DISSERTAÇÃO de MESTRADO Os Sistemas Informatizados: - uma CARTOGRAFIA do processo de introdução dos recursos informatizados na escola Jorge R. M. Fróes O Tempo nas nossas mãos (e vice-versa ...) mãos, A fábrica da nossa ação. O Tempo, que controla o calor e o vento. • Há épocas, Idades imortais do tempo, Em que nossas mãos suam, Como se tudo fosse , • “ Nossas Rodrigo Fróes ... e dias Que nossas mãos tremem, Como se nunca, Tivessem ficado quentes, Como antes. • E o tempo sofre, Com nossa mão e suas crias. Só que eles não sabem, “Sobre o papel do professor... ” [Notas de nossas conversas, ....uma qualquer noite da Vida...] • “ O indivíduo traz em si 4 regiões básicas para viver qualquer questão na vida: • a energia psíquica, a emoção ( a emoção • Mas existe ainda uma outra , uma quinta região, talvez a mais fundamental, pois influencia todas as outras: as forças , os vetores que estão no meio psicológico.... • O professor seria então uma figura chave neste meio psicológico, uma força que atuaria diretamente em um é o enigma e ao mesmo dos pilares da ação gestaltista, que é tempo o vestígio de uma a COGNIÇÃO... intenção desaparecida, submersa em uma “consciência inconsciente”); • a tensão psíquica ; • a necessidade, e • a valência : o Valor que ele dá ou • [ MOTIVAÇÃO, PERCEPÇÃO, COGNIÇÃO, AFETO, ..., AÇÃO]... • ...mas , o que é a Cognição ? • - pode o professor gerar cognição ?... • - se [ a cognição] não for oriunda de uma percepção que o indivíduo tiver de si, como fica?... -”...a função do professor não pode ser então gerar cognição, pois a consciência não conhece nada: ela se apercebe...;” “...a função do professor é básica: ele atua, como uma força no meio psicológi ..., ele atua exatamente ou no embotamento ou no deflagrar da percepção... ” (Tânia Fróes) DISSERTAÇÃO de MESTRADO “dis-sertar, do latim ‘dis-sertare’ , iterativo de disserere, ‘expor’, ‘raciocinar sobre’, ... ( ‘serere’ : entrelaçar, atar, encadear, embrulhar, complicar,...) DISSERTAÇÃO de MESTRADO “dis-sertar, do latim ‘dis-sertare’ , iterativo de disserere, ‘expor’, ‘raciocinar sobre’, ... ( ‘serere’ : entrelaçar, atar, encadear, embrulhar, complicar,...) (Cunha, 1993: 271) - dos porquês, - dos fundamentos, - do trabalho de pesquisa, - das não-conclusões... ... - dos porquês, - dos fundamentos, - do trabalho de pesquisa, - das não-conclusões... ...... - dos porquês, - dos fundamentos, - as con-versas... - cartografia ?... - subjetividade?... - relações sujeito / técnica ? - individuação ...da subjetividade: • Eis a definição “provisória mais englobante” proposta por Guattari em “Caosmose”, pg 19: • “O conjunto das condições que torna possível que instâncias individuais ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial autoreferencial , em adjacência ou em relação de delimitação com uma alteridade ela mesma subjetiva.” • “...as máquinas tecnológicas de informação e de comunicação, do mesmo modo que as “ máquinas sociais” , operam no núcleo da subjetividade humana, não apenas no seio das suas memórias, da sua inteligência, mas também da sua sensibilidade, dos seus afetos, dos seus fantasmas inconscientes.” ( Guattari,1992: 14) • - experimentação e errância no trato com as máquinas... • ...e o consequente resgate do ato de errar no processo educativo; • - as sensíveis modificações de comportamento associadas ao uso da técnica; a experiência pedagógica da TREND TECNOLOGIA EDUCACIONAL... ...das relações sujeito / técnica - a formulação da psicologia cognitiva da primeira metade do século, apoiada na teoria da projeção orgânica; - as ciências da cognição: “o computador como sistema equivalente”; - a tecnologia participando da invenção do sujeito do conhecimento: a máquina como campo de criação da cognição.