• LIVRO DE DANIEL
• Livro escrito em tempos de perseguição e
sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor
procura explicar aos judeus as razões por que eles
estão sendo perseguidos e também os anima a
continuarem fiéis a Deus. O livro se divide em duas
partes. A primeira (caps. 1-6) conta histórias a
respeito de Daniel e dos seus companheiros. A
segunda (7-12) relata visões de vários impérios que
aparecem e depois desaparecem. Elas mostram que
os perseguidores serão derrotados e que a vitória
final será do povo judeu.
IMPÉRIO BABILÔNICO
IMPÉRIO
PERSA
IMPÉRIO
GREGO
IMPÉRIO
ROMANO
• Revelação das Setenta Semanas
• 70 semanas de anos judaicos – 70x 7 = 490 anos
• Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua
santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados,
e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e
a profecia, e para ungir o Santíssimo.
• 7 semanas mais 62 = 69 = 483 anos
• Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para
edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe,
• Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para
edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas (483); as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
• E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias...
• E o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o
santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim
haverá guerra; estão determinadas as assolações.
• E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da
semana fará cessar o sacrifício e a oblação (novo templo dos
judeus); e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até
à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o
assolador.
• Última semana – 7 anos
• Metade da semana – 3,5 anos
• Desde a morte de Jesus entramos no intervalo profético, ou seja,
parou a contagem das semanas.
• Estamos num tempo intermediário a espera do início da última
semana, que na metade terá início a grande tribulação.
• Profeta Jeremias
Um dos profetas do Antigo Testamento.
•
I. Comissionado Como Profeta.
Jeremias foi chamado para ser profeta quando era rapaz, em 647 AEC,
no 13.° ano do reinado do Rei Josias, de Judá (659-629 AEC). Deus
lhe disse: “Antes de formar-te no ventre, eu te conheci, e antes de
saíres da madre, eu te santifiquei. Eu te constituí profeta para as
nações.” (Je 1:2-5) Assim sendo, era um dos poucos homens por cujo
nascimento Yehowah assumiu a responsabilidade — intervindo por
meio dum milagre ou por uma providência orientadora — para que
fossem seus servos especiais. Entre tais homens acham-se Isaque,
Sansão, Samuel, João, o Batizador, e Jesus.
• Quando Deus lhe falou, Jeremias mostrou acanhamento. Replicou a
Deus: “Ai! Soberano Senhor Yehowah! Eis que realmente nem sei
falar, pois sou apenas rapaz.” (Je 1:6) Pode-se depreender, à base desta
observação dele, e por se compará-la com a intrepidez e a firmeza dele
durante seu ministério profético, que tal vigor incomum não era algo
inerente a Jeremias, mas deveras provinha de ele se estribar
plenamente em Deus. Deveras, o Senhor estava com ele, “como um
poderoso terrível”, e foi Deus quem fez de Jeremias “uma cidade
fortificada, e uma coluna de ferro, e muralhas de cobre contra toda a
terra”.
• (Je 20:11; 1:18, 19) A reputação de coragem e intrepidez de Jeremias
era tamanha que, durante o ministério terrestre de Jesus, alguns
julgavam ser ele o Jeremias redivivo. — Mt 16:13, 14.
II. Escritos.
Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta. Escreveu o
livro que leva seu nome e também se credita a ele, em geral, a escrita
dos livros de Primeiro e Segundo Reis, abrangendo a história de ambos
os reinos (Judá e Israel) desde o ponto em que os livros de Samuel a
deixaram (isto é, na última parte do reinado de Davi sobre todo o
Israel), até o fim de ambos os reinos. Sua cronologia do período dos
reis, pelo método de comparação ou de confronto dos reinados dos reis
de Israel e de Judá, ajuda-nos a estabelecer com exatidão as datas de
certos eventos. Após a queda de Jerusalém, Jeremias escreveu o livro
de Lamentações.
• III. Forte Mensagem Denunciativa.
Jeremias não era queixoso crônico. Antes, mostrava
ser amoroso, atencioso e compassivo. Exercia um
excelente domínio e uma maravilhosa perseverança, e
ficou muito triste com a conduta do seu povo e com os
julgamentos que este sofreu. — Je 8:21.
