha de cuidado irá fazer perguntas sobre os indicadores estudados a
um dos integrantes sorteados.
• A linha de cuidado que pergunta deverá dizer se está correto ou não a
reposta do indicador.
Oficina sobre Indicadores
Dividir em 05 grupos por LC
Dar um número para cada participante de cada grupo
Cada grupo vai estudar os indicadores
3
2
2
1
2
1
3
1
4
6
LC Criança
LC Idoso e Homem
4
5
LC Mulher
4
3
LC Adulto
LC TB e Han
Oficina sobre Indicadores
Um grupo será convidado a se apresentar
O mediador vai sortear quem vai ler a pergunta para o Grupo a se apresentar
O sorteado vai perguntar ao grupo
2
1
3
!!!!
2
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2
1
3
1
4
6
LC Criança
4
5
LC Mulher
4
3
LC Adulto
Número 02 de LC
Mulher
Número 01 de LC
Adulto
LC Idoso e Homem
LC TB e Han
Vamos ao Combate!!!
O objetivo é que possamos entender sobre os indicadores e
metas para podermos planejar
Retornar às ????
Vamos retornar nos mesmos grupos da manhã!
O que considerar no planejamento?
Diagnóstico da
realidade
Propostas de mudanças
da realidade
Propostas de
mudança da
realidade
Reprogramação
de novas ações
• Descrever atividades que vão combater as
não conformidades no diagnóstico da
realidade.
• Descrever o prazo de término das ações.
• Descrever os responsáveis pela execução
de cada atividade proposta.
Avaliação da
execução das
propostas
Oficina de Planejamento
Cada grupo irá preencher as ações das matrizes por
Linha de Cuidado.
Cada matriz está estruturada por macro-ações.
As macro-ações são estruturantes e estão contemplado
áreas que necessitam de atividades a serem planejadas,
em consonância com o planejamento municipal.
Cada macro-ação, demandará descrição de:
• Principais problemas ou entraves
• Atividades a serem alcançadas
• Prazo de finalização da atividade
• Responsável
Iniciando o Planejamento
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Não esquecer que as atividades devem ser descritas
de forma cronológica
• Planejar metas alcançáveis (avaliar factibilidade e
Governabilidade)
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidade de qualificação do
cuidado para o enfrentamento dos principais problemas
de estado de saúde da população:
• Podemos descrever ações de qualificação do
cuidado, como:
• Estratificação de risco da LC
• Elaborações de Projetos Terapêuticos singulares
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidades de adequação do
acesso ao usuário na Unidade e revisão de agenda
de trabalho:
• Podemos descrever ações de busca ativa e de
facilitação de acesso:
• Mutirão para áreas descobertas
• Busca ativa de usuários que não fazem adesão
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Estratégias para os alcances dos
indicadores:
• Podemos descrever ações a depender das metas:
• Atendimento em grupo
• Atendimento na comunidade
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidades de ações de promoção
à saúde, educação popular e datas comemorativas:
• Podemos descrever ações para sistematizar as ações
de promoção:
• Formação de Grupos de Acompanhamento
• Sistematização das salas de espera
Mãos à Obra!
Vamos iniciar as
Matrizes de
Planejamento
Apresentação das Matrizes
de Planejamento
Como já planejamos até aqui?
• Como a equipe de vocês realizou o planejamento
das atividades desenvolvidas no ano passado?
• Vocês planejaram as ações esporádicas ?
(Outubro Rosa, Dia da Mancha, etc...)
• Vocês planejaram as ações de rotina?
• De quanto em quanto tempo monitoraram as
ações?
Quais os próximos passos do
Planejamento?
• Quando realizamos planejamento, somos
incentivados a pensar em intervenções para
superarmos problemas. Mas por que ainda não
conseguimos mudanças?
• Temos revisitado nossas propostas de ação que
planejamos?
• Estamos reprogramando as ações que não
executamos?
Quais os próximos passos do
Planejamento?
Diagnóstico da
realidade
Propostas de
mudança da
realidade
Reprogramação
de novas ações
Avaliação da
execução das
propostas
Avaliação da execução
das propostas
Quais os próximos passos do
Planejamento?
• Agora que temos o quantitativo real dos Grupos
• Agora que sabemos qual deveria
quantitativo estimado dos Grupos
ser
o
• Agora que sabemos quais são as metas por Linha
de Cuidado
• O que fazer?
• Terminar as matrizes por LC em equipe
Quais os próximos passos do
Planejamento?
• E depois?
• Vamos iniciar as atividades propostas nas matrizes
• Vamos dar valor de uso aos instrumentos de registro –
Usar os livros no cotidiano
• Descrever a periodicidade que a equipe irá avaliar o
resultado das atividades planejadas – Relatórios
• Avaliar com clareza quais os entraves que
inviabilizaram o não alcance da meta
• Reprogramar as atividades não alcançadas
Quais os próximos passos do
Planejamento?
• E depois?
• Relatórios
• Importância de mensalmente
situação de cada grupo.
analisarmos
a
• Consolidado de informações mensais sobre as
demandas de cada grupo.
Dispersão
Esperamos 2 produtos pela equipe:
• Análise dos Indicadores e Metas da Equipe por Linha de Cuidado
• Matrizes de planejamento 2015 por Linha de Cuidado
O planejamento deve ser realizado em equipe.
Deve ser eleito um profissional por linha de cuidado para realizar o
monitoramento da execução do planejamento mensalmente.
Dispersão
•Acessar nossa Home - http://atencao-basica-camacari.webnode.com/
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011
•Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e
normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família
(ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Especificidades da equipe de saúde da família
•São itens necessários à estratégia Saúde da Família:
V - carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de
saúde membros da equipe de saúde da família, à exceção dos profissionais médicos,
cuja jornada é descrita no próximo inciso.
• A jornada de 40 (quarenta) horas deve observar a necessidade de dedicação mínima
de 32 (trinta e duas) horas da carga horária para atividades na equipe de saúde da
família podendo, conforme decisão e prévia autorização do gestor, dedicar até 08
(oito) horas do total da carga horária para prestação de serviços na rede de urgência
do município ou para atividades de especialização em saúde da família, residência
multiprofissional e/ou de medicina de família e de comunidade, bem como a
Atividades de educação permanente e apoio matricial.
Avaliação do Encontro
Bom trabalho!
Download

Apresentação FITA Módulo III