(Kastrup, V., 1996) “ [...] Canguilhem coloca a idéia de que há uma errância envolvida no trato com as máquinas, que nossa relação com elas, com seu programa, comporta uma experimentação, um tateamento. Nesse caso, a relação que o sujeito estabelece com os objetos técnicos não é marcada pela redundância, não se esgotando numa relação identificadora ou especular. É uma relação inventiva, criadora - e isto é, a meu ver, o mais importante - do próprio organismo e da própria cognição.” ( Kastrup, 1996: 285) • “[...] discute-se a relação usuário / máquina não mais como algo tipo sujeito / objeto : não se trata agora do sujeito cognitivo que interage com o objetomáquina .. • ...a relação não é mediada por uma representação que antecede a ação a ser desenvolvida, ocorrendo, isto sim, um acoplamento imediato com a máquina ( Lévy, 1993). • E este acoplamento se faz evidente na interface com o usuário: na tela do computador, ou no “clicar” do mouse (outro “interfaceamento” ...), etc. • “É neste acoplamento que se expressa e desenvolve todo um novo regime cognitivo. • ...basta observar-se uma criança usando um computador, tateando, experimentando, “fuçando” ( como algumas dizem...), para que se entenda a validade da análise de Lévy.” Concepção heterogenética, ( isto é, uma concepção associada a “processos irreversíveis de diferenciação, necessários e singularizantes”) • - a relação homem / máquina campo de criação da cognição; é um • uma relação inventiva, criadora do próprio organismo e da própria cognição; • - a técnica é um vetor de produção da subjetividade; • - o conceito de subjetividade é indissociável da idéia de produção: produção de formas, de sensibilidade, de pensamento, de desejo, de ação,...; produção de modos de relação consigo mesmo e com o mundo; • - em consequência, a subjetividade deixa de ser um dado, um ‘a priori”, para ser um campo de produção, um campo de subjetivação; • - opera-se um descentramento da questão do sujeito para a da subjetividade, pois é na subjetividade, como campo de processos, que o sujeito se constitui; • - este campo de processos é composto por saberes e coisas, por elementos materiais, sociais, etológicos, políticos, linguísticos, tecnológicos e econômicos, elementos que são vetores de subjetivação; • os objetos, ( como as máquinas...) incluídos no referido campo de subjetivação, não são dados, mas fazem parte da mesma processualística: sujeito e objeto se constituem no campo de subjetivação, não existindo anterioridade do sujeito em relação ao objeto; • computadores são máquinas de produção de cognição, logo de subjetividade; • - computadores não apenas prolongam a cognição, mas interferem nela, gerando novos regimes cognitivos; • as máquinas tecnológicas, bem como as “máquinas sociais”, ( que Guattari considera incluídas na rubrica geral de “Equipamentos Coletivos “) - a família, o estado, o ambiente de trabalho, a mídia, etc. ... são vetores que atravessam o campo de subjetivação, “operando não apenas no seio de suas memórias, da sua inteligência, mas também da sua sensibilidade, dos seus afetos, dos seus fantasmas inconscientes” tecnicidade e individuação • Simondon: a crítica ao substancialismo atomista de Platão e ao hilemorfismo aristotélico ; • - a crítica à conceituação simétrica da relação homem / máquina: a máquina servindo ao homem ou o homem identificado à máquina ; • a proposta: uma relação assimétrica e complementar: tem valor de devir , é duplamente ontogenética... • ..a gênese dos cristais. Nestes, como nos meios físicos em geral, a individuação é produzida de forma instantânea, “deixando atrás de si a dualidade meio / indivíduo, o meio sendo empobrecido do indivíduo, que não é, e o indivíduo não tendo mais a dimensão do meio , do qual se separou...”.(cf. Simondon, 1995: 23-25). • “A verdade e o êrro não se opõem como duas substâncias, mas como uma relação fechada em um estado estável [em oposição] a uma relação fechada em um estado metaestável” • “O conhecimento não é uma razão entre uma substância objeto e uma substância sujeito, mas relação entre duas relações , onde uma está no domínio do objeto e outra no domínio do sujeito” (Simondon, 1995: 81) - a metaestabilidade: • estabilidade: baixos níveis de energia, não ocorrem mudanças...; • equilíbrio metaestável: - energia potencial, ordem e entropia; - individuação física (cristais): instantânea, limites fixos, sem interioridade; - no vivo: o devir- atividade de individuação permanente... - a metaestabilidade: - um sistema tensionado, supersaturado, existindo