Na realidade, era Yehowah quem se queixava de
Judá, e justificadamente, e Jeremias tinha a obrigação
de declarar isto de forma incessante, o que ele fez.
Também, deve-se ter presente que Israel era a nação
de Deus, vinculada a Ele por meio dum pacto e sujeita
à sua Lei, o que eles violavam crassamente. Como
base e sólido fundamento para as denúncias de
Jeremias, Deus repetidas vezes apontava para a Lei,
trazendo à atenção a responsabilidade dos príncipes e
do povo, e relembrando em que haviam violado a Lei.
• Vez após vez, Deus trouxe à atenção as coisas que Ele, por meio de
Moisés, seu profeta, avisara que lhes sobreviriam se recusassem
escutar Suas palavras e violassem Seu pacto. — Le 26; De 28.
IV. Coragem, Perseverança, Amor.
A coragem e a perseverança de Jeremias eram igualadas pelo amor
que ele sentia por seu povo. Cabia-lhe proclamar pungentes denúncias
e temíveis julgamentos, em especial aos sacerdotes, aos profetas e aos
governantes, e àqueles que seguiam o “proceder popular” e tinham
cultivado “infidelidade duradoura”. (Je 8:5, 6) Todavia, ele reconhecia
que sua comissão era também de ‘construir e plantar’. (Je 1:10)
Chorou diante da calamidade que sobreviria a Jerusalém. (Je 8:21, 22;
9:1) O livro de Lamentações constitui evidência do seu amor e da sua
preocupação com o nome e o povo de Deus.
• Apesar das traiçoeiras medidas tomadas pelo covarde e vacilante Rei
Zedequias para com ele, Jeremias suplicou-lhe que obedecesse à voz
de Yehowah e continuasse a viver. (Je 38:4, 5, 19-23) Ademais,
Jeremias não se julgava justo aos seus próprios olhos, mas incluía a si
mesmo ao admitir a iniqüidade daquela nação. (Je 14:20, 21) Depois
de liberto por Nebuzaradã, hesitou em abandonar aqueles que estavam
sendo levados para o exílio babilônico, talvez achando que devia
compartilhar a sorte deles, ou desejando continuar servindo aos
interesses espirituais deles. — Je 40:5.
• Por vezes, em sua longa carreira, Jeremias ficou desanimado e
necessitou a confirmação do apoio de Deus, mas, mesmo em
adversidade, não deixou de invocar ao Senhor, pedindo-lhe ajuda. —
Je 20.
V. Associações.
Em todos os seus mais de 40 anos de serviço profético, Jeremias não
foi abandonado. Yehowah estava com ele para livrá-lo dos seus
inimigos. (Je 1:19) Jeremias deleitava-se com a palavra de Deus. (Je
15:16) Evitava associar-se com aqueles que não tinham nenhuma
consideração para com Deus. (Je 15:17) Encontrou bons
companheiros, a saber, os recabitas, Ebede-Meleque e Baruque, entre
os quais pôde fazer a obra de ‘edificar’. (Je 1:10) Por meio destes
amigos, foi ajudado e livrado da morte, e mais de uma vez se
manifestou o poder de Deus em protegê-lo. — Je 26:7-24; 35:1-19;
36:19-26; 38:7-13; 39:11-14; 40:1-5.
• Ageu ([Nascido Numa] Festividade).
•
Profeta hebreu, que estava em Judá e Jerusalém durante a governo de
Zorobabel, no reino do rei persa Dario Histaspes. — Ag 1:1; 2:1, 10,
20; Esd 5:1, 2.
• A tradição judaica sustenta que Ageu era membro da Grande Sinagoga.
À base de Ageu 2:10-19, sugeriu-se que ele talvez tenha sido
sacerdote. Seu nome aparece junto com o do profeta Zacarias nos
cabeçalhos do Salmo 111 (112) na Vulgata latina, dos Salmos 125 e
126 na Pesito siríaca; do 145 na Septuaginta grega, na Pesito e na
Vulgata; e 146, 147 e 148 na Septuaginta e na Pesito.
