O Nordeste e o Nordestino no Imaginário
Regional e Nacional e a Migração.
Aline Barbosa Oliveira
 Crislania dos Santos
 Lennon Kledson dos Santos Silva
 Symonne Pereira Fernandes

INTRODUÇÃO
A
região nordeste é um território que possui
natureza semi-árida e que em alguns locais
ocorrem secas periódicas. Onde as estiagens
pertencem ao ciclo da natureza, onde o clima
da região é tido como problema.
FOCO DA REALIDADE NORDESTINA
– Conseqüência Ambiental e que é
através dela que o nordestino sofre.
 Seca
 Busca
de uma estabilidade econômica;
 Sustento da família;
 Migração;
 Emprego melhor;
 Melhores condições de vida.
IMAGINÁRIO REGIONAL
 Ponto
de vista dos nordestinos encararem a
seca e seus problemas derivados da mesma.
 Seca
- Dois Aspectos - Problema e Beleza
Geográfica
CITAÇÃO
É
interessante observar como o discurso sobre
o Nordeste, é importante porque revelam a
racionalidade de seus formuladores. É
interessante observar como o discurso
regional, que se fundamenta no clima semiárido como problema, é contraditório com a
superação determinismo geográfico e com o
processo de desenvolvimento regional e
nacional. (Iná Elias de Castro, Natureza,
imaginário e a reinvenção do nordeste p.
106, 1975)
OBRAS LITERÁRIAS
 Obras
literárias – Graciliano Ramos – Vidas
Secas;
 Cotidiano
do Sertanejo e de seus familiares;
 Abandonar
sua
sobrevivência;
A
terra
em
busca
de
seca sempre chega a períodos distintos e
imprevisíveis.
CITAÇÃO
 “Olhou
a caatinga amarela, que o poente
avermelhava. Se a seca chegasse, não ficaria
planta
verde.
Arrepio-se.
Chegaria
naturalmente. Sempre tinha sido assim, desde
que ele se entendera. E antes de se entender,
antes de nascer, sucedera o mesmo- anos
bons misturados com anos ruins. A desgraça
estava em caminho, talvez andasse perto. Nem
valia a pena trabalhar”. (Graciliano Ramos,
Vidas Secas, p.12, 1963)
VISÃO DO NORDESTINO
– Vitima de uma seca que só pode lhe
proporcionar miséria e que “se for visto dessa
forma nada se muda”;
 Seca
 Nordeste
– Região de contraste e produtiva.
IMAGINÁRIO NACIONAL
 Ponto
de vista Nacional - Nordeste se coloca
no nível de Carência, Social e Política.
 Percentual
de Crescimento;
 Desenvolvimento, Seca e Pobreza;
 Pobreza – Insatisfação das necessidades
básicas;
 Analfabetismo;
 Saneamento Básico;
 Desigualdade Social.
OBRAS LITERÁRIAS
Ramos – Desespero que a seca
provoca no sertanejo que se diz castigado pela
natureza (Vidas Secas).
 Graciliano
CITAÇÃO
 “O
pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou
matá-lo. Tinha o coração grosso, queria
responsabilizar alguém pela sua desgraça. A
seca aparecia-lhe como um fato necessário - e
a obstinação da criança irritava-o. Certamente
esse obstáculo miúdo não era culpado, mas
dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava
chegar, não sabia onde”. (Graciliano Ramos,
Vidas Secas, p. 3, 1963)
REGIÃO NORDESTE
 Natureza
 Secas
semi – árida;
periódicas;
 Conseqüência
 Seu
povo
Político).
– Clima tido como problema;
sofredor
(Imaginário
Social
e
CITAÇÃO
 Temos
o estabelecimento de uma imagem
onde a região e seu povo, estão condenados á
pobreza e ao sofrimento, por uma natureza
difícil de ser domada. Sendo assim, a seca
deixa de ser um fenômeno natural
representado pela ausência temporária de
chuvas, e tornam-se o símbolo identificador da
região Nordeste e todos os problemas
socioeconômicos que são peculiares as
condições de sua natureza hostil, como:
miséria, doença, fome, analfabetismo. (Iná
Elias de Castro, 1997).
NORDESTE CAPAZ DE CONVIVER COM AS
CONTRADIÇÕES.
 Nordeste
é visto através da seca como algo
ruim, mas que isso só serve para esconder de
discursos os verdadeiros valores.
 Valor
de subsistência;
 Meios
possíveis de conviver e viver com o
problema (Seca).
MIGRAÇÃO
 Sentido
migração está em trocar de Região,
País, Estado ou até mesmo Domicílio.
 Direito
de ir e vir.
MIGRAÇÃO (POLÊMICA)
 Modo
Livre –
 Modo
Obrigatório –
 Interesses
políticos,Econômicos e Desumanos.
MIGRAÇÃO NORDESTINA
 Acontece
devido à vida precária dos
nordestinos em que procuram uma vida melhor
(Migram de uma cidade para outra).
EUNICE DURHAM
 Antropóloga
 Aquela
–
que estuda o homem, analisando-o
como um ser Biológico, Social, Cultural, assim
como suas relações com o ambiente.
EUNICE DURHAM

A migração não é só função da miséria na
sociedade de origem, mas da necessidade de
melhoria social.

Migração (Melhoria Social)

Nordestino – Ato de Migrar – Tradição

Ato de Migrar – É mais do que uma busca por uma
vida melhor, mas sim a distância e o afastamento
de um grupo social e familiar.
CITAÇÃO
 Apesar
de a migração implicar referência de
rupturas com a estrutura social anterior e a
inserção em estruturas mais complexas, a
mudança não pode ser concebida como um
processo de desintegração familiar, mas sim,
rearranjos das relações primárias (DURHAM,
1984: 189).
MIGRAÇÃO

Familiar e Definitiva;

O individuo não migra sozinho, mas sim associado
à família;

Quanto maior o tempo de residência, maiores
serão as possibilidades de assimilação da cultura
urbana e da incorporação do mercado de trabalho;

Construção de uma vida melhor.
CITAÇÃO
A
migração, ainda que resultante da decisão
individual é um processo social inerente à
própria sociedade onde se insere. (Eunice
Durham 1984).
MIGRAR: DESTINO DO NORDESTINO?
 Familiar,
Definitiva;
 Melhoria
de Condições de Vida;
 Mobilidade
Social.
ATO DE MIGRAR
 Melhoria
de condições de vida;
da sociedade Tradicional –Universo
da sociedade que poça lhe proporcionar uma
vida melhor.
 Abandono
EUNICE DURHAM
A
migração é um processo amplo que envolve
vários aspectos Econômicos e Social.
CITAÇÃO
 Para
que haja migração, é fundamental que a
sociedade agrária-tradicional tenha alguma
forma de inclusão na “economia competitiva”.
(Eunice Durham, 1984).
CONCLUSÃO
A
região Nordeste é vista a mais de um século
como território castigado pela seca, onde os
sertanejos são tidos como sofredores natos,
incapazes de mudar a dura realidade que faz
parte de seu cotidiano.
Obrigado pela atenção de todos!
 Aline
Barbosa Oliveira
 Crislania dos Santos
 Lennon Kledson dos Santos Silva
 Symonne Pereira Fernandes
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Apresentação do Trabalho da Madalena