duas realidades heterogêneas ( ‘disparation’) duas ordens de grandeza, que não se comunicam inicialmente: ============== V1 uma diferença de potencial... ============== V2 - a realidade pré-individual: • - o devir: capacidade do ser em defasar-se em relação a si próprio...; • .. e de resolver-se no processo de dafasagem...; • - a realidade pré-individual: condição prévia da individuação, é um sistema de “fase nula “, mas portador de singularidades,,, ... das fases: • “Por fase, entendemos não um momento temporal substituído por um outro, mas o aspecto resultante de um desdobramento do ser, opondo-se a outro aspecto; este sentido da palavra fase se inspira naquele que toma em física a noção de relação de fase; não se concebe uma fase, a não ser em relação a outra ou a várias outras fases. (id.; ibid: 158) Esta condição do ser em defasar-se em relação a si próprio é exatamente o caráter de devir do ser. O devir não é um quadro, uma moldura, onde o ser existe, mas uma dimensão do ser. • É defasando-se que o ser se faz resolver. • • • Enquanto o físico não tem uma verdadeira interioridade pois lhe falta o devir, o vivo é, por assim dizer, contemporâneo de si mesmo, em todos os seus elementos; enquanto o físico escreve “um passado radicalmente passado”, pois seu interior não é constituinte, o vivo , sendo contemporâneo de si mesmo, é, em seu próprio interior, um verdadeiro núcleo de comunicação informativa , necessitando assim de informações, continuamente...; • Assim, o vivo resolve problemas não apenas se adaptando ao meio, modificando sua própria relação com o meio, como admitem teorias clássicas do conhecimento, mas modificando-se a si próprio, inventando novas estruturas internas, a partir da energia potencial de que dispõe. • No capítulo referente à gênese da tecnicidade, em seu livro ‘Du mode d’existence des objets techniques’, Simondon reafirma seu postulado de que a tecnicidade é uma das duas fases do modo de existência do conjunto constituído pelo homem e o mundo. (cf. Simondon, 1989: 159) • a gênese é definida como o próprio processo de individuação em sua generalidade; • - ocorre a gênese sempre que o devir de um sistema de realidade, primitivamente supersaturado, rico em potenciais, superior à unidade ( isto é, pré-individual) e ocultando uma incompatibilidade interna, constitui para esse sistema uma descoberta de compatibilidade, uma resolução que ocorre pela emergência de uma estrutura, cuja base é um equilíbrio metaestável ; • - uma tal gênese se opõe à degradação de energias potenciais contidas em um sistema quando da passagem a um equilíbrio estável, a partir do qual nenhuma transformação seria possível; • “O gerúndio , e não o infinitivo impessoal, é a forma nominal do verbo do humano... • Se o gerúndio é a forma nominal do verbo do humano, devir é a condição básica, a própria dimensão do ser...” • “Um olhar interdisciplinarmente atento recupera a magia das práticas, a essência de seus movimentos mas, sobretudo, induz-nos a outras superações, ou mesmo reformulações. Exercitar uma forma interdisciplinar de teorizar e praticar Educação demanda, antes de mais nada, o exercício de uma atitude ambígua. Tão habituados nos encontramos à ordem formal convencionalmente estabelecida, que nos incomodamos ao sermos desafiados a pensar a partir da desordem ou de novas ordens que direcionam provisórias e novas ordenações.” • ( Fazenda, 1997: 4 ) O TRABALHO DE PESQUISA NA ESCOLA “É muito simples o que o cartógrafo leva no bolso: um critério, um princípio, uma regra e um breve roteiro de preocupações - este, cada cartógrafo vai definindo e redefinindo para si, constantemente.” (Rolnik, 1989: 69) • “A prática de um cartógrafo diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. E pouco importa que setores da vida social ele toma como objeto. O que importa é que ele esteja atento às estratégias do desejo em qualquer fenômeno da existência humana que se propõe perscrutar: desde os movimentos sociais, formalizados ou não, as mutações da sensibilidade coletiva, a violência, a delinquência ... até os fantasmas inconscientes e os quadros clínicos de indivíduos, grupos