• É provável que Ageu tenha nascido em Babilônia e que se tenha
juntado a Zorobabel e ao restante judaico no retorno destes a
Jerusalém, em 537 AEC. Mas pouco se sabe realmente sobre Ageu,
pois as Escrituras não revelam a ascendência, a tribo, e assim por
diante, do profeta.
• Ageu tornou-se o primeiro profeta pós-exílico, e a ele se juntou
Zacarias cerca de dois meses depois. (Ag 1:1; Za 1:1) A interrupção
da construção do templo havia sido precipitada pela oposição inimiga,
mas se estendeu por alguns anos por causa da apatia dos judeus e do
seu empenho egoísta por interesses pessoais. Ageu avivou o zelo dos
exilados judeus repatriados para que reiniciassem a construção do
templo.
• (Esd 3:10-13; 4:1-24; Ag 1:4) Quatro mensagens dadas por Deus,
proferidas por Ageu durante um período de cerca de quatro meses, no
segundo ano de Dario Histaspes (520 AEC), e registradas pelo profeta
no livro bíblico de Ageu, foram especialmente eficazes em
inicialmente mover os judeus a reiniciar a obra de construção do
templo. (Ag 1:1; 2:1, 10, 20) Ageu e Zacarias continuaram a instar
com eles para que executassem tal obra até o templo ser concluído no
sexto ano de Dario, em 515 AEC. — Esd 5:1, 2; 6:14, 15.
• Livro de Zacarias
Este livro das Escrituras Hebraicas identifica seu escritor como “Zacarias,
filho de Berequias, filho de Ido, o profeta”. (Za 1:1) Fornece também a base
para se determinar o período que abrange a data aproximada da sua escrita. O
último indicador de tempo encontrado no livro de Zacarias é o quarto dia de
quisleu, no quarto ano do reinado de Dario (cerca de 1.° de dezembro de 518
AEC). ( 7:1) Por conseguinte, este livro não pode ter sido escrito antes do
fim de 518 AEC. Visto que foi “no oitavo mês, no segundo ano de Dario”
(outubro/novembro de 520 AEC), que “veio a haver a palavra de Yehowah
para Zacarias” (1:1), o livro abrange um período de pelo menos dois anos.
• A partir do capítulo 9, o assunto encontrado no livro de Zacarias
parece diferir bastante da primeira seção. Não se fazem outras
referências a anjos e a visões, nem ao governador Zorobabel e ao
sumo sacerdote Josué. Não há menção da reconstrução do templo,
nem mesmo ocorre o nome de Zacarias. Em vista disso e da natureza
das profecias contidas nos últimos capítulos do livro, diversos críticos
sustentam que esta seção não pode ter sido escrita por Zacarias.
Todavia, deve-se notar que Zacarias, assim como outros profetas,
escreveu segundo inspiração divina e não recebeu todas as revelações
ao mesmo tempo ou da mesma maneira. (2Pe 1:20, 21)
• Também, as profecias não precisavam enquadrar-se em determinado
conjunto de circunstâncias existentes e englobar o nome do profeta ou
de alguns dos seus contemporâneos, para que o livro inteiro fosse obra
do profeta.
• Que o livro de Zacarias constitui um conjunto harmonioso, em vez de
consistir em partes separadas e não relacionadas entre si, registradas
por escritores diferentes, evidencia-se nos pensamentos expressos nele.
O livro inteiro destaca que Jerusalém seria restaurada e que Yehowah
iria em defesa da cidade. — Za 1:13-21; 2:4, 5; 8:14-23; 9:11-17; 12:26; 14:3-21.
Aproximadamente em 9 de fevereiro de 519 AEC, o profeta Zacarias
ouviu as palavras: “A terra inteira está sentada quietamente e tem
sossego.” (Za 1:7, 11) Naquele tempo, Jerusalém não era fator
perturbador para as nações, mas parecia aos observadores que
Yehowah abandonara a cidade. Embora os alicerces do templo
tivessem sido lançados em 536 AEC, a reconstrução fizera pouco
progresso, por causa da oposição dos inimigos, e, por fim, em 522
AEC, foi oficialmente proscrita. (Esd 4:4, 5, 24) Além disso, afligidos
por secas e safras ruins, por terem negligenciado a reconstrução do
templo, os judeus repatriados se viram numa situação muito difícil.
