Neoplasia e
Exercício Físico
Paula Maki Otani R1
Orientadora: Dra. Ana
Lúcia
NEOPLASIA
E
EF
Importância:

Avanço tecnologia / ttos

Dx precoce

Sucesso dos tratamentos

Aumento de sobreviventes a longo prazo
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647 Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Tratamento:

Radioterapia

Quimioterapia

Cirurgia
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647 Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Tratamento:

Radioterapia

Quimioterapia

Cirurgia
citotoxicidade
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647 Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Tratamento:

Radioterapia

Quimioterapia

Cirurgia
estruturais
citotoxicidade
Alterações
e funcionais
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647 Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Efeitos Colaterais:

Outro câncer

Morte precoce

Disfunção de órgãos
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
NEOPLASIA
E
EF
Efeitos Colaterais:

Disfunção de órgãos

Músculo esquelético

Neurológico

Sensorial

Cardíaco

Pulmonar
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
NEOPLASIA
E
EF
Efeitos Colaterais:

Danos intelectuais

Danos emocionais

Comprometimento de
atividades da vida diária e
restrição a participação
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
Avaliar limitações:

Performance física

Atividade diária
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
Avaliar limitações:

Performance física


Realizar atividade vigorosa, mover uma mesa, subir
escadas, ladeira, caminhada, correr…
Atividade diária
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
Avaliar limitações:

Performance física

Atividade diária

Cuidado próprio, arrumar a casa, ir p/ trabalho
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647

Pctes < ou = 20 anos idade

Dx de 1970 a 1986

Sobreviveram pelo menos 5 anos após Dx

Tu SNC, Hodgkin, não Hodgkin, leucemia, sarcoma,
neuroblastoma, tu ósseo
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647

No geral: limitação presente

Pior p/ câncer de SNC e ósseo

Ca SNC: > chance de dificuldades p/ cuidados
pessoais
Ness KK; Mertens AC; Hudson MM, et al. Ann Intern Med. 2005;143:639647
NEOPLASIA
E
EF
Dificuldade de estudos em doenças crônicas:

Variabilidade nos estágios da doença

Presença de comorbidades

Diversidade / cte mudança dos ttos

Intercorrências
Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Dificuldade de estudos em doenças crônicas:
Profissionais de saúde
Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA
E
EF
Dificuldade de estudos em doenças crônicas:
Acesso ao pcte
Encorajar o pcte a participar do estudo
Patricia Painter. Exerc. Sport Sci. Rev. 2008, Vol. 36, No. 2, pp. 83Y90
NEOPLASIA – TREINO RESISTIDO
Tratamento de câncer – ef colaterais:

Psicológicos

Físicos

Fadiga

Perda de massa muscular

Redução de massa magra, óssea e
capacidade aeróbica
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
NEOPLASIA – TREINO RESISTIDO

Potencial benefício com treino
resistido

Maioria dos estudos é com
exercícios aeróbicos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Objetivos:

Qualidade metodológica

Método de treino

Resposta física
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
24 estudos:

10 randomizados controlados

4 controlled clinical trials

10 uncontrolled trials
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Estudos:

54% - câncer de mama

13% - câncer de próstata

>ia aeróbico + resistido
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:

Gdes grupos musculares

Séries

Duração

Freqüência

Intensidade
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:

Gdes grupos musculares

Solicitar demanda metabólica necessária p/ emagrecer –
maioria obesos/sobrepeso (risco cardvasc / DM)

Séries

Duração

Freqüência

Intensidade
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:

Gdes grupos musculares

Séries

1-3 séries x 8-12 repetições

Duração

Freqüência

Intensidade
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:
 Gdes grupos musculares
 Séries
 Duração
3-24 semanas
 Progressão máxima com 12 sem de treino (estudos com
menos de 12 semanas)



Freqüência
Intensidade
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:

Gdes grupos musculares

Séries

Duração

Freqüência


1-5 sessões (freq ótima = 2-3x/sem)
Intensidade
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Programa de treinamento:

Gdes grupos musculares
Séries
Duração
Freqüência

Intensidade



25-85% 1RM  >ia 60-80% 1RM
 Moderada – alta:



ganho de força e hipertrofia
Pctes c/ risco de osteoporose (ex: CA mama pós menopausa)
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Cardiopulmonar

Função muscular

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Cardiopulmonar: VO2máx aumentou 6-39%

Função muscular

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos
Causas dessas diferenças:
 Cardiopulmonar
• Efeito de aprendizagem
 Função muscular: força, endurance, handgrip,
• flexibilidade
Variedade nos
de força de 11-110%
exercícios
1RM aumentou
• Intensidade
e duração dos programas
 Sem
efeitos importantes
• Diferenças genéticas
 Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Sem efeitos importantes


Função endócrina e imune

Hematológico

Composição corporal
Efeitos adversos
S/ alterações:
• IMC
• Massa gorda
• Circunferência abdominal
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Resultados:

Efeitos positivos

Sem efeitos importantes

Efeitos adversos

NENHUM!!!
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
>ia dos estudos = aeróbico + resistido
Melhora: Resistido isolado x (resistido + aeróbico) ????
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Tempo de intervenção:
 Alguns estudos: sem a meses após último tto
 Outros: meses a anos
 Iniciar intervenção: + precoce possível
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Tempo de intervenção:
 Alguns estudos: sem a meses após último tto
 Outros: meses a anos
 Iniciar intervenção: + precoce possível
 Redução no interesse em mudar modo de vida c/
o passar do tempo após Dx
De Backer IC et al. Resistance Training in Cancer Survivors
... Int J Sports Med 2009; 30: 703 – 712
Objetivo:

Avaliar efeito de programa de condicionamento
supervisionado intrahosp por 16 semanas
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007

7 crianças c/ Dx LLA

Fase de manutenção do tto

Programa: 3x/sem/16 semanas + 20sem destrein

Resistido (série de 8-15 repetições / 11 exercícios) +

Aeróbico (mínimo 30 min > ou = 70% FCmáx)
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007
Medidas;

Aptidão aeróbica

Força muscular

Mobilidade funcional

ADM do tornozelo

Qualidade de vida
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007
Medidas;
Medidas;

Aptidão aeróbica

Força muscular

Antes do treinamento

Mobilidade funcional

Após treinamento

ADM do tornozelo

Após 20 sem destrein

Qualidade de vida
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007
 Após
treinamento – melhora significativa de
todos os parâmetros
 Com
destreino:
 Força
e mobilidade funcional: são bem mantidos
 VO2máx
e limiares: parcialmente mantidos
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007
 Qualidade de vida:
- s/ melhora estatística significante
- Melhora relatada pelos pctes e pelos seus pais
Juan AF, Fleck SJ, et al. Effects of an Intrahospital Exercise
Program... Med Sci Sports Exercise 39 no1 Ja 2007
Corticóide:

Importante no tto de LLA

Efeitos negativos (musc e ossos)

Atenuado pela suplementação de creatina
Intervenção:

9 crianças em fase de manutenção de tto p/ LLA

Tratadas com creatina 0,1g/kg/dia

Por 2 períodos de 16 semanas (16 sem + 6 sem
whash out + 16 sem)
Controle:

50 crianças c/ mesmo tto de QT p/ LLA

Em fase de manutenção

No mesmo período
Medidas:
 Peso
 Altura
 IMC
 Densidade mineral óssea
 Conteúdo mineral ósseo de todo o corpo
 Massa magra
 % de gordura no corpo
Medidas:
 Peso
 Altura
 IMC
 Densidade mineral óssea
 Conteúdo mineral ósseo de todo o corpo
 Massa magra
 % de gordura no corpo
Medidas:
Aumentou nos 2 grupos
 Peso
 Altura
Sem diferença entre eles
 IMC
 Densidade mineral óssea
 Conteúdo mineral ósseo de todo o corpo
 Massa magra
 % de gordura no corpo
Aumento do IMC em ambos os grupos:
- s/ creatina: aumento da % de gordura
- c/ creatina: redução da % de gordura
 Atenuação do aumento da % da massa de
gordura com creatina
 Acreditam nos efeitos benéficos sobre a
obesidade induzida pelo tto c/ corticóides
 Necessita de melhores avaliações
CA coloretal:
 Tu mais comum nos países ocidentais
 Fatores de risco:
Genéticos
 Estilo de vida

CA coloretal:
 Tu mais comum nos países ocidentais
 Fatores de risco:
Genéticos
 Estilo de vida

CA coloretal:
 Tu mais comum nos países ocidentais
 Fatores de risco:
Genéticos
 Estilo de vida

IMC
Atividade física
Alimentação
Tabagismo, etilismo
Fisiopatologia:

Poucos estudos

Causa multifatorial
Obesidade/Inatividad
e
Obesidade/Inatividad
e
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Ác graxos
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Ác graxos
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Metab
cel
Inflamação
Ác graxos
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Metab
Sinalizaçã
cel
o
Ác graxos
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Metab
Sinalizaçã
cel
o
Stress
oxidativo
Ác graxos
Obesidade/Inatividad
e
Resistência insulina
Insulina
Inflamação
Metab
Sinalizaçã
cel
o
Stress
oxidativo
Ác graxos
Efeitos
Mitogênicos
EF NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO
CÂNCER DE COLON
Vários estudos epidemiológicos e de coorte
prospectivos – concordam c/ redução de risco c/
atividade física regular
Halle M, Schoenberg MH. Physical Activity in The Prevention And...
Dtsch Arztebl Int 2009; 106(44): 722–7
EF NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO
CÂNCER DE COLON
1 estudo:

> 150.000 pessoas

Por 6 anos

Frequência: >7h/sem

Redução de risco > 40%
Halle M, Schoenberg MH. Physical Activity in The Prevention And...
Dtsch Arztebl Int 2009; 106(44): 722–7
EF NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO
CÂNCER DE COLON
Estudo australiano:

41.000 participantes

Entre 1990 e 1994

Freq: > ou = 1x/sem

Mortalidade dos pctes c/ Dx de câncer de
colon era menor
Halle M, Schoenberg MH. Physical Activity in The Prevention And...
Dtsch Arztebl Int 2009; 106(44): 722–7
EF NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO
CÂNCER DE RETO
Redução de risco com atividade
física:

É controverso

Estudos com influência de
muitos fatores:

Nutrição, peso, estilo de vida,
tabagismo, etilismo…
Halle M, Schoenberg MH. Physical Activity in The Prevention And...
Dtsch Arztebl Int 2009; 106(44): 722–7
RESUMINDO…

Importância do estudo câncer x EF

Limitações com a sobrevivência ao câncer

Dificuldade de se realizar estudo em dças crônicas

Treino resistido e neoplasia

Uso de creatina

Prevenção de câncer colon
Download

Ann Intern Med.