e massas, ...do critério: • “Em outras palavras, o critério do cartógrafo é, fundamentalmente, o grau de abertura para a vida que cada um de nós se permite a cada momento. • Seu critério tem como pressuposto seu princípio. O princípio do cartógrafo é extramoral: a expansão da vida é seu parâmetro básico e exclusivo, e nunca uma cartografia qualquer tomada como mapa. “ • O que lhe interessa nas situações com as quais lida é o quanto a vida está encontrando canais de efetuação. • Pode-se dizer até que seu princípio é um antiprincípio: um princípio que o obriga a estar sempre mudando de princípios. É que tanto seu critério quanto seu princípio são vitais e não morais.” ( Rolnik, 1989: 70) - dos procedimentos: • “Restaria saber quais são os procedimentos do cartógrafo. Ora, estes tampouco importam, pois ele sabe que deve “inventá-los ”em função daquilo que pede o contexto em que se encontra. Por isso ele não segue nenhuma espécie de protocolo normalizado.” (Rolnik, 1989: 68) • - há então um risco em se transformar a antiga “pesquisa-cópia” em “pesquisa-copia informatizada”? • - sim; temos que pensar que o computador foi criado por uma pessoa que, antes de mexer com computadores, mexeu... no papel, isto é, teve que criar, ou seja, foi uma pessoa inteligente que fez aquilo ali [o computador], não foi um robot, foi um ser humano...; a partir do quê?... a partir de escritos; • tem toda uma evolução da escrita do ser humano nessa história; não se pode esquecer a origem do computador: a origem do computador não está em um “chip”, numa máquina, está no ser humano..”. - dos encontros: • Professora 1 — “Porque em casa elas fazem, elas mexem, elas têm uma intimidade com o computador, [...] .. • Todo mundo tem em casa, eles brincam, eles conhecem, então tudo que você pede, a maioria : ... “Tia eu posso fazer no computador?” • Professora 2- “Então, eu levei minha turma [no laboratório], um trabalho de ciências.., eles sabiam muito mais do que eu, e... • ..eu fiquei constrangida sinceramente, eu não quis voltar novamente lá porque mal sabem eles, eles sabiam tanto, mas tanto...é verdade! Eu acho fui lá duas vezes com eles,..., mas na terceira [...] .. e eles sabem bem ...” • • • “Para os geógrafos, a cartografia diferentemente do mapa, representação de um todo estático - é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem. Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos - sua perda de sentido - e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.” ( Rolnik, 1989: 15) • Eis-me então..., cartografando, visitando e re-visitando afetos : nas falas, nas indecisões, nas leituras, nos questionários, .... • As aparências des-aparecem, des-fazem-se, des-locam-se, desdobram-se ... • As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem... • O mapeamento de-fine... • A cartografia im-plica. ouvindo os alunos... • - [Aluno 02 ] : “ ...é que a professora queria que a gente fizesse com o computador..” • [ Aluna 3 ] : “Aqui eles exploram assim muito os programas,.. .mas não dão o conhecimento necessário, ..prá gente começar o trabalho, você entende ? ...” • • • • • • • • [Aluna 6 ] : “...alguma coisa ...não é tudo, mas a gente consegue... Fazer a pagina ,depois o fundo no ‘Paint’ ...” ( ... outro aluno chega-se ao grupo, curioso; ele também é da 8a série, e eu o abordo...) “E você , como está nesta coisa de usar a Internet ?“ [Aluno 7] :” mais ou menos...tá indo, “fuçando...” [Aluna 8] “...é fuçando que se aprende !... “ “Elas querem que alguém dê o caminho, e você diz que é melhor “fuçar” ? ...” [Aluna 8] : “...é muito melhor você “fuçar”, explorar ..” [Aluna 3] : “ Não acho !....” • “...descobrir sozinha ? “ • [Aluna 8] : “Claro!...” • • “Para os geógrafos, a cartografia diferentemente do mapa, representação de um todo estático - é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem. Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos - sua perda de sentido - e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.” • Eis-me então..., cartografando, visitando e re-visitando afetos : nas falas, nas indecisões, nas leituras, nos questionários, .... • As aparências des-aparecem, des-fazem-se, des-locam-se, desdobram-se ... • As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem... • O mapeamento de-fine... • A cartografia im-plica. “Daí a emergência do tema deste trabalho: procuro conhecer os mecanismos psicossociais envolvidos e des envolvidos na utilização dos recursos informatizados em uma escola, busco analisá-los e compreendê-los, para melhor entender sua própria gênese...;” • mas, para isso, preciso estar na escola, presencialmente ou não, preciso estar na escola...; • e estando na escola, não posso contar uma estória sobre ela sem interferir nela e no próprio processo que desejo examinar e conhecer: • tenho assim que, junto com ela, construir, tecer essa estória...; e nesta verdadeira construção coletiva, me implico, • ou seja, crio dobras e me prego nelas, en-volvido no próprio processo. ” “Daí a emergência do tema deste trabalho: procuro conhecer os mecanismos psicossociais envolvidos e des envolvidos na utilização dos recursos informatizados em uma escola, busco analisá-los e compreendê-los, para melhor entender sua própria gênese...;” • mas, para isso, preciso estar na escola, presencialmente ou não, preciso estar na escola...; • e estando na escola, não posso contar uma estória sobre ela sem interferir nela e no próprio processo que desejo examinar e conhecer: • tenho assim que, junto com ela, construir, tecer essa estória...; e nesta verdadeira construção coletiva, me implico, • ou seja, crio dobras e me prego nelas, en-volvido no próprio processo. ” ...das relações sujeito / técnica - a formulação da psicologia cognitiva da primeira metade do século, apoiada na teoria da projeção orgânica; - as ciências da cognição: “o computador como sistema equivalente”; - a tecnologia participando da invenção do sujeito do conhecimento: a máquina como campo de criação da cognição.(Kastrup, V., 1996) OUTRAS FORMAS DE LER E COMPREENDER ... - a informação: um bem virtual; - o “novo trabalho” ; - a “inteligência coletiva” ... … o VIRTUAL : - questões que interrogam … ; - produz efeitos …; VIRTUAL ---> ATUAL semente ----> árvore escrita <----- memória texto ----> ??? atualização e virtualização: VIRTUAL ===> ATUAL VIRTUAL <=== ATUAL … individuação e o VIRTUAL : -pré-individual: campo do virtual; - individuação: atualização das singularidades do préindividual.. … o Virtual : - bens virtuais : - consumo não destrutivo; - posse não exclusiva... • “O sonho faz parte da natureza humana, eu acho que não é difícil se entender isso. Como é possível que eu me descubra um ser, ou como um ser histórico, como um ser finito, como um ser inacabado, sem me perceber também como um ser permanentemente em busca? • Se eu sou inconcluso, se eu sou inacabado, se eu sei que sou inconcluso, como é que eu não me descubro também como um ser educável? Como um ser inserido num processo permanente de busca? E se eu estou num processo permanente de busca, como posso estar nele sem esperança? E a minha esperança não é sequer a esperança de encontrar aquilo que eu gostaria de encontrar, a minha esperança é a esperança de viver a própria busca, porque nem sempre a gente acha. Mas é a busca que me alimenta realmente.“( Paulo Freire, in “Educação: compromisso e ética”, palestra proferida em Uberaba, 17/11/95 A família Rodrigo Fróes • • • • • • • • • • • • Uma família é como uma rede de computadores... Fazem as mesmas coisas, Sabem o que acontece, No dia-a-dia, de cada membro. São... Os resultados de uma Mesma cria. Mas só Com amor no peito Pode-se fazer Uma verdadeira família. - um novo entendimento... • • • • experimentar e conhecer; errar e acertar; errar e construir; fazer e conhecer Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do grau de MESTRE EM EDUCAÇÃO no Programa de Pós-Graduação em Educação (Currículo), sob a orientação do Prof. Dr. José Armando Valente Sentido da educação cristã-passiocêntrica - “... um ato de amor ativo... - reconhecendo, acolhendo e ajudando o outro...” - “... um processo intencional, sistemático, baseado na relação interpessoal, que ajuda o sujeito imaturo a aperfeiçoar-se e a realizar seu projeto pessoal, inserido na história”