• (Ag 1:6, 10, 11) Precisavam de encorajamento para continuar com a
reconstrução apesar de obstáculos montanhescos.
As palavras de Yehowah, por meio de Zacarias, portanto, devem ter sido
motivo de real consolo e inspiração para eles. As visões observadas por
Zacarias mostravam claramente que era da vontade divina que Jerusalém e
seu templo fossem reconstruídos. (Za 1:16; cap. 2) O poder das nações que
haviam dispersado Judá seria destroçado. (1:18-21) O sumo sacerdote Josué
obteria uma aparência aceitável perante Yehowah (3:3-7) e o governador
Zorobabel, com a ajuda do espírito de Jeová, terminaria de reconstruir o
templo. — 4:6-9.
• O cumprimento de profecias registradas no livro de Zacarias atesta a
sua autenticidade. O que se sabe sobre a campanha de Alexandre, o
Grande, na Síria, na Fenícia e na Filístia, inclusive sobre a conquista
de Tiro e de Gaza, ajusta-se às palavras de Zacarias 9:1-8, e,
portanto, pode ser entendido como cumprimento desta profecia.
Numerosas outras profecias contidas no livro de Zacarias encontram
cumprimento em Cristo Jesus — sua entrada em Jerusalém como rei,
“humilde, e montado num jumento” (Za 9:9; Mt 21:5; Jo 12:15),
• ser ele traído por “trinta moedas de prata” (Za 11:12, 13; Mt 26:15;
27:9), a subseqüente dispersão dos seus discípulos (Za 13:7; Mt 26:31;
Mr 14:27), ser Jesus traspassado com uma lança enquanto na estaca
(Za 12:10; Jo 19:34, 37) e seu papel como Rei-Sacerdote (Za 6:12, 13;
He 6:20; 8:1; 10:21).
tem de prestar contas a Deus quando seus requisitos são
desconsiderados.
Escrito pelo profeta Malaquias, evidentemente uns 95 anos
depois de os primeiros exilados judeus terem retornado de
Babilônia.
Deus amava Israel, mas este desprezava o nome Dele.(1:114)
Yehowah amava seu povo, assim como havia amado Jacó,
embora tivesse odiado Esaú. Não obstante, os sacerdotes de
Israel desprezavam o nome de Deus, aceitando animais
coxos e doentes para sacrifícios; não dariam animais assim a
um governador humano.
Os sacerdotes e o povo são censurados por não continuarem
a seguir os caminhos de Yehowah. (2:1-17)
• Os sacerdotes se haviam desviado do caminho de Deus, fazendo muitos
“tropeçar na lei”, e assim ‘arruinaram o pacto de Levi
• Tem havido casamentos com mulheres estrangeiras, e alguns agiram
traiçoeiramente para com a esposa da sua mocidade por divorciar-se dela.
Os israelitas fatigaram a Deus por afirmar que ele aprovava os que faziam o
mal. O verdadeiro Senhor julgará e refinará seu povo. (3:1-18)
Yehowah virá ao templo com o mensageiro do pacto; refinará e purificará os
levitas, e a oferenda de Judá agradará a Yehowah.
Feiticeiros, adúlteros, perjuros, defraudadores e opressores sofrerão um
rápido julgamento.
• Traga-se toda a décima parte à casa de depósito de Yehowah e recebase assim uma enxurrada de bênçãos.
Escrever-se-á um livro de recordação para os que temem a Deus; Seu
povo verá a diferença entre o justo e o iníquo.
A chegada do grande e atemorizante dia de Yehowah. (4:1-6)
O dia de Yehowah trará a destruição completa dos iníquos, ao passo
que o sol da justiça brilhará’ sobre os que temem o nome de Deus.
Aquele dia será precedido por uma obra de restauração, a ser realizada
pelo profeta